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Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA Curso de Bacharelado em NUTRIÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO Belém-Pa Agosto/2006

PROJETO PEDAGÓGICO · Histórico do Curso A estrutura curricular do curso de Nutrição do CESUPA inicialmente proposta foi, ao longo dos semestres, regularmente avaliada pelo colegiado

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Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA

Curso de Bacharelado em

NUTRIÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO

Belém-Pa

Agosto/2006

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1. Histórico do curso e sua contextualização na realidade social

1.1. Histórico do Curso

A estrutura curricular do curso de Nutrição do CESUPA inicialmente proposta foi, ao

longo dos semestres, regularmente avaliada pelo colegiado do curso, ressaltando a necessidade

de ajustes resultando na criação de uma comissão para trabalhar o aperfeiçoamento do projeto

político-pedagógico. A referida comissão foi composta pela coordenadora do curso, 03 (três)

professores, 01 (um) representante discente indicado pelo Centro Acadêmico, e 01 (um)

funcionário técnico-administrativo.

A partir da constituição da comissão, foram sugeridas mudanças tais como: modificação

de nome, inclusão, exclusão e aumento de carga horária de disciplinas e alterações nos estágios.

Em julho de 2005, as modificações sugeridas foram homologadas pelo Colegiado do curso e

encaminhadas e referendadas pela administração superior.

O projeto aqui apresentado encontra-se dimensionado em Concepção do Curso,

Currículo, Sistema de Avaliação e Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação,

com suas devidas sub-unidades de especificação.

1.2. Caracterização da região de influência do curso

A região geo-educacional de influência do curso corresponde ao Estado do Pará, da qual

se apresentam, a seguir, alguns aspectos sociais, econômicos e culturais.

A área de influência imediata do curso é a Região Metropolitana do Município de Belém.

O Estado do Pará está situado no norte do Brasil, fazendo parte da Amazônia Legal,

região-programa criada por lei, em 1966, com a finalidade de promover o desenvolvimento

econômico e social.

A Amazônia brasileira corresponde a 59% do território nacional, ou seja, 4.990.520 km2,

possuindo uma costa marítima de 14.820 km e 11.248 km de fronteiras internacionais.

Com uma área de 1.227.530 km2 ou 123 milhões de hectares, o Estado do Pará

corresponde a ¼ da Amazônia Legal e a 15% do território brasileiro, sendo a 2.ª unidade federativa

em extensão territorial.

Seu relevo apresenta formas extremamente variadas, com altitudes significativas na

região da serra de Carajás, predominando todavia, as planícies e os baixos planaltos entre 300 e

700 m de altitude. Ao lado dessas áreas, encontram-se as terras baixas, inundáveis, de grande

fertilidade para culturas de ciclo curto, denominadas várzeas ou igapós.

O clima equatorial (quente e úmido), predomina no Estado, com médias anuais de

temperatura entre 24 e 27 º C. Há chuvas o ano todo, embora mais concentradas no primeiro

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semestre, o que leva a um índice pluviométrico médio de 2.000 mm e uma taxa média anual de

umidade de 82%.

O Pará é cortado pela maior bacia hidrográfica do mundo, que domina o ambiente e

determina formas de vida e economia em um dos mais importantes ecossistemas do planeta.

1.3. Aspectos Demográficos e Sociais:

Até a década de 70, o Pará se caracterizava como uma área de grande vazio

demográfico. Sua imensidão geográfica, aliada aos obstáculos impostos pela floresta e pela massa

D’água, impediram a penetração humana para o interior, fazendo com que os núcleos urbanos se

localizassem às margens dos grandes rios.

Tal situação, nos últimos 20 anos, vem sofrendo sensíveis modificações em decorrência

da abertura de grandes rodovias, abrindo espaço aos fluxos migratórios, que se realizaram de forma

nem sempre organizada, patrocinadas ou não pelo poder público.

Em qualquer das situações, o objetivo era o de resolver ou minimizar os problemas

agrários de outras regiões, seja a tensão social dos latinfúndios do nordeste ou a superpopulação

rural dos minifúndios do sul do país.

A população paraense, estimada em 5.886.454 habitantes (dados de julho de 1999),

conceitue a maior concentração populacional da região Amazônica. No início da década de 90, a

taxa de crescimento ficou entre 5 e 6%, equivalente ao dobro da taxa nacional, evidenciando nítida

tendência de crescimento populacional, sempre acima da média brasileira.

A intensidade dos fluxos migratórios em direção ao Pará, bem como a urbanização de sua

população produziu forte pressão sobre os recursos existentes no aparelho social do Estado. Assim,

problemas habitacionais, de assistência à saúde, de emprego, de segurança e acima de tudo,

educacionais, se agravaram substancialmente.

1.4. Aspectos Educacionais:

O acelerado incremento populacional mencionado no item anterior, repercutiu no setor

educacional com expressiva expansão da demanda por vagas nas escolas, muito além da

capacidade de investimento público, conduzindo a uma crise no atendimento escolar.

Mesmo considerando que, a partir de 1985, o déficit escolar foi sendo reduzido,

particularmente quanto ao ensino fundamental, em 1997, o Censo Educacional MEC/SEDUC

apontou 92.539 crianças, de 7 a 14 anos, fora da escola, destacando ainda importante distorção

idade-série.

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Em relação ao ensino médio, o total de matriculados pode ser considerado muito baixo, o

que não difere da realidade nacional, que se situa em torno de 17%. Dados de 1997 dão conta de

que, no Pará, da população na faixa etária de 15 a 19 anos (674.577 pessoas), apenas 10,71%

estudavam o supletivo, 15,08% cursavam alguma série do ensino médio, enquanto que 54,62

estavam no ensino fundamental e 19,58 % encontravam-se fora da escola. De qualquer sorte,

aumentou o número de matrículas no ensino médio, o que torna cada vez maior a demanda por

ensino superior.

1.5. Aspectos Econômicos:

O Estado do Pará destaca-se hoje no cenário regional e nacional pelas possibilidades de

aproveitamento econômico dos recursos disponíveis em seu solo, subsolo e em sua massa D'água.

Isso se reveste de particular importância, na medida em que vem contribuindo para o bom

desempenho da Balança Comercial Brasileira, uma vez que o Estado tem sido permanentemente

superavitário no comércio exterior.

O setor agrícola tem crescido a taxas significativas, a partir da década de 80, quando

passou a registrar um crescimento médio de 4,5% ao ano.

Atualmente, o Estado do Pará dispõe de cerca 1.000.000 de ha explorados com lavouras,

das quais 1,5% com hortifrutigranjeiros, 26% com culturas permanentes e 72,5% com culturas

temporárias. Dentre as culturas destacam-se: pimenta-do-reino, arroz, feijão, milho, mandioca,

maracujá e outros frutos tropicais.

Na pecuária, os bovinos assumem posição relevante em relação aos demais animais de

médio e pequeno porte, destacando-se que, na região Araguaia-Tocantins, há margem possível de

incremento de 4 vezes da área atualmente aproveitada, o que abre espaço para expansão do

rebanho, sem comprometer o equilíbrio ecológico.

As atividades extrativas têm constituído, ao longo do tempo, a base econômica da

população paraense, e mesmo agora, quando outra atividade vem se instalando e progredindo na

região, o extrativismo ainda se destaca como fundamental na economia.

Quanto ao potencial mineral, o Pará detém em seu território algumas das maiores

reservas nacionais, como a de bauxita (93%), de ferro (51%), de manganês (43%) e de gipsita

(63%). Além disso, possui ouro, diamante, cassiterita, calcário, caulim, gemas e quartzo.

O setor terciário, tradicionalmente baseado no modelo primário-exportador, a partir de

1993 passou a esboçar sinais de mudança com a ampliação das indústrias de movelaria e

confecções, criando oportunidades no mercado de trabalho e aumentando a circulação de recursos

financeiros no ramo industrial.

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O comércio paraense é extremamente dependente do volume de negócios com outras

áreas e a atividade existente entre firmas locais caracteriza-se pela manipulação de mercadorias

das demais unidades da federação ou do exterior. A oferta interna de produtos alimentícios é

insuficiente, o que determina sua importação em grande escala.

1.6. Aspectos Culturais:

Durante muito tempo, o Estado do Pará esteve isolado dos grandes centros de produção

cultural. Entretanto, nos últimos 20 anos, o setor foi estimulado e ampliado consideravelmente pelos

recursos de telecomunicações e outros, passando a contar com número significativo de cinemas,

teatros, cine-teatros, diversos canais de televisão, emissoras de rádio AM e FM, jornais, museus,

bibliotecas, conservatórios de música erudita, praças e parques.

A área mais típica da produção cultural do Pará está ligada ao artesanato, especialmente

a cerâmica marajoara e a tapajônica, além dos trabalhos com essências, madeira e vime.

Ressaltam-se como importantes manifestações populares: o Círio de Nazaré, festa

religiosa realizada há mais de 200 anos, em Belém, no segundo domingo de outubro, apontada

como a mais tradicional e expressiva manifestação popular do país; o carnaval de rua; inúmeras

danças e cantos regionais como o carimbó, o siriá, a marujada e a lambada.

2. Necessidade social do curso

A justificativa da necessidade social do curso de Nutrição do CESUPA se fundamenta,

entre outras considerações, nos indicadores descritos a seguir:

2.1. Demanda proveniente da conclusão do ensino médio:

No período de 1994 a 1998, como resultado da melhoria nos índices de aprovação no

ensino fundamental e do maior interesse discente na ampliação de sua base educacional, houve

uma expansão de 41% na matrícula do ensino médio em todo o país.

No Pará, as conclusões do ensino médio alcançaram aproximadamente 49.000 alunos em

1997, para uma oferta de 7.500 vagas para o ensino superior, gerando considerável demanda

reprimida.

Uma análise sobre os dados desde 1994, demonstra claramente um progressivo

estrangulamento, no acesso ao ensino superior, mantido o atual número de vagas ofertadas. Nesse

sentido, vale ressaltar que o total de matriculados em cursos superiores no Pará está em torno de

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28.000 alunos, o que representa uma relação de 5,77/1000 habitantes, muito abaixo da média

nacional que é de 10,55/1000 habitantes.

Estes índices, por si só, indicam a necessidade de ampliação do número de ingressos no

ensino superior na região geo-educacional sob exame, justificando, portanto, a solicitação de abertura

do Curso de Nutrição.

2.2. Grau de interesse pelo Curso

O interesse pelo Curso de Nutrição na região geo-educacional correspondente ao Estado

do Pará pode ser avaliado pelos seguintes dados:

� no Brasil, a expansão dos cursos de Nutrição foi significativa, pois passou-se dos 66

existentes no início da década de 90 para os atuais 106, o que representa um crescimento de 77%

em menos de dez anos;

� há forte concentração dos mesmos (60,4%) na região Sudeste, que abriga no

momento 64 cursos;

� em contrapartida, na região Amazônica só existem dois cursos de Nutrição em

funcionamento, sendo que um deles, localizado no Estado do Amazonas, iniciou em 1999, e

portanto, ainda não diplomou turma alguma.

� há um único curso no Estado, na cidade de Belém, criado em 1974 e mantido pela

Universidade Federal do Pará, oferecendo 50 vagas anuais;

� a procura pelo curso, a exemplo do que ocorre em todo país, vem aumentando nos

últimos anos. Assim, em 1995, a relação candidato/vaga foi de 5,68, passando para 13,16 em 1996, e

alcançando, no ano 2000, 19 candidatos/vaga, sendo o 3.º curso mais concorrido no vestibular da

UFPA;

� nos últimos 4 anos o número de concluintes tem representado, em média, 86% das

matrículas iniciais, o que atesta um índice mínimo de evasão.

Com base no exposto, fica evidente a necessidade de ampliar a oferta de vagas para

ingresso inicial na área de Nutrição, no Estado do Pará, destacando que o pedido do CESUPA,

correspondente a 80 vagas anuais, não representa ameaça de saturação de profissionais no mercado

de trabalho local e/ou regional.

2.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região:

Em primeiro lugar, deve-se destacar a importância do desenvolvimento técnico-científico e

sua aplicação na melhoria da situação de nutrição e saúde individual e coletiva.

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A formação de um nutricionista com competência técnica e orientação intelectual e ética

poderá conduzir e desenvolver ações voltadas para os aspectos educativos e preventivos de atenção

à saúde.

Toda infra-estrutura institucional a ser utilizada nas ações extensionistas previstas no

curso contemplam o atendimento à comunidade, especialmente à sua parcela mais carente.

O projeto educacional apresentado pelo curso de Nutrição do CESUPA constitui

instrumento adequado para fortalecer a relação ensino-serviço e para incentivar as ações de

investigação científica imprescindíveis à melhoria da qualidade de vida do homem e ao progresso

regional.

Além da formação de nutricionistas para atender uma nova demanda social, esta proposta

significa uma importante contribuição ao mercado profissional, na medida em que cria oportunidades

para docentes, pessoal administrativo e técnico em diferentes níveis.

2. Identidade formativa nos âmbitos humano, científico e profissional.

Para situar o curso de Nutrição é importante saber que o Centro Universitário do

Estado do Pará - CESUPA é um estabelecimento educacional particular de nível superior,

integrante do sistema federal de ensino e mantido pela Associação Cultural e Educacional do

Pará – ACEPA. Esta foi instituída em 01/10/1986, com sede e foro na Cidade de Belém, Estado

do Pará e Estatuto inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do 2° Cartório de Registro de

Títulos e Documentos, apontado sob n° de ordem 3.497 do Protocolo Livro A n°01 e registrado no

Livro A n°05.

Seu perfil é o de uma instituição pluricurricular, que atua nas áreas de Ciências Exatas

e Tecnologia, Biológicas e da Saúde, e Sociais Aplicadas, já credenciadas e em funcionamento.

É caracterizada pela qualidade do ensino ministrado e pela oferta de cursos de especialização,

ao lado de programas de pós-graduação “stricto sensu” desenvolvidos mediante convênios de

cooperação interinstitucional com universidades do Pará e de outras unidades federativas. O

CESUPA desenvolve, ainda, atividades de extensão e de investigação integradas ao ensino.

De acordo com o Art.3º do seu ESTATUTO, o CESUPA tem por finalidade:

I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II. ministrar o ensino superior nos diferentes campos do conhecimento humano;

III. formar técnicos, profissionais e especialistas, indispensáveis ao

desenvolvimento científico e filosófico, sócio-cultural e econômico do país;

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IV. contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico mediante

pesquisas e atividades que promovam a descoberta e a inovação do

conhecimento;

V. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do

ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

VI. interagir com a comunidade, como organismo de assessoramento, de

consulta e de prestação de serviços;

VII. incentivar o intercâmbio com instituições de ensino, de pesquisa e de cultura,

no país e no exterior;

VIII. colaborar no esforço do desenvolvimento do País, articulando-se com os

poderes públicos e com a iniciativa privada para o estudo de problemas em

âmbito regional e nacional.

Sua missão é constituir-se em efetivo agente de integração e transformação social,

tendo em vista contribuir para a promoção da qualidade de vida dos componentes de sua

comunidade acadêmica, bem como da sociedade em que se insere.

Nesse sentido, as relações e os compromissos do CESUPA com a comunidade estão

demonstrados de modo evidente mediante a definição dos objetivos institucionais, constantes do

Art.2º do Regimento Geral, que incluem:

I. a formação de profissionais de nível superior e a promoção de programas de

pós- graduação;

II. a realização de pesquisa e o estímulo às atividades criadoras;

III. o desenvolvimento da extensão sob a forma de cursos, prestação de serviços,

consultoria, assessoria e outras modalidades de ação extensionista;

IV. a promoção do intercâmbio e da cooperação com instituições de ensino dos

diferentes níveis, bem assim com entidades de serviços, tendo em vista o

desenvolvimento da cultura, das artes, das ciências e da tecnologia;

V. o emprego do processo educacional para a valorização individual do cidadão,

sua adaptação social, bem como para o desenvolvimento do pensamento

reflexivo;

VI. a promoção e o aprimoramento da cultura amazônica.

Dessa forma, salientar a experiência da diversidade como parte do processo educativo

e conciliar as atribuições de formar para o desenvolvimento científico-tecnológico-econômico, ao

lado de assegurar um desenvolvimento humano, constituem aspectos essenciais e

significativamente representativos da missão institucional.

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Sem embargo das muitas mudanças e tendências que lhe acarretam novos desafios, o

CESUPA, permanece fiel à sua tradição pluralista, que abriga diferentes valores e convicções,

estimulando em seu meio, crescentemente, o respeito às atitudes contrastantes e pontos de vista

conflitantes.

O CESUPA, comprometido com os princípios de qualidade e de contemporaneidade,

incorpora, em seu projeto acadêmico, essencialmente, as funções de ensino e extensão,

contemplando a pesquisa em algumas áreas de sua atuação específica.

A proposta acadêmica do CESUPA vem sendo construída a partir de um caráter

integrador, de modo a superar a dicotomia formação geral versus formação específica,

reservando-se, a primeira, para a graduação e, a segunda, para a pós-graduação, o que significa

que seus cursos assumem este compromisso no desenvolvimento de suas atividades.

A idéia da integração vale sublinhar, é a linha mestra do projeto acadêmico do

CESUPA e Curso de Nutrição ao lado da reorientação da atitude intelectual e da ação do futuro

profissional. Essa concepção integradora envolve um tríplice aspecto: integração da teoria à

prática, integração ensino-serviço e integração disciplinar.

Nessa direção, espera-se obter, ao final do processo, uma educação que proporcione

competência para a resolução dos problemas mais freqüentes, segundo uma ação integrada,

crítica, eficiente e comprometida com a realidade social.

A construção deste projeto pedagógico assume papel de importância substantiva, na

medida em que desejamos formar pessoas capazes de compreender as realidades do mundo,

contextualizando-as de forma adequada; de refletir, com rigor e de maneira integrada, sobre os

diversos e diferentes contextos; de promover a crítica e de agir sobre as especificidades locais,

sem perder a dimensão do global.

Assim, o perfil de egresso pretendido pelo CESUPA contempla dentre outros aspectos:

• capacidade para exercer atividades referentes à sua profissão com forte

embasamento teórico-científico, humanístico, crítico e reflexivo pautado em

princípios éticos, a partir da compreensão da realidade social, cultural e

econômica do seu meio, a fim de que possa ser agente nos projetos da

sociedade na qual está inserido;

• aptidão para desenvolver, analisar e implementar ações específicas da área de

sua formação profissional, que atendam às especificidades da Amazônia, sem

perder a dimensão global, utilizando diferentes fontes de informação e

recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

• competência para transformar saberes em soluções de problemas, mediante a

prestação de serviços especializados à comunidade, numa relação de

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reciprocidade, exercendo suas atividades com ética, compromisso e

proficiência.

Reservada à graduação uma formação generalista e, à pós-graduação, um caráter

especializado, conforme anteriormente assinalado, a estrutura curricular deve proporcionar, em

ambos os níveis, condições que assegurem o conhecimento específico, correspondente a cada

área, e o conhecimento conexo, este relativo aos campos complementares que compõem a

realidade da vida social. Por outras palavras, isto quer dizer que o currículo deve viabilizar

formação qualificada no campo específico de atuação profissional, ao lado do preparo para a

compreensão dos desafios da sociedade, na condição de cidadãos. Desse modo, caminha-se no

rumo do ensino com qualidade, articulado à extensão e à iniciação científica.

Nessa perspectiva, o curso de Nutrição em consonância com os compromissos do

CESUPA ratifica o seu entendimento de que a responsabilidade social é, por definição, um

elemento intrínseco à formulação própria de seu projeto educacional.

De fato, a responsabilidade social nas escolas é entendida como um modo de imprimir à

gestão institucional um caráter de parceria, de co-responsabilidade pelo desenvolvimento social.

Essa é a concepção do CESUPA sobre o assunto, o que nos leva a ouvir os diferentes atores

envolvidos (dirigentes, funcionários, professores, alunos e prestadores de serviços) e incorporar

suas manifestações no planejamento de nossas atividades, dentro dos limites institucionais e no

estrito cumprimento das funções para as quais foi criado. Não podemos abdicar de nossos

projetos político-pedagógicos que têm, na qualidade e na adequação, questões obrigatórias.

Nesse sentido, é importante tratar o tema da responsabilidade social avaliando os conteúdos

curriculares de nossos cursos de graduação e o impacto do projeto educacional na vida das

pessoas e da comunidade. Como bem social, cabe repetir, a educação deve ser sempre de

qualidade e responder aos anseios da sociedade a que deve servir. Isto nos leva a pensar em

educação com responsabilidade social e para a responsabilidade social, conforme salienta Mara

Lemes De Sordi. Para ela, formar para significaria que os estudantes aprenderiam primeiro o que

é responsabilidade social e depois a aplicariam. Isto levaria a um grande reducionismo no

conceito do tema. Já agir com responsabilidade social implica compromisso com o outro e exige

o resgate sobre os valores que norteiam a organização do projeto pedagógico. Qual o significado

dessa reflexão? Podemos resumir dizendo que há educadores que asseguram de forma simplista

que os estudantes aprendem e praticam responsabilidade social quando são envolvidos em

atividades de extensão. É certo que a ação extensionista coloca alunos e professores diante de

realidades que beneficiam ou comprometem o desenvolvimento social. Mas nossa visão de

responsabilidade social permeia todo o processo educacional, o qual é muito mais do que

extensão. Por isso, insistimos na reflexão sobre a construção do trabalho pedagógico e

defendemos que todo espaço educacional e toda atividade educativa devem incluir compromisso

com a responsabilidade social, viabilizadora de um futuro mais humano e humanizado.

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Concordamos com De Sordi, para quem formar com responsabilidade social é dispor-se a

superar o mero compromisso com a instrução, implica viver e praticar o verdadeiro papel do

educador.

Essa concepção de responsabilidade social e sua ampla interação com a construção do

projeto educacional, se cumprida de forma adequada e correta, promoverá a inserção regional do

CESUPA, na medida em que as diretrizes curriculares adotadas se comprometem com a

realidade de nosso meio e as demandas do contexto histórico-social. O Brasil apresenta

peculiaridades de um país altamente desigual, com diversidades que exigem tratamento

diferente, a partir da formação de profissionais comprometidos com a realidade em que vão atuar

e precisam, por isso, conhecê-la. Essa inserção regional não implica em ignorar o universal,

mas fazer de seu entendimento um instrumento para melhor compreender nossos problemas.

Diante destes desafios, o Curso de Nutrição visa preparar de um profissional com

formação ampla e integradora, capacitado a articular os conhecimentos científicos, com o

contexto sócio-político-cultural aliados a uma postura humanizadora e ética, no exercício de sua

função.

3. As concepções de ensino, aprendizagem, currículo, metodologia e de avaliação.

O curso de Nutrição assume uma concepção de ensino aprendizagem orientada no

sentido de qualificar pessoas capazes de compreender a complexa realidade mundial e

contextualizando mediante a reflexão de modo integrado, sobre os diversos e diferentes

contextos mediante um aprendizado ativo destinado a conquistar conhecimento específico e

estabelecendo associações e articulações pertinentes e adequadas entre o saber e o contexto

social. O processo de construção do conhecimento se faz mediante uma postura provocativa,

dialógica e problematizadora do conhecimento e da realidade que contribuem para uma

identidade discente assentada na autonomia intelectual, na responsabilidade e na autoria do

percurso formativo.

Este percurso emerge, a partir de uma concepção de currículo integrador,

comprometido com a diversidade, no qual o conhecimento selecionado está voltado para a

formação de um profissional cidadão qualificado no campo específico de atuação profissional,

capacitado em compreender os desafios da sociedade em permanente mudança.

O desafio que se impõe, a partir daí, consiste na utilização de metodologia que prioriza o

trabalho formativo através da ação dialógica: a construção, a internalização crítica, a assimilação,

a reelaboração e a (re) construção de conhecimentos de modo que o projeto pedagógico

expresse sua identidade mediante o planejamento do trabalho docente, possibilitando a formação

de profissionais éticos, críticos, competentes cientificamente e responsáveis pela construção de

projetos e práticas cidadãs.

Com efeito, o CESUPA tem discutido e promovido a utilização de métodos que priorizem

espaços de inovação e investigação, além da sala de aula, que permitam a construção de sua

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identidade, respeitando o direito à diferença, à singularidade, à transparência e a participação de

cada curso no projeto institucional, considerando as diversidades culturais e religiosas, políticas,

sociais e econômicas presentes no contexto acadêmico.

Com base nesses pressupostos metodológicos, as áreas de conhecimento que

estruturam o curso de Nutrição, contendo cada uma delas, disciplinas afins, buscam articular os

diferentes saberes no sentido de propiciar uma compreensão abrangente do funcionamento do

ser humano biológico integrado ao ambiente físico, social e cultural. Numa perspectiva de

encadeamento lógico do conhecimento, o detalhamento dos conteúdos ocorre na medida em que

avançam os períodos, permeado pela reflexão crítica sobre a ciência da nutrição e sua relevância

para a sociedade. Nesse percurso, busca-se a articulação dinâmica entre trabalho e ensino,

prática e teoria, ensino, e a integração ensino-trabalho-comunidade, implicando uma postura de

responsabilidade social.

Dessa forma, o início da formação assenta os fundamentos da ciência da nutrição

focalizando, em um primeiro momento, a composição e funcionamento do corpo humano, as

bases químicas dos alimentos e suas interações no organismo humano. Concomitantemente, as

disciplinas com foco social buscam ampliar a visão do aluno para além dos limites biológicos e

técnicos, permitindo-lhe a apreensão das íntimas e complexas relações do processo alimentar e

nutricional com a dinâmica ambiental e sócio-cultural. Na seqüência, os conteúdos de

instrumentação e os específicos desdobram-se até os períodos finais, permeados por

experiências e atividades integradoras exercidas no contexto das disciplinas na forma de

seminários, oficinas de trabalho e trabalhos de campo.

Além das disciplinas, as atividades complementares realizadas na forma de eventos,

estágios, atividades práticas instrumentais, constituem-se elos integradores dos conteúdos

disciplinares.

Dessa forma, serão utilizados os seguintes cenários de aprendizagem: PSF programa

saúde da família), Unidades básicas de saúde de pequena e média complexidade, domicílios,

escolas, feiras, órgãos de classe, sistema público de abastecimento de água, ver-o-peso,

espaços comunitários, ambulatórios, empresas, hospitais, biblioteca tradicional e meios

eletrônicos, laboratórios específicos, dentre outros.

Dessa forma, a metodologia adotada fundamenta-se essencialmente: na pedagogia da

possibilidade e da integração; no processo de avaliação contínua, entendendo o ato avaliativo

como um instrumento de construção. Ainda no concernente à metodologia, cabe sublinhar a

importância da relação professor-aluno, orientada no sentido de proporcionar ao discente o

desenvolvimento de habilidades e competência para intervir no contexto em que vive. Isto exige

diálogo constante e debate efetivo, respeitadas as peculiaridades intelectuais e culturais de

docentes e estudantes. Cria-se, assim, ambiente propício à implementação de práticas

pedagógicas inovadoras.

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Tais mecanismos fundamentam-se no princípio de que os saberes docentes se fazem e

ampliam num processo dialógico, catalisando experiências que congreguem o conhecimento de

forma contextualizada, além das práticas centradas em estratégias comumente utilizadas no

campo didático-pedagógico, como os Seminários Integrados que possibilitam produzir e

socializar o conhecimento de forma integradora e contextualizada, bem como de atividades

participativas que promovem a responsabilização do aluno com sua formação.

Com base nesse pressuposto é que, no Curso, as atividades de estágio e prática

profissional são consideradas da maior importância, pois aperfeiçoam o processo de

aprendizagem através da aproximação entre a academia e o mundo do trabalho.

Neste cenário, mister se faz a incorporação de um processo avaliativo, cuja concepção

garanta a afirmação dos valores contidos na proposta aqui sintetizada.

Nessa direção, o CESUPA reconhece a importância de reavaliar, de modo sistemático,

sua proposta pedagógica a partir de alguns elementos: a definição de princípios e objetivos do

processo de aprendizagem; revisão das concepções de currículo; a integração dos sujeitos

envolvidos; e a articulação orgânica com as demandas do contexto histórico-social.

A rigor, o CESUPA entende a avaliação com um caráter formativo, processual e contínuo,

preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, contribuindo para a construção do

conhecimento do aluno e de sua autonomia intelectual. Tem como base a concepção de que a

avaliação acolhe uma situação, para, a partir dela, ajuizar a sua qualidade, com o objetivo de

oferecer suporte de reflexão e mudança. Como ato diagnóstico, tem como fundamentação a

inclusão, a partir da avaliação de atos, situações, pessoas, proporcionando a tomada de decisão,

no sentido de criar condições para obtenção de um melhor rendimento daquilo que se esteja

buscando ou construindo.

Dessa forma, o desenvolvimento de aprendizagem com qualidade que o CESUPA

pretende, exige conceber a avaliação como um elemento de reflexão e redimensionamento das

ações efetivadas, construída na conflitualidade de idéias e argumentos entre os sujeitos

envolvidos no processo. Nesse sentido, o que se busca é a identificação do estágio de

compreensão e apropriação do saber pelo educando, a fim de intervir nos fatores que

determinam possíveis dificuldades com vistas à adoção de estratégias de ação para a superação

das problemáticas detectadas, possibilitando, deste modo, uma formação profissional, que tem a

dimensão da formação humana como um de seus pilares.

A avaliação do desempenho escolar para o curso de Nutrição segue os mesmos

fundamentos institucionais do CESUPA e atua dentro do princípio de avaliação continuada das

diversas atividades inseridas nas propostas dos eixos temáticos do curso. Está baseada na (o):

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• concepção de que a avaliação é um instrumento que auxilia no processo de

ensino-aprendizagem e não somente uma maneira de rotular o desempenho

acadêmico do aluno;

• realização da avaliação diária, tanto nas atividades teóricas como nas

práticas, evitando, assim, que a prova bimestral seja o único indicador da

atuação acadêmica do estudante;

• observação dos aspectos cognitivo e psicomotor, mas principalmente das

atitudes, valorizando o aluno que se mostra sensível à realidade social e à

ética profissional;

• estímulo à busca de conhecimentos complementares.

O Curso de Nutrição adota uma filosofia de integração entre a teoria e a prática, seja do

ponto de vista didático-pedagógico, seja entre o acadêmico e a realidade sócio-cultural em que

se insere. O sistema de avaliação está intrinsecamente associado aos objetivos a que se

propõe alcançar com o educando e com a sociedade local, regional ou nacional.

Assim sendo, os processos amplos de avaliação delineados pelo CESUPA não se

esgotam em cada avaliação, difusamente. A avaliação continuada importa sensibilizar o

docente com todo o percurso intelectual do aluno e não com partes atomizadas. Busca-se uma

avaliação-em-processo e não uma avaliação compartimentalizada, que possa acontecer a cada

momento, na interação criativa do professor com o próprio aluno e na interação dos alunos

entre si, numa postura de atividades participativas que exigem o abandono de respostas

definitivas e fomentam a aprendizagem sempre em processo de construção. Sua trajetória e

responsabilidade com o processo de desenvolvimento da aprendizagem, são critérios a serem

observados pelo professor, dentro do conjunto de situações avaliativas que o processo

oportuniza, sejam elas pré-estabelecidas no planejamento das atividades, sejam de ocorrência

ocasional, porém, significativas no processo avaliativo global.

Experiências vitoriosas nesses moldes, embora em pequena escala, continuam a ser

perseguidas incessantemente. Mudar da forma de avaliação clássica para o formato acima

proposto, implica numa ação conjunta de fatores e atores, que aqui não cabe detalhar. Os

avanços já alcançados ainda convivem com avaliações escritas bimestrais estabelecidas no

calendário acadêmico, ao lado de atividades inovadoras, como os seminários integrados, os

grupos de discussão, os trabalhos de pesquisa periódicos demandados por professores, os

estágios voluntários, entre outros. Busca-se uma orientação cada vez mais comum do corpo

docente em estabelecer uma coerência dos processos avaliativos com a concepção do projeto,

num esforço que caminha firmemente para a sua consolidação.

O processo avaliativo de ensino-aprendizagem é feito no dia-a-dia em sala de aula, em

atividades que buscam o exercício da conexão do conteúdo ministrado e a realidade, sempre

de modo continuado.

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Além disso, utilizam-se como instrumentos de avaliação: seminários, debates em sala

de aula, avaliações escritas na forma de exercícios e/ou provas, avaliações orais e atividades

integradas entre diferentes disciplinas. Nesta última, procura-se incentivar o exercício da

interdisciplinaridade, de modo a integrar os conteúdos aprendidos nos semestres, em propostas

de pesquisa e/ou levantamento bibliográfico sobre temas que envolvam pelo menos duas

disciplinas. A cada seminário busca-se o aprimoramento da proposta, adequando o nível de

exigência de acordo com o período letivo em curso.

Desta forma, avalia-se o desenvolvimento do discente no seu aprender fazendo e,

consequentemente, sua evolução, no modo de comunicar sua pesquisa.

4. Concepção do Curso

O Projeto Pedagógico foi elaborado com base na Resolução CNE/CES-MEC Nº 05, de

07 de novembro de 2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

Graduação em Nutrição.

As disciplinas da estrutura curricular foram reunidas em 05 (cinco) áreas de

conhecimento, cada uma agrupando conteúdos específicos, porém relacionados entre si,

distribuídos ao longo dos 08 (oito) períodos do curso de forma organizada e sempre buscando

manter a inter-relação entre os conteúdos de cada período. As áreas de conhecimento, suas

cargas horárias e respectivos objetivos estão relacionados a seguir:

• Área 1: Conhecimentos Biológicos e Morfo-Fisiológicos (520 h) – Visa propiciar ao aluno

o conhecimento do corpo humano desde as estruturas celulares e tissulares aos órgãos,

sistemas e aparelhos, compreendendo os processos morfo-funcionais normais e

alterados. Estuda também a morfologia e a ação de microorganismos patogênicos ao

organismo humano e seu sistema de defesa específica e inespecífica.

• Área 2: Ciência dos Alimentos (540 h) – Proporciona ao aluno conhecimento sobre as

bases da composição química e parâmetros de qualidade dos alimentos, métodos de

processamento e de conservação e as alterações e transformações físico-químicas

decorrentes de processamento e armazenamento doméstico e industrial. Estuda as

formas e os agentes de contaminação, os processos de deterioração e de controle

microbiológico, as bases higiênico-sanitárias e a legislação em vigilância sanitária.

• Área 3: Nutrição e Sociedade (560h) – Objetiva propiciar ao aluno a compreensão das inter-

relações entre o corpo biológico e o corpo social, enfocando a determinação do modelo

de desenvolvimento econômico e da organização sócio-cultural do Brasil e da Amazônia

sobre a segurança alimentar, os hábitos alimentares e processo saúde-doença. Identifica

os principais agravos à saúde e nutrição da população, sua distribuição geográfica,

econômica e social e seus fatores determinantes. Analisa as estratégias governamentais

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para o enfrentamento desses agravos. Destaca a regulamentação da profissão, a

fundamentação e a atuação ética e moral do nutricionista frente à sociedade.

• Área 4: Ciência da Alimentação e Nutrição (1.020 h) – Visa oferecer ao aluno uma

perspectiva histórica da ciência da nutrição e a contextualização das áreas de atuação do

nutricionista. Propicia o conhecimento das propriedades, funções orgânicas e processos

metabólicos dos nutrientes e de suas recomendações para os diferentes ciclos vitais e

estados fisiológicos, além de capacitar o aluno a identificar as principais patologias de

interesse da nutrição, diagnosticar o estado nutricional e propor dieta adequada para

indivíduos e coletividades, orientando a adoção de práticas alimentares saudáveis.

• Área 5: Instrumentação (200 h) – Subsidia o aluno com habilidades metodológicas e

técnicas para elaboração de projetos, leitura, interpretação, elaboração e exposição de

trabalhos científicos, bem como para análise e interpretação de dados estatísticos.

A estruturação do curso em áreas de conhecimento propõe-se a atender à visão atual

da aprendizagem integrada, focalizando inicialmente o aspecto global e suas interações com o

ambiente, seguida do detalhamento das partes e suas inter-relações.

A composição dos períodos permite observar a inserção das disciplinas de

fundamentação básica ocupando os períodos da metade inicial do curso, enquanto as de

aspectos específicos ocupam os períodos da segunda metade e, ainda outras disciplinas, de

cunho transversal e multidimensional como as de enfoque social e instrumental, que transitam no

curso ao longo de todo seu desenvolvimento.

Além das 05 (cinco) áreas de conhecimento, são alocadas 750h para Estágios

Supervisionados, 60h para Trabalho de Conclusão de Curso e 80h para o desenvolvimento de

Atividades Complementares.

Os estágios acontecem nos espaços institucionais e, predominantemente, em

empresas/instituições credenciadas, sob a supervisão de docentes e orientação do Nutricionista

responsável pelo serviço no local. Como se pode observar no item 1.2.2.6., a carga horária

destinada a esta atividade atinge o percentual de 20,11% da carga horária total do Curso,

atendendo ao disposto no art.7º da Resolução CNE/CES n.5, de 07.11.2001.

As atividades complementares visam proporcionar o aproveitamento de conhecimentos

adquiridos pelo estudante em estudos e práticas independentes presenciais, tais como: eventos

científicos e acadêmicos, participação em estágios voluntários institucionais ou externos,

vinculados a projetos de pesquisa e/ou extensão, além de estudos complementares e cursos

realizados em outras áreas afins.

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5- Objetivos do Curso

Objetivos Gerais:

1. Formar profissionais capazes de reconhecer estruturas e processos orgânicos

normais e patológicos e suas inter-relações com a alimentação e nutrição e atuar,

integrado a equipes multidisciplinares, na promoção da alimentação saudável, na

intervenção para manutenção ou recuperação do estado nutricional e de saúde de

indivíduos e grupos populacionais.

2. Oferecer conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações dos

alimentos, métodos de processamento, higienização e conservação, visando

maximizar seu aproveitamento pelo indivíduo e pela coletividade.

3. Capacitar os futuros nutricionistas a identificar os agravos à saúde e nutrição de

relevância epidemiológica e seus fatores determinantes, propor estratégias de

intervenção no âmbito coletivo e atuar na formulação e condução de políticas e

programas de saúde, nutrição e de segurança alimentar;

4. Formar nutricionistas dotados de visão ética e humanística, capazes de articular

seus conhecimentos técnico-científicos com o contexto político, econômico, social e

cultural local, regional e nacional na busca da melhoria da saúde e nutrição da

população.

5. Formar nutricionistas capazes de planejar, implantar e administrar serviços de

alimentação e nutrição na área clínico-hospitalar e junto a coletividades e áreas

afins, imprimindo caráter educativo em todas as suas ações.

6. Promover a integração entre a Instituição e a sociedade através da implementação

de ações de interesse comum, privilegiando a inserção dos alunos e sua interação

com a realidade local.

A consecução desses objetivos será viabilizada de forma gradual e cumulativa ao

longo do curso, numa relação direta com o desenvolvimento dos 08 (oito) períodos

sucessivos de estudos, de acordo com os objetivos específicos por período, a seguir

discriminados:

1º Período: FUNDAMENTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO

• Identificar estruturas celulares, tissulares e anatômicas, e os mecanismos de

reprodução humana;

• Compreender as bases da economia e da ciência da nutrição, bem como os

princípios fundamentais da estruturação química dos alimentos;

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• Oferecer instrumentos metodológicos para a elaboração de trabalhos

científicos, para a produção e transmissão de conhecimento, tanto pela

expressão verbal como escrita.

2º Período: PROCESSOS BIOLÓGICOS E SOCIAIS

• Reconhecer o funcionamento dos sistemas orgânicas e suas inter-relações

com os processos nutricionais;

• Identificar os agravos à saúde e os determinantes biológicos, sociais e

comportamentais que interferem no perfil nosológico, alimentar e nutricional

de indivíduos e grupos populacionais;

• Promover a integração dos conteúdos disciplinares dos dois primeiros

períodos.

3º Período: PROCESSOS BIOLÓGICOS E ESTUDO DOS ALIMENTOS

• Identificar microorganismos agressores ao ser humano, mecanismos

orgânicos de defesa e processos de alteração morfológica;

• Identificar a estrutura, as propriedades físico-químicas e os métodos

laboratoriais de análise da composição dos alimentos;

• Estudar as políticas e sistemas de produção e distribuição de alimentos e as

estratégias de segurança agro-alimentar;

• Estudar processos e técnicas de expressão oral, e propiciar ao aluno

habilidades para apresentar trabalhos acadêmico-científicos em sala de aula;

em locais de atividades extra-classe/estágios e eventos científicos.

4º Período: ESTUDO DOS ALIMENTOS E DA NUTRIÇÃO

• Estudar a transformação biológica, mecanismos de assimilação e o

metabolismo dos nutrientes;

• Estudar os mecanismos de assimilação e de bio-transformação dos fármacos

e a ação dos alimentos sobre esses mecanismos (interação droga-nutriente);

• Identificar as vias de contaminação e deterioração microbiana dos alimentos,

e conhecer os princípios básicos de qualidade e legislação higiênico-sanitária

dos alimentos;

• Estudar as técnicas de processamento industrial e os princípios de

conservação de alimentos;

• Identificar as técnicas de preparo e as modificações físico-químicas dos

alimentos decorrentes de processos culinários;

• Estudar os princípios de planejamento, elaboração e análise de dietas para

indivíduos ou coletividades.

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5º Período: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

• Planejar, elaborar e adequar dietas para os diferentes estágios etários,

fisiológicos e patológicos, para indivíduos e coletividades, dotando o aluno de

habilidades e instrumentos para administrar e gerenciar unidades de

alimentação e nutrição;

• Estudar as bases fisiopatológicas e dietoterápicas dos diversos processos

mórbidos e os métodos especiais de alimentação;

• Estudar o processo de lactação, de crescimento e desenvolvimento pré e

pós-natal, e de aleitamento materno e alimentação de transição;

• Instrumentalizar o aluno com métodos e técnicas estatísticas para processar,

analisar e interpretar dados, facultando-lhe a capacidade de diagnosticar o

padrão de saúde e nutrição no âmbito populacional.

6º Período: NUTRIÇÃO E SOCIEDADE

• Estudar os processos fisiopatológicos e as diretrizes dietoterápicas para

diferentes patologias e estadiamentos clínicos, além de métodos e técnicas

de avaliação e diagnóstico do estado nutricional de indivíduos e grupos

populacionais;

• Analisar o perfil nutricional da população brasileira, a trajetória das políticas

de saúde e de nutrição no Brasil, o modelo e instrumentos de gestão e

planejamento do Sistema Único de Saúde – SUS e sua interface com a

Política Nacional de Alimentação e Nutrição;

• Avaliar criticamente a formação sócio-cultural da sociedade brasileira e

amazônica, as políticas e planos de desenvolvimento regional e seu impacto

sobre a economia e qualidade de vida da população local.

7º Período: ÉTICA E VIVÊNCIA PROFISSIONAL

• Analisar a regulamentação da profissão à luz da legislação vigente e dos

princípios fundamentais da ética e respeito ao indivíduo, à coletividade e aos

pares;

• Propiciar a vivência da pesquisa e da prática profissional no âmbito das

Unidades de Alimentação e Nutrição, Unidades de atendimento Ambulatorial /

Hospitalar, organizações comunitárias e Unidades de Análise Química,

Bromatológica de Alimentos e de qualquer outra área de atuação.

8º Período: INTERDISCIPLINARIDADE E VIVÊNCIA PROFISSIONAL

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• Propiciar a integração horizontal e vertical do currículo, através da vivência

profissional em sala de aula e atividades extra-classe; e finalizar o Trabalho

de Conclusão de Curso;

• Propiciar a experiência da prática profissional em clínica ambulatorial e

hospitalar, e da atuação junto ao SUS, em Unidades Básicas de Saúde e

junto às organizações comunitárias.

6 - Perfil Profissional, Habilidades e Competências do Curso de Nutrição.

6.1. Perfil do egresso

Bacharel, profissional de saúde com formação multidisciplinar, capacitado a atuar,

pautado em princípios éticos, em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e

nutrição se apresentam fundamentais em prol da qualidade de vida de indivíduos ou grupos

populacionais, conforme Art. 5º da Resolução n. 05 do CNE/CES, de 07 de novembro de 2001.

Para tanto, o processo de formação deverá levá-lo a desenvolver habilidades e competências

que lhe permitam:

6.2- Habilidades

• Atuar com alto sentido ético e humanístico, contextualizado com as

transcendências sociais, políticas, econômicas e ecológicas da alimentação.

• Comprometer-se com o bem-estar alimentar e com a saúde dos seres

humanos, conscientes da sua função social para a melhoria do perfil alimentar

e nutricional da população.

• Assumir a liderança profissional na promoção da alimentação saudável, na

administração de serviços de alimentação, na nutrição clínica, na saúde

coletiva e outras áreas afins, imprimindo caráter educativo em todas as suas

ações.

• Desenvolver senso crítico e criativo na resolução de problemas, agindo de

maneira autônoma e contínua na busca de uma prática profissional pertinente

e atualizada numa sociedade em permanente transição.

6.3 -Competências

• Diagnosticar o estado nutricional do indivíduo e da coletividade.

• Planejar, administrar, executar e avaliar programas e serviços de assistência

alimentar e nutricional, destinadas ao indivíduo e instituições públicas e

privadas.

• Promover em caráter contínuo a educação alimentar e nutricional para

indivíduos, grupos e coletividade.

• Realizar pesquisas nas áreas de alimentação e nutrição.

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• Integrar equipes multidisciplinares e intersetoriais nas ações de prevenção,

promoção e assistência à saúde.

• Propor ações de intervenção na solução de problemas de natureza alimentar e

nutricional e nos mecanismos que influenciam as interfaces do consumo de

alimentos pela população em geral.

• Atuar em equipes interdisciplinares nas áreas de tecnologia de alimentos,

segurança alimentar e vigilância sanitária.

7 - Currículos do Curso

O currículo do curso de Nutrição do CESUPA está fundamentado em categorias de

atividades organizadas em 05 (cinco) áreas de conhecimento, distribuídos em 39 disciplinas que

garantem a transversalidade ao longo dos 08 (oito) períodos letivos, nos estágios

supervisionados, no trabalho de conclusão de curso e nas atividades complementares.

A estrutura curricular do curso, apresentada a seguir, está traduzida em uma matriz,

onde as disciplinas aparecem agrupadas por área de conhecimento nominada, com indicação

do período e das cargas horárias semanal, teórica e prática, e carga horária total de cada uma

delas:

Área 1 : Conhecimentos Biológicos e Morfo-Fisiológicos

CH Semanal Disciplina Período

Teórica Prática

CH Total

Histologia, Citologia e Embriologia 1º 03 02 100 Anatomia 1º 01 03 80 Fisiologia Geral e da Nutrição 2º 03 02 100 Parasitologia 2º 02 01 60 Seminário I 2º 02 - 40 Microbiologia Básica e Imunologia 3º 02 02 80 Patologia Geral 3º 02 01 60

Total 15 11 520

Área 2 : Ciência dos Alimentos

CH Semanal Disciplina Período

Teórica Prática

CH Total

Química Geral e Orgânica 1º 01 02 60 Bioquímica dos Alimentos 3º 02 01 60 Análise de Alimentos 3º 01 03 80 Microbiologia de Alimentos 4º 02 01 60 Higiene e Controle de Qualidade de

Alimentos 4º 03 01 80

Técnica Dietética 4º 03 03 120 Fundamentos de Tecnologia de

Alimentos 4º 02 02 80

Total 14 13 540

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Área 3 : Nutrição e Sociedade

CH Semanal Disciplina

Perío- do Teórica Prática

CH Total

Introdução à Economia 1º 03 - 60 Epidemiologia Geral 2º 04 - 80 Saúde e Sociedade 2º 02 - 40 Psicologia e Comportamento Alimentar 2º 03 - 60 Produção de Alimentos e Segurança

Alimentar 3º 02 01 60

Desenvolvimento Social e Cultural da Amazônia

6º 03 - 60

Epidemiologia da Nutrição 6º 02 - 40 Nutrição em Saúde Pública 6º 03 03 120 Bioética e Exercício Profissional 7º 02 - 40

Total 24 04 560

Área 4 : Ciência da Alimentação e Nutrição

CH Semanal Disciplina Perío-

do Teórica Prática

CH Total

Introdução à Nutrição 1º 02 - 40 Bioquímica Humana Básica 2º 02 02 80 Nutrição Básica Humana 4º 03 02 100 Farmacologia 4º 02 01 60 Dietética 5º 03 03 120 Fisiopatologia da Nutrição e

Dietoterapia I 5º 03 03 120

Nutrição Materno-Infantil 5º 02 01 60 Administração de Serviços de

Alimentação 5º 03 03 120

Educação Alimentar e Nutricional 5º 04 - 80 Avaliação Nutricional 6º 02 02 80 Fisiopatologia da Nutrição e

Dietoterapia II 6º 03 03 120

Seminário II 8º 02 - 40 Total 31 20 1020

Área 5 : Instrumentação

CH Semanal Disciplina Perío-

do Teórica Prática

CH Total

Língua Portuguesa 1º 02 - 40 Metodologia Científica 1º 02 - 40 Comunicação Social e Nutrição 3º 02 - 40 Bioestatística e Estatística Vital 5º 04 - 80

Total 10 - 200

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Estágio Supervisionado

CH Semanal Disciplina Perío-

do Teórica Prática

CH Total

Estágio em Alimentação Coletiva 7º - - 220 Estágio em Análise em Alimentos 7º - - 80 Estágio em Nutrição Clínica e Hospitalar 8º - - 230 Estágio em Nutrição Social 8º - - 220

Total - - 750

Trabalho de Conclusão de Curso

CH Semanal Disciplina Perío-

do Teórica Prática

CH Total

Trabalho de Conclusão de Curso I 7º - - 20 Trabalho de Conclusão de Curso II 8º - - 40

Total - - - 60

Atividades Complementares Tipos de Atividades:

• Projetos de Extensão intra e extra-muro • Eventos acadêmico-científicos • Monitorias • Disciplinas afins em outros cursos da Instituição

Desta forma, o atual Projeto Político-Pedagógico, aprovado no Colegiado do Curso em

julho de 2005, distribui a carga horária total do curso nas seguintes categorias de atividades:

CATEGORIAS DE ATIVIDADES CARGA HORÁRIA

Áreas de Conhecimento 2840

• Conhecimentos Biológicos e Morfo-Fisiológicos 520

• Nutrição e Sociedade 560

• Ciência dos Alimentos 540

• Ciência da Alimentação e Nutrição 1.020

• Instrumentação 200 Estágio Supervisionado 750 Trabalho de Conclusão de Curso 60 Atividades Complementares 80

TOTAL 3730 8 - Estágios Supervisionados:

O Estágio Supervisionado visa inserir o aluno do curso de Nutrição em contextos onde

as atividades de nutrição são desempenhadas e administradas por nutricionistas, para que

através dessa vivência possam visualizar as múltiplas dimensões da atuação profissional.

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As ações do estágio supervisionado serão desenvolvidas em dois momentos distintos

(7o e 8o semestres), em espaços de atividades diversas, de maneira a possibilitar aos alunos-

estagiários o contato com diferentes realidades da atuação profissional.

As atividades de cada estágio serão desenvolvidas conforme quadro abaixo:

ESTÁGIO CARGA HORÁRIA

EMPRESA/INSTITUIÇÃO PERÍODO

Análise em Alimentos 80 h. Laboratório CESUPA 7º

Alimentação Coletiva 220 h Empresas e Hospitais 7º

Nutrição Clínica e Hospitalar 230 h Hospitais Públicos 8º

Nutrição Social 220 h Rede Básica de Saúde 8º

� Campos de estágio

O CESUPA oferecerá campos de estágio, a partir de convênios com empresas e

instituições particulares e públicas (municipal, estadual e federal), selecionadas de

acordo com a qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas, presença de

profissional de nutrição e disponibilidade das mesmas.

� Objetivos

• Proporcionar ao aluno-estagiário as vivências inerentes ao contexto dos

espaços de atuação profissional;

• Promover reflexão crítica sobre o fazer profissional e a integração ética de

equipes multiprofissionais;

• Desenvolver autoconfiança e autonomia para resolução de problemas;

• Estimular e promover a reflexão e a vivência de procedimentos técnicos na

busca de uma prática dinâmica e inovadora.

8. 1 - Existência de mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento

do estágio

As atividades a serem desenvolvidas pelos alunos-estagiários serão acompanhadas por

um coordenador de estágio e por professores supervisores. A coordenação é função

desempenhada por um professor do CESUPA, com formação em nutrição, com carga horária

alocada especificamente para o desempenho dessa função. A supervisão é exercida por

professores do Curso ligados à área temática de cada estágio, com carga horária alocada

para essa finalidade.

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Ao coordenador de estágio compete:

a) Informar os alunos-estagiários a respeito das normas que regem o estágio supervisionado;

b) Representar o CESUPA junto às instituições que constituirão os campos de estágio;

c) Orientar, juntamente com o professor supervisor, o plano de atividades a ser desenvolvido pelo aluno -estagiário;

d) Acompanhar e avaliar sistematicamente o desenvolvimento das atividades do aluno durante a realização dos estágios;

e) Promover e coordenar encontros coletivos periódicos, no CESUPA, para planejamento, socialização, reflexão e avaliação das experiências vivenciadas no campo de estágio;

e) Informar periodicamente à Coordenação do Curso sobre o desenvolvimento dos estágios.

f) Emitir relatórios mensais de freqüência e aproveitamento dos alunos nas atividades dos estágios.

Ao supervisor de estágio compete:

a) Acompanhar o aluno no local do estágio, orientando-o sobre as atividades concernentes ao conteúdo programático;

b) Verificar, in loco, o cumprimento de horário e das atividades pelo aluno, sua interação e conduta ética com a equipe e paciente/usuário;

c) Avaliar juntamente com o profissional orientador o desempenho do aluno, levando em conta suas habilidades técnicas e científicas, e sua conduta moral e ética.

Ao término de cada período de Estágio, o aluno deverá ser avaliado pelo supervisor e

pelo coordenador, com base nos critérios estabelecidos por este documento, devendo obter

aprovação (nota mínima 7,0) para revalidação da matrícula no período subseqüente do curso.

8.2 - Relatórios de atividades realizadas durante o estágio supervisionado

Considerando-se os princípios avaliativos do CESUPA e do curso de Nutrição,

segundo os quais o aproveitamento escolar do aluno “resulta do acompanhamento contínuo

de seu desempenho em todos os trabalhos escolares e não apenas nos resultados dos

instrumentos de avaliação escritos, orais ou práticos”, a avaliação do estágio não deverá ser

uma avaliação pontual. Assim, as atividades desenvolvidas estarão continuamente

subsidiando a avaliação do aluno-estagiário pelo docente coordenador.

Para viabilizar o processo contínuo de avaliação, se faz necessária uma parceria entre

o coordenador do estágio e o professor supervisor da turma, no sentido de estarem

acompanhando e avaliando conjuntamente a atuação dos alunos estagiários.

Os elementos a serem considerados para a avaliação serão:

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• Freqüência – monitorada pelo supervisor da turma e repassada ao

coordenador do estágio, através de uma ficha individual própria, onde cada

estagiário deverá registrar os dias em que compareceu ao campo de estágio,

bem como as atividades desenvolvidas. Nesse registro deverá constar o aval

do profissional do local.

• Participação – avaliação em parceria entre o professor supervisor, o

profissional orientador da turma e o coordenador do estágio, através de uma

ficha avaliativa de participação.

• Relatório - a cada semestre, durante a realização do estágio, o aluno deverá

construir um relatório, onde deverão constar as anotações relativas às

atividades por ele desenvolvidas durante o estágio.

As fichas referentes à Avaliação de Freqüência e Participação, estão disponíveis na

Coordenação do Curso.

8.3 - Relação aluno/professor na orientação do estágio

Os docentes do CESUPA designados para a função de Coordenador e Supervisor do

Estágio, chamarão para si a responsabilidade de propiciar ao aluno as condições favoráveis ao

seu aprendizado e crescimento em relação à vivência profissional.

Neste papel, caberá a ambos planejar, sugerir, orientar, acompanhar avaliar o

desempenho do estudante-estagiário, bem como favorecer o estabelecimento de uma relação

harmônica de confiança e profissionalismo, de modo a garantir a consecução plena dos objetivos

propostos.

9-Atividades Complementares

São realizadas ao longo do Curso na forma de estágios não obrigatórios, atividades de

extensão, de pesquisa, participação em eventos acadêmico-científicos e em disciplinas de

caráter instrumental oferecidas pelo próprio Curso ou por outros cursos da Instituição. A

validação das atividades desenvolvidas pelos discentes se dá mediante avaliação por uma

Comissão especialmente designada para tanto, segundo diretrizes pré-estabelecidas pelo

Colegiado de Curso.

9.1 Diretrizes básicas

Em consonância com o projeto político-pedagógico, cada aluno, ao final do Curso de

Nutrição, deverá ter cumprido 80 horas de Atividades Complementares, distribuídas em pelo

menos três das diferentes áreas temáticas abaixo relacionadas, de acordo com os respectivos

limites de carga horária.

▪ Estágio voluntário: até 30 horas

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▪ Eventos acadêmico-científicos - Com informação de carga horária ▪ Organização: até 20 horas ▪ Como ouvinte: até 10 horas ▪ Expositor: até 20 horas - Sem informação de carga horária (até o máximo de 10 (dez) horas): ▪ Organização: 10 (dez) horas ▪ Ouvinte palestra: 2 (duas) horas ▪ Ouvinte seminários, congressos, jornadas, encontros e similares: 4 (quatro) horas/dia ▪ Projeto de extensão: até 30 horas

▪ Disciplinas de caráter complementar: Carga horária da disciplina

▪ Monitoria oficial e voluntária: até 30 horas

▪ Pesquisa: até 30 horas

Os estágios voluntários deverão ser realizados em empresas e/ou instituições

conveniadas com o CESUPA, através de encaminhamento do Núcleo de Estágios (NEC) e/ou da

Coordenação de Curso. As atividades desenvolvidas pelo aluno deverão ser orientadas pelo

profissional do local e documentadas através de registros de freqüência, relatórios e parecer do

orientador sobre o desempenho do estagiário e carga horária cumprida.

Só terão validade para efeito de crédito os eventos acadêmico-científicos de âmbito local,

realizados dentro ou fora das dependências do CESUPA, devidamente documentados. A

participação em eventos externos poderá ser creditada apenas quando envolver exposição de

trabalho, devidamente comprovada.

A participação em projetos de extensão e/ou de pesquisa, desenvolvidos pelo CESUPA

ou por outra Instituição, poderá ser creditada, desde que devidamente acompanhada e

documentada pela respectiva coordenação.

As disciplinas complementares poderão ser da área de nutrição ou de áreas afins,

oferecidas pelo próprio Curso de Nutrição ou por outros Cursos do CESUPA.

A monitoria, tanto de caráter oficial (remunerada) quanto a voluntária, será validada como

Atividade Complementar somente quando pautada em uma programação pré-estabelecida pelo

professor, com registro de freqüência, cumprimento do programa e avaliação de desempenho.

Toda a documentação comprobatória dessas atividades deverá ser encaminhada à

Coordenação do Curso, através de protocolo junto a Secretaria de Cursos, para ser submetida à

apreciação e validação pelo Colegiado de Curso.

10. Matriz curricular:

A Concepção do Curso de Nutrição desenha ações integradas de modo a permitir a

interdisciplinaridade transversal e longitudinal. Conforme especificado no item 1.2.2, o curso

norteia-se através de Áreas de Conhecimentos que abrigam disciplinas específicas que se inter-

relacionam no agrupamento de cada período. As disciplinas estão organizadas em 08 (oito)

períodos semestrais, conforme indicado a seguir:

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CH Semanal Período Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Histologia, Citologia e Embriologia 03 02 100 Anatomia 01 03 80 Introdução à Economia 03 - 60 Introdução à Nutrição 02 - 40 Língua Portuguesa 02 - 40 Química Geral e Orgânica 01 02 60 Metodologia Científica 02 - 40

Total 14 07 420

CH Semanal Período Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Fisiologia Geral e da Nutrição 03 02 100 Bioquímica Humana Básica 02 02 80 Saúde e Sociedade 02 - 40 Psicologia e Comportamento Alimentar 03 - 60 Parasitologia 02 01 60 Epidemiologia Geral 04 - 80 Seminário I 02 - 40

Total 18 05 460

CH Semanal Período

Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Microbiologia Básica e Imunologia 02 02 80 Patologia Geral 02 01 60 Bioquímica dos Alimentos 02 01 60 Análise de Alimentos 01 03 80 Produção de Alimentos e Segurança Alimentar

02 01 60

Comunicação Social e Nutrição 02 - 40

Total 11 08 380

CH Semanal Período Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Nutrição Básica Humana 03 02 100 Microbiologia de Alimentos 02 01 60 Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos 03 01 80 Técnica Dietética 03 03 120 Fundamentos de Tecnologia de Alimentos 02 02 80 Farmacologia 02 01 60

Total 15 10 500 CH Semanal Período Disciplinas

Teoria Prática CH Total

Dietética 03 03 120 Bioestatística e Estatística Vital 04 - 80 Administração de Serviços de Alimentação 03 03 120 Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I 03 03 120 Educação Alimentar e Nutricional 02 02 80 Nutrição Materno-Infantil 02 01 60

Total 17 12 580

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CH Semanal Período Disciplinas

Teoria Prática CH Total

Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia II 03 03 120 Avaliação Nutricional 02 02 80 Nutrição em Saúde Pública 03 03 120 Epidemiologia da Nutrição 02 - 40 Desenvolvimento Social e Cultural da Amazônia 03 - 60

Total 13 08 420

CH Semanal Período Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Bioética e Exercício Profissional 02 - 40 Estágio em Análise em Alimentos - - 80 Estágio em Alimentação Coletiva - - 220 Trabalho de Conclusão de Curso I - - 20

Total - - 360

CH Semanal Período Disciplinas Teoria Prática

CH Total

Estágio em Nutrição Clínica e Hospitalar - - 230 Estágio em Nutrição Social - - 220 Seminário II 02 - 40 Trabalho de Conclusão de Curso II - - 20

Total 02 510

Além das Áreas de Conhecimento, o curso tem 80 horas destinadas às atividades

complementares que compreendem estágios não obrigatórios orientados, prestação de serviços

através de projetos de extensão, promoção, realização e/ou participação em eventos

acadêmicos-científicos e em disciplinas de caráter instrumental em outros cursos de instituição.

A condução da estrutura curricular do curso busca a integração transversal entre teoria e

prática vinculada a serviços que se dão no âmbito interno e externo à instituição, os quais

transcedem os limites das atividades complementares. Essa integração é viabilizada através de

monitorias e seminários intra e interdisciplinares que reúnem conhecimentos específicos das

disciplinas, formados com o suporte instrumental das técnicas de interpretação, construção e

redação de textos, de pesquisa bibliográfica, de comunicação e expressão oral e de análise e

interpretação de dados estatísticos.

As mesmas atividades que compõem o elenco das complementares são também

estimuladas e desenvolvidas ao longo do curso, permitindo ao aluno diferentes oportunidades de

vivências profissionais.

Todas essas atividades são realizadas em instituições ou empresas conveniadas com o

CESUPA, ou que mantém parcerias formais, sempre com o acompanhamento e orientação de

profissionais do próprio local.

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As atividades tidas como complementares, realizadas ao longo dos semestres, devem ser

pautadas em documentos comprobatórios da participação efetiva do aluno. Esses deverão ser

encaminhados à coordenação do curso, via protocolo institucional, para análise pelo Colegiado

de Curso, o qual deliberará sobre a validação ou não da computação da carga horária.

A integração longitudinal segue o encadeamento lógico do conhecimento buscando a

coerência do percurso curricular; de maneira a contemplar o perfil do egresso e os objetivos do

curso. Nessa lógica, o aluno inicia sua formação apreendendo as bases da ciência da nutrição

contempladas nos três primeiros períodos do curso, permeados por conteúdos oriundos das

áreas de conhecimentos biológicos, instrumentais, sociais e dos alimentos. Do 4° (quarto) ao 6°

(sexto) período concentram-se as disciplinas teórico-práticas específicas, contemplando aquelas

que tratam do processo da nutrição, integrando o alimento com o homem e o ambiente. Nesse

sentido, mesclam-se sequencialmente disciplinas das áreas da ciência da nutrição, da nutrição e

sociedade e da instrumentação, e etapa final do curso que compreende 2 (dois) períodos

voltados para a vivência profissional e pesquisa científica, na forma de estágios supervisionados

e trabalhos de conclusão de curso. Os estágios supervisionados atendem às recomendações das

Diretrizes Curriculares norteadas pela Resolução da CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001,

assegurando as três áreas de atuação, a saber:

• Nutrição Clínica;

• Nutrição Social;

• Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição.

Além dessas três áreas, a vivência da prática na área de alimentos é reforçada pelo

estágio supervisionado em Análise em Alimentos, realizada no âmbito da Instituição.

O trabalho de conclusão de curso, englobando todas as áreas de conhecimento, divide-

se em dois momentos: O TCC1 no 7º (sétimo) período e o TCC2 no 8º (oitavo) período. Cada

qual funciona como uma disciplina, sujeito às mesmas regras das disciplinas em geral, com

conteúdos programáticos específicos que correspondem às várias etapas da pesquisa. O

trabalho final deverá, preferencialmente, ser apresentado em forma de artigo científico possível

de ser submetido à publicação por periódicos indexados.

11- Ementário:

Seguem abaixo ementas e conteúdo programático das disciplinas por área de

conhecimento.

ÁREA DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS E MORFO-FUNCIONAIS

1. HISTOLOGIA, CITOLOGIA e EMBRIOLOGIA

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EMENTA:

Estudo histofisiológico dos tecidos básicos e principais sistemas orgânicos. Noções gerais

sobre desenvolvimento morfogênico do embrião humano.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Estudo dos Tecidos • Tecido epitelial; • Tecidos conjuntivos; • Cartilagem e osso; • Tecido muscular; • Sangue e hematopoiese; • Tecido nervoso.

Unidade II: Estudo dos Sistemas • Sistema linfático; • Sistema digestivo; • Sistema urinário; • Sistema respiratório; • Sistema endócrino. • Noções do aparelho reprodutor masculino e feminino

Unidade III: Noções de Embriologia • Fecundação; • Clivagem; • Nidação; • Formação dos discos embrionários bi e tri-laminar. Da 4ª a 8ª semana de

desenvolvimento. Unidade IV: Citologia

• Membrana plasmática; • Citoplasma; • Núcleo e divisão celular; • Organela.

2. ANATOMIA EMENTA:

Estuda a Anatomia Humana com seus conceitos, divisões, métodos e processos de estudo da conformação e construção do corpo humano, bem como, os diversos aparelhos e sistemas: esquelético, juntural, muscular, digestório, respiratório, cárdio-vascular, urinário, genital masculino, genital feminino e neural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Planimetria • Principais termos utilizados em Anatomia Humana; • Conceituar e explicar as divisões; • Posições e partes do corpo humano.

Unidade II: Sistema Esquelético • Esqueleto e suas divisões; • Descrição das funções; • Formas, • Tipos;

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• Estruturas; • Propriedades; • Números dos ossos.

Unidade III: Sistema Articular • Definição de articulações; • Bases morfológicas e funcionais para a classificação das articulações; • Eixos; • Movimentos e importância clínica.

Unidade IV: Sistema muscular • Conceito de músculo; • Divisão do sistema muscular; • Caracterização ;Classificação; Exemplos; • Função e anexos musculares.

Unidade V: Sistema circulatório • Descrição funcional e morfológica dos elementos da circulação sangüínea e

linfática. Unidade VI: Sistema digestório

• Estruturas e funções do tubo digestório e de suas glândulas anexas. Unidade VII: Sistema respiratório

• Morfologia; • Função; • Divisão; • Importância dos órgãos do sistema respiratório.

Unidade VIII: Sistema neural • Conceito do ponto de vista funcional e anatômico; • Sistema nervoso; • Identificação das partes e funções do sistema nervoso central, periférico e

autônomo. Unidade IX: Sistema urinário

• Anatomia; • Função; • Divisão; • Importância dos órgãos do sistema urinário.

Unidade X: Sistema reprodutor • Anatomia; • Função; • Divisão; • Importância dos órgãos reprodutores masculino e feminino.

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3. FISIOLOGIA GERAL E DA NUTRIÇÃO

EMENTA:

Estudo da fisiologia dos aparelhos e sistemas: nervoso central e periférico, endócrino,

cardiovascular, respiratório, renal, digestivo. Abordagem da dinâmica do funcionamento, dos

diferentes mecanismos homeostáticos de controle e regulação. Papel fisiológico da água e

homeostase dos compartimentos líquidos do organismo. Temperatura corporal. Apetite e

fome. Sede e apetite específico. Saciedade e saciação. Inanição e exercício físico.

Regulação da glicemia. A dieta na regulação renal do equilíBbrio ácido-básico. Gônadas:

funções endócrinas e reprodutoras. Senectude. Fisiologia da gestação, feto, lactação, recém-

nascido, lactente e adolescente. Papel do rim no equilíbrio hidrossalino e ácido-básico.

Influência dos nutrientes e do exercício no sistema cardiovascular.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Fisiologia dos Aparelhos e Sistemas Unidade II: Metabolismo Unidade III: Mecanismos Homeostáticos Unidade IV: Fisiologia nos ciclos da vida:

• Gestação; • Feto; • Recém-nascido; • Lactente; • Adolescente; • Idoso.

Unidade IV: Fisiologia da nutrição • Apetite e fome; • Sede e apetite específico; • Saciedade e saciação; • Inanição e exercício físico; • Regulação da glicemia • Dieta na regulação renal do equilíbrio ácido-bácico; • Influência do nutriente e do exercício no sistema cardiovascular.

4. PARASITOLOGIA

EMENTA:

Estuda e interpreta as técnicas de diagnóstico das doenças parasitárias intestinais humanas,

das infecções do Aparelho geniturinário, Sistema nervoso central e do sistema circulatório

sangüíneo e linfático.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à Parasitologia:

• Tipo de relações parasita-hospedeiro-ambiente; • Regras de nomenclatura zoológica das espécies; • Noções de biossegurança em laboratório.

Unidade II: Protozoários:

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• Amebíase; • Entamoeba histolytica; • E. díspar; • E. coli; • Giardíase; • Giardia lamblia; • Tricomoníase; • Trichomonas vaginalis; • Leishmaniose tegumentar e visceral; • Espécies dermotrópicas que infectam o homem na Amazônia, com especial

referência à Leishmania (Leishmania) amazonensis e L. (Viannia) braziliensis; • Espécie viscerotrópica: Leishmania (Leishmania) chagasi, Flebotomíneos

vetores; • Doença de Chagas; • Trypanosoma cruzi, Triatomíneos vetores; • Malária; • Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Anofelinos vetores; • Toxoplasmose; • Toxoplasma gondii.

Unidade III: Helmintos

• Ascaridíase; • Ascaris lumbricoides; • Estrongiloidíase; • Strongyloides stercoralis; • Tricuríase e enterobiose; • Trichuris trichiura; • Enterobius vermicularis; • Ancilostomíase e larva migrans cutânea e visceral; • duodenale e N. americanus e outros nematóides causadores de larva migrans

(especialmente A. caninum e Toxocara canis); • Filariose linfática; • Wuchereria bancrofti, Dípteros vetores; • Oncocercose; • Onchocerca volvulus, Simulídeos vetores; • Lagoquilascaríase; • Lagochilascaris minor; • Teníase; • Taenia solium, T. saginata; • Esquistossomose; • Schistosoma mansoni, Caramujos vetores.

5. SEMINÁRIO I

EMENTA:

Integra os conhecimentos biológicos e morfo-fisiológicos do sistema digestório e de

temas de integração com as demais disciplinas dos períodos anteriores do curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Estudo integrado:

• Aspectos morfofuncionais da gustação;

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• Aspectos morfofuncionais da olfação; • Aspectos morfofuncionais da salivação e da deglutição; • Aspectos morfofuncionais da motilidade do tubo intestinal; • Aspectos morfofuncionais das glândulas anexas do Sistema digestório; • Aspectos morfofuncionais do controle da ingestão alimentar.

Unidade II: Técnicas de elaboração de seminários; Unidade III: Apresentação e avaliação dos seminários.

6. MICROBIOLOGIA BÁSICA E IMUNOLOGIA

EMENTA:

Histórico, evolução e áreas de aplicação da microbiologia. Bases celulares da

imunidade. Esterilização e desinfecção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Histórico, evolução e áreas de aplicação da microbiologia; Unidade II: Bases celulares de da imunidade:

• Tecidos e órgãos linfóides; • Antígenos, imunoglobulinas; • Mecanismos inespecíficos de defesa; • Mecanismos específicos de defesa; • Infecção e resistência; • Hipersensibilidade; • Doenças auto-imunes.

Unidade III: Esterilização e desinfecção • Estudo geral da microbiota, de interesse em saúde e nutrição; • Morfologia, fisiologia, classificação, nomenclatura e genética das bactérias; • Métodos gerais de estudo das bactérias; • Técnicas bacteriológicas; • Caracterização e classificação dos vírus; • Técnicas virológicas; • Bolores e leveduras.

7. PATOLOGIA GERAL

EMENTA:

Estudo das alterações circulatórias, alterações do crescimento e da diferenciação

celular, alterações celulares reversíveis e irreversíveis. Processos inflamatórios agudos

crônicos granulomatosos. História da Patologia. Características, classificação e incidência

das doenças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução a estudo da Patologia necrose e degeneração;

Unidade II: Alterações do crescimento e da diferenciciação celular;

Unidade III: Alterações circulatórias;

Unidade IV: Processos inflamatórios agudos e crônicos granulomatosos;

Unidade V: Poluição do ar, tabagismo, pneumoconiose e alcoolismo;

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Unidade VI: Alterações patológicas ligadas à nutrição

• Desnutrição protéica-calórica; • Hipovitaminoses; • Obesidade.

ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIA DOS ALIMENTOS

1. QUÍMICA GERAL E ORGÂNICA

EMENTA:

Estudo da estrutura atômica, da estrutura e reatividade dos compostos inorgânicos e

orgânicos. Estudo de métodos de separação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Matéria e Energia • Propriedades físicas; • Energia e força.

Unidade II: Estrutura Atômica • Modelos atômicos; • Número quântico principal; • Orbitais atômicos; • O spin eletrônico; • Energias dos orbitais; • As configurações eletrônicas; • A periodicidade das propriedades atômicas.

Unidade III: Ligações Químicas • Ligações covalentes; • Ligações iônicas; • Exceção da regra do octeto de lewis; • Ácidos e bases de lewis; • Ligações iônicas versus ligações covalentes;

Unidade IV: Reações Redox e Complexação • A oxidação e a redução; • O número de oxidação e balanceamento de reações.

Unidade V: Funções Orgânicas • Alcenos; • Alcinos; • Aromáticos; • Álcoois e éteres; • Aldeídos e cetonas; • Àcido carboxílicos e derivados; • Aminas e amidas; • Testes para identificação de grupos estruturais.

Unidade VI: Métodos de Separação

• Filtração; • Extração com solventes; • Precipitação e Cristalização; • Liofilização; • Troca iônica; • Cromatografia.

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2. BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS

EMENTA:

Estuda e discute as transformações químicas e físicas associadas às condições inerentes

ao processamento e armazenamento dos alimentos, bem como, as interações celulares frente a

um grande número de reagentes diferentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Estudo da água e sua atividade na fisiologia e bioquímica alimentar Unidade II: Estudo dos Carboidratos nos Alimentos

• Importância dos carboidratos nos alimentos; • Composição de carboidratos em alimentos; • Estudo dos monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos em alimentos.

Unidade III: Estudo das massas Unidade IV: Estudo dos Lipídios

• Importância dos diferentes grupos de lipídeos nos alimentos; • Composição de lipídeos em alimentos;

Unidade V: Estudo das Proteínas • Importância dos diferentes grupos de proteínas nos alimentos; • Composição de proteínas em alimentos;

Unidade VI: Estudo das Enzimas • Estudo do papel das enzimas na decomposição nos alimentos; • Enzimas aplicadas na indústria de alimentos;

Unidade VII: Estudo dos pigmentos nos alimentos Unidade VIII: Estudo do sabor nos alimentos Unidade IX: Estudo do Aroma nos alimentos Unidade X: Estudo das vitaminas

• Classificação das vitaminas; • Importância das vitaminas nos alimentos.

Unidade XI: Estudo das fibras • Estudo das fibras nos alimentos; • Papel das fibras na digestão;

Unidade XII: Estudo da conservação de alimentos Unidade XIII: Tecnologia de alimentos.

3. ANÁLISE DE ALIMENTOS

EMENTA:

Métodos físico-químicos aplicáveis à análise de alimentos. Aplicação prática das técnicas

de análise de alimentos. Estudo da composição química de alimentos. Determinação de

parâmetros de qualidade em alimentos e critérios de interpretação de laudos bromatológicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à análise de alimentos. • Escolha do método analítico; • Esquema geral para análise quantitativa. • Classificação da análise de alimentos.

Unidade II: Amostragem e preparo da amostra

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• Coleta da amostra bruta; • Redução da amostra bruta; • Preparo da amostra para análise; • Preservação da amostra; • Fatores levados em consideração na amostragem.

Um idade III: Umidade e sólidos totais • Introdução; • Metodologia; • Métodos por secagem; • Métodos por destilação; • Métodos químicos; • Métodos físicos.

Unidade IV: Cinza e conteúdo mineral fixo • Introdução; • Cinza total; • Cinza seca; • Cinza úmida; • Análise de elementos individuais; • Cinza solúvel e insolúvel em água; • Alcalinidade da cinza; • Cinza insolúvel em ácido.

Unidade V: Nitrogênio e conteúdo protéico • Introdução; • Metodologia; • Análises elementares; • Metodologias de análise; • Análises de grupos; • Metodologias de análise.

Unidade VI: Carboidratos. • Introdução; • Métodos; • Amostragem; • Eliminação de interferentes; • Métodos qualitativos e quantitativos.

Unidade VII: Fibras • Definição; • Aplicações; • Metodologia.

Unidade VIII: Lipídeos • Introdução; • Metodologia de análise; • Extração com solvente a quente; • Extração com mistura de solventes a frio; • Caracterização de óleos e gorduras; • Índice de iodo (I.I.); • Índice de saponificação; • Caracterização de rancidez de óleos e gorduras.

Unidade IX: Métodos físicos • Densimentria; • Refratometria; • Medida de pH.

Unidade X: Acidez • Importância; • Aplicação;

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• Tipos de acidez; • Tipos de ácidos naturais em alimentos; • Métodos de análise; • Acidez total titulável; • Acidez volátil; • Identificação dos ácidos orgânicos.

Unidade XI: Análise titrimétrica • Introdução; • Classificação das reações; • Padrões e preparação de soluções.

Unidade XII: Cromatografia • Introdução; • Usos e aplicações de cromatografia em geral; • Classificação; • Cromatografia em camada delgada; • Cromatografia em fase gasosa; • Cromatografia em fase líquida.

Unidade XIII: Espectrometria • Radiação eletromagnética; • O espectro eletromagnético; • Espectrometria de absorção na s regiões UV e visível; • Radiação na região IV; • Turbidimetria; • Fluorimetria; • Absorção atômica e emissão de chama; • Espectrometria de massa; • Ressonância nuclear magnética.

4. MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

EMENTA:

Estuda, caracteriza e avalia a contaminação e a deterioração microbiana dos alimentos,

as intoxicações e infecções de origem alimentar, a conservação e o controle microbiológico de

alimentos, a produção de alimentos por microrganismos e a ecologia microbiana dos alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Importância da microbiologia de alimentos • Fatores que devem ser considerados na investigação de microrganismos em

alimentos; • Classificação dos microrganismos de importância para alimentos; • Fatores íntrinsecos e extrínsecos que influenciam no crescimento microbiano; • Veículos de contaminação microbiana.

Unidade II: Considerações à margem de contaminações • Deterioração causada por bactérias, leveduras e bolores; • Toxinfecções alimentares, definições e possíveis causas de ETA.; • Condições de risco de um alimento; • Fatores que limitam a inocuidade dos alimentos;

Unidade III: Principais tratamentos térmicos: • Pasteurização e esterilização; • Conservação de alimentos pelo emprego de baixas temperaturas; • Conservação por secagem; • Utilização da fermentação na produção de alimentos.

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Unidade IV: Principais fermentações industriais • Alterações causadas por microrganismos em produtos fermentados; • O ambiente do solo; • Contagem e isolamento de microrganismos do solo; • Microrganismos do solo; • Interações do microrganismos dos solos; • Transformações bioquímicas do nitrogênio e compostos nitrogenados.

5. HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS

EMENTA:

Importância e noções fundamentais sobre higiene dos alimentos, princípios gerais de

higiene e sua aplicação na conservação dos alimentos, padrões microbiologicos e indicadores

de qualidade higiênico-sanitária dos alimentos identificação de formas de contaminação de

alimentos, toxinfecções alimentares: controle e vigilância sanitária, controle de qualidade e boas

práticas de fabricação de alimentos (BPF),emprego e avaliação do método de análise de

perigos e pontos críticos de controle (APPCC) legislação e normas aplicadas à vigilância

sanitária de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Lei 8080/90, Decreto - Lei 986/69, Lei 6437/77, Portaria 1428/93, Portaria 326/97, Rdc 275/02, Rdc 216/04.

• Conceito e classificação de perigos em alimentos; • Microrganismos de importância no processamento e tecnologia de alimentos; • Conceitos de doenças transmitidas por alimentos.

Unidade II: • Princípios básicos da higiene na linha de processo de alimentos; • Principais reações químicas para remoção de resíduos; • Qualidade da Água: aspectos Físicos, químicos e microbiológicos; • Natureza da superfície a ser higienizada; • Métodos de higienização e procedimento; • Geral de higienização.

Unidade III: Elaboração de fluxograma de processo • Elaboração de lay out de produção; • Conservação de alimentos para segurança de no processamento de alimentos; • Critérios básicos de segurança no processamento de alimentos; • Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas (BPF e BP): estrutura física,

higiene pessoal, do ambiente e de alimentos, • Pragas e vetores, abastecimento de água, manejo de resíduos, manipuladores,

matéria-prima. Unidade IV: Preparação do alimento

• Armazenamento e transporte; • Procedimento Operacional Padronizado (POP); • Critérios básicos de segurança no processamento de alimentos; • APPCC: Os sete princípios básicos; • Aplicação do plano APPCC; • Conceitos Básicos de Auditoria na linha de produção de alimentos.

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6. TÉCNICA DIETÉTICA

EMENTA:

Princípios e critérios do estudo experimental de alimentos. Valor nutritivo dos alimentos.

Estudo das principais técnicas de preparo dos alimentos. Objetivos e fases gerais do preparo de

alimentos. Utilização dos alimentos em nutrição normal. Fator de correção. Per capita dos

alimentos. Tabela de composição química de alimentos. Tabela de equivalentes. Planejamento,

elaboração, análise, execução e avaliação de cardápios. Análise das modificações químicas,

físicas e biológicas evidenciadas durante os processos culinários dos alimentos. Técnicas e

tipos de serviços de alimentação. Alternativas alimentares.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução a Disciplina - Técnica Dietética. • Conceito; • Importância; • Objetivos; • Correlação com outras disciplinas do Curso.

Unidade II: Estudo dos Alimentos. • Conceito; • Funções; • Classificação; • Características e fatores que as alteram; • Tratamento inicial dos alimentos: seleção, aquisição, higienização e

conservação; • Fator de correção dos alimentos; • Indicadores no preparo de alimentos: IPC, IC e IR; • Per capita dos alimentos; • Comparação entre pesos e volumes dos alimentos; • Medidas caseiras no preparo dos alimentos; • Quotas diárias de alimentos; • Grupo de alimentos equivalentes; • Tabela de composição química de alimentos; • Tabela de alimentos equivalentes ou de substituição; • Tratamento final dos alimentos: Técnicas básicas de pré-preparo e preparo

dos alimentos; Alimentos de origem animal:

• Leite e derivados: conceito, valor nutritivo, características, tipos, classificação e aplicação em Técnica Dietética;

• Ovos: conceito, valor nutritivo, características, propriedades e aplicação em Técnica Dietética;

• Carnes: conceito, valor nutritivo, tipos, características e aplicação em Técnica Dietética;

Alimentos de origem vegetal: • Cereais, Massas e Pães: conceito, valor nutritivo, características e

aplicação em Técnica Dietética; • Leguminosas: conceito, valor nutritivo, classificação, tipos e formas de

preparação; • Verduras e Legumes: conceito, valor nutritivo, classificação, características

e aplicação em Técnica Dietética; • Frutas: conceito, valor nutritivo, classificação, características e cuidados;

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Outros alimentos: • *Óleos e Gorduras: conceito, fontes, valor nutritivo, tipos e características

funcionais; • *Açúcares: conceito, valor nutritivo, características, propriedades e

aplicação em Técnica Dietética; • *Caldos, Molhos e Sopas: conceito, valor nutritivo, tipos e preparos; • *Essências, especiarias e ervas aromáticas: conceito, classificação e

utilização; • *Infusos e Bebidas: conceito, tipos e finalidades;

Unidade III: Exigências Nutricionais: Considerações gerais; Exigências nutricionais diárias; Cálculo do VCT (valor calórico total).

Unidade IV: Planejamento e Elaboração de Cardápio. • Objetivo; Cardápio: conceito e histórico; As leis da alimentação; Normas de

nomenclatura; Aspectos a serem considerados no planejamento e elaboração de cardápio; Distribuição das refeições de acordo com o VCT; Distribuição dos macronutrientes de acordo com o VCT; Organização de cardápio; Padrões de cardápios; Tipos de programações de cardápios; Técnicas e tipos de serviços de alimentação.

Unidade V: Elaboração, Análise e Avaliação de Cardápio • Objetivos; Metodologia de análise de cardápios;

Unidade VI: Alternativas Alimentares • Conceito, objetivos e tipos de alternativas; • Aproveitamento integral dos alimentos e receitas culinárias; • Soja e derivados, seus benefícios nutricionais e receitas culinárias.

AULAS PRÁTICAS

Unidade I: Laboratório de Técnica Dietética (LTD) • Objetivos das aulas no LTD; • Regras a serem observadas no LTD; • Comparações com outros tipos de cozinhas; • Princípios e critérios do estudo experimental de alimentos.

Unidade II: Metodologia para Pesos e Medidas de Alimentos Unidade III: Prática de Pesagens e Medições de Alimentos Unidade IV: Métodos de Preparo e Cocção de Óleos, Gorduras e Açúcares Unidade V: Métodos de Preparo de Leites Unidade VI: Métodos de Preparo e Cocção de Ovos Unidade VII: Métodos de Preparo e Cocção da Carne Bovina Unidade VIII: Métodos de Preparo e Cocção de Aves e Pescados

Tópico Especial em Técnica Dietética: Apresentação de Preparações da Culinária Nacional e Internacional em Equipes.

Unidade IX: Métodos de Pesagens de Frutas Unidade X: Métodos de Pesagens de Hortaliças e Métodos de Cocção de Legumes Unidade XI: Métodos de Preparo e Cocção de Cereais e Métodos de Preparo de

Massas Unidade XII: Métodos de Cocção de Leguminosas e Tubérculos Unidade XIII: Visita Técnica ao Supermercado Unidade XIV: Sessão de Vídeo Sobre Alternativas Alimentares: “Soja, uma alternativa

para quase tudo” e “Alimentação adequada e aproveitamento de sobras”

Unidade XV: Alimentação Alternativa – Execução das Receitas de Aproveitamento Integral dos Alimentos

Unidade XVI: Alimentação Alternativa – Métodos de Preparo e Cocção da Soja e Derivados

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7. FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

EMENTA:

Estuda e caracteriza os principais métodos de conservação de alimentos pelo frio, calor,

secagem, fermentação, uso de radiações, além de estudar o processamento de carnes,

pescados, leite e derivados, frutas e hortaliças, cereais, grãos e óleos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Tecnologia de Alimentos • Definição; • Histórico; • Princípios; • Objetivos.

Unidade II: Matérias-primas e indústria de alimentos

• Principais constituintes dos alimentos.

Unidade III: Métodos diversos de conservação de alimentos Unidade IV:

• Tecnologia de frutas e hortaliças; • Tecnologia de leite e derivados; • Tecnologia de carne e pescado; • Tecnologia de cereais, grãos e óleos.

Unidade V: Aditivos em alimentos Unidade VI: Embalagens e rotulagem em produtos alimentícios.

ÁREA DE CONHECIMENTO: NUTRIÇÃO E SOCIEDADE

1. INTRODUÇÃO À ECONOMIA

EMENTA:

Discute noções de microeconomia; das ciências econômicas; do sistema econômico; dos

setores do processo produtivo; do desenvolvimento do processo tecnológico, do trabalho, do

consumo e do capital. Noções de macroeconomia; agregados macroeconômicos. Renda

Nacional. PIB e PNB. Crescimento e desenvolvimento econômico, Noções de Globalização

econômica, aspectos econômicos de segurança alimentar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: A Ciência Econômica • Noções de economia: de onde vem o dinheiro, definição, problemas;

econômicos fundamentais, sistema econômico; • Concepções e definições sobre Ciência Econômica; • Objeto da Ciência Econômica a Lei da escassez; • Modo, relações e forças produtivas; • Meios de produção e modo de produção capitalista.

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Unidade II: Sistemas Econômicos • Teoria de demanda; • Teoria de ofertas; • Equilíbrio do mercado; • Teoria de firma.

Unidade III: O Desenvolvimento do Processo Tecnológico • Trabalho, consumo e capital.

Unidade IV: Noções de Microeconomia e Macroeconomia; • A questão da qualidade, características gerais, propostos; • Objetivos, evolução e estágio atual da macroeconomia; • Noções de globalização Econômica; • Aspectos econômicos de segurança alimentar.

2. EPIDEMIOLOGIA GERAL

EMENTA:

Estratégias utilizadas para o conhecimento de agravos à saúde com enfoque

predominante na área de nutrição, com introdução de conceitos básicos e repercussão

estatística.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: História Evolutiva da Epidemiologia • Perspectiva histórica; • Objetivos; • Classificação; • Inter-relação com a saúde pública.

Unidade II: Processo Saúde-Doença • História natural da doença; • Níveis de prevenção.

Unidade III: Epidemiologia Descritiva • Variáveis relativas à pessoa, ao espaço e ao tempo:

- Endemias, nível endêmico, Epidemias; - Abrangência e aspectos diferenciais;

• Indicadores de Saúde. Unidade IV: Transição Demografica

• Dinâmica Populacional; • Teoria da transição demográfica.

Unidade V: Transição Epidemiológica • Fatores responsabilizados pela melhoria da situação de saúde.

Unidade VI: Métodos Empregados em Epidemiologia • Tipos de estudo:

- Experimental (ensaio clínico randomizado); - Coorte; - Caso controle; - Transversal; - Ecológico.

Unidade VII: Bases Epidemiológicas • Epidemiologia das doenças transmissíveis; • Modo de transmissão (estrutura epidemiológica); • Principais endemias nacionais e regionais; • Medidas de prevenção e de controle.

Unidade VIII: Bases Epidemiológicas.

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• Epidemiologia das doenças não transmissíveis. Unidade IX: Vigilância Epidemiológica

• Conceitos; • Objetivos da Vigilância epidemiológica; • Principais fontes de dados; • Investigação; • Inquérito e levantamento epidemiológico.

3. SAÚDE E SOCIEDADE

EMENTA:

Elementos fundamentais da estrutura social. As ciências sociais na formação do cidadão.

Estudo das concepções culturais e sociais da nutrição através da discussão dos conceitos:

sociedade, cultura, socialização, representações sociais e símbolos. A saúde-doença como

processo social

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução a Sociologia • O que é, e para que serve a sociologia? • O estudo da sociedade humana; • Conceitos básicos para a compreensão da vida social; • Comunidade, cidadania e minorias • Agrupamentos sociais; • A cultura

Unidade II: O Plano Social e o Plano Cultural • A emergência do pensamento sociológico; • Os processos sociais; • As formas de sociabilidade; • A família; • A tipologia dos grupos; • As sociedades globais; • A cultura como fenômeno social

Unidade III: A Evolução do Conceito Saúde – Sociedade e Enfoques Sobre a Saúde e Nutrição na Amazônia

• Evolução do conceito de saúde; • Reflexões sobre as políticas de RH no setor saúde, no contexto da prática

política e na perspectiva do estado Mínimo; • A evolução e o perfil do profissional nutricionista; • Saúde na comunidade; • Saúde como processo social; • Saúde e Nutrição na Amazônia.

4. PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO ALIMENTAR

EMENTA:

Psicologia: definição e campos de atuação. O indivíduo como um ser bio-psico-

sociocultural. O ciclo da vida: princípios gerais e características do comportamento humano nas

diferentes faixas etárias. Psicologia aplicada à saúde: conceituação, promoção, prevenção e

reabilitação em saúde. Fundamentação teórico-metodológica na assistência psicológica ao

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paciente com distúrbios do comportamento alimentar: formação e consolidação de hábitos

alimentares, compulsão alimentar, bulimia, anorexia nervosa e desnutrição.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Perspectiva histórica Campos de atuação; O individuo como um ser bio-psico-sociocultural.

Unidade II: Desenvolvimento humano • Teorias; • Desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo; • Aspectos psicológicos da nutrição nas diversas fases do desenvolvimento;

Unidade III: Evolução dos conceitos de saúde e doença; • Perspectiva histórica; • Modelos de saúde: modelo biomédico x modelo biopsicosocial; • Psicologia da Saúde, • Psicologia médica e psicologia aplicada à saúde: fundamentos e abordagens

psicológicas na promoção, prevenção e reabilitação da saúde. Unidade IV: Formação e consolidação de hábitos alimentares

• Compulsão alimentar: Bulimia; Anorexia nervosa; e desnutrição; • Papel do médico, da enfermagem, do psicólogo e do nutricionista; • Interações na equipe de saúde; • Aspectos institucionais.

Unidade V: Trabalho de Campo em quatro enfermarias da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

5. PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E SEGURANÇA ALIMENTAR

EMENTA:

Política Agrária, Produção de alimentos, Comercialização e abastecimento de

agroalimentos, Safra e entre-safra, Qualidade, seguridade e Segurança de agroalimentos,

Agricultura sustentável.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Políticas agrícolas • Fundamentos; • Objetivos; • Ações e instrumentos; • Lei nº 8171; • Plano plurianual.

Unidade II: Sistemas de produção agrícola

• Situação atual; • Tendências; • Produção Vegetal; • Produção Animal; • Manejo Integrado da Produção; • Sustentabilidade.

Unidade III: Qualidade e segurança dos agroalimentos

• O conceito de segurança e qualidade sob o enfoque alimentar; • Abordagens relacionadas ao tema;

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• Atributos de qualidade; • Assimetria entre os agentes do sistema alimentar; • Selos, certificação e rotulagem.

Unidade IV: Comercialização, abastecimento, sazonalidade dos produtos

• Preços; • Estoques reguladores; • Seguridade alimentar; • Centrais de abastecimento; • Mercado interno e externo.

Unidade V: Sistema agroalimentar:

• Conceitos Gerais; • Evolução; • Cadeia agroalimentar; • Dimensão do SAG na Amazônia e perspectivas; • Produtos orgânicos; • Produtos funcionais; • Nutracêutiucos; • Produtos transgênicos.

6. EPIDEMIOLOGIA DA NUTRIÇÃO

EMENTA:

Identifica e mapeia as principais distrofias nutricionais em curso no Brasil e no mundo.

Analisa e interpreta os principais fatores determinantes dos agravos nutricionais a nível

populacional. Estuda as causas da fome no Brasil e no mundo e o padrão alimentar da

população brasileira e amazônica. Analisa a segurança alimentar e nutricional sob o enfoque do

acesso ao alimento e aos bens e serviços.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Epidemiologia das carências nutricionais no Brasil e no mundo • Desnutriçãoenergético-protéica; • Anemia ferropriva; • Hipovitaminose A; • Bócio Endêmico no Brasil. • Determinantes da fome: Modelos teóricos de determinação das

carências nutricionais; • As causas da fome no mundo.

Unidade III: Transição epidemiológica e nutricional no Brasil • Transição demográfica, econômica e social no Brasil; • Evolução do padrão nutricional infantil e da população adulta.

Unidade IV: Epidemiologia das distrofias nutricionais • Magnitude, distribuição e determinantes da obesidade e das

dislipidemias. Unidade V: Padrão alimentar no Brasil e na Amazônia

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7. NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

EMENTA:

Estudo da trajetória histórica das políticas de saúde no Brasil, a criação e implementação

do Sistema Único de Saúde, sua organização, ações e programas desenvolvidos. Os

instrumentos de Gestão e Planejamento no SUS. A política Nacional de Alimentação e Nutrição

e sua interface com o Sistema de Saúde.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Contexto histórico das políticas de saúde no mundo e no Brasil • Concepções de organismo; • O capitalismo e o desenvolvimento das políticas de saúde • Os modelos de saúde no Brasil

Unidade II: O movimento da reforma sanitária: • Redemocratização do Brasil; • Reorganização do modelo de saúde brasileiro

Unidade III: O capítulo do SUS na Constituição Federal • Artigos 196 a 200; • Lei 8.080/90 e 8.142/90

Unidade IV: Organização do SUS • Organização da Assistência à Saúde (Atenção Básica e Unidades de

Referência) Unidade V: Ações e Programas desenvolvidos pelo SUS

• Programa de Acompanhamento Pré-Natal; • Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo de zero a seis

meses; • Programa de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da

criança; • Programa de acompanhamento de pacientes hipertensos e diabéticos; • Programa Saúde do Idoso; • Programa Saúde da Família.

Unidade VI: Gestão e Planejamento no SUS • Planejamento estratégico; • Territorialização e regionalização das ações de saúde.

Unidade VII: Política Nacional de Alimentação e Nutrição: • Programas sociais na área de alimentação e nutrição; • Ações relativas ao sistema de saúde.

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8. DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL DA AMAZÔNIA

EMENTA:

A cultura como produtora de valores coletivos. Cultura e civilização. Ideologia e cultura.

Contexto histórico: formação sócio-cultural da sociedade. Estado e preservação cultural. As

muitas Amazônias e seus problemas: Planos de desenvolvimento regional e suas

conseqüências. O Estado do Pará: problemas micro-regionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Revisitando a formação sociocultural do Brasil O processo de formação sociocultural do povo brasileiro;

- Matrizes étnicas; - O processo civilizatório; - Gestação étnica; - O processo sociocultural; - Os “Brasis” na história; - As perspectivas do destino nacional.

Unidade II: Desenvolvimento e suas múltiplas concepções Globalização: modos de produção e suas múltiplas dimensões; O debate contemporâneo: desenvolvimento e meio ambiente Desenvolvimento Social: problemas críticos; A realidade concreta dos problemas sociais que afetam o estado do Pará.

Unidade III: Identidade e Cultura • Mudanças culturais e a globalização; • Cultura e desenvolvimento; • Capital social e desenvolvimento; • Ação coletiva e cooperação; • Concepção dinâmica da identidade.

Unidade IV: Amazônia em foco • O Estado na Amazônia e a política de modernização; • A crise do desenvolvimento na Amazônia; • Investimentos produtivos e investimentos de base na Amazônia; • Desenvolvimento sustentável na Amazônia.

9. BIOÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL

EMENTA:

Fundamento da Ética, Moral e Deontologia. Ética em Pesquisa, nas Políticas de Saúde e

na Clínica. Jurisprudência em Nutrição. Regulamentação da Profissão de Nutricionista.

Condições e Capacidade para o Exercício da Profissão. Órgão e Entidade de Classe.

Orientação Profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à Bioética Conceitos básicos:

- Ética; - Moral; - Bioética;

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- Deontologia. Unidade II: Ética das políticas públicas e na clínica

Unidade III: Legislação Básica

Regulamentação da profissão; Código de ética; Exercício da profissão.

Unidade IV: Órgão e Entidades de Classe

• Conselho; • Federação; • Associação.

ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

1. INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO

EMENTA:

Estudo da trajetória histórica da alimentação e da ciência da nutrição. Abordagem do

projeto político-pedagógico do Curso de Nutrição. Contextualização da profissão de

nutricionista, abordando as diferentes áreas de atuação profissional e suas atribuições.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: História da alimentação e nutrição no Brasil e no mundo; Unidade II: Abordagem do Projeto político - pedagógico do curso; Unidade III: Contextualização das áreas de atuação profissional; Unidade IV: Abordagem sobre o papel das entidades estudantis e de regulação

profissional. 2. BIOQUÍMICA HUMANA BÁSICA

EMENTA:

Trabalha conceitos do metabolismo, estudando e discutindo modelos metabólicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à bioquímica • Grupos funcionais das biomoléculas; • Reconhecimento das biomoléculas; • Hábitos alimentares.

Unidade II: Alimentos e nutrição • Composição química dos alimentos; • Classificação e valor calórico dos alimentos.

Unidade III: Estudo dos carboidratos • Estrutura química, ligações glicosídicas; • Função biológica e importância no endereçamento e reconhecimento celular; • Classificação e Nomenclatura; • Digestão dos carboidratos.

Unidade IV: Estudo das proteínas • Estrutura e função biológica; • Níveis de organização;

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• Desnaturação protéica; • Metabolismo das proteínas; • Importância das proteínas plasmáticas na ligação dos fármacos.

Unidade V: Estudo das enzimas e coenzimas • Propriedades gerais e Nomenclatura; • Fatores que afetam a velocidade das reações enzimáticas; • Grupos prostéticos; • Coenzimas; • Equação de Michaelis-Mentem; • Inibição e regulação enzimática.

Unidade VI: Estudo dos nucleotídeos • Estrutura, classificação e função biológica; • Nomenclatura; • Síntese de novo e degradação das purinas; • Síntese e degradação das pirimidinas; • Correlação entre purinas e pirimidinas.

Unidade VII: Estudo dos Lipídeos • Estrutura e função biológica; • Classificação; • Nomenclatura; • Metabolismo das principais classes de lipídeos; • Metabolismo do Colesterol.

Unidade VII: Estudo das vitaminas: estrutura, função e importância vitamínica • Vitaminas Hidrossolúveis; • Vitaminas lipossolúveis; • Suplementos vitamínicos; • Vitaminas e dieta.

2. NUTRIÇÃO BÁSICA HUMANA

EMENTA:

Estudo da nutrição: conceitos básicos e evolução. Nutrientes: carboidratos, lipídeos,

proteínas, fibra alimentar, água, minerais e vitaminas. Avaliação da qualidade protéica.

Digestão, absorção e metabolismo. Oxidações biológicas. Necessidades e recomendações

nutricionais. Interação metabólica entre os nutrientes. Controle hormonal do metabolismo.

Energia: calorimetria. Nutrição e álcool. Hierarquia e eficiência metabólica dos nutrientes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Conceitos Básicos em Nutrição Humana

• Alimentação; • Nutrição; • Alimento; • Nutrientes: Macronutrientes (Carboidratos; Proteínas; Lipídeos) e Micronutrientes (Vitaminas; Minerais), Água e Eletrólitos.

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Unidade II: Energia • Definição; • Fontes de Energia; • Unidades de Medida; • Componentes do Gasto Energético; • Medidas de Energia; • Necessidades Energéticas Humanas.

Unidade III: Carboidratos • Carboidratos I – Considerações Gerais: Sinonímia, Definição e Estrutura,

Classificação, Funções Orgânicas, Fontes Alimentares, Recomendações de Consumo, Fibras Alimentares e Amido Resistente.

• Carboidratos II – Digestão, Absorção, Transporte e Armazenamento: Definição do Processo Digestivo, Etapas da Digestão (Substratos – Enzimas – Produtos), Locais e Mecanismos de Absorção, Mecanismos de Transporte, Formas de Armazenamento.

• Carboidratos III – Metabolismo Energético: Conceitos Básicos, Glicólise (Ciclo de Cori), Ciclo de Krebs, Fosforilação Oxidativa, Ciclo das Pentoses, Glicogênese, Glicogenólise, Gliconeogênese, Controle Hormonal do Metabolismo.

Unidade IV: Lipídeos • Lipídeos I – Considerações Gerais: Sinonímia, Definição e Estrutura,

Classificação, Funções Orgânicas, Fontes Alimentares, Recomendações de Consumo, Ácidos Graxos Essenciais na Nutrição Humana, Gorduras Trans na Nutrição Humana.

• Lipídeos II – Digestão, Absorção, Transporte e Armazenamento: Etapas da Digestão (Substratos – Enzimas – Produtos), Locais e Mecanismos de Absorção, Mecanismos de Transporte, Formas de Armazenamento.

• Lipídeos III – Metabolismo Energético: Lipólise (β-Oxidação), Cetogênese, Lipogênese, Controle Hormonal do Metabolismo.

Unidade V: Proteínas

• Proteínas I – Considerações Gerais: Sinonímia, Definição e Estrutura, Classificação, Funções Orgânicas, Fontes Alimentares, Recomendações de Consumo.

• Proteínas II – Digestão, Absorção, Transporte e Armazenamento, Etapas da Digestão (Substratos – Enzimas – Produtos), Locais e Mecanismos de Absorção, Mecanismos de Transporte, Avaliação da Qualidade Protéica.

• Proteínas III – Metabolismo Energético: Transaminação, Desaminação, Clico da Uréia, Controle Hormonal do Metabolismo.

Unidade VI: Integração Metabólica Unidade VII: Vitaminas

• Lipossolúveis: Vitamina A; Vitamina D; Vitamina E; Vitamina K. • Hidrossolúveis: Complexo B: Vitamina B1 – Tiamina; Vitamina B2 –

Riboflavina; Vitamina B3 – Niacina; Vitamina B5 – Ácido Pantotênico; Vitamina B6 – Piridoxina; Biotina; Vitamina B9 – Folato; Vitamina B12 – Cianocobalamina. Vitamina C.

Unidade VIII: Minerais: Cálcio; Fósforo; Magnésio; Enxofre; Ferro; Zinco; Cobre; Iodo; Flúor; Cromo; Cobalto; Selênio; Manganês.

Unidade IX: Água e Eletrólitos: Água, Eletrólitos: Sódio; Cloreto; Potássio.

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4. FARMACOLOGIA

EMENTA:

A farmacologia será enfocada no sentido de permitir uma melhor compreensão dos

processos farmacológicos. A disciplina procurará trabalhar conceitos de farmacologia de forma

a permitir que haja uma compreensão da inter-relação farmacocinética, ou seja, como o

organismo reage à droga, e farmacodinâmica, ou seja, como a droga reage ao organismo, bem

como a apreensão dos principais conteúdos da farmacologia sistemática, relacionando-os à

nutrição. Durante o curso haverá planejamento, desenvolvimento e reflexão sobre a interação

droga-alimento e vice-versa, a partir de procedimentos de investigação teórica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução à farmacologia • Barreiras farmacológicas; • Vias de administração.

Unidade II: Farmacocinética e biodisponibilidade • Absorção; • Biotransformação; • Metabolismo; • Excreção de drogas.

Unidade III: Farmacodinâmica • Mecanismo de transdução de sinal (como as drogas agem); • Metabolismo molecular e farmacodinâmico; • Fatores modificadores dos efeitos dos fármacos.

Unidade IV: Medicamentos versus alimentos • Alimentos que modificam a ação dos fármacos; • Interação do álcool Etílico e nutrientes; • Fármacos que afetam a biodisponibilidade de macro e micronutrientes; • Farmacologia do trato gastrointestinal; • Fármacos que interferem no apetite e na nutrição e com efeitos metabólicos

importantes. Unidade V: Terapia Nutricional

• Terapia Parenteral e enteral. Unidade VI: Farmacologia do sistema endócrino Unidade VII: Farmacologia dos microorganismos

• Antihelmínticos; • Antiprotozoários; • Antianêmicos.

Unidade VIII: Diuréticos Unidade IX: Hipolipemiantes e Hipoglicemiantes

• Corticóides; • Insulina.

5. DIETÉTICA

EMENTA:

Terminologia. Recomendações nutricionais (RDA`S e RDI´S). Pirâmide alimentar.

Avaliação da qualidade nutricional de dietas. Métodos de cálculo de necessidades energéticas

(VET) e do peso teórico. Caracterização e recomendações energéticas e nutricionais (macro e

micronutrientes) das diversas fases da vida: lactente, pré-escolar e escolar, adolescente, atleta,

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gestante, nutriz e idoso, e seus planejamentos dietéticos. Inquérito dietético. Caracterização de

dietas alternativa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Recomendações e necessidades nutricionais • Recomendações e necessidades nutricionais; • Estudos populacionais nacionais e internacionais que originaram as

recomendações nutricionais; • Fatores que alteram as necessidades nutricionais.

Unidade II: Lista de alimentos substitutos e estudo da pirâmide de alimentos • Definições; • Vantagens do uso da lista de alimentos substitutos e pirâmide de alimentos

para prescrição dietética; • Pirâmide dos alimentos; • Analise do consumo alimentar e elaboração de prescrição dietética com a

lista de substituição e pirâmide dos alimentos. Unidade III: Equações para calculo do peso corporal teórico e das necessidades

energéticas individuais • Definição de peso teórico, • Peso atual e peso usual; • Equações para calculo do peso teórico; • Equações para calculo das necessidades energéticas; • Exercícios para aplicar as equações conhecidas.

Unidade IV: Adequações nutricionais para atletas: • Bioenergética no exercício: Metabolismo anaeróbico alático; Metabolismo

anaeróbico lático; Metabolismo aeróbico. • Recomendações energéticas e nutricionais para atletas de elite: Período de

treinamento; Período pré-competitivo; Período competitivo; Período pos-competitivo.

• Reposição hidroeletrolítica para atletas: Volume; Composição; Temperatura; Freqüência; Sabor.

• Suplementação nutricional: Creatina; HMB; Carnitina; BCAA; Glutamina; Carboidratos.

• Prescrição dietética para atletas. Unidade V: Adequações nutricionais para gestantes

• Fisiologia da gestação; • Recomendações energéticas e nutricionais para gestantes; • Prescrição dietética para gestantes.

Unidade VI - Adequações nutricionais para lactantes • Fisiologia da lactação; • Recomendações energéticas e nutricionais para lactantes; • Prescrição dietética para lactantes.

Unidade VII: Adequações nutricionais para o período pré-escolar • Características biopsicosociais desta fase de desenvolvimento; • Fatores que interferem no comportamento alimentar; • Recomendações nutricionais para pré-escolares; • Prescrição dietética pra pré-escolares.

Unidade VIII: Adequações nutricionais para o período escolar: • Características biopsicosociais desta fase de desenvolvimento; • Fatores que interferem no comportamento alimentar; • Recomendações nutricionais para escolares; • Prescrição dietética para escolares.

Unidade IX: Adequações nutricionais para o período da adolescência • Características biopsicosociais desta fase de desenvolvimento;

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• Fatores que interferem no comportamento alimentar; • Recomendações nutricionais para adolescentes; • Prescrição dietética para adolescentes.

Unidade X: Adequações nutricionais para o idoso: • Características biopsicosociais desta fase de desenvolvimento; • Fatores que interferem no comportamento alimentar; • Recomendações nutricionais para idosos; • Prescrição dietética para idosos.

6. FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I

EMENTA:

Estuda as bases da fisiopatologia e da dietoterapia das doenças de maior ocorrência, as

modificações da dieta normal para fins dietoterápicos e os métodos especiais de alimentação.

Avalia e monitora o estado nutricional do paciente e propõe dietas para manutenção e/ou

recuperação do mesmo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Conceitos, objetivos e princípios da dietoterapia • Conceito; • Objetivos; • Leis básicas da alimentação.

Unidade II: Modificações da dieta normas para fins dietoterápicos: • Considerações iniciais; • Dieta normal: objetivos, indicações, características; • Dieta branda: objetivos, indicações, características; • Dieta pastosa: objetivos, indicações, características; • Dieta semi-líquida: objetivos, indicações, características; • Dieta líquida: objetivos, indicações, características; • Dieta líquida restrita: objetivos, indicações, características; • Alimentos recomendados: por grupo alimentar; • Exemplificação dos tipos de dietas; • Dietas modificadas: tipos, objetivos e indicações; • Dietas para preparo de exames.

Unidade III: Avaliação nutricional • Objetivos, • Por que, quando e como avaliar?; • Identificação; • Histórico; • Exame físico, exames complementares; • Cálculo das necessidades nutricionais; • Fórmulas adicionais.

Unidade IV: Métodos de Suporte Nutricional: Nutrição Enteral • Conceito; • Indicações; • Vias de Acesso; • Administração e preparo da dieta; • Instalação da sonda nasoenteral; • Complicações; • Composição das dietas enterais; • Classificação das dietas enterais.

Unidade V: Nutrição Parenteral

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• Definição; • Indicações; • Vias de acesso em nutrição parenteral; • Complicações da nutrição parenteral; • Soluções de nutrientes utilizadas na nutrição parenteral; • Tipos de sistemas para administração da nutrição parenteral; • Monitoramento do paciente em nutrição parenteral.

Unidade VI: Diabetes Mellitus • Definição; • Classificação; • Mecanismo fisiopatológico; • Manifestações clinicas; • Critérios diagnósticos; • Complicações clinicas; • Tratamento clinico: hipoglicemiantes orais, insulinoterapia; • Princípios dietoterapicos para o tratamento não medicamentoso do

diabetes mellitus; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes diabéticos.

Unidade VII: Dislipidemia • Definição; • Metabolismo das lipoproteínas; • Classificação laboratorial e etiológica das dislipidemias; • Mecanismo fisiopatológico das dislipidemias; • Manifestações clínicas das dislipidemias; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas; • Tratamento clínico; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso das

dislipidemias; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes hiperlipemicos.

Unidade VIII: Hipertensão Arterial • Definição; • Caracterização epidemiológica da hipertensão arterial; • Classificação da hipertensão arterial; • Mecanismo fisiopatológico da hipertensão arterial; • Manifestações clinicas da hipertensão arterial; • Critérios diagnósticos; • Complicações clinicas da hipertensão arterial; • Tratamento clinico da hipertensão arterial; • Princípios dietoterapicos para o tratamento não medicamentoso da

hipertensão arterial; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes hipertensos.

Unidade IX: Insuficiência Cardíaca • Definição; • Classificação da insuficiência cardíaca; • Mecanismo fisiopatológico da insuficiência cardíaca; • Manifestações clínicas da insuficiência cardíaca; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da insuficiência cardíaca; • Tratamento clínico e cirúrgico da insuficiência cardíaca; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da

insuficiência cardíaca; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

insuficiência cardíaca.

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Unidade X: AIDS • Definição; • Caracterização epidemiológica da infecção pelo HIV e AIDS; • Evolução clinica da infecção pelo HIV e AIDS; • Mecanismo fisiopatológico da infecção pelo HIV e AIDS; • Manifestações clínicas da AIDS; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da AIDS; • Tratamento clínico da AIDS; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da AIDS; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de AIDS.

Unidade XI: Tuberculose • Definição; • Caracterização epidemiológica da infecção pelo Mycobacterium

tuberculosis; • Evolução clínica da tuberculose; • Mecanismo fisiopatológico da tuberculose; • Manifestações clínicas da tuberculose; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da tuberculose; • Tratamento clínico da tuberculose; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da

tuberculose; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

tuberculose. Unidade XII: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

• Definição; • Caracterização epidemiológica da DPOC; • Evolução clinica da DPOC; • Mecanismo fisiopatológico da DPOC; • Manifestações clínicas da DPOC; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da DPOC; • Tratamento clínico da DPOC; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da DPOC; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de DPOC.

Unidade XIII: Gastrite • Definição; • Evolução clínica da gastrite; • Mecanismo fisiopatológico da gastrite; • Manifestações clínicas da gastrite; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da gastrite; • Tratamento clínico da gastrite; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da gastrite; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de gastrite.

Unidade XIV: Ulcera Péptica • Definição; • Evolução clínica da ulcera péptica; • Mecanismo fisiopatológico da ulcera péptica; • Manifestações clínicas da ulcera péptica; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da ulcera péptica; • Tratamento clínico da ulcera péptica;

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• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da ulcera péptica;

• Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de ulcera péptica.

Unidade XV: Diarréia e Obstipação

• Definição; • Evolução clínica da diarréia e obstipação; • Mecanismo fisiopatológico da diarréia e obstipação; • Manifestações clínicas da diarréia e obstipação; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da diarréia e obstipação; • Tratamento clínico da diarréia e obstipação; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da diarréia

e obstipação; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de diarréia

e obstipação; Unidade XVI: Retocolite Ulcerativa

• Definição; • Evolução clínica da retocolite ulcerativa; • Mecanismo fisiopatológico da retocolite ulcerativa; • Manifestações clínicas da retocolite ulcerativa; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da retocolite ulcerativa; • Tratamento clínico da retocolite ulcerativa; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da

retocolite ulcerativa; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

retocolite ulcerativa. Unidade XVII: Doença de Crhon

• Definição; • Evolução clinica da doença de Crhon; • Mecanismo fisiopatológico da doença de Crhon; • Manifestações clínicas da doença de Crhon; • Critérios diagnósticos; • Complicações clínicas da doença de Crhon; • Tratamento clínico da doença de Crhon; • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da doença

de Crhon; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de doença

de Crhon.

7. NUTRIÇÃO MATERNO - INFANTIL

EMENTA:

Fisiologia da gestação e da lactação. Desenvolvimento fetal e saúde materna.

Necessidades nutricionais e alimentação da gestante e da nutriz. Importância do aleitamento

materno, processo de amamentação, orientação alimentar no desmame. Ações básicas na

assistência á saúde materno infantil. Crescimento e desenvolvimento infantil, sinais de eutrofia,

desnutrição protéico - energética. Necessidades nutricionais e alimentação do recém-nascido,

do lactente e do pré-escolar.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I - GRUPO INFANTIL Unidade I: Alimentação Natural

• Importância do aleitamento materno; • Anatomia da mama; • Composição e características do leite materno; • Técnicas da amamentação; • Mitos e tabus; • Doenças maternas infecto-contagiosas; • Legislação de amparo ao aleitamento materno; • Desmame e lactário.

Unidade II: Puericultura e Infancia • Conceito; • Divisão, • Limites anatomo-funcionais da infância; • Mortalidade infantil; • Causas da mortalidade infantil.

Unidade III: Crescimento e Desenvolvimento • Conceitos; • Interação; • Fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento; • Tipos de crescimento; • Desenvolvimento motor, linguagem, adaptativo, sexual.

Unidade IV: Sinais de Eutrofia • Conceitos; • Características de eutrofia e euergia.

Unidade V: Alimentação após o Desmame. • Fórmulas infantis, farináceos e açúcares utilizados na dieta infantil; • Esquema alimentar no primeiro ano de vida; • Formulação e prescrição de mamadeiras.

Unidade VI: Alimentação e Necessidades Nutricionais na infância. • Cotas recomendadas de proteínas,

- Lipídeos, - Glicídeos; - Calorias; - Água; - Vitaminas e sais minerais.

Unidade VII: Enfermidades Frequentes na Infância • Informações básicas de enfermidades que podem ocorrer na quadra infantil

(DEP, infecções respiratórias, diarréias agudas, alergias alimentares, refluxo gastroesofagiano, obesidade, constipação intestinal, diabetes Mellitus, sida, anemia nutricional, dislipidemias.)

II - GRUPO MATERNO. Unidade I: Fisiologia da Gestação e da Lactação.

• Histologia e anatomia da mama; • Modificações fundamentais das mamas; • Fisiologia da gestação.

Unidade II: Ajustes Fisiológicos Materno • Modificações; • Ação dos hormônios e funções.

Unidade III – Alimentação e Necessidades Nutricionais da Gestante e Nutriz. • Cotas recomendadas de proteínas, lipídeos, glicídeos, calorias, água,

vitaminas e sais minerais; • Adequação da alimentação ao estado fisiológico;

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• Alimentação pré - parto, parto, pós-parto; • Recomendações no período da gestação e lactação.

Unidade IV: Gestação na Adolescência • Aspectos biológicos e psicossociais; • Repercussões da gravidez na adolescência; • Fatores que influenciam o resultado obstétrico; • Dieta.

Unidade V: Assistência Nutricional Pré-Natal • Calendário e procedimentos para a consulta nutricional; • Avaliação do estado Nutricional (Antropométrica, Dietética, Clinica, Exames

laboratoriais, Exames complementares.); • Conduta dietoterápica.

PARTE PRÁTICA Será desenvolvida:

• No laboratório dietético do Curso de Nutrição, onde serão confeccionadas as preparações infantis.

• Atendimento ambulatório e hospitalar -Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (enfermaria de pediatria, maternidade, lactário, cereno). -URE Materno-infantil Alcindo Cacela (pró AME - atendimento à gestante). -Comunidade Santo Antonio Maria Zacarias – Pastoral da criança

gestante.

8. ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

EMENTA:

Princípios básicos de administração geral em serviços de alimentação. Caracterização de

uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Identificação de aspectos físicos das Unidades de

Alimentação e Nutrição. Modalidades de serviços de alimentação, suas características e

necessidades técnico-administrativas específicas. Definição de políticas de compra.

Determinação e avaliação de estoque. Controle de estoque. Teoria de Custos e Recursos

Humanos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Antecedentes Históricos da Administração • Principais teorias; • Escolas; • Princípios; • Funções administrativas.

Unidade II: Estrutura Organizacional • Conceito; • Tipos; • Características; • Vantagens e desvantagens dos modelos de organização; • Organogramas e fluxogramas.

Unidade III: Planejamento Físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição • Conceituação de UAN`S; • Objetivos; • Finalidades; • Características básicas;

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• Definição de área física; • Composição e dimensionamento de áreas; • Modalidades de distribuição e dimensionamento de número de refeições.

Unidade IV: Recursos Humanos • Dimensionamento de RH distribuição de pessoal, • Treinamento; • Motivação; • Estabelecimento de normas e rotinas de trabalho; • Controle e avaliação de desempenho do pessoal nas funções da UAN.

Unidade V: Leis Trabalhistas e de Segurança no Trabalho • Programa de Alimentação do Trabalhado; • Análise da NR-24.

Unidade VI: Recursos Materiais • Descrição; • Tipos e dimensionamento de equipamentos e utensílios; • Políticas de abastecimento; • Controle de estoque e impressos; • Política de abastecimento.

Unidade VII: Controle e avaliação dos Serviços de Alimentação • Processos e instrumentos de controle, • Na aquisição; • Distribuição e aceitabilidade; • Instrumentos de avaliação das etapas do funcionamento.

9. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

EMENTA:

Histórico da educação em saúde e nutricional. Responsabilidade educativa do

nutricionista. Comportamento alimentar. Psicologia ensino/apredizagem. Metodologia da

comunicação. Planejamento de programas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: histórico da educação em saúde e nutricional no Brasil • Reflexão/ação no contexto de educação e sociedade.

Unidade II: O papel do nutricionista como educador Unidade III: Fundamentos do comportamento alimentar Unidade IV: Psicologia do ensino/apredizagem

• Entraves e facilitadores do processo educativo participativo em nutrição. Unidade V: metodologia de comunicação social em nutrição. Unidade VI: planejamento de programas de educação nutricional.

10. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

EMENTA:

Estuda, aplica e interpreta os métodos de avaliação do estado nutricional baseada em

medidas antropométricas, em testes bioquímicos e em medidas de consumo alimentar.

Identifica o estado nutricional dos diversos segmentos etários, de diferentes estados

fisiológicos, a nível individual e populacional.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Avaliação Dietética ou do consumo alimentar • Finalidades; • Por que avaliar? • O quê avaliar? • Quem é o alvo da avaliação? • Como avaliar? • Unidades de estudo; • Avaliação do consumo individual, familiar ou domiciliar e da disponibilidade

a nível nacional. Unidade II: Métodos de consumo quantitativo

• Métodos de consumo qualitativo. Unidade II: Aspectos gerais da avaliação nutricional

• Definição; • Principais métodos e suas aplicações; • Bases conceituais de:

- Medidas e índices de crescimento físico; - Medidas de composição corporal; - Índices antropométricos; - Nível crítico; - Critérios; - Indicadores; - Valores de referência;

Unidade III: Avaliação da criança • Crescimento e desenvolvimento na infância; • Medidas antropométricas mais usadas; • Técnicas antropométricas para avaliação nutricional; • Índices e indicadores antropométricos; • Cartão da criança; • Interpretação dos resultados; • Classificação do estado nutricional.

Unidade IV: Avaliação da gestante • Medidas antropométricas; • Técnicas antropométricas para avaliação nutricional; • Avaliação do estado nutricional pré-gestacional; • Avaliação do estado nutricional na gestação; • Cartão da gestante; • Interpretação dos resultados; • Classificação do estado nutricional.

Unidade V: Avaliação do adolescente • Abordagem geral sobre puberdade; • Estágios de maturação sexual; • Medidas antropométricas; • Técnicas antropométricas para avaliação nutricional; • Condições para interpretação da antropometria ; • Classificação do estado nutricional.

Unidade VI: Avaliação do adulto • Medidas antropométricas; • Significados de medidas e índices antropométricos em indivíduos adultos; • Técnicas antropométricas para avaliação nutricional; • Classificação do estado nutricional.

Unidade VII: Avaliação do idoso • Medidas antropométricas; • Alterações antropométricas no envelhecimento;

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• Técnicas antropométricas para avaliação nutricional; • Classificação do estado nutricional.

Unidade VIII: Avaliação subjetiva global • Definição; • Vantagens; • Limitações; • Técnicas; • Interpretação.

Unidade IX: Semiologia: propedêutica nutricional • Definição; • Significado do “fácies”; • Anemia; • desidratação, icterícia, febre; • Análise da musculatura; • Alterações da cavidade oral; • Verificação das massas musculares; • Exame do abdome e dos membros inferiores; • Verificação de alterações tróficas.

Unidade X: Avaliação bioquímica • Finalidades; • Vantagens; • Limitações; • Fatores que podem alterar os resultados dos testes; • Indicadores hematológicos do estado nutricional; • Interpretação dos resultados.

Unidade XI: Avaliação física bioimpedância • Definição; • Vantagens; • Limitações; • Técnica; • Interpretação dos resultados.

11. FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO DIETOTERAPIA II

EMENTA:

Diretrizes dietoterápicas para o tratamento alimentar das hepatopatias (hepatite,

insuficiência hepática, cirrose, encefalopatia hepática), doenças renais (insuficiência renal

aguda, insuficiência renal crônica, litíase renal e no tratamento com hemodiálise e diálise),

cirurgias, oncologia e pediatria (erros inatos do metabolismo, obesidade infantil). Acompanhar

nutricionalmente pacientes hospitalizados avaliando e monitorando seu estado nutricional,

assim como elaborando dietas para melhor tratamento dos mesmos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

⇒ Unidade I: Hepatites virais • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso das

hepatites virais; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

hepatites virais. Unidade II: Cirrose

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• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da cirrose; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de cirrose.

Unidade III: Encefalopatia hepática • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da

encefalopatia hepática; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

encefalopatia hepática. Unidade IV: Insuficiência Hepática

• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da insuficiência hepática;

• Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de insuficiência hepática.

Unidade V: Colelitíase / Colecistite • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da

colelitíase e colecistite; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

colelitíase e colecistite. Unidade VI: Pancreatite

• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da pancreatite;

• Terapia nutricional enteral e parenteral na pancreatite; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

pancreatite. Unidade VII: Insuficiência renal aguda

• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da IRA; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de IRA.

Unidade VIII: Insuficiência renal crônica • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da IRC,

ênfase a diálise e hemodiálise; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de IRC.

Unidade IX: Litíase renal • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso da litíase

renal; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de litíase

renal. Unidade X: Oncologia I: Cabeça e pescoço, esôfago

• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso do câncer de cabeça e pescoço e esôfago;

• Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço.

Unidade XI: Oncologia II: estômago • Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso do câncer

de estômago; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de câncer

de estômago. Unidade XII: Oncologia III: intestino delgado e intestino grosso

• Princípios dietoterápicos para o tratamento não medicamentoso do câncer de intestino delgado e intestino grosso;

• Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de câncer de intestino delgado e intestino grosso.

Unidade XIII: Oncologia IV: cirurgia, quimioterapia e radioterapia • Conseqüências nutricionais do tratamento cirúrgico, quimioterápico e

radioterápico; • Princípios dietoterápicos para o tratamento cirúrgico, quimioterápico e

radioterápico; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes portadores de

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• Câncer em tratamento oncológico. Unidade XIV: Cirurgia I: colecistectomia e pancreatectomia (exploração de vias

biliares) • Princípios dietoterápicos no pré e pós-tratamento cirúrgico na

colecistectomia e pancreatectomia; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes submetidos a

colecistectomia e pancreatectomia. Unidade XV: Cirurgia II: esofagectomia e gastrectomia

• Princípios dietoterápicos no pré e pós-tratamento cirúrgico na esofagectomia e gastrectomia;

• Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes submetidos a esofagectomia e gastrectomia.

Unidade XVI: Cirurgia III: Enterectomia, colostomia, ileostomia e RTI • Princípios dietoterápicos no pré e pós-tratamento cirúrgico na enterectomia,

colostomia, ileostomia e RTI; • Elaboração de dietas para o tratamento de pacientes submetidos a

enterectomia, colostomia, ileostomia e RTI . Unidade XVII: Abordagem geral em pacientes críticos - CTI

• Princípios dietoterápicos em pacientes críticos; • Terapia nutricional em pacientes críticos.

Unidade XVIII: Desnutrição energético-protéica • Princípios dietoterápicos em crianças com desnutrição energético-protéica; • Terapia nutricional em crianças com desnutrição energético-protéica.

12. SEMINÁRIO II

EMENTA:

Reune os conhecimentos teóricos adquiridos nas diversas disciplinas em torno de

situações problema de âmbito individual e populacional para proposição de estratégias de

intervenção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Estudo de Caso • Avaliação do quadro clínico; • Levantamento e análise da literatura; • Diagnóstico da Situação; • Proposta de intervenção.

Unidade I: Estudo de Caso Populacional • Identificação da situação; • Levantamento e análise da literatura; • Proposta de intervenção no âmbito coletivo.

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ÁREA DE CONHECIMENTO: INSTRUMENTAÇÃO 1. LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA:

Leitura e interpretação de texto. A linguagem do texto acadêmico: Resumo e Resenha. A

relação pensamento x linguagem. Níveis de linguagem. Técnicas de expressão oral no discurso

acadêmico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: A concepção interacional de leitura Unidade II: Leitura Analítica e Leitura Dirigida Unidade III: A Estrutura lingüística do texto acadêmico–científico dos gêneros de textos:

• Resumo; • Resenha.

Unidade IV: Texto, contexto, coesão e coerência textuais Unidade V: Os procedimentos da Argumentação Unidade VI: O Plano da Expressão Oral

2. METODOLOGIA CIENTÍFICA

EMENTA:

Redação Científica. Normatização de Trabalho Científico (NBR – ABNT). Ciência e

Conhecimento Científico. Tipos de Conhecimento. Paradigmas. Métodos. Pesquisa. Técnicas

de Pesquisa. Plano de Projeto de Pesquisa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Introdução • Metodologia Científica; • Conceitos; • Redação Científica:

- Técnica de fichamento; - Resumo; - Resenha;

• Relatório de atividades; • Normatização de trabalho científico; • Organização de bibliografia; • Configuração de páginas; • Citações.

Unidade II: Referências

• Ciências e conhecimentos; • Níveis de conhecimentos; • Divisão da Ciência.

Unidade III: Paradigmas • Pesquisa; • Métodos; • Técnicas; • Abordagem qualitativa;

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• Abordagem quantitativa; • Ética em Pesquisa.

Unidade IV: Projeto de Pesquisa • Estrutura de projeto de pesquisa;

- Delimitação do assunto; - Definição do problema; - Hipótese; - Justificativa; - Objetivos; - Metodologia; - Cronograma; - Referências; - Consulta de bibliografia; - Comunicação científica.

3. COMUNICAÇÃO SOCIAL E NUTRIÇÃO

EMENTA:

As diferentes concepções de comunicação humana. A importância da comunicação no

contexto individual e social para o futuro nutricionista. Os meios de comunicação como

extensões do Homem. A competência da comunicação interpessoal e intergrupal. A

comunicação oral no contexto profissional do nutricionista.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: As diferentes concepções de comunicação Unidade II: Os processos relacionados à comunicação nos artigos do CRN-Conselho

Regional de Nutrição Unidade III: A comunicação como extensões do Homem Unidade IV: A comunicação cognitiva e emocional Unidade V: A competência interpessoal e intergrupal Unidade VI: Processos e técnicas da expressão ora

4. BIOESTATÍSTICA E ESTATÍSTICA VITAL

EMENTA:

Estuda a natureza, o processamento, a análise e a interpretação de dados e medidas

estatísticas e sua aplicabilidade na área da saúde e nutrição. Estuda as medidas de saúde

coletiva, os indicadores de saúde e indicadores demográficos e sua aplicação no delineamento

e interpretação do padrão de morbi-mortalidade da população.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

MÓDULO 1: Bioestatística Unidade I: Levantamento de dados

• Apuração e processamento de dados; • Apresentação tabular e gráfica.

Unidade II: Análise descritiva de variáveis qualitativas • Estudo de associação em tabelas 2 x 2;

Unidade III: Análise descritiva de variáveis quantitativas

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• Medidas de posição e/ou de tendência central, Médias, Mediana, Moda, Tercil, Quartil, Decil e percentil.

Unidade IV - Medidas de variabilidade ou de dispersão: • Amplitude de variação, Variância, Desvio-padrão.

Unidade V: Noções de correlação e regressão Unidade VI: Noções sobre teoria das probabilidades Unidade VII: Amostragem:

• Tipos de amostragem; • Amostragem probabilística; • Precisão; • Vício.

Unidade VIII: Delineamentos de pesquisa • Eixos básicos de delineamentos; • Estudos observacionais; • Estudos transversais; • Estudos Longitudinais; • studos experimentais

Unidade IX: Distribuição binomial Unidade X: Distribuição normal Unidade XI: Teste de hipóteses

• Testes de associação, Testes de duas proporções MÓDULO 2: Estatística Vital

Unidade I: População: recenseamento e estimativas Unidade II: Estimativas de população

• Métodos para estimativas; • Método do incremento; • Método da progressão aritmética; • Método da progressão geométrica.

Unidade III: Registro dos eventos vitais • Nascidos vivos (conceito/determinações legais/sub-registro); • Nascidos mortos/perdas fetais; • Óbitos (conceito/determinações legais/sub-registro); • Fontes de dados dos eventos vitais.

Unidade IV: Fontes de dados de morbidade • Notificação compulsória; • Estatísticas hospitalares; • Estatísticas de serviços de assistência • Médica; • Registros médicos de indústrias; • Registros especiais de doenças; • Registros de óbitos, Inquéritos de morbidade.

Unidade V: Classificação internacional de doenças: • Nomenclatura e classificação de doenças.

Unidade VI: Medidas de saúde coletiva • Proporções, coeficientes e índices: Mortalidade proporcional, Coeficientes

ou taxas de Mortalidade Geral e Específica, Coeficiente de mortalidade infantil e seus componentes, Coeficiente de natimortalidade, Coeficiente de mortalidade perinatal, Coeficiente de mortalidade materna; Coeficientes de natalidade e de fecundidade; Coeficientes de morbidade: Coeficiente de incidência, Coeficiente de prevalência, Coeficiente de letalidade; Padronização de coeficientes.

Unidade VII: Indicadores de saúde: • Razão de mortalidade proporcional (Indicador de Swaroop e

Uemura/Curva de Nelson de Moraes/Quantificação de Guedes), Coeficiente geral de mortalidade, Esperança de vida, Coeficiente de

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mortalidade infantil, Índice de Qualidade Material de Vida (IQMV), Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP).

12. Bibliografias básica e complementar:

A bibliografia proposta para as disciplinas do curso, categorizadas por seus respectivos eixos temáticos, segue, em anexo, neste item.

ÁREA DO CONHECIMENTO: CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS E MORFO-FISIOLÓGICOS Histologia, Citologia e Embriologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 488p. il. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia : em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 456p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KERR, Jeffrey B. Atlas de histologia funcional. São Paulo: Artes Médicas, 2000. 402p. il. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 543p. il. REITH, Edward. J.; ROSS, Michael H.; ROMRELL, Lynn J. Histologia : texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Medicina Panamericana do Brasil, 1993. 779p. il. STEVENS. Alan: LOWE. James. Histologia. 1ª ed. Manole. São Paulo Anatomia BIBLIOGRAFIA BÁSICA FATTINI, Carlo Américo; DÂNGELO, José Geraldo. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 671p. il. (Biblioteca biomédica). SOBOTTA, Johannes, 1869 - 1945. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. v. 1. il. SOBOTTA, Johannes, 1869 - 1945. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. v. 2. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 363p. il. NETTER, F. H. Anatomia. Editora Artes Médicas, 2000 Sociedade Brasileira de Anatomia. Terminologia anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001. v. 1. il. Sociedade Brasileira de Anatomia. Terminologia anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001. v. 2. il. Fisiologia Geral e da Nutrição BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNE, Robert M. (Ed.); LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1034p. il. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 973p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOLDBERG, S. Descomplicando a Fisiologia. 2a ed. Artes Médicas. São Paulo. Parasitologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sérgio. Cimerman : parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 390p. il. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 10. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 428p. il. (Biomédica).

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REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 379p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEÃO, Raimundo Nonato Queiroz de (Coord.). Doenças infecciosas e parasitárias : enfoque amazônico. Belém: CEJUP, 1997. 885p. il. VERONESI, Ricardo (Ed.). Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 1999. v. 2. il. VERONESI, Ricardo (Ed.); FOCACCIA, Roberto (Ed.)Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 1999. v. 1. Microbiologia Básica e Imunologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, L. J. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Atheneu ANTUNES, Lucyr J. Imunologia básica. São Paulo: Atheneu, 1991. 95p. il. (Biomédica). CHAN, E.C.S.; KRIEG, Nel R.; PELCZAR Jr., Michael. Microbiologia : conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996. v. 1. CHAN, E.C.S.; KRIEG, Nel R.; PELCZAR Jr., Michael. Microbiologia : conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996. v. 2. JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Microbiologia : atividades práticas. 2. ed. São Paulo: Santos, 2001. 146p. il. Patologia Geral BIBLIOGRAFIA BÁSICA FARIA, José Lopes. Patologia especial : com aplicações clínicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 687p. il. LOPES, E. R. Bogliolo. Patologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. 1141p. il. MONTENEGRO, Mário R. (Ed.). Patologia : processos gerais. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1995. 263p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard), 1915-. Robbins patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1251p. il. Seminário I BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311p. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2a ed. Barueri, SP: Manole, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 934p. il. ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis; LEWIS, Julian. Biologia molecular da célula. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1997. 1294p. BERNE, Robert M. (Ed.); LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1034p. il. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 339p. il. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 488p. il. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 464p. il. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia : em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 456p. il. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 564p. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 973p. il. STRYER, Lubert; BERG, Jeremy Mark; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1059p. il. TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1047p. il.

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ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS Química Geral e Orgânica BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, Peter William, 1940-; JONES, Loretta. Princípios de química : questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2002. 914p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOODTS, Julien F.C.; BUENO, Willie A. Química geral. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1978. 734p. MAHAN. Química: Um Curso Superior, Editora Edgard Blucher LTDA MASTERTON, William L.; SLOWINSKI, Emil J. Química geral superior. Rio de Janeiro: Interamericana, 1978. 583p. SOLOMONS, T.W.Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 1. il. SOLOMONS, T.W.Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. il. Bioquímica dos Alimentos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOBBIO, Florinda Orsatti; BOBBIO, Paulo A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2003. 238p. il. BOBBIO, Florinda Orsatti; BOBBIO, Paulo A. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2001. 143p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBBIO, P. A., BOBBIO, F. O. Manual de Laboratório de Química de alimentos. São Paulo: Varela, 2003 CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A. Bioquímica ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 446p. il. CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 276p. il. (Biblioteca biomédica). HARPER, Harold Anthony; MURRAY, Robert K. Harper : bioquímica. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 860p. il. HARPER, Harold Anthony; MURRAY, Robert K. Harper : bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 919p. il. Análise de Alimentos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOBBIO, Florinda Orsatti; BOBBIO, Paulo A. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2001. 143p. il. EVANGELISTA, José, 1913-1999. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 652p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, JMA. Química de alimentos – Teoria e prática. 2ª edição, Editora UFV, Viçosa-MG, 2001 Microbiologia de Alimentos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAN, E.C.S.; KRIEG, Nel R.; PELCZAR Jr., Michael. Microbiologia : conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996. v. 1. CHAN, E.C.S.; KRIEG, Nel R.; PELCZAR Jr., Michael. Microbiologia : conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996. v. 2. FRANCO, Bernadette Dora Gambossy de Melo; LANDGRAF, Mariza. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2003. 182p. (Biblioteca biomédica). Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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ANDRADE, N.J. de; MACÊDO, J. A. B. de; Higienização na Indústria de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 1996. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de alimentos : qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamento de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Varela, 2003. 655p. il. SILVA JÚNIOR, Eneo Alves da. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 5. ed. São Paulo: Varela, 2002. 479p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Boas Práticas de Fabricação e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - Manual do Instituto Pan- Americano de Proteção de alimentos (OPAS/OMS). 2001. COSTA, E. A. Vigilância Sanitária Proteção e Defesa da Saúde. Ed. Hucipec. São Paulo, 1999. FIGUEIREDO, R.M. Como não Comer Fungos, Bactérias e outros Bichos que fazem Mal. Guia Prático para Evitar Doênças Veiculadas por Alimentos. Coleção Higiene dos Alimentos. Vol. 2, 2001. LOPES, Ellen Almeida. Guia para elaboração dos procedimentos operacionais padronizados exigidos pela RDC nº 275 da ANVISA. São Paulo: Varela, 2004. 236p. il. REGO, J.C. do; FARO, Z. P. de; Manual de Limpeza e Desinfecção para Unidades Produtoras de Refeições. São Paulo: Livraria Varela, 1999 Técnica Dietética BIBLIOGRAFIA BÁSICA ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética : seleção e preparo de alimentos. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 330p. il. PHILLIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. São Paulo: Manole, 2004. 390p. TEICHMANN, Ione Mendes. Tecnologia culinária. Caxias do Sul: EDUCS - Editora da Universidade de Caxias do Sul, 2000. 355p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBBIO, Florinda Orsatti; BOBBIO, Paulo A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2003. 238p. il. ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. EVANGELISTA, José, 1913-1999. Alimentos : um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2002. 450p. il. EVANGELISTA, José, 1913-1999. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 652p. il. FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 307p. il. KINTON, Ronald; CESERINI, Victor; FOSKETT, David. Enciclopédia de serviços de alimentação. São Paulo: Varela, 1999. 703p. il. PINHEIRO, Ana Beatriz Vieira, et. al. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 131p. REGGIOLLI, Márcia R., GONSALVES, Maria I. E. Planejamento de Cardápios e Receitas para Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. Tabelas de Composição de Alimentos / IBGE. 4A ed. Rio de Janeiro: IBGE Fundamentos de Tecnologia de Alimentos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOBBIO, Florinda Orsatti; BOBBIO, Paulo A. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2001. 143p. il. EVANGELISTA, José, 1913-1999. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 652p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GAVA, Altanir Jaime. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1999. 284p. il.

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ÁREA DO CONHECIMENTO: NUTRIÇÃO E SOCIEDADE Introdução à Economia BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade : tratado de sociologia do conhecimento. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 247p. (Antropologia ; 5). GIDDENS, Anthony. Capitalismo e moderna teoria social. 5. ed. Lisboa: Presença, 2000. 335p. (Universidade hoje). LEFEBVRE, Henri – A reprodução das relações de produção – Porto – Escorpião MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : Livro 1 - O Processo de produção do capital. 16. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. v. 2. MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : Livro 1 - O Processo de produção do capital. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. v. 1. MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : livro 1- O Processo de produção do capital. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. v. 1. MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : livro 2 - O Processo de circulação do capital. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 600p. MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : o processo de circulação de capital. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. v. 3. (Os economistas). MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : o processo de produção de capital. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. v. 1. (Os economistas). MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : o processo de produção do capital. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. v. 2. (Os economistas). MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : o processo global da produção capitalista. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. v. 5. (Os economistas). MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economia política : o processo global da produção. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. v. 4. (Os economistas). MARX, Karl, 1818 - 1883. O capital: crítica da economoia política : livro 1- O Processo da produção do capital. 17. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. v. 2. OLIVEIRA, Francisco de (Org.). Os Sentidos da democracia: políticas do dissenso e hegemonia global. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 334p. (Coleção zero à esquerda). ORTIZ, Renato. Consciência fragmentada. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 192p. (Coleção Pensamento crítico; v.41). SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Razões da desordem. 3. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. 148p. TAVARES, Maria da Conceição. Da substituição de importação ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro. Zahar Saúde e Sociedade BIBLIOGRAFIA BÁSICA AVILA, Fernando Bastos. Introdução à Sociologia. 8ª edição revista. Agur. RJ. 1996 OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática, 2003. 256p. il. OLIVEIRA, Persio Santos de. Introdução à Sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade : tratado de sociologia do conhecimento. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 247p. (Antropologia ; 5). NUNES, Everardo Duarte. Org. As Ciências Sociais em saúde na América Latina – Tendência e perspectivas. OPAS. 1985. REZENDE, ALM Saúde: Dialética do pensar e do fazer. RJ. Cortez. 1991. Psicologia e Comportamento Alimentar BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEE, H.L. & MITCHEL, S. K. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo: Harbra,1984 CABALLO, V.E. e MARINHO, M. L. Psicologia Clínica e da Saúde. Londrina: Ed. UEL; Granada: 2001.

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CORDÁS, T. A.; ACÁCIO JÚNIOR, V.; HALPERN, A. et al. Fome de cão: quando o medo de virar gordo vira doença: anorexia, bulimia, obesidade. São Paulo, Maltese,1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 368p. il. CAMPOS, F.C.B. (Org.) Psicologia e saúde: repensando práticas.São Paulo: Hucitec, 1992. NUNES, M. A., APPOLINÁRIO, J.C., ABUCHAIM, A. L. G., COUTINHO, W. Transtornos alimentares e obesidade. São Paulo, ARTMED, 2002 Produção de Alimentos e Segurança Alimentar BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURGER, A. Agricultura brasileira e reforma agrária: uma visão macroeconômica. Guaíba: Agropecuária, 1999. CARVALHO, D.F. Formas de acumulação e dominação do capital na Agricultura e Campesinato na Amazônia. UFPA/NAEA. Dissertação de Mestrado. 1984; ZYLBERSZTJAN, D.; NEVES, M.F. (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALEAZZI, M. (Org.) Segurança alimentar e cidadania. Campinas: Ed. Mercado das Letras, 1996. MARTINE, G.; CASTRO, C.M. Biotecnologia e sociedade: o caso brasileiro. Campinas: Almed, 1985; Desenvolvimento Social e Cultural da Amazônia BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, Daniel Charles. A modernização da superfície: Estado e Desenvolvimento na Amazônia. Belém: UFPA/NAEA, 2001 HARRISON, Lawrence E., HUNTINGTON, Samuel P. (Orgs.). A cultura importa: os valores que definem o progresso humano. Rio de Janeiro: Record, 2002 RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 476p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLIKSBERG, Bernardo.Por uma economia com face mais humana. Brasília: UNESCO, 2003 LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social : elementos para uma análise marxista. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 112p. Bioética e Exercício Profissional BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURAND, Guy. Introdução geral à bioética : história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, 2003. 431p. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo, 1915-. Ética. 24. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 302p. SEGRE, Marco (Org.); COHEN, Cláudio (Org.). Bioética. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2002. 218p. Epidemiologia Geral BIBLIOGRAFIA BÁSICA MEDRONHO, Roberto A. (Ed.). Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2004. 493p. il. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 1998 PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia : teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 596p. il. ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 570p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Introdução à epidemiologia moderna. 2. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 1992. 184p. il.

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Epidemiologia da Nutrição BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIBGE/MS/MPOG Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 - Análise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro, 2004. GOLDENBERG, P. Repensando a desnutrição como questão social. São Paulo, Cortez Ed. , 1989. IUNES, R.F.; MONTEIRO, C. A Razões para a melhoria do estado nutricional das crianças brasileiras nas décadas de 70 e 80. UNICEF/NUPENS/USP, 1993. MONTEIRO, C. A (Org.) Velhos e novos males da saúde no Brasil. HUCITEC, 2000. Periódicos disponíveis no portal http://www.scielo.br (*) UFPA/DEPTO. NUTRIÇÃO/CECAN Inquérito de Consumo Alimentar Familiar - InCAF - Belém, 1997. Cadernos Científicos, 1997. UNICEF A infância brasileira nos anos 90. Brasília, 1998. VALENTE, F.L.S. (Org.) Fome e desnutrição: Determinantes sociais. São Paulo, Cortez Ed., 1986. VELLOSO, J.P.R.; ALBUQUERQUE, R.C. (Org.) A nova geografia da fome e da pobreza. Rio de Janeiro, José Olympio Ed., 2004. Nutrição em Saúde Pública BIBLIOGRAFIA BÁSICA MENDES, E.V.1993. “As políticas de saúde no Brasil nos anos 80: A conformação da reforma Sanitária e a construção da hegemonia do projeto neoliberal”. IN: Distrito Sanitário. O processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. MENDES, E.V.1999. Uma agenda para a saúde. 2ª ed. São Paulo: Hucitec. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2002. NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil : promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda Constitucional n. 44, de 30-6-2004. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 388p. (Coleção Saraiva de Legislação). PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia : teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 596p. il. ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Disciplina: Bioquímica Humana Básica BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A. Bioquímica ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 446p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis; LEWIS, Julian. Biologia molecular da célula. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1997. 1294p. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 339p. il. CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 276p. il. (Biblioteca biomédica). DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da biologia celular e molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 418p. il. GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos; VIEIRA, Enio Cardillo. Bioquímica celular e biologia molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 360p. il. (Biblioteca biomédica). HARPER, Harold Anthony; MURRAY, Robert K. Harper : bioquímica. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 860p. il. HARPER, Harold Anthony; MURRAY, Robert K. Harper : bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 919p. il. STRYER, Lubert. Bioquímica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 1000p. STRYER, Lubert; BERG, Jeremy Mark; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1059p. il.

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Introdução à Nutrição BIBLIOGRAFIA BÁSICA Associação Brasileira de Nutrição. Histórico do nutricionista no Brasil, 1939 a 1989 : coletânea de depoimentos e documentos. São Paulo: Atheneu, 1991. 439p. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ - CESUPA. Projeto Político- Pedagógico do Curso de Nutrição. 2004 (*) ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. Nutrição Básica Humana BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2003. 403p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de (Coord.). Nutrição básica. São Paulo: Sarvier, 1989. v. 6. il. SHILS et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9a Ed. São Paulo: Manole, 2003. Dietética BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. MCARDLE, W.D.; Katch, F. I.; Katch, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. SHILS, M. E.; Olson, J. A.; Shike, M.; Ross, A. C. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9 ed. São Paulo: Manole. 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPLEGATE, L. A mania das dietas e a utilização de suplementos na prática esportiva. Gatorade Sports Science Institute – Sports Science Exchange 04. Marco/Abril, 1996 COLEMAN, E. Aspectos atuais sobre bebidas para esportistas. Gatorade Sports Science Institute – Sports Science Exchange 03. Julho/Agosto, 1995. FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 307p. il. Tabelas de Composição de Alimentos / IBGE. 4A ed. Rio de Janeiro: IBGE Farmacologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELUCIA, Roberto; OLIVEIRA-FILHO, Ricardo Martins de. Farmacologia integrada. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 678p. il. KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 755p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; MYCEK, Mary J. Farmacologia ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 478p. il. DALE, M.M.; RANG, H.P.; RITTER, J.M. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 703p. il. RANG, H. P., et al. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 904p. il. Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. SHILS, M. E.; Olson, J. A.; Shike, M.; Ross, A. C. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9 ed. São Paulo: Manole. 2003

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WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 1. il. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 2. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENNETT, C. PLUM, F. Cecil: Tratado de medicina interna. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição clínica. 1 ed. São Paulo: Roca, 2001. RIELLA, M. R.; MARTINS, C. Nutrição e o Rim.1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia II BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESCOTT-STUMP, Sylvia (Ed.); MAHAN, L. Kathleen (Ed.); KRAUSE, Marie V. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2003. 1157p. il. SHILS, M. E. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9ª ed. São Paulo: Manole, 2003. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 1. il. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 2. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUPPARI, L. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Manole, 2002 MAGNONI, D; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição clínica. São Paulo: Roca, 2001 PINHO, N.; PACHECO, S.; BALUZ, K.; OLIVEIRA, A. Manual de Nutrição Oncológica: bases clínicas. São Paulo: Atheneu, 2004 RIELLA, C. M.; MARTINS, C. Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001 TEIXEIRA NETO, F. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003 WAITZBERG, D. L. Dieta, Nutrição e Câncer. São Paulo: Atheneu, 2004 Nutrição Materno-Infantil BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONÇALVES, Cinara Melo Souza, et al. Manual de aleitamento materno. Belém: Graphitte, 2004. 62p. il. VITOLO, Márcia Regina. Nutrição : da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Autores Editores, 2003. 322p. il. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANCONA LOPEZ, Fábio; BRASIL, Anne Lise Dias. Nutrição e dietética em clínica pediátrica. São Paulo: Atheneu, 2004. 368p. il. LACERDA, Elisa Maria de Aquino. Práticas de nutrição pediátrica – São Paulo: Editora Atheneu, 2002. Administração de Serviços de Alimentação BIBLIOGRAFIA BÁSICA MEZOMO, IRACEMA F. DE BARROS. A administração de Serviços de Alimentação. São Paulo. Editora CEDAS,1994 TEIXEIRA, Suzana Maria Ferreira Gomes, et. al. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São Paulo: Atheneu, 2004. 219p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, EDELI SIMIONI DE. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição. Um modo de fazer. São Paulo, Editora Metha, 2003. GANDRA, YARO R. & GAMBARDELLA, A. M. D. Avaliação de Serviços de Nutrição e Alimentação. São Paulo. Editora: Savier Editora de Livros Médicos LTDA, 1983 KIMURA, Alice Yoshiko. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003. 94p. MAGNÉE, HENRI M. Manual do self-service. São Paulo Livraria Varela, 1996

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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Programa de Alimentação do Trabalhador. Manual de Legislação – Brasília: MTB, SST, 3º ed., 1997. Educação Alimentar e Nutricional BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIMA, E. DA SILVA. MAL DE FOME E NÃO DE RAÇA – Gênese, constituição e ação política da educação alimentar Brasil – 1934 – 1946. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. MOTTA, D.G. DA; BOOG, M. C. F. Educação Nutricional. 2ª edição, Revista e ampliada. instituição Brasileira de Difusão Cultural LTDA, São Paulo, 1985. Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura – FAO. Guia Metodológico de Comunicação Social em Nutrição. 1999 Avaliação Nutricional BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Departamento de Atenção Básica a Saúde da Criança. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. DUARTE, A. C; CASTELLANI, F. R. Semiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. SHILS, M.E., et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença – 9ª edição. São Paulo: Ed. Manole, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIBSON, R.S. – Principles of nutritional assessment. Oxford University Press. New York, 1990. MARGETTS, B. M.; NELSON, M. Desing concepts in nutritional epidemiology. Oxford University Press. New York/Tókio, 1991. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Manejo da desnutrição grave: um manual para profissionais de saúde de nível superior e suas equipes de auxiliares. OMS-Brasília: Organização Pan-americana da Saúde, representação do Brasil, 1999. ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD – Medicion del cambio nutricional. Ginebra, 1983. VITOLO, Márcia Regina. Nutrição : da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Autores Editores, 2003. 322p. il. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 1. il. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 2. il. WORLD HEALTH ORGANIZATION – Physical status: the use and interpretation of anthropometry. WHO Expert Committee. Geneva, 1995. Seminário II BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Base de Dados disponíveis no portal http://www.saude.gov.br (*) Periódicos disponíveis no portal http://www.scielo.br (*) SHILS, M. E. etal. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª ed. São Paulo: Manole, 2003. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 1. il. WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 2. il. ÁREA DO CONHECIMENTO: INSTRUMENTAÇÃO Língua Portuguesa BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL, Emilia. Redação, gramática, literatura e interpretação de textos: testes e exercícios. São Paulo: Nova Cultural, 1994. 432p. FIORIN, José Luiz. Para entender o texto : leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2002. 431p.

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VANOYE, Francis. Usos da linguagem : problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 327p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática de língua portuguesa. 41. ed. Rio de Janeiro: Nacional, 1998. 587p. CUNHA, Celso; CINTRA, Luis F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 748p. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838p. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira KOCH. Argumentação e linguagem. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311p. POLITO, Reinaldo. Assim é que se fala... 22. ed. São Paulo; saraiva, 2001 Metodologia Científica BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311p. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, HUCITEC-ABRASCO, 1992 VIEIRA, Sonia. A ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998. 161p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERVIAN, Pedro Alcino; CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. 242p. il. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 323p. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica : guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 181p. SEVERINO, Antônio Joaquim, 1941-. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 335p. il. Comunicação Social e Nutrição BIBLIOGRAFIA BÁSICA MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2000. 191p. (Coleção Comunicação e Estudos). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLANCHARD, Kenneth; HERSEY, Paul. Psicologia para administradores : a teoria e as técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986. 428p. DUTRA, Joel Souza (Org.). Gestão por competências : um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. 4. ed. São Paulo: Gente, 2001. 130p. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas : modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. 210p. il. FLEURY, Maria Tereza Leme (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. 306p. il. GIL, Antonio Carlos. Administração de recursos humanos : um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1994. 167p. il. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 361p. il. Bioestatística e Estatística Vital BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. Bioestatística. 2. ed. São Paulo: EPU, 2003. 350p. il. LAURENTI, R.; MELLO JORGE, M.H.P.; LEBRÃO, M.L., GOTLIEB, S.L.D. - Estatísticas de saúde. SOUNIS, Emilio. Bioestatística : princípios fundamentais, metodologia estatística, aplicação às ciências biológicas. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1985. 317p.

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13. Docentes:

NO

NOME DO DOCENTE

TITULAÇÃO

DISCIPLINA(S)

CARGA HORÁRIA

PERÍODO ANTERIOR ATUAL TOTAL 2º. SEM/2006

01 Ana Amélia de Araújo Maciel

Mestre Metodologia científica 1º 02 02 02

02 Ana Cláudia A. D. Sirotheau

Especialista

Administração em Serv. de Alimentação Supervisão Estágio em Unidades de

Alimentação e Nutrição Coordenação Estágios

5º 7º

7º e 8º

09 08 04

09 08 04

21

03 Ana Vicentina Santiago de Souza

Especialista Introdução à Economia Saúde e sociedade

1º 2º

03 02

03 02

05

04 Armando Siqueira Penela Mestre Fisiologia Geral e da Nutrição 2º 07 07 07 05 Ciléa Maria dos Santos

Ozela Especialista Dietética 5o 09 09 09

06 Cinthia Regina Sales Furtado

Especialista

Nutrição Materno Infantil Supervisão Estágio em UAN

Administração em Serviços de Alimentação

5º 7º 5º

06 16 03

06 16 03

25

07 Cristiano Quaresma da Silva

Mestre Análise de Alimentos Supervisão Estágio Análise em Alimentos

3º 7º

07 06-03=03

07 03

10

08 Davi de Jesus Oliveira Doutor Química Geral 1º 05 05 05 09 Fábio Costa Vasconcelos

Especialista Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia II

Avaliação Nutricional 6º 6º

09 10

09 10

19

10 Fernanda do Espírito S. Sagica

Mestre Bioestatística 5º 08 04 04

12 Jefferson Ferraz Mestre Imunologia 3º 01 01 01 13 Jorge Aug. L. Fleury da

Fonseca Mestre Anatomia 1º 07 07 07

14 Luciane do Socorro Nunes dos Santos Brasil

Mestre

Microbiologia e Imunologia Microbiologia de Alimentos

Fundam. de Tecnologia de Alimentos Supervisão Estágio Análise em Alimentos

Coordenação Labor. Técnica Dietética

3º 4º 4º 7º

05 04 06 10 02

05 04 06 10 02

27

15 Manoel Fernando Costa Mestre Patologia 3º 04 04 04 16 Marcos Antônio Nahmias

da Cruz Especialista Língua Portuguesa

Comunicação Social e Nutrição 1º 3º

02 02

02 02

04

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NO.

NOME DO DOCENTE

TITULAÇÃO

DISCIPLINA(S)

CARGA HORÁRIA

PERÍODO

ANTERIOR ATUAL TOTAL 2º. SEM/2006

17 Maria de Nazaré Alencar Especialista Introdução à Epidemiologia 2º 04 04 04

18 Mauro Ricardo S. da Luz Mestre Histologia/Embriologia Seminário I

1º 2º

07 -

07 02

09

19 Nádia Magalhães da S. Freitas

Mestre

Desenv. Social e Cultural da Amazônia Nutrição em Saúde Pública

Coordenação de TCC

6º 6º 7º

03 09 04

03 09 04

16

20 Nilda Maria Barata Toscano Mestre Psicologia e Comportamento Alimentar 2º 03 03 03

11 Patrícia Miranda Mendes Especialista Epidemiologia da Nutrição Supervisão de Estágio em Nutrição Social

6º 8º

02 16

02 16

18

21 Railson Acioli de Souza Mestre Parasitologia 2º 04 04 04

22 Rejane Maria Sales Cavalcante Mestre Nutrição Básica Humana Nutrição Experimental (Não será mais ofertada)

Seminários II

4o

7o 8º

07 04 02

07 04-04=0 02

9

23

Rita de Cássia de Oliveira

Mestre

Bioquímica Básica Humana Bioquímica de Alimentos

Farmacologia Supervisão Estágio em Análise em Alimentos

2º 3º 4º 7º

06 04 04 03

06 04 04 03

17

24 Robson José de Sousa Domingues

Doutor Anatomia 1º 00 07 07

25 Sandra M. dos S. Figueiredo Especialista Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I 5º 09 09 09

26 Simone do S. Fernandes Marques

Especialista Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica 7º 16 16 16

27

Suely Ribeiro da Silva

Especialista

Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos Bioética e Exercício Profissional

Estágio Supervisionado em Nutrição Social

4º 7º 8º

07-02=05 02 12

05 02 12

19

28 Viviane dos Santos Viana

Especialista

Educação Alimentar e Nutricional Introdução à Nutrição

Atendimento Clínica de Nutrição Coordenação Clínica de Nutrição

5º 1º

10 02 12 02

10 02 12 02

26

29 Wilza da Silveira Pinto Mestre Prod. de Alimentos e Segurança Alimentar 3º 04 04 04

30 Yuko Ogawa Mestre Técnica Dietética 4º 09 09 09

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14. Recursos materiais: 14.1 Equipamentos

O Centro Universitário do Estado do Pará – CESUPA dispõe em seu parque

computacional de 438 (quatrocentos e trinta e oito) computadores. Destes, 168 (cento e sessenta

e oito) são utilizados para apoio às atividades administrativas, em seus diversos setores, e 270

(duzentos e setenta) para atividades acadêmicas, nos laboratórios de informática. Além disso,

dispõe de cerca de 80 equipamentos audiovisuais.

14.2 Acesso a equipamentos de Informática pelos docentes

Para apoio às atividades acadêmicas docentes, estão disponíveis 293 (duzentos e

noventa e três) computadores, distribuídos nos laboratórios de informática, nas salas de

professores e nas bibliotecas.

Os computadores dos laboratórios de informática estão disponíveis para docentes

cadastrados tanto para uso pessoal, quanto para atividades de aulas práticas. Para estas, faz-se

necessária a blocagem antecipada do laboratório, realizada na Gerência dos Laboratórios.

Nas salas dos professores das Unidades Nazaré e José Malcher, existem,

respectivamente, 04 (quatro) e 07 (sete) computadores de uso exclusivo de docentes, além de

01 impressora em cada unidade.

Nas salas de estação de pesquisa das bibliotecas, existem 04 (quatro) computadores,

na Unidade Nazaré, e 06 (seis) na José Malcher, todos de livre acesso aos professores.

14.3 Acesso a equipamentos de Informática pelos alunos

Para apoio às atividades acadêmicas discentes, estão disponíveis 282 (duzentos e

oitenta e dois) computadores, distribuídos nos laboratórios de informática e nas bibliotecas.

Os computadores dos laboratórios de informática estão disponíveis para discentes

regularmente matriculados, obedecendo a um sistema de cadastro e blocagem, realizados na

Gerência dos Laboratórios.

Nas salas de estação de pesquisa das bibliotecas, existem 04 (quatro) computadores,

na Unidade Nazaré, e 06 (seis) na José Malcher, todos de livre acesso aos alunos.

Os laboratórios de informática funcionam, regularmente, de segunda a sexta, de 8:00

às 23:00 horas, e aos sábados, de 08:00 as 12:00 horas. Aos sábados, com atividades

previamente justificadas e solicitadas, o funcionamento pode ser estendido até às 18:00h.

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14.4 Recursos audiovisuais e multimídia

Os recursos audiovisuais disponíveis no CESUPA para dar suporte a práticas didáticas

e a atividades especiais no âmbito do processo ensino-aprendizagem constam da tabela abaixo.

Quantidade Tipo de Equipamento Unidade

Nazaré Unidade

José Malcher Total

Televisor 02 14 16

Videocassete 02 05 07

Retro-Projetor 10 15 25

Projetor Multimídia (Data-Show) 05 04 09

Projetor de Slides 05 08 13

Microcomputador 05 05 10

DVD - 02 02

Total 29 53 82

Referência: 1ºSem/2005

14.5 Existência de Rede de Comunicação Científica

É importante salientar que, no CESUPA, todos os computadores disponíveis para

apoio a atividades didáticas e/ou científicas têm acesso à Internet.

Além disso, a instituição, via biblioteca, encontra-se integrada aos seguintes

Sistemas e Protocolos de Informação:

COMUT – Programa de Comutação bibliográfica

A biblioteca do CESUPA atua no programa como biblioteca solicitante, fazendo

parte de uma rede nacional de 179 bibliotecas bases e 900 bibliotecas

solicitantes.

BIREME – Centro Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde

Originalmente conhecida como Biblioteca Regional de Medicina, com sede em

São Paulo, a BIREME funciona como um centro internacional, cuja finalidade

principal é contribuir para o melhoramento do Setor de Saúde da América Latina,

mediante um sistema regional de informação e adotando uma estrutura de rede

corporativa. A rede oferece serviços aos profissionais da saúde, tais como:

levantamento bibliográfico; disseminação seletiva da informação; comutação

bibliográfica e controle bibliográfico.

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PROTOCOLOS:

Protocolo de Integração das Instituições de Ensino Superior - IES/PA,

juntamente com a Universidade Federal do Pará – UFPA; Universidade do Estado

do Pará – UEPA; Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA; Universidade

da Amazônia – UNAMA e Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará -

CEFET.

Protocolo de Cooperação Técnica com o Centro Franco-Brasileiro de

Documentação Técnica e Científica – CENDOTEC.

Vale assinalar que o CESUPA já é provedor do acesso à internet, a uma velocidade de

tráfego de 8 MBps, o que lhe permite acessar, também, a Rede Nacional de Pesquisa – RNP

e amplas possibilidades de acesso à informação.

15. Serviços administrativos;

Com a finalidade de oferecer condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do

trabalho acadêmico, o CESUPA tem empreendido significativo esforço no sentido de prover

serviços orientados à manutenção e conservação de suas instalações prediais, bem como dos

equipamentos destinados à realização de atividades laboratoriais, de práticas investigativas e

daquelas efetivadas nas unidades de integração ensino-serviço da Instituição.

15.1 Manutenção e Conservação das instalações físicas

Para a realização de tarefas concernentes à manutenção e conservação de suas

instalações, o CESUPA possui um quadro próprio permanente, incumbido de realizar serviços

de reparos e manutenção civil, elétrica, hidráulica, telefônica, marcenaria, serralheria,

carpintaria e jardinagem. A equipe é coordenada por um engenheiro civil que comanda os

serviços realizados.

Além disso, são vigentes contratos de manutenção com as seguintes empresas

especializadas:

• NORTE REFRIGERAÇÃO, a qual mantém 02 (dois) funcionários permanentes à

disposição do CESUPA para a realização de serviços de manutenção,

conservação e limpeza do sistema de ar condicionado;

• CYGNUS CONSULTORIA, prestadora de serviços na área de energia elétrica,

especialmente de alta tensão;

• SINETEL, empresa responsável pela manutenção da central telefônica da

Instituição.

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Toda a limpeza e higienização das instalações do CESUPA são realizadas por

equipe própria de funcionários, em 03 turnos de trabalho, adequadamente dimensionada.

15.2 Manutenção e Conservação dos Equipamentos

Os serviços de manutenção e conservação de equipamentos são prestados por

empresas especializadas, em seus respectivos ramos de atuação, com o necessário

acompanhamento de funcionários do CESUPA.

Os equipamentos odontológicos recebem limpeza minuciosa interna e externa,

efetuadas diariamente pelas auxiliares de enfermagem, e dispõem do sistema FLUSH

(limpeza das mangueiras dos equipamentos); aos sábados, é feita a desmontagem e limpeza

geral dos equipamentos. Contamos, ainda, com um técnico da empresa LABODENTAL

IMPORTADORA LTDA., empresa autorizada para assistência técnica de equipamentos da

DABI ATLANTE INDÚSTRIAS MÉDICO-ODONTOLÓGICAS LTDA., para o fornecimento de

assistência técnica e manutenção periódica dos equipamentos odontológicos, durante o

horário de funcionamento da clínica.

A empresa ASTECOR – Assistência Técnica e Comércio Ltda., presta serviços de

manutenção de equipamentos de laboratórios da área básica, especialmente microscópios,

autoclaves e balanças, entre outros.

É importante registrar que a manutenção de equipamentos especiais como o RX-

panorâmico e o ACUCAM é feita somente pelo fabricante dos mesmos, que para tal devem

ser acionados.

Em relação aos equipamentos de informática, após o período de garantia, fornecido

pelo fabricante, a assistência técnica é prestada pela gerência dos laboratórios do CESUPA,

quando se trata de pequenos reparos e/ou substituições de componentes.

A empresa Marco Marcelino S/A. fornece manutenção dos equipamentos reprográficos

e copiadoras, através de contratos firmados com o CESUPA.

A empresa TOP DATA efetua a manutenção das catracas eletrônicas e a Elevadores

OK é responsável pela manutenção dos elevadores da Unidade José Malcher, Unidade Nazaré,

Clínica Odontológica e Clínica de Fisioterapia.

15.3 Biblioteca

A missão da Universidade, além de formar e pesquisar, deve ser a de informar. Nessa

direção, a biblioteca universitária é uma das unidades responsáveis pela realização da missão,

através do nível de qualidade da informação que proporciona.

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O CESUPA, de acordo com as suas diretrizes e programas, vem conferindo apoio para

a infra-estrutura de informação e documentação, reconhecendo que são fundamentais ao pleno

desenvolvimento do ensino e pesquisa no meio universitário e da extensão à comunidade.

As bibliotecas existentes nas Unidades Nazaré e José Malcher do CESUPA são

responsáveis pela prestação de serviços de informação e documentação à comunidade

acadêmica da Instituição, tendo, ainda, como finalidade, proporcionar aos usuários instalações

adequadas para estudos, bem como garantir armazenagem conveniente do acervo sob sua

responsabilidade.

⇒ O acervo bibliográfico, totalmente informatizado, é formado por livros, dissertações,

teses, trabalhos de conclusão de cursos, multimeios e periódicos. A coleção abrange,

especificamente, as áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e Tecnologia e

Ciências Biológicas e da Saúde, encontrando-se à disposição para empréstimo e consulta.

16. Serviços de laboratórios:

O CESUPA dispõe de laboratórios específicos distribuídos nas diversas unidades, os

quais reúnem instalações e serviços de acordo com as necessidades acadêmicas das disciplinas

que demandam atividades práticas.

Para o Curso de Nutrição, são utilizados laboratórios que atendem as disciplinas:

Anatomia (Laboratório de Anatomia); Patologia Geral, Parasitologia e Histologia, Citologia e

Embriologia (Laboratórios de Microscopia I, II e III); Bioquímica Humana Básica, Bioquímica

dos Alimentos e Química Geral e Orgânica (Laboratório de Química Orgânica e Bioquímica);

Fisiologia Geral e da Nutrição e Nutrição Básica Humana (Laboratório Multidisciplinar);

Microbiologia Básica e Imunologia (Laboratório de Microbiologia); Microbiologia de Alimentos,

Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos e Estágio em Análise em Alimentos e Trabalhos

de Conclusão de Curso (Laboratório de Higiene de Alimentos); Administração de Serviços de

Alimentos, Técnica Dietética e Nutrição Materno-Infantil (Laboratório de Técnica Dietética);

Fundamentos de Tecnologia de Alimentos e Tecnologia das Fermentações - obrigatória para o

Curso de Farmácia e complementar para Nutrição (Laboratório de Tecnologia de Alimentos);

Análise de Alimentos e Estágio em Análise em Alimentos (Laboratório de Análise de

Alimentos); Avaliação Nutricional e Educação Alimentar e Nutricional (Laboratório de

Avaliação Nutricional).

Além desses espaços, o curso dispõe de Serviço de Atendimento Nutricional (Clínica

de Nutrição), um espaço de dupla função dedicado às aulas práticas das disciplinas Avaliação

Nutricional e Educação Alimentar e Nutricional, que também presta atendimento à comunidade

externa, oferecendo serviços de: avaliação nutricional, anamnese e orientação alimentar,

prescrição de dietas e atendimento médico clínico e pediátrico.

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Sublinhe-se, ainda, que o curso também utiliza 02 (dois) laboratórios de informática

para apoio a atividades de seu conjunto de disciplinas, particularmente Bioestatística e Estatística

Vital, Epidemiologia da Nutrição e Nutrição em Saúde Pública.

17. Infra-estrutura de apoio ao pleno funcionamento do curso. 17.1 Salas de aula

Nas Unidades Nazaré 16 (dezesseis) salas de aula que são compartilhadas pelos cursos

que funcionam nesta unidade. Destas, 11 (onze) são utilizadas para aulas teóricas, pelo curso

sob exame, a saber:

AULAS TEÓRICAS

Unidade Sala Turma Área (m²) N° de alunos por turma

NU2DA 38 H1

NU3DB 45,20

31

NU2DA 38 H3

NU5DB 49,50

32

H5 NU6DA 43,70 26

H6 NU1DB 37,10 38

H7 NU2DA 46,00 38

H8 NU5DB 45,55 32

F2 NU7DA 51,00 26

F4 54,35

F5 NU4DA

39,10 25

NU5DB 32 F7

NU7DA 19,90

26

NAZARÉ

F9 NU6DA 29,60 26

Todas as salas são climatizadas e bem iluminadas, com boa acústica, possuem quadro

magnetizado, quadro de avisos, carteiras e mesa de professor, apresentam tamanho adequado

para a quantidade de alunos, e, algumas dispõem, também, de pontos lógicos para acesso a

rede interna da instituição e à Internet.

Recursos multimídia, tais como projetor multimídia, notebooks, vídeo-cassete, televisão,

retro-projetores e projetores de “slides” estão disponíveis para serem utilizados em sala de aula,

quando solicitados previamente pelo professor.

17.2 Instalações Administrativas

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Todos os espaços administrativos que integram o conjunto institucional e dão suporte à

realização das atividades acadêmicas são climatizados, bem iluminados, com boa acústica e

apresentam tamanho e mobiliário adequado aos objetivos a que se propõem.

O quadro abaixo sintetiza, por unidade, as dimensões dos ambientes administrativos

que conferem apoio ao curso sob exame.

Unidade Bloco Instalação administrativa Dimensão

Recepção 20,00

Protocolo / Secretaria Acadêmica 18,00

Sala da Pró-Reitoria Acadêmica 25,00

Coordenadoria de Pesquisa 10,70

Coordenadoria de Pós-Graduação / Coordenação da Área de Ciências Biológicas e da Saúde 13,50

Coordenadoria de Extensão 14,40

C

Secretaria da Pró-Reitoria Acadêmica 11,60

D Sala do Centro Acadêmico 20,80

Recepção 22,00

Reitoria 49,00 F

Sala da Assessoria Pedagógica 14,00

Coordenação do Curso de Nutrição 9,90

NAZARÉ

G Secretaria dos Cursos da Área de Ciências Biológicas e da Saúde – ACBS ** 16,00

** Secretaria de cursos – com secretárias que dão suporte administrativo às coordenações dos cursos, em horário integral. • Serviço de Reprografia: São oferecidos aos docentes e coordenação

do curso suporte de reprografia para reprodução de material didático. 17.3 Instalações para Docentes – salas de professores, salas de reuniões e

gabinetes de trabalho.

Todas as instalações para docentes são climatizadas, bem iluminadas, com boa acústica

e apresentam tamanho e mobiliário adequado às atividades a que se propõem. As salas de

professores contam com funcionárias e pessoal de apoio para atendimento a docentes e alunos

referente a atividades de cunho acadêmico e espaço para convivência com sofás e televisão.

Além disso, os serviços de higienização e limpeza são realizados por equipe própria em suas

diversas unidades.

Unidade Bloco Instalação para Docentes Dimensão (m²)

F Sala de Reuniões 17,40

Sala de professores 40,00 NAZARÉ G

Gabinetes para professores 57,50

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17.4 Instalações para coordenação do curso

As instalações para coordenação do curso são climatizadas, bem iluminadas, com boa

acústica e apresentam tamanho e mobiliário adequado às atividades a que se propõem. Além

disso, os serviços de higienização e limpeza são realizados por equipe própria em suas diversas

unidades.

O quadro abaixo sintetiza, por unidade, as dimensões dos espaços destinados às

atividades de coordenação e apoio acadêmico ao curso:

Unidade Bloco Instalação para coordenação Dimensão

C Coordenação da Área de Ciências Biológicas e da Saúde – ACBS 25,00

Assessoria Pedagógica F

Serviço de Apoio ao Estudante - SAE 15,00

Coordenação do Curso de Nutrição 9,90

NAZARÉ

G Secretaria dos Cursos da Área de Ciências Biológicas e da Saúde – ACBS 16,00

17.5 Auditório / Sala de Conferência

O Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA possui dois auditórios, bem

iluminados, climatizados e com boa acústica. Os auditórios são equipados com recursos

audiovisuais, tais como televisão, vídeo-cassete e computador. Outros recursos, tais como,

projetores de slide e data-show são disponibilizados através de um sistema de blocagem.

Unidade Bloco Auditório/Sala de Conferência Dimensão

NAZARÉ H Auditório com capacidade para 100 pessoas sentadas 89,55

JOSÉ MALCHER A Auditório com capacidade para 150 pessoas sentadas 136,00

17.6 Instalações Sanitárias – adequação e limpeza

Unidade Bloco Instalação Sanitária Dimensão

A Banheiro para alunos - 02 (Masculino e Feminino) 6,00

C Banheiro para professores - 02 (Masculino e Feminino) 8,00

Banheiro para alunos - 02 (Masculino e Feminino) 35,00 D

Banheiro para deficientes físicos 3,00

F Banheiro para alunos – 02 (Masculino e Feminino) 26,00

NAZARÉ

G Banheiro para professores - 02 (Masculino e Feminino) 10,00

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Unidade Bloco Instalação Sanitária Dimensão

H Banheiro para alunos - 08 (04 Masculinos e 04 Femininos) 26,00

LAC Banheiro para professores 5,00

Todas as instalações sanitárias possuem boa ventilação e iluminação. Os serviços

de limpeza e higienização são realizados por equipe própria nos três turnos de

trabalho, e, aos sábados, em dois turnos.

17.7 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

O CESUPA, ciente da necessidade de atender a requisitos de acessibilidade de

pessoas portadoras de necessidades especiais, tendo em vista sua mobilidade e a utilização de

equipamentos educacionais, mantêm política permanente orientada ao atendimento dessas

demandas. Nesse sentido, o planejamento arquitetônico destinado à expansão física da

instituição atende ao disposto na Portaria N.º 1679/99. Além disso, foram já promovidas as

seguintes adaptações:

• Instalação de elevadores e plataformas hidráulicas nos blocos B e H da

Unidade Nazaré;

• Construção de rampas nos espaços de circulação, a fim de viabilizar a

locomoção em cadeira de rodas;

• Construção de banheiros especiais para deficientes físicos em lugares

estratégicos, incluindo a colocação de barras de apoio nas paredes;

• Ampliação da largura de portas de acesso às salas de aulas, laboratórios e

bibliotecas;

• Instalação de bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos

usuários de cadeiras de rodas.

Além disso, quando solicitada, a instituição assume o compromisso de proporcionar o

apoio necessário a alunos com deficiência visual ou auditiva, até a conclusão do curso.

18 - Infra-estrutura de segurança

A segurança do patrimônio da Instituição é realizada por 03 empresas terceirizadas e

funcionários internos, conforme descrito abaixo:

a) EMPRESA E. SANTOS VIGILÂNCIA: Vigilância armada em 05 postos de 24hs e 01 posto de 15hs;

b) EMPRESA CIA CENTRAL DE ALARMES: Instalação e monitoramento de centrais de alarmes, câmeras em todas as unidades da Instituição e cerca eletrificada;

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c) AMAZÔNIA SERVIÇOS: Ascensoristas na Unidade Nazaré;

d) Equipe própria de 06 Inspetores que efetuam rondas internas na Instituição, cobrindo o total de 24 hs.