Professor Vinícius Vanir Venturini satélites)....Foto aérea (aerofoto) 3v Criado em 1970, o...

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3v

Fortaleza, maio de 2020

Aula 04 - cartografia (elementos do mapa), escala

numérica ou nominal, escala gráfica, cálculo com escala,

tabela métrica, diferentes formas de representação

cartográfica (hachuras, hipsométricos, isoípsas/curvas

de nível), sensoriamento remoto (foto aérea e uso de

satélites).

Professor Vinícius Vanir Venturini

3vCartografia

- elementos de um mapa -

Título

Legenda

Escala

ProjeçãoOrientação

3vEscala Numérica

1 : 1numerador

(fixo, constante)

denominador

divisão

Escala Realidade

Qual das Escalas abaixo é maior:

a) 1 : 100 1/100 = 0,01

b) 1 : 10 1/10 = 0,1 mais próxima da realidade

c) 1 :1000 1/1000 = 0,001

Obs.: quanto maior o denominador menor será a

escala, escala é inversamente proporcional ao

denominador;

“Quanto maior o número (denominador), menor a

escala”.

Qual das Escalas abaixo é maior:

a) 1 : 100 1/100 = 0,01

b) 1 : 10 1/10 = 0,1 mais próxima da realidade

c) 1 :1000 1/1000 = 0,001

3v

Escala Grande

Quanto menor for o denominador maior

será a escala; menor será a área

abrangida (sendo a maior escala a 1:1)

logo terá mais detalhes/informações.

1 : 100 ou 1

100

Escala Pequena

Quanto maior for o denominador

menor será a escala; maior será a

área abrangida e menos detalhes

apresentará.

1 : 1.000.000 ou 1

1.000.000

Escala Numérica

3vUso da escala Numérica

Categoria EscalaFinalidade do

Mapa

Grande

1 : 50 a1 : 100

Arq./Eng.

1 : 500 a1 : 5.000

Plantas

cadastrais

(IPTU)

Turismo

Média1 : 25.000 a1 : 250.000

Mapas

topográficos

Pequena acima de

1 : 250.000

Mapas e atlas

(planisfério),

mapas temáticos

+ detalhes

+ áreas

3vCálculo com escala numérica

DR = DM . EDistância Real

(constante)

Distância no Mapa

(geralmente em cm)

Escala

3v

Sendo à distância de Fortaleza a Maranguape de

aproximadamente 100 km (DR); pede-se a

distância respectiva dessas cidades num mapa de

escala 1 : 1.000.000 (E).

DR = DM . E

100km = DM . 1.000.000

DM = 100km trocar-se a unidade de km para cm,

1.000.000

DM = 10.000.000cm

1.000.000

Resposta DM = 10cm

1km vale 1000m ou 100.000 cm, e 1m vale 100cm.

Cálculo com escala numérica

3v

100km

|____|____|____|____|-1cm-

---------------4cm--------------

Escala gráfica 99% das vezes se apresenta

“centimetreda” (divida por centímetros) sendo

então lógico o raciocínio que se 4cm vale 100km;

dividindo 100km por 4; temos que 1cm vale

25km.

4cm - 100km

1cm - 25km

1cm - 2 500 000cm ou 1 : 2.500.000

Escala Gráfica

3vEscala Gráfica

● exemplos da transformação de escala numérica

em escala gráfica.

3v

1000 km

1000 km

(a escala gráfica ampliou)1000 km

(a escala gráfica diminui)

Escala Gráfica

Original Ampliação

Redução

1: 25.000.000

1: 50.000.000

(a escala numérica

deverá diminuir)

1: 12.500.000

(a escala numérica

deverá aumentar)

3v

1000 km

1000 km

(a escala gráfica ampliou)

Escala Gráfica

Original Ampliação

1: 25.000.000

1: 12.500.000

(a escala numérica

deverá aumentar)

Vantagens da escala gráfica:

●apresenta unidade métrica (km, hec

... mm);

●possibilita a realização de cálculos

diretamente sobre o mapa;

●sendo também uma figura,

acompanha a deformação (ampliação,

redução da planta, carta ou mapa);

3v

Formas de representação cartográficaAtravés de hachuras

3v

Azul claro

Azul

Azul

Corresponde a região próxima

ao nível do mar (zero metros),

e identifica as águas

superficiais, assim como, as

águas subterrâneas e

oceânicas; a variação de azul

claro para azul escuro

representa aumento da

profundidade (geralmente).

Branca (mais alto)

Marrom

Laranja

Amarelo

Verde (mais baixo)

Azul (zero metros)

A variação de cores também

indica o aumento da altitude,

dentro do mapa, sendo esta

a seqüência convencionada;

onde o verde indica altitudes

relativamente baixas (de

zero a 100m) e a cor branca

altitudes altas (mais de

3000m, cumes nevados,

como exemplo).

Formas de representação cartográficaTabela de cores - hipsométrica

Altitude

Profundidade

3v

Tabela de cores - hipsométrica

3v

Equidistância: 100m

Depressão

“Os valores

diminuem

para dentro”

Elevação

“os valores

aumentam

Para dentro”.

Formas de representação cartográficaCurvas de nível ou isoípsas

3v

Maior declividade

curvas de nível

mais próximas

(mais abrupto)*.

Equidistância: 50m

Curvas de nível ou isoípsas

*área de risco

3vCurvas de nível ou isoípsas

A perfil “A” indica uma elevação, onde os valores das cotas

(das isoípsas aumentariam para o centro); já o perfil “B”

apresenta um vale fluvial/rio (com valores de cota menor no

centro, e destaque para áreas mais íngremes a

montante/parte alta do rio).

A B

3vCurvas de nível ou isoípsas

3v

Formas de representação cartográficaFoto aérea (aerofoto)

Aerofotogrametria é o nome dado ao método de obtenção de

dados topográficos por meio de fotografias aéreas,

geralmente, com o fim de mapeamento.

3v

Cada foto tirada em uma faixa de vôo deve sobrepor-se a

outra em 25% lateralmente, e em 60% longitudinalmente.

Se o objetivo for a confecção de ortofotos (representação

fotográfica de um terreno com a mesma validade de uma

carta) a superposição longitudinal pode ser de 80%.

A primeira foto aérea foi tirada em 1858, por Tournachon de

um balão, para ser usada na confecção de mapas. Mas foi

com a I Guerra Mundial que as aerofotos tornaram-se

realmente importantes, tendo sido fundamentais na II Guerra

Mundial.

Formas de representação cartográficaFoto aérea (aerofoto)

3v

Criado em 1970, o projeto Radam iniciou o aerolevantamento

e o levantamento de dados sobre geologia, solos, vegetação,

relevo, uso da terra e cartografia em parte do território

brasileiro, em 1971.

A partir de 1975, o projeto foi expandido para todo território

nacional, passando a ser denominado Projeto Radambrasil.

Para captar tais informações, o Radam utilizou radares

capazes de superar as dificuldades de conseguir imagens

homogêneas e tomadas de cenas de boa qualidade na região

amazônica, onde a incidência de nuvens e as chuvas

intermitentes restringiam a obtenção de fotografias aéreas

convencionais. Pelo sucesso do método utilizado e a

qualidade das respostas obtidas, a área original do Radam foi

sendo gradativamente ampliada para toda a Amazônia Legal,

numa primeira etapa, até atingir a totalidade do território

brasileiro, em 1975.

Projeto RADAM/BR(radar acoplado a um avião)

3v

Projeto RADAM/BR(radar acoplado a um avião)

Obs.: o projeto RADAM representa até hoje a maior experiência

mundial no estudo de imagem de Radar de Visada Lateral, no campo

dos recursos naturais, renováveis e não renováveis.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites

Geoestacionário

Órbita supercongestionada por satélites de

comunicação, que se deslocam sobre o Equador

acompanhando a rotação do planeta e seguindo

fixos sobre um ponto. Os sinais de satélites a uns

35 mil km da Terra chegam com um atraso de ¼ de

segundo. É o famoso delay.

Polar

Como o nome já diz, esses satélites passam sobre

os polos do planeta, vagando no sentido norte-sul.

Como a Terra gira, eles cruzam o Equador em

diferentes longitudes, podendo mapear todo o

planeta. É uma órbita muito usada em satélites de

meteorologia.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos órbitas de satélites

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites

Altura é documentoBaixa

Aqui os satélites ficam entre 600 e 700 km da Terra e são muito

velozes: viajam a 27 400 km/h, dando uma volta no planeta a cada 90

minutos. Com exceção de algumas missões – como a ida até a Lua -,

todas as viagens tripuladas ao espaço foram feitas nessa órbita.

Média

Entre os satélites que ocupam essa órbita, 96% são de navegação,

como os do sistema GPS. A órbita média vai de 1 000 a 35 700 km da

Terra. Na distância usada pelo GPS – 20 mil km -, os satélites levam

cerca de 11 horas para dar uma volta no planeta.

Alta

Nas órbitas altas, os satélites ficam acima dos 35 700 km de

distância. Eles seguem uma trajetória elíptica, girando mais rápido

perto da Terra e mais devagar quando longes. Assim, conseguem

permanecer longos períodos sobre uma parte do planeta.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites: navegação

Sistema de Posicionamento Global - GPS

O GPS é uma constelação de 24 satélites que detecta a posição de

qualquer receptor na Terra - como os celulares com GPS. É

controlado pelo Departamento de Defesa americano, mas pode ser

usado de graça, por quem tiver um receptor, efetuando a localização

a partir da trilateração do ponto. A Rússia e a União Europeia

também têm seus sistemas de navegação, o Glonass e o Galileo.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites: comunicação

Banda larga

Fazem a distribuição dos sinais de telefonia, internet e TV Em

várias órbitas, sobretudo nas geoestacionárias. Mais da

metade dos satélites que orbitam a Terra são de

comunicação. A maioria usa a órbita geoestacionária para

ficar parado sobre um mesmo ponto da Terra - assim, antenas

como as parabólicas não precisam procurar o satélite no

espaço para receber os sinais.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites: observação

Google Earth

Nesta categoria estão os satélites de “mil e uma utilidades”. Tudo

depende do equipamento acoplado a eles. O CBERS tem câmeras de

alta-resolução para fotografar a Amazônia. São de satélites de

observação que saem as imagens para montar o Google Earth.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites: militar

Satélites militares podem fotografar territórios com precisão de

alguns centímetros. E, como têm sensoreamento infravermelho,

podem identificar até alvos no escuro ou camuflados, detectando-os

pela emissão de calor. O GPS também está a serviço dos militares,

ajudando mísseis a atingir os alvos com maior precisão.

3vFormas de representação cartográfica

Tipos de satélites: exploração espacial

Quase todas as imagens que temos do espaço vêm de telescópios

acoplados a satélites. O mais famoso deles, Hubble, está em órbita

desde 1990 e já tem seu sucessor em desenvolvimento: o James

Webb. Com espelhos sete vezes maiores que os do Hubble, ele ficará

a uma distância de 1,5 milhão de km da Terra!

3v

Um satélite para chamar de nosso: SGDC tem missão de

universalizar acesso à banda larga e reforçar soberania do

Brasil.

Formas de representação cartográficaSatélite geoestacionário

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)

3v

Distribuição do Sinal

Banda Ka (internet banda larga): 75%

Banda X (comunicação Forças Armadas): 25%

Painéis solares

Geração de 12 kW de energia abasteceria 50 casas populares

Antenas de comunicação

Transmitem o sinal de banda larga e militar para as bases terrestres

Radiadores

Painéis espelhados nas laterais mantêm temperatura interna ideal

Formas de representação cartográficaSatélite geoestacionário

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)

Ficha Técnica

Custo - R$ 2,7 bilhões

Massa - 5.781 kg

Altitude - 36.000 km

Velocidade - 10.000 km/h

Vida útil - 18 anos

Investimento dos ministérios - da

Defesa e de Ciência e Tecnologia,

Inovações e Comunicações

3v

3v

Pago por dois ministérios, o satélite Geoestacionário de

Defesa e Comunicações (SGDC) dará autonomia às Forças

Armadas, fornecendo um canal de comunicação autônomo e

totalmente operado no Brasil. Atualmente, os militares

precisam alugar o serviço de satélites de outros países.

O SGDC também é parte essencial do Plano Nacional de

Banda Larga (PNBL), criado em 2010 pelo governo federal

com a missão de universalizar o acesso à internet de alta

velocidade no Brasil. Grande parte da sinal do satélite

geoestacionário servirá a este fim, levando internet banda

larga a comunidades desconectadas nos cantos mais

remotos do país.

Formas de representação cartográficaSatélite geoestacionário

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)

3v

O envolvimento da Força Aérea Brasileira no projeto está

relacionado ao fato de a instituição estar a cargo, segundo a

Estratégia Nacional de Defesa, do desenvolvimento da área espacial

no País. É da FAB a responsabilidade pela operação e pelo

monitoramento do satélite. Foi criada, para isso, uma nova

organização militar, o Centro de Operações Espaciais Principal

(COPE-P), em Brasília (DF), onde cerca de cem profissionais irão se

revezar em três turnos para dar suporte ao funcionamento do

satélite – 24 horas por dia. Também no local foi instalado uma antena

com 18 metros de altura, 13 metros de diâmetro, e que fará o

contato com o satélite. No Rio de Janeiro está instalado um outro

centro de operações secundário.

O Satélite, adquirido pela Telebras, terá uma banda KA, que será

utilizada para comunicações estratégicas do governo e

implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma

banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo

das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$

500 milhões para utilização da banda X.

Formas de representação cartográficaSatélite geoestacionário

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)

3v

Formas de representação cartográficaSatélite geoestacionário

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)

Brasília (principal)

Antena de 18 metros e centro de controle ficam localizados em base da Aeronáutica.

Rio de Janeiro (secundário)

Prestará assistência ao centro de Brasília e, se preciso, poderá controlar o

satélite.

Florianópolis, Salvador e Campo Grande

Estações de menor porte para retransmitir o sinal recebido e

interligar todo o sistema

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