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Pecuária Orgânica
Certificada
Marcelo Rondon de Barros
Médico Veterinário Consultor - Certificação Orgânica
Surgimento do conceito Orgânico
• Revolução Agrícola (1960 -1970)
– Uso indiscriminado de produtos químicos em busca do aumento de produtividade;– Despreocupação Ambiental; http://www.youtube.com/watch?v=hgdhIBwOpk4&feature=related
• Agricultura alternativa: (1970 – 1980)
– Analise dos danos ambientais;– Resistências das pragas aos produtos;– Fundação da IFOAM - International Federation of Organic Agriculture Movements.
• Conceito Orgânico Atual: (> 1990)
– Sustentabilidade ambiental;– Sustentabilidade Social;– Desenvolvimento economico;– Segurança alimentar (2000);
Fonte: http://www.planetaorganico.com.br/histaorg1.htm
Conceito
Ambientalmente correto Socialmente justo Economicamente viável
Processo produtivo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Todo produto obtido sem a utilização de produtos químicos, hormônios sintéticos e/ou transgênicos.
Art. 1º da Lei 10.831 de 23 de dezembro de 2003.
“Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam
técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e
socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais,
tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos
benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável,
empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em
contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos
geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de
produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a
proteção do meio ambiente.”
Conceito
Sistema orgânico de Produção
Processo de Normatização
• LEI Nº 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
Conceitua “sistema orgânico de produção” e determina que as demais regulamentações serão estabelecidas pelo Poder Executivo.
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 16, DE 11 DE JUNHO DE 2004
Estabelece procedimentos para registro e renovação de registro de matérias-primas e produtos de origem animal e vegetal, orgânicos, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA.
• DECRETO Nº 6.323, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007
Regulamenta a lei 10.831. Definições e Diretrizes para o sistema de produção, certificação e fiscalização sobre a agricultura orgânica.
Processo de Normatização
• INSTRUÇÃO NORMATIVA No 54, DE 22 DE OUTUBRO DE 2008
Regulamenta a Estruturação, composição e atribuições das Comissões da produção orgânica.
• PORTARIA Nº 1.226, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 (Portaria nº. 300 – MAPA).
Institui como competência as SFA a ação de promover, acompanhar e executar atividades relativas à:
– Desenvolvimento dos sistemas orgânicos de produção;– Implementação dos mecanismos de garantia de qualidade orgânica;– Implementação do Sistema brasileiro de avaliação da conformidade orgânica;– Implementação das Comissões Estaduais da Produção Orgânica;– Realizações de inspeções e fiscalizações relacionadas à produção orgânica;
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Processo de Normatização
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 64, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008
Aprova o regulamento técnico e a lista de substancias permitidas para os sistemas orgânicos de produção Animal e Vegetal;
Revoga a IN 07 de 1999. (Estabelece as normas de produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e de certificação da qualidade para os produtos orgânicos de origem
vegetal e animal).
• INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 17, DE 28 DE MAIO DE 2009
Aprova as normas técnicas para extrativismo sustentável orgânico.
• INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009
Aprova o regulamento técnico para o processamento, armazenamento e transporte de produtos orgânicos
Processo de Normatização
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 28 DE MAIO DE 2009
Aprova os mecanismos de controle e informação da qualidade Orgânica.
• DECRETO Nº 6.913, DE 23 DE JULHO DE 2009
Acresce dispositivos ao Decreto nº 4.074, que regulamenta a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins.
Processo de Normatização
• LEI Nº 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 16, DE 11 DE JUNHO DE 2004
• DECRETO Nº 6.323, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007
• INSTRUÇÃO NORMATIVA No 54, DE 22 DE OUTUBRO DE 2008
• PORTARIA Nº 1.226, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 - (Portaria nº. 300 – MAPA).
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 64, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008
• INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 17, DE 28 DE MAIO DE 2009
• INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 28 DE MAIO DE 2009
• DECRETO Nº 6.913, DE 23 DE JULHO DE 2009
Mercado Orgânico
• O mercado de produtos Orgânicos cresce em torno de 30 % ano no Brasil
• Em 2008 a movimentação financeira neste segmento atingiu:
• U$ 41.5 bilhões – Mundo• U$ 166 milhões – Brasil
• Em 2009 até o mês de Abril o Brasil ultrapassou o volume de U$ 37 milhões.
Fonte: Ministério do desenvolvimento, industria e comercio exterior.
Mercado Orgânico
• IFOAM - International Federation of Organic Agriculture Movements
Organização Internacional que une mais de 750 entidades, distribuídas em 108 países.
Missão: Assistir o movimento orgânico em toda a sua diversidade.
Segundo estimativas da IFOAM o somatório das áreas sob certificação orgânica no
mundo ultrapassam 26 milhões de hectares.
Área equivalente a 1,3 vezes o estado do Paraná (19.931.485,00 hectares)
Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm)
Fonte: http://www.ifoam.org/about_ifoam/index.html
Oportunidade de atuação profissional
(Técnicos e Empresas)
Oportunidade de desenvolvimento setorial
(Produtores)
Mercado Orgânico como:
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Requisitos Gerais dos Sistemas Orgânicos de Produção
Capítulo I : ObjetivosArt 1º ao Art 5º – Aspectos sobre a produção ambientalmente correta e socialmente justa.
Capítulo II: Da documentação e registro (rastreabilidade)Art 6º - Obrigatoriedade dos registros e manutenção por no mínimo 5 anos.
Capítulo III: Plano de manejo orgânicoArt 7º e 8º - Disposição do plano de manejo atualizado. Plano de Manejo
- Histórico de utilização da área- Manutenção ou incremento da biodiversidade- Manejo dos resíduos- Conservação de solo de água- Manejo fitossanitário- Material de propagação- Instalações e nutrição- Manejo sanitário- Reprodução e material de multiplicação- Bem estar animal.
Requisitos Gerais dos Sistemas Orgânicos de Produção
Capítulo III: Plano de manejo orgânicoArt 7º e 8º - Procedimentos de pós produção
- Aplicação de boas práticas- Mitigação de risco de contaminação
Capítulo IV: Período de conversãoArt 9º e 10 - Objetivos do período de conversão
Seção I: Início do período de conversão
Seção II: Duração do período de conversão
Capítulo V : Da conversão parcial e da produção paralelaArt 13 ao Art 16 – Condições
- OAC ou OCS
- Declarações de órgãos oficiais,
ambientais, vizinhos envolvidos na
rede de produção.
- Todo e qualquer documento
comprobatório.{- Variável com tipo de exploração e
utilização anterior;
Para a colheita subseqüente seja
orgânica
- Mínimo 12 meses para produção
vegetal anual e pastagens perenes
- Mínimo 18 meses para produção
vegetal de culturas perenes.{
Artigo 11
Artigo 12
Título IIDos Sistemas Orgânicos de Produção Animal
Capítulo I : Objetivos
Art 17 e Art 18 – Buscar
- Bem estar animal
- Higiene e saúde de acordo com os produtos permitidos
- Técnicas sanitárias preventivas
- Oferta de alimentação e água em quantidade e qualidade
- Instalações adequadas a cada espécie
- Destinação ambientalmente adequada aos resíduos.
Produção apícola possui orientação própria
- Área de colheita no nectar e polen suficientes a nutrição adequada
- Medidas preventivas às abelhas
- Construção de colméias com materiais naturais que não apresente risco
- Preservação da população de insetos nativos
Capítulo II : Dos sistemas produtivos e das práticas de manejo orgânico de bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos e aves.
Art 19 ao Art 29 - Proibição da indução hormonal artificial- Uso restrito de medicação alopática- Sistema semi intensivo permitido sob os princípios de bem estar animal- Abate humanitário
Art 30 : Aquisição de animais- Provenientes de sistema orgânico- Na indisponibilidade de animais de sistemas orgânicos, pode-se adquirir animais
convencionais desde que aprovados pelo OAC ou OCS.
Art 31: Do isolamento e do período de conversão
Dos Sistemas Orgânicos de Produção Animal
Isolamento e ConversãoAquisição ou transferências de animais convencionais:
Isolamento:• Ruminantes e eqüídeos – (três meses).• Suínos – (dois meses). • Aves e coelhos – (um mês).
Conversão:• Aves de corte: ¾ (três quartos) do período de vida em sistema de manejo orgânico;
• Aves de postura: 75 (setenta e cinco) dias em sistema de manejo orgânico;
• Bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos leiteiros: 180 (cento e oitenta) dias em sistema de manejo orgânico, antes do início da lactação;
• Bovinos e bubalinos e eqüídeos para corte: 12 meses em sistema de manejo orgânico, sendo que este período represente pelo menos (dois terços) do período de vida do animal;
• Ovinos, caprinos e suínos para corte: 6 meses em sistema de manejo orgânico, sendo que este período represente pelo menos ¾ (três quartos) do período de vida do animal;
• Coelhos para corte: 01 mês em sistema de manejo orgânico, sendo que este período represente pelo menos ¾ (três quartos) do período de vida do animal.
Dos Sistemas Orgânicos de Produção AnimalArt 33 ao Art 37: Da Nutrição
- Alimentação prioritariamente orgânica- Casos de escassez de alimentos, é permitida utilização de alimentos convencionais na proporção da ingestão diária, com base na matéria seca de:
- 15% para ruminantes- 20% para não ruminantes
Os mamíferos devem ser amamentados pelo período mínimo:- 90 dias para bovinos, bubalinos e equídeos- 42 dias para suínos,- 45 dias para ovinos e caprinos.
Art 38 ao 45: Das instalações IN Nº 64 (pag. 10)
Art 52 ao Art 59: Do bem estar animal
Art 46 ao 51: Da sanidade animal IN Nº 64 (Pag. 20)- Uso de medicação homeopática- Registro detalhado do seu uso- Medicamentos alopáticos somente com prescrição veterinária. Limite de tratamentos: 3.
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Rastreabilidade
• Exigência para todo e qualquer sistema orgânico de produção;
• Transforme o processo produtivo passível de auditorias;
� SISBOV.
Sistema de rastreabilidade oficial para exportação a U.E.
Dos Sistemas Produtivos e das Práticas de Manejo Orgânico Apícola
Art 60: Objetivos
Art 61 ao Art 66: Da conversão- Mínimo 120 dias de manejo orgânico
Art 67 ao Art 70: Da origem das abelhas- Origem preferencialmente de manejo orgânico, na impossibilidade os enxames
deverão passar pelo período de conversão.
Art 71 ao Art 75: Da instalação dos apiários- Em áreas nativas ou de reflorestamento (autorizados pelo OAC ou OCS)- Situar-se ao mínimo 5 km de centros urbanos, auto estradas, zonas industriais,
aterros, incineradores de lixo e unidades de produção não agrícolas.- Nectar e pólen num raio mínimo de 3km em área com:
- culturas e manejo orgânicos- vegetação nativa- outras culturas onde sejam aplicados apenas produtos permitidos por esta
normativa.- Na ausência destes, esse raio pode ser de 5 km.
Dos Sistemas Produtivos e das Práticas de Manejo Orgânico Apícola
Art 76 ao Art 78: Da Alimentação
- Disponibilidade de água
- Na ausência natural de alimentos, deve ser feita alimentação artificial com mel, açúcares e plantas orgânicas.
- Alimentação artificial quando:
- Após a última colheita
- Até 15 dias antes do período subsequente de produção
- Prévia autorização pelo OAC ou OCS.
- Alimentação artificial deve ser registrada.
Art 79 ao Art 82: Do manejo sanitário
- Sintomas de doenças devem ser tratados com homeopatia ou fitoterapia
- Uso de produtos químicos desqualifica o produto como orgânico
- Registro rigoroso dos tratamentos.
Dos Sistemas Produtivos e das Práticas de Manejo Orgânico Apícola
Art 83 ao Art 90: Do manejo das colméias
- Proibida colheita do mel de favos com ovos ou larvas de abelhas
- Deslocamento da colméia somente com autorização da OAC ou OCS
- Proibido uso de material tóxico na confecção e/ou proteção
- Proibido uso da telha de amianto para cobertura das colméias
- Materiais naturais para a produção de fumaça
Dos Sistemas Orgânicos de Produção Vegetal
Art 91: Dos objetivos
- Reciclagem de matéria orgânica
- Manutenção da atividade biológica do solo, equilíbrio de nutrientes e qualidade da água
- Adoção de manejo de pragas e doenças, respeitando
- O desenvolvimento natural da planta
- A sustentabilidade ambiental
- A saúde humana e animal
- Métodos culturais, físicos e biológicos
- Uso de insumos que não comprometam a estabilidade do habitat natural
Art 92 ao Art 96: Dos sistemas produtivos e das práticas de manejo
- Associação de culturas com técnicas de rotação e consórcios. Para culturas perenes com cobertura viva do solo.
- Irrigação e insumos de forma a evitar desperdícios e poluição
- Proibido uso de produtos sintéticos
Dos Sistemas Orgânicos de Produção Vegetal
Art 97 ao Art 99: Das sementes e mudas
- Oriundas de sistema orgânico. Caso não, somente autorizada pelo OAC ou OCS.
- Proibido uso de transgênicos e agrotóxicos.
Art 100 ao Art102: Da fertilidade do solo e fertilização
- Somente substancias autorizadas nesta normativa
- Registro completo da aplicação
- Deverão ser mantidos registros e identificações, detalhados e atualizados, das práticas de manejo e insumos no sistema de produção orgânica.
Art 103 ao Art 106: Do Manejo de pragas
- Substâncias autorizadas nesta normativa com uso autorizado pelo OAC ou OCS.
- Proibido uso de produtos sintéticos.
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Dos Sistemas Orgânicos de Produção Vegetal
Art 107: Critérios para alteração de normas e listas de substâncias e práticas permitidas para o uso na produção orgânica
- Deverão ser observados pelas CPOrgs
Art 108: Das alterações das práticas e listas de substâncias permitidas para uso na produção orgânica
- Deverão ser observados pelas CPOrgs
Art 109: Aspectos a serem avaliados nas propostas às CPOrgs
- Descrição detalhada do produto
- Situação das substâncias e práticas em outros países
- Comprometimento da percepção por parte dos consumidores
- Oposição ou resistência ao consumo decorrente da mudança proposta
Dos Sistemas Orgânicos de Produção Vegetal
Art 110 ao Art 113: Dos critérios para inclusão de substâncias e práticas
- Estejam de acordo com os princípios de produção orgânica
- Argumentos que fundamentem sua inclusão
- Não afetar a estabilidade do habitat natural
- Não produzam efeitos negativos sobre aspectos de qualidade do produto como paladar, capacidade de armazenamento e aparência
Art 114: Dos critérios para exclusão de substâncias e práticas
- Produtividade
- Qualidade do produto
- Segurança ambiental
- Proteção ecologica
- Bem estar humano e animal
- Disponibilidade de alternativas aprovadas em quantidade e qualidade suficiente
- Comprometimento da percepção dos consumidores sobre o que é considerado produto orgânico ou gere resistência ao consumo.
Sistema de certificação
Pecuária Orgânica
• Certificação por auditoria da OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica (Certificadoras).
• Periodicidade das inspeções: Mínimo uma vez ao ano.
• Uso de procedimentos de controle que permitam avaliar a qualidade / integridade orgânica dos produtos já certificados durante o intervalo das inspeções.
• Certificado de conformidade orgânica com validade de um ano a partir de sua emissão.
• A emissão de novo certificado fica vinculado a nova inspeção e avaliação do projeto.
• Inspeções surpresas poderão ser realizadas a qualquer momento.
DefiniçõesSistemas de Certificação
• Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC):
Instituição que avalia, verifica e atesta que produtos ou estabelecimentos produtores ou comerciais atendem o disposto no regulamento da produção orgânica, podendo ser uma Certificadora ou Organismo Participativo de Avaliação da
Conformidade.
• Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC):
É uma organização que assume a responsabilidade formal pelo conjunto de atividades desenvolvidas num Sistema Participativo de Garantia da Qualidade Orgânica (SPG), constituindo na sua estrutura organizacional uma Comissão de avaliação e um
Conselho de Recursos, ambos compostos por representantes dos membros de cada SPG.
• Sistema Participativo de Garantia da Qualidade Orgânica (SPG):
Tem por objetivo simplificar e baratear os custos do processo de certificação a produtores familiares, através da participação eresponsabilidade de todos os membros pelo cumprimento dos regulamentos da produção orgânica.
• Organização de Controle Social - OCS: http://www.youtube.com/watch?v=ObKcwxebSKM
Grupo, associação, cooperativa, consórcio com ou sem personalidade jurídica, previamente cadastrado no MAPA, a que está vinculado o agricultor familiar em venda direta, com processo organizado de geração de credibilidade a partir da interação de pessoas ou organizações, sustentado na participação, comprometimento, transparência e confiança, reconhecido pela
sociedade.
(Comissão Nacional da Produção Orgânica)
Atribuições: Emitir parecer, articular, fomentar, propor, orientar ações relativas a produção orgânica.
Têm por finalidade: Auxiliar nas ações necessárias ao desenvolvimento da produção orgânica, tendo por
base a integração entre os diversos agentes da rede de produção orgânica do setor público e do privado, e a
participação efetiva da sociedade no planejamento e gestão democrática da políticas públicas.
Comissões da Produção Orgânica
CPOrg - UF (Comissão da Produção Orgânica Estadual)
CNPOrg
Boi orgânico
Boi Orgânico Boi Verde
Proibido o uso de adubação sintética Sem restrição
Proibido o Uso da Uréia Sem restrição
Alimentação exclusivamente com produtos de origem vegetal.
Alimentação exclusivamente com produtos de origem vegetal.
Alimentação 100% de origem orgânica Sem restrição
Proibido o uso de preventivo de produtos alopáticos
Sem restrição
Proibida a prática de IATF e TE Sem restrição
Responsabilidade Ambiental Sem restrição
Responsabilidade Social Sem restrição
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Vista Aérea Pantanal Vista Aérea Pantanal –– MSMS
Certificações
União Européia - Norma UE
EUA – Norma NOP;
Japão – Norma JAS;
Brasil – Normas LB e BR
• Buscar consultoria especializada;
• Vontade política / decisão do produtor;
• Escolha do mercado que deseja/pode atender;
• Escolha do processo de certificação;
• Acompanhamento técnico;
Processo de certificaçãoABPO
Associação Brasileira de Pecuária Orgânica
Associação de produtores orgânicos de MS.
Propriedades localizadas na sua maioria no Pantanal da Nhecolândia.
15 associados / 18 fazendas.
Aprox. 115.000 hectares.
Rebanho: 45.000 Animais.
Vocação Pantaneira para produção de
produtos Sustentáveis
Interação com a fauna e flora da região
O Boi como um animal silvestre
Homem Pantaneiro
Tradição Pantaneira
Vocação Pantaneira para produção de
produtos Sustentáveis
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Viabilização Econômica de Produtos
Orgânicos – Sustentáveis
Associativismo
Viabilização Econômica de Produtos
Orgânicos – Sustentáveis
• Qualidade;
• Padronização;
• Constancia de Fornecimento.
Certificação
Comerciais:
- JBS Friboi
- IBD
- Real H
Estratégicas:
- WWF Brasil
- EMBRAPA
- UFMS
- Sebrae – MS
- M.R Consultoria Rural
Alianças
Atuação no Mercado
Abate Bovino
Ano MS ABPO %
2007 3.513.366 970 0,028%
2008 2.996.704 2.683 0,090%
2009 679.355* 1.200 0,177%
fonte: MAPA
http://sigsif.agricultura.gov.br/sigsif_cons/!ap_abate_estaduais_cons?p_select=SIM
* Referente ao primeiro trimestre de 2009.
Escolas Pantaneiras Preservação da cultura
Futuro Sustentável
Curso de capacitação
Atividade econômica Responsabilidade Ambiental
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Futuro SustentávelBarreiras de proteção
Barreira Natural Barreira Implantada
Bem estar animal
Infra-estrutura adequada
Manejo Racional - Docilidade
Manejo do Rebanho
Ganho Ambiental
Interação com a fauna e flora da região
O boi como um animal silvestre
Ganho Social
Escolas Pantaneiras
Alunas Pantaneiras
9
Ganho Social
Entrega de certificados
Realização de cursos de capacitação
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