Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de...

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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras

Escola Satélite

Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

DISCIPLINA:

HIGIENE DO TRABALHO IV

AULA 57

PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR

Prof. Carlos Roberto Coutinho de Souza, M.Sc.

INTRODUÇÃO Estudos Fundacentro, MTE, demonstram:

• Materiais particulados suspensos no ar, provenientes de vários processos ou condições de trabalho, representam sério risco à saúde dos trabalhadores quando se apresentam em concentrações elevadas em ambientes sem controle, implicando no surgimento de doenças respiratórias.

AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Para a elaboração do Programa de Proteção Respiratória - PPR deve ser considerado somente a análise dos agentes de riscos químicos e biológicos, considerando as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, contato ou ingestão, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.

Risco Ocupacional

• Nocividade – avaliada através da concentração ou simples presença, dos agentes de riscos químicos e biológicos no ambiente.

A mitigação ocorre através de medidas de proteção coletiva na fonte, reduzindo a concentração abaixo dos limites de tolerância estabelecidos pela legislação.

Risco Ocupacional

Permanência do trabalhador – durante sua jornada de trabalho - no ambiente laborativo com a presença de agente de risco considerado nocivo à sua saúde.

A mitigação ocorre com medidas de controle reduzindo a permanência do trabalhador no ambiente nocivo, de forma intermitente, ou com o uso de proteção individual.

De um modo geral e mais especificamente nas atividades industriais da mineração, construção civil, química e petroquímica, siderúrgica e de forma geral aquelas que trabalham com beneficiamento e manipulação de madeira, a exposição a contaminantes no ar pode apresentar uma variedade enorme de riscos à saúde dos trabalhadores.

Risco Ocupacional

O PPR deve ter como base o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

a) antecipação e reconhecimento dos agentes de riscos;

b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) monitoramento da exposição aos agentes de riscos;

f) registro e divulgação dos dados.

O PPR deve ter como base o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (cont.)

Medidas de Controle

Priorizar as medidas de manutenção preventiva e corretiva dos sistemas operacionais, com redução dos riscos das emissões nas fontes de origem, que são classificadas como medidas de caráter coletivo.

• Medidas de caráter administrativas e/ou organizacionais do ambiente de trabalho.

• O uso de Equipamentos de Proteção Individual ou Equipamento de Proteção Respiratória (EPR).

Medidas de Controle

Esta última barreira - o uso do equipamento de proteção individual (EPI) - pode ser classificada como Equipamento de Proteção Respiratória (EPR), devendo ser utilizado somente quando os controles de engenharia não forem viáveis ou totalmente eficazes, ou em caráter de emergência, enquanto estes controles de engenharia estiverem sendo implementados.

ATENDIMENTO AOS ASPECTOS LEGAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSST/MTB Nº 1, DE 11 DE Abril de 1994. (DOU de 15/04/1994).

• Estabelece o Regulamento Técnico sobre o uso de equipamentos para proteção respiratória.

Art. 1º - O empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória-EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção coletivas implementadas, ou enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas, com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.

PREMISSAS PARA ELABORAÇÃO DO PPR

Deve ter como base a Instrução Normativa nº 1 de 11/04/94 a SSST do MTE, estabelecendo os procedimentos, o critério para seleção, instrução e treinamento dos equipamentos de proteção respiratória e ser aplicado a todos os empregados expostos aos agentes de riscos químicos e biológicos, incluindo os visitantes e empregados de empresas contratadas.

BASE PARA O PPR

A base do PPR deve ser o PPRA e as avaliações ambientais realizadas com vistas a determinar os níveis e/ou concentrações dos agentes de risco no ambiente de trabalho, comparando-os com os Limites de Tolerância constante na NR –15 da Portaria n.º 3.214/78 MTE.

Grupo Homogêneo de Exposição – GHE ou Grupo de Exposição Similar – GES

GHE ou GES, por definição é o grupo de trabalhadores que experimentam situações de exposição semelhantes de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador desse grupo seja representativo da exposição dos demais trabalhadores para cada função.

Normas e Padrões

O que as Normas têm em comum com os Padrões é que devem ser identificados, no ambiente de trabalho, os agentes de riscos químicos e biológicos com potencial de causar doenças do trabalho e doenças profissionais.

CONCEITO IMPORTANTE

Não basta a simples existência dos agentes de riscos químicos no ambiente para causar danos à saúde do trabalhador ou a simples presença como determinados na legislação .

É necessário que estejam acima dos limites de tolerância e que a exposição do trabalhador ao agente de risco seja de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, sem a proteção adequada.

FORMA DOS AGENTES QUÍMICOS

• As exposições aos agentes químicos nas indústrias, ocorrem quando estes se encontram sob a forma de gás, vapor, poeira ou fumos metálicos.

• Outra característica: diversas substâncias químicas, em determinadas concentrações, e na presença do ar atmosférico, apresentam o risco de explosão.

FORMA DOS AGENTES BIOLÓGICOS

• Os agentes de risco biológico, para efeito de risco ocupacional, são vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos.

• Sua propagação se dá pelo contato ou absorvido pela via aérea.

MAPAS DE RISCOS - NR 5

Tanto os agentes químicos, como os agentes biológicos, devem estar identificados no Mapa de Risco da Unidade.

Classificação dos Agentes de Risco Químico

• Poeiras - são partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de materiais sólidos;

• Fumos - consistem em partículas sólidas produzidas pela condensação e oxidação de vapores de substâncias sólidas à temperatura ambiente;

Classificação dos Agentes de Risco Químico

• Névoas - são partículas líquidas produzidas por

ruptura mecânica de líquidos e,

• Neblinas - corresponde a partículas líquidas produzidas pela condensação de vapores de substâncias líquidas à temperatura ambiente.

DISTRIBUIÇÃO DOS AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS

Gases e Vapores

Aerodispersóides

Sólidos

Poeiras

Fumos

Névoas

Neblinas

Líquidos

Líquidos

Ação dos Agentes de Riscos Químicos

• Via respiratória

• Via cutânea

• Via digestiva

FORMAS DE INTOXICAÇÃO

• As intoxicações agudas são aquelas que, em curto espaço de tempo, provocam modificações profundas no organismo humano.

• São causadas por contaminantes tóxicos que se encontra em altas concentrações no ambiente.

• Seus efeitos são imediatos.

FORMAS DE INTOXICAÇÃO

• As intoxicações crônicas podem produzir danos consideráveis no organismo e normalmente surgem a longo prazo.

• São exposições contínuas a baixos níveis de concentrações dos poluentes de forma habitual e permanente sem as devidas medidas de proteção.

Características dos Agentes Químicos

• Baixo peso molecular

• Volatilidade

• Solubilidade em gordura

MEDIDAS DE CONTROLE

• Medidas de engenharia

• Medidas organizacionais e administrativas

• Uso de proteção respiratória para garantir que a concentração do agente de risco não ultrapasse os limites de tolerância.

ATENUANTES E AGRAVANTES

• Uma vez absorvidos pelo organismo, as substâncias químicas poderão, ou não, serem eliminadas.

• Diversas substâncias possuem a propriedade de se acumularem nos tecidos, nos órgãos ou nos ossos, sendo a sua eliminação bastante demorada e difícil.

Agentes de Risco Biológico

• Agentes biológicos - o Anexo 14 da NR 15 da Portaria nº

3.214 de 08/06/78, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

• Pacientes em isolamento por doenças, infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados.

• Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infecto-contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

• Esgotos (galerias e tanques);

• Lixo urbano (coleta e industrialização).

Contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

• Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação ... cuidados da saúde humana (pessoal com contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);

• Laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão só ao pessoal técnico);

• Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico).

• Resíduos de animais deteriorados.

MEDIDAS DE CONTROLE As medidas mais eficientes para controlar a exposição aos agentes biológicos são de caráter preventivas:

• vacinação,

• esterilização,

• higiene pessoal,

• uso de equipamento de proteção individual e,

• ventilação e controle médico.

Classificação Fisiológica dos Agentes Tóxicos I

IRRITANTES - São aqueles que afetam as vias respiratórias com ação corrosiva.

Ex.: Amônia, ácido clorídrico, dióxido de enxofre, cloro, poeiras e névoas alcalinas, cloreto de enxofre, flúor, óxido de etileno

Classificação Fisiológica dos Agentes Tóxicos II

ASFIXIANTES - São aqueles que interferem com a oxidação dos tecidos, podem ser:

Simples: são principalmente os gases inertes: nitrogênio, hidrogênio, etano, CO2, hélio, etc.

Químicos: CO (que combina com a hemoglobina), cianeto de hidrogênio, sulfeto de hidrogênio, nitrobenzeno e outros.

NARCÓTICOS apresentam uma ação depressiva sobre o sistema nervoso central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue.

Ex.: Hidrocarbonetos acetilênicos e olefínicos, éter etílico, hidrocarbonetos parafínicos, cetonas, álcoois, etc.

Classificação Fisiológica dos Agentes Tóxicos III

TÓXICOS SISTÊMICOS - São aqueles que causam danos ao organismo como um todo.

Ex.: Benzeno, fenóis, tolueno, xilol, naftaleno, chumbo, mercúrio, antimônio, arsênico, fósforo.

Classificação Fisiológica dos Agentes Tóxicos IV

AÇÃO NO ORGANISMO

Os efeitos dos agentes químicos correspondem às intoxicações agudas (de efeito imediato) e crônicas (de efeito ao longo do tempo) que compreendem grande variedade de doenças, como apresentado na apostila.

PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Definição de Responsabilidades

• Usar o PPRA (Relacionar o processo de trabalho; Definir os postos de trabalho; Classificar os trabalhadores; Definir a descrição dos cargos)

• Avaliações médicas

• Medidas de prevenção e proteção

Medidas de Caráter Geral Ações na fonte de liberação dos agentes químicos (emissor) e biológicos, quando possível:

• Eliminação ou redução dos riscos no projeto.

• Substituição de matéria prima.

• Enclausuramento da fonte.

• Manutenção adequada das instalações e equipamentos.

• Ventilação local exaustora.

Ações no ambiente de trabalho

• Ordem e limpeza rigorosas (sempre).

• Ventilação geral diluidora

• Aumento da distância entre a fonte e o trabalhador.

• Sinalização adequada.

Ações no trabalhador

• Divulgação de informações sobre os agentes químicos e biológicos com que trabalha e os meios de proteção disponíveis e os cuidados indicados.

• Treinamento básico de Higiene Ocupacional.

• Higiene pessoal rigorosa.

• Redução do número de trabalhadores expostos (sempre que possível).

• Redução do tempo de exposição (sempre que possível).

• Isolamento físico do seu posto de trabalho (se possível).

• Fornecimento de EPI, com exigência de Certificado de Aprovação.

• Divulgação dos resultados das avaliações de exposição a agentes químicos e biológicos.

Ações no trabalhador

Vigilância médica dos trabalhadores expostos por meio de avaliação clínica e exames toxicológicos de acordo com a Norma Regulamentadora nº 15, da Portaria nº 3.214 de 08/06/78, considerando as características específicas dos agentes químicos e biológicos.

Ações no trabalhador

Seleção do Equipamento de Proteção Respiratória - EPR

• A natureza da operação ou processo perigoso;

• Tipo de risco respiratório, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo, concentração do material tóxico, limites de exposição estabelecida para os materiais tóxicos, concentração permitida e a concentração IPVS (imediatamente perigoso à vida e a saúde) estabelecida para o material tóxico;

• Localização da área de risco em relação à área mais próxima que possui ar respirável;

• Facilidade de escape da área contaminada

• Tempo durante o qual o respirador deve ser usado;

• Atividades que os trabalhadores desenvolvem na área de risco;

Seleção do Equipamento de Proteção Respiratória - EPR

• Características e as limitações dos vários tipos de respirador.

• Fator de Proteção atribuído para os diversos tipos de respirador.

• Saúde do empregado.

Seleção do Equipamento de Proteção Respiratória - EPR

Tipos de Respiradores

Respiradores para Purificação de Ar

• Filtro-Mecânico.

• Cartucho-Químico.

• Combinação de Filtro-Mecânico / Cartucho-Químico.

• Máscaras de Gás.

• Respiradores Forçados para Purificação do Ar.

Respirador descartável PF-1 indicado para poeiras e névoas não-oleosas.

Respirador facial

inteiro

Assento para filtro Retentor para filtro

Filtro para cartucho químico

Cartucho químico

Respirador facial

Filtro mecânico combinado para peça facial, oferece proteção respiratória contra poeiras, névoas e fumos, fluoreto de hidrogênio (HF) e alívio de odores incômodos provenientes de gases ácidos em concentrações até o nível de ação.

Filtro mecânico combinado

para peça facial

Respirador descartável PF-2 é projetado para oferecer proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos e baixas concentrações de Vapores Orgânicos e Ozônio.

Respirador descartável PF-3 é projetado para oferecer proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos, radionuclídeos e particulados altamente tóxicos.

Respirador semifacial

Respirador Facial

A máscara facial é um

respirador de ar de

segurança, tipo peça facial

inteira, confeccionada em

silicone ou em neoprene.

Projetado para uso com

um filtro de proteção.

Considerações Importantes: toda a linha de cartuchos, filtros e acessórios ou qualquer peça facial deverão ter as devidas aprovações do Ministério do Trabalho (CA).

Aplicações sugeridas

Desbaste, Perfuração, Operações de Fornos de Fundição, Moagem, Operações de Equipamento Pesado, Usinagem, Moldagem, Prensagem, Rebitagem, Lixamento, Serragem, Solda.

Respiradores que Fornecem Ar Atmosférico ou Artificial

Respirador que fornece uma fonte externa de ar respirável

Grupo I - Respirador por Indução do Ar

• Máscaras de mangueira com ventiladores

• Máscaras de mangueira;

• Respiradores de passagem de ar, de fluxo contínuo (propiciam fluxo contínuo de ar).

• Respiradores de passagem de ar, de fluxo por demanda (propiciam ar somente durante a inalação).

• Respiradores de passagem de ar, de fluxo por pressão-demanda (propiciam uma pressão positiva durante tanto a inalação e exalação).

Respiradores que Fornecem Ar Atmosférico ou Artificial

Grupo I - Respirador por Indução do Ar (cont.)

Respirador de indução de ar

ARCOFIL é um equipamento filtrante que utiliza ar vindo de compressores podendo ser utilizado por até 03 usuários

simultaneamente.

Grupo II - Equipamento de Respiração Autônomo – (ERA).

• Oferece proteção completa contra gases tóxicos e deficiência de oxigênio. Os tipos disponíveis incluem de circuito-fechado, circuito-aberto por demanda e circuito-aberto por pressão-demanda.

Respiradores que Fornecem Ar Atmosférico ou Artificial

Respirador de adução de ar tipo mascara autônoma

Respirador de adução de ar tipo mascara autônoma

Respirador de adução de ar tipo mascara autônoma

Grupo III - Combinação de ERA e Respirador de Ar Mandado

• Uma combinação de um respirador de entrada de ar com um acoplamento auxiliar para purificação do ar, que oferece proteção no caso de falha no suprimento de ar

• Estes respiradores estão disponíveis tanto no fluxo-contínuo quanto no fluxo por pressão-demanda.

Respiradores que Fornecem Ar Atmosférico ou Artificial

RESPIRADORES DE FUGA

• Estes equipamentos são utilizados somente em caso de emergência e servem para retirar o trabalhador da área de risco em segurança no caso de uma emergência.

• Nas áreas que forem distribuídos respiradores de fuga devido a riscos potenciais em uma emergência, os usuários dessa área de risco devem ser treinados no uso.

Este produto é um conjunto de proteção respiratória leve, moderno e eficiente para a escapada segura em caso de emergência de locais nos quais apresentam vapores tóxicos súbitos.

. • Equipamento de fuga Phulzar é um respirador de adução de ar comprimido fluxo constante para fuga.

• O equipamento é composto por capuz, mangueira de baixa pressão, regulador de pressão, cilindro e uma bolsa para transporte.

RESPIRADORES APROVADOS

• Os respiradores disponíveis e aprovados para uso na empresa devem incluir respiradores para purificação do ar do semi-facial (com vários cartuchos) e respiradores para purificação do ar do facial inteiro (com ar mandado).

• Todos com Certificado de Aprovação (CA) do MTE.

FATORES DE PROTEÇÃO

• O respirador selecionado deve ter um fator de proteção atribuído para a exposição em cada ambiente atmosférico.

• Dividindo-se a concentração do contaminante atmosférico pelo TLV ou LT obtêm-se o Fator de Proteção Requerido (FPR).

• O respirador selecionado deve possuir um Fator de Proteção Atribuído maior ou igual ao Fator de Proteção Requerido.

FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

TIPO DE RESPIRADOR TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

Peça Semi-facial (1) Peça Facial Inteira

Purificador de Ar 10 100

DE ADUÇÃO DE AR:

* Máscara autônoma (2) (demanda) 10 10

* Linha de ar comprimido (demanda) 10 10

TIPO DE RESPIRADOR

TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

Peça Semifacial

Peça Facial Inteira

Capuz capacete

Sem Vedação

Facial

Purificador de Ar Motorizado 50 1000 (3) 1000 25

DE ADUÇÃO DE AR (LINHA DE AR COMPRIMIDO)

* De demanda com pressão positiva 50 1000 - -

* De fluxo contínuo 50 1000 1000 25

MÁSCARA AUTÔNOMA (CIRC. ABERTO / FECHADO)

* De demanda com pressão positiva - 10.000. - -

Procedimentos de escolha do Equipamento de Proteção Respiratória – EPR.

RISCOS

Deficiência de Oxigênio Contaminante

tóxico

Deficiência de Oxigênio

ERA de Demanda de Pressão

Tubo de ar e demanda de pressão com ERA auxiliar

ERA - Equipamento de Respiração Autônoma

CONTAMINANTE TÓXICO

IPVS Sem Risco Imediato à Vida ou Saúde

IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde

IPVS

ERA de demanda de pressão

Tubo de ar e demanda de pressão com ERA auxiliar

Sem Risco Imediato à Vida ou Saúde

Gás ou Vapor

Partícula Gas ou Vapor e partícula

Gás ou Vapor

Respirador de Tubo de Ar

Respirador de Cartucho Químico Máscara de Gás

Gás ou Vapor e Partícula

Respirador de Tubo de Ar

Respirador de Filtro e Cartucho

Máscara de Gás

Partícula

Respirador de Tubo de Ar

Respirador de Filtro Respirador de Purificação de Ar Forçado

TREINAMENTO PARA USO DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Utilização Adequada do Respirador

• Freqüências do Teste de Adaptação.

• Diretrizes Quanto à Estética Facial.

• Óculos Corretivos.

Utilização Adequada do Respirador

• Adaptação do

Respirador.

• Procedimentos para Testes de Adaptação.

Procedimentos de Uso do Respirador

a) Inspeção

• Antes de utilizar o respirador, o usuário deve inspecionar detalhadamente para certificar-se de que:

• Todas as peças necessárias estão presentes.

• O respirador está limpo.

a) Inspeção (cont.)

• A peça facial não está arranhada (respiradores do tipo máscara-sem-poeira).

• O respirador é equipado com os devidos cartuchos (respirador para purificação de ar)

• Os cartuchos estão firmemente acoplados à peça facial e estão limpos e secos.

Procedimentos de Uso do Respirador

a) Inspeção (cont.)

• As juntas de vedação estão em ordem.

• Os cartuchos estão marcados, com um marcador indelével, com a data de instalação.

Procedimentos de Uso do Respirador

b) Treinamento

O treinamento é imperativo na implementação e sucesso geral do programa de respiradores.

Procedimentos de Uso do Respirador

b) Treinamento (cont.)

Conteúdo programático mínimo:

• Introdução: Segurança Responsabilidade de Todos.

• Definição de Perigo e Risco.

• Razões para utilizar proteção respiratória.

• Riscos que podem existir.

Procedimentos de Uso do Respirador

• Razões para selecionar um respirador especifico;

• Função e operação do respirador;

• Instrução e inspeção para correta utilização, com encaixe e armazenamento adequado;

• Teste de vedação do respirador;

• Utilização do respirador em uma atmosfera normal;

• Explanação das recomendações médicas necessárias;

b) Treinamento (cont.)

Freqüência e Documentação

• O Técnico de Segurança do Trabalho ou outro profissional da área de segurança do trabalho deve garantir que o treinamento exigido em conformidade com o programa da empresa seja documentado utilizando-se de documentos próprios de controle.

• É responsabilidade das Contratadas fornecerem à empresa a documentação sobre o treinamento...

Manutenção do Programa

O Programa de Proteção Respiratória deve ser revisto periodicamente, verificando:

• Aumento ou diminuição de contaminantes no ar que demandam equipamento/processo.

• Identificação e avaliação das áreas em relação aos níveis de exposição recomendados.

• Modificações nos controles de engenharia.

• Mudança no uso da proteção respiratória.

• Reclamações dos empregados com relação à eficácia da proteção respiratória e demais controles.

Manutenção do Programa

Auditorias e Inspeções Planejadas

O Técnico de Segurança do Trabalho ou outro profissional da área de segurança do trabalho devem conduzir e documentar auditorias periódicas das condições de trabalho e atividades.

Registros

A manutenção de registros é necessária para se documentar o atendimento do programa, em específico dos seguintes itens:

• Treinamento.

• Exames médicos, incluindo relatório médico escrito de aprovação ou desaprovação do uso de respiradores e, se aplicável, limitações quanto ao uso.

• Teste de capacitação.

• Manutenção e inspeções.

• Programa de proteção respiratória e emendas pertinentes

• Procedimentos operacionais padrão referentes a situações de uso rotineiras e previsíveis, com as emendas pertinentes.

Registros

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Agente NR 15 da portaria

3214 de 78 Metodologia Equipamentos Utilizados

Agentes Químicos Gases e Vapores

Anexo 11

NHO 02 - Fundacentro NHO 03 - Fundacentro NHO 04 - Fundacentro NHO 07 - Fundacentro Métodos da NIOSH

Amostrador Passivo

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Manganês e seus compostos

Anexo 12 NIOSH 7.300 Bomba de amostragem + cassete + filtro + calibrador

Benzeno Anexo 13-A Instrução Normativa MTE n°.1 de 20/12/95

Amostrador Passivo

Poeiras Minerais

ACGIH

NHO 03 - Fundacentro NHO 07 - Fundacentro NHO 08 - Fundacentro NIOSH 7.500

Bomba de amostragem + cassete + filtro + ciclone + calibrador

Agente NR 15 da portaria

3214 de 78 Metodologia Equipamentos Utilizados

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Agente NR 15 da portaria

3214 de 78 Metodologia Equipamentos Utilizados

Fumos e Partículas metálicas

Anexos 11 e 12 NIOSH 7.300 OSHA ID - 125

Bomba de amostragem + cassete + filtro Éster de celulose + Ciclone (ou não) + Calibrador

Agentes Biológicos

Anexo 14 e ANVISA

Qualitativa: Inspeção no local ou conforme a atividade e Quantitativa: Resolução n° 9 de 16/01/2003

Foi utilizada a avaliação qualitativa conforme redação da NR-15 - Anexo 14. A avaliação quantitativa refere-se aos levantamentos realizados quando da limpeza dos dutos de ar condicionado, segundo relatório em anexo.

RESUM0 DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Agente NR 15 da portaria

3214 de 78 Metodologia Equipamentos Utilizados

Agentes Químicos Gases e Vapores

Anexo 11

NHO 02 - Fundacentro NHO 03 - Fundacentro NHO 04 - Fundacentro NHO 07 - Fundacentro Métodos da NIOSH

Amostrador Passivo

Manganês e seus compostos

Anexo 12 NIOSH 7.300 Bomba de amostragem + cassete + filtro + calibrador

Benzeno Anexo 13-A Instrução Normativa MTE n°.1 de 20/12/95

Amostrador Passivo

Poeiras Minerais

ACGIH

NHO 03 - Fundacentro NHO 07 - Fundacentro NHO 08 - Fundacentro NIOSH 7.500

Bomba de amostragem + cassete + filtro + ciclone + calibrador

Fumos e Partículas metálicas

Anexos 11 e 12 NIOSH 7.300 OSHA ID - 125

Bomba de amostragem + cassete + filtro Éster de celulose + Ciclone (ou não) + Calibrador

Agentes Biológicos

Anexo 14 e ANVISA

Qualitativa: Inspeção no local ou conforme a atividade e Quantitativa: Resolução n° 9 de 16/01/2003

Foi utilizada a avaliação qualitativa conforme redação da NR-15 - Anexo 14. A avaliação quantitativa refere-se aos levantamentos realizados quando da limpeza dos dutos de ar condicionado, segundo relatório em anexo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONTATOS

Profo Carlos Roberto Coutinho de Souza. Pessoal: (21) 9912-3445. e-mail: coutinho@crcconsultoria.com.br crobertocoutinho@yahoo.com.br

MUITO OBRIGADO !

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