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POLÍTICA E PROGRAMA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DO

BRASIL : AVANÇOS, LIMITES E POSSIBILIDADES

Ma.Henriqueta T do Sacramento Médica homeopata e fitoterapeuta

AT PICs da Semus –Vitória (ES)

E-mail: picsemus@correio1.vitoria.es.gov.br

ENCONTRO NACIONAL DE FITOTERAPIA NO SERVIÇO

PÚBLICO

SIMPÓSIO NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS, 2000

UFPE -RECIFE

FÓRUM PARA A PROPOSTA DA POLÍTICA NACIONAL DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS – BRASÍLIA 2001

FARMÁCIAS VIVAS

“Salvem plantas que salvam vidas”

AVANÇOS Política nacional de plantas medicinais e medicamentos

fitoterápicos- 2006

Programa Nacional de Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos- dez de 2008

Comitê Nacional de plantas medicinais e Fitoterápicos- dez de 2008

Farmácia Viva no SUS- 20/04/2010

OBJETIVO DA PNPMF GARANTIR À POPULAÇÃO BRASILEIRA O ACESSO SEGURO E RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, PROMOVENDO O USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE, O DESENVOLVIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA E DA INDÚSTRIA NACIONAL.

POLÍTICA /PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FTOTERÁPICOS

PROVIMENTO DO ACESSO A PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS AOS USUÁRIOS DO SUS.

tornar disponíveis plantas medicinais e/ou fitoterápicos nas unidades de saúde, de forma complementar, seja na estratégia de saúde da família, seja no modelo tradicional ou nas unidades de média e alta complexidade, utilizando um ou mais dos seguintes produtos: planta medicinal “in natura”, planta medicinal seca (droga vegetal), fitoterápico manipulado e fitoterápico industrializado.

PROVIMENTO DO ACESSO A PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS AOS

USUÁRIOS DO SUS

APOIO À ESTRUTURAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS , NO ÂMBITO DO SUS, COM RECURSOS DE CUSTEIO E INVESTIMENTOS, REPASSADOS FUNDO A FUNDO.

2012- 2016: 49 PROJETOS APOIADOS – R$ 7.208.075,21

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA.

Para tanto, deverão ser adotadas medidas que possibilitem:

1. definir localmente, em consonância com os princípios e diretrizes estabelecidos para a Educação Permanente em Saúde no SUS, a formação e educação permanente em plantas medicinais e fitoterapia para os profissionais que atuam nos serviços de saúde.

A educação permanente de pessoas e equipes para o trabalho com plantas medicinais e fitoterápicos, nos 3 níveis.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA INSERÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NO SUS

1. desenvolver instrumentos de acompanhamento e avaliação;

2. monitorar as ações de implantação e implementação por meio dos dados gerados;

3. propor medidas de adequação das ações, subsidiando as decisões dos gestores a partir dos dados coletados;

4. identificar o estabelecimento Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos no cadastro de estabelecimentos de saúde.

FORTALECIMENTO E AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR E DO

CONTROLE SOCIAL, ADOTANDO MEDIDAS QUE POSSIBILITEM:

1. resgatar e valorizar o conhecimento tradicional e promover a troca de informações entre grupos de usuários, detentores de conhecimento tradicional, pesquisadores, técnicos, trabalhadores em saúde e representantes da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos;

2. estimular a participação de movimentos sociais com conhecimento do uso tradicional de plantas medicinais nos Conselhos de Saúde;

3. incluir os atores sociais na implantação e na implementação da Política Nacional no SUS;

4. ampliar a discussão sobre a importância da preservação ambiental na cadeia produtiva;

5. estimular a participação popular na criação de hortos de espécies medicinais como apoio ao trabalho com a população, com vistas à geração de emprego e renda.

INCENTIVO À PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, PRIORIZANDO A BIODIVERSIDADE DO PAÍS

1. garantir linhas de financiamento nos Ministérios da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, nas Fundações de Amparo à Pesquisa, na Organização Mundial da Saúde/ Organização Pan-Americana da Saúde (OMS/Opas), para pesquisas sobre os itens da Relação de Plantas Medicinais com Potencial de Utilização no SUS e para estímulo à produção nacional, visando assegurar o fornecimento regular ao mercado interno;

2. incorporar à Relação de Plantas Medicinais com Potencial de Utilização para o SUS na Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa e Saúde;

3. estimular linhas de pesquisa em fitoterapia nos cursos de pós-graduação strictu sensu junto às universidades e aos institutos de pesquisa;

INCENTIVAR A REALIZAÇÃO E A APLICAÇÃO DE PROTOCOLOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA EM FITOTERAPIA, RELACIONADA AOS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA;

- promover pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com base no uso tradicional das plantas medicinais, priorizando as necessidades epidemiológicas da população, com ênfase nas espécies nativas e naquelas que estão sendo utilizadas no setor público e nas organizações dos movimentos sociais;

- garantir recursos para apoio e desenvolvimento de centros de pesquisas clínicas na área da fitoterapia;

- incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilância e farmacoepidemiologia;

- implantar bancos de dados dos programas de fitoterapia, das instituições de pesquisas, dos pesquisadores e dos resultados de pesquisas com plantas medicinais e fitoterápicos.

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E DOS FITOTERÁPICOS NO SUS.

1. divulgar as Relações Nacionais de Plantas Medicinais e de Fitoterápicos;

2. garantir o suporte técnico em todas as etapas de implantação e implementação da fitoterapia;

3. envolver os gestores do SUS no desenvolvimento das ações de comunicação e divulgação, oferecendo os meios necessários (conteúdos, financiamento e metodologias, entre outros);

4. desenvolver campanhas educativas buscando a participação dos profissionais de saúde com vistas ao uso racional;

5. desenvolver ações de informação e divulgação aos usuários do SUS, por meio de cartazes, cartilhas, folhetos, vídeos, entre outros, respeitando as especificidades regionais e culturais do País;

6. incluir a fitoterapia na agenda de atividades da comunicação social do SUS;

7. desenvolver ações de farmacoepidemiologia e farmacovigilância;

8. identificar, articular e apoiar experiências de educação popular, informação e comunicação em fitoterapia.

GARANTIA DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS FITOTERÁPICOS PELO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

1. financiamento aos laboratórios oficiais de controle de qualidade;

2. implantação/inserção de sistema de informação sobre o uso, os efeitos e a qualidade destes medicamentos;

3. formação dos profissionais de Vigilância Sanitária para o monitoramento da qualidade destes medicamentos;

4. apoio aos serviços de vigilância sanitária para o desempenho neste campo.

Observa-se que, apesar de o governo federal ter desenvolvido diversas ações, a implementação da política pouco avançou em função das dificuldades para seu uso no SUS, como o pouco conhecimento que os profissionais de saúde têm sobre a Fitoterapia, o entendimento deturpado sobre a eficácia e a segurança deste tratamento por parte de usuários e profissionais de saúde, a dificuldade do acesso à planta medicinal e ao fitoterápico, além da estruturação dos serviços nos moldes que favorecem o uso do medicamento sintético.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010373312014000200381&script=sci_abstract&tlng=pt

“E porque são mais baratos, tem um alcance social

amplo e menos efeitos colaterais. Seria muito útil se os

fitoterápicos estivessem mais presentes na prescrição

dos médicos do SUS”, reforçou o ministro, ao explicar que

a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou

um guia para ajudar médicos na prescrição de fitoterápicos.

Fonte:agenciabrasil.ebc.com.br/.../politica-de-fitoterapicos-

faz-10-anos-com-12-plantas-na-li...

“Verificou-se no Ceará poucos avanços efetivados pela PNPMF na

educação superior em saúde com muitos cursos de graduação

voltados para a alopatia, o que repercute negativamente no

enfrentamento do mercado de trabalho e na utilização da terapêutica,

colaborando para a consolidação de um cenário preocupante. Faz-se

necessária a tomada de medidas estratégicas em diversas áreas

(educação, saúde, política e gestão) para a construção de um futuro

condizente com a realidade sanitária, socioeconômica, cultural e

tecnológica do Brasil no século vinte e um, que exige profissionais de

saúde qualificados em consonância com uma fitoterapia de bases

científicas frente ao grande avanço da busca por qualidade de vida na

atualidade.

FONTE: SÁ, K.M. (2016)

http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21188

“Publicado o resultado final por meio da Portaria nº 3.483, de 18 de

dezembro de 2017, que aprova o repasse dos recursos de

investimento e custeio, em parcela única para os Municípios

selecionados pela Chamada Pública SCTIE/MS nº 1/2017. Lista de 10

municípios com propostas aprovadas, por ordem alfabética:

Francisco Beltrão/PR

Governador Valadares/MG

Itajaí/SC

Itanhandu/MG

Jardinópolis/SP

Lauro de Freitas/BA

Palmas/TO

Ribeirão Preto/SP

São Caetano do Sul/SP

Teresina/PI

“Atualmente, há registro de 2.160 Unidades Básicas de Saúde que disponibilizam fitoterápicos ou plantas medicinais, sendo que 260 UBS disponibilizam planta in natura, 188 a droga vegetal, 333 o fitoterápico manipulado e 1.647 UBS disponibilizam o fitoterápico industrializado. Os dados apresentados também indicam que a Fitoterapia é praticada por 1.457 equipes de saúde e a Farmácia Viva está instalada em 80 municípios. FONTE: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-plantas-medicinais-e-fitoterapicos-ppnpmf/plantas-medicinais-e-fitoterapicos-no-sus

No ano de 2016 foram registrados 89.037 atendimentos de Fitoterapia , em 1.205 estabelecimentos da Atenção Básica, distribuídos em 822 municípios, segundo dados do SISAB – Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. Na Média e Alta Complexidade, foram registrados 57 serviços em funcionamento, segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-plantas-medicinais-e-fitoterapicos-ppnpmf/plantas-medicinais-e-fitoterapicos-no-sus

• O SUS oferta à população, com recursos de União, Estados e Municípios, doze medicamentos fitoterápicos.

• Eles constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

• As Secretarias de Saúde municipais e estaduais devem informar ao Ministério da Saúde as entradas, saídas e dispensações de medicamentos, entre eles os fitoterápicos, por meio do envio do conjunto de dados do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus) ou de Sistema próprio, por meio do WebService, conforme a Portaria GM/MS nº. 271/2013, que institui a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto de dados, fluxo e cronograma de envio referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS.

• No entanto, até o momento, nem todas as Secretarias de Saúde do Brasil encaminham tais dados ao Ministério da Saúde.

POSSIBILIDADES

POLÍTICA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPICOS NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

- PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS E EFETIVOS NA COORDENAÇÃO

- LEI MUNICIPAL OU ESTADUAL

- CONSELHOS DE SAÚDE REPRESENTATIVOS , ATUANTES E SENSIBILIZADOS

- GESTORES COMPROMETIDOS COM O SUS

Como ocorre a articulação do MS com os estados e

municípios que ofertam ou querem ofertas plantas e

fitoterápicos?

Como vem ocorrendo o apoio institucional para a

Fitoterapia?

AVANÇOS, LIMITES E POSSIBILIDADES

- MUNICÍPIOS E ESTADOS : COMPROMISSO DOS GESTORES

- FINANCIAMENTO: PPA , PMS

- APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

- INTEGRAÇÃO DOS TÉCNICOS DO DAF /FITO COM OS DA AB

- CAPACITAÇÃO DOS GESTORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

- ENVOLVIMENTO DO CONTROLE SOCIAL

- FORTALECIMENTO DA INTERSETORIALIDADE

- OS DADOS INFORMADOS ESTÃO SUBNOTIFICADOS

PASSOS NO NÍVEL LOCAL

- Diagnóstico situacional sobre interesse dos profissionais para atuarem ou se capacitarem em Fitoterapia

- Diagnóstico do uso tradicional e apreciação dos usuários

- Parceria com Universidades- Pesquisa e extensão- Interesse dos pesquisadores para parceria

- Recursos financeiros pactuados na CIB

- RT comprometida com a causa

É possível regionalizar o apoio

técnico para fortalecimento da

implementação dos programas

municipais e estaduais?

É possível garantir o financiamento

para os Programas de fitoterapia

institucionalizados e consolidados?

É possível criar mecanismos de mapeamento,

avaliação e monitoramento dos

projetos e programas de Fitoterapia

institucionalizados?

Como nós servidores do SUS/ RT dos programas de

Fitoterapia consolidados

poderemos apoiar e ou participar das reuniões do Comitê Nacional de

Plantas medicinais ?

É possível criar Coordenações

regionais da Política Nacional de plantas

medicinais e fitoterápicos para

apoiar os municípios mais de perto?

Obrigada!

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