O Inicio de Uma Lenda

8/19/2019 O Inicio de Uma Lenda

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Ninguém nunca pensaria que um garoto nascido naAlemanha teutônica, em meio as cruzadas, seria, um dia,

alguém que teria todo o peso do destino da civilizaçãosobre seus ombros. Mas, bem, foi o que aconteceucomigo. para aquele que estiver lendo isso agora, saibaque, essa não é uma hist!ria para pessoas fracas, é oin"cio e o #m de uma lenda.

u nasci em uma se$ta%feira, no dia &' de (etembrode &&)* para ser mais e$ato, sim, nasci em uma se$ta%feira &' e fui batizado com o nome de Ale$ander, um

nome bem estranho para época, na verdade acho que fuio primeiro com esse nome, como se a minha situação +não fosse ruim. -oc agora + percebe que não sounormal, ao longo de toda minha inf/ncia fui sendotreinado pelo meu pai para guerra, pois ele falava que umdia eu seria chamado para ela, e não é que ele estavacerto0

Aos *1 anos eu + era casado e + tinha até mesmouma #lha, a pequena Ana, porém como eu disse, meu paiestava certo e fui convocado para me +untar a ordem dostemplrios e, bem, quando voc recebe um convitedesses, ou voc aceita ou eles te fazem aceitar, graças aomeu pai que havia me preparado para isso, seguiriam 'anos de batalhas sanguinrias. 2 ai que a lenda tem in"cio.

3utubro de &&45,6 Ale$ander, acorde, vamos, acorde 7 diz Magnus,

meu mais antigo amigo, que veio comigo para o mesmocampo de batalha.

6 3 que aconteceu 7 me levantei subitamente 7 vocparece acabado, veio correndo0

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6 Não importa a maneira que vim, estamos sobreataque, vista sua armadura, temos uma batalha para

vencer.u não pensei duas vezes, coloquei a minha

armadura, o escudo e a espada, mesmo sabendo quepodia não voltar vivo, mas eu achava melhor morrer emcampo como alguém que fez a diferença, do que como umcovarde que apenas teme seus inimigos.

?uando eu sai da minha tenda me deparei com o

caos, o sol tinha acabado de se levantar no horizonte,bolas de fogo agora cortavam o céu disparadas pelascatapultas do inimigo sarraceno. -i meus amigos deguerra saindo de suas tendas em chamas enquantogritavam de agonia.

3lhei para o lado da minha tenda e vi Magnuspu$ando dois cavalos para que pudéssemos ir para frenteda batalha com alguma vantagem. Montei o mais rpidoposs"vel e n!s dois partimos em direção ao inimigo.

3 caminho era dif"cil, ao mesmo tempo que t"nhamosque desviar de nossos amigos templrios, t"nhamos quetomar cuidado para não sermos atingidos pelasincandescentes bolas de pedra e fogo +ogadas peloinimigo.

m poucos minutos n!s atingimos a zona decombate, corpos estavam sendo estraçalhados em todosos sentidos em ambos os lados da batalha, porém ossarracenos ainda estavam em vantagem numérica poistiraram vantagem do elemento surpresa. u não podia#car vendo aquela destruição acontecendo, e mesmosendo uma ironia que a minha religião falasse para não

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matarmos uns aos outros e o #z, esmaguei meus inimigosao lado de Magnus.

@e repente senti uma dor lancinante no meu ombro,uma echa tinha me atingido, cai do cavalo, literalmente,ao meu redor mais e mais inimigos surgiam, e Magnuslutava bravamente contra os mesmos. Mas eram muitos,até mesmo para ele, foi a queda de um colosso, um dosinimigos encravou o machado nas costas de Magnus.

A raiva tomou conta do meu ser, meu maior amigo

estava morto, e os que sobraram estavam caindo ascentenas, porém eu estava acabado, não me restara maisnada para lutar.

6 -amos brincar0 7 sussurrou uma voz.

6 3 que0 7 olhei para frente e vi, minha #lha Anacom uma boneca de palha que eu havia feito para ela.

la se apro$imou de mim, segurou meu braço etentou me levantar.

6 -oc prometeu que n!s iriamos brincar quandovoc voltasse, vamos, levante.

Boi nesse momento que eu entendi, ainda tinha algopelo que lutar e uma promessa de retorno ao lar que euainda tinha que cumprir.

u me levantei peguei a minha espada que estavaca"da logo na minha frente e parti em direção aqueles quemataram Magnus. les eram rpidos em seus ataques,mais eu tinha mais !dio nos meus. @os oito que cercaramMagnus, apenas um covarde fugitivo sobreviveu paracontar a hist!ria.

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Ao ver que tinha acabado com meus inimigos fui dadireção do corpo de Magnus e o segurei sobre os meus

braços, seus olhos ainda estavam abertos mas seucoração + tinha a muito havia parado de bater, fechei osseus olhos e disse algumas palavras para que sua almadescansasse em paz.

8eguei o meu escudo, o coloquei nas minhas costaspara que não acontecesse o mesmo que com Magnus epeguei a espada templria de meu velho amigo. ucumpriria a promessa que #z a minha fam"lia e voltaria

para casa.

Aquele foi um dia dif"cil, foi a partir daquele dia quepassei a viver de forma solitria na guerra, vivi assim paraque nunca mais sofresse a perda de um amigo comoaquele. Csso foi o maior erro que eu cometi.

Maio de &&5&,

Bazia mais de um ano desde a batalha sangrenta quelevou o meu amigo, porem outra se apro$imava, com ocomando do louvado rei ingls :icardo Doração de Eeão eau$ilio das tropas francesas de Belipe Augusto n!savançamos sobre o territ!rio do Acre.

Boi nessa batalha que a minha vida mudoubruscamente.

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