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NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO
Fernanda Italiano (fernandaisouza@hotmail.com)
Ligya Sayuri Massunaga (eusouali@yahoo.com.br)
Lourdes Borges (lourdes_m_borges@hotmail.com)
Mariane Emilio Barbosa (mariane.barbosa.ti@gmail.com)
Sandro Alexandre Silvestre (sandro.silvestre@ymail.com)
Tópicos Avançados de TI – Professor Jose Henrique T. C. Sbrocco
Resumo
Este artigo apresenta alguns dos benefícios que as novas tecnologias agregam a
educação, as dificuldades encontradas pelos profissionais da área e algumas das
ferramentas mais utilizadas.
Palavras Chave: EAD, MID
INTRODUÇÃO
A educação impelida pelos novos desafios apresentados por um mundo em
constantes avanços tecnológicos vem ao longo do tempo transformando seu modelo
metodológico e assumindo técnicas que visam integrar e democratizar o ensino para
com isso atender a realidade de sua clientela cada vez mais autônoma, com pouca
disponibilidade de tempo, e, sobretudo, com um perfil mais pesquisador, desprendido da
pessoa do professor, que era a figura unicamente responsável pela transmissão do saber
na escola tradicional. Diante dessa nova realidade, e para a obtenção de sua finalidade, a
nova educação com seu aparato técnico, precisa transpor algumas barreiras que limitam
sua atuação, tais como os poucos recursos, o interesse do público alvo, entre outros.
Este trabalho apresenta um breve relato de como se encontra o ensino superior
no Brasil e faz uma comparação do ensino anterior, que era mais voltado para ensinar o
aluno e não se preocupar se ele está aprendendo o conteúdo, com o ensino atual, que
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está voltado para a aprendizagem do aluno, onde o professor repassa o conteúdo e
espera um retorno do aluno.
Atualmente o professor tem a oportunidade de variar as suas metodologias de
ensino, pois nos encontramos à frente de um leque de tecnologias que podem ser
utilizadas em sala de aula. Já não é mais difícil obtermos o conhecimento, devido ao
grande número de opções para chegar à ele, um exemplo disso, é a educação à distância,
que vem crescendo cada vez mais com a tecnologia.
Num segundo momento, foram apresentadas algumas reflexões sobre as
tecnologias que podem ser utilizadas em sala e qual a sua importância. Mas para que o
professor possa ter acesso a essas tecnologias, é preciso se aperfeiçoar, primeiramente
conhecer e saber se realmente terá fundamento utilizá-lo em sala, não esquecendo do
importante papel do mediador do conhecimento.
AS NOVAS TECNOLOGIAS E O DESAFIO DO PROFESSOR
O ensino superior no Brasil sofreu algumas alterações durante esses últimos
anos, atualmente temos a progressiva heterogeneidade dos estudantes, redução de
investimentos, educação voltada para a aprendizagem, e não poderia deixar de citar a
importante incorporação do mundo das novas tecnologias e do ensino a distância.
Atualmente o Governo ajuda quem quer estudar e não têm condições de pagar
uma mensalidade de uma faculdade ou de fazer um cursinho para passar no vestibular
de uma Instituição pública, reduzindo assim, os investimentos que a pessoa faz para a
formação acadêmica.
A educação está voltada para a aprendizagem e não para o ensino, pois o que é
muito estudado e falado ultimamente é que o professor precisa estar preocupado com a
aprendizagem do aluno, e não somente passar o conteúdo e achar que sua missão foi
cumprida, pelo ao contrário, é necessário transmitir o conteúdo e ao mesmo tempo nos
preocuparmos em saber se esse conhecimento foi adquirido pelo aluno.
Hoje em dia temos vários recursos para utilizarmos em sala de aula que poderia
auxiliar nessa captura de conhecimentos e que pode facilitar a aprendizagem do aluno,
assim como recursos tecnológicos, que antigamente os professores não contavam com
tanta tecnologia em sala de aula.
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Até a educação a distância que vem aparecendo cada vez mais como modalidade
de educação extremamente adequada e desejável para atender as novas demandas
educacionais. Neste modelo percebemos claramente a flexibilidade entre as dimensões
de espaço e tempo, bem como a autonomia do estudante, ou seja, um alto grau de
autonomia do aluno quanto ao lugar de seus estudos, o que nos leva a pensar como a
tecnologia evoluiu ultimamente, pois o aluno consegue adquirir conhecimentos diante
de seus principais meios de aprendizagem que são o material impresso, vídeos e áudio,
atividades online e leitura em bibliotecas virtuais.
Sabemos que hoje em dia é cada vez menos o número de atividades que não
necessitam de processos de formação específica para serem realizadas, por isso a
formação acadêmica é cada vez mais necessária e profunda à medida que as atividades
torna suas exigências mais complexas. Estes jovens sabem que é difícil para eles
encontrar uma ocupação profissional digna se não atingirem um bom nível de instrução.
Por isso a formação superior está aí, seja ela presencial ou a distância, para atender estas
pessoas que necessitam de uma formação acadêmica.
A educação superior desempenha um papel muito importante no atual estágio de
desenvolvimento econômico, em que a inovação e a pesquisa agregam valor a uma
economia baseada no conhecimento. Entretanto, mudanças se fazem necessárias,
estamos vivendo na Sociedade do Conhecimento, ou mais conhecida como momento
pós-industrial, em que estamos passando do dinheiro para o conhecimento. As
mudanças no acesso à informação estão acontecendo a todo momento, e é neste
momento que o professor deve agir como um trabalhador do conhecimento, ou seja, se
aperfeiçoar, ir atrás de novos conhecimentos, deixar esse ensino tradicional de lado e
partir para as novas tecnologias aplicadas à educação. Podemos dizer que vivemos em
uma sociedade industrial (ensino presencial), mas que estamos nos encaminhando para
uma sociedade pós industrial (ensino a distância).
Mas para que tudo isso se concretize e para que nosso aluno possa ter um ensino
de qualidade, professores do ensino superior necessitam de novos treinamentos e
capacitações para haver essa mudança em sala de aula.
As mudanças na educação dependem em primeiro lugar, de termos educadores
maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, abertas, que saibam motivar e
dialogar. Aquele que mostra o que sabe e ao mesmo tempo está sempre atento ao que
não sabe, que saiba chamar a atenção do aluno para o conteúdo da aula e facilite todo o
processo de organizar a aprendizagem. Mas infelizmente ainda temos uma boa parte de
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professores que é previsível, que repete fórmulas e sínteses, sem se preocupar com as
mudanças que vem por aí.
Michel de Montaigne (1533 – 1592) já dizia que, “decorar, apenas, representa ter
a barriga cheia de comida, sem digeri-la. E isso seria de todo inútil, porque se não
assimilarmos o alimento, ou seja, o conhecimento, como nos fortaleceríamos e
cresceríamos?”
Essa fala de Montaigne nos faz refletir sobre o ensino atual, em que o professor
não apenas faz com que o aluno decore o conteúdo, mas que aprenda, pois o aluno
somente chegará a sabedoria quando souber formular e responder aos questionamentos
que a busca pelo conhecimento coloca em sua mente.
O educador precisa ser o mediador emocional, aquele que motiva, incentiva,
estimula; o mediador intelectual, aquele que ajuda a escolher as informações mais
importantes, que informa; o mediador comunicacional, aquele que organiza atividades
de pesquisa, interações, o professor atua como orientador comunicacional e tecnológico,
ajuda a desenvolver todas as formas de expressão, de interação, conteúdos e
tecnologias.
Para Vygotsky e Piaget, a interação no processo de construção do conhecimento
é muito importante. Vygotsky diz que a mediação de adultos ou de outras pessoas mais
desenvolvidas possibilita o atingimento da Zona de Desenvolvimento Proximal, que
leva o aluno de um nível de desempenho real a um nível de desempenho potencial. Por
isso a importância da interação do aluno com o professor, com os colegas e a sociedade.
O professor pode e deve utilizar meios em que faça o aluno interagir, como
debates, discussões em sala, desta forma, descobriremos o que o aluno sabe e o que
pode aprender.
E as tecnologias de informação e comunicação estão aí, o educador tem a
oportunidade de levar para a sala de aula e proporcionar ao seu aluno um ensino atual e
de qualidade, porém, é preciso antes de tudo saber o que está fazendo, o porquê da
utilização, se tem fundamento e se irá servir para o conteúdo que será trabalhado, pois
de nada adianta utilizar destes meios apenas porque está na moda ou porque é
orientação da instituição. Também não podemos apenas utilizar um meio de
aprendizagem, devemos ter um equilíbrio e saber sempre quando utilizá-los,
diversificando as formas de dar aula e de realizar atividades.
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O professor tem um grande número de opções metodológicas, de possibilidades
de organizar sua comunicação com seus alunos, de introduzir um tema, de trabalhar
com os alunos presencialmente ou virtualmente e de avaliá-los. Como exemplo temos,
computador, internet, televisão, softwares educativos, rádio, multimídias, entre outros.
“Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias
tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos. Mas também é importante que
amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de
comunicação audiovisual/telemática” (MORAN, 200, p.32).
É importante que cada educador encontre sua forma de ensinar utilizando-se das
novas tecnologias, que faça sentir-se bem, comunicar-se bem, ensinar bem e que possa
ajudar seus alunos no processo ensino-aprendizagem.
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
No Ensino a Distância de uma Instituição Privada de Ensino Superior do Norte
do Paraná, oferece aos alunos dessa modalidade, em seu ambiente virtual de
aprendizagem, um ícone que dá acesso há milhares de obras de autores de diversas
áreas, denominada como Biblioteca Virtual Universitária. O aluno pode pesquisar o
livro, fazer a leitura no livro digital, ou então, fazer a impressão de 50% do livro,
efetuando uma taxa de pagamento. Esta é uma ferramenta em que o professor precisa
incentivar o aluno a utilizar, não somente o aluno, mas também o próprio professor. A
internet atualmente oferece vários caminhos para que o aluno obtenha conhecimento,
basta saber utilizá-la adequadamente.
A Instituição também possui um ícone denominado como Biblioteca Digital,
onde o professor pode disponibilizar neste campo os materiais que foram utilizados nas
aulas ministradas, arquivos interessantes sobre o assunto abordado, as aulas gravadas e
também mídias interativas digitais. O aluno terá acesso a todos estes arquivos podendo
baixá-los em seu computador e estudar em qualquer lugar que estiver.
A Mídia Interativa Digital (MID) também é um atrativo muito interessante no
Ensino a Distância dessa instituição, pois é um meio do aluno estudar o conteúdo de
uma forma divertida, contribuindo para seus estudos. Nesta ferramenta o professor
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elabora textos sobre o assunto da disciplina, com dicas de filmes relacionados ao
conteúdo, jogos e atividades online, dicas para refletir e se aprofundar mais no assunto,
e ainda é ilustrativa, o que o torna mais prazeroso no momento de estudar.
Não apenas no Ensino a Distância, mas também no Ensino Presencial, o
professor poderá utilizar estas ferramentas. Na instituição citada já se pode verificar a
mudança que o departamento de ensino a distância proporcionou ao ensino presencial,
visto que, os alunos da modalidade tradicional já fazem parte de um ambiente online,
onde os professores podem disponibilizar neste ambiente, arquivos, vídeos, slides, entre
outros, para que o aluno tenha acesso, é o chamado Aluno Online. Neste mesmo espaço,
o professor poderá elaborar uma MID e disponibilizar para os alunos, facilitando a
assimilação do conteúdo ministrado em aula.
AS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA
Os computadores, a tecnologia digital e as inovações no mundo audiovisual já
transformaram as nossas sociedades. E tudo continua a mudar a uma velocidade
estonteante. nas escolas as novas tecnologias estão a dar os seus frutos e prevemos que
irão produzir uma verdadeira revolução nos tempos mais próximos. Já começamos a ver
a utilização dos quadros interativos que tornam muito mais atraentes e fáceis de
perceber as explicações do professor. Em breve teremos que mudar a expressão
“chamar o aluno à pedra”. Ele poderá também manipular o que está no quadro e dar o
seu contributo interessadamente e de uma maneira lúdica.
A utilização dos retro-projetores para a ilustração das aulas já era uma boa
técnica, mas com o uso do portátil e do projector de vídeo as novas possibilidades são
incomparáveis. Cada bom profissional do ensino terá no seu computador uma base de
dados com textos, esquemas, planos de aula, pequenos vídeos que poderá projetar
quando achar conveniente.
Todos sabemos a força e o impacto que as imagens têm. É costume referir que
uma imagem vale mais que mil palavras. E de facto elas poderão ser um bom ponto de
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partida para se poder atingir os processos cognitivos mais exigentes. Os alunos
cresceram rodeados de imagens e os seus cérebros estão moldados nesse contexto.
Sendo assim a escola terá que ir ao encontro dessa condição para alcançar os seus
objectivos mais ambiciosos.
Sabemos que um dos grandes problemas da escola é o insucesso, o abandono
precoce e a indisciplina que muitas vezes resulta da passividade dos alunos que
dificilmente conseguem suportar longas exposições teóricas, muitas vezes
desenquadradas dos seus interesses. É uma saco! Dizem eles. Têm que estar sentadinhos
a escutar o professor em aulas de até 90 minutos e por vezes não aguentam mais. As
moças conseguem resistir mais algum tempo, mas o rapazes querem ação e o ensino
tradicional pouca ação lhes dá. Será que com as novas tecnologias e a orientação
inteligente dos professores, conseguiremos ultrapassar esta situação? Segundo COUTO,
Coré (2008):
Não dá para ficar nas eternas lamentações que atribuem todas as
culpas aos pais, ao desinteresse, à impreparação e má vontade
dos alunos, que só querem brincadeira, que estão viciados nos
jogos, nas novelas e em tudo o que é superficialidade e que,
ainda por cima, só sabem é faltar o respeito aos professores.
Tudo isto pode ser verdade, mas não podemos continuar
na atitude recriminatória sem um esforço para mudar métodos
de há 30 anos que podiam ser eficazes mas que já não servem
para esta geração que foi moldada pela televisão, pelas consolas
e pelos computadores.
É muito difícil reconverter toda uma forma tradicional de ensinar. Há toda uma
inércia que leva a querer perpetuar os velhos hábitos e estilos. Há professores que ainda
não venceram os seus complexos perante os computadores e novas tecnologias e que as
vêem como um bicho-de-sete-cabeças. Mas já começa a ser muito raro.
Em algumas escolas já é prática corrente a comunicação interactiva por mail; do
Conselho Diretivo para todos os professores, dos coordenadores de Departamento e de
Grupo para os seus pares. O preenchimento das pautas e das faltas segue um programa
informático que permite todos os registos e a comunicação aos pais. O dinheiro em
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moeda está desaparecendo da escola e todos os pagamentos já se fazem por cartão
eletrónico, assim como o controle das entradas.
Tudo isto é sinal de que as coisas estão a mudar para melhor e que vamos
continuar nessa linha. Tem-se auditórios muito bem equipados para projetar filmes,
conteúdos da Internet, sessões em PowerPoint e também para o uso do quadro interativo
e mesmo para a vídeo-conferência.
Existe um conjunto de portáteis que podem ser requisitados pelos professores,
juntamente com um projetor de vídeo, para qualquer sala. É pena que nem toda as salas
estejam devidamente preparadas e com as condições ideais para a projeção. Nas salas
normais há muita luz, o som é inadequado.
Que benefícios e que resultados teremos com o uso desses formidáveis
instrumentos interativos?
Serão muito variáveis. Dependerão da capacidade de mobilização dos
professores, da disponibilidade de tempo, do interesse dos alunos. Haverá casos com
enorme sucesso e outros sem qualquer impacto. Uma coisa é certa: se uns e outros
levarem as coisas a sério, só poderemos colher os melhores frutos. As potencialidades
são enormes mas tudo depende dos artistas.
Nas aulas de ensino à distância, pode-se usar vídeo-conferência. Podemos ter
uma sala de aula virtual a decorrer sem a presença física do professor. Como por magia
um professor, sentado à sua secretária, pode iniciar uma aula que chega à casa de cada
um dos seus alunos. Frente a tela do seu computador, eles podem ver, escutar e fazer
perguntas ao professor em tempo real. Em agumas universidades os alunos, que estão
doentes ou impossibilitados de estar presentes, podem assistir à aula por vídeo-
conferência.
A PROBLEMÁTICA DOS POUCO RECURSOS
Tudo isso seria um grande ganho para a educação, se não se esbarrasse nos
problemas socias. Muito embora essas novas tecnologias sejam muito viáveis, ainda
existêm algumas barreiras que precisam se transpostas. Uma delas são as poucas
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políticas de incentivo por parte governamnetal, que pouquissimas vezes as têm esse
assunto como prioridade.
Outro fator determinante é a acessibilidade, quantos terão acesso a tais recursos?
Essa é uma pergunta que nus leva a repensar essas técnicas, pois a realidade em que
muitas escolas estão inseridas estão limitadas a pouquissimos recursos didáticos, isso
sem mencionar aquelas escolas que mão têm uma estrutura física que ofereça as
mínimas condições de segurança, do daquelas que carece da figura do professo que é o
facilitador, o incentivador dessa nova abordagem.
Contudo, temos esses novos extraordinários meios ao alcance de boa prte da
clientela escolar, agora o que é preciso é tirar o devido proveito deles.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação superior no Brasil muda a cada ano que passa, as tecnologias estão
crescendo a cada dia, percebemos com este estudo que tudo vai se renovando, mas não
devemos esquecer que a educação deve-se mudar para melhor, para uma melhor
qualidade de ensino.
De acordo com o estudo realizado, constatamos que as tecnologias podem ser
utilizadas cada vez mais pelos professores em sala de aula, para que possamos inovar as
metodologias. Mas isso somente ocorrerá se o educador procurar essas tecnologias e se
aperfeiçoar. Atualmente temos vários cursos superiores oferecidos pela Educação a
Distância que nos mostra a velocidade que a tecnologia vem crescendo.
Este estudo também nos permitiu uma análise de algumas dessas ferramentas e
sua importância para o ensino aprendizagem do aluno, para que deixemos de lado o
ensino tradicional e passemos a utilizar um ensino mais voltado para a situação atual,
onde o aluno quer discutir em sala, quer inovação, informações novas e recentes, quer
observar aquele conteúdo na prática, enfim, fica claro a importância do professor se
atualizar e utilizar a metodologia que melhor se encaixe com sua aula e conteúdo.
As escolas estão passando por uma ampla transformação no tocante aos seus
métodos de ensino, principalmente nos recursos utilizados no ensino-aprendizagem. Em
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épocas passadas, todo conhecimento se centralizava na figura do mestre, que era o único
detentor do saber, e dele dependia toda a produção, processamento e transmissão do
saber, essa era a postura da chamada “Escola Tradicional”. Seus recursos didáticos
limitavam-se ao uso do quadro negro, o giz e do livro, o espaço para a produção do
conhecimento também era restrito a sala de aula e a frequência integral e regular era um
dos requisitos para o alunato ser aprovado.
Essa postura tradicional era altamente discriminatória, pois favorecia
grandemente a quem tinha os meios e as condições necessária de ser um frequentador
assiduo da escola. Aqueles que pelas poucas condiçoes, não frequentavam as aulas de
maneira intgral tinha um rendimento totalmente inferior aos demais, implicando
futuramnete em desingualdade sociais.
No ínterim, a “Nova Educação” têm em seus parâmetros a inclusão desse
alunato outrora deixado de lado. Isso perpassa pela necessidade de inseri-lo em um novo
contexto proporcionado pelas tecnologias aplicadas à educação.
E nesse contexto que o presente artigo foi elaborado com o objetivo de
demosntrar quão favoráveis foram as novas tecnologias aplicadas a educação para um
melhor aproveitamento da capacidade produtiva dos alunos, além de esclarecer alguns
possíveis entráves à aplicação dessas novas tecnologias, tendo em vista a dificuldade de
adaptação por parte de alguns profissionais operadores da educação cumulado com a
problemática das politicas públicas de educação.
Diante das inúmeras mudanças de um mundo globalizado, a educação
tradicional têm se tornado cada vez mais obsoleta, perdendo assim, um espaço cada vez
mais considerável para a nova educação, uma vez que esta, tem por finalidade atender a
uma demanda crescente de estudantes mais autosuficientes, desprendidos da figura
central do professor e com um perfil mais pesquisador.
É nesse contexto, que o presente artigo visou fazer um contraponto entre as
diferentes abordagens da educação, passando pelo seu histórico em diferentes
momentos e enfatizando os possíveis benefícios provenientes das novas técnicas
aplicadas à educação, além de esclarecer alguns entraves que se opõe a efetivação
dessas referidas técnicas, entre os quais destacamos a limitação econômica dos
diretamente interessados, os poucos incentívos, além é claro, das dificuldades
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enfrentadas por alguns profissionais da educação em se adaptarem a essa nova realidade
e adequarem seus métodos pouco compatíveis com a mesma.
Concluimos com esse trabalho, que a implantação da nova educação voltada as
novas técnicas já é uma realidade atuante cujo processo é irreversível, ainda setorizado,
e tende a substituir a educação tradicional pela sua estrutura tecnológica mais
integradora e condizente com a realizadade vivenciada por um mundo globalizado.
REFERENCIAS
AZEVEDO, Ana Maria Lourenço de ett allis. Quem tem medo do TCC? Desatando os
nós da pesquisa científica na prática acadêmica. Espírito Santo. Ex-libris. 2008
COUTO, Coré. As novas tecnologias aplicadas à educação em meio eletrônico,
Disponível em <http://jornal.esfmp.pt/node/4 > Acesso em 24 de outubro de 2008.
ARETIO,Lorenzo G. Educação a distância Hoy. Colecíon de educação permantente.
Madrid: UNESCO,1994
GUTIERREZ, F & PRIETO, D. A medição pedagógica – educação a distância
alternativa. São Paulo: Papirus. 1994.
Autor: Maria José de Azevedo Araujo
Belloni, Maria L., Educação a distância, Coleção Educação contemporânea, Editora
Autores Associados, Campinas, 4. ed., 2006.
Fernandes, Cleoni M. B., Educação Superior: travessias e atravessamentos, Editora
Ulbra, Canoas, 2001.
Moran, José M., Novas tecnologias e mediação pedagógica, Coleção Papirus Educação,
Editora Papirus, Campinas, 16 ed., 2009.
Tedesco, Juan C., Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza?, Editora
Cortez, São Paulo, 2004.
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Zabalza Miguel A., O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas., Editora
Artmed,
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com
certificado
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/16027/da-educacao-tradicional-
as-novas-tecnologias-aplicadas-a-educacao#ixzz2DO0Ai3WL, consultado em
20/11/2012
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