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Porto Alegre - 26/08/2009
QUE DROGA É ESSA?
O QUE É: A pedra de crack é produzida a
partir de uma mistura de cocaínae bicabornato de sódio ouamônia. A forma sólida permiteque seja fumada.
COMO É USADA: O usuário queima a droga e
aspira a fumaça. A pedra pode
estar misturada em cigarros
de maconha, os piticos.
RÁPIDO E POTENTE
O crack pode chegar
ao cérebro em apenas 12
segundos. O efeito,
porém, é passageiro.
Mais potente que
outras drogas, pode
causar dependência no
primeiro uso.
DANOS AO ORGANISMO
SISTEMA NEUROLÓGICO
Oscilações de humor, perdas
cognitivas e doenças
psiquiátricas.
PULMÕES
Além de lesões, doenças como
pneumonia e tuberculose.
CORAÇÃO
Usuário fica mais ativo e
agitado. Risco de infarto
Fonte: Grupo RBS
ISOLAMENTO
O dependente perde peso. É
capaz de passar dias sem tomar
banho e, muitas vezes, acaba vivendo na rua.
O CRACK ISOLA O INDIVÍDUO
Para conseguir a droga pode
roubar da própria família, entrar
no mundo do crime e da prostituição.
RAZÕES DA DEPENDÊNCIA
O ENFRENTAMENTO
DAS CAUSAS PODE AJUDAR
CONTRA O FLAGELO.
Crise de valores e
referências morais.
Baixo nível de
informação e educação.
Relativo baixo preço da
droga.
NÚMEROS DO CRACK
Peso da Pedra de crack
0,240 mg
1kg de crackequivale a
4.000 pedras
Valor estimado da pedra R$ 5,00
1 kg de crackR$ 20.000,00
Fonte: CUFA/RS – Central Única das Favelas
CONSUMO E TRÁFICO
• Número de usuários no RS 55mil
• Consumo mensal2,04
toneladas
• Consumo anual24,5
toneladas
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde e CUFA/RS
A EPIDEMIA
EVOLUÇÃO DO
NÚMERO USUÁRIOS
Dezembro de 2008
30 mil
Maio de 2009
55 mil
Crescimento
83%
Projeção para Dez/2009
90 mil
Crescimento
200%
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde e RBS
A EPIDEMIA MATA COMO NUM EFEITO DOMINÓ,
DESTRUINDO FAMÍLIAS, MAS PODE SER VENCIDA.
BUSQUEM AJUDA
OBJETIVOS Alertar sociedade e agentes públicos
para o problema
Alertar usuários e possíveis dependentes
Orientar cuidadores de dependentes
Promover o debate público, buscando
soluções
Unir ações de diferentes seguimentos criando sinergia
Estimular iniciativas de enfrentamento ao crack desenvolvidas no Estado
Formar redes sociais no municípios, aglutinando o 1º, 2º e 3º setores
CAMPANHA DA AMP/RS
TRÊS ÁREAS DE ATUAÇÃO
PREVENÇÃO
Ações em espaços de discussão com
jovens, familiares e educadores, em
escolas e espaços públicos para
esclarecer sobre os malefícios do
consumo e tráfico de drogas.
TRATAMENTO
Busca de soluções para ampliar e
qualificar o atendimento ao usuário e
familiares.
REPRESSÃO
Em parceria com os órgãos de segurança
pública, discutir formas de ampliar
atividade repressiva ao tráfico de
entorpecentes pela polícia judiciária.
PÚBLICO ALVO
PÚBLICO-ALVO INTERMEDIÁRIO: Promotores e Procuradores de Justiça, demais autoridades da área pública que tenham relação com o tema.
PÚBLICO-ALVO FINAL: Crianças, adolescentes e cuidadores
(pais, responsáveis e educadores).
LANÇAMENTO DA CAMPANHA
14/05 Lançamento em Porto Alegre,
com a presença de autoridades e
agentes públicos
15/05Primeira ação de prevenção,
Escola Estadual Júlio de Castilhos.
PRIMEIROS RESULTADOS
PRIMEIROS RESULTADOS
36 intervenções em diferentes
municípios
Estimativa de público atingido desde o
lançamento
20 mil pessoas
AÇÕES
Mapeamento da rede pública
Identificação de necessidades através
de contato com promotores
Palestras de sensibilização
Contato com autoridades
EXEMPLOS QUE VÊM DAS
PROMOTORIAS
SÃO GABRIEL Dificuldades na área da Segurança
Pública.
Após o lançamento da Campanha
Crack – Ignorar é seu vício?, a
promotora Ivana Battaglin
organizou uma Força-Tarefa na área
da repressão, reunindo Brigada
Militar, Política Civil e Ministério
Público.
AMP/RS, em parceria com a Cufa, realizou
atividades de prevenção, reunindo autoridades
do município, professores, crianças e
adolescentes
SÃO GABRIEL
CONTRA O CRACK
Primeiros resultados
Apreensão de 2 kg de crack.
Prisão de 14 traficantes.
Redução dos roubos e
latrocínios
Abertura de espaços de debate
e socialização sobre a temática
do crack para a comunidade
PRÓXIMAS AÇÕES
MAPEAMENTO Pesquisa sobre a presença
do crack no Rio Grande do
Sul, perfil do usuário e da
população de risco
AÇÕES NOS MUNICÍPIOS
Atividades de prevenção já agendadas
em diversos municípios nos próximos
meses.
Interlocução com autoridade
responsáveis para avanços na área do
tratamento e repressão
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