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Campus do Vale - Prédio 43322 - Av. Bento Gonçalves, 9500 Porto Alegre - RS - 91509-900 - Phone: + 55 51 3308.9860
IP Videoconference CEGOV 143.54.129.46
cegov .ufrgs.br
Termo de CooperaçãoEstudos e Pesquisas em Economia Criativa:Conta Satélite de Cultura, Comércio Internacional de Bens e Serviços em Economia Criativa
OBJETIVO 1CONSOLIDAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA DACONTA SATÉLITE NACIONAL DE CULTURA
PRODUTO 4PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
OBJETIVO 1CONSOLIDAÇÃO METODOLÓGICA DACONTA SATÉLITE NACIONAL DE CULTURA
PRODUTO 4PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
Termo de CooperaçãoEstudos e Pesquisas em Economia Criativa:Conta Satélite de Cultura, Comércio Internacional de Bens e Serviços em Economia Criativa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFR-GS)
O Centro de Estudos Internacionais sobre Gover-no (CEGOV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realiza estudos e pesquisas sobre a ação governamental, a partir de uma perspectiva comparada. O Centro reúne pesquisadores de distintas áreas da Uni-versidade e diversos núcleos de pesquisa tradicionais da UFRGS.
Reitor da UFRGSCarlos Alexandre Netto
Vice-Reitor da UFRGSRui Vicente Oppermann
Diretor do CEGOVPedro Cezar Dutra Fonseca
Vice-Diretor do CEGOVCláudio José Müller
Grupo de Trabalho do CEGOVEconomia Criativa, Cultura e Políticas Públicas
Coordenador do Grupo de TrabalhoLeandro Valiati
Centro de Estudos Internacionais sobre GovernoCampus do Vale, Prédio 43322 Av. Bento Gonçalves, 9500Porto Alegre - RS, Brasil, CEP 91509-900Tel:+55 51 3308-9860http://www.ufrgs.br/cegov/
Estudos e Pesquisas em Economia Criativa: Conta Satélite de Cultura, Comércio Internacional de Bens e Serviços em Economia Criativa
Coordenador do ProjetoStefano Florissi
Responsável pelo ProdutoLeandro Valiati
Equipe do ProjetoAmanda Oliveira Puerari, Ana Carla Fonseca, André Moreira Cunha, Bruna Winter Jung, Camila Lohmann Cauzzi, Carmem Fruhauf de Oliveira, Daniela Magalhães Prates, Debora Wobeto, Gustavo Garcia Valdez, Gustavo Möller, Glaucia Campregher, Joanna Peres Warpechowski, Julimar da Silva Bichara, Leandro Valiati, Luiz Henrique Zago Gaston, Lucas de Oliveira Paes, Mariana Stefen, Natalia Rava, Pedro Perfeito, Ronaldo Herlein Stefano Florissi, Tatiana Junqueira Mantovani.
Projeto gráfico e editoraçãoJoana Oliveira de Oliveira, Henrique Pigozzo da Silva, Luiza Allgayer, Marina de Moraes Alvarez
Termo de Cooperação Processo EPEC nº 01400.034759/2013-79 Título: ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA - CONTA SATÉLITE DE CULTURA, CO-MÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS E SERVIÇOS EM ECONOMIA CRIATIVAUnidade Administrativa Responsável: Secretaria de Economia CriativaVigência do Termo Cooperação MinC-UFRGS: 30/10/2013 a 31/09/2015
Convênio UFRGS-FAURGS 046/2013Título Convênio UFRGS-FAURGS: ECO/ECONOMIA CRIATIVA CONTA SATELITEProtocolo Proc. Convênio UFRGS-FAURGS: 23078.204666/13-52Código do Projeto: FAURGS: 6964-7Portal SICONV n. 791083/2013
13
11
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0102
03
INTRODUÇÃO
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS NA ESTIMAÇÃO DA CONTA SATÉLITE CULTURAL
2.1 OS RESULTADOS OBTIDOS PELA ESPANHA
2.2 O CASO DA FINLÂNDIA
2.3 O MODELO ARGENTINO
2.4 A EXPERIÊNCIA CHILENA
2.5 A CSC DA COLÔMBIA
2.6 OS ESFORÇOS DA COSTA RICA
2.7 A EXPERIÊNCIA DO URUGUAI
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO
14
19
29
31
32
23
21
17
24
27
25
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO GERAL
A PARTE A
B PARTE B
INTRODUÇÃO
CONCEITUAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA
QUADRO TEÓRICO-CONCEITUAL DA OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA SATÉLITE EM CULTURA.
METODOLOGIA DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICA-ÇÃO PARA CONTA SATÉLITE DA CULTURA BRASILEIRA
4.1 ATIVIDADES SELECIONADAS PELO COMITÊ EXECUTIVO DA CONTA SATÉLITE DE CULTURA DO BRASIL
4.2 QUADRO CONCEITUAL DOS PRODUTOS CARACTERÍS-TICOS DA ECONOMIA DA CULTURA
4.3 ATIVIDADES E PRODUTOS CARACTERÍSTICOS DA ECO-NOMIA DA CULTURA
4.4 PRODUTOS CONEXOS, AUXILIARES E INTERDEPENDEN-TES
4.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CULTURAL NA AMÉRICA LATINA
PROSPECÇÃO E ANÁLISE DE BASES DE DADOS PARA CONTA SATÉLITE DA CULTURA BRASILEIRA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXO
01
0506
0203
04
53
51
54
58
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63
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RESUMO
INTRODUÇÃO
ATAS DAS REUNIÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
137
166
174
C PARTE C
06 CEGOV
07ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
INTRODUÇÃOGERAL
A atividade cultural, definida como um conjunto de produtos e ativi-dades humanas cuja principal finalidade seja criar, expressar, interpretar, con-servar e transmitir conteúdos simbólicos, desempenha um papel importante nas economias. Contudo, sua contribuição nem sempre foi considerada pelas teorias econômicas. Para a teoria econômica, desenvolvimento consiste em uma mudança estrutural em direção à atividade manufatureira. No processo de desenvolvimento econômico, o setor cultural e os demais setores apresen-tam uma interação complexa e pouco estudada. A fim de subsidiar parte das demandas afetas à atividade cultural, este relatório apresenta, de forma com-binados, a consolidação e disseminação dos resultados de três estudos.
O objetivo do primeiro estudo é realizar uma revisão das experiências internacionais de estimação da Conta Satélite de Cultura (CSC), servindo de instrumento para a construção da Conta Satélite Brasileira. O setor cultural desempenha uma função crucial nas economias, devendo ser parte integran-te de qualquer plano econômico que vise a sustentabilidade do processo de desenvolvimento. Assim, uma análise pormenorizada das contas nacionais de cultura em países selecionados será o foco desse trabalho. Além disso, bus-car-se-á revisar os aspectos metodológicos e conjunturais das contas satélites. De um modo geral, observou-se que o setor cultural desempenha um papel importante na América Latina e que esforços na mensuração da Conta Satéli-te de Cultura (CSC) devem ser intensificados a fim de entender a dinâmica do setor e propor políticas setoriais, visando guiar a tomada de decisões dos go-vernos da região. Os resultados do relatório fornecem subsídios à construção da Conta Satélite de Cultura Brasileira.
No segundo estudo, o trabalho se desenvolve no âmbito da pesquisa, análise e consolidação de bases de dados e fontes de informações disponí-veis afetas à conta Satélite de Cultura. Após a consolidação do modelo meto-dológico, tornou-se possível produzir um estudo e a consolidação das bases de dados disponíveis internamente e externamente ao IBGE e que podem subsidiar a Conta Satélite de Cultura do Brasil com informações para a sua operacionalização. Essa etapa tem por objetivo identificar, analisar e testar todo o grupo de bases de dados que possam garantir o atendimento às espe-cificidades da conta nacional de cultura, levando em conta dados produzidos em âmbito federal, estadual e municipal por órgãos públicos, associações de classe, fundações, autarquias e demais instituições privadas ou parapúblicas. A abrangência desse levantamento é nacional e coordenada pelos requisitos técnicos do IBGE.
08 CEGOV
Já o terceiro relatório, tem como objetivo principal realizar um pes-quisa e avaliação crítica do processo de construção da conta-satélite da cultura do Brasil. Trata-se de acompanhar e consolidar em um documento técnico as discussões e conclusões deliberadas no âmbito do Grupo Executivo da Conta Nacional de Cultura no IBGE. Tal processo e relatórios irão compor a memó-ria do desenvolvimento da conta, bem como o relato do posicionamento do grupo em relação ao conjunto de atividades econômicas consideradas e suas justificativas.
09ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
APARTE A
12 CEGOV
13ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
01INTRODUÇÃO
A atividade cultural, definida como um conjunto de produtos e ati-vidades humanas cuja principal finalidade seja criar, expressar, interpretar, conservar e transmitir conteúdos simbólicos, desempenha um papel impor-tante nas economias. Contudo, sua contribuição nem sempre foi considerada pelas teorias econômicas. Para a teoria econômica, desenvolvimento consiste em uma mudança estrutural em direção à atividade manufatureira. No pro-cesso de desenvolvimento econômico, o setor cultural e os demais setores apresentam uma interação complexa e pouco estudada.
Nesse processo há possivelmente uma relação de bi-causalidade entre a atividade cultural e o desenvolvimento da nação, fato pouco explorado na literatura econômica.Nesse sentido, ganha importância na contemporanei-dade analisar o papel do setor cultural no desenvolvimento econômico, bem como revisar as experiências internacionais na mensuração do impacto do se-tor cultural nas economias. Diversos fatores podem impactar o desempenho das economias, podendo o setor cultural desempenhar um papel importante na geração de emprego e no estímulo do nível de atividade econômica.
O presente relatório tem como objetivo principal realizar uma revi-são das experiências internacionais de estimação da Conta Satélite de Cultura (CSC), servindo de base para a construção da Conta Satélite Brasileira. Os países contemplados pela análise são Canadá, França, Espanha, Finlândia, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e Uruguai, apresentando dados sobre aspectos metodológicos e conjunturais das contas satélites, enfatizando-se os obstáculos encontrados pelos países no processo de construção das contas.
14 CEGOV
02EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS NA ESTIMAÇÃO DA CONTA SATÉLITE CULTURAL
Nesta seção apresentamos a metodologia para a construção da Con-ta Satélite da Cultura (CSC), bem como enfatizaremos algumas experiências internacionais. Especificamente, ressaltaremos a definição de cultura em-pregada nos estudos de caso e os subsetores componentes do setor cultural. De um modo geral, as diversas experiências no cálculo da CSC apresentam particularidades importantes as quais serão destacadas. Por fim, encerra-se a seção mostrando a relação de setores incluídos nas estimações da CSC para os países.
A CSC contempla um conjunto de informações econômicas (valor adi-cionado, consumo intermediário, exportações, importações, etc) cuja finalida-de é mensurar as transações econômicas de determinados setores não diferen-ciados nas contas nacionais. Ela consiste em um instrumento que visa ampliar a capacidade analítica para determinadas áreas de interesse social, tais como: turismo, saúde, e cultura (Trylesinski e Asuaga, 2010). A CSC é integrada ao Sistema de Contas Nacionais (SCN), respeitando seus princípios norteadores. Seu objetivo principal é valorar a atividade econômica de determinado setor empregando técnicas confiáveis e comparáveis internacionalmente.
O principal objetivo da CSC é fornecer estatísticas sobre produção, custos, emprego, e o perfil do dispêndio das famílias. De acordo com o Manual Metodológico da Conta Satélite da Colômbia (DANE, 2007), os objetivos da CSC seriam, resumidamente, os elencados abaixo:
• Estimar a magnitude e o impacto do setor cultural na economia;
• Fornecer instrumentos auxiliares às políticas setoriais;
• Criar um sistema de informação confiável e comparável, permitindo o fluxo contínuo de estatísticas;
• Identificar no SCN o conjuntos de atividades constituidoras do setor cultural;
• Permitir comparações setoriais e internacionais;
• Detectar, através das informações geradas, os pontos fortes e limi-tações do setor.
15ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Para atender a esses objetivos, os governos devem se empenhar na construção de uma CSC que garanta a confiabilidade das estatíticas apresen-tadas. Com esse fim, os governos Latino-americanos reuniram esforços para a construção de um manual metodológico, norteador do processo de estima-ção da Conta Satélite de Cultura. O Convênio Andrés Belo (CAB), organismo internacional e intergovernamental, indicou os passos necessários para a ob-tenção de uma Conta Satélite. A primeira etapa na estimação da CSC se refere a definição de cultura que será empregada.
Existem duas definições do setor cultural amplamente utilizadas: a do CAB e a da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (em inglês: UNESCO). O CAB define cultura como um conjunto de produtos e atividades humanas cuja principal finalidade seja criar, expressar, interpretar, conservar, e transmitir conteúdos simbólicos.
Conforme a UNESCO (2009), a atividade cultural seria definida de uma forma mais ampla. Essa seria o conjunto de ramos espirituais, materiais e afetivos que caracterizam uma sociedade. A atividade cultural incluiria: ar-tes, letras, sistema de valores, modos de vida, direitos fundamentais, tradi-ções e crenças (Trylesinski e Asuaga, 2010).
Escolhida a definição do setor cultural a ser empregada, deve-se ini-ciar um processo de seleção dos grupos de atividades culturais. Essa etapa é fundamental, pois delineará o escopo do trabalho. Por exemplo, atividades esportivas são excluídas do setor cultural por tratarem-se de atividades ba-seadas no mérito e desempenho pessoal. Assim, a definição dos setores deve ser implementada com cautela.
Segundo o CAB, o setor cultural inclui as seguintes atividades: criação literária, criação musical, criação teatral, artes cênicas, editorial, artes plás-ticas, artes visuais, desenho, música, audiovisual, jogos, patrimônio natural, patrimônio material, formação cultural, e patrimônio imaterial.
Por fim, a terceira e última etapa consiste em separar os produtos em três tipos: produtos característicos, ou típicos da cultura; produtos interde-pendentes, produtos que servem como insumos para a produção dos produ-tos característicos; e produtos relacionados, os quais performam a interme-diação do consumo final. Esses últimos incluem, por exemplo, aparelhos de televisão, e sistemas de som e imagem.
Especificamente, os países interessados em construir uma CSC de-vem seguir as etapas sugeridas pelo CAB (2013), que consistem em 12 pontos principais:
1) elaboração de um diagnóstico do setor cultural;
2) vontade política para a construção da CSC;
3) formação de uma equipe interdisciplinar;
4) elaboração do plano de trabalho;
5) seleção do escopo de acordo com as particularidades regionais;
6) identificação das estatísticas que poderão ser utilizadas;
7) seleção dos setores e subsetores culturais;
8) elaboração da proposta metodológica;
9) estimação das variáveis selecionadas;
10) divulgação dos resultados;
CEGOV 16
11) monitoramento e avaliação dos procedimentos;
12) ajustes e possíveis readequações.
Seguindo esses passos, os países seriam capazes de elaborar uma CSC, sendo um processo eficaz de mensuração do setor cultural.
De forma análoga ao processo de construção de Matrizes de Insumo--Produto (MIP), recomenda-se consultar os especialistas dos setores, bem como realizar uma análise da evolução histórica dos mesmos a fim de auxiliar no processo de construção da CSC. Atentar para as especificidades do setor cul-tural torna-se importante para minimizar os problemas na estimação da CSC.
O processo de construção da CSC deve ser implementado com cautela a fim de fornecer confiabilidade aos dados gerados, bem como tentar minimi-zar os problemas na mensuração do impacto da atividade cultural na econo-mia. A atividade cultural é complexa, existindo algumas razões para a subes-timação de seu impacto nas economias, tais como: a atividade cultural não é uniforme, algumas atividade culturais não são contempladas pelas normas de classificação internacionais, não se inclui as atividades culturais secundárias, e não se computa o trabalho voluntário em cultura. Diante disso, estudos tendem a subestimar o peso do setor cultural na economia.
Nesse sentido, analisar a metodologia empregada internacionalmen-te na mensuração da atividade cultural torna-se relevante para auxiliar paí-ses na mensuração da contribuição da atividade cultural à economia. Essas experiências internacionais servirão de subsídio para a construção da CSC do Brasil. Assim, possíveis entraves no processo de construção da CSC serão evitados, obtendo-se maior precisão e confiabilidade nos resultados. Além do impacto direto da atividade cultural mensurado pela CSC, pode haver impor-tantes encadeamentos intersetoriais estimuladores do crescimento.
O Canadá estimou o impacto da atividade cultural na economia na-cional e na economia das províncias. Na metodologia desenvolvida, define-se cultura como o conjunto de atividades artísticas e criativas, os bens e servi-ços produzidos por essas atividades, e a preservação do patrimônio humano. Nesse contexto, o setor cultural inclui a mídia escrita, a transmissão de no-tícias, a indústria cinematográfica, a propaganda, as artes performáticas, as artes visuais, as bibliotecas, o design, a gravação de músicas, o patrimônio, a arquitetura, a fotografia, e os festivais.
No nível macroeconômico, o setor cultural apresentou uma taxa de crescimento média anual de 5,7% no período 1996-2001, taxa de crescimen-to equivalente a da economia do país. No mesmo período, o emprego exibiu uma taxa de crescimento médio anual de 3,4%, superior ao encontrado para a economia canadense (2,3%). Ademais, a taxa de desemprego do setor cultural (5,3%) é menor do que a média do país (8,1%).
No nível provincial, a região de Ontário contribuiu em média 47% do PIB cultural canadense. Além disso, a região empregou em média 42% dos trabalhadores do setor cultural de 1996 a 2001. Quebec e British Columbia também são importantes na geração de valor, contribuindo 23% e 12%, res-pectivamente. As duas regiões são importantes localidades geradoras de em-prego cultural, sendo que 25% do emprego cultural está localizado em Quebec e 14% em British Columbia. As demais regiões não são representativas, tendo um impacto pequeno no PIB e no emprego cultural.
17ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Por fim, os subsetores que mais contribuem para o PIB cultural foram a mídia escrita (43%), a transmissão (12%), e a indústria de cinema (8%). Os mesmos setores são os maiores empregadores do setor cultural.
A França estimou o impacto das atividades culturais na sua economia. A CSC do país abarcou as seguintes atividades culturais: livrarias, empresas de produção audiovisual, cinemas, fotógrafos, comerciantes de arte, bibliotecas. Esses seriam os setores especificamente culturais.
Ademais, a CSC da França também considerou atividades indireta-mente culturais como: centros de impressão para a imprensa e o livro, tra-balhadores de construção especializados na reabilitação de monumentos históricos, e grandes centros culturais. Desse modo, o impacto da cultura na economia seria a soma das atividades especificamente culturais com as indi-retamente culturais.
As atividades culturais em conjunto representam 3,2% do valor adi-cionado da França em 2011 (Republique Française, 2013). Quando se adiciona o impacto da cultura em atividades induzidas como, por exemplo, consumo de energia elétrica, aluguéis, e materiais de atividades especificamente cultu-rais, os resultados são ainda maiores. Neste caso, a contribuição do setor seria 5,8% do valor adicionado total. Em 2011, as atividades culturais (culturais e indiretamente culturais) totalizaram 57,8 bilhões de euros. Isto demonstra a importância dessas atividades e seus encadeamentos nos demais setores da economia francesa.
2.1 OS RESULTADOS OBTIDOS PELA ESPANHA
A Espanha efetuou medições quanto ao papel das atividades culturais na economia em 2007. A CSC espanhola contempla os seguintes subsetores: patrimônio, livros e imprensa, artes plásticas, arquivos e bibliotecas, artes cê-nicas, e audiovisual e multimídia. Ademais, incluíram-se as atividades inter-disciplinares, atividades que não podem ser decompostas entre cultural e não cultural devido à escassez de informações. Para mensurar o impacto da cultu-ra ao nível macroeconômico, adicionou-se à análise o setor de informática e publicidade. Cabe frisar, contudo, que não se considerou a publicidade como uma atividade cultural, pois a mesma tem como objetivo a venda de produtos.
Seguindo as orientações do CAB, para cada uma das atividades su-pracitadas, analisaram-se as seguintes fases do processo cultural: criação, produção, fabricação, difusão e distribuição, atividades educativas, atividades auxiliares, e promoção e regulação. Buscou-se mensurar o consumo final, o consumo intermediário, o valor agregado a preços básicos, a formação bruta de capital fixo, o emprego, as exportações líquidas e indicadores não mone-tários.
O país conta com a disponibilidade de informações culturais confiá-veis, possibilitando a mensuração do impacto da atividade cultural na econo-mia. Contudo, a ausência de informações que possibilitem desagregações e a dificuldade na delimitação do setor cultural limitam estimações detalhadas do setor cultural.
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Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Média
Atividades Culturais
VAB (%)
3,3 3,3 3,4 3,3 3,2 3,3 3,2 3,0 2,9 2,9 3,2
PIB (%)
3,1 3,1 3,2 3,1 3,0 3,1 3,0 2,8 2,8 2,8 3,0
Atividades vinculadas com a propriedade intelectual
VAB (%)
4,4 4,4 4,2 4,2 4,1 4,1 4,0 3,8 3,7 3,7 4,1
PIB (%)
4,2 4,2 4,0 4,0 3,9 3,9 3,8 3,6 3,6 3,6 3,9
Fonte: Reprodução, División de Estadísticas Culturales, 2011.
Tabela 1 - Participação no VAB e no PIB das atividades culturais e vinculadas com a propriedade intelectual na Espanha (2000-2009)
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Produção 41.505 44.068 47.480 48.783 51.645 55.811 59.351 61.682 63.054 61.516
Consumo intermédio
22.425 23.448 25.122 25.432 27.190 28.997 31.361 33.276 33.993 32.902
Valor adiciona-do bruto
19.080 20.620 22.358 23.352 24.454 26.814 27.990 28.406 29.061 28.614
Remunerações dos empregados
11.825 12.390 13.369 13.943 14.286 15.689 16.571 17.208 17.692 17.649
Outros impos-tos líquidos so-bre a produção
30 44 47 -19 2 8 3 -30 -2 18
Excedente bru-to de exploração / rendimento misto
7.225 8.186 8.941 9.428 10.166 11.116 11.416 11.227 11.371 10.947
Fonte: Reprodução, División de Estadísticas Culturales, 2011.
Tabela 2 - Conta de produção e exploração simplificada das atividades culturais na Espanha (2000-2009)
Depreende-se da análise da Tabela 1, que as atividades culturais re-presentam uma parcela importante do PIB espanhol. Caso sejam incluídas as atividades vinculadas à propriedade intelectual o impacto aumentaria de 3% para 3,9%, média 2000-2009. Livros e imprensa se destacam dentro do setor cultural, representando 1,2% do PIB do país (División de Estadísticas Cultu-rales, 2011). Assim, o setor de livros e imprensa representa a maior parcela do PIB cultural, possuindo aproximadamente 40% do PIB cultural.
Os resultados sumariados nas tabelas acima, para o período 2000-2009, indicam a importância das atividades culturais para a economia espa-nhola. Os mesmos correspondem a 3% do PIB em média, no período 2000-2009. Quando adicionadas as atividades vinculadas com propriedade cultural, a parcela corresponde a 3,9% do PIB, média 2000-2009.
19ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
2.2 O CASO DA FINLÂNDIA
A experiência da Finlândia na construção da CSC tem como ponto de partida o ano de 2007. Contemplaram-se apenas as atividades definidas como culturais pelo SCN, excluindo-se toda a produção realizada com trabalho vo-luntário (Trylesinski e Asuaga, 2010).
Empregou-se a Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIIU) como nomenclatura oficial a fim de auxiliar na seleção dos setores culturais. A CSC da Finlândia abarca os seguintes setores: artístico, teatro e concertos, museus, arquivos e bibliotecas, negócios de arte, produção e distribuição de livros, diários, periódicos, fabricação e distribuição de instrumentos musicais, produção e distribuição de filmes, gravações, desenho industrial e arquitetô-nico, rádio e televisão, jogos, fotografia, publicidade, parque de diversão, fa-bricação e venda de produtos eletrônicos, esportes, educação cultural, even-tos culturais, e administração cultural. Excluíram-se das estimações alguns setores importantes devido a limitação dos dados, tais como: arquitetura e construção, trabalhos de arte originais, artesanato, brinquedos, organiza-ções religiosas, dentre outros. Assim, a CSC engloba apenas as atividades cuja mensuração sejam factíveis, excluindo-se as demais. Essa limitação deverá ser corrigida em estimações futuras da CSC.
Para o setor cultural foram estimadas as seguintes variáveis para o período 1995-2005: emprego por subsetor, valor agregado por subsetor cul-tural, exportações líquidas, emprego total, consumo privado e do governo, e horas trabalhadas.
Figura 1 - Parcela da Cultura no valor adicionado bruto da Finlândia (VAB %) (1995-2005)
Fonte: Ministry of Education, 2009:13.
Observa-se da análise da tabela que o setor cultural representa uma parcela importante do valor adicionado bruto (VAB) do país, superando o pa-pel da cultura dos países latino-americanos. Isso se justifica, possivelmente, pelo estágio superior da Finlândia no processo de desenvolvimento.
Especificamente, o setor com maior contribuição no PIB cultural do país está vinculado as atividades de jornais, revistas e notícias, representando 24,4% do PIB da cultura em 2005 (Ministry of Education, 2009:13). A ativi-dade de impressão também tem um importante impacto no PIB cultural. A mesma representa 13,4% do PIB das atividades consideradas culturais.
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PERCENTUAL DE CULTURA NO VAB
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21ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Além de representar uma parcela importante do PIB, o setor cultural também é reconhecido como um importante gerador de empregos. A Tabela 3 revela os resultados no que tange ao número de pessoas ocupadas nas ativida-des que compõe o setor cultural. Destacam-se dois setores: jornais e revistas, e impressão e atividades conexas. Ou seja, os mesmos setores que possuem o maior peso no PIB da cultura são os maiores empregadores. Em 2005, por exemplo, 4,18% dos empregos na economia pertenciam ao setor cultural. In-cluindo-se o subsetor de esportes na análise, observa-se que 5,24% dos empre-gos totais da economia seriam relacionados a cultura.
Assim, a atividade cultural apresenta um importante impacto na ati-vidade econômica do país. No agregado, o setor cultural é importante na pro-dução de valor e geração de emprego, tendo também impactos não monetários que contribuem para o desenvolvimento do país.
2.3 O MODELO ARGENTINO
A CSC Argentina serve de referência para os demais países da região por ser considerada um caso de sucesso na geração das contas culturais. A Ar-gentina realizou uma estimação parcial da CSC para o período 2004-2011, ten-do como base o ano de 1993. Os indicadores referentes à produção, consumo intermediário, valor adicionado, exportações líquidas, emprego e indicadores não monetários foram estimados. Porém, no estudo não há informação quanto aos subsetores que formam a atividade cultural.
Para a mensuração do setor cultural, utilizou-se uma nomenclatura de produtos compatível com a empregada nas Contas Nacionais do país, dis-tanciando-se das nomenclaturas Classificador Central de Produtos (CPC 2.0) e Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIIU 4 versão 4), recomen-dadas pelo CAB. A CSC emprega o Classificador Nacional de Atividades Econô-micas (ClaNAE 2004) a fim de selecionar produtos e setores culturais, nomen-clatura empregada pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC). Visando harmonizar os resultados da CSC com as recomendações do CAB, pro-cedeu-se a compatibilização entre a ClaNAE e a CIIU 4.
Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Valor agrega-do bruto cul-tural a preços de produtor (VAB pp)
8.762.862 12.007.651 16.331.126 21.620.707 29.637.086 35.879.141 44.116.031 56.678.645
Valor agre-gado bruto a preços de pro-dutor (VAB pp) total da economia
412.306.441 489.786.128 600.255.965 740.316.182 939.505.629 1.046.915.428 1.311.074.946 1.670.095.979
VAB pp cul-tural / VAB pp total da economia
2,13% 2,45% 2,72% 2,92% 3,15% 3,43% 3,36% 3,39%
Tabela 4 -Valor Adicionado Bruto (VAB) cultural a preços correntes de produção na Argentina 2004-2011), em milhares de pesos.
Fonte: INDEC, 2012.
22 CEGOV
A Tabela 4 apresenta o valor adicionado bruto cultural para a eco-nomia argentina, mostrando um aumento na parcela do VAB cultural com relação ao VAB total, no período 2004-2011. No agregado, o setor cultural representa 3,4% do PIB argentino de 2011, sendo um setor importante para a economia do país. Esta participação é equivalente a encontrada para a Finlân-dia, um país desenvolvido economicamente.
Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Valor agregado bruto cultural a preços de produ-tor (VAB pp), em milhares de pe-sos constantes
6.436.360 7.686.800 8.496.974 10.484.760 12.388.111 13.031.945 14.443.200 16.027.812
Variação anual (VAB pp)
- 19,4% 10,5% 23,4% 18,2% 5,2% 10,8% 11,0%
Tabela 5 - Variação anual do valor adicionado bruto (VAB) cultural a valores constantes para a Argentina (2004-2011), valores anuais para preços de 1993
Fonte: INDEC, 2012.
Mais importante que isso, existe uma tendência positiva de cresci-mento da parcela VAB cultural / VAB total, indicada na Tabela 5. A variação anual do VAB atinge 11% em 2011. No período indicado na Tabela 5, a taxa média anual de crescimento do VAB cultural foi de 2,54%.
Por fim, o setor cultural também contribui para a geração de empre-gos. Em 2005, o emprego cultural representava 2,27% do total de empregos na economia. No período 2004-2010, a parcela emprego cultural / emprego total cresceu aproximadamente 20%, apresentando uma tendência positiva em todo o período. Logo, a capacidade de geração de empregos do setor cultu-ral não pode ser desconsiderada.
Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Postos de trabalho (PT) no setor cultural
311.438 354.685 390.304 435.563 471.521 474.753 493.080
Variação anual (PT) cultural
- 13,9% 10,0% 11,6% 8,3% 0,7% 3,9%
Postos de trabalho no total da economia
14.925.123 15.599.894 16.453.135 17.058.717 17.732.769 17.861.438 18.076.860
Emprego cultural / Emprego total
- 2,27% 2,37% 2,55% 2,66% 2,66% 2,73%
Tabela 6 - Pessoal ocupado no setor cultural na Argentina (2004-2010)
Fonte: INDEC, 2012.
23ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
2.4 A EXPERIÊNCIA CHILENA
A economia Chilena também reuniu esforços na confecção da CSC. As atividades culturais estão dispersas em vários setores, fazendo parte da manufatura, serviços, comércio e hotéis. Para o ano de 2005, o governo es-timou os dados relativos à cultura para os seguintes setores: livros, música e audiovisual. Agregaram-se a isso em 2007 as estatísticas do teatro, dança, artes visuais e fotografias.
Esses esforços resultaram na construção da CSC 2011, que inclui uma análise da evolução econômica do setor cultural chileno de 2007 a 2010. Em-pregou-se a norma internacional CIIU Revisão 3 a fim de definir o escopo do trabalho e auxiliar na classificação dos produtos. O conteúdo da CSC incluiu apenas setores criativos e culturais. Os subsetores incluídos foram: audiovi-sual, televisão, artes cênicas (dança, teatro e circo), artes visuais, fotografia, artesanato, livros, música, radio, programação e desenho gráfico, educação cultural, arquitetura, desenho, publicidade, e patrimônio (arquivos, bibliote-cas, e museus).
Conforme os resultados da Tabela 7, o setor cultural representava 1,55% do PIB em 2007, passando para 1,58% em 2009 (Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, 2011). Ademais, o valor agregado cultural em 2010 as-sume 1.740.272 milhões de pesos (base 2008). Em 2005, a contribuição cul-tural ao PIB era de 1,3%. Esses dados indicam a relativa importância do setor na economia.
Fator de Análise 2007 2008 2009
Valor Agregado Cultural 1.458.005 1.554.356 1.740.272
PIB nacional 93.847.932 96.799.161 110.371.423
% do PIB em cultura 1,55% 1,61% 1,58%
Tabela 7 - Cálculo da Contribuição da Cultura à Economia no Chile (2007-2009), (milhões de pesos correntes) base 2008
Fonte: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, 2011.
Para a economia chilena no período 2007-2009, os três setores mais importantes no que diz respeito ao impacto no valor adicionado total são as atividades de serviços empresariais, atividades recreativas, e os setores de im-pressão e editorial. Cabe frisar, que o setor cultural apresenta uma tendência de crescimento, exceto as atividades de comércio e outras indústrias de trans-formação que apresentaram um declínio do valor adicionado.
24 CEGOV
Setor 2007 2008 2009
Impressão e editoriais 286.246 283.974 232.120
Fabricação de máquinas e equipamentos não elétricos
635 1.375 8.518
Fabricação de máquinas e equipamentos elétricos
4.581 4.310 4.785
Outras indústrias transformadoras 528 485 466
Comércio 59.913 60.471 57.416
Comunicações 1.731 2.151 2.678
Atividades de serviços empresariais 737.204 842.342 880.722
Educação pública e privada 37.386 42.128 43.729
Atividades recreativas 305.223 353.537 439.801
Outras atividades de serviços 12.308 18.969 21.695
Valor Adicionado Cultural 1.445.754 1.609.744 1.691.930
Tabela 8 - Valor Adicionado Cultural no Chile (2007-2009), (milhões de pesos correntes) base 2003
Fonte: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, 2011.
No que tange ao desempenho do setor na absorção de mão de obra, o setor cultural representa uma parcela importante do emprego total da econo-mia chilena. A Tabela 9 revela os valores referentes ao número de empregos no setor cultural e na economia chilena.
Total de pessoas ocupadas no país
Total de pessoas ocupadas em atividades culturais
(%) Empregos em ocupações culturais em relação aos empregos nacionais
6.497.607 382.493 5,9%
Tabela 9 - Participação dos Empregos Culturais no total dos Empregos no Chile, 2009
Fonte: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, 2011.
2.5 A CSC DA COLÔMBIA
A Colômbia foi um dos países pioneiros na confecção da CSC. O go-verno colombiano mensurou a contribuição da atividade cultural na econo-mia. O país apresenta um setor cultural relativamente desenvolvido quando comparado as demais economias da região.
Para construir sua CSC o país realizou um cruzamento entre as áreas culturais e suas funções (se pertencem ao ciclo de produção, distribuição, di-fusão e comercialização dos produtos culturais). Nessa fase, as atividades e produtos foram organizados através da nomenclatura CIIU Rev. 3 (em inglês: Uniform International Industrial Classification) e das contas nacionais. Coe-ficientes técnicos foram estimados a fim de desagregar as atividades entre culturais e não culturais.
25ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
O Departamento Administrativo Nacional de Estatísticas (DANE) es-timou os indicadores de oferta e produção, o consumo intermediário, o con-sumo final e as exportações de bens culturais (DANE, 2007). O escopo do setor cultural incluiu as seguintes atividades: edição, transmissão de rádio, publicidade, fotografia, investigação e desenvolvimento cultural, rádio e te-levisão, produção de cinema, serviços artísticos, museus, educação artística e serviços governamentais vinculados a atividades culturais.
Novas estimativas foram realizadas, observando-se que o setor cultu-ral contribui o equivalente a 1,8% do PIB para o período 2000-2010. Para esse período, foi estimada a produção, o consumo intermediário, o valor adiciona-do, o consumo final, o quadro oferta-utilização, o emprego e indicadores não monetários do setor cultural.
Apesar da estimação de vários indicadores, a CSC da Colômbia não contemplou todos os setores constantes no CAB. Contudo, a CSC pode ser comparada com outros países da região, servindo de insumo para as decisões das políticas públicas locais. É notória a presença de vontade política na reali-zação das estimativas da CSC (CAB, 2009).
Os principais entraves na formulação da CSC colombiana foram as nomenclaturas insuficientemente desagregadas, os dados dispersos e as pou-cas informações confiáveis. As medidas adotadas para contornar esses obstá-culos, principalmente os coeficientes técnicos para a desagregação setorial, possuem limitações, prejudicando os resultados das estimações. Ademais, faltam informações das atividades informais, o que limita a qualidade dos resultados encontrados.
2.6 OS ESFORÇOS DA COSTA RICA
A Costa Rica iniciou o projeto de construção da Conta Satélite da Cul-tura em meados de 2011. Os objetivos foram principalmente revelar o impac-to das atividades culturais na economia do país e empregar uma metodologia que permitisse a harmonização das estatísticas regionalmente e internacio-nalmente. Seguindo a metodologia e definição de cultura desenvolvida pelo CAB, o governo realizou cinco fases na confecção da CSC: Fase 1, identificação dos agentes que formam o setor; Fase 2, coleta da informação monetária; Fase 3, organização e análise das informações; Fase 4, construção dos indicadores; e, por fim, divulgaram-se os resultados na Fase 5.
Ao contrário do estabelecido pelo CAB, a CSC da Costa Rica incluiu a atividade de publicidade como um setor independente, não sendo incor-porado como consumo intermediário das atividades editorial e audiovisual. Utilizou-se a Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIIU) Revisão 4 como nomenclatura dos produtos a fim de delimitar o escopo do trabalho.
Os primeiros resultados foram divulgados em 2013, contemplando estatísticas referentes ao PIB cultural, produção, consumo intermediário, consumo final, gastos, exportações, importações, emprego, financiamento, e indicadores não monetários. Investigou-se o impacto dos setores audiovisual, publicidade e editorial na economia no período 2010-2012.
26 CEGOV
14,3%
46,3%39,4%
Composição percentual do emprego cultural por setor2012
Editorial
Audiovisual
Publicidade
Os três setores supracitados representam 1,4% do PIB da Costa Rica em 2012, parcela equivalente a contribuição do setor produtor de bananas e café. Comparando os resultados encontrados com os de outros países, ob-serva-se que os setores editorial (0,25%) e audiovisual (0,50%) representam uma parcela no PIB do país superior a do Uruguai (0,66%), país que possui uma indústria audiovisual em expansão (Ministério da Cultura e Juventude da Costa Rica, 2013).
Quanto à composição do emprego setorial, a Figura 3 revela que a ati-vidade de audiovisual é responsável pela maior parcela do emprego do setor cultural. Cabe frisar, que o setor de publicidade também é importante na ge-ração de emprego. Desse modo, o emprego é fortemente concentrado nesses dois setores da economia.
Figura 2 - Composição do PIB cultural por setor na Costa Rica, 2012
Fonte: Comisión Interinstitucional, 2013.
Figura 3 - Composição percentual do emprego cultural por setor na Costa Rica, 2012
13,5%
31,1%55,4%
EditorialAudiovisualPublicidade
14,3%
46,3%39,4%
Composição percentual do emprego cultural por setor2012
Editorial
Audiovisual
Publicidade
Fonte: Comisión Interinstitucional, 2013.
27ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Livros e
Publicações Periódicas
Música Gravada
Artes Plásticas e Fotografia
AudiovisualArtes Cêni-
casMuseus Total
VBP 23% 2% 3% 63% 8% 2% 100%
CI 21% 2% 2% 70% 4% 1% 100%
VAB 26% 1% 5% 55% 11% 2% 100%
II-S -29% 1% 0% 129% 0% 0% 100%
Tabela 10 - Participação Relativa dos Setores na CSC do Uruguai, 2009
Fonte: DICREA, 2009.
Assim, a CSC revela a importância do setor cultural na economia do país. Os próximos passos da CSCCR contemplam a estimação do setor de de-senho, bem como a mensuração dos demais setores que compões a atividade cultural segundo o CAB. A cooperação técnica da Colômbia, bem como a apor-te financeiro da Espanha tem auxiliado o país na mensuração do impacto da cultura na economia.
2.7 A EXPERIÊNCIA DO URUGUAI
Outro país importante regionalmente na construção da CSC é o Uru-guai. A atividade cultural representa em média 1,9% do PIB do país, no pe-ríodo 2005-2008. O governo estimou variáveis importantes do setor cultural, tais como: produção, consumo intermediário, valor adicionado, emprego e in-dicadores não monetários. A despeito de ser uma série curta, o Uruguai pos-sui uma das estimações mais recentes dos impactos do setor cultural, perden-do apenas para a Costa Rica que divulgou seus resultados em 2013. Ademais, o país não estimou o setor cultural como um todo, estimando apenas alguns subsetores culturais como, por exemplo, o setor de patrimônio material.
Posteriormente, o país computou uma CSC para o ano de 2009. A CSC de 2009 abarca os seguintes setores: livros, música gravada, artes plásticas e fotografia, audiovisual, artes cênicas e museus. Os dados estatísticos referen-tes ao valor bruto de produção, ao consumo intermediário, ao valor adicio-nado bruto e aos impostos líquidos de subsídios foram estimados para 2009.
Depreende-se da análise da Tabela 10 que as atividades de livros e audiovisual conjuntamente representam a maior parcela do valor adicionado bruto (VAB) cultural gerado no Uruguai. Adicionalmente, nota-se que o setor de livros é fortemente subsidiado pelo governo. Outra atividade importante na geração de valor é o audiovisual (11%). As demais atividades não contri-buem significativamente para a geração do valor adicionado cultural, repre-sentando apenas 8% do VAB cultural.
28 CEGOV
Por fim, a análise subsetorial do setor cultural, mostrada na Tabela 11, revela que as atividades de livros, publicações e audiovisual empregam a maior quantidade de trabalhadores. Neste sentido, as atividades de artes cê-nicas e museus também seriam importantes na geração de empregos.
Recentemente, Asuaga et al. (2010) estimou uma CSC que inclui os setores de artes plásticas e visuais. Contudo, o país até o momento não possui uma CSC que contemple todos os subsetores que compõe a atividade cultural conforme descrito no CAB.
Setor Postos de trabalho ocupados
Livros e Publicações 3745
Audiovisual 5124
Artes Plásticas e fotografia 1726
Artes Cênicas 3529
Música Gravada 212
Museus 1095
Formação Cultural 2247
Bibliotecas e Arquivos 1125
Totais 18803
Tabela 11 - Pessoal ocupado nos setores culturais pesquisados no Uruguai, 2009
Fonte: DICREA, 2009.
29ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SetoresPaíses
Canadá Chile ColômbiaCosta Rica
Espanha Finlândia França Uruguai
Arquitetura
Arquivos e bibliotecas
Artes cênicas
Artes plásticas
Audiovisual e multimídia
Atividades Recreativas
Cinema e vídeo
Desenho industrial e arquitetônico
Educação pública e privada
O processo de estimação de uma CSC eficiente como instrumento de mensuração da atividade econômica do setor cultural é complexo, e seu êxito perpassa a adesão às etapas e recomendações propostas pelo CAB, descritas neste relatório. A atividade cultural é, em essência, complexa, e a subestima-ção de seu impacto nas economias está relacionada a fatores como P. 10. Nesse sentido, a construção e implementação da CSC deve ocorrer com cautela, mi-nimizando problemas de mensuração e garantindo a confiabilidade de dados.
A análise de metodologias empregadas por outros países configura instrumento importante neste processo. A análise de experiências concretas fornece subsídios para a mensuração da contribuição da atividade cultural à economia e antecipa possíveis entraves para a construção e implementação da CSC, bem como permite vislumbrar potenciais encadeamentos intersetoriais estimuladores do crescimento. De um modo geral, os resultados encontrados pelos países sugerem que o setor cultural representa uma parcela importan-te das economias analisadas, e deve ser considerado em programas governa-mentais que visem o desenvolvimento das regiões. A tabela 12 sintetiza as atividades que formam o setor cultural nos países estudados, demonstrando possíveis convergências na definição dos subsetores.
03
Tabela 12 - Subsetores culturais formadores do setor cultural dos países(continua)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30 CEGOV
As principais dificuldades encontradas na construção da CSC foram a escassez de informações adequadas, a incompatibilidade da desagregação das nomenclaturas internacionais e nacionais, a ausência de políticas adequadas à mensuração de variáveis específicas do setor cultural, os problemas vincu-lados a medição do setor informal (relevante nas atividades culturais), e, por fim, a exata delimitação do setor cultural. Nesse sentido, o CAB (2013) aponta os principais desafios da região latino-americana: estimular as instituições culturais quanto à relevância da coleta de informações culturais, propor me-todologias alternativas à mensuração da cultura, realizar a harmonização das nomenclaturas, garantir a continuidade na coleta de informações e empregar indicadores qualitativos.
SetoresPaíses
Canadá Chile ColômbiaCosta Rica
Espanha Finlândia França Uruguai
Impressão e editoriais
Fabricação de máqui-nas e equipamentos não elétricos
Fabricação de máqui-nas e equipamentos elétricos
Festivais
Fotografia
Jogos
Livros e imprensa
Museus
Música
Publicidade
Tabela 12 - Subsetores culturais formadores do setor cultural dos países(continuação)
Fonte: elaboração dos autores.
31ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
REFERÊNCIAS
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DICREA (2009). Dirección Nacional de Cultura del Ministerio de Educación y Cultura. Hacia la Cuenta Satélite em Cultura del Uruguay; Medición Económica Sobre El Sector Cultural.
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TRYLESINSKI, FANNY; ASUAGA, CAROLINA (2010). Cuenta Satélite de Cultura: revisión de experiencias internacionales y reflexiones para su elabo-ración; Universidad de la República.
UNESCO (2009). Institute for Statistics. The 2009 UNESCO Framework for Cultural Statistics (FCS).
32 CEGOV
ANEXOS
Figura 4 - Arquitetura – Serviços arquitetura – 7111
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONOMICAS (CNAE)
2
Figura 5 - Artes – Artes cênicas, espetáculos, etc. – 9001
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
2
33ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
3
Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
3
Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
Figura 6 - Artes – Atividades fotográficas e similares – 7420
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 7 - Artes – Criação artística – 9002
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 8 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 9 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por microondas – 6142
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 10 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por satélite – 6143
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 11 - Audiovisual – Produção cine, vídeos, programa TV – 5911
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 12 - Audiovisual – Pós Produção cine, vídeos, programa TV – 5912
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 13 - Audiovisual – Distribuição cine, vídeos, programas TV – 5913
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 14 - Audiovisual – Exibições cinematográficas – 5914
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 15 - Audiovisual – Atividades de rádio – 6010
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 16 - Audiovisual – TV aberta – 6021
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 17 - Audiovisual – TV por assinatura – 6022
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 18 - Audiovisual – Aluguel de fitas de vídeo, DVD, etc. – 7722
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Figura 19 - Design – Desenho e decoração – 7410-2
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 20 - Editoração – Com. Atac. Livros, jornais, papelaria – 4647
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 21 - Editoração – Com. Var. Livros, jornais, papelaria – 4761
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 22 - Editoração – Edição de livros – 5811
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 23 - Editoração – Edição de jornais – 5812
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 24 - Editoração – Edição de revistas – 5813
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 25 - Editoração – Edição integrada impressão livros – 5821
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Figura 26 - Editoração – Edição integrada impressão jornais – 5822
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 27 - Editoração – Edição integrada impressão revistas – 5823
Figura 28 - Formação – Ensino de Arte Cultura – 8592
Figura 29 - Formação – Ensino de idiomas – 8593
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 30 - Gestão – Gestão espaço para espetáculos – 9003
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 31 - Gestão – Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte – 9493
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 32 - Música – Fab. Instrumentos musicais – 3220
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 33 - Música – Com. Var. Discos, CDs, DVDs – 4762
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
45ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
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Figura 34 - Música – Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios – 4756
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 35 - Música – Gravação de som e edição música – 5920
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 36 - Patrimônio – Bibliotecas e arquivos – 9101
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Figura 37 - Patrimônio – Museus, restaurações, prédios históricos – 9102
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 38 - Patrimônio – Jardim botânico, zoo, parques e reservas ecológicas – 9103
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 39 - Entretenimento – Atividades de Lazer não especificadas anteriormente – 9329-8
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 40 - Entretenimento – Parques de Diversão e Parques Temáticas – 9321-2
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 41 - Design – Lapidação, fab. Ourivesaria e Joalheria – 3211
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
49ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
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Figura 42 - Design - Fabricação de Bijuterias e Artefatos semelhantes – 3212
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
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Figura 43 - Design – Comércio varejista de jóias e relógios – 4783
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
BPARTE
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53ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
INTRODUÇÃOA Cultura, como necessidade humana fundamental multifacetada,
deve ser analisada sob diversos prismas, paradigmas teóricos e conceitos metodológicos sendo, portanto, um conceito multidisciplinar. No âmbito da Ciência Econômica, seu caráter complexo impões desafios à necessidade de mensuração eficiente das atividades culturais. Mais do que isso, a investi-gação do uso dos insumos, mão de obra, da transformação de capital em bens culturais, constitui-se numa questão de estudo em que a visão Econômica pode-se mostrar de particular interesse para clarificar a análise do tema.
O presente relatório tem como objetivo principal realizar uma proposta de operacionalização e estimação Conta Satélite de Cultura (CSC), adequada ao paradigma brasileiro, dando continuidade aos produtos ante-riores relativos ao tema. Serão analisadas as experiências latino-america-nas para o tema, enfatizando as consonâncias metodológicas com os dados e fontes disponíveis no Brasil. O relatório está estruturado em cinco seções além dessa introdução: a seção 2 apresenta uma conceituação e delimitação do tema; a seção 3 exibe as considerações teóricas sobre a operacionalização da conta no Brasil em comparação com o principal paradigma nacional e in-ternacional; a seção 4 avança no estudo das classificações internacionais e em sua compatibilização para a classificação da CSC do Brasil; a seção 4 explora as bases de dados existentes para extração de dados para alimentar a conta e a parte final apresenta as conclusões e próximas etapas da pesquisa.
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02CONCEITUAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA
O estudo da cadeia produtiva cultural, do uso de fatores de produção e dos produtos culturais envolvidos deve ser subsidiado por medidas claras e objetivas que possibilitem a aferição de dados precisos, a comparação com outros setores produtivos e mesmo a avaliação da eficiência de políticas públi-cas direcionadas para o setor. Nesse contexto, a organização de uma Conta Satélite específica para Cultura mostra-se de especial interesse.
É importante ressaltar que a construção da mesma exige rigor met-odológico importante, uma vez que, mesmo sob a natureza multidimension-al do tema, o Sistema de Contas Nacionais proposto pelas Nações Unidas é composto de um conjunto de conceitos, definições, classificações e princípios de contabilização, bastante estritos. Na medida do possível , deve-se encon-trar consonância entre as diversas visões para o tema e o rigor na aferição dos dados. Sempre que possível, torna-se necessário utilizar-se dos mesmos princípios de construção das diversas Contas Satélites a fim de possibilitar a comparação entre os setores produtivos.
A análise da Economia da Cultura no contexto das Contas Nacionais, por conseguinte, implica na determinação das cadeias produtivas envolvidas diretamente, inter-relacionadas e tangentes a atividade de produção cultur-al as quais, nesse setor específico, estariam então contempladas pelo marco central proposto pelas Nações Unidas. Ainda que, como explicitado anterior-mente, a natureza do setor gere a necessidade de estudos transdisciplinares, a comparação com outros setores sob o paradigma da Contabilidade Social é perfeitamente possível.
Para tanto, devemos agrupar os produtos, insumos, atividades profis-sionais e a própria cadeia produtiva do Setor Cultural na classificação propos-ta pelo Sistema de Contas Nacionais. A classificação dos produtos está usual-mente baseada na Classificação Central de Produtos (CPC) e as atividades na Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIUU). N caso brasileiro, ambas metodologias já seguidas pelo órgão gestor responsável, o IBGE, na figura da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE.
Considerando-se que grande parte da base de dados necessária já es-taria disponível no Sistema de Contas Nacionais, a construção de uma conta particular para a Cultura, passaria pela seleção e organização dos dados a fim de permitir a aferição do setor. A metodologia internacional para o tema, na forma do manual das Nações Unidas (SCN 99) sugere a medição de oito áreas fundamentais e complementares para o Setor Cultural:
55ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
• Contas de produção das atividades consideradas como culturais.
• Classificação dos estabelecimentos culturais por tamanho, núme-ro, produção bruta e valor agregado bruto.
• Matriz insumo e produto da cultura
• Importação de Produtos Culturais característicos e conexos.
• Exportações de Produtos Culturais característicos e conexos.
• Gasto em cultura e seu financiamento.
• Emprego, tanto da perspectiva da demanda (em atividades cultu-rais) quanto da oferta (número de emprego, como emprego único ou em situação de trabalho em tempo parcial no setor, por ramos de ati-vidade e formas de vínculo).
• Variáveis não monetárias.
Desta maneira, a recomendação internacional na elaboração da conta satélite no Sistema de Contas Nacionais (principalmente o SCN-93), para a Cultura, seria de primeiro delimitar exatamente o campo de estudo antes de se realizar as medições.
Os primeiros passos nessa construção passariam por definir quais os produtos culturais seriam considerados, proceder-se o desenho das cadeias produtivas e averiguar os produtos conexos utilizados na produção de bens culturais. Dentro do contexto, a razão de ser dos produtos culturais consisti-ria em criar, expressar, interpretar, conservar e transmitir os conteúdos sim-bólicos expressos na atividade de produzir Cultura.
Para atender o rigor metodológico proposto pode-se ainda estabele-cer a necessidade prática de segmentar o setor em diversas atividades para a construção de uma medida mais ampla. Novamente torna-se necessário definir quais os setores seriam considerados, mas dentro dos selecionados, cada um expressaria as suas peculiaridades para a medição Econômica. Por exemplo, o setor audiovisual apresentaria características diversas do setor editorial, ainda que ambos produzam os conteúdos simbólicos citados ante-riormente. Sendo necessário, para a correta aferição dos valores produtivos, maior conhecimento sobre a cadeia de produção envolvida em cada caso.
Nesse sentido, além da citada Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, outras fontes de dados podem ser observadas para o caso brasileiro. Nelas podemos citar os bancos de dados da ANCINE, do Ins-tituto Brasileiro de Museus, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Depois da definição exata do que se deseja medir, a compilação de um número maior de banco de dados, por setores, a fim de se contemplar as áreas mais sensíveis e de uma medição mais completa faz-se necessária.
É importante destacar ainda que as indústrias culturais, ou num con-texto mais amplo, indústrias criativas, as que se baseiam na habilidade, no talento individual, tem elevado potencial gerador de valor econômico e em-pregos através da propriedade intelectual. Mostra-se assim, a premente ne-cessidade da inclusão das mesmas no sistema de contas.
Ainda, em consonância com a metodologia internacional e aplican-do-se ao caso brasileiro, a construção de uma Conta Satélite de Economia da Cultura necessitaria de algumas definições mais rigorosas.
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Produtos: bens, serviços ou produtos com conteúdo de conhecimen-to oferecido por uma unidade produtiva à outra e que tem valor econômico. No entanto, nem todos os entes materiais ou imateriais que pertencem ao campo cultural e que transmitem valores simbólicos são produtos. Aqui se pode seguir a recomendação do SCN-93 para a Cultura e definir-se produtos característicos (produtos culturais) como aqueles onde a razão de ser é criar, expressar, interpretar, conservar e transmitir conteúdos simbólicos.
Produtos Conexos incluem três categorias: Os produtos conexos pro-priamente ditos, os auxiliares e os interdependentes. Os conexos propriamen-te ditos são aqueles cujo valor de produção representa pouco dentro do valor total das atividades. Então se pode considerar aqueles que estão relacionados à Cultura e tem como característica a propriedade de serem também bens cul-turais. Já os auxiliares incluíram aqueles que não participam da geração de conteúdos simbólicos e nem servem de insumos. É possível exemplificá-los através dos destinados a reprodução dos conteúdos culturais, aparelhos de televisão, rádio e formatos análogos. Por último, poderíamos citar os interde-pendentes. Esses seriam os utilizados como insumos para os bens culturais. Dentro de uma classificação econômica, situar-se-iam como bens de capital utilizados na produção do conteúdo simbólico.
Para aferir a Conta Satélite de Cultura, a recomendação é incluir ape-nas os processos de produção ligados a bens característicos à atividade cultu-ral (conta produção) com a finalidade de se evitar uma dupla contagem. No entanto, o gasto com a cultura, deve incluir também os produtos conexos.
Produção: no caso da atividade cultural, o próprio conceito de produ-ção está sujeito a debates, sendo necessária uma definição mais precisa. Esse conceito pode abarcar diversas dimensões do fazer cultural. Por essa razão, no conceito de produção nessa atividade, dever-se-ia excluir as atividades de-senvolvidas para a satisfação pessoal de necessidades estéticas e culturais dos produtores sem a intenção de oferecer um produto em mercado. Ou seja, nas atividades culturais onde não houvesse intenção de interação via mercado, a medição não deveria ser procedida.
Produtores de mercado e produção no mercado: a inclusão da Conta Satélite de Cultura no Sistema de Contas Nacionais faz necessária a definição clara de quais são os mercados e produtores envolvidos no processo. Nesse sentido, necessita-se consonância com os conceitos utilizados na aferição do Produto Nacional como valor de venda, produto agregado dentre outros.
Estabelecimentos: parte de empresas mais homogêneas do ponto de vista produtivo e, por esse motivo, constituem as unidades estatísticas utiliza-das nas Contas Nacionais. Portanto, na construção de uma Conta Satélite para a Cultura, deveriam ser as unidades escolhidas. A dita homogeneidade apre-sentada, não significa que as empresas não apresentariam outras atividades além das culturais, entretanto, o objetivo seria focar naquelas que desenvol-vessem produção ligada à Cultura, seja como razão social principal ou auxiliar.
Por fim, pode-se concluir que o estabelecimento de uma Conta Saté-lite em Economia da Cultura, para o caso brasileiro, pressupõe proceder em primeiro lugar a delimitação do que se deseja medir amparado nas citadas oito categorias de contas da metodologia internacional. Também, faz-se ne-cessário estudo mais aprofundado das diversas cadeias produtivas envolvidas no setor com a finalidade de mensurar os produtos, insumos utilizados e a
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correta geração de valor direta e indiretamente pelo setor. Por último, pode-se sublinhar que após realizadas essas etapas, diversas bases de dados já dispo-níveis podem ser utilizadas, facilitando, de sobremaneira, o trabalho.
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03QUADRO TEÓRICO-CONCEITUAL DA OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTA SATÉLITE EM CULTURA.
Define-se então a Conta Satélite de Cultura como um sistema de in-formação focalizado, contínuo e comparável, tendo como referência o Siste-ma de Contas Nacionais das Nações Unidas. Sua operacionalização, deve ter como objetivo geral realizar uma delimitação funcional do campo cultural, com base num método que inclua a totalidade de suas expressões e permita uma valoração econômica de seus produtos e atividades geradas, assim como o contexto social e econômico que se se apresentam. Nesse contexto, o pat-rimônio material, natural e não-material e a educação cultural, se transfor-mam em subsídio para a tomada de decisões públicas ou privadas.
Um marco importante no estabelecimento e na operacionalização da Conta de Cultura são as experiências latino-americanas a respeito do tema. Dentre elas, destaca-se a proposta consolidada pelo Departamento Admin-istrativo Nacional de Estatística (DANE), Colombiano. O Departamento tem importante trabalho em pareceria com o convênio Andrés Bello, também Co-lombiano, já tendo sido realizada por ele a operacionalização da conta para os anos de 2005-2012.
O referido trabalho estabeleceu um norte significativo ao definir como atividades culturais doze áreas: 1. Criação Literária, musical, teatral,etc.; 2. Artes Cênicas e espetáculos artísticos; 3. Artes Plásticas e Visuais; 4. Livros e Publicações; 5. Audiovisual; 6. Música; 7. Desenho; 8. Jogos; 9. Patrimô-nio Material; 10. Patrimônio Natural; 11. Patrimônio Não Material e 12. For-mação Artística.
Quanto à atuação Colombiana, alguns marcos conceituais tornam-se fundamentais. Entre eles, podemos citar, além das recomendações implemen-tadas a partir das recomendações do Convênio Andrés Bello, a preocupação com o trabalho não observado, objetivando medir a totalidade das atividades envolvidas no setor cultural. Aqui cabe definir: TNO (Trabalho Não Observa-do): Oferta de Empregos - Demanda de Empregos no Setor.
A operacionalização propriamente dita ocorreu através do cálculo da matriz de trabalho no campo cultural da Colômbia. A matriz de trabalho é uma sequência de submatrizes que fornecem informações sobre a distribuição
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dos postos de trabalho. Além de sua distribuição por categoria ocupacional (Assalariados e Conta Própria), por sexo, incluindo o cálculo de emprego não observado.
O trabalho do Departamento Administrativo Nacional Estatístico da Colômbia pode-se converter em importante norte tanto conceitual, quanto na operacionalização do cálculo da Conta em Cultura, aplicável ao caso bra-sileiro. Lograram grande êxito os objetivos declarados do referido trabalho: caracterização do fator trabalho na produção de atividades econômicas nos segmentos culturais, cálculo de trabalho equivalente a tempo completo ( TETC), comparação entre oferta e demanda laboral para se obter o trabalho não observado e a melhoria dos procedimentos estatísticos e de informação. Nesse campo, tal sucesso assinalou um marco importante.
Podemos ainda observar a metodologia no trabalho do DANE-Colôm-bia. Acompanhando os seguintes passos: 1. Reorganização da Informação: os dados provenientes de fonte de oferta e demandas laborais, 2. Cálculo da média de horas semanais por segmento no campo cultural, 3. Cálculo em ter-mos de trabalho equivalente em tempo completo (TETC), 4. Alocação de pos-tos de trabalho para fontes sem ocupação associadas, 5. Comparação de oferta e demanda laboral para obter o trabalho não observado.
É importante destacar aqui a ênfase dada ao trabalho na apuração da conta. Ao mesmo tempo que limita o campo, representa ganhos importantes na formalização e delimitação do setor.
A citada metodologia do DANE ainda inclui a apuração de contas de produção, os balanços de Oferta e Demanda e os quadros de gastos e financia-mento dos setores considerados culturais. É interessante notar a consonância com o sistema internacional nas nomenclaturas para Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIUU) e Classificação Central de Produto (CPC), tal preocupação, além da padronização atingida, mostra que a apuração e o esta-belecimento da conta satélite em cultura brasileira seria facilitada, uma vez que diversas fontes de dados nacionais já utilizam as mesmas.
As contas de produção da Conta Satélite em Cultura Colombiana abordaram exclusivamente a valoração da produção total (produção princi-pal e secundária) das empresas e estabelecimentos cuja a produção principal sejam daqueles produtos considerados como característicos em cultura. Os balanços de Oferta e Demanda são bastante semelhantes aos marcos já con-stantes no sistema de contas nacionais em sua concepção básica, diferencian-do-se apenas na inclusão de produtos considerados culturais. Já o quadro de gasto e financiamento se propõe a medir os gastos totais dos residentes para cada um dos produtos culturais e o gasto em cada campo da área.
Podemos ainda destacar a experiência Argentina como um caso de sucesso na região. A apuração centrou-se na produção, consumo inter-mediário, valor adicionado, exportações líquidas, emprego e indicadores monetários. Entretanto, os subsetores associados à Cultura ainda não foram estimados e incluídos no estudo. Já a experiência chilena ainda carece de de-limitação adequada do setor, incluindo setores como comércio e hotéis.
A fim de estabelecer uma consonância com a metodologia interna-cional exposta nas doze categorias citadas para a construção de uma Conta Satélite em Cultura, para o caso brasileiro, podemos utilizar a classificação das CNAE’s incluídas pelo grupo executivo do Comitê Gestor das Contas de Cultura do Brasil. Nela as contas foram classificadas entre os setores de ar-
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quitetura, artes, audiovisual, design, editoração, entretenimento, formação, gestão, música e patrimônio.
Esse primeiro trabalho estabelecido pelo comitê em 2013, para fins de cálculo e operacionalização da conta, pode ser aproximado do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010, publicado pelo IBGE e uti-lizado na aferição de indicadores para o setor. No caso do cálculo da conta de produção, o citado relatório pode ser amplamente utilizado no computo da mesma.
Podemos ainda utilizar como paralelo para o Setor Cultural, a Con-ta Satélite organizada para a Saúde. A mesma também se vale do sistema de classificação das Nações Unidas (System of National Accounts - SCN 1993). Nela se usam, como ponto de partida, as Tabelas de Usos e Recursos - TRU e as Contas Econômicas Integradas - CEI.
Nas Tabelas, o ponto de vista ressaltado é a ótica das unidades pro-dutivas (unidades locais de empresas, famílias produtoras, dentre outras). Sendo as mesmas classificadas novamente sob o paradigma das CNAE’s.
Já as CEI detalham o comportamento dos agentes levando em conta suas características institucionais em lugar das atividades econômicas exer-cidas. As instituições são dividas em famílias, administração pública, institu-ições sem fins de lucro a serviço das famílias e empresas.
Podemos então chegar a uma primeira aproximação da forma de op-eracionalizar o cálculo da Conta Satélite para o Setor Cultural utiliza-se, para isso, o trabalho realizado pelo referido comitê gestor, o qual estabeleceu como delimitação das atividades econômicas consideradas típicas do setor, dentro da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0.Definidas as atividades relacionadas ao Setor Cultural, a apuração da Conta de Produção pode ser realizada através do cálculo e sistematização das Tabelas de Recursos e Usos - TRU e as Contas Econômicas Integradas - CEI.
Na metodologia observada internacionalmente, principalmente at-ravés das recomendações do Convenio Andrés Belo, além da Conta Produção, a apuração de uma Matriz Insumo Produto seria facilitada através das TRU’s e CEI. A quantidade de empregos e renda, tanto do lado da oferta quanto da demanda, apresentaria outra variável, atendida pelos bancos de dados já ex-istentes.
Quanto à classificação dos estabelecimentos culturais por tamanho, número, produção bruta e valor agregado bruto o Cadastro Central de Empre-sas- CEMPRE pode ser utilizado como fonte de dados. Nele estão disponíveis o número de empresas, número de unidades locais, pessoal ocupado total, pessoal assalariado e outras remunerações, convertendo-se, portanto, em importante fonte para a sistematização da Conta Satélite em Cultura. Mais do que isso, precedida a classificação e delimitação do Setor, as informações podem ser desagregadas nos diversos níveis da Classificação Nacional de Ativ-idades Econômicas - CNAE’s.
Sob a ótica do Gasto em Cultura e seu financiamento podemos utilizar o fato que o Sistema de Contas Nacionais-SCN dispõe de dados do Sistema In-tegrado de Administração Financeira-SIAFI e das Finanças do Brasil-FINBRA. Ambos operacionalizados pela Secretaria do Tesouro Nacional.
No orçamento federal, a função 13 é dedicada a Gastos Culturais, sen-do divida em duas subfunções em 1301 - Patrimônio Histórico, Artístico e
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Arqueológico e 1302 - Difusão Cultural. Podendo o quadro ser resumido da seguinte forma, seguinte a numeração proposta pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF:
42000 - Ministério da Cultura
42101 - Ministério da Cultura
42201 - Fundação Casa de Rui Barbosa
42202 - Fundação Biblioteca Nacional – BN
42203 - Fundação Cultural Palmares
42204 - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
42205 - Fundação Nacional de Artes
42206 - Agência Nacional do Cinema
42207 - Instituto Brasileiro de Museus
42902 - Fundo Nacional de Cultura
Sintetizando assim, do ponto de vista do gasto, a política pública em cultura empreendida pelo Governo Federal no quesito orçamentário.
Ainda é preciso examinar as renúncias fiscais feitas em prol do Setor Cultural, principalmente as que dizem respeito à Lei Rouanet (Lei 8.313/1991) e a Lei do Audiovisual (Lei 8.685/93), para uma aferição mais completa do gasto no setor. Para tanto, o Ministério da Cultura detém dados relevantes re-ferentes à captação de recursos das duas leis através da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) e Secretaria do Audiovisual (SAv).
A importação e exportação de bens culturais e conexos, outra área de importância citada pelo Convênio Andrés Bello(CAB), o banco de dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior apresenta grande valia. Com-plementa o que já é apurado através das referidas CEI e TRU’s com o uso da Classifica CNAE. Aqui podemos citar os dados obtidos através do SISCOMEX com um exemplo de produtos ligados ao setor cultural os quais se encon-tram presentes no sistema. As categorias seguem a padronização presente no MERCOSUL.
Verificada a possibilidade de convergência com a metodologia e pa-dronizações internacionais pode-se traçar os próximos passos para o estabe-lecimento da Conta em Cultura(CSC). Novamente, tomando como guia a ex-periência internacional, explicitada no método do CAB. Podemos identificar 12 pontos principais para a construção da CSC:
1) elaboração de um diagnóstico do setor cultural;
2) vontade política para a construção da CSC;
3) formação de uma equipe interdisciplinar;
4) elaboração do plano de trabalho;
5) seleção do escopo de acordo com as particularidades regionais;
6) identificação das estatísticas que poderão ser utilizadas;
7) seleção dos setores e subsetores culturais;
8) elaboração da proposta metodológica;
9) estimação das variáveis selecionadas;
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10) divulgação dos resultados;
11) monitoramento e avaliação dos procedimentos;
12) ajustes e possíveis readequações.
O Comitê Gestor das Contas de Cultura do Brasil em parceria com o Observatório de Economia Criativa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(OBEC-UFRGS) compôs uma equipe multidisciplinar que procedeu o diagnóstico do setor, a seleção do escopo e a identificação das contas estatísti-cas passíveis de serem incluídas ( citadas em anexo ). Esse foi o resultado dos produtos 1 e 2 apresentados pelo OBEC-UFRGS.
O presente relatório buscou apresentar uma proposta metodológica em parceria com o trabalho realizado pelo Comitê e o Observatório nas refe-ridas contas e a consonância com a metodologia internacional. Também se al-mejou apresentar as fontes de dados disponíveis que possibilitam a estimação das variáveis selecionadas. Faz-se necessário, agora, o estabelecimento de um cronograma de trabalho para, se aprovada a presente proposta metodológi-ca, proceder-se sua implementação. Os últimos passos, divulgação, monito-ramento e ajustes, já contam com larga experiência através de outras Contas Satélites Brasileiras, em especial, a da Saúde.
63ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
04METODOLOGIA
DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
PARA CONTA SATÉLITE DA
CULTURA BRASILEIRAA presente seção possui a finalidade de delimitar as orientações con-
ceituais da metodologia de composição do grupo de atividades econômicas elencadas como ponto inicial para a consolidação da Conta Satélite de Cultura do Brasil. Para tanto, em primeiro lugar, no campo teórico-conceitual, produz-imos um apanhado de elementos teóricos que reputamos mais importantes por serem diferenciais em relação ao campo cultural, com base em análise pormenorizada das questões levantadas nos estudos de caso de paradigmas de contas satélites de cultura. Tais questões encontram-se nas análises com-parativas subsequentes à delimitação teórica. No campo paradigmático-com-parativo optamos por analisar os casos das contas da Colômbia, Argentina e Uruguai e a partir de uma justaposição da relação atividade/produto, bem como de suas opções metodológicas centrais, realizar um quadro síntese pre-sentes nos quadros 2, 3 e 4. As planilhas 5, 6 e 7 dão seguimento a análise da inter-relação entre produtos característicos e atividades econômicos nos ter-mos do Manual Metodológico do Convênio Andrés Bello. O capítulo 5 deste trabalho apresenta uma análise dos sistemas de informação cultural de quatro países latino-americanos – Argentina, Chile, Colômbia e Equador –, por meio de levantamento dos dados e informações disponíveis em cada um destes países.
4.1 FUNDOS DE AVALA consolidação da Conta Satélite de Cultura do Brasil tem como pré-
-requisito a delimitação das atividades caracterizáveis como próprias da eco-nomia da cultura. O comitê executivo responsável por tal delimitação identi-fica, dentre as atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), as listadas no quadro 1 como aquelas que devem ser integradas
64 CEGOV
à Conta Satélite de Cultura do Brasil. Além de descrever tais atividades, seus respectivos códigos na CNAE e na ISIC/CIIU1, o quadro abaixo ainda descreve as associa a cadeias de negócios culturais em que estão inseridas.
(1) Em inglês, ISIC: International Standard Industrial Classification of All Economic Activities. Em português, CIIU: Classificação Internacional Industrial Uniforme. A classificação realizada no âmbito da Organização das Nações Unidas serve de referência para CNAE.
CÓDIGO ISIC/CIIU
CÓDIGO CNAE
DESCRIÇÃO CNAE 2.0CADEIAS GERAIS
7110 7111 Serviços arquitetura Arquitetura
9000 9001Artes cênicas,
espetáculos, etc.Artes
7420 7420 Atividades fotográficas e similares Artes
9000 9002 Criação artística Artes
6110 6141Operadoras de televisão por assinatura por
caboAudiovisual
6120 6142Operadoras de televisão por assinatura por
microondasAudiovisual
6130 6143 Operadoras de televisão por assinatura por satélite
Audiovisual
5911 5911 Produção cine, vídeos, programa TV Audiovisual
5912 5912 Pós-Produção cine, vídeos, programa TV Audiovisual
5913 5913 Distribuição cine, vídeos, programas TV Audiovisual
5914 5914 Exibições cinematográficas Audiovisual
6010 6010 Atividades de rádio Audiovisual6020 6021 TV aberta Audiovisual6020 6022 TV por assinatura Audiovisual
7722 7722 Aluguel de fitas vídeo, DVD, etc. Audiovisual
7410 7410-2 Desenho e decoração Design
4649 4647 Com. Atac. Livros, jornais, papelaria. Editoração
4761 4761 Com. Var. Livros, jornais, papelaria. Editoração5811 5811 Edição de livros Editoração
Quadro 1 - Atividades selecionadas pelo comitê executivo da Conta Satélite de Cultura do Brasil(continua)
65ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CÓDIGO ISIC/CIIU
CÓDIGO CNAE
DESCRIÇÃO CNAE 2.0CADEIAS GERAIS
5813 5812 Edição de jornais Editoração5813 5813 Edição de revistas Editoração5811 5821 Edição integrada impressão livros Editoração5813 5822 Edição integrada impressão jornais Editoração5813 5823 Edição integrada impressão revistas Editoração8592 8592 Ensino de Arte Cultura Formação8593 8593 Ensino de Idiomas Formação9000 9003 Gestão espaço para espetáculos Gestão
9499 9493 Atividades de organizações associativas liga-das à cultura e à arte Gestão
3220 3220 Fab. Instrumentos musicais Música4762 4762 Com. Var. Discos, CDs, DVDs Música
4791 4756 Comércio varejista especializado de instru-mentos musicais e acessórios Música
5920 5920 Gravação de som e edição música Música9101 9101 Bibliotecas e arquivos Patrimônio 9102 9102 Museus, restaurações, prédios históricos Patrimônio
9103 9103 Jardim botânico, zoo, parques e reservas eco-lógicas. Patrimônio
9329 9329-8 Atividades de Lazer não especificadas ante-riormente Entretenimento
9321 9321-2 Parques de Diversão e Parques Temáticas Entretenimento3211 3211 Lapidação, fab. Ourivesaria e Joalheria Design
3212 3212 Fabricação de Bijuterias e Artefatos semelhan-tes Design
4791 4783 Comércio varejista de jóias e relógios Design
4.2 QUADRO CONCEITUAL DOS PRODUTOS CARACTERÍSTICOS DA ECONOMIA DA CULTURA
A partir das atividades identificadas para integração à Conta Satéli-te da Cultura, observou-se os parâmetros de caracterização de produtos do campo cultural nos termos da classificação internacional CPC (Classificação Central de Produtos, versão 2.0) e identificou-se os seus respectivos setores culturais, com o fim de orientar as medições econômicas. Para a seleção dos produtos característicos do campo cultural, é utilizada a CPC 2.0 em seu má-ximo nível de desagregação (subclasse) em categorias de cinco dígitos. Esta classificação se baseia nas características dos bens e na natureza dos serviços
Quadro 1 - Atividades selecionadas pelo comitê executivo da Conta Satélite de Cultura do Brasil(conclusão)
66 CEGOV
prestados. Em termos conceituais, se determinaram como produtos culturais aqueles cuja razão de ser consiste em criar, expressar, interpretar, conservar e transmitir conteúdos simbólicos. Adicionalmente, uma parte substancial do produzido pela(s) atividade(s) CIIUU a 4 dígitos da(s) qual(is) são típicos da cultura somando-se a contribuição das atividades pelas quais são produzidas.
A seleção de produtos se faz inicialmente no nível dos subsetores culturais estabelecidos. Concluiu-se que a classificação internacional de pro-dutos CPC 2.0 apresenta um grande progresso com relação a suas versões anteriores, embora ainda seja agregada demais para permitir uma identifi-cação detalhada de produtos culturais. Quando tal identificação é possível, em muitos casos, não se consegue chegar ao nível dos subsetores culturais, como era a intenção inicial da metodologia. Desta forma, a classificação se fez apenas no nível de setores. As atividades que têm a ver com a difusão dos pro-dutos produzidos em série apresentam uma particular dificuldade para sua classificação. Os canais de comercialização em varejo podem ser considerados como os meios pelos quais um certo número de produtos culturais são postos à disposição dos consumidores: se trata do comércio em varejo e aluguel de ingressos para espetáculos livros publicações, discos, CDs etc. Deste modo, o comércio especializado é tratado como uma atividade cultural característica, tanto quanto o seu produto.
O comércio não especializado, por sua vez, não é considerado como característico. Na margem resultante, contudo, será incluído nos gastos, pois a despesa é registrada a preços de aquisição. Uma vez que as classificações de produtos são mais detalhadas que as classificações de atividade, a dificuldade anteriormente mencionada de atribuição de um produto identificado como cultural a um único “setor” é amplificada. A título de exemplo, a atividade 9000 (atividades de artes, entretenimento e criatividade), na verdade, con-siste de uma grande variedade de subatividades com produções típicas tão diversas como trabalhos originais de autores, compositores e outros artistas. Ou seja, seria desejável ter uma repartição mais detalhada das atividades se-paradas de maneira mais pura e agregá-las por setor.
Ao mesmo tempo, ao definir produtos característicos, que são aqueles que fazem parte do campo cultural e para os quais existe interesse em conti-nuar os seus processos de produção, o sistema não considera as atividades relacionadas dentro de seu campo. Portanto, quando se trata de medir o im-pacto da cultura na economia através de um indicador do PIB e do emprego, apenas as atividades especificamente culturais, a sua renda e o emprego que geram, são levados em conta.
Os produtos relacionados propriamente ditos são aqueles cujo va-lor de produção representa uma pequena porção do valor total da produção das atividades que tipicamente os produzem (identificados com o seu códi-go CIIU a 4 dígitos), mas que, no entanto, têm claramente características compatíveis com culturais. No entanto, pode ser conveniente e possível de-sagregar a classificação de atividades, a fim de identificar uma subcategoria de produtores especificamente voltados para a produção destes produtos, caso em que eles poderiam ser classificados como característicos e as ati-vidades que os produzem também seriam classificadas como característi-cas.
Quanto aos produtos auxiliares e interdependentes, por sua vez, veri-fica-se no âmbito das Contas Satélite de Cultura que tais categorias agrupam produtos relevantes para entender e representar a cultura, embora seus pro-
67ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
TIPO DE "PRODUTO"
OBTIDO
CONDIÇÕES DE "PRODUÇÃO"
CLASSIFICAÇÃOVALORAÇÃO
CSC
"Bens culturais" e produtos de
conteúdo
Para venda e ven-didos
Produção SCN Valor de venda do produto
Para venda não vendidos
Produção SCNValor de venda de produto
equivalenteSem referência ao mercado: ativida-de de entreteni-
mento
Atividade pessoal: não há produção
Não há criação de valor quando aparece
Serviços culturais
Prática sem apre-sentação
Atividade pessoalNão há produção; o eventu-al pagamento é uma trans-
ferência entre famílias.
Apresentação em círculo restringi-do: familiares e
amigos
Produção ampliada, mas não SCN
Não há valor de produção: embora pode se dar em
uma extensão do sistema. Pagamentos recebidos: transferência corrente.
Apresentação a espectadores em
um quadro amploProdução SCN
Valor de venda de mercado ou de não-mercado
Quadro 1 - Atividades selecionadas pelo comitê executivo da Conta Satélite de Cultura do Brasil
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
cessos de produção não tomem parte no campo da cultura. Por isso, esses pro-dutos acabam não sendo incluídos no cálculo do valor agregado gerado pela cultura. A lógica observada é que as despesas com a compra destes produtos são incluídas nos gastos culturais. Os produtos auxiliares podem ser definidos como os produtos que não participam na geração de conteúdo simbólico, nem servem como insumos para isso, mas tornam sua transmissão possível, sendo este seu uso exclusivo. Já os produtos interdependentes incluem aqueles usa-dos como insumos ou bens de capital pelos produtores culturais, que podem ser considerados como estando à serviço da atividade cultural, visto que sua razão de existir é exclusivamente ou principalmente ofertar insumo ou bem de capital para a produção cultural.
O quadro 2, abaixo, resume os tipos de produtos culturais, suas fon-tes de informação e a sua valoração para a Conta Satélite da Cultura. Os pro-dutos se dividem entre os
“bens culturais” e produtos de conteúdo simbólico e os serviços cul-turais. Entre os “bens culturais”, a valoração é proporcional a transação co-mercial do produto, conforme apresentada no Sistema de Contas Nacionais (SNC). No caso dos serviços culturais, a valoração é semelhante e engloba as atividades cuja apresentação é ofertada de maneira comercial, a partir da computação de sua remuneração no SNC.
68 CEGOV
4.3 ATIVIDADES E PRODUTOS CARACTERÍSTI-COS DA ECONOMIA DA CULTURA
A partir do debate teórico explicitado, identifica-se os produtos carac-terísticos da economia da cultura, as atividades produtivas a que estão rela-cionados e seus respectivos setores culturais. Essa classificação permite tran-sitar entre um maior nível de agregação, em que é possível as atividades que compões um determinado setor cultural e os produtos que são efetivamente comercializados a partir dessas atividades econômicas. O total de produtos caracteristicamente culturais, identificados pela CPC (2.0), foi agrupado em 11 setores, conforme listado no quadro 3. O quadro 4 relaciona estes produ-tos e setores às atividades características da ISIC/CIIU. Assim, a partir dessa comparação é possível compatibilizar as classificações de produtos, CPC, com as de atividades, ISIC/CIIU, e, por consequência, com a CNAE.
SETOR PRODUTOS CPC
REV 2
1Criação literária, musical, teatral.
Concessão de licenças para o direito de uso de obras originais de recreação, literárias ou sonoras.
73320
1Criação literária, musical, teatral.
Obras originais de autores, compositores e outros artis-tas, com exceção de artes cênicas, pintores e escultores.
96330
2 Artes cênicasServiços de produção e apresentação de espetáculos
para artes cênicas. 96220
2 Artes cênicas Serviços de interpretação (atores, etc.) 96310
2 Artes cênicasServiços prestados por autores, bailarinas, composi-tores, escultores e outros artistas, exceto serviços de
interpretação.96320 (P)
3Artes plásticas e
visuais
Pinturas, desenhos e nanquins, gravuras, estamparia e litografias originais. Obras originas de arte em escultu-
ra de qualquer material. 38961
3 Artes plásticas e visuais Serviços de retratos fotográficos. 83811
3Artes plásticas e
visuais Serviços de fotografias publicitárias e conexos. 83812
3Artes plásticas e
visuais Serviços de fotografia e vídeo-fotografia de eventos. 83813
3Artes plásticas e
visuais Serviços especializados de fotografia. 83814
3Artes plásticas e
visuais Serviços de restauração, cópia de fotografias. 83815
Quadro 3 - Listagem de códigos e setores dos produtos característicos(continua)
69ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Quadro 3 - Listagem de códigos e setores dos produtos característicos(continua)
SETOR PRODUTOS CPC
REV 2
3Artes plásticas e
visuais
Serviços prestados por autores, bailarinas, composi-tores, escultores e outros artistas, exceto serviços de
interpretação.96320 (P)
4 Livros e publicações Textos escolares impressos 32210
4 Livros e publicações Livros gerais impressos 32220
4 Livros e publicações Livros profissionais, técnicos e universitários. 32291
4 Livros e publicações Livros infantis impressos 32292
4 Livros e publicações Outros livros impressos 32299
4 Livros e publicações Revistas e publicações periódicas impressas diárias 32300
4 Livros e publicações Periódicos e publicações periódicas de interesse geral impressas não-diariamente. 32410
4 Livros e publicações Periódicos e publicados periódicas, impressões profissio-nais, de negócios ou acadêmicas que não sejam diárias. 32420
4 Livros e publicações Outros periódicos e publicações periódicas impressas profissionalmente que não sejam diárias. 32490
4 Livros e publicaçõesMapas e cartas hidrográficas ou similares (incluindo,
mapas de parede, planos topográficos e globos terrestres impressos, exceto em forma de livros.
32510
4 Livros e publicações Postais ilustrados e cartões impressos. 325304 Livros e publicações Pinturas, desenhos e fotografias impressas. 32540
4 Livros e publicações Material de publicidade comercial, catálogos comerciais e artigos análogos. 32620
4 Livros e publicações Calendários impressos e decalques 326304 Livros e publicações Áudio-livros em discos, cassetes ou outros meios físicos. 47691
4 Livros e publicações Discos, cassete e outros meios físicos com conteúdo de texto. 47692
4 Livros e publicações Outros discos e cassetes sem conteúdo de música. 47699
4 Livros e publicações Serviços especializados de comércio no varejo de livros, periódicos e artigos de papelaria. 62251
4 Livros e publicações Livros online 843114 Livros e publicações Revistas e periódicos online. 843125 Audiovisual Filmes expostos que incorporem ou não som 38950
5 Audiovisual Filmes e outros conteúdos de mídia em discos, cassetes ou outro tipo de meio físico. 47620
5 Audiovisual Venda de tempo de publicidade em rádio ou televisão. 836325 Audiovisual Download de filmes e outros conteúdos de vídeo 84331
5 Audiovisual Serviços de agências de notícias para periódicos e revis-tas 84410
5 Audiovisual Serviços de agências de notícias para meios audiovisuais 84420
70 CEGOV
SETOR PRODUTOS CPC
REV 2 5 Audiovisual Originais de broadcast (emissões) de radio 846115 Audiovisual Originais de broadcast (emissões) de televisão 846125 Audiovisual Programas de canais de rádio 846215 Audiovisual Programas de canais de televisão 846225 Audiovisual Serviços de emissão (broadcasting) 84631
5 Audiovisual Serviços de distribuição de programas aos domicílios (pacotes básicos) 84632
5 Audiovisual Serviços de distribuição de programas aos domicílios (pacotes discricionários) 84633
5 Audiovisual Serviços de distribuição de programas aos domicílios ("pay-per-view") 84634
5 Audiovisual Serviços de produção de programas de televisão, pelícu-las cinematográficas e fitas de vídeo 96121
5 Audiovisual Serviço de produção e programação de rádio 961225 Audiovisual Originais de programas de cine, vídeo, televisão e rádio 961235 Audiovisual Serviços de edição audiovisual 961315 Audiovisual Serviços de efeitos visuais 961345 Audiovisual Serviços de animação 961355 Audiovisual Serviços de titulação, legenda e tradução 961365 Audiovisual Serviços de edição de som e desenho 961375 Audiovisual Outros serviços de pós-produção 961395 Audiovisual Serviços de projeção de películas cinematográficas 961515 Audiovisual Serviços de projeção de vídeo 96152
6 Produção e edição musical Partituras impressas ou manuscritas 32520
6 Produção e edição musical Discos, cassetes e outros dispositivos de música gravada 47610
6 Produção e edição musical
Serviços especializados de comércio de varejo de equi-pamentos de rádio e televisão e discos de áudio e vídeo e
cassetes gravados 62242
6 Produção e edição musical Download de áudio de música 84321
6 Produção e edição musical Serviços de gravação sonora 96111
6 Produção e edição musical Serviços de gravação ao vivo 96112
6 Produção e edição musical Originais de produtos sonoros 96113
Quadro 3 - Listagem de códigos e setores dos produtos característicos(continua)
71ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETOR PRODUTOS CPC
REV 2
7 Design
Plantas e desenhos de arquitetura ou engenharia e outros planos e desenhos industriais, comerciais e topográficos
ou análogos, originais traçados à mão; textos manus-critos; reproduções fotográficas e cópias carbônicas do
referido artigo.
32550 (P)
7 Design Serviços de assessoramento e pré-desenho arquitetôni-cos 83211
7 Design Serviços de desenho arquitetônico/projetos residenciais 832127 Design Serviços de desenho arquitetônico/projetos residenciais 83213
7 Design Serviços de desenho arquitetônico/projetos de restaura-ção 83214 (P)
7 Design Serviços de planificação urbana 83221 (P) 7 Design Serviços de planificação rural 83222 (P) 7 Design Serviços de planejamento de projetos maestros 83223 (P) 7 Design Serviços de consultoria de arquitetura paisagista 832317 Design Serviços de arquitetura paisagista 832327 Design Serviços de design de interiores 839117 Design Serviços de design industrial 839127 Design Outros serviços de desenho especial 839197 Design Desenho de originais 839208 Jogos e brinquedos Bonecos de figura humana, de animais e outros 385208 Jogos e brinquedos Partes e peças de bonecos 385308 Jogos e brinquedos Quebra-cabeças 385508 Jogos e brinquedos Outros jogos incluindo instrumentos musicais 385608 Jogos e brinquedos Jogos de cartas 385708 Jogos e brinquedos Serviços de comércio de varejo especializado em jogos 62253
9 Patrimônio material
Selos dos correios ou selos fiscais, carimbos postais, envelopes do primeiro dia de emissão, envelopes postais, coleções e peças de interesse zoológico, botânico, mine-ralógico, anatômico, histórico, etnográfico ou numismá-
tico. Antiguidades
38962
9 Patrimônio material Serviços de biblioteca 845109 Patrimônio material Serviços de arquivo 84520
9 Patrimônio material Serviços relacionados a museus, exceto lugares e edifí-cios históricos 96411
9 Patrimônio material Serviço de conservação de lugares e edifícios históricos 9641210 Patrimônio natural Serviços de reservas naturais 9642110 Patrimônio natural Serviços de jardins botânicos e zoológicos 96422
11 Patrimônio imaterial Produtos artesanais, qualquer que seja seu material de base
Quadro 3 - Listagem de códigos e setores dos produtos característicos(continua)
72 CEGOV
SETOR PRODUTOS CPC
REV 2 12 Formação artística Serviços de educação cultural 92911
Todos os sectores Serviços de pesquisa e desenvolvimento experimental em outras humanidades 81229
Todos os sectores Serviços interdisciplinares de pesquisa e desenvolvimen-to experimental 81300
Todos os sectores Originais de pesquisa e desenvolvimento 81400
Quadro 3 - Listagem de códigos e setores dos produtos característicos(conclusão)
Quadro 4 – Relação entre produtos característicos, atividades e setores da economia da cultura(continua)
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
SETORATIVIDADES
CARACTERÍSTICAS
PRODUTOS
CARACTERÍSTICOS
CIIU REV 4 DESCRIÇÃO CPC REV 2 DESCRIÇÃO
CRIAÇÃO
LITERÁRIA,
MUSICAL,
TEATRAL ETC.
7740
Arrendamento de propri edade
intelectual e produtos
similares exceto direitos autorais
73320Concessão de licenças para o
direito de uso de obras originais de recreação, literárias e sonoras.
7740
Atividades de arte e
entretenimento e criatividade
96330
Obras originais de autores, compositores e outros artistas,
exceto as artes cênicas, os pintores e os escultores
ARTES
CÊNICAS 9000(P)
Atividades de arte e
entretenimento e criatividade
96220 Serviços de produção e
representação de espetáculos para as artes cênicas
96310 Serviços de interpretação
96320 (P)
Serviços prestados por autores, bailarinos, compositores,
escultores e outros artistas, exceto serviços de interpretação
ARTES
PLÁSTICAS E
VISUAIS
7420 Atividades de Fotografia
83811, 83812, 83813, 83814, 83815
Serviços de retratos fotográficos; Serviços de fotografia publicitaria e serviços relacionados; Serviços
de fotografia e videografia de eventos; Serviços especializados
de fotografia; Serviços de restauração, cópia e retoque de
fotografias;
9000(P)
Atividades de arte,
entretenimento e criatividade
38961
Pinturas, desenhos e pastéis; gravados, estampas e litografias
originais; obras originais de arte escultórica e estatuária, de
qualquer material.
Atividades de arte,
entretenimento e criatividade
96320 (P)
Serviços prestados por autores, bailarinos, compositores,
escultores e outros artistas, exceto serviços de interpretação.
73ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETOR ATIVIDADES CARACTERÍSTICASPRODUTOS
CARACTERÍSTICOS
CIIU REV 4 DESCRIÇÃO CPC REV 2 DESCRIÇÃO
LIVROS E
PUBLICAÇÕES
5811 Publicação de livros
32210, 32220, 32291, 32292, 22299, 32510, 47691, 47692, 47699,
84311
Textos escolares impressos; Livros gerais impressos;
Livros profissionais, técnicos e universitários; Livros infantis
impressos; outros livros impressos; Mapas e cartas hidrográficas ou similares (incluso mapas de parede,
planos topográficos e globos terráqueos), impressos, exceto
em forma de livros; Áudio-livros em discos, cassetes ou outros meios físicos; Discos,
cassetes e outros meios físicos com conteúdo de texto; outros discos e cassetes sem conteúdo
de música; Livros on-line;
5813Publicação de
periódicos, diários e revistas
32300, 32410, 32420, 32490, 83631, 84312,
Revistas e publicações periódicas impressas diárias;
periódicos e publicações periódicas de interesse
geral impressas que não sejam diárias; periódicos e publicações periódicas
impressas profissionais, de negócios ou acadêmicas;
Revistas e periódicos online.
5819 Outras publicações 32530, 32540, 32620, 32630
Postais ilustrados e cartões impressos; Pinturas, desenhos
e fotografias impressas; Material de publicidade
comercial, catálogos comerciais e artigos análogos; Calendários
impressos e adesivos.
4761
Venda no varejo de livros, periódicos e demais artigos de
papelaria
62251
Serviços especializados de comercio no varejo de livros,
periódicos e artigos de papelaria
Quadro 4 – Relação entre produtos característicos, atividades e setores da economia da cultura(continuação)
AUDIOVISUAL 5911
Atividades de produção de
películas, fitas de vídeo e programas
de televisão
38950 (P), 47620, 84331, 96121 (P),
96123
Filmes que incorporem ou não som ou sejam formados
por apenas som; Filmes e outros conteúdos de mídia em discos, cassetes ou outro tipo de meio físico; Download de filmes e outros conteúdos de
vídeo; Serviços de produção de programas de televisão, filmes
cinematográficos e fitas de vídeo; Originais de programas de cinema, vídeo, televisão e
radio
74 CEGOV
SETORATIVIDADES
CARACTERÍSTICAS
PRODUTOS
CARACTE-
RÍSTICOS
CIIU
REV
4
DESCRIÇÃO CPC REV 2 DESCRIÇÃO
AUDIOVISUAL
5912
Atividades de pós-produção de películas,
fitas de vídeo e programas de
televisão
38950 (P); 96131; 96131;
96134; 96135;96136; 96137; 96139;
Filmes que incorporem ou não som ou sejam formados por apenas som; Serviços de edição
audiovisual; Serviços de animação; Serviços de legendagem e tradução; Serviços de edição de som e design; outros serviços de pós-produção; Serviços de
projeção de filmes cinematográficos;
5914Atividades de projeção de
películas 96151; 96152 Serviços de projeção de vídeo; Venda de tempo de
publicidade em rádio e televisão (exceto a comissão)
6010 Difusão de rádio
83632 (P); 84611; 84621; 84611; 84621;
84631 (P); 96122
Originais de emissão de rádio; Programas de canais de rádio; Serviços de emissão (broadcasting); Serviços de produção e programação de rádio; Venda de tempo de publicidade em rádio e televisão (exceto à comissão);
Originais emissão (broadcast) de televisão; Programas de canais de televisão
6020
Programação e atividade de
transmissão de televisão
83632 (P); 84612;84622;
84631(P); 96121(P)
Serviços de emissão (broadcasting); Serviços de produção de programas de televisão, filmes cinematográficos e fitas de vídeo; Serviços de
distribuição de programas para as residências (pacotes básicos); Serviços de distribuição de programas para
as residências (pacotes diferenciados ou on-demand).
6110Atividades de
telecomunicação por cabo
84632 (P) ; 84633(P) ; 84634(P)
Serviços de distribuição de programas para as residências (pay per view); Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes básicos);
Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes diferenciados ou on-demand).
6120Atividades de
telecomunicação sem fio
84632 (P) ; 84633(P) ; 84634(P)
Serviços de distribuição de programas para as residências (pay per view); Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes básicos);
Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes diferenciados ou on-demand).
6130Atividades de
telecomunicação por satélite
84632 (P) ; 84633(P) ; 84634(P)
Serviços de distribuição de programas para as residências (pay per view); Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes básicos);
Serviços de distribuição de programas para as residências (pacotes diferenciados ou on-demand).
6391Atividades
de agência de notícias
84410; 84420Serviços de agências de notícias a periódicos e
revistas; Serviços de agencias de notícias para meios audiovisuais.
PRODUÇÃO
E EDIÇÃO
MUSICAL
5920
Atividades de gravação e publicação de gravações
sonoras.
32520; 47610; 84321; 96111; 96112; 96113
Partituras impressas ou manuscritas; Discos cassetes e outros dispositivos de música gravada; Download
de áudio de música; Serviços de gravação sonora; Serviços de gravação ao vivo; Originais de produtos
sonoros;
4762
Vendas em varejo de gravações musicais e
videográficas em lojas
especializadas.
62242Serviços especializados de comercio no varejo de
equipamentos de rádio e televisão, discos, áudio e vídeo e cassetes gravados.
Quadro 4 – Relação entre produtos característicos, atividades e setores da economia da cultura(continuação)
75ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETORATIVIDADES
CARACTERÍSTICAS
PRODUTOS
CARACTE-
RÍSTICOS
CIIU REV
4 DESCRIÇÃO CPC REV 2 DESCRIÇÃO
DESIGN
7110(P)
Atividades de arquitetura
e engenharia e atividades
relacionadas de assessoramento
técnico.
32550(P); 83211; 83212; 83213; 83214 (P); 83221(P);
83222(P); 83223(P);
83231; 83232
Planos e projetos de arquitetura e engenharia para fins individuais, comerciais e
topográficos e análogos, originais desenhados à mão; textos manuscritos; reprodução
fotográfica e cópias carbônicas desse artigo (32550P); Serviços de assessoramento e pré-desenho arquitetônico; Serviços de desenho
arquitetônico para projetos residenciais; Serviços de desenho arquitetônico para
projetos não-residenciais; Serviços de desenho arquitetônico para projetos de restauração;
Serviços de planejamento urbano; Serviços de planejamento rural; Serviços de planejamento de projetos mestres; Serviços de consultoria
para arquitetura paisagista; Serviços de arquitetura paisagista.
7410Atividades
especializadas de design
83911; 83912; 83919; 83920
Serviços de design de interiores; Serviços de design industrial; outros serviços de design
especial; Desenho de originais.
JOGOS E
BRINQUEDOS3240 Fabricação de jogos
e brinquedos
38520; 38530; 38540;38550;38560;38570;
38590
Bonecos; Bonecos de figuras humanas; Partes de bonecos de figuras humanas;
Quebra-cabeças; outros brinquedos como instrumentos musicais; Jogo de cartas; outros
jogos (de tabuleiro, didáticos, etc.).
PATRIMÔNIO
MATERIAL
90000(P)Atividades de arte, entretenimento e
criatividade38962
Selos de correios ou papel timbrado, cartões postais, selos comemorativos, selos postais,
coleções e peças de interesse zoológico, botânico, mineralógico, anatômico, histórico, etnográfico ou numismático e antiguidades.
9101Atividades de bibliotecas e
arquivos84510;84520 Serviço de bibliotecas; Serviços de arquivos
9102
Atividades de museus e preservações
de patrimônio histórico
96411; 96412Serviços relacionados com museus, exceto
sítios e edifícios históricos; Serviços de conservação de sítios e edifícios históricos
PATRIMÔNIO NATURAL
9103
Atividades de jardins botânicos,
zoológicos e parques naturais.
96421; 96422 Serviços de reservas naturais
FORMAÇÃO ARTÍSTICA
8542 Educação Cultural 92911 Serviços de jardins botânicos e zoológicos
TODOS OS SETORES
7220 (P)
Pesquisa e desenvolvimento
experimental no campo das
ciências sociais e humanidades.
81229(P); 81300 (P); 81400(P)
Serviços de educação cultural; serviços de pesquisa e desenvolvimento experimental
em outras humanidades; Serviços interdisciplinares de investigação e
desenvolvimento experimental.
Quadro 4 – Relação entre produtos característicos, atividades e setores da economia da cultura(continuação)
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
76 CEGOV
4.4 PRODUTOS CONEXOS, AUXILIARES E IN-TERDEPENDENTES
Os produtos conexos são aqueles que se encaixam no contexto de gas-to em um campo dado, sem chegar a serem típicos deste campo (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.60). Os produtos conexos são divididos em três subcategorias: os produtos conexos propriamente ditos, os produtos auxi-liares e os produtos interdependentes. O quadro 5 apresenta a listagem de produtos conexos propriamente ditos. Estes produtos são aqueles cujo valor de produção representa pouco do valor total de produção das atividades que tipicamente os produzem, mas que têm a clara característica de serem cultu-rais (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.67). É importante que ressaltar que esta divisão pode variar em cada país, dependendo de sua finalidade e de sua organização econômica. Esta diferente classificação também depende do nível de desagregação que cada país pretende utilizar (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.60;67).
Quadro 5 - Listagem de setores e códigos dos produtos conexos propriamente ditos(continua)
SETOR RELACIONADODESCRIÇÃO DOS
PRODUTOSCPC REV 2.
2 Artes cênicas
Serviços de reserva para ingresso de eventos, entretenimento e serviços de recreação e outros
serviços de reserva
85539
5 Audiovisual Serviços de arrendamento com
ou sem opção de compra de fitas de vídeo e discos
73220
5 Audiovisual Conteúdos de “streaming “ de vídeo 84332
6 Produção e edição musical
Conteúdos de “streaming” de áudio 84322
7 DesignServiços de design e
desenvolvimento de aplicações de TI
83141
7 DesignServiços de design e
desenvolvimento de redes e sistemas
83142
7 Design Serviços de planificação, criação e colocação de publicidade 83611
7 Design Desenvolvimento de conceito e design de publicidade 83613
7 Design Outros serviços de publicidade. 83620
8 Jogos e lojas de brinquedos Videogames 38580
8 Jogos e lojas de brinquedos Jogos online 84391
11 Patrimônio imaterial
Artigos utilizados para carnavais, festividades e outras atividades de entretenimento
38991
77ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETOR RELACIONADODESCRIÇÃO DOS
PRODUTOSCPC REV 2.
11 Patrimônio imaterial
Serviços de proteção de grupos especiais 95993
12 Gestão culturalServiços prestados por
organizações e entidades extraterritoriais
99000
Vários Vários setoresServiços de reserva para
eventos, diversão e outros serviços de recreação
85539
Quadro 5 - Listagem de setores e códigos dos produtos conexos propriamente ditos(continuação)
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
Os processos de produção das outras duas subcategorias de produ-tos (auxiliares e interdependentes) não serão incluídos no cálculo do valor agregado gerado pela cultura, sendo então incluídos, por sua vez, nos gas-tos culturais. Embora não sejam incluídos no valor agregado, estes produtos são importantes para entender e representar a cultura (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.67).
Os produtos auxiliares são aqueles que não participam da geração de conteúdos simbólicos e não servem de insumos para isto, mas que somente são responsáveis pela transmissão destes conteúdos, sendo este seu uso ex-clusivo. São exemplos de produtos auxiliares os bens destinados à produção e reprodução de produtos culturais para seu consumo direto aos consumidores (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.67-68). A listagem de produtos auxi-liares está apresentada na Quadro 6.
Quadro 6 - Listagem de setores e códigos dos produtos auxiliares(continua)
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOSCPC REV
2.
4 Audiovisual
Receptor de rádio (exceto os utilizados em veículos) combinados ou não com
aparatos de gravação ou de reprodução de som ou relógio
47311
4 Audiovisual
Receptor de rádio que não pode ser utilizado sem uma fonte externa de energia, do tipo dos utilizados em
veículos
47312
4 Audiovisual
Receptores de televisão, que sejam ou não combinados com receptores de rádio, ou
aparatos de gravação ou de reprodução de som ou vídeo
47313
4 Audiovisual Aparatos de gravação ou de reprodução de som 47321
4 Audiovisual Aparatos de gravação ou de reprodução de vídeo 47323
4 Audiovisual
Serviços de arrendamento com ou sem opção de compra de televisores, rádios, gravadores de vídeo, equipamentos e
acessórios relacionados
73210
78 CEGOV
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOSCPC REV
2.
4 Audiovisual Serviços de arrendamento com ou sem
opção de compra de fitas de vídeos e discos
73220
Vários Vários setoresServiços de arrendamento com ou sem
opção de compra de outros artigos n.c.p. (instrumentos, livros, câmeras, etc.)
73290
Quadro 6 - Listagem de setores e códigos dos produtos auxiliares(continuação)
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
Os produtos interdependentes são utilizados pelos produtores cul-turais como insumos ou como bens de capital, e esta é sua principal razão de existir. Alguns exemplos de produtos interdependentes são as câmeras foto-gráficas e de vídeo, que são usadas tanto como bem de capital para a produção de produtos culturais, mas também como gasto de consumo final das famílias que as compram para seu próprio uso e entretenimento e para produzir ima-gens e filmes (CONVENIO ANDRÉS BELLO, c2008, p.68-69). Os instrumen-tos musicais também são exemplos. A listagem completa é apresentada na Quadro 7.
Quadro 7 - Listagem de setores e códigos dos produtos interdependentes(continua)
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CPC REV 2.
2 Artes cênicas
Microfones e seus suportes; alto-falantes; fones de ouvido, mini fones de ouvido e conjuntos combinados de microfone com viva-voz; amplificadores elétricos
de audiofrequência; equipamentos amplificadores de som elétricos.
47331
2 Artes cênicas Serviços de promoção e organização de espetáculos para as artes cênicas 96210
2 Artes cênicas Serviços de exploração de locais de salas de espetáculos para as artes cênicas 96230
2 Artes cênicas Outros serviços para artes cênicas e espetáculos 96290
3 Artes plásticas e visuais
Cores para pintura artística, aulas e pintura de rótulos, cores para modificar os matizes,
cores para espalhar e cores análogas35120
3 Artes plásticas e visuais
Tintas para escrever e para desenhar e outras tintas 35140
3 Artes plásticas e visuais
Placas, películas, papéis, cartolinas e tecidos fotográficos, impressos, porém sem
revelar38941
3 Artes plásticas e visuais
Placas e películas expostas ou desenroladas, diferentes das películas de
cinema38942
3 Artes plásticas e visuais
Lentes objetivas para câmeras, projetores ou ampliadoras ou redutoras fotográficas 48321
79ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CPC REV 2.
3 Artes plásticas e visuais
Câmeras fotográficas (inclusive cinematográficas) 48322
3 Artes plásticas e visuais
Projetores cinematográficos, projetores de dispositivos e outros projetores de imagens
exceto leitores de microfilmes48323
3 Artes plásticas e visuais
Aparatos fotográficos de “flash”, incluso bulbos de “flash”; ampliadoras
e redutoras (exceto para cinema); aparatos e equipamento para laboratórios
fotográficos; negatoscopos e telas de projeção
48324
3 Artes plásticas e visuais
Preparações químicas para uso fotográfico, exceto vernizes, adesivos e similares;
prdutos não mesclados para uso fotográfico, apresentado em porções
medidas ou apresentado para venda em varejo em uma forma que seja pronta para
uso
48341
3 Artes plásticas e visuais
Placas fotográficas e película e película instantânea sensibilizada não exposta 48342
3 Artes plásticas e visuais
Partes e peças para os produtos da classe 4832 48353
3 Artes plásticas e visuais Outros serviços fotográficos 83819
3 Artes plásticas e visuais Serviços de processamento fotográfico 83820
4 Livros e publicações Papel periódico 32121
4 Livros e publicações Papéis e caixas feitos à mão 32122
4 Livros e publicações
Outros papéis e caixas sem revestir, do tipo utilizado para escrever, imprimir ou
outros usos gráficos, faixas continuas para fabricação de cartões perfurados e papel
para faixa perfurada
32129
4 Livros e publicações
Papéis e caixas mistos, não revestidos superficialmente nem impregnados 32141
4 Livros e publicações
Papéis e caixas revestidos com caulino ou outras substâncias inorgânicas 32143
4 Livros e publicações
Outros papéis e caixas, chumaço de celulose e redes de bras de celulose,
revestidos, impregnados, cobertos de plástico, coloridos superficialmente,
decorados superficialmente ou impressos, em rolos ou folhas
32149
4 Livros e publicações
Caracteres tipográficos, pranchas ou cilindros preparados para as artes gráficas,
pedras litográficas impressas ou outros elementos de impressão
32800
4 Livros e publicações Tinta de impressão 35130
Quadro 7 - Listagem de setores e códigos dos produtos interdependentes(continuação)
80 CEGOV
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CPC REV 2.
4 Livros e publicações
Máquinas para encadernar; máquinas para compor caracteres tipográficos e
máquinas análogas; máquinas impressoras e máquinas auxiliares das artes gráficas (exceto máquinas impressoras de offset com alimentação de papel em folhas do
tipo de escritório)
44914
4 Livros e publicações
Partes e peças para os produtos da subclasse 44914; partes e peças de
máquinas impressoras em offset com alimentação de papel em folhas do tipo de
escritório
44922
4 Livros e publicações
Máquinas impressoras em offset com alimentação de papel em folhas do tipo de
escritório45150
4 Livros e publicações
Serviços de impressão e relacionados, a pagamento por contrato 89121
4 Livros e publicações
Serviços editoriais, a pagamento por contrato 89110
5 Audiovisual Câmeras digitais 47125
5 Audiovisual Dispositivos de transmissão que incorporam um dispositivo de recepção 47211
5 Audiovisual Dispositivos de transmissão que não incorporam um dispositivo de recepção 47212
5 Audiovisual Câmeras para televisão 47213
5 Audiovisual Câmeras de gravação de vídeo 47214
5 Audiovisual
Monitores e projetores que não incorporam receptores de televisão e que não são
utilizados principalmente para sistemas de processamento automático de dados
47314
5 Audiovisual Partes e peças para os produtos das
subclasses 47211 a 47213, 47311 a 47313 e 47220
47403
5 Audiovisual Mídias magnéticas não gravadas, exceto os cartões com fita magnética 47530
5 Audiovisual Mídias ópticas não gravadas 47540
5 Audiovisual Dispositivos de armazenamento não voláteis em estado sólido 47550
Audiovisual Outras mídias de gravação, incluindo
matrizes e “master tape” para produção de discos
47590
5 Audiovisual Cartões com faixas magnéticas 47910
5 Audiovisual Cartões inteligentes 47920
5 Audiovisual Lentes objetivas para câmeras, projetores ou ampliadoras ou redutoras fotográficas 48321
5 Audiovisual Projetores cinematográficos, projetores de
diapositivos e outros projetores de imagens exceto leitores de microfilmes
48323
5 Audiovisual Partes e peças para os produtos da classe 4832 48353
Quadro 7 - Listagem de setores e códigos dos produtos interdependentes(continuação)
81ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
SETOR RELACIONADO
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CPC REV 2.
5 Audiovisual Serviços de manutenção de equipamentos
e dispositivos de rádio, televisão e comunicação
88234
5 Audiovisual Serviços de transferência e duplicação de “master tapes” 96132
5 Audiovisual Serviços de correção de cor e de restauração digital 96133
5 Audiovisual Serviços de distribuição de programas de
televisão, películas cinematográficas e fitas de vídeo
96140
6 Produção e edição musical
Pianos e outros instrumentos de teclado com cordas 38310
6 Produção e edição musical Outros instrumentos musicais de corda 38320
6 Produção e edição musical
Instrumentos musicais de vento (incluso órgãos de tubos, acordeões e instrumentos
metálicos de vento) 38330
6 Produção e edição musical
Instrumentos musicais cujo som se produz ou deve se amplificar eletronicamente 38340
6 Produção e edição musical
Outros instrumentos musicais (inclusive instrumentos de percussão, caixas de
música e orchestrions); apitos que imitam o som de aves; apitos, berrante e outros instrumentos de boca para chamada e
sinais
38350
6 Produção e edição musical
Partes e acessórios para instrumentos musicais; metrônomos, diapasões e artigos
análogos de todas as classes38360
6 Produção e edição musical
Serviços de reprodução de mídias gravadas com base em um contrato ou pagamento
antecipado89122
6 Produção e edição musical Serviços de gravação sonora 96111
6 Produção e edição musical Serviços de gravação ao vivo 96112
6 Produção e edição musical Gravação de sons de originais 96113
12 Gestão cultural
Serviços administrativos de atividade recreativa, cultural e religiosa 91124
12 Gestão cultural
Associações culturais e de recreação (não desportivas) 95997
Vários setores Outros serviços de suporte (gerência de direitos e gerência) 58999
Quadro 7 - Listagem de setores e códigos dos produtos interdependentes(continuação)
Fonte: Convênio Andrés Bello, c2008.
82 CEGOV
4.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CULTURAL NA AMÉRICA LATINA
Com o intuito de analisar o desenvolvimento dos sistemas de infor-mação cultural na América Latina, foram estudadas as informações e dados disponíveis na Argentina, Colômbia, Equador e Chile. Para a realização do le-vantamento, utilizou-se de pesquisa em páginas da internet dos Ministérios da Cultura e dos órgãos estatísticos oficiais de cada um destes países, além de informações disponíveis na página do Convênio Andrés Bello e do Sistema de Informação Cultural do Mercosul.
Dentre estes países, apenas o Equador não possui Conta Satélite de Cultura. O Equador, entretanto, está engajado no desenvolvimento de um plano de trabalho para a implantação da CSC por meio de seu Ministério de Cultura e Patrimônio. O Quadro 8 apresenta um resumo dos tipos de infor-mações disponíveis em cada um dos países analisados.
Os quadros 9, 10, 11 e 12 mostram o detalhamento dos dados, sis-temas e relatórios encontrados no Equador, Argentina, Chile e Colômbia, respectivamente. Além de apresentar o detalhamento das informações, estes quadros também explicitam as fontes onde elas podem ser encontradas, o período em que são apresentadas e sua natureza (base de dados bruta ou em relatórios, gráficos e infográficos)
Quadro 8 - Resumo das informações disponíveis nos sistemas de informação dos países selecionados
(continua)
COLÔMBIA EQUADOR ARGENTINA CHILE
Conta Satélite de cultura • • •
Mapa cultural • • • •
% orçamento para cultura • • • •
Registro único de atores culturais •
Subsistema de incentivos cidadãos para a cultura •
Subsistema de administração de projetos culturais
•
Patrimônio cultural • • • •
Indústrias culturais • • •
Levantamento de consumo cultural • •
Setor Audiovisual • • •
Indústria Fonográfica •
Impacto econômico das festas •
Gestão pública cultural • • •
Registro de escolas de música do país •
Mercado editorial • •
83ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
COLÔMBIA EQUADOR ARGENTINA CHILE
Teatro e circo • •
Dança • •
Espaços culturais • •
Comércio exterior de bens culturais (dados
próprios) •
Cartografia cultural •
Dados sobre TV, rádio e imprensa •
Cultura e Tempo Livre •
Quadro 8 - Resumo das informações disponíveis nos sistemas de informação dos países selecionados
(continuação)
4.5.1 EQUADORDentre os países analisados, o Equador é o que possui menor quanti-
dade de informações disponíveis sobre cultura, embora possua um bom siste-ma de informação de patrimônio cultural, com dados sobre patrimônios mó-veis, imóveis, documentais, arqueológicos, imateriais e sonoros. Estes dados são fornecidos pelo Instituto Nacional de Patrimônio Cultural (INPC), órgão vinculado ao governo equatoriano (Quadro 9).
Quadro 9 - Sistema de Informação Cultural do Equador(continua)
FONTE PERÍODO NATUREZA
MAPA CULTURAL SICSUR
Patrimônio da humanidade SICSUR - Mapa Interativo
Espaços de exibição patrimonial SICSUR - Mapa Interativo
Salas de cinema SICSUR - Mapa Interativo
Livrarias SICSUR - Mapa Interativo
% ORÇAMENTO PARA CULTURA
SICSUR 2004 -2010 Gráfico
REGISTRO ÚNICO DE ATORES CULTURAIS DO
EQUADOR
Ministério de Cultura e Patrimônio
- Bruto
SUBSISTEMA DE INCENTIVOS CIDADÃOS
PARA A CULTURA
Ministério de Cultura e Patrimônio
- Bruto
SUBSISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE
PROJETOS CULTURAIS
Ministério de Cultura e Patrimônio
- Bruto
84 CEGOV
FONTE PERÍODO NATUREZA
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
EQUATORIANOINPC - Bruto e
gráficos
Mapa de bens patrimoniais patrimônios imóveis, móveis, documentais, arqueológicos e
imateriais
INPC - Bruto
Pastas com registros de patrimônios imóveis, móveis, documentais, arqueológicos e
imateriais
INPC - Bruto
Estatísticas e gráficos dos patrimônios imóveis, móveis, documentais, arqueológicos e
imateriais
INPC - Gráficos e mapas
PATRIMÔNIO SONORO INPC
Base de dados de manifestações sonoras de cada região
(expressões orais, espetáculos, rituais, atos festivos, técnicas
tradicionais artesanais de fabricação de instrumentos)
INPC - Descrições, mapas e áudios
Quadro 9 - Sistema de Informação Cultural do Equador(continuação)
4.5.2 ARGENTINAO Sistema de Informação Cultural argentino (SINCA), gerido por
seu Ministério da Cultura, contém informações sobre indústrias culturais, espaços culturais, gestão pública cultural e comércio exterior de bens cultu-rais. Quanto ao patrimônio histórico, a Argentina possui o SeNIP (Serviço Nacional de Inventários de Patrimônio), plataforma que une os sistemas de documentos históricos (MEMOrar) e de registros de inventários de museus (CONar – Coleções Nacionais Argentinas), ambos pertencentes ao Ministério da Cultura Argentino (Quadro 10).
A instituição estatística governamental da Argentina (INDEC – Insti-tuto Nacional de Estatística e Censos) apresenta dados sobre salas de teatro, livros impressos, salas de cinema, bilheteria, entre outras informações espe-cíficas dos setores de artes cênicas, editorial e audiovisual.
Quadro 10 - Sistema de Informação Cultural da Argentina(continua)
FONTE PERÍODO NATUREZA
CONTA SATÉLITE DE CULTURA
INDEC 2004-2011 Relatório
MAPA CULTURAL SICSUR/SINCA -
Patrimônio da humanidade SICSUR - Mapa Interativo
Espaços de exibição patrimonial SICSUR - Mapa Interativo
Salas de cinema SICSUR/SINCA - Mapa Interativo
Livrarias SICSUR/SINCA - Mapa Interativo
85ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
FONTE PERÍODO NATUREZAEditoras de livros SINCA - Mapa Interativo
Gravadoras musicais SINCA - Mapa Interativo
Bancas de jornais e revistas SINCA - Mapa Interativo
Museus SINCA - Mapa Interativo
Bibliotecas populares SINCA - Mapa Interativo
Monumentos e lugares históricos SINCA - Mapa Interativo
Espaço para exibição teatral SINCA - Mapa Interativo
Estações de rádio SINCA - Mapa Interativo
Festivais e festas populares SINCA - Mapa Interativo
ORÇAMENTO PARA CULTURA
SICSUR/SINCA 2001-2012 Gráfico
INDÚSTRIAS CULTURAIS SINCA - Relatório
ARTES CÊNICAS INDEC
Distribuição de salas de teatro por província INDEC 2012 Bruto - Tabelas
MERCADO EDITORIAL INDEC
Exemplares de livros impressos INDEC 1996-2014 Bruto - Tabelas
Número de títulos editados INDEC 1996-2014 Bruto - Tabelas
SETOR AUDIOVISUAL INDEC
Salas de cinema INDEC 2013 Bruto - Tabelas
Ingresso per capita INDEC 1997-2014 Bruto - Tabelas
Total de espectadores INDEC 1997-2014 Bruto - Tabelas
Espectadores, segundo origem do filme INDEC 2014 Bruto - Tabelas
Número de filmes estreados, segundo origem INDEC 1994-2014 Bruto - Tabelas
PATRIMÔNIOSeNIP/
Ministério da Cultura
Documentos históricos registrados
SeNIP/MEMOrar/
Ministério da Cultura
- Dados brutos
Registros de coleções de museus
SeNIP/CONar/Ministério da
Cultura- Dados brutos
ESPAÇOS CULTURAIS E ROTAS CULTURAIS
SINCA - -
GESTÃO PÚBLICA CULTURAL
SINCA
Marco legislativo vigente SINCA - Descrição
Orçamento destinado à cultura, por província SINCA - Bruto - Tabelas
Quadro 10 - Sistema de Informação Cultural da Argentina(continuação)
86 CEGOV
FONTE PERÍODO NATUREZAEstrutura institucional dos
órgãos envolvidos SINCA - Descrição
Diretório Federal de Programas Culturais SINCA - Descrição
COMÉRCIO EXTERIOR DE BENS CULTURAIS (DADOS PRÓPRIOS)
SINCA - Bruto - Tabelas
4.5.3 CHILEO Chile possui diversos relatórios setoriais sobre indústrias culturais
na página de seu Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA). Seto-res como audiovisual, editorial, indústria fonográfica, TV, rádio e dança estão abarcados em seus estudos, que são feitos com base nos dados de seu levanta-mento de consumo cultural, que é realizado a cada 4 anos, desde 2004. Possui também rica base de dados sobre documentação e registros de seus patrimô-nios culturais – tanto materiais, quanto imateriais –, além de realizar levan-tamentos de consumo cultural e publicar anualmente seu relatório “Cultura e Tempo Livre”. O Conselho Nacional da Cultura e das Artes chileno tem papel central na elaboração e divulgação dessas informações, sendo a principal fon-te de dados.
Quadro 10 - Sistema de Informação Cultural da Argentina(continuação)
Quadro 11 - Sistema de Informação Cultural do Chile(continua)
FONTE PERÍODO NATUREZA
CONTA SATÉLITE DE CULTURA
CNCA 2007-2009 Bruto - Tabelas
MAPA CULTURAL SICSUR
Patrimônio da humanidade SICSUR - Mapa Interativo
Espaços de exibição patrimonial SICSUR - Mapa Interativo
Salas de cinema SICSUR - Mapa Interativo
Livrarias SICSUR - Mapa Interativo
% ORÇAMENTO PARA CULTURA
SICSUR 2000-2011 Gráfico
IMPACTO ECONÔMICO DAS INDÚSTRIAS
CULTURAISCNCA 2003 Relatório
LEVANTAMENTO DE CONSUMO CULTURAL
CNCA 2004-2012 Relatório
SETOR AUDIOVISUALDepartamento de Estudos do
CNCA
Salas de cinemaDepartamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
87ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
FONTE PERÍODO NATUREZA
Total de espectadoresDepartamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Espectadores, segundo origem do filme
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
DADOS SOBRE HÁBITOS DE LEITURA
Departamento de Estudos do
CNCA
% de pessoas que leram livros nos últimos 12 meses
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
% de pessoas que leram pelo menos um livro, segundo
sexo
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
% de pessoas que leram pelo menos um livro, segundo
faixa etária
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
% de pessoas que leram pelo menos um livro, segundo
nível socioeconômico
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
% de pessoas que leram pelo menos um livro, segundo
região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Número de livros lidos nos últimos 12 meses, segundo
sexo
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Motivos dados para não se lerDepartamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Leitura por tipo de livro preferido
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Origem do livro lidoDepartamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Preferência por leitura de romances e contos
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Preferência por leitura de autoajuda
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Preferências por leitura, segundo sexo
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
ESPAÇOS CULTURAIS CNCA - Mapa Interativo
GESTÃO PÚBLICA CULTURAL
CNCA 2011-2016 Relatório
ESTATÍSTICAS DE PATRIMÔNIO MATERIAL
Departamento de Estudos
do Conselho Nacional da
Cultura e das Artes - Chile
Quadro 11 - Sistema de Informação Cultural do Chile(continuação)
88 CEGOV
FONTE PERÍODO NATUREZAFrequentadores de sítios
patrimoniais, segundo idade, nível socioeconômico, sexo,
região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Distribuição de monumentos nacionais, segundo região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Evolução da quantidade de monumentos
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Número de patrimônios imóveis e número de visitas
registradas
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Frequentadores de sítios patrimoniais, segundo idade, nível socioeconômico, sexo,
região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Frequentadores de feiras de artesanato, segundo sexo, faixa etária, nível
socioeconômico e região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Número de autorização de saída de monumentos do país
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Origem do artesanato que possui em casa (presente,
compra de feira de artesanato da sua região, outra região,
na rua ou feiras livres, trazida do estrangeiro, feito por si,
outro)
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO PATRIMONIAL
IMATERIAL
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
Agentes individuais e coletivos
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Festas populares
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Gastronomia
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Tradição e expressões orais
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Usos sociais, rituais e eventos festivos
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Quadro 11 - Sistema de Informação Cultural do Chile(continuação)
89ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
FONTE PERÍODO NATUREZA
Conhecimento e usos relacionados com a natureza e
o universo
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
Técnicas artesanais tradicionais
Departamento de Patrimônio
Cultural do CNCA
-Registros
de agentes e descrições
DADOS SOBRE A ATIVIDADE CULTURAL
DE DANÇA
Departamento de Estudos do
CNCA
% de espectadores de espetáculos de dança
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Espectadores de espetáculos de dança, por região
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Espectadores de espetáculos de dança, por faixa de idade
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Espectadores de espetáculos de dança, por nível
socioeconômico
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Motivos dados para não frequentar espetáculos de
cinema
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
Modo de difusão de espetáculos de dança
Departamento de Estudos do
CNCA2009 Infográfico
CARTOGRAFIA CULTURAL DO CHILE
CNCA 2001 Relatório
DADOS SOBRE TV, RÁDIO E IMPRENSA
Departamento de Estudos do
CNCA
Acesso a meios de comunicação
Departamento de Estudos do
CNCA2004-2005 Infográfico
População que assiste TVDepartamento de Estudos do
CNCA2004-2005 Infográfico
População que lê jornais por sexo, faixa etária, nível
socioeconômico e região
Departamento de Estudos do
CNCA2004-2005 Infográfico
Pessoas que escutam rádio e programas de rádio preferidos
segundo sexo e faixa etária
Departamento de Estudos do
CNCA2004-2005 Infográfico
RELATÓRIO ANUAL - CULTURA E TEMPO
LIVRECNCA 2003-2014 Bruto - Tabelas
Quadro 11 - Sistema de Informação Cultural do Chile(continuação)
90 CEGOV
4.5.4 COLÔMBIAA Colômbia possui um desenvolvido sistema de informação cultural,
unificando dados sobre diversos setores e atividades culturais em sua página do Sistema Nacional de Informação Cultural (SINIC) na Internet. Este sistema apresenta estudos setoriais sobre impacto econômico do setor audiovisual, fonográfico, das festas populares e do patrimônio, embora todos estes rela-tórios estejam bastante defasados (foram publicados entre os anos de 2003 e 2004). O SINIC, entretanto, disponibiliza também um mapa cultural, infor-mações quanto aos recursos fiscais destinados à cultura, registro de entidades e artistas de teatro (por meio do Sistema Nacional de Teatro e Circo – SNTC) e entidades e artistas de dança (por meio do Sistema de Informação de Dança – SID), sendo o país com mais tipos de informações culturais disponíveis entre os quatro analisados neste relatório.
O DANE (Departamento Administrativo Nacional de Estatística) co-lombiano realiza e divulga a Conta Satélite de Cultura e o Levantamento de Consumo Cultural, realizado anualmente.
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continua)
FONTE PERÍODO NATUREZA
CONTA SATÉLITE DE CULTURA
DANE 2000-2013 Relatórios e tabelas
MAPA CULTURALSICSUR/SINIC/Ministério da
Cultura
Patrimônio da humanidade SICSUR - Mapa Interativo
Espaços de exibição patrimonial SICSUR - Mapa Interativo
Salas de cinema SICSUR - Mapa Interativo
Livrarias SICSUR - Mapa Interativo
Propriedades de interesse cultural
SINIC/Ministério da Cultura - Mapa Interativo
Espaços para cultura SINIC/Ministério da Cultura - Mapa Interativo
Eventos SINIC/Ministério da Cultura - Mapa Interativo
Entidades SINIC/Ministério da Cultura - Mapa Interativo
Centros históricos SINIC/Ministério da Cultura - Mapa Interativo
% ORÇAMENTO PARA CULTURA
SICSUR 2000-2011 Gráfico
IMPACTO ECONÔMICO
DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS
SINIC/Ministério da Cultura/
Convênio Andrés Bello
2003 Relatório
LEVANTAMENTO DE CONSUMO CULTURAL
DANE 2007-2014 Relatório
91ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continuação)
FONTE PERÍODO NATUREZA
SETOR AUDIOVISUAL
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Relatório
Quantidade de salas de cinema
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Quantidade de espectadores
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Bilheteria bruta
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Preço médio (U$)
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Frequentadores de cinema em Bogotá por estrato
socioeconômico
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Distribuição de salas de cinema por município
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Número de filmes nacionais e estrangeiros
estreados
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Quantidade de longas-metragens produzidos na
Colômbia
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Percentagem de filmes distribuídos por cada empresa distribuidora
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Percentagem de filmes distribuídos por cada
empresa exibidora
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Estrutura percentual do preço dos ingressos
(impostos, lucro de distribuidora, exibidora,
produtora...)
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
92 CEGOV
FONTE PERÍODO NATUREZA
Bilheteria por ano e crescimento anual
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Estimação de ingressos, gastos, valor agregado e
consumos intermediários na atividade de exibição
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Estimativa dos ingressos e gastos das distribuidoras
de filmes nacionais e estrangeiros
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Anos de atividade econômica dos filmes
colombianos da década de 90
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Pessoas empregadas pelos filmes colombianos
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Geração de valor agregado na produção de longas-
metragens
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Orçamento total para a produção dos filmes a
produzir
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Margens de utilidade brutas e líquidas e custos financeiros, sobre vendas
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Financiamento externo às empresas produtoras de
cinema nacional necessária para obter uma margem de
utilidade líquida de 10% ou 15%
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Valor agregado gerado pela indústria cinematográfica e sua comparação com o
PIB
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Subsídios à produção de longas-metragens:
recursos necessários para que o cinema seja rentável
2001-2005
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Financiamento de longas-metragens com recursos de fundo de apoio ao cinema
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continuação)
93ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
FONTE PERÍODO NATUREZA
INDÚSTRIA FONOGRÁFICA (2003)
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
PIB do setor fonográfico
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Valor agregado gerado por cada agente do
setor fonográfico (autor, fabricante, gravadora,
produtora, distribuidora)
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Vendas legais de música gravada
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Participação no mercado latino-americano
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Vendas por gravadora
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Vendas por produtora
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Vendas por formato
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Participação no mercado interno de “majors” e
“indies”
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Unidades produzidas
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Exportação e importação de produtos fonográficos
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Indicadores do balanço das empresas da indústria
fonográfica
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Empregos gerados pela indústria fonográfica
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Retorno sobre ativos e patrimônio das empresas
fonográficas
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continuação)
94 CEGOV
FONTE PERÍODO NATUREZA
Valores de direitos autorais no setor fonográfico
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Ações antipirataria
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Motivos pela compra de CDs piratas
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Estimativa de porcentagem de CDs e cassetes piratas
sobre o total vendido
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
Nível educacional do comprador de música
SINIC/Fedesarollo/
Convênio Andrés Bello
2003 Gráficos e tabelas
IMPACTO ECONÔMICO DAS
FESTAS
SINIC/Convênio Andrés Bello 2004 Relatório
IMPACTO ECONÔMICO DO
PATRIMÔNIO
SINIC/Convênio Andrés Bello
GESTÃO PÚBLICA CULTURAL
SINIC
Transferências procedentes da Lei 75 de
2001SINIC 2002-2006 Bruto - Tabelas
Recursos do selo pró-cultura SINIC 2000-2010 Bruto - Tabelas
Imposto sobre as vendas (IVA) destinado à cultura SINIC - Descrição
ARTES CÊNICAS Ministério da Cultura/ SNTC
Entidades de teatro Ministério da Cultura/SNTC - Registro de
agentes
Agentes e pessoas vinculadas ao setor de
teatro
Ministério da Cultura/SNTC - Registro de
agentes
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE
DANÇA
Ministério da Cultura/SID
Entidades de dança Ministério da Cultura/SID - Registro de
agentes
Agentes e pessoas vinculadas ao setor de
dança
Ministério da Cultura/SID - Registro de
agentes
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continuação)
95ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
FONTE PERÍODO NATUREZA
REGISTRO DE ESCOLAS DE MÚSICA
DO PAÍS
SINIC/Ministério da Cultura - Registro de
agentes
Quadro 12 - Sistema de Informação Cultural da Colômbia(continuação)
96 CEGOV
PROSPECÇÃO E ANÁLISE DE BASES DE DADOS PARA CONTA SATÉLITE DA CULTURA BRASILEIRA
A presente seção explora as bases de dados que podem alimentar a CSC. Busca-se delimitar as características gerais de cada base, os dados que contém e sua acessibilidade. No âmbito do Ministério da Cultua, são exploradas as bases de dados sobre a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), sobre o programa Vale Cultura e sobre o fomento via seu orçamento direto. Além disso, são analisadas as bases da IBRAM e da ANCINE como modelo de base de dados setoriais.
O sistema fluxo grama de fomento federal à Cultura pode ter sua efe-tividade capturada através de três bases de dados. Duas delas correspondem aos dois instrumentos de renúncia fiscal do MinC, a LIC e o Vale Cultura. A primeira abrange o fomento via Mecenato, em que empresas financiam a oferta de empreendimentos culturais. A segunda fomenta o consumo de bens culturais, por meio de incentivo direto ao trabalhador, em retorno de renún-cia fiscal do empregador. O restante do dispêndio em financiamento e incen-tivo à cultura, fica registrado no Sistema MinC de Controle Orçamentário, o SIMINC, que registra todos os gastos ministeriais.
A base de dados SALIC é de acesso público e pode ser encontrada no sistema online do Ministério da Cultura. Nela se encontram todos os dados sobre verbas aprovadas referentes à Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), mais conhecida como Lei Rouanet, no período de 1992 até 2016. Estão disponíveis neste sistema informações sobre todos os projetos concluídos, em andamento e pendentes de aprova-ção. Há uma extensa quantidade de informações que, via o sistema online de pesquisa podem servir como filtros, como o município e UF aos quais se destinam o recurso - bem como o nome, código, área cultural, segmento cultural, CNPJ/CPF do proponente, órgão de origem, valor solicitado e um breve resumo do projeto. Infelizmente a extração dos dados via esta plata-forma online não é simples, pois o sistema de filtros para pesquisa é bastan-te limitado na combinação de variáveis e de manuseio pouco amigável, o que dificulta sua extração automatizada.
Apesar de estarem parcialmente disponíveis na plataforma SALIC, os dados de consumo cultural fomentado pelo Vale Cultura são atualizados
05
97ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
com frequência superior a um mês em base autônoma do Ministério da Cul-tura. Esses dados são fornecido pelas operadoras dos cartões de crédito do benefício e permitem amplo detalhamento do consumo. A base completa e atualizada está disponível no sistema interno do Ministério da Cultura e não é passível de acesso externo, sem solicitação prévia. A base possui versão em formato .Xlsx (Excel), que facilita sua interface de análise e tradutabilidade como outras plataformas.
A base de dados SIMINC, por sua vez, é de acesso exclusivamente interno ao Ministério e extraida em formato .Xlsx – Excel. É muito menor em termos de abrangência dos dados e reporta o orçamento direto de todo o ministério para 2014 e 2015, entretanto apresenta um alto grau de detalha-mento. Há, nesta base, um cronograma de gastos mensais para cada item jun-to com o financiamento total, um detalhamento sobre o enquadramento do item (seja manutenção, despesa obrigatória, etc.), especificação da unidade e sub-unidade recipientes do valor e breves descrições do plano orçamentário, de diversas metas, da ação, dos objetivos, da iniciativa e do próprio programa. Há também uma série de códigos correspondentes que facilitam o manuseio da base de dados e uma segunda parte da tabela que se destina ao monitora-mento dos respectivos projetos, apresentando o orçamento inicial frente ao gasto efetivo, dentre outras métricas.
A base de dados da ANCINE reúne informações acerca da atividade econômica do setor audiovisual no Brasil, desde 1970 até 2016. É uma fonte de informações culturais do País, acesso livre pela página do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual na internet, sendo disponibilizadas por meio de tabelas em planilhas eletrônicas.
Os dados de mercado mais antigos da base são os de filmes brasileiros com mais de 500.000 espectadores e de número de salas de exibição, abar-cando os anos de 1970 a 2014. Estatísticas com maior detalhamento sobre o mercado – como listagem de filmes lançados, quantidade de filmes brasileiros por UF ou por gênero – são apresentadas a partir de 1995. Além da listagem de filmes, também são disponibilizados os números gerais de bilheteria de 2002 a 2014, detalhando a receita total dos ingressos, a renda de filmes brasi-leiros e estrangeiros, preço médio e participação dos filmes brasileiros no total dos ingressos. Também são apresentados dados sobre distribuição de salas de cinema a partir de 2009 e sobre a evolução do parque exibidor brasileiro (salas e complexos de exibição cinematográfica).
Quanto ao financiamento da produção de audiovisual, a ANCINE apre-senta série histórica desde 2001 sobre os valores captados por cada mecanis-mo de incentivo – Lei 8.685/93 (Lei do Audiovisual), Lei 8.313/91 (Rouanet), Funcines, MP 2228-1/01 (isenção da CONDECINE) e por meio de fomento di-reto – Programa Adicional de Renda - PAR, Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade - PAQ, editais de coprodução internacional, Ibermedia, apoio à par-ticipação de obras brasileiras em festivais internacionais, Fundo Setorial do Audiovisual e demais programas de execução direta da ANCINE. Estes valores também estão disponíveis, detalhadamente, por filme, desde 1995 até 2013. No mesmo período, há informações dos valores totais captados por produtora de filmes e por Unidade Federativa. Também está disponível uma listagem dos valores captados por produtora, detalhando seus filmes e relacionando o valor captado com a renda e o público gerado por cada um deles.
98 CEGOV
Em relação ao fomento direto para todas as etapas da realização de uma obra audiovisual, as informações disponíveis datam de 2003 a 2012, sen-do detalhadas de acordo com as categorias de editais da ANCINE para desen-volvimento, produção, finalização, prêmio adicional de renda, prêmio de qua-lidade, universalização de acesso, Fundo Setorial de Audiovisual, contribuição brasileira à RECAM (Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do MERCOSUL) e de programas de fomento internacional (Ibermedia, coproduções, entre outros). De 2008 a 2012, são apresentados os dados de valor recebido por Fundo Setorial Audiovisual pelas suas quatro linhas de ação: longa-metragem, produção para TV, aquisição de direitos de distribuição de salas de exibição e comercialização das obras no mercado de salas de exibição, todas detalhadas por título de obra audiovisual. Os valores referentes ao Prêmio Adicional de Renda também são detalhados por títulos de acordo com suas três linhas de ação: produção, distribuição e exibição, de 2007 a 2012. No mesmo período, estão disponíveis os valores apoiados de coproduções do Brasil com Portugal, Argentina, Uruguai, Itália e Galícia, bem como os valores dos programas Ibermedia e Incentivo à Qualidade (PAQ), to-dos apresentados por projeto. Dados informativos sobre o Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais, por filme, são disponibilizados para os anos de 2010 a 2012, sendo informados os for-matos das cópias, a confecção de legenda, a situação de envio da cópia e as pessoas que receberam apoio financeiro (diretores, produtores, etc.), embora o valor não seja explicitado.
Quanto ao fomento indireto, são apresentados os valores recolhidos por meio do Art. 3° da Lei 8.685/93 (de 2002 a 2014, total e por distribuidora brasileira e respectiva empresa estrangeira representada), por meio do Art. 3°A da Lei 8.685/93 (de 2009 a 2014, total e detalhado por empresa estran-geira contribuinte e empresa brasileira remetente), e por meio do Art. 39 da MP 2.228-1/01 (de 2003 a 2014, total e por programadora estrangeira). Os valores captados são apresentados separadamente de acordo com a fonte le-gal: pela Lei 8.313/91 (Lei Rouanet), pelo Art.1° da Lei 8.685/93, pelo Art.1°A da Lei 8.685/93, pelo Art.3° da Lei 8.685/93 e pelo Art.39 da MP 2228-1/01, todos detalhados por investidor/incentivador, nos anos 2007 a 2014. Os va-lores aportados pelo Art.3°A da Lei 8.685/93 e pela Funcines, detalhados por investidor, estão disponíveis nos anos de 2009 a 2014. Também estão dis-poníveis os dados de valores captados e números de projetos e proponentes por UF, nos anos de 2007 a 2014. Além destes dados sobre financiamento, também são apresentados os valores totais arrecadados pela ANCINE pelo pa-gamento do CONDECINE (Contribuição para Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica), de 2006 a 2014.
O IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), por sua vez, aplica um questionário com os museus brasileiros, que alimenta a base de dados do Ca-dastro Nacional de Museus (CNM). As informações coletadas no CNM são disponibilizadas ao público por meio de publicações do IBRAM, como o re-latório Museus em Números, que está disponível na página do IBRAM na internet e possui dois volumes, com dados referentes a 1,5 mil instituições museológicas brasileiras no ano de 2010. Estes relatórios contam com gráfi-cos, mapas e tabelas que apresentam dados de diversos tipos sobre os museus brasileiros consultados.
O primeiro volume da publicação Museus em Números apresenta da-dos gerais do Brasil no âmbito museológico. Informações como características gerais dos museus, acervo, acesso ao público (nativo e estrangeiro), modalida-
99ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
des de exposição, bibliotecas e arquivos históricos são apresentadas de forma a traçar um panorama dos museus nacionais. Há, também, neste relatório, um capítulo dedicado à exposição de dados sobre o orçamento dos museus consultados, englobando informações sobre financiamento próprio e apoio externo destas instituições.
Quanto ao orçamento dos museus, o primeiro volume do relatório apresenta a porcentagem de museus brasileiros que possuem ou não orça-mento próprio. Além disto, também apresenta a porcentagem de museus com orçamento próprio, detalhados segundo sua natureza administrativa (fede-ral, estadual, municipal, empresa, fundação, etc.) e segundo sua região. Tam-bém é disponibilizada a composição do orçamento dos museus brasileiros, divididas entre orçamento anual (receita disponível repassada pela entidade mantenedora ou especificadas no orçamento anual), receitas próprias (dire-tamente geradas pelos museus por meio de ingressos, locação de espaços, ca-feteria, lojas, etc.), recursos oriundos de leis de incentivo, patrocínio direto e doações (de pessoas jurídicas e físicas). Também são apresentados dados sobre a porcentagem de museus que não cobram e que cobram ingresso, bem como a proporção destes, segundo valor cobrado. O primeiro volume do Mu-seus em Números, ainda, apresenta dados do Sistema Minc sobre a evolução dos valores investidos em museus de 2001 a 2009, bem como a evolução do investimento em museus por meio de mecenato, no mesmo período.
O segundo volume da publicação Museus em Números apresenta os mesmos tipos de informações encontradas no primeiro volume (também oriundas do CNM em 2010), porém separadas por Unidade Federativa. Quan-to ao orçamento por UF, é apresentada apenas a porcentagem de museus que possuem e que não possuem orçamento próprio, não estando disponíveis as informações mais detalhadas, como composição do orçamento e detalhamen-to por natureza administrativa. Os estados de Acre, Roraima e Maranhão não possuem informações de orçamento neste volume do relatório. Quanto à co-brança de ingressos, estão disponíveis, por estado, a porcentagem de museus que cobram e que não cobram ingresso, bem como a porcentagem de museus, segundo valor do ingresso - embora esta última informação não esteja dispo-nível para Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Paraíba, Espírito Santo e Mato Grosso. Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins não possuem nenhuma informação quanto à cobrança de ingressos neste re-latório. De todo modo, os relatórios apresentam os dados com um maior cus-to de extração e manejo.
100 CEGOV
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração do presente relatório traz como meta apresentar con-tribuição à construção da Conta Satélite para o Setor Cultural brasileiro. Bus-cou-se intensa consonância com a metodologia internacional de contas nacio-nais, principalmente com as bem sucedidas experiências latino-americanas.
Para tanto, fica claro desde a introdução, que existe a necessidade de intensa discussão e delimitação acerca do Setor e suas atividades. A especifi-cidade do mesmo, suas nuances e sensibilidade extrapolam o campo da Ci-ência Econômica, constituindo-se uma atividade multissetorial e transversal. Entretanto, ainda que apresente tais dimensões diversas, o rigor teórico e metodológico, contemplado pelo Sistema de Contas Nacionais, não só é pos-sível como necessário, através da delimitação das atividades entendidas como culturais.
Um primeiro trabalho em direção a consolidação da Conta Satélite foi realizado através do Produto 1: Revisão de modelos existentes e contribui-ções teóricas para a conta Satélite de Cultura, fundamentando opções meto-dológicas. O presente trabalho, portanto, visa complementar esse relatório através da apresentação de possíveis fontes de dados e contas já disponíveis. Averiguou-se então que, partindo do paradigma da classificação CNAE, classi-ficações definidas e delimitadas no Produto 1, grande parte dos dados neces-sários já encontram-se disponíveis.
Outros bancos de dados como os do Ministério da Cultura e do De-senvolvimento e Comércio Exterior apresentam valiosa contribuição seguin-do a referida classificação. É importante ressaltar que, para o Setor, existe uma política pública específica de financiamento através de desonerações e renúncias fiscais, fatores esses fundamentais na correta medição das ativida-des econômicas setoriais.
Buscou-se também a conformidade com outros paradigmas nacio-nais, encontrando destaque para a Conta Satélite em Saúde já calculada des-de 2005 e com as experiências classificatórias latino-americanas. Observa-se nessa confluência um interessante guia para a melhor compreensão das com-plexidades da Cultura como setor econômico.
Concluindo, o relatório objetiva apresentar uma proposta acerca do conjunto de contas passíveis de serem incluídas no cálculo da Conta Satélite em Cultura para o caso Brasileira, suas respectivas bases e as metodologia classificatória de sua integração Para tanto, delimitação das contas da Classi-ficação Nacional de Atividades Economicas (CNAE) envolvidas no Setor, com-binada com classificações internacionais, acaba por gerar uma padronização dos critérios e facilitação do cálculo da Conta Satélite uma vez que é utilizada
06
101ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
nos diversos órgãos geradores de estatísticas e bancos de dados. A mesma, ainda possibilita a consonância com as especificidades, recomendações e pro-postas nas experiências da América Latina na área.
102 CEGOV
ANEXO
A referidas tabelas e figuras definidas desde o trabalho seminal do Comitê Gestor estão incluídas no anexo do trabalho.
Figura 1 - Arquitetura – Serviços arquitetura – 7111
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
2
Figura 2 - Artes – Artes cênicas, espetáculos, etc. – 9001
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
2
103ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
3
Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
3
Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
Figura 3 - Artes – Atividades fotográficas e similares – 7420
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 4 - Artes – Criação artística – 9002
104 CEGOV
4
4
4
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 5 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por cabo – 6141
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 6 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por microondas – 6142
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 7 - Audiovisual – Operadoras de televisão por assinatura por satélite – 6143
105ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
5
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 8 - Audiovisual – Produção cine, vídeos, programa TV – 5911
6
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 9 - Audiovisual – Pós Produção cine, vídeos, programa TV – 5912
106 CEGOV
6
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 10 - Audiovisual – Distribuição cine, vídeos, programas TV – 5913
7
.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 11 - Audiovisual – Exibições cinematográficas – 5914
107ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
7
.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 12 - Audiovisual – Atividades de rádio – 6010
8
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 13 - Audiovisual – TV aberta – 6021
108 CEGOV
8
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 14 - Audiovisual – TV por assinatura – 6022
9
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 15 - Audiovisual – Aluguel de fitas de vídeo, DVD, etc. – 7722
109ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
9
Figura 16 - Design – Desenho e decoração – 7410-2
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
10
Figura 17 - Editoração – Com. Atac. Livros, jornais, papelaria – 4647
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
110 CEGOV
10
Figura 18 - Editoração – Com. Var. Livros, jornais, papelaria – 4761
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
11
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 19 - Editoração – Edição de livros – 5811
111ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
11
11
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 20 - Editoração – Edição de jornais – 5812
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 21 - Editoração – Edição de revistas – 5813
11
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 21 - Editoração – Edição integrada impressão livros – 5821
12
Figura 23 - Editoração – Edição integrada impressão jornais – 5822
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
112 CEGOV
Figura 24 - Editoração – Edição integrada impressão revistas – 5823
Figura 25 - Formação – Ensino de Arte Cultura – 8592
Figura 26 - Formação – Ensino de idiomas – 8593
12
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
12
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
12
113ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
13
Figura 27 - Gestão – Gestão espaço para espetáculos – 9003
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
13
Figura 28 - Gestão – Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte – 9493
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
114 CEGOV
14
Figura 29 - Música – Fab. Instrumentos musicais – 3220
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
14
Figura 30 - Música – Com. Var. Discos, CDs, DVDs – 4762
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
115ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
14
Figura 31 - Música – Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios – 4756
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
15
Figura 32 - Música – Gravação de som e edição música – 5920
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
116 CEGOV
15
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Figura 33 - Patrimônio – Bibliotecas e arquivos – 9101
16
Figura 34 - Patrimônio – Museus, restaurações, prédios históricos – 9102
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
16
Figura 35 - Patrimônio – Jardim botânico, zoo, parques e reservas ecológicas – 9103
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
117ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
17
Figura 36 - Entretenimento – Atividades de Lazer não especificadas anteriormente – 9329-8
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
118 CEGOV
18
Figura 37 - Entretenimento – Parques de Diversão e Parques Temáticas – 9321-2
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
18
Figura 38 - Design – Lapidação, fab. Ourivesaria e Joalheria – 3211
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
119ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
18
Figura 39 - Design - Fabricação de Bijuterias e Artefatos semelhantes – 3212
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
19
Figura 40 - Design – Comércio varejista de jóias e relógios – 4783
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA)
Tabela 1 - Recursos Renunciados da Cultura - Lei Rouanet
UNIDADE SEFIC SAV CONSOLIDADO
ANO VALORES CAPTADOS
VALORES CAPTADOS
VALORES CAPTADOS
Valores captados em 2013 1.168.343.227,25 93.029.111,21 1.261.372.338,46
Valores captados em anos anteriores a 2013 e registrados em
2013
9.845.061.606,99 1.251.572.068,55 11.096.633.675,54
Até 2013 (saldo congelado em 31/12/2013)
11.013.404.834,24 1.158.542.957,34 12.171.947.791,58
Valores captados em anos anteriores a 2014 e registrados em
2014
11.013.404.834,24 1.326.852.865,56 12.340.257.699,80
Valores captados em 2014 1.185.597.401,44 75.280.797,01 1.260.878.198,45
120 CEGOV
UNIDADE SEFIC SAV CONSOLIDADO
ANO VALORES CAPTADOS
VALORES CAPTADOS
VALORES CAPTADOS
Até 2014 (saldo congelado em 31/12/2014)
12.199.002.235,68 1.326.852.865,56 13.525.855.101,25
Fonte: SALIC/ Ministério da Cultura
121ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CPARTE C
124 CEGOV
125ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
RESUMO
O presente relatório tem como objetivo principal realizar um pesqui-sa e avaliação crítica do processo de construção da conta-satélite da cultura do Brasil. Trata-se de acompanhar e consolidar em um documento técnico as discussões e conclusões deliberadas no âmbito do Grupo Executivo da Conta Nacional de Cultura no IBGE. Tal processo e relatórios irão compor a memó-ria do desenvolvimento da conta, bem como o relato do posicionamento do grupo em relação ao conjunto de atividades econômicas consideradas e suas justificativas.
01
126 CEGOV
INTRODUÇÃOO presente relatório tem como objetivo formar um documento que
consolidará a memória do desenvolvimento da conta-satélite da cultura do Brasil. Esta composição é fruto da participação em reuniões do Grupo Exe-cutivo das Contas Nacionais de Cultura na sede do IBGE-RJ. Além da consoli-dação das discussões e conclusões deliberadas no âmbito do Grupo Executivo da Conta Nacional de Cultura no IBGE, este documento traz considerações iniciais sobre a Conta Brasil.
A fim de obter uma CSC, o Comitê Gestor das Contas de Cultura do Brasil iniciou seus trabalhos na sua primeira reunião em 29 e 30 de novembro de 2011. As atas, desta e das demais reuniões estão dispostas no Anexo 1 deste relatório.
Entre as principais decisões do Grupo Executivo até o momento des-tacam-se:
a) a definição de escopo de cultura para CSC do Brasil
“Características, crenças, convenções, modos de vida, costumes, ima-ginários, sistemas de valores e práticas individuais e coletivas simbó-licas vigentes em um grupo”,
b) a definição operacional de cultura
“As atividades culturais, para efeito da conta satélite de cultura, são as atividades humanas, compreendidas em sua dimensão econômica, que criam, expressam, interpretam, preservam e transmitem conteú-do simbólico na produção de bens e serviços.” e
c) a seleção de atividades culturais a partir da CNAE 2.0 (Classificação Nacional de Atividades Economicas).
As CNAE’s incluídas pelo Grupo Executivo estão classifcadas entre os setores de arquitetura, artes, audiovisual, design, editoração, entrete-nimento, formação, gestão, música e patrimônio. A descrição de cada CNAE e sua ligação com cada cadeia de atividade estão relacionadas na Tabela 1.
02
127ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Código ISIC/CIIU
Código CNAE
Descrição CNAE 2.0 Cadeias Gerais
7110 7111 Serviços arquitetura Arquitetura
9000 9001 Artes cênicas, espetáculos, etc. Artes
7420 7420 Atividades fotográficas e similares Artes
9000 9002 Criação artística Artes
6110 6141 Operadoras de televisão por assinatura por cabo Audiovisual
6120 6142 Operadoras de televisão por assinatura por micro-ondas Audiovisual
6130 6143 Operadoras de televisão por assinatura por satélite Audiovisual
5911 5911 Produção cine, vídeos, programa TV Audiovisual
5912 5912 Pós Produção cine, vídeos, programa TV Audiovisual
5913 5913 Distribuição cine, vídeos, programas TV Audiovisual
5914 5914 Exibições cinematográficas Audiovisual
6010 6010 Atividades de rádio Audiovisual
6020 6021 TV aberta Audiovisual
6020 6022 TV por assinatura Audiovisual
7722 7722 Aluguel de fitas vídeo, DVD, etc. Audiovisual
7410 7410-2 Desenho e decoração Design
4649 4647 Com. Atac. Livros, jornais, papelaria. Editoração
4761 4761 Com. Var. Livros, jornais, papelaria. Editoração
5811 5811 Edição de livros Editoração
5813 5812 Edição de jornais Editoração
5813 5813 Edição de revistas Editoração
5811 5821 Edição integrada impressão livros Editoração
5813 5822 Edição integrada impressão jornais Editoração
5813 5823 Edição integrada impressão revistas Editoração
8592 8592 Ensino de Arte Cultura Formação
8593 8593 Ensino de Idiomas Formação
9000 9003 Gestão espaço para espetáculos Gestão
9499 9493 Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte Gestão
3220 3220 Fab. Instrumentos musicais Música
4762 4762 Com. Var. Discos, CDs, DVDs Música
4791 4756 Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios Música
5920 5920 Gravação de som e edição música Música
9101 9101 Bibliotecas e arquivos Patrimônio
9102 9102 Museus, restaurações, prédios históricos Patrimônio
9103 9103 Jardim botânico, zoo, parques e reservas ecológicas. Patrimônio
9329 9329-8 Atividades de Lazer não especificadas anteriormente Entretenimento
9321 9321-2 Parques de Diversão e Parques Temáticas Entretenimento
3211 3211 Lapidação, fab. Ourivesaria e Joalheria Design
3212 3212 Fabricação de Bijuterias e Artefatos semelhantes Design
4791 4783 Comércio varejista de jóias e relógios Design
Tabela 1 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s) para as atividades culturais da economia brasileira, 2013
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013) – Comissão Nacional de Classificação (CONCLA).
128 CEGOV
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
7111
ARQUITETURA PAISAGÍSTICA; SERVIÇOS DE
ARQUITETURA; CONSULTORIA EM
ARQUITETURA; SERVIÇOS TÉCNICOS, ESCRITÓRIO DE
CONSULTORIA, ASSESSORIA EM ARQUITETURA
ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA
ESCRITÓRIO DE PROJETISTA; SERVIÇOS DE ARQUITETURA
GERENCIAMENTO DE PROJETO DE ARQUITETURA
PAISAGISMO; DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE
PROJETOS ARQUITETÔNICOS DE JARDINS; ATIVIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS ARQUITETÔNICOS E PAISAGÍSTICOS; SERVIÇOS DE
PROJETOS DE ARQUITETURA
PROJETOS DE ARQUITETURA; SUPERVISÃO DA EXECUÇÃO DE
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ESPORTIVAS; ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS PARA ORDENAÇÃO URBANA; ELABORAÇÃO DE
URBANISMO; ESCRITÓRIO DE
9001
ARTES CÊNICAS TEATRAIS INDEPENDENTES; ATIVIDADES DE
ATOR INDEPENDENTE; ATIVIDADE DE
COMPANHIA DE TEATRO
COMPANHIA TEATRAL; ATIVIDADE DE
EVENTO CULTURAL TEATRAL
GRUPO, CONJUNTO TEATRAL; ATIVIDADE DE
ORGANIZAÇÃO, PROMOÇÃO DE EVENTOS DE TEATRO; ATIVIDADE DE
SERVIÇOS DE FIGURAÇÃO
ARRANJO MUSICAL; PRODUÇÃO DE
ARTES CÊNICAS MUSICAIS INDEPENDENTES; ATIVIDADES DE
BANDA MUSICAL; ATIVIDADE DE
COMPOSIÇÃO DE PARTITURAS; ATIVIDADE DE
CONCERTOS E ÓPERAS; ATIVIDADES DE
CONJUNTO MUSICAL; ATIVIDADE DE
EVENTO CULTURAL MUSICAL
EVENTOS MUSICAIS; ORGANIZAÇÃO DE, PROMOÇÃO DE
GRUPO MUSICAL; ATIVIDADE DE
MÚSICO; ATIVIDADE DE
ORQUESTRA MUSICAL; ATIVIDADE DE
ORQUESTRA; ATIVIDADE DE
PRODUÇÃO MUSICAL; ATIVIDADE DE
TRIO ELÉTRICO; ATIVIDADE DE
ARTES CÊNICAS DE DANÇA INDEPENDENTES; ATIVIDADES DE
CONJUNTO DE DANÇA FOLCLÓRICA; ATIVIDADE DE
CONJUNTO DE FOLCLORE; ATIVIDADE DE
ESPETÁCULO DE DANÇA; ATIVIDADE DE
ESPETÁCULOS DE DANÇA; PRODUÇÃO, CRIAÇÃO, PROMOÇÃO
EVENTO CULTURAL DE DANÇA
129ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
9001
EVENTOS DE DANÇA; ORGANIZAÇÃO DE, PROMOÇÃO DE
GRUPO DE DANÇA FOLCLÓRICA; ATIVIDADE DE
GRUPO DE DANÇA; ATIVIDADE DE
CIRCENSE; PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO
CIRCO; ATIVIDADE DE
ESPETÁCULO CIRCENSE
EVENTO CULTURAL DE CIRCO, FANTOCHE, MARIONETE
EVENTOS DE CIRCO, FANTOCHE, MARIONETE; ORGANIZAÇÃO DE, PROMOÇÃO DE
FANTOCHES; PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO
MARIONETE; ESPETÁCULO DE
MARIONETES; PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO
RODEIO; PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO DE
VAQUEJADA; PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO DE
EQUIPAMENTO DE SOM COM OPERADOR; ATIVIDADE DE
FORNECIMENTO DE SOM PARA CASAS DE ESPETÁCULOS; SERVIÇOS DE
ILUMINAÇÃO CÊNICA; SERVIÇOS DE
ILUMINAÇÃO LIGADA ÀS ATIVIDADES ARTÍSTICAS, CÊNICAS; SERVIÇOS DE
SONORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PARA ARTES CÊNICAS
TELÃO COM OPERADOR; ATIVIDADE DE FORNECIMENTO DE
APRESENTADORES DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO E RÁDIO; ATIVIDADES DE
CENOGRAFIA LIGADA ÀS ATIVIDADES ARTÍSTICAS; SERVIÇOS DE
EFEITOS ESPECIAIS LIGADOS ÀS ATIVIDADES ARTÍSTICAS; SERVIÇOS DE
ELABORAÇÃO DE ROTEIROS; ATIVIDADES DE
ESPETÁCULO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO
ESPETÁCULO DE SOM E LUZ
ESPETÁCULO PIROTÉCNICO
FIGURINOS ESTILIZADOS; SERVIÇOS DE CRIAÇÃO DE
MONTAGEM DE CENÁRIOS; SERVIÇOS DE
OPERAÇÃO DE CÂMERA; SERVIÇOS DE
SERVIÇOS AUXILIARES ÀS ATIVIDADES ARTÍSTICAS
7420
ATELIER FOTOGRÁFICO
COBERTURA FOTOGRÁFICA PARA JORNAIS, REVISTAS E EVENTOS; SERVIÇOS DE
ESTÚDIO FOTOGRÁFICO
FOTÓGRAFO DE IMPRENSA; SERVIÇOS DE
FOTÓGRAFOS INDEPENDENTES; PRODUÇÃO POR
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA FESTAS E OUTROS EVENTOS
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA FINS PESSOAIS
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA PUBLICIDADE
FOTOGRAFIA AÉREA PARA PUBLICIDADE; SERVIÇOS DE
FOTOGRAFIA AÉREA; SERVIÇOS DE
FOTOGRAFIA SUBMARINA PARA PUBLICIDADE; SERVIÇOS DE
FOTOGRAFIA SUBMARINA; SERVIÇOS DE
DIAPOSITIVOS; MONTAGEM DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
130 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
7420
FILMES FOTOGRÁFICOS; ATIVIDADES DE REVELAÇÃO, IMPRESSÃO, AMPLIAÇÃO DE
FOTOGRAFIAS; CÓPIAS, RESTAURAÇÃO DE, RETOQUE DE
LABORATÓRIO DE REVELAÇÃO DE FILMES FOTOGRÁFICOS
LABORATÓRIO FOTOGRÁFICO
REVELAÇÃO DE FOTOS; SERVIÇOS DE
FESTAS E EVENTOS; PRODUÇÃO DE VÍDEO PARA
FILMAGEM DE EVENTOS CULTURAIS; SERVIÇOS DE
FILMAGEM DE EVENTOS; SERVIÇOS DE
FILMAGEM DE FESTAS; SERVIÇOS DE
GRAVAÇÃO DE VÍDEOS PARA FESTAS E EVENTOS
MICROFILMAGEM DE DOCUMENTOS; SERVIÇOS DE
MICROFILMAGEM; SERVIÇOS DE
9002
ARTISTAS PLÁSTICOS; ATIVIDADES DE
ATIVIDADES LITERÁRIAS
CARTUNISTA; SERVIÇOS DE
CRIADOR DE DESENHO ANIMADO; ATIVIDADE DE
DIREITOS AUTORAIS DE OBRAS DE ARTE; GESTÃO DE
ESCRITOR; ATIVIDADE DE
ESCULTOR; ATIVIDADE DE
JORNALISTA INDEPENDENTE; ATIVIDADE DE
PINTOR ARTÍSTICO; ATIVIDADE DE
PINTURA DE ARTESANATO; SERVIÇOS DE
OBJETOS DE ARTE; RESTAURAÇÃO DE
RESTAURAÇÃO DE ESCULTURAS; SERVIÇOS DE
RESTAURAÇÃO DE OBRAS DE ARTE; SERVIÇOS DE
RESTAURAÇÃO DE OBRAS E IMAGENS SACRAS
RESTAURAÇÃO DE QUADROS; SERVIÇOS DE
6141
ACESSO À INTERNET POR OPERADORAS DE TELEVISÃO POR CABO
DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS PARA ASSINANTES DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO
OPERADORAS DE TELEVISÃO A CABO
SERVIÇOS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO
TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO
TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO
6142
ACESSO À INTERNET POR OPERADORAS DE TELEVISÃO POR MICROONDAS
DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS MULTIPONTO MULTICANAIS - MMDS; SERVIÇOS DE
DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS PARA ASSINANTES DE TELEVISÃO POR MICROONDAS
OPERADORAS DE TELEVISÃO POR MICROONDAS
SERVIÇOS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR MICROONDAS
TELEVISÃO POR ASSINATURA POR MICROONDAS
TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR MICROONDAS
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
131ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
6143
DIRECT TO THE HOME; OPERADORA DE TELEVISÃO POR SATÉLITE
DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TELEVISÃO E ÁUDIO POR ASSINATURA VIA SATÉLITE - DTH; SERVIÇOS DE
OPERADORAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR SATÉLITE
TELEVISÃO POR ASSINATURA POR SATÉLITE
TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR SATÉLITE
5911
ARQUIVOS DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS; ATIVIDADES DE
ESTÚDIO CINEMATOGRÁFICO; ATIVIDADES DE
PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA; SERVIÇOS DE
PRODUÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS; ATIVIDADE DE
PRODUTORA DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS
ARQUIVOS DE FILMES DE PUBLICIDADE; ATIVIDADES DE
COMERCIAIS DE TELEVISÃO; PRODUÇÃO DE
FILMES DE PUBLICIDADE; ARQUIVOS DE
FILMES INSTITUCIONAIS; PRODUÇÃO DE
FILMES PARA CAMPANHAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL; PRODUÇÃO DE
FILMES PARA CAMPANHAS POLÍTICAS; PRODUÇÃO DE
FILMES PARA PUBLICIDADE; PRODUÇÃO DE
PRODUTORA DE FILMES DE PUBLICIDADE
5911-1/99 COMPUTAÇÃO GRÁFICA NA PRODUÇÃO DE FILMES
FILMES PARA TELEVISÃO E INTERNET; PRODUÇÃO DE
GRAVAÇÃO DE PROGRAMAS DE TV FORA DOS ESTÚDIOS DE TELEVISÃO; SERVIÇOS DE
PRODUÇÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO FORA DOS ESTÚDIOS DE TELEVISÃO; ATIVIDADES DE
PRODUTORA DE FILMES E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO FORA DOS ESTÚDIOS DE TELEVISÃO
PRODUTORES INDEPENDENTES; FILMAGEM DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO POR
5912
DUBLAGEM DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS
DUBLAGEM DE FILMES; SERVIÇOS DE
DUBLAGEM DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO
DUBLAGEM DE VÍDEOS
MIXAGEM SONORA EM FILMES
MIXAGEM SONORA EM PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
MIXAGEM SONORA EM PROGRAMAS DE TELEVISÃO
MIXAGEM SONORA EM VÍDEOS
ANIMAÇÃO EM FILMES
EDIÇÃO DE CRÉDITOS EM FILMES
EFEITOS ESPECIAIS PARA FILMES CINEMATOGRÁFICOS; SERVIÇOS DE
FILMES CINEMATOGRÁFICOS EM PELÍCULA; REPRODUÇÃO DE CÓPIAS DE
FILMES CINEMATOGRÁFICOS; DUPLICAÇÃO DE
FILMES EM PELÍCULA; EDIÇÃO DE
LABORATÓRIO DE ANIMAÇÃO DE FILMES
LABORATÓRIOS CINEMATOGRÁFICOS
LEGENDAS, TÍTULOS; COLOCAÇÃO EM FILMES
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
132 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
5912
MONTAGEM DE FILMES; SERVIÇOS DE
RECUPERAÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS; SERVIÇOS DE
REPRODUÇÃO DE CÓPIAS DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS EM PELÍCULA
RESTAURAÇÃO, MANUTENÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS
TELECINAGEM
5913
DIREITOS AUTORAIS DE OBRAS AUDIOVISUAIS; GESTÃO DE
DIREITOS AUTORAIS DE OBRAS CINEMATOGRÁFICAS; GESTÃO DE
DIREITOS DE EXIBIÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS; LICENCIAMENTO, CESSÃO DE
DIREITOS DE EXIBIÇÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO; LICENCIAMENTO, CESSÃO DE
DIREITOS DE EXIBIÇÃO DE VÍDEOS; LICENCIAMENTO, CESSÃO DE
DISTRIBUIÇÃO DE FILMES A CINEMAS E CINECLUBES
DISTRIBUIÇÃO DE FILMES A REDES E CANAIS DE TELEVISÃO
DISTRIBUIÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS EM PELÍCULAS
DISTRIBUIÇÃO DE FILMES EM FITAS DE VÍDEO E DVD’S À EXIBIDORES
FILMES E PROGRAMAS DE TELEVISÃO; DIREITOS DE EXIBIÇÃO DE
FILMES E PROGRAMAS DE TELEVISÃO; DISTRIBUIÇÃO DE
5914
AUTO-CINE
CINECLUBES
CINEMA
DRIVE-IN
ESPAÇO CULTURAL DE PROJEÇÃO DE FILMES E VÍDEOS
EXIBIÇÃO CINEMATOGRÁFICA; ATIVIDADE DE
EXIBIÇÃO DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS; ATIVIDADE DE
EXIBIÇÃO DE PELÍCULAS; SALAS DE
EXIBIÇÃO DE VÍDEOS; SALAS DE
FILMES CINEMATOGRÁFICOS; EXIBIÇÃO DE
PROJEÇÃO DE FILMES E DE VÍDEOS
PROJEÇÃO DE FILMES; SALAS DE
PROJEÇÃO DE VÍDEOS; SALAS DE
SALAS DE CINEMA
6010
BROADCASTING EM RÁDIO
CADEIAS RADIOFÔNICAS
CANAIS DE MÚSICA; SERVIÇOS DE
DIFUSÃO DE PROGRAMAS DE RÁDIO
DIFUSÃO DE SINAIS DE RÁDIO
EMISSORA DE RÁDIO NA INTERNET
ESPAÇO PUBLICITÁRIO EM RÁDIO; ATIVIDADE DE VENDA DE
ESTAÇÃO DE RÁDIO
ESTÚDIO DE RÁDIO
MARKETING EM RÁDIO; VENDA DE ESPAÇO DE PROPAGANDA EM RÁDIO
PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE PROGRAMAS DE RÁDIO
PROGRAMAS DE RÁDIO VIA INTERNET
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
133ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
6010
PROGRAMAS DE RÁDIO; DIFUSÃO DE
PROGRAMAS DE RÁDIO; TRANSMISSÃO DE
RÁDIO AFILIADA
RÁDIO REPETIDORA
RÁDIO; ATIVIDADES DE
RÁDIO; EMISSORA DE
RÁDIO; ESTAÇÃO DE
RADIODIFUSÃO; ESTAÇÃO DE
RETRANSMISSÃO (TRANSPORTE) DE SINAIS DE RADIODIFUSÃO SONORA; SERVIÇOS DE
TRANSMISSÃO (TRANSPORTE) DE SINAIS DE RADIODIFUSÃO SONORA; SERVIÇOS DE
6021
AFILIADA DE TELEVISÃO ABERTA
AFILIADAS; ESTAÇÕES DE TELEVISÃO
BROADCASTING EM TELEVISÃO ABERTA
CANAL DE TELEVISÃO ABERTA
DIFUSÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO ABERTA
DIFUSÃO DE SINAIS DE TELEVISÃO ABERTA; BROADCASTING
EMISSORA DE TELEVISÃO ABERTA
ESPAÇO PUBLICITÁRIO EM CANAL DE TELEVISÃO ABERTA; ATIVIDADE DE VENDA DE
ESTAÇÃO CAPTADORA DE SINAIS DE TELEVISÃO ABERTA
ESTAÇÃO DE TELEVISÃO ABERTA
ESTÚDIO DE TELEVISÃO ABERTA; OPERAÇÃO DE
MARKETING EM TELEVISÃO ABERTA; VENDA DE ESPAÇO DE PROPAGANDA
MERCHANDISING EM PROGRAMAS DE TELEVISÃO ABERTA
OPERAÇÃO DE ESTÚDIO DE TELEVISÃO ABERTA
PRODUÇÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO AO VIVO EM ESTÚDIO DE TV; ATIVIDADE DE
PRODUÇÃO DE PROGRAMAS EM CANAL DE TELEVISÃO ABERTA
PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO ABERTA
PRODUTORES INDEPENDENTES; PRODUÇÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO AO VIVO EM ESTÚDIOS DE TV POR
PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO ABERTA; DIFUSÃO DE
REDE DE TELEVISÃO ABERTA
6022
ESPAÇO PUBLICITÁRIO EM CANAL DE TELEVISÃO POR ASSINATURA; VENDA DE
MARKETING EM TELEVISÃO POR ASSINATURA; VENDA DE ESPAÇO DE PROPAGANDA
PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO POR ASSINATURA; ATIVIDADE DE
PROGRAMADORA DE TELEVISÃO POR ASSINATURA
PROGRAMADORAS
PROGRAMAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA; ATIVIDADE DE DIFUSÃO DE
TELEVISÃO POR ASSINATURA; CANAL DE
TELEVISÃO POR ASSINATURA; DIFUSÃO DE SINAIS DE
TELEVISÃO POR ASSINATURA; EMISSORA DE
INTERMEDIAÇÃO ENTRE PROGRAMADORAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS E AS OPE-RADORAS; ATIVIDADE DE
NEGOCIAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO POR ASSINATURA, EXCETO POR PROGRAMADORAS; EMPRESA DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
134 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
7722
CARTUCHOS DE VÍDEO GAME; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
CD; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
CDs; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
DISCOS; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
DVDs; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
FILMES EM DVD OU CARTUCHO; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
FITAS DE VÍDEO; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
GAMES; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
LOCADORA DE FITAS DE VÍDEO
LOCADORA DE VÍDEO
VHS; ALUGUEL DE, LOCAÇÃO DE
VIDEOLOCADORA
7410-2
CONFECÇÃO DE MAQUETES EXCETO PARA ENGENHARIA E ARQUITETURA
DESENHO DE ROUPAS; SERVIÇOS DE
DESENHO INDUSTRIAL; SERVIÇOS DE
DESENHOS DE JÓIAS; SERVIÇOS DE
DESIGN DE JÓIAS
DESIGN DE MOBILIÁRIO
DESIGN DE MODA
DESIGN DE OBJETOS DOMÉSTICOS
DESIGN DE OBJETOS PESSOAIS
DESIGN DE SAPATOS
DESIGNER DE MODAS
ESTILISTA DE MODAS
PRODUTOR DE MODA
DECORAÇÃO DE INTERIORES; SERVIÇOS DE
DESIGN DE INTERIORES
4647
ARTEFATOS DE PAPEL; COMÉRCIO ATACADISTA DE
ARTIGOS DE ESCRITÓRIO; COMÉRCIO ATACADISTA DE
ARTIGOS DE PAPELARIA; COMÉRCIO ATACADISTA DE
ARTIGOS ESCOLARES; COMÉRCIO ATACADISTA DE
CADERNOS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
CANETAS, LÁPIS, BORRACHAS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
ETIQUETAS DE PAPEL, PLÁSTICO; COMÉRCIO ATACADISTA DE
GRAMPEADORES, ROTULADORES, PERFURADORES; COMÉRCIO ATACADISTA DE
PAPELÃO E SEUS ARTEFATOS,EXCETO EMBALAGEM; COMÉRCIO ATACADISTA DE
PAPELARIA; COMÉRCIO ATACADISTA DE
APOSTILAS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
JORNAIS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
LIVROS, JORNAIS E OUTRAS PUBLICAÇÕES; COMÉRCIO ATACADISTA DE
LIVROS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
PERIÓDICOS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
REVISTAS; COMÉRCIO ATACADISTA DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
135ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
4761
APOSTILAS; COMÉRCIO VAREJISTA
LIVRARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
LIVROS; COMÉRCIO VAREJISTA
BANCA DE JORNAIS; COMÉRCIO VAREJISTA
BANCA DE REVISTA; COMÉRCIO VAREJISTA
JORNAIS; COMÉRCIO VAREJISTA
JORNALEIRO
PERIÓDICOS; COMÉRCIO VAREJISTA
REVISTAS; COMÉRCIO VAREJISTA
ARTIGOS DE ESCRITÓRIO; COMÉRCIO VAREJISTA
ARTIGOS DE PAPELARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
CADERNOS; COMÉRCIO VAREJISTA
CANETAS, LÁPIS, BORRACHAS; COMÉRCIO VAREJISTA
EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO; COMÉRCIO VAREJISTA
ETIQUETAS DE PAPEL, PLÁSTICO; COMÉRCIO VAREJISTA
GRAMPEADORES, ROTULADORES, PERFURADORES; COMÉRCIO VAREJISTA
MATERIAL DE EXPEDIENTE; COMÉRCIO VAREJISTA
MATERIAL ESCOLAR; COMÉRCIO VAREJISTA
MATERIAL PARA DESENHO; COMÉRCIO VAREJISTA
PAPELARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
5811
APOSTILAS; EDIÇÃO DE
ATLAS; EDIÇÃO DE
DIREITOS AUTORAIS DE OBRAS LITERÁRIAS; GESTÃO DE
ENCICLOPÉDIAS; EDIÇÃO DE
LIVROS ELETRÔNICOS; EDIÇÃO DE
LIVROS EM GERAL; EDIÇÃO DE
LIVROS INFANTIS; EDIÇÃO DE
LIVROS NA INTERNET; EDIÇÃO DE
LIVROS TÉCNICOS; EDIÇÃO DE
MAPAS; EDIÇÃO DE
OBRAS LITERÁRIAS; AQUISIÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
OBRAS LITERÁRIAS; EDIÇÃO DE
5812
JORNAIS ELETRÔNICOS; EDIÇÃO DE
JORNAIS NA INTERNET; EDIÇÃO DE
JORNAIS PUBLICITÁRIOS; EDIÇÃO DE
JORNAIS; EDIÇÃO DE
5813
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS; EDIÇÃO DE
REVISTAS DE CONTEÚDO TÉCNICO OU GERAL; EDIÇÃO DE
REVISTAS DE PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO; EDIÇÃO DE
REVISTAS ELETRÔNICAS; EDIÇÃO DE
REVISTAS NA INTERNET; EDIÇÃO DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
136 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
5821
APOSTILAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
ATLAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
DICIONÁRIOS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
ENCICLOPÉDIAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
LIVROS DE ARTE; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
LIVROS EM GERAL; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
LIVROS INFANTIS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
LIVROS TÉCNICOS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
MAPAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
5822 JORNAIS PUBLICITÁRIOS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
JORNAIS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
5823
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
REVISTAS DE CONTEÚDO TÉCNICO; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
REVISTAS DE PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
REVISTAS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
8592
ACADEMIA DE DANÇA POPULAR E FOLCLÓRICA; ATIVIDADE DE
AULAS DE DANÇA, DE BALET
BALLET; CURSO, ENSINO DE
DANÇA - BALLET; CURSO, ENSINO DE
DANÇA DE SALÃO; CURSO, ENSINO DE
INSTRUTOR DE DANÇA; ATIVIDADE DE
CURSO DE IMPOSTAÇÃO DE VOZ
INSTRUTORES INDEPENDENTES DE ARTES CÊNICAS
TÉCNICAS DE DIREÇÃO E MONTAGEM DE ESPETÁCULOS TEATRAIS; ENSINO DE
AULAS DE MÚSICA; ATIVIDADE DE
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA, EXCETO DE GRADUAÇÃO EDUCACIONAL
MÚSICA, EXCETO ENSINO SUPERIOR; CURSO, ENSINO DE
ARTESANATO; CURSO, ENSINO DE
ESCULTURA; CURSO, ENSINO DE
PINTURA; CURSO, ENSINO DE
8593
ESPANHOL; CURSO, ENSINO DE
FRANCÊS; CURSO, ENSINO DE
IDIOMAS; CURSO, ENSINO DE
INGLÊS; CURSO, ENSINO DE
ITALIANO; CURSO, ENSINO DE
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS; CURSO, ENSINO DE
PORTUGUÊS, CURSO, ENSINO DE
9003
CASA DE CULTURA
CASA DE ESPETÁCULOS
CASA DE SHOWS
EXPLORAÇÃO DE CAFÉS-TEATRO
EXPLORAÇÃO DE SALAS DE ESPETÁCULOS
GESTÃO DE SALAS DE ESPETÁCULOS
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
137ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
9003
GESTÃO DE SALAS DE MÚSICA
GESTÃO DE SALAS DE TEATRO
GESTÃO DE SALAS DEDICADAS A ATIVIDADES ARTÍSTICAS
SALA DE ESPETÁCULOS
SALA DE SHOWS; ATIVIDADE DE GESTÃO DE
TEATRO; GESTÃO DE SALA DE
9493
ASSOCIAÇÃO CARNAVALESCA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL
ASSOCIAÇÃO DE BLOCOS CARNAVALESCOS
BLOCOS CARNAVALESCOS; ATIVIDADE DE
CLUBE CARNAVALESCO
CLUBE DE ARTESANATO
CLUBE DE CINEMA
CLUBE DE COLECIONADORES
CLUBE DE FOTOGRAFIA
CLUBE DE MÚSICA E ARTE
CLUBE LITERÁRIO
3220
APITOS; FABRICAÇÃO DE
BATUTA PARA MAESTRO; FABRICAÇÃO DE
CAIXAS DE MUSICA; FABRICAÇÃO DE
CONTRABAIXO; FABRICAÇÃO DE
CORDAS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS; FABRICAÇÃO DE
DIAPASÕES DE TODOS OS TIPOS; FABRICAÇÃO DE
FLAUTAS, CLARINETA; FABRICAÇÃO DE
GAITAS (HARMÔNICAS DE BOCA); FABRICAÇÃO DE
HARPAS; FABRICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE CORDA; FABRICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE PERCUSSÃO; FABRICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE SOPRO; FABRICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE TECLADO; FABRICAÇÃO DE
INSTRUMENTOS MUSICAIS ELETRÔNICOS; FABRICAÇÃO DE
METRÔNOMOS; FABRICAÇÃO DE
ÓRGÃOS E HARMÔNICAS (INSTRUMENTOS MUSICAIS); FABRICAÇÃO DE
PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS; FABRICAÇÃO DE
PIANOS E CRAVOS; FABRICAÇÃO DE
REALEJOS, PÁSSAROS CANTORES, ETC; FABRICAÇÃO DE
SAXOFONE; FABRICAÇÃO DE
SINTETIZADORES; FABRICAÇÃO DE
TROMPAS E TROMBONES; FABRICAÇÃO DE
TROMPETE, CORNETA; FABRICAÇÃO DE
VIOLA, CAVAQUINHO, BANDOLIM, BANJO; FABRICAÇÃO DE
VIOLÃO (VIOLÕES); FABRICAÇÃO DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
138 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
4762
CD, DVD; COMÉRCIO VAREJISTA
DISCOS E FITAS; COMÉRCIO VAREJISTA
DISCOS; COMÉRCIO VAREJISTA
FITA MAGNÉTICA GRAVADA OU NÃO; COMÉRCIO VAREJISTA
FITAS DE ÁUDIO E DE VÍDEO, GRAVADAS OU NÃO; COMÉRCIO VAREJISTA
4756
ACESSÓRIOS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS; COMÉRCIO VAREJISTA
INSTRUMENTOS MUSICAIS; COMÉRCIO VAREJISTA
MUSICAS IMPRESSAS; COMÉRCIO VAREJISTA
PIANO; COMÉRCIO VAREJISTA
5920
ATIVIDADES FONOGRÁFICAS
COMPOSIÇÕES MUSICAIS; AUTORIZAÇÃO DE USO DE
DIREITOS AUTORAIS DE OBRAS MUSICAIS; GESTÃO DE
DIREITOS AUTORAIS MUSICAIS; CESSÃO DE, ADMINISTRAÇÃO DE, REGISTRO DE
EDIÇÃO DE MATERIAL SONORO
EDIÇÃO DE MÚSICA
EQUALIZAÇÃO SONORA; ATIVIDADE DE
ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO DE SOM
ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO SONORA
ESTÚDIO DE SOM
FITAS E CDS; MASTERIZAÇÃO DE
FITAS E CDS; PRODUÇÃO DE MATRIZES ORIGINAIS DE
GRAVAÇÃO DE PROGRAMAS DE RÁDIO
GRAVAÇÃO DE SOM; MASTERIZAÇÃO DE
GRAVAÇÃO DE SOM; PROMOÇÃO DE
GRAVAÇÕES SONORAS; PRODUÇÃO DE
MASTERIZAÇÃO DE GRAVAÇÃO DE SOM
MASTERIZAÇÃO E REMASTERIZAÇÃO DE SONS EM MEIOS MAGNÉTICOS;
MATERIAL SONORO GRAVADO; DISTRIBUIÇÃO DE
MATRIZES ORIGINAIS DE SOM; PRODUÇÃO DE
MIXAGEM SONORA EM FITAS E CDS
MIXAGEM SONORA EM MATERIAL GRAVADO
PARTITURAS MUSICAIS; EDIÇÃO DE
PARTITURAS MUSICAIS; EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE
SOM PARA PUBLICIDADE; PRODUÇÃO DE
9101
ARQUIVO; ATIVIDADE DE
BIBLIOTECA
DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA; ATIVIDADE DE
GESTÃO DE ARQUIVOS PÚBLICOS
GESTÃO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
SALAS DE LEITURA
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
139ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
9102
CASA HISTÓRICA; ATIVIDADE DE
EXPLORAÇÃO DE LUGARES E PRÉDIOS HISTÓRICOS
GESTÃO DE MUSEUS
MUSEU
MUSEU DE ARTE; ATIVIDADE DE
MUSEU DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA; ATIVIDADE DE
MUSEU DE HISTÓRIA; ATIVIDADE DE
MUSEU MILITAR; ATIVIDADE DE
PLANETÁRIO; ATIVIDADES DE
CONSERVAÇÃO DE LUGARES E EDIFÍCIOS HISTÓRICOS; ATIVIDADE DE
CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO; ATIVIDADE DE
9103
GESTÃO DE JARDINS BOTÂNICOS
GESTÃO DE JARDINS ZOOLÓGICOS
GESTÃO DE PARQUES NACIONAIS
GESTÃO DE RESERVAS ECOLÓGICAS
JARDIM BOTÂNICO
JARDIM ZOOLÓGICO
JARDIM ZOOLÓGICO E BOTÂNICO
PARQUE NACIONAL
RESERVA ECOLÓGICA
9329-8
BOATE; CASA DE DANÇA
BOÎTE; CASA DE DANÇA
CABARÉ; ATIVIDADE DE
CASA DE DANÇA; ATIVIDADE DE
CASA DE FUNK
CASA DE PAGODE
DANCETERIA
DANCING
DISCOTECA
FORRO; SALÃO DE
GAFIEIRA; SALÃO DE
LAMBATERIA
SALA DE DANÇA
SALÃO DE BAILE; ATIVIDADE DE
BOLICHE; EXPLORAÇÃO DE
BILHAR; SALÃO DE, EXPLORAÇÃO DE
SINUCA; SALÃO DE, EXPLORAÇÃO DE
ACESSO À INTERNET PARA JOGOS EM REDE
CYBER CAFÉ COM PREDOMINANCIA DE EXPLORAÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS E ACESSO À INTERNET
EXPLORAÇÃO DE JOGOS NO COMPUTADOR; SERVIÇOS DE
JOGO DE FLIPERAMA; EXPLORAÇÃO DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
140 CEGOV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
9329-8
JOGOS ELETRÔNICOS; EXPLORAÇÃO DE
LAN HOUSE COM ACESSO À INTERNET PREDOMINANTEMENTE PARA JOGOS EM REDE
ANIMAÇÃO E RECREAÇÃO EM FESTAS E EVENTOS; ATIVIDADES DE
AQUÁRIO PARA VISITAÇÃO
BARCOS PARA LAZER; LOCAÇÃO DE
BARCOS RECREATIVOS; LOCAÇÃO DE
BICICLETAS PARA FINS RECREATIVOS; EXPLORAÇÃO, LOCAÇÃO DE
CARRINHOS ELÉTRICOS EM CAMPO DE GOLFE; LOCAÇÃO DE
CHARRETES PARA PASSEIO; LOCAÇÃO DE
EMBARCAÇÕES PARA FINS RECREATIVOS; LOCAÇÃO DE
EMBARCAÇÕES PARA LAZER; LOCAÇÃO DE
ENTRETENIMENTO INFANTIL; PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
ESCUNAS PARA FINS RECREATIVOS; LOCAÇÃO DE
ESCUNAS PARA LAZER; LOCAÇÃO DE
ESTADIA DE BARCOS; SERVIÇOS DE
ESTADIA PARA EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E LAZER; SERVIÇOS DE
GARAGEM DE BARCOS; LANCHAS
GARAGEM NÁUTICA; GUARDA DE BARCOS DE LAZER
GUARDA DE EMBARCAÇÕES; SERVIÇOS DE
JOGO DE SNOOKER; EXPLORAÇÃO DE
KARTS; EXPLORAÇÃO DE
MARINA; GUARDA DE BARCOS, IATES, JET SKI
MINI BUGGY; LOCAÇÃO DE, ALUGUEL DE
NAÚTICA E LAZER; LOCAÇÃO DE, ALUGUEL DE
PAINT BALL; ATIVIDADES DE RECREAÇÃO COM
PEBOLIM, FUTEBOL DE MESA, TOTÓ; EXPLORAÇÃO DE
PEDALINHOS; LOCAÇÃO DE
PRANCHAS DE SURFE; LOCAÇÃO, ALUGUEL DE
SHOWS DE NATUREZA RECREACIONAL
SÍTIOS DE LAZER; ALUGUEL DE
TRENZINHO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS; EXPLORAÇÃO DE
TRENZINHO RECREACIONAL; EXPLORAÇÃO DE
VAGAS PARA BARCOS; SERVIÇOS DE
VAGAS PARA EMBARCAÇÕES; SERVIÇOS DE
VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL; TRANSPORTE DE
9321-2
PARQUE AQUÁTICO; EXPLORAÇÃO DE
PARQUE DE DIVERSÃO; EXPLORAÇÃO DE
PARQUE TEMÁTICO; EXPLORAÇÃO DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
141ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
3211
ÁGATA, LAPIDAÇÃO DE
ÁGUA-MARINHA, LAPIDAÇÃO DE
AMETISTA, LAPIDAÇÃO DE
CORÍNDON (PEDRA PRECIOSA), LAPIDAÇÃO DE
ESMERALDA, LAPIDAÇÃO DE
GEMAS E DIAMANTES, LAPIDAÇÃO DE
GRANADA, LAPIDAÇÃO DE
PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS, LAPIDAÇÃO DE
PEROLAS TRABALHADAS; FABRICAÇÃO DE
RUBI, LAPIDAÇÃO DE
SAFIRA, LAPIDAÇÃO DE
TOPÁZIO, LAPIDAÇÃO DE
TURMALINA, LAPIDAÇÃO DE
ANÉIS E ALIANÇAS DE METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
ARTEFATOS DE JOALHERIA E OURIVESARIA; FABRICAÇÃO DE
ARTEFATOS PARA COPA E MESA, DE OURO E PRATA; FABRICAÇÃO DE
ARTESANATO EM METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
ARTIGOS DE USOS TÉCNICOS E DE LABORATÓRIO ELABORADOS COM METAIS PRE-CIOSOS; FABRICAÇÃO DE
BRINCOS, BROCHES E PINGENTES DE METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
CÁLICES E TACAS DE OURO E PRATA, PARA FINS RELIGIOSOS; FABRICAÇÃO DE
COLARES, CORDÕES E GARGANTILHAS DE METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
FAQUEIROS COMPLETOS DE METAL PRECIOSO; FABRICAÇÃO DE
GARFOS, FACAS, COLHERES E OUTROS ARTEFATOS DE CUTELARIA, DE METAIS PRE-CIOSOS; FABRICAÇÃO DE
JÓIAS; FABRICAÇÃO DE
PULSEIRAS DE METAIS PRECIOSOS PARA RELÓGIO; FABRICAÇÃO DE
PULSEIRAS DE METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
SEMIJÓIAS; FABRICAÇÃO DE
TACAS COMEMORATIVAS DE METAIS PRECIOSOS; FABRICAÇÃO DE
TALHERES AVULSOS DE PRATA; FABRICAÇÃO DE
MEDALHAS DE METAIS PRECIOSOS, CUNHAGEM DE
MEDALHAS DE METAL; CUNHAGEM DE
MOEDAS, CUNHAGEM DE
3212
ANÉIS E ALIANÇAS (EXCETO DE METAIS PRECIOSOS); FABRICAÇÃO DE
ARTIGOS DE BIJUTERIAS (BIJOUTERIAS); FABRICAÇÃO DE
BRINCOS, BROCHES E PINGENTES (EXCETO DE METAIS PRECIOSOS); FABRICAÇÃO DE
COLARES, CORDÕES E GARGANTILHAS (EXCETO DE METAIS PRECIOSOS); FABRICA-ÇÃO DE
PULSEIRAS (BIJUTERIAS); FABRICAÇÃO DE
PULSEIRAS METÁLICAS PARA RELÓGIOS; FABRICAÇÃO DE
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
142 CEGOV
Fonte: Elaboração dos autores.
Tabela 3 - Atividades culturais consideradas na construção das CSC: países selecionados e Brasil (continua)
Código ISIC/
CIIU 4
Código CNAE
Descrição CNAE 2.0 Brasil Argentina Chile Colômbia Espanha Uruguai
7110 7111 Serviços arquitetura
9000 9001Artes cênicas,espetáculos, etc.
7420 7420Atividadesfotográficas e similares
9000 9002 Criação artística
6110 6141Operadoras de televi-são por assinatura por cabo
6120 6142Operadoras de televi-são por assinatura por microondas
6130 6143Operadoras de televi-são por assinatura por satélite
5911 5911Produção cine, vídeos, programa TV
5912 5912Pós Produção cine, vídeos, programa TV
CNAE 2.0 - Classes CNAE 2.1 –Subclasses
4783
ARTIGOS DE JOALHERIA; COMÉRCIO VAREJISTA
ARTIGOS DE OURIVESARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
JOALHERIA (ANÉIS, BRINCOS, ALIANÇAS, PULSEIRAS, COLARES, PIERCINGS, PINGEN-TES, GARGANTILHAS DE METAIS PRECIOSOS); COMÉRCIO VAREJISTA
JOALHERIA; COMÉRCIO VAREJISTA
JÓIAS; COMÉRCIO VAREJISTA
METAIS PRECIOSOS; COMÉRCIO VAREJISTA
OURIVESARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
PEDRAS PRECIOSAS, SEMIPRECIOSAS LAPIDADAS; COMÉRCIO VAREJISTA
VITRINE DE JOALHERIA
ARTIGOS DE RELOJOARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
PEÇAS E PARTES PARA RELÓGIOS; COMÉRCIO VAREJISTA
RELÓGIOS; COMÉRCIO VAREJISTA
RELOJOARIA; COMÉRCIO VAREJISTA
Tabela 2 - Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE’s), setores e subsetores culturais (continua)
143ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Código ISIC/
CIIU 4
Código CNAE
Descrição CNAE 2.0 Brasil Argentina Chile Colômbia Espanha Uruguai
5913 5913Distribuição cine, vídeos, programas TV
5914 5914Exibições cinemato-gráficas
6010 6010 Atividades de rádio
6020 6021 TV aberta
6020 6022 TV por assinatura
7722 7722Aluguel de fitas vídeo, DVD, etc.
7410 7410-2 Desenho e decoração
4649 4647Com. Atac. Livros, jornais, papelaria.
4761 4761Com. Var. Livros, jornais, papelaria.
5811 5811 Edição de livros
5813 5812 Edição de jornais
5813 5813 Edição de revistas
5811 5821Edição integrada im-pressão livros
5813 5822Edição integrada im-pressão jornais
5813 5823Edição integrada im-pressão revistas
8592 8592 Ensino de Arte Cultura
8593 8593 Ensino de Idiomas
9000 9003Gestão espaço para espetáculos
9499 9493Atividades de organiza-ções associativas liga-das à cultura e à arte
3220 3220Fab. Instrumentos musicais
4762 4762Com. Var. Discos, CDs, DVDs
4791 4756
Comércio varejista especializado de ins-trumentos musicais e acessórios
5920 5920Gravação de som e edição música
9101 9101 Bibliotecas e arquivos
Tabela 3 - Atividades culturais consideradas na construção das CSC: países selecionados e Brasil (continua)
144 CEGOV
Código ISIC/
CIIU 4
Código CNAE
Descrição CNAE 2.0 Brasil Argentina Chile Colômbia Espanha Uruguai
9102 9102Museus, restaurações, prédios históricos
9103 9103Jardim botânico, zoo, parques e reservas ecológicas
9329 9329-8Atividades de Lazer não especificadas anteriormente
9321 9321-2Parques de Diversão e Parques Temáticas
3211 3211Lapidação, fab. Ouri-vesaria e Joalheria
3212 3212Fabricação de Biju-terias e Artefatos semelhantes
4791 4783Comércio varejista de jóias e relógios
Tabela 3 - Atividades culturais consideradas na construção das CSC: países selecionados e Brasil (conclusão)
Nota 1: os resultados para a Colômbia e o Chile são aproximados, pois não existe uma tabela de correspondência direta entre CIIU Ver. 3 e CNAE’s 2.0 disponível no site do IBGE e das Nações Unidas.Nota 2: Os CNAE’s apresentados pelo Brasil são referentes as atividades selecionados nas reuniões do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil, conforme atas do anexo 1.Fonte: Elaboração dos autores.
145ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
03ATAS DAS REUNIÕES
1ª REUNIÃO – 29 E 30 DE NOVEMBRO DE 2011
Ata de Reunião SEC/MINC 2011
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 29 e 30 de novembro de 2011
Local: Edifício Metropolitan – Rio de Janeiro - IBGE, 2º andar
Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Luiz Antônio Gouveia de Oliveira
SEC/MinC (61) 2024-2795 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Demétrio Matos Tomázio SEC/MinC (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Glauber Barbosa da Costa SEC/MinC (61) 2024-2984 glauber.costa@cultura.gov.br
Marcus José IBGE marcus.campos@ibge.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE antonio-tadeu.oliveira@ibge.gov.br
Rebeca De La Roque Palis IBGE rebeca.palis@ibge.gov.br
Júlia Vale IBGE julia.vale@ibge.gov.br
Douglas Moura IBGE douglas.guanabara@ibge.gov.br
Felipe Ribeiro FUNARTE felipe.ribeiro@funarte.gov.br
Adélia Zimbrão FCRB adelia.zimbrao@rb.gov.br
José Vaz FCRB jose.vaz@rb.gov.br
Fábio Kobol SE/MinC fabio.kobol@cultura.gov.br
Allan Veloso SE/MinC (61) 2024-2086 allan.lopes@cultura.gov.br
Leandro Valiati Consultor leandro.valiati@gmail.com
No dia 29 de novembro de 2011, às 09h 30min, o Diretor Luiz Antônio G. Oliveira deu início a reunião explicando a importância do Grupo Executivo para implantação das contas nacionais da cultura no Brasil. Reiterou a pauta da reunião, que consistia no estabelecimento de uma agenda de trabalho e a discussão das diretrizes da Conta de Cultura. A reunião foi aberta com a apresentação do Sistema de Clas-sificação de Atividade Econômica do IBGE, o CNAE 2.0, através do Sr. Marcus José Campos do IBGE, com o objetivo de explicar (i) classificação, (ii) contagem e (iii) estatísticas, tendo sido apresentada a preocupação com relação à desagregação de dados. Em seguida, foi apresentada uma estrutura das contas
146 CEGOV
nacionais e o exemplo da conta satélite da saúde, por Ricardo Morais do IBGE. No período da tarde do dia 29 de novembro de 2011 foi efetuada a apresentação sobre as classificações internacionais de cultura, por Júlia Vale do IBGE. Em seguida, Antônio Tadeu do IBGE, apresentou alguns estudos desenvolvidos pelo IBGE nos últimos anos sobre o setor cultural: o Sistema de Informações e Indicadores Culturais e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic). A primeira apresenta a consolidação de uma série de bases de dados produzidas pelo IBGE, com informações sobre oferta, demanda e emprego no setor cultural, bem como informações de fontes adicionais. A Munic, traz informações sobre a diversidade cul-tural e territorial dos 5.564 municípios brasileiros. Adicionalmente, foi apresentado o cronograma das próximas pesquisas municipais de cultura, a ser realizado em 2012 e 2014. A definição do questionário da Munic Cultura 2014 será feita até dezembro de 2012. Foi apresentada demanda da FCRB com relação à inclusão de duas perguntas na Munic 2012: existe arquivo público ou centro de documentação munici-pal? é mantido pelo poder público ou é privado? A pergunta foi aprovada pelo grupo e, se possível, será incluída pelo IBGE na próxima MUNIC. Ficou decidido que o Grupo Executivo será o fórum onde serão discutidas detalhes sobre o conteúdo das próximas pesquisas do IBGE. No segundo dia da reunião, em 30 de novembro de 2011, às 10h 05min o Sr. Fábio Kobol (MinC/SE) apresentou a estrutura do MinC e o Sistema MinC, incluindo as entidades vinculadas e o Sistema Nacional de Cultura. Em seguida o Sr. Allan Lopes (MinC/SE) apresentou uma visão geral da taxonomia do SNIIC (diagrama unifilar e matriz de relacionamento). No período da tarde do segundo dia de reunião foi apresentada a estrutura de contas de cultura e estatísticas culturais em países como Reino Unido, França, Austrália, Canadá, Colômbia, além das estatísticas de cultura da UNESCO, UNCTAD e Comissão Européia para a Cultura pelos Srs. Demétrio e Glauber (MinC). Foram apresentados os principais domínios e segmentos inclusos na conta de cultura nos países e organismos internacionais mencionados, com enfoque nos principais desafios que o grupo do Brasil tem a enfrentar. Ficou estabelecido no encerramento da reunião, que uma das próximas ativida-des a serem desenvolvidas é um mini curso, a ser realizado pelo IBGE, de contas nacionais, apresentando e discutindo os principais conceitos aos membros do Grupo. A previsão de data para o curso é de 30 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012. Ficou estabelecido que o Grupo Executivo será dividido em células para a proposição de domínios e segmentos a serem incluídos na Conta Cultura do Brasil, além de verificar as atividades da CNAE 2.0. Cada célula será representada por uma instituição, ou seja, Ministério da Cul-tura, IBGE e Fundação Casa de Rui Barbosa, assim em diante. Adicionalmente, o Ministério da Cultura e as instituições vinculadas deverão definir o escopo de cultura (abrangência e, se possível, limites) de maneira sucinta. A partir daí, em conjunto com o IBGE, será possível a determinação do âmbito (ativida-des econômicas) da investigação. A próxima reunião do Grupo Executivo está prevista para o dia 02 de fevereiro de 2012. O próximo passo, mais à frente, será chegar aos produtos culturais e por fim buscar bases de dados, isto é, o levantamento da disponibilidade de informações. Às 17h 15min, O Diretor Luiz Antônio agradeceu a participação de todos e deu como encerrada a reunião. ------------------------------------
Relator: Glauber Barbosa da Costa
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2ª REUNIÃO – 08 DE FEVEREIRO DE 2012
Ata de Reunião SEC/MINC 2012
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 08 de fevereiro de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan –2º andar,
Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
2ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Luiz Antônio Gouveia de Oliveira SEC/MinC (61) 2024-2795 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Demétrio Matos Tomázio SEC/MinC (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Marcus José Campos IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE antonio-tadeu.oliveira@ibge.gov.br
Rebeca De La Roque Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Júlia Vale IBGE (21) 2142-0413 julia.vale@ibge.gov.br
Douglas Moura IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Felipe Ribeiro FUNARTE (21) 2279-8102 felipe.ribeiro@funarte.gov.br
Adélia Zimbrão FCRB (21) 3289-4636 adelia.zimbrao@rb.gov.br
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Lia Calabre FCRB (21) 3289-4636 liacalabre@rb.gov.br
Mayra Resende C. Almeida IBRAM (61) 3521-4309 Mayra.almeida@museus.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Rose Miranda IBRAM (61) 3521-4298 Rose.Miranda@museus.gov.br
Letícia Guilhon Albuquerque Ancine (21) 3037-6137 leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Akio Nakamura Ancine (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Ana Luisa Sallai Ancine (21) 3037-6117 ana.sallai@ancine.gov.br
Leandro Valiati Consultor (51) 6116-8518 leandro.valiati@gmail.com
Isaura Botelho Consultora (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Paulo Miguez Consultor (71) 8820-0949 paulomiguez@uol.com.br
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No dia 08 de fevereiro de 2012, às 09h 30min, o Diretor Luiz Antônio de Oliveira deu início à 2ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos e levantando o histórico dos trabalhos reali-zados até o momento, incluindo o mini curso de Contas Nacionais, realizado em Brasília nos dias 30 e 31 de janeiro de 2012 e o trabalho em desenvolvimento por vinculadas e Secretarias do MinC. Uma vez que alguns dos presentes não participaram da reunião anterior, Rebeca Palis, do IBGE, apresentou alguns aspectos da Conta Satélite da Saúde para ilustrar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos para o Setor Cultural. Foi ressaltado que o primeiro passo para um trabalho deste tipo é o estabelecimento de um âmbito para as ati-vidades, isto é, a proposição de domínios e segmentos a serem incluídos na Conta Cultura do Brasil, que é a pauta da presente reunião. Isaura Botelho e Paulo Miguez ressaltaram a importância do documento “Manual Metodológico para implementação de Contas Satélites de Cultura na América Latina, do instituto Andres Bello” para este trabalho, além de outras fontes alternativas. O documento foi encaminhado posteriormente por email para os participantes do Grupo. Além disso, Isaura Botelho e Paulo Miguez também argumenta-ram que atualmente vários estudos do setor se concentram na oferta e não na demanda de bens e serviços culturais. Leandro Valiati ressaltou que o consumo de bens e serviços culturais passa por constante evolução tecnológica, resultando num deslocamento dos canais de tradicionais de oferta/distribuição. Uma pesquisa de orçamento familiar ou de uso do tempo livre será de vital importância para o levantamento de hábitos de consumo, para se estimar a demanda não só do que é pago, mas também do que é gratuito. A seguir Marcus Campos e Julia Vale, do IBGE, fizeram algumas colocações a respeito do Marco de Estatísticas Culturais da UNESCO. Foi apresentada a definição de cultura da UNESCO, ressaltou-se que é possível medir apenas as características materiais da cultura. No Marco da UNESCO uma mesma atividade está em mais do que um domínio, isto é, existe um problema de definição cruzada. Foi apresentado o recorte de atividades culturais formulado a partir da CNAE 2.0. Ressaltou-se que no que se refere a produtos físicos existem muitas clas-sificações, no entanto para os serviços não existem boas classificações, dadas as suas características intrín-secas. No entanto poderão ser propostos alguns serviços principais. Até 4 dígitos da CNAE conseguiremos avançar no que se refere às pesquisas do IBGE, no entanto para mais de 4 dígitos teremos que verificar a disponibilidade de informações. Alguns itens da CNAE não são medidos pelo IBGE, então deverá se buscar outras fontes para estas informações. A proposta é usar o manual da UNESCO com adaptações e também o documento do instituto Andres Bello para uma proposta inicial. No período da tarde Marcus Campos procedeu à apresentação do recorte da CNAE, proposto pelo IBGE com base na UNESCO, com a proposta de âmbito do setor cultural a ser usado no levantamento de dados das contas de cultura. Deste modo seguiu--se um debate acerca da inclusão ou não de cada uma das classes da CNAE que tenha sua atividade ligada ao setor cultural. O critério para a inclusão da classe 3211 (LAPIDAÇÃO DE GEMAS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE OURIVESARIA E JOALHERIA) é a de que se trata preponderantemente de produção de peças exclusivas em pequena escala e não produção em série. Por esta razão, a classe 3212 (FABRICAÇÃO DE BIJUTERIAS E ARTEFATOS SEMELHANTES), pois se trata de produção em série. Felipe Ribeiro levantou uma questão acerca da inclusão do artesanato como atividade econômica, por não estar incluído numa classe específica. O artesanato está dividido em várias classes de acordo com as características de sua produção. Lia Calabre levantou a possibilidade de inclusão da classe 1629 (FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MADEIRA, PALHA, CORTIÇA, VIME E MATERIAL TRANÇADO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, EXCETO MÓVEIS) como representante do artesanato. No entanto existem outros produtos oriundos desta classe com mais peso, sendo o peso relativo do artesanato na mesma reduzido. Foi levantada a possibilidade de se fazer uma investigação do peso do artesanato dentro desta classe nas pesquisas do IBGE, uma vez que a existência da mesma numa pesquisa como a PNAD indicaria produção familiar de artesanato. Para a classe 3220 (FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS) ficou acordado que entraria em sua totalidade. No que se refere à classe 4785 (COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS USADOS, não inclui veículos automoto-res e suas partes), mesmo se tratando de artigos usados em geral, acordou-se incluir em sua totalidade, pois o maior peso deste setor é o de obras de arte e antiguidades, isto é, obras únicas, pois este artigo tem maior peso e sua comercialização é mais formal do que o comercio de produtos manufaturados usados, que não tem conteúdo cultural. Para as classes 5811 a 5821, isto é, divisões 581 (EDIÇÃO DE LIVROS, JORNAIS, REVISTAS E OUTRAS ATIVIDADES DE EDIÇÃO) e 582 (EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE LIVROS, JORNAIS, REVISTAS E OUTRAS PUBLICAÇÕES) acordou-se que serão incluídas todas as classes, sendo obrigatório que contenha edição e não apenas serviços gráficos. Para a classe 5819 (EDIÇÃO DE CADAS-TROS, LISTAS E DE OUTROS PRODUTOS GRÁFICOS), pode ser retirada, pois inclui várias atividades que não são culturais. No entanto Marcus Campos sugere incluí-la para verificar a relevância da comparabilidade internacional, uma vez que a mesma está inclusa no marco da UNESCO. José Vaz fez a observação de que dependendo da origem do cadastro a mesma pode ser ou não considerada passível de incidência de direito
149ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
autoral pela lei brasileira. Não incide direito autoral quando é um banco de dados não original, no entanto se houver um trabalho intelectual sobre o banco de dados incide direito autoral. Para as classes 6201 (DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA), 6202 (DESEN-VOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS) e 6203 (DE-SENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUSTOMIZÁVEIS) acordou-se pela inclusão apenas de softwares que se referem a jogos. Tentaremos buscar uma base de dados que especifique a parcela destas classificações que se referem a jogos, outros softwares destinados a laser, entretenimento e cultura e aqueles que se referem apenas a fins de negócios: serviços, comercio e indústria. Proceder a um levantamento da composição da produção e vendas de software no Brasil para identificar a participação de cada tipo. Para as classes 5911 (ATIVIDADES DE PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA, DE VÍDEOS E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO), 5912 (ATIVIDADES DE PÓS-PRODUÇÃO CINEMATOGRÁ-FICA, DE VÍDEOS E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO), 5913(DISTRIBUIÇÃO CINEMATOGRÁFICA, DE VÍDEO E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO), 5914 (ATIVIDADES DE EXIBIÇÃO CINEMATOGRÁFICA) e 5920 (ATIVIDADES DE GRAVAÇÃO DE SOM E DE EDIÇÃO DE MÚSICA) acordou-se em incluir todas. As classes 6010 (ATIVIDADES DE RÁDIO), 6021 (ATIVIDADES DE TELEVISÃO ABERTA) e 6022 (PROGRA-MADORAS E ATIVIDADES RELACIONADAS À TELEVISÃO POR ASSINATURA) também foram incluídas. Para as classes 6141 (OPERADORAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO), 6142 (OPERADO-RAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR MICROONDAS) e 6143 (OPERADORAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR SATÉLITE) foi discutido se deveriam ser incluídas fora dos núcleos, como suporte, ou no núcleo. No entanto Akio Nakamura argumentou que deveriam ser incluídas, pois se trata de um elo impor-tante da cadeia da televisão por assinatura responsável pela distribuição de conteúdo ao consumidor final. Acordou-se também em incluir as classes 6319 (PORTAIS, PROVEDORES DE CONTEÚDO E OUTROS SER-VIÇOS DE INFORMAÇÃO NA INTERNET) e 3240 (FABRICAÇÃO DE BRINQUEDOS E JOGOS RECREATI-VOS). Antônio Tadeu sugeriu que no processo de reformulação da PNAD e implantação da PNAD Contínua, seja proposta a inclusão de suplemento que investigue hábitos culturais. Paulo Miguez mencionou que é importante que seja feita também uma pesquisa de uso do tempo livre que poderia ser feita em conjunto com a POF. A próxima 3ª reunião do Grupo Executivo ficou marcada para o dia 23 de março de 2012, nas dependências do IBGE na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Nesta reunião será finalizada a análise das classes da CNAE. O próximo passo, mais à frente, será chegar aos produtos culturais e por fim buscar bases de dados, isto é, o levantamento da disponibilidade de informações. Ao final da reunião, o coordenador de contas nacionais do IBGE, Roberto Olinto, saudou os participantes e externou sua satisfação quanto ao avanço dos trabalhos de construção da conta-satélite da cultura. O Diretor Luiz Antônio agradeceu a participação de todos e deu como encerrada a reunião. ---------------------------------------------------------------------------
Relator: Demétrio M Tomázio
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3ª REUNIÃO – 23 DE MARÇO DE 2012
Ata de Reunião SEC/MINC 2012
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 23 de março de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
3ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Demétrio Matos Tomázio SEC/MinC (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Marcus José Campos IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Antônio Tadeu deOliveira
IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu.oliveira@ibge.gov.br
Caroline Santos IBGE (21) 2142-0498 carol.santos@ibge.gov.br
Júlia Vale IBGE (21) 2142-0413 julia.vale@ibge.gov.br
Douglas Moura IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Fábio de Carvalho IBGE(21) 2142-0123 r.
4123fabio.carvalho@ibge.gov.br
William Kratochwill IBGE (21) 2142-0243 william.kratochwill@ibge.gov.br
Ana Rosa Pais Ribeiro IBGE (21) 2142-0461 anarosa.ribeiro@ibge.gov.br
Caroline Santos IBGE (21) 2142-0498 carol.santos@ibge.gov.br
Adélia Zimbrão FCRB (21) 3289-4636 adelia.zimbrao@rb.gov.br
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Evaristo Nunes SPC/MinC (61) 2024-2068 evaristo.nunes@cultura.gov.br
Felipe Ribeiro FUNARTE (21) 2279-8102 felipe.ribeiro@funarte.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Antônio Carlos Alves da Costa IPHAN (61) 2024-6205 antonio.costa@iphan.gov.br
Letícia GuilhonAlbuquerque
Ancine (21) 3037-6137 leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Akio Nakamura Ancine (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Ana Luisa Sallai Ancine (21) 3037-6117 ana.sallai@ancine.gov.br
Leandro Valiati Consultor (51) 6116-8518 leandro.valiati@gmail.com
Isaura Botelho Consultora (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Angeline Monteiro Prata FBN(21) 3095-3810/
3813angeline.prata@bn.br
151ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
No dia 23 de março de 2012, o Sr. Antônio Tadeu do IBGE deu início, às 09h30, à 3ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos e apresentando a programação das atividades do dia, pela manhã seria finalizada a discussão das atividades econômicas (CNAE) do setor cultural e à tarde o IBGE faria apresentação da PNAD e da adaptação da metodologia ONU (ICATUS) de uso do tempo livre para o caso brasileiro. Marcus José do IBGE iniciou os trabalhos relembrando a discussão da reunião anterior e as pendências no que se refere às classes CNAE. Havia sido discutido na reunião anterior a possibilidade da inclusão da classe 7210 (PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS) e não apenas da classe 7220 (PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊN-CIAS SOCIAIS E HUMANAS). A pergunta feita ao grupo é se a classe 7210 deveria ou não ser inclusa. Julia Vale do IBGE citou que a UNESCO recomenda a inclusão apenas das ciências sociais. O principal argumento para a não inclusão da classe 7210 foi a de que não possibilitaria comparação internacional. Optou-se pela não inclusão da classe 7210. Marcus levantou a questão da definição conceitual de atividades culturais no contexto da conta satélite, que ainda não está bem sedimentado nos trabalhos do grupo. Argumentou que a definição de atividades culturais para a conta satélite da cultura deve ser claro o bastante, explicando que ela se aplica apenas neste contexto e se trata de uma escolha do grupo, levando em conta fatores como a experiência internacional e peculiaridades do caso brasileiro. A seguir foi discutida a inclusão das classes 6141, 6142 e 6143 (OPERADORAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA POR CABO, MICROONDA E SA-TÉLITE), a partir de argumentação dos representantes da ANCINE, por analogia com outras atividades de distribuição de produtos culturais, optou-se pela inclusão das 3 classes. Também foi acordado que as classes 7311 (AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE), 7312 (AGENCIAMENTO DE ESPAÇOS PARA PUBLICIDADE, EXCE-TO EM VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO) e 7319 (ATIVIDADES DE PUBLICIDADE NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE) seriam inclusas. Evaristo Nunes da SPC/MinC levantou a questão das novas formas de distribuição de conteúdo cultural, como por exemplo serviços de vídeo por streaming (ex: Netflix), que po-deriam não estar contemplados na CNAE. A seguir acordou-se que as classes 7410 (DESIGN E DECORAÇÃO DE INTERIORES), 7420 (ATIVIDADES FOTOGRÁFICAS E SIMILARES), 7722 (ALUGUEL DE FITAS DE VÍDEO, DVDS E SIMILARES), 9001 (ARTES CÊNICAS, ESPETÁCULOS E ATIVIDADES COMPLEMENTA-RES), 9002 (CRIAÇÃO ARTÍSTICA), 9003 (GESTÃO DE ESPAÇOS PARA ARTES CÊNICAS, ESPETÁCULOS E OUTRAS ATIVIDADES ARTÍSTICAS), 9101 (ATIVIDADES DE BIBLIOTECAS E ARQUIVOS), 9102 (ATI-VIDADES DE MUSEUS E DE EXPLORAÇÃO, RESTAURAÇÃO ARTÍSTICA E CONSERVAÇÃO DE LUGARES E PRÉDIOS HISTÓRICOS E ATRAÇÕES SIMILARES) e 9103 (ATIVIDADES DE JARDINS BOTÂNICOS, ZOOLÓGICOS, PARQUES NACIONAIS, RESERVAS ECOLÓGICAS E ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL) também seriam inclusas. A seguir, Isaura Botelho sugeriu que os dados sobre telefonia deveriam disponi-bilizados em separado, mantendo a mesma lógica da inclusão de operadoras de TV por assinatura. A seguir retomou-se discussão, que havia se iniciado na reunião anterior, a respeito da inclusão das classes 5819 (EDIÇÃO DE CADASTROS, LISTAS E DE OUTROS PRODUTOS GRÁFICOS) e 5829 (EDIÇÃO INTEGRA-DA À IMPRESSÃO DE CADASTROS, LISTAS E DE OUTROS PRODUTOS GRÁFICOS). Na reunião anterior havia sido acordado que estas classes não seriam inclusas. Estas classes possuem conteúdo cultural e são consideradas no marco da UNESCO, no entanto algumas empresas presentes nesta classe não tem conteúdo cultural e não podem ser separadas. Cristina Lins do IBGE explicou o contexto da construção da pesquisa o Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC). Na época da pesquisa (2005-06) foi usada a CNAE 1.0 e com a criação da CNAE 2.0 houveram algumas modificações e agora com a realização de novas pesqui-sas pelo IBGE estão disponíveis dados com a nova classificação. A respeito da classe 5819, Cristina explicou que ela foi inclusa devido a 2 classes da CNAE 1.0 que foram incorporadas a ela. Marcus José mencionou que com a nova classificação, quando algumas classes estavam na indústria era de mais fácil medição, no entanto agora já não é tão fácil a operacionalização da inclusão destes dados. A separação de algumas informações da indústria não é só problema no Brasil, foi feita para atender a demanda dos EUA por motivos políticos. Isau-ra Botelho sugeriu que fosse feita uma investigação para saber quais países usam esta classificação e também a operacionalização do levantamento de dados. O fato de que a UNESCO inclua estas classificações não é por si só motivo para também ser incluído no caso brasileiro. Ficou acordado que Cristina Lins e Julia Vale irão fazer esta investigação. A seguir retomou-se a discussão sobre a inclusão ou não de softwares em geral. Evaristo Nunes argumentou que deveriam ser incluídos software em geral e não apenas jogos, uma vez que o processo de criação de qualquer tipo de software é o mesmo. Isaura Botelho sugeriu uma investigação da experiência internacional. Julia Vale explicou que o marco da UNESCO aceita outros tipos de software e suporte, apenas no domínio transversal, no entanto estamos trabalhando no núcleo. Deste modo, estes itens ficaram para serem definidos em uma próxima reunião: se entram as classes 5819 e 5829 e se serão considerados softwares em geral e não apenas jogos. Outro problema mencionado por Cristina Lins é
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a maneira como incorporar o design, uma vez que quando se refere a uma empresa está na clas-se 7410 (DESIGN E DECORAÇÃO DE INTERIORES), quando é indústria está em outra classe e quando se refere à web design está na classe 6201 (DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA). Na parte da tarde a reunião foi retomada às 14hs, foi mencionado por Cristina Lins a necessidade de se investigar a classe 9493 (ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À CULTURA E À ARTE), a possibilidade de disponibilidade de dados desta classe necessitará ser levantada a partir de uma base de dados externa, como por exemplo a Receita Federal. A seguir Antônio Tadeu fez uma apresentação da PNAD contínua, explicando que agora ela pode receber mais de 1 suplemento ao ano. Existe a possibilidade de inclusão de um suplemento de atividades culturais. No que se refere à pesquisa de uso do tempo, o IBGE fez um teste piloto em algumas cidades brasileiras, o resultado final ainda não foi di-vulgado. Foi mencionado também que a POF seria a pesquisa mais adequada para a inclusão de suplemento cultural, dada a experiência internacional. A seguir, Cristina Lins fez uma apresentação de uma proposta de classificação das atividades culturais para uso em pesquisa de uso do tempo livre para o caso do Brasil. A delimitação das atividades culturais foi feita a partir da ICATUS (International Classification of Activities for Time-Use Statistics) da ONU. Antônio Tadeu explicou que a próxima POF será feita em 2013, deste modo sugestões para a inclusão de perguntas no questionário seriam possíveis no curto prazo. A seguir Julia Vale sugeriu o desenvolvimento de uma classificação para a divisão das informações culturais em grupos maiores, possibilitando assim agrupar os dados de maneiras diferentes, levando-se em características diferentes das atividades, poderiam ser considerados critérios como aqueles utilizados na experiência espanhola. Exemplo: gráfico pizza onde os dados aparecem divididos em categorias como criação e produção, manufatura, disse-minação, educação etc. Cristina Lins sugeriu que fosse verificada também a experiência francesa. O MinC será o responsável por esta atividade, classificando as classes da CNAE selecionadas em grupos que mostrem diferentes temáticas. A seguir Cristina Lins apresentou algumas considerações sobre o trabalho feito pela equipe do IBGE, dentro do conceito do SIIC e da discussão metodológica que houve na época. A próxima reunião foi marcada para o dia 4 de maio de 2012 para continuar as discussões sobre a CNAE, levando-se em conta o trabalho feito pelo IBGE no desenvolvimento do SIIC e sua compatibilização com a CNAE 2.0. Antô-nio Tadeu agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião. --------------------------------------------------------
Relator: Demétrio M Tomázio
153ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 04 de maio de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
4ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Adélia Zimbrão FCRB (21) 3289-4636 adelia.zimbrao@rb.gov.br
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Ana Carla Magni IBGE (21)2142-0170 ana.magni@ibge.gov.br
Antônio Carlos Alves da Costa
IPHAN (61) 2024-6205 antonio.costa@iphan.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio.tadeu@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Demétrio M. Tomázio Sec/Minc (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Douglas Moura IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Evaristo Nunes Minc (61) 2024-2068 evaristo.nunes@cultura.gov.br
Fernando Silva SPC/MinC (61)2024-2200 fernando.silva@cultura.gov.br
Isaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Julia Vale IBGE (21) 2142-0413 julia.vale@ibge.gov.br
Lino Pereira IBGE/CONEN (21) 2142-0248 lino.pereira@ibge.gov.br
Lorena VilarinoConsultora -
IBRAM(61) 3521-4303 lorenavilarins@gmail.com
Luiz Antônio Gouveia Sec/Minc (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marcus Jóse de Oliveira Campos
IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Paulo Miguez Consultor - SEC (71) 8820-0949 paulomiguez@uol.com.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.brNo dia 04 de maio de 2012, Luiz Antônio do MinC deu início, às 09h30, à 4ª Reunião do Grupo
Executivo agradecendo a presença de todos e ressaltando a importância do trabalho realizado pelo grupo até aquele momento. A seguir Antônio Tadeu do IBGE relembrou a discussão da reunião anterior, men-cionando a apresentação do trabalho desenvolvido pela equipe do IBGE, a seguir explicou que Cristina Lins, do IBGE, apresentaria uma análise da CNAE 2.0 que trata do setor cultural. Marcus José do IBGE relembrou a necessidade de se definir formalmente o conceito de cultura dentro do contexto dos trabalhos do grupo que objetiva a construção da Conta Satélite da Cultura, também ressaltou a importância de que
4ª REUNIÃO – 04 DE MAIO DE 2012
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os critérios utilizados pelo grupo para a inclusão ou não de determinadas classes da CNAE de-verão ser explicados detalhadamente. Cristina Lins a seguir relatou o histórico e o contexto da primeira versão do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC). Segundo Cristina, o âmbito do SIIC é mais abrangente do que o da conta satélite da cultura. O trabalhos para execução do SIIC envolveram reuniões com técnicos do departamento de estatísticas culturais da França, equipe interdepartamental do IBGE e interinstitucional. O trabalho do SIIC serviu de modelo para o desenvolvimento de iniciativas semelhantes por parte de outros países do SICSUR. Cristina Lins explicou que em paralelo às reuniões do Grupo Executivo, estão sendo realizadas reuniões da equipe técnica do IBGE para a atualização do SIIC. Cristina Lins mencionou o exemplo do estudo feito sobre o mercado de bens usados, que mostra o peso ínfimo do comércio de antiguidades dentro do total de produtos comercializados. Cristina Lins ressaltou que estudos deste tipo demonstram a importância do apoio técnico das diversas áreas do IBGE ao gru-po. A seguir Rebeca Palis do IBGE perguntou o motivo pelo qual o âmbito que estava sendo trabalhado pelo Grupo Executivo era diferente do âmbito do SIIC para o setor cultural? Cristina Lins explicou que o SIIC não faz tratamento de conta satélite, sendo uma abordagem diferente dentro do escopo de algumas pesquisas do IBGE. Por exemplo, o âmbito do SIIC incorpora as teles, sendo maior. Rebeca Palis ressaltou a importância de que ambos os trabalhos sejam comparáveis. Antonio Carlos do IPHAN questionou se não seria o caso, haja vista as dúvidas existentes sobre o conceito de atividades culturais e a necessidade de se firmar o conceito, de se utilizar o conceito utilizado no tópico “Referências Conceituais” (p.15) da publicação do SIIC 2003-2005, considerando que o Sistema é norteador dos trabalhos referentes à Conta Satélite de Cultura, inclusive leu parte do texto referente à conceituação que leva em conta o INFORME 2004, p.498 da UNESCO. Luiz Antonio do MINC questionou a adoção do conceito em razão dos conteú-dos protegidos pelo direito autoral, opinião acompanhada por Paulo Migues e Cristina Lins que ressaltou a existência de conceito mais atualizado. Cristina Lins deu continuidade apresentando uma análise da classe CNAE 7210 (PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS FÍSICAS E NA-TURAIS) dentro do contexto do SIIC, esta classe não é mais considerada no estudo SIIC, pois a pesquisa PINTEC (Pesquisa de Inovação) do IBGE mostra que a grande maioria das empresas deste setor não tem conteúdo cultural (medicina, bioquímica, farmácia etc). Marcus José ressaltou a importância de que as escolhas do grupo sejam bem justificadas, explicando-se os problemas encontrados e os critérios utili-zados, como por exemplo o tratamento de dados que não estão suficientemente desagregados. Rebeca Palis mencionou que antes P&D era considerado como um gasto e no novo manual de contas nacionais agora é considerado como investimento. A seguir houve uma discussão e ficou acordado que Cristina Lins faria uma consulta à UNESCO para saber o motivo pelo qual P&D em Ciências Sociais era considerado no marco da UNESCO. No que se refere à pendências da reunião anterior, ficou acordado que a classe 74790 (ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIOR-MENTE) não seria incluída, uma vez que a participação do setor cultural nesta classe é reduzida. Paulo Miguez sugeriu a inclusão da classe 7723 (ALUGUEL DE OBJETOS DO VESTUÁRIO, JÓIAS E ACESSÓ-RIOS), por representar o setor cultural, o que foi aprovado pelo grupo. A classe 1629 (FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MADEIRA, PALHA, CORTIÇA, VIME E MATERIAL TRANÇADO NÃO ESPECIFICA-DOS ANTERIORMENTE, EXCETO MÓVEIS) apresenta conteúdo ligado ao artesanato, poderia ser in-cluso utilizando-se uma ponderação, é necessário avaliar melhor. Foi reiniciada a discussão a respeito da classe 3212 (FABRICAÇÃO DE BIJUTERIAS E ARTEFATOS SEMELHANTES), Paulo Miguez considera importante sua inclusão, dada a sua representação da dimensão simbólica da cultura, acordou-se incluir esta classe. Com relação às classes 5819 (EDIÇÃO DE CADASTROS, LISTAS E DE OUTROS PRODUTOS GRÁFICOS) e 5829 (EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE CADASTROS, LISTAS E DE OUTROS PRODUTOS GRÁFICOS), ficou acordado que não seriam inclusas, após recomendação da área técnica do IBGE. Integrantes do grupo ressaltaram que um próximo passo será a análise das atividades de apoio (ex: aparelhos de suporte, telecomunicação, educação etc). Luiz Antônio sugeriu abrir um espaço para a participação de representante da ABEDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design), para apre-sentar o setor de design no Brasil. Ficou acordado que o MinC faria um convite para que seja feita uma apresentação da ABEDESIGN na próxima reunião. A reunião reiniciou-se às 14hs com a fala de Evaristo Nunes da SPC/MinC, que apresentou proposta de classificação para a divisão das informações culturais em grupos, possibilitando assim agrupar os dados de maneiras diferentes, levando-se em conta as di-ferentes características das atividades econômicas, de modo a facilitar visualização e análise. A seguir, Evaristo apresentou os mecanismos de incentivo fiscal do setor cultural, com foco na renuncia fiscal. Inicialmente foi apresentado um histórico dos mecanismos de incentivo fiscal a partir de 1985, criação da Lei Rouanet até sua proposta de reestruturação. A seguir retomou-se a discussão sobre a classe 6203
155ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
(DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUS-TOMIZÁVEIS), objetivando analisar por que apenas jogos eletrônicos estão incluídos e outros tipos de software não? Deve-se incluir outros tipos de software ou apenas jogos (games)? Evaristo Nunes argu-mentou que o processo de criação de qualquer tipo de software é o mesmo e por este motivo não se justifica a inclusão de determinado tipo e a não inclusão de outros tipos. O argumento para a inclusão de games é a de que se destina ao entretenimento, no entanto existem outros softwares que não são games e se destinam ao entretenimento. Ficou acordado que Evaristo convidará José Murilo da Cultural Digital, SPC/MinC, para uma apresentação sobre o tema. Também será feito contato, pelo IBGE, para convidar re-presentante da SOFTEX, associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, para apresentar o setor ao grupo. A seguir Marcus José argumentou que software para games é produto e não atividade, a escolha da UNESCO provavelmente foi por praticidade e a CNAE não tem este foco. No que se refere à clas-se 7220 (PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS), Rebeca Palis explicou que devido a mudanças no sistema de contas nacionais, a disponibilidade de infor-mações está em análise e sua inclusão está suspensa por enquanto. A próxima reunião foi marcada para o dia 12 de junho de 2012 para continuar as discussões sobre as pendências na análise da CNAE. Luiz Antô-nio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16h30. -------------------------------------------------
Relator: Demétrio M Tomázio
5ª REUNIÃO – 12 DE JUNHO DE 2012
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 12 de junho de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
5ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil, com apre-sentação de representante da ABEDESIGN e da ANCINE
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Adélia Zimbrão FCRB (21) 3289-4636 adelia.zimbrao@rb.gov.br
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Antônio Carlos Alves da Costa
IPHAN (61) 2024-6205 antonio.costa@iphan.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Demétrio M. Tomázio SEC/Minc (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Douglas M Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Odecir Luiz P. da Costa SEFIC/Minc (61) 2024-2106 odecir.costa@cultura.gov.br
Vinícius P. Martins ANCINE (21) 3037-6136 vinicius.martins@ancine.gov.br
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Ana Luiza Sallai ANCINE (21) 3037-6117 ana.sallai@ancine.gov.br
Letícia G. Albuquerque ANCINE (21) 3037-66137 Leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marcus Jóse de Oliveira Campos
IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Leandro Valiati Consultor – SEC (51) 8116-8518 leandro.valiati@gmail.com Às 9h55 do dia 12 de junho de 2012, Luiz Antônio do MinC deu início à 5 Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos e recapitulando uma parte das discussões ocorridas até aque-le momento, também citou a institucionalização da Secretaria da Economia Criativa e o lançamento do Observatório da Economia Criativa e a sua participação dentro do contexto de estudos no MinC. A seguir cada um dos presentes se apresentou ao grupo, citando nome e instituição. Luiz Antônio apresentou o representante da ABEDESIGN, Gustavo Gelli que iria fazer uma apresentação a respeito do setor de design no Brasil. A seguir Luiz Antônio pediu a Marcos José, do IBGE, que fizesse uma recapitulação a respeito dos trabalhos feitos até o momento, principalmente do referencial teórico. Marcus ressaltou a necessidade de se definir a priori uma classificação a ser usada nos trabalhos e uma definição de cultura para os obje-tivos do grupo, também ressaltou que a inclusão do consumo energético seria importante. Continuando, Marcus José lembrou que temos uma lista inicial de atividades econômicas que foi formulada a partir de dois modelos principais: UNESCO e Andrés Bello. Marcus José ressalta que é necessário redigir uma explicação formal de quais são os critérios utilizados para a inclusão de cada classe da CNAE nesta lista e o motivo para a exclusão de outros. Marcus José também ressaltou que um sistema de informações é fundamental para recuperar as informações, pois muitas informações não estão desagregadas, como por exemplo, a presença do setor de design na indústria. A seguir Leandro Valiati argumentou que é necessária uma explicação com caráter de modelo, sem passar pela discricionariedade, através de um exercício para encontrar algumas questões centrais metodológicas: comparabilidade internacional e possibilidade de le-vantamento das informações com a desagregação necessária. Adélia Zimbrão da FCRB ressaltou a necessi-dade de credibilidade da proposta do grupo, de forma que cada item tenha uma explicação plausível, já que existe o risco de se cair em descrédito, caso não sejamos bastante criteriosos nas escolhas. Marcus José explica que a classificação que estamos utilizando é um recorte de uma original e podem surgir problemas, pois é uma classificação balanceada, uma parte é inclusa e outra fica fora. Nosso papel é chegar a um mo-delo e a uma definição que compare ou tenha referência com um grande número de países, nossa classifica-ção pode ter adaptações à realidade local, mas sem grandes rupturas. A seguir, Gustavo Gelli, ABEDESIGN, iniciou a apresentação sobre o setor de design no Brasil, explicando o que é design e a inovação dentro deste conceito. Design inclui estética, mas não é exclusivamente isto. No Brasil não existe nenhum tipo de incentivo tributário ao setor. Há a necessidade de se fazer uma pesquisa para o levantamento detalhado deste setor no Brasil. A seguir Gustavo Gelli apresentou uma proposta de reestruturação da CNAE de for-ma a representar melhor o setor do design como atividade econômica. De forma a ilustrar os problemas que o setor enfrenta atualmente, foi citado que o BNDES, dentro de sua atuação, aceita apenas design de produto e não design gráfico, pois existe apenas CNAE para design de produto. Marcus José sugeriu que uma consulta à PINTEC do IBGE para avaliar uma possibilidade de contribuição ao setor e suas demandas específicas. A seguir o representante da ANCINE Vinícius Martins apresentou os mecanismos de incentivo ao audiovisual. Na parte da tarde foi retomada a discussão a respeito da inclusão do setor de software no âmbito da cultura para a Conta Satélite. José Murilo da SPC/MinC não pode comparecer à reunião, no entanto preparou uma apresentação em vídeo de aproximadamente 20 minutos, onde ressaltou as trans-formações tecnológicas dos últimos 20 anos onde as formas de fazer e consumir cultura vem sofrendo transformações constantes, especialmente com o advento da internet. Estas transformações resultaram na migração de suportes físicos para suportes digitais, com mudanças profundas nos paradigmas até então existentes, afetando também os modos de organização das cadeias produtivas que circundam as expressões culturais e os valores estéticos. José Murilo ressalta a importân-cia da atualização do entendimento sobre a infra-estrutura fundamental para o advento das redes digitais, tratando de compreender o papel crucial que a dimensão do software desempenha hoje no mundo da cul-tura. A seguir o grupo iniciou-se uma discussão a respeito do assunto. Odecir da Costa, da SEFIC/MinC, argumentou que o processo de produção de um software é o mesmo de qualquer outra atividade conside-rada cultural e deste modo deveria ser também considerado como cultural. Marcus José ressalta que a per-gunta a ser feita é devemos utilizar o processo de produção ou a destinação como critério para considerar
157ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 20 de julho de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h 30min às 17h 30min
6ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil, com apre-sentação de representante da ABEDESIGN e da ANCINE
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Demétrio M. Tomázio SEC/Minc (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Douglas M Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
se um setor é cultural? Software para games é produto e não atividade, o foco da CNAE é atividade. Adélia Zimbrão destaca o fato de que devemos considerar o uso e deste modo alguns tipos de software, como por exemplo, de gestão, não deveriam ser inclusos. Leandro Valiati trás a questão se seria metodologicamen-te viável escolher o tipo de software a ser incluso no âmbito que estamos trabalhando? Infelizmente não foi possível agendar a presença de representante da SOFTEX (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) para esta reunião, de forma a ter uma discusão mais aprofundada do assunto com embasamento em dados do setor, então ficou acordado que o IBGE ficaria encarregado de tentar agendar a participação da SOFITEX para a próxima reunião do grupo. A seguir Marcus José ressaltou a importância de que o grupo busque uma definição mais formal pelo do que está sendo discutido, uma definição de cultura para a Conta Satélite e os critérios para inclusão e não inclusão das CNAES. Adélia Zimbrão sugeriu que na próxima reunião tentássemos formalizar os argumentos pró e contra a inclusão de setores nas áreas cinzentas, aquelas onde ainda não existe consenso no grupo. A pauta para a próxima reunião será a definição de cultura objetivando as contas, esta definição será a mais curta e objetiva pos-sível e também formalização das escolhas do escopo. Como tarefa de casa, os membros do grupo deverão preparar e trazer por escrito suas contribuições: definição de cultura e prós e contras da inclusão de cada CNAE, de forma a tornar a reunião mais produtiva. Antônio Carlos do Iphan sugeriu que o grupo faça um cronograma das atividades previstas. A próxima reunião foi marcada para o dia 20 de julho de 2012 para continuar as discussões. Luiz Antônio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16hs. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Relator: Demétrio M Tomázio
6ª REUNIÃO – 20 DE JULHO DE 2012
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Às 9h45 do dia 20 de julho de 2012, Luiz Antônio do MinC deu início à 6ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos e recapitulando uma parte das discussões ocorridas até aquele momento. A seguir cada um dos presentes se apresentou ao grupo, citando nome e instituição. Virgínia Costa Duarte, representante da SOFTEX, iniciou a apresentação do setor de software no Brasil. O levan-tamento de informações foi desenvolvido através de metodologia própria, que objetiva apresentar um panorama do setor de software no Brasil. Marcus José do IBGE levantou a questão de que se a CNAE não possuiria classificações excessivas para descrever o setor de software no Brasil? Estes problemas realmen-te existem, devido ao fato de que o setor passa por uma rápida evolução tecnológica, enquanto que as modificações nas classificações da ONU, base da CNAE, ocorrem de maneira muito mais vagarosa, resul-tando que a CNAE se tornará obsoleta rapidamente para este setor. Virgínia Duarte apontou dificuldades em se medir o setor dada a rapidez da atual convergência tecnológica. A metodologia de levantamento de dados sobre o setor, desenvolvida pela SOFTEX, faz uso de bancos de dados de diversas instituições, como IBGE, MTE (emprego) e MEC (formação). Para facilitar a análise dos dados, foram feitos recortes a partir do número de empregados (vínculos) de cada empresa. Para capacitação e competência foram selecionadas as áreas que interessam ao setor de software a partir de bancos de dados do setor educacio-nal. Segundo Virgínia Duarte não há maneira de separar informações estatísticas que se refiram apenas a softwares de game dos demais tipos de software, seria necessário fazer uma pesquisa específica sobre o tema. A reunião reiniciou-se às 14hs com a fala de Luiz Antônio do MinC, que apresentou os conceitos de cultura (aplicados às atividades econômicas do setor cultural) de organismos como UNESCO, Andrés Bello e IBGE. Felipe Ribeiro da FUNARTE ressaltou que não devemos colocar definições muitos abstratas e sim nos focar nas atividades econômicas do setor cultural. Marcus José do IBGE argumentou que o conceito teórico a ser utilizado para os trabalhos da conta satélite da cultura necessita ser sucinto, sendo que este conceito poderá ser aprimorado com o tempo. A partir daí iniciou-se uma discussão a respeito dos Conceito teóricos e operacional a serem utilizados para os trabalhos da conta satélite da cultura. Após debate entre os membros do grupo, ficou acordado o seguinte Conceito Teórico: “Características, crenças, convenções, modos de vida, costumes, imaginários, sistemas de valores e práticas individuais e coletivas simbólicas vigentes em um grupo.” No que se refere ao Conceito Operacional, foram selecionadas três propostas a serem aprimoradas: P1) “Atividades econômicas que principalmente criam, expressam, inter-pretam, preservam e transmitem conteúdo simbólico”; P2) “Tratamento das atividades econômicas pro-dutoras de bens e serviços que principalmente criam, expressam, interpretam, preservam e transmitem conteúdo simbólico”; e P3) “Tratamento das atividades econômicas produtoras de bens e serviços com conteúdo cultural.” Antônio Tadeu do IBGE sugeriu a formulação de uma proposta única para a próxima reunião, com a delegação desta tarefa para um grupo de trabalho menor. A proposta formulada por este grupo será encaminhada, por email, para todos os membros do Grupo Executivo, de forma a permitir o seu aprimoramento na próxima reunião. A reunião continuou com a discussão das classes CNAE que en-trarão no âmbito de cultura no contexto da conta satélite. No que se refere ao software, Virginia Duarte da SOFTEX argumentou que existe uma zona cinza onde não se sabe o que é cultural e o que não é dentro das classes CNAE que se referem ao setor de software. Virginia sugeriu incluir as classes CNAES 6190, 6311 e 6319 e excluir 6201, 6202, 6203 e 6204. Uma vez que não havia nenhum representante da SPC/MinC, ficou acordado que a SEC faria uma reunião em Brasília com a SPC para tratar deste assunto, outros membro que Grupo Executivo poderão participar. Odecir da Costa da SEFIC/MinC, sugeriu uma consulta à Comissão Nacional de Incentivo a Cultura (CNIC) do Ministério da Cultura, uma vez que esta comissão tem representantes de atividades culturais, que poderiam contribuir para os trabalhos do grupo. Todos
Odecir Luiz P. da Costa SEFIC/Minc (61) 2024-2106 odecir.costa@cultura.gov.br
Felipe Pereira IBGE (21) 2142-0416 Felipe.pereira@ibge.gov.br
Felipe Ribeiro FUNARTE (21) 2279-8102 felipe.ribeiro@funarte.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marcus Jóse de Oliveira Campos
IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Luciana Buchala ANCINE (21) 3037-6035 luciana.buchala@ancine.gov.br
Lorena VilarinoConsultora -
IBRAM(61) 3521-4303 lorenavilarins@gmail.com
159ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
concordaram que esta consulta será útil, sendo acordado que esta consulta será feita após a con-fecção de um documento formal que contenha o trabalho desenvolvido pelo grupo. Rebeca Palis do IBGE sugeriu fazer um levantamento das experiências de outros países com o núcleo (core) da conta satélite. Desta forma foi acordada a seguinte distribuição de responsáveis pelo levantamento de informações sobre cada país: Marcus José – Espanha, Marco Estevão – Colômbia, Cristina Lins – Chile. Leandro Valiati será consultado a respeito da existência de alguma outra experiência internacional relevante. Por fim, confor-me planilha em anexo, foi feita uma divisão das classes CNAE para que os membros do Grupo Executivo façam uma análise critica a ser apresentada na próxima reunião. A próxima reunião foi marcada para o dia 03 de setembro de 2012. Luiz Antônio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16hs. ---
Relator: Demétrio M Tomázio
7ª REUNIÃO – 03 DE SETEMBRO DE 2012
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 3 de setembro de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h30 às 16h30
7ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Apresentação das contas-satélite de cultura do Chile, Colômbia e Espanha.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Isaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Roberto Luis Olinto Ramos IBGE 21) 2142-4541 roberto.olinto@ibge.gov.br
Ana Rosa Pais Ribeiro IBGE (21) 2142 0461 anarosa.ribeiro@ibge.gov.br
Evaristo Nunes Minc (61) 2024-2068 evaristo.nunes@cultura.gov.br
Antônio Carlos Alves da Costa
IPHAN (61) 2024-6205 antonio.costa@iphan.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marcus José de Oliveira Campos
IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Lorena Vilarino Consultora - IBRAM (61) 3521-4303 lorenavilarins@gmail.com
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Às 9h40 do dia 03 de setembro de 2012, Luiz Antônio Gouveia, do MinC, deu início à 7ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos, relembrando as etapas concluídas até o momento e explanando a dinâmica do dia: apresentação das contas-satélite de cultura do Chile, Espanha e Colômbia, respectivamente por Cristina Lins, Marcus José e Marco Estevão. Em seguida, Roberto Olinto, do IBGE, informou que houve uma reunião da equipe técnica da conta-satélite com a Diretoria de Pesquisa do IBGE para discutir a possibilidade de utilização da base de dados 2010 do IBGE, já considerando a CNAE 2.0. Logo após o informe de Roberto Olinto, Cristina Lins iniciou sua apresentação sobre a conta-satélite de cultura do Chile. Durante a apresentação Roberto Olinto interveio lembrando que na construção da con-ta-satélite o mais importante é valorar a produção das atividades culturais e a destinação do consumo, identificando as relações das cadeias produtivas, listando as fontes e os usos de recursos para fins de pro-dução das atividades econômicas do campo cultural. Roberto Olinto sugeriu, ainda, que a equipe técnica do IBGE fizesse um primeiro estudo sobre os bens e serviços produzidos pelas atividades econômicas do núcleo da conta-satélite e ofertados às famílias. Para começar, Ana Rosa Ribeiro, do IBGE, se responsabili-zou pela realização de um estudo com base nas informações constantes do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE, considerando as classes CNAE já identificadas como sendo do âmbito da Cultura. Roberto Olinto sugeriu também um estudo especifico sobre as fontes de financiamento público da cultura. Evaristo Nunes, do MinC, responsabilizou-se por esta tarefa. Ainda sobre este assunto, Isaura Botelho propôs uma apresentação de levantamento do Sistema MinC sobre fontes de financiamento público da cultura, seg-mentados por atividade econômica do núcleo da conta-satélite. Evaristo Nunes e Luiz Antônio, do MinC, responsabilizaram-se pela compilação destas informações para apresentação na próxima reunião. Marcus José, do IBGE, ressaltou que os demais países, em suas contas-satélite, ainda adotam classificações defa-sadas de atividades econômicas, e que a dificuldade de definição do âmbito da cultura na nossa conta-sa-télite ocorre devido ao fato de que estamos adotando a classificação mais recente. Na seqüência, Cristina Lins encerrou sua apresentação da conta-satélite de cultura do Chile. Marco Estevão, do IBRAM, iniciou sua apresentação sobre a conta-satélite da cultura da Colômbia. Diante do escopo da conta da Colômbia, Roberto Olinto propôs a produção de um texto para discussão com uma proposta de escopo ampliado da conta do Brasil. Roberto Olinto ressaltou, ainda, que é importante por à parte as atividades de cultura originadas pelo governo. Foi solicitado que todas as apresentações do dia fossem enviadas para os parti-cipantes do grupo. Em seguida, Marcus José iniciou sua apresentação sobre a conta-satélite de cultura da Espanha, informando que o responsável pelo projeto foi o Ministerio da Cultura. Marcus destacou que a conta-satélite da Espanha compreende tanto as atividades econômicas do campo cultural quanto às ativi-dades que resultam em propriedade intelectual, e que estas incluem as atividades de produção e comercia-lização de software e hardware. Após a conclusão da apresentação de Marcus José, o grupo de trabalho fez uma pausa para o almoço. Na ocasião, Isaura Botelho e Roberto Olinto informaram que estariam ausentes das discussões na parte da tarde devido a compromissos agendados anteriormente. A reunião reiniciou às 14h30 com apresentação de Akio Nakamura, da ANCINE, sobre as justificativas da ANCINE para inclusão e exclusão de atividades do núcleo da conta-satélite de cultura do Brasil. Em seguida, Marcus José suge-riu que fosse analisada a conta-satélite de cultura do Canadá, em razão da boa experiência daquele país quanto à metodologia de contas nacionais. Luiz Antonio ficou responsável por detalhar a conta-satélite de cultura do Canadá para apresentação na próxima reunião. Foi definido pelo grupo que a próxima etapa de construção da conta-satélite de cultura do Brasil será realizar um “batimento” das classificações das atividades compatíveis com as contas nacionais. A respeito desta tarefa, Antonio Tadeu, do IBGE, respon-sabilizou-se por coordenar reunião interna do IBGE para fazer uma avaliação dos cadastros de pesquisas do IBGE para identificar limitações e possibilidades, além de definir as fontes de informações internas ao IBGE para alimentar o sistema de informações da conta-satélite. Luiz Antonio ficou responsável por con-duzir junto ao MinC as seguintes tarefas:a) discussão sobre a definição operacional de cultura;b) recolhimento das justificativas para inclusão e exclusão das atividades de cultura;c) levantamento das bases de dados internas e externas ao sistema MinC para alimentar o sistema de informações da conta-satélite.A próxima reunião foi marcada para o dia 05 de outubro de 2012. Luiz Antônio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16h30. ----------------------------------------------------------------------------------------
Relator: Luiz Antônio Gouveia de Oliveira
161ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 5 de outubro de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 09h30 às 16h30
8ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Apresentação das informações do cadastro CEMPRE, experiência do Canadá e discussões gerais.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Adélia Zimbrão FCRB (21) 3289-4636 adelia.zimbrao@rb.gov.br
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Ana Rosa Pais Ribeiro IBGE (21) 2142 0461 anarosa.ribeiro@ibge.gov.br
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu@ibge.gov.br
Demétrio M. Tomázio SEC/Minc (61) 2024-2777 demetrio.tomazio@cultura.gov.br
Douglas M Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Evaristo Nunes Minc (61) 2024-2068 evaristo.nunes@cultura.gov.br
Felipe Ribeiro FUNARTE (21) 2279-8102 felipe.ribeiro@funarte.gov.br
Isaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Leandro Valiati Consultor – SEC (51) 8116-8518 leandro.valiati@gmail.com
Letícia G. Albuquerque ANCINE (21) 3037-6317 Leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Luciana Buchala ANCINE (21) 3037-6035 luciana.buchala@ancine.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/MinC (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Marcus José de Oliveira Campos
IBGE (21) 2142-0405 marcus.campos@ibge.gov.br
Odecir Luiz P. da Costa SEFIC/Minc (61) 2024-2106 odecir.costa@cultura.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Roberto Luis Olinto Ramos IBGE (21) 2142-4541 roberto.olinto@ibge.gov.br
8ª REUNIÃO – 05 DE OUTUBRO DE 2012
Às 9h40 do dia 05 de outubro de 2012, Luiz Antônio do MinC deu início à 8ª Reunião do Gru-po Executivo agradecendo a presença de todos e recapitulando uma parte das discussões ocorridas até aquele momento. Em seguida, Ana Rosa Pais Ribeiro, do IBGE, iniciou uma apresentação de um levan-tamento preliminar com base nas informações constantes do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), considerando as classes CNAE já identificadas pelo Grupo como sendo do âmbito da Cultura. A seguir Demétrio M. Tomázio, da SEC/MinC, fez uma apresentação do Canadian Framework for Cultural Statis-tics (CFCS). O CFCS define cultura como “a criação artística, os bens e serviços produzidos a partir dela e a preservação do patrimônio” e utiliza 6 critérios para determinar quais bens e serviços estão no escopo da cultura. Similarmente à UNESCO, o CFCS utiliza uma categorização de bens e serviços culturais utili-zando o conceito de domínios para. A seguir Evaristo Nunes da SPC/MinC explicou que a
162 CEGOV
equipe do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) já está em contato com as vinculadas do MinC para o levantamento de bases de dados. Evaristo ressaltou a necessidade da dispo-nibilização de micro dados e não apenas de dados consolidados para que se possibilite uma análise sa-tisfatória do setor cultural. No que se refere ao levantamento de dados diretamente a partir dos agentes setoriais, Evaristo mencionou que a falta de CNPJ é um problema, dada a informalidade do setor e que deveria haver um esforço para a sua formalização. Marcus José ressaltou que é necessário o detalha-mento das informações, para que seja possível a sua utilização no contexto da Conta Satélite da Cultura. Ana Rosa disse que o IBGE pode auxiliar o MinC na construção dos formulários de seus registros admi-nistrativos, de forma que as informações coletadas sejam as mais completas possíveis, contemplando além dos insumos necessários à gestão, a inclusão de campos que tragam informações relevantes para os trabalhos da Conta Satélite. Marcus José sugeriu verificar a parte contábil dos gastos governamentais do Canadá. Evaristo mencionou que existem problemas dos dados do SIAFI para desagregar as despesas com cultura. Foi citada a experiência do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Edu-cação (SIOPE), que traz informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e poderá servir de modelo para a implantação de sistema similar para a cultura. A reunião se reiniciou às 14hs com o levantamento por parte de Luiz Antônio das pendências da reunião anterior no que se refere às justificativas para a inclusão e exclusão de atividades econômicas da lista com as CNAES. José Vaz sugeriu que seja feito com urgência um relatório formal com uma descrição das atividades desenvolvidas pelo grupo até o momento, uma vez que com a mudança da Ministra pode haver mudanças nos participantes do grupo. A seguir Evaristo Nunes fez uma apresentação de como está sendo o trabalho de desenvolvimento do SNIIC, explicando os objetivos do sistema, como as infor-mações serão coletadas a partir da inserção de dados por parte do cidadão, utilizando o CPF, citou algu-mas fontes de informações e como será operacionalizado. A seguir houve uma discussão a respeito da definição dos responsáveis pela justificativa da inclusão dos códigos CNAE, conforme tabela em anexo. A próxima reunião foi marcada para o dia 09 de novembro de 2012. Luiz Antônio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16h30. ----------------------------------------------------------
Relator: Demétrio M Tomázio
163ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
9ª REUNIÃO – 09 DE NOVEMBRO DE 2012
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 9 de novembro de 2012
Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE,
Edifício Metropolitan – 2º andar, Sala de reunião
Horário: 10h às 12h30
9ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: Discussão de diretrizes gerais para a implementação das contas de cultura no Brasil.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Antônio Carlos Alves da Costa
IPHAN (61) 2024-6205 antonio.costa@iphan.gov.br
Antony Teixeira Firmino IBGE antony.firmino@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
José Vaz FCRB (21) 3289-4616 jose.vaz@rb.gov.br
Kátia Carvalho IBGE Kátia.carvalho@ibge.gov.br
Leandro Valiati Consultor – SEC (51) 8116-8518 leandro.valiati@gmail.com
Letícia G. Albuquerque ANCINE (21) 3037-6317 leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Luciana Buchala ANCINE (21) 3037-6035 luciana.buchala@ancine.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/MinC (61) 3402-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Renato Schattan IBGE (61) 2024-2859 Renato.schattan@cultura.gov.br
Às 10hs do dia 09 de novembro de 2012, Luiz Antônio do MinC deu início à 9ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos e recapitulando uma parte das discussões ocorridas até aquele momento. José Vaz, da FCRB ressaltou a importância de se tomar uma decisão definitiva sobre o concei-to operacional de cultura a ser utilizado nos trabalhos da Conta Satélite. Cristina Lins do IBGE sugeriu a realização de uma analise comparativa das atividades relacionadas ou de apoio consideradas pelas diversas contas satélites de cultura (Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai). Antônio Calos do IPHAN sugeriu para a próxima reunião apresentar relatório de justificativas do núcleo da conta e apresentar a análise com-parativa das atividades relacionadas. Definição operacional: As atividades culturais, para efeito da conta satélite de cultura, são as atividades humanas, compreendidas em sua dimensão econômica, que criam, expressam, interpretam, preservam e transmitem conteúdo simbólico na produção de bens e serviços. A busca de bases de dados externas ao IBGE deverá correr no curto prazo. O cronograma da nova edição do Sistema de Indicadores e Informações Culturais (SIIC) do IBGE prevê lançamento da publicação em agosto de 2013. Os trabalhos da pesquisa IBGE/MUNIC deverão começar em março de 2013 e a publicação será em 2014. Tarefa prioritária: realizar o levantamento preliminar das bases de dados do sistema MinC de maneira a possibilitar que Ana Rosa do IBGE possa assessor ao sistema MinC para reconfigurar a coleta de informações e entrada de dados nos diversos sistemas. Encaminhar ao grupo a proposta de cronograma de elaboração da CSC para criticas e sugestões. Trazer para a próxima reunião uma proposta de oficina Mercosul de contas satélites. Encerramento da reunião as 12h30. Próxima reunião 22/2/2013.-------------
Relator: Luiz Antônio
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10ª REUNIÃO – 22 DE MARÇO DE 2013
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 22 de março de 2013Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE, Edifício Metropolitan – 2º
andar, Sala de reuniãoHorário: 9h30 às 16h30
10ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: continuidade às atividades implementação e manutenção das Contas de Cultura no Brasil.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Letícia S. Guilhon Albuquer-que
ANCINE (21) 3037-6317leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Luciana Buchala ANCINE (21) 3037-6117 Luciana.buchala@ancine.gov.br
Paulo Miguez Consultor - SEC (71) 8820-0949 paulomiguez@uol.com.br
Izaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Felipe Ribeiro Funarte (21) 2279-8102 fl.ribeiro@globo.com
Antônio Tadeu de Oliveira IBGE (21) 2142-4536 antonio-tadeu@ibge.gov.br
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Douglas Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Roberto Luis Olinto Ramos IBGE (21) 2142-4541 roberto.olinto@ibge.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Evaristo Nunes Minc (61) 2024-2068 evaristo.nunes@cultura.gov.br
Geraldo Horta Alvarenga SEC/MinC (61) 2024-2912geraldo.alvarenga@cultura.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 2024-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Mércia Queiroz SEC/MinC (61) 2024-2993 Mercia.queiroz@cultura.gov.br
Leandro Valiati UFRGS (51) 8316-8888 leandro.valiati@gmail.com
Às 9h40 do dia 22 de março de 2013, Luiz Antônio Gouveia, do MinC, deu início à 10ª Reunião do Grupo Executivo agradecendo a presença de todos, relembrando as etapas concluídas até o momento, um retrospecto – 2012 e explanando a dinâmica do dia: relataram-se as observações captadas no Encontro Ibero-americano de Mediação Estatística de Indústrias Criativas ocorrido em Medelin – Colômbia – com a participação de 16 países. Relataram-se as experiências das contas do Chile e da Colômbia e a construção da conta-satélite Brasileira. Do Encontro, extraíram-se informações sobre o panorama das estatísticas culturais da América Latina Rebeca Palis explanou sobre as tabelas de produtos, usos e geração de deman-da na Europa e Espanha. Observou que a Colômbia é o pais mais avançado em contas da cultura e que a conta restringiu-se a 4 ou 5 atividades, porém, com uma abordagem bem mais aprofundada. Conjecturou--se a possibilidade da utilização dessa experiência como modelo para o Brasil. Sugeriu-se estudarmos as bases de dados existentes e observou-se que nossa lista de atividades é extensa. Propôs-se um núcleo de contas consensuado para América Latina. Isaura Botelho comentou que o aspecto comparativo é um argu-mento estratégico. Rebeca Palis sugeriu manter a compatibilidade das contas da cultura do Brasil com as
165ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
contas do resto do mundo por meio de um núcleo comparável, sugerindo uma estruturação sintética da lista de atividades para escolha do quê se considerará como núcleo. Observou que cada país tem sua forma de tratar e coordenar as contas nacionais da cultura, por exemplo: na Colômbia - Departamento Adminis-trativo Nacional de Estadística – DANE em conjunto com o Ministério da Cultura; no Chile Conselho Na-cional da Cultura e das Artes. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e o Minis-tério da Cultura têm conjuntamente o papel de coordenar a construção da conta satélite da cultura, ressaltou, também, que existem vários órgãos internacionais se sobrepondo em trabalhos similares. Luiz Antônio Gouveia relatou que, durante o Encontro Ibero-americano de Medição Estatística de Indústrias Criativas, o México não fez a apresentação das contas nacionais, que o Chile e a Colômbia acrescentaram arquitetura e tecnologia da informação em suas contas da cultura. Rebeca Palis observou a retomada do Convênio Andrés Bello, e que, apesar de o Brasil não ser signatário, há a possibilidade de se encomendar produtos. Roberto Olinto informou que no México as contas da cultura são atribuição do Conselho Nacio-nal para a Cultura e para as Artes – CONACULTA. Observou que as contas na Colômbia têm aferição com periodicidade de 2 anos e sugeriu que seja utilizado o mesmo intervalo de tempo para o Brasil. Cristina Lins sugere que as contas de cultura no Brasil sigam o mesmo modelo utilizado para as contas da cultura de outros países, as quais se restringem às artes. Paulo Miguez observa que os relatórios da UNCTAD comparam estatísticas sem críticas e sem adequação metodológicas. Leandro Valiati corroborou com Pau-lo Miguez e ressaltou a vulnerabilidade de uma comparação sem rigor metodológico, que documentos com características de simples repositórios de informações não sistematizadas têm pouco valor científico e cita como exemplo de boa prática os estudos do Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (ITESM). Luiz Antônio informou que o Creative Economy Report 2010, relatório bianual, deixará de ser editado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - UNCTAD e será publi-cado diretamente pela UNESCO. Em seguida, Luiz Antônio, apresentou as pautas prioritárias: 1) Justifi-cativa para a inclusão e exclusão das classes CNAE; 2) Definição e redação do marco teórico assumido: a) conceito de cultura instrumental e de conta satélite;b) CNAES e bases dados eleitos (versão 1); 3) Busca de bases de dados externas ao IBGE, verificar com as vinculadas com a participação da equipe do SNIIC; 4) Cronograma da atualização do SIIC; 5) Formação de grupos para tratar de temas mais específicos, como por exemplo despesas governamentais. Estes grupos poderiam fazer uma análise das bases de dados exis-tentes e apresentar um diagnóstico. Após a apresentação, Paulo Miguez sugeriu que houvesse uma suple-mentação de informações utilizando-se a Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic; Luiz Antô-nio responde que a Secretaria da Economia Criativa tem, em curso, a formalização de um Termo de Cooperação com o IBGE para que sejam incluídos na Munic e Estadic os levantamentos de dados necessá-rios à analise da conta satélite da cultura - a previsão é de que em 2014 teremos acesso a novos dados. Rebeca Palis perguntou quais serão as prioridades de informações a serem buscadas em outras bases dis-tintas das do IBGE. Antônio Tadeu de Oliveira sugeriu a concentração em um único núcleo de contas. Leandro Valiati sugeriu que haja uma arquitetura nas contas que possibilite as comparações necessárias às análises críticas e científicas. Isaura Botelho interveio lembrando que, caso a conta se restrinja a 4 ou 5 atividades do campo das artes, não necessitaremos elaborar o conceito de cultura instrumental. Antônio Tadeu de Oliveira e Cristina Lins informaram que o Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) está em fase de atualização, com previsão de divulgação do sistema para outubro, que há dificuldades no campo dos serviços e que na área da indústria os trabalhos estão praticamente concluídos. Ressaltou-se que, para Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD - há uma proposta de aprimoramento tabular que ampliará os perfis dos trabalhadores da cultura. Felipe Ribeiro sugeriu segmentar o núcleo duro das contas da cultura conforme as linguagens artísticas. Evaristo Nunes sugeriu que a utilização dos dados constantes do documento de levantamento sobre as fontes de financiamento público da cultura no Sistema MinC, o qual está segmentado por atividade econômica do núcleo da conta-satélite. Leandro Va-liati informou que disponibilizará o arquivo em meio eletônico citado por Evaristo e o encaminhará para consecução dos trabalhos. Isaura Botelho afirmou a necessidade de se aumentar o ritmo dos trabalhos e, conseqüentemente, reduzir os prazos de execução. Roberto Luis Olinto Ramos sugeriu um corte obser-vando-se as classes CNAE como ponto de partida, num recorte/estudo preliminar, e que o estudo seja publicizado somente após a consolidação de uma nova base consistente. Ressaltou a necessidade de se ganhar apoio político na priorização e construção do núcleo duro e na definição da nova bases de dados. Evaristo Nunes destacou que é oportuno incluir na regulamentação do Vale Cultura as classes CNAES existentes. Isaura Botelho sugeriu que houvesse um responsável do MinC, um ponto focal, para centrali-zação das informações, para o levantamento das bases de dados internas e externas ao sistema MinC e
166 CEGOV
para alimentar o sistema de informações da conta-satélite. Luiz Antônio informou sobre a contratação de um consultor para tratar as contas nacionais da cultura e para sistematização das informações para cons-trução da conta-satélite da cultura. Evaristo Nunes destacou que a Secretaria da Economia Criativa – SEC e a Secretaria de Políticas Culturais – SPC trabalham conjuntamente na sistematização e construção de dados para avançar nas discussões relativas ao Sistema de Informações Culturais do Mercosul – SICSUR, portanto, trabalhos que se retroalimentam. Paulo Miguez propôs a solicitação por parte do MinC de dados junto à Confederação Nacional das Industrias – CNI. Felipe Ribeiro afirmou que as ocupações nas ativida-des artísticas e culturais têm uma relação temporal peculiar pela informalidade e pelo tempo de trabalho nas residências. Evaristo Nunes observou que há, em muitos casos, um único CNPJ para teatros, espaços culturais, museus e as entidades mantenedoras, por exemplo, o Banco do Brasil e o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB. Esse fato dificulta a separação entre os registros contábeis das atividades culturais e atividades finalísticas das instituições. Sugeriu-se a possibilidade de identificação e abertura dos dados por meio da observação da produção secundária no Cosif/BACEN. Evaristo Nunes se comprometeu trazer na próxima reunião um levantamento de dados do Orçamento Geral da União que se relacionem com a Cul-tura. Douglas Guanabara se ofereceu a somar forças com o Evaristo nos trabalhos relacionados ao orça-mento, relacionar despesa por elemento e por função. Felipe Ribeiro se chamou a atenção sobre a existên-cia de documentos da Secretaria do Tesouro Nacional contendo dados relativos a transferências. Acerca da construção do núcleo de atividades para a conta-satélite da cultura, Cristina Lins propôs relacionar com CNAE 2.0 e, em relação à classificação em contas, sugeriu a revisão das atividades relacionadas à arquite-tura e ensino de línguas. Luiz Antônio apresentou planilha contendo as atividades produtivas da conta satélite da cultura e fez proposições para construção do núcleo que possibilitará a valoração/mensuração da produção, das atividades culturais e da destinação do consumo. Leandro Valiati sugeriu que sejam pro-curadas atividades consensuais: música, linguagens artísticas, partindo-se de um agregador maior para um agregador menor, que a nomenclatura esteja bem estruturada, dividinido-se em subcategorias. Paulo Miguez e Isaura Botelho comentaram sobre a necessidade de se recuperar trabalhos e esforços anteriores e citaram um estudo sobre o mercado de artes plásticas encomendado pela FUNARTE há aproximadamen-te quatro anos atrás e que, até hoje, não teve seus resultados publicizados. O grupo de trabalho fez uma pausa para o almoço. A reunião reiniciou às 14h30. Propôs-se a produção de um seminário internacional, em outubro, para discussão das contas da cultura com a participação da UNESCO, do Canadá, e de mais dois países (Chile e Colômbia) que já construíram suas contas satelites da cultura, o IBGE e o MinC farão os contatos e convites, onde haverá uma mesa de debate sobre as contas, a apresentação do caderno com dados setoriais; um relato sobre o quê o Brasil está trabalhando em relação a indicadores... Paulo Miguez sugeriu a captação de recursos para o seminário junto aos bancos de desenvolvimento. Destacou-se a im-portância de levantamento de bases de dados nos estados e em seus respectivos institutos de pesquisa. Indicou-se o exemplo da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da UFBA. Para próxima reunião, fir-maram-se os seguintes compromissos:
1. Evaristo Nunes apresentará as bases de dados com perfis descritivos; 2. todos apresentarão a sistematização e justificativas das CNAES;3. IBGE e MinC trarão definições do seminário; 4. MinC encaminhará a planilha das classes CNAE e o cronograma de atividades do Grupo
Executivo.A próxima reunião foi marcada para o dia 26 de abril de 2013. Luiz Antônio agradeceu a presença
de todos e encerrou a reunião às 17h
Relator: Luiz Antônio
167ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
11ª REUNIÃO – 26 DE ABRIL DE 2013
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 26 de abril de 2013Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE, Edifício Metropolitan – 2º
andar, Sala de reuniãoHorário: 9h30 às 16h30
11ª Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: continuidade às atividades implementação e manutenção das Contas de Cultura no Brasil.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Akio Nakamura ANCINE (21) 3037-6015 akio.nakamura@ancine.gov.br
Letícia S. Guilhon Albuquer-que
ANCINE (21) 3037-6317leticia.albuquerque@ancine.gov.br
Luciana Buchala ANCINE (21) 3037-6117 Luciana.buchala@ancine.gov.br
Paulo Miguez Consultor - SEC (71) 8820-0949 paulomiguez@uol.com.br
Izaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Felipe Ribeiro Funarte (21) 2279-8102 fl.ribeiro@globo.com
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Douglas Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Odecir Prata SEFIC/MinC (61) 9323.6366 odecir.costa@cultura.gov.br
Marco Estevão Vieira IBRAM (61) 3521- 4130 marco.vieira@museus.gov.br
Geraldo Horta Alvarenga SEC/MinC (61) 2024-2912geraldo.alvarenga@cultura.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 2024-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Leandro Valiati UFRGS (51) 8316-8888 leandro.valiati@gmail.com
Às 9h40 do dia 26 de abril de 2013, Luiz Antônio Gouveia, do MinC, deu início à 11ª Reunião do Grupo Executivo para Conta Satélite da Cultura agradecendo a presença de todos integrantes.
Em seguida, Cristina Lins – IBGE - informou que na nova edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) os dados serão divulgados tendo por base o período compreendido entre 2007 a 2010. O cronograma das atividades prevê que, a publicação será encaminhada para editoração, tendo por previsão de lançamento o mês de setembro.
Cristina Lins salientou que na análise do setor de serviços a maior dificuldade está na meticulosi-dade do tratamento dado ao levantamento, o qual é feito empresa por empresa. O trabalho toma por base a CNAE 2.0. As tabulações do cadastro central de empresas e da indústria, do orçamento familiar - POF estão em andamento avançado. Para a atualização da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD 2011, o plano tabular apresentará novas tabelas.
Cristina Lins observou que a Munic com ano de referência de 2012 tem por tema a gestão e que esta publicação sairá com um bloco de cultura sobre a caracterização do órgão gestor da cultura nos muni-cípios, a presença de legislação de proteção ao patrimônio cultural, a existência e atributos dos Conselhos Municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio, a incidência de equipamentos culturais, de tipos de atividades artesanais e artísticas.
168 CEGOV
Luiz Antônio e Cristina Lins informaram que o MinC encaminhou, em abril de 2013, ofício con-tendo termo de apreciação solicitando parceria para confecção de um novo suplemento de cultura para 2014, ano em que o IBGE irá a campo. Observou-se que a preparação da pesquisa será realizada ainda este ano, com a participação de Izaura Botelho e Paulo Miguez.
Outra inovação prevista é que a pesquisa terá, também, a abordagem por Estado Federado, a qual foi batizada por Estadic, a primeira edição da pesquisa ocorreu neste exercício, 2013. Contudo, ob-servou-se que o escopo encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento Social – MDS para esta pri-meira versão da Estadic conterá apenas duas perguntas sobre o campo cultural, uma sobre conselhos e outra sobre fundos. Planeja-se, para o primeiro semestre de 2014, a pesquisa de campo para Estadic e Munic de cultura, provavelmente gerar-se-ão dois suplementos, um para Estados e outro para os Muni-cípios brasileiros.
Leandro Valiati sugeriu que haja uma a agregação intermediária por regiões metropolitanas. Cristina Lins disse que se poderão gerar relatórios utilizando-se a base desagregada para as três esferas federais (União, Estados, DF e Municípios), que a pesquisa conterá um dicionário com cada variável para viabilizar a consolidação dos relatórios agregados por regiões.
Izaura Botelho observou que a idéia de se sistematizar os dados dos estados será útil para que se façam análises contrastando estados e municípios. Atualmente há municípios que estão mais desenvolvi-dos que alguns Estados no processo de institucionalização de políticas públicas, na oferta de equipamen-tos, bens e serviços culturais.
Luiz Antônio sugeriu que, posteriormente ao lançamento do Sistema de Informações e Indicado-res Culturais (SIIC) no IBGE/RJ, façamos o lançamento em Brasília, no mês de outubro, durante o semi-nário que está em fase de planejamento. Para o seminário se prevê mesas que abordem as contas satélites e os sistemas utilizados para mensuração dos dados relativos à cultura. Conseqüentemente, ajustou-se que, na segunda quinzena do mês de maio, haverá reunião entre o IBGE e a Secretaria da Economia Cria-tiva – SEC, para planejamento e preparação do seminário.
Consecutivamente, Luiz Antônio informou que há quinze dias o MinC e o Conselho Nacional da Cultura e das Artes do Chile se reuniram para firmar acordo de cooperação bilateral, o qual terá por objeto o intercambio de informações de Contas Satélites e o apoio ao Seminário.
Cristina Lins relatou que o IBGE tem formado Grupos Temáticos na área social e na área econô-mica e que se inaugurou o Grupo Temático da Cultura o qual está levantando quais ações estão em anda-mento e o que de novo se pretende implementar, relacionou dez produtos e propostas:
1. os blocos temáticos das Munics;2. novas pesquisas em função das demandas do MinC, ações, produtos;3. índice de preço da cultura;4. índice de empregos, pesquisa mensal de emprego - PME da cultura; 5. hábitos e praticas culturais a se encartar na PNAD; 6. nova POF;7. economia da cultura, emprego e empreendimentos, equipamentos culturais; 8. gestão cultural Est. Mun. Federal; 9. georeferênciamento dos dados do censo (ainda não determinou o menor nível);10. ministrar cursos para que a equipe técnica do MinC aprenda manusear as bases de da-
dos e as ferramentas desenvolvidas pelo IBGE.Luiz Antônio informou o encaminhamento de propostas de pesquisas e parcerias entre MinC
IBGE onde a abordagem do uso do tempo fora encomendada.Izaura Botelho salientou que os questionários da POF têm como abordagem ações que implicam
em gastos, sugeriu que a variável de mensuração a ser utilizada fosse o uso do tempo. Observou, também, que a metodologia de pesquisa por caderneta - questionário aberto - para o levantamento de práticas e hábitos incorre no risco de captação de dados em que o entrevistado poderá superestimar ou subestimar informações, dando mais ênfase a ações que julgue mais relevantes. Já levantamentos de dados do uso do tempo trarão maior fidedignidade e precisão à pesquisa.
Leandro Valiati lembrou que houve uma apresentação sobre o novo sistema de georreferencia-mento do IBGE, o qual possibilita um cruzamento de informações riquíssimo resultando-se em um mapa da cidade.
Luiz Antônio informou o encaminhamento de ofício ao Coordenador de Contas Nacionais so-licitando o prosseguimento do acordo de cooperação e solicitou a Cristina Lins o acompanhamento e monitoramento dos encaminhamentos da proposição.
169ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Consecutivamente, Luiz Antônio iniciou outra fase dos trabalhos do dia, as apresentações dos levantamentos de base de dados com a identificação dos agentes/empresas em cada CNAE, para tanto, anunciou a apresentação preparada pela ANCINE:
Akio Nakamura, da ANCINE, apresentou base de dados de origem da ANATEL. Explicou que se definiu por empacotadoras agentes que agregam os canais de programação em pacotes, empresas que, em sua maioria, são operadoras.
Leandro Valiati perguntou se o novo formato regulatório, Lei nº 12.485/2011, alterará a com-posição do market share.
Akio Nakamura observa que há acordos entre empresas de Telecom com os provedores de canais a cabo; poucas empresas não trabalham conjugadas, que o segmento se rearranjou antecipadamente à promulgação do novo marco regulatório. Das seis principais empresas, a maioria é de empresas de Tele-com, abarcando 94% do market share, do universo da receita.
Rebeca Palis observou a dificuldade de se trabalhar os dados do setor e que nem todas cnaes são computadas como da área da cultura. A ANATEL encaminha para o IBGE os dados desagregados, porém, precisam-se conferir como estes dados chegam e como são trabalhados. Citou-se o nome de Ana Carla, que trabalha com serviços, como uma referência para o assunto.
Paulo Miguês e Leandro Valiati ressaltaram que mesmo que não se consiga decupar a composi-ção dos pacotes, dada a magnitude e relevância do segmento, necessita-se computar essa produção. Para tanto, sugeriram lançar o montante e anexar uma nota explicativa que liste todos os serviços contabili-zados.
Observou-se que as contas que as empacotadoras encaminham aos consumidores vêm com os serviços discriminados.
Leandro Valiati afirmou que o faturamento anual, em 2011, é TV aberta é maior que 16 bi, 10 vezes maior que toda receita de cinema no Brasil. O faturamento da TV aberta é advindo da publicidade, enquanto a na TV a cabo o assinante paga pelo acesso ao serviço, portanto é um indicativo de consumo cultural.
Akio Nakamura informou que em 2012 o faturamento da TV por assinatura ultrapassou o fatu-ramento da TV aberta, porém, cabe observar que há uma estimativa de que a composição do faturamento é composta por 35% da banda larga e por 65% do faturamento de TV a cabo. Informou-se, também, que se necessita de auxílio do IBGE para se trabalhar melhor as bases de dados da Ancine, que estão na base CNAE. Rebeca Palis sugeriu que seja feito um batimento de cadastro entre os dados. Akio Nakamura sugeriu que sejam separadas as empresas de maior porte das empresas menores, para se dar tratamento diferenciado sob a ótica do faturamento. Odecir perguntou se a base está atualizada em relação aos dados da Receita Federal.
Um número grande de empresas declaram que trabalham no segmento de pós-produção, porém há dificuldade de se separar empresas que fazem produção das que fazem pós-produção. Efetivamente, existem muitas empresas que se declaram empresas de pós-produção, porém, executam este tipo de ser-viço sazonalmente. A maior fatia deste mercado está concentrada em no máximo 10 empresas, que se declaram como empresas de produção. Geralmente há uma empresa com uma atividade principal e que atua, também, em varias atividades secundárias.
Akio Nakamura, consecutivamente, apresentou a planilha da distribuição, ranking das empre-sas que atuam como distribuidoras para o cinema. Tomando-se como ponto de partida, porém há um numero muito grande de empresas, porém as 6 primeiras maiores representam 85% do mercado e as 10 primeiras 95%. Felipe Ribeiro – Funarte, pergunta sobre as distribuidoras de vídeo. Akio informou que não se tem muitos dados sobre distribuição de vídeo e programas de TV.
Rebeca Palis inquiriu sobre o pagamento de seguro pelas salas de cinema, citou casos de incên-dio, danos aos consumidores e levantou a dúvida de como se imputar o seguro. Leandro Valiati sugeriu que os shoppings poderiam pagar este seguro. Porém, observou-se que empresas lideres do segmento declararam recentemente em reportagem pagar elevados valores para o item seguro.
Finalizando a apresentação Akio Nakamura informou que, em relação às atividades das pro-gramadoras, existem 110 operadoras, sendo que poucas têm CNPJ, pois em sua maioria são empresas do exterior, conseqüentemente, quem está inscrito no CNPJ são as empresas representantes nacionais.
Consecutivamente, Felipe Ribeiro – Funarte, iniciou a apresentação das bases de dados da Fun-dação, para tanto, apresentou alguns links de onde se poderá captar dados relativos aos segmentos artís-ticos. Explicou o funcionamento independente dos órgãos da Funarte, que se organiza e se estrutura em Centro de Artes Cênicas, Centro de Artes Visuais, Centro da Música e Centro de Programas Integrados.
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Informou que não existe uma base estruturada de dados da Funarte. Colocou a dificuldade que a Funda-ção tem em conseguir junto às instituições atuantes nos segmentos artísticos suas bases de dados.
O Centro de Artes e o de Dança encaminharam indicações de instituições e associações em que se poderão coletar dados, como instituições, CNPJs, artistas, espaços, faturamento. Outra base de dados, não econômicos, são os Cadastros construídos a partir dos editais da Funarte. Observou que o segmento de ensino de arte e cultura são de atribuição do Ministério da Educação – MEC.
Cristina Lins aproveitou a observação e expôs a dificuldade de se conseguir dados do mercado livreiro, sugeriu que o MinC e o IBGE, por meio de ofício, contatem as instituições, associações dos livrei-ros, Câmara Brasileira do Livro para tentar a disponibilização de dados primários.
Felipe Ribeiro informou que o segmento da dança faz um levantamento de grupos e coletivos por meio de formulário eletrônico para cadastro, também, não há dados econômicos. O cadastro tem como se filtrar por empresas e pessoas físicas. Os dados de circo são semelhantes ao das artes, porém, ainda não foram encaminhados. Rebeca Palis falta no cadastro uma chave
Odecir Prata da SEFIC/MinC expôs uma dúvida sobre a necessidade de se cruzar os dados do MinC com a base de dados da RFB, para se evitar que informações relativas à pessoa física sejam replica-das no lançamento de dados das empresas - CNPJs.
Rebeca Palis sugeriu o uso do cadastro do IBGE, que é ligado ao cadastro da Receita Federal do Brasil, onde se pode verificar qual é o vinculo que o profissional tem com as empresas. O IBGE verifica se a classificação efetuada pela empresas, principalmente as grandes, está correta, evitando-se duplicação de contagens de profissionais. Sugeriu-se a criação de uma chave que permitirá a verificação dos possíveis vínculos de profissionais com CNPJs.
Felipe Ribeiro procurará o setor de informática da Funarte para tentar programar a chave por CNPJ.
Isaura Botelho sugeriu que se utilize de benchmarking com outros países, pois este problema é generalizado na economia da cultura. Observou também que a condição de há precariedade nas relações trabalhistas dos profissionais da cultura no Brasil e no exterior.
Felipe Ribeiro procurará o setor de informática da Funarte para tentar implementar o lançamen-to dos dados e a implementação da chave por CNPJ.
Felipe informou que a Coordenação da Musica fez levantamento de dados, porém, estes não estão sistematizados e que ainda não recebeu material de apresentação do setor, mas informou que a maioria dos dados existentes são sobre bandas, orquestras e grupos musicais congêneres.
Às 12h30, suspendeu-se a reunião para o almoço e acordou-se o retorno às 14h para que Evaris-to Nunes, por meio de conferência na web, apresente o levantamento de dados orçamentários de gastos com rubricas relacionadas com cultura em órgão federais que não pertençam ao sistema MinC.
Às 14h retomou-se a reunião e Evaristo Nunes iniciou sua apresentação, que foi bastante deta-lhada, adentrando em detalhamento de rubricas até o nível de sub-elemento de despesa. Informou-se a metodologia que fora utilizada, pesquisa por palavras chave no sistema Siga Brasil.
Evaristo explanou sobre a metodologia aplicada, que para pesquisar procurou a ocorrência das palavras “CULTURA” e “CULTURAIS”, nas descrições dos campos: PROGRAMA, AÇÃO, ELEMENTO DE DESPESA e SUB-ELEMENTO DE DESPESA nas linhas orçamentárias constantes da despesa de execução orçamentária de cada órgão no SIAFI.
Foram utilizados os sub-textos (entre aspas) como argumentos de consulta: “* Cultu*”, “* Cult.*”, “*.Cult.*” e “CULTURA: PRESERVAÇÃO, PROMOÇÃO E ACESSO”. Esses argumentos de consulta combi-nados evitam que o resultado das pesquisas nas bases de dados apresente como resultado linhas orçamen-tárias que não contenham os sub-textos pré-definidos nas descrições dos campos PROGRAMA, AÇÃO, ELEMENTO DE DESPESA e SUB-ELEMENTO DE DESPESA. Dessa forma a consulta não contabilizará as linhas orçamentárias que não contenham esses grupos de texto e, também, desconsiderará linhas que nas mesmas descrições apresentem palavras similares como, por exemplo, a palavra AGRICULTURA.
Após a filtragem inicial, fez-se a mesma experiência utilizando, como argumento de pesquisa, palavras relacionadas à cultura: ( artes, teatro, literatura, cinema, música, entre outras). Encontrou-se ocorrências da palavra “Museu”.
Evaristo exauriu, com explicações assertivas, as inumeráveis dúvidas levantadas pelos integran-tes do Grupo Executivo.
Após a apresentação, propôs-se o agendamento de uma reunião entre Luiz Antônio, Geraldo Horta da SEC/MinC, Evaristo Nunes da SPC/MinC e Douglas Moura Guanabara do IBGE para que seja desenhada a metodologia para o tratamento da base de dados orçamentários da cultura.
171ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
Luiz Antônio enfatizou que o exercício efetuado de se levantar dados pelos órgãos do Sistema MinC é estimulador para construção de bases de dados consistentes e para se refletir sobre a falta de informações organizadas nas instituições vinculadas ao campo da cultura.
A próxima reunião do Grupo Executivo da Conta Satélite da Cultura ocorrerá no dia 07 de junho de 2013, na sede do IBGE. Luiz Antônio agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 16h30.
Deliberações; firmaram-se os seguintes compromissos: 1. IBGE e MinC se reunirão, na segunda quinzena do mês de maio, para o planejamento e
preparação do seminário; 2. Cristina Lins efetuará o monitoramento da tramitação do ofício encaminhado pela
SEC, visando ao prosseguimento do acordo de cooperação MinC/IBGE;3. SEC agendará a reunião entre Luiz Antônio, Geraldo Horta da SEC/MinC, Evaristo
Nunes da SPC/MinC e Douglas Moura Guanabara do IBGE para que seja desenhada a metodologia para o tratamento da base de dados orçamentários da cultura
Relator: Luiz Antônio
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13ª REUNIÃO – 08 DE AGOSTO DE 2013
Ata de Reunião
Ministério da Cultura Secretaria da Economia Criativa
Data: 08 de agosto de 2013Local: Av. Chile, 500, Rio de Janeiro, RJ - IBGE, Edifício Metropolitan – 2º
andar, Sala de reuniãoHorário: 9h30 às 13h30
Reunião do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil
Pauta: continuidade às atividades implementação e manutenção das Contas de Cultura no Brasil.
Participantes:
Nome Instituição Telefone: E-mail:
Paulo Miguez Consultor - SEC (71) 8820-0949 paulomiguez@uol.com.br
Izaura Botelho Consultora - SEC (11) 3871-0395 zau.botelho@gmail.com
Cristina Lins IBGE (21) 2142-0036 cristina.lins@ibge.gov.br
Douglas Guanabara IBGE (21) 2142-0411 douglas.guanabara@ibge.gov.br
Rebeca Palis IBGE (21) 2142-4541 rebeca.palis@ibge.gov.br
Geraldo Horta Alvarenga SEC/MinC (61) 2024-2912geraldo.alvarenga@cultura.gov.br
Luiz Antônio Gouveia SEC/Minc (61) 2024-2955 luiz.gouveia@cultura.gov.br
Leandro Valiati UFRGS (51) 8316-8888 leandro.valiati@gmail.com
Às 9h40 do dia 8 de agosto de 2013, Luiz Antônio Gouveia, do MinC, deu início à 11ª Reunião do Grupo Específico para a metodologia de cálculo das Contas de Cultura do Brasil.
Observou-se e fora sugerido pelos representantes do IBGE, fazermos uma analogia ao processo de construção da Conta Satélite da Saúde. Essa iniciou tendo por fonte a pesquisa Estatísticas Econômicas da Administração Pública – APU e evoluiu para coleta de dados por meio do Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde – SIOPS, o qual fora desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE.
Optou-se por criarmos uma primeira versão simplificada do Sistema sobre Orçamentos Públicos da Cultura – SIOC, o qual fará parte do Sistema de Informações e Indicadores em Cultura – SIIC. Para tan-to, formar-se-á um Grupo de Trabalho com colaboradores externos, servidores do MinC e do IBGE. Para obter-se efetividade na iniciativa proposta, faz-se necessária a articulação com as Secretarias de Políticas Culturais – SPC e de Articulação Institucional – SAI do MinC, conforme discriminado abaixo.
Fonte de dados:1. LOA - Orçamento do MinC;2. LOA – Orçamento dos demais órgãos da Administração Pública Federal;3. Com base no Relatório Resumido da Execução Orçamentária – será elaborado um for-
mulário e um manual para coletar os dados dos Estados, DF e Municípios, onde serão preenchidos De-monstrativos da Execução das Despesas por Elementos e Subelementos de Despesa.
a. Para se conseguir os dados de um universo significativo de entes federados, sugeriu-se condicionar a completude dos pré-requisitos para pertencer ao Sistema Nacional de Cultura – SNC à dis-ponibilização dos dados solicitados para compor a Conta Satélite da Cultura;
b. Sugeriu-se que, nas Conferências Estaduais de Cultura e na Conferência Nacional da Cultura, por meio de Cartilha fosse divulgada a ação de coleta de dados para composição da Conta Satélite da Cultura. Para tanto, faz-se necessária aproximação à Secretaria de Articulação Institucional para levan-tarmos a agenda das conferências;
173ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA CRIATIVA
c. Sugeriu-se incentivar e buscar parceria com os Fóruns dos Secretários de Cultura dos Estado e o das Capitais;
d. Paulo Miguez criou um slogan para a ação:“Quanto é o PIB da Cultura?A resposta depende de você.”e. Para excluir os sombreamentos e duplas contagens relativas às Transferências Volun-
tárias do governo federal para demais entes, por meio de pesquisas no SIAFI, SICONV e CNPJ dos entes federados, serão efetuados descontos os descontos.
4. Leis de Incentivo (esses dados serão tratados como variáveis de fluxo e apresentado em Anexo às Contas da Cultura)
a. Federais:i. Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura – SEFIC e Secretaria do Audiovisual - SAV
– obtenção dos dados por meio do SALIC WEB;ii. Dados da Agência Nacional do Cinema - Ancine – serão obtidos pelo sistema de contro-
le da Agência5. Leis de incentivo dos Entes Federados (estes dados serão solicitados no SIOC):a. Necessitar-se-á atualizar planilha com os contatos das Secretarias Estaduais e congêne-
res nos Estados, para solicitar os dados do incentivo;b. Levantar os Municípios que possuem Lei de Incentivo;c. Solicitar demonstrativos dos recursos autorizados e efetivamente captados.6. Recursos gastos em cultura pelas Estatais:a. Como estratégia buscar-se-á o apoio do Comitê das Estatais da PR;b. O objetivo é captar os dados relativos às execuções diretas (a estatal produzindo cultu-
ra);c. Necessitar-se-á decupar os dados de execução direta dos dados relativos ao financia-
mento aos agentes privados por patrocínios ou editais;7. Recursos gastos em cultura pelas empresas privadas, principalmente os integrantes do
sistema financeiro e bancos:a. Esse levantamento tomará por base a mesma metodologia utilizada para empresas es-
tatais;b. Tentar-se-á coletar dados do imposto de renda e os dados contidos nas bases do Banco
Central – BACEN;8. Recursos gastos em cultura pelo sistema S - – DESAFIO como levantar.
Relator: Luiz Antônio
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
04
As avaliações indicam a importância das atividades culturais no de-sempenho das economias e sugerem uma relação de bi-causalidade entre as variáveis - atividades culturais e economias - ensejando atenção governamen-tal a fim de construir políticas adequadas ao fortalecimento desse setor. Es-forços têm sido despendidos pelos países da América Latina na construção de Contas Satélites da Cultura para mensurar o impacto do setor cultural nas economias da região. No Brasil, o governo tem trabalhado na construção de uma CSC, buscando melhor compreender as complexidades desse setor. Nesse sentido, a partir da avaliação nas reuniões do Grupo Executivo para Implantação das Contas de Cultura do Brasil, considera-se adequado que os próximos passos do estudo abarquem a análise da viabilidade no uso de esta-tísticas culturais de outros órgãos governamentais a fim de auxiliar na cons-trução de uma CSC para o Brasil. Este produto, somado à análise do modelo metodológico (Produto 1) e às bases de dados relacionadas à Conta Satélite de Cultura (Produto 2), pretende dar subsídios para a elaboração da CSC, tra-zendo contribuições a políticas efetivas para o desenvolvimento de atividades culturais no Brasil.
Nas reuniões, de acordo com o que se pode verificar nas atas que in-tegram este produto, foram debatidos os parâmetros para criar a CSC. Entre outros aspectos, foi reforçada a necessidade de definir um marco teórico e a estrutura do estudo para poder avançar no projeto. O principal objetivo, acor-dado entre os participantes, é qualificar as informações e criar indicadores que possam ser utilizados pelos diferentes agentes culturais na sua tomada de decisões. Delimitar os tipos de atividades que devem constar no estudo é fundamental para compreender as peculiaridades da cultura. Por se tratar de um setor muito diluído, a criação de um marco estrutural e teórico claro se complexifica à medida em que se torna fundamental delimitar o que é cul-tura e o que não é. A criação da CSC permitirá identificar melhor o papel e o peso dos diversos segmentos econômicos da cultura, como a economia dos eventos, em especial os digitais, das cadeias produtivas e da produção de co-nhecimento. A análise também proporcionará indicadores para futuras ações, como consequência, será possível ampliar a participação dos agentes culturais no mercado e no próprio PIB do país.
Campus do Vale - Prédio 43322 - Av. Bento Gonçalves, 9500 Porto Alegre - RS - 91509-900 - Phone: + 55 51 3308.9860
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cegov .ufrgs.br
Termo de CooperaçãoEstudos e Pesquisas em Economia Criativa:Conta Satélite de Cultura, Comércio Internacional de Bens e Serviços em Economia Criativa
OBJETIVO 1CONSOLIDAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA DACONTA SATÉLITE NACIONAL DE CULTURA
PRODUTO 4PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
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