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O corpo é uma página em branco na qual os valores culturais O corpo é uma página em branco na qual os valores culturais se inscrevemse inscrevem
NietzcheNietzche
A Escola e os Temas Atuais
Fernanda Rezende Pedroza
PCNP de Biologia
“Prevenção Também se Ensina”
Os pilares da sexualidade
SEXUALIDADE
Nascimento Morte
Corpo Cultura
CostumesHistória
Assim, sexualidade não é apenas sexo.
Sexualidade
A sexualidade humana combina aspectos biológicos, sociais, culturais e psíquicos.
Está relacionada com a busca do prazer físico e emocional.
Papel sexual
Identidade sexual
Orientação sexual
4 Pilares da Sexualidade
Sexo biológico
4 Pilares da Sexualidade
Sexo biológico – constituído por características fenotípicas (órgãos genitais, mama, barba, etc.) e genotípicas (gene masculino XY e feminino XX).
Papel gênero (sexual) – comportamento masculino ou feminino determinado pela sociedade/cultura.
Variação conforme a época e a cultura. Determinado pela sociedade e em constante
transformação.
4 Pilares da Sexualidade
Não há correspondência entre os papéis sexuais que adquirimos e a nossa orientação sexual
É o conjunto de valores, atitudes, papéis, práticas ou características culturais baseadas no sexo biológico.
Gênero
Masculino
Feminino
A gente não nasce mulher, torna-se mulher Simone de Beauvoir, 1983
Identidade gênero (sexual) – vinculada à ideia de quem acreditamos ser. Aspectos importantes: características físicas, contexto familiar e social. A identidade não é tão presa ao sexo biológico.
4 Pilares da Sexualidade
Travestis – Pessoas que têm identidade masculina e feminina acopladas, não sentem
desconforto com o seu sexo biológico, geralmente são heterossexuais.
Rogéria/Astolfo
Encarnando a personagem Dimmy Kieer, o ex-BBB Dicesar Ferreira diz que ser drag queen virou profissão.
Transexuais – Pessoas que têm identidade oposta ao seu sexo biológico.
4 Pilares da Sexualidade
Ariadne Thalia Arantes
Lea T – filha de Toninho Cerezzo
Orientação afetivo-sexual – indica por qual gênero que uma pessoa se sente preferencialmente atraída fisicamente e/ou emocionalmente.
4 Pilares da Sexualidade
Pode ser por alguém do sexo oposto, e nesse caso a pessoa é heterossexual.
Pode ser por alguém do mesmo sexo, e nesse caso a pessoa é homossexual (gays ou lésbicas)
Pode ser tanto por uma pessoa do mesmo sexo ou do sexo oposto, e nesse caso, a
pessoa é bissexual.
Orientação Sexual
Inúmeras pesquisas da sociologia, medicina, psicologia, antropologia tentam explicar o fenômeno, mas não há nenhuma teoria conclusiva.
Diversidade Sexual
A homossexualidade integra a diversidade sexual, assim como a bissexualidade e a
heterossexualidade.
Conhecimento das diferentes formas e possibilidades de expressão da sexualidade ao
longo da existência humana.
Não é doença física nem problema psicológico. Tampouco é uma opção pessoal, pois não implica em escolha. (se há ma escolha é inconsciente)
Homossexualidade
1999 – A homossexualidade foi eliminada do código internacional de doença (CID), e tentativas de cura foram publicamente
repudiadas pelo Conselho Federação de Psicologia
Assim, é impossível a um/uma homossexual levar ou influenciar outra pessoa a ter a mesma orientação dele ou dela.
Homossexualidade e não homossexualismo. O sufixo "ismo" é muito usado na terminologia de palavras associadas a doenças.
É a aversão diante do desejo sexual e afetivo por pessoas do mesmo sexo. Esse sentimento é
movido, sobretudo, pelo desconhecimento, pela desinformação em relação à sexualidade e às diferentes formas de expressão do desejo, do
afeto e dos sentimentos.
Homofobia
Amparos legais
Estado de São Paulo, a lei 10.948, de 5/11/2001 em seu artigo 1º diz o seguinte: será punida toda manifestação atentatória ou discriminatória contra cidadão ou cidadão homossexual, bissexual ou transgênero (travesti, transexual).Então, mesmo no caso de se alegar que era apenas “brincadeira” ou “gozação”, a pessoa que discriminou a outra por conta da orientação sexual dela, pode ser processada. A lei atinge principalmente empresas e estabelecimentos (tais como escolas e serviços de saúde) podendo vir a aplicar multa, suspensão ou até mesmo cassar a licença de funcionamento. Um/a funcionário/a público/a pode, inclusive, perder o cargo.
Pesquisas
¼ estudantes não gostariam de ter um colega de classe homossexual. A mesma rejeição explícita, apareceu entre professores, ainda que em menor grau. UNESCO, 2004
Homossexuais enfrentam violência, ofensa e extorsão. Brasil sem homofobia: Combate à Discriminação contra GLBT
e Promoção da Cidadania Homossexual, 2004
Brasil é campeão mundial em assassinatos homossexuais. A cada 3 dias um homossexual é barbaramente assassinado, vítima da homofobia.
Luiz Mott, Dept. Antropologia da Universidade Federal da Bahia.
Constituição Federal de 1988. Artigo 3, IV “Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”.
Amparos legais
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.Artigo 13 “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.Artigo 15 “A criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas”.Artigo 17 “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade e da autonomia.Artigo 18 “É dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os salvo de qualquer tratamento desumano, violento, atemorizante, vexatório ou constrangedor.
A escola tem um papel importante na desconstrução de mitos e preconceitos e na aquisição de valores democráticos.
Nosso objetivo é estimular educadores/as a refletirem sobre sua visão e opinião em relação à homossexualidade, e repensar a sexualidade dos/das jovens no sentido de colaborar, através de seu trabalho, para a eliminação do preconceito e da discriminação aos/as homossexuais.
Educação
Sabemos que o desafio é grande....
Sugestões relevantes antes de iniciar ações na escola:
Diálogo, estudo e planejamento com todos da escola (gestores, professores, funcionários e alunos)
Diálogo e conversa com a família
Projeto político-pedagógico
Educação...
Material de apoio:Kits Prevenção e Comunidade distribuídos ao longo dos anos:
1998-2002-2005-2009-2013
MATERIAIS DISTRIBUÍDOS NA REDE ESCOLAR1996
MATERIAIS DISTRIBUÍDOS NA REDE ESCOLAR1996
MATERIAIS DISTRIBUÍDOS NA REDE ESCOLAR2003
MATERIAIS DISTRIBUÍDOS NA REDE ESCOLAR2007
E se fosse com você
A adolescência
O corpo das garotas
O corpo dos garotos
Diversidade Sexual na Escola: uma metodologia de trabalho com adolescentes e
jovens
Era uma vez uma outra Maria – DVD e manual
Fenômeno bullying: como prevenir a adolescência e educar par a paz
Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas
Medo de quê? DVD e folheto
Saúde e prevenção nas escolas –diretrizes e guia para o educador
Sexo & Cia: as dúvidas mais comuns (e as mais entranhas) que rolam na
adolescência
Violência urbana
Preconceito e discriminação no contexto escolar: manual de atividades
preventivas para lidar com estas situações.
KIT 2009
Guias de atividades:
• Saúde e Prevenção nas Escolas – Guia para Educadores e Diretrizes para Implementação do Projeto.
• Preconceito e Discriminação no contexto escolar. Guia com sugestões de atividades preventivas para a HTPC e sala de aula. Disponível digitalizado no site FDE
E se Fosse com Você?
Autores: Sandra Sarue e Marcelo Boffa
O tema tratado nessa história é o do bullying, ou seja, situações onde a diferença é tratada como desigualdade por meio de xingamentos, gozações e ofensas. Em um colégio, onde uma determinada turma de estudantes se “diverte” provocando e aterrorizando os demais colegas, a professora descobriu uma forma eficiente de acabar com esse tipo de atitude.
Menina Bonita do Laço de Fita Autora: Ana Maria Machado
Este livro, um dos mais premiados e traduzidos da obra de Ana Maria Machado, conta a história de um coelhinho branco que faz de tudo para mudar de cor.
Coloca em cena diversos aspectos relacionados a questão étnica/racial possibilitando, assim, um amplo debate sobre a auto-estima, a igualdade e a fraternidade.
Sexo & Cia - As Dúvidas Mais Comuns (e as Mais Estranhas) que Rolam na Adolescência - PublifolhaAutor: Jairo Bouer
Nesse guia, os/as adolescentes encontrarão, na forma de perguntas e respostas, explicações para as dúvidas mais frequentes sobre sexualidade, saúde reprodutiva, DST e aids, métodos contraceptivos, uso de drogas, relacionamentos afetivos e identidade sexual.
O livro de Jairo Bouer
O Corpo das Garotas Autor: Jairo Bouer
De forma clara e objetiva, o autor esclarece as principais dúvidas que uma garota tem na pré-adolescência, como a anatomia dos órgãos femininos internos e externos, a reação dos hormônios, o crescimento dos seios e o desenvolvimento rápido do corpo. Traz também dicas para eliminar os pêlos indesejados, para tratar de cravos e espinhas, para diminuir os efeitos da TPM e enfatiza que o/a ginecologista é um aliado importante.
O Corpo dos Garotos Autor: Jairo Bouer
Explica ao menino que, de repente, o corpo dele passa por uma revolução: pêlos e espinhas aparecem por todos os lados, a voz desafina, ele se sente inseguro com relação a sexo. Uma fase tumultuada, mas que tem começo, meio e fim. Como essas mudanças não vêm com aviso prévio, o autor explica como encarar tudo isso com naturalidade.
A Adolescência – PublifolhaAutor: Contardo Calligaris
Nesta publicação, o psicanalista Contardo Calligaris parte da idéia de que a adolescência é sobretudo uma criação sócio-cultural relativamente recente. Com texto leve, didático e simples, possibilita ao/a educador/a decifrar, além da mística que envolve este fenômeno, seus problemas intrínsecos e aparentemente insolúveis.
Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz - Ed. VersusAutora – Cleo Fante
Trata do conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, ocorrido em um determinado ambiente, especialmente no contexto escolar, conhecido como Fenômeno Bullying. Oferece um panorama mundial sobre bullying, destacando a realidade vivida hoje nas escolas brasileiras e apresentando uma proposta de programa pautado em valores como tolerância, respeito e solidariedade.
Violência Urbana Autores: Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida
A violência de caráter endêmico, implantada num sistema de relações assimétricas não é um fenômeno novo: dá continuidade a uma longa tradição de práticas de autoritarismo. Este livro apresenta os patamares da violência urbana no Brasil, o contexto maior em que ela se apresenta e indica os caminhos para sua superação.
Medo de quê – DVD e Manual Autores: Instituto Promundo, Ecos, Papai e Salud y Gênero
Este desenho animado (sem falas) é um convite para refletir sobre a necessidade de se buscar por uma sociedade mais plural e solidária. Tem por objetivo estimular reflexões críticas que contribuam para o respeito à diversidade sexual e para a redução da homofobia.
Era uma vez uma outra Maria – DVD e Manual Autores: Instituto Promundo, Ecos, Papai e Salud y Gênero
Conta a história de Maria, que percebe a forma diferente e, muitas vezes, desigual como são criadas as meninas e os meninos.
Em formato de desenho animado, sem palavras, é um bom instrumento para os/as educadores preocupados em abordar os temas da gravidez na adolescência e da violência sexual de forma inovadora. Acompanha um guia de discussão, com sugestões de técnicas de trabalho em grupo.
Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas Autor: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
Com o objetivo de promover a cidadania e reduzir a vulnerabilidade da comunidade escolar em relação à ao uso indevido de drogas e à infecção pelas DST e HIV, esta publicação traz informações
atualizadas sobre os diferentes tipos de drogas, seus efeitos e índices sobre o uso das diferentes substâncias no país.
Diversidade Sexual na Escola: uma metodologia de trabalho com adolescentes e jovensAutores: ECOS/CORSA
A partir de textos e de propostas de oficinas, esta publicação possibilita aos/às profissionais da educação informações importantes sobre questões relacionadas à diversidade sexual.
Favorece, ainda, o questionamento e a desconstrução de uma série de preconceitos e discriminações existentes no contexto escolar tais como: a homofobia, lesbofobia e transfobia.
Saúde e Prevenção nas Escolas – Guia para Educadores e Diretrizes para Implementação do Projeto.Autores: Ministérios da Saúde e da Educação com o apoio da UNESCO, UNICEF e UNFPA
Traz textos e oficinas sobre os diferentes aspectos da sexualidade e da saúde reprodutiva de adolescentes e jovens, tendo com base o respeito aos direitos humanos. As diretrizes para a replicação do projeto são apresentadas didaticamente reforçando-se a necessidade do envolvimento dos níveis federal, estadual e municipal,
KIT 2013 Guia de sugestões de atividades para HTPC e Sala de AulaEu sou assim, viu?Adolescente Um bate-papo sobre sexoComo restaurar a paz nas escolas – Um guia para educadoresPreconceito contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidadeBullying Intimidação no ambiente escolarBullying e Cyberbulling – O que fazemos com o que fazem conosco?Uso de Drogas e Prevenção – Da desconstrução da postura proibicionista às Ações Redutoras de VulnerabilidadeAnjos no aquárioPai? Eu?Preconceito contra a mulher – diferença, poemas e corposO jeitão da turmaÁlcool, cigarro e drogasEm seu lugar – Um jogo para profissionais que trabalham com adolescentes e jovensCorpo, Gênero e SexualidadeCriança e Consumo - Vídeo Era uma vez uma família
Questões norteadoras para discussão
1- O PMEC deve ter preocupações com o aluno ou aluna homossexual?
2- O que o PMEC pode fazer se um ou mais alunos xingarem outro (s) de bicha, viado ou sapatão?
3- O que o PMEC pode fazer se perceber que há um ou mais alunos hostilizando com frequência outro (s) aluno por conta de sua orientação sexual?
4- O professor deve conversar com a classe, com outros professores ou com os pais sobre a homossexualidade de algum aluno (a)?
A promoção da diversidade constitui um fator de inclusão e educação, só é inclusiva e de qualidade se for realizada a partir da diversidade, se aguçar nossa crítica e nos levar a interrogar nossas certezas, incertezas, limites e possibilidades.
Sylvia Cavasin Socióloga
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