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Norma Regulamentadora N° 33

SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS

CONFINADOS

33.1 - Objetivo e Definição

33.1.1 - Esta Norma tem como objetivo estabelecer os

requisitos mínimos para identificação de espaços

confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento

e controle dos riscos existentes, de forma a garantir

permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores

que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

33.1.2 - Espaço Confinado é qualquer área ou

ambiente não projetado para ocupação

humana contínua, que possua meios limitados

de entrada e saída, cuja ventilação existente é

insuficiente para remover contaminantes ou

onde possa existir a deficiência ou

enriquecimento de oxigênio.

CONDIÇÃO AMBIENTAL ACEITÁVEL:

É O AMBIENTE CONFINADO ONDE NÃO

EXISTAM RISCOS ATMOSFÉRICOS E ONDE

CRITÉRIOS TÉCNICOS DE PROTEÇÃO

PERMITEM A ENTRADA E PERMANÊNCIA

PARA TRABALHO EM SEU INTERIOR.

VIGIA:

É O INDIVÍDUO TREINADO E EQUIPADO

CORRETAMENTE, QUE PERMANECE O TEMPO

DE DURAÇÃO DO TRABALHO, DO LADO DE

FORA DO AMBIENTE CONFINADO, DE FORMA

A INTERVIR EM SOCORRO DOS

EXECUTANTES DO TRABALHO, CASO SEJA

PRECISO.

EMERGÊNCIA:

É QUALQUER TIPO DE OCORRÊNCIA ANORMAL

QUE GERA DANOS PESSOAIS, AO MEIO

AMBIENTE E ÀS PROPRIEDADES, INCLUINDO AS

FALHAS DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE

OU MONITORAMENTO DOS RISCOS.

PERMISSÃO DE ENTRADA:

É UM DOCUMENTO PADRONIZADO NA EMPRESA,

RECONHECIDO POR TODOS OS DIRETA OU

INDIRETAMENTE ENVOLVIDOS COM ESTE TIPO DE

TRABALHO QUE AUTORIZA O EMPREGADO OU

EMPREGADOS RELACIONADO(S) A ENTRAR EM UM

AMBIENTE CONFINADO. ESTA PERMISSÃO DEFINE AS

CONDIÇÕES PARA A ENTRADA. LISTA OS RISCOS DA

ENTRADA E ESTABELECE A VALIDADE DA PERMISSÃO

(NÃO PODE SER SUPERIOR A UMA JORNADA DE

TRABALHO).

RISCOS AMBIENTAIS:

É A ATMOSFERA A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS

TRABALHADORES, COM RISCOS À SAÚDE, À VIDA GERANDO

INCAPACITAÇÃO FÍSICA OU PSICOLÓGICA, E AO MEIO

AMBIENTE E ÀS PROPRIEDADES, POR UMA OU MAIS DAS

SEGUINTES CAUSAS:

MISTURAS INFLAMÁVEIS, ISTO É, AQUELAS CUJAS

CONCENTRAÇÕES ESTEJAM ENTRE O LIMITE INFERIOR

DE EXPLOSIVIDADE (L.I.E.) E O LIMITE SUPERIOR DE

EXPLOSIVIDADE (L.S.E.);

RISCOS AMBIENTAIS: (CONTINUAÇÃO)

FUMAÇA QUE OBSTRUA A VISÃO A UMA DISTÂNCIA DE 1,52M OU MENOS;

CONCENTRAÇÃO DE O2 (OXIGÊNIO) ABAIXO DE 19,5% OU ACIMA DE 22%;

CONCENTRAÇÃO DE QUALQUER SUBSTÂNCIA ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA;

QUALQUER CONDIÇÃO RECONHECIDA COMO IMEDIATAMENTE PERIGOSA À SAÚDE OU À VIDA.

PERMISSÃO PARA TRABALHOS A QUENTE:

É UM DOCUMENTO ESCRITO, QUE AUTORIZA AS

OPERAÇÕES QUE NECESSITAM DE FONTES DE

IGNIÇÃO (SOLDA, CORTE, REVESTIMENTO,

TRATAMENTO TÉRMICO, DESBASTE, USINAGEM,

REBITAMENTO, ETC).

PERIGO IMEDIATO À SAÚDE OU À VIDA (IDHL):

É QUALQUER CONDIÇÃO QUE VENHA TRAZER PERDAS À

VIDA OU MESMO COM RESULTADOS IRREVERSÍVEIS À SAÚDE.

EFEITOS IMEDIATAMENTE SEVEROS À SAÚDE:

QUANDO EFEITOS CLÍNICOS AGUDOS SE

MANIFESTAM APÓS 72 HORAS DE

EXPOSIÇÃO.

ISOLAMENTO:

É A SEPARAÇÃO FÍSICA DE UMA ÁREA OU

ESPAÇO CONSIDERADO PRÓPRIO E

PERMITIDO AO ADENTRAMENTO, DE UMA

ÁREA OU ESPAÇO CONSIDERADO

IMPRÓPRIO (PERIGOSO) E NÃO

PREPARADO AO ADENTRAMENTO.

OS RISCOS ATMOSFÉRICOS:

VENTILAÇÃO DEFICIENTE PROPICIA ALÉM

DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO, O ACÚMULO

DE GASES NOCIVOS COMO

PRINCIPALMENTE O H2S (GÁS SULFÍDRICO)

E O CO (MONÓXIDO DE CARBONO), QUE

SÃO RESPONSÁVEIS POR 60% DAS VÍTIMAS

DOS ACIDENTES EM AMBIENTES

CONFINADOS.

33.2- Das Responsabilidades

33.2.1-Cabe ao Empregador:a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta

norma;

b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;

c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços

confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas,

pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir

permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as

medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços

confinados;

33.2.1-Cabe ao Empregador:f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão,

por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante

no anexo II desta NR;

g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas

onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus

trabalhadores;

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos

trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para

que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de

condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do

local; e

j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes

de cada acesso aos espaços confinados.

33.2.2 - Cabe aos Trabalhadores:

a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela

empresa;

c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de

risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do

seu conhecimento; e

d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos

treinamentos com relação aos espaços confinados.

1. Definições, reconhecimento, avaliações, monitoramento e

controle de riscos

Mas, afinal, o que é um Espaço Confinado ?

Segundo a NR - 33

• Não projetado para ocupação humana contínua;• Que possua meios limitados de entrada e saída;• Cuja Ventilação existente é insuficiente para

remover contaminantes ou;• Onde possa existir deficiência ou enriquecimento

de oxigênio;

Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente:

Pegar foto da Internet

Tipo de Filtro de Mangas

Pegar foto da Internet

Tipo de Silo de Coque Metalúrgico

Vídeo – Espaços Confinados

Deveres e responsabilidades de vigias, trabalhadores e

supervisores

• O empregador, ou seu representante legal, deverá assegurar

que todos os Trabalhadores Autorizados:

• Conheçam os riscos e as medidas de prevenção que possam

encontrar durante a entrada, incluindo informações sobre o

modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;

• Usem adequadamente os equipamentos;

• Saibam operar os recursos de comunicação para permitir que

o Vigia monitore a atuação dos trabalhadores e os alerte da

necessidade de abandonar o espaço confinado;

• Alertas

O trabalhador deve alertar o Vigia sempre que:

• Reconheça algum sinal de perigo ou sintoma de exposição a uma

situação perigosa, não prevista;

• Detecte uma condição proibida.

• Abandono

• A saída de um espaço confinado deve ser processada o mais rápido

possível se:

• O Vigia e/ou o Supervisor de Entrada ordenarem abandono;

• O trabalhador reconheça algum sinal de perigo, risco ou sintoma de

exposição a uma situação perigosa;

• Um alarme de abandono for ativado.

Deveres dos Vigias:• Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser

enfrentados durante a entrada, incluindo informação sobre o modo,

sinais ou sintomas e conseqüências da exposição.

• Estar ciente dos riscos de exposição nos Trabalhadores Autorizados;

• Manter continuamente uma contagem precisa do número de

Trabalhadores Autorizados no espaço confinado e assegurar que os

meios usados para identificar os trabalhadores autorizados sejam

exatos na identificação dos trabalhadores que estão no espaço

confinado;

• Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, durante as

operações até que seja substituído por um outro Vigia;

• Acionar a equipe de resgate quando necessário;

• Operar os movimentadores de pessoas em situações normais

ou de emergência.

• Manter comunicação com os Trabalhadores para monitorar o

estado deles e para alertá-los quanto à necessidade de

abandonar o espaço confinado;

• Não realizar outras tarefas que possam comprometer o dever

primordial, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores

• Abandono

• As atividades de monitoração dentro e fora do espaço determinam

se há segurança para os trabalhadores permanecerem no interior

do mesmo. Deve-se ordenar aos trabalhadores, o abandono

imediato do espaço confinado sob quaisquer das seguintes

condições:

• Se o Vigia detectar uma condição de perigo;

• Se o Vigia detectar uma situação externa ao espaço que possa

causar perigo aos trabalhadores;

• Se o Vigia não puder desempenhar efetivamente e de forma segura

todos os seus deveres;

Reconhecimento dos Riscos

Classificação dos Riscos

• Riscos Químicos

• Riscos Físicos

• Riscos Biológicos

• Riscos de Acidente

• Riscos Ergonômicos

Risco Químico

Risco Físico

Calor

Luz Excessiva

Risco Ergonômico

FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO.

INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA

DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS.

INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS

QUÍMICAS.

ALGUNS RISCOS QUÍMICOS QUANDO SE TRABALHA EM ESPAÇOS CONFINADOS:

Riscos Químicos

• Poeiras• Névoas• Neblinas• Fumos• Fumaças• Gases Tóxicos• Excesso ou Falta de O2

BHOPAL - ÍNDIA

Medidas de Controle p/ Riscos Químicos

• Avaliar o local de trabalho;• Verificar a existência do risco químico (poeira,

gases ou mistura de gases explosivas ou inflamáveis)

• Solicitar que pessoal habilitado faça a medição dos gases de forma apropriada;

• Implantar medidas de controle dos risco;• Solicitar o preenchimento e assinatura da PET;

EQUIPAMENTOS MEDIDORES DE OXIGÊNIO,

GASES E VAPORES TÓXICOS E INFLAMÁVEIS.

EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO.

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO

DA ÁREA E PREENCHIMENTO DA APR E PET (APT).

SUPERVISOR DE ENTRADA E VIGIA.

Riscos Físicos

• Ruído• Calor• Umidade• Altas ou Baixas Pressões• Frio• Corrente Elétrica

Riscos Biológicos

• Fungos• Bactérias• Vírus• Outros

Riscos de Acidentes

• Quedas de Alturas• Choque contra partes do Espaço

Confinado• Queda de objetos leves e pesados• Falta de Iluminação Adequada• Superfícies Irregulares• Mal Súbito e Pressões Arteriais• Engolfamento

Riscos Ergonômicos

• Postura;• Altura;• Peso Compatível;• Posição para Execução da Tarefa;• Iluminação (Excesso e Escassez)• Manipulação de Máquinas, Equipamentos

Manuais e Ferramentas;• Saída do Espaço;

Consequências dos Riscos Não Controlados

OS EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO: COMO SABEMOS, O MÍNIMO PERMISSÍVEL PARA A RESPIRAÇÃO SEGURA GIRA EM TORNO DE 19,5% DE O2. TEORES ABAIXO DESTE PODEM CAUSAR PROBLEMAS DE DESCOORDENAÇÃO (15 A 19%), RESPIRAÇÃO DIFÍCIL (12 A 14%), RESPIRAÇÃO BEM FRACA (10 A 12%), FALHAS MENTAIS, INCONSCIÊNCIA, NÁUSEAS E VÔMITOS (8 A 10%), MORTE APÓS 8 MINUTOS (6 A 8%) E COMA EM 40 SEGUNDOS (4 A 6%). CONVÉM SALIENTARMOS QUE A PRESENÇA DE GASES CONSIDERADOS INERTES OU MESMO DE INFLAMÁVEIS, CONSIDERADOS COMO ASFIXIANTES SIMPLES, DESLOCAM O OXIGÊNIO E POR CONSEGUINTE TORNAM O AMBIENTE IMPRÓPRIO E MUITO PERIGOSO PARA A RESPIRAÇÃO. LOGO, ANTES DE ENTRARMOS NO INTERIOR DE ESPAÇOS CONFINADOS DEVEMOS MONITORÁ-LO E GARANTIRMOS A PRESENÇA DE OXIGÊNIO EM CONCENTRAÇÕES NA FAIXA DE 19,5 E 22%.

OS EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO: POR NÃO POSSUIR ODOR E COR ESTE NOCIVO GÁS PODE PERMANECER POR MUITO TEMPO EM AMBIENTES CONFINADOS SEM QUE O SER HUMANO TOME PROVIDÊNCIAS DE VENTILAR OU EXAURIR O LOCAL E CONSEQUENTEMENTE, EM CASO DE ENTRADA NESTES LOCAIS, PODEREMOS TER CONSEQUÊNCIAS DANOSAS AO HOMEM. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA (CONCENTRAÇÃO ACIMA DA QUAL PODERÃO OCORRER DANOS À SAÚDE DO TRABALHADOR), QUE É DE 39 PPM:

O EXPOSTO PODERÁ SENTIR DESDE UMA SIMPLES DOR DE CABEÇA (200 PPM);

PALPITAÇÃO (1000 A 2000 PPM);

INCONSCIÊNCIA (2000 A 2500 PPM);

MORTE (4000 PPM).

ppm de CO

Acima de 200

1000 a 2000

2000 a 2500

Acima de 4000

Limite de tolerância = 39 ppm Acima de 200 ppm : dor de cabeça De 1000 a 2000 ppm : palpitação De 2000 a 2500 ppm : inconsciência Acima de 4000 ppm : morte

CO

OS EFEITOS DO H2S: ESTE É UM DOS PIORES AGENTES AMBIENTAIS AGRESSIVOS AO SER HUMANO, JUSTAMENTE PELO FATO DE QUE EM CONCENTRAÇÕES MÉDIAS E ACIMA, O NOSSO SISTEMA OLFATIVO NÃO CONSEGUE DETECTAR A SUA PRESENÇA. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES A 8,0 PPM (PARTES DO GÁS POR MILHÕES DE PARTES DE AR) - QUE É O SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA, O GÁS SULFÍDRICO CAUSA:

IRRITAÇÕES (50 - 100 PPM);

PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS (100 - 200 PPM);

INCONSCIÊNCIA (500 A 700 PPM);

MORTE (ACIMA DE 700 PPM).

PROCESSOS DE LIMPEZA PODEM CRIAR ATMOSFERAS PERIGOSAS EM ESPAÇOS CONFINADOS:

SEMPRE DURANTE OS TRABALHOS DE DRENAGEM, LIMPEZA, LAVAGEM E PURGA DE UM TANQUE, GASES NOCIVOS APARECEM TORNANDO O AMBIENTE INSUSTENTÁVEL DA VIDA E DA SAÚDE. OS TEORES DE OXIGÊNIO, NORMALMENTE DIMINUEM PELO DESLOCAMENTO DESTE, PELOS GASES ORIUNDOS DAS ATIVIDADES DE LIMPEZA. OS GASES COMBUSTÍVEIS SÃO LIBERADOS DAS SUPERFÍCIES SOB AS ENCRUSTAÇÕES ORGÂNICAS, SÃO LIBERADOS DOS PONTOS BAIXOS OU ALTOS, DAS FLANGES E DEMAIS CONEXÕES OU VÁLVULAS. DA MESMA FORMA OS GASES TÓXICOS PELA AÇÃO DE SOLVENTES OU PRODUZIDOS PELA REAÇÃO QUÍMICA ENTRE ESTES E OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS NA LIMPEZA.

PÓS E POEIRAS INFLAMÁVEIS:

PRODUTOS COMO O CARVÃO, TRIGO, CELULOSE, FIBRAS, PLÁSTICOS EM PARTÍCULAS FINAMENTE DIVIDIDAS, CRIAM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NO INTERIOR DE AMBIENTES CONFINADOS.

ATIVIDADES AGRAVANTES:

OS TRABALHOS DE SOLDA, CORTES A QUENTE, TRATAMENTO TÉRMICO, FUNCIONAMENTO DE MOTORES A COMBUSTÃO NO INTERIOR DE ESPAÇOS CONFINADOS, PODE CRIAR ATMOSFERAS DE ALTO RISCO OU PERIGOSAS. A DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO É CAUSADA PELO SEU CONSUMO, NAS REAÇÕES DE COMBUSTÃO OU NOS PROCESSOS DE OXIDAÇÃO, OU AINDA DESLOCADO PELOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO. OS GASES TÓXICOS, COMO O CO, SÃO PRODUZIDOS PELA INCOMPLETA COMBUSTÃO. OUTROS GASES PODEM SER PRODUZIDOS PELO MATERIAL AQUECIDO; CÁDMIO, POR EXEMPLO, VAPORES DE MERCÚRIO, CHUMBO E OUTROS METAIS PESADOS.

SERVIÇO PERIGOSO:

É TODO AQUELE QUE IMPLICA EM RISCO POTENCIAL, INDEPENDENTE DA ÁREA OU SETOR, CONFORME ABAIXO JÁ DESCRITO NESTE PROCEDIMENTO, ISTO É: - ENTRADA EM TANQUES, FOSSAS QUE CONTENHAM OU TENHAM CONTIDO QUALQUER PRODUTO NOCIVO À SAÚDE OU INFLAMÁVEL, EXPLOSIVO, REATIVO ETC.; - SERVIÇOS EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS DE ALTA VOLTAGEM (SUPERIOR A 600V); SERVIÇOS SOB ALTURAS SUPERIORES A 2,5 M; - SERVIÇOS EM GALERIAS PLUVIAIS, POÇOS ETC.; - RAIO X INDUSTRIAL E GAMAGRAFIA; - DEMOLIÇÕES; - ESCAVAÇÕES OU PERFURAÇÕES PROFUNDAS.

INERTIZAÇÃO:

É A OPERAÇÃO REALIZADA COM A FINALIDADE DE TRANSFORMAR UMA ATMOSFERA EM NÃO INFLAMÁVEL, NÃO EXPLOSIVA, NÃO REATIVA, ATRAVÉS DA DILUIÇÃO DA ATMOSFERA ORIGINAL, COM UM GÁS CONSIDERADO COMO INERTE OU NÃO REATIVO.

O EMPOBRECIMENTO DE OXIGÊNIO TORNA O ESPAÇO CONFINADO PERIGOSO:

POIS TORNA O AMBIENTE IMPRÓPRIO À RESPIRAÇÃO, COMO JÁ VISTO ANTERIORMENTE. ISTO PODE TAMBÉM SER CAUSADO PELA ABSORÇÃO DE O2 PELAS PAREDES DO VASO OU MESMO PELO PRODUTO ESTOCADO NO TANQUE OU NO ESPAÇO CONFINADO.

O ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO TORNA O ESPAÇO CONFINADO PERIGOSO:

POIS CAUSA INCREMENTOS NA FAIXA DE EXPLOSIVIDADE DOS GASES COMBUSTÍVEIS, PROPICIANDO QUEIMAS VIOLENTAS. ASSIM NUNCA ACENDA O MAÇARICO OXI-ACETILÊNICO, NO INTERIOR DE TANQUES OU OUTROS ESPAÇOS CONFINADOS, APÓS A PERMISSÃO, ACENDA-O DO LADO DE FORA E, ADENTRE COM O MAÇARICO ACESO E JÁ REGULADO.

O MONITORAMENTO CITADO PODE SER FEITO POR DIFERENTES MANEIRAS:

ATRAVÉS DE INSTRUMENTOS PORTÁTEIS DE DETECÇÃO/ALARME, MEDIÇÃO E REGISTRO DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS E/OU TÓXICAS;

ATRAVÉS DE APARELHOS/EQUIPAMENTOS, PARA CAPTAÇÃO DO AR CONTAMINADO PARA POSTERIOR ANÁLISE EM LABORATÓRIO;

ATRAVÉS DE SISTEMAS FIXOS DE DETECÇÃO/ALARME, MEDIÇÃO E/OU REGISTRO DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS E/OU TÓXICAS;

TUBOS COLORIMÉTRICOS;

ADSORVEDORES/ABSORVEDORES, ETC.

REINÍCIO DOS TRABALHOS:

O REINÍCIO DOS TRABALHOS, APÓS UMA PARALISAÇÃO, EM FUNÇÃO DE ANORMALIDADES QUE COLOQUEM EM RISCO A SEGURANÇA DO TRABALHO, DEVERÁ SER PRECEDIDO DE UMA REAVALIAÇÃO GERAL POR TODOS OS ENVOLVIDOS, DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE FORMA A GARANTIR A SEGURANÇA DAS ATIVIDADES E DOS SEUS EXECUTANTES.

Procedimento de Avaliação de Riscos

• Todo e qualquer trabalho em espaço confinado, obrigatoriamente, deverá

ter no mínimo, duas pessoas, sendo um deles denominado vigia.

• Desenvolver e implementar procedimentos para os serviços de

emergência especializada e primeiros socorros para o resgate dos

trabalhadores em espaços confinados.

• Desenvolver e implementar um procedimento para preparação, emissão,

uso e cancelamento de permissões de entrada.

• Desenvolver e implementar procedimentos de coordenação de entrada

que garantam a segurança de todos os trabalhadores, independente de

haver diversos grupos de empresas no local.

• Interromper as operações de entrada sempre que surgir um novo risco de

comprometimento dos trabalhos.

Procedimento de Avaliação de Riscos

• Circunstâncias que requerem a revisão do

procedimento de entrada em espaços

confinados, porém não limitada a estas;

• qualquer entrada não autorizada num

espaço confinado;

• detecção de um risco no espaço confinado não coberto pela permissão;

• detecção de uma condição proibida pela permissão;• ocorrência de um dano ou quase-acidente durante a

entrada;• uma mudança no uso ou na configuração do espaço

confinado e,• queixa dos trabalhadores sobre a segurança e saúde do

trabalho.• As permissões de entrada canceladas por motivo de

surgimento de riscos adicionais devem ser arquivadas pelo período de um ano e servirão de base para a revisão do programa.

Procedimento de Avaliação de Riscos

• Antes que a entrada seja autorizada, o empregador, ou seu

representante legal, deverá documentar o conjunto de medidas

necessárias para a preparação de uma entrada segura.

• Antes que a entrada comece, o supervisor, identificado na

permissão, assinará a permissão de entrada para autorizá-la.

• A permissão completa estará disponível, para todos os

trabalhadores autorizados, pela sua fixação na entrada ou por

quaisquer outros meios igualmente efetivos.

Procedimento de Permissão de Entrada:

Procedimento de Permissão de Entrada:

• A permissão de entrada será encerrada ou cancelada a

Permissão quando:

• As operações de entrada cobertas pela Permissão tiverem

sido completadas;

• Uma condição não prevista na Permissão de Entrada

ocorre dentro ou nas proximidades do espaço confinado.

• Houver a saída, pausa ou interrupção dos trabalhos em

espaços confinados.

Dinâmica

Identificar os Riscos da Foto

Foto do Interna do Eletrofiltro

Como controlar os Riscos Existentes?

Criando barreiras para que os riscos não possam se transformar em incidentes.

Controlando Riscos Químicos

• Aplicação de Ventilação/Exaustão Forçada na Entrada

do Espaço Confinado;

• Verificação Quantitativa dos Gases e Poeiras na

Atmosfera do Espaço Confinado;

• EPC e EPI

• Ventilação/Exaustão Forçada dentro do espaço

confinado;

Controlando Riscos Físicos

• Aplicação de Bloqueios de Energias antes da Entrada do Espaço Confinado;

• Isolamentos Elétricos e Mecânicos de sistemas/equipamentos

elétricos/pneumáticos e/ou hodraúlicos;

• Aplicação de Medidas de Contenção para ruído, calor, frio, umidade,

radiações e pressões hiperbáricas;

• Verificação quanto a descida, local em que pisará, possíveis quedas de

materiais e adequações;

• Iluminação;

• EPC e EPI

• Ventilação/Exaustão Forçada dentro do espaço confinado;

Controlando Riscos Biológicos

• Cuidados no Higiêne Pessoal;• Cuidados com os Alimentos Ingeridos;• Cuidado com a água ingerida;• Cuidados com as Medicações Ingeridas;• Evitar Contato com Agentes Biológicos;• Ir ao Médico periodicamente;• Fortalecer o Sistema Imonológico do

Corpo;

Controlando Riscos de Acidente

• Nunca entrar sozinho no espaço confinado;• Sempre exigir a presença do vigia na entrada do

espaço confinado;• Verificar as comunicações;• Avaliar e conter todos os riscos;• Máxima Atenção nos mínimos detalhes;• Equipe de Socorro e Resgate;• Evitar a PRESSA e a IMPROVISAÇÃO;

Controlando Riscos Ergonômicos

• Postura Confortável;• Iluminação adequada;• Temperatura Adequada;• Posição adequada e confortável para a

execução da tarefa;• Olhos na Tarefa;• Ferramentas em condições de trabalho;

TANQUES

DUTOS

QUEDA QUEDA DE DE ALTURAALTURA

FERIMENTFERIMENTOOSERRA SERRA ELÉTRICAELÉTRICA

SERRA SERRA ELÉTRICAELÉTRICA

ESMAGAMENTOESMAGAMENTO

ESMAGAMENTO

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