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projeto educação patrimonial 2008
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Prefeitura Municipal de Mariana
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
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FOLHA DE ROSTO
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PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
SUMÁRIO
1. NOME DO PROJETO 4
2. APRESENTAÇÃO 4
3. JUSTIFICATIVA 5
4. PÚBLICO-ALVO 6
5. OBJETIVOS 7
6. METODOLOGIA 7
7. CRONOGRAMA 9
8. ORÇAMENTO 9
9. PRODUTOS 9
10. EQUIPE TÉCNICA 10
11. REFERÊNCIAS 10
12. ANEXO: RELAÇÃO DE ESCOLAS E EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 11
13. ANEXO: RELEASE DE DIVULGAÇÃO 14
14. ANEXO: IMAGENS DO PORTAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL 17
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PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
1. Nome do Projeto
Um Portal para Mariana – Educação Patrimonial pelas Ferramentas da Internet
2. Apresentação
Contemporaneamente, a internet se tornou um importante mecanismo nas relações sociais, pode se dizer
que ela se encontra presente em diversas facetas da nossa vida cotidiana e pessoal. Pela web fazemos
negócios, compramos e vendemos produtos, nos associamos a pessoas com mesmos credos religiosos e
convicções políticas, participamos de jogos ou atividades colaborativas, conhecemos pessoas ou, até
mesmo, saímos a procura de parceiros amorosos.
A rede mundial de computadores veio a se imbricar no universo cultural de milhões de brasileiros1, com
destacada presença dos jovens. Nesse sentido, é de se surpreender o pouco uso das tecnologias de
informação nos processos de ensino-aprendizagem. Para além da pouca infra-estrutura encontrada em
muitas escolas brasileiras, via de regra, professores minimizam essa ferramenta ao considerá-la tão
somente um canal de entretenimento pouco eficaz na dinâmica escolar. Para alguns observadores essa
resistência dos docentes se assenta no receio de trazer para sala de aula um instrumento sobre o qual os
alunos podem deter mais conhecimento que eles próprios, abalando as tradicionais hierarquias que
subordinavam o aprendiz ao seu mentor.
Tendo em vista a busca por novas experiências educativas, a Secretaria Municipal de Educação de
Mariana e o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural decidiram propor um projeto educativo estruturado
justamente na utilização da internet como forma de inovar nas metodologias de ensino, bem como em
dar continuidade à divulgação do patrimônio cultural marianense. Para isso será privilegiado o Portal do
Patrimônio Cultural2 no qual estarão disponibilizadas informações sobre o inventário executado nos
povoados e na sede do município.
Espera-se aliar novas tecnologias ao estudo da história local, uma intermediação entre diferentes
temporalidades, direcionadas para a valorização das tradições, dos imaginários e das narrativas populares
e letradas sobre o desenvolvimento e a transformação das riquezas culturais de Mariana.
1 Em um censo realizado em 2005, o IBGE contabilizou no país 32,1 milhões de internautas, sendo que 1/3 desses tinham entre 15 e 17 anos. Verificou-se também que 39,5% dos usuários eram estudantes. (Cf: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=846&id_pagina=1. Acesso em 17 mar 2008.) 2 O Portal do Patrimônio Cultural (www.portaldopatrimoniocultural.com.br) foi criado para reunir as numerosas e dispersas iniciativas de Inventário de Bens Culturais produzidas em Minas Gerais, disponibilizando-as aos pesquisadores da cultura mineira. A intenção é reunir os bens portadores de identidade das diferentes cidades de Minas, uma vez que, por exigência do Estado para repasse do ICMS Cultural, muitos municípios atualmente identificam e registram seus bens referenciais. E a Prefeitura Municipal de Mariana foi a primeira a firmar parceria com a equipe idealizadora do site, para nele incluir a catalogação dos seus bens, iniciada em 2004.
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3. Justificativa
A história contemporânea da informação coincide com o advento da modernidade, pois a democratização
dos saberes se constituiu uma etapa importante na formação das sociedades ocidentais. A convicção
iluminista de que o saber traria uma ordem social mais justa resultou na atuação de agentes sociais que,
ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX, buscaram atingir programas de alfabetização, divulgação da leitura
e resgates das culturas populares. Claro que no decorrer desses três séculos – em meio a realidades bem
diferenciadas – a informação (e seu acesso a ela) adquiriu contornos específicos e bem contextualizados.
No século XIX, podemos imaginar, por exemplo, que ler um jornal em voz alta numa praça possuía um
significado de democratização inédito, pois equivalia a inteirar os não letrados dos últimos
acontecimentos. No século XX, há que se destacar a atuação dos países socialistas e social-democratas na
universalização do ensino gratuito e, atualmente, a nova promessa é a da inclusão digital, isto é, a
utilização das tecnologias de informação no processo de recuperação de saberes, de troca de experiências
e participação nas agendas políticas coletivas.
Nesse sentido, justifica-se a apreensão com a preparação de alunos e professores para um uso cônscio e
crítico dessas ferramentas informacionais. Não se trata de desvalorizar a utilização que os jovens dão aos
computadores, mas sim, de explorar novas possibilidades. Alguns estudos já se debruçam sobre as
conseqüências de comunidades virtuais, das quais se destaca a rede de relacionamentos Orkut, além dos
programas para conversa em tempo real.
A representação de papéis e a construção de identidade como base da interação on-line representam uma proporção minúscula da sociabilidade baseada na Internet, e esse tipo de prática parece estar fortemente concentrado entre adolescentes. De fato, são os adolescentes que estão no processo de descobrir sua identidade, de fazer experiências com ela [...] a proliferação de estudos sobre esse assunto distorceu a percepção pública da prática social da Internet, mostrando-a como o terreno privilegiado para as fantasias pessoais. O mais das vezes, ela não é isso. É uma extensão da vida como ela é, em todas as suas dimensões e sob todas as suas modalidades.3
Dado que o jovem está em busca de uma identidade, a utilização dos valores culturais de sua comunidade
pode ser um dos elementos articulados em sua busca pelo auto-reconhecimento. Espera-se que o contato
com a internet seja o chamariz para o diálogo com a tradição do município, ao demonstrar os conectivos
entre permanência e transformação, entre antigos saberes e novas tecnologias.
A devoção ao patrimônio cultural já foi acusada, por alguns críticos, de pré-moderna e reacionária, ao
idealizar um passado no qual as elites asseguram sua predominância sobre as camadas mais largas da
população. Nestor Canclini 4 demonstra como esses grupos conservadores constantemente associam uma
época dourada às tradições rurais e coloniais. Contudo, a intenção do presente projeto não é escamotear
as tensões e conflitos, pelo contrário, espera-se trazer a tona os embates que marcaram o
desenvolvimento histórico da cidade, tal como a escravidão, a expropriação dos grupos populares, a
espoliação dos bens naturais, entre outros aspectos. Essa abordagem se legitima na premissa de que o
atual contexto da cidade tem suas raízes nessas matrizes históricas. As novas tecnologias de informação
3 CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 99-100. 4 CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2000.
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permitirão recuperar memórias perdidas e obscurecidas, na medida em que os alunos poderão consultar o
Portal do Patrimônio Cultural e propor ampliações quanto ao seu conteúdo5.
Por fim, cabe lembrar que a divulgação dos bens culturais de Mariana por meio da internet possibilitará
novas relações com a comunidade escolar e com a população em geral (desde que tenha acesso a rede),
além de pesquisadores, professores, profissionais do turismo e estudantes universitários.
4. Público-Alvo
O público alvo principal do projeto são os alunos da rede municipal de ensino. A elaboração do projeto
levou em conta a inserção dos diferentes níveis sociais, tendo uma preocupação especial em utilizar
laboratórios da rede de ensino para prover o acesso daqueles que não possuem computadores pessoais.
Os estudantes de história da UFOP terão participação no projeto, caso se confirme uma parceria com o
município.
Também poderão ser inclusos estudantes da rede estadual. Como o público alvo mais geral, foi delimitado
toda a população de Mariana que tiver acesso à internet. Espera-se que, com a divulgação adequada,
esses munícipes possam consultar, mesmo que esporadicamente, o arrolamento dos bens inventariados.
Um público secundário do presente projeto são os profissionais de turismo, os agentes culturais e os
visitantes de Mariana.
5 Outro aspecto importante do projeto é viabilizar a atualização constante das informações que compõem os cadastros do site, a partir da interação com as comunidades. Qualquer pessoa pode ter acesso à página e manter contato com a administração do Portal, para inclusão de novos elementos nas fichas, permitindo que a sociedade tenha conhecimento preciso sobre a conservação dos bens e participe ativamente da preservação do seu patrimônio.
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5. Objetivos
Como objetivos principais têm-se o interesse em utilizar a internet como ferramenta educativa,
direcionada para a compreensão e reconhecimento dos bens culturais do município. Espera-se atingir
estudantes universitários, professores e pesquisadores, qualificando suas interpretações sobre o acervo
cultural de Mariana. Almeja-se, também, capacitar a atuação dos agentes culturais e dos visitantes, com
divulgação de maiores informações sobre a cidade, o que poderá viabilizar uma interação mais acurada
com a própria comunidade.
Dos objetivos específicos, destaque para preparação dos alunos para realização de pesquisas em nível
básico acerca dos bens culturais mais próximos do seu cotidiano. Deseja-se estimular os alunos a
interpretar as informações contidas no site, enfatizando interações entre passado e presente. Há a
perspectiva de que professores e alunos produzam um questionário de pesquisa de modo a localizar e
registrar edificações, festas ou objetos que mostrem os vínculos entre os períodos colonial e imperial e as
atuais experiências republicanas. Como coroamento das atividades, haverá um link no Portal do
Patrimônio Cultural que conduzirá a uma página com os melhores trabalhos dos alunos, divulgando
fotografias, desenhos e relatos dos professores. Objetiva-se, portanto, propor uma interação entre
estudos culturais e novas tecnologias de informação.
6. Metodologia
Prelúdio:
o Formalização da parceria UFOP – Prefeitura Municipal de Mariana.
o Seleção das escolas participantes.
o Organização de calendário de excursões das escolas sem acesso à rede aos laboratórios de
informática.
o Comunicação com os professores.
o Detalhamento do projeto.
o Explicação sobre as especificidades da internet.
Atividade 1 – cadastramento e navegação no site:
o Cadastramento dos alunos no Portal do Patrimônio Cultural.
o Alunos deverão navegar pelo site, observar as fichas de inventário, interagir com as informações.
o Alunos selecionarão os bens que mais interessarem e aqueles que desconhecem.
o Alunos deverão registrar as informações que julgarem mais importantes.
o Alunos elegerão bens para serem incluídos no site, a partir de pesquisas e entrevistas com os pais.
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Atividade 2 – interpretação dos dados:
o Deverão ser produzidas fichas pelos estudantes (como exercício, para entendimento dos cadastros)
sobre os bens eleitos. Os melhores trabalhos serão publicados no Portal do Patrimônio Cultural
(após complementação, em caso de necessidade).
o Alunos selecionarão os dados que se repetem nas fichas de inventário, tais como santos, nomes das
igrejas, épocas de construção, tipo de estruturas arquitetônicas (civis, públicas ou eclesiásticas) etc.
o Será incentivada a obtenção de dados estatísticos a partir da análise dos dados e da comparação com
as fichas de outros municípios6 (por exemplo, seria possível estimar quantas igrejas e festas em
devoção a Nossa Senhora da Conceição há no território de Mariana? E em Minas? Qual o santo mais
devotado no nosso Estado e porque? Em qual região do Estado o acervo se apresenta mais
deteriorado? Onde se concentram a maior parte dos bens protegidos?).
o Serão organizados gráficos e tabelas indicando as recorrências.
Atividade 3 – interação com os alunos do curso de história da UFOP:
o Alunos do curso de história da UFOP produzirão uma análise crítica sobre o site e a repassarão, por
intermédio do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, aos organizadores do site.
o Alunos do curso de história da UFOP organizarão uma oficina sobre Fontes do Processo de Pesquisa
(fontes documentais, bibliográficas, cartográficas, orais...). Tal oficina será apresentada a alunos e
professores.
o Esse programa de atividades e sua execução serão documentados e divulgados para a comunidade
marianense.
Atividade 4 – divulgação dos resultados:
o Divulgação das atividades e seus resultados no site da Prefeitura Municipal de Mariana.
o Divulgação na comunidade de Mariana e cidades vizinhas.
o Divulgação no site da UFOP.
6 Está prevista a participação no Portal de outros 12 municípios a partir de maio de 2008: Alpinópolis, Araçaí, Itanhandu, Paraguaçu, Passa Quatro, Piranguinho, Poço Fundo, Prados, Santa Bárbara, São João da Mata e Turvolândia.
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7. Cronograma
MÊS ATIVIDADE MÉTODO / TÉCNICA TEMPO E OBJETIVO AVALIAÇÃO
Maio a Julho Prelúdio Organização, formalização de parcerias, seleção de participantes, comunicação.
Agosto Atividade 1 Interação com o site.
Carga horária: 12h. Apresentar projeto focado nas ferramentas da informática.
Setembro a
Novembro Atividade 2
Identificação e interpretação dos dados.
Carga horária: 20h. Incentivar o aluno a reflexão
acerca dos bens culturais. Questionar suas
representatividades no contexto da cidade.
Preparar o aluno para a interpretação e crítica dos dados
da web.
Setembro a
Novembro Atividade 3
Oficinas: discussão sobre
fontes do processo de pesquisa.
Carga horária: 8h. Propor interação entre alunos da educação básica e graduandos da
UFOP em História. Repassar informações sobre o processo de pesquisa e suas
diferentes fontes.
Dezembro Atividade 4 Divulgação dos resultados.
Carga horária: não se aplica. Possibilitar contato da
comunidade com resultados do projeto.
Avaliação: será processual, focada na gradual
aprendizagem e dificuldade dos alunos. Não será enfocada
uma avaliação quantitativa, mas qualitativa.
8. Orçamento
Material didático ------------------------------------------------------------------------------------R$1.000,00
Excursões e pesquisas de campo-----------------------------------------------------------------R$5.000,00
Qualificação dos laboratórios de informática --------------------------------------------------R$8.000,00
Gasto total-----------------------------------------------------------------------------------------R$14.000,00
* O custo previsto será incluído no orçamento disponível para a Secretaria Municipal de Educação.
9. Produtos
o Fichas de inventários
o Gráficos e tabelas
o Desenhos e documentação fotográfica
o Relatórios e conteúdos programáticos
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10. Equipe Técnica
o Secretaria Municipal de Educação e diretores das escolas municipais: coordenação e avaliação.
o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e corpo técnico-administrativo ICHS-UFOP:
acompanhamento e avaliação.
o Professores das escolas municipais: intermediação e repasse.
o Universitários do ICHS-UFOP: elaboração/execução de oficinas e análise crítica.
o Voluntários: divulgação e avaliação.
11. Referências
Livros:
ÁVILA, Affonso; GONTIJO, João Marcos Machado; MACHADO, Reinaldo Guedes. Barroco Mineiro: Glossário de Arquitetura e Ornamentação. 3ª ed. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1996. CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2000. CANDAU, Vera Maria. A didática hoje: uma agenda de trabalho. Rio de Janeiro, PUC-Rio, 2002. (mimeografado). CARENA, Carlo. Ruína/Restauro. In: Enciclopédia Einaudii – Antropos-Homem. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985, v.5. p. 107-129. CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 5ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984. Vol.4. CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 99-100. CASTANHO, Maria Eugênia; CASTANHO, Sérgio E. M. Revisitando os objetivos da educação. In: VEIGA, Ilma P. Alencastro (org). Didática: O ensino e suas relações. 6ª ed. Campinas: Papirus, 1996. GRUPO GESTOR (Org). Reflexões e Contribuições para a Educação Patrimonial. Belo Horizonte: Secretária de Estado e Educação, 2002. HORTA, Maria de Lurdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN; Museu Nacional, 1999. KRULIKOWSKI, Erick S. (cord.). Tesouros do Brasil: Valorizando nosso patrimônio, preservando nossa cultura. Guia de atividades. Sem mais informações. LE GOFF, Jacques. Memória. In: Enciclopédia Einaudii – Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985, v.5. p. 11-50. MEMÓRIA ARQUITETURA. Festas Religiosas. Inventário dos Distritos de Ouro Preto/ MG. Software. Belo Horizonte. 2006. SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultual em cidades. Belo Horizonte: Autêntica: 2006. TEDESCO, Juan Carlos. “O desafio da escola total”. Nova Escola: A revista do professor. São Paulo, Editora Abril, n. XVII, 3p, out. 2002. Entrevista concedida a Ricardo Paulo.
Sites:
Instituto Brasileiro de Geografia: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/ noticia_visualiza.php?id_noticia=846&id_pagina=. Acesso em 17/mar/2008. Portal do Patrimônio Cultural: http://www.portalpatrimoniocultural.com.br. Acesso em 17/mar/2008. Prefeitura Municipal de Mariana: http://www.mariana.mg.gov.br Acesso em 17/mar/2008.
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12. Anexo: Relação de escolas e equipamentos de informática
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13. Anexo: Release de Divulgação
PREFEITURA DE MARIANA INAUGURA PORTAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Bens culturais marianenses dão inicio ao projeto criado para disponibilizar aos pesquisadores da cultura mineira os inventários dos acervos municipais
O Portal do Patrimônio Cultural foi criado para reunir as numerosas e dispersas iniciativas de
Inventário de Bens Culturais produzidas em Minas Gerais, disponibilizando-as aos pesquisadores da
cultura mineira. A intenção é reunir os bens portadores de identidade das diferentes cidades de Minas,
uma vez que, por exigência do Estado para repasse do ICMS Cultural, muitos municípios atualmente
identificam e registram seus bens referenciais. E a Prefeitura Municipal de Mariana foi a primeira a
firmar parceria com a equipe idealizadora do site, para nele incluir a catalogação dos seus bens, iniciada
em 2004.
Assim, desde fevereiro de 2008 é possível consultar na internet informações diversas sobre o acervo dos
distritos de Mariana, cadastrado em 90 fichas onde há descrições sucintas dos bens inventariados,
constando dados básicos quanto à importância, histórico, características gerais e estados de conservação
e preservação; acompanhadas de fotografias e mapas. Com um simples cadastro no site é possível que
qualquer usuário de internet tenha acesso aos principais sítios arqueológicos marianenses, bem como ao
seu patrimônio edificado, arquivístico, móvel ou imaterial.
É importante esclarecer que na primeira fase do inventário, o município de Mariana privilegiou os bens
culturais dos seus distritos e povoados. O recenseamento visava desvendar as referências culturais ainda
desconhecidas do grande público, concentradas principalmente na área rural. Após percorrer todos os
distritos marianenses, a equipe de pesquisadores da prefeitura pretende, neste ano de 2008, iniciar a
inclusão das fichas dos bens da sede, com informações sobre o patrimônio arquivístico da Cúria
Arquidiocesana ou sobre a tradição do Zé Pereira da Chácara; bem como dos bens do distrito de
Passagem de Mariana e do povoado de Canela.
Além disso, aproveitando o processo de tombamento em nível municipal do Núcleo Urbano do distrito de
Santa Rita Durão, já aprovado pelo Conselho Municipal de Patrimônio, mais fichas relativas a esta
localidade serão produzidas e aquelas já existentes serão refeitas, tendo em vista que foram preenchidas
em 2004 e muitas das informações ali contidas já se encontram ultrapassadas.
Outro aspecto importante do projeto é viabilizar a atualização constante das informações que compõem
os cadastros, a partir da interação com as comunidades. Qualquer pessoa pode ter acesso ao site e
manter contato com a administração do Portal, para inclusão de novos elementos nas fichas, permitindo
que a sociedade tenha conhecimento preciso sobre a conservação dos bens e participe ativamente da
preservação do seu patrimônio.
Aproveitando esse potencial do Portal como instrumento de conscientização e intercâmbio de
informações, a Prefeitura Municipal de Mariana também pretende transformar a iniciativa em um projeto
de Educação Patrimonial, incentivando o acesso ao site nas escolas e a produção de pesquisas sobre os
bens pelos alunos.
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14. Anexo: Imagens do Portal do Patrimônio Cultural
www.portaldopatrimoniocultural.com.br
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