Parar para ouvir

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Vamos ouvir mais as pessoas para também sermos ouvidos?

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PARAR PARA OUVIR

Como anda sua habilidade para ouvir os outros? Você tem

paciência de parar para escutar alguém? Eis algumas reflexões

importantes sobre o tema:

Millie Esposito ouvia, com atenção, quando um de seus filhos tinha alguma coisa a lhe

dizer.

Certa noite, estava sentada na cozinha com o filho, Robert, e,

após uma rápida discussão sobre uma idéia que ele alimentava, ele

disse:

Mãe, sei que a senhora gosta muito de mim.

A Sra. Esposito comoveu-se e comentou: Naturalmente gosto

de você. Duvidava disso?

Robert respondeu: Não, mas sei realmente que a senhora gosta de

mim quando quero conversar sobre alguma coisa, e a senhora pára de fazer o que está fazendo,

só para me ouvir.

Quantos de nós paramos para ouvir nossos filhos?

Quantos de nós paramos para ouvir o outro, assumindo essa

postura respeitosa de atenção ao semelhante?

E quem não gosta de ser ouvido? E ser ouvido com atenção.

Dialogar com alguém que nos ouve atentamente, que espera

que concluamos uma idéia para, só então expor a sua, é um

grande prazer.

Uma pessoa que só fala de si mesma, que só pensa em si mesma, é irremediavelmente

deseducada.

Aquela que sabe ouvir, por outro lado, faz-se simpática, querida, e

inspira confiança plena nos outros.

Um homem que conheceu o célebre Sigmund Freud,

descreveu sua maneira de ouvir da seguinte forma:

Fiquei tão fortemente impressionado, que não o

esquecerei. Ele tinha qualidades que jamais encontrei em homem

algum.

Nunca, em toda minha vida, vi atenção tão concentrada. Seus

olhos eram meigos e suaves. Sua voz era calma e macia.

Fazia poucos gestos. Mas a atenção que dispensava a mim, seus comentários positivos

sobre o que eu dizia, mesmo quando eu me expressava mal, eram extraordinários.

Você não imagina o que significa ser ouvido daquela maneira

Quem sabe ouvir já ajuda, sem precisar falar coisa alguma, muitas vezes.

Assim, se desejarmos ser bons conversadores, bons amigos e bons

conselheiros, sejamos ouvintes atentos.

Para ser interessante, seja interessado. Faça perguntas às quais o outro sinta prazer em

responder. E aproveite para aprender também.

Doando atenção, doando seu ouvir atento, certamente você estará ganhando, além da

gratidão do outro, experiência, conhecimento e discernimento.

A falta de tempo jamais poderá ser desculpa para o não ouvir. Basta que sejamos

disciplinados, organizados, e descobriremos que teremos tempo para ouvir.

Ouvir é doar-se ao outro, por isso, alegar escassez de tempo para se dar, para praticar esta nuança de caridade, é se autocondenar à

estagnação espiritual.

Tal gesto de amor poderá ser praticado por qualquer um, independente de idade, poder

aquisitivo ou grau de instrução. Todos podemos nos doar, ouvindo.

Jesus, o grande exemplo para a Humanidade, era um excelente ouvinte.

Prestemos atenção nas passagens evangélicas, analisando-as sob este

prisma, e percebamos que Ele sempre se posicionou

como bom ouvinte.

Escutava com paciência e ternura todos os que Dele se aproximavam, pedindo

auxílio e consolo.

Jamais interrompeu alguém, e sempre debruçou sobre eles olhar atencioso e amoroso de quem se

interessa pela vida de seu semelhante.

Fonte: Site “”Momento Espírita”Formatação:jairowildgen2@hotmail.comFotos: Internetwww.slideshare.net/jairowildgen

PENSEMOS NISSO!!!

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