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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINASFACULDADE DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IVEFETIVIDADE DA JURISDIÇÃO
Geraldo Fonsecageraldo@fva.adv.br
material disponível em fva.adv.br⁄academico
Capítulo 0PLANEJAMENTO ACADÊMICO
TEMA DO SEMESTRE
Linha de estudo do semestre:O papel do processo contemporâneo
na efetividade dos direitos
O processo deve dar, quando for possível praticamente, a quem tenha um direito, tudo aquilo e exatamente aquilo que ele tenha direito de conseguir
Chiovenda, 1906
PROGRAMA
1. Introdução2. Execução em geral2.1. Processo de execução e cumprimento da sentença2.2. Requisitos da execução2.3. Títulos executivos2.4. Competência2.5. Princípios da execução3. Liquidação da Sentença4. Responsabilidade4.1. Responsabilidade patrimonial4.2. Fraudes
5. Execução de título extrajudicial de quantia certa5.1. Petição inicial e estrutura procedimental5.2. Penhora, avaliação e expropriação5.3. Suspensão e extinção da execução5.4. Embargos à execução5.5. Demais meios de defesa do devedor6. Execução de título judicial6.1. Cumprimento da sentença6.2. Impugnação
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA1. ABELHA, Marcelo. Manual de execução civil. 5 ed., São Paulo: Editora Forense, 2015.2. ARENHART, Sérgio Cruz; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Novo curso de processo civil, vol. 3: tutela dos direitos mediante procedimentos diferenciados. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.3. BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2015.4. DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil, vol. 5. 6 ed. (?), Salvador: Juspodivm, 2016 (no prelo).5. THEODORO JR., Humberto. Curso de direito processual civil, volume III. 47. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR1. ASSIS, Araken de. Manual da execução. 17 ed. São Paulo: RT, 2015. (CPC73)2. BRUSCHI, Gilberto Gomes; et al. Fraudes patrimoniais e a desconsideração da personalidade jurídica no código de processo civil de 2015. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.3. FREIRE, Alexandre; DIDIER JR, Fredie; MACÊDO, Lucas Buril de; PEIXOTO, Ravi Medeiros. Execução. Coleção Novo CPC - Doutrina Selecionada - v.5, Salvador: Juspodivm, 2015.4. TALAMINI, Eduardo; WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil, vol. 2: execução. 15 ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015. (CPC73)5. Revista de Processo (RePro)6. Revista do Advogado (AASP)
ATIVIDADE PRÁTICA:SESSÃO DE JULGAMENTO
1. A atividade consiste na simulação de sessão de julgamento de tribunal. Serão quatro sessões de julgamento ao longo do semestre (duas para o 4º C).
2. Cada sessão terá a participação de quatro grupos, sendo dois na qualidade de advogados, defendendo posições antagônicas, e dois na posição de julgadores.
3. Iniciada a sessão, o primeiro grupo terá 20 minutos para apresentação de suas razões; o segundo grupo terá igual prazo para as contrarrazões; segue-se réplica e tréplica, com 5 minutos cada. Encerrados os debates, os grupos julgadores e qualquer pessoa presente à sessão poderá fazer indagações. Na sequência, os dois grupos julgadores expõem suas razões de decisão em até 10 minutos.
4. Todos os expectadores – membro dos demais grupos – deverão votar ao final da sessão indicando o grupo de advogados que se saiu melhor na atividade, por meio de voto secreto.
ATIVIDADE PRÁTICA:SESSÃO DE JULGAMENTO
5. Até dois dias úteis antes da sessão de julgamento, os grupos de advogados deverão enviar ao e-mail da sala e a geraldo@fva.adv.br os seus memoriais, constando no assunto “DPCIV – Memorais – Grupo (n)”.
6. No prazo de cinco dias úteis, os grupos julgadores enviarão os seus respectivos votos também por e-mail, constando no assunto “DPCIV – Voto – Grupo (n)”.
7. No prazo de cinco dias úteis, os grupos participantes (advogados e julgadores) deverão enviar e-mail exclusivamente para geraldo@fva.adv.br, indicando a nota individual a ser atribuída a cada elemento do grupo, com mínimo 0,0 e máximo 1,0, apontando no assunto “DPCIV – Notas – Grupo (n)”.
8. A atividade comporá 4 pontos na nota final do semestre, da seguinte forma:(i) 3 pontos, sendo até 1,5 ponto pela atuação em cada sessão, considerados a
apresentação oral e o trabalho escrito;(ii) 1 ponto pela média das auto-avaliações;(iii) 0,5 ponto extra caso o grupo obtenha pelo menos 70% dos votos dos
participantes na sessão.
ATIVIDADE PRÁTICA:SESSÃO DE JULGAMENTO
4º A MatutinoG1: Adriano a AnaG2: André a CarolinaG3: Caroline a Flavia SG4: Flavia Q a IngridG5: Isabela a Jose FG6: Joseane a LorraineG7: Lucas a MuriloG8: Natalia a Yuri
4º A NoturnoG1: Adriana a ArthurG2: Branca a EduardoG3: Endy a GabrielaG4: Gabrielle a JulianeG5: Lais a MarianaG6: Marizete a PaulaG7: Pedro a RodrigoG8: Sabrina a Welliton
4º C NoturnoG1: Alexia a BrunoG2: Camila a GianG3: Giovanna a MaristelaG4: Matheus a Yohanan
ATIVIDADE PRÁTICA:SESSÃO DE JULGAMENTO
AGENDA – TURMAS A
28⁄3Grupo 1 x Grupo 2 (Julgamento por Grupos 7 e 8)
18⁄4Grupo 3 x Grupo 4 (Julgamento por Grupos 1 e 2)
09⁄5Grupo 5 x Grupo 6 (Julgamento por Grupos 3 e 4)
30⁄5Grupo 7 x Grupo 8 (Julgamento por Grupos 5 e 6)
ATIVIDADE PRÁTICA:SESSÃO DE JULGAMENTO
AGENDA – TURMA C
01/04Grupo 1 x Grupo 2 (Julgamento por Grupos 3 e 4)
03⁄06Grupo 3 x Grupo 4 (Julgamento por Grupos 1 e 2)
AVALIAÇÕES
• A nota final será composta da seguinte forma:– 4 pontos pelas atividades de sessão de julgamento– 6 pontos por avaliações finais ou no decorrer do semestre,
possivelmente sem prévio aviso– 0,5 extra pela obtenção de pelo menos 70% dos votos na sessão de
julgamento• Os alunos com nota final igual ou superior a 5,0 estarão aprovados• Os alunos com nota final igual ou inferior a 3,5 estarão reprovados• Os alunos com nota maior que 3,5 e menor que 5,0 poderão
participar da atividade de recuperação, consistente em apresentação oral e escrita
Capítulo 1INTRODUÇÃO
Capítulo 1INTRODUÇÃO
EXECUÇÃO E EFETIVIDADE
O processo deve dar, quando for possível praticamente, a quem tenha um direito, tudo aquilo e exatamente aquilo que ele tenha direito de conseguir.
Chiovenda, 1906
Desobedecido o preceito normativo e violado o direito subjetivo do credor, o Estado está sempre pronto a interferir, por meio de seus órgãos adequados, para restaurar a ordem jurídica violada, atribuindo a cada um o que é seu, com ou sem concordância da pessoa responsável pela situação concreta.
Humberto Theodoro Júnior
EXECUÇÃO E EFETIVIDADE
• Limites da efetividade– Dignidade da pessoa humana– Menor onerosidade da execução
• Execução extrajudicial no Brasil e no mundo
CONCEITOS
Executar é satisfazer uma prestação devida Fredie Didier Jr
• Atividade jurisdicional:– conhecimento vs execução– execução voluntária vs execução forçada– direito a uma prestação e execução– tutela jurisdicional translativa e execução (Scarpinella)
ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
• Quanto ao procedimento– Comum – Especial
• Quanto ao título– Título extrajudicial– Título judicial
• Quanto à providência do executado– Direta (sub-rogação)– Indireta (coerção)
• Quanto à definitividade– Provisória– Definitiva
Capítulo 2EXECUÇÃO EM GERAL
PROCESSO DE EXECUÇÃOE FASE DE EXECUÇÃO
• Processo autônomo de execução (Livro II)– Título executivo extrajudicial
• Fase processual de execução (Livro I, Título II)– Título executivo judicial
• Exceções: títulos judiciais não decorrentes do juízo cível
• Distinções de procedimento
REQUISITOS DA EXECUÇÃO
• Admissibilidade da execução forçada– O princípio da prevalência do mérito no NCPC
• Requisitos gerais de admissibilidade– Legitimidade– Competência
• Requisitos específicos de admissibilidade– Título executivo– Inadimplemento– Obrigação líquida, certa e exigível
LEGITIMIDADE PARA A EXECUÇÃO
• Legitimidade ativa (778)– Credor assim identificado no título– Sucessores (desnecessidade de concordância do credor)
• MP, conforme lei;• Por morte: espólio, herdeiros ou sucessores do credor, se
lhes for transmitido o direito;• Inter vivos: o cessionário, quando o lhe for transferido o
direito resultante do título executivo;• Sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou
convencional.
LEGITIMIDADE PARA A EXECUÇÃO
• Legitimidade passiva (779)– Devedor assim identificado no título– Demais responsáveis:
• Por morte: espólio, herdeiros ou sucessores do devedor;• Inter vivos: o novo devedor que assumiu a obrigação
resultante do título executivo – consentimento do credor;• Fiador do débito constante em título extrajudicial;• Titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento
do débito;• Responsável tributário, assim definido em lei.
COMPETÊNCIA
• Noções gerais de competência• Competência executiva (781)
– foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou de situação dos bens;
– tendo mais de um domicílio: qualquer deles;– sendo incerto ou desconhecido o domicílio: lugar
onde for encontrado ou domicílio do exequente;– mais de um devedor: foro de qualquer deles;– lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o
fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
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