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O Populismo - Prof Medeiros - História do Brasil República Populista - Conceito de Populismo Dutra - Vargas - JK - Jânio Quadros - Jango www.historiasdomedeiros.blogspot.com
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O Populismo
O Populismo foi um fenômeno da América
Latina, característico de um mundo pós Segunda
Guerra Mundial, momento que se exigia
democratização.
No Brasil ocorreu durante a crise do sistema
agroexportador e, por consequência, da dominação
oligárquica da época.
Um estilo de governo paternalista e ao mesmo
tempo autoritário, no qual o clientelismo das massas
se mostrou fundamental para a manutenção deste
tipo de Estado.
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O Populismo
... é uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular. O populista utiliza uma linguagem simples e popular, usa e abusa da propaganda pessoal, afirma não ser igual aos outros políticos, toma medidas autoritárias, não respeita os partidos políticos e instituições democráticas, diz que é capaz de resolver todos os problemas e possui um comportamento bem carismático. É muito comum encontrarmos governos populistas em países com grandes diferenças sociais e presença de pobreza e miséria.
http://www.jornallivre.com.br/52850/populismo-revolucao-politeismo.html
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O Decálogo do Populismo Ibero-americano por Enrique Krauze
1 - O populismo exalta o líder carismático.
2 - O populista não só usa e abusa da palavra: se apodera dela.
3 - O populismo fabrica a verdade.
4 - O populista utiliza de modo discricional dos fundos públicos.
5 - O populista reparte diretamente a riqueza.
6 - O populista incentiva o ódio de classes.
7 - O populista mobiliza constantemente os grupos sociais: apela, organiza, engrandece as massas.
8 - O populismo fustiga por sistema o "inimigo exterior".
9 - O populismo deprecia a ordem legal.
10 - O populismo mina, domina e, em última instância, do-mestica ou cancela as instituições da democracia liberal.
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010-
11 Juan Domingo Perón
e Evita Perón
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Era
Vargas
Ditad.
Militar
1946 1964 51 54 56 61 61
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Período posterior à Segunda Guerra Mundial;
URSS, a vencedora;
EUA, uma grande potência;
A Guerra Fria,
A Descolonização Afro-asiática;
Difusão de ideias democráticas X manutenção do poder das velhas oligarquias;
Crescimento: da industrialização, do proletariado, da urbanização, da demanda dos setores populares e das tensões sociais (contidas nos anos anteriores).
O Contexto Internacional
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Era
Vargas
Ditad.
Militar
1946 1964 51 54 56 61 61
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Galeria dos Presidentes
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O Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
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O Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Eleito pelo PSD/PTB em 2 de Dezembro de
1945, juntamente com uma Assembleia Nacional Constituinte;
Na mesma eleição, o PCB elegeu 15 deputados
federais e Luís Carlos Prestes como Senador da República;
A Constituição Brasileira de
1946 foi liberal, mas também com algumas limitações;
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A Constituição de 1946:
Promulgada;
Reestabelecimento da harmonia entre os 3
poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo;
Reafirmou o Federalismo;
Mandato de 5 anos para o Presidente (com Vice);
Manteve-se o corporativismo sindical;
Direito à greve, com algumas restrições;
Voto direto, secreto e obrigatório, com
exceção dos analfabetos e soldados;
Liberal:
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• A igualdade de todos perante a lei;
• A liberdade de manifestação de pensamento, sem
censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas;
• A inviolabilidade do sigilo de correspondência;
• A liberdade de consciência, de crença e de exercício de
cultos religiosos;
• A liberdade de associação para fins lícitos;
• A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo;
• A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de
autoridade competente e a garantia ampla de defesa do
acusado.
Liberal:
A Constituição de 1946:
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Art. 131 - São eleitores os brasileiros maiores de dezoito
anos que se alistarem na forma da lei.
Art. 132 - Não podem alistar-se eleitores:
I - os analfabetos;
II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional;
III - os que estejam privados, temporária ou
definitivamente, dos direitos políticos.
Parágrafo único - Também não podem alistar-se
eleitores as praças de pré, salvo os aspirantes a oficial, os
suboficiais, os subtenentes, os sargentos e os alunos das
escolas militares de ensino superior.
Art. 133 - O alistamento e o voto são obrigatórios para os
brasileiros de ambos os sexos, salvo as exceções previstas
em lei.
Art. 134 - O sufrágio é universal e, direto; o voto é secreto.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao46.htm
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Agora o
quequeesse!
Tá achando q’eu
não sô cuiabano?!
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O Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Dutra desenvolveu uma política econômica (desastrosa) de aproximação com os EUA, marcada pela abertura do país às importações (principalmente de produtos supérfluos);
Em 1946, o Brasil rompeu relações com a URSS;
Em 1947, o registro do PCB foi cassado;
Intervenção do governo nos sindicatos;
Em 1949, formou-se a Escola Superior de Guerra;
Criou (a partir de 1947) o Plano SALTE (investimentos em Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), cujas metas jamais foram alcançadas.
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O (segundo) Governo de Vargas (1951-1954)
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O (segundo) Governo de Vargas (1951-1954)
(A falta de novos líderes políticos.);
Vargas (com apoio do paulista Ademar de Barros) foi
candidato pelo PTB, enfrentando o PSD (Cristiano Machado) e Eduardo Gomes (UDN);
Um tom nacionalista: “O Petróleo é Nosso.”;
No governo adotou uma política desenvolvimentista,
com intervenção do Estado na economia, através de um discurso nacionalista;
“O monopólio estatal do petróleo foi efetivado com a
criação da Petrobras, totalmente fechada à participação de estrangeiros. A Siderúrgica de Volta Redonda foi expandida, assim como a Usina hidrelétrica de Paulo Afonso”;
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A história do petróleo no Brasil pode ser dividida em quatro fases distintas
Até 1938, com as explorações sob o regime da livre iniciativa.
Neste período, a primeira sondagem profunda foi realizada entre 1892 e 1896, no Município de Bofete, Estado de São Paulo, por Eugênio Ferreira Camargo. Nacionalização das riquezas do nosso subsolo, pelo Governo e
a criação do Conselho Nacional do Petróleo, em 1938. Estabelecimento do monopólio estatal, durante o Governo do
Presidente Getúlio Vargas que, a 3 de outubro de 1953, promulgou a Lei 2004, criando a Petrobras. Foi uma fase marcante na história do nosso petróleo, pelo fato da Petrobras ter nascido do debate democrático, atendendo aos anseios do povo brasileiro e defendida por diversos partidos políticos. Flexibilização do Monopólio, conforme a Lei 9478, de 6 de
agosto.
http://www.filatelista-tematico.net/petrobras.html
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O (segundo) Governo de Vargas (1951-1954)
Avançou na política de aproximação com os
assalariados, fixando o salário mínimo;
(João Goulart era ministro do Trabalho e adquiriu
grande prestígio junto aos sindicatos.);
Crescimento da oposição (ao nacionalismo de
Vargas) capitaneada pela UDN de Carlos Lacerda e outros;
A oposição acusava Vargas de ter implantado uma
“república de sindicatos”;
Parte das Forças Armadas indispuseram com
Vargas;
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O (segundo) Governo de Vargas (1951-1954)
Parte das Forças Armadas indispuseram com
Vargas;
(A quase totalidade das Forças Armadas, alinhada
com os princípios da Doutrina de Segurança Nacional e partidária da aproximação com os Estados Unidos, indispunha-se com o sentido nacionalista do governo.);
Em 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda foi vítima
de um atentado que o feriu apenas;
Gregório Fortunato (chefe da guarda pessoal de
Vargas) foi acusado e responsabilizado pelo crime;
Isolado, Vargas suicidou-se em 24/08/1954.
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Carta Testamento de Vargas
Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
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Carta Testamento de Vargas
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
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Carta Testamento de Vargas
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.
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O Governo de João Café Filho (1954-1956)
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O Governo de João Café Filho (1954-1956)
Era o vice de Getúlio Vargas;
Criação do SUMOC (Superintendência da Moeda e do
Crédito), um embrião do Banco Central;
Facilidades para importação de máquinas e
equipamentos;
Estímulos à industrialização interna, com submissão
ao grande capital internacional;
Em novembro de 1955 foi afastado da presidência
sob a alegação de um suposto ataque cardíaco;
Assumiu Carlos Luz (presidente da Câmara Federal)
e depois – sob a interferência do Mal. Lott – Nereu Ramos (presidente do Senado).
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O Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961)
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O Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Desenvolvimentismo, inflação e endividamento;
Plano de Metas: “50 Anos em 5”;
Grande expansão industrial aberta ao capital
estrangeiro;
(Principalmente a indústria automobilística – ABC);
Construção de uma nova capital para a República,
Brasília;
Deixou dívida externa (e interna) e inflação;
No campo desapropriou algumas propriedades,
pressionado pelas Ligas Camponesas.
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O Governo de Jânio Quadros (1961)
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Uma alternativa supostamente “independente” aos
velhos políticos e partidos;
Apresentava um discurso moralizador, prometendo
“varrer” a roubalheira, a inflação,…;
Prometia também sanear a administração pública;
Foi alinhado às forças mais conservadoras da
política interna;
Política Externa Independente (PEI): deu apoio aos
novos países da África, condecorou Ernesto “Che” Guevara e reatou relações diplomáticas com a URSS;
Renunciou em 25 de agosto de 1961.
O Governo de Jânio Quadros (1961)
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"Varre, varre, varre, varre, varre vassourinha
Varre, varre a bandalheira
Que o povo já está cansado
De sofrer desta maneira
Jânio Quadros é a esperança
Desse povo abandonado.
Jânio Quadros é a certeza
De um Brasil moralizado
Alerta, meu irmão
Vassoura, conterrâneo
Vamos vencer com Jânio."
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CARTA-RENÚNCIA DE JÂNIO QUADROS "Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
"Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.
"Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.
"Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.
"Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria.“
Brasília, 25 de agosto de 1961. Jânio Quadros"
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O Governo de João Goulart (1961-1964)
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Forças conservadoras do país tentam impedir sua
posse;
Assumiu em um sistema parlamentarista, mas
organizou um plebiscito que retornou o país ao presidencialismo;
O Governo de João Goulart (1961-1964)
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Plano Trienal: o combate à inflação e a retomada do
crescimento industrial;
Reformas de Base (agrária, tributária, financeira e
administrativa);
O Governo de João Goulart (1961-1964)
13/03/1964
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Reação de setores conservadores (Marcha da Família com Deus pela Liberdade);
O Governo de João Goulart (1961-1964)
19/03/1964
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Foi derrubado por um Golpe de Estado dado pelos
militares.
O Governo de João Goulart (1961-1964)
01/04/1964
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O Populismo
O Populismo foi um fenômeno da América Latina, característico de um mundo pós Segunda Guerra Mundial, momento que se exigia democratização. No Brasil ocorreu durante a crise do sistema agroexportador e, por consequência, da dominação oligárquica da época. Um estilo de governo paternalista e ao mesmo tempo autoritário, no qual o clientelismo das massas se mostrou fundamental para a manutenção deste tipo de Estado.
... é uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular. O populista utiliza uma linguagem simples e popular, usa e abusa da
propaganda pessoal, afirma não ser igual aos outros políticos, toma medidas autoritárias, não respeita os partidos políticos e instituições democráticas, diz que é capaz de resolver
todos os problemas e possui um comportamento bem carismático. É muito comum encontrarmos governos populistas em países com grandes diferenças sociais e presença
de pobreza e miséria. http://www.jornallivre.com.br/52850/populismo-revolucao-politeismo.html
O Decálogo do Populismo Ibero-americano por Enrique Krauze:
1 - O populismo exalta o líder carismático. 2 - O populista não só usa e abusa da palavra: se apodera dela. 3 - O populismo fabrica a verdade. 4 - O populista utiliza de modo discricional dos fundos públicos. 5 - O populista reparte diretamente a riqueza. 6 - O populista incentiva o ódio de classes. 7 - O populista mobiliza constantemente os grupos sociais: apela, organiza, engrandece as massas. 8 - O populismo fustiga por sistema o "inimigo exterior". 9 - O populismo deprecia a ordem legal. 10 - O populismo mina, domina e, em última instância, domestica ou cancela as instituições da democracia liberal. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
Versão para imprimir. Recorte na linha e cole no caderno. Folha 1
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Versão para imprimir. Recorte na linha e cole no caderno. Folha 2
O Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951):
Eleito pelo PSD/PTB em 2 de Dezembro de 1945, juntamente com uma Assembleia Nacional Constituinte; Na mesma eleição, o PCB elegeu 15 deputados federais e Luís Carlos Prestes como Senador da República; A Constituição Brasileira de 1946 foi liberal, mas também com algumas limitações; Dutra desenvolveu uma política econômica (desastrosa) de aproximação com os EUA, marcada pela abertura do país às importações (principalmente de produtos supérfluos); Em 1946, o Brasil rompeu relações com a URSS; Em 1947, o registro do PCB foi cassado; Intervenção do governo nos sindicatos; Em 1949, formou-se a Escola Superior de Guerra; Criou (a partir de 1947) o Plano SALTE (investimentos em Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), cujas metas jamais foram alcançadas.
O Contexto Internacional:
Período posterior à Segunda Guerra Mundial; URSS, a vencedora; EUA, uma grande potência; A Guerra Fria, A Descolonização Afro-asiática; Difusão de ideias democráticas X manutenção do poder das velhas oligarquias; Crescimento: da industrialização, do proletariado, da urbanização, da demanda dos setores populares e das tensões sociais (contidas nos anos anteriores).
A Constituição de 1946:
Promulgada; Reestabelecimento da harmonia entre os 3 poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo; Reafirmou o Federalismo; Mandato de 5 anos para o Presidente (com Vice); Voto direto, secreto e obrigatório, com exceção dos analfabetos e soldados; Manteve-se o corporativismo sindical; Direito à greve, com algumas restrições; Liberal: A igualdade de todos perante a lei; A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas; A inviolabilidade do sigilo de correspondência; A liberdade de consciência, de crença e de exercício de cultos religiosos; A liberdade de associação para fins lícitos; A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo; A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado.
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O (segundo) Governo de Vargas (1951-1954):
(A falta de novos líderes políticos.); Vargas (com apoio do paulista Ademar de Barros) foi candidato pelo PTB, enfrentando o PSD (Cristiano Machado) e Eduardo Gomes (UDN); Um tom nacionalista: “O Petróleo é Nosso.”; No governo adotou uma política desenvolvimentista, com intervenção do Estado na economia, através de um discurso nacionalista; “O monopólio estatal do petróleo foi efetivado com a criação da Petrobras, totalmente fechada à participação de estrangeiros. A Siderúrgica de Volta Redonda foi expandida, assim como a Usina hidrelétrica de Paulo Afonso”; Avançou na política de aproximação com os assalariados, fixando o salário mínimo; (João Goulart era ministro do Trabalho e adquiriu grande prestígio junto aos sindicatos.); Crescimento da oposição (ao nacionalismo de Vargas) capitaneada pela UDN de Carlos Lacerda e outros; A oposição acusava Vargas de ter implantado uma “república de sindicatos”; Parte das Forças Armadas indispuseram com Vargas. A quase totalidade das Forças Armadas, alinhada com os princípios da Doutrina de Segurança Nacional e partidária da aproximação com os Estados Unidos, indispunha-se com o sentido nacionalista do governo; Em 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda foi vítima de um atentado que o feriu apenas; Gregório Fortunato (chefe da guarda pessoal de Vargas) foi acusado e responsabilizado pelo crime; Isolado, Vargas suicidou-se em 24/08/1954. O Governo de João Café Filho (1954-1956):
Era o vice de Getúlio Vargas; Criação do SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito), um embrião do Banco Central; Facilidades para importação de máquinas e equipamentos; Estímulos à industrialização interna, com submissão ao grande capital internacional; Em novembro de 1955 foi afastado da presidência sob a alegação de um suposto ataque cardíaco; Assumiu Carlos Luz (presidente da Câmara Federal) e depois – sob a interferência do Mal. Lott – Nereu Ramos (presidente do Senado).
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O Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961):
Desenvolvimentismo, inflação e endividamento; Plano de Metas: “50 Anos em 5”; Grande expansão industrial aberta ao capital estrangeiro. Principalmente a indústria automobilística – ABC; Construção de uma nova capital para a República, Brasília; Deixou dívida externa (e interna) e inflação; No campo desapropriou algumas propriedades, pressionado pelas Ligas Camponesas. O Governo de Jânio Quadros (1961): Uma alternativa supostamente “independente” aos velhos políticos e partidos; Apresentava um discurso moralizador, prometendo “varrer” a roubalheira, a inflação,…; Prometia também sanear a administração pública; Foi alinhado às forças mais conservadoras da política interna; Política Externa Independente (PEI): deu apoio aos novos países da África, condecorou Ernesto “Che” Guevara e reatou relações diplomáticas com a URSS; Renunciou em 25 de agosto de 1961. O Governo de João Goulart (1961-1964):
Forças conservadoras do país tentam impedir sua posse; Assumiu em um sistema parlamentarista, mas organizou um plebiscito que retornou o país ao presidencialismo; Plano Trienal: o combate à inflação e a retomada do crescimento industrial; Reformas de Base: agrária, tributária, financeira e administrativa; Reação de setores conservadores: Marcha da Família com Deus pela Liberdade; Foi derrubado por um Golpe de Estado dado pelos militares em 01/04/2014.
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