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Pacto pela Saúde 2006. O SUS não muda. O que muda no SUS?. Patrícia Ribeiro (DCS/ENSP/FIOCRUZ). Apresentação realizada em 28 de junho de 2006, no Centro de Estudos da ENSP/FIOCRUZ. Pacto pela Saúde 2006. O SUS não muda. O que muda no SUS?. Mudar Alterar, modificar. Transformar. - PowerPoint PPT Presentation
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Pacto pela Saúde 2006O SUS não muda.
O que muda no SUS?
Patrícia Ribeiro(DCS/ENSP/FIOCRUZ)
Apresentação realizada em 28 de junho de 2006, no Centro de Estudos da ENSP/FIOCRUZ.
Pacto pela Saúde 2006. O SUS não muda. O que muda no SUS?
Mudar Alterar, modificar. Transformar. Redirecionar. Inovar. Tornar diferente do que era. Alcançar nova situação.
Pacto pela Saúde 2006. O SUS não muda. O que muda no SUS?
Situação de partida: situação da gestão descentralizada do SUS ao final dos 90.
Situação de chegada: situação da gestão descentralizada do SUS em 2007.
Pacto pela Saúde 2006. O SUS não muda. O que muda no SUS?
Foco: Regulação nacional do SUS. Relações intergovernamentais. Condução político-institucional das
inovações.
Fonte: Comissão Intergestores
Tripartite e Projeto Descentralização On Line.
Anos 90: Implementação do SUS
Contexto internacional da gestão governamental: sociedades em mutação; mundialização/localização de problemas; acelerados avanços tecnológicos; setorialização, compartimentalização e segmentação
das políticas públicas; tecnificação das decisões políticas; diversificação de interesses; ausência de modelos acabados ou consensuais para
orientar novas realidades; tendência à padronização das agendas políticas
governamentais nacionais.
Anos 90: Implementação do SUS
Conjuntura política do Estado brasileiro: redemocratização; novas relações federativas; diferentes projetos de reforma do Estado em
implementação; diferenciação social e especialização de
demandas desvendamento da diversidade nacional e das grandes desigualdades intra e inter-regionais.
Anos 90: Implementação do SUS
Grande desafio: Estruturar um sistema nacional de saúde, com
gestão descentralizada em uma Federação recém ampliada.
Grande dificuldade: Equilibrar regulação, responsabilidade e autonomia
na gestão descentralizada do sistema, a partir de
uma “rede” de ações e serviços mal distribuída no
território nacional e com financiamento fortemente
dependente dos recursos concentrados e
centralizados no governo federal.
Anos 90: Instituição da Gestão Descentralizada
Gestão política da descentralização: Comissões Intergestores.
Regulação da operação do sistema: Normas Operacionais Básicas do SUS.
Estratégias: Descentralização gradual e flexível, por
“adesão”, respeitando a diversidade local técnica e política indução federal da reorganização da atenção e de mudanças locais a partir de incentivos financeiros regionalização visando hierarquização de serviços e eqüidade.
1999/2000: Problemas identificados Dificuldades na configuração de uma gestão
governamental articulada, sistêmica, com impacto sobre a redução de desigualdades inter-regionais e na redefinição do “modelo de atenção”.
Risco de fragmentação/atomização do cuidado à saúde.
Persistência de práticas de planejamento incompatíveis com a nova dinâmica político-institucional setorial.
Persistência da lógica da oferta/consumo na organização e financiamento do cuidado à saúde.
Entraves na gestão de recursos humanos e na gestão administrativo-financeira.
2000/2001: Consensos entre os gestores
Necessidade de se assegurar maior autonomia gerencial e financeira aos gestores do SUS nas esferas subnacionais de governo, para o estabelecimento das prioridades locais e para definições quanto ao sistema no âmbito regional.
Necessidade de distribuição mais justa dos recursos financeiros disponíveis para o financiamento setorial entre as unidades federadas e regiões do país.
2000/2001: Estratégias encaminhadas
“Contrato de Gestão” MS/SES para a consolidação
dos sistemas estaduais de saúde (abandonada).
Ênfase à regionalização, visando conformar
sistemas funcionais, com serviços hierarquizados,
e eqüidade no acesso - NOAS.
Articulação de instrumentos de gestão (Agenda
Nacional de Saúde, Plano de Saúde, Quadro de
Metas e Relatório de Gestão - Portaria nº 548/GM,
de 12 de abril de 2001).
2003/2005: Revisão do processo de regulação da gestão descentralizada
Objetivos:
estabelecer uma normativa nacional menos
complexa, mais flexível e baseada em regras gerais,
capaz de consolidar a descentralização do sistema
na perspectiva da solidariedade, da cooperação e
da autonomia entre os entes federados.
2003/2005: Problemas a superar
Necessidade de reforço dos princípios organizativos do SUS.
Fragmentação, pulverização e má utilização de recursos no financiamento da gestão descentralizada.
Planejamento e distribuição de recursos orientados pela lógica da oferta de serviços, em lugar das necessidades de saúde da população.
Desarticulação das diferentes áreas de atuação do SUS (vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, assistência terapêutica) na formulação de políticas e na organização de respostas aos problemas de saúde.
2003/2005: Problemas a superar
Fragmentação das ações de gestão, dificultando uma atuação governamental integrada.
Fragmentação de políticas e programas.
Excessiva burocratização e normatização “uniformizadora” das realidades locais.
Gestão do trabalho desorganizada.
Iniqüidades inter e intra-regionais.
Necessidade de pactuar responsabilidades no campo da gestão do sistema e da atenção à saúde e de efetivar acordos para a maior efetividade, eficiência, qualidade de suas respostas.
2003/2005: Estratégias encaminhadas
Plano Nacional de Saúde – um Pacto pela Saúde no Brasil (dezembro de 2004).
Pacto de Gestão.
Pacto pela Vida.
Pacto em Defesa do SUS.
Pacto pela Saúde 2006 Objetivos:
Redefinir responsabilidades coletivas por resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população (compromissos, metas e prioridades) e na busca da eqüidade social.
Respeito às diferenças loco-regionais. Agregação dos pactos anteriormente existentes. Reforço à organização de regiões sanitárias. Fortalecimento dos espaços e mecanismos de controle
social.
Pacto pela Saúde 2006 Objetivos:
Qualificação do acesso da população à atenção
integral à saúde.
Redefinição dos instrumentos de regulação,
programação e avaliação.
Valorização da macrofunção de cooperação
técnica e financiamento tripartite.
Pacto pela Saúde 2006
Mudanças anunciadas:
Gestão por compromissos solidários entre os entes
federados.
Regionalização solidária e cooperativa como eixo
estruturante do processo de descentralização.
Integração das várias formas de repasse dos recursos
federais.
Unificação dos pactos existentes.
Reforma de aspectos institucionais.
Maior efetividade, eficiência e qualidade das respostas do
SUS.
Pacto pela Saúde 2006
Mudanças na gestão política da descentralização:
Incorporação da questão federativa (reconhecimento da
diversidade e da autonomia local na eleição de prioridades,
descentralização das decisões quanto à alocação dos recursos
nas regiões, financiamento tripartite).
Maior responsabilização da sociedade e dos governos
subnacionais pelas decisões políticas no seu território e no
âmbito regional (valorização da participação social, das CIBs,
maior confiança no desempenho municipal, mais transparência
na alocação de recursos federais, descentralização do
planejamento da regionalização).
Pacto pela Saúde 2006 Desafios:
Efetivar os acordos entre as três esferas de gestão do SUS.
Inovar processos e instrumentos de gestão para a maior eficiência e qualidade das respostas do SUS.
Gerar mudanças efetivas na realidade de saúde que vive a população brasileira.
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