Paulo Pimentel

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Doenças sistêmicas e Saúde Bucal Até onde vai essa relação?. Paulo Pimentel. WWW.MEDICINAORAL.ORG. 21 a 24/10/2008. WWW.MEDICINAORAL.ORG. O que deve e o que não deve deixar o CD preocupado ao atender um paciente com comprometimento sistêmico?. - PowerPoint PPT Presentation

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Paulo Pimentel

WWW.MEDICINAORAL.ORG

21 a 24/10/2008

WWW.MEDICINAORAL.ORG

O que deve e o que não deve deixar o CD

preocupado ao atender um paciente com

comprometimento sistêmico?

Nenhum paciente deve deixar o consultório

odontológico em piores condições físicas do

que quando entrou.

É da responsabilidade do cirurgião-dentista

adquirir as habilidades necessárias para

identificar os doentes com problemas médicos

que colocaria em risco estes pacientes durante

o tratamento odontológico.

Luzi Abraham-Inpijn et al, 2008

EXAME CLÍNICO

www.medicinaoral.org

QUESTIONÁRIO DE SAÚDE

– DADOS ESSENCIAIS

– REVISÃO DE SISTEMAS

– DOENÇAS PASSADAS

– MEDICAMENTOS

– HOSPITALIZAÇÕES

– CIRURGIAS

– ALERGIAS

– POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ

– ASSINATURA (PACIENTE, RESPONSÁVEL OU TESTEMUNHA)

– DATAS FUTURAS

www.medicinaoral.org

REVISÃO DE SISTEMAS

(CHECK-LIST)CARDIOVASCULAR

RESPIRATÓRIO

GASTROINTESTINAL

MÚSCULO ESQUELÉTICO

GENITOURINÁRIO

ENDÓCRINO

NEUROLÓGICO

HEMATOLÓGICO

PSICOLÓGICO

DERMATOMUCOSO

GERAL : INFEÇÕES, FORMA FÍSICA

DIAGNÓSTICO SUBJETIVO

HISTÓRICO (COMPLEMENTAR QUESTIONÁRIO ESCRITO)

QUEIXA PRINCIPAL

HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA

HISTÓRIA ODONTOLÓGICA

HISTÓRIA PSICOSSOCIAL

HISTÓRIA FAMILIAR

DIAGNÓSTICO SUBJETIVO

HISTÓRIA FAMILIAR

- DOENÇAS HEREDITÁRIAS

- DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

- ESTADO DE SAÚDE

- CAUSAS DE MORTES

- CONDIÇÕES SANITÁRIAS

DIAGNÓSTICO SUBJETIVO

EXAME FÍSICO

Sinais observáveis:

AVALIAÇÃO GERAL

- INSPEÇÃO

- PALPAÇÃO

- PERCUSSÃO

- AUSCULTAÇÃO

DIAGNÓSTICO OBJETIVO

SINAIS VITAIS

Temperatura

Pulso (freqüência)

Pressão Arterial

Respiração (ciclos respiratórios)

DIAGNÓSTICO OBJETIVO

EXAMES COMPLEMENTARES

DIAGNÓSTICO OBJETIVO

http://medicinaoral.org/blog/wp-content/uploads/2008/07/questionario-de-historico-de-r-isco-medico-orientado-ao-pacien.pdf

paulopimentel@cruiser.com.br

Objetivo

O objetivo deste estudo foi, produzir um histórico de relato de risco médico padronizado

(MRRH) para identificar o paciente sistemicamente comprometido (MCP) em tratamento

odontológico visando desenvolver um questionário para este histórico (EMRRH), e validá-lo

para uso odontológico em 10 países europeus.

Conclusão

O EMRRH foi considerado válido em detectar pacientes sistemicamente comprometidos em 10

países europeus.

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Sistema de classificação médica ASA, modificado para odontologia

de Jong KJM, 1992

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Angina Pectoris

Sintoma de doença isquêmica cardíaca.

Causas:

• Mais comum – alterações ateroscleróticas dos vasos

coronários com diminuição da perfusão sanguínea

ao miocárdio.

• Esforço físico intenso (excesso de demanda)

• Anemia (menor carreamento de O2)

• Hipotensão

• Espasmo dos vasos coronários

Dor retroesternal, área precordial, irradiando para ombro esquerdo,

braço ou

mandíbula, durando 3 a 5 minutos.

Durante o tratamento odontológico

• Interromper o tratamento

• Posição supina

• Vaso dilatador central sublingual - nitroglicerina

• Oxigênio

• Monitoração PA e freqüência cardíaca

• Se não houver alívio após 5 minutos – nitroglicerina SL e

transporte para serviço médico (risco de infarto)

Atendimento de pacientes com histórico de AP

1- Controle do uso do vasoconstrictor

• Máximo – 2 tubetes adrenalina 1:100.000

• Levonordefrin – 2 / 1:20.000

2- Redução de stress e técnicas de sedação

Aterosclerose

População de risco

Homens acima dos 50 e mulheres pós menopausa

Avaliar fatores de risco para Doença aterosclerótica

Importantes: Hipertensão, tabagismo, hipercolesterolemia LDL

Outros: diabetes, hereditariedade, pós menopausa, uso de

contraceptivos orais, doença periodontal, obesidade, cintura

abdominal

Conduta - Paciente de risco (mas com bom estado geral):

Avaliação médica deve ter sido feita nos últimos 18 meses + ECG

Procedimentos não cirúrgicos e / ou cirurgias mais simples

• PRE + atendimento normal

Procedimentos cirúrgicos avançados (> tempo, > trauma ósseo e tecs

moles)

• Parecer médico prévio

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Infarto Agudo do Miocárdio

Prolongamento do evento isquêmico

Sintomas:

Mesmos da Angina Pectoris, mais prolongados

Dispnéia

Palpitações

Náusea / sensação de vômito

Complicações:

Arritmia

Insuficiência cardíaca congestiva

Parada cardíaca

Epidemiologia:

1,3% pacientes acima de 30

10% acima de 40

Cuidados no Atendimento Odontológico

Controlar

Ansiedade gerada no tratamento

Uso de vasoconstrictores

Pacientes com histórico de IAM

Riscos

Rercorrência IAM

Arritmia

Alto risco – até 6 meses após

Cuidados paliativos somente

Risco moderado - 6-12 meses

PRE, procedimentos clínicos e cirúrgicos simples, 2

tubetes/sessão

Consultas curtas

Baixo risco – após 12 meses

PRE, consultas mais longas e proced. complexos, 2 tub/sessão

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Endocardite bacteriana

Epidemio: 2-5 casos por 100.000/ano

Alta mortalidade – atualmente → 3%

Facilitadores:

Defeito cardíaco prévio

Válvulas cardíacas danificadas

Seqüela de febre reumática

Endocardite prévia

Lesão valvar adquirida por estenose de aorta

Prolapso de válvula mitral

Válvula protética...

Bacteremia transitória

Spreptococus viridans (30-40%), sanguis, mitis, salivarius, mutans,

AA...

Manipulações orais

Cuidados odontológicos:

Avaliar risco prévio

Propiciar bom ambiente bucal

Eliminar focos infecciosos orais

Profilaxia antibiótica

Procedimentos cirúrgicos

Endodontia

Instalação de bandas ortodônticas

Anestesia intraligamentar

Profilaxia com possibilidade de sangramentos

→ Bochechos orais contendo clorhexidine 15ml/30 segundos

* Apenas 4% das endocardites são causadas por procedimentos odontológicos

Gunteroth, 1984

Regime Profilático

2 gramas de amoxacilina 1 hora antes do procedimento

600mg clindamicina 1 hora antes

Não há necessidade de 2ª dose

Outros:

Azitromicina ou claritromicina 500 mg, 1 hora antes

Cefalexina 2 gramas

Parenteral:

Ampicilina 2 gr. IM ou IV

Clindamicina 600 mg IV

• Vancomicina deve ser evitada: casos extremos ou última defesa contra MO

resistentes

• Múltiplas consultas – lapso de 9 a 14 dias (evitar resistência)

→ Se não for possível modificar o antibiótico

→ Também modificar se o paciente já estiver usando antibiótico por outro

motivo

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Arritmias

Pode ser assintomática

SintomasPalpitaçõesSíncope

ComplicaçõesAnginaIAMAtaques isquêmicos transitóriosAcidentes cerebrovascularesMorte súbita

ClassificaçãoAtriaisVentriculares (geralmente mais sintomáticas)

Classificação de risco

Paciente de altíssimo risco 1) Não têm conhecimento do problema, mas apresenta sintomasAo exame da frequência:

< 60 bpm ou > 100 bpmNota-se arritmia – pulso irregular2) Arritmia ventricular com sintomas

• Nenhum tratamento deve ser realizado• Encaminhamento médico

Paciente baixo riscoSabe do problema e não requer medicação

Atrial ou Contração prematura ventricular focal (CPV)Jovem com bradicardia sinusal

Médio riscoAtriais requerendo medicaçãoUso de marcapassoVentriculares (geralmente mais sintomáticas)

Risco elevadoArritmias ventriculares controladas

Atendimento Odontológico

Certificar do acompanhamento médico e ECG

Observar mudança recente no tratamento

Pedir avaliação médica para estabilidade do caso

1) Avaliar grau da arritmia

2) PRE e técnicas de sedação

3) Minimizar uso de vasoconstrictores (máximo - adrenalina 2 tub.

1:100.000)

4) Procedimentos mais simples em casos de alto risco

5) Consultas mais curtas pode permitir o atendimento ambulatorial

6) Considerar hospitalização para casos mais severos e procedimentos

avançados

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Leve, moderada e severa

Mesmo protocolo do IAM

Cuidado com hipotensão ortostática

Elevar encosto da cadeira durante o tratamento

Cuidado ao levantar da cadeira

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Hipertensão Arterial Sistêmica

Necessidade do controle

Normalmente se eleva em condições de stress, precipitando:

• Angina

• Insuficiência cardíaca congestiva

• Eventos cerebrovasculares (e.g. apoplexia e/ou AVC)

Indicativos de severidade

Avaliar situações passadas

Tipos de medicações antihipertensivas e mudanças recentes

Conduta geral

PRE, Raport

Monitorar sintomas e PA em procedimentos complexos.

Hipertensão Controlada ou leve (140-159/90-99 mm Hg)

Conduta

Atendimento normal

Consultas mais curtas são preferíveis

Valorizar técnicas de controle da ansiedade

• N2O/O2

• benzodiazepínicos

• antihistamínicos

Hipertensão Moderada (160-169/99-109 mm Hg)

Conduta

Achado ou não-controlada (encaminhar ao médico)

Somente tratamentos paliativos simples

Inst. hig. oral; raspagem supra gengival; dentística

Anestesia com adrenalina

• 1:100.000 – máximo: 2 tubetes

• 1:200.000 – 4

• 1:50.000 – 1

Emergências e casos refratários

Avaliar o caso (custo/benefício) - Aumento da dor equivale

Aumento HAS

Utilizar técnicas ansiolíticas e PRE

Controle dos sinais vitais

Casos cirúrgicos – controle hemorrágico trans e pós

operatórios

Hipertensão Moderada (160-169/99-109 mm Hg)

Segundo Faria e Marzola (2001), caso aconteça alguma

complicação com o paciente não será pelo vasoconstrictor do anestésico,

mas sim pelas catecolaminas endógenas liberadas na circulação, já que a

quantidade liberada, em uma situação de estresse, é muito acima da

contida em um tubete odontológico, tornando-se irrisória a quantidade ali

presente.

Usar agente vasoconstrictor alternativo e.g. levonordefrin

Pacientes em uso de Betabloqueadores (e.g. propranolol, nadolol,

timolol)

Potencialização do efeito hipertensivo da adrenalina

Diminuir a dose

Pacientes em uso de Alfabloqueadores (e.g. Fentolamina)

Efeito reverso da adrenalina

Estímulo do efeito Beta 2 adrenérgico

Hemorragia e aumento da absorção do anestésico

Hipertensão Severa (>170/>110 mm Hg)

Apenas exame e paliativos se necessário

Controle da PA

Envio imediato ao médico

Contra indicado o uso de vasoconstrictores

Hipertensão Maligna

HAS severa associada à:

Sintomas Neurológicos – SNC

• Embaçamento visual

• Cefaléia

• Alteração no status mental

Emergência médica

Envio imediato ao médico

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

2% dos pacientes 2% dos pacientes odontológicos em terapia odontológicos em terapia anticoagulante (TA)anticoagulante (TA)

T.A X Risco de T.A X Risco de sangramento (pesar) prós sangramento (pesar) prós e contrase contras

Visão tradicional : Visão tradicional : minimizar sangramento/ minimizar sangramento/ trans e pós-cirurgiatrans e pós-cirurgia

Atual : manter T.A, exceto Atual : manter T.A, exceto cirurgias mais complexascirurgias mais complexas

Manter T.A ou diminuir sem Manter T.A ou diminuir sem interromperinterromper

Visão médica : evitar eventos Visão médica : evitar eventos trombo embólicos (ETE)trombo embólicos (ETE)

Interesse OdontológicoInteresse Odontológico

Sempre aferir INR em caso de Sempre aferir INR em caso de

TATA

Considerar:Considerar:

Risco ETE x HemorragiaRisco ETE x Hemorragia

Avaliar:Avaliar:

Parecer médicoParecer médico

Tipo / tempo de procedimentoTipo / tempo de procedimento

Manipulação ósseaManipulação óssea

Inflamação tecidualInflamação tecidual

Condutas:Condutas:

Terapia não cirúrgica ou cirurgia menor em tecido são: INR Terapia não cirúrgica ou cirurgia menor em tecido são: INR

2-3 2-3

Terapia cirúrgica maior ou cirurgia em tecido inflamado: Terapia cirúrgica maior ou cirurgia em tecido inflamado:

INR <2,2INR <2,2

→ → interromper ou diminuir TA 2 a 3 dias antes do ato cirúrgico.interromper ou diminuir TA 2 a 3 dias antes do ato cirúrgico.

Cirurgia extensa: INR <1,5 (no dia do ato)Cirurgia extensa: INR <1,5 (no dia do ato)

Alto risco e T.A de alta Alto risco e T.A de alta

intensidadeintensidade

INR 2,5 a 3,5INR 2,5 a 3,5

Não interromper terapiaNão interromper terapia

INR >3INR >3

Evitar anestesia troncularEvitar anestesia troncular

Procedimento mínimoProcedimento mínimo

Máximo hemostasiaMáximo hemostasia

Avaliar interrupção breveAvaliar interrupção breve

Cirurgia extensa – INR maior ou igual a Cirurgia extensa – INR maior ou igual a

2,2 2,2

Avaliação Médica : heparinizaçãoAvaliação Médica : heparinização

Avaliar Avaliar

inflamação inflamação

manipulação ósseamanipulação óssea

PeriodontiaPeriodontia

Raspagem tecido moderadamente Raspagem tecido moderadamente inflamado:inflamado:

Aceitável INR terapêutico = 2-3 Aceitável INR terapêutico = 2-3

Tecido inflamado – INR < 2,2Tecido inflamado – INR < 2,2

Medidas para Medidas para HemostasiaHemostasia

CompressãoCompressão

GeloGelo

Sutura compressivaSutura compressiva

Celulose oxidadaCelulose oxidada

Colágeno microfibrilar Colágeno microfibrilar

hemostáticohemostático

Ácido tranexâmico tópico a Ácido tranexâmico tópico a

4,8%, 4,8%, 10 ml, 2-3x/ dia – 3 a 7d10 ml, 2-3x/ dia – 3 a 7d

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

PACIENTES NEUROLÓGICOS

EPILEPSIA

• EVITAR PROCEDIMENTOS EM PACIENTES NÃO CONTROLADOS

→ RISCO DE ASPIRAÇÃO NAS CONVULSÕES

• USO DE DIQUE DE BORRACHA

• PREFERIVEL PRÓTESES FIXAS COM CIMENTAÇÃO REFORÇADA

• USO PROLONGADO DE FENITOINA (50%)

- Estimular higiene

- Procedimentos periodontais

- Remoção fatores retenção placa

- Não responsivo – troca medicação

- Cirurgia

AURA (PRODROMO)

• INTERROMPER ATENDIMENTO

CONDUTA EMERGENCIAL BÁSICA

• POSIÇÃO SUPINA NO CHÃO

Área lisa, macia sem pontas

Remoção objetos

Controlar o paciente

Toalha entre dentes

Vias aéreas livres

duração 2 – 5 minutos

• Fase pós-ictal – até 1 hora (cansaço, letargia, confusão, vômitos)

SEM PRODROMO

Manter na cadeira

CONDUTA EMERGENCIAL AVANÇADA

• Após 2 minutos

Socorro médico

Transporte

• Status Epilepticus

Diazepan EV (5 a 10 mg – 1 a 2 min)

Controlar depressão respiratória e cardiovascular

DORES NEUROPÁTICAS

EXTRACRANIANAS

PAROXÍSTICAS

• NEURALGIA DO TRIGÊMEO

• MAIS EM MULHERES, 4, 5 déc.

• EPIDEMIOL. – 155/1.000.000/ANO

• PAROXÍSTICA – 1a 5 min.

• SINAIS AUTONÔMICOS

• MAIS UNILATERAL

CEFALÉIAS PRIMÁRIAS

MIGRANIAS

CEFALÉIA TIPO TENSIONAL

CEFALÉIA EM SALVAS

HEMICRANIA PAROXÍSTICA

Comorbidades

A enxaqueca pode coexistir com outros problemas de saúde. Como é uma

doença muito freqüente, algumas dessas associações decorrem de simples

coincidência. Por outro lado, algumas condições associam-se à enxaqueca

mais freqüentemente do que seria de se esperar pelo simples acaso,

configurando o que se denomina comorbidade.

A depressão e DTM são exemplos

DISFUNÇÕES TÊMPOROMANDIBULARES

MÁ OCLUSÃO:

MORDIDA ABERTA ANTERIOR

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR

SOBREPASSE PROFUNDO

DIFERENÇA RC X MIH MAIOR QUE 4 mm

AUSÊNCIA DENTÁRIA POSTERIOR

Siqueira Jr

    Lupus ES Art.Reum. Sjogren Escler. Sist. D. Mista TCDermato /

Polimiosite

LESÕES ORAIS   X   X X X X

GLOSSODINIA   X X X   X  

DISGEUSIA   X   X   X  

XEROSTOMIA   X X X X X X

PATOLOGIA GLÂNDULAS SALIVARES   X X X X X X

LINFOMA GLÂNDULAS SALIVARES   X X X X X  

DTM   X X X X X X

NEUROPATIA TRIGEMINAL   X X X X X  

CEFALÉIA   X   X X X  

MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DAS DOENÇAS DO CONJUNTIVOKlasser e col, Journal of Orofacial Pain, Summer 2007

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

Questionário de Saúde EMRRH

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Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

DIABETESDIABETES

DESORDEM METABÓLICA CRÔNICA CARACTERIZADA PELA

PERDA RELATIVA OU ABSOLUTA DE INSULINA, QUE RESULTA EM

ELEVADOS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE E PRODUZ

DISTÚRBIOS NO METABOLISMO DE LIPÍDIOS E PROTEÍNAS.

TIPO I – INSULINO-DEPENDENTE (DIABETE INFANTO JUVENIL): INICIA-SE ANTES DOS 25

ANOS,

LIGADA A FATORES GENÊTICOS.

TIPO II – NÃO INSULINO-DEPENDENTE (DIABETE DA MATURIDADE): CONTROLADOS COM

DIETAS

E/OU HIPOGLICEMIANTES ORAIS (SULFONILURÉIAS; BIGUANIDAS). LIGADA A

OBESIDADE E HAS

SINTOMAS

• POLIDIPSIA

• POLIÚRIA

• POLIFAGIA

• PERDA DE PESO

• NICTÚRIA

• PRURIDO VULVAR

• ALTERAÇÕES VISUAIS

• DORES DOS MEMBROS INFERIORES

• ASTENIA

• INSUFICIÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA

MANIFESTAÇÕES BUCAISMANIFESTAÇÕES BUCAIS

. . DOENÇA PERIODONTALDOENÇA PERIODONTAL

. XEROSTOMIA. XEROSTOMIA

. HIPOSALIVAÇÃO. HIPOSALIVAÇÃO

. ARDÊNCIA BUCAL. ARDÊNCIA BUCAL

. DISTURBIOS DA GUSTAÇÃO. DISTURBIOS DA GUSTAÇÃO

. ULSERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL. ULSERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL

. HIPOCALCIFICAÇÃO DO ESMALTE. HIPOCALCIFICAÇÃO DO ESMALTE

. HÁLITO CETÔNICO. HÁLITO CETÔNICO

. LIQUEN PLANO. LIQUEN PLANO

. INFECÇÕES E DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO. INFECÇÕES E DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO

MANIFESTAÇÕES BUCAISMANIFESTAÇÕES BUCAIS

CUIDADOS ESPECIAIS

CONSULTA PELA MANHÃ

TRANQUILIZANTE OU SEDAÇÃO COMPLEMENTAR

MANTER DIETA NORMAL ANTES DO TRATAMENTO

SE CONSULTA DEMORAR, INTERROMPER PARA REFEIÇÃO LEVE

REDUZIR AO MÍNIMO A POSSIBILIDADE DE INFECÇÃO

USAR PROFILAXIA COM ANTIBIÓTICOS EM PÓS-OPERATÓRIOS

CIRÚRGICOS

CUIDADOS ESPECIAIS COM AS DOENÇAS PERIODONTAIS

NÃO USAR VASOCONSTRICTORES ADRENÉRGICO – (PRILOCAÍNA COM

FELIPRESSINA).

CONDUTA

1. PACIENTE DE PEQUENO RISCO

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: - PODE SER REALIZADO, TOMADAS AS PRECAUÇÕES DEVIDAS

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS: – ACRESCIDOS DE SEDAÇÃO AUXILIAR E ADEQUAÇÃO DA DOSE DE INSULINA PELO MÉDICO

2. PACIENTE DE RISCO MODERADO

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: – POSSÍVEL USO DE SEDAÇÃO AUXILIAR

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MENOR COMPLEXIDADE: ADEQUAÇÃO DA DOSE DE INSULINA PELO MÉDICO

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MAIOR COMPLEXIDADE: – AJUSTE DA INSULINA E A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO.

3. PACIENTE DE ALTO RISCO

ADIAR O TRATAMENTO ATÉ QUE AS CONDIÇÕES MATABÓLICAS SE

EQUILIBREM, CONTROLE ENÉRGICO DAS INFECÇÕES BUCAIS.

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

HIPERTIROIDISMOHIPERTIROIDISMO

TRATAMENTO ODONTOLÓGICOTRATAMENTO ODONTOLÓGICO

- SENSIBILIDADE A VASOCONTRICTORES COM - SENSIBILIDADE A VASOCONTRICTORES COM EPINEFRINAEPINEFRINA

(ANESTÉSICOS E FIOS RETRATORES GENGIVAIS).(ANESTÉSICOS E FIOS RETRATORES GENGIVAIS).

Sintomas de alerta: Sintomas de alerta:

aumento de temperatura, confusão mental, aumento de temperatura, confusão mental,

vômitos, diarréiavômitos, diarréia

Risco: Arritmia e insuficiência cardíacaRisco: Arritmia e insuficiência cardíaca

- NANISMO- NANISMO

- NARIZ LARGO E ACHATADO- NARIZ LARGO E ACHATADO

- LÁBIOS ESPESSOS- LÁBIOS ESPESSOS

- LINGUA GRANDE E PROTRAÍDA- LINGUA GRANDE E PROTRAÍDA

- TÔNUS MUSCULAR FRACO- TÔNUS MUSCULAR FRACO

- PALIDEZ- PALIDEZ

- RETARDO DE IDADE ÓSSEA- RETARDO DE IDADE ÓSSEA

- MALOCLUSÃO- MALOCLUSÃO

HIPOTIROIDISMOHIPOTIROIDISMO

SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS

- - GANHO DE PESOGANHO DE PESO

- PELE ESPESSA- PELE ESPESSA

- INTOLERÂNCIA AO FRIO- INTOLERÂNCIA AO FRIO

- ESTADO MENTAL LENTO- ESTADO MENTAL LENTO

TRATAMENTOTRATAMENTO

- - REPOSIÇÃO DE HORMÔNIO SINTÉTICO CONTENDO LEVOTIROXINA SÓDICAREPOSIÇÃO DE HORMÔNIO SINTÉTICO CONTENDO LEVOTIROXINA SÓDICA

SINAIS E SINTOMAS NA ODONTOLOGIASINAIS E SINTOMAS NA ODONTOLOGIA

- - AFETA O CRESCIMENTO FACIAL E DESENVOLVIMENTO DOS DENTESAFETA O CRESCIMENTO FACIAL E DESENVOLVIMENTO DOS DENTES

CUIDADOS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICOCUIDADOS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

CONTRAINDICADOS:CONTRAINDICADOS:

- ANTIDEPRESSIVOS- ANTIDEPRESSIVOS

- SEDATIVOS OU ANALGÉSICOS NARCÓTICOS- SEDATIVOS OU ANALGÉSICOS NARCÓTICOS

Questionário de Saúde EMRRH

Abraham-Inpijn et al, 2008

IMPLICAÇÃO EM MEDICINA ORAL

Risco contágio, biossegurança (Hepatites)

Identificação portadores (conscientes ou não)

Checar histórico compatível (febres, ictericias, prostração...)

Avaliar imunidade e medidas prevenção (vacina HBsAg - e HBsAb - e follow up)

SOLICITAÇÃO DE EXAMES (Pacientes com história positiva)

Função Hepática

Transaminases, Hemograma, níveis Ag / Ac, contagem plaquetas, fosfatase alcalina,

bilirrubina

DANO HEPÁTICO AVANÇADO

Hipertensão porta – hiperesplenismo e trombocitopenia

50-100.000 – capaz em casos mais simples.

exodontia 1 ou 2 dentes, atraumáticas,

bem suturadas

anestesia local ou troncular

casos mais complexos – transfusão plaquetária

pósop.: bochecho ácido tranexâmico 4,8%, 10 ml 3-4x/dia por 3-7 dias.

<50.000 – transfusão mandatória, Contagem plaquetas prévia, evitar anestesia troncular

<20.000 – não atender, encaminhamento ao médico. Evitar AAS e AINES. Usar IS-COX2

BIOTRANSFORMAÇÃO DE FÁRMACOS

Antibióticos:

Tetraciclina, minociclina, penicilina e cefalosporinas – seguros

Claritromicina, clindamicina – parcialmente metabolizada no fígado

Eritromicina, azitromicina, doxiciclina – total metab. Hepático (não usar)

(*) clindamicina, metronidazol - casos necessários – diminuir a dose

Analgésicos:

Inib. Cox 2 – seguros

Acetaminofen, sedativos, tranquilizantes – contraindicado ou redução acentuada dependendo do

caso.

Narcóticos (codeina, tramadol) – diminuição da dose (↓ metabolismo ↑efeito)

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Abraham-Inpijn et al, 2008

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GRAVIDEZ

MUDANÇA NO PLANO DE TRATAMENTO

Limitação no exame radiográfico

Período da gestação

Limitação na prescrição de fármacos

Risco aumentado de doença periodontal

Doença periodontal ativa pode ser risco para o feto

Condutas conservadoras

Procedimentos complexos após o parto

Avaliar custo/benefício dos procedimentos

RADIOGRAFIAS

EM GERAL NÃO USAR

Principalmente no 1º trimestre

Emergências

Proteção de chumbo

Mínimo de doses

MELHOR PERÍODO PARA TRATAMENTO

2º Trimestre

1º trimestre – risco de abortos e efeitos teratogênicos

3º trim. – risco de síncope e HAS

PATOLOGIA PERIODONTAL

Aumento vascular

Exagero na resposta tecidual

RISCO AO BEBÊ

Doença Periodontal Ativa

↑ bacteremias transitórias

Evidências de associação com parto prematuro, baixo peso,

CONTROLE MICROBIOLÓGICO

Iniciando no 1º trimestre

Instrução de higiene oral

2º e 3º trimestres

Tratamento odontológico para remoção/atenuação de focos

PRESCRIÇÃO

CATEGORIAS DE RISCOA, B, C, D, XODONTOLOGIA: B e C

USO COMUMB (máx. adrenalina – 2 tub. 1:100.000)

Lidocaína, prilocaína, penicilinas, eritromicina, azitromicina, clindamicina, cefalosporina

Paracetamol, meperidina (curta duração)

Ibuprofeno, naproxeno (1 e 2º trim.)

Prometazina (sedação)

C (avaliação com GO)

Mepivacaína, bupivacaína, articaína, claritromicina, ciprofloxacina

Codeína, oxicodona

Etodolax, diflunisal (1 e 2º trim.)Hidroxizine (sedação)

CONTRAINDICADOS PARA DENTISTAS

Tetraciclina, doxiciclina, AAS, Aines no 3º trimestre.

Ansiolíticos (BDZ), Óxido Nitroso, barbitúricos

REFERÊNCIA

Sonis, Secrets of Oral Medicine

OBRIGADO

Paulo Pimentelpaulopimentel@cruiser.com.br

HSE – Serviço de Odontologia

Coordenação de Saúde Bucal – RJ

Cel: 8885-0811