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Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
Reitor Dr. Márcio Mesquita Serva Vice-Reitora Profª. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva Pró-Reitor de Graduação Prof. José Roberto Marques de Castro Pró-Reitora de Pós-Graduação Profª. Dra. Sueli Fadhul Villibor Flory Pró-Reitora de Ação Comunitária Profª. Me. Fernanda Mesquita Serva Pró-Reitor Administrativo Marco Antônio Teixeira Coordenadora do Curso Profª. Me. Mara Silvia Foratto Marconato Avenida Higyno Muzzy Filho, 1001 - Bloco 1 Campus Universitário CEP: 17.525–902 - Marília/SP
falecom@unimar.br Fone (14) 2105-4007
CURSO DE NUTRIÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
NUTRIÇÃO
MARÍLIA/SP 2014/2015
Projeto Pedagógico do Curso de
NUTRIÇÃO
2017/2018
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
Projeto Pedagógico Curso de Nutrição
Profª. Ms. Mara Silvia Foratto Marconato
Coordenadora do Curso
MARÍLIA
2017/2018
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
REITOR
Dr. Márcio Mesquita Serva
VICE-REITORA
Profª Regina Lúcia OttaianoLosasso Serva
PRÓ-REITORES
GRADUAÇÃO
Profº José Roberto Marques de Castro
AÇÃO COMUNITÁRIA
Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva
ADMINISTRATIVO
Marco Antônio Teixeira
COORDENAÇÃO Profª. Ms. Mara Silvia Foratto Marconato
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 6 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................ 8 1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO .................................................... 8 1.2 BREVE HISTÓRICO .................................................................................... 9 1.3 MISSÃO E VALORES ................................................................................ 13 1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA .............................................................. 13 1.5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 14 1.6 ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 17 1.7 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .......................................................... 18 1.8 ENSINO ...................................................................................................... 20 1.9 POLÍTICAS DE BOLSA DE ESTUDO ........................................................ 21 1.10 PLANO DE CARREIRA ............................................................................ 21 1.11 CORPO DOCENTE .................................................................................. 22 PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO ............................................................ 24 2.1 HISTÓRICO DO CURSO ........................................................................... 24 2.2 BASES DO CURSO ................................................................................... 24 2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................ 29 2.4 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO ................................ 32 2.5 MISSÃO DO CURSO ................................................................................. 35 2.6 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 35 2.7 PERFIL DO EGRESSO .............................................................................. 37 2.8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................................................... 38 2.9 CAMPO DE ATUAÇÃO .............................................................................. 39 2.10 ATIVIDADES DA PROFISSÃO ................................................................ 41 2.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ............................................... 42 2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................. 47 2.13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................ 51 2.14 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ........... 51 2.15 ESTÁGIO CURRICULAR ......................................................................... 54 2.16 ATUALIDADES EM NUTRIÇÃO .............................................................. 54 PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICA PEDAGÓGICA .................................... 56 3.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................................. 56 3.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO .................................................... 59 3.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................... 60 3.4 CONSELHO DE CURSO ........................................................................... 62 3.5 ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................... 62 3.6 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................................. 63 3.7 OUVIDORIA ............................................................................................... 65 3.8 MECANISMOS DE NIVELAMENTO .......................................................... 66
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
3.9 APOIO AO DISCENTE ............................................................................... 67 3.10 MONITORIA ............................................................................................. 68 3.10.1 Pré-requisitos ........................................................................................ 69 3.10.2 Atribuições do Monitor ........................................................................... 69 3.10.3 Avaliação ............................................................................................... 69 3.11 EXTENSÃO .............................................................................................. 69 3.12 INICIAÇÃO CIENTÍFICA .......................................................................... 74 3.12.1 Nutriciência – encontro de iniciação científica ....................................... 76 PARTE IV – INFRAESTRUTURA .................................................................... 78 4.1INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................ 78 4.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .......................................................... 83 4.3 BIBLIOTECA .............................................................................................. 84 4.4 AUDITÓRIO ............................................................................................... 88 4.5 SALA DOS PROFESSORES ..................................................................... 89 4.6 SALA DE REUNIÃO ................................................................................... 89 4.7 SALAS DE AULA ....................................................................................... 89 PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO 90 5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 90 5.2 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 90 5.3 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO ................................................................................. 90 PARTE VI – ANEXOS ...................................................................................... 92
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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APRESENTAÇÃO
Este Projeto Pedagógico, idealizado pelo Núcleo Docente Estruturante do
Curso de Nutrição, visa o direcionamento da ação educativa para a formação de
profissionais que atuem de forma competente, baseado na prática
multiprofissional, na integração do conhecimento visando à superação das
dicotomias biológica versus social, teoria versus prática, ciclo básico versus
profissional e abordagem individual versus abordagem coletiva.
O Projeto foi elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de
1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Nutrição (2001)
sempre com vistas a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão como
compromisso da política acadêmica da UNIMAR.
O Projeto Pedagógico é baseado no PDI – Plano de Desenvolvimento
Institucional da Universidade de Marília, com base no Parecer CES/CNE nº
91/2004, no que concerne o plano de metas e ações da instituição que preconiza
a construção de projetos pedagógicos compromissados com as bases
conceituais, sua missão, seus objetivos e seus princípios norteadores e ainda
estabelece as orientações para a obtenção de padrões de qualidade na
formação do nutricionista.
Tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da política e da prática
universitária, observando a questão da qualidade do ensino, nas suas
dimensões política, social, técnica e ética, como também, o processo educativo
voltado para a formação do aluno com competência técnico-científica e
compromisso social. Este documento é um instrumento de reflexão e
aprimoramento sobre as práticas do curso e está baseado nas Diretrizes
Curriculares constantes na resolução do Conselho Nacional de Educação –
Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de Novembro de 2001.
O que se pretende é definir planos de ações direcionados para a vida
acadêmica em toda sua plenitude. Para a perfeita integração dos cursos
mantidos pela Unimar, buscou-se uma perfeita e plena articulação entre o PDI –
Plano de Desenvolvimento Institucional, o PPI – Projeto Político Institucional e
os PPC - Projetos Pedagógicos de Cursos, de maneira que um forneça subsídios
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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ao outro, e que todos eles se completem de modo a permitir a total presença da
filosofia e objetivos da Unimar permitindo assim o crescimento sustentado da
instituição. É importante destacar que o PDI, o PPI e os PPCs da Unimar são os
resultados de um trabalho contínuo e participativo que envolveu todos os
segmentos da estrutura organizacional da universidade, orientado pelas
diretrizes educacionais vigentes e convencida de que o plano resume os anseios
institucionais.
Compreende também o resultado de discussão e participação, docente e
discente, realizada até o momento, permitindo ser um elemento para novas
discussões, pois, acredita-se que o projeto pedagógico elaborado de maneira
participativa e democrática tem maior viabilidade e determinação para sua
implantação e efetivação cotidiana.
Desta forma, apresenta-se a seguir os resultados das reflexões sobre o
curso de Nutrição, e sua atual configuração, objetivando sempre melhoria
contínua.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO
A IES, Universidade de Marília - Unimar é uma instituição particular de
educação superior mantida pela Associação de Ensino de Marília Ltda., com
CNPJ nº. 44.474.898/0001-05, pessoa jurídica de direito privado, com fins
lucrativos. A sede da mantenedora localiza-se na Avenida Higyno Muzzy Filho,
nº 1001, CEP: 17525-902, Bairro Mirante, Marília-SP. Possui o primeiro Contrato
Registrado na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o número
35.216.058.308 de 12/04/2000, protocolo nº 82604/00-9, estando o Contrato
mais recente registrado na Jucesp sob o nº 175494/07-1 com a data de
25/05/2007.
A mantida é a Universidade de Marília – UNIMAR, instituição privada de
ensino superior, com fins lucrativos (código INEP 420).
É reconhecida pela Portaria MEC nº 261 de 25/04/88, publicada no D.O.U.
de 26/04/88. A Mantenedora e a mantida estão situadas na cidade de Marília,
Estado de São Paulo, à Av. Higyno Muzzi Filho, 1001, Campus Universitário –
CEP 17525-902 – Caixa Postal 054 – Fone (0XX14-2105-4000) – Fax: (14) 3433-
8691 - Endereço eletrônico – www.unimar.br.
A IES é credenciada pela Portaria MEC nº 261/88, de 25/04/1988,
publicada no D.O.U. de 26/04/1988.
O Diretor Presidente da Associação de Ensino de Marília Ltda. e também
Reitor da Unimar é o Dr. Márcio Mesquita Serva, RG. 2.727.784-7 SSP-SP, CPF.
025.559.728.20, com e-mail: reitoria@unimar.br.
Os dirigentes da IES acreditam ser possível participar da criação e
manutenção, no interior, de instituições que possam se destacar pela qualidade
de seus cursos e serviços.
A IES tem por objetivos:
I - rever sua proposta pedagógica de acordo com as diretrizes emanadas
da legislação de ensino, de forma articulada com a demanda e necessidades
regionais e nacionais.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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II - assegurar condições satisfatórias referentes à infraestrutura, recursos
materiais e humanos para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão;
III - administrar recursos humanos, materiais e financeiros
disponibilizados pela entidade mantenedora;
IV - acompanhar e velar pelo cumprimento dos planos de trabalho dos
docentes;
V - prover meios para a recuperação dos alunos com baixo desempenho;
VI - incentivar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e
cultural, premiando ideais e projetos inovadores;
VII - realizar plenamente sua função social, contribuindo para a
compreensão dos direitos e deveres do cidadão, da comunidade e do Estado,
bem como estimular o conhecimento dos problemas da atualidade mundial, os
nacionais e particularmente, os regionais.
1.2 BREVE HISTÓRICO
Associação de Ensino de Marília, mantenedora da Universidade de
Marília, foi fundada em dezembro de 1956, quando oferecia apenas um curso
superior, o de Ciências Econômicas. Naquele momento a mantenedora e a
mantida tinham a mesma denominação.
Enquanto instituição isolada de ensino superior, localizada na cidade de
Marília, situada na Alta Paulista, IX Região Administrativa do Estado de São
Paulo, a 442 Km da capital do Estado, foi constituída na década de 1950. Com
Regimento Integrado desde 1975, a mantida passou a ser denominada
Faculdades Integradas de Marília. No período compreendido entre 1972 até seu
reconhecimento como Universidade de Marília em 1988, foram marcantes as
realizações em termos de expansão de cursos superiores, aquisição de áreas
de terrenos e obras de construção.
A década de 1970 foi promissora; até a legislação de ensino colaborou. A
Lei nº 5692/71, que fixou as diretrizes referentes ao ensino do então 1º e 2º graus
e ensino supletivo, traçou também as exigências requeridas ao exercício do
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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magistério e à formação de especialistas para atuarem no sistema educacional
brasileiro. Havia a necessidade de pessoal habilitado. A cidade de Marília, sede
das Faculdades Integradas, também iniciava seu processo de industrialização,
enquanto o êxodo rural era acentuado e o setor terciário da economia ganhava
maior espaço.
Marília e região necessitavam de mão de obra especializada, que no
momento era quase que exclusivamente importada dos grandes centros.
Nesse panorama, a Associação de Ensino de Marília conseguiu
autorização do Ministério da Educação para criar vários cursos de licenciatura e
de bacharelado. As dependências disponíveis foram tornando-se insuficientes
para abrigar e satisfazer as necessidades dos novos cursos.
A Prefeitura Municipal de Marília desapropriou grande área de terrenos
prevendo transformá-la em campus universitário. A previsão se concretizou. A
Associação de Ensino de Marília adquiriu extensa faixa de terra para abrigar
seus cursos, ao lado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília,
Instituto isolado da USP e a partir de 1975, Unesp.
Inauguraram-se as instituições do campus universitário em 1976, além
dos demais cursos, o de Psicologia, Serviço Social e Educação Artística,
autorizados pelo MEC nesse ano. Posteriormente, outros cursos foram sendo
criados e reconhecidos. O campus ampliava-se com muitas construções, nas
quais se instalavam laboratórios e ambientes especiais.
A pós-graduação “lato sensu”, desde o início dos anos setenta, mereceu
destaque nas ações desenvolvidas. Já eram oferecidos vários cursos nas áreas
correlatas aos cursos de graduação.
Em 1985, a Associação de Ensino de Marília assumiu a mantença da
Instituição Tamoios de Ensino da cidade de Tupã, distante 70km de Marília. Ali
funcionavam mais cinco outros cursos superiores, dos quais apenas o de
Arquitetura e Urbanismo, o campus de Marília não oferecia. Passaram a ser
oferecidos 21 cursos superiores entre os dois campus.
Ainda em 1985 foi encaminhada e aprovada pelo MEC a Carta Consulta
solicitando a transformação das Faculdades Integradas em Universidade, pela
via do Reconhecimento.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
11
Durante o processo de Reconhecimento, a Comissão de Especialistas
designada pelo MEC, mensalmente, durante quase dois anos, permanecia
vários dias na instituição avaliando sua estrutura e funcionamento, bem como as
condições econômico-financeiras para desenvolver o projeto de Universidade,
proposto na Carta Consulta.
Essa avaliação global incluía também a autoavaliação, cujos indicadores
facilitaram o estabelecimento de prioridades na implantação do projeto de
Universidade.
Em 25 de abril de 1988, a Portaria Ministerial n. 261 concedeu o
reconhecimento à Universidade de Marília, mantida pela Associação de Ensino
de Marília.
O plano de expansão aprovado mediante o reconhecimento da
Universidade previa a criação de cursos de todas as áreas do conhecimento,
com predominância, os da saúde.
Na qualidade de Universidade, valendo-se da autonomia conferida pela
Constituição Federal, novos cursos foram criados.
No final da década de 90, a Unimar passou a oferecer cursos de pós-
graduação “stricto-sensu” – mestrado.
A Unimar vem prestando relevantes serviços à comunidade, devido ao
oferecimento de cursos em todas as áreas do conhecimento principalmente,
aqueles ligados à saúde por meio do Hospital Universitário, laboratório de
Análises Clínicas, das Clínicas de Especialidades Médicas, Nutrição,
Odontologia, Psicologia, Fisioterapia e ainda pelo Hospital Veterinário.
O ensino e a prestação de serviços à comunidade vêm estimulando a
pesquisa e seus resultados estão sendo apresentados em revistas científicas e
anais. Outros estudos estão sendo divulgados em livros de autoria dos docentes
e de alunos, publicados pela instituição, por meio de uma editora contratada para
esse fim.
A expansão de cursos esteve sempre vinculada à preocupação com a
qualidade da oferta dos mesmos, motivo que justificou a aquisição de novas
áreas de terrenos adjacentes ao campus, como os 350 alqueires destinados
inclusive à Fazenda Experimental.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
12
Com mais de 25 cursos superiores em funcionamento, o campus da Unimar,
realmente, se transformou numa cidade; são avenidas pavimentadas e
arborizadas; oferece serviços básicos aos acadêmicos: restaurantes, livraria,
posto bancário, caixas de correio, áreas de lazer, esporte e recreação, entre
outros.
O perfil atual da Unimar se consolidou como uma das maiores
universidades privadas do país, quer pela dimensão da área que ocupa, quer
pelo número e nível de cursos que oferece; pela sua inigualável estrutura física
e também pela titulação e experiência do seu corpo docente.
Com relação ao seu desenvolvimento pedagógico, o que se pretende é
definir planos de ação direcionados para a vida acadêmica em toda a sua
plenitude, com perspectivas de fazer sempre mais e melhor. Para a perfeita
integração dos cursos mantidos pela Unimar, buscaram-se uma perfeita e plena
articulação entre o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), o PPI (Projeto
Político Institucional) e os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), de maneira
que um forneça subsídios ao outro e que todos eles se complementem de modo
a permitir a total presença da filosofia e objetivos da Unimar, permitindo assim o
crescimento sustentado da instituição.
É importante destacar que tais documentos contêm resultados de um
trabalho contínuo e participativo que envolveu todos os segmentos da estrutura
organizacional da universidade. Tal trabalho foi orientado pelas diretrizes
educacionais vigentes e resume os anseios institucionais, mediante
compromisso assumido com a comunidade de toda sua área de influência, e
totalmente coerente com a realidade institucional em relação ao ensino,
pesquisa, extensão e a avaliação institucional.
Nota-se também a importância da presença ativa da Comissão Própria de
Avaliação da Unimar. Os resultados coletados a partir dos instrumentos de
pesquisa aplicados efetivamente tornaram-se norteadores de ações
administrativas, técnicas e pedagógicas, auxiliando efetivamente na melhoria da
qualidade almejada pela instituição.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
13
1.3 MISSÃO E VALORES
Sua missão é formar profissionais de nível superior, com visão
humanística e capazes de realizar transformações sociais, preparando
empreendedores éticos, críticos, conscientes e comprometidos com o
aprendizado contínuo. Em verdade, a Universidade exerce papel preponderante
na vida e desenvolvimento da região; a ela compete promover a união do
trinômio: escola, família e comunidade, desenvolvendo atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
Seus valores são: o respeito ao cliente, qualidade e confiabilidade,
comprometimento, inovação, ética, democracia, responsabilidade social, direitos
humanos, sustentabilidade e segurança.”
1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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1.5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
No Regimento Geral da Universidade de Marília, em seu Título III, Da
Organização Didático-Científica, Capítulo I, Do Ensino, consta, no artigo 38, que
a UNIMAR ministrará o ensino por intermédio das seguintes modalidades de
cursos:
I- Sequencial;
II- Graduação;
III- Superior de Tecnologia;
IV- Pós Graduação;
V- Extensão
No Estatuto da Universidade de Marília, em seu Título III, Da Organização
Didático-Científica, Seção IV, consta, no artigo 50, que a Unimar dará suporte ao
ensino e à extensão através da pesquisa, incentivando o desenvolvimento de
novos conhecimentos e técnicas para a formação profissional e aplicação na
realidade regional.
Já para a política de Pesquisa, o Capítulo II, prevê no artigo 53, que a
Universidade mantém atividades permanentes de pesquisa, indissociáveis do
ensino e da extensão, mediante:
- previsão de fundo para a pesquisa, estabelecido na proposta
orçamentária anual;
- destinação de parte do tempo integral ou parcial de grupos de docentes
para atividades de pesquisa;
- oferta do acervo bibliográfico, avançado sistema de informação e outros
recursos;
- intercâmbio com outras instituições nacionais e estrangeiras;
- concessões de bolsas especiais;
- divulgação dos resultados da pesquisa e publicação dos temas
considerados relevantes para a educação;
- oferta de cursos de pós-graduação que possibilitem a iniciação em
atividades de pesquisa;
- promoção de congressos e outros eventos, de natureza científica ou
técnico profissional;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
15
- estímulo e apoio aos seus pesquisadores, a fim de participarem de
eventos de caráter científico, técnico, cultural ou educacional.
Forma de escolha dos dirigentes
A direção do Curso de Nutrição está a cargo da professora Me. Mara Silvia
Foratto Marconato que foi designada pelo Reitor, atendidas as normas
específicas contidas na Portaria GR. Nº008/2010. O coordenador de Curso como
gestor de processos acadêmico-administrativos, deve possuir capacidades e
habilidades para o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento
Geral da Instituição.
Formação do Coordenador
O coordenador de curso deve ter formação básica em área afim ao curso
sob sua responsabilidade. A formação de um coordenador não se faz apenas
pela sua graduação e pós-graduação, mas também pelo exercício do dia a dia e
especialmente diante da possibilidade de capacitação específica. Dentro deste
contexto, a Profª Me. Mara Silvia Foratto Marconato é Nutricionista, formada pela
Universidade do Sagrado Coração, na cidade de Marília e com pós-graduação
Stricto-Senso (mestrado) na área de Análises Clínicas pela Universidade de
Marília.
Atuação do Coordenador
O texto a seguir foi extraído do Regimento Geral da IES UNIMAR:
SEÇÃO III
DA COORDENADORIA
Art. 38 - A Coordenação didática dos Cursos ficará a cargo de um
Coordenador designado pelo Reitor, com mandato por tempo indeterminado.
Art. 39 - Na hipótese de vaga ou impedimento do Coordenador de Curso,
assumirá automaticamente as suas funções o Professor com a maior titulação
acadêmica, indicado pelo Reitor, até o preenchimento da vaga, nos termos do
Estatuto e deste Regimento Geral.
São atribuições do Coordenador:
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
16
1. Planejar, dirigir e acompanhar as atividades didáticas do Curso;
2. Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e Núcleo
Docente Estruturante enviando as atas das reuniões à Pró-Reitoria de
Graduação;
3. Elaborar o plano anual de atividades do Curso a sua responsabilidade
e encaminhá-lo á Pró-Reitoria de Graduação;
4. Elaborar horários de aulas, provas, provas substitutivas e exames;
5. Elaborar planilhas de atribuição de aulas;
6. Zelar pela observância do regime acadêmico e cumprimento dos planos
de ensino, pesquisa e extensão, propondo à Pró Reitoria medidas de correção
de falhas ou omissões na execução curricular, em relação a professores, alunos,
pessoal técnico-administrativo ou recursos materiais;
7. Apresentar o Calendário de Eventos para a Prograd no prazo
estabelecido por esta;
8. Instaurar procedimentos administrativos e disciplinares em seu âmbito
de poder;
9. Promover a articulação vertical e horizontal da execução curricular dos
Cursos sob a sua coordenação;
10. Encaminhar à Prograd matéria que deva ser apreciada pelos órgãos
executivos ou colegiados superiores;
11. Apresentar à Prograd, no prazo por esta fixado, relatório das
atividades dos Cursos;
12. Participar do processo de avaliação do curso, de acordo com as
normas baixadas pela Comissão Própria de Avaliação;
13. Responsabilizar-se pela inscrição de todos os alunos habilitados a
participarem do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE,
segundo as orientações técnicas do INEP;
14. Gerenciar todo o processo de avaliação para reconhecimento ou
renovação de reconhecimento dos cursos sob a sua responsabilidade;
15. Zelar pela conservação das instalações colocadas à disposição do
curso que coordena;
16. Manter e zelar pelos laboratórios colocados à disposição do curso que
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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coordena, mantendo a Prograd informada sobre as necessidades dos mesmos;
17. Adotar, em casos de necessidade e urgência, ad referendum dos
órgãos superiores, medidas que objetivem o regular funcionamento das
atividades de ensino;
18. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Geral, do
Estatuto e as deliberações dos órgãos colegiados;
19. Exercer outras atribuições que, pela sua natureza, recaiam dentro
de sua competência ou que lhe sejam delegadas por autoridade superior. Além
das atividades regimentais acima expostas, o coordenador de curso deve ainda
desenvolver algumas qualidades importantes para o pleno desenvolvimento de
suas atividades, a saber: 1) apresentar uma visão sistêmica compreendendo a
interdependência de todos os componentes da IES (suas áreas e processos)
com o ambiente de mercado. Assim, uma visão holística lhe permitirá uma
antecipação aos cenários de mudanças do mercado. A inovação deve ser
estimulada gerando novas ideias focando na competitividade do profissional a
ser formado. A Liderança não apenas entre seus pares, mas também entre o
corpo discente e corpo técnico-administrativo também são solicitadas ao
coordenador de curso. Desta forma, há uma constância de ações visando os
propósitos da IES. A visão de futuro e uma análise das necessidades do mercado
atual e do mercado futuro quanto ao profissional a ser formado pela IES são
fundamentais. Tem-se aí a necessidade dos processos de autoavaliação para
implementação e adequação de rotas e rumos do curso. Assim, a atuação do
coordenador de curso não se restringe a zelar pela qualidade intrínseca do curso
e por sua respectiva gestão, mas também pela necessidade de considerar todas
as dimensões da atividade e não se voltar apenas para o acadêmico devendo
considerar a responsabilidade social regional da IES.
1.6 ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO
INSTITUCIONAL
A gestão do curso de Nutrição articula-se com a gestão institucional uma
vez que os aspectos abaixo relacionados são objetivos comuns:
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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1. Atitude proativa, estimuladora e congregativa junto a alunos,
professores e funcionários da IES e comunidade na qual a IES está inserida;
2. Contato direto com docentes e alunos administrando-se conflitos
eventuais e facilitando/ estimulando e acompanhando o processo ensino-
aprendizagem;
3. Colaborar para o desenvolvimento das competências das pessoas que
compõem o curso;
4. Supervisionar os laboratórios e instalações além dos equipamentos do
curso;
5. Verificar o movimento da biblioteca quanto à consulta ao acervo;
6. Controlar frequência docente e supervisionar a frequência discente;
7. Acompanhar o desempenho dos acadêmicos em cada disciplina por
meio de relatórios de notas e reuniões com docentes e com os próprios
acadêmicos;
8. Buscar a empregabilidade dos alunos;
9. Conhecer e acompanhar as solicitações do mercado de trabalho quanto
à formação do profissional e vincular o curso com os anseios deste mercado;
10. Promover a articulação com entidades e organizações que possam
contribuir para o desenvolvimento e melhoria do curso (IBAMA, CADES, IES de
outras regiões, Administrações públicas etc.);
11. Zelar por ações de responsabilidade social dos integrantes do curso
na comunidade;
Todas as atividades acima enumeradas são desenvolvidas e a
articulação com a gestão institucional em nível superior se faz por meio de um
cronograma de reuniões e atividades junto às pró-reitorias de Graduação, de
Ação Comunitária, de Pesquisa e Pós-Graduação e Administrativo além do
contato direto com o gabinete da Vice-Reitora e do Reitor.
1.7 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O acesso de ingressantes ao curso de Nutrição realiza-se por meio de
Processo Seletivo (Vestibular), de acordo com as normas fixadas pelo Conselho
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
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Universitário (CONSUNI), assegurado o cumprimento da legislação vigente,
aproveitando-se para efeito de classificação o resultado do ENEM, caso o
candidato manifeste seu interesse em fazê-lo. Também admite-se como
ingressante, sem necessidade do processo seletivo, candidato diplomado,
comprovadamente, em outro curso superior, ou transferido de outra Instituição
de Ensino Superior, mediante análise do Histórico Escolar e Plano de Disciplinas
do curso concluído, ou a concluir. Outras modalidades de ingresso, sem
necessidade do Processo Seletivo, resultam de mudança de curso dentro da
Instituição, ou ainda por meio de reabertura de matrícula a aluno que havia
deixado de frequentar o curso (por abandono, trancamento, motivo de saúde,
etc.) e que venha solicitar formalmente sua readmissão como aluno do curso de
Nutrição.
O processo seletivo (vestibular) segue o Regimento Geral da Instituição
disposto nos artigos 58 a 61, abaixo apresentados.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 58. O processo seletivo de ingresso no 1º período ou termo de cada
curso destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-
los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
§ 1º. A Pró-reitoria de Graduação designará, através de Portaria,
Comissão
Coordenadora dos Processos Seletivos de Admissão dos Candidatos.
§ 2º. As inscrições para o processo seletivo são abertas em Edital, no qual
constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de
inscrição, a documentação exigida, a relação das provas, o critério de
classificação e de desempate e demais informações úteis.
§ 3º. No ato de inscrição ao processo seletivo de ingresso, a UNIMAR
colocará à disposição dos candidatos um catálogo informativo, contendo as
condições de oferta dos cursos.
Art. 59. O processo seletivo de admissão estabelecerá metodologia
uniforme e tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
20
oferecidos, nos termos das normas e procedimentos aprovados pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Parágrafo único. A UNIMAR pode realizar prova de habilidade específica
nos processos seletivos de admissão, para quaisquer dos cursos oferecidos, na
forma proposta pela Comissão Coordenadora e aprovada pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 60. A classificação far-se-á por ordem decrescente dos resultados
obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado e excluídos os candidatos que
não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para
o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato
classificado deixar de requerê-la ou não apresentar a documentação regimental
completa, dentro dos prazos fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, esgotadas as
chamadas de excedentes, nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de
outra instituição, ou portadores de diplomas de graduação mediante processo
seletivo próprio, ou excedentes do mesmo processo seletivo que requererem,
regularmente, reocupação de curso.
Art. 61. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à
UNIMAR a realização de novo processo seletivo de admissão, mediante
publicação de novo Edital, nos termos da legislação em vigor.
1.8 ENSINO
Regime Acadêmico
A matrícula é realizada por disciplina, obedecendo ao elenco de
disciplinas oferecidas para o curso a cada semestre, com organização
sequencial em “termos”. Cada termo corresponde a um semestre letivo. A carga
horária, por disciplina, é atingida pelo módulo de 20 semanas de aula e um
mínimo de 100 dias letivos por semestre.
O curso bacharel em Nutrição, conta com uma única matriz curricular que
está dividida em disciplinas pertencentes ao ciclo básico e profissionalizante. A
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
21
Matriz Curricular foi elaborada pela coordenação do curso, juntamente com o
Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso, com uma carga horária de
4.680 horas relógio, 100 horas de atividades complementares, perfazendo assim
um total de 3.900 horas, seguindo assim as recomendações das Diretrizes
Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES Nº 5, de 7 de Novembro de 2001.
1.9 POLÍTICAS DE BOLSA DE ESTUDO
A UNIMAR concede bolsa de estudos por meio de uma política
abrangente de grande alcance social, representada por bolsas desconto
conforme seu regulamento específico. Outra forma de desconto é mediante o
desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica, que possibilita ao aluno
um desconto na mensalidade e incentiva-o em relação à pesquisa. Desde 2005,
a IES Unimar vem participando do projeto PROUNI - Universidade para Todos e
o Financiamento Estudantil (FIES) junto a Caixa Econômica Federal.
1.10 PLANO DE CARREIRA
A Associação de Ensino de Marília Ltda., mantenedora da Universidade
de Marília, teve o seu Plano de Carreira do Magistério Superior – Plano de
Cargos e Salários, homologado na Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego em São Paulo, ex vi da Portaria nº 35, de 11 de agosto de 2008,
publicada no Diário Oficial da União, de 13 de agosto de 2008.
O corpo docente da Universidade é constituído por professores doutores,
mestres e especialistas, todos com plena capacidade docente e científica.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em matéria de
formação de profissionais da educação, determina que a preparação para o
exercício do Magistério Superior far-se-á em nível de Pós-Graduação,
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Desta forma a
UNIMAR estruturou o seu Plano de Carreira do Magistério Superior amparado
em três pilares, sobre os quais se suporta o que podemos chamar de carreira
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
22
docente ou acadêmica: professor especialista, professor mestre e professor
doutor.
O ingresso na carreira docente da UNIMAR tem início no nível
correspondente à qualificação acadêmica do professor, e são computadas ainda
a experiência profissional e a produção científica.
O regime de trabalho também está dividido em três níveis, a saber: regime
horista, regime parcial e regime integral, sendo que esta carga é utilizada para
atividades de ensino, pesquisa, extensão, atividades de reuniões do colegiado,
preparação de aulas, atendimento a alunos e preparação e correção de provas
e exames.
Em relação a políticas de qualificação, a Universidade mantém um fundo
destinado ao Programa de Capacitação Docente, componente imprescindível da
política acadêmica institucional, e este programa tem por objetivos:
promover a qualificação permanente do quadro docente;
prover as condições materiais necessárias para que o quadro docente
possa ter acesso à titulação acadêmica.
Desta forma, a Universidade de Marília se preocupa e oferece
oportunidade aos docentes com o programa “Plano de Carreira”, bem como
investe na capacitação de docentes para cada vez mais aprimorar a didática
pedagógica e novos instrumentos de metodologia e avaliações junto ao discente.
1.11 CORPO DOCENTE
O corpo docente do Curso de Nutrição da Unimar é constituído de
professores que reúnem qualidades de educadores, pesquisadores e
profissionais de mercado, e que assumem o compromisso de respeitar os
princípios e os valores institucionais. O regime de trabalho é disciplinado no
Plano de Carreira Docente, respeitada a legislação trabalhista. O quadro docente
do curso é integrado por professores Doutores, professores Mestres, todos
qualificados e aptos para as disciplinas propostas.
O Corpo Docente do curso de Nutrição da UNIMAR possuem titulação
conforme tabela abaixo:
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
23
TITULAÇÃO NÚMERO DE DOCENTES PERCENTUAL
DOUTORES 10 41,7%
MESTRES 14 58,3%
TOTAL 24 100%
Quadro do corpo docente /titulação
NOME TITULAÇÃO
1. Andréia Cristina Fregate Baraldi Labegalini Doutora
2. Antonio dos Reis Lopes Mello Doutor
3. Camila Maria de Arruda Mestre
4. Célia Pavarini da Silva Especialista
5. Cláudia Maria W. C. Branco Mestre
6. Cláudia Rucco Penteado Detregiachi Doutora
7. Daniela Vieira Buchaim Doutora
8. Eduardo Federighi Baisi Chagas Mestre
9. Eliege Carolina Vaz Mestre
10. Gustavo Lopes Toledo Doutor
11. Juliana Agostinho Lopes Mestre
12. Karina Rodrigues Quesada Mestre
13. Mara Silvia Foratto Marconato Mestre
14. Marcelo Rodrigues Doutor
15. Márcia Rocha Gabaldi Mestre
16. Maria Lízia Queiroz Pinto Mestre
17. Myriam L. R. Castilho Doutora
18. Patrícia Silveira Malheiros Mestre
19. Paulo Cezar Novaes Doutor
20. Paulo Sergio Marinelli Mestre
21. Rachel Gomes Eleutério Mestre
22. Tânia Correa Miller Mestre
23. Vitor José Miranda das Neves Mestre
24. Walkiria Martinez Heinrich Ferrer Doutora
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
24
PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO
2.1 HISTÓRICO DO CURSO
Com a transformação das Faculdades Integradas de Marília, através de
solicitação ao Egrégio Conselho Federal de Educação, em Universidade de
Marília, por reconhecimento, em abril de 1988, Portaria MEC nº 261 de 25/04/88,
a entidade mantenedora, Associação de Ensino de Marília, deu continuidade as
metas propostas, por meio da autonomia que lhe foi concedida pela Lei 5.540/68
e pelo artigo 2º do Estatuto da Universidade de Marília. O curso de Nutrição da
Unimar, é um curso jovem. Em 23 de Maio de 1988, após apreciação e
aprovação do Plano de Expansão para o segundo semestre de 1988 pelos
Colegiados da Administração Superior da UNIMAR: Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão - CONSEPE e Conselho Universitário - CONSUNI, o
magnífico Reitor da UNIMAR editou a Portaria GR. 05/88 criando o curso de
Nutrição.
O curso de Nutrição vem acompanhando as mudanças, novidades e
tendências que o mercado promove. Ele participou pela primeira vez do ENADE
em 2007, com turmas de ingressantes e concluintes. Sua avaliação foi positiva,
nota três (2,88) de ENADE e nota três (2,91) de CPC. Em 2012 com as turmas
de ingressantes e concluintes a avaliação manteve os mesmos índices.
2.2 BASES DO CURSO
Bases Legais
O curso apresenta as políticas de educação ambientais em sua base de
ensino.
O curso de Nutrição é regido pela Resolução nº 05, de 7 de novembro de
2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Nutrição, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de
Educação Superior (CESU/CNE). Tais Diretrizes definem os princípios,
fundamentos, condições e procedimentos da formação do nutricionista, para
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
25
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos
cursos de graduação em Nutrição das Instituições de Ensino Superior (IES).
O currículo do curso de graduação em Nutrição, segundo tal Resolução,
deve contemplar:
Ciências Biológicas e da Saúde:
- Biologia
- Ciências Morfológicas
- Ciências Fisiológicas
- Patologia
Ciências Sociais, Humanas e Econômicas:
- Ciências da Saúde Pública
- Ciências Sociais
- Ciências Econômicas
Ciências da Alimentação e Nutrição:
- Administração de Serviços de Alimentação
- Nutrição Aplicada
- Ciências Nutricionais
Ciências dos Alimentos:
- Bromatologia, Composição e Tecnologia dos Alimentos
- Higiene dos Alimentos
Na formação do nutricionista deve ainda ser garantido o desenvolvimento
de estágios curriculares em no mínimo três áreas de atuação distintas: nutrição
clínica, nutrição social e nutrição em unidades de alimentação e nutrição.
Dimensionamento das turmas
Os colegiados superiores, CONSEPE e CONSUNI estabeleceram que os
alunos devidamente matriculados dividam-se em turmas de até no máximo 100
(cem) alunos, para as aulas teóricas, e em turmas de até 50 (cinquenta) alunos
para as aulas práticas, sendo proibida a junção de turmas acima destes limites.
Bases filosóficas
Considerando que o objeto de trabalho do profissional Nutricionista é o
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
26
homem sadio ou enfermo, de forma individual ou coletiva, tendo como base o
alimento que fornece os princípios nutricionais necessários à promoção,
manutenção ou recuperação da saúde, bem como os aspectos bio-psicológicos
e sócio-educacionais que envolvem a relação destes elementos, a formação do
Nutricionista deve oferecer conhecimentos para a exata compreensão global do
homem e do alimento, em sua natureza e processo de transformação e da
relação homem/alimento/meio ambiente.
Neste contexto pode-se dizer que a educação é um instrumento de
transformação social. Pode ainda ser definida a educação da Nutrição como um
processo onde deve estar presente a troca de informações entre o educador e o
aluno e, futuramente, entre o nutricionista e seu cliente.
A educação em Nutrição, como qualquer outro tipo de educação,
necessita de pressupostos que fundamentem seus caminhos. Não é a prática
educacional apenas que estabelece os fins, mas uma reflexão filosófica sobre a
educação dentro do contexto social. De um lado a educação trabalha no
desenvolvimento dos educandos, e a filosofia na reflexão sobre o que e como
devem ser e desenvolver os educandos na sociedade.
Como a filosofia e a educação são dois fenômenos que estão presentes
em todas as sociedades, na interpretação teórica dos anseios de um grupo e
como instrumentos de veiculação dessa interpretação, a filosofia fornece à
educação em Nutrição uma reflexão sobre a sociedade na qual está situada,
sobre o educando e o educador, e para onde podem se direcionar.
A tendência transformadora da educação é crítica e recusa-se ao
otimismo ilusório e ao pessimismo imobilizador, propondo-se a compreender a
educação no agir para a transformação. O objetivo não é melhorar simplesmente
a nutrição do indivíduo, mas dar a ele o poder para isso.
A educação da Nutrição não deve visar simplesmente à aquisição do
conhecimento de técnicas, mas a interpretação significativa desses
conhecimentos e sua transformação em ações.
A base filosófica no ensino da Nutrição deve ultrapassar a organização do
saber atingindo uma postura reflexiva e crítica perante a realidade. Deve-se
desenvolver no educando o gosto pela pesquisa, pela investigação, pela
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
27
ampliação e enriquecimento de sua visão de mundo. Enfim, pretende-se
contribuir para a formação integral do indivíduo, de um profissional competente
e atuante na sociedade onde vive.
Bases socioculturais
Ao final dos anos 30, ocorriam dois movimentos da maior importância para
o Brasil. O primeiro era um movimento interno de criação de bases para a
industrialização nacional. O outro movimento era de natureza externa e
desafiava os brasileiros para participarem de um grande esforço destinado a
enfrentar os imprevistos e as consequências da 2ª Guerra Mundial.
Aumentar e melhorar a produção, o abastecimento e o consumo de
alimentos tornou-se prioritário com vistas à saúde e produtividade do trabalhador
e do povo em geral. Essas políticas foram implementadas com a adoção de
novos métodos de trabalho e novas estruturas de Administração, inclusive com
iniciativas pioneiras para a formação de recursos humanos especializados, o que
também foi realizado no campo da alimentação e da Nutrição no que se refere
ao planejamento, seleção, preparo e consumo de alimentos indicados para
garantirem padrões alimentares adequados aos trabalhadores engajados no
esforço de guerra.
A profissão de Nutricionista, bem como todas as profissões emergentes,
surgiu para atender necessidades identificadas pelo próprio progresso científico
e tecnológico e pelas urgências reclamadas pelo desenvolvimento social. Assim,
o processo inicial de formação do nutricionista no Brasil estava centralizado em
duas características da prática profissional: a elaboração e a orientação dietética
dentro de serviços de atenção à saúde e a administração de serviços de
alimentação de trabalhadores vinculados à previdência social. Após o
reconhecimento dos cursos de formação de Nutricionistas como de nível
superior em 1962 e a aprovação da lei de regulamentação da profissão em 1967,
importantes conquistas foram incorporadas à história da nutrição no Brasil.
Dentre estas conquistas pode-se destacar a sensível ampliação dos campos de
atuação profissional, fato gerador de um crescente processo de especialização /
divisão do objeto de trabalho / estudo do nutricionista e, consequentemente, de
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
28
uma melhor qualificação de suas habilidades e competências técnico-científicas.
Por outro lado, em tempos de globalização, a incorporação dos avanços
científico-tecnológicos oriundos principalmente da informática, bem como da
indústria de máquinas e equipamentos, impõem a construção de um novo perfil
profissional.
Apesar da tendência à unificação, ou uniformização, dos hábitos e
padrões alimentares que o processo de globalização econômica parece
desencadear, também se observa uma crescente preocupação / conscientização
com o resgate e a preservação da ‘cultura alimentar’ nacional, com o controle de
qualidade e com a segurança alimentar. Ou seja, a incorporação de novos
valores e princípios oriundos de outros campos disciplinares, sem dúvida,
propiciará a síntese de uma nova Nutrição no século XXI, o que poderá contribuir
para a superação do paradoxo brasileiro – desnutrição versus obesidade.
Bases institucionais
A inserção do curso de Nutrição nesta Universidade, juntamente com
outros cursos da área da saúde, propicia ao aluno uma compreensão
multidisciplinar do profissional de saúde além de uma excelente infraestrutura
para a visão prática dos assuntos abordados nas disciplinas básicas do curso,
comuns a toda área da saúde como anatomia, citologia, fisiologia, bioquímica,
etc.
Além disso, para as disciplinas específicas, o curso conta com
laboratórios de Bromatologia, Microbiologia dos Alimentos, Análise de Alimentos
e Tecnologia de Alimentos, utilizados em conjunto com os cursos de Engenharia
de Alimentos e Farmácia; laboratório de Técnica Dietética para seleção e
preparo de alimentos e posterior utilização em técnicas culinárias especiais a
serem desenvolvidas em disciplinas como Estudo Experimental dos Alimentos,
Gastromomia, Técnica Dietética, Terapia Nutricional e Nutrição em Pediatria; e
laboratório de Antropometria utilizado nas disciplinas de Avaliação e Diagnóstico
Nutricional, Nutrição da Mulher e Nutrição em Pediatria. Tais laboratórios
permitem ao aluno o contato com a realidade prática necessária para a futura
vida profissional.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
29
Além dos laboratórios, a UNIMAR conta com projetos de apoio aos cursos
ligados à área de alimentos, possuindo uma estrutura de produção onde os
alunos realizam aulas práticas e servindo também como campos de estágios
curriculares e extracurriculares para aqueles que desejam aprofundar seus
conhecimentos em áreas específicas. Neste contexto está o projeto Planeta
Soja.
Existe ainda a infraestrutura proporcionada pela Associação Beneficente
Hospital Universitário, que além de campo de estágios curricular e extracurricular
para os alunos, serve para práticas e estudos de caso dentro das disciplinas da
área clínica, sendo que além da Unidade de Nutrição e Dietética possui também
atendimento ambulatorial.
A formação na área clínica é ainda complementada pela Clínica de
Nutrição da Unimar onde atuam alunos a partir do 3º ano do curso permitindo a
parceria entre conhecimento prático e teórico, tornando aprendizagem
participativa e aguçando o interesse.
A universidade oferece aos alunos portadores de necessidades especiais
acesso adaptado e intérprete de LIBRAS.
O corpo docente responsável pela formação do Nutricionista apresenta
várias origens acadêmicas. Além daqueles docentes formados e especializados
na área de Alimentos e Nutrição, os quais são responsáveis pelas disciplinas
específicas do curso, existe a participação de outros profissionais de outras
áreas como: Farmacêuticos, Engenheiros Químico e de Alimentos, Biólogos,
Biomédicos, Pedagogos, Químicos, entre outros, os quais são responsáveis
pelas matérias básicas do curso, proporcionando aos discentes uma formação
de alto nível em cada área de estudo.
Ao corpo docente é oferecido progressão de carreira a qual está
regulamentada pelo Plano de Carreira do Magistério Superior da UNIMAR.
2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso de Nutrição da Unimar tem como objetivo a formação de um
profissional generalista apto a atuar nas diversas áreas da Nutrição: Nutrição
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
30
Clínica, Alimentação Coletiva e Saúde Coletiva. Abre também a perspectiva de
atuação do profissional em áreas pioneiras e de grande expansão como indústria
de alimentos, nutrição em esportes, marketing em alimentação e nutrição e
gerenciamento de bancos de leite humano.
O curso oferece ainda a possibilidade de o aluno ter uma visão teórica e
prática da pesquisa experimental na área da Nutrição, através de disciplina e
estágio extracurricular, possibilitando a continuidade de seus estudos em cursos
de pós-graduação, visando à pesquisa e à carreira acadêmica.
O curso de Nutrição, considerando a matriz curricular sob o número 42.90,
possui as seguintes características:
Modalidade: Bacharelado.
Turno: Noturno
Número de vagas anuais: 50.
Regime de matrícula: Semestral.
Duração do curso: 8 semestres.
Carga Horária Total do Curso: 3.900 horas
Carga Horária das Disciplinas: 2.960 horas são cumpridas na forma de
disciplinas.
Atividades complementares: 100 horas
Estágios curriculares 600 horas
Trabalho de Conclusão de Curso: 240 horas por TCC
Prazo Mínimo de Integralização: 8 semestres
Prazo Máximo de Integralização: 14 semestres
Segundo a RESOLUÇÃO CNE/CES NºS 02/2007 e 04/2009, o tempo de
integralização curricular do curso de Nutrição é de no mínimo 04 anos e de no
máximo 07 anos.
A organização didática está fixada em propósitos e metas a serem
alcançados durante a formação dos acadêmicos do Curso de Nutrição em
consonância com o planejamento global e com as diretrizes e princípios da
UNIMAR, expressos no Projeto Pedagógico Institucional ‐ PPI e no Projeto de
Desenvolvimento Institucional ‐ PDI.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
31
Desta forma, a Organização Didática favorecerá: a conceitualização
uniforme entre professores e estudantes; a seleção da metodologia
ensino/aprendizagem; o estabelecimento de padrões de desempenho para
docentes e estudantes, visando ao replanejamento e atualização contínua do
curso; a identificação de modelos para a avaliação dos estudantes, seja ela
classificatória e/ou formativa.
A matriz curricular (4290) do Curso de Graduação em Nutrição está
formulada para que o acadêmico, como agente do aprendizado, venha a
desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e flexível, com sólida
formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas
transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de
exercício profissional.
A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de
aprendizado é organizada de forma equilibrada entre os ciclos básicos e os
profissionalizantes, a fim de criar oportunidades ao acadêmico para que adquira
os conhecimentos indispensáveis à sua formação.
A metodologia de ensino‐aprendizagem é baseada na “concepção
programática de formação e desenvolvimento humano”. Está comprometida com
a interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico e com a
formação de sujeitos autônomos e cidadãos. A aprendizagem é entendida como
processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação
com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais. Todo o processo acadêmico está voltado para o
fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na vivência de uma
proposta ousada que coloca o aluno frente a situações reais de construção do
conhecimento, e aos desafios que exigem competências e habilidades
desenvolvidas em cada fase da aprendizagem. Essa prática torna‐o mais
humano, do ponto de vista social e possibilita, por meio de um processo de
formação transformador, uma melhor preparação, do ponto de vista técnico‐
científico. Na crença de que a academia é o espaço próprio para estudos e
pesquisas, transformação e produção de novos saberes, a Instituição busca
atualizar periodicamente seu projeto pedagógico com o propósito de preparar
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
32
pessoas para atender as exigências do mundo e trabalho. Esse processo
favorece o desenvolvimento crítico‐reflexivo na construção do conhecimento,
favorece a formação integral do aluno, possibilitando mediante propostas
interdisciplinares, a resolução de problemas e a sistematização de processos
dialógicos. Está voltada para a formação de competências, orientando o aluno
para a busca e a construção do seu próprio conhecimento, aprendendo não só
a ser o profissional, mas também a ser um cidadão integrado à realidade social
em que vive.
Destacam‐se, como metodologia de ensino‐aprendizagem, as seguintes
atividades: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas,
discussão de artigos e casos clínicos, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas
práticas, seminários, estágios, simpósios, palestras, pesquisa bibliográfica e
iniciação científica.
Segundo o referencial teórico que fundamenta o trabalho desenvolvido na
UNIMAR, pode-se afirmar que currículo é a totalidade das vivências
educacionais de um curso.
Na UNIMAR, essas vivências envolvem o trabalho a ser realizado em sala
de aula e após sala de aula, nos laboratórios, salas ambiente, oficinas, estágios,
biblioteca, e principalmente estudos livres, tendo em vista atender as disposições
da legislação educacional referente às normas de hora-aula e às respectivas
normas de carga horária mínima do curso. Os planos de aula, ou seja, a proposta
de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas
contempla a orientação aos alunos do que fazer e de como fazer.
2.4 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO
Formar o Nutricionista com visão crítica da realidade social, econômica e
cultural, capacitado a desenvolver atividades de assistência no campo da
nutrição e alimentação humana individual e coletiva, visando à segurança
alimentar e a atenção nutricional.
Objetivos específicos
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
33
Formar um profissional apto a:
Aplicar conhecimentos sobre composição, propriedades e
transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano;
Intervir para a melhoria do hábito alimentar e estado nutricional da
população;
Planejar, gerenciar e avaliar serviços de alimentação e nutrição e
programas voltados à manutenção e ou melhoria das condições nutricionais da
população;
Formular e executar programas de educação nutricional, de vigilância
nutricional, alimentar e sanitária;
Desenvolver e aplicar técnicas de ensino e pesquisa em sua área de
atuação;
Atuar nos programas de educação, segurança e vigilância nutricional,
alimentar e de saúde municipal, estadual e federal;
Atuar em equipes multidisciplinares destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades relacionadas com
alimentação e nutrição;
Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional;
Prescrever, planejar, analisar e supervisionar dietas e suplementos
dietéticos para indivíduos sadios ou enfermos;
Realizar intervenção na área de alimentação e nutrição, considerando
a influência sociocultural e econômica, consumo e utilização biológica dos
alimentos pelo indivíduo e pela população;
Desenvolver atividades de auditoria, assessoria e consultoria na área
de alimentação e nutrição;
Atuar em marketing de alimentação e nutrição;
Realizar controle de qualidade dos alimentos em sua área de atuação;
Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição.
Objetivos do curso por termo
1º Termo
Ao iniciar o curso o aluno entrará em contato com as disciplinas básicas
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
34
da área de saúde, além de outras que servirão de ferramentas para a
fundamentação de seus conhecimentos.
2º Termo
O aluno ainda está em contato com as disciplinas básicas do curso, porém
com um aprofundamento maior naquelas áreas que serão necessárias às
disciplinas profissionalizantes.
3º Termo
Há início do aprendizado sobre bromatologia, controle de qualidade dos
alimentos e processos digestivo, absortivo e metabólico dos alimentos, sendo as
demais disciplinas complementação daquelas iniciadas no termo anterior.
4º Termo
O termo tem como objetivo o aprendizado da conservação dos alimentos,
parasitologia, princípios para a elaboração de dietas para indivíduos saudáveis,
ferramentas para educação nutricional, princípios para a produção científica,
assim como bases para a nutrição clínica, com a Patologia da Nutrição.
5º Termo
Neste termo há complementação no conhecimento sobre conservação
dos alimentos, epidemiologia, patologias com envolvimento nutricional, além de
iniciar-se no campo da avaliação do estado nutricional, da terapia nutricional
aplicada a patologias e do planejamento de unidades de alimentação e nutrição.
6º Termo
Tem como objetivo dar continuidade aos estudos da nutrição clínica, tanto
em adultos como em crianças e adolescentes, acrescido de conhecimentos em
saúde coletiva, farmacologia, técnica dietética e gerenciamento de unidades de
alimentação e nutrição. Neste semestre o discente também desenvolve
atividades práticas curriculares em diversas áreas da nutrição, aprimorando os
conhecimentos até então vistos na teoria.
7º Termo
Iniciação à nutrição aplicada ao esporte, gastronomia e complementação
dos conhecimentos em saúde pública e nutrição clínica voltada para a mulher.
Neste termo os alunos cursam a disciplina Atualidades em Nutrição I, a qual
aborda assuntos diversificados e atuais na área. Com vistas à consolidação dos
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
35
estudos da ciência da nutrição, há a realização de estágio curricular em duas
áreas e o desenvolvimento de uma pesquisa científica como Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
8º Termo
Há continuidade na realização de estágio curricular em outras duas áreas
da nutrição e finalização do TCC. São ampliados os conhecimentos em nutrição
aplicada ao esporte, assim como introduzidos conhecimentos sobre a pesquisa
experimental e a ética profissional. Há também a continuidade da proposta de
atualização de assuntos diversos da área da nutrição com a disciplina
Atualidades em Nutrição II. A disciplina de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena finaliza no aluno o olhar para a cultura em que estamos inseridos.
2.5 MISSÃO DO CURSO
Sua missão é formar profissionais de nutrição, com formação generalista,
humanista e crítica. Capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e a
atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que alimentação e
nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e
recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos
populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em
princípios éticos, valores de responsabilidade social e de sustentabilidade, com
reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural.
2.6 JUSTIFICATIVA
Em 23 de Maio de 1988, após apreciação e aprovação do Plano de
Expansão para o segundo semestre de 1988 pelos Colegiados da Administração
Superior da UNIMAR: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE e
Conselho Universitário - CONSUNI, o magnífico Reitor da UNIMAR editou a
Portaria GR. 05/88 criando o curso de Nutrição.
Até esta data, na região havia apenas um curso de Nutrição, na cidade de
Bauru, a 100 km de Marília, sem condições de absorver a demanda de
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
36
interessados que anualmente se candidatavam às suas vagas, visto a
emergência do campo da nutrição. Em Marília, em 1988, havia 56 indústrias de
produtos alimentícios, algumas de projeção internacional como: Marilam, Ailiram,
Xereta, Raineri, Knobell, Nestlé, Antártica e Coca-Cola. Tal fato tornava esta
cidade favorável para a atividade profissional do nutricionista, visto a
necessidade de benefícios sociais aos seus empregados, incluindo o
fornecimento de refeições diárias, ampliando o mercado de trabalho para o
profissional nutricionista. Assim a Unimar cria o curso de Nutrição.
Desde sua criação muitos fatos aconteceram. Em 1991 foi aprovada a Lei
nº 8234 que regulamenta a profissão do nutricionista, fato que forjou a ampliação
e diversificação do mercado de trabalho, bem como o processo de organização,
mobilização e luta desta categoria profissional, não só nesta região, mas em todo
o país. Somado a isso, nas últimas décadas também assistimos o desenrolar de
mudanças estruturais nos mais diversos aspectos, destacando-se a política, a
economia, a cultura, a tecnologia e o social. Essas mudanças têm implicado em
redirecionamentos nas políticas de educação e saúde, que por sua vez resgatam
elementos fundamentais para repensar a educação dos profissionais da saúde.
No contexto da alimentação e nutrição, teve início o processo de transição
alimentar e nutricional, a ênfase na importância da alimentação para a saúde e
o conceito de segurança alimentar que, revisitado nos anos 90, reafirma a
alimentação como direito humano básico. Esses fatores implicam constantes
redefinições das competências necessárias à prática dos profissionais da saúde
e, com o surgimento de novas áreas de atuação, exigem novas formas de
atuação para o nutricionista.
Quanto ao processo de formação dos profissionais da saúde, discutem-
se as evoluções relativas à educação e à saúde com a clareza da necessidade
de mudanças substâncias no processo de formação, sobretudo no que se refere
ao perfil profissional desejado e ao modelo pedagógico adotado. Desta forma,
preconiza-se maior integração entre o mundo do ensino e do trabalho, ênfase na
formação generalista, trabalho multiprofissional, diversificação dos cenários e a
adoção de metodologias ativas de aprendizagem.
Considerando este amplo contexto, coordenação e corpo docente do
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
37
curso de Nutrição estão constantemente em busca de avanços em conteúdos e
práticas curriculares, discutindo o currículo e o perfil profissional desejado.
Quanto aos recursos físicos e materiais, a Unimar possui total condições
de oferecer um curso de Nutrição de alto nível, devido as suas amplas e
equipadas instalações. Possui laboratórios que atendem às necessidades do
curso, como laboratório para as disciplinas: Bioquímica, Microbiologia,
Parasitologia, Microscopia, Anatomia, Farmacologia, Bromatologia, Técnica
Dietética e Gastronomia, Análise de Alimentos, Antropometria, Práticas em
Saúde, Informática, Multimídia, além de material didático-pedagógico necessário
como: salas para a projeção de vídeos, slides, filmes, biblioteca com adequado
acervo bibliográfico, áreas de laser e esportes, bem como restaurantes/cantina.
Para a realização dos estágios curriculares, a cidade de Marília possui um
campo bastante amplo e capaz de absorver os estudantes em todas as áreas de
sua formação: Hospitais, Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da
Família, Concessionárias e Unidades de Alimentação de empresas que
oferecem refeições aos seus funcionários, ou para pré-escolas, escolas e
creches.
2.7 PERFIL DO EGRESSO
O perfil do profissional formado pela UNIMAR, após os quatro anos de
estudos teórico-práticos e realização dos estágios curriculares, se reflete na
fundamentação técnica em diversas áreas da Nutrição.
Esse profissional com formação generalista, humanista e crítica não será
apenas um mero programador de dietas, mas sim atuante no planejamento,
gerenciamento e distribuição de alimentos; na programação da alimentação
escolar; na orientação aos consumidores sobre diversos produtos; na correção
e adequação de hábitos alimentares; no atendimento dietoterápico hospitalar e
ambulatorial, apto também para a observância das necessidades sociais da
saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).
Estará igualmente apto a participar de equipes multiprofissionais em todos
os níveis de sistemas de saúde, no estabelecimento de políticas de alimentação
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
38
e nutrição, inclusive atuando como educador no seu ambiente de trabalho,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, com reflexão sobre a
realidade econômica, política, social e cultural.
Busca-se a formação de um egresso cujo perfil profissional esteja
baseado num conjunto de competências necessárias à flexibilidade que permita
acompanhar os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças ocorridas na
sociedade e no mundo do trabalho. Um profissional que anteveja essas
mudanças e ocupe e amplie espaços, considerando e incorporando princípios
humanísticos que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Ademais, um egresso que entenda a formação profissional como um processo
contínuo de construção de competências, tendo como princípio a educação
continuada enquanto processo permanente que garanta a sua atuação na
sociedade de forma competente e responsável.
2.8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A formação do Nutricionista tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada
profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para
os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas
sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como
coletivo;
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve
estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
39
eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem
possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as
condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e
devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação
envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o
domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de
comunicação e informação;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais
de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo
em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos
a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou
lideranças na equipe de saúde; e
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de
aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta
forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios
das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que
haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos
serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais
e internacionais.
2.9 CAMPO DE ATUAÇÃO
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
40
O curso de Nutrição têm como legado a formação de profissionais
responsáveis pela melhoria da qualidade de vida da população. Atualmente o
nutricionista possui um grande número de habilitações legalmente
estabelecidas, podendo atuar em diversos segmentos. Contudo muitas destas
áreas só podem ser exercidas mediante especialização ou pós-graduação. A
seguir a definição completa das áreas de atuação do nutricionista e suas
atribuições por área, de acordo com a RESOLUÇÃO CFN N° 380/2005.
I. Alimentação Coletiva:
Empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva
Serviços de alimentação autogestão
Restaurantes comerciais e similares
Hotelaria marítima
Serviços de buffet e de alimentos congelados
Comissárias
Cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde
Alimentação Escolar
Alimentação do Trabalhador (cesta básica / refeição-convênio)
II. Nutrição Clínica:
Hospitais e clínicas
Instituições de longa permanência para idosos (ILPI)
Ambulatórios e consultórios
Bancos de leite humano (BLH)
Lactários
Centrais de terapia nutricional
SPA
Atendimento domiciliar (Home care)
III. Saúde Coletiva
Políticas e programas institucionais
Atenção básica em saúde
Vigilância sanitária
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
41
IV. Docência
Atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à
alimentação e nutrição
V. Indústria de Alimentos
Atividades de desenvolvimento de produtos relacionados à alimentação e
nutrição
VI. Nutrição em Esportes
Academias
Clubes esportivos e similares
VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição
Marketing e publicidade científica relacionadas à alimentação e nutrição.
2.10 ATIVIDADES DA PROFISSÃO
O nutricionista pela sua formação acadêmica possui um leque muito
grande de atividades que está apto a desenvolver. Dentre as quais se citam:
- Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e
transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na
atenção dietética.
- Contribuir para promover, manter e ou recuperar o estado nutricional
de indivíduos e grupos populacionais.
- Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de
atuação.
- Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância
nutricional, alimentar e sanitária visando a promoção da saúde em âmbito local,
regional e nacional.
- Atuar na formulação e execução de programas de educação
nutricional; de vigilância nutricional, alimentar e sanitária.
- Atuar em equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
42
- Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional; planejar,
prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para
indivíduos sadios e enfermos.
- Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição,
visando a manutenção e ou melhoria das condições de saúde de coletividades
sadias e enfermas.
- Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição
considerando a influência sociocultural e econômica que determina a
disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e
pela população.
- Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação
e nutrição e de saúde.
- Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para
cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
- Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de
alimentação e nutrição.
- Atuar em marketing em alimentação e nutrição.
- Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de
competência.
- Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares visando
sua utilização na alimentação humana.
- Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição.
- Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano
integrando equipes multiprofissionais.
A formação do nutricionista deve contemplar as necessidades sociais da
saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).
2.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
43
O Curso de Nutrição da Universidade de Marília, é aberto a portadores de
certificados ou diplomas de conclusão de estudos de grau médio ou equivalente,
que hajam obtido classificação no processo seletivo e destina-se à formação
acadêmica e profissional. (capítulo II - Processo Seletivo do Regimento Geral da
Unimar).
O curso de Graduação em Nutrição da Unimar desenvolve-se em regime
seriado, através de oito (08) termos semestrais, com duração de quatro (4) anos,
no período noturno.
A matriz curricular é dividida em disciplinas pertencentes ao ciclo básico
e profissionalizante e foi elaborada pela coordenação do curso, juntamente com
o Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso. A carga horária total é de
3.540 horas, das quais 2.760 horas são cumpridas na forma de disciplinas, 600
horas por estágios curriculares e 80 horas por TCC. Esta carga horária é ainda
acrescida por no mínimo 100 horas de atividades complementares, seguindo
assim as recomendações da RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE
NOVEMBRO DE 2001 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Nutrição.
Currículo pleno do curso de Nutrição é integrado por disciplinas teóricas,
teórico-práticas e práticas, com seriação pré-estabelecida. Há exigência do
cumprimento de pré-requisitos para a realização dos estágios curriculares e das
atividades práticas, de maneira a garantir o melhor aproveitamento dos
conteúdos ensinados e unidade ao curso.
A atual matriz curricular do curso de Nutrição visa uma adequação às
exigências atuais do mercado de trabalho, às Diretrizes Curriculares, além de
compatibilização com os objetivos estabelecidos pelo planejamento global da
Unimar.
MATRIZ CURRICULAR E CARGA HORÁRIA DO CURSO 42.90
1º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
44
200550 Anatomia 4 40 40 80
200389 Antropologia 2 40 - 40
20985 Bioestatística 2 40 - 40
201096 Biologia celular e
Genética
4 80 - 80
201228 Química Orgânica e
Analítica
4 60 20 80
201229 Introdução a Nutrição 2 40 - 40
Total 360
2º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
200979 Anatomia II 3 30 30 60
201102 Bioquímica 4 80 - 80
201103 Fisiologia I 4 80 - 80
201101 Histologia e
Embriologia
4 60 20 80
201104 Microbiologia e
Imunologia
3 45 15 60
Total 360
3º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
201106 Bioquímica II 4 80 - 80
201108 Bromatologia e Controle
de Qualidade em
Alimentos
4 80 - 80
201071 Fisiologia II 3 60 - 60
201107 Nutrição Normal 4 80 - 80
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
45
201105 Patologia 3 60 - 60
Total 360
4º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Total
201114 Educação Nutricional 3 60 - 60
201111 Metodologia Científica
2 40 - 40
201110 Microbiologia e
Segurança dos Alimentos
4 80 - 80
201109 Nutrição e Dietética 4 80 - 80
201112 Patologia da Nutrição I
3 60 - 60
201113 Parasitologia 2 40 - 40
Total 360
5º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Total
201117 Avaliação e Diagnóstico
Nutricional
4 40 40 80
201116 Epidemiologia 2 40 - 40
201118 Planejamento de
Unidades de Alimentação
e Nutrição
4 80 - 80
201119 Patologia da Nutrição II 4 80 - 80
201115 Tecnologia dos Alimentos
2 30 10 40
201120 Terapia Nutricional I 4 80 - 80
Total 400
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
46
6º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Total
201127 Atividades Práticas em Nutrição 3 - 60 60
201124 Farmacologia Aplicada a
Nutrição
2 40 - 40
201126 Gerenciamento de Unidades de
Alimentação e Nutrição
4 80 - 80
201121 Nutrição em Pediatria 4 80 - 80
201128 Saúde Pública 2 40 - 40
201125 Técnica e Dietética 4 40 40 80
201122 Terapia Nutricional II 4 80 - 80
total 460
-
7º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Total
201344 Atualidades em Nutrição I 2 40 - 40
201135 Estágio Supervisionado em
Nutrição I
16 - 320 320
201132 Gastronomia 4 40 40 80
201129 Nutrição da Mulher 4 80 - 80
201130 Nutrição no Esporte I 4 80 - 80
201134 Pesquisa em Nutrição I
(TCC)
6 40 80 120
201123 Nutrição Social 2 40 - 40
Total 760
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
47
8º Termo
Código DISCIPLINAS Créditos Carga
Horária
Teórica
Carga
Horária
Prática
Carga
horária
Total
201345 Atualidades em Nutrição II 2 40 - 40
201138 Deontologia e Ética Profissional 2 40 - 40
201142 Estágio Supervisionado em
Nutrição II
16 - 320 320
201136 Estudo Experimental dos
Alimentos
3 45 15 60
201139 Nutrição no Esporte II 4 80 - 80
201140 Pesquisa em Nutrição II (TCC) 6 40 80 120
202578 Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena
2 40 - 40
202536 Libras – Ling. Brasil. de Sinais 2 40 - 40
total 740
CARGA HORÁRIA TOTAL 3.900 h/a ou 4.680 horas relógio
2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que contém
o resultado de um estudo de caráter experimental e científico, expressando o
conhecimento do assunto escolhido. Deve ser feito por um grupo 4 (quatro)
alunos matriculados nas disciplinas Pesquisa em Nutrição I (TCC I) e Pesquisa
em Nutrição II (TCC II), sob supervisão de um professor orientador, com
possibilidade de haver coorientação por um outro professor, ambos vinculados
a esta Universidade, resguardando-se a especificidade da área temática a ser
pesquisada.
Na disciplina TCC I, prevista na matriz curricular do curso de Nutrição e
oferecida no 7º (sétimo) termo, o grupo de alunos deve escolher o tema do seu
trabalho e o orientador, norteado pelo professor responsável pela referida
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100 horas
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
48
disciplina. Em seguida, deverá elaborar o projeto de pesquisa até o final do 1º
bimestre e encaminhá-lo, quando for o caso , ao Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP) da Unimar. Ao final do semestre letivo, para conclusão da disciplina TCC
I, o grupo de alunos deverá apresentar ao professor da disciplina uma revisão
da literatura referente ao tema de estudo no trabalho.
No mês de maio, por ocasião do evento NUTRICIÊNCIA, que reúne
alunos de todos os termos do curso de Nutrição, o grupo de alunos deverá
inscrever-se e apresentar o projeto de pesquisa aos participantes e à banca
examinadora, sendo esta uma atividade obrigatória da disciplina TCC I. A banca
examinadora será composta por 3 (três) membros, a saber: o professor
orientador e mais 2 (dois) professores do curso de nutrição e ou profissionais da
área. A banca examinadora tem a função de colaborar na apreciação científica
ao tema selecionado e contribuir com o crescimento profissional dos estudantes,
emitindo uma nota de 0 a 10,0 (zero a dez) ao trabalho. A atribuição da nota
deverá ser feita com base nos seguintes critérios:
- No projeto de pesquisa: relevância temática, adequação teórico-
metodológica, suficiência e atualização da revisão bibliográfica, clareza e
concisão da redação, adequação às normas da metodologia científica e
apresentação gráfica.
- Na apresentação: otimização do tempo de apresentação, uso adequado
de recursos áudios-visuais, clareza e nitidez do linguajar, postura gestual e
corporal, sequência racional das ideias, didática e motivação da assistência.
Todas as normatizações para a elaboração do TCC serão apresentadas
na disciplina TCC I e orientadas pelo professor da mesma.
Na disciplina TCC II, oferecida no 8º (oitavo) termo do curso de Nutrição,
o grupo de alunos dará continuidade a realização do trabalho, sendo que ao final
do semestre, este deverá apresentar o trabalho durante o Simpósio de Iniciação
Científica da Unimar, como atividade obrigatória da referida disciplina.
Ao final da disciplina TCCII, em data pré-determinada, o grupo de alunos
deverá entregar ao professor da disciplina 1 (uma) cópia do TCC apresentado
no formato de artigo, dentro das normas de publicação de uma revista científica
previamente escolhida, a qual deverá estar citada na capa do artigo. As normas
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
49
para publicação da revista escolhida deverá ser impressa e entregue juntamente
com a cópia do artigo.
Ao final do semestre letivo da disciplina TCC II, o professor orientador
deverá entregar ao professor da disciplina um parecer textual do
desenvolvimento do trabalho de cada grupo de alunos sob sua orientação
naquele semestre, acompanhado de uma nota de 0 a 10,0 (zero a dez) atribuída
a cada integrante de cada grupo de TCC.
Todas as atividades desenvolvidas pelo grupo de alunos na elaboração
do TCC deverão estar sob orientação e acordo do professor orientador.
Na primeira apresentação no TCC, a ser realizada no Nutriciência, todos
os membros do grupo deverão participar. Entretanto, na segunda oportunidade
de apresentação, durante o Simpósio de Iniciação Científica da Unimar, a
apresentação deverá ser feita por um dos componentes do grupo, escolhido
pelos seus pares. Em ambas as oportunidades, deverá ser atendido
criteriosamente o tempo de apresentação determinado pelo evento.
As regras para aprovação nas disciplinas TCC I e II estão expostas no
programa analítico das mesmas. Entretanto, o professor orientador em comum
acordo com o professor responsável pelas referidas disciplinas, poderá reprovar
o grupo de alunos quando:
- houver comprovação de plágio;
- não realização dos acertos e sugestões determinados pelo orientador;
- não atendimento aos prazos pré-estabelecidos;
- comprovação de falta de rigor ético no desenvolvimento do trabalho.
Em caso de reprovação, o grupo de alunos poderá continuar com o
mesmo tema, desde que o motivo não tenha sido plágio.
Casos omissos a este regulamento serão analisados e discutidos pelo
Conselho do Curso de Nutrição, o qual emitirá a decisão final do julgamento.
Atribuições do professor responsável
• Divulgar aos alunos matriculados nas disciplinas TCC I e II as
informações, procedimentos, datas, prazos e normas para elaboração do
trabalho, bem como sua organização geral;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
50
• receber os pareceres da banca examinadora do NUTRICIÊNCIA e do
professor orientador, com as respectivas notas atribuídas ao grupo ou a cada
aluno, conforme estabelecido neste Regulamento;
• receber os artigos finais, produtos do desenvolvimento do trabalho do
grupo;
• solicitar a confecção das declarações de orientação aos professores
orientadores;
• encaminhar ao Conselho do Curso de Nutrição os casos omissos a este
Regulamento.
Atribuições do professor orientador
• Orientar o grupo de alunos na elaboração e organização do projeto de
pesquisa;
• orientar e acompanhar o desenvolvimento do trabalho pelos alunos;
• orientar a elaboração do artigo científico, produto do desenvolvimento
do trabalho;
• participar da banca examinadora do NUTRICIÊNCIA;
• emitir parecer e nota ao grupo ou a cada aluno, conforme estabelecido
neste Regulamento;
• encaminhar ao professor responsável pelas disciplinas TCC I e II os
casos omissos a este Regulamento.
Atribuições dos alunos
• Definir o tema do TCC e solicitar a orientação a um professor
orientador;
• informar ao orientador as datas para entrega de documentações
estabelecidas pelo professor responsável pelas disciplinas TCC I e II;
• elaborar, sob orientação do professor orientador, o projeto de pesquisa;
• encaminhar o projeto de pesquisa, quando necessário ao CEP da
Unimar;
• buscar condições para o desenvolvimento do trabalho;
• observar as diretrizes e normas éticas e metodológicas para execução
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
51
do trabalho;
• atender às orientações do professor orientador;
• atender ao Regulamento do TCC;
• elaborar o artigo final;
• participar do NUTRICIÊNCIA e do Simpósio de Iniciação Científica da
Unimar;
• encaminhar ao professor responsável pelas disciplinas TCC I e II os
casos omissos a este Regulamento.
2.13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares é parte integrante do currículo dos cursos
de Graduação e é regida pela Portaria PROGRAD 28/2014 (Anexo C). O curso
de Nutrição exige o cumprimento de 100 horas/atividades, que devem ser
concluídos até o 7º termo.
A carga horária total das Atividades Complementares deve ser cumprida
em pelo menos dois grupos, elencadas no seu Regulamento Geral e
obedecendo o limite máximo por semestre e na sua totalização. O Grupo 1
refere-se as Atividades de Complementação da Formação Social, Humana e
Cultural; o Grupo 2 refere-se as Atividades de Cunho Comunitário e de Interesse
Coletivo e o Grupo 3 refere-se as Atividades de Iniciação Científica, Tecnológica
e de Formação Profissional.
Atividades do curso
O Curso de Graduação em Nutrição contempla atividades
complementares as quais proporcionam conhecimentos, adquiridos pelo
estudante, mediante estudos e práticas independentes, presenciais, a saber:
monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão;
estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.
2.14 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
52
Gráfico das Disciplinas por Teóricas, Práticas e Teóricas/Práticas
Área %
Ciências Biológicas e da Saúde 22,62
Ciências Humanas, Sociais e Econômicas 7,9
Ciências da Alimentação e Nutrição 61,57
Ciências dos Alimentos 7,91
DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR ÁREAS
Ciências Biológicas e da Saúde
Disciplinas Carga horária
%
Biologia celular e genética 80 2,26
Anatomia 80 2,26
Anatomia II 60 1,7
Histologia e embriologia 80 2,26
Bioquímica 80 2,26
Fisiologia I 80 2,26
Microbiologia e imunologia 60 1,7
Patologia 60 1,7
Bioquímica II 80 2,26
Fisiologia II 60 1,7
Parasitologia 40 1,13
Farmacologia aplicada à nutrição 40 1,13
22,62
Ciências Biológicas e
da Saúde23% Ciências
Humanas, Sociais e
Econômicas8%
Ciências da Alimentação e
Nutrição61%
Ciências dos Alimentos
8%
Matriz Curricular 42.90
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
53
Ciências Humanas, Sociais e Econômicas
Disciplinas Carga horária
%
Antropologia 40 1,13
Bioestatística 40 1,13
Metodologia científica 40 1,13
Epidemiologia 40 1,13
Nutrição social 40 1,13
Saúde pública 40 1,12
Deontologia e ética profissional 40 1,13
7,9
Ciências da Alimentação e Nutrição
Disciplinas Carga horária
%
Introdução à nutrição 40 1,13
Nutrição normal 80 2,26
Nutrição e dietética 80 2,26
Patologia da nutrição I 60 1,7
Educação nutricional 60 1,7
Avaliação e diagnóstico nutricional 80 2,26
Planejamento de unidades de alimentação e nutrição
80 2,26
Patologia da nutrição II 80 2,26
Terapia nutricional I 80 2,26
Nutrição em pediatria 80 2,26
Terapia nutricional II 80 2,26
Técnica e dietética 80 2,26
Gerenciamento de unidades de alimentação e nutrição
80 2,26
Atividades práticas em nutrição* 60 1,69
Nutrição da mulher 80 2,26
Nutrição no esporte I 80 2,26
Atualidades em Nutrição I 40 1,13
Gastronomia 80 2,26
Pesquisa em nutrição I (TCC) ** 60 1,13
Estágio supervisionado em nutrição I * 320 7,9
Estudo experimental dos alimentos 60 1,69
Atualidades em Nutrição II 40 1,13
Nutrição no esporte II 60 1,7
Pesquisa em nutrição II (TCC) ** 60 1,13
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
54
Estágio supervisionado em nutrição II * 320 7,34
Atividades complementares 100 2,82
61,57
Ciências dos Alimentos
Disciplinas Carga horária
%
Química orgânica e analítica 80 2,26
Bromatologia e controle de qualidade em alimentos
80 2,26
Microbiologia e segurança dos alimentos 80 2,26
Tecnologia dos alimentos 40 1,13
7,91
2.15 ESTÁGIO CURRICULAR
O estágio curricular do curso de Nutrição é dividido em três disciplinas
específicas, Atividades Práticas em Nutrição e Estágio Supervisionado em
Nutrição I e II, oferecidos a partir do 6º termo. Tais disciplinas devem ser
realizadas com uma carga horária mínima de 600 horas distribuídas em três
áreas obrigatórias: Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição, Nutrição
Clínica e Nutrição Social, havendo ainda uma quarta área que o aluno poderá
escolher entre Alimentação Escolar, Ambulatório de Nutrição ou a repetição de
alguma das áreas obrigatórias. Desta forma, ao final do curso, o aluno teve a
possibilidade de vivenciar as atividades realizadas por profissionais
Nutricionistas em suas principais áreas de atuação.
Será matriculado na disciplina de estágio supervisionado o aluno que não
possuir mais que três disciplinas devedoras dos termos anteriores ao
matriculado.
Os estágios curriculares dos cursos são regulamentados pela Portaria
(Anexo) e especificamente o Estágio Supervisionado do curso de Nutrição é
regulamentado pelo Regulamento Estágio Supervisionado.
2.16 ATUALIDADES EM NUTRIÇÃO
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
55
Estas disciplinas integralizadas na grade curricular do curso de Nutrição,
foram criadas e inseridas no 7° e 8º termos do curso com finalidade de abordar
temas atualizados nas diversas áreas de atuação do profissional. A ciência da
nutrição evolui de forma bastante ampla, e por apresentar um rápido
desenvolvimento, mudanças e novidades são abordadas nessas disciplinas a
fim de preparar os acadêmicos, mantendo-os sempre informados e com visão
crítica acurada.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
56
PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICA PEDAGÓGICA
3.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Curso de Nutrição segue o Regulamento Geral da Instituição em relação
ao sistema de avaliação de ensino conforme os artigos 73 a 81.
REGIMENTO GERAL
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
Art. 73 - 0 plano de ensino da disciplina é elaborado a cada semestre
e deve conter, no mínimo, a indicação dos objetivos gerais e específicos da
mesma, o conteúdo programático, a metodologia a ser adotada, a carga
horária, os critérios de avaliação e os recursos materiais e bibliográficos de
apoio.
§ 1° - 0 plano de ensino da disciplina é elaborado pelo professor ou
grupo de professores e aprovado pelo respectivo Conselho de Curso, devendo
ser submetido à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
§ 2° - E obrigatório o cumprimento do conteúdo programático e a carga
horária prevista.
Art. 74 - São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios,
arguições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios e demais
atividades complementares, inclusive as realizadas em “campus avançado”,
previstas nos respectivos planos de ensino.
Art. 75 – A avaliação do desempenho escolar e feita por disciplina,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento obtidos em cada semestre
letivo.
Art. 76 - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é
obrigatória, vedado o abono de faltas, exceto em casos previstos na legislação
de ensino.
Art. 77 - 0 aproveitamento escolar é avaliado através de
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
57
acompanhamento continuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos
exercícios escolares e no exame final.
§ 1° - As avaliações parciais realizadas nos 1° e 2° bimestres de cada
semestre letivo, independentes, serão o resultado da média de, no mínimo,
dois instrumentos: trabalhos escritos ou orais, individuais ou em grupos,
seminários, pesquisas, arguições, sendo uma delas a prova escrita no
Calendário Acadêmico.
§ 2° - 0 professor da disciplina deve encaminhar à coordenação do
respectivo curso os resultados da avaliação de seus alunos, até três dias após a
realização da prova referente ao 1° bimestre (P1) e, na forma estabelecida pela
coordenação do Curso, os resultados referentes ao 2° bimestre (P2); em cada
semestre.
§ 3° 0 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulará os
procedimentos para que os alunos que tenham extraordinário aproveitamento
nos estudos, possam ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com
as normas vigentes.
Art. 78 - A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota
expressa em grau numérico de zero (0) a dez (10) pontos, permitindo-se o
fracionamento de inteiro em cinco (5) décimos.
§ 1° - Pode ser concedida revisão da nota atribuída à verificação do
aproveitamento, quando requerida no prazo de dois (2) dias úteis após sua
divulgação.
§ 2° - Os professores responsáveis pela atribuição da nota da prova
revisada, pode mantê-la ou alterá-la, devendo, sempre, fundamentar sua
decisão.
§ 3° - Não acatando a decisão do professor, o aluno, desde que tenha
justificado, poderá requerer ao Diretor banca, composta por dois (2) outros
professores do curso, para reapreciar seu pedido de revisão.
§ 4° - Se ambos concordarem em alterar a nota, prevalecerá esta decisão,
mas não havendo unanimidade, prevalecerá a nota originalmente atribuída pelo
professor da disciplina.
§ 5° - É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que se utilizar de meio
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
58
fraudulento na realização de qualquer prova.
Art. 79 - 0 aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada,
poderá requerer uma prova substitutiva para cada disciplina perdida, de acordo
com o Calendário Acadêmico.
§ 1° - 0 aluno que comparecer a todos as avaliações poderá, também,
requerer a prova de que trata o caput, de acordo com o Calendário Acadêmico,
para substituir a menor nota das avaliações anteriores (P1 ou P2), pela nota
obtida.
§ 2° - Quando a nota obtida na prova substitutiva for menor do que a
nota anterior, prevalecerá a nota maior.
§ 3° - É atribuída nota zero (0) ao aluno que se utilizar de meios
fraudulentos na realização de qualquer prova substitutiva, sendo lançada a nota
zero (0) em substituição à menor nota regimental da disciplina.
§ 4° - As ausências nas avaliações regimentais são computadas como
faltas, portanto a participação do aluno na prova substitutiva somente substitui a
nota e não a frequência.
Art. 80 - Atendidas, em qualquer caso, a frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, para
aprovação aplicam-se as seguintes normas:
I - é aprovado o aluno que, após as avaliações parciais realizadas nos
1° e 2° bimestres de cada semestre letivo, alcançar média igual ou superior a
sete (7);
II - deverá submeter-se a exame final o aluno que, após as avaliações
parciais realizadas nos 1° e 2° bimestres de cada semestre letivo, alcançar
média igual ou superior a quatro (4.0), mas inferior a sete (7.0);
III - será considerado aprovado o aluno que alcançar, após o exame
final, média final igual ou superior a cinco (5.0), resultante da média das
avaliações parciais de cada semestre letivo mais a nota do exame final dividida
por dois;
IV - será considerado reprovado o aluno que, após as avaliações
parciais realizadas nos 1° e 2°bimestres de cada semestre letivo, não alcançar
a média quatro (4.0) em cada disciplina.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
59
V - quanto ao Estágio Supervisionado será considerado aprovado o
aluno que obtiver, após cumprimento da carga horária mínima prevista no
respectivo currículo pleno, nota final igual ou superior a sete (7.0), resultante das
avaliações parciais aplicadas durante o período de estágio.
Art. 81 - É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as
disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda a promoção com
dependências.
§ 1° - No ato da renovação semestral da matricula, o aluno deverá
matricular-se, obrigatoriamente, nas disciplinas dependentes de termo menor e,
logo a seguir, fechar o horário, com aquelas outras que se enquadrem na
compatibilidade horária.
§ 2° - 0s estágios, internatos e trabalhos de conclusão de curso
obedecerão normas e procedimentos fixados segundo as características de
cada curso, aprovados pelos respectivos Conselhos de Curso e pelo
C0NSEPE.
§ 3° - 0 aluno reprovado por insuficiência de nota ou de frequência em
disciplinas exclusivamente teóricas e que não pertençam às clínicas, internato
de Medicina ou Estágio, ficam amparados pelo regime semipresencial até o
limite de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso.
3.2 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação tem como objetivo promover um
processo permanente de avaliação e acompanhamento das atividades
acadêmicas, através da autoavaliação do ensino, pesquisa, extensão e gestão
em todas as áreas da IES, bem como valorizar a participação da comunidade
nas decisões sobre a avaliação.
A avaliação utiliza, inicialmente, três instrumentos: no primeiro, o discente
avalia as disciplinas e a prática docente; no segundo, avalia o curso e a
Instituição; e, no terceiro, o docente realiza uma autoavaliação, avalia os
discentes e avalia a instituição. A compilação dos dados é efetuada de modo a
constituir ações que objetivem a melhoria de possíveis deficiências.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
60
A Universidade de Marília busca desenvolver uma proposta de avaliação
séria e comprometida com a excelência do Ensino superior proporcionando:
- sistematizar informações;
- analisar coletivamente os significados dessas informações;
- analisar as ações e realizações de forma segmentada e integrá-las;
- identificar pontos fracos;
- identificar pontos fortes e potencialidades (dimensões);
- estabelecer estratégias de superações de problemas;
- estruturar de forma ética e precisa as informações para toda comunidade
acadêmica;
Cumprir a missão prevista no disposto do artigo 11 da Lei n∘10.861/04 do
SINAES, e estruturar o material pesquisado e analisado e enviando-o ao MEC.
A CPA – Comissão Própria de Avaliação (Anexo J), foi criada pela portaria GR
nº009/2010.
3.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O NDE tem a finalidade de analisar de forma sistêmica e global os
aspectos de gestão do curso, relação com os docentes e discentes e ainda a
representatividade no Conselho de Curso. O coordenador do curso será o líder
do NDE – Núcleo Docente Estruturante e composto por membros do corpo
docente do respectivo curso, de elevada formação e titulação, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE
deve seguir as seguintes constituição e atribuições:
O Núcleo Docente Estruturante será constituído por:
I - o Coordenador do Curso, seu Presidente.
II - por pelo menos 5 (cinco) membros do corpo docente do curso, e destes
pelo menos 60% (sessenta por cento) devem possuir titulação acadêmica obtida
em programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
61
I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e
fundamentos.
II - estabelecer o perfil profissional do egresso do curso contribuindo para
a sua consolidação.
III - atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso.
IV - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que
necessário, para aprovação pelo Colegiado de Curso.
V - colaborar com o Coordenador de Curso para a integração horizontal e
vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo respectivo Projeto
Pedagógico;
VI - analisar e avaliar os programas e planos de ensino dos componentes
curriculares.
VII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa
e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado
de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso.
VIII - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do
respectivo curso.
O Coordenador de Curso, como gestor de processos acadêmico-
administrativos, deve possuir capacidades e habilidades para o desenvolvimento
de sua unidade, a partir das atribuições definidas no Regimento da IES. Deve,
porém, administrar seu curso com visão estratégica, explorando as condições
favoráveis, com o fim de alcançar objetivos específicos, a partir do planejamento
institucional e do Curso.
O Curso de Nutrição da Unimar mantém o NDE - Núcleo Docente
Estruturante (portaria Prograd nº 16/2010), uma comissão formada por
professores do curso e tem como finalidade atualizar e desenvolver o Projeto
Pedagógico do Curso, avaliar os programas de ensino e atualizá-los, estabelecer
parâmetros de resultados a serem alcançados pelo curso nos diversos
instrumentos de avaliação externa e interna (anexo F), incentivar a produção
científica do corpo docente e elaborar planos e metas para crescimento e
desenvolvimento do curso conforme a realidade do mercado.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
62
3.4 CONSELHO DE CURSO
O Conselho de Curso, órgão técnico-consultivo e de assessoramento das
diretorias dos cursos, é constituído pelo coordenador do curso, como seu
Presidente; por professores representantes do curso, respeitada a titulação e a
estrutura funcional dos mesmos, escolhidos por seus pares, por mandato de um
ano, podendo ser reconduzido; e por um representante discente do curso,
escolhido pelos seus pares, para mandato de um ano, vedada a recondução.
O Conselho de Curso tem a finalidade tem representar o curso nas
reuniões com as tomadas de decisões no aspecto sistêmico e global do curso.
O Conselho de Curso deve ser composto pelo Coordenador do Curso, como
líder, três professores e um representante discente. É competência do Conselho
de Curso:
I – fixar as diretrizes gerais e os objetivos das disciplinas e atividades do
curso, definindo o perfil do profissional a ser formado;
II – acompanhar, avaliar e controlar a execução curricular, zelando pelo
cumprimento do conteúdo programático e duração das disciplinas e atividades;
III – estabelecer as normas específicas para o estágio curricular
supervisionado ou a elaboração e apresentação de monografia, trabalho final de
curso ou projeto experimental;
IV – sugerir ou emitir parecer em alterações curriculares ou
metodológicas;
V – promover a avaliação periódica das atividades de ensino, incluindo o
desempenho do pessoal docente e técnico-administrativo, dos alunos, dos
conteúdos programáticos das disciplinas e atividades, das metodologias e da
bibliografia de apoio;
VI – exercer outras atribuições determinadas pelos órgãos colegiados e
executivos superiores da UNIMAR.
3.5 ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
63
A avaliação do curso será feita pela CPA com a atribuição de proceder às
avaliações docentes e discentes, os resultados obtidos nas avaliações
institucionais, são analisados e disponibilizados para a coordenação dos cursos
da IES, para que possam avaliar juntamente com o NDE e Conselho de Curso
as melhorias que possam ser corrigidos determinados aspectos em cada curso,
de acordo com as necessidades e possibilidades.
O curso de Nutrição instituiu em 2014 no seu calendário uma avaliação
denominada de “Teste de Progresso” das disciplinas por termo, que será
realizado através da aplicação de um simulado com 60 questões de múltipla
escolha que têm a finalidade de avaliar o desempenho dos alunos em relação
aos conteúdos abordados, e que segue a Portaria Prograd 34/2014. Após a
correção deste simulado, verificamos as principais deficiências e dificuldades
apresentadas pelos alunos e desenvolver assim planejamento de estudo. Para
melhorias no ensino-aprendizagem, a coordenação juntamente com o NDE
decidiu aplicar um questionário aos discentes semestralmente para avaliarmos
o corpo docente (em relação à didática pedagógica, abordagem de conteúdo,
instrumentos utilizados em aula, dentre outros).
3.6 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI
NO ÂMBITO DO CURSO
Tendo em vista o proposto no PDI, no PPC e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais aprovadas pelo MEC, a UNIMAR, preocupada com programas que
possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em
sua área e nos processos de transformação social e criar alternativas com
potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo
contemporâneo, estabeleceu como metas de uma política de ensino de
graduação as seguintes diretrizes:
1. O ensino deve pautar-se pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão; os projetos pedagógicos devem ser construídos coletivamente,
devendo ser flexíveis, de modo a absorver transformações ocorridas nas
diferentes fronteiras das ciências; a formação deverá ser integral para possibilitar
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
64
a compreensão das relações do trabalho, de alternativas sociopolíticas de
transformação da sociedade, de questões de fundo relacionadas ao meio
ambiente e à saúde na perspectiva de construção de uma sociedade sustentável.
2. Os programas e planos de ensino devem priorizar a
interdisciplinaridade; a predominância da formação sobre a informação; a
articulação entre a teoria e prática e a promoção de atividades educativas de
natureza científica e de extensão.
3. Desenvolvimento de um programa contínuo de avaliação do ensino da
graduação, visando à melhoria da sua qualidade, sendo seus princípios: a
globalidade, isto é, a avaliação não se restringirá a uma ou algumas atividades;
comparatividade; respeito à identidade dos cursos; caráter não punitivo nem
premiativo; legitimidade; continuidade de ações que permita comparação dos
dados em diferentes momentos, ensejando à avaliação da natureza processual;
pertinência ou reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do processo
avaliativo, seus princípios norteadores e seus critérios e participação coletiva. E
por fim, o acompanhamento dos egressos da UNIMAR, os concluintes de seus
cursos de graduação.
4. A concretização das propostas deste Plano requer um novo perfil
docente. O docente UNIMAR terá, necessariamente, formação científica na sua
área de conhecimento, o que requer pós-graduação “stricto sensu”, com
permanente atualização. Este docente terá ampla e crítica compreensão dos
métodos que produziram o conhecimento acumulado, de modo a introduzir todo
aluno aos fundamentos e aos métodos científicos. Esta competência primeira
não se concentra exclusivamente no domínio da ciência. Esse docente
precisará, necessariamente, ter competência formadora, isto é, competência
pedagógica.
Considerando o perfil profissional pretendido pela IES para o formando
temos que, como decorrência, o perfil do egresso de nossos cursos de
graduação apresenta as seguintes características básicas.
I. Formação humanística, técnica e prática, indispensável à adequada
compreensão interdisciplinar e das transformações sociais;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
65
II. Capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa,
aliada ao raciocínio lógico à consciência da necessidade de permanente
atualização, não só técnica, mas como processo de educação ao longo da vida;
III. Capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas
com as exigências sociais;
IV. Visão atualizada do mundo e, em particular, consciência solidária dos
problemas de seu tempo e de seu espaço
Por último, verifica-se que a concepção do curso de Comunicação
Social – Publicidade e Propaganda incorpora os aspectos situados acima e
extraídos do PDI Unimar.
3.7 OUVIDORIA
A Ouvidoria UNIMAR é um espaço de acolhida e escuta de toda
comunidade universitária. A sua tarefa principal é a de ser um canal de
participação no conjunto das instâncias internas e externas da Instituição por
meio de uma comunicação democrática e transparente. Um canal pró- ativo de
atendimento, com atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar as demandas,
visando sempre a melhor solução para os problemas que envolvam pessoas e
os mecanismos institucionais, primando sempre pelo respeito e pela qualidade
de vida de todos. O critério principal da Ouvidoria / UNIMAR é o humanismo e a
valorização plena de nossa Universidade.
Atribuições:
Receber opiniões, reclamações, sugestões, críticas ou denúncias
apresentadas pela comunidade acadêmica e pela comunidade em geral;
Organizar os mecanismos e canais de acesso – atendimento pessoal,
telefônico, eletrônico ou correio convencional - dos interessados à Ouvidoria;
Examinar e identificar as causas e procedências das manifestações
recebidas;
Analisar, interpretar e sistematizar as manifestações;
Encaminhar a(s) manifestação(ões) ao(s) setor(es) responsável(is) e
acompanhar as providências;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
66
Dar ciência aos interessados sobre a tramitação dos processos e das
providências tomadas;
Prestar, sempre que solicitado, informações e esclarecimentos;
Manter o sigilo sobre a identidade do manifestante, quando solicitado,
salvo nos casos em que sua identificação junto aos órgãos da Universidade, seja
indispensável para a solução do problema e atendimento do interessado, com
sua aquiescência.
Telefone: (14) 2105-4007
Email: ouvidoria@unimar.br
3.8 MECANISMOS DE NIVELAMENTO
Logo que os calouros do curso de Nutrição ingressam na Universidade,
são recepcionados no anfiteatro da Reitoria, onde após uma palestra realizada
pela Pró-Reitora de Ação Comunitária Fernanda Mesquita Serva, assistem um
vídeo sobre a IES e um convidado ministra uma palestra motivadora. A
coordenação se preocupa em apresentar a estrutura do curso e ainda é realizada
uma visita técnica nos laboratórios e biblioteca para que os alunos possam ter o
conhecimento do que é oferecido a eles. No início do semestre os docentes são
orientados a captarem a real condição psicológica e pedagógica dos egressos,
para que assim, em reunião com o Conselho de Curso, possa ser organizado um
procedimento uniforme aos alunos. A Matriz do 1° semestre nos dá condições
importantes em relação ao nivelamento, pois apresenta disciplinas básicas como
Língua Portuguesa e Leitura e Redação. Ainda pode-se destacar a atenção da
coordenação do curso, ao acompanhamento dos resultados apresentados pelos
alunos ao longo das disciplinas de cada termo. A análise de relatórios
institucionais fornecidos pelo Centro de Processamento de dados da IES e a
realização de constantes reuniões junto aos docentes têm se mostrado bons
instrumentos para um trabalho de acompanhamento entre o corpo discente.
Através da decisão do Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso, o
“Teste de Progresso” será um importante instrumento para avaliarmos mais
detalhadamente as deficiências dos nossos alunos para que possamos
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
67
desenvolver um programa que atenda os principais pontos observados em
relação aos conteúdos abordados.
A Pró-Reitoria de Graduação junto com os coordenadores criou em 2012
o Núcleo de Formação Docente, e desde então, estão sendo realizadas para
todo o corpo docente da Universidade capacitações com a finalidade de melhoria
do ensino e corpo docente cada vez mais qualificado.
3.9 APOIO AO DISCENTE
Além da ouvidoria que é um canal aberto para os discentes, contamos
ainda com a clínica de Psicologia da Universidade de Marília, localizada no bloco
V, vem prestando atendimento para melhorar a formação do corpo discente
egresso desta instituição.
A contribuição da Clínica de Psicologia vai atuar auxiliando os alunos que
procuram por vontade própria o apoio psicológico que por alguma razão sentem
necessidade deste acompanhamento, ou ainda atendendo alunos que
apresentam problemas identificados pelos docentes e a coordenação. Desta
forma esses alunos são encaminhados a Clínica de Psicologia, onde passam por
uma avaliação e posteriormente iniciam a terapia. Muitos egressos se deparam
com uma nova realidade ao ingressarem na Universidade e apresentam
deficiência de conteúdos que deveriam ter adquirido no ensino médio e
fundamental, portanto apresentam dificuldades no desenvolvimento das aulas e
assim as avaliações, apresentando conceitos inferiores a média, isso faz com
que haja uma falta de interesse que devemos estar atentos para que possamos
encaminhar estes alunos para o apoio psicológico para que possam desenvolver
a postura reflexiva sobre a articulação dos conhecimentos teóricos e práticos
para facilitar a participação deste aluno no desenvolvimento do aprendizado. A
IES oferece ainda aos alunos e a comunidade atendimento a clínica de Nutrição,
LAFIPE (laboratório de práticas desportivas), onde os alunos podem utilizar a
academia e utilização da piscina. Contamos ainda com a clínica de fisioterapia,
ambulatório multidisciplinar, clínica de odontologia e atendimento ao aluno no
Hospital Universitário. Em agosto de 2012 foi criado um departamento
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
68
denominado DAE – Departamento de Apoio ao Estudante, que esta vinculado o
Fies e Prouni e tem a finalidade de dar o suporte financeiro aos alunos que
necessitam utilizar o financiamento oferecido pela própria Universidade.
3.10 MONITORIA
A necessidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem através
de mecanismos que permitam ao aluno maior aprofundamento do conteúdo
levou à instituição do atendimento extraclasse através das monitorias que são
ministradas de segunda a sábado, onde o aluno deverá cumprir 20 horas
semanais, em horário extracurricular. A monitoria é uma atividade de apoio ao
discente e complementa as ações de formação do estudante, conforme
regulamento.
A atividade de monitoria visa atender os seguintes objetivos:
I – propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar
suas habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino;
II – assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas
funções universitárias;
III – oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento
profissional técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu
treinamento em serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as
oportunidades profissionais;
IV – oferecer aos acadêmicos de cada curso oportunidades de
complementação e aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas.
As atividades de monitoria, no curso de Nutrição, são exercidas por
acadêmicos regularmente matriculados, durante o período letivo. Cabe ao
professor do componente curricular solicitar o auxílio de monitor mediante
projeto de monitoria para o respectivo componente curricular a ser encaminhado
à coordenação de curso. Em todas as modalidades, após o cumprimento do
programa de monitoria, o estudante recebe um certificado comprobatório.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
69
3.10.1 Pré-requisitos
O aluno monitor deverá trabalhar com componente curricular que já tenha
cursado, e obtido nota superior à média 7,0 e em horário extracurricular. Cabe
a Coordenação de Curso juntamente com o professor responsável pela
disciplina, avaliarem o projeto apresentado pelo docente e homologarem o nome
do monitor.
3.10.2 Atribuições do Monitor
Cabe ao Monitor auxiliar o docente nas seguintes atividades:
I – atender pequenos grupos em horários que não coincidam com os seus
horários de aula;
II – auxiliar o corpo discente nas tarefas didáticas, sob a supervisão
docente, na orientação de trabalhos de laboratório, de pesquisas bibliográficas,
de trabalhos de campo e de outros compatíveis com seu grau de conhecimento
e experiência.
É vedado ao Monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas
como substituto ou outras funções exclusivamente docentes.
3.10.3 Avaliação
O aluno monitor será avaliado:
- pela coerência e aplicabilidade do projeto;
- pelo conjunto de métodos e atividades propostas para o período de
monitoria;
- pelo seu desempenho pedagógico;
- análise do currículo;
- avaliação da área que almeja o programa de monitoria.
3.11 EXTENSÃO
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
70
O curso oferece aos alunos, eventos acadêmicos, atividades
complementares, clínica de nutrição e laboratórios que os auxiliam no processo
de aprendizagem e na formação profissional.
As atividades de extensão desenvolvidas pelo curso de Nutrição estão
voltadas à prestação de serviços à comunidade, visando à melhoria do hábito
alimentar e do estado nutricional da população local, segurança alimentar e a
prática de ações de sustentabilidade dando aos alunos a oportunidade de
ampliarem os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Os mecanismos
permanentes que viabilizam a extensão dos conhecimentos à comunidade são:
atendimento a demanda de empresas, comunidades, grupos e pessoas
conforme solicitação formal.
Além das atividades acima citadas, há também o Trote Solidário – na
primeira semana de aula, o tradicional trote aos calouros é substituído por um
trote solidário. Os alunos arrecadam alimentos não perecíveis que depois são
doados a instituições carentes da cidade. Outra atividade de extensão é a
Universidade Aberta, anualmente a Unimar abre suas portas para os alunos de
segundo grau de escolas públicas e particulares. Os visitantes passam por todos
os cursos e instalações da universidade. Os alunos do curso de nutrição tornam-
se monitores e apresentam a instituição para os jovens, bem como as diferentes
áreas de atuação do nutricionista.
Descrição de algumas atividades de extensão do curso de nutrição:
Clínica de nutrição
A Clínica de Nutrição é um setor de apoio ao Curso de Nutrição,
congregada Universidade de Marília – UNIMAR e a Associação Beneficente
Hospital Universitário. Destina-se a propiciar estágio curricular na área clínica,
exigido pela legislação vigente, como também observação da prática do
atendimento nutricional a alunos do segundo e terceiro anos do curso de
Nutrição, proporcionando contato precoce destes com a prática profissional.
Propicia ao estagiário condições para que pratique em situações reais
atividades pré-profissionais sob controle e supervisão de profissionais
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
71
nutricionistas devidamente registrados. Estende à comunidade, interna da
Universidade e externa, os serviços de atendimento nutricional.
O funcionamento da Clínica de Nutrição é de segundas às sextas-feiras,
em períodos variáveis e segue o regulamento estabelecido.
Jornada acadêmica do curso de nutrição – Unimar
A Jornada de Nutrição da UNIMAR é um evento organizado pelo Conselho
de Curso em parceria com os alunos.
Segundo as Leis de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996) que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dentre as
finalidades do ensino superior estão “promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação” e “suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os
conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração”.
Desta forma, a Jornada Acadêmica do Curso de Nutrição, no âmbito dos
seus objetivos, contribui de forma elementar para a promoção de conhecimentos
técnicos e científicos interligados com a prática profissional.
Objetivo:
A Jornada Acadêmica do Curso de Nutrição da UNIMAR tem como
objetivo proporcionar integração dos alunos com temas discutidos na atualidade,
através de palestrantes convidados.
Público-alvo:
Acadêmicos, egressos e profissionais da área de alimentação e nutrição.
Data e Local:
A Jornada acontece no primeiro semestre de cada ano, preferencialmente
no mês de abril. É realizado no Auditório da Reitoria da UNIMAR.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
72
Tema e Palestrantes:
Todos os anos o Conselho de Curso escolhe um tema central para a
Jornada do qual derivam os temas das palestras.
Para as palestras são convidados profissionais com atuação no tema
central.
Patrocínio:
A Jornada recebe patrocínios de empresas da área de alimentação e
nutrição, desde que o contrato não discorde do Código de Ética dos
Nutricionistas Resolução CFN 334/2004.
Organização:
A Comissão Organizadora se divide em 4 Comissões, sendo elas:
Comissão de Marketing: responsável pela divulgação do evento por
vias eletrônicas e panfletagem, bem como a elaboração do material de
divulgação e os patrocínios necessários para o material da Jornada.
Comissão Científica: responsável pelos convites e organização do
cronograma de palestrantes, bem como, transporte e hospedagem dos
convidados.
Comissão de Recepção: responsável pelas inscrições, entrega de
materiais, recepção e assistência aos palestrantes, organização da palestra
(tempo e perguntas) e entrega de certificados.
Comissão Operacional: responsável pela organização e decoração do
local do evento, montagem de coffee-break e encerramento do evento.
As Comissões são compostas por alunos da graduação do curso de
Nutrição e cada uma delas tem como líder um docente do Curso como
responsável pelos trabalhos e cronograma.
Todos os alunos que participam das Comissões, bem como os
professores responsáveis por cada uma delas, recebem o certificado de
participação como Comissão Organizadora com descrição da carga horária
cumprida, além do certificado de participação na Jornada (como ouvinte). As
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
73
horas cumpridas pelos membros da Comissão são estimadas pelo professor
responsável.
Inscrições:
O valor da taxa de inscrição é estabelecido pelo Conselho de Curso. As
taxas das inscrições são pagas na agência bancária do campus e a ficha de
inscrição devidamente preenchida e autenticada, é entregue a um membro da
Comissão de Recepção dentro do prazo estabelecido nos materiais de
divulgação do evento. A participação do aluno em uma das Comissões não o
isenta da taxa de inscrição.
Outros assuntos não previstos neste projeto são resolvidos pelo Conselho
de Curso.
Nutriação – campanha solidária de doação de alimentos e
prestação de ações educativas em nutrição
Nutriação caracteriza-se por um projeto pelo qual o Curso de Nutrição
junto da Universidade de Marília envolvidos não apenas na prática ao ensino
acadêmico, mas também no incentivo às práticas solidárias e humanitárias em
comemoração ao dia mundial da alimentação, comemorado no dia 16 de
outubro.
Objetivos principais
Arrecadar alimentos para a doação à entidades beneficentes;
Desenvolver um programa de educação em nutrição para as
instituições beneficiadas pela doação de alimentos;
Divulgar as ações do curso de Nutrição e os demais cursos da
universidade para Marília e região;
Promover a integração dos cursos da Universidade.
Normas:
São arrecadados alimentos não perecíveis com exceção do sal;
São aceitos os alimentos com prazo de validade de no mínimo,
referente ao ano seguinte;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
74
Recebe a premiação o curso que arrecadar a maior quantidade em kg
dos alimentos acima referidos. A premiação consiste na entrega de um troféu
para o coordenador do curso;
As doações são controladas através de planilhas elaboradas para
cada curso participante da campanha, a qual deverá ser assinada pelo aluno no
momento da doação;
O local e horário de entrega das doações são divulgados no
lançamento da campanha;
Os alimentos serão encaminhados às entidades beneficiadas logo
após a data de encerramento da campanha;
As ações educativas são planejadas junto às entidades, de acordo com
a necessidade e disponibilidade das partes envolvidas.
Entidades beneficiadas:
Entidades filantrópicas de assistência a crianças, idosos, moradores de
rua, dentre outros a julgar necessário.
Laboratório de gastronomia ambulante
Este laboratório tem o objetivo de levar a comunidade local e regional, em
festas populares e instituições de ensino fundamental, médio e superior, a
orientação de técnicas de preparo e higienização dos alimentos, bem como as
orientações de uma alimentação saudável. São desenvolvidas preparações
culinárias demonstrando as técnicas adequadas e ao final ofertada à degustação
dos alimentos preparados. Esta atividade é desenvolvida por alunos do 3º e 4º
anos do curso e supervisionada por docentes da Instituição.
3.12 INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Marília – UNIMAR
destina-se a alunos de graduação para desenvolvimento de pesquisa científica
ou tecnológica, sob a direção do Núcleo de Apoio a Pesquisa nos Cursos de
Graduação da UNIMAR – NAP.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
75
Este Programa apoia a formação de novos recursos humanos para a
pesquisa, desenvolvendo não só as suas habilidades de investigação como
também sua consciência crítica voltada a diferentes áreas do saber, em todas s
áreas do conhecimento.
Formulado para o aluno de graduação, privilegia a participação dos
discentes em projetos de pesquisa, dentro de parâmetros éticos, com qualidade
acadêmica, mérito científico e orientação docente.
A Iniciação Científica deve seguir as normas estabelecidas para sua
proposição, desenvolvimento e avaliação.
As atividades de Iniciação Científica serão desenvolvidas sob a orientação
ampla de incentivar o envolvimento de alunos e professores de graduação nas
atividades de pesquisa de natureza extracurricular.
São objetivos da Iniciação Científica:
1. Incentivar pesquisadores produtivos a envolverem os alunos de
graduação no processo acadêmico, otimizando a capacidade de orientação à
pesquisa da UNIMAR;
2. Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os
alunos mediante suas participações em projetos7 de pesquisa;
3. Proporcionar ao aluno, orientado por docente qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos científicos, e estimular o desenvolvimento
do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas
pelo confronto direto com os problemas de pesquisa;
4. Aprimorar o processo de formação dos alunos visando sua qualificação
profissional para o setor produtivo.
O curso de Nutrição, em conjunto com o NAP – Núcleo de Apoio a
Pesquisa, oferece o PIC - Programa de Iniciação Científica para graduandos do
curso. O grupo de pesquisa é “Alimentação e Nutrição Humana” e a linha de
pesquisa “Estado Nutricional de Grupos Específicos da população”. Os alunos
integrantes do programa realizam um projeto de iniciação científica durante um
ano e ganham desconto nas mensalidades enquanto participantes do projeto. O
projeto de iniciação científica segue o regulamento do NAP.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
76
O curso de Nutrição realiza encontro anual de iniciação científica,
denominado Nutriciência.
3.12.1 Nutriciência – encontro de iniciação científica
Considerando os princípios adotados pela Universidade de Marília
“Ensino, Pesquisa e Extensão”, o curso de Nutrição desta Universidade, na
preocupação em atender tais princípios, continuamente investe no
desenvolvimento de trabalhos de pesquisa no contexto da iniciação científica.
As principais linhas de investigação do curso de Nutrição abrangem as
áreas de alimentos, saúde coletiva e nutrição clínica. As pesquisas nestas áreas
oferecem qualificação tanto para docentes como para alunos.
Entretanto, é importante a socialização dos resultados destas pesquisas,
tanto para propiciar satisfação aos jovens iniciantes no mundo da ciência em
apresentar os frutos do seu trabalho, quanto para disseminação de resultados e
incentivo aos seus pares.
Objetivos:
De modo geral, busca-se propiciar a disseminação dos trabalhos de
pesquisa desenvolvidos pelos alunos do curso de Nutrição da Universidade de
Marília, bem como pelos alunos de outros cursos da universidade que
desenvolveram pesquisa com o tema alimentação e nutrição.
De modo mais específico, objetiva-se incentivar a prática da iniciação
científica no corpo discente e docente do curso de Nutrição desta Universidade.
Características do evento:
As apresentações do Nutriciência serão realizadas nos períodos da tarde
e noite, no anfiteatro da reitoria da Universidade de Marília. A programação
contendo local e hora da apresentação será divulgada com duas semanas de
antecedência, mediante inscrição dos trabalhos científicos.
A forma de exposições dos trabalhos será em pôster ou oral, porém
alunos matriculados na disciplina Pesquisa em Nutrição I, obrigatoriamente
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
77
deverão optar pela apresentação oral. A apresentação oral dos trabalhos
científicos será feita por meio de exposição oral de 10 minutos, seguidos de 5
minutos para debates. Haverá a composição de banca avaliadora constando de
3 profissionais da área de nutrição com titulação mínima de mestre ou cursando
pós-graduação stricto sensu.
À banca caberá a atribuição de uma nota a cada trabalho científico
apresentado, a qual será resultante da média dos três avaliadores. Aos trabalhos
que obtiverem nota dez, lhes será conferido um certificado de “Honra ao Mérito”
expedido pela coordenação do curso de Nutrição e PROGRAD desta
Universidade.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
78
PARTE IV – INFRAESTRUTURA
4.1INSTALAÇÕES FÍSICAS
O Curso de Nutrição oferece ao aluno instalações físicas que atendam as
necessidades do ensino e aprendizagem. Além das salas de aulas, o curso
possui laboratórios para o aprendizado prático de disciplinas específicas do
curso, como Laboratório de Técnica Dietética, Análise de Alimentos, Análise
Sensorial dos Alimentos, Química, Antropometria, Anatomia, Microbiologia,
Parasitologia e Práticas de Saúde.
Laboratórios Específicos do Curso
Os Laboratórios utilizados pelos alunos estão localizados nos blocos 11,
09 e 05 todos utilizados em disciplinas correspondentes e de livre acesso aos
alunos para utilização na produção de trabalhos acadêmicos, mediante prévio
agendamento.
O Laboratório de Técnica e Dietética e de Análise de Alimentos tem
como prioridade as atividades de ensino e pesquisa do Curso de Nutrição da
Universidade de Marília (UNIMAR). Regulamento do Laboratório de Técnica e
Dietética (ANEXO).
Os alimentos, utensílios e equipamentos utilizados nas aulas práticas são
fornecidos pela própria Universidade e sua reposição solicitada em época pré-
determinada para o departamento de compras.
Laboratório de Técnica Dietética/Gastronomia – localizado no bloco 05,
com capacidade para 30 alunos com 6 subdivisões, as quais possuem uma
aérea completa para realizar pré-preparo e cocção de alimentos e ainda com 2
áreas de uso em comum, contendo equipamentos como: refrigeradores,
processadores de alimentos e balanças.
Laboratório de Análises de Alimentos – Localizado no Bloco 05, com
capacidade para 30 alunos.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
79
Laboratórios de Antropometria – Localizados nos blocos Ambulatórios
e bloco 11, estes laboratórios possuem ambientes adequados para o
desenvolvimento da avaliação nutricional e são equipados com instrumentos
para este fim.
A Sala Interativa – fica localizada no bloco 11, sala 07, com capacidade
para 80 alunos, com ar condicionado e lousa interativa, ligada à rede de internet,
oferecendo ao professor uma ferramenta que permite aulas mais interativas,
dinâmicas e com conteúdo digital.
Outros Laboratórios
Os laboratórios abaixo relacionados dão suporte às aulas práticas de
laboratório, com um técnico que é responsável em preparar os materiais para as
aulas de acordo com a requisição dos docentes:
Laboratório de Anatomia Humana;
Laboratório de Histologia e Embriologia;
Laboratório de Microbiologia;
Laboratório de Parasitologia;
Laboratório de Microscopia;
Laboratório de Microscopia (estudo);
Laboratório de Farmacologia e Fisiologia;
Laboratório de Química;
Laboratório de Bioquímica;
Laboratório de Alimentos.
Tabela 1: Detalhamento dos Laboratórios utilizados para o curso de
Farmácia
Nome do
Laboratório
Nº sala Bloco Área Funcionário
Responsável
Cursos que
dão suporte
Anatomia
Humana
937 /
939 /
940
IX 126,0m2
81,0m2
81,0m2
Carlos H. F.
Álvares
Todos os
cursos da
Saúde
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
80
Histologia,
Embriologia e
Patologia
930 IX 100,0m2 Cirilo F. dos
Santos Neto
Biomedicina,
Farmácia,
Medicina,
Nutrição,
Odontologia
Microscopia
(estudo)
928 IX 100,0m2 Cirilo F. dos
Santos Neto
Biomedicina,
Enfermagem,
Farmácia,
Medicina,
Odontologia,
Microbiologia 931 IX 100,0m2 Magno
Moreira de
Souza
Biomedicina,
Farmácia,
Enfermagem,
Odontologia,
Medicina,
Nutrição
Parasitologia 982 IX 86,0 m2 Magno
Moreira de
Souza
Biomedicina,
Farmácia,
Enfermagem,
Nutrição,
Medicina
Farmacologia e
Fisiologia
983 IX 86,0m2 Wagner H.
dos Santos
Biomedicina,
Farmácia,
Enfermagem,
Nutrição,
Medicina
Bioquímica e
Biologia
Molecular
984 IX 86m2 Wagner H.
dos Santos
Biomedicina,
Farmácia,
Enfermagem,
Nutrição,
Medicina
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
81
Química 521/522 V 97,02
m2
Valter
Coneglian
Biomedicina,
Farmácia,
Nutrição,
agronomia,
veterinária.
Multidisciplinar IX 700m2 Arlete Ap.
Marçal
Cursos da
Saúde
Existem alguns laboratórios de procedimento que dão suporte aos
demais laboratórios acadêmicos. Assim, o Laboratório de Preparação Técnica
de Material de Anatomia Humana e o Laboratório de Conservação de Cadáveres
dão suporte aos Laboratórios de Anatomia Humana. Da mesma forma, os
Laboratórios de Preparação Histológica e o de Preparação de Microbiologia e
Parasitologia dão suporte aos Laboratórios de Histologia, Embriologia e
Patologia, Microbiologia e Parasitologia, respectivamente. Existe ainda um
Laboratório multidisciplinar de apoio às aulas de Bioquímica, Fisiologia e
Farmacologia.
Tabela 2 - Detalhamento dos Laboratórios de Apoio
Nome do
Laboratório
Nº da sala Bloco Área Funcionário
Responsável
Anatomia – sala
de preparação
941 IX 50,0m2 Carlos H. F.
Álvares
Anatomia –
conservação de
cadáveres
936 IX 50,0m2 Carlos H. F.
Álvares
Química 523 V 23,62m2 Valter
Coneglian
Microbiologia e
Parasitologia
934 IX 50,0m2 Magno Moreira
de Sousa
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
82
Histologia,
Embriologia e
Patologia
933 IX 50,0m2 Cirilo F. dos
Santos Neto
Multidisciplinar
(farmaco, Biol.
Molecular,
bioquímica e
fisiologia)
981 IX 30,0m2 Wagner H. dos
Santos
O ambulatório Multidisciplinar da Saúde “Márcio Mesquita Serva” foi
inaugurado em 2010 e está disponível para todos os cursos da área da saúde e
é composto de uma sala com 4 computadores, para pesquisa e estudos, mesa
e uma pequena biblioteca com livros que ficam fixos nesta sala somente para
consulta.
O ambulatório apresenta salas para simulação de atendimentos ao
paciente, sala de anatomia com bonecos, laboratório de histologia com laminário
para estudo dos alunos. Contamos ainda com o ambulatório de especialidades
localizado no Bloco I, onde os alunos do curso de Farmácia realizam projetos de
pesquisa (TCC e Iniciação Científica), junto aos pacientes da nutrição e
gerontologia. Também são desenvolvidas pesquisas entre docentes e discentes
na clínica de fisioterapia e Lafipe, visando à interdisciplinaridade e ação junto à
comunidade.
A Associação Beneficente Hospital Universitário/ Unimar também pode
dar suporte na área da Saúde em disciplinas de estágios nas áreas de Nutrição
Clínica e Unidade de Alimentação e Nutrição.
Existe ainda o biotério da Universidade, utilizado pelos alunos do curso
de Nutrição em projetos de pesquisa e trabalho de conclusão de curso (TCC), e
o Planeta Soja, laboratório industrial de produtos alimentícios derivados de soja,
onde o aluno do curso de Nutrição poderá utilizá-lo para estágio e aulas práticas
das disciplinas de alimentos.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
83
Além dos setores já descritos, também se deve ressaltar as secretárias
do curso que dão suporte ao atendimento ao alunado, além da Secretaria Geral,
e Departamento de Estágios.
4.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática está localizado no bloco IV, em cinco salas
cada uma com 30 máquinas. Ele atende aos alunos dos vários cursos da
Instituição, entre eles o curso de Publicidade e Propaganda, nas disciplinas de
Programação Visual I e II, além de dar apoio aos demais alunos da IES. Estão
distribuídos em cinco salas, como mostra tabela abaixo:
Sala Programas Configuração Qtde/ máquina
401 Office 97, DevCPP, Visualg,
Java
-Pentium 4
- 256 mb memória
- HD 20gb
24
404 Java, DevCPP, Visualg,
BROffice, Apache, PHP, MySql,
Oracle Free
- - Pentium Core 2 Duo
- - 2 gb memória
- - HD 80gb
-
24
405 DevCPP, Office 2007,
CorelDraw, Visualg
- Pentium Core 2 Duo
- 2 gb memória
HD 80gb
25
412 Office 97 - Pentium III
- 64 mb memória
- HD 4gb
24
413 Office 97, Nutwin - Pentium III
- 64 mb memória
- HD 8gb
24
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
84
414 Office 97, DevCPP, Visualg,
Contmatic, SPSS
- - Pentium 4
- - 256 mb memória
- - HD 20gb
20
4.3 BIBLIOTECA
A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” é assim denominada desde
08 de abril de 1989. Em seus 3.035,45 m2, oferece ambiente de estudos com 55
mesas de 04 lugares, 14 salas para estudo em grupo, comportando até 08 alunos
e, ainda, cabines para estudo individual em toda a extensão da Biblioteca. Na
seção de Periódicos existem também 42 cabines para estudo individual,
aproximadamente 65.692 títulos e número superior a 129.593 exemplares, além
de periódicos nacionais e internacionais, fitas de vídeo, DVD, CD-ROMS,
disquetes, mapas, atlas, obras de referência, obras clássicas da área jurídica
entre outros. Abrange todas as áreas do conhecimento e encontra-se
informatizada com software próprio, possibilitando consultas por autor, título e
assunto, inclusive através da Internet. O sistema de empréstimo, devolução e
renovação, também informatizado, é controlado através de código de barra. Os
periódicos estão informatizados, possibilitando consultas por assunto e título do
artigo. O regulamento da biblioteca encontra-se no anexo I deste projeto.
A Biblioteca atende alunos, funcionários e professores da Universidade.
No quadro de funcionários há 01 bibliotecária, 01auxiliar de bibliotecária, 01
escriturária e 10 atendentes.
Acervo por área do conhecimento
ACERVO DA BIBLIOTECA - 2013
LIVROS TÍTULOS EXEMPLARES
CIENCIAS EXATAS E DA TERRA 2.470 4.476
CIENCIAS BIOLOGICAS 1.993 3.998
ENGENHARIAS 3.978 8.372
CIENCIAS DA SAUDE 17.541 35.568
CIENCIAS AGRARIAS 4.987 7.306
CIENCIA SOCIAIS 15.065 34.985
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
85
CIENCIAS HUMANAS 8.799 18.587
LINGUISTICA, LETRAS E ARTES 9.987 16.109
TOTAL 65.692 129.593
PERIÓDICOS NACIONAL INTERNACIONAL
CIENCIA EXATAS E DA TERRA 48 22
CIENCIAS BIOLOGICAS 56 180
ENGENHARIAS 184 51
CIENCIAS DA SAUDE 936 289
CIENCIAS AGRARIAS 220 63
CIENCIA SOCIAIS 597 31
CIENCIAS HUMANAS 739 32
LINGUISTICA, LETRAS E ARTES 134 48
TOTAL 2.914 716
Formas de atualização e expansão do acervo
A expansão do acervo se dá através de aquisição, a partir da bibliografia
indicada em cada curso, assim, é mantido o acervo de acordo com o material
indicado em sala de aula e, ainda, dentro dos assuntos de pesquisas realizadas
na Universidade e da bibliografia de apoio indicada pelos docentes. Também
existe a política de permutas e o recebimento de doações.
Horário de funcionamento
O horário de funcionamento da Biblioteca é de segunda à sexta-feira, das
08h às 22h.
O endereço da Biblioteca é: Av: Hygino Muzzi Filho, nº 1001 – Bloco VI.
www.unimar.br/biblioteca
periódicos@unimar.br
Serviços oferecidos
Com a chegada dos novos alunos, são agendadas visitas à Biblioteca
para conhecimento dos seus procedimentos e normas para uso. No decorrer do
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
86
curso e principalmente, durante a disciplina de Metodologia Científica, os
professores retornam com a finalidade de apresentação das bases de dados.
Serviço de Orientação ao Usuário
É possível, a qualquer momento, proceder à orientação informal para o
uso otimizado do espaço e do acervo em geral.
Empréstimo de Livros
Todo o material da Biblioteca está disponível ao usuário para consulta,
porém não são liberados para empréstimo domiciliar os periódicos, obras de
referência e obras clássicas.
Material para Consulta
Refere-se ao material previamente selecionado, geralmente indicado por
professores, visando a atender as consultas imediatas dos usuários na própria
Biblioteca.
Acesso aos Periódicos
Os artigos de periódicos foram informatizados. A recuperação poderá ser
feita através da palavra-chave e título do artigo. Para uma rápida localização do
fascículo é necessário anotar:
- Título do periódico, volume, número, mês e ano
Ex: Revista de Letras, v.1/2, nº 24, jan/dez, 2002
A Biblioteca possui periódicos generalidades e científicos.
Os periódicos são fascículos que se estabelecem na publicação seriada,
constituídos por coleções, e se diferem dos livros que estabelecem uma
publicação única, havendo nova tiragem a cada término de edição. Os periódicos
são materiais de consulta, devendo ser devolvidos no mesmo dia, até às 22h.
Normas Inscrição
O usuário para ter acesso ao material da Biblioteca apresenta um
documento com foto.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
87
Prazos de Empréstimo
Os alunos e funcionários poderão retirar 04 livros para empréstimo
domiciliar, com prazo de 07 dias para devolução; os professores poderão retirar
até 06 livros, com prazo de 15 dias. Livros de literatura podem ser emprestados
até por 10 dias.
Se o prazo de devolução não for respeitado, será cobrada multa por dia
de atraso e por material emprestado. Os materiais de Consulta têm a multa com
valor elevado por serem necessários e devem estar disponíveis na Biblioteca.
Ao efetuar o empréstimo, o usuário fica inteiramente responsável pela
preservação do material retirado. Em caso de perda ou dano, o material deverá
ser reposto.
Sala de vídeo
A Biblioteca conta com uma sala de vídeo onde o usuário poderá assistir
fitas de vídeo (VHS); DVD pertencentes ao acervo da UNIMAR, bastando para
isso agendar um horário.
Pesquisa na Internet e Base de Dados
A pesquisa poderá ser feita na própria biblioteca através da sala de
multimídia, onde os dados estão disponíveis no site da Unimar/Biblioteca.
A sala de multimídia, com acesso a Internet, disponibiliza 1 (uma) hora
para pesquisa e 30 minutos para navegação com outra finalidade.
Catálogo da Produção Intelectual da UFSCAR
JURID – Direito
Portal CAPES
BIREME
EBSCO
Comutação Bibliográfica
Mecanismo que procura garantir aos usuários artigos de periódicos em
âmbito nacional e internacional, não encontrados na Biblioteca desta Instituição.
A Biblioteca mantém para isso convênio com o COMUT e BIREME.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
88
Quando solicitado o serviço de comutação bibliográfica, é cobrada uma
taxa estipulada pelo próprio COMUT, variando de acordo com o número de
páginas.
Empréstimos entre Bibliotecas
A Biblioteca realiza intercâmbio de material com as Bibliotecas da
Faculdade de Medicina de Marília, Fundação de Ensino Eurípedes Soares da
Rocha e UNESP campus de Marília, e com outras bibliotecas em nível nacional,
obedecendo às normas estipuladas em cada uma.
Equipamentos disponíveis na Biblioteca
Setores Equipamentos
Sala de leitura 10 computadores (consulta ao acervo)
Acervo 06 impressoras de recibo de empréstimo e devolução 06 computadores (para empréstimo e devolução)
Administração e serviços técnicos
02 impressoras 07 computadores
Área de multimídia 01 impressora Laser 10 computadores conectados a Internet / 02 para monitoramento / controle de uso; 01 como servidor
Sala de vídeo 01 TV 01 Vídeo 01 DVD
4.4 AUDITÓRIO
Um dos auditórios está situado no bloco 11, sala 14 e ocupa uma área de
225,6m2, com duas portas laterais. É equipado com 140 poltronas estofadas,
mesa, aparelhagem completa de som, 01 microfone, 01 computador e
equipamento multimídia que possibilita a apresentação de softwares e palestras,
e está ligado em rede com acesso à Internet. Há vários auditórios nos demais
blocos da universidade que podem ser utilizados mediante agendamento.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
89
4.5 SALA DOS PROFESSORES
A sala dos professores está localizada no bloco 11, sala 02. Ocupa uma
área de 50m2 com armários de aço, onde o professor que desejar pode utilizar
individualmente um armário para guardar o material de aula, livros e avaliações.
Possui duas mesas grandes, mesa para o coffee break e internet wireless. O
espaço possui sistema de ventilação. Há ainda à disposição do docente uma
sala com divisórias composta de mesa e cadeira com computador e impressora,
com wireless e sistema de ar refrigerado. É realizada a limpeza da sala
diariamente pelas auxiliares da limpeza. Os docentes têm ainda a sua disposição
o laboratório de informática localizado no bloco 4 e a biblioteca com espaço
amplo com mesas e cadeiras para quem desejar realizar consultas de aulas,
pesquisa entre outros.
4.6 SALA DE REUNIÃO
A sala se localiza no bloco XI, sala 15, é utilizada para reuniões do NDE
e Conselho de Curso. A sala apresenta 50m2, com mesa de madeira grande e
cadeiras, a fim de atender suficientemente os propósitos desta área. Ainda
possui mesa para coffee break. As reuniões são marcadas com antecedência
para que não ocorra comprometimento dos cursos em utilizá-la. A sala conta
com internet wireless.
4.7 SALAS DE AULA
As salas de aula se localizam no bloco 11 e possui acessibilidade para
pessoas especiais e elevador, existem salas com capacidade para 35 alunos a
80 alunos, todas com ar condicionado, projetor multimídia e quadro. As limpezas
das salas são realizadas diariamente pela equipe da limpeza.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
90
PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO
5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo pleno do curso de Nutrição é integrado por disciplinas teóricas,
teórico - práticas e somente práticas, de acordo com as Diretrizes Curriculares.
Há exigência do cumprimento do plano de ensino apresentado a coordenação e
aos alunos no primeiro dia de aula, que deve constar as atividades a serem
desenvolvidas durante o semestre letivo, a fim de garantir o melhor
aproveitamento dos conteúdos ensinados.
5.2 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO
CURSO
Considerando-se a formação acadêmica, técnica e profissional do corpo
docente e a disponibilidade de instrumental tecnológico (multimídias, projetores
de slides, retroprojetores, lousas, laboratórios e trabalhos de campo) além da
orientação pedagógica do coordenador quanto aos diversos modelos de ensino
(ensino por arquivos, ensino com hipertexto, ensino por estudo programado,
videoconferência e estudo autônomo) consideramos adequada a metodologia de
ensino à concepção do curso de Nutrição/UNIMAR em vigor.
Os alunos são constantemente avaliados, seja pelo conhecimento, pelo
grau de discernimento e crítica, pela criatividade e interesse. As aulas são
preparadas de acordo com os seus objetivos propostos, contando com estudo
dirigido, seminários, aulas teóricas e práticas, simulação de situações que
procuram retratar o ambiente de trabalho e casos clínicos.
5.3 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS
UNIDADES DE ESTUDO
Considerando a necessidade de uma análise pormenorizada quanto à
preocupação da IES em relação ao PPC Nutrição, tanto em termos de conteúdo
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
91
das disciplinas e sua adequação às Diretrizes Curriculares como na escolha de
uma bibliografia atualizada, contamos com um acervo bibliográfico disponível
para alunos e docentes.
5.4 PLANO DE ENSINO
Para acessar Clique Aqui.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
92
PARTE VI – ANEXOS
ANEXO A
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO(*) CÂMARA DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição. O
Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº
9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CNE/CES
1.133, de 7 de agosto de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes
Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da
Educação, em 1º de outubro de 2001, RESOLVE: Art. 1º A presente Resolução
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição,
a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de
Educação Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino de Graduação em Nutrição definem os princípios, fundamentos,
condições e procedimentos da formação de nutricionistas, estabelecidas pela
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos
projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Nutrição das Instituições do
Sistema de Ensino Superior. Art. 3º O Curso de Graduação em Nutrição tem
como perfil do formando egresso/profissional o: I - Nutricionista, com formação
generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança
alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que
alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção,
manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de
indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica,
política, social e cultural; II - Nutricionista com Licenciatura em Nutrição
capacitado para atuar na Educação Básica e na Educação Profissional em
Nutrição. Art. 4º A formação do nutricionista tem por objetivo dotar o profissional
dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
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93
habilidades gerais: I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu
âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto
coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de
forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde,
sendo capaz de pensar criticamente, de analisar (*)CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 5/2001.
Diário Oficial da União Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 39. os
problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os
profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas
sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como
coletivo; II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve
estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,
eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem
possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as
condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III -
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter
a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve
comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de,
pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação; IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os
profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança,
sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve
compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V - Administração e
gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos
e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
94
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja
benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. Art. 5º A
formação do nutricionista tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades específicas: I - aplicar conhecimentos sobre a composição,
propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo
organismo humano, na atenção dietética; II - contribuir para promover, manter e
ou recuperar o estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais; III -
desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação; IV
- atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional,
alimentar e sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e
nacional; V - atuar na formulação e execução de programas de educação
nutricional; de vigilância nutricional, alimentar e sanitária; VI - atuar em equipes
multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional; VII - avaliar, diagnosticar e
acompanhar o estado nutricional; planejar, prescrever, analisar, supervisionar e
avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos; VIII -
planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando a
manutenção e/ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e
enfermas; IX - realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e
nutrição, considerando a influência sociocultural e econômica que determina a
disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e
pela população; X - atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar,
coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de
alimentação e nutrição e de saúde; XI - reconhecer a saúde como direito e atuar
de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
95
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do
sistema; XII - desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na
área de alimentação e nutrição; XIII - atuar em marketing de alimentação e
nutrição; XIV - exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de
competência; XV - desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos
alimentares, visando sua utilização na alimentação humana; XVI - integrar
grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição; e XVII - investigar e
aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano, integrando equipes
multiprofissionais. Parágrafo Único. A formação do nutricionista deve contemplar
as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde
(SUS). Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Nutrição
devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da
família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional,
proporcionando a integralidade das ações do cuidar em nutrição. Os conteúdos
devem contemplar: I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos
(teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e
alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos; II -
Ciências Sociais, Humanas e Econômicas – inclui-se a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos,
ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do
processo saúde-doença; III - Ciências da Alimentação e Nutrição - neste tópico
de estudo, incluem-se: a) compreensão e domínio de nutrição humana, a
dietética e de terapia nutricional – capacidade de identificar as principais
patologias de interesse da nutrição, de realizar avaliação nutricional, de indicar
a dieta adequada para indivíduos e coletividades, considerando a visão ética,
psicológica e humanística da relação nutricionista-paciente; b) conhecimento dos
processos fisiológicos e nutricionais dos seres humanos – gestação, nascimento,
crescimento e desenvolvimento, envelhecimento, atividades físicas e
desportivas, relacionando o meio econômico, social e ambiental; e c) abordagem
da nutrição no processo saúde-doença, considerando a influência sociocultural
e econômica que determina a disponibilidade, consumo, conservação e
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96
utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população. IV - Ciências
dos Alimentos - incluem-se os conteúdos sobre a composição, propriedades e
transformações dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e controle de
qualidade dos alimentos. § 1º Os conteúdos curriculares, as competências e as
habilidades a serem assimilados e adquiridos no nível de graduação do
nutricionista devem conferir-lhe terminalidade e capacidade acadêmica e/ou
profissional, considerando as demandas e necessidades prevalentes e
prioritárias da população conforme o quadro epidemiológico do país/região. § 2º
Este conjunto de competências, conteúdos e habilidades deve promover no
aluno e no nutricionista a capacidade de desenvolvimento intelectual e
profissional autônomo e permanente. Art. 7º A formação do nutricionista deve
garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente, e
contando com a participação de nutricionistas dos locais credenciados. A carga
horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% (vinte por
cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Nutrição proposto, com
base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação. Parágrafo Único. A carga horária do estágio
curricular deverá ser distribuída equitativamente em pelo menos três áreas de
atuação: nutrição clínica, nutrição social e nutrição em unidades de alimentação
e nutrição. Estas atividades devem ser eminentemente práticas e sua carga
horária teórica não poderá ser superior a 20% (vinte por cento) do total por
estágio. Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição
deverá contemplar atividades complementares e as Instituições de Ensino
Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos,
adquiridos pelo estudante, mediante estudos e práticas independentes,
presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de
iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos
realizados em outras áreas afins. Art. 9º O Curso de Graduação em Nutrição
deve ter um projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no aluno
como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e
mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto pedagógico deverá
buscar a formação integral e adequada do estudante por meio de uma
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97
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. Art. 10. As
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do
Curso de Graduação em Nutrição para um perfil acadêmico e profissional do
egresso. Este currículo deverá contribuir, também, para a compreensão,
interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e
regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e
diversidade cultural. § 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em
Nutrição deverão contribuir para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico
do curso. § 2º O Currículo do Curso de Graduação em Nutrição poderá incluir
aspectos complementares de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de
forma a considerar a inserção institucional do curso, a flexibilidade individual de
estudos e os requerimentos, demandas e expectativas de desenvolvimento do
setor saúde na região. Art. 11. A organização do Curso de Graduação em
Nutrição deverá ser definida pelo respectivo colegiado do curso, que indicará a
modalidade: seriada anual, seriada semestral, sistema de créditos ou modular.
Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Nutrição, o aluno deverá
elaborar um trabalho sob orientação docente. Art. 13. A formação de professores
por meio de Licenciatura Plena é facultativo e será regulamentado em
Pareceres/Resoluções específicos pela Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação. Art. 14. A estrutura do Curso de Graduação
em Nutrição deverá assegurar: I - a articulação entre o ensino, pesquisa e
extensão/assistência, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve
à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou
de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em
conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-
doença; II - as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso,
permeando toda a formação do Nutricionista, de forma integrada e
interdisciplinar; III - a visão de educar para a cidadania e a participação plena na
sociedade; IV - os princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,
integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo; V - a implementação de
metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre
a realidade social e aprenda a aprender; VI - a definição de estratégias
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pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando
desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o
aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos
indispensáveis à formação do Nutricionista; VII - o estímulo às dinâmicas de
trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações
interpessoais; VIII - a valorização das dimensões éticas e humanísticas,
desenvolvendo no aluno e no nutricionista atitudes e valores orientados para a
cidadania e para a solidariedade; e IX - a articulação da Graduação em Nutrição
com a Licenciatura em Nutrição. Art. 15. A implantação e desenvolvimento das
diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao
Curso de Graduação em Nutrição que deverão ser acompanhadas e
permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento. § 1º As avaliações dos alunos deverão
basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares,
desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de
Graduação em Nutrição deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio
curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular
definidos pela IES à qual pertence. Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na
data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Arthur Roquete
de Macedo.
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ANEXO D
PORTARIA PROGRAD 28/2014
ATIVIDADE COMPLEMENTARES
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ANEXO E
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA DA
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR
ART. 1º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o processo de
Autoavaliação Interna da UNIMAR através de sua Comissão Própria de
Avaliação – CPA.
ART. 2º - A CPA constitui-se num órgão de representação acadêmica e não da
Administração da Instituição; está prevista no Artigo 11 da Lei nº 10.861 de 14
de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES.
ART. 3º - O objetivo central da CPA é promover a Autoavaliação Institucional
da UNIMAR através de suas amplas dimensões: Organização Institucional,
Corpo Social e Infraestrutura Física e Logística.
ART. 4º - A CPA é constituída por representantes de todos os segmentos da
comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, escolhidos por
aclamação em reunião plenária para ser apresentada ao SINAES.
ART. 5º - O tempo de mandato dos membros da CPA é indeterminado e o
afastamento somente será concedido se apresentadas justificativas aprovadas
em reuniões plenárias.
Parágrafo único - É obrigatória a presença dos membros da CPA às reuniões
previamente agendadas. Nas ausências por motivo relevante, um colaborador
deve representá-los.
ART. 6º - As atividades desenvolvidas pela CPA obedecerão as Diretrizes para
a Autoavaliação das Instituições de Educação Superior elaboradas pelo SINAES
e Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
ART. 7º - A CPA tem um coordenador que atua como elemento aglutinador de
todo o processo de autoavaliação, garantindo articulação entre todos os
componentes, coerência e harmonia, promovendo reuniões, seminários para a
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138
tomada de decisões, combinando prazos e estimulando a efetiva participação a
fim de assegurar legitimidade às informações prestadas.
Parágrafo único – Compete ao Coordenador da CPA fazer o encaminhamento
da proposta e relatório final da Autoavaliação Institucional da UNIMAR à
CONAES/INEP/MEC.
ART. 8º - Os componentes da CPA e seus colaboradores serão responsáveis
pelas Dimensões Institucionais e como tal deverão elaborar e aplicar
instrumentos para coleta de dados, preencher formulários, relatar os resultados
obtidos, apresentar documentos e prestar informações à Comissão Externa de
Avaliação da Universidade a ser designada pelo MEC.
ART. 9º - Os membros da CPA bem como seus colaboradores não farão jus a
benefícios ou adicionais em seus salários, pois as atividades serão
desenvolvidas dentro do horário de trabalho por tratar-se de função inerente à
contratação inicial.
ART. 10º - Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pelo
Coordenador junto aos demais componentes da CPA e se necessário, à
CONAES.
ART. 11º - Este Regulamento ratifica as normas editadas em 2004.
Marília, 03 de fevereiro de 2010.
Maria Beatriz de Barros Moraes Trazzi
Pró-Reitora de Ação Comunitária
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ANEXO F
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
140
ANEXO G
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
141
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
142
ANEXO H
Regulamento para uso do Laboratório de Técnica e Dietética
O Laboratório de Técnica e Dietética tem como prioridade as atividades de
ensino e pesquisa do Curso de Nutrição da Universidade de Marília (UNIMAR).
Os alimentos, utensílios e equipamentos utilizados nas aulas práticas serão
fornecidos pela própria Universidade e sua reposição solicitada em época pré-
determinada para o departamento de compras.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPS)
1 – Objetivo
Os procedimentos operacionais padronizados (POPs) têm como objetivo
estabelecer critérios técnicos para a correta utilização de equipamentos,
materiais e alimentos no Laboratório de Técnica e Dietética visando garantir a
segurança e o bom andamento das aulas práticas.
2 - Responsabilidades
Todos os funcionários (encarregados da limpeza do bloco V), professores e
alunos devem estar cientes dos procedimentos operacionais padronizados,
aplicando-os corretamente.
2.1 – Encarregado(s) da Limpeza do Laboratório
Descartar de maneira correta o lixo;
Zelar pelo patrimônio do laboratório;
Manter instalações, equipamentos e materiais sempre limpos e organizados;
Não deixar caixas vazias ou com materiais em cima de armários, no chão ou em
bancadas, nas dependências dos laboratórios onde ocorrem às aulas práticas;
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2.2 - Professores
Comparecer no início do semestre no laboratório para discutir agendas de aulas
práticas e verificar a disponibilidade do mesmo;
Entregar as datas das aulas práticas do semestre para a coordenação do curso;
Orientar e exigir o cumprimento das normas de segurança do laboratório;
Manter a ordem dentro dos laboratórios;
Permanecer no laboratório até saída do último aluno;
Fazer a lista, cotar e comprar os materiais que serão utilizados nas aulas
práticas;
Dar assistência aos alunos no decorrer das aulas, orientando-os quanto às
técnicas de manuseio de equipamentos, seguindo as normas de segurança do
laboratório.
2.3 – Alunos
É proibido trazer crianças para as aulas nos laboratórios;
O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção e calma;
Evitar brincadeiras, gestos bruscos e conversas desnecessárias dentro dos
laboratórios;
Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor;
Seguir as normas de segurança do laboratório;
Usar avental branco de algodão com manga;
As unhas devem estar curtas e sem esmalte;
Não utilizar adornos (anéis, brincos, correntes);
Usar calçado fechado, calça comprida e touca que cubra todo o cabelo;
Sempre manter a bancada de trabalho limpa e organizada. As embalagens de
alimentos devem ser fechadas e identificadas através de etiqueta e data da
abertura;
Após o uso das panelas e demais materiais, essas devem ser devidamente
lavadas conforme procedimento adequado e devolvidos nos seus respectivos
lugares;
Limpar as balanças sempre que utilizá-las conforme procedimento adequado de
limpeza e pesagem;
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144
Prestar atenção quando estiver utilizando utensílios cortantes e/ ou com pontas;
Em caso de acidentes, quebra de vidraria ou de qualquer lesão aos
equipamentos, chamar o professor imediatamente, para que eles possam tomar
as providências cabíveis;
Deixe o laboratório do jeito que você encontrou.
3 - Considerações gerais
O Laboratório de Técnica e Dietética do Curso da Universidade de Marília
(UNIMAR) está assim constituído:
Armários e prateleiras;
6 Box equipados com bancadas de granito com pia e fogão 4 bocas;
Mesas e cadeiras;
Refrigerador com freezer;
Microondas;
Forno industrial;
Descascador de legumes industrial;
Processador de legumes industrial;
Picador de legumes.
4. HIGIENIZAÇÃO
4.1 HIGIENE AMBIENTAL
4.1.1 Objetivo
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas de limpeza do local, equipamentos
e utensílios a fim de garantir boas condições higiênico-sanitárias.
4.1.2 Responsabilidade
Compete aos encarregados pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório.
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4.1.3 Produtos
Sabão ou detergente neutro; solução clorada (200 – 250 ppm); limpa vidros.
4.1.4 Padrões de Segurança Pessoal
Luvas latex e botas de borracha.
4.1.5 Etapas
Lavagem com água e sabão ou detergente neutro;
Enxágue com água;
Desinfecção química: deixar a solução clorada (200 – 250 ppm) em contato por
15 minutos;
Enxágue com água.
Não é permitido nos procedimentos de higiene:
Varrer a seco;
Uso de panos para secagem de utensílios e equipamentos;
Reaproveitamento de embalagens de produtos de limpeza;
Usar os mesmos utensílios e panos de limpeza utilizados em banheiros e
sanitários.
4.1.6 Periodicidade
No turno das faxineiras imediatamente posterior a qualquer atividade realizada
ou aula prática ministrada, ou no mínimo uma vez por semana: pisos, rodapés e
ralos, maçanetas, cubas, bancadas, bancos e recipiente de lixo.
De acordo com o uso: equipamentos, utensílios e vidrarias.
Mensal: paredes, portas, janelas, prateleiras, armários, estufas.
Semestral: luminárias, tomadas e telas.
4.1.7 Preparo da Solução Clorada
Solução clorada a 200 – 250 ppm:
20 mL (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de água.
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OBS.: na falta de hipoclorito de sódio a 1% poderá ser utilizada água sanitária
para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição:
10 mL (1 colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral (2,2 a 2,5% de
cloro ativo) em 1 litro de água.
BIBLIOGRAFIA
Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de
2008.
4.2 HIGIENE PESSOAL
4.2.1 Objetivos
Estabelecer os procedimentos de Boas Práticas de higiene pessoal e
uniformização a serem seguidas por alunos e professores no Laboratório.
4.2.2 Estética e Asseio
Cabelo preso;
Rede ou touca no cabelo;
Barba feita e bigode aparado;
Unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base;
Uso de desodorante inodoro ou suave sem utilização de perfumes;
Maquiagem leve;
Não utilização de adornos (colares, amuletos, pulseiras ou fitas, brincos, relógio
e anéis).
4.2.3 Uniformização
Roupa branca;
Jaleco de manga, bem conservado e limpo;
Sapato fechado, em boas condições de higiene e conservação;
4.2.4 Higienização das mãos
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147
Frequência
Chegar ao laboratório;
Utilizar sanitários;
Tossir, espirrar ou assoar o nariz;
Usar esfregões, panos ou material de limpeza;
Fumar;
Recolher lixo e outros resíduos;
Tocar em embalagem de alimentos, garrafas e sapatos;
Tocar em alimentos não higienizados ou crus;
Houver interrupção da atividade prática;
Iniciar uma nova atividade prática;
Técnica para lavagem das mãos
Para higienização das mãos molhá-las com água e sabonete líquido neutro,
esfregá-las até o antebraço por 15 segundos, enxaguar com água corrente e
deixar secar naturalmente.
4.2.5 Itens não permitidos durante a aula prática
Os itens relacionados a seguir não são permitidos durante as aulas práticas ou
qualquer outra atividade de manipulação de alimentos desenvolvida neste
Laboratório.
Assobiar, tossir, espirrar, fumar;
Mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas;
Experimentar alimentos com as mãos;
Assuar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou pentear-
se;
Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta;
Manipular dinheiro;
Tocar maçanetas com as mãos sujas;
Participar de atividades práticas quando apresentar problemas de saúde, por
exemplo, ferimentos e/ou infecção na pele, ou se estiver com gastrenterites;
Circular sem estar devidamente uniformizado na área do Laboratório.
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BIBLIOGRAFIA
Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de
2008.
4.3 HIGIENIZAÇÃO DE HORTIFRUTIGRANJEIROS
4.3.1 Objetivo
Estabelecer os procedimentos para a higienização dos alimentos
hortifrutigranjeiros.
4.3.2 Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
4.3.3 Etapas
Para o preparo destes gêneros deve ser realizada a higienização completa que
consiste em:
Lavagem critérios com água corrente;
Desinfecção: imersão em solução clorada por 15 minutos;
Enxágue com água corrente.
Não necessitam de desinfecção:
Frutas cujas cascas não são consumidas, tais como: laranja, mexerica, banana
e outras, exceto as que serão utilizadas para suco.
Frutas, legumes e verduras que irão sofrer ação do calor, desde que a
temperatura no interior do alimento atinja no mínimo 74ºC.
Ovos inteiros, tendo em vista que devem ser consumidos após cocção atingindo
74ºC no interior.
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4.3.4 Produtos para desinfecção
Hipoclorito de sódio na concentração de 100 a 250 ppm de cloro ativo.
4.3.5 Diluição
Solução clorada a 200 – 250 ppm:
20 mL (2 colheres de sopa rasa) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de água.
OBS.: na falta de hipoclorito de sódio a 1% poderá ser utilizada água sanitária
para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição:
10 mL (1 colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral a 2,2 – 2,5% em
1 litro de
água.
BIBLIOGRAFIA
Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de
2008.
5. ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS
5.1 Objetivo
Estabelecer os procedimentos para o armazenamento dos alimentos não
perecíveis.
5.2 Responsabilidade
Compete ao(s) professor(s) responsável(s) pela aula prática.
5.3 Critérios
Armazenamento à temperatura ambiente, segundo especificações no próprio
produto e recomendações do fabricante constante na embalagem;
A disposição dos produtos deve obedecer à data de fabricação, sendo que os
produtos de fabricação mais antiga devem ser posicionados de modo a serem
consumidos primeiro (PVPS);
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Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos
contra contaminação;
Alimentos não devem ser armazenados junto com produtos de limpeza, químicos
e de higiene;
Produtos descartáveis devem ser mantidos separados dos alimentos e dos
produtos de limpeza, químicos e de higiene;
É proibida a entrada e permanência de caixas de madeira ou e papelão dentro
do Laboratório;
Alimentos ou recipientes não devem estar em contato com o piso;
Alimentos que necessitem ser transferidos de suas embalagens originais devem
ser acondicionados de forma que se mantenham protegidos, devendo ser
acondicionados em contentores descartáveis ou outro adequado para guarda de
alimentos, devidamente higienizados. Na impossibilidade de manter o rótulo
original do produto, as informações devem ser transcritas em etiquetas
apropriadas, contendo informação do nome do produto, marca, prazo de
validade e data limite para sua utilização;
Nunca utilizar produtos vencidos;
Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em
um mesmo equipamento refrigerador, respeitar:
Alimentos para consumo dispostos nas prateleiras superiores;
Alimentos semiprontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio;
Alimentos crus nas prateleiras inferiores.
BIBLIOGRAFIA
Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de
2008.
6 PRÉ-PREPARO E PREPARO DE ALIMENTOS
6.1 Objetivo
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
151
Estabelecer os procedimentos nos quais os alimentos sofrem tratamento ou
modificação através de higienização, tempero, corte, porcionamento, seleção,
escolha, moagem e/ou adição de outros ingredientes.
6.2 Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
6.3 Critérios
Lavar em água corrente as embalagens impermeáveis antes de abri-las;
O tempo de manipulação dos produtos perecíveis em temperatura ambiente não
deve exceder a 30 minutos por lote;
6.4 Armazenamento pós-manipulação
Todos os alimentos que forem descongelados para serem manipulados, não
devem ser recongelados crus;
6.5. Cocção
Óleos o gorduras utilizados em preparações fritas devem ser desprezados
imediatamente após seu uso;
Ovos devem ser cozidos por 7 minutos de fervura, no mínimo, e ovos fritos
devem estar com a gema dura;
Omeletes, empanados, milanesa, bolos e doces com ovos, etc., devem atingir
74ºC no centro geométrico.
BIBLIOGRAFIA
Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-18/2008, de 09 de setembro de
2008.
7. OPERAÇÃO E HIGIENE DE EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E MATERIAIS
AFINS
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
152
7.1 Objetivo
Definir as rotinas para operação, higiene e desinfecção de equipamentos,
utensílios e materiais afins, reduzindo o perigo de contaminação alimentar e
riscos de acidentes.
7.2 Descrição
Considera-se limpeza a retirada de resíduos, em seguida a lavagem com água,
sabão ou detergente e esponja ou material adequado.
Considera-se desinfecção a atividade consequente à limpeza onde são
utilizados produtos bactericidas.
Considera-se higienização a atividade que compreende as operações de
limpeza e desinfecção.
7.3 Produtos utilizados para desinfecção
Solução clorada a 200 – 250 ppm:
Obtêm-se por meio da mistura de 20 mL (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito
de sódio a 1% em 1 litro de água.
Nota: na falta de hipoclorito de sódio a 1%, poderá ser utilizada água sanitária
para o preparo da solução clorada, na seguinte diluição: 10 mL (1 colher de sopa
rasa) de água sanitária para uso geral (2,2 a 2,5% de cloro ativo) em 1 litro de
água.
Álcool 70%:
Obtêm-se por meio da mistura de 1 litro de álcool 96º GL com 330 ml de água.
Nota: O álcool 70% deve ser trocado a cada 24 horas.
Ou outro produto que possua autorização de órgão competente.
Neste caso, as instruções de uso e diluição, quando aplicável, devem ser feitas
conforme orientação do fabricante.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
153
7.4 Tempo necessário para ação de soluções desinfetantes
As superfícies e/ou equipamentos que entram em contato direto com os
alimentos e todos os utensílios devem ficar em exposição no mínimo por 15
minutos quando utilizado solução clorada, e quando utilizado álcool 70% até que
o mesmo evapore.
7.5 Equipamentos
Nota: Realizar a limpeza de todos os equipamentos elétricos a seco (não jogar
água na parte elétrica).
7.5.1 Balança de Mesa
Operação
Antes de conectar o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede
coincide com a do aparelho;
Ligar a balança;
Esperar a verificação dos dígitos, quando o marcador estiver no zero (aguardar
sua estabilização), colocar o produto a ser pesado;
Manter a balança em lugar fixo, evitando que se desregule;
Desligar o aparelho ao término das atividades.
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Higienização
Limpar o prato/suporte após o uso ou sempre que necessário;
Limpar a seco a parte fixa;
Desinfetar com álcool 70% ou pano limpo embebido com solução clorada.
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154
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a limpeza.
7.5.2 Descascador de Legumes
Operação
Antes de iniciar o trabalho, verificar se:
Se o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede coincide com a do
aparelho;
O disco abrasivo está na posição correta;
A abertura de saída dos alimentos está fechada;
Abrir o registro na parte superior do cilindro de entrada de água;
Colocar a quantidade de alimento compatível à capacidade do equipamento;
Pressionar o botão de funcionamento;
Deixar 2 a 3 minutos antes de examinar os alimentos;
Quando estiverem descascados, abrir a tampa de saída dos alimentos
colocando-os num recipiente ou mesmo na cuba do tampo.
Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Higienização:
Retirar o plug da tomada;
Retirar o disco abrasivo e limpar;
Abrir a torneira e deixar a água retirar todo o resíduo de casca;
Limpar a parte fixa;
Deixar secar naturalmente;
Borrifar solução clorada ou álcool 70%.
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155
Responsabilidade
Compete ao encarregado da limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização.
7.5.3 Fogão
Limpeza
Deixar esfriar;
Retirar as grelhas e os queimadores;
Limpar sem jogar água, sobre os queimadores fixos;
Limpar as laterais e as superfícies, internas e externas do fogão para a retirada
de alimentos secos e grudados;
Limpar as partes móveis e a estrutura do fogão;
Recolocar as peças nos devidos lugares;
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização e aos alunos participantes da aula prática.
7.5.4 Forno à Gás
Operação
Certificar-se de que não está ocorrendo vazamento de gás;
Nunca ligar o gás sem estar com o acendedor;
Sempre que terminar a operação (uso), desligar o registro de escape de gás.
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Limpeza
Esperar que o forno esfrie;
Retirar as grelhas e prateleiras;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
156
Raspar com uma espátula os restos de alimentos aderidos no interior da
câmara;
Limpar inteiramente as grelhas;
Repor as grelhas no lugar;
Limpar externamente a seco.
Obs: Nunca jogar água no forno, nem por dentro nem por fora, a limpeza deve
ser feita a seco.
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização.
7.5.5 Forno Elétrico
Operação
Antes de conectar o cabo de ligação na tomada, verificar se a tensão da rede
coincide com a do aparelho;
Ligar o botão;
Regular a temperatura (termostato);
Colocar a assadeira na prateleira não a sobrecarregando;
Desligar o botão após o uso.
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Limpeza
Esperar o forno esfriar;
Tomar cuidado com as resistências não jogando água sobre as mesmas;
Remover as grelhas e as prateleiras raspando-as bem;
Raspar com espátula os resíduos da parte interna;
Limpar externamente a seco;
Colocar as grelhas e prateleiras no lugar.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
157
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização.
7.5.6 Forno Microondas
Operação
Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;
Para cozinhar o alimento, coloque num recipiente apropriado e este sobre o prato
giratório;
Determine o tempo de cozimento conforme necessidade;
Selecione a potência de cozimento conforme necessidade;
Para iniciar o cozimento, feche completamente a porta;
A porta pode ser aberta durante o cozimento. No instante em que a mesma abrir,
o mecanismo de segurança interrompe a emissão das microondas e o tempo de
cozimento. Para continuar a operação feche novamente a porta;
Se desejar, reajuste o tempo e a potência, mesmo com o aparelho em
funcionamento;
Quando o tempo selecionado terminar, uma campainha soará e o forno desligar-
se-á automaticamente.
Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Limpeza
Retirar o plug da tomada;
Limpar a seco após uso;
Para limpeza interna ou externa, utilize um pano macio com detergente suave
ou sabão neutro;
Jamais utilize palha de aço, esponja áspera, sapóleo ou produtos abrasivos.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
158
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização.
7.5.7 Liquidificador
Operação
Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;
Verificar se o copo do liquidificador está bem ajustado;
Colocar pouca quantidade de alimento para dar início à operação;
Juntar aos poucos o restante dos alimentos.
Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Higienização
Colocar a água com detergente dentro do copo;
Tampar e ligar o aparelho;
Desligar o equipamento e esfregar com esponja para remoção dos resíduos;
Limpar a parte interna e externa do copo;
Limpar o corpo do equipamento a seco;
Borrifar álcool 70%.
Responsabilidade Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
7.5.8 Multiprocessador
Operação
Antes de ligar, veja se a tensão da tomada é a mesma do aparelho;
Verificar as peças que serão utilizadas na operação;
Colocá-las no equipamento corretamente;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
159
Ligar e introduzir os alimentos com o auxílio do socador (próprio).
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Higienização
Limpar após o uso;
Retirar e limpar os acessórios;
Limpar o corpo evitando molhar as partes elétricas;
Borrifar solução clorada ou álcool 70%;
Secar naturalmente.
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório e aos alunos participantes da aula prática executar a higienização.
7.5.9 Picador de Legumes
Higienização
Limpar após o uso;
Desinfetar com solução clorada ou álcool 70%;
Secar naturalmente.
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório executar a limpeza.
7.5.10 Refrigerador
Operação
Não deixar a porta semiaberta, pois poderá prejudicar a circulação do ar frio e a
manutenção de temperaturas interna;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
160
Não misturar os produtos, como carnes, verduras, frutas, frios, ovos e outros.
Estabelecer prateleiras para cada produto e conservar a ordem interna;
Não deixar ocorrer o acúmulo de gelo, pois pode impedir o processo de
resfriamento e provocar o gotejamento de água dos alimentos;
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
Higienização mensal ou quando necessária
Desligar o refrigerador e retirar todos os alimentos e prateleiras;
Deixar degelar naturalmente (nunca utilize objetos pontiagudos);
Limpar cuidadosamente os cantos e fendas das prateleiras para evitar acúmulo
de detritos;
Secar com pano limpo;
Limpar bem os cantos, portas inclusive borrachas e paredes internas;
Enxugar bem com pano seco e limpo;
Borrifar solução clorada ou álcool 70%;
Ligar o equipamento;
Recolocar as prateleiras e os alimentos em seus devidos lugares.
Responsabilidade
Compete ao encarregado pela limpeza do bloco V, local de instalação do
Laboratório, executar a higienização.
7.5.11 Utensílios
Não utilizar o mesmo utensílio para cortes ou outras atividades de alimentos
crus/cozidos sem serem higienizados.
Higienização manual para utensílios de mesa e cozinha
Limpar, com água e detergente;
Desinfetar borrifando solução clorada ou álcool 70%;
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
161
Secar naturalmente;
Guardar em local limpo e seco.
Responsabilidade
Compete aos alunos participantes da aula prática ou outra atividade
desenvolvida no Laboratório, supervisionados pelo(s) professor(s) da disciplina.
8. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
8.1 Objetivos
Estabelecer os procedimentos do programa de controle de pragas utilizado como
medida preventiva no Laboratório.
8.2 Critérios
O serviço de controle de vetores e pragas deve Sr executado por empresa
controladora de vetores e pragas, licenciada e/ou cadastrada pela vigilância
sanitária, que utilize somente produtos registrados no Ministério da Saúde.
A escolha das técnicas de controle integrado de pragas e a disposição das
armadilhas e iscas é responsabilidade da empresa prestadora do serviço.
A empresa prestadora do serviço deverá emitir Certificado ou Comprovante de
Execução do Serviço, contento as informações:
identificação completa da contratada;
número da licença de funcionamento;
identificação da empresa usuária do serviço;
execução do serviço;
produtos utilizados, informando o número do registro, composição, concentração
e quantidade aplicada;
indicações para uso do médico, informando o grupo químico, a ação tóxica e o
antídoto e o tratamento adequado;
pragas alvo;
assinatura do Responsável Técnico e inscrição no conselho regional de classe
pertinente.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
162
8.3 Periodicidade
O controle de pragas e vetores será realizado a cada seis meses, no período de
férias escolares. Será realizado pedido ao setor de almoxarifado um mês antes
do mês previsto para sua realização, o qual ficará responsável por contratar a
empresa prestadora d serviço.
8.4 Reponsabilidade
Compete à coordenação do curso de Nutrição.
BIBLIOGRAFIA
Secretaria Municipal da Saúde. Portaria nº 2535, de 24 de outubro de 2003.
9. PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO
9.1 - Normas de Segurança no Laboratório Técnica Dietética
A prática da técnica dietética seja em nível profissional ou de aprendizado, exige
que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes
ou danificação dos materiais. Os acidentes podem ser minimizados ou até
mesmo evitados se tomadas às devidas precauções.
A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança:
Os professores e alunos deverão adentrar ao laboratório devidamente
uniformizados. O uniforme consiste de jaleco branco de manga, rede ou touca
nos cabelos e sapatos fechados.
Todas as joias, piercing (em locais expostos), relógios, celulares e bijuterias
deverão ser retiradas e devidamente guardadas.
As mãos deverão ser higienizadas nos lavatórios próprios, localizados na
entrada do laboratório. As mãos deverão ser secas naturalmente ou com uso de
papel toalha branco.
Projeto Pedagógico de Curso Curso de Nutrição
163
O material escolar como mochilas, bolsas e pastas deverão ser deixadas na área
de assepsia, na prateleira. Nas bancadas poderão ficar apenas as folhas como
roteiro de aula, folha para anotação e caneta para registro dos dados obtidos na
prática.
Os roteiros para execução da aula deverão ser lidos com atenção e tiradas às
dúvidas antes do início do experimento.
Cada grupo deverá separar os utensílios de sua bancada, apenas o necessário
para seu experimento, não extrapolando a quantidade estipulada, para que não
falte material na outra bancada, após separar deixá-los em cima da bancada,
devidamente organizados.
É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em
risco a segurança ou saúde das pessoas;
Caminhar com atenção e nunca correr no laboratório;
Sempre checar a voltagem do equipamento antes de ligá-lo.
Não carregar peso acima de sua capacidade física;
Remover continuamente detritos, mantendo o piso sempre limpo e seco;
Não manter panos, sacos plásticos, frascos de álcool ou qualquer outro produto
inflamável próximo ao fogão/calor;
Não abrir registro de gás sem estar com o fósforo acesso;
Não limpar o fogão com os queimadores quentes;
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164
Ao final de cada aula, os utensílios utilizados durante o trabalho de laboratório
devem ser vistoriados, para se verificar a higienização. Na impossibilidade de
higienização imediata, deixar de molho em H2O e sabão;
Utensílios trincados, lascados ou quebrados devem ser descartados e os
professores da disciplina devem ser avisados;
Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas
de segurança e não estão adequadamente paramentadas.
Essas são algumas regras gerais que devem ser seguidas durante um
trabalho no Laboratório.
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