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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
Direcção Regional de Educação – Edifício D. João – Rua Cidade do Cabo, n.º 38 – 9050 – 047 Funchal
Tel: 291708420 Fax: 291708437
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PLANO DE GESTÃO
DE
RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES
CONEXAS
DA
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
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INDICE
1. Introdução ............................................................................................................... 4
2. Caracterização da Direcção Regional de Educação ............................................ 4
2.1. Estrutura orgânica ............................................................................................. 5
2.1.1. Unidades Orgânicas Nucleares ........................................................................ 5
2.1.2. Unidades Orgânicas Flexíveis ......................................................................... 5
3. Princípios e deveres gerais da Administração Pública .............................................. 7
3.1. Princípios .................................................................................................................... 7
3.2. Deveres gerais ............................................................................................................ 9
4. Corrupção e Infracções Conexas .................................................................................. 10
4.1. Corrupção .................................................................................................................. 10
4.2. Peculato ...................................................................................................................... 11
4.3. Peculato de uso ......................................................................................................... 11
4.4. Participação económica em negócio ........................................................................ 11
4.5. Concussão ......................................................................................................... 12
4.6. Abuso de poder ................................................................................................. 12
4.7. Violação de segredo por funcionário ................................................................ 13
5. Procedimentos abrangidos pelo PGRCIC e órgãos intervenientes .................... 13
5.1. Órgãos intervenientes em todo o tipo de procedimentos abrangidos pelo
PGRCIC .................................................................................................................. 14
5.1.1. Intervenção do Director Regional ............................................................ 14
5.1.2. Auditores internos ..................................................................................... 14
5.2. Órgãos intervenientes em procedimentos específicos do PGRCIC ............ 15
5.2.1. Aquisição de Bens ou Serviços ................................................................. 15
5.2.1.1. Intervenção do dirigente de cada unidade orgânica...................... 15
5.2.1.2. Intervenção do responsável pelo PGRCIC de cada unidade
orgânica .................................................................................................... 16
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5.2.2. Procedimentos de atribuição de apoios financeiros do Governo Regional a
entidades privadas que desenvolvam actividades na área da educação .............. 18
5.2.3. Procedimentos de atribuição de apoio financeiro do Governo Regional a
estudantes ............................................................................................................ 20
7. Quadro - resumo do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções
Conexas adoptado ....................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
O Plano Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas (PGRCIC) da
Direcção Regional de Educação foi instituído no ano de 2010, em cumprimento à Reco-
mendação n.º 1/2009 do Conselho de Prevenção da Corrupção, de 1 de Julho de 2009, a
qual determinou que os órgãos dirigentes máximos das entidades gestoras de dinheiros,
valores ou património públicos, seja qual for a natureza, deveriam elaborar o mencionado
plano.
Decorrido quase um ano após a implementação do PGRCIC, concluímos pela
necessidade de proceder a alguns ajustamentos, quer quanto às unidades orgânicas selec-
cionadas, quer quanto às medidas a adoptar.
Assim, o PGRCIC a adoptar a partir do ano de 2011 na Direcção Regional de
Educação é o seguinte:
2. CARACTERIZAÇÃO DA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
A Direcção Regional de Educação (DRE) é o departamento a que se refere a alí-
nea b) do n.º 1 do artigo 5º da Orgânica da Secretaria Regional de Educação, aprovada pelo
Decreto Regulamentar Regional n.º 1/2008/M, de 17 de Janeiro, e integra a administração
directa da Região Autónoma da Madeira.
A estrutura orgânica da DRE foi aprovada pelo Decreto Regulamentar Regional
n.º 9/2008/M, de 30 de Abril, cujo artigo 2º determina que a DRE tem por missão superin-
tender na organização e funcionamento da educação pré-escolar, dos ensinos básico e
secundário, nas modalidades especiais de educação escolar, no ensino à distância e na edu-
cação extra-escolar, contribuindo para a qualidade do sistema educativo na Região Autó-
noma da Madeira (RAM) numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
Para o desenvolvimento das respectivas atribuições, a DRE é composta pelas uni-
dades orgânicas nucleares constantes da Portaria n.º 209/2008, de 3 de Dezembro, e pelas
unidades flexíveis constantes do Despacho n.º 7/2009, de 16 de Fevereiro.
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2.1. ESTRUTURA ORGÂNICA
A DRE, dirigida por um Director Regional e coadjuvado por um Subdirector
Regional, compreende os seguintes órgãos e serviços:
2.1.1. UNIDADES ORGÂNICAS NUCLEARES
a) Direcção de Serviços de Educação Pré-Escolar e do Ensino Básico (DSEPEB);
b) Direcção de Serviços do Ensino Secundário (DSES);
c) Direcção de Serviços de Formação e Inovação (DSFI), na directa dependência do
Subdirector Regional;
d) Direcção de Serviços de Tecnologias Educativas (DSTE);
e) Gabinete do Ensino Superior (GES);
f) O Gabinete Coordenador do Desporto Escolar (GCDE);
g) Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA);
h) Centro de Investigação, Desenvolvimento, Formação e Inovação Educacional (CID-
FIE).
2.1.2. UNIDADES ORGÂNICAS FLEXÍVEIS
Na directa dependência do Director Regional:
a) Divisão de Apoio Jurídico (DAJ);
b) Secretariado;
c) Departamento Administrativo (DA).
Na directa dependência da Direcção de Serviços de Educação Pré-escolar e do Ensino
Básico:
a) Divisão de Educação Pré-Escolar (DEPE);
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b) Divisão do 1º Ciclo do Ensino Básico (D1CEB)
c) Divisão dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico (D23CEB).
Na directa dependência da Direcção de Serviços do Ensino Secundário:
a) Divisão do Ensino Secundário (DES);
b) Divisão de Apoio Psicológico e de Orientação Escolar e Profissional (DAPOEP).
Na directa dependência da Direcção de Serviços de Formação e Inovação:
a) Divisão de Formação de Pessoal Docente (DFPD);
b) Divisão de Formação e Assuntos Europeus (DFAE).
Na directa dependência da Direcção de Serviços de Tecnologias Educativas:
a) Divisão de Tecnologias Educativas (DTE);
b) Divisão de Projectos de Complemento Curricular (DPCC);
c) Secção Administrativa da DSTE (SADSTE).
Na directa dependência do Gabinete do Ensino Superior:
a) Divisão de Acesso e Apoios do Ensino Superior (DAAES);
b) Secção Administrativa do GES (SAGES).
Na directa dependência do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar:
a) Divisão de Inovação e Projectos (DIP);
b) Divisão de Apoio Financeiro (DAF);
c) Divisão de Eventos e Concentração Desportiva (DECD);
d) Secção de Apoio Administrativo (SAA).
Na directa dependência do Gabinete Coordenador de Educação Artística:
a) Divisão de Apoio à Educação Artística (DAEA);
b) Divisão de Expressões Artísticas (DEA);
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c) Divisão de Investigação e Documentação (DID);
d) Secção de Informática (SI);
e) Secção Administrativa do GCEA (SAGCEA).
Figura 1. Organograma da DRE
3. PRINCÍPIOS E DEVERES GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.1. PRINCÍPIOS
No âmbito do PGRCIC, importa relembrar os princípios gerais que os trabalhadores
da Administração Pública (AP), independentemente do cargo que ocupam, devem respei-
tar, no desempenho das suas funções, estabelecidos nos artigos 3º e seguintes do Código do
Procedimento Administrativo:
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1º- Princípio da legalidade – Os trabalhadores da AP devem actuar em conformi-
dade com a lei e o direito;
2º- Princípio da prossecução do interesse público – Os trabalhadores da AP
encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e
dos cidadãos, prevalecendo o interesse público
sobre os interesses particulares ou de grupo;
3º- Princípio da igualdade – Os trabalhadores da AP não podem beneficiar ou pre-
judicar qualquer cidadão em função da sua ascen-
dência, sexo, raça, língua, convicções políticas,
ideológicas ou religiosas, situação económica ou
condição social;
4º- Princípio da justiça e da imparcialidade – Os trabalhadores da AP devem tra-
tar de forma justa e imparcial todos os cidadãos,
actuando segundo rigorosos princípios de neutrali-
dade;
5º- Princípio da proporcionalidade – Os trabalhadores da AP só podem exigir aos
cidadãos o indispensável à realização da actividade
administrativa;
6º- Princípio da colaboração e boa fé – Os trabalhadores da AP devem colaborar
com os cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé,
tendo em vista a realização do interesse da comuni-
dade e prestar informações e/ou esclarecimentos de
forma clara, simples, cortês e rápida;
7º- Princípio da participação – Os trabalhadores da AP devem fomentar e assegu-
rar a participação dos particulares na realização da
actividade administrativa, designadamente através
da respectiva audiência;
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8º- Princípio da desburocratização e da eficiência – Os trabalhadores da AP
devem actuar de modo a aproximar os serviços das
populações e de forma não burocratizada, a fim de
assegurar a celeridade, a economia e a eficiência da
actuação administrativa.
3.2. DEVERES GERAIS
Importa ainda relembrar os deveres gerais dos trabalhadores da AP, estabelecidos
nos artigos 3º do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas,
aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro:
1º- Dever de prossecução do interesse público – Consiste na defesa do interesse
público, no respeito pela Constituição, pelas leis e pelos
direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos;
2º- Dever de isenção – Consiste em não retirar vantagens, directas ou indirectas,
pecuniárias ou outras, para si ou para terceiro, das funções
que exerce;
3º- Dever de imparcialidade – Consiste em desempenhar as funções com equidis-
tância relativamente aos interesses com que seja confronta-
do, sem discriminar positiva ou negativamente qualquer
deles, na perspectiva do respeito pela igualdade dos cida-
dãos;
4º- Dever de informação – Consiste em prestar aos cidadãos, nos termos legais, a
informação que seja solicitada, com ressalva daquela que,
nos termos legais, não deva ser divulgada;
5º- Dever de zelo – Consiste em conhecer e aplicar as normas legais e regulamen-
tares e as ordens e instruções dos superiores hierárquicos,
bem como exercer as funções de acordo com os objectivos
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que tenham sido fixados e utilizando as competências que
tenham sido consideradas adequadas;
6º- Dever de obediência – Consiste em acatar e cumprir as ordens dos legítimos
superiores hierárquicos, dadas em objecto de serviço e com
a forma legal;
8º- Dever de lealdade – Consiste em desempenhar as funções com subordinação
aos objectivos do órgão ou serviço;
9º- Dever de correcção – Consiste em tratar com respeito os utentes dos órgãos ou
serviços e os restantes trabalhadores e superiores hierárqui-
cos;
9º- Deveres de assiduidade e pontualidade – Consistem em comparecer ao servi-
ço regular e continuamente e nas horas que sejam designa-
das.
4. CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS
Para a prevenção dos riscos de corrupção e infracções conexas importa que os
trabalhadores da Administração Pública tenham conhecimento da noção de crime de cor-
rupção e das infracções conexas legalmente puníveis, as quais são elencadas de seguida:
4.1 CORRUPÇÃO PASSIVA
(Art. 373º do Cód. Penal)
O funcionário que por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou
ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou não
patrimonial, ou a sua promessa, para a prática de um qualquer acto ou omissão contrários
aos deveres do cargo, ainda que anteriores àquela solicitação ou aceitação, é punido com
prisão de 1 a 8 anos.
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4.2. PECULATO
(Art. 375º do Cód. Penal)
O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou de outra
pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel, pública ou particular, que lhe tenha sido
entregue, esteja em sua posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido
com pena de prisão de 1 a 8 anos.
Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer forma, onerar
valores ou objectos referidos no parágrafo anterior, é punido com pena de prisão até 3 anos
ou com pena de multa.
4.3. PECULATO DE USO
(Art. 376º do Cód. Penal)
O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para fins
alheios àqueles a que se destinem, de veículos ou de outras coisas móveis de valor apreciá-
vel, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na sua posse ou lhe forem
acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena
de multa até 120 dias.
Se o funcionário, sem especiais razões de interesse público o justifiquem, der a
dinheiro público destino para uso público diferente daquele a que está legalmente afectado,
é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
4.4. PARTICIPAÇÃO ECONÓMICA EM NEGÓCIO
(Art. 377º do Cód. Penal)
O funcionário que, com intenção de obter, para si ou para terceiro, participação
económica ilícita, lesar em negócio jurídico ou interesses patrimoniais que, no todo ou em
parte, lhe cumpre, em razão da sua função, administrar, fiscalizar, defender ou realizar, é
punido com pena de prisão até 5 anos.
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O funcionário que, por qualquer forma, receber, para si ou para terceiro, vanta-
gem patrimonial por efeito de acto jurídico-civil relativo a interesses de que tinha, por for-
ça das suas funções, no momento do acto, total ou parcialmente, a disposição, administra-
ção ou fiscalização, ainda que sem os lesar, é punido com pena de prisão até 6 meses ou
pena de multa até 60 dias.
A pena prevista no parágrafo anterior é também aplicável ao funcionário que
receber, para si ou para terceiro, por qualquer forma, vantagem patrimonial por efeito de
cobrança, arrecadação, liquidação ou pagamento que, por força das suas funções, total ou
parcialmente, esteja encarregado de ordenar ou fazer, posto que não se verifique prejuízo
para a Fazenda Pública ou para os interesses que lhe estão confiados.
4.5. CONCUSSÃO
(Art. 379º do Cód. Penal)
O funcionário que, no exercício das suas funções ou de poderes de facto delas
decorrentes, por si ou por interposta pessoa com o seu consentimento ou ratificação, rece-
ber, para si, para o Estado ou para terceiro, mediante indução em erro ou aproveitamento
de erro da vítima, vantagem patrimonial que lhe não seja devida, ou seja superior à devida,
nomeadamente contribuição, taxa, emolumento, multa ou coima, é punido com pena de
prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.
Se o facto for praticado por meio de violência ou ameaça com mal importante, o
agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
4.6. ABUSO DE PODER
(Art. 382º do Cód. Penal)
O funcionário que, fora dos casos previstos nos artigos anteriores, abusar de
poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para
terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa, é punido com pena de prisão
até 3 anos ou com pena de multa.
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4.7. VIOLAÇÃO DE SEGREDO POR FUNCIONÁRIO
(Art. 382º do Cód. Penal)
O funcionário que, sem estar devidamente autorizado, revelar segredo de que tenha
tomado conhecimento ou que lhe tenha sido confiado no exercício das suas funções, ou
cujo conhecimento lhe tenha sido facilitado pelo cargo que exerce, com intenção de obter,
para si ou para outra pessoa, benefício, ou com a consciência de causar prejuízo ao interes-
se público ou a terceiros, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
Se o funcionário praticar o facto previsto no número anterior criando perigo para a
vida ou para a integridade física de outrem ou para bens patrimoniais alheios de valor ele-
vado é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos.
5. PROCEDIMENTOS ABRANGIDOS PELO PLANO E ÓRGÃOS INTERVE-
NIENTES
Para o PGRCIC foram seleccionadas as unidades orgânicas com responsabilidade
nos procedimentos susceptíveis de envolver riscos de corrupção ou de infracções conexas e
as medidas a adoptar.
Relativamente ao tipo de processos a incluir no PGRCIC, a selecção efectuada teve
em conta à relação custo/benefício, da qual resulta que, quando o valor envolvido e o
número de processos for reduzido, não justifica a afectação de meios a esse fim.
Assim, a adopção de medidas de minimização de riscos abrange apenas os proces-
sos de trabalho em que o risco de corrupção ou infracções conexas foi classificado como
moderado, os quais se resumem, na DRE, aos seguintes:
- Processos de aquisição de bens e serviços;
- Processos de atribuição de apoio financeiro do Governo Regional a entidades pri-
vadas que desenvolvam actividades na área da educação;
- Processos de atribuição de apoio financeiro a estudantes.
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5.1. ÓRGÃOS INTERVENIENTES EM TODO O TIPO DE PROCEDIMENTOS
ABRANGIDOS PELO PLANO
5.1.1. INTERVENÇÃO DO DIRECTOR REGIONAL
No âmbito do PGRCIC, cabe ao Director Regional, nomeadamente:
1- Aprovar o PGRCIC;
2- Aprovar os mapas com o levantamento de necessidades de todas as unidades
orgânicas da DRE e a ordem de prioridades com que as necessidades serão satis-
feitas;
3- Designar o responsável pela gestão do PGRCIC de cada unidade orgânica indica-
do por cada dirigente;
4- Informar por escrito todos os serviços de que a DRE pratica uma política de tole-
rância zero em relação a casos de corrupção passiva interna e de que deverão
denunciar todos os factos de que tiverem conhecimento que levem à suspeita de
fraude, de corrupção ou de qualquer outra actividade ilegal lesiva dos interesses
financeiros do Estado ou da União Europeia e de que responsabilidade disciplinar
e/ou penal da omissão desse dever de denúncia, informando ainda de que os
mesmos têm a garantia de que não serão, de modo algum, sujeitos a retaliação ou
a tratamento não equitativo ou discriminatório em consequência das informações
fornecidas.
5- Nomear uma equipa de auditores internos da DRE, com indicação do modo de
funcionamento e periodicidade de auditorias;
6- Aprovar o relatório anual sobre o PGRCIC.
5.1.2. AUDITORES INTERNOS
O director Regional nomeia uma equipa de auditores internos, composta por três
elementos, que funcionarão nos seguintes termos/a quem cabe:
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1- Apoiar e supervisionar o cumprimento do PGRCIC em todos os serviços da
DRE, de acordo com o referido no n.º 4 do ponto anterior;
2- Realizar as auditorias determinadas superiormente e elaborar o respectivo rela-
tório, relativamente a cada unidade orgânica;
3- Cada auditor fica impedido de participar em auditorias sobre procedimentos nos
quais tenha participado.
5.2. ÓRGÃOS INTERVENIENTES EM PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DO
PLANO
5.2.1. AQUISIÇÃO DE BENS OU SERVIÇOS
5.2.1.1- INTERVENÇÃO DO DIRIGENTE DE CADA UNIDADE ORGÂNICA
1- Cada dirigente da unidade orgânica deverá apresentar ao Director Regional, até
ao dia 28 de Dezembro do ano em curso, um mapa com o levantamento das
necessidades do respectivo Serviço, propondo as aquisições destinadas à respec-
tiva satisfação no ano seguinte. Para cada proposta de aquisição constante do
mapa de necessidades, deverá justificar:
- Se a mesma visava substituir ou reforçar os recursos existentes ou atender a
uma nova exigência do serviço;
- Se não existiam alternativas, quer através de recursos próprios, quer através do
reforço das capacidades existentes;
- Se a configuração e quantidade dos bens/serviços a adquirir ou a natureza e
dimensão da obra se adequavam perfeitamente às necessidades do Serviço;
- Se as aquisições propostas estavam enquadradas no Plano de Actividades do
Serviço e da DRE;
- Se o investimento estava coberto pelo Orçamento;
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- A ordem de prioridade relativamente à qual as necessidades deverão ser satis-
feitas.
2- Previamente a cada contratação, o dirigente da unidade orgânica que a solicita
deve verificar e informar o Director Regional se a aquisição de bens ou serviços
solicitada cumpre os requisitos indicados no mapa de levantamento de necessi-
dades previsto no n.º 1, fundamentando o pedido do ponto de vista factual, com
indicação do fim específico a que se destinam os bens ou serviços e especificar a
necessidade concreta que os mesmos visam satisfazer.
3- O dirigente da unidade orgânica que solicita a aquisição deve planeá-la com a
antecedência necessária a assegurar prazos razoáveis para cada etapa do proce-
dimento pré-contratual e para a execução do contrato. A autorização da aquisição
pelo Director Regional fica condicionada ao cumprimento dessa antecedência.
4- Ao definir as responsabilidades/intervenção dos trabalhadores no procedimento,
o dirigente da unidade orgânica deverá ter em consideração o princípio da segre-
gação de funções, nas diversas fases, nomeadamente, garantindo, que o respon-
sável pelo procedimento não coincida com o responsável pela verificação, antes
do pagamento, da quantidade e qualidade dos bens e serviços adquiridos. A
impossibilidade de cumprimento do aludido princípio, nomeadamente por falta
de recursos humanos, deverá ser devidamente fundamentada.
5- Cada dirigente da unidade orgânica deve indicar anualmente um responsável pela
gestão do PGRCIC, para verificar e certificar o cumprimento do procedimento
legalmente estabelecido para cada aquisição de bens ou serviço ou empreitada,
que exercerá as funções descritas no ponto seguinte.
5.2.1.2 INTERVENÇÃO DO RESPONMSÁVEL PELO PGRCIC DE CADA UNIDADE
ORGÂNICA
Ao responsável pela gestão do PGRCIC de cada unidade orgânica cabe, nomea-
damente:
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1- Certificar-se de que o procedimento seguiu a tramitação legalmente estabelecida;
2- Aferir e denunciar situações indiciadoras de conluio entre concorrentes e de even-
tual corrupção de funcionários ou de favoritismo injustificado por um determina-
do fornecedor ou prestador de serviços;
3- Efectuar uma avaliação e eventual quantificação do nível de qualidade e do preço
dos bens e serviços adquiridos realizadas aos diversos fornecedores/prestadores
de serviço, realizando, sempre que possível, ensaios e/ou controlo dessa qualida-
de previamente à sua aceitação;
4- Exigir uma declaração anual de ausência de interesses de cada funcionário inter-
ventor nos procedimentos;
5- Elaborar, após a execução do contrato e antes da emissão da ordem de pagamen-
to, um relatório, que indique:
a) Que o procedimento seguiu a tramitação legalmente estabelecida;
b) Que as cláusulas do caderno de encargos não são discriminatórias ou tenden-
tes a afastar a concorrência, baseadas em factores objectivos e baseadas em
dados quantificáveis e comparáveis;
c) Que não se verificam situações de impedimento na composição do “júri do
procedimento” ou outros funcionários envolvidos no procedimento;
d) Que quem participou, directa ou indirectamente, na preparação e elaboração
das peças do procedimento não apresentou propostas nem se encontra rela-
cionada com qualquer concorrente;
e) Que o contrato foi devida e atempadamente executado por parte dos fornece-
dores/prestadores de serviço, de acordo com os níveis de quantidade e/ou qua-
lidade estabelecidos no contrato e documentos anexos;
f) Que a emissão da ordem de pagamento apenas foi efectuada após a certifica-
ção da quantidade e qualidade dos bens e serviços adquiridos;
g) Recomendações que visem evitar as lacunas identificadas ou para reforçar a
imunidade à fraude e à corrupção.
S.
R.
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Tel: 291708420 Fax: 291708437
18/25
6- Colaborar com a equipa de auditores no desempenho das suas funções, nomea-
damente prestando todas as informações solicitadas pelos mesmos.
5.2.2. PROCEDIMENTOS DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS DO GOVER-
NO REGIONAL A ENTIDADES PRIVADAS QUE DESENVOLVAM ACTIVIDADES NA
ÁREA DA EDUCAÇÃO
As condições em que são concedidos apoios financeiros pelo Governo Regional
encontram-se legalmente estabelecidas no Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de
10 de Janeiro, que aprovou o Orçamento da Região Autónoma da Madeira.
Nos termos do n.º 6 do art. 37º do citado diploma legal, a concessão de subsídios e
outras formas de apoio é sempre precedida duma quantificação da respectiva despesa,
devendo ser autorizada através de resolução do plenário do Governo Regional, após pare-
cer favorável da Secretaria Regional do Plano e Finanças (SRPF).
As entidades privadas que desenvolvem actividades na área das competências da
DRE, actualmente beneficiários de apoios financeiros do Governo Regional são os titulares
de núcleo infantil, cuja actividade consiste no acolhimento de crianças durante o período
de trabalho dos pais, criada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 14/2006/M, de 5 de
Maio e regulamentada pela Portaria n.º 118/2006, de 24 de Julho.
Atendendo a que os titulares de núcleo infantil constituem uma resposta complemen-
tar aos estabelecimentos de educação no acolhimento de crianças, foi criado, pela Resolu-
ção n.º 1159/2007, de 15 de Novembro, um apoio financeiro mensal no montante de 15%
do salário mínimo regional por cada criança acolhida, através de contratos-programa
anuais, a aprovar nos termos legais (ou seja, nos termos previstos no diploma que, anual-
mente, aprova o Orçamento da RAM).
Contudo, pela Resolução n.º 807/2010, de 23 de Julho, foi suspenso o licenciamento
de novos núcleos infantis, dado que, actualmente, a rede pública e privada de creches e de
núcleos infantis em funcionamento na RAM tem-se revelado, na maioria das localidades,
suficiente para responder à procura.
S.
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Através da mesma Resolução foi reduzido o valor do apoio financeiro a atribuir pelo
Governo Regional para 10% do salário mínimo regional por cada criança acolhida, através
de contratos-programa anuais, a aprovar nos termos legais, com efeitos a partir de 1 de
Janeiro de 2011.
Para além da intervenção dos serviços da SRPF e do conselho do Governo, intervêm
na instrução do processo de concessão de apoios financeiros diversos serviços da Secreta-
ria Regional de Educação e Cultura, fora da orgânica da DRE.
Assim, relativamente a este tipo de processos, o PGRCIC incide apenas sobre a parte
do procedimento instruída nos serviços da DRE.
Atendendo a que o procedimento é, no essencial, instruído na Divisão de Apoio Jurí-
dico da DRE, cabe ao dirigente desta unidade orgânica a responsabilidade pela gestão do
PGRCIC, nomeadamente:
1- Certificar-se de que o procedimento de atribuição de apoios financeiros seguiu a
tramitação legalmente estabelecida;
2- Supervisionar o registo das datas de cada fase da tramitação processual do proce-
dimento para atribuição de apoios efectuado pelos respectivos intervenientes,
visando garantir que todos os procedimentos são tratados, na DRE, da mesma
forma e com a mesma celeridade;
3- Aferir e denunciar eventuais situações de impedimento relativamente aos funcio-
nários envolvidos no procedimento e/ou situações indiciadoras de eventual cor-
rupção de funcionários na instrução de processos de atribuição de apoios ou de
favoritismo injustificado por um determinado beneficiário dos apoios;
4- Exigir uma declaração anual de ausência de interesses de cada funcionário inter-
ventor nos procedimentos;
5- Elaborar um relatório anual, que indique:
a) Que o procedimento seguiu a tramitação legalmente estabelecida;
b) Que não houve indícios de discriminação no tratamento dos candidatos a
apoios financeiros;
S.
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c) Que não se verificam situações de impedimento de funcionários envolvidos no
procedimento;
d) Que quem participou no procedimento não se encontra directa ou indirecta-
mente relacionada com qualquer candidato a apoio financeiro;
e) Recomendações que visem evitar as lacunas identificadas ou para reforçar a
imunidade à fraude e à corrupção.
6- Colaborar com a equipa de auditores no desempenho das suas funções, nomea-
damente prestando todas as informações solicitadas pelos mesmos.
5.2.3. PROCEDIMENTOS DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIRO DO GOVERNO
REGIONAL A ESTUDANTES
As condições em que são concedidos apoios financeiros pelo Governo Regional
encontram-se legalmente estabelecidas no Regulamento de Apoios do Governo Regional
da Madeira à frequência de cursos fora da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela
Resolução n.º 949/2007, de 6 de Setembro, publicada no Jornal Oficial da Região Autó-
noma da Madeira de 14 de Setembro de 2007.
No âmbito da atribuição de apoios financeiros a estudantes, o PGRCIC consiste no
seguinte:
Ao definir as responsabilidades/intervenção dos trabalhadores no procedimento, o
dirigente da unidade orgânica deverá ter em consideração o princípio da segregação de
funções, nas diversas fases.
O dirigente da unidade orgânica deve ainda designar anualmente um responsável pela
gestão do PGRCIC, para verificar e certificar o cumprimento do procedimento legalmente
estabelecido para a atribuição do apoio financeiro a estudantes do ensino superior, ao qual
cabe, nomeadamente:
1- Certificar-se de que o procedimento seguiu a tramitação legalmente estabelecida;
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2- Aferir e denunciar eventuais situações de impedimento relativamente aos funcio-
nários envolvidos no procedimento e/ou situações indiciadoras de eventual cor-
rupção de funcionários na instrução de processos de atribuição de bolsas de estu-
do;
3- Exigir uma declaração anual de ausência de interesses de cada funcionário inter-
ventor nos procedimentos;
4- Elaborar, após a conclusão dos procedimentos de atribuição do apoio financeiro a
estudantes do ensino superior relativos a cada ano, um relatório, que indique:
a) Que o procedimento seguiu a tramitação legalmente estabelecida;
b) Que não se verificaram situações de impedimento relativamente aos funcioná-
rios envolvidos no procedimento nem situações indiciadoras de eventual cor-
rupção de funcionários envolvidos na instrução de processos;
c) Recomendações que visem evitar as lacunas identificadas ou para reforçar a
imunidade à fraude e à corrupção.
5- Colaborar com a equipa de auditores no desempenho das suas funções, nomea-
damente prestando todas as informações solicitadas pelos mesmos.
6. QUADRO-RESUMO DO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUP-
ÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS DA DRE
O quadro seguinte expressa os riscos identificados e as medidas a adoptar no âmbi-
to do PGRCIC da Direcção Regional de Educação:
Unidade
Processos de traba-lho susceptíveis de acarretar riscos de
corrupção
Risco Identificado
Intensidade do
risco identificado
Medidas
de minimiza-ção do risco
Responsável
Direcção Regional
Riscos inerentes à tomada de decisões em áreas da respectiva competência, nomea-
S.
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damente: - Adjudicação de bens ou serviços;
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para adjudicar a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Director Regional
Divisão de Formação e Assuntos Europeus
Riscos inerentes à intervenção nos seguintes procedimen-tos: - Aquisição de bens e serviços na área da formação de pessoal docente e não docente;
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Subdirector Regional e Chefe de
Divisão de Formação e
Assuntos Europeus**
Divisão de
Formação de Pessoal Docen-
te
- Aquisição de bens e serviços na área da formação de pessoal docente e não docente.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Subdirector Regional e Chefe de
Divisão de Formação de
Pessoal Docente**
Direcção de Serviços do
Ensino Básico
- Aquisição de bens e serviços.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao
Director de Serviços do Ensino Bási-co***
S.
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to das regras legal-mente estabeleci-das.
serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Direcção de Serviços do
Ensino Secun-dário
- Aquisição de bens e serviços.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Chefe de Divisão do Ensino Bási-co.
Direcção de Serviços de Tecnologias Educativas
Riscos inerentes à intervenção em proce-dimentos de aquisição de bens e serviços ou de emissão de certifi-cados.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos de aquisição.
Chefe de
Divisão de Tecnologias Educativas
Gabinete do
Ensino Supe-rior
Riscos inerentes à intervenção em proce-dimentos nas seguin-tes áreas: - Atribuição de apoio financeiro do Governo Regional a estudantes.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para prestar informações que não devam ser divulgadas, a que tenha acesso no exercício das fun-ções ou para influenciar na deci-são de atribuição de bolsa de estudo a estudantes, sem que estejam reunidas as condições legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos.
Director de Serviços do Ensino Supe-rior
S.
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Tel: 291708420 Fax: 291708437
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Gabinete Coor-
denador de Educação Artística
Riscos inerentes à intervenção em proce-dimentos de aquisição de bens ou serviços.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos.
Director de Serviços de Educação Artística
Gabinete Coor-
denador do Desporto Esco-
lar
Riscos inerentes à intervenção em proce-dimentos de aquisição de bens ou serviços.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para influenciar a adju-dicação a uma determinada enti-dade com detrimen-to das regras legal-mente estabeleci-das.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos.
Director do Gabinete do Desporto Escolar
Divisão de
Apoio Jurídico
Riscos inerentes à intervenção nos seguintes procedimen-tos: - Atribuição de apoio financeiro do Governo Regional a entidades privadas que desen-volvam actividades na área da educação.
- Possibilidade de ser aliciado a acei-tar vantagem patrimonial ou não patrimonial, para prestar informações indevidas/ que não devam ser divulga-das, a que tenha acesso no exercício das funções ou para influenciar na deci-são de atribuição de apoios financeiros sem que estejam reunidas as condi-ções legalmente estabelecidas.
- Moderado*
- Designação de um responsável interno pela execução do PGRCIC e de uma equipa de auditores inter-nos da DRE, mas externos ao serviço respon-sável pelos procedimentos.
Chefe de Divisão de Apoio Jurídi-co
* A intensidade do risco foi medida com base no número de processos e não na probabilidade de ocorrência de actos de aliciamento. ** Atendendo a que o cargo de Director de Serviços de Formação e Inovação não está provido, os Chefes de
S.
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Divisão de Formação e Assuntos Europeus e de Formação de Pessoal Docente dependem do Subdirector Regional, pelo que se optou por indicar o Subdirector Regional conjuntamente com cada chefe de divisão, como responsáveis pelo PGRCIC naquelas duas unidades orgânicas. *** Atendendo a que o cargo de Director de Serviços do Ensino Secundário não está provido, foi indicado o Chefe de Divisão do Ensino Básico como responsável pelo PGRCIC naquela unidade orgânica.
Aprovado em 10 de Janeiro de 2011
O DIRECTOR REGIONAL DE EDUCAÇÃO
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