O_Renascimento - Trabalho 2

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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Disciplina - Historia da Arte e Cultura

Bacharelado em Ciências Humanas

O Renascimento

Michelangelo – O juízo Final

Grupo: O Renascimento

• Kássia Mara• Leilane• Malena• Marciano• Maria Pereira• Nilmara

Periodização clássica da

História

Pré-História

Das origens

do homem

até 4000 a.Jc

Idade Antiga

De c. .Jc. a 476

Idade MédiaDe 1453

Idade ModernaInvenção da imprensa

De 1789

IdadeContemporâneade 1789 até os dias atuais

Periodização clássica da História da

Arte

Arte grega

Arte romana

Arte egípciaArte bizantinaEtc.

ArteRomânica

Arte Gótica

Renascimento 1300 – 1650

Maneirismo1520 – 1610

BarrocoXVIIItália

Rococó XVIII

França

Neoclassicismo(até a queda de Napoleão)AcademicismoRomantismo

ARTE MODERNANaturalismoRealismoImpressionismoExpressionismoEtc.

PERIODIZAÇÃO CLÁSSICA DA HISTÓRIA

O Renascimento: INDIVIDUALISMO e MODERNIDADE

 

Professor Jacob Burckhardt

Itália : Revivalismo e Inovação

Contribuições do Revivalismo

Na arquitetura:• O Coliseu• O Arco de Constantino

Os Arquitetos:• Filippo Bruneleshi ( 1377 – 1446)• Donato, Bramante ( 144-1514)• Marcos Virtruvio

O Homem virtruviano – Leonardo Da vinci

Na escultura:• O Apolo, Belvedere• Davi de DonatelloOs escultores:• Donatello• Miguel Ângelo

O Apolo, Belvedere

Davi de Donatello

Na Pintura:• Leonardo• Rafael

A Calúnia de Botticelli

Na literatura:

• Busca do latim clórico• A obra Eneida de Homero• Jerusalém liberada – Torquato Tosso

O Renascimento no Estrangeiro: Os Usos de Itália

Jan Van Eyck – Países Baixos

• Uma versão que traz consigo a enganadora implicação de que enquanto os italianos eram ativos, criativos e inovadores, o resto da Europa era passiva, um mero receptor das influências, eternamente em dívida com a Itália.

O que há de errado com esta versão tradicional?

• Foi nos Países baixos que, no inicio do século XV, com Jan van Eyck, Roger Van der Weyde, entre outros , se desenvolveu a nova técnica de pintura a óleo; técnica essa que se tornou influente na Itália, onde as obras dos pintores flamengos eram muito apreciadas.

• Quanto a música, os Países Baixos eram conhecidos como eminentes até pelos italianos.

• Shakespeare (Inglaterra) e Cervantes (Espanha), inspiravam-se nos modelos italianos, mas não os seguiam servilmente.

Shakespeare

• Por outras palavras, a versão habitual da difusão ou – usando o termo tradicional – da recepção do Renascimento esta mal contada. Mas o que podemos pôr em seu lugar?

• A “recepção” do Renascimento fora da Itália, tentará levar em consideração não somente quem lá foi, mas em que altura , com que propósito, e também como foram recebidos.

Humanistas e Italianos, aparentemente, foram para o estrangeiro em duas vagas. Os humanistas foram primeiro.

• Alguns artistas e humanistas deixaram a Itália devido a missões diplomáticas.

• Outros exilados políticos ou de outra natureza.

• Exílios religiosos , para escapar a Inquisição.

• Exílios por motivos pessoais.

Como foi a reação local a estes italianos emigrados?

• Alguns deles tiveram recepção calorosa.

Exemplo: Pietro Martire d’ Anghiera, visitou a cidade de Salamanca e 1488.

• Outros tiveram recepções mais frias, fazendo com que mudassem de País até que se fixar em algum.

Consequências destas visitas:

• Os visitantes ministravam formal ou informalmente o Grego, retórica, poesia, escultura, ou simplesmente o encorajaram os talentos nacionais para que rompessem com a tradição local.

• Alguns italianos eram convidados por aristocratas , dentre outros, que se interessavam pela literatura e arquitetura.

Zan Zamoyski à direita do Rei - Pôlonia

Existiu também o trafego no sentido oposto:

• Como havia ocorrido na idade Média, mercadores, diplomatas, membros do clero, continuavam a deslocar-se pela Itália.

• Estudantes ligados a universidade de Bolonha e Pádua, para estudar : direito e Medicina.

• Outros acadêmicos viajavam para conhecer textos e abordagens , que não tinham acesso em sua terra natal.

Nicolau Copérnico, que viera da polônia, e estudou Grego, matemática, e astronomia. Estes estudos deixaram marcas na sua maior obra, “Das revoluções das esferas celestes.”

A irradiação do Renascimento não pode ser reduzida a movimentação de indivíduos.

Houve também movimentação de pinturas e estatuas, tais como as obras de arte que Francisco I de França, mandou vir de Florença, movimentação de livros e textos originais e das traduções do poema de Petrarca por exemplo.

• A aceitação do Renascimento – tal como de qualquer novo sistema de valores – estava necessariamente ligado à percepção que dele se tinha.

A Itália que os não italianos imitavam era de certo modo uma invenção deles, moldada de acordo com suas necessidade e desejos.

Dois exemplos que podem servir para ilustrar este processo geral:

• O primeiro é a difusão da arquitetura italiana no estrangeiro, que é especialmente relevante para o tema dos “ usos da Itália”, porque é tão funcional como decorativa; porque tem de ser adaptada ao meio local.

• A arquitetura do renascimento tornou-se espalhada e não como uma “ configuração total”.

• Um bom exemplo é o castelo de Chambord construído por Francisco I na França, usou-se pedra local por ser mais barata e porque era mais adequada ao clima...

• Na Inglaterra imitava-se mal , colocar pórticos nas casas, na Itália é adequado pois protegia-se do calor e luz solar excessiva.

Castelo de Chamboard - França

• O segundo é a reação ao Cortesão de Castiglione fora da Itália.

A difusão, tradução e imitação deste livro, tem muito a dizer acerca da assimilação e adaptação do modelo italiano.

• Sir Tomás Hoby, foi o tradutor inglês e por falta de tradução de palavras do italiano para o inglês, este se viu obrigado a cunhar novos termos.

Castiglione – pintado por Rafael

• Na frança Castiglione era associado a “ dissimulação e a corrupção”, da língua francesa, pelo influxo de novas palavras.

• Havia ataques semelhantes a Maquiavel, no prólogo de “O Judeu de Malta”.

A reação hostil a eles, não era meramente anti-italiana, mas anti- católica.

Por fim a imprensa desempenhou um papel crucial neste movimento, pois esta era mais do que um agente de difusão.

O renascimento durou muito mais graças em grande medida à imprensa.

A Desintegração do Renascimento

Bronzino - Maneirismo

• Se é dificil decidir quando começou o Renascimento, é verdadeiramente impossível dizer quando acabou. È sempre difícil dizer quando um movimento chega ao fim, e duplamente difícil quando estão envolvidas tantas artes e regiões.

• “ Fim “ é uma palavra decisiva, usaremos desintegração, que poderá ser um termo mais adequado.

• O fato é que aquilo que começou por ser um movimento de algumas pessoas com propósito especifico foi gradualmente perdendo seus contornos a medida que foi se espalhando.

O Maneirismo

É o marco da transição do Alto Renascimento que por vezes caracterizado como anti-Renascimento ou contra o Renascimento.

Uma tendência para dar destaque a maneira, estilo, novidade, elegância e astúcia.

O Maneirismo na Pintura

• O estilo se manifesta com figuras com proporções alongadas e em posições dinâmicas, contorcidas ou em escorços ( feito que faz com que uma figura se projete fora da tela), em grupos cheios de movimento e tensão, muitas vezes de paralelo impossível com a realidade.

É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar.

Algumas características: • Nos corpos, as formas esguias e alongadas

substituem os membros bem-torneados do renascimento.

• Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes.

• Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva

Exemplo: Pontormo - Maneirista

“A Última Ceia” de Leonardo di ser Piero da Vinci e Jacopo Rousti Tintoretto.

O maneirismo na Arquitetura

A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. Distribuição da luz e na decoração.Genericamente, a arquitetura do exterior apresenta sobriedade, contrapondo-se a um interior extravagante decorado com azulejos, talha dourada em escultóricos altares, no caso das igrejas, nos palácios por baixelas, faianças porcelanas e mobiliário

Igreja do RedentorIlha de Giudecca, Veneza

Essa tela de Fiorentino retrata perfeitamente o estilo maneirista: corpo alongado e

anatomicamente desproporcional, sem nenhuma composição - figuras humanas em vários planos.

O maneirismo na Escultura

• As esculturas maneiristas caracterizam-se pelo exagero das formas distorcidas e posições impossíveis de posturas inigualáveis, caracteristicas repetidas na pintura e arquitetura.

Giambologna - Centauro

Conclusão

El Greco

Bibliografia:

• O Renascimento, Burke, Peter• http://julirossi.blogspot.com/2008/04/

maneirismo.html acessado em 19/09/2010

• Google imagens - acessado