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O LAGO DOS CISNES ◆ CNB 14 FEV - 03 MAR 2013 ◆ Teatro Camões Coreografia Fernando Duarte segundo Marius Petipa e Lev Ivanov ◆ Música Piotr Ilitch Tchaikovski ◆ Libreto original Vladimir Begitchev, Vasili Geltzer ◆ Filme Edgar Pêra ◆ Figurinos José António Tenente ◆ Desenho de luz Nuno Meira Interpretação musical Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direção de Cesário Costa Mais informações: http://www.cnb.pt/gca/?id=1057
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DIREÇÃO ARTÍSTICALUÍSA TAVEIRA
O LAGODOS CISNES
Coreografia Fernando Duarte segundo Marius Petipa e Lev Ivanov
Música Piotr Ilitch Tchaikovski
Libreto original Vladimir Begitchev, Vasili
Filme Edgar Pêra
Figurinos José António Tenente
Desenho de luz Nuno Meira
Ensaiadores Cristina Maciel, Adeline Charpentier,
Rui Alexandre, Carlos Pinillos, Barbora Hruskova e Fátima Brito
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Direção musical Cesário Costa
TEATRO CAMÕES14 FEVEREIRO - 03 MARÇO 2013
FEVEREIRO dias 14, 15, 16, 22, 23 e 28 às 21h; dias 17 e 24 às 16h
MARÇO dias 01 e 02 às 21h; dia 03 às 16h
ESCOLAS dia 21 fevereiro às 15h
NOVA PRODUÇÃO CNB
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
1º ATONos jardins do palácio
O Príncipe Siegfried festeja a sua chegada à maiori-
dade. A Rainha, sua mãe, oferece-lhe uma besta de
presente de aniversário e avisa-o que, no próximo
baile, deve escolher uma noiva, facto que deixa Sie-
gfried apreensivo e melancólico.
2º ATOÀ beira de um lago
Para alegrar o Príncipe, os seus amigos desafiam-no
para uma caçada, durante a qual são surpreendidos
por um bando de cisnes. Odete, a rainha dos cisnes,
implora ao Príncipe Siegfried que não atire sobre as
suas companheiras, explicando-lhe que são mulhe-
res enfeitiçadas pelo Barão Von Rothbart, um mago
perverso e poderoso. Siegfried apaixona-se por Odete
e promete amá-la para sempre, único antídoto capaz
de quebrar eternamente o feitiço de Rothbart.
INTERVALO
3º ATONo salão de baile
Os convidados chegam para o baile. A Rainha apre-
senta a Siegfried uma princesa russa, sua futura
noiva, mas o Príncipe está de tal forma apaixonado
por Odete que recusa dar-lhe atenção. Entretanto
Von Rothbart desejando vingar-se da promessa de
amor feita a Odete pelo príncipe, faz chegar ao bai-
le a sua filha Odile, transformada em cisne negro.
As parecenças de Odile com Odete são tais, que
Siegfried acredita tratar-se mesmo da sua amada
e não hesita em declarar publicamente o seu amor
por ela. O Príncipe percebe o erro que cometeu,
quando Odile se revela na despedida do baile.
4º ATOÀ beira do lago
Desesperado, Siegfried vai à procura de Odete.
A sua infidelidade faz com que o feitiço de Von
Rothbart só possa agora ser quebrado através do
sacrifício de ambos, restando-lhe afogar-se com
Odete nas águas revoltas do lago. Von Rothbart,
em fúria com esta prova de amor, assiste à sua pró-
pria derrota e à perda do seu bem mais desejado:
o poder.
O LAGODOS CISNES
Versão integral estreada no Teatro Marinski, São Petersburgo, 15 de janeiro de 1895
Fernando Duarte, natural de Lisboa, realizou os seus
estudos na Academia de Dança Contemporânea
de Setúbal sob orientação de Maria Bessa e Antó-
nio Rodrigues. Foi bailarino estagiário na CeDeCe
– Companhia de Dança Contemporânea. Integra o
elenco da CNB desde 1996, sendo promovido a Baila-
rino Principal em 2003. Interpretou vasto repertório
clássico, nomeadamente Giselle, O Lago dos Cisnes,
A Bela Adormecida, Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu
e Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide, Coppélia,
Raymonda, Onegin, Les Sylphides, assim como as obras
de Balanchine Apollo, Serenade, Who Cares?, Os 4 Tempe-
ramentos, Sinfonia em Dó e Sinfonia em Três Movimentos.
Dançou ainda coreografias de Van Manen, Duato,
Lightfoot/Léon, Wheeldon, O’Day, Forsythe, Keers-
maeker, Fielding, Lopes Graça, Roriz e Wellenkamp,
entre outros. De 2005 a 2007 fez parte do elenco do
Ballet Nacional da Noruega. Foi professor de Técnica,
Variações e Repertório de Dança Clássica na Acade-
mia de Dança Contemporânea de Setúbal entre 2008
e 2010. Paralelamente à carreira de bailarino apresen-
tou-se como coreógrafo nos Estúdios Coreográficos
da CNB em 1999, 2001 e 2003. Para a CeDeCe criou:
Fantasia em (len)sol maior (2002), O Corvo e a Raposa
(2009) e Pão de Brites (2010). Para a V Gala Interna-
cional de Bailado de Lisboa da CNB criou, em 2010,
Cimbalo Obbligato sobre música do compositor do séc.
XVIII, Carlos Seixas. Em coautoria com Solange Melo
apresentou Cinderela em bicos de pés – A Gata Borralheira
contada e dançada para as crianças (2008), um espetá-
culo único em Portugal na apresentação de bailado
clássico ao público mais jovem assim como Dó, Ré,
Mi, Perlimpimpim – Uma viagem musical para bebés dos
3 meses aos 3 anos (2011) sobre música inédita de Mário
Franco. Atualmente acumula funções de professor e
ensaiador na CNB. /
FERNANDO DUARTECOREOGRAFIA
Edgar Pêra nasce em Lisboa, em 1960. Após frequen-
tar quatro anos do curso de psicologia, ingressa na
Escola do Conservatório Nacional, em 1981, termi-
nando o curso na área de montagem, em 1984. Reali-
za videoclips, escreve banda-desenhada e ficções
para rádio, até que em 1990 vê a sua curta-metragem
Reproduta Interdita estrear no Fantasporto. A primeira
fase da caudalosa obra de Edgar Pêra, mais de uma
centena de trabalhos para cinema, tv, net, espetácu-
los, galerias, eventos, encontra o seu expoente em
A Janela (Maryalva Mix), com participações nos festi-
vais de Locarno, Suíça, de Montreal, Canadá e Ljubl-
jana, Eslovénia, no ano de 2001. Desde A Cidade de
Cassiano (Grand Prix Films D’architecture 1991), que
retrata temas como o trabalho, o tempo, a liberdade,
a realidade e a alienação. Nos anos 2000, a monta-
gem sono-plástica associa-se às emoções, quer no
documentário especulativo Movimentos Perpétuos
– Prémio Público Melhor Filme e Fotografia IndieLis-
boa 2006, quer na ficção. Não abdica de uma refle-
xão sobre a realidade do seu país. A sua mais recente
produção, O Barão, foi apresentada em inúmeros
festivais como Roterdão, Basel, Wraclaw, Busan,
São Paulo, Luanda ou Roménia. Foi galardoado em
2006, em Paris, com o Prémio Pasolini pela carreira,
conjuntamente com Alejandro Jodorowsky, Agnes B.
e Fernando Arrabal. /
EDGAR PÊRAFILME
UM CINE-CENÁRIO EM SINTONIACOM UM UNIVERSO DE
ESPANTO E MARAVILHAMENTOEDGAR PÊRA
Quando a Luísa Taveira me convidou para colaborar com a Companhia Nacional de Bailado neste Cine-Lago dos
Cisnes, não fazia ideia de que me iria lançar em águas tão “germinativas”. Para já porque se tratou duma primeira
vez, e em todas as primeiras vezes há o prazer e a paixão da descoberta. Apesar de ter filmado e/ou trabalhado com
muitos dos excelentes coreógrafos que temos em Portugal, nunca tinha criado um filme para um repertório clássico.
De início julgava que iria ilustrar a história desse bailado, mas acabei por fazer algo de mais puro e radical. Pude
explorar, pesquisar e criar as imagens (em colaboração com o diretor de fotografia Luís Branquinho) sem o espar-
tilho da narrativa. O filme que acompanha o bailado O Lago dos Cisnes é cinema visual que retoma a tradição do
cinema das atrações e da música ao vivo. No entanto, ao contrário dos filmes mudos do cinema primitivo, a ação
salta do ecrã para o palco e é a música que dita o destino das imagens.
É sabido que cada nota tem uma cor correspondente, mas não se procurou mimar a obra de Tchaikovski. Esta-
beleceu-se uma relação dúplice entre a sua música e os movimentos no palco. Por um lado o filme é pintura em
movimento. As imagens têm o papel de acompanhar a música, como se se tratasse dum instrumento comple-
mentar da orquestra: contrabaixos de luzes, notas suspensas dum teclado de cores e formas. É um contraponto
visual para a música e um cenário cinético para os bailarinos: dois movimentos tangentes, que nunca se tocam.
Por outro lado, nalguns momentos, o cinema é o solista, e faz uma tradução visual sinóptica, cromática, rítmica e
dramática, da música de Tchaikovski.
Este filme foi para mim uma oportunidade extraordinária e um encontro harmonioso: um cine-cenário em sinto-
nia com um universo de espanto e maravilhamento. Cinema espectral.
Um Filme de Edgar Pêra
Diretor de Fotografia Luís Branquinho; Produção Bando À Parte; Produtor Rodrigo Areias;
Diretor de Produção Edmundo Rivotti; Guarda-Roupa José António Tenente; Maquilhadora Sano de Perpessac;
Ator Christian Schwarm
Iluminação Tó-Zé; Operador de Grua Miguel Silva; Maquinista Carlos Melo; Assistente Produção Miguel Pereira;
Assistente Montagem Cláudio Vasques; Assistente Imagem Ernesto Preto; Assistente Realização Orlando Rodrigues;
Tratador de Cisnes Fernando Mourinho; Material Cinemate
Agradecimentos Cinemate; Palácio Nacional da Ajuda; Isabel Silveira Godinho; Teresa Pinhal;
IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico; Convento de Cristo; Ana Carvalho Dias;
Câmara Municipal de Tomar; Mata Nacional dos Sete Montes; Sónia Bastos;
ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas; EMAC – Empresa Municipal de Ambiente de Cascais;
Palácio Nacional de Queluz/ Parques de Sintra-Monte da Lua, S.A. Susana Pina; Lorena Lamin (Lagoa Azul)
Após ter iniciado a sua formação superior em Ar-
quitetura, José António Tenente envereda pela
moda, revelando em 1986 a sua primeira coleção.
Atualmente o universo da marca estende-se a vári-
os projetos: ‘TENENTE escrita’, ‘TENENTE eyewear’,
‘Amor Perfeito’ perfume e perfumaria de casa. Em
2009 viu editado um livro sobre o seu trabalho JAT
– Traços de União. Em 2010 comissariou a exposição
Assinado por Tenente no MUDE, Museu do Design
e da Moda, em Lisboa. Ao longo da sua carreira re-
cebeu vários prémios de Criador de Moda e outras
distinções como a Medalha de Mérito Cultural da
Câmara Municipal de Cascais e a Comenda da Or-
dem do Infante D.Henrique. A conceção de figuri-
nos tem ocupado um lugar importante no seu per-
curso tendo trabalhado com diversos encenadores
e coreógrafos: Beatriz Batarda, Carlos Avillez, Carlos
Pimenta, Lúcia Sigalho, Maria Emília Correia, Ben-
vindo Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Rui
Horta, entre outros. Para a Companhia Nacional de
Bailado assinou os figurinos de Intacto de Rui Lopes
Graça e Du Don de Soi de Paulo Ribeiro. /
JOSÉ ANTÓNIO TENENTEFIGURINOS
Bacharel em Engenharia de Eletrónica e Telecomuni-
cações, frequentou a Escola Superior de Música e Ar-
tes do Espetáculo no curso de Produção Luz e Som.
Tem trabalhado com diversos criadores das áreas do
teatro e da dança, com particular destaque para Ana
Luísa Guimarães, António Lago, Beatriz Batarda,
Cristina Carvalhal, Diogo Infante, Fernanda Lapa,
João Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha,
Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M. Cardoso,
Paulo Ribeiro e Ricardo Pais. Foi sócio-fundador do
Teatro Só, e é também colaborador regular da ASSé-
DIO (desde 1998). Foi distinguido, em 2004, com o
Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. /
NUNO MEIRADESENHO DE LUZ
Carlos Pinillos nasceu em Madrid. Adquiriu a sua
formação em dança com Susana Arnal e na Escue-
la de Danza de Victor Ullate. Iniciou a sua carreira
profissional no Ballet Victor Ullate em 1995, sendo
promovido a bailarino principal em 2000. Em 1998
obteve o primeiro prémio no Concurso Internacional
de Dança de Viena. Foi bailarino convidado pelo
Ballet de la Arena de Verona em 2001. Nesse mesmo
ano ingressa na Companhia Nacional de Bailado,
como bailarino principal. Entre o repertório inter-
pretado destaca obras de Victor Ullate, José Pares,
George Balanchine, Hans van Manen, Nils Christie,
John Cranko, Olga Roriz, Mauro Bigonzetti, Nacho
Duato, Jiři Kylián, Heinz Spoerli ou Uwe Scholz. No
reportório clássico, destaca-se o seu desempenho
nos papéis principais e a solo em Giselle, D. Quixote,
Romeu e Julieta, A Dama das Camélias, O Lago dos
Cisnes, Sonho de uma Noite de Verão, O Quebra-Nozes e
A Bela Adormecida, entre outros. Com regularidade,
desde de 2008, tem sido bailarino convidado da
Ópera Estatal de Praga. Anne Kisselgoff, no jornal
The New York Times, caracterizou Carlos como “...
uma mistura interessante de pura técnica e forte
contacto com o público”. /
CARLOS PINILLOSBAILARINO PRINCIPAL – CNB
Filipa de Castro nasce em Lisboa e forma-se na
Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em
1996, ingressa na CNB, então dirigida por Jorge
Salavisa. De imediato começa a dançar papéis de
responsabilidade e aos 21 anos interpreta o seu
primeiro papel principal, Swanilda em Coppélia.
Durante esta fase, tem a oportunidade de abordar
estilos diversos como Forsythe ou Balanchine. É,
porém, com The Lisbon Piece, a criação de Anne
Teresa De Keersmaeker para a CNB, que Filipa
compreende a necessidade de iniciar uma nova fase
fora de Portugal. Em 2001 ingressa no Ballet Real
da Flandres. Nicolo Fonte inclui-a na sua primeira
criação para esta companhia, Like You. É promovida
a demi- -soliste, interpreta pela primeira vez Julieta
e decide voltar à CNB, à data dirigida por Mehemet
Balkan, com a categoria de solista. Spöerli, Cranko,
Kylian, Van Manen, Bigonzetti e Roriz, são alguns
dos coreógrafos que encontra no seu regresso. A
partir daí interpreta os papéis principais dos ballets
clássicos do repertório da CNB, como Kitri, Giselle,
Odette/Odile, Fada do Açúcar, Julieta ou Aurora. Em
2005 recebe, das mãos da Associação dos Amigos
da CNB, o prémio de Bailarina Revelação desse ano.
Em 2006 participa em Stars of American Ballet,
dirigida por Angel Corella e em 2008 é promovida a
bailarina principal. Em 2010 é convidada pela Ópera
de Limoges para interpretar O Quebra-Nozes. Atual-
mente, com Carlos Pinillos, representa a CNB nos
mais prestigiados eventos de dança, como os Fes-
tivais Internacionais de Ballet de Miami e de Riga, a
Gala das Estrelas de Montreal, a Gala da Competição
Mundial de Ballet da Roménia, Festival Internacio-
nal de Ballet de Riga ou Festival Internacional de
Música de Maputo. /
FILIPA DE CASTROBAILARINA PRINCIPAL – CNB
Steven McRae nasceu em Sydney, na Australia.
Adquiriu a sua formação em dança com Hilary
Kaplan e na Escola do Royal Ballet de Londres. Foi
distinguido com o RAD Solo Seal Award e Adeline
Genée Gold Medal, em 2002, e o Prix de Lausanne,
em 2003. Ingressou na companhia do Royal Ballet
em 2004 e ascendeu a bailarino principal em 2009.
O reportório que interpretou com esta companhia
inclui o Príncipe Siegfried em O Lago dos Cisnes,
Lensky em Onegin, Romeu em Romeu e Julieta,
James em La Sylphide, Des Grieux em Manon, Príncipe
Florimundo em A Bela Adormecida, Colas em La Fille
mal gardée, o Príncipe em O Quebra-Nozes e Cinderela,
Blue Boy em Les Patineurs e O Eleito em A Sagração
da Primavera. Steven McRae foi motivo inspirador
de coreógrafos como Brandstrup, Bruce, Kobborg,
McGregor, Marriott, Scarlett, Watkins e Wheeldon.
Em 2007 foi nomeado para o Olivier Award. Ainda
nesse ano, recebeu o prémio Emerging Male Artist
(Clássico) pelo Critics’ Circle Dance Awards e em
2012 foi considerado o Melhor Bailarino Marculino.
Atualmente cursa uma licenciatura em Gestão e
Liderança. /
STEVEN McRAEBAILARINO CONVIDADO
Yurina Miura nasceu em Tokyo, no Japão. Iniciou a
sua formação com Tomoko Hatano e na Escola de
Ballet Asami Maki. Graduou-se, em 2003, nos cursos
profissionais do London Studio Center e trabalhou
na Companhia de Peter Schaufuss, no Ballet de Zuri-
que e no Ballet de Victor Ullate. Ingressou no elenco
da Companhia Nacional de Bailado em 2009, sendo
promovida a solista em 2011. Do seu repertório
destaca as interpretações em O Lago dos Cisnes, Don
Quixote, O Quebra-Nozes, Kazimir’s Colors, Coppélia,
Serenade, Giselle, Les Noces, La Sylphide, Romeu e Julieta
e de Aurora em A Bela Adormecida. /
YURINA MIURABAILARINA SOLISTA – CNB
Solange Melo, natural de Lisboa, iniciou e comple-
tou os seus estudos na Escola de Dança do Conser-
vatório Nacional sob orientação do professor Geor-
ges Garcia. Ingressou no elenco artístico da CNB em
1998, sendo promovida a Bailarina Solista em 2003
e, em setembro de 2012, a Bailarina Principal. Inter-
pretou várias obras do repertório clássico, desig-
nadamente A Bela Adormecida (Princesa Aurora),
O Quebra-Nozes (Fada do Açúcar), Romeu e Julieta
(Julieta), A Dama das Camélias (Flora), La Sylphide
(Effie), Onegin (Olga), Les Sylphides, O Lago dos
Cisnes, Giselle, Cinderela, Raymonda e Coppélia, assim
como as criações de Balanchine Apollo, Serenade,
Who Cares?, Os 4 Temperamentos, Sinfonia em Dó e
Sinfonia em Três Movimentos. Do seu repertório con-
temporâneo fazem também parte coreografias de
Hans Van Manen, Nacho Duato, Paul Lightfoot/Sol
Léon, Christopher Wheeldon, Kevin O’Day, Mauro
Bigonzetti, David Fielding, Rui Lopes Graça e Vasco
Wellenkamp, entre muitos outros. De 2005 a 2007
integrou o elenco do Ballet Nacional da Noruega
onde alargou a sua experiência e foi distinguida com
várias referências na imprensa local. Paralelamen-
te à carreira de bailarina já desenhou os figurinos
dos bailados coreografados por Fernando Duarte:
Fantasia em (len)sol maior (2002), Pão de Brites (2010)
e Cimbalo Obbligato (2010). Apresentou, também
em coautoria com Fernando Duarte e em estreia
absoluta, Cinderela em bicos de pés – A Gata Borralheira
contada e dançada para as crianças (2008), um espetá-
culo único em Portugal na apresentação de bailado
clássico ao público mais jovem assim como Dó, Ré,
Mi, Perlimpimpim – Uma viagem musical para bebés
dos 3 meses aos 3 anos (2011) sobre música inédita de
Mário Franco. /
SOLANGE MELOBAILARINA PRINCIPAL – CNB
Denis Veginy nasceu em Syktivkar, na Rússia, onde
adquiriu a sua formação em dança na Escola de
Perm. Em 1999 obteve o 3º lugar no concurso Prix de
Lausanne e em 2002, o 2º lugar na Competição Inter-
nacional de Rieti, em tália. Participou igualmente no
Arabesque – Concurso Internacional de Perm e Vaga-
nova Prix – Ballet Competition de São Petersburgo.
Integrou várias companhias, nomeadamente em
São Petersburgo, e na Alemanha. Desde 2008 inte-
gra a companhia Semperoper Ballett, atualmente
com a categoria de Primeiro Solista. Do reportório
clássico que dançou, salientam-se os personagens
Franz e o dueto War and Discord em Coppélia, de
George Balanchine; Príncipe Florimundo, Pássaro
Azul e Jewels em A Bela Adormecida, segundo Marius
Petipa; Príncipe e Günther em O Quebra-Nozes, de
John Neumeier; James em La Sylphide, de August
Bournonville; Benno, Pas-de-sept e Pas-de-trois em
O Lago dos Cisnes, segundo Marius Petipa e Lev
Ivanov; Ídolo de Bronze em La Bayadère, segundo
Marius Petipa; Pas-de-deux e Amigo em Giselle, de
Jean Perrot e Jean Coralli; A Fera Amansada, de John
Cranko; Escravo Ali em O Corsário, de Piotr Gusev.
Do reportório contemporâneo salienta-se a sua par-
ticipação em Black Cake, de Hans van Manen, Alles
Walzer, de Renato Zanella, Bach, de Robert North,
A Mesa Verde, de Kurt Joss, The Second Detail e The
Vertiginous Thrill of Exactitude, de William Forsythe,
Tema e Variações de George Balanchine, entre outros.
Denis Veginy foi bailarino convidado na Austrália,
Japão, Nova Zelândia, Inglaterra, Holanda e Itália. /
DENIS VEGINYBAILARINO CONVIDADO
Depois de completar com nota máxima o Mestrado
em Direção de Orquestra (Würzburg, Alemanha),
venceu o Concurso Internacional Fundação Oriente
para Jovens Chefes de Orquestra 1977 e foi bolseiro do
Festival de Bayreuth nesse mesmo ano. A sua inten-
sa atividade, tanto nacional como internacional, já
o levou a dirigir a Royal Philharmonic de Londres,
Orquestra Sinfónica de Nuremberga, Orquestra Sin-
fónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orques-
tra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra
Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve,
Remix Orquestra, Ensemble für Neue Musik, Arhus
Sinfonietta, Orquestra Filarmónica da Macedónia,
Orquestra Filarmónica de Roma, Filarmonia Sude-
cka, Orquestra de Extremadura, Orquestra Sinfónica
de Liepaja, Orquestra de Câmara da Rádio Romena,
entre muitas outras formações portuguesas e
estrangeiras. Trabalhou com solistas e encenadores
de renome em repertório do barroco ao contempo-
râneo, incluindo neste percurso a estreia de mais de
80 obras. Paralelamente à atividade de diretor musi-
cal, assumiu lugares de docente em várias escolas
e foi professor da Universidade Católica. É Principal
Maestro Convidado da Orquestra do Algarve. Desde
dezembro de 2008, é Presidente da Metropolitana
(Associação Música - Educação e Cultura) e Diretor
Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. /
CESÁRIO COSTADIREÇÃO MUSICAL
A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) estreou-se
a 10 de junho de 1992. Desde então, assegura extensa
atividade que compreende os repertórios barroco, clás-
sico e sinfónico – integrando neste último caso os jo-
vens intérpretes da Orquestra Académica Metropolita-
na. Distingue-se igualmente pela versatilidade que lhe
permite abordar géneros como a Música de Câmara,
o Jazz, o Fado, a Ópera ou a Música Contemporânea,
proporcionando a criação de novos públicos e a afirma-
ção do caráter único da Metropolitana. A entidade, que
tutela a orquestra, tem como característica inovadora
o relacionamento das práticas artística e pedagógica,
pela convivência quotidiana de músicos profissionais
com alunos das suas escolas – a Academia Superior
de Orquestra, o Conservatório e a Escola Profissional
Metropolitana. Esta dinâmica faz parte da identidade
da OML, a que se junta a ativa participação cívica e a
apresentação em eventos públicos relevantes. Cabe-
lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar programa-
ção junto de autarquias da região centro e sul, além de
promover a descentralização cultural pelo país. Tendo
como fundadores a Câmara Municipal de Lisboa, a Se-
cretaria de Estado da Cultura, o Ministério da Educação
e Ciência, o Ministério da Solidariedade e da Segurança
Social, a Secretaria de Estado do Turismo e a Secretaria
de Estado do Desporto e Juventude, a Metropolitana é
constituída também por um conjunto de Mecenas, Pa-
trocinadores, Promotores Regionais e Parceiros que se
unem neste projeto. Desde o início, a OML é referência
incontornável do panorama orquestral nacional. Fez
digressões pela Europa, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tai-
lândia, Cabo-Verde e China. Tocou com os mais reputa-
dos maestros nacionais e internacionais, colaborando
com conhecidos solistas. Gravou onze CD, um dos quais
disco de platina, para diferentes editoras. /
ORQUESTRAMETROPOLITANA DE LISBOA
Em setembro de 1875, Tchaikovski escreveu ao seu
amigo Rimski-Korsakov: “A pedido da Direção do
Bolschoi, já escrevi dois atos de um bailado. Aceitei o
trabalho porque preciso do dinheiro mas, também,
porque há muito queria tentar escrever este tipo de
música”. Sabemos por Modest, seu irmão mais novo
e biógrafo, que Tchaikovski abordou prudentemen-
te o projeto antes mesmo de escrever o primeiro
compasso de O Lago dos Cisnes (Op.20). Consultou
obras já escritas para este género musical que, à
época, era domínio de compositores de terceira
linha, tais como Pugni, Minkus e, sobretudo, Drigo,
a quem voltaremos mais tarde. De todas as obras, a
que mais o fascinou foi Giselle, (Adam, 1844), sobre-
tudo pela forma como o compositor parisiense lidou
com o emprego dos leitmotivs, técnica componística
que Tchaikovski adotaria para o Lago e, posterior-
mente, também com grande efeito musico-dramáti-
co, para A Bela Adormecida. Para a composição do seu
primeiro bailado, reutilizou material anteriormente
escrito, como por exemplo, da sua ópera Voyevoda,
que resultou no famoso Grand Adage do segundo
ato. Julius Reisinger, um checo que na altura assu-
mia funções de diretor do Ballet Bolschoi, assinou a
coreografia.
A noite de estreia, a 4 de Março de 1877, foi um desastre,
ou, como escreveu Verdi após a estreia da sua La Traviata
em Veneza, (1853), un fiasco, un solemme fiasco. Os baila-
rinos consideraram a música indansable e o público
achou-a demasiado barulhenta, wagneriana até!
O clamoroso insucesso de O Lago dos Cisnes ensom-
brou ainda mais a existência do compositor. De modo
a silenciar ‘certos’ rumores, casou-se, impromptu,
com Antonina Miliukova, aluna do Conservatório
de Moscovo. Previsivelmente, o casamento durou
só seis semanas, e o compositor voltou a afundar-
-se na nostalgia depressiva que o acompanharia até
à morte. Não obstante, nem tudo foram nuvens
negras. Nesse mesmo ano, conheceu a condessa von
Meck, viúva endinheirada e fervorosa admiradora da
sua música, e logo encetaram uma duradoura mas
estranha amizade epistolar. O conforto financeiro,
discretamente providenciado por von Meck, permitiu
ao compositor dedicar-se exclusivamente à sua músi-
ca até ao fim dos seus dias.
Em 1895 – dois anos após a morte de Tchaikovski – o
sucesso estrondoso de A Bela Adormecida (1890) e de
O Quebra Nozes (1982) justificou a reposição de O Lago
O LAGODOS CISNES
«Ach, mein lieber Schwan, könte ich wenigstens im Tiefwasser deiner See versenken!» «Ah, meu querido cisne, pudesse ao menos afundar-me nas águas profundas do teu lago!»
(Carta de Luís II da Baviera a Ricardo Wagner, 1866)
dos Cisnes pelo Teatro Marinski, em São Petersburgo.
Para apagar a versão de triste memória de Reisinger,
Petipa e Ivanov criaram uma nova coreografia, e Drigo,
compositor de bailado e de ópera (curiosamente a sua
primeira, estreada em Pádua em 1868, foi Dom Pedro, Re
di Portogallo), supervisionado por Modest Tchaikovski,
reviu a partitura, subtraiu-lhe quase um terço da músi-
ca original, reformulou tempos, alterou tonalidades e,
sobretudo, introduziu novas composições para outras
tantas novas variações. Ao longo das décadas, verificar-
-se-iam ainda mais alterações que tornaram a partitu-
ra original do Lago irreconhecível, um verdadeiro puzzle
de reconstrução musicológica para os mais pacientes.
Na noite de estreia, a 15 de janeiro de 1895, Pavel Gerdt
dançou Siegfried e os papéis de Odete/Odile couberam
a Pierina Legnani, cuja técnica justificou que repetisse
a proeza dos 32 fouettés (circenses e prescindíveis para
muitos amantes da dança) que Ivanov já coreografa-
ra para ela em Cinderela com música de Boris Scheel.
A partir dessa noite, a história de um cisne encantado
por um maléfico barão feiticeiro – nunca saberemos
o porquê de tal encantamento – e o amor impossível
de um príncipe sonhador, fixa para sempre O Lago dos
Cisnes como o bailado clássico quiçá mais popular, cuja
história gravita em torno de um triângulo ficcional e
fantasioso que, numa primeira leitura, se nos afigura
quase pueril. Mas, sê-lo-á?
O enredo foi escrito por Begitchev, Geltser, e pelo
próprio compositor; porém, nunca saberemos qual a
verdadeira fonte inspiradora. Basearam-se certamen-
te em lendas russas que sempre cantaram a pureza
do cisne, uma delas, O Pato Branco, conto tradicional
russo recolhido por Afanasyev, ou O Véu Roubado,
de Musaus. Não consta que as Mil e Uma Noites ou
mesmo O Companheiro de Viagem, de Andersen,
tivessem contribuído para a história do cisne, do
feiticeiro e do príncipe. Todavia, amigos próximos de
Tchaikovski sabiam do fascínio que o jovem rei Luís II
da Baviera exercia sobre o compositor. Foi precisa-
mente sobre esse fascínio que assentaram todos os
pressupostos psicanalíticos que conduziram a uma
reinterpretação contemporânea do bailado. Em
torno de Tchaikovski/Luís/Siegfried entrelaçam-se as
inevitáveis comparações, os flagrantes paralelismos,
fazendo com que o último destes personagens reflita
as consequências trágicas da dualidade e da exacer-
bação do sonho e da vertigem em que os dois primei-
ros mergulharam durante as suas vidas na busca
impossível da sua própria redenção.
Luís II nasceu no palácio de Hochschwangau (tradu-
zido literalmente ‘O Domínio do Grande Cisne’) nas
escarpas de uma montanha em cujo sopé se espraia
um lago de águas turvas. Desde criança, e após a audi-
ção de Lohengrin, o Rei Cisne, de Wagner, o pequeno
Luís adota o cisne como seu animal de eleição, como
símbolo do seu universo onírico, como seu fiel aliado
na sua fuga à realidade, na incessante busca do ideal
amoroso que nunca encontrará. Qual Siegfried, ao
atingir a maioridade, Luís é instado a casar. Perante
ele desfilam as princesas casadoiras de quase todas
as cortes europeias, e todas recusa. Prefere as longas
caminhadas pelas florestas, as travessias dos lagos,
as cavalgadas sobre a neve imaculada, a companhia
e a estúrdia com os seus cortesãos. Deposto, acusado
de insanidade mental e de esbanjamento dos cofres
do reino com a construção de palácios (que são hoje,
ironicamente, a principal fonte de receita do Estado
da Baviera, graças ao turismo) onde o cisne é a marca
matricial e inspiradora, Siegfried e Luís II partilham do
mesmo fim trágico: exaustos pela procura e deceção,
ambos morrem afogados. Siegfried engolido pelas
ondas redentoras, Luís num lago bávaro, em 1886.
E, para perpetuar mais o mito romântico, em circuns-
tâncias ainda por desvendar.
E quanto a Odete/Odile? Estará ela, ao contrário de
Siegfried, a salvo de comparações ou de interpreta-
ções psicanalíticas? Como escreveu Balanchine nas
suas memórias, “no bailado clássico, apenas Odete/
Odile não são princesas ou meras camponesas.
Ambas são um cisne, uma criatura da imaginação,
a imagem esvoaçante do sonho a concretizar”.
A teoria de Bachelard vai muito para além do conceito
do apolíneo versus dionisíaco quando defende que o
cisne é hermafrodita; é feminino na sua contempla-
ção das águas luminosas (Odete, o cisne branco) e
masculino na ação, na busca pelo instinto primário,
na conquista dos seus intentos (Odile, o cisne negro).
No filme O Cisne Negro, (Aronofsky, 2010), constata-
mos que Nina, a bailarina, é capaz de conviver e lidar
com a perfeição, com a doçura e contemplação de
Odete, (o feminino, o dionisíaco), mas incapaz de
incarnar o poder de sedução que Odile exige. Para o
conseguir interpretar/dançar, terá de transcender
barreiras, limites físicos e técnicos. Só o corte com a
castração maternal e o despertar da libído a tornará
capaz de dançar Odile (o masculino, o apolíneo).
A versão de 1895 de O Lago dos Cisnes permaneceu
praticamente inalterada até meados do século passa-
do. Se excluirmos a de Vladimir Burmeister (1953), só
Nureyev, em 1964, com a sua versão para a Ópera
de Viena, ousou instilar um novo sopro ao bailado,
fazendo uma releitura quase freudiana da história,
tornando as suas possíveis ramificações menos insí-
pidas e simplistas. Siegfried é agora a figura central,
tudo se passa na sua imaginação, e o cisne tão
somente uma visão fugitiva e inacessível que traduz
a repressão da sua sexualidade (o vídeo desta versão
pioneira, registado pela Deutsche Gramaphone com
uma sublime Fonteyn no papel de Odete/Odile, ainda
se encontra disponível). Nureyev rasga assim novos
caminhos, trilhados quase de seguida por outros
coreógrafos: John Cranko (1963), John Neumeier
(1976, com um Siegfried assumidamente na pele de
Luís da Baviera), Mats Ek (1987), Mathew Bourne
(1995, onde os cisnes são masculinos e cuja como-
vente cena final do filme Billy Elliot deu a conhecer
esta versão ao grande público) e Graeme Murphy,
(2002, inspirada no divórcio de Carlos de Inglaterra
e de Diana Spencer). Depois da estreia, em 1986, da
versão de Armando Jorge com cenários de Cruzeiro
Seixas e figurinos de Da Silva Nunes (pseudónimo de
Armando Jorge, figurinista) e, em 2006, da versão de
Mehmet Balkan/António Lagarto, a CNB apresenta-
-nos agora um terceiro e novo olhar de O Lago dos
Cisnes. Proposta por Luísa Taveira, a conceção core-
ográfica de Fernando Duarte e o filme de Edgar Pêra
– que, ineditamente, substitui a habitual cenografia
– fazem da figura poderosa mas consequentemente
frágil do barão Rothbart, o eixo central da narrativa.
José António Tenente assina os figurinos.
Precisaremos assim tanto deste abandono dos velhos
mitos e lendas, destas insistentes releituras contem-
porâneas, desta nova e ousada lógica teatral? Claro
que sim, uma vez que dela depende absolutamente a
sobrevivência do repertório clássico, cuja linguagem
técnica deixa escassa margem a reinterpretações
mais criativas, menos tradicionais. A dança clássica,
alicerçada em regras rígidas e premeditadas, faz com
que os seus intérpretes disponham apenas da panto-
mima e da técnica para encarnarem personagens
psicologicamente quase unidimensionais. Ela só
continuará a ser popular se trouxer até nós cisnes que
nos sobrevoem, abençoando-nos como o fizeram
quando Apolo nasceu, príncipes que nos alertem dos
medos e nos convoquem o sonho, barões maléficos
que nos desencantem dos nossos sortilégios. Mas,
acima de tudo, que todos eles falem de nós e que
connosco também dancem. /
Texto gentilmente cedido por Rui Esteves
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral;
Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco; Tomislav Petranovic BAILARINOS
SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Yurina Miura; Brent Williamson; Luis d’Albergaria;
Maxim Clefos; Rui Lopes Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria
João Pinto; Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin; Xavier
Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira;
Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta; Maria Santos;
Marina Figueiredo; Mónica Garcia; Sílvia Santos; Susana Matos; Vera Alves; Victoria Monge; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook;
Dukin Seo; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Mark Biocca; Nuno Fernandes;
Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Andréia Mota; Giorgina Hauser; Júlia Roca; Melissa Parsons; Lourenço Ferreira
MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**;
João Paulo Soares**; Viviena Tupikova** PROFESSOR CONVIDADO Vladimir Petronin**; Irena Milovan**
OPART E.P.E.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida
Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida
(assistente administrativa)* ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes;
Conceição Santos DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; João Carlos Andrade (coordenador técnico) Sector de
Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de
sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria*; Frederico
Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação
do Guarda-Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Laura
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Carvalho; Maria Luísa Carles; Anabela Pires DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António
Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana Santos; Carlos Pires; Miguel Vilhena;
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Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia
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Espetáculo M/3
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