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Autor: Carlos Henrique Rangel e Ricardo Aguiar Campos Projeto Gráfico: Alexander Alves Ribeiro CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

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Page 1: Autor: Carlos Henrique Rangel e Ricardo Aguiar Campos Projeto Gráfico: Alexander Alves Ribeiro CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Autor: Carlos Henrique Rangel

e Ricardo Aguiar CamposProjeto Gráfico: Alexander Alves

Ribeiro

CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

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DIVISÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL EM 3 CATEGORIAS

1- Elementos da natureza (recursos naturais)

2 – Conhecimento, técnica (elementos não tangíveis)

3 – Objetos, artefatos, construções (bens culturais)

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POR QUE PRESERVAR, O QUE PRESERVAR E COMO PRESERVAR

Preservar: livrar de algum mal; manter livre de corrupção, perigo ou dano; conservar, livrar, defender e resguardar.

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POR QUE?

Garantir a compreensão de nossa memória social preservando o que for significativo dentro de nosso vasto repertório de elementos

componentes do Patrimônio Cultural.

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O QUE?

Todas as manifestações culturais do homem brasileiro. Não só seus artefatos, mas também sua música, seus usos, costumes, assim

como o seu “saber”, o seu “saber fazer”. Para isso, é imprescindível ordenar ou classificar todos os bens que compõem um Patrimônio

cultural e, portanto, estabelecer regras de como e onde preservá-los em sua totalidade ou selecionando elementos realmente

representativos.

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COMO?

A partir de providências em dois campos. O primeiro deles é ligado ao planejamento, ao projeto de recuperação, ou revitalização de

núcleos de interesse documental ou artístico, somente possível após exaustivos levantamentos de natureza variada. O segundo campo é

aquele decorrente da implantação do projeto e tem fundamentalmente um interesse social já que, ao se intervir num

imóvel, se está intervindo na vida de seu ocupante.

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MARIA ESTENDIA A ROUPA NO SEU AFAZER DIÁRIO QUANDO JOSEFINA CHEGOU.

- Oh, Maria, você não vai à reunião lá na igreja? – perguntou Josefina.

- Que reunião é essa, Josefina? Não estou sabendo de nada! – exclamou Maria.

- Ora, a reunião do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.

- Eu, hem...? Que Conselho é esse?

- O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural é uma entidade formada por representantes de

associações, escolas, prefeitura, câmara, igreja... Ele é responsável pela preservação do patrimônio

cultural da nossa cidade.

- Patrimônio cultural? – espantou-se Maria.

Glossário Início Exercícios

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- É... Patrimônio cultural: nossa herança deixada pelos nossos pais, a nossa maneira de falar e agir, as nossas festas tradicionais, os monumentos, as

imagens, os documentos dos arquivos, as casas antigas e também as novas que têm uma importância

para nossa história. A nossa igreja, por exemplo, é um bem cultural.

- Bem cultural?

- É, Maria, bens culturais são todas estas coisas que o nosso povo vem produzindo desde os

primeiros tempos da nossa cidade.

- A folia de Reis é um bem cultural? – perguntou Maria.

- É sim, um bem cultural imaterial.

- Não complica, Josefina! Que negócio é esse de imaterial?

- Imaterial é aquele bem que não podemos pegar; por exemplo: uma festa, o modo de falar de um povo...

que deve ser preservado através do Registro do Imaterial, que é, como o nome diz,

um registro desse bem feito pelo Conselho. Agora, um bem material é o que podemos pegar: um

quadro uma imagem, a nossa igreja...

Glossário Início Exercícios

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- Que coisa! Mas Josefina, me explica melhor esse negócio: o conselho cuida do patrimônio cultural...

- Isto... Em nível federal existe o IPHAN, que é o órgão responsável pela preservação do patrimônio que tem

importância para a memória do país. No Estado existe o IEPHA/MG, responsável pelo patrimônio cultural de

importância estadual. Aqui na nossa terra existe o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, que cuida dos nossos bens culturais através do tombamento e também do

registro do imaterial.

- Tombamento!? Josefina, que coisa doida é essa? Como é que se protege alguma coisa tombando?

- Calma, Maria! – disse Josefina, rindo. – Não é o que você está pensando. Tombar não é derrubar. O tombamento é um instrumento utilizado para proteger um bem cultural.

Quando uma casa, ou uma imagem, documento ou praça é tombado, não pode ser destruído ou ser modificado sem

autorização.

- Puxa, você me assustou... Quer dizer que quando o Conselho tomba uma casa a pessoa não pode mexer,

consertar, vender... Glossário Início Exercícios

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- Não é bem assim. Como eu estava te dizendo, o Conselho é que decide o que deve ser tombado, mas isto não quer dizer que não se possa mexer no bem. Se sua casa for tombada,

toda intervenção deverá passar pelo Conselho. O tombamento não toma o seu bem. Você pode vender, alugar, emprestar... O que você não pode é destruir, porque agora a

sua casa é importante para toda a cidade.

Nossa!... Que Conselho poderoso... Decide isto tudo sozinho...

- Sozinho, não! A equipe do Departamento de Patrimônio Cultural da Prefeitura faz um

estudo para justificar a importância do bem cultural chamado “Dossiê de Tombamento” que é encaminhado ao Conselho

Municipal de Patrimônio Cultural para ser analisado.

- Complicou de novo... Que departamento é esse?

E esse Dossiê, o que é?

- Vou te explicar. Aqui na nossa cidade nós temos o Departamento de Patrimônio Cultural. Em outras cidades

existem as chefias ou coordenações de Patrimônio Cultural. O nome não importa, o importante é que esse órgão tenha

como principal função fazer estudos sobre a cultura das cidades. É a equipe do Departamento que, através do

inventário, define o que é importante preservar... Glossário Início Exercícios

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- Espera aí, você ainda nem me explicou o que é dossiê e já vem com esse tal de inventário...

- Calma, eu vou explicar tudo. Primeiro é preciso conhecer, não é? A equipe técnica do

Departamento de Patrimônio Cultural faz um inventário de tudo que é importante no

município com a ajuda da comunidade. Levanta informações sobre os casarões, sobrados,

fazendas, igrejas, imagens sacras, festas, arquivos, sítios naturais, sítios arqueológicos e

espeleológicos... Estas informações coletadas sobre os bens são postas em fichas com fotos.

Depois de analisadas e discutidas com a comunidade, os bens são selecionados para serem

preservados através do tombamento.

- Espera um pouco... Deixa ver se entendi. O inventário ajuda na seleção do que deve ser

preservado e aí eles montam o tal do Dossiê?

- Isso mesmo. O Dossiê é um trabalho mais complicado, elaborado pela equipe técnica do

Departamento do Patrimônio Cultural, para justificar a importância do bem cultural. Tem

fotografias, plantas, escrituras... Toda a história e descrição do bem. O Dossiê

compõe um processo de tombamento. Glossário Início Exercícios

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- Agora entendi. Feito isto, o que acontece? – perguntou Maria, interessada.

- O dossiê é encaminhado ao Conselho. E o Conselho decide pelo tombamento ou não.

- Se for sim...

- Se decidir a favor, ele vai comunicar ao proprietário e o bem fica sob tombamento provisório.

- Provisório?

- É... O tombamento provisório tem a mesma força do tombamento definitivo, só que o proprietário pode recorrer da decisão dentro do prazo de quinze dias.

- Então ele pode não aceitar o tombamento?

- É, mas tem que justificar porque não acha que seu bem é importante.

- E o que acontece?

- O Conselho vai analisar as argumentações e vai decidir...

Glossário Início Exercícios

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- Tá, e se decidir a favor, o que acontece?

- O bem está tombado definitivamente. O prefeito então publica a decisão do tombamento no nosso jornal local e logo depois o

bem cultural é inscrito no livro de Tombo como patrimônio cultural da cidade.

- Ufa!... Aí o bem está tombado, não pode ser demolido e vai durar para sempre...

- Calma, Maria, só o tombamento não resolve. O inventário, além de ajudar no tombamento, auxilia na elaboração do

Plano Diretor e na elaboração da Lei de Uso e Ocupação do Solo, que é constituída de um

conjunto de leis e diretrizes para normatizar uma política de desenvolvimento urbano, garantindo assim um crescimento mais

ordenado da cidade, o bem-estar da comunidade e, é claro, preservando o patrimônio.

- Agora pronto: tudo vai durar para sempre...

- Não é bem assim. Para que um bem cultural seja preservado é importante a participação de todos no cuidado constante. As comunidades têm que ajudar na conservação deste patrimônio para que ele permaneça. Afinal ele agora pertence

a todos. É um marco da nossa cultura, da nossa história. Glossário Início Exercícios

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- Concordo. Se a gente cuidar, limpando, trocando vidros quebrados ou telhas, evitamos que o problema piore, né?

- Isto mesmo: se não cuidarmos, a restauração vai ficar mais cara.

- Lá vem você com estas palavras difíceis...

- A restauração não muda nada no bem cultural, mantém as mesma formas da construção, até mesmo as janelas e portas.

- Entendi. Agora, fazendo tudo isto o nosso bem está preservado?

- Falta mais uma coisa. É necessário discutir a questão da preservação com todo mundo. É importante levar estas idéias para dentro das escolas para que as nossas crianças cresçam com uma nova visão

sobre a sua terra e sua história. Ou seja: fazer um trabalho de educação patrimonial.

- Josefina, que coisa importante isto! Se eu tivesse aprendido estas coisas na escola estava

defendendo o patrimônio há muito tempo. Glossário Início Exercícios

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- É verdade... Sabe, Maria, muitas pessoas não percebem como é importante a preservação do patrimônio

cultural. Nossos empresários, por exemplo, poderiam ajudar muito na restauração e divulgação dos bens culturais e com

isto teriam redução de impostos através das leis de incentivo à cultura.

- Que coisa boa! – disse Maria, impressionada.

- Tem mais, Maria! A Prefeitura dá isenção de imposto predial aos proprietários de bens tombados e fornece

técnicos para ajudar nas obras de restauração. Além disso, tem a lei n.º13.803 que repassa mais recursos do

ICMS para o município.

- Como?

- Existe uma lei estadual, a n.º 13 803, que repassa mais dinheiro do ICMS para o município que investir na

preservação da sua cultura. Quanto mais investe, mais recebe.

Glossário Início Exercícios

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- Assim fica bem mais fácil...

- É mesmo. A preservação da memória e dos marcos do nosso passado é muito importante. Preservar é

crescer com identidade. Assim conservamos nossas raízes, nosso elo com o passado, nossa origem, nossa

identidade coletiva.

- Nossas diferenças também...

- Isto mesmo, Maria. Preservar é continuar com dignidade...

- Josefina, me espera um pouquinho. Vou trocar de roupa e vou com você

nesta reunião.

- Espero sim, Maria. A sua presença é muito importante! – disse Josefina.

MARIA ENTROU EM CASA E POUCO DEPOIS AS DUAS AMIGAS ESTAVAM A CAMINHO DA IGREJA.

FIM Glossário Início Exercícios

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EXERCÍCIOS

1 – Dê alguns exemplos de bens culturais do povo mineiro.

2 – O que define a importância de um bem cultural?

3 – Defina: IPHAN; IEPHA; Tombamento; Cultura; Patrimônio Cultural; Bem Material; Bem Imaterial.

4 – O que é o Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural e qual a sua importância?

5 – Qual o papel do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural?

6 – Qual o papel do Departamento do Patrimônio Cultural?

7 – Como se inicia um Processo de Tombamento?

8 – O que é um Dossiê de Tombamento?

9 – Quem pode impugnar o tombamento e como isto pode ser feito?

10 – Quais as vantagens do tombamento para a comunidade?

11 – O que uma comunidade pode fazer para proteger o seu patrimônio Cultural?

12 – Escreva sobre: Patrimônio Cultural x Progresso x Qualidade de vida.

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GLOSSÁRIOCultura

Decreto-lei Federal n.º 25

Departamento do Patrimônio Cultural

Dossiê de tombamento

ICMS

Inventário

IEPHA/MG

IPHAN

Lei de incentivo à cultura

Lei n.º 12.040 (atual 13.803)

Lei de Uso e Ocupação do Solo

Livro de Tombo

Patrimônio Cultural

Plano Diretor

Restauração

Registro

Exercícios Início

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Cultura

Conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo, meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência, transformando a realidade. Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade, fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.

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Decreto-lei Federal n.º 25

Decreto de 30 de novembro de 1937, criado para organizar a proteção do Patrimônio histórico e artístico nacional. Instituiu o tombamento como o principal instrumento jurídico do poder público.

Glossário Início

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Departamento do Patrimônio Cultural

Circunscrição administrativa ou repartição pública com equipe técnica necessária para a execução da política de preservação do patrimônio cultural.

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Dossiê de tombamento

Coleção de documentos referentes ao processo de tombamento. Tem como objetivo fornecer subsídios sobre o bem cultural. Contém informações e análises detalhadas que justificam a sua importância para a comunidade.

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ICMS

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Tributo que incide basicamente nas operações de compra e venda e prestações de serviço, de transporte e de comunicação.

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Inventário

Lista, descrição, levantamento de bens ou valores. O inventário de proteção ao acervo cultural é um levantamento sistemático dos bens culturais de uma determinada região objetivando o conhecimento e a proteção do acervo.

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IEPHA/MGInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e

Artístico de Minas Gerais

O IEPHA, Fundação integrante do Sistema Estadual de Cultura, criada em 1971, tem a missão de identificar, registrar e proteger o acervo de bens culturais do Estado de Minas Gerais.

Possui corpo técnico especializado composto por historiadores, arquitetos, engenheiros, restauradores e oficiais de obras de restauração, contando ainda com arqueólogos, comunicadores sociais e advogados.

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IPHANInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional

Órgão federal específico voltado para a preservação do patrimônio cultural nacional que começou a funcionar em 1936.

Tem como função o inventário, o tombamento, registro e restauração dos bens culturais considerados de excepcional valor paisagístico, arqueológico, histórico, artístico, documental e arquitetônico.

Em seu procedimento e efeitos jurídicos, o trabalho do IPHAN obedece, basicamente, à legislação federal de proteção ao patrimônio, que remete ao Decreto Lei nº25, de 30 de novembro de 1937. Ver DPHAN, SPHAN, IBPC.

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Lei de Incentivo à Cultura

Instrumento de estímulo às atividades culturais e artísticas criado pelos governos federal, estadual e municipal.

Contribuintes que apóiam financeiramente projetos culturais pode deduzir uma parte do valor investido.

A lei federal tem como base o imposto de renda. A lei estadual tem como base o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS.

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Lei n.º 12.040 (atual 13.803)

A Constituição Federal determina que 75% do Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços - ICMS dos Estados deve ser repassado aos municípios de acordo com o volume de arrecadação e os outros 25% devem ser repassados conforme a regulamentação dada por Lei Estadual.

Em 28 de dezembro de 1995, o governo mineiro criou a Lei n.º 12040 que estabeleceu a redistribuição do ICMS através de novos critérios. Assim, passaram a ser considerados os seguintes itens: a população, a área territorial e a receita própria de cada município, e os investimentos em educação, saúde, agricultura, preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural.

No caso da variável Patrimônio Cultural coube ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG, a elaboração e implementação dos critérios para o repasse de recursos do ICMS aos municípios. No texto da Lei 12040/95 foi publicada a tabela de pontuação e no início de 1996 a Superintendência de Proteção, da Diretoria de Proteção e Memória do IEPHA, definiu a Resolução n.º 01, aprovada pelo Conselho Curador do órgão, indicando a documentação que os municípios deveriam apresentar anualmente para fazerem jus a pontuação correspondente.

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Lei de Uso e Ocupação do Solo

Instrumento normativo de implementação de uma política de desenvolvimento urbano. É constituído de um conjunto de leis e diretrizes, explicitadas a partir do conhecimento específico de cada cidade, da identificação de seus problemas relevantes e principalmente a partir da identificação de sua função no contexto regional.

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Livro de Tombo

Livro onde são inscritos os bens culturais tombados.

Os bens culturais podem ser inscritos em um ou mais livros de acordo com a categoria:

- Arqueológico, etnográfico, paisagístico.- Histórico - Belas artes- Artes aplicadas

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Patrimônio Cultural

É a soma dos bens culturais. O patrimônio cultural dos mineiros é o conjunto de bens culturais portadores de valores que podem ser legados às gerações futuras.

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Plano Diretor

A Constituição Brasileira de 1988 estabeleceu, em seu artigo 182, a obrigatoriedade da elaboração de Plano Diretor para as cidades com mais de 20 mil habitantes, tendo em vista o fato de tratar-se do “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana” (parágrafo 1º), o qual tem por objetivo “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes”.

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Restauração

Trabalho que visa recuperar uma construção ou obra de arte.

Intervenções técnicas e científicas, que têm como objetivo garantir a integridade e continuidade de um bem cultural.

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Registro dos Bens Culturais Imateriais

Proteção aos bens culturais imateriais regulamentado pelo Decreto Federal n.º 3 551, de 04 de agosto de 2000. Os estados e municípios pedem criar suas leis de Registro do Imaterial. Define quatro livros:

I - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;

II - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; III - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; IV - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.

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