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Prof. Edson-2013 1
DISCIPLINA
UNIDADES DE GERENCIAMENTO AUTOMOTIVO 1 (UGA)
EEA102
Prof. Edson
Os cursos tecnológicos foram concebidos para atender às reais necessidades do mercado e da sociedade. Isto fica claro quando as próprias diretrizes curriculares fazem distinção entre o bacharel e o tecnólogo: "a formação do tecnólogo é, obviamente, mais densa
em tecnologia. Não significa que não deva ter conhecimento científico. O seu foco deve ser o da tecnologia, diretamente
ligada à produção e gestão de bens e serviços. A formação do bacharel, por seu turno, é mais centrada na ciência, embora sem
exclusão da tecnologia. Trata-se, de fato, de uma questão de densidade e de foco na organização do currículo".
Fonte: DELIBERAÇÃO CEE N° 50/05
http://www.fatecsp.br/?c=tecnologo Prof. Edson-2013 2
Ser Tecnólogo!
Prof. Edson-2013 3
Bibliografia para a disciplina: (*São os materiais básicos e o restante é complementar)
*Understanding Automotive Electronics, W. Ribbens, Ed. SAE.
*Manual de Tecnologia Automotiva Bosch 25a Ed Edgar Blucher.
*Sistema de Desenvolvimento de Controle Eletrônico dos Motores de Combustão
*Materiais Disponibilizados pelo Prof. (Papers, Datasheets, etc.).
Interna Ciclo Otto, Carlos E. Milhor, Dissertação de Mestrado, USP-SC, 2002.
*Monitoramento Eletrônico da Mistura Ar-Combustível em Motores de
Combustão Interna Ciclo Otto, Julio Cesar C. Câmara, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da
Bahia, 2006.
*Desenvolvimento de um Sistema de Gerenciamento Eletrônico para Motores de Ignição por Centelha,
Fabrício José Pacheco Pujatti, Tese de Doutorado, UFMG – 2007.
*Uma contribuição ao controle de motores de combustão interna de ignição por centelha na condição de
marcha lenta – Braga 2007.
Ford Fuel Injection & Electronic Engine Control, C. Probst, Ed. Bentley Publishers
Bosch Fuel Injection & Engine Managment, C. Probst, Ed. Bentley Publishers.
Automotive Electrics and Automotive Electronic – Completely Revised and Extended, Bosch Handbooks,
Robert Bosch, 2007.
Prof. Edson-2013 4
Materiais disponíveis em http://sites.google.com/site/profedsonfatecsa/
Prof. Edson-2013
Diretrizes básicas da Disciplina:2 Provas (P1 e P2)
A P3 é substitutiva, somente para quem perdeu as provas P1 ou P2 (O conteúdo da P3 é todo o Semestre). Todas as listas de exercícios são individuais e obrigatórias, mas devem formar grupos de estudo. Primeiro bimestre, somatória trabalhos valendo de 0 à 10.
Segundo bimestre, 1 Trabalho T1 de final de disciplina (Em grupo) e provinhas valendo de 0 à 10.
Critério de avaliação:
05,0Oral Prova1,0Relatório15,07,0
05,0Oral Prova0,1Relatório15,07,0
0.6 Aprovação 0,55,0
222
111
21
TPM
TPM
MMMM FinalFinal
Prof. Edson-20136
Avaliação dos Projetos Práticos (Prj) – Média das notas de:Laboratório:
Atingir resultados e objetivos solicitados (50%)
Qualidade da Montagem (10%)
Recursos Técnicos Aplicados (10%)
Domínio dos Alunos e Trabalho em Equipe (30%)
Relatório conforme as regras de elaboração:
Apresentação (10%)
Conteúdo técnico relevante (50%)
Organização e Padronização (20%)
Resultados Apresentados (20%)
Seguir as recomendações do artigo sobre Orientações para melhorar relatórios técnicos.
Prof. Edson-20137
Conteúdo básico de um Relatório TécnicoUm relatório técnico deve conter as seguintes seções:
Resumo: Um breve resumo descritivo sobre os objetivos e resultados do projeto que será apresentado. Deve ser redigido somente após a conclusão do relatório, visto que o resumo trará uma visão rápida do conteúdo do relatório. Por isso chama-se resumo.
Introdução: Deve trazer no inicio, um descrição clara dos objetivos do trabalho/projeto. Em seguida deve ter seções organizadas logicamente que abordem o contexto ou uma ideia sobre o projeto ou tema. Deve ter uma breve revisão teórica sobre o assunto que está sendo tratado para auxiliar no entendimento.
Metodologia: Descreve-se em nas seções o desenvolvimento do projeto, detalhamento e descrição das partes funcionais. Deve conter elementos que auxiliem o leitor a compreender o funcionamento do projeto, tais como: tabelas, gráficos, esquemas, diagramas, fluxogramas, etc. A descrição do funcionamento de um circuito deve ser acompanhados por rótulos do componentes do circuito para auxiliar a compreensão. Ex. O resistor R1... Deve apresentar os cálculo realizados para se determinar os principais itens do projeto. Tabelas, gráficos e figuras, que auxiliem a compreensão. Se há um software envolvido, deve-se colocar um fluxograma para melhorar o entendimento.
Prof. Edson-20138
Análise dos Resultado:
Caso o projeto desenvolvido tenha também uma parte experimental, deve-se apresentar os resultados de uma maneira organizada e lógica de forma que o leitor possa acompanhar o raciocínio dos autores. Deve ter seções que apresentem a ordem e a lógica dos teste e experimentos, bem como os resultados em forma de tabelas, gráficos ou figuras. Após a apresentação dos resultados, descrever uma análise dos resultados destacando-se os pontos de interesse do experimento e o benefícios ou vantagens da proposta. Resultados comparativos das medidas (tolerâncias e erros de medição). Informar a instrumentação.
Conclusão:A conclusão deve fazer uma análise mais global do experimento e dos resultados.
Deve-se avaliar as razões do sucesso ou fracassos do projetos, mas sempre sob o ponto de vista técnico. Não deve trazer impressões pessoais, ganhos ou benefícios pessoais, nem carregar aspectos qualitativos, tais como: “...o projeto permitiu a aplicação dos conhecimentos adquiridos...”, “...foi uma oportunidade para desenvolver...”, “...tivemos muitas dificuldades...”, “...foi muito gratificante...”, ´”...foi necessário um profundo conhecimento da disciplina de...”
Deve trazer informações sobre possibilidades de melhorias, vantagens técnicas do projeto, possíveis aplicações e limitações da proposta.
Referências: Deve conter a lista da bibliografia consultada para o desenvolvimento o projeto. É obrigatório.
Prof. Edson-20139
Não usar figuras diretas do Proteus com fundo quadriculado e colorido ou fundo escuro.
Dar preferência ao fundo brando e linha pretas. Cuidado com legibilidade do esquema. As vezes não é possível ler o esquema. Todas as figuras e esquemas devem ser citadas e descritas no texto.
Lembrar de numerar as figuras, equações e tabelas. O termo correto de qualquer imagem que é colada num texto é “Figura xx”, na qual xx é o número sequencial e crescente. Deve ter legenda compatível com a figura.
As figuras devem complementar e auxiliar a compreensão do texto. Legendas em Português.
Prof. Edson-201310
Mais algumas recomendações:
Um relatório tem por objetivo de reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade humana, seja um projeto ou um experimento. Portanto, o conteúdo deve ser o mais preciso, crítico e imparcial.
Preciso: Significa que o conteúdo do relatório foi baseado em dados e fontes confiáveis. Tem toda uma metodologia que permite ao leitor buscar e consultar o material referenciado.
Crítico: Deve trazer uma análise crítica do autor sobre os diversos aspectos do trabalho, indicando os problemas, soluções, propostas de melhorias, etc. O autor do relatório deve descrever os resultados baseados em dados técnicos e científicos.
Imparcial: Significa que autor do relatório não deve transmitir opiniões pessoais, julgamentos e análise de valor baseado nas suas crenças. Deve fazer uma análise “fria” e técnica sobre o projeto e seus resultado. Não deve colocar, “...é muito simples...”, “...foi complicado montar...”
Um relatório é: claro nos objetivos, focado, padronizado, homogêneo, escrito baseado na norma culta da língua, organizado e tem as seções construídas conforme descrito anteriormente’
Em nenhuma hipótese pode ser “copy and paste” de qualquer trabalho, livro, apostila, site de internet, etc. Deve ser um trabalho redigido pelos alunos com base nas referências que ele consultou e leu.
Prof. Edson-2013 11
Qual o nosso objetivo nesta disciplina???
Prof. Edson-2013 12
Para o bom andamento da disciplina os alunos devem formar grupos de estudo e pesquisa para trabalhar com kit PIC montado em protoboard.Material:PIC 18F4550Protoboard Leds de 3mmDisplay de LCD (16 caracteres por 2 colunas)Fonte de alimentação de +5V@1A e 12V@3AKit de programação Mosaico ICD2-BR ouPICkit 2 - USB www.roboticasimples.com (R$95,00 em 2009)Mplab + algum compilador C (Preferencialmente o CCS)Materiais diversos de montagem eletrônica
Prof. Edson-2013 13
Projeto 1 para apresentar e entregar relatório no dia 31/08/2013
Projetar um oscilador de onda quadrada com amplitude de saída de 12 Volts e frequência variável de 0 à 200Hz. Deve ter as seguintes características:
1 – Estabilidade em frequência de +/- 1% da frequência ajustada;2 – Onda quadrada simétrica – Mesmo tempo de nível alto e baixo;3 – Regulável por potenciômetro;4 – Construção estável para ser usado nos testes com a injeção eletrônica;
Prof. Edson-2009 14http://www.ecs.umass.edu/ SMV – SuperMileage Vehicle
Prof. Edson-2013 15
Prof. Edson-2013 16
Nós desenvolveremos o nosso próprio Hardware para controlar um motor ciclo Otto baseado em
um microcontrolador PIC!!
“Diversos são os fabricantes desses sistemas que, por diferentes razões, não visualizam a importância das centrais de desenvolvimento nas instituições de ensino superior ou de pesquisas. Esse fato faz com que pesquisadores e alunos busquem soluções para a realização de estudos de novos conceitos aplicados a motores de combustão interna e de combustíveis alternativos”
(PUJATTI, 2007)
17Esquema do controle do bico injetor – Turma Fatec 2009-2013
Prof. Edson-2013
18Esquema do controle do bico injetor – Turma Fatec 2013
Prof. Edson-2013
Os softwares de controle do bico injetor encontram-se no sitio da disciplina. Eles devem ser analisados e implementados novamente. Sempre devem ser citados os autores do originais do código.
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COMO ESTUDAR PARA ESTA DISCIPLINA
Observar sempre as referências citadas para estudo na página sobre os objetivos específicos da aula. O conteúdo dessas referências são o objeto de estudo e avaliação.
Fazer o download dos materiais disponibilizado no sítio da disciplina.
A cada mês novos materiais são disponibilizados. Acessar semanalmente a página. A maioria dos materiais estão em inglês.
Formar grupos de estudo e trabalhos. Reservar um período para estudos.
Revisar sempre os conceitos de eletrônica digital, eletrônica analógica, programação do PIC, sensores e atuadores, cálculo, física, inglês, português, etc.
Prof. Edson-2013 20
O QUE SERÁ EXIGIDO
- Capacidade de análise de circuitos eletrônicos
- Conhecimento de programação PIC e arquitetura
- Tempo para pesquisa e desenvolvimento de projetos
- Capacidade de trabalhar em equipe e desenvolver projetos eletrônicos
- Dedicação aos estudos
- Montar o Kit de experimentos
- Esta disciplina é importante para entender Gerenciamento II, Inspeção Veicular, Sistemas de Conforto e Segurança, Instrumentação de Bordo, Freios, Sistemas de Suspensão Ativa, Comunicações e Motores II
Prof. Edson-2013 21
Nesta disciplina vamos estudar:
- Processamento de sinais analógicos (Sensores);
- Fundamentos de instrumentação e sistemas automotivos;
- Sistemas de controle de motores ciclo Otto;
- Arquitetura de uma ECU e Programação Embarcada com PIC;
- Estratégias de software para controle de ECUs;
- Projeto de uma ECU.
Aulas:
Semanal: 8 (Hora-Aula:4, e atividades autônomas: 6); Semestral: 144; Carga horária: 120 h
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Objetivos Específicos da Aula 1:
- Histórico dos Motores à Combustão. (Cap.1 Milhor e Cap. 2 do Câmara)
- Motor Ciclo Otto. (Cap. 2 do Câmara e Bosch pag. 482 25ed.)
- Carburador X Injeção Eletrônica (Bosch 25ed. Pág. 606 – 609 )
- Eletrônica Automotiva (Ribbens, Cap. 1 pag. 3 – 20, Bosch 642 - 643)
- Sistemas de Gerenciamentoe . (Bosch pag. 592 593 25ed.)
- ECU FATEC (Estudar o esquema)
- Combustíveis Fósseis e Mistura (Manual Tec.Bosch pag. 318, 482, 658)
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O motor à combustão é baseado na energia térmica gerada por uma explosão segundo a primeira Lei da Termodinâmica proposto por Hermann von Helmholtz.
“Todas as formas de energia são mutuamente conversíveis.”
Porém com as restrições impostas pela segunda Lei da Termodinâmica (Kelvin e Plank)
“É impossível construir uma máquina, operando em ciclos, retirar calor de uma fonte e convertê-lo em trabalho”
“O calor não passa espontaneamente de um corpo mais frio para um outro corpo mais quente” (Rudolf Clausius)
Na história do desenvolvimento dos motores à combustão externa, participaram:
• Jean Hautefoille (Propôs um motor à pólvora)• Christian Huygens (Projetou o motor à pólvora)• Denis Papin (Máquina à vapor)• Thomas Savery (Máquina à vapor)• Thomas Newcomen (Construiu a primeira máquina)• James Watt (Aprimorou o projeto de Newcomen)
Era da conversão de energia com combustível sólido (carvão).
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Era do combustível líquido e dos motores de combustão interna.
• James Young (Produz combustível líquido a partir do carvão betuminoso)
• Edwin Drake ( Perfurou o primeiro poço de petróleo)• Alphonse Beau de Rochas (Definiu o princípio do motor
de 4 tempos)• Nikolaus Otto (Construiu o primeiro motor de 4 tempos)• Henry Ford (Produziu os primeiro automóveis em série)
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Ciclo Otto Convencional com Carburador
Exaustão ideal
CO2+H2O
1
1
2
3
1-Manual do carburador, www.xspeedclub.com.br2-Sistemas de partida, Apostila Técnica Bosch 2001/20023-Sistema de desenvolvimento para controle eletrônico dos motores de combustão interna ciclo Otto, Carlos E. Milhor, Dissertação de Mestrado USP-SC 2002.
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A questão é como controlar as seguintes variáveis em um carburador?
• Mudança barométricas
• Efeitos da altitude
• Composição do combustível
• Densidade do combustível
• Temperatura do ar e do combustível
• Gás da recirculação
• Exaustão
E no final manter a mistura Estequiométrica!
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3 Grandes fatos que mudaram a história da industria automobilística:
• Controle das Emissões de Gases Poluentes
Exaustão real
CO2+H2O+CO+HxCy+Nox
Exaustão ideal
CO2+H2O
• Custo do Barril de Petróleo – Crise dos anos 70
• Integração em larga escala do CI. (VLSI) – Redução do custo e aumento da potência de processamento do microprocessadores.
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O conceito de Controle Eletrônico do Motor existe desde da década de 50.
• GM
• Bendix
• Bosch
Contudo, o conceito do sistema de alimentação carburado estava bem estabelecida e as montadoras não desejavam substituir a tecnologia que conheciam.
Luis Carlos Passarini USP São Carlos 1993
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A Ford apoia a International CES 2013, maior feira de inovação do mundo, marcada para 8 a 11 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos. Os modelos C-MAX Energi e C-MAX Hybrid, da linha de híbridos elétricos da marca, serão os carros oficiais do evento, onde especialistas da empresa falarão sobre as tendências de inovação na indústria automotiva, interagindo com os avanços da tecnologia de sensores, computação e sistemas de comunicação.
"A tecnologia permite à Ford trazer um novo nível de conhecimento e inteligência, que vai melhorar radicalmente a qualidade do tempo que as pessoas passam ao volante", disse Paul Mascarenas, vice-presidente e chefe técnico que tem liderado o time de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias da montadora, especialmente na área de assistência ao motorista e conectividade com dispositivos móveis.
"O Fusion incorpora um nível sem precedentes de sensores, com tecnologias de assistência ao motorista, técnicas de aprendizado para aumentar a disponibilidade de tração elétrica nos híbridos e interfaces gráficas inovadoras para orientar o motorista a economizar combustível", diz o executivo. Com mais de 145 atuadores, 4.716 sinais e 74 sensores - incluindo radar, sonar, câmeras, acelerômetros, sensores de temperatura e de chuva -, o Fusion 2013 pode monitorar o ambiente em torno do carro e enxergar pontos não visíveis para o motorista. Os sensores produzem mais de 25 gybabites de dados por hora, analisados por 70 computadores embarcados. Junto com os atuadores, eles podem alertar o motorista sobre potenciais perigos, ajudar a estacionar e manter o carro na faixa.
"Apenas arranhamos a superfície do que é possível", diz Mascarenas. "O Fusion tem sensores e atuadores que agem independentemente, integrados aos sistemas de assistência. A próxima fase, agora em pesquisa, está voltada à fusão de sensores para perceber o ambiente de forma mais abrangente, combinando múltiplos sinais e também informações externas usando a conexão em nuvem."
Mascarenas destaca as principais áreas de inovação da tecnologia automotiva nos próximos anos:
*Análise de grande volume de dados e tomada de decisão inteligente. A Ford pesquisa o uso de sensores de dados em tempo real, baseados em radar e câmera, para avaliar fatores externos que afetam a atenção do motorista, como congestionamentos, e limitar potenciais distrações, como uma chamada no celular;
*Equipamentos customizados e atualizáveis: a plataforma de pesquisa OpenXC da Ford investe no potencial das fontes abertas, da inovação voltada à comunidade e equipamentos modulares "plug and play", que permitam infinitas oportunidades de customização rápida;
*Integração ininterrupta entre ecossistemas na nuvem: o sucesso do sistema de conectividade Ford SYNC está ligado à sua estratégia de plataforma aberta, que já permitiu a adaptação e compatibilidade com o universo de conexão móvel. O próximo passo é fazer o mesmo para o avanço dos serviços baseados em nuvem;
*Aprendizado avançado de máquinas: os novos híbridos Fusion e C-MAX Energi plug-in usam o EV+, um dispositivo que aprende os locais habituais de recarga, como a casa ou escritório, e otimiza automaticamente o modo de tração elétrica quando o carro está próximo desses locais;
*Biométrica: a montadora está pesquisando sensores biométricos, como os instalados no banco do carro para medir o stress e produzir uma resposta mais adequada dos sistemas de assistência ao motorista, já que o nível de habilidade pode variar em certas situações;
*Previsão: os pesquisadores buscam caminhos para prever o comportamento do motorista, como o destino de viagem baseado na experiência anterior, para ajudar a otimizar e configurar os controles do veículo e melhorar o desempenho, como um melhor gerenciamento de energia;
*Autenticação rápida de dados: a Ford vê um grande potencial na comunicação entre veículos e está pesquisando ativamente essa tecnologia, incluindo sistemas avançados wi-fi com capacidade de autenticação rápida para que os carros possam trocar informações de forma instantânea e segura, ajudando os motoristas a evitar potenciais colisões.
Prof. Edson-2013 33
Atualmente, a aplicação da eletrônica é massiva em automóveis. Há veículos que têm mais de 80 processadores embarcados. A eletrônica controla:
- Sistema de alimentação e controle de consumo, controle de emissões
- Instrumentação do painel e comunicações entre equipamentos
- Controle de direção, controle de tração
- Segurança ativa, freios ABS
- Sistemas de conforto e conveniência (controle interno externo)
- Entretenimento (Rádio, DVD), navegação (GPS), comunicações Bluetooth
Manual de Tecnologia Automotiva Bosch, pag. 592, 25ed.
Prof. Edson-2009 34
Prof. Edson-2009 35
ITIV - 2008
Prof. Edson-2009 36
ITIV - 2008
Prof. Edson-2013 37
Nosso Interesse: Controle do Sistema de Gerenciamento de Motor
Manual de Tecnologia Automotiva Bosch, pag. 592, 25ed.
Prof. Edson-2013 38
Sistema básico de gerenciamento de um motor de combustão interno.
RACHEL, Todd E., Automotive Electronic Fuel Injection-Essential Design Considerations, IEEE Trans. On Veicular Techonolog v.23, 2, 1974
Prof. Edson-2013 39
Sistema básico de gerenciamento de um motor de combustão interno.
RACHEL, Todd E., Automotive Electronic Fuel Injection-Essential Design Considerations, IEEE Trans. On Veicular Techonolog v.23, 2, 1974 ECU EFI Ler o artigo do Rachel
Prof. Edson-2013 40
Sistema básico de gerenciamento de um motor de combustão interno de 4 tempos comercial (Toyota).
Prof. Edson-2013 41
Toyota
Prof. Edson-2013 42
Compostos Orgânicos
• São compostos formados por Carbono
• São estudados na Química Orgânica – Friedrich Wöhler.
• Tem como característica a formação de grandes cadeias.
• São mais numerosos que os compostos inorgânicos.
• Nem todos os compostos que tem Carbono são orgânicos, exemplo CaCO3 (Mármore)
Compostos Orgânicos – Propriedades
• Solubilidade - A grande maioria dos compostos orgânicos tem ligações covalentes e apolares, portanto são solúveis em água.
• A maioria dos compostos orgânicos têm PF e PE baixos.
• Como são compostos moleculares e não iônicos, não conduzem eletricidade.
• Se decompõem com o aquecimento (400C). Ex. Cianato de Amônia quando aquecido se transforma em Uréia.
• São inflamáveis. Prof. Edson-2013 43
Prof. Edson-2013 44
Hidrocarbonetos Alifáticos Saturados
Fórmulas estruturais e moleculares de 3 alcanos
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Prof. Edson-2009 45
Resultado do Fracionamento do Petróleo
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Prof. Edson-2013 46
Combustão dos Hidrocarbonetos:
A combustão é uma reação química exotérmica que depende de dois elementos principais, o combustível e o comburente ou oxidante.
Do processo da reação resultam novas substâncias e energia.
Combustível + Comburente Combustão
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Prof. Edson-2013 47
Combustão dos Hidrocarbonetos:
Sendo o combustível um Hidrocarboneto (CxHy) e o comburente o Gás Oxigênio (O2) temos:
CxHy + O2 CO2 + H2O + energia
Quando a queima é completa.
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Prof. Edson-2013 48
Queima Completa dos Hidrocarbonetos
Exemplo: Butano H3C—CH2—CH2 —CH3 (C4H10)
1C4H10 + 13/2O2 4CO2 + 5H2O + energia
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Dióxido de Carbono = Efeito Estufa
Prof. Edson-2013 49
Queima Incompleta dos Hidrocarbonetos
Exemplo: Butano H3C—CH2—CH2 —CH3 (C4H10)
1C4H10 + 9/2O2 4CO + 5H2O + energia
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Monóxido de Carbono = Nocivo à saúde
Prof. Edson-2013 50
Queima Incompleta dos Hidrocarbonetos
Exemplo: Butano H3C—CH2—CH2 —CH3 (C4H10)
1C4H10 + 5/2O2 4C + 5H2O + energia
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Carbono = Fuligem, Poluição
Prof. Edson-2013 51
O que você observou de diferente nos 3 processos de queima do Hidrocarboneto????
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
Prof. Edson-2013 52
A quantidade de Oxigênio (O2) queimado!!
Química Moderna, Geraldo Camargo Carvalho, Ed. Scipione 2000
1C4H10 + 13/2O2 4CO2 + 5H2O + energia
1C4H10 + 9/2O2 4CO + 5H2O + energia
1C4H10 + 5/2O2 4C + 5H2O + energia
Ou de um modo mais genéricoCxHy + (x+y/4)O2 xCO2 + (y/2)H2O
Prof. Edson-2013 53
A Gasolina é um Hidrocarboneto muito complexo.
Sua composição é formada de diversas misturas que tem o objetivo de melhorar a combustão, aumentar a vida do motor e reduzir os poluentes. (Em teoria!).
Na sua composição básica sem aditivos temos C8H18 que é um Isoctano ou Gasolina de Polimerização que é obtida por meio de Cracking. (Faça o balanço da queima completa)
Atualmente, a Gasolina Brasileira é uma mistura com Alcool entre 20% a 25% +/- 1%, mas o processo de combustão é o mesmo.
Prof. Edson-2013 54
O Ar Atmosférico é também um mistura complexa de vários gases:
~78% de Nitrogênio (N2)
~21% de Oxigênio (O2)
~1% de outros gases (CO2, H20 (Vapor), Arg, Ne, etc)
Apesar da grande quantidade de Nitrogênio, o gás é inerte e não participa no processo da combustão do Hidrocarboneto.
Contudo, ele reage com o Oxigênio a altas temperaturas e pressão, e produz poluentes.
Prof. Edson-2013 55
A queima dos Hidrocarbonetos ocorre na forma gasosa porque é necessário acelerar a cinética química.
Como a combustão da Gasolina é um processo exotérmico observa-se que a entalpia do processo é a produção de energia na forma de calor, isto porque a pressão exercida na câmara de combustão é constante.
A velocidade da reação pode ser influenciada por:
• Temperatura
• Concentração
• Pressão
• Superfície
Prof. Edson-2013 56
Equação de Estado do Gás Ideal para n-mol de gás é dado por:
PV=nRT
Manual de Tecnologia Bosch 25ed.
câmara. da desenho do Depende4
Compressão de Taxa
2
c
h
c
ch
V
DV
V
VV
P = Pressão em Pascal (Pa)V= Volume em litros (l)R= Constante universal dos gases (8,314 J/mol.K)T= Temperatura em Kelvin
Lembrando que 1 Litro =1dm3
Prof. Edson-2013 57
Internal Combustion Engine - Heywood
manivelas. de árvore da ângulo o e
biela da l ocompriment o entre relação a é
ocompriment o entre relação a é a
lR
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_Otto
1. Admissão2. Compressão3. Explosão / Expansão4. Exaustão
Prof. Edson-2013 58
Manual de Tecnologia Bosch 25ed.
câmara. da desenho do Depende4
Compressão de Taxa
2
c
h
c
ch
V
DV
V
VV
Lembrando que 1 Litro =1dm3
Prof. Edson-2013 59
Estequiometria da queima da Gasolina.
Para que a queima dos Hidrocarbonetos seja perfeita é necessário as moléculas de Carbono e Hidrogênio juntem-se às moléculas de Oxigênio formando Gás Carbônico e Água (Queima completa).
E ela ocorre quando o balanço da equação é conseguido
CxHy + (x+y/4)O2 xCO2 + (y/2)H2O + energia
E se tivermos Nitrogênio (N2)
CxHy + (x+y/4)(O2 + 3,78N2) xCO2 + (y/2)H2O + 3,78(x+y/4) N2
Fundamentals of Air Pollution Engineering, Flagan & Seinfeld, 1998 Ed. Printice Hall, cap. 2
Prof. Edson-2013 60
1 litro de ar em baixa temperatura tem mais moléculas de oxigênio que 1 litro de ar em alta temperatura.
Outros fatores que afetam a quantidade de moléculas de oxigênio são a altitude e a pressão barométrica.
Bosch Fuel Injection System, Forbes Aird
Julio Cesar Câmara
tricoEstequiomé A/C
Real A/C
Prof. Edson-2013 61
Base Molar da relação A/C
Julio Cesar Câmara, Monitoramento Eletrônico da Mistura Ar/Combustível. Cap. 3
OSHCCA 8
3
8
23
100/
Relação A/C teórica de um iso-octano C8H16
1:255,151579,083
8421,08
23
100/
CA
Prof. Edson-2013 62Manual de Tecnologia Bosch 25ed pag. 318
E no caso da queima completa, podemos determinar o poder calorífico dos combustíveis utilizando a conhecida lei de Joule.
P)Q iaequivalênc da (Regra W ..
J ..2
2
tRIP
tRIQ
Prof. Edson-2013 63Manual de Tecnologia Bosch 25ed pag. 318
Como em média a densidade aproximada da gasolina é de 0.735, podemos determinar que o poder calorífico de 1 litro de gasolina vale:
LKJKgKJ /956.34/47600
Para os combustíveis líquidos o poder calorífico pode variar de 46000KJ/Kg à 50000 KJ/Kg
Prof. Edson-2013 64
Determinação da Potência Térmica:
horaportérmicoPotênciaP
Densidade
Consumo
PC
Densidadehora
LConsumoPCP
T
T
___
lcombustíve do Densidade
horapor lcombustíve de Consumo
KJ/Kg. em caloríficoPoder
.)(
.
Prof. Edson-2013 65
Determine a eficiência térmica de um motor de 22.4 KW que consome 10.5L por hora. Considere o valor calorífico como sendo 46000KJ/Kg e a densidade de 0,72 Kg/L.
hpkW
Whp
sJW
KJP
KJPt
Trabalho
039.304.22
%1.23347760
80640
7,7451
/11
8064060604.22
3477604600072.05.10
Prof. Edson-2013 66
Já a Potência Efetiva pode ser determinada por:
60.2
.
RPM
TPE
Mas não estamos considerando as perdas.
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Portanto:
Potência Teórica: é a potência calculada considerando-se que toda a energia da combustão é convertida em trabalho
Potência Indicada: é a potência que considera as perdas térmicas
Potência Efetiva: é a potência que considera as perdas térmicas e mecânicas
Prof. Edson-2013 68
Octanagem de um combustível:
É a proporção entre de mistura entre iso-octane e n-heptano e mede a resistência do combustível à detonação. O iso-octano tem alta resistência à detonação e o n-heptano detona muito facilmente.
A proporção vai de 0 à 100 Octanas.
C8H18 que é um Isoctano ou Gasolina de Polimerização considerada 100.Taxa de compressão em 1925 = 4.4 1960 = 9.0
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Ler o capítulo 3 da Dissertação do Câmara e capítulo sobre Fundamentos da Combustão (material fornecido no sitio da disciplina)
Ler Bosch páginas 605-611.
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Prof. Edson-2013 71
Bosch Mono-Motronic Throttle-Body Injection (TBI)
Prof. Edson-2013 72
Bosch Mono Motronic
Prof. Edson-2009 73
Sonda de
Temperatura
Retorno
Bosch Mono Motronic
Prof. Edson-2013 74
Sonda de
Temperatura Bosch Mono Motronic
Prof. Edson-2013 75
Ler material sobre o Mono-ponto da Bosch na pág. 634 até 643 e também o material disponível no sitio da disciplina.
Controle da Marcha Lenta
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Projeto 2 para apresentar e entregar relatório no dia 21/03/2013
Montar e testar o sistema de injeção eletrônica do alunos do 1ª semestre de 2012 que se encontra no sitio da disciplina.
1 – Escolher o sistema de montagem que acharem mais conveniente;2 - Consertar possíveis defeitos que possam aparecer;3 – Melhorar o projeto e melhorar a documentação;4 – Usar o oscilador projetado para testar o sistema.
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