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EXEMPLAR GRATUITO Edição: 416 Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 26 de outubro de 2009 Salomão Rabinovich, psicólogo e presidente da ONG AVITRAN (As- sociação das Vítimas de Trânsito). “Faz mais de 15 anos que concedo entrevistas sobre o tema violência no trânsito. Vários colegas jornalis- tas insistem em me perguntar sobre números, mas não existem dados ou estatísticas corretos, muito menos conáveis”. (págs. 8 e 9) Foto: Amana Salles UNIVERSITÁRIA FOLHA Sem palavras Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Livro (29/10) decidimos vericar algumas pesquisas para saber se houve melhora no comportamento leitor do brasileiro. O resultado foi insatisfatório. Tími- do, como revelou uma das responsáveis pela pesquisa Retratos da Leitu- ra no Brasil. O brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano e compra 1,2 exemplares. No ranking internacional de países ricos ou em desenvolvi- mento, estamos na zona de rebaixamento. Como mudar esses índices e criar uma cultura de futuros leitores? Esse é o desao! (págs. 10 e 11) Carreira & Mercado A cidade de São Paulo produz 15 mil toneladas de lixo por dia. Muitos dos resíduos são recicláveis. Mesmo a população tendo mais consciência quanto à importância da reciclagem, algumas dúvidas ainda permanecem. Leia a matéria e separe corretamente seu resíduo domiciliar. (pág. 3) O dr. Luis Carlos Marques, docente do Mestrado Prossional em Farmácia, da UNIBAN Brasil, é indicado como su- plente para Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Ministério da Saúde. O objetivo deste Programa é garantir o acesso seguro e o uso racional desses medicamentos. (pág. 6)

Folha universitária - 26 - 10 - 2009

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Folha Universitária - UNIBAN

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Page 1: Folha universitária - 26 - 10 - 2009

EXEMPLAR GRATUITO

Edição:

416Jornal da UNIBAN Brasil Ano 12 . 26 de outubro de 2009

Salomão Rabinovich, psicólogo e presidente da ONG AVITRAN (As-sociação das Vítimas de Trânsito). “Faz mais de 15 anos que concedo entrevistas sobre o tema violência no trânsito. Vários colegas jornalis-tas insistem em me perguntar sobre números, mas não existem dados ou estatísticas corretos, muito menos confi áveis”. (págs. 8 e 9)

Foto: Amana Salles

UNIVERSITÁRIAFOLH

A

Sem palavras Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Livro (29/10)

decidimos verifi car algumas pesquisas para saber se houve melhora no comportamento leitor do brasileiro. O resultado foi insatisfatório. Tími-do, como revelou uma das responsáveis pela pesquisa Retratos da Leitu-ra no Brasil. O brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano e compra 1,2 exemplares. No ranking internacional de países ricos ou em desenvolvi-mento, estamos na zona de rebaixamento. Como mudar esses índices e criar uma cultura de futuros leitores? Esse é o desafi o! (págs. 10 e 11)

Carreira & Mercado

A cidade de São Paulo produz 15 mil toneladas de lixo por dia. Muitos dos resíduos são recicláveis. Mesmo a população tendo mais consciência quanto à importância da reciclagem, algumas dúvidas ainda permanecem. Leia a matéria e separe corretamente seu resíduo domiciliar. (pág. 3)

O dr. Luis Carlos Marques, docente do Mestrado Profi ssional em Farmácia, da UNIBAN Brasil, é indicado como su-plente para Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Ministério da Saúde. O objetivo deste Programa é garantir o acesso seguro e o uso racional desses medicamentos. (pág. 6)

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Saiba como participar de forma correta na reciclagem de resíduos domiciliares

Especialistas dão dicas de como o jovem sem experiência pode ingressar no mercado de trabalho

Professor do Mestrado Profissional em Farmácia é indicado para o Comitê de Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

O psicólogo Salomão Rabinovich fala sobre sua especialidade: atender vítimas de acidentes e traumas violentos ligados ao trânsito

A reportagem da Folha Universitária foi buscar os motivos que levam o brasileiro não gostar de ler

Alunos de Educação Física envolvem jovens da Fundação Casa em atividades esportivas

Os principais sebos do Brasil estão no mesmo endereço: Estante Virtual

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Índice Editorial

02 Editorial

Na semana passada fi quei espantado com um fato que aconteceu com um colega de trabalho. Ele veio me avisar que precisa-ria se ausentar algumas horas para partici-par de uma reunião na escola estadual onde seu fi lho estuda. A princípio parecia que o garoto estava com problemas de comporta-mento e nota. E lá foi ele, temeroso e apa-rentemente chateado. No dia seguinte, não contive a curiosidade e, assim que chegou, perguntei da tal reunião. Ele me olhou, se aproximou com uma expressão de incon-formado e começou a falar. “Olha! Escola pública é uma vergonha, uma desorganiza-ção”. Para resumir a história, vou direto aos principais pontos. Seu fi lho, um garoto de 12 anos, realmente anda aprontando, coisa de criança. O pai disse que teve uma con-versa séria com o jovem sobre o assunto. Mas ele se mostrou mesmo inconformado com a direção e com os professores da es-cola. Nessa reunião, pais, professores e di-reção estavam presentes para discutir uma série de pontos que estão afetando direta-mente o ensino dos alunos. E para surpresa dele, a reunião se transformou em briga e ofensa. Zero em educação! Tudo por causa de um jovem professor de música que de-cidiu expandir os horizontes musicais das crianças e levá-las para participar de festi-vais e apresentações fora dos muros esco-lares. A direção não aprovou essa atitude do jovem mestre, justifi cando que ele está levando os instrumentos musicais da esco-la para essas atividades. Todos sabem que o valor de um instrumento musical é caro, ainda mais para o padrão de vida de quem estuda numa escola pública. Fiz-me as se-guintes perguntas: Se existe instrumentos, por que não usá-los? Por que utilizar os ins-trumentos apenas no cerco onde poucos podem vê-los e ouvi-los? Os instrumen-tos musicais da escola pública não são um

bem público? Claro que o uso com regras de conservação deve existir, e isso é papel da direção. Agora, reunir pais e professores achando que a atitude do mestre musical, que ensina partituras, apresenta aos jovens uma alternativa de conhecimento e, quem sabe, até uma futura profi ssão e ainda con-segue um troféu para a escola, é incorreta, foi dar marcha ré! Essa atitude da direção da escola e de alguns professores que fo-ram contrários ao jovem mestre explica bem como hoje ainda o conservadorismo afeta diretamente a qualidade da educação. Tudo regrado, sem inovação! Bibliotecas desinteressantes, sala de professores com portas fechadas, diretoria com atendimento carrancudo, professores desinteressados às novas alternativas de educação... Aí os alu-nos não aguentam! Partem pra bagunça, ou seja, é uma maneira de mostrar o desinte-resse por tudo aquilo que está sendo apre-sentado em forma de educação. Não quero e nem posso generalizar, mas isso acontece em muitas escolas e sabemos disso. Tenho colegas educadores. Essa falta de incentivo e criatividade afeta nosso país. Vejamos o exemplo da nossa Reportagem da Semana, que mostra que o Brasil é um país com há-bito de leitura baixíssimo. A matéria aborda os baixos índices do país neste quesito e re-percute com especialistas da área. Para eles, o hábito da leitura é mesmo papel da escola e da família nos primeiros anos de vida de uma criança. Mas se a leitura é apresentada de forma obrigatória e sem atrativos na es-cola, e a pouco incentivo de pais e profes-sores, como vamos conseguir mudar esse quadro lastimável da educação nacional? Chega de briga! Acho que está na hora de nos unirmos para mostrar para aqueles que serão o futuro do Brasil que alternativas como a leitura e música podem transfor-mar pessoas.

Boa leitura!

Cleber EufrasioEditor

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho ([email protected]). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Bruno Martins e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Marcio Fontes. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: [email protected] - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.

FALE COMO

REITOR

Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas [email protected]

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Meio Ambiente 03

Como separar olixo reciclável Com o propósito

de desenvolver a cidadania

e a educação ambiental,

prefeitura e ONGs implantam

programas de coleta seletiva

Arte

: Mar

cio

Destino Papel Plástico Vidros Metais

Recicláveis

NãoRecicláveis

Papéis de escri-tório, papelão, caixas em geral, jornais, revistas, livros, listas telefônicas, cader-nos, papel cartão, cartolinas, embala-gens longa vida, lis-tas telefônicas, livros

Sacos, CDs, disquetes, embala-gens de produtos de limpeza, PET (como garrafas de refrigerante), canos e tubos, plásticos em geral (retire antes o excesso de sujeira)

Garrafas de bebida, frascos em geral, potes de pro-dutos alimentícios, copos (retire antes o excesso de sujeira)

Latas de alu-mínio (refrigerante, cerveja, suco), latas de produtos alimen-tícios (óleo, leite em pó, conservas), tampas de garrafa, embalagens metáli-cas de congelados, folhas-de-fl andres

Papel carbono, celofane, papel ve-getal, termofax, pa-péis encerados ou plastifi cados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografi as, fi tas ou etiquetas adesivas

Plásticos ter-mofi xos (usados na indústria eletroele-trônica e na produ-ção de alguns com-putadores, telefones e eletrodomésticos), embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos)

Espelhos, cris-tais, vidros de ja-nelas, vidros de automóveis, lâm-padas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porce-lanas, tubos de TV e de computadores

Clipes, grampos, esponjas de aço, ta-chinhas, pregos e canos

Fonte: Instituto Akatu

Veja o que é ou não reciclável:

Por Karen Rodrigues

A cidade de São Paulo produz diariamente 15 mil toneladas de lixo. Deste total, 9,5 mil toneladas são de resíduos domiciliares. Para evitar que todo este acúmulo seja despejado em aterros sanitários e lixões a céu aberto, uma parte destes materiais são destinados a coleta seletiva. A população está mais consciente quanto à importância da reciclagem, po-rém ainda tem algumas dúvidas na hora de defi nir o que é ou não reciclável.

O Instituto GEA é uma das muitas ONGs da capital que assessora as pessoas a implantar progra-mas de coleta seletiva de lixo e reciclagem, visando desenvolver a cidadania e a educação ambiental. De acordo com o técnico do GEA, Wanderley dos Anjos, uma das primeiras atitudes que a população tem que tomar é contactar uma cooperativa, ou ter certeza que a prefeitura faz essa coleta na sua rua. “As pessoas às vezes separam seu lixo e colocam na rua, mas não sabem se aquele lixo vai mesmo para a reciclagem. E às vezes não vai. A coleta se-letiva tem dia e horário diferente da coleta comum domiciliar. No site do Limpurb, tem uma lista com as ruas que são atendidas pela coleta seletiva ofi cial de São Paulo. Além disso, existem cooperativas de reciclagem que podem passar para coletar seu ma-terial”, explica.

O técnico conta que a prefeitura tem 16 coo-perativas ofi ciais, que fazem a coleta, a triagem e a comercialização destes materiais. Fora estas coope-rativas existem várias outras espalhadas pela cida-de que não são conveniadas. “Também existem os Eco Pontos, que são os pontos de entregas volun-tárias da prefeitura, que recebem esses materiais e também encaminham para as cooperativas de re-ciclagem. Supermercados, por exemplo, o Pão de Açúcar, em algumas de suas fi liais possuem o ponto de entrega voluntária. Lá, tem representantes das cooperativas que vão fazer já a primeira separação desses materiais”. O profi ssional alerta ainda que só é possível reciclar materiais limpos, que não conte-nham resíduos. Portanto, antes de jogá-los no lixo, lave-os com água corrente.

Infelizmente, boa parte da população só se cons-cientiza de algo quando vêem vantagem nisso. No entanto, ao reciclar seu lixo você proporcionará be-nefícios à natureza. Para se ter uma ideia uma lata de refrigerante leva 10 anos para se decompor. As garrafas pets levam, no mínimo, 100 anos para de-gradar. “O lixo é o grande causador de enchente, de poluição ambiental. Nas enchentes o que mais vê é o lixo boiando. Outra coisa importante é a questão das futuras gerações, que podem não ter os recursos naturais que temos hoje. A gente precisa ter um con-sumo mais sustentável, mais consciente para que as futuras gerações tenham acesso e principalmente te-nham um ambiente saudável”, fi naliza Wanderley.

Saiba quanto tempo os resíduos levam para decompor

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04 Carreira & Mercado

de encargos sociais”, comenta Ariane.Mas apesar destas alternativas, ela

entende que “falta muito trabalho no sentido de conscientizar as empresas de que os jovens precisam de primei-ras oportunidades, que sejam decentes, com mínimos direitos assegurados e que isso também pode ser interessante para a empresa, que forma e investe no jovem”. Sobre a questão do estágio, a psicóloga salienta que “é uma alterna-tiva de ingressar no mercado de traba-lho, de uma forma protegida de apren-der na prática. O que acontece é que, muitas vezes, há uma exploração desse trabalho, muitas empresas não abrem

A difícil busca do 1º emprego

Por Renato Góes

Todo ano, milhares de jovens bra-sileiros correm atrás de uma primei-ra oportunidade de emprego. Como muitos sabem, essa tarefa não é das mais fáceis. A maioria esmagadora das empresas exige o quesito experiência dos seus candidatos, inclusive daque-les mais jovens e que pretendem se inserir no concorrido mercado de tra-balho. Dados do relatório “Trabalho Decente e Juventude no Brasil”, da Organização Internacional do Tra-balho (OIT), apontam que a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é de 17,8%. Dentro deste pano-rama, especialistas sobre o tema dão algumas dicas importantes.

Na opinião de Glaucia Santos, con-sultora de Recursos Humanos da Ca-tho Online, é essencial que os jovens sem experiência profi ssional invistam na sua qualifi cação. Para ela, uma boa opção “são cursos voltados à área em que eles desejam atuar. Para os jovens que estão realizando algum curso técni-co ou superior, os programas de estágio são excelentes portas de entrada para o mercado de trabalho, permitindo que eles comecem a atuar em sua área antes mesmo de concluir a formação”.

De acordo com a consultora, o aumento do número de jovens com acesso ao ensino superior aumentou a concorrência por um emprego. Den-tro deste contexto, as empresas pas-saram a exigir outros conhecimentos, como idiomas fl uentes, certifi cações específi cas a cada área, entre outros. “O recomendado é que cada profi s-sional avalie quais são as principais exigências feitas pelo mercado para a sua área de atuação e invista em seu aprimoramento profi ssional, aumen-tando a sua competitividade no mer-cado de trabalho”, disse Glaucia.

A psicóloga e gestora do proje-to Trilhas Urbanas da Cidade Esco-la Aprendiz, Ariane Leal Montoro, lembra que existem também algumas alternativas para o jovem, como a Lei de Aprendizagem. Ela determina que estabelecimentos de qualquer natu-reza devam ter de 5% a 15% de ado-

lescentes, entre 14 e 24 anos incomple-tos, em seu quadro de funcionários cujas funções necessitem de formação profi ssional. “O jovem deve conciliar a participação numa orga-nização formadora (ONGs, Serviço Nacional de Aprendiza-gem e Escolas Técnicas), da escola (se não tiver concluído) e trabalhar na empresa. Essa articulação é muito inte-ressante, pois garante um acompanha-mento e aprendizagem do jovem e das empresas que os recebem”, afi rma.

Outra opção apontada pela psi-cóloga é o programa Jovem Cidadão, do Governo do Estado, que oferece estágio remunerado, em parceria com empresas privadas e entidades sem fi ns lucrativos. “Ele é voltado para estudantes do ensino médio da rede pública estadual e Região Metropolita-na de São Paulo, com idade entre 16 e 21 anos. O Governo participa com R$ 65,00 de bolsa-auxílio, além do seguro de vida e de acidentes pessoais. A ins-tituição parceira se responsabiliza pelo pagamento do complemento da bolsa, além do vale-transporte. O estágio não cria vínculo empregatício e está isento

Div

ulga

ção

possibilidade de crescimento do jovem e trocam de trabalhador a cada ano. É uma perda para os dois lados, pois es-tas empresas não investem nas pessoas e no seu próprio crescimento”.

Já os cursos técnicos são aponta-dos como caminhos que abrem opor-tunidades para jovens de camadas mais pobres e têm menor duração. “Porém, segundo o Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea), até 2005, ape-nas 17,2% dos municípios brasileiros contavam com cursos de educação técnica, sendo que um terço das matrí-culas centralizavam-se nas capitais. No Nordeste, a oferta ocorreu em apenas 8% dos municípios, em contraposição a 26,5% no Sudeste. Pensando nacio-nalmente ainda temos muito que cres-cer nesse sentido”, alerta.

Saiba mais:

• O Portal do Aprendiz divul-ga vagas de trabalho diaria-mente para jovens pelo link www2.uol.com.br/apren-diz/guiadeempregos

• O site www.conexaoapren-diz.org.br esclarece a Lei de Aprendizagem, divulga va-gas de trabalho e auxilia jo-vens e empresas

• Vagas de empregos e está-gios: www.catho.com.br

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05

O CIEE dispõe de 4.950 vagas, que podem ser conferidas no site

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

2.843 oportunidades de estágio para jovens talentos

Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

ESTÁGIO EVENTO

Encerram-se no dia 31 de outubro as ins-crições para o programa de estágio da Moto-rola, empresa líder em comunicação sem fi o e banda larga. As 50 vagas são para as áreas de humanas e exatas, entre elas, administração e suas variações, análise de sistemas, ciência da computação, ciência contábil, direito, econo-mia, engenharia (automação e controle, com-putação, elétrica, ênfase telecom, mecânica, produção), propaganda e marketing e relações internacionais. O candidato deve ter previsão de formatura entre dezembro de 2010 e de-zembro de 2011, além de disponibilidade de 72 a 120 horas mensais, de acordo com a área. Para concorrer ao Programa é necessário ter inglês em nível avançado ou fl uente além de bons conhecimentos em informática e se ins-crever através do site: www.motorola.com.br

De 26 a 30 de outubro acontece a 23ª Semana Internacional da Criação Publicitária no Centro Fe-comercio, em São Paulo. A Semana foi concebida por um grupo de publicitários brasileiros em 1987. Ávidos por informação em uma época sem internet, TV digital ou celulares, trouxeram profi ssionais in-ternacionalmente reconhecidos para mostrar os seus trabalhos e dividir as suas experiências com o pes-soal daqui. Devido ao grande sucesso da primeira edição, o evento acontece anualmente. Direcionado aos profi ssionais de agências de publicidade e pro-paganda, principalmente das áreas de criação e pla-nejamento; e também da área de marketing de pe-quenas, médias e grandes empresas, como gerentes de produto, de marca e de marketing e respectivos diretores, o evento também tem como público alvo os estudantes de graduação, pós e MBA, das áreas de Comunicação e Marketing das principais escolas de comunicação e universidades de todo o país, com idade média entre 17 e 35 anos. Para saber mais so-bre o evento, acesse o site: www.semana.com.br

Cursos Vagas Menor Valor Maior ValorAdminsistração de Empresas 27 R$ 465,00 R$ 1.100,00 Arquitetura de Urbanismo 11 R$ 637,50 R$ 1.800,00Ciência da Computação 3 R$ 600,00 R$ 800,00 Ciências Contábeis 5 R$ 450,00 R$ 800,00 Jornalismo 1 R$ 800,00 R$ 950,00 Publicidade e Propaganda 5 R$ 450,00 R$ 1.000,00Comunicação Social Hab. Em Marketing 1 R$ 400,00 R$ 700,00 Desenvolvimento Sistemas/Infor 1 R$ 600,00 R$ 800,00 Design Gráfi co 1 R$ 600,00 R$ 700,00 Direito 8 R$ 570,00 R$ 1.200,00Educação Física 3 R$ 500,00 R$ 800,00 Engenharia Civil 6 R$ 570,00 R$ 1.100,00Engenharia de Produção 1 R$ 800,00 R$ 1.000,00Engenharia Mecânica 4 R$ 570,00 R$ 1.100,00História 1 R$ 350,00 R$ 600,00 Letras 1 R$ 700,00 R$ 800,00 Marketing 3 R$ 600,00 R$ 1.500,00Medicina 1 R$ 400,00 R$ 600,00 Medicina Veterinária 2 R$ 90,00 R$ 200,00 Nutrição 3 R$ 449,00 R$ 692,59 Pedagogia 1 R$ 400,00 R$ 692,59 Psicologia 2 R$ 450,00 R$ 700,00 Química 2 R$ 900,00 R$ 1.000,00Secretariado Exeutivo 3 R$ 500,00 R$ 700,00 Sistemas de Informação 4 R$ 400,00 R$ 550,00 Suporte Usuário/Informática 2 R$ 800,00 R$ 1.000,00Tecnol.Gestão em Logística 1 R$ 650,00 R$ 800,00 Tecnologia em Processamento de Dados 1 R$ 600,00 R$ 800,00 Turismo 3 R$ 600,00 R$ 800,00 Web Design/Design 4 R$ 375,00 R$ 700,00

Curso Semestre Bolsa-auxílio OEAdministração de Empresas 1º ao 6º sem. R$ 600,00 65016Administração de Empresas 2º ao 7º sem. R$ 600,00 65574Análise de Sistemas Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 825,00 67316Ciências Biológicas Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 625,00 56933Ciências da Computação 2º ao 6º sem. R$ 1100,00 54321Ciências Contábeis Conclusão do 2º sem. de 2011 R$ 850,00 67636Ciências Contábeis 3º ao 6º sem. R$ 600,00 67371Comunicação Social 1º ao 7º sem. R$ 500,00 63732Direito 7º ao 9º sem. R$ 850,00 53113Educação Musical 1º ao 5º sem. R$ 600,00 55332Engenharia Civil 5º ao 8º sem. R$ 900,00 67629Engenharia Civil 5º ao 8º sem. R$ 900,00 67504Engenharia Elétrica 3º ao 7º sem. R$ 600,00 64239Engenharia de Produção Conclusão do 2º sem. de 2011 R$ 850,00 67635Engenharia Química Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1192,00 52315Engenharia Telemática 4º ao 9º sem. R$ 700,00 67225Estatística 2º ao 7º sem. R$ 888,00 65427Letras e Intérprete Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 500,00 31119Marketing 1º ao 4º sem. R$ 500,00 65394Nutrição Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 1300,00 67400Pedagogia 3º ao 6º sem. R$ 530,00 61782Publicidade e Propaganda Conclusão do 1º sem. de 2010 R$ 800,00 67628Publicidade e Propaganda 1º ao 2º sem. R$ 1000,00 60523Publicidade e Propaganda 1º ao 4º sem. R$ 500,00 65390Técnico em Eletrônica 3º ao 6º sem. R$ 700,00 65626Técnico em Gestão 3º ao 5º sem. R$ 320,00 67604Técnico em Gestão Conclusão do 1º sem. de 2010 R$ 465,00 63808Tecnologia em RH Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 800,00 47838Turismo 1º ao 3º sem. R$ 600,00 66552Turismo - Eventos Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 800,00 54233Turismo e Hotelaria Conclusão do 2º sem. de 2010 R$ 530,00 66511

O INDG (Instituto de Desenvolvimen-to Gerencial) abriu oportunidades em seu programa de Trainee 2010 para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de janeiro. É neces-sário ao candidato ter a graduação compre-endida entre o período de dezembro 2007 a dezembro 2009, nível avançado nos idiomas de espanhol ou inglês, ter bons conhecimen-tos de informática (pacote Offi ce), residir e ter total disponibilidade para realizar viagens. A empresa oferece, além do salário, benefí-cios como transporte, alimentação, plano de saúde, seguro de vida e outros. Os interes-sados nas vagas devem cadastrar o currículo até o dia 08 de novembro no site da empresa / recursos humanos, responsável pela sele-ção, através do endereço: www.ciadetalentos.com.br/indg

TRAINEE

Page 6: Folha universitária - 26 - 10 - 2009

Por Karen Rodrigues

Para melhorar o acesso da popula-ção em relação ao uso de plantas medi-cinais e fi toterápicos com o objetivo de promoção da saúde, o Governo Fede-ral editou, no ano de 2006, o Decreto 5.186 que criou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. De lá para cá, essa política foi desdobrada num programa envolvendo vários mi-nistérios, os quais defi niram atividades e metas para sua concretização. Re-centemente, foi editada a Portaria In-terministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que apro-vou formalmente o Programa Na-cional de Plan-tas Medicinais e Fitoterápicos, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

06 Pós-Graduação

Plantas Medicinais e Fitoterápicos ao alcance da saúde nacional

Dr. Luis Carlos Marques, do Mestrado Profissional em Farmácia é indicado para o

Comitê Nacional de Plantas Medicinais

e Fitoterápicos do Governo Federal

já ter atuado pelo Ministério da Saúde e por seu conhecimento em patentes, convênios e parcerias em universida-des e empresas, compondo assim um perfi l adequado para desenvolver esse tipo de atividade.

Este Programa atinge todas as etapas de produção de um fi toterápi-co; desde pesquisas que comprovem cientifi camente a efi cácia da planta, para então ser utilizado em tratamen-to, seguindo pelo cultivo, colheita, ex-tração, produção e comercialização do produto.

No último dia 29, o Comitê se reu-niu em Brasília para a primeira reunião e posse. Segundo o docente, num pri-meiro momento pretende-se tomar conhecimento do que está sendo feito, para então discutir as prioridades. O professor se coloca à disposição dos técnicos e docentes da UNIBAN que queiram dar alguma sugestão ou idéia relacionada à implantação da fi totera-pia no SUS ou de algum outro tema relacionado.

ser ampliada progressivamente. Essas duas espécies foram escolhidas inicial-mente por serem as mais presentes nas prefeituras que atuam com fi toterapia.

E para monitorar e avaliar o Progra-ma foi formado um Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, composto por representantes de 10 Ministérios e da sociedade civil. Den-tre as entidades participantes reser-vou-se espaço para representantes das instituições de ensino e pesquisa; para a vaga titular dessa representação foi escolhida a professora dra. Vanderlan da Silva Bolzani, da UNESP de Ara-raquara, atual presidente da Sociedade Brasileira de Química e pesquisadora de renome internacional. E como su-plente foi indicado o dr. Luis Carlos Marques, docente do Mestrado Pro-fi ssional em Farmácia, da UNIBAN.

De acordo com o professor, sua escolha como suplente foi feita pela profa. Vanderlan, que lhe formalizou o convite devido à sua experiência em pesquisa, na administração pública, por

O programa coordenado pelo Mi-nistério da Saúde tem o objetivo de garantir o acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fi toterápicos em nosso País, promovendo o uso sustentável da biodiversidade e o de-senvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Ele também visa inserir as plantas medicinais, fi toterá-picos e serviços relacionados à Fitote-rapia no SUS com segurança, efi cácia e qualidade. E, além disso, o projeto valoriza e preserva o conhecimento tradicional associado das comunidades e povos tradicionais.

Como uma dessas atividades, o Ministério da Saúde incluiu dois pro-dutos fi toterápicos na lista de medi-camentos essenciais (Rename), que podem receber fi nanciamento federal. Desse modo tem sido possível forne-cer à população medicamentos a base de espinheira santa (para gastrites e úlceras) e o guaco (expectorante para tosses), inaugurando uma ofi cialização da fi toterapia no SUS, cuja lista deverá

O uso de plantas medicinais é uma prática desem-penhada tradicionalmente, há séculos, originada das atividades das populações indígenas, negras e outras. Segundo o professor Luis Marques quando o produto químico passou a ser utilizado, a fi toterapia quase foi extinta, mantendo-se apenas no uso popular, princi-palmente por populações sem condições de acesso. “Quando o modelo do produto químico se esgotou ou pelo menos mostrou que não era a salvação para todos os males, em 1960, período que o mundo in-teiro consumia produto sintético ao extremo, co-meçaram a surgir os problemas: os efeitos colate-rais. Dos anos 60 em diante quebrou-se o encanto

pelo produto químico, abrindo-se perspectivas para resgatar os medicamentos comple-

mentares e o mundo inteiro começou a usar a fi toterapia, a homeopatia,

as práticas de yoga, naturalismo e tudo que fosse uma alterna-tiva de tratamento que dimi-nuísse o impacto do produto sintético. Não que ele será

descartado, de forma alguma,

porque é um produto muito importante, mas deixou de ser aquela esperança defi nitiva”, explica.

A partir de 1970 começaram a surgir algumas iniciativas por parte de prefeituras, médicos e far-macêuticos que gostavam desta visão e começaram a incorporar estas técnicas. Contudo, por ser uma prática pouco utilizada não tinha muita credibilida-de. “A própria medicina ofi cial nunca deu credibili-dade. Sempre combateu a prática. Sempre manteve uma postura conservadora”, afi rma Marques.

A persistência somada à consciência global no assunto ajudou a amadurecer a idéia e, paralela-mente, a pesquisa foi quebrando os preconceitos e mostrando que a fi toterapia funciona. Todo esse contexto de utilização em várias prefeituras, pesqui-sas com resultados positivos e aumento na consci-ência da população sobre auto-cuidados, prevenção e valorização da biodiversidade compôs um quadro de expressiva pressão política, que acabou exigindo o aproveitamento da fi toterapia na política de saú-de ofi cial. “Embora com atraso, estamos afi nal no rumo certo para alavancar e aproveitar adequada-mente a fi toterapia brasileira”, fi naliza Marques.

Uso de plantas medicinais atravessa gerações

Foto: www.sxc.hu

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07

“Abóboras ao Vento”. O título irreverente e criativo já revela o estilo de Evandro Barreto, renomado publicitário da década de 80, que também foi um dos diretores do “Rock in Rio Festival”, um inesquecível super con-certo de rock, realizado em 1985. De modo descontraído, leve e divertido, o livro fala sobre as atividades de uma agência de publicidade: atendi-mento, pesquisa de mercado, planejamento, mídia e criação. Recheado de casos reais, que ajudam a entender as funções técnicas, o livro acrescenta informações interessantes sobre promoções, eventos, marketing político

e assessoria de Imprensa. Ainda há detalhes surpre-endentes sobre a organização do “I Rock in Rio”

e revelações incríveis sobre a história da propa-ganda mundial, como o fato de o cigarro Marl-boro, na época de seu lançamento, na década de 30, nos Estados Unidos, ter sido direcionado originalmente para mulheres!”

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Page 8: Folha universitária - 26 - 10 - 2009

Por Renato Góes

Pode se afi rmar que o psi-cólogo Salomão Rabinovich é um especialista e tanto sobre um tema comum nas grandes e médias cidades de todo Brasil: a violência no trânsito. Ele preside a Associação das Vítimas de Trânsito (AVITRAN), faz parte da diretoria do Centro de Psicologia Aplicada ao Trânsito (CEPAT) e já escreveu uma série de artigos sobre o assunto. Com a voz rouca “de tanto gritar nesse País”, ele atendeu a re-portagem da Folha Universitária para um bate-papo sobre essa questão pertinente. Além de denunciar o des-caso do Poder Público, ele comentou sobre a parcela de responsabilidade e falta de educação dos cidadãos, sejam eles pedestres ou motoristas, a falta de confi abilidade das pesquisas, a bri-ga por espaço entre motos e carros e o alto custo de todo esse caos, que chega a 20 bilhões de dólares ao ano, só no Brasil.

Folha Universitária – Não existem muito dados referentes à violência

08 Entrevista

na América Latina. Ela tem dois objetivos. O primeiro é cobrar das autoridades, nos três níveis de poder, um elenco de medidas que achamos necessárias para ameni-zar esse quadro caótico de mor-tes, lesões, acidentes e violência no trânsito desse país. O segundo ponto é a reintegração das vítimas de acidentes e traumas violentos. Eu já tinha 20 anos de experiência em atendimento de vítimas com stress pós-traumático e era meu sonho ajudar pessoas carentes que não podem pagar por um atendi-mento. Existe um grande número de pessoas nessas condições na cidade de São Paulo.

F.U. – Quer dizer que essa falta de dados confi áveis expõe a falta de interesse dos governos quanto a esse tema?

S.R. – Sim. Não há interesse em nenhuma instância do governo.

F.U. – Você conseguiria dimen-sionar o impacto da violência no trânsito na sociedade e economia do Brasil?

S.R. – Até uns 20 anos atrás, os pais enterravam seus fi lhos. De uns tempos pra cá, ocorre o in-verso. É uma incoerência muito grande. Além disso, o custo eco-nômico e social também é imen-

so. Quando eu falava que o custo social da violência do trânsito era na ordem de 6 a 7 bilhões de dóla-res ao ano, muitos me chamavam de louco. Aí, o Banco Mundial fez um levantamento nos países emergentes e provou que nós tí-nhamos, há uns cinco anos atrás, um custo social na ordem de 20 bilhões de dólares por ano.

F.U. – Esse valor é mundial?S.R. – Não, esse valor é referen-te ao que acontece só no Brasil. São 20 bilhões de dólares ao ano. Inclui gastos com saúde, conser-tos, ou seja, tudo que envolve a violência no trânsito. O Ipea fez um levantamento que apontava os gastos de mais ou menos 20 bi-lhões de reais. Mas estava errado.

O psicólogo Salomão Rabinovich preside uma

entidade que ajuda vítimas de acidentes e traumas

violentos ligado ao trânsito em São Paulo

no trânsito. Por qual razão?Salomão Rabinovich – Faz mais de 15 anos que concedo entrevistas sobre o tema violência no trânsito. Vários colegas jornalistas insistem em me perguntar sobre números, mas não existem dados ou estatís-ticas corretos, muito menos con-fi áveis. Mesmo aquelas pesquisas ditas como ofi ciais estão compro-metidas, até porque se pode colo-car de 20% a 25% a mais no núme-ro de mortes que não entram nas estatísticas do trânsito.

F.U. – Por que tanta diferença?S.R. – É que os dados estatísticos abrangem as pessoas que morrem no local. Muitas vezes são igno-radas vítimas pós-acidente, que morrem nos hospitais. Eu tenho 36 anos de experiência na área e conhecimento multidisciplinar sobre o tema. Nossa associação (AVITRAN) é a única no gênero

Trânsito.Prioridadezero

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09

E eles tiveram uma atitude inte-ressante, e refez recentemente os cálculos e chegou ao mesmo valor da pesquisa do Banco Mundial. São 20 bilhões de dólares, algo em torno de 30 bilhões de reais que vão para o ralo. Isso é algo que não queremos.

F.U. – E quanto ao número de pes-soas mortas em decorrência da vio-lência no trânsito? Alguns dados apontam 20 mil vítimas por ano.

S.R. – 20 mil por ano não é ver-dade. Acredito que seja em torno de 50 mil. Deve se incluir nessa conta não só as vítimas nos locais de acidente, mas também aquelas que morrem no hospital devido aos ferimentos decorrentes ao aci-dente. O índice do Brasil é muito alto, mas todos os países tiveram aumento no índice de acidentes de trânsito. Na Europa, o nível tam-bém é alto. Alguns anos atrás, eu fui contatado por uma associação de órfãos do trânsito do Japão. Eles me pediram para trabalhar lá, mas por alguns motivos resol-vi fi car por aqui. Percebo que sou mais útil aqui do que lá. No Japão, as pessoas têm uma noção de ci-dadania que nós não temos. Para se ter uma idéia, em 23 anos eles diminuíram o número de mortos de 25 mil para 12 mil ao ano.

F.U. – Quanto à educação no trân-sito. Qual a importância dela para mudar esse triste panorama?

S.R. – Não adianta ensinar na es-cola se não existe um bom exem-plo em casa. Quanto à educação, eu costumo dizer o seguinte: mais vale um modelo do que mil pa-lavras de um discurso. Você per-cebe que essa questão envolve toda sociedade e o governo. O problema é que aqui temos uma

hipocrisia muito grande. Há uns 15 anos atrás, eu fi z uma carta ao governo sobre o tema motociclis-mo, antes mesmo de o novo códi-go ter sido promulgado. Era uma proposta de como automóveis e motocicletas poderiam conviver melhor sem tantos acidentes. Na-quela época, infelizmente, o pre-sidente Fernando Henrique, por ser mal assessorado, vetou esse artigo. Em qualquer país civiliza-do do mundo, veículos de duas ou

quatro rodas têm que obedecer a mesma faixa de rolamento. Ponto fi nal. Mas aqui não acontece isso. As motos usam o corredor entre as faixas da esquerda. Outra coisa é a legislação, que mistura ques-tões trabalhistas envolvendo os motoboys com as de trânsito. Es-ses jovens e adultos têm que ter direitos trabalhistas, mas também tem que se levar em conta se to-dos são devidamente habilitados e se eles têm responsabilidade no ato de pilotar.

F.U. – Dizem que na cidade de São

Paulo morre mais de um motoboy por dia em acidentes de trânsito.

S.R. – É por volta de três todo dia, ou seja, um índice muito alto.

F.U. – E sobre ações específi cas, como a faixa exclusiva para moto-ciclistas na Avenida Sumaré? Tem resultados?

S.R. – Não resolve o problema. Na verdade, em São Paulo não há espaço para o transporte público, que deveria ser excelente, mas é um

lixo. Não adianta o Governo vir com promessas de ciclovia, moto-vias, que não vai resolver o proble-ma. Nós não temos espaço. Para se fazer faixa privativa de ônibus já é um trabalho desgraçado, imagina o resto. São Paulo já parou faz tem-po. A tendência é só piorar.

F.U. – A solução seria o metrô?S.R. – Nós teríamos que ter um metrô funcionando junto com ônibus, trens, mas em outras con-dições, não essas. A população de São Paulo é transportada na maio-ria das vezes que nem bicho. Pior

que gado, sem segurança, sem res-peito. Olha, em matéria de fazer cobrança, nós compramos a briga a 20 anos atrás. Nós damos a cara pra bater, mas não é fácil.

F.U. – Quando se fala em violência do trânsito, as imagens que vêm à cabeça são de acidentes de moto ou carro, ou mesmo atropelamen-tos. Mas existem outras modali-dades que se enquadram como assaltos, brigas, sequestros...

S.R. – Nós atendemos todas as vítimas desses tipos de violência. Principalmente pessoas mais ca-rentes que não tem recursos para pagar um tratamento. Todos esses casos são preocupantes. Eu me lembro que a uns quatro anos atrás, o ex-governador Geraldo Alckmin acabou com o batalhão de polícia no trânsito. Nós nos rebelamos, apresentamos uma procuração na justiça e perdemos. Ele também foi muito mal assessorado. Ele achava que polícia de trânsito é só sair do batalhão e multar os moto-ristas. Mas não é só pra isso.

F.U. – A famosa fábrica de multas...S.R. – Essa fábrica de multas co-meçou com o CET.

F.U. – Quer dizer então que a vio-lência no trânsito é prioridade quase zero do governo brasileiro?

S.R. – Exatamente. Prioridade zero.

A AVITRAN está procurando es-tudantes das áreas de Psicologia e Assistência Social para atuarem como voluntários no atendimento de pessoas carentes que foram víti-mas de trânsito. Mais informações: www.salomao.psc.br/avitran

Saiba mais:

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10 Reportagem da Semana

Com a proximidade do Dia Nacional do Livro (29/10), a reportagem da Folha

Universitária conversou com especialistas no assunto em busca de algumas respostas

Por Isabelle de Siqueira

Na última década, praticamente to-das as crianças brasileiras em idade es-colar foram matriculadas. A taxa nacio-nal de analfabetismo também recuou. Hoje, cerca de 98% dos jovens brasi-leiros conseguem escrever o próprio nome ou ler um letreiro de ônibus. Mas o país ainda está alguns capítulos atrás do aceitável em termos educacionais.

O brasileiro lê em média 4,7 livros/ano e compra 1,2 exemplares/ano. Longe do que se vê em países como França e Estados Unidos, onde cada pessoa lê de cinco a sete livros por ano. Em rankings internacionais de leitura de países ricos ou em desenvolvimento, o Brasil é lanterninha, atrás de outros latinos como Argentina e México.

Quando perguntada sobre o que prefere fazer em seu tempo livre, a maioria da população opta pela televi-são (77%). A leitura foi citada como a quinta opção dos entrevistados atrás de hábitos como ouvir música, nave-gar na internet e repousar.

Por que o brasileiro lê tão pouco?

Um dos argumentos mais usados para justifi car o problema é o preço do livro. Mas essa não é uma explicação convincente. Oito em cada dez brasilei-ros possuem celu-lar. O aparelho mais barato não sai p o r

Onde está a origem dessa vergonha assumida? “É difícil dizer de quem é a culpa, se é da escola ou da família”, diz Zoara. A pesquisa mostra que aqueles que têm o hábito da leitura foram in-fl uenciados pela mãe. Havia livros em casa e quando pequenos foram pre-senteados com alguma literatura.

Mas a escola também tem a sua parcela de culpa. A biblioteca possui um papel importante neste estímulo e deveria ser vista pelas crianças e jo-vens como um espaço cultural, com atividades atraentes. A começar por um acervo multimídia que pode auxiliar o jovem na escolha da leitura, livrando-se do estigma de lugar silencioso. “A es-cola não consegue transformar a tarefa da leitura numa atividade prazerosa. O próprio professor não gosta de ler, não tem uma biblioteca na casa dele, não tem tempo para se dedicar à leitura e em muitos casos a escola não oferece uma biblioteca atualizada”, comenta Zoara.

Mesmo sendo um dos maiores produtores mundiais de livros – de acordo com o Ministério da Cultura são publicados 310 milhões de exem-

plares por ano, o país enfrenta uma má-dis-tribuição dos títulos. Há

uma alta concentração de livrarias nas regiões Sul e Su-

deste, enquanto nas demais regiões são

esquecidas.

menos de R$ 70, o que equivale a qua-se três livros. Além disso, as bibliotecas públicas e das escolas - quando existem - são pouco usadas. Segundo a gerente executiva de projetos do Instituto Pró-Livro, Zoara Failla, o índice de frequên-cia em bibliotecas é baixíssimo porque a população não percebe que este é um espaço aberto e gratuito.

Zoara também integra a comissão de trabalho da pesquisa Retratos da Lei-tura no Brasil – fonte dos dados citados anteriormente nesta reportagem - cujo objetivo é conhecer o comportamento leitor do brasileiro e orientar políticas públicas. O estudo avaliou os resultados das ações investidas no período entre 2001 (primeiro levantamento) e 2007. “Mesmo que de maneira ainda tímida, no intervalo des-ses seis anos houve muitas mudanças e melhorias no acervo de me-didas que fa-voreceram a educação, a cultura e a leitura. Es-tas questões passaram a ter maior es-paço na pauta dos governan-tes”, destaca.

Por que o Brasil é um

país de poucos

leitores?Ela explica que, dessa vez, foi in-

clusa toda população maior de cinco anos, enquanto na primeira edição da pesquisa foram ouvidas pessoas com ou acima de 15 anos, e três anos de escolaridade. “Se pegarmos somente esta parcela da população e comparar-mos com os dados levantados em 2007 veremos que houve uma melhora de 1,8 para 3,7 por habitante no índice da leitura. Esse avanço ocorreu em razão dos livros lidos em escola”, aponta.

Mas ainda é pouco

Os motivos populares para a aver-são nacional ao livro também são reve-lados pela pesquisa Retratos da Leitura

no Brasil. As principais razões para os não habituados à

leitura são: 17% lêem muito devagar,

11% não têm paciência para ler e 7% não conseguem se concen-trar no mo-mento da leitura.

Fotos: Amana Salles

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11

Em outubro de 2007 o governo lançou o Programa Mais Cultura. Com investimento previsto de R$ 4,7 bi-lhões, tem como objetivo implantar bibliotecas em todas as cidades bra-sileiras, por meio da entrega de livros novos, DVDs e computadores. Espe-ra-se que até 2010 pelo menos 4.500 bibliotecas sejam modernizadas e pon-tos de leitura instalados.

Mas a batalha contra a falta de lei-tura não é tão fácil de ser resolvida. A baixa qualidade da educação e a fal-ta de incentivo predominam no país, principalmente nas escolas públicas e em regiões carentes.

Não basta apenas implantar biblio-tecas e locais destinados à leitura. É preciso uma forte política educacional de incentivo. “Melhorar os indicadores de leitura signifi ca olhar para algumas variáveis, a começar pelas políticas pú-blicas. Tem que ter um plano onde já esteja defi nido um orçamento voltado à formação de mediadores da leitura. Não basta uma biblioteca ser bem equipada. É preciso ter um espaço que seja atraente. O segundo passo é trans-formar o professor em leitor, levá-lo a desenvolver projetos mais cativantes. Ele tem que olhar para a criança e para o jovem e perceber que há interesses diferentes, a partir daí indicar uma leitura que seja adequada não só para aquela faixa-etária, mas também aos di-ferentes interesses dessa população. O educador também não pode esquecer que as crianças e os jovens têm acesso à diferentes linguagens multimídia que são atraentes, então ele tem que saber como chegar nesse jovem para apre-sentar o livro”, argumenta Zoara.

É preciso desenvolver o hábito da leitura

Outro entrave para a leitura é o anal-fabetismo funcional. Cerca de 7% dos entrevistados pelo Instituto Pró-Livro têm difi culdade de interpretar o conteú-do lido. Então, como gostar de ler se não

for estimulado da maneira adequada? Organizações não governamentais

e governo procuram se unir por esta causa. Na última semana, por exemplo, mais de 50 grupos dedicados às narra-ções de histórias se apresentaram em cerca de 40 pontos da capital paulista, entre bibliotecas, bosques e parques.

Na programação, destacam-se os Ônibus-Biblioteca. O Serviço Móvel que fomenta o hábito da leitura aten-de 28 itinerários da periferia. Cada ônibus, quatro no total, chega a levar 6 mil exemplares por viagem. Quan-do ele estaciona é estendido um toldo em sua parte externa, com mesas e ca-deiras. As pessoas se sentam e curtem a leitura à vontade. Aqueles que não encontrarem determinado título tam-bém podem fazer reservas, que serão trazidas na semana seguinte.

“Para nossa surpresa, percebemos que os livros mais procurados são os de poesia e que o principal público é formado por donas de casa e crian-ças”, afi rma João Batista de Assis Neto, coordenador substituto respon-sável pelos Ôni-bus-Biblioteca da Prefeitura de São Paulo. “Acreditamos que a popu-laridade da poesia seja porque ela é mais fácil de

ler, curta, a pessoa pode ler aos pou-cos”, conta ele.

A idéia de levar os livros até as pes-soas é antiga e nasceu em meados da década de 30, quando o escritor Mário de Andrade era responsável pelo de-partamento de cultura da cidade. Na época, um carro levava livros pela re-gião central, fazendo empréstimos à população.

“As pessoas muitas vezes se sen-tem intimidadas com uma biblioteca”, diz João. Ele acredita que o ônibus, por estacionar em locais de referências nos bairros, como praças ou parques, o que favorece a aproximação – em média são feitos cerca de 350 atendi-mentos por dia, que chegam até a 500 em alguns locais. Outro número posi-tivo é o de livros não devolvidos: em torno de 1%.

Se há estímulo, há resultado

Juliano Santos Rufi -no, de 23 anos, mora

na Cidade Dutra, bairro da zona

sul da cidade que recebe se-manalmente o Ônibus-Bi-blioteca. An-tes de conhe-cer o projeto,

há nove anos,

se considerava desinformado. Até que um dia a curiosidade falou mais alto e fi nalmente resolver visitar o itineran-te. “Antes eu era desinformado e meio perdido. Via as pessoas conversando sobre várias coisas e não sabia de nada, foi então que comecei a ler. Agora sei sobre o mundo, sobre a vida”, revela.

Ele conta que tem toda uma prepa-ração no dia anterior à visita do Ôni-bus-Biblioteca. “O ônibus vêm aqui às quartas-feiras. Na terça à noite eu já começo a me preparar, separo os livros que foram retirados na semana anterior e que devem ser devolvidos, e durmo mais cedo para poder chegar assim que o ônibus abrir as portas”.

Por causa da sua experiência com a leitura ele também passou a gostar e se interessar pelo estudo. “Quero con-tinuar lendo e futuramente pretendo fazer alguns cursos para ingressar no mercado de trabalho”.

Dicas que facilitam a leitura

. Em primeiro lugar, busque o pra-zer de ler: ainda que seja uma lei-tura densa, há prazer em compar-tilhar esses sentimentos todos em comunhão artística com o autor e os outros leitores;

. Separe um tempo durante o dia. Não precisa muito. Quem sabe dois tempos de quinze minutos por dia? Depois de um ano, eles farão toda a diferença;

. Leia apenas o que lhe der prazer: Se você começar a ler alguma coisa e aquilo não lhe arrebatar, deixe de lado. Existe uma infi nidade de bons livros que podem fazê-lo feliz;

. Prepare o terreno: Nem sempre podemos escolher ou preparar o local em que vamos ler, mas, se pu-dermos, ajuda muito. Quem sabe uma poltrona aconchegante?;

. Procure ao menos um desafi o para cada ano: escolha uma grande obra que ainda não tenha lido e compro-meta-se a lê-la;

. Tenha sempre um livro por perto: sempre surge a oportunidade de avançar na leitura de um livro, seja na fi la do banco, no ônibus ou em algum outro momento inesperado.

França Argentina Espanha Brasil

7 livros/ano5,8 livros/ano

5 livros/ano 4,8 livros/ano

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12 UNIBAN Brasil

Uma completa receita nutricional

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Saiba mais:

Quer fi car por dentro da área nutricional, então acesse o blog: www.nu t r i c aopa r atodos.blogspot.com

Por Karen Rodrigues

Alertar a população sobre a questão nutricional com conteúdos éticos, corretos e com referência é o que propõe o docente do curso de Nutrição da UNIBAN Alexander Marcellus em seu blog. Com pouco mais de um ano na rede, foi eleito o segundo melhor blog profi ssional da área da saúde, segundo o voto popular.

Apaixonado pela nutrição, Marcellus conta que a ideia do blog surgiu quando sentiu a necessidade de buscar informações da área e o que encontra-va disponível na internet eram reportagens extre-mamente técnicas, sensacionalistas, ou até mesmo compradas, que tinham apenas a intenção de ven-der um produto indiretamente.

Por este motivo decidiu criar seu material e, num primeiro momento, tentou divulgá-lo em emissoras de TV, rá-dios e revistas. No entanto, como não obteve retorno, abriu sua pró-pria mídia: montou um blog. No ar desde 1º de fevereiro de 2008, Alexander relembra que sua pri-meira reportagem foi sobre a farsa da multimistura. Um complexo de farinhas que, segundo a Pastoral da Criança, ajuda a combater a desnu-trição materno-infantil. Mas a So-ciedade Brasileira de Pediatria e o Conselho Federal de Nutricionistas comprovaram por intermédio de relatórios, pesquisas de mestrado e doutorado a inefi cácia da multimis-tura para esta fi nalidade.

Um dos diferenciais do blog, além da interatividade, é o conteú-do escrito, visual e o áudio. “Nos-sa intenção é permitir que pessoas surdas possam ver o conteúdo, ce-gas possam ouvir e outras pesso-as possam ler. É uma maneira de inclusão social”, afi rma o docente. O blog disponibiliza informações tanto aos profi ssionais da saúde, de maneira científi ca; quanto para os leigos, de modo bem didático. O nutricionista tem o cuidado de atualizar sua ferra-menta de informação diariamente. Para tanto, conta com o apoio de parcerias como o Instituto Alana, o consultor gastronômico Ronaldo Rossi, Prazeres da Mesa, empresa Nutri Junior e Coordenadoria Geral de Política de Alimentação e Nutrição. De acordo com ele, novas parcerias estão pra acontecer.

Para interagir com a criançada e ao mesmo tem-po ensiná-las sobre alimentação, o blog disponibi-liza o jogo Prato Certo, criado pela UNIFESP. “A melhor forma de ensinar é divertindo. Eu adoro conhecimento, eu gosto de aprender, mas o co-nhecimento pode ser chato e enfadonho se não for passado de uma maneira didática, de uma maneira gostosa de aprender”, diz Marcellus.

A página ainda desenvolve o Mural da Fama, que tem o objetivo de combater a impunidade. De acordo com o professor, esse tipo de conteúdo não

Alexander Marcellus, professor de Nutrição, cria blog que auxilia, interage e dá dicas importantes de saúde

se encontra em nenhum outro blog de nutricionistas no Brasil. “Comecei a olhar rótulos de alimentos e bebidas, e percebi que tinha muita propaganda en-ganosa. Comecei ir atrás de órgãos responsáveis. Fiz denúncia da balinha TIC TAC e conseguimos mu-dar a propaganda dela, porque colocava que era me-nos de duas calorias e o termo é uma inverdade, o correto é menos de duas quilocalorias. É uma coisa pequena, mas se a gente quiser melhorar o país tem que começar do pequeno”, declara.

Além desta, o nutricionista também denunciou o Trident, o Ades e o site da Activia, que dizia que a pessoa ia ter uma vida melhor. “O alimento não tem esse poder e muito menos a indústria de fazer esse tipo de propaganda. Não é comendo Activia que vai curar a depressão ou outros problemas da vida”, disse. Duas peças publicitárias da TV foram

denunciadas: uma foi a do Danoninho, que teve que ser alterada e a outra do Nescau Nutri Junior, que foi suspensa.

Para ele isto é um marketing prejudicial à saúde e a mídia tem uma infl uência muito grande no com-portamento alimentar da população. “As pessoas buscam milagres. Se sair na rua e alguém comen-tar que sabe de um produto que em um mês perde trinta quilos, na hora ela vai querer. Esquecem que a alimentação saudável é simples, não precisa de mui-tos conhecimentos para ter uma boa alimentação. Se perguntar para pessoas obesas o que é alimenta-ção saudável, de modo geral elas tem uma noção, a difi culdade é colocar isso em prática e combater os mitos”, afi rma.

As doenças que mais matam os brasileiros são as cardiovasculares. Elas estão relacionadas com a

obesidade, má alimenta-ção e sedentarismo. “Eu acredito que para nós combatermos a obesida-de, precisamos de infor-mação. Sem informação não conseguiremos com-bater o problema”. Mar-cellus não revela números de visitação, mas conta que começou com 500 visitas e isso se ampliou bastante. “Nesse ano con-seguimos atingir os cinco continentes. E estamos em mais de 200 cidades brasileiras e em todas as capitais”, conclui.

“A melhor forma de ensinar é divertindo. Eu

adoro conhecimento, eu gosto de aprender, mas o conhecimento

pode ser chato e enfadonho se não

for passado de uma maneira didática, de

uma maneira gostosa de

aprender”, comenta

Marcellus

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Alunos realizamprojeto parajovens infratores

13

Por Luciana Almeida

O projeto intitulado Fundação em Ação, desenvolvido por estudantes do 4º ano de Educação Física da unidade Osasco, levou aos cerca de 40 adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação Casa (centro voltado a jovens infratores), um dia de atividades esportivas e recreação. Além do futebol, foram apresentadas outras modalidades aos internos, como: judô, atletismo, alongamen-to, tênis e percussão, esses dois últimos despertaram um maior interesse por parte dos jovens e funcionários da instituição. Isso porque, segundo os jovens, nunca

Organizado por alunos de Educação Física, evento

esportivo é sucesso entre os jovens e funcionários da

Fundação Casa.

haviam pegado em uma raquete de tênis e não tiveram acesso a instrumentos musicais. “Queríamos que eles vivenciassem modalidades diferentes das que já conheciam, e creio que conseguimos”, conta Emerson, representante dos alunos de Educação Física.

Para a realização do projeto, os doze alunos participantes da UNIBAN tive-ram o apoio do professor Leandro Mazzei, da disciplina de Trabalho Integrado. No último dia 14, no campus Osasco, o resultado do projeto foi apresentado e contou com a presença de jovens da Fundação. “A gente fez a apresentação para o professor coordenador da disciplina, conseguimos levar 3 internos para assistir

e ainda terem uma vivência do que é uma universidade”, comen-tou Emerson.

Essa apresentação serviu para mostrar aos outros alunos e professores o aprendizado e o processo de realização do evento, como foi feita cada atividade a ainda os obstáculos que enfren-taram dentro da Fundação.

No fi nal do evento, os internos liberados para participar pu-deram falar um pouco sobre a experiência oferecida pelo proje-to. Para a diretora da unidade Fundação Casa, Gilsélia Cristina Lopes, “os adolescentes tiveram uma vivência diferenciada e gostaram muito das atividades. É importante que nós e a so-ciedade civil possamos proporcionar momentos como este aos adolescentes”, fi naliza.

Para saber mais sobre o Projeto organizado pelos alunos da UNIBAN, acesse o blog: www.fundacaoemacao.blogspot.com

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Page 15: Folha universitária - 26 - 10 - 2009

Vende-se CG Titan 150 ESD, 06/06, pra-ta. Valor: R$ 2.500,00 + R$ 2.600,00 doc, multas e IPVA. Aslan. Tel.: 4352-3262. E-mail: [email protected]

Vende-se Sundown Web 100, preta, doc. ok. Valor: R$ 2.700,00. Gisele.. Gisele. Tel.: 9211-8715. E-mail: [email protected]

Vende-se CG Titan KS, 150cc. Valor: R$ 4.000,00. Jean. Tel.: 2019-8472. E-mail: [email protected]

Vende-se escapamento Sarachú para moto Kasinski Comet ou Twister. Valor: R$ 150,00. Alex. Tel.: 7404-5152. E-mail: [email protected]

Vende -se CG 150 Titan KS, 05/06, pre-ta, doc. ok, licenciado até 10/2010Valor: R$ 3.700,00. Carla. Tel.: 8061-8092. E-mail: [email protected]

Vende-se placa mãe MSI K8N Diamond. Valor: R$ 180,00. Elson. Tel.: 8070-7282. E-mail: [email protected]

Vende-se computador hd 40, memória ram 512 mb, placa gigabyte, gravador de cd. So-mente a CPU. Valor: R$ 300,00. Renato. Tel.: 9821-9764. E-mail: renatofi [email protected]

Compra-se monitor LCD usado. Juliana. Tel.: 8614-5982. E-mail [email protected]

Vende-se Impressora Laser Lexmark E342. Valor: R$ 399,00. Emerson. Tel.: 8271-4166. E-mail: [email protected]

Vende-se Impressora Epson Jato de tinta. Valor: R$ 100,00. Maurício. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se computador, monitor 14”, Mem. 256 MB 2, hd 20 gb, windows XP. Valor: R$ 300,00. Mauricio. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se computador, monitor 15”, LG, Mem.128 MB, hd 160 gb, windows XP. Valor: R$ 400,00. Mauricio. Tel.: 7152-7733. E-mail: [email protected]

Vende-se celular Sony Ericsson, modelo F305, preto, com carregador, cartão de me-mória e cordão para pulso. Valor: R$ 400,00. Jaqueline. Tels.: 8051-3108/7321-7371

Vende-se Palio EX, 2000, 1.0, prata, 2 p, kit fl ex, IPVA 2009 pago. Valor: 48x de 436,00 (transferência de dívida). David. E-mail: [email protected]

Vende-se Pointer, 95, cinza, vte nas 4 p, ro-das, doc ok. Valor: R$ 8500,00. Tel.: 8974-3478. E-mail: [email protected]

Vende-se VW caminhão 7-90s, 94. Va-lor: R$ 41.700,00 aceito troca. Paulo. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se Borá, verde, 00/01. Valor: R$ 5.000,00 + 37 parcelas de R$ 639,00 ou R$ 22.000,00 aceito proposta. Paulo. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se Celta Spirit, 07/08, 4p, ve, te, alarme. Ent. + transf. dívida. Tel.: 8955-7718. E-mail: [email protected]

Vende-se Ford kA, mod 99, chumbo. Valor: R$ 11.000,00. Tel.: 9553-6315. E-mail: [email protected]

Vende-se Gol GIII MI, 16V, 4p, verde. Valor: R$ 13.000,00. Danilo. Tel.: 6551-2549. E-mail: [email protected]

Vende-se Blazer DLX 4.3 V6, 97, kit gás. Valor: R$ 19.000,00. Paulo. Tel.: 7661-3919. E-mail: [email protected]

Vende-se Voyage 1.8 gasolina 4 pts azul ano 94 vidro e trava elétrica, som e cd R$ 11,000,00. Marcus. 43354115. E-mail: [email protected]

Vende-se Celta 07 fl ex , azul. Valor: R$ 1.000,00 e transf. de 54 de R$ 569,00. Monica. Tel.: 6567-3445. E-mail: [email protected]

Compro notebook em bom estado. Die-go. Tel.: 6522 5444. E-mail:[email protected]

Vende-se 3 máquinas de costura, reta, interlock e galoneira gensy. Valor: R$ 4.500,00. Andréia. Tel.: 4253-1174. E-mail: [email protected]

Vende-se anel de formatura de en-fermagem. Valor: R$ 350,00. Tatia-ne. Tels: 2969-0422/9552-4923. E-mail: [email protected]

Vende-se Lan House com 8 máquinas, to-dos acessórios, mesas cadeiras, etc. Valor: R$ 7.000,00. Tels: 2854-7224/8101-2003. E-mail: [email protected]

Vende-se caixa de guitarra da Peavey de 15 WRMS. canal pra guita, canal auxiliar (CD/DVD), distortion e timbres (Mo-dern e Vintage). Emanuel. Tel.: 7973-2750. E-mail: [email protected]

Vende-se saxofone alto em mib envelhe-cido e amaciado. Valor: R$ 800,00. Ricar-do. Tel.: 6661-6230. E-mail: [email protected]

Compra-se um frigobar usado. Milson. Tel.: 6748-0763. E-mail: [email protected]

Vende-se Esteira elétrica, Unihouse, do-brável, velocidade 2 a 9 km/h, painel digi-tal. Valor: R$ 420,00. Claudio. Tel.: 3326-3002. E-mail: lopestwr2pop.com.br

Vende-se terreno em Bauru com 250 m². Preço R$15.000,00. Mais informações li-gue no Cel.9448 6681 tratar com Armiro. Tel.: 4186 1212. E-mail: [email protected]

Vende-se um apto no CDHU em Santo André. Valor: R$ 23.000,00, mensalidades: R$ 120,00. Rubens. Tels: 3439-8254/4059-3507/7236-1050. E-mail: [email protected]

Vende-se moto suzuki burgman scooter, 125cc, 2007, bau,alarme,pneu,capacete,doc 2009 ok. Valor: R$ 4.000,00. Fernanda. Tel.: 6698-5484. E-mail: [email protected]

15Classificados

Vende-se Corsa Wind 94, rodas, som e trava mult-lock. Valor: R$9.000,00. Fer-nando. Tel.: 8050-9562. E-mail: [email protected]

Vende-se Peugeot 1.0, 16v, Selection, 2004, vermelho metálico, 4p. Valor: R$ 17.000,00. Rubem. Tel.: 9247-9111. E-mail: [email protected]

Vende-se Vectra/97, som e rodas de liga leve. Renata. Valor: R$ 15.000,00. Tel.: 7886-4118. E-mail: [email protected]

Vende-se Corsa GLS, 98, rodas, som, ar cond., dir. hidráulica, limpador e desem-baçador traseiro. Renata. Tel.: 7886-4118. E-mail: [email protected]

Vende-se Palio ED MI, 97/97, 2p, verde. Valor: R$ 9.500,00. Ulisses. Tel.: 9118-0453.

Vende-se Corsa Wind, 98, preto. Valor: R$ 8.500,00. Tatiane. Tel.: 8716-9451. E-mail: [email protected]

Vende-se Pick-up A20, cabine du-pla, kit gás, álcool, bege, 4 p. Valor R$ 30.000,00. Márcia. Tel.: 9388-2686. E-mail: [email protected]

Vende-se Uno Eletronic, 94, vermelho, 2p. Valor: R$ 7.400,00. Tel.: 9388-2686E-mail: [email protected]

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17Cultura

Por Manuel Marques

O leitor curte uma boa aventu-ra clássica de literatura juvenil? Há uma estante que possui mais de 300 mil obras do gênero. Só de Montei-ro Lobato, o maior clássico brasileiro no gênero, são mais de 3.800 livros disponíveis. Já a contemporânea Ana Maria Machado não fi ca muito atrás: são 2.300 volumes. Há inúmeros ou-tros como Ziraldo, Ruth Rocha, além do maior de todos: Charles Dickens e outros maravilhosos contadores de histórias, quase tão incríveis quanto esse inglês da primeira metade do sé-culo XIX. Mas a boa nova mesmo é que nessa estante as obras são ven-didas muito mais baratas. Além de livros a partir de R$ 2,00, também estão à venda coleções completas em ótimo estado de conservação por pre-ços que chegam a custar mais de 70% abaixo dos praticados pelas livrarias convencionais. E onde se encontra tudo isso? Num lugar chamado Es-tante Virtual.

Estante Virtual é uma espécie de Google dos sebos, reunindo para venda o acervo de quase 2 mil locais que comercializam livros semi-novos e usados. Mas não são apenas clássi-cos juvenis. São milhões e milhões de livros (só de obras que custam entre R$ 5,00 e R$ 30,00 são mais de 12 milhões de títulos) que o consumidor pode escolher a melhor edição e o preço que julgar mais conveniente. A Estante Virtual completou 4 anos no último dia 20/10 e teve um bom mo-tivo pra comemorar: atingiram a meta de alcançar as 300 maiores cidades do país, marcando presença em todos os estados do Brasil.

Aguinaldo, proprietário de um sebo na região central de São Paulo, é um dos que comemoram a entrada do seu Sebo na Estante Virtual. “An-tes minhas vendas eram restritas basi-camente ao consumidor que vive em São Paulo. Desde que me ingressei na Estante Virtual, além de vender para os paulistas, hoje tenho como clien-tela o Brasil inteiro. Sem brincadeira, vendo para quase todas as cidades brasileiras”, garante.

Um dos pontos fundamentais (e amparado por contrato) para o fun-cionamento da Estante Virtual é que, uma vez vendido, está garantida a en-trega do livro, mesmo com custo one-roso para o dono da loja. Enquanto

conversava conosco, Aguinaldo ten-tava resolver uma encrenca. Vendeu um livro em seu sebo e esqueceu-se de dar baixa na Estante Virtual. Re-sultado: vendeu o livro duas vezes. Preocupado, ligava para vários cole-gas pra adquirir um exemplar da obra vendida, mesmo que para isso pagas-se um valor superior ao que recebera pela mesma obra.

Geraldo, proprietário de um Sebo na região de Santana, zona norte de São Paulo, ainda não aderiu à Estan-te Virtual. “É justamente pra evitar problemas como esse (se referindo a

Aguinaldo). Tenho muitos livros no meu Sebo, mas a maioria deles não são raros e podem ser encontrados na Estante Virtual”, esclarece. E assume: “Mas quando eu comprar um lote de livros raros, eu vou por meu Sebo na Estante Virtual, pois são consumido-res do Brasil inteiro e poderei vender até pra outros continentes”, brinca Geraldo.

Mas quem ganha mesmo são os consumidores. Luis procurou o livro Grandes Filmes (do crítico norte-ame-ricano Roger Ebert) por mais de um ano. Obra fora de catálogo imaginou

que pagaria uma fortuna. Descobriu o site Estante Virtual e “fi quei muito feliz quando vi o livro e o meu impul-so foi comprar imediatamente a R$ 66,00. Mas aí descobri que dava pra comparar preços. Descobri um sebo que vendia esse livro novinho, a R$ 30,00. Esse site é uma benção”, co-memora o cinéfi lo.

Mas quem tem motivos pra come-morar é o seu Ademar, dono de um sebo em Catanduva, São Paulo, local que abriga um acervo de 13 mil livros. Neste Sebo ele e um assistente rece-biam clientes de 28 cidades próximas. No entanto, no início deste ano, a prefeitura desativou as linhas de ôni-bus intermunicipais e o faturamento do sebo do seu Ademar foi reduzi-do em 80%. A solução veio dos pró-prios clientes que lhe apresentaram a Estante Virtual. Resumo da história: recuperou todos os clientes que aces-sam internet e ainda vende para todo o Brasil.

Como Comprar no Estante Virtual

É muito simples. Comece acessando o site www.estantevir-tual.com.br. Quando abrir a pági-na, digite o nome do livro na jane-la de busca, o autor ou o assunto que procura. Pronto. Isso feito o leitor vai visualizar o livro, os se-bos onde ele está disponibilizado e melhor, comparar os preços e comprar a melhor oferta. Se não quiser comprar, vale pela consulta ao maravilhoso mundo do livro. Boa leitura.

Estante Virtual:

o Google dos sebos Criado há quatro anos, o site www.estantevirtual.com.br reúne livros semi-novos e usados a preços acessíveis

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CRUZADASTV UNIBAN

19Entretenimento

Destaques da Semana de 26/10 a 02/11

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

Salada MistaO editor da Folha Universitária, Renato Góes, nos mostra mais um pouco do continente sul americano. Nesta etapa da viagem, os principais destaques são o lago Titicaca no Peru e o deserto de sal (Salar de Uyuni) na Bolívia. CNU/SP: 3ª – 4h e 12h / 5ª – 8h / 6ª – 19h / Sáb. – 4h.

Revista UNIBANJornada de Educação / Jornada de Odontologia / Palestra do Mes-trado Adolescente em Confl ito com a Lei / Alunos de Rádio e Tv criam programa de rádio na internet / Quadro “Saúde Bucal” com Professor Borelli. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sáb. 9h.

P2Nesse programa conhecemos o Núcleo Itutinga Pilões, uma das reservas do Parque Estadual da Serra do Mar, localizada entre a Grande São Paulo e as mais populosas cidades da Baixada Santista. CNU/SP: 2ª – 19h / 4ª – 21h / 5ª – 2h30 e às 10h / 6ª – 4h / Sáb. 6h30 / Dom. 12h.

UNIBAN DiscuteNeste programa, convidamos o Prof. Camillo Anauate que expli-ca o que é Saúde Bucal e analisa o tema na população brasileira. CNU/SP: 2ª – 21h / 5ª – 1h e 19h / Sáb. – 12h.

Concorra ao livro Redação para Concursos e Vestibulares. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban.br/folha) e clique no link “Promoção”. Preencha os da-dos corretamente e escreva o nome da obra. O nome do ganhador(a) sai na próxima edição.

PROMOÇÃO

Resultado da PromoçãoConfi ra os nomes dos ganhadores de 1 par de ingressos para o fi lme Terror Na Antártida.

- Aline Moura - Administração de Empresas / Campus Maria Cândida (MC)- Ana Carolina Almeida Rocha – Pedagogia / Campus Campo Limpo (CL)- Fernando A. Cruz - Sistemas de Informação / Campus Marte (MR)

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