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Profª. Dra. Marilene Gbriel Dalla CorteADE/CE/UFSM
marilenedallacorte@gmail.com
OBJETIVOS
EDUCAÇÃO BÁSICA DE
QUALIDADE
ENTES FEDERADOS
REGIME DE COLABORAÇÃO
Na Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional – LDB(Lei n°. 9.394,de 20 de dezembro de 1996), em seuArt. 62 – que trata da formação dedocentes para atuarem na EducaçãoBásica – § 1° (incluído pela Lei n°.12.056, de 2009) afirma que “a União, oDistrito Federal, os Estados e osMunicípios, em regime de colaboração,deverão promover a formação inicial, acontinuada e a capacitação dosprofissionais de magistério”.
Orientações para as políticas de formação docente inicial e
continuada:
[Re]estruturação curricular dos cursos
Formação em serviço Avaliação Produção docente,
titulação, carreira Relação universidade e
espaços de atuação docente
UNESCOOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
IESALCInstituto Internacional para a Educação Superior na América Latina e no Caribe
OECDOrganização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento
Minimização do analfabetismo no mundo; formação e qualificação de professores.
Promoção do acessoe da qualidade na educação superior.
Desenvolvimento econômico; sustentabilidade; geração de novos empregos; aumento da qualidade de vida e crescimento mundial.
POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
LDBN 9.9394/1996
CF/1988DCN CNE 01/2002 Decreto 6.755/2009Decreto 2.306/1997
Articulação do planejamento e ações voltados para os seguintes princípiosorientadores:
• formação docente como compromisso público de estado;• colaboração e cooperação técnica entes federados, educação básica e superior;• garantia de padrão de qualidade dos cursos de formação inicial e continuada;• Organização curricular que prioriza:
• articulação teoria e prática;• indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;• interdependência instituições escolares/não escolares e universidade;• inclusão e equidade social.
CAPES
Programas de formação inicial de professores
SEB e entre outras Secretarias do MEC
Programas de capacitação e formação continuada
POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
LDBN 9.9394/1996
CF/1988DCN CNE 01/2002 Decreto 6.755/2009Decreto 2.306/1997
Princípios Curriculares Orientadores
Contextualização e articulação ao mundo social, à realidade e a
ação educativa
Universidade e escola como espaço do
ensino, da pesquisa e da extensão
Flexibilidade e interdisciplinaridade
Ética como orientadora das ações
educativas
Sólida formação teórica e prática
Avaliação como forma de [re]significação
constante do trabalho pedagógico
MEC e CAPES intensificaram o apoio as ações de formação inicial e continuada:
Concessão de bolsas de estudo e bolsas depesquisa para estudantes e professores,bem como auxílio a projetos relativos àsações de formação;
Apoio financeiro aos Estados, Municípios eDistrito Federal para implementação deprogramas, projetos e cursos deformação.
Formação superior de professores emexercício: 1ª Licenciatura para professoresda rede pública sem curso de graduação,2ª Licenciatura para professores queatuam em disciplinas fora de suaslicenciaturas;
Formação pedagógica para bacharéis paraatuarem na educação profissional;
Cursos de Especialização (presencial e a distância),Mestrados Profissionais;
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação àDocência (PIBID);
Redes de capacitação e formação continuada: Pró-Infantil; Educação Inclusiva - Direito à Diversidade;Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa;Programa Nacional pelo Fortalecimento do EnsinoMédio; Pradime; Pró-Conselho; Formação deConselheiros Escolares; Programa Escola Ativa,entre outros programas.
ENTES FEDERADOS: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIÍPIOS
ESCOLAS ESTADUAIS, ESCOLAS PARTICULARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA,
DE ENSINO FUNDAMENTAL E DE ENSINO MÉDIO
ESCOLAS MUNICIPAIS (ENSINO FUNDAMENTAL, DE EDUC. INFANTIL),
ESCOLAS PARTICULARES DE EDUCAÇÃO INFANNTIL
CONSELHO DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
GESTÃO ESCOLAR
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
No Parágrafo Único do Art. 23 daEmenda Constitucional (EC) n°. 53,encontramos que “leiscomplementares fixarão normas
para a cooperação técnica efinanceira entre a União e osEstados, o Distrito Federal e osMunicípios, tendo em vista oequilíbrio do desenvolvimento e dobem-estar em âmbito nacional.”
SISTEMA NACIONAL
SISTEMA ESTADUAL
SISTEMA MUNICIPAL
GESTÃO EDUCACIONAL
A construção de um efetivo regimede colaboração, foi estabelecida pelaEC n°. 59, de 2009, no Art. 211 daConstituição, § 4°: “Na organizaçãode seus sistemas de ensino, a União,os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios definirão formas decolaboração, de modo a assegurar auniversalização do ensinoobrigatório”.
Fundamentam-se emRelacionam-se
Produzem práticas e comportamentos
Políticas Educacionais são entendidas como parte do conjunto de políticas públicas sociais, expressão da ação (ou não-ação) do Estado e
que tem como principal referencial a máquina governamental no movimento de regulação do setor da educação. Elas expressam [...]
distintas filosofias de ação. (FRANCO, 2003)
Explicitam-se em
UNIÃO
DISTRITO
FEDERAL
ESTADO
MUNICÍPIO
CONSELHOS
SECRETARIASESCOLAS E
UNIVERSIDADES
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃOGESTÃO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃOAVALIAÇÃO
CONCEPÇÃO SISTÊMICA DE CONSTRUÇÃO E CONSECUÇÃO
E MONITORAMENTODAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
COLABORAÇÃO E COOPERAÇÃO TÉCNICA
Governo Federal
Governo Estadual ou
Distrital
Governo Municipal
Conselhos de
Educação
Instituições Educativas
A escola, campo específico de educação, não é um elemento estranho à sociedade
humana, um elemento separado, mas uma instituição social; é um órgão vivo no
conjunto das instituições necessárias à vida, o lugar onde vivem a criança, a
adolescência e a mocidade em conformidade com os interesses de sua natureza
[...] cada escola seja qual for o seu grau, dos jardins as universidades, deve, pois,
reunir em torno de si as famílias dos alunos, estimulando as iniciativas dos pais em
favor da educação [...] utilizando em seu proveito os valiosos e múltiplos materiais
e espirituais da coletividade e despertando o desenvolvimento do poder de
iniciativa e o espírito de cooperação social entre os pais, professores [...]
(Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, 1932)
Finalidades sociais e políticas da educação
• Visão burocrática
• Realidade neutra – pouca participação
• Racionalidade do trabalho
• Organização do trabalho: planejamento, execução e controle centralizado
• Objetiva índices de eficácia e eficiência
• Rigorosidade nos cargos e hierarquia
• Normas, funções e regulamentos
• Direção centralizada
CONCEPÇÃO
CIENTÍFICO-RACIONAL
CONCEPÇÃO
SOCIOCRÍTICA
• Sistema que agrega pessoas –importância nas relações interpessoais
• Espaço a ser construído intencionalmente de acordo com as necessidades
• Princípios democráticos
• Diferenciadas formas de gestão e de tomada de decisões
• Práticas colaborativas
• Diálogo
CONCEPÇÕES DE ORGANIZAÇÃO
E GESTÃO ESCOLAR
REDEFININDO PAPÉIS
PARADIGMA DOMINANTE PARADIGMA EMERGENTE
POSITIVISTA EMPIRISTA INATISTA
DIALÉTICAINTERACIONISTA
Racionalidade científica sem preocupação com a realidade social
Preocupação com a dimensão social
GLOBALIZADO PARTICIPATIVO
Interesse em controle técnico Interesse em emancipação
TECNOCRATA DOGMÁTICO
GESTÃO DEMOCRÁTICO-PARTICIPATIVA
Nova maneira de
organizar a escola
Princípios / Fundamentos / Mecanismos
AUTONOMIA
Descentralização
Participação
Transparência
PRINCÍPIOS
Gestão Democrática
Cima
Baixo
Fora
Dentro
GESTÃO DEMOCRÁTICA compromisso de todos
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas
as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada
docente;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;
(LDB 9.394/96)
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino; [...]
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola
com as famílias e a comunidade.
(LDB 9.394/96)
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas
da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local
em conselhos escolares ou equivalentes.
(LDB 9.394/96)
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às
unidades escolares públicas de educação
básica que os integram progressivos graus de
autonomia pedagógica e administrativa e de
gestão financeira, observadas as normas gerais
de direito financeiro público.
(LDB 9.394/96)
Envolve GESTÃO
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO
• para a comunidade
• com a comunidade
• da comunidade
NENHUM PROCESSO É NEUTRO
DECISÕES COMPARTILHADAS E
PARTICIPATIVAS
INTERDEPENDÊNCIA E INTERLOCUÇÃO
A avaliação só faz sentido quando se coloca a serviço
do fim que lhe dá sentido, ou seja, insere-se num
projeto educativo e fornece informações que
possibilitem regular a ação dos atores envolvidos,
reconhecer e corrigir problemas, identificar avanços e
indicar novos rumos à ação pedagógica.
Escola e comunidade
Sistema de ensino AVALIAÇÃO
Políticas educacionais
Referenciais e modelos
• Elementos para uma reflexão contínua sobre a prática.
•A criação de novos instrumentos de trabalho.
•A identificação dos avanços e as dificuldades.
• O diagnóstico dos avanços e os entraves do projeto político-
pedagógico em suas múltiplas dimensões.
• Conhecer e identificar o conhecimento cultural, valores,
hábitos e atitudes dos alunos.
• Perceber o grau de avanço dos alunos e do PPP da escola.
• Identificar avanços e dificuldades na e da ação educativa para
[re]orientar e melhorar a intervenção pedagógica.
• Levantar os objetivos para novas aprendizagens.
moeda
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
É compreendida como um processo amplo,
inserido no Projeto Político-Pedagógico,
com a plena participação de todas as
pessoas envolvidas no sistema de ensino e
nas respectivas instituições.
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO
E APRENDIZAGEM
Enfatiza a compreensão das etapas do
ensino e da aprendizagem e da totalidade
do percurso pessoal, identificando os
sucessos e as dificuldades.
Considera o processo do
desenvolvimento humano nas
dimensões física, social, cognitiva,
afetiva, entre outras.
O QUE AVALIAR CRITÉRIOS PARA AVALIAR
1. Leitura
2. Produção textual
3. Pensamento lógico
4. Argumentação
5. Conhecimento teórico
6. Conhecimento e aplicação prática
7. Noções espacial e temporal, conceitual, outras
8. Participação (presencial / virtual)
9. Comprometimento
10. Pontualidade
11. Frequência
Envolvimento do aluno (grupo ou individual)
Emprego de conteúdos nas dimensões teórico-práticas
Compreensão e utilização de linguagem /terminologia apropriada
Desempenho de habilidades necessárias para a produção e construção do conhecimento
Qualidade da produção (oral / escrita / artística / corporal / outras)
Criatividade / Inovação
Interação com os colegas , com os professores e outros profissionais
Interação com os objetos do conhecimento
Relacionamento com os espaços físicos e recursos da escola / comunidade
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
1. Diferentes atividades/ exercícios
2. Produção escrita
3. Trabalhos e apresentações de grupos
4. Projetos interdisciplinares
5. Observação, aplicação, análise e
discussões (estudo de caso)
6. Teste /prova
6. Construção / produção de material
7. Encaminhamentos práticos envolvendo diferentes
temas, objetos de ensino e aprendizagem, bem
como contextos
8. Textos diferenciados que demandam leitura,
investigação, interpretação, reflexão teórico-
prática
Tem por objetivo verificar as condições gerais de
funcionamento dos sistemas e estabelecimentos
envolvidos com a educação básica e superior.
AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALAREALIZADA PELO MEC – INEP
LDB 9.394/96, Art. 9°. VI –
Assegurar processo nacional de
avaliação do rendimento escolar
no ensino fundamental, médio e
superior, em colaboração com os
sistemas de ensino, objetivando a
definição de prioridades e a
melhoria da qualidade do ensino.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB)
Aferição padronizada do rendimento dos alunos. É
realizada em âmbito federal, estadual e municipal, na
educação básica e superior.
Não podemos
controlar o vento…
…mas podemos
direcionar as velas !
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