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Boletim Semanal Abiplast
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Edição 016/12
NOTÍCIAS
Com piora lá fora, dólar bate R$ 2,00 e Bolsa desaba ....................................................................... pág 02
INDICADORES
Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .....................pág 06
Empresários veem competitividadeDiário do Nordeste
NOTÍCIAS
INFORMESAbiplast promove 2° Palestra sobre Medida de Desoneração da Folha de Pagamento e o Setor de Transformados Plásticos ....................................................................................................................... pág 05
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NOTÍCIAS
Edição 016/12
Com piora lá fora, dólar bate R$ 2,00 e Bolsa desabaDiário do Nordeste – Online
Apesar de a moeda norte-americana ter chegado a R$ 2, maior desde julho de 2009; Mantega nega temor
O principal índice da Bolsa paulista fechou o pregão de ontem com a maior queda em quase oito meses e atingiu o menor patamar de fechamento do ano, com temor sobre o impacto de eventual saída da Grécia da zona do euro para a crise da região. O Ibovespa fechou em queda de 3,21%, a 57.539 pontos. Esse é o menor patamar de fechamento desde 29 de dezembro, de 56.754 pontos. Foi também a maior queda diária desde 22 de setembro, quando caiu 4,83%.
O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,32 bilhões.
O dólar, por sua vez, disparou 1,73% e fechou a R$ 1,990. A moeda americana chegou a superar a linha dos R$ 2,00 ontem, pela primeira vez desde o começo de julho de 2009.
Ministro vê lado positivo
Diante do patamar do dólar, o ministro Guido Mantega afirmou que o aumento do preço da moeda norte-americana não preocupa o governo. Segundo o ministro, "o dólar alto beneficia a economia brasileira porque dá mais competitividade para os produtos brasileiros. A indústria brasileira pode competir melhor com os importados que ficam mais caro e pode exportar mais barato." Ele disse ainda que a moeda vai flutuar de acordo com o mercado e que o governo "nunca estabeleceu nenhum parâmetro para o dólar". A moeda americana que já operava em firme alta em função da piora de humor externo, tomou mais fôlego depois que o ministro falou que valorização da moeda americana beneficia a economia e não preocupa o governo.
Grécia
Segundo operadores, o mercado repercutia o impasse político na Grécia, gerando maior aversão ao risco e detonando compras da moeda norte-americana, com investidores com medo de ficar sem dólares. O movimento de alta ainda foi impulsionado por especulações. O receio do mercado agora é que o Banco Central possa entrar no mercado vendendo dólares de alguma forma, para evitar uma valorização excessiva da moeda.
"O movimento de alta começou com o cenário ruim lá fora e houve um efeito manada, todo mundo quer comprar, não quer ficar sem dólar", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.
BC vai agir
Para ele, o dólar pode até subir um pouco mais, mas esse receio de que o BC atue para conter a alta pode limitar a alta da moeda. Ele destacou que, logo depois de atingir R$ 2, o dólar já havia voltado ao patamar de R$ 1,99. "Tem essa possibilidade (do BC vender dólar), talvez não no pronto, mas no mercado futuro, usando um swap cambial. Talvez até o medo que ele entre pode segurar um pouco a moeda”, afirmou o gerente.
informaSemanal notícias
NOTÍCIASUm operador de câmbio, que prefere não ser identificado, ainda destacou a piora generalizada vista nos
mercados, o que pode ter se somado a um movimento especulativo. "O mercado internacional está todo em
queda, todas as bolsas na europa fecharam com quedas acentuadas. Temos o problema da Grécia que a cada
dia se complica mais politicamente. Tudo está assustando o mercado e podemos adicionar o resto aos
especuladores de plantão", afirmou. "Na Europa, além da Grécia em si, o que preocupa é o possível contágio da
situação grega para outros países como Espanha", afirmou Marc Sauerman, que ajuda a gerir R$ 650 milhões na
JMalucelli Investimentos.
Aversão ao risco
O clima de elevada aversão ao risco levou investidores a fugirem dos mercados acionários no mundo todo. Nos
Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,98%. Mais cedo, o principal índice dos mercados europeus fechou em
baixa de 1,79%.
No Ibovespa, o dia foi de perdas generalizadas, com apenas dois -Ambev e Souza Cruz- dos 68 ativos que
compõem o índice fechando no campo positivo. Entre as blue chips, a preferencial da Vale recuou 1,68%, a R$
37,36, enquanto a preferencial da Petrobras caiu 2,22%, a R$ 18,90 reais. OGX teve queda de 3,97%, a R$ 13,05
reais.
Ibovespa
3,21 por cento foi a queda do Ibovespa no dia de ontem com perdas generalizadas e giro financeiro do pregão
fechando a R$ 6,32 bilhões
Empresários veem competitividade
Rio. O dólar precisaria chegar a, pelo menos, R$ 2,20 para dar competitividade à exportação de produtos
manufaturados brasileiros, calculou Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Quando a gente olha lá atrás, compara o dólar e reajusta a moeda com a inflação, esse dólar hoje deveria estar a
R$ 2,40", disse na segunda-feira, durante o XIV Fórum Nacional, no Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
Andrade ressaltou que balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 90 bilhões em produtos
manufaturados em 2011 por causa da valorização do real e agora a alta do dólar pode recriar condições para
investimentos. "Setores da indústria estavam perdendo muitos empregos e investimentos (com a desvalorização
do dólar).
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, que participou do
mesmo evento, também situou em R$ 2,20 a relação cambial de equilíbrio entre dólar e real, para garantir ganhos
de competitividade à indústria local. "A gente gostaria muito que chegasse lá e parasse por aí", disse Castro que,
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NOTÍCIASno entanto, não parece otimista com a possibilidade. Para ele, é possível que o dólar volte ao patamar de R$ 1,80.
Castro destacou que o câmbio é apenas um dos componentes para a competitividade dos produtos brasileiros.
"Se tivéssemos infraestrutura, logística e melhores tributos, por exemplo, ninguém estaria tão preocupado com o
câmbio", observou.
Infraestrutura
O presidente da Odebrecht S.A, Marcelo Odebrecht, que também participou dos debates, disse que a crise que
se vê na Europa chegou ao Brasil apenas de forma relativa e localizada na indústria, e está dando ao País a
oportunidade de atacar travas como os juros e o câmbio. Mas declarou que a "mãe" de todas as crises ainda está
por vir: a crise de produtividade.
Odebrecht aponta que, para garantir a competitividade sustentável, o Brasil terá que melhorar a qualidade da
infraestrutura, investir mais na qualidade da educação e formação de capital humano. Além de "repactuar novas
relações de trabalho", remunerando a meritocracia e dando eficácia aos encargos trabalhistas pagos pelas
empresas.
O presidente da Siemens no Brasil, Paulo Stark, defendeu ganhos de produtividade com o aprofundamento de
uma política industrial que permita ganhos de escala. Stark criticou o alto custo da energia elétrica, de US$ 138
por MWh, o segundo maior do mundo. "Esse é um ônus que o Brasil tem", afirma.
"Recheio do sanduíche”
A alta do câmbio dos últimos meses, que só em maio se valorizou 4,25% em relação ao real, deixou as indústrias
que usam matérias-primas cotadas em dólar numa saia-justa. Ao mesmo tempo que essas empresas são
forçadas a aceitar os aumentos de preços em reais dos insumos por causa da elevação do câmbio, elas não
conseguem passar essa elevação de custos para os seus preços por causa do enfraquecimento da demanda.
"Somos o recheio do sanduíche", compara o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico
(Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.
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INFORMESAbiplast promove 2º Palestra sobre Medida de Desoneração da Folha de Pagamento e o Setor de
Transformados Plásticos
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INDICADORES ECONÔMICOS
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PIB - % cresc. 3,1% 3,2% 0,1 p.p
Tx. Selic - % a.a 11,0% 10,0% -1,0 p.p
Inflação (IPCA) - % 6,5% 5,6% -0,9 p.p
Câmbio - R$/US$ 1,75 1,75 -
Investimento (FBKF) - % 5,5% 5,4% -
Exportações (US$ Bilhões) 255,90 253,70 -1%
Importações (US$ Bilhões) 226,70 233,70 3%
Balança Comercial - US$ Bilhões 29,10 20 -31%
PIB Industria - % 2,5% 3,3% 0,8 p.p
Produção Física Industrial - % 1,0% 2,7% 1,7 p.p
Investimento da Indústria da Transformação (R$ Bilhões) 167,1 - -
Emprego Industrial - % 1,3% 0,7% -0,6 p.p
Produção de Transformados (R$ bilhões) 48,8 50,26 3%
Consumo Aparente de Transformados (R$ bilhões) 51,9 54,5 5%
Importação (US$ Bilhões) 3,39 3,90 15%
Exportação - (US$ Bilhões) 1,50 1,53 2%
Empregos (mil pessoas) 357 370 4%
Investimentos (Geral - Borracha e Plástico) - R$ Bilhões 6,36 - -
Investimento (em Máquinas e Equipamentos) - R$ Bilhões 4,9 - -
Investimento (em Gestão) - R$ Bilhões 0,6 - -
Investimento (em Inovação) - R$ Bilhões 0,73 - -
Investimento (em P&D) - R$ Bilhões 0,13 - -
Balança Comercial Setor Plástico (US$ Bilhões) (1,89) (2,37) 25%
Faturamento da Industria de Transformação (R$ Bilhões) 50,60 53,43 6%
Setor de Transformados Plásticos 2011 2012Var%
2012/2011
Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos
mai/12
Economia 2011 2012Var%
2012/2011
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EXPEDIENTE
Antonio Orlando Kumagai Júnior Juliana Melloni
Carolina de Barros Borges Andreoli Julio Cesar da Silva FerreiraEliane Pereira da Silva Marcos Ferreira do Nascimento
Felipe Rafael Zacarias Bueno Milene Simone TessarinFernanda Roberta Gonçalves Gomes Natalia Mielczarek
Greyce Sacramento dos Reis Paulo Sercundes da SilvaJuliana Freitas da Silva Teresinha Vera Torres
Presidente: José Ricardo Roriz Coelho
Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira
Equipe:
ABIPLASTA Casa do Plástico
Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: abiplast@abiplast.org.br
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