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O jogo de me ver é te ver jogandoO teatro e a caracterização como instrumentos para
ressignificar a imagem pessoal.
Informações Gerais:
• Projeto elaborado pelo pibidianos:- Bruno Flores Prandini; - Thais Pegoraro; - Wesley Alves dos Santos; - Bruna Joahann Nery; - Cristiane Cerveira.• Docentes: Carlos Roberto Mödinger(orientador) e
Marli Susana Carrard Sitta • Graduação: Teatro Licenciatura• Universidade: Uergs (Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul)• Desenvolvido em: Ciep (Colégio Estadual Ivo Buhler)
Introdução:
•O teatro é um poderoso meio de expressão, resultado do encontro entre pessoas e da experiência perceptiva pela qual elas passam. É um ato de desprendimento humano que pode resultar numa operação criativa, rica e surpreendente, capaz de abrir outros caminhos e visões além do que se está acostumado e estimular entendimentos e conexões diversas.
Objetivos da Oficina:
• Trazer por meio do teatro uma discussão social;
• Utilizar o teatro como ferramenta para o autoconhecimento;
• Trazer novos olhares para a dramaturgia escolar;
• Executar as competências das artes cênicas com foco na caracterização;
Metodologia:
• Diferentes recursos serão para composição de
improvisos
• Alternâncias periódicas de professores;
• Os jogos teatrais serviram como base na busca do
autoconhecimento, investigando a energia individual e
coletiva, sensorial e tátil; possibilitando aos alunos o
conhecimento do seu papel na escola e na sociedade;
• Utilizar a caracterização para proporcionar o
conhecimento pessoal, de uma forma poética e sensível;
Público:
• Alunos do Colégio Estadual Ivo Bühler:
- 1ª turma: Alunas e alunos com variadas idades;
- 2ª turma: Alunos do 3ºano com idades de 8 e 10
anos;
Desdobramentos até 16 de Setembro: - Observações no colégio durante o período de
01/Abril a 16/Junho de 2015 - Oficinas de 1 hora de duração ( em função
de os horários da escola estarem sendo adaptados as oficinas realizadas até o momento foram de 40 minutos)
- 17/Junho realizada a 1ª oficina com as crianças maiores, contabilizando 10 oficinas.
- 19/Agosto realizada a 1º oficina com as crianças do 3ºano fundamental, contabilizando 3 oficinas.
- Média de alunos por oficina: 15 alunos- Média de idade dos maiores: 12 anos- Média de idade dos menores: 9 anos
Publicação: Queria poder ouvir através da alma
Pois sei que muitas vezes quando falaram não era tudo que tinham a dizer.
É nítido.
Porque eles estão ali à frente.
E quando nem todos tiverem a resposta na ponta da língua
Muitos sentirão vergonha ou até medo de responder.
Porque ainda acham que para aquela pergunta
Tem uma resposta certa.
Mas essa vai além de notas altas ou baixas
Resposta certa nunca vai ter.
Qual é o seu sonho?
Cada um deles tem.
Seja pequeno.
Seja grande.
Seja ele almejado com todas as forças.
Seja ele escondido ou ainda não descoberto
Um sonho que só é notado de noitinha quando dorme.
Mas eu sabia que todos tinham um sonho
E aqueles que talvez não conseguissem falar no momento
Por insegurança.
Podem ter sonhos até às pontas do pé.
E eu percebo que a segurança deles com a gente
Está engatinhando como pequeninas crianças.
Em seus primeiros passos.
E com um sorriso no rosto.
(Bruna Joahann Nery – Pibidiana Uergs Teatro)
Oficinas:
Referências:
• SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São
Paulo: Perspectiva S.A, 2000.
• BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores.
Editora Record, 1998.
• GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre.
Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1971.
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