O Estado e a sua relação com o cidadão e as instituições A garantia da liberdade (de escolha)...

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O Estado e a sua relação com o O Estado e a sua relação com o cidadão e as instituiçõescidadão e as instituições

A garantia da liberdadeA garantia da liberdade(de escolha)(de escolha)

Fernando Adão da FonsecaFernando Adão da Fonseca

Primeira Convenção Compromisso PortugalConvento do BeatoLisboa, 10 de Fevereiro de 2004

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O que queremos?

•Queremos o bem comum, função do bem de todos.

•Queremos a verdadeira democracia!

•Queremos o progresso de Portugal!

O que significa tudo isto na prática?

Significa a LIBERDADE DE ESCOLHERpara todos* os cidadãos!

* Portanto, nenhum ser humano pode ser excluído

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Direitos fundamentais = Garantias de liberdade

•Todos os direitos fundamentais têm a LIBERDADE como objecto do direito em causa

•A liberdade de escolha é instrumento constitutivo e imprescindível da dignidade de todo o ser humano.

• “Igualdade de oportunidades” significa “igual acesso ao efectivo exercício da liberdade de escolha” (não significa uniformização).

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A liberdade de escolha é condição sine qua nonsine qua non do progresso (cultural, social e económico)

•Não há progresso sem inovação (obviamente feita a partir da experiência da tradição, apoiada na reflexão sobre os

valores recebidos das gerações que nos precederam).

• Inovar exige assumir o risco de uma escolha.

•Assumir um risco de uma escolha é assumir a responsabilidade pela escolha.

•Não há responsabilidade por uma escolha sem liberdade de escolha.

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Liberdade económica e crescimento do PIB per capita

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Crescimento do PIB per capita em 1992-2001

Quartilinferior

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Terceiroquartil

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Fontes: The Fraser Institute; The World Bank, World Development Indicators 2003

Mais liberdade

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Liberdade económica versus corrupção

Fontes: The Fraser Institute; The World Bank, World Development Indicators 2003

Mais liberdade

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A imagem que a televisão passa do empresário

• >50% dos empresários na televisão cometem actos ilegais, desde fraudes a assassínios.

• 45% dos negócios apresentados em televisão são descritos como ilegais.

• Só 3% dos empresários na televisão têm comportamentos social ou economicamente produtivos

• “Trabalhar arduamente” é normalmente ridicularizado como semelhante ao “alcoolismo”

Fonte: The Media Institute, Washington, 1981

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Estado = Garante da LIBERDADE DE ESCOLHA de todos os cidadãos (e mais nada!)

•Só há uma razão para a existência do Estado!

• Garantir* o máximo de liberdade de escolhaa todos os cidadãos sem excepção

* Inclui, obviamente, regular o exercício das escolhas e

arbitrar os conflitos.

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Não tenhamos medo de lutar...

1. Por um Estado que:

• exerça com verdade e honestidade a sua função imprescindível de garante (inclui ser regulador e árbitro) da liberdade de escolha de todos os cidadãos sem excepção.

• não seja árbitro e jogador ao mesmo tempo, pervertendo e corrompendo.

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Não tenhamos medo de lutar...

2. Por um Estado que garanta a liberdade de educação a todos,

• garantindo a igualdade de oportunidades, i.e. “financiando” a liberdade dos cidadãos.

3. Por um Estado que defina o serviço público de educação em termos da qualidade do seu desempenho e não em função de “quem é o dono”.

... Exemplificando no sector da educação

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Não tenhamos medo de lutar...

4. Por um Estado que garanta a competição saudável entre todos os estabelecimentos de ensino.

5. Por um Estado que exerça a função de garante da liberdade de escolha separadamente da gestão das escolas de que é dono,

• passando estas para a alçada de entidades (e.g. Institutos Públicos) autónomas dos Ministérios com jurisdição sobre a educação.

... Exemplificando no sector da educação

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Sim, não tenhamos medo de lutar...

6. Por estadistas cujas verdadeiras motivações sejam:

• o bem de Portugal e não a vitória nas próximas eleições;

• a dignidade dos portugueses e não honrarias pessoais (ao ritmo das trombetas da comunicação social).

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Sim, não tenhamos medo de lutar...

7. Por estadistas que percebam que os limites da “vontade política” são a medida da sua capacidade de liderança.

Estes serão os estadistas sobre quem as gerações futuras irão ler

nos livros de História!