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LIÇÃO 06
PERSEVERANÇA E FÉ
EM TEMPO DE APOSTASIA
11 de fevereiro de 2018
Professor Alberto
TEXTO ÁUREO
"Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que,
pela fé e paciência, herdam as promessas." (Hb 6.12)
VERDADE PRÁTICA
Contra o perigo da apostasia, a Palavra de Deus revela a
necessidade de ânimo e perseverança de fé.
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COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
"Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que,
pela fé e paciência, herdam as promessas." (Hb 6.12)
Nosso texto áureo está inserido na Epístola aos Hebreus capítulo 6 entre os
versículos 1-20.
"Para que vos não façais negligentes,...” - negligente, ou indolentes, do
original grego, “nothros”, «preguiçoso», «descuidado», exatamente aquilo de que o
autor sagrado tinha acusado a seus leitores, em Hebreus 5:11 - 6:2. Desde há muito
que eles deveriam ser mestres dos crentes mais jovens; mas ainda precisavam ser
ensinados, repetindo incansavelmente os princípios básicos da fé, porque isso era
tudo quanto eram capazes de aprender.
“... mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência,... – Imitadores
daqueles que tiveram grande fé (na forma de outorga da alma aos cuidados de
Cristo), segundo o autor sagrado ilustrará extensivamente no décimo primeiro
capítulo (Hb 11.1). A palavra paciência no grego é «makrothumia», «constância»,
«resistência», «continuidade». O autor fala sobre a «diligência» (v. 11) que deve
caracterizar os crentes verdadeiros. Trata-se de um dos aspectos do fruto do Espírito,
o que é comentado no trecho de Gálatas 5.22. Com frequência, o sentido dessa
palavra é «paciência», debaixo de sofrimentos, sem retaliação ou amargura. Mas
aqui a ideia é a de «resistência», de «permanência» no propósito e na expressão
espiritual. Isso concorda com a tese do presente tratado. Aqui, porém, vemos
também a ideia de «paciência incansável», que é necessária para que nos apeguemos
à esperança cujo cumprimento demora em cumprir-se. Os heróis da fé foram
homens suficientemente fortes e corajosos para perseverar até ao fim. Eles
começaram bem; correram bem e terminaram a carreira triunfalmente. Por isso
mesmo, receberam o prêmio. Não basta alguém começar bem; é preciso correr bem
e terminar com idêntica dedicação, como a que assinalou o início da inquirição
espiritual. A indolência (a preguiça) era o pecado que perseguia os crentes hebreus.
“...herdam as promessas." (Hb 6.12) - Estão em pauta as promessas feitas aos
patriarcas, acerca do que Deus tencionava fazer por eles. Abraão recebeu a promessa
terrena de tornar-se o ancestral de uma grande nação. Mas isso devia ser entendido
tanto física como espiritualmente. prometida a seu progenitor. Portanto, a
«esperança que nos foi proposta» (a vida eterna, a salvação em Cristo), é 0 cerne real
dessa promessa (v. 18). Isso envolve a entrada eventual no Santo dos Santos, a
presença mesma de Deus (v. 19-20). O autor sagrado tinha a esperança de que
aqueles crentes desenvolveriam uma esperança vital, no tocante ao futuro e à sua
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grandiosa salvação, a fim de que se tornassem imitadores dos heróis da fé,
possuidores tanto de sua fé como de sua constância. A esperança dessa modalidade
seria uma cura para sua indiferença e indolência. O crente «preguiçoso» é uma
contradição de termos, pois nada existe na fé cristã que nos encorage a isso. Aquele
que achou grande tesouro escondido em um campo, ou que achou uma pérola de
grande preço, certamente se entusiasma com sua descoberta, de tal modo a inquirir
diligentemente por sua possessão (Mt 13:45 e ss). Não nos faltam bons exemplos; e
eles agem como remédios para a alma, como iluminação para a mente. As promessas
de Deus são incondicionais. Isso fica perfeitamente claro com base no presente texto.
Os poderosos crentes de outras épocas buscaram diligentemente e entesouraram
muito, amealhando as riquezas encontradas em Cristo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 6.1-15
INTERAÇÃO Apostasia remonta a ideia de decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou
afastamento daquilo que antes se estava ligado.
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Em relação à nossa fé, apostasia significa romper o relacionamento salvífco com
Cristo.
Geralmente esse fenómeno se manifesta na esfera moral e ética, bem como na esfera
doutrinária.
Neste tempo de apostasia, à luz da Carta de Hebreus, somos chamados a perseverar
na comunhão com Cristo e a viver em fé na esperança renovada de que um dia
estaremos para sempre com o Senhor.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
I. Afirmar a necessidade do crescimento espiritual;
II. Sinalizar a necessidade de vigilância espiritual num tempo de
apostasia;
III. Conscientizar acerca da necessidade de confiarmos nas promessas
de Deus.
INTRODUÇÃO
O autor já havia dito que os crentes deveriam ser mestres, mas em vez disso
necessitavam que alguém lhes ensinasse de novo os primeiros rudimentos da fé (Hb
5.12).
A vida cristã é dinâmica e exige que o discípulo vá além dos primeiros passos.
Mas isso não estava acontecendo com a comunidade com a qual o autor sacro se
correspondia.
Em vez disso, dava sinais de cansaço, indolência, negligência e imaturidade
espiritual, o que poderia trazer como consequência o esfriamento e o fracasso na fé.
A graça não é irresistível e nem tampouco incondicional.
A apostasia é retratada pelo escritor como algo real e não apenas como um perigo
hipotético, por isso, ele mostra que para se evitar decair é necessário perseverança,
fé e confiança nas promessas de Deus.
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I.- A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO
ESPIRITUAL
1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.
Longe de dizer que a doutrina do arrependimento e da fé não é mais necessária, o
autor quer mostrar que ela é importante sim, mas que constitui o "ABC doutrinário"
da fé cristã.
A vida cristã começa com o arrependimento e fé (Mc 1.15).
De fato, a Bíblia mostra que para que uma pessoa possa ser salva, ela primeiro deve
crer (Mc 16.16; At 16.31; Rm 1.16; Ef 2.8; l Tm 1.16) e não o contrário.
Todavia não deve parar aí.
Há um longo caminho a percorrer e os seus leitores, parece, haviam se esquecido
desse fato, "estacionando" na jornada.
2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição
de mãos.
O segundo bloco de rudimentos doutrinários (Hb 6.2) mostrado pelo autor é
formado pelos ensinamentos sobre batismos e imposição de mãos.
O contexto mostra que em Hebreus 6.2 a referência é ao batismo cristão em contraste
com outros batismos praticados no judaísmo.
Na igreja primitiva o batismo em águas era feito em razão do "arrependimento para
remissão de pecados" (Mc 1.4; At 10.47,48; 22.16).
O batismo não possuía poder salvífico, isto é, não era um sacramento, mas um
testemunho público da fé em Cristo.
Por outro lado, a doutrina da imposição de mãos é evidenciada em vários lugares na
Bíblia, mas era sempre demonstrada como um símbolo exterior da prática da oração
(At 6.6; 13.3; 1 Tm 4.14).
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3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo.
Fica patente para o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se
fundamentava primeiramente no fato da ressurreição de Jesus (At 4.33; 17.18).
Tanto a doutrina da ressurreição dos mortos como a do juízo vindouro são
demonstradas pelo autor como fontes de esperança para os cristãos (Hb 10.36,37;
12.28,29).
Elas eram elementos indispensáveis para que o cristão mantivesse sua expectativa
no porvir. Mas não deveriam parar aí, antes, tinham de avançar.
SINOPSE DO TÓPICO I
Crescer espiritualmente significa ir além dos rudimentos
doutrinários dO arrependimento e da fé, do batismo, da
imposição de mãos, da ressurreição e do juízo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado (a) professor (a), faça um resumo do capítulo 6 de Hebreus para 3 classe,
antes de introduzir este tópico.
Se possível, reproduza o esquema abaixo:
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HEBREUS CAPÍTULO 6
Resumo do capítulo.
O escritor dá prosseguimento à advertência
dirigida aos que, muito embora ensinem os
crentes, falharam em não alcançar a
maturidade (5.11-14). Está lançado o
fundamento dos princípios elementares.
Amadurecemos pela construção sobre eles,
não voltando repetidas vezes (6.1-3). [...] Os
cristãos são como terra semeada sobre a
qual Deus derrama a chuva. Somos
projetados para produzir urna boa colheita,
não de espinhos (vv,7,8). 0 escritor
está seguro de que seus leitores judeus
cristãos não representam uma terra
imprestável, pois simplesmente deseja
estimulá-los a serem diligentes (vv.9-12).
Versículos-chave.
6.17,18.
Aplicação pessoal.
Nossa salvação é um alicerce a ser
construído, não um andaime vacilante onde
se caminha receoso.
Conceitos-chave.
Arrependimento; Batismo; Ressurreição;
Juízo; Frutífero; Salvação; Aliança;
Esperança.
II.- A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA
ESPIRITUAL
1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
As palavras do autor dão início ao versículo 4 do capitulo 6 de Hebreus com o
vocábulo grego adynato, traduzido aqui como "impossível".
É a mais forte advertência em o Novo Testamento sobre o perigo de decair da graça.
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Os gramáticos observam que o seu sentido aqui é enfatizar o que vem colocado
depois da conversão (Hb 6.4).
O autor fala de pessoas crentes, porque nenhum descrente foi iluminado nem
tampouco experimentou do dom celestial. No capítulo 10 e versículo 32 ele usa a
expressão "iluminados" para se referir à conversão dos seus leitores.
Além do mais, as palavras "uma vez" (Hb 6.4) contrastam com "outra vez" (Hb 6.6),
mostrando o antes e o depois da conversão. Essas não são expressões usadas para
pessoas não regeneradas.
A apostasia, o perigo de decair da fé, é colocada pelo escritor de Hebreus como algo
factível, um perigo real a ser evitado por quem nasceu de novo.
2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o
Espírito.
A possibilidade de decair da graça é posta para aqueles que "se fizeram participantes
do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus" (Hb 6.4,5).
O autor sacro já havia dito como uma pessoa se torna participante de alguma coisa.
Os crentes tornam-se participantes da vocação celestial (Hb 3.1); participantes de
Cristo (Hb 3.14) e, dessa forma, participantes do Espírito Santo (Hb 6.4).
Mais uma vez o texto mostra que a mensagem é dirigida às pessoas regeneradas.
Esses crentes haviam se tornado participantes do Espírito Santo e da Palavra de
Deus.
Somente os nascidos de novo participam do Espírito Santo (Jo 14.17) e provam da
Palavra (At 8.14; 1Ts 2.13). Portanto, trata-se de uma advertência para os salvos.
3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do
Reino.
Esses crentes, aos quais o autor se referia, também experimentaram "as virtudes do
século futuro" (Hb 6.5).
Essa expressão é usada no contexto da cultura neotestamentária como uma
referência a era messiânica.
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Ao receber a Cristo como Salvador, os crentes já participam antecipadamente das
bênçãos do Reino de Deus.
Vigilância mais uma vez é requerida para os salvos que ingressaram nesse Reino.
Quem despreza a graça de Deus, não se torna um "cidadão real" desse Reino.
SINOPSE DO TÓPICO II
Precisamos ter vigilância espiritual porque a
apostasia é uma possibilidade para quem foi
iluminado e regenerado, para quem vivenciou a
Palavra, provou do Espírito e viveu a expectativa do
Reino.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
" Alguns intérpretes combinam 5.11-6.20 como uma unidade
exortativa.
No entanto, há boas razões para dividir a passagem em duas advertências separadas
(embora relacionadas).
Enquanto 5.11-6,3 enfoca o perigo da lentidão e da regressão espiritual, com uma
exortação para avançar em direção à maturidade, a segunda advertência enfoca a
terrível possibilidade de uma apostasia irreparável, se tal regressão prosseguir de
modo incontrolável (6.4-8).
O autor então encoraja e desafia seus leitores a progredirem, prosseguindo em
esperança e fé com perseverança (6,9-20).
Hebreus 6,4-6 constitui uma frase longa e complexa em grego, que adverte
solenemente sobre a possibilidade de abandono (apostasia) da fé cristã e da
impossibilidade desta vir a ser restaurada, uma vez que tal condição tenha ocorrido,
[...] Quem são os sujeitos desta impossibilidade?
[...] O estudioso F.F. Bruce observa corretamente que o texto em 6.4-6 foi tanto
"indevidamente minimizado' quanto 'indevidamente exagerado'.
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Foi indevidamente minimizado por aqueles que argumentam de uma forma ou de
outra que as pessoas descritas 6.4,5 nunca foram cristãos completamente
regenerados (por exemplo, Grudem, 1995,132-182), ou que este foi somente um caso
hipotético sendo apresentado pelo autor e não algo que pode realmente acontecer na
prática (por exemplo, Hewitt, 1960,110-11).
A passagem também foi indevidamente exagerada por aqueles que ensinam que uma
vez que uma pessoa tenha se convertido e sido batizada em Cristo, e em seu corpo, e
então por um lapso cair novamente em sua antiga vida pecaminosa, não poderá
haver um perdão futuro ou uma restauração ao convívio cristão (por exemplo,
Tertuliano sobre o pecado pós-batismal).
Estas interpretações estão sendo aplicadas à passagem sem uma consideração de seu
contexto, e não fazem nenhuma distinção entre 'desviar-se' e 'apostatar'"
(ARRINGTON, French L; STRQNSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.1573-75).
III.- A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS
PROMESSAS DE DEUS
1. O serviço cristão e a justiça de Deus.
O autor sabia que usou um tom exortativo forte deixando claro que não se pode
brincar com a fé.
Agora ele vê a necessidade de consolar os cristãos depois desse "tratamento de
choque" (Hb 6.9,10).
Aos crentes fiéis no seu serviço é dito que Deus, em sua justiça, os recompensará.
É bom saber que mesmo não recebendo o reconhecimento dos homens, teremos o
reconhecimento de Deus.
2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
A exortação do escritor de Hebreus toma como parâmetro a pessoa de Abraão.
O velho patriarca é o modelo do crente perseverante, que de posse da promessa de
Deus, soube esperar com paciência (Hb 6.12,13).
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Por que voltar atrás se temos as promessas de Deus que nos motivam a caminhar à
frente (Hb 6.14,15)?
3. Cristo, sacerdote e precursor do crente.
O autor sagrado volta-se para Jesus, o nosso exemplo maior de perseverança,
fidelidade e esperança.
Nessa jornada, Ele se adiantou e foi a nossa frente, tornando-se o nosso precursor
(Hb 6.20).
O termo "precursor" era usado na cultura antiga em referência a um batedor militar,
a alguém que tomava a dianteira para abrir caminho.
Jesus entrou na presença de Deus, como nosso sumo sacerdote para nos dar o direito
de viver eternamente.
SINOPSE III
Podemos confiar nas promessas do Senhor, pois à
luz da perseverança de Abraão e da fidelidade de
Deus, nos chegamos a Cristo, o sacerdote e
precursor do crente.
CONHEÇA MAIS
Apostasia "[Do gr. apostas/s, afastamento] Abandono premeditado e consciente da fé cristã.
No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasias cometidas por Israel.
Só em Juízes, há sete desvios ou abjuração da verdadeira fé em Deus.
Para os profetas, a apostasia constituía-se num adultério espiritual.
Se a congregação hebreia era tida como a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe
fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos."
"Dicionário Teológico", de Claudionor Corrêa de Andrade, CPAD, p.48.
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SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A promessa que Deus fez a Abraão foi fundamento de todas as promessas da aliança
e da atividade redentora de Deus (Gn 12.1-3), que foram repetidas em inúmeras
ocasiões e de formas diferentes ao longo da história do Antigo Testamento (por
exempla, Gn 15.1-21; 26.2-4; 28.13-15; Ex 3.6-10).
Porém, numa ocasião em particular, após Abraão quase ter sacrificado Isaque em
obediência ao teste de Deus, Deus tornou a veracidade de sua promessa enfática por
meio de um juramento (Gn 22.16: "Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor').
Hebreus 6.13,14 indica que este juramento mais tarde encorajou Abraão a esperar
'com paciência', e assim, posteriormente 'alcançou a promessa'"
(ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento, Rio de Janeiro; CPAD, 2004, p.1577).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O capítulo 6 de Hebreus contém uma das mais fortes exortações encontradas em
todo o Novo Testamento - a necessidade de perseverança e vigilância para não se
decair da fé.
O processo da salvação não se dá de forma mecânica e nem compulsória, mas se
firma na entrega e aceitação voluntária a uma dádiva divina.
A tudo isso temos que responder com amor, cuidado e zelo (1Co 10.7-13).
Essa exortação de forma alguma deve levar-nos ao medo, pavor ou pânico, mas
conduzir-nos a confiar inteiramente no Senhor que é poderoso para guardar-nos até
o dia final.
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www.professoralberto.com.br
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