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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GUARAPUAVA/PR 2012
COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Desde 1955 ampliando horizontes Site: grpcesar.seed.pr.gov.br /e-mail:gprcesar@seed.pr.gov.br
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Enfrentemos os desafios, pois, sempre cientes dos limites de nossas ações, mas sem desconsiderar suas possibilidades, duvidando das certezas e investindo nas dúvidas, tecendo assim, redes de saberes e de fazeres cada vez mais produtivas[...]. (CANDAU, 2002, p. 190)
3
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..................................... .......................................................
2 IDENTIFICAÇÃO.................................... ..........................................................
3 OBJETIVOS........................................ .............................................................
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS...................................
5 DIAGNÓSTICO ….................................................................................... 5.1 Aspectos Físicos.................................................................................. 5.2 Aspectos Humanos.............................................................................. 5.3 Corpo Docente e Funcionários............................................................. 5.4 Turmas, turnos e horários..................................................................... 5.5 Indice Geral de Aprendizagem............................................................. 5.6 Formação em Ação..............................................................................
5.7 Hora Atividade.....................................................................................
6 FUNDAMENTAÇÃO.................................... ....................................................
6.1 Concepções de Infância e Adolescência.................................................. 6.1.1 Alfabetização e Letramento................................................................... 6.2 Avaliação e Recuperação......................................................................... 6.1.2 Avaliação e Legislação.......................................................................... 6.1.3 Regulamento sobre Avaliação e Exercícios Domiciliares...................... 6.2 Conselho de Classe................................................................................. 6.2.1 Pré-Conselho......................................................................................... 6.2.2 Conselho de Classe Participativo.......................................................... 6.2.3 Pós Conselho......................................................................................... 6.2.4 Conselho de Classe Final de Período.................................................... 6.3 Formação Continuada............................................................................... 6.4 Regimento Escolar.................................................................................... 6.5 Desafios Sócioeducacionais..................................................................... 6.5.1 Diversidade Cultural............................................................................... 6.5.2 Educação Ambiental.............................................................................. 6.5.3 Enfrentamento à Violência..................................................................... 6.5.4 História e Cultura Afro........................................................................... 6.5.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas................................................. 5.5.6 Sexualidade........................................................................................... 6.6 Equipe Multidisciplinar.............................................................................. 6.7 Sala de Recursos Multifuncional I............................................................ 6.8 Programa de Atividades de Complementação Curricular......................... 6.8.1 Xilogravura............................................................................................. 6.8.2 Horta na Escola – Mais Educação......................................................... 6.8.3.Iniciação ao futsal e Iniciação ao voleibol – Jogos............................... 6.8.4Letramento.............................................................................................. 6.8.5 Proposta para Complementação Curricular...........................................
05
06
07
08
09 09 10 11 13 14 15 16 17 18 27 29 31 32 33 33 34 34 35 35 36 36 37 38 38 38 38 39 39 44 48 49 49 49 50 50
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6.8.6 Programa Ensino Médio Inovador.......................................................... 6.8.7 Projeto de reestruturação Curricular...................................................... 6.9 Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM)..............................
6.9.1 Instrução Normativa Nº 019/2008 – SUED/SEED................................. 6.9.2 Oferta do Curso...................................................................................... 6.10 Escola Limpa e Organizada: Cidadania em Construção........................
7 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES.........................................................................
7.1 A gestão democrática................................................................................ 7.1.2 Plano de Ação da Gestão...................................................................... 7.2 Instâncias Colegiadas...............................................................................
7.3 Plano de Ação da Equipe Pedagógica..................................................... 7.4 Organização do Trabalho Pedagógico..................................................... 7.5 Plano de Trabalho Docente...................................................................... 7.6 Plano de Ação dos Agentes Educacionais...............................................
7.7 Estagiários................................................................................................ 7..8 Proposta Pedagógica Curricular.............................................................. 7.9 Matriz Curricular........................................................................................ 7.10 Calendário Escolar Ano Letivo 2012.......................................................
8 REFERÊNCIAS..............................................................................................
ANEXOS........................................................................................................ • 1 - Projetos de Ampliação Curricular....................................................... • 2 – Proposta de Reestruturação Curricular – Ensino Médio................... • Parecer do Conselho Escolar..................................................................
51 52 53 53 55 55 56 56 57 59 62 65 67 69 71 71 72 74 76 78 79 85 91
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1 - APRESENTAÇÃO
A escola é local excelente do saber e da interpretação: do saber
necessário aos propósitos de planejamentos pessoais e coletivos dos alunos
e de sua comunidade e da interpretação da cultura e da realidade a fim de
melhorá-las. Para a viabilização de vivências mais significativas e para a
construção de realidades mais justas, são necessárias capacidades
suficientes para tanto. Fica claro que a participação da escola na formação
dos sujeitos deve ser marcada pela capacitação destes mesmos sujeitos para
resolverem conflitos e escolherem com segurança e propriedade entre
alternativas variadas e até contraditórias que são apresentadas pelas diversas
agências educativas formais e informais, desde a família até os meios de
comunicação social.
Como instituição formal de educação, o Colégio Cesar Stange procura
neste Projeto Político-Pedagógico (PPP) a orientação para os seus trabalhos
educativos a fim de oferecer aos educandos, desenvolvimento integral,
preparo para a cidadania. Este documento contempla com intencionalidade o
compromisso de efetiva presença e ação de todos os membros da
comunidade escolar: direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e
alunos com seus pais/responsáveis.
Este PPP tem como referencial teórico a Pedagogia Histórico-Crítica e
observa diretrizes para ações administrativas e pedagógicas em interação
com a comunidade, considerando-se a perenidade de valores como a
tolerância, a respeitabilidade e a cooperação. São definidores primeiros deste
projeto, a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação da
Educação Nacional (LDB) número 9394/96, o Estatuto da Criança e do
Adolescente – lei 8.069/90, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
níveis fundamental e médio de ensino, a Lei 10639/2003 que altera a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e estabelece a obrigatoriedade do
ensino de História e Cultura Afrobrasileiras e Africanas, Lei11.645/08
Educação das Relações Ètnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira,Africana e Indígena, e a Instrução nº 008/2011-SUED/SEED
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que contempla a Resolução 07/2010 CNE/CEB, a Deliberaçãonº 03/2006 –
CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011da CEE/CEB;e a Resolução nº2772/2011-
GES/SEED que estabelece a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos
a partir de 2012 de forma simultânea e o estabelecido no plano de metas da
SEED, as orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação
(SEED), do Paraná. Todos estes referenciais são considerados tendo em
vista o estímulo da boa iniciativa, do diálogo, da participação responsável, da
criatividade e do espírito crítico em ações docentes e discentes.
Esta exposição remete ao que justifica a elaboração deste PPP: a
necessária e justa efetivação de um processo contínuo e dinâmico de
formação de identidades individuais e coletivas com a participação da escola
devidamente preparada para as funções de iniciação, desenvolvimento,
multiplicação e emprego do saber suficiente e contextualizado neste tempo
histórico.
2 -IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Cesar Stange oferece educação de qualidade nos níveis
Fundamental e Médio de Ensino, com turmas a partir do 6º. Ano do ensino
fundamental. Situa-se à Rua Miguel Gelinski (CEP 85020-490), número 241,
no Bairro Boqueirão, em Guarapuava (PR). As suas atividades se iniciaram no
ano de 1955, como Casa Escolar Madeirit, para atender filhos dos
funcionários da empresa Madeirit S/A. Foram seus fundadores o casal Rubem
de Mello e Helena P. Mello. O nome do Colégio, Cesar Stange, é uma
homenagem ao diretor da empresa.
A criação da escola visava o ensino de 1ª a 4ª série; o ensino de 5ª á
8ª série foi oficializado em 22 de junho de 1979 através do Decreto Municipal
42/79, na gestão do prefeito Cândido Pacheco Bastos, e neste ato foi criada a
Escola Cesar Stange. Através da Resolução nº 492/85 ficou autorizado o
funcionamento de 5ª a 8ª séries, e no mesmo ano, pela Resolução nº 3259 de
01/07/85, foi transformada em Escola Estadual Cesar Stange.
Em 1999 foi criado o Colégio Estadual Cesar Stange – Ensino
Fundamental e Médio, através da Resolução nº 113/99 de 11/01/99, de
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acordo com as deliberações 09/96 e 03/98, e com o Parecer nº 739/99. Além
do ensino regular, e ainda com base nas deliberações 34/84 e 19/91 e no
Parecer nº 888/99, em parceria com o CEAD foi implantada a modalidade de
Ensino Supletivo Seriado, já extinta. A partir de 2012, o colégio oferecerá
educação nos níveis do Ensino Fundamental de 9 anos de acordo com a
Instrução n º007/2011 e Ensino Médio em Blocos regulamentada pela
Instrução nº 021/2008 SUED/SEED
3 OBJETIVOS
9 Preservar a melhor intencionalidade educativa contribuindo para a
formação pessoal e social dos educandos a fim de que desenvolvam
capacidades críticas e instrumentais para melhor qualidade de suas
vivências em um mundo de cultura em constante e crescente
transformação.
10 Prestar atendimento no Ensino Fundamental e Médio, respondendo as
necessidades prioritárias dos educandos, contribuindo para o
desenvolvimento da cidadania participativa e produtiva; respeitando o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
11 Facilitar o acesso à Escola, atendendo a demanda existente procurando
atingir todas as crianças e adolescentes da comunidade local e
circunvizinhas;
12 Garantir a permanência do aluno na Escola, através de um ensino voltado
a possibilitar contextos significativos de aprendizagem;
13 Proporcionar educação de qualidade que produza conhecimentos formais
e políticos, formando alunos com capacidades suficientes para que
possam galgar outros níveis de escolarização e aperfeiçoamento
profissional, estando preparados a vencer todos os desafios a serem
superados no mundo moderno;
14 Incentivar a participação de pais/responsáveis e de toda a comunidade em
eventos educativos e culturais;
15 Desenvolver consciência política e histórica que contemple a diversidade
étnico-racial valorizando a história dos povos africanos e da cultura afro-
brasileira na construção da sociedade e da identidade nacional;
8
16 Estimular o aperfeiçoamento docente e do quadro de funcionários a fim de
que tenham acesso ao conhecimento e prática que elevem a qualidade
das relações e dos serviços prestados nos diversos tempos e espaços do
colégio.
4 – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
O Colégio Estadual César Stange atende nos períodos matutino,
vespertino e noturno, observando diariamente os seguintes horários:
Manhã Tarde Noite
Início das
aulas
7:30 horas 13 horas 19 horas
Intervalo
(15 minutos)
10 horas 15:30 horas 21:15 horas
Término das
aulas
12 horas 17:25 horas 23 horas
Para o ano letivo de 2012 o Colégio disponibiliza um total de 28 turmas
divididas entre os três turnos atendendo a demanda da comunidade local,
alunos estes oriundos das escolas vizinhas, alunos do próprio colégio e
promovidos de uma série para outra.
5- DIAGNÓSTICO
Conforme dados obtidos por instrumento de pesquisa direcionado às
famílias pode-se constatar que os alunos do Colégio Estadual César Stange
são residentes no Bairro Boqueirão e Vila Bela que abrangem: Vila Planalto,
Jardim Veneza, Núcleos Tancredo Neves, Ayrton Senna, Guaíra, Copersul,
Jardim Brasília, Jardim Pinheirinho, Jardim Dona Érica, Jardim Carvalho I e II ,
Manssueto, Lagoa Dourada, São Pedro e outros.
Constituem-se como corpo discente heterogêneo, oriundos da classe
trabalhadora de nível sócioeconômico médio- baixo cuja média salarial varia
de 01 a 03 salários mínimos, resultantes de trabalho com carteira assinada,
trabalhos temporários, autônomos e um índice muito grande de
9
desempregados e aposentados com rendas mínimas, resultante de profissões
ligadas ao setor industrial como torneiro mecânico, auxiliar de produção,
operador de empilhadeira e torno; motoristas, pedreiros, comerciários e
outras; as profissões exercidas pelas mulheres são: do lar ,professoras,
empregadas domésticas, zeladoras, agente comunitário, e outras.
São famílias de escolaridade com Séries Inciciais do Ensino
Fundamental (50%), de Séries Finais Ensino Fundamental ( 30 %), Ensino
Médio (10% ), Ensino Superior e Ensino Fundamental e Ensino Médio
Incompletos outros não- alfabetizados (10 %). A maioria das famílias são da
religião católica seguida da religião evangélica. Moram em casas próprias e
alugadas, com saneamento básico, luz, água encanada, asfalto. Muitas
dessas famílias recebem contribuições do governo como: Bolsa Família,
Programa do leite e PETI. Possuem aparelhos eletro- domésticos e têm como
hábito de lazer assistir televisão, passear e praticar esportes como futebol e
pesca.
Em nossa pesquisa entre os alunos do período noturno concluimos
que é comum a participação em bailes, clubes e danceterias, grupos de
dança gaúcha e organizações religiosas, sociais ou políticas ( entre os alunos
do diurno é mais freqüente a participação em grupos de Catequese e de
jovens ).
Perguntado aos pais sobre seus planos em relação aos filhos e a
escola responderam que estão satisfeitos com a metodologia aplicada na
escola, querem uma educação voltada para a vida, muito empenho dos
professores, participação dos pais na comunidade escolar, mais diálogo,
exigência na disciplina e uso obrigatório do uniforme.
5.1 Aspectos físicos:
O Colégio Estadual Cesar Stange tem capacidade para atender a uma
demanda de mil alunos distribuídos nos três turnos. Conta com três pavilhões
em que se distribuem:
- sala da direção,
- secretaria,
- sala da equipe pedagógica,
- sala dos professores,
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-biblioteca,espaço conjugado com laboratório de informática ( E-proinfo)
-almoxarifado,
- cozinha,
- dispensa,
- saguão,
- dez salas de aula,
- banheiros.
- Um laboratório de Informática
- Uma sala pequena para atendimento sala de recursos.
O colégio tem ainda um pátio com cobertura asfáltica, um
estacionamento e um ginásio de esportes coberto.
O prédio escolar, bem como o pátio, necessitam de reformas e
ampliação, as quais foram solicitadas aos departamentos competentes da
administração estadual.
5.2 -Aspectos Humanos:
Atuam no Colégio Estadual Cesar Stange, nos três turnos, 52
professores e 18 funcionários. O Corpo Docente que atua no Ensino
Fundamental e Médio desse estabelecimento de ensino com formação de
Curso de Pós Graduação em nível de Mestrado e Doutorado e
Especialização, Curso Superior completo. Quanto aos funcionários possui
formação : Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso Superior Pós
Graduação em nível de Especialização .
A administração do Colégio é feita por 01 diretor, Professor Marlon
Douglas Pires, auxiliado por 01 diretora auxiliar, Professora Sandra Regina C.
Rezende, por 05 membros da Equipe pedagógica: Sheila Pereira I. Corrêa,
Suely Tisky ( turno da manhã ), Gilce Francisca Primak Niquetti e Suely Tisky
( turno da tarde) e Verônica Schroeder ( turno da noite ), por 04 membros
Agente Educacional II : Cleoni de Fátima Souza, Sandra Conrado, e
Edenilson Miguel Loures e a professora Eliane Lange (turno da manhã e
tarde), Joâo Carlos Ponchon e Maria Lucia Lopes ( turno da noite ), Maristela
Aparecida Nunes ( noite e tarde) da biblioteca: Evane Aparecida Freitas
(manhã e tarde), que ajuda os alunos nos trabalhos de pesquisa fornecendo
material adequado e disponível na Colégio para elaboração das atividades ,
11
além disso, auxilia os professores na digitação e mecanografia dos
instrumentos de avaliação.
Para melhor disciplina contamos com 02 Agente Educacional I que
estão na função de Inspetora de ensino: Vera Lúcia Verneque e Ezilda
Ferreira Zancanaro , que estão diretamente ligadas à Direção e Equipe
Pedagógica, ofertando seus serviços para organização e manutenção da
ordem no Colégio, desde acompanhamento das entradas e saídas dos turnos,
uso de uniforme, atendimento aos alunos, entre outros cabíveis a sua função.
Para merenda, manutenção, limpeza e conservação do prédio, o
Colégio dispõe de 10 funcionários de Agente Educacional I: Evanira dos
Santos Pacheco, Ezilda Ferreira Zancanaro, Esolina Maria José Vicente,
Vera Lucia Verneque, Inês Moreira de Oliveira, Daniele de Oliveira Felez, ,
Rosi Terezinha Marques Oliveira Lemes, Neiva Langaro Araujo, Clara
Kaminski Primak, Maria Margarete Kloster Bueno, que se dividem nos três
turnos.
A merenda escolar é ofertada nos três turnos de funcionamento do
Colégio, com cardápio variado, sendo servida nas salas de aula e também é
ofertada aos alunos participantes dos Programas Mais Educação.
5.3-Corpo Docente e Funcionários–
PROFESSORES FORMAÇÃO PERÍODO
Alexandre A . C. Oliveira Geografia T Alexandre Vicentim Física N Ana Claudia Martins Ribas História T/N Ana Karina do Nascimento Arte T/N Ana Paula Jankowski Educação Física M/T/N Andrea Regina Gonçalves Espanhol N Carmem Lucia Verez da Luz Português T Cesar Barbosa de Souza Educação Física T Claudia Barbosa da Silva Santos Sala de Recursos T Cristiane Pawlowski Portugês M/T/N Deuscélia dos Santos Pacheco Ciências M Divanir de Fª de Camargo Strugal História M/T/N
M/T/N
Edenilse Gomes Biologia N Elaine Fontclava Inglês N Elenita Leda Segato Fabiane Sociologia N Eliane de Fatima Pasqualin Matemática READP./Se
cretaria
12
Erica Borille Sala de Recurso M Gelson Miler Matemática M/T Gelson Luiz Roesler Geografia M Gilce Francisca Primak Niquetti Pedagoga T Hilda dos Santos Pacheco Ciências/Matemática M/T/N Irene dos Santos P. Olivetti Ciências/Matemática M/T Janete Teles de Souza Inglês M Joana D. V. Batista Português M/T João Alfredo Boska Matemática T José Carlos Luiz Ensino Religioso M/T José Ribeiro Junior Educação Física T Josi Aparecida Hohl Português/Inglês M/N Luciana Falcão Ed. Física M/T Luciane Karpinski dos Santos Inglês M/T Marcia Cristina Ribas Matemática M Marcio Alessandro Osinski da Silva
Educação Física M
Maria Carlinda dos S. Barbosa Arte M/T Maria Lucia Teixeira de Lima Inglês M/T Maria Zedinei Wolski História M Marici Fonseca Silveira Ensino Religioso T Marilda Carvalho Ciências M/T Mário Amorim Knuppel Geografia T/N Mauricio Maciel Geografia N Marlon Douglas Pires Educação Física M/T/N Odete Pereira História T Reinaldo Narlock Matemática T Rita de Cassia K. Jaerger Matemática M/T/N Roseli Vaz Falleiros Química N Rubia Mara F. Luz Educação Física
M
Sandra Regina C. Rezende Português M/T/N Scheila Cristina Andrade Geografia M/T Sheila P. Interaminense Corrêa Pedagoga M Sirlei de Fatima Deda Arte M/T Suely Tyski Pedagoga M/T Selma Ramalho Ensino Religioso M Suzane Caldas Palhuk História M Verônica Schroeder Pedagoga N Vitória Aparecida da Silva Português T/-READP
FUNCIONÁRIO(A) FUNÇÃO PERÍODO
Alba Aparecida da Silva Agente Educacional I T/N Clara Esolina K. Primak Agente Educacional I M/T Cleoni de Fátima Souza Silva Agente Educacional II M/T Daniele de Oliveira Felez Agente Educacional I M/T Edenilson Miguel Loures Agente Educacional II M/T
13
Evane Aparecida Freitas Agente Educacional II M/T Evanira dos Santos Pacheco Agente Educacional I M/T Inez Moreira de Oliveira Agente Educacional I M/T Izilda Ferreira Zancanaro Agente Educacional I T/N João Carlos Ponchon Agente Educacional I M/N Maria José Vicente Agente Educacional I M/T Maria Lucia Lopes Agente Educacional II M/N Maristela Aparecida Nunes Agente Educacional II T/N Neiva Langaro Araujo Agente Educacional I M/T Rosi Terezinha M Oliveira Lemes Agente Educacional I T/N Sandra Conrado Agente Educacional II M/T Vera Lucia Verneque Agente Educacional I M/T
5.4 Turmas, turnos e horários
MANHÃ TARDE NOITE
6° Ano A 6° Ano C 1° Ano A Bloco 1
6° Ano B 6° Ano D 1° Ano B Bloco 2
7° Ano A 6° Ano E 2° Ano A Bloco 1
7° Ano B 7° Ano C 2° Ano B Bloco 2
8° Ano A 7° Ano D 3° Ano A Bloco 1
9° Ano A 7° Ano E 3° Ano B Bloco 2
9° Ano B 8° Ano B
9° Ano C 8° Ano C
9° Ano D 8° Ano D
9° Ano E 8° Ano E
As disciplinas ministradas tanto para o Ensino Fundamental como para
o Ensino Médio serão divididas em Base Nacional Comum na proporção de
75% e Parte Diversificada na proporção de 25%.
O Ensino Médio em blocos tem regulamentação especial, carga horária
diferenciada onde os conteúdos por série serão ministrados por semestre e ao
final do semestre, os alunos do bloco “A”, sendo aprovados, passarão para o
bloco “B” e os alunos retidos, ficarão para refazer o bloco junto com os alunos
aprovados do bloco contrário ao seu:
Bloco A aprovado vai para Bloco B;
14
Bloco B aprovado vai para bloco A .
De acordo com a organização da entidade escolar as normas de
convivência estão dispostas no Regimento Escolar vigente no Colégio no que
diz respeito a normas, comportamento e tratamento a ser dispensado aos
educandos, educadores e a comunidade em geral.
A gestão é democrática, tendo como parceiros: APMF, Grêmio
Estudantil e Conselho Escolar.
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), composta por
representantes dos três segmentos que compõem a comunidade escolar, cuja
escola e atribuições obedecem regimento próprio.
A partir do ano letivo de 2012 a instituição de ensino ofertará de
acordo com a Instrução nº 008/2011- SUED/SEED o Ensino Fundamental de
9 anos, obedecendo a correspondência das séries conforme quadro abaixo:
EF 8 anos de duração
séries finais
EF 9 anos de duração
anos finais
5ª série 6º ano
6ª série 7º ano
7ª série 8º ano
8ª série 9º ano
5.5 Indice Greal de Aprendizagem
O Colégio Estadual Cesar Stange elabora suas ações visando o
desenvolvimento pleno do aluno, conforme os resultados obtidos pela
avaliações externas e externas.
Para o ano letivo de 2012 deverão ser analisados os dados referentes
ao ano letivo de 2011, tais como evasão, repetência, distorção idade/série,
bem como conforme os resultados do ENEM e demais avaliações.
Quanto aos alunos aprovados em Conselho de Classe, serão
chamados juntamente com seus respectivos responsáveis para firmarem um
compromisso maior com a educação (tarefas, trabalhos e estudos). Os
professores farão avaliações diagnósticas para partir dos resultados o
desenvolvimento da aprendizagem.
15
No que diz respeito à evasão, o trabalho será em parceria com as
famílias, fazendo reuniões periódicas e com o Conselho Tutelar.
Os alunos repetentes serão cautelosamente avaliados para buscar
subsídios a um novo direcionamento no ensino visando a apropriação desses
conhecimentos, fortalecendo ações efetivas que vislumbrem o aprendizado.
Para os alunos entrantes do 6° ano, haverá reuniões e palestras para
as famílias sobre as mudanças que ocorrem com esse aluno nessa faixa
etária, são mudanças significativas de ordem biológica, estão ainda na
infância mas já começam a conviver com adolescentes e estão na puberdade,
fase em que os hormônios estão agindo no corpo desse aluno de forma a
procurar novas descobertas. Juntamente com tantas mudanças biológicas
está a mudança escolar visto que saem de uma escola onde o regime é
totalmente diferente daquela que ora pertencem. Toda essa gama de
mudanças necessita de cuidados e por isso de maiores esclarecimentos aos
pais e também professores e funcionários, por isso, aos alunos dos 6° anos, o
plano de trabalho é focado para a aprendizagem e as dificuldades naturais
inerentes a esta etapa da vida.
Devido aos alunos com dificuldades, visando melhorar o índice de
aprendizagem o Colégio oferece cursos em contra-turno e para casos
especiais, aulas na sala de recursos.
5.6 Formação em Ação
Em consonância com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(SEED/PR), que vem buscando ampliar sua política de desenvolvimento e
atualização dos profissionais da educação, encontramos na EaD um
dispositivo de formação continuada e permanente, com isso, incentivamos os
professores e funcionários para participarem dos cursos oferecidos pela
SEED. Há também grupos de estudos formados pelos professores que fazem
parte da Equipe Multidisciplinar que encontram-se com frequência para
estudar, debater e sugerir propostas metodológicas que valorizem os temas
abordados nestes estudos.
A SEED/PR tem investido em tecnologias nas escolas estaduais com
conexão à Internet, Portal Dia-a-dia Educação, TV Paulo Freire, TV
Multimídia), buscando a integração das diferentes mídias, que se articulam
16
com programas televisivos gravados e/ou transmitidos via satélite, ambientes
Virtuais de Aprendizagem, conteúdos digitais, materiais impressos, entre
outros, podendo dar suporte aos cursos ofertados na modalidade a distância,
como opção para atender à demanda de formação dos professores.
A Formação tem entre outros objetivos, propor novas metodologias e colocar os profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de contribuir para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica na escola e consequentemente da educação. É certo que conhecer novas teorias, faz parte do processo de construção profissional, mas não bastam, se estas não possibilitam ao professor relacioná-las com seu conhecimento prático construído no seu dia-a-dia (Nóvoa, 1995a; Perrenoud, 2000).
Hoje, a (re)significação da atuação profissional em qualquer área, é
uma necessidade imposta pelas mudanças de paradigmas, no avanço
tecnológico, nas novas descobertas científicas e na evolução dos meios de
comunicação. As exigências, na área educacional, apesar da finalidade
diferenciada, são afirmadas pelas entidades e profissionais que buscam a
qualidade social entre ao quais nomeamos a Anfope, 1996; Brzezinski, 1999;
Gentille, 1996; Haddad, 1998; Kramer, 1994, 1996a, 1996b; Santos, 1995,
como também nos documentos oficiais que definem os encaminhamentos
para a educação.
5.7 Hora Atividade
A Hora Atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de
docência para estudos, avaliação e planejamento. Deve favorecer o trabalho
coletivo dos professores, conforme Instrução nº 02/04 – SUED que normatiza
a Hora Atividade a todo professor em efetiva regência de classe; e
observando o item 7 da mesma instrução, em que a H/A, deve ser distribuída
de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na
mesma turma, série “... ou por área do conhecimento, ou ainda a formação de
grupos que favoreçam o trabalho interdisciplinar”;
Neste sentido, buscamos agrupar os professores por área de atuação,
mesmo assim ainda não conseguimos contemplar a todos.
17
6 – FUNDAMENTAÇÃO
Neste PPP observa-se a orientação pela tendência educacional
histórico-crítica, adotada pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a
qual:
Postula para o ensino a tarefa de propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais, mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos escolares, articulando, no mesmo processo, a aquisição de noções sistematizadas e as qualidades individuais dos alunos que lhes possibilitam a auto-atividade e a busca independente e criativa das noções . (LIBÂNEO, 1990, p. 70, com grifos do redator)
É preocupação da pedagogia histórico-crítica, representando os
elementos na estrutura da dialética materialista, tem-se como TESE o senso
comum, como ANTÍTESE o conhecimento científico e como SÍNTESE a
sabedoria, ou seja, o conhecimento científico com carga axiológica e utilidade
prática.
São características da dialética a contradição, a provisoriedade e a
continuidade processual. Assim, o movimento dialético é eterno e cada nova
síntese se converte em tese a ser confrontada. Uma educação dialética não
tem fim e seu horizonte é sempre a evolução.
Nesta perspectiva a função da escola é democratizar o conhecimento
universal acumulado e trabalhá-lo sem ignorar a orientação ideológica
necessária para a superação da estrutura de classes.
(LIBÂNEO, 1990, p. 70) afirma que as expressões “auto-atividade” e
“busca independente e criativa das noções” remetem às atuações docente e
discente coerentes com a proposta histórico-crítica de educação, sendo
cabível:
A orientação didático-pedagógica contribuem para a emancipação de
pensamento e de atitude dos alunos tendo como base e ponto de partida os
conhecimentos curriculares. Não há, de acordo com as atuais tendências
pedagógicas, outra forma de educação que possa garantir a democratização
do saber e o desenvolvimento da consciência crítica.
18
Assim:
Ao colocar em prática os conhecimentos adquiridos, o sujeito modifica a sua realidade imediata. Logo, o conhecimento teórico perde seu caráter de ser apenas “uma compreensão do que acontece” para se tornar “um guia para ação” (CORAZZA, 1991, p. 90) O conhecimento teórico adquirido pelo educando retorna à prática social de onde partiu, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e consistente, intervindo em sua transformação. (GASPARIN, 2002, p. 8)
O aluno é o sujeito ATIVO da aprendizagem e significação de
conteúdos, pois segundo a pedagogia histórico-crítica a aprendizagem não é
uma ação possível ao sujeito passivo. Em suma, a atividade de aprender
envolve esforço e responsabilidade que são considerados, neste caso, como
princípios educativos que devem ser desenvolvidos pelos alunos com
acompanhamento, no que diz respeito a conteúdos e hábitos de estudo, aos
professores, e com relação aos pais e/ou responsáveis.
6.1 Concepções de infância e adolescência:
Neste PPP, observamos a importância de conhecer as
concepções de infância e adolescência, tendo em vista que a partir do ano de
2012, estaremos implantando neste estabelecimento de ensino, o “Ensino
Fundamental de Nove Anos”. É sabido que há que se investir na
Alfabetização e Letramento destes alunos, assim, cabe um histórico sobre a
concepção de infância e adolescência.
Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se
fazem distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por
contribuir para formar múltiplos conceitos desses grupos referidos. Assim, é
necessário que pensemos como se construíram as diferentes concepções de
infância e de adolescência na nossa sociedade ocidental que nos apresentam
hoje.
Para isso nos indagamos: o que mesmo é a infância?
Scliar (1995, p. 4), apresenta que:
19
Nem todas as crianças, contudo, podem viver no país da infância. Existem aquelas que, nascidas e criadas nos cinturões de miséria que hoje rodeiam as grandes cidades, descobrem muito cedo que seu chão é o asfalto hostil, onde são caçadas pelos automóveis e onde se iniciam na rotina a criminalidade.
Para estas crianças, a infância é um lugar mítico, que podem apenas
imaginar, quando olham as vitrinas das lojas de brinquedos, quando vêem TV
ou quando olham passar, nos carros dos pais, garotos da classe media.
Scliar (1995) discute a multiplicidade de infâncias na
contemporaneidade, deixando clara a construção histórica de tal categoria.
Para ele, aquela idéia tão difundida da infância como um tempo de felicidade
não pode ser garantida para todos. O mesmo parece fazer Calligaris (2000,p.
9), ao refletir sobre a adolescência: “Nossos adolescentes amam, estudam,
brigam, trabalham. “Batalham com seus corpos, que se esticam e se
transformam. Lidam com as dificuldades de crescer no quadro complicado da
família moderna”.
Para Calligaris (2000, p. 24): “a adolescência torna-se mítica quando
compreendida como um dado natural, prescrevendo normas de funcionamento
e regras de expressão”.
Desse modo, percebemos que, tanto a infância quanto a adolescência,
são hoje compreendidas como categorias construídas historicamente, tendo,
portanto, múltiplas emergências.
Essa idéia corrobora com os marcos da nossa contemporaneidade.
Para Dahlberg; Moss; Pence (2003, p. 46): “as novas concepções de
infância e de criança apontam para a aceitação de uma multiplicidade e um
devir que não se fecha em si mesmo”.
Segundo os autores, o projeto defendido e sustentado pela Modernidade
compreende o ser humano como, independente, autônomo, livre e racional. A
busca da razão constitui um caminho na procura da própria essência do
humano.
Assim, dentro destes caminhos da modernidade cujo progresso e tecnologia,
para nossos adolescentes e crianças, são o caminho que leva à felicidade.
Porém, com o atual contextos diverso e plural, desenvolveu-se uma crescente
20
inquietação para compreender e acomodar a diversidade, a complexidade e a
contingência humanas e sua reação de tentar ordená-las a partir do que existe.
Na busca constante pela construção de significados, o conhecimento
não é único, e sim múltiplo, variável, fragmentado e mutável, inscrito nas
relações de poder, que lhes determinam o que é considerado como verdade ou
falsidade.
Como objeto de estudo e de trabalho, temos hoje em nossas escolas, a
criança e o adolescente, cujas distintas concepções, construídas a partir de
olhares em nada neutros. Os saberes vêm sendo produzidos a partir de
discursos dominantes, localizados nos limites do projeto da modernidade, por
nós incorporados, sem maiores críticas. Enquanto são incorporados, passam a
fazer parte da formação desse panorama em destaque, trazendo influências
sobre a compreensão teórica e sobre as práticas com esses grupos etários.
Torna-se necessário saber mais sobre esse panorama e saberes para
podermos compreendê-los de modo contextualizado, portanto, para a
necessidade de se entender a criança e a seu mundo a partir do seu próprio
ponto de vista.
Assim, afirma (COHN, 2005, p. 8): “precisamos nos desvencilhar das imagens
preconcebidas e abordar esse universo e essa realidade tentando entender o
que há neles, e não o que esperamos que nos ofereçam”. A infância, nessa
perspectiva, deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a
criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo.
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o
período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade,
por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da
Criança, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em novembro
de 1989, "criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já
para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a
pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos,
idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, infantia, e refere-se
ao indivíduo que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída à
primeira infância, estende-se até os sete anos, que representaria a idade da
21
razão. Percebe-se, no entanto, que a idade cronológica não é suficiente para
caracterizar a infância. É o que Khulmann Jr. (1998, p. 16) afirma:
Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel.
Philippe Ariès (1978), famoso historiador francês, afirmou que a infância
foi uma invenção da modernidade, constituindo-se numa categoria social
construída recentemente na história da humanidade. Para ele, a emergência do
sentimento de infância, como uma consciência da particularidade infantil, é
decorrente de um longo processo histórico, não sendo uma herança natural.
Essa sua afirmação trouxe grandes mudanças na compreensão da infância, já
que ela era pensada como uma fase da vida, como qualquer outra, mas que
revelada pelas “delícias de ser criança e de habitar no país da infância”, de um
modo idêntico a si mesmo.
Os séculos XVI e XVII, como bem demonstra Áriés, esboçam uma
concepção de infância centrada na inocência e na fragilidade infantil. O século
XVIII inaugurou a construção da infância moderna, assumindo o signo de
liberdade, autonomia e independência. Na verdade, o que Ariès quis dizer com
a sua afirmação de que a infância foi uma invenção da modernidade, é que a
infância que conhecemos hoje foi uma criação de um tempo histórico e de
condições socioculturais determinadas, sendo um erro querer analisar todas as
infâncias e todas as crianças com o mesmo referencial.
A partir disso, podemos considerar que a infância muda com o tempo e
com os diferentes contextos sociais, econômicos, geográficos, e até mesmo
com as peculiaridades individuais. Portanto, as crianças de hoje não são
exatamente iguais às do século passado, nem serão idênticas às que virão nos
próximos séculos.
Ariès defende duas teses principais: na primeira, afirma que a sociedade
tradicional da Idade Média não via a criança como ser distinto do adulto. Na
segunda, indica a transformação pela qual a criança e a família passam,
ocupando um lugar central na dinâmica social. Com essa transformação, a
família tornou-se o lugar de uma afeição necessária entre os cônjuges e entre
22
pais e filhos, o que não existia antes. A criança passou de um lugar sem
importância a ser o centro da família. Cohn (2005, p. 22) ressalta que “é
importante partirmos da compreensão histórica da infância, uma vez que
contemporaneamente, “os direitos da criança e a própria idéia de menoridade,
não podem ser entendidos senão a partir dessa formação de um sentimento e
de uma concepção de infância”.
A infância e a criança tornam-se objetos de estudos e saberes de
diferentes áreas, constituindo-se num campo temático de natureza
interdisciplinar. Independente da forma como era olhada, do posicionamento
teórico que se tivesse sobre ela, a infância tornou-se visível como um estatuto
teórico.
A infância, enquanto produção cultural da pós-modernidade, não pode
ser pensada como cristalizada ou acabada. Constitui-se mesmo num devir, que
incorpora a noção de transformação e dinamismo. Para Jardim (2003), “a idéia
do devir criança nos leva a pensar a subjetividade em territórios para além da
visibilidade superficial que nos leva ao tempo cronológico, uniforme e linear” (p.
28). Coloca-se, então, a necessária compreensão dos diversos sentidos e
significados de infância.
Para Pinheiro (2001, p. 35), “a história de crianças e adolescentes no
Brasil tem sua vida social marcada pela desigualdade, exclusão e dominação”.
Tais marcas acompanham a história do Brasil, atravessando a Colônia, Império
e Republica, conservando ainda hoje a visão da diferença pela desigualdade.
Assim, afirma a pesquisadora, “a desigualdade social assume, entre nós,
múltiplas expressões, quer se refiram à distribuição de terra, de renda, do
conhecimento, do saber e, mesmo, ao exercício da própria cidadania” (p. 30).
A partir destas reflexões sobre as concepções de infância e criança, surge
uma preocupação cada vez mais ampla e sistemática com o estudo e
compreensão da criança e de seu desenvolvimento, com suas maneiras de
aprender e com a necessidade de uma educação formal, para isso precisamos
entender o conhecimento e os diversos saberes de uma perspectiva que requer
de cada um de nós que abandonemos a ideia de infância generalizada e
comecemos a entendê-la com suas diferenças, suas peculiaridades, formadas
a partir da sociedade, dos grupos e culturas.
23
As diferentes concepções existentes sobre a criança na
contemporaneidade ocidental, portanto, são peças imprescindíveis para
comporem um quadro geral sobre a infância atual e necessitam serem
conhecidas e compreendidas dentro do contexto no qual foram produzidas.
Tais saberes, de diferentes disciplinas e origens teóricas, devem ser
convidados ao diálogo, produzindo frutos que podem ser ricos e oferecerem
novos e variados elementos para ajudarem na compreensão da infância na
pós-modernidade.
Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje
como uma categoria histórica, que recebe significações e significados que
estão longe de serem essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a
naturalização da adolescência e sua homogeneização só podem ser
analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as características “naturais” da
adolescência somente podem ser compreendidas quando inseridas na história
que a geraram.
Mas não foi sempre deste modo que se falou da adolescência.Para a
maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente é
viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam
a traçar o perfil desta população. Atualmente, fala-se da adolescência como
uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a
idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida
como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem na
construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser
compreendida somente como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem
mais do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície,
vem do latim adolescentia, adolescer. É comumente associada à puberdade,
palavra derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de
transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a
passagem progressiva da infância à adolescência. Esta perspectiva prioriza o
aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é suficiente para se
pensar o que seja a adolescência.
Refletindo acerca dos limites identificatórios da adolescência, voltemo-
nos à história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões.
24
Do mesmo modo que afirmou o caráter moderno da infância, Ariès
(1978, p. 46) acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da
Modernidade, a partir do século XX. Quanto a isso, ele se expressa:
O primeiro adolescente moderno típico foi o Siegried de Wagner; a música de Siegried, pela primeira vez, exprimiu a mistura de pureza (provisória), de força física, de naturismo, de espontaneidade e de alegria de viver que faria do adolescente o herói do nosso século XX, o século da adolescência.
Para Ariès, somente após a implantação do sentimento de infância, no
século XIX, tornou-se possível a emergência da adolescência como uma fase
com características peculiares e únicas, distintas dos outros momentos
desenvolvimentais.
Não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em
evidência. É necessário buscar não uma definição válida para todos os
momentos históricos e sim tentar uma compreensão a partir de sua
historicidade. Desse modo, os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes
para compreender esse período. É possível sabê-lo melhor, sugerem Levi;
Schmidt.
A condição básica que favoreceu a “inauguração” da adolescência
ocidental do século XX foi, principalmente, a possibilidade de prescindir da
ajuda financeira dos jovens que agora podem se dedicar mais tempo à
formação profissional.
Enquanto construção da modernidade, a adolescência contemporânea
foi engendrada a partir de um contexto de crises e contestação social. Segundo
Abramo (1994), esse fenômeno facilitou que se plasmasse tal caracterização
como a característica própria dos jovens. É possível vermos que a virada para
o século XX traz consigo a invenção de uma adolescência representada como
uma fase de “tempestades e tormentas” e germe de transformações. O
movimento hippie, da década de 60, e o juvenil, de 1968, contribuíram para
formar um discurso sobre o que é ser adolescente, instituindo o modelo
masculino, da classe média, como o estalão privilegiado. Por toda a década de
70, o movimento de ampliação da contracultura juvenil continuou se
expandindo. Mas a história não pára e, na década de 80, acontece uma
fragmentação nos movimentos juvenis.
25
Grandes mudanças surgem no plano político, o mesmo acontece no
espectro público da juventude brasileira. Parece ter acontecido com a
juventude brasileira algo como descreve
Abramo (1994, p. 55):
[...] o movimento estudantil perde expressividade e começa a ganhar visibilidade. Surge uma grande variedade de figuras juvenis cuja identidade se expressa, principalmente, através de sinais impressos sobre sua imagem e pelo consumo de determinados bens culturais oferecidos pelo mercado.
Ferreira (1992) vê grande diferença entre a juventude da década de 50 e
a contemporânea, denunciando a falta de sentido e inatividade que considera
ser o mais notável na juventude de então. Já Lindemberg (1993), assinala as
contradições e incertezas da juventude de baixa renda da periferia de São
Paulo, considerando serem essas características identificatórias dos
adolescentes pesquisados. Diógenes (1998) ressalta que os movimentos
juvenis despertaram visões diferenciadas na sociedade, tais como desordeiros
ou renovadores, enfatizando as diferentes representações sociais atribuídas a
esses movimentos. Assim é que a busca da diferença, o desejo de impactar, de
provocar contrastes, marcas definidoras da existência social [...] punk, dark,
funk, torcidas organizadas, os carecas do subúrbio, os skin heads, o hip hop
organizado, dentre outros, parecem mobilizar, de forma visível, a atenção e a
tensão juvenil dos anos 90 (p. 103).
Com a sociedade neoliberal, sob a ênfase do mercado e do consumo,
envolvida nas questões tecnológicas e nas mudanças do padrão social e
culturas das massas, a juventude vem sendo colocada em situação de grande
vulnerabilidade social. Nascimento (2002) considera que os jovens parecem se
encontrar encurralados dentro de condições sociais que aumentam em muito
sua vulnerabilidade. Afirma:
As representações sociais que se formam a partir das inúmeras informações, mediadas, sobretudo pela mídia, não fornecem condições para que o adolescente planeje e articule ações como uma forma de superação da condição ou situação vivida, uma vez que estas informações se destinam muito mais à construção de modelos estereotipados de comportamentos para atender as demandas de consumo (p. 71).
26
Calligaris (2000) também tem refletido sobre a influência da pós-
modernidade e do neoliberalismo sobre a emergência da adolescência. Para
ele, a juventude tem sido investida de um imenso valor de consumo, sendo
eleita como ideal de vida. Assim, a indústria de consumo não só absorve como
investe em valores e estilos adolescentes, elastecendo mais e mais esta fase e
tornando cada vez mais difícil se afastar do desejo adulto da adolescência.
Existe atualmente uma clareza teórica de que a heterogeneidade de
realidades e situações impedem a vivência da adolescência do mesmo modo
para todos modo, num período de crises, tempestades e tormentas. E é desta
forma que ainda hoje muitos teóricos têm se detido a falar sobre a
adolescência: uma fase difícil, geradora de crises, um foco de patologias, um
poço de sofrimentos para os jovens e suas famílias.
Segundo Ozella (2003, p. 20), "é necessário superar as visões
naturalizantes presentes na Psicologia e entender a adolescência como um
processo de construção sob condições históricoculturais específicas".
Isso significa pensar que a adolescência deve ser vista e compreendida
como uma categoria construída socialmente, a partir das necessidades sociais
e econômicas dos grupos sociais, que lhe constituem como pessoas, enquanto
são constituídas por elas. Assim, é mais possível falar de adolescentes que
tenham um nome, pertençam a um grupo cultural e tenham uma vida vivida
concretamente, do que de uma adolescência de uma forma mais abrangente.
Adolescência, portanto, deve ser pensada para além da idade
cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos
de passagem, ou de elementos determinados aprioristicamente ou de modo
natural. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói,
se exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos.
É no sentido de refletir sobre a adolescência construída historicamente
que Aguiar; Bock; Ozella (2002) apontam elementos fundamentais para a
compreensão da adolescência numa perspectiva sócio-histórica. Para eles é
necessário não perder de vista o vínculo entre a desenvolvimento do homem e
a sociedade. Além disso, existe uma emergência de se “despatologizar” a
noção do desenvolvimento humano, em especial a adolescência, re-
construindo a compreensão desta e sua expressão social. Por fim, sugerem um
avanço urgente para além de uma suposta realidade “natural” da adolescência.
27
Desse modo, as peculiaridades e especificidades históricas, culturais e
sociais precisam ser levadas em conta nos estudos, pesquisas e atribuições de
sentido feitos às vivências dos adolescentes, para que possamos desenvolver
um projeto de escola e de educação que o compreenda como um todo e que
por isso sustente suas práticas pedagógicas na visão de totalidade na
diferença, na história da individualidade de cada adolescente.
6.1.1 Alfabetização e Letramento
Tendo em vista a compreensão sobre a concepção de infância e
adolescência, e sobre a nova organização do ensino fundamental de nove
anos, é imperativo uma reflexão sobre a organização da prática pedagógica e
os fundamentos teóricos e metodológicos quem norteiam esta nova visão
educacional.
Assim, se faz necessário esclarecer a dicotomia e respectiva importância
na formação do aluno no que se refere à Alfabetização e Letramento.
A idéia de alfabetização sempre vislumbrava o universo de público das
séries iniciais e particularmente das classes de alfabetização, então
denominadas de 1ª série. Nesta série o aluno seria alfabetizado e deveria
chegar às demais séries, sabendo ler, escrever, calcular e produzir textos. Hoje
sabemos que esta tarefa não cabe somente àquela determinada série mas sim,
faz parte da prática pedagógica que se iniciará no primeiro ano do ensino
fundamental e que prosseguirá até ao nono ano.
Aprender a ler e escrever vai além de apenas decodificar símbolos
escritos é preciso entender o contexto, os diferentes tipos de textos e sua
função na sociedade, bem como considerar a organização alfabética e seus
valores fonéticos, toda a estrutura da língua falada e escrita. Aprender a ler e
escrever demanda de duas aquisições, que têm a mesma importância e função
essenciais ao bom desenvolvimento e aprendizado, quais sejam: alfabetizar e
letrar.
O que é ser letrado e o que é alfabetizar. Em termos gerais, o letramento
estaria relacionado ao conjunto de práticas sociais orais e escritas de uma
sociedade e também, segundo Tfouni (1996, p. 44), à construção da autoria. O
termo letramento vem-se mostrando pertinente para os estudos sobre o
processo de ensino-aprendizagem da linguagem escrita, já que se observa no
28
Brasil o termo alfabetização ainda muito relacionado a uma visão dessa
aprendizagem como um processo de codificação/decodificação de sons em
letras e vice-versa e foi considerada esta ação como desnecessária nas últimas
décadas. Porém o que vemos hoje, a grande falha no processo de
alfabetização, fazendo-nos rever a importância necessária à alfabetização.
Essa visão está de um modo geral ligada à suposição de que a
linguagem escrita é a fala por escrito. Nesse sentido, os sistemas escritos
teriam sido inventados para representar a fala. Os autores que defendem essa
idéia, em geral, entendem também que “a história da escrita seja a evolução
progressiva que culmina no alfabeto” (Olson, 1998, p. 93). Essa concepção da
história da escrita tem sido considerada etnocêntrica por alguns autores
(Coulmas, 1989; Defrancis, 1989, citado por Olson, 1998; Michalowski, 1994).
A escrita, segundo Michalowski (1994, p. 60), foi uma nova forma de
comunicação que trouxe à tona uma nova semiótica e novas formas de
discurso. Olson (1998) defende que a escrita não é uma transcrição do oral,
mas a elaboração de um modelo conceitual para o discurso, por permitir
detectar não só os elementos lingüísticos, mas também as estruturas
lingüísticas em que esses elementos se inserem. Muitos estudos, em
contrapartida, vêm investigando mudanças históricas da língua escrita
(Morrison, 1995), o que nos leva a refletir sobre transformações históricas
também nas atividades de ler e de escrever, assim como na de falar.
Essas questões têm-nos levado a problematizar a noção de letramento,
as práticas pedagógicas de trabalho com a linguagem na escola,
especialmente as práticas de alfabetização como tecnologia, ou seja como
ferramenta para que isso aconteça.
Construir o currículo tendo como base essa fundamentação irá
certamente requerer do professor nova postura, novos saberes, novos
objetivos, novos conteúdos, novas estratégias e novas formas de avaliação e
de recuperação. Será necessário que o docente se disponha e se capacite a
reformular a Proposta Pedagógica da sua Disciplina (PPC), o seu Plano de
Trabalho Docente e a prática pedagógica com base nas respectivas
necessidades e identidades destes alunos na produção da leitura e da escrita.
6.1.2 Avaliação e Recuperação
29
Ao tratar das regras comuns para organização dos níveis fundamental
e médio de ensino, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
número 9394, de 20 de dezembro de 1996, prevê em seu Artigo número 24,
item V, que a verificação do rendimento escolar observará, entre outros
critérios, a “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar”.
O que se constitui como obrigatoriedade para as instituições de ensino
se configura como direito para os alunos, conforme consta da lei número
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Artigo
53, que prevê o “direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores”; no Parágrafo Único do mesmo artigo se
observa que “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais”.
Considerando os dispositivos legais mencionados acima, e ainda, o
que consta do Artigo número 205 da Constituição Federal vigente, que
evidencia a contrapartida familiar do direito à educação de crianças e
adolescentes, ao afirmar que “É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à
saúde, à alimentação, à educação[...]” , conclui-se pela possibilidade e
necessidade de trabalho conjunto entre a família e o colégio (como instituição
estatal) visando a melhor aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.
Para exposição de possíveis ações a cada agente envolvido em tal
parceria é necessário, antes, considerar com luz teórica pertinente e atual,
aspectos acadêmicos e instrumentais que caracterizam os sujeitos
PROFESSOR e ALUNO, bem como a relação pedagógica entre ambos.
A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e
explicita o papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma realidade.
Dessa forma, a avaliação tem no processo educativo a função diagnóstica (permanente e contínua): configura-se como um meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica ;Intervenção/reformulação da prática pedagógica e dos processos de aprendizagem. aprendizagem é um processo democrático, ativo, contínuo, permanente, instável, global e integrado. O maior objetivo do professor não deve ser o de saber o quanto o aluno
30
sabe, mas sim o de garantir a aprendizagem de todos. (VASCONCELOS,1989).
Avaliação diagnóstica formativa deverá estar consonância no Plano de
Trabalho docente sendo observado as DCE’s e respaldada pelo PPP,
Regimento escolar e PPC. O professor deve considerar avaliação como parte
inerente ao processo educativo e a mesma realizada em função dos
conteúdos, coerente com a metodologia da disciplina. Utilizar-se de métodos
e instrumentos de acordo com a necessidade do aluno.
Adequação curricular para alunos inclusos. Instrumentos de avaliação
coerente ao conteúdo.
Avaliar é uma ação intencional, requer planejamento que se evidencie
os critérios de acordo com conteúdos:
> A recuperação de estudos, é concomitante.
> A aprendizagem é um processo democrático, ativo, contínuo,
permanente, instável, global e integrado.
> A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos
instrumentos de avaliação.
> A reavaliação do conteúdo já retomado em sala. “Um não nega o
outro”.
> A recuperação não recupera os instrumentos e sim os conteúdos.
Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os
caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de solucionar os
problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas
deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em
estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as
possibilidades advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar que o aluno aprendeu e
não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.
Ao tratar das regras comuns para organização dos níveis fundamental
e médio de ensino, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
número 9394, de 20 de dezembro de 1996, Artigo número 24, item V, que a
verificação do rendimento escolar observará, entre outros critérios, a
“obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar”.
31
O que se constitui como obrigatoriedade para as instituições de ensino
se configura como direito para os alunos, conforme consta da lei número
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Artigo
53, que prevê o “direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores”; no Parágrafo Único do mesmo artigo se
observa que “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais”.
De acordo com a legislação vigente Art. 24 da LDB/9394/96, deve
prevalecer os aspectos qualitativos em detrimento ao quantitativo.” A
avaliação exercerá adequadamente o seu papel na medida em que ela esteja
articulada com o conteúdo proposto para a educação. “Ela deve possibilitar
verificar se esse conteúdo está sendo cumprido adequadamente.”
(LUCKESI,1991, p. 34).
Na Recuperação, o professor após avaliação corretamente elaborada e
seguindo critérios formativos, acentua explicações individuais e coletivas de
conteúdos em que se diagnosticou maior dificuldade dos alunos.
Recuperação /concomitante.
6.1.3 Avaliação e Legislação:
LDB 9394/96
17 Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
18 (...) III - zelar pela aprendizagem dos alunos.
19 IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento.
Deliberação 007/99 CEE –PR
Cap.10 Art.10 e13
20 Art.10. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados
obrigatoriamente pelo estabelecimento.
21 Paragrafo Único- A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento
dos alunos foi considerado insuficiente.
Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
32
oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas.( Vasconcelos,2003, p. 45).
6.1.4 Regulamento sobre Avaliação e Exercícios D omiciliares
No que diz respeito à avaliação ou recuperação que o aluno perdeu por
faltar no dia correspondente à mesma, deverá solicitar aos professores
mediante justificativa de faltas que apresentará na aula subsequente à sua
falta, e segundo a instrução 07/10 (SEED)quando motivada por Atestado
Médico, os professores deverão registrar:
* no campo Frequência: f ou F (falta);
* no campo Observações: Falta justificada por atestado médico e
data;
* na coluna Faltas (do canhoto/picote) as faltas devem ser computadas e
lançadas normalmente;
a) > quando legalmente amparadas:
> em razão de doença infecto-contagiosa ou impeditiva de frequência
às aulas (Lei Federal nº 1044/69);
> em razão de licença-gestação (Lei Federal nº 6202/75);
> em razão de serviço militar (Dec.-Lei Federal nº 715/69);
b) Nas três situações deve-se registrar:
> no campo Frequência: f ou F(falta);
> no campo Observações: número do aluno, falta abonada, data,
amparo legal;
> ao final do período não computar estas faltas no canhoto;
c) por motivo de consciência religiosa:
22 no campo Frequência: f ou F (falta);
23 ao final do período computar estas faltas no canhoto, de acordo com
o Parecer nº 15/1999 – CNE.
Se a falta do aluno for por outro motivo, justificar junto à equipe
Pedagógica e requerer suas avaliações.
Os Exercícios Domiciliares estão de acordo com a Instrução nº 07/10 –
(SEED/DAE/CDE) e os professores deverão registrar no campo de
observações número do aluno, falta abonada,data,amparo legal, ao final do
33
período não computar as faltas no canhoto. Amparo legal Lei Federal nº
1.044/1969.
6.2 -Conselho de Classe
O Conselho de classe deve propiciar o debate sobre o processo de
ensino e de aprendizagem e favorecer a integração e seqüência dos
conteúdos curriculares de cada série, tornando-se um importante momento de
aprimorar as ações da escola.
Tendo como base os progressos que supõe análise pedagógica,
supondo uma atuação profissionalmente ética. Dividido em três momentos
Pré-Conselho, Conselho de Classe e Pós – conselho.
Com muita clareza a Lei define que a avaliação não pode ser aceita como um simples instrumento classificatório, mas de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo, que venha a incorporar todos os resultados obtidos durante o período. [...] O conselho de classe quando instituído na escola, tem o sentido de acompanhamento de todos os componentes da aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição escolar, o conselho de classe garante o aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.( 001/99-CEE/PR anexa a Deliberação 007/99).
6.2.1 Pré – Conselho
Participantes: Professores, Pedagogos ,Alunos, e Pais.
Período: Antes do fechamento de notas.(bimestral)
Intencionalidade: Ensino e Aprendizagem.
24 Registro em fichas, dificuldades de aprendizagem, alunos faltosos.
25 Levantamento de informações a respeito da turma.
26 Facilitar orientações pedagógicas, retomada do PTD e encaminhamentos
necessários.
27 Reunião de pais em pequenos grupos ou individual, para acompanhar o
aproveitamento escolar do filho e auxiliar no hábito de estudos.
6.2.2 Conselho de Classe Participativo
34
Participantes: Direção , pedagogos, Professores,aluno representante
de turma e pais.
Organização: Democrática e ponderada, momentos de discussões
coletivas e sugestões.
Casos específicos análise dos profissionais da educação.
6.2.3 Pós –Conselho
Quem participa:
Direção, Professores , Pedagogos , alunos e pais.
Analisar, gráficos de rendimento escolar, planilhas e situações peculiares de
problemas identificados durante o conselho de classe que, será realizado em
reunião com pais e alunos em sala de aula e na hora atividade.
Intencionalidade: Ação ponto de partida para o próximo bimestre.
Fica Evidente neste PPP que a representatividade da ação atuante do
Conselho de Classe em todas as suas fases (pré-conselho, conselho e pós
conselho), configura-se em uma nova forma pedagógica de exigir que se
privilegiem a contradição, a dúvida, os questionamentos; que se valorizem a
diversidade e a divergência; que se interroguem as certezas e as incertezas,
despojando os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta, imutável. Tem-
se desta forma a opção pela prática dialética que fundamenta nossas ações
na filosofia dialética cultural.
Dentro desta premissa, Gasparin (2003, p. 3) confirma este
posicionamento ora adotado: “Se cada conteúdo deve ser analisado,
compreendido e apreendido dentro de uma totalidade dinâmica, faz-se
necessário instituir uma nova forma de trabalho pedagógico que dê conta
desse novo desafio para a escola”.
Sendo assim,
O conhecimento se origina na prática social dos homens e nos processos de transformação da natureza por eles forjados. [...] Agindo sobre a realidade os homens a modificam, mas numa relação dialética, esta prática produz efeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento, como sua prática. (CORAZZA, 1991, p.84. Apud. GASPARIN, 2003, p. 4).
6.2.4 Conselho de Classe Final de período
35
O Conselho de classe é orientado pela equipe pedagógica e conta com
a participação dos professores das disciplinas e das turmas a que estarão se
referindo e de funcionário da secretaria das escolas que registra em ata
própria. Cujo objetivo é de discutir todo o processo de ensino aprendizagem,
das dificuldades encontradas ao longo deste processo, bem como do
currículo, do trabalho do professor e da escola, fazendo análise destes dados
e observando o que o aluno conseguiu avançar (ou não). Segundo
orientações da Seed: “O conselho é um momento de culminância, mas
envolve um processo”.
Dessa forma, pensando na organização do trabalho pedagógico do
ensino fundamental e do ensino médio, realizamos dois Conselhos Finais: do
ensino fundamental, no final do ano letivo e do ensino médio por blocos de
disciplinas, realizamos no final de cada semestre.
Sob esta premissa, apontamos os dados do IDEB:
> 2005: 3,3 > 2007: 3,5 > 2009: 4,4
6.3 Formação Continuada
A Formação Continuada deve constituir-se um espaço de produção de
novos conhecimentos, de troca de diferentes saberes, de repensar e refazer a
prática do professor, da construção de competências do educador.
Considerando o conhecimento como uma construção social, a linguagem tem
um importante papel no aspecto da interação e mediação na formação do
professor (Vygotsty, 1994, 1998). O que geralmente acontece neste espaço
“[...] como espaços de produção coletiva: neles a linguagem é propriedade de
uns e deve ser comprada por outros [...] nos cursos de formação de
professores a linguagem é pedaço...é eco“ (Kramer, 1995a, p. 85).
A palavra tomada como movimento, que constrói e se constrói, não
pode ser encarcerada em significados estanques e contraditórios.
Compreender e captar o significado em cada uma das enunciações, em
sentido mais estrito, o "contexto imediato" (Orlandi, 1999) somente é possível,
se levarmos em conta o "contexto amplo" (Orlandi, 1999), que é, o momento
histórico, o contexto social, e a ideologia que perpassa todo o discurso.
Também Bakhtin considera a palavra como "fenômeno ideológico por
36
excelência" (Bakhtin, 1992, p. 36), e que ao ser separada do contexto sócio-
histórico, pode assumir o discurso de qualquer ideologia, por isso há
necessidade de reunir os professores por área para realizar a hora atividade.
6.4 Regimento Escolar
Descreve sua organização didático-pedagógica, administrativa e
disciplinar. Baseado na legislação educacional vigente, de apoio
administrativo ao PPP e a PPC, com ampla divulgação para conhecimento de
toda comunidade escolar e deve ser cumprido integralmente.
Contemplando os adendos que regulamentam a organização do aluno
que faz estágio não obrigatório, da implantação do Curso de Lingua
Espanhola (CELEM), da permanência do aluno nas dependências do Colégio
quando chegar depois do horário e agora será elaborado outro adendo que
contemplará a Instruçãso Normativa do Ensino Fundamental de Nove Anos
para ser implantado a partir do ano letivo de 2012.
6.5 Desafios Socioeducacionais:
Os desafios socioeducacionais, serão abordados pelos professores em
sala de aula com ênfase naqueles conteúdos que de certa forma estejam
ligados aos desafios, (que deverão constar nos planos de trabalho docente)
quais sejam:
28 os Desafios Socioeducacionais: Educação Ambiental, Prevenção ao uso
indevido de drogas , Relações Étnico-Raciais, Sexualidade e Violência na
escola os quais deverão estar previstos em calendário de eventos culturais,
bem como desenvolver os demais conteúdos:
29 História do Paraná (Lei n° 13381/01);
30 História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei n° 11645/08);
31 Música dentro da Arte (Lei 11.645/08);
32 Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente. Direitos das crianças e Adolescentes L.F. N° 11.525/07,
(chamados temas socioeducacionais);
33 Educação Tributária Dec. n° 1143/99, Portaria n° 413/02;
34 Educação Ambiental L.F. n° 9795/99, Dec. n° 4201/02
37
6.5.1 Diversidade Cultural
Observa-se que a Educação das Relações Étnico-Raciais tem se
colocado nos últimos anos como um grande desafio para os educadores e a
sociedade como um todo. Ao mesmo tempo em que essas discussões
fomentam o processo de implementação da lei 10.639/03 no espaço escolar.
No Paraná com a Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de Educação,
somado na perspectiva do cumprimento da legislação que determina a
obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro_Brasileira e Africana nas
escolas do Paraná constituíram de forma autônoma um grupo de discussão, de
reflexão, de estudo sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Dessa
forma, é imprescindível organizar momentos de estudos sobre a Educação das
Relações étnico-raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, durante todo o período letivo, com todo o segmento
escolar, o que referenda a implementação da Lei nº 10.639/03 e lei nº
11.645/08.
Diante disso, é fundamental desconstruir as imagens, atitudes e
comportamentos instituídos em relação à história e à cultura das classes
populares, em especial à do negro. Busca-se a qualificação das relações
étnico-raciais nas Escolas, de maneira a combater o preconceito e qualquer
forma de discriminação, divulgar os processos históricos de resistência negra
desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e descendentes na
contemporaneidade.
Assim sendo, implementar no processo educativo, visando
reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos
negros brasileiros, atitudes que corrobore na construção de uma identidade
étnico-racial positiva, que valorize a presença e a influência da cultura negra
na sociedade brasileira. Sendo imprescindível a continuidade deste trabalho
durante todo o ano letivo.
6.5.2 Educação Ambiental
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a
Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um
processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a
38
preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a
compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem como
para os problemas relacionados a estes fatores.
6.5.3 Enfrentamento a Violência
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e
formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a
escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
6.5.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Este trabalho de acordo com a Lei 10.639/03 e para a consolidação
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE, é um desafio tem como
intuito promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da
população negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização das
raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do
ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
6.5.5 Prevenção ao uso indevido de Drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que
requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de
pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do
conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional
contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano
como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de
drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
6.5.6Sexualidade
O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos
elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
39
do Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade
sexual, classe e raça/etnia.
6.6 Equipe Multidisciplinar
Integrantes da Equipe :
Pedagoga :GILCE FRANCISCA PRIMAK NIQUETTI
Agente Educacional: MARIA JOSÉ VICENTE
Representante das Instâncias Colegiadas: PROFª. JOANA D’ARC VARGAS
BATISTA
Professor/ a da área de Humanas: MARIA CARLINDA DOS SANTOS
BARBOSA, MYYRIAN CUBIÇA, ANA CLAUDIA MARTINS RIBAS, CESAR
BARBOSA DE SOUZA.
Professor/a da área de exatas: GELSON MILER, ROSELI VAZ FALLEIROS.
Professor/ a da área de Biológicas: MARILDA CARVALHO
Professores convidados: CÍNTIA BITENCOURT CICCOTI, IRENE DOS
SANTOS P. OLIVETTI, LUCIANE KARPINSKI DOS SANTOS, MARIA LÚCIA
TEIXEIRA DE LIMA, VITÓRIA APARECIDA DA SILVA, DIVANIR DE FÁTIMA
DE C. STRUGAL.
- PLANO DE AÇÃO: Equipe Multidisciplinar da ERER – Ensino de História e
Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena .
“Transformar as coisas não é fazer nada de novo; é tomar as mesmas coisas e organizá-las de outra forma. A mudança surge quando decidimos organizar as velhas coisas de outra maneira, com outras finalidades, outros propósitos.” Pof.ª Ms .Maria Antonia Marçal / SEED/PR
- OBJETIVO GERAL:
35 Organizar momentos de estudos sobre a Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena
40
, durante todo período letivo, com todo o segmento escolar, o que referenda
a implementação da Lei nº.10.639/03 e Lei nº.11.645/08.
- Objetivos Específicos:
36 Promover encontros com a Equipe Multidisciplinar para subsidiar momentos
de formação com profissionais da educação, referente a ERER e o Ensino
de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.;
37 Sensibilizar a comunidade escolar sobre as questões relativas ao diferentes
aspectos de preconceito: racial, status social, diversidade sexual
salientando as questões o pluralismo racial e cultural em nosso país.
38 Promover eventos Culturais, durante o ano letivo e culminando com o Dia
da Consciência Negra do mês de novembro de 2011, Assim, fomentar
estudos e produção de materiais pedagógicos, sobre os temas abordados.
-JUSTIFICATIVA:
Observa-se que a Educação das Relações Ètnico-Raciais tem se
colocado nos últimos anos como um grande desafio para os educadores e a
sociedade como um todo. Ao mesmo tempo em que essas discussões
fomentam o processo de implementação da lei 10.639/03 no espaço escolar.
No Paraná com a deliberação 04/06 do Conselho Estadual da Educação,
somado na perspectiva do cumprimento da legislação que determina a
obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana nas
escolas do Paraná constituíram de forma autônoma um grupo de discussão, de
reflexão, de estudo sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Diante disso, fundamental desconstruir as imagens, atitudes e
comportamentos instituídos em relação à história e à cultura das classes
populares, em especial a do negro. Busca-se a qualificação das relações
étnico-raciais na Escola, de maneira a combater o preconceito e qualquer
forma de discriminação, divulgar os processos históricos de resistência negra
desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e descendentes na
contemporaneidade.
41
Assim sendo, implementar no processo educativo, visando
reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos
negros brasileiros, bem como a cultura indígena e as questões de gênero,
diversidade sexual atitudes que corrobore na construção de uma identidade
étnico-racial positiva, que valorize a presença e a influência da cultura negra e
indígena na sociedade brasileira. Sendo, imprescindível a continuidade deste
trabalho durante todo o ano letivo. Assim, contemplar os conteúdos
sócioeducacionais não só em datas comemorativas, mas como produção de
conhecimento e construção da cidadania.
-AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
- Diagnóstico Etnicorracial da Escola
Através do trabalho de sensibilização nas questões étnico-raciais,
visando qualquer tipo de preconceito na sala de aula efetuado pelos
integrantes da Equipe Multidisciplinar, pode-se perceber a participação dos
alunos, principalmente dos negros e pardos com evidencia e superação por
alguns alunos com complexo de inferioridade, falando com orgulho sobre a
história do povo negro com uma melhora na auto estima. Sendo que, através
dos trabalhos realizados observou-se que alguns alunos não se declaravam
pretos e pardos. Diante disso, se faz relevante um trabalho amplo, sobre as
questões de preconceito: racial, diversidade sexual, gênero,classe social,
bullyng, que favorecem a violência e discriminação na escola.
– Formação continuada
Aprofundar a práxis dos integrantes da Equipe Multidisciplinar no
formato de oficina para os demais profissionais da educação nas reuniões
pedagógicas. Dessa forma, para que as Leis nº 10.639/03 e Lei n.º
11.645/2008 sejam implementadas de acordo com a LDB é prioridade formar
grupo de estudos permanente, para conhecer a História e Cultura Africana e
dos Afrodescendentes e Indígena e as questões que envolvam os tema de
preconceito, racismo, diversidade sexual e gênero. Assim, também requer
42
produção de materiais pedagógicos pelos professores de todas disciplinas, que
oriente sua prática no processo educativo.
- Análise do Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular,
e Plano Trabalho Docente
Assim, como uma das características da organização do trabalho
pedagógico , faz-se necessário os momentos de reflexão mais aprofundados
sobre as questões elencadas para que a implementação da Lei 10.639/2003,
que estabelece o ensino da História e da Cultura da África e da Cultura
Afrobrasileira nos sistemas de ensino. Da mesma forma, a Lei 11.645/2008 que
da a mesma orientação quanto á temática indígena. Este trabalho contempla
várias indagações que faz parte do cotidiano escolar e será uma fonte de
estudos à medida que procura esclarecê-las.
Dessa forma, observa-se a necessidade de aprofundar o embasamento
teórico na construção da Proposta Curricular e do Plano de Trabalho e
Docente contemplar não só o papel burocrático mas evidenciar o plano em
ação.
Vale ressaltar a importância da fundamentação teórica da História da Cultura
Africana e Afrobrasileira e da Relações Étnicorraciais que contribua com o
trabalho político pedagógico nas ações do processo educativo no cotidiano
escolar, para a superação do preconceito racial que ainda permeiam a
sociedade brasileira
- Análise e orientações as possíveis situações de d iscriminação étnico-
racial.
Analisar com a Equipe Multidisciplinar, Pedagógica e Equipe Diretiva
qualquer fato que demonstre atitudes de discriminação étnico racial e registrar
em documento específico, colher informações sobre o fato e confrontar dados
com agressor e vítima e encaminhar se for verídico as autoridades
competentes.
43
- Análise dos materiais didáticos utilizados pela e scola.
No Portal Dia-a-dia Educação. Aos professores são oferecidas inúmeras
opções, vídeos,artigos,sinopse de filmes, resenhas etc. onde são encontrados
materiais selecionados referentes ao tema o que possibilita aos educadores
enriquecer sua prática pedagógica.
Da mesma forma, os cadernos temáticos oferecem ampla discussão sobre
o bem com sugestões de filmes,músicas,livros sites.
-CRONOGRAMA
Dessa forma , propomos que no 1º semestre de 2011 estudos da legislação
em vigor e elaboração de materiais para que se trabalhe conteúdos referente a
cultura indígena, gênero e diversidade sexual, meio ambiente, culminando com
uma semana de eventos no mês, abordando estes temas e com objetivo da
participação dos alunos na paródia e canção ecológica e de sensibilização da
violência na escola. Assim, no 2º semestre estudos referente a legislação e
elaboração de materiais por áreas a fim, da História e Cultura Afro-Brasileira,
Paranaense e Africana. e das Relações Ètnico-Raciais culminando com evento
cultural no Dia da Consciência Negra.
- Avaliações das ações realizadas pela equipe
Através de reuniões verificar os avanços obtidos, o que já observamos na
participação dos professores e agentes educacionais que compareceram na
reunião da Equipe Multidisciplinar e na preparação dos eventos do dia do Índio
e das mães, também obteve a participação dos alunos nos ensaios, pesquisa
,elaboração de material e exposição de maquetes, ,mascaras africanas na
apresentações de danças,teatro, mural cartazes, informações com slides sobre
a influência Africana e Indígena na culinária brasileira, na preparação de
práticos típicos que se tornou uma tradição no meses de abril, maio e
novembro. Vale destacar a turma do CELEM elaborou cartazes em espanhol
valorizando a cultura indígena e contamos com a participação de todos os
segmentos escolar.
44
- Avaliação do trabalho da equipe:
No final do semestre será aplicado um questionário em todo segmento
escolar onde bucar-se-à as possíveis falhas e aprimorar o trabalho da equipe e
fazer uma auto avaliação sobre seu desempenho profissional e discutir novas
Assim sendo, as atividades serão avaliadas ao longo do seu desenvolvimento,
observando-se a participação e envolvimento do coletivo da escola e uma
possível mudança nas posturas ligadas às questões étnico-raciais.
6.7 Salas de Recursos Multifuncional I
A partir da implantação da LDB 9394/96 percebe-se uma
ressignificacão da Educação Especial que passa a abranger desde a
Educação Infantil até o Ensino Superior e seu público – alvo alunos com
necessidades educacionais especiais.
Segundo Mazzotta (2005, p.15):
A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiência podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de meados deste século.
A partir da idade contemporânea há uma nova forma de se conceber a
pessoa com deficiência, constatando-se suas possibilidades de aprendizagem
e desenvolvendo-se alternativas para seu atendimento educacional no
sistema regular de ensino, em função de suas necessidades especiais. Essa
pessoa, antes vista apenas como limitada, agora deve ser vista como alguém
com potencialidades, com capacidades que devem ser desenvolvidas, com
condições de viver em ambientes menos restritos, menos segregativos.
O século XXI traz consigo a proposta de superar as situações de
exclusão, reconhecendo os direitos da chamada diversidade e estimulando
sua participação social plena na sociedade. Hoje muito se tem falado,
45
principalmente no Estado do Paraná, em uma inclusão responsável
envolvendo todos os setores da sociedade, principalmente no âmbito escolar.
A proposta da inclusão é a de enfrentar e superar as situações de exclusão,
reconhecendo os direitos da diversidade do alunado e estimulando sua plena
participação social.
O estado do Paraná, a partir da Deliberação 02/03 (CEE - Conselho
Estadual de 19 Educação) cria novas normas para a Educação Especial,
modalidade da Educação Básica para alunos com deficiência/necessidades
educacionais especiais no Sistema de Ensino.
A partir de 2004, o Paraná, fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº 9394/96, nas Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica, Resolução nº 02/01, em seu Parecer nº
17/2001- CNE (Conselho Nacional de Educação) e na referida Deliberação
nº 02/2003/CEE, implanta também as Salas de Recursos da rede estadual de
5ª a 8ª séries, cujo objetivo essencial é trabalhar com alunos que apresentam
deficiência mental/intelectual, altas habilidades/superdotação, transtornos
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, de forma a
apoiar, complementar ou suplementar o processo de apropriação de
conhecimentos das salas comuns/regulares.
Segundo a Instrução nº.013/08 (Paraná, 2008), no Paraná, no segundo
segmento do Ensino Fundamental, 6° ao 9° ano, são atendidos em Sala de
Recursos alunos egressos de outros programas de Educação Especial como
classes especiais e sala de recursos das séries iniciais ou aqueles que
apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e /ou Transtornos
Funcionais Específicos. A referida Instrução nº013/2008 traça as diretrizes
necessárias para o funcionamento das Salas de Recursos, desde sua
definição, população elegível a ser atendida, como se dá sua identificação
ainda na sala comum, trabalho pedagógico especializado a ser desenvolvido,
formas de organização do trabalho na sala de recursos até o desligamento do
aluno dessa sala.
Assim, a população de alunos atendidos pelas Salas de Recursos no
Paraná é a que apresenta:
� Deficiência Mental/Intelectual
46
� Transtornos Funcionais Específicos:
- DDA - Distúrbio do Déficit de Atenção
- TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
- Distúrbios de Aprendizagem (dislexia, discalculia, disgrafia, e
disortografia).
As definições desses transtornos e distúrbios encontram-se em
documentos da SEED/DEEIN, fundamentados em diferentes autores.
O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á a partir de avaliação
no contexto escolar. Segundo a Instrução nº 013/08,:
O processo de avaliação no contexto escolar, para identificação de alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção textual, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescido de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada com parecer psicológico (PARANÁ, 2008, p.2).
Ainda segundo a referida Instrução:
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar deverão ser registrados em Relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessário, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participarem do processo. (PARANÁ, 2008, p.2).
O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recurso deve
constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver
os processos cognitivos, motores e sócio-afetivo-emocionais do aluno. O
professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com
metodologia e estratégias diferenciadas para atender as necessidades de
cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos Multifuncional deverá ser
complementado ainda com orientação aos professores do Ensino Regular
juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares,
avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O
47
professor da Sala de Recursos Multifuncional deve atender de forma
individual o aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos, com ênfase à complementação do trabalho do
professor das disciplinas e deve realizar a avaliação do aluno que apresenta
necessidades especiais no contexto escolar (PARANÁ, 2008, p. 3).
Segundo documento do Ministério da Educação/Secretaria de
Educação Especial (BRASIL, 2006, p. 13):
As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar (p.13). A denominação Sala de Recursos Multifuncionais se refere ao entendimento de que esse espaço pode ser utilizado para o atendimento às diversas necessidades educacionais especiais e para desenvolvimento das diferentes complementações ou suplementações curriculares. Uma mesma sala de recursos, organizada com diferentes equipamentos e materiais, pode atender, conforme cronograma e horários, alunos com deficiência, alta habilidades/superdotação, dislexia, hiperatividade, déficit de atenção ou outras necessidades educacionais especiais. Para atender alunos cegos, por exemplo, deve dispor de professores com formação e recursos necessários para seu atendimento educacional especializado. Para atender alunos surdos, deve se estruturar com profissionais e materiais bilíngües. Portanto, essa sala de recursos é multifuncional em virtude de a sua constituição ser flexível para promover os diversos tipos de acessibilidade ao currículo, de acordo com as necessidades de cada um.
As famílias responsáveis pelos alunos que deverão participar da sala
de recursos multifuncional, sempre são convocadas para reunião com o
professor para estar ciente do processo educativo e os alunos também são
atendidos uma vez na semana por uma profissional da saúde, isto é
psicóloga no Posto de Saúde Tancredo Neves Bairro Boqueirão a qual
também trabalha com a família em consonância com o Colégio.
6.8 Programas de Atividades de Complementação Curri cular
48
Esse é um programa que visa implementar a educação de tempo integral.
O Ministério da Educação viabiliza recursos para as escolas por meio do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o qual prevê
investimentos de recursos na ampliação do tempo escolar. No Paraná, essa
experiência está vinculada às especificidades do currículo escolar,
materializada nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e no projeto
político-pedagógico de cada escola.
O programa oferecerá aos alunos atividades didáticas, esportivas e
culturais em horários de contraturno aos de aula.
De acordo com a realidade escolar e, muitas vezes o único espaço
disponível para o acréscimo na formação pessoal do estudante da escola
pública é a própria escola, a participação em atividades complementares à
escolarização enriquece o processo de formação da cidadania.
Nesse sentido a comunidade escolar oportunizar aos alunos um
espaço para ampliar seus conhecimentos, ampliando assim sua jornada
escolar.
Assim, contamos com cinco projetos do Programa Mais Educação que
abrangem diferentes núcleos de conhecimento:
39 Científico-Cultural: artes visuais: Oficina de Xilogravura com a Professora
Maria Carlinda;
40 Horta na Escola – Investigação Científica, Professora Ana Paula
Jankowski;
41 Iniciação ao futsal Expressivo Corporal – Jogos, Professor Cesar Barbosa
de Souza;
42 Iniciação ao Voleibol- Expressivo Corporal – Jogos, Professora Ana Paula
Jankowski;
43 Letramento com a professora Josi Hohl.
6.8.1 Xilogravura
Com este trabalho pretende-se levar o conhecimento aos alunos em
relação a Xilogravura, dando a eles a oportunidade de entrar em contato com
a contextualização histórica da gravura, obras de arte, gravadores, técnicas
por eles utilizadas e, mais importante, experimentar o fazer artístico,com a
preocupação de equilibrar a liberdade do olhar com a análise crítica,
49
ampliando a experiência sócio-cultural dos alunos, valorizando sua cultura,
tendo como referência a educação pelas artes.
6.8.2 Horta na Escola - Mais Educação - INVESTIGAÇÃ O CIENTÍFICA
Para que se possa alcançar um mundo mais cidadão, a Educação entra como
principal arma nessa transformação. Ela é base necessária para a vida, ponto
de apoio para aprendermos a lidar com a diversidade humana, Diante disso
foi observado que um número cada vez maior de crianças e adolescentes tem
se tornado obesos, pela má alimentação e falta de atividade física no seu dia
a dia.
6.8.3 Iniciação ao Futsal e Iniciação ao Voleibol - Expressivo Corporal –
Jogos
Devido a grande demanda de interessados pelo esporte, a mudança de
comportamentos, a integração, a motivação e resultados alcançados no Viva
Escola de 2009, é que se faz necessário a continuação no ano letivo de 2010.
Vale ressaltar que, o esporte tem importante papel nas aulas de Educação
Física, despertando paixões, emoções e interesses diversos, e é nesta
dimensão educacional que deverá ser trabalhado os valores humanos.
6.8.4 Letramento
Os estudos do letramento preocupam-se com usos e funções sociais
da leitura e da escrita. Com estes, o enfoque da pesquisa em língua materna
deixa de preocupar-se apenas com as questões sobre ensino-aprendizagem
no contexto escolar, e vai para além dos muros da escola, para a sociedade,
onde as pessoas precisam desenvolver os conhecimentos adquiridos na
instituição escolar em seus relacionamentos pessoais. Como todo processo,
esse novo enfoque nos usos e funções sociais da escrita, bem como do papel
do código escrito na formação do cidadão, requer tempo para começar a fazer
parte das práticas envolvidas no ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa.
Devemos, contudo, repensar, enquanto educadores, o respeito a outros
saberes, para que não participemos da exclusão social de indivíduos que, à
sua maneira, têm a contribuir para a nossa coletividade, mesmo à margem do
mundo letrado.
50
Atende aos dispositivos legais da LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em
especial o art. 34:
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. § 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei. § 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.
E,. atende aos amparos da Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, que
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
6.8.5 Projetos para Complementação Curricular
Além das atividades estabelecidas nos projetos do programa Mais
educação, o Colégio conta também com outros projetos para ampliação
curricular:
44 Curso Língua Portuguesa – preparatório para p vestibular, direcionado aos
alunos do Ensino Médio, em horário diferenciado (intermediário), com a
professora Carmem Luz;
45 Desenvolvendo aprendizagens esportivas Futsal, com o professor Marcio;
46 Desenvolvendo aprendizagens esportivas Futsal, com o professor Marcio;
47 Capoeira com um profissional da comunidade.
48
6.8.6 Programa Ensino Médio Inovador
O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) estabelece em seu
Documento Base3 um referencial de tratamento curricular, indicando as
condições básicas para a elaboração dos Projetos de Reestruturação
Curricular (PRC), as quais estão sujeitas à adequação dos respectivos
ambientes escolares, quais sejam: (Documento Base do Programa Ensino
Médio Inovador (ProEMI) disponível em www.mec.gov.br ):
a) Carga horária mínima de 3.000 (três mil horas), entendendo-se 2.400
horas
51
b) obrigatórias, acrescidas de 600 horas a serem implantadas de forma
gradativa; b) Foco na leitura como elemento de interpretação e de
ampliação da visão de mundo, basilar para todas as áreas do
conhecimento;
c) Atividades teórico-práticas apoiadas em laboratórios de ciências,
matemática e outros espaços ou atividades que potencializem
aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento;
d) Fomento às atividades de produção artística que promovam a
ampliação do universo cultural do estudante;
e) Fomento as atividades esportivas e corporais que promovam o
desenvolvimento dos estudantes;
f) Fomento às atividades que envolvam comunicação e uso de mídias e
cultura digital, em todas as áreas do conhecimento;
g) Oferta de atividades optativas (de acordo com os macrocampos), que
poderão estar estruturadas em disciplinas, ou em outras práticas
pedagógicas multi ou interdisciplinares;
h) Estímulo à atividade docente em dedicação integral à escola, com
tempo efetivo para atividades de planejamento pedagógico, individuais e
coletivas;
6.8.7 Projetos de Reestruturação Curricular para al unos do Ensino Médio
Para iniciar neste ano de 2012, estão inscritos dois PRC no Programa
Ensino Médio Inovador:
1*
49 Acompanhamento Pedagógico: Arte, Cultura, Teatro e Dança na Escola.
Este PRC está programado para horário intermediário, das 17:30h às
18:50h, em dois dias semanais.
Professora: Ana Karina.
Este PRC deverá desenvolver atividades articuladas aos componentes
curriculares, tendo como referência os objetivos constantes no Projeto Político
52
Pedagógico, elaborado a partir do diagnóstico realizado pela escola. O
macrocampo Acompanhamento Pedagógico poderá contemplar uma ou mais
áreas de conhecimento, disciplinas ou conjunto de componentes curriculares,
podendo focar em temáticas de interesse geral e conteúdos. As ações de
acompanhamento pedagógico poderão envolver turmas completas ou grupos
de estudantes em função da proposta apresentada. As atividades
desenvolvidas neste macrocampo poderão estar articuladas a outros
macrocampos e ações interdisciplinares da escola, ou ainda, com outros
programas e projetos tendo em vista as expectativas dos estudantes em
relação à sua trajetória de formação e as dimensões do trabalho, da ciência, da
tecnologia e da cultura.
50 Iniciação Científica e Pesquisa : Cidadania entre o real e o virtual
51 Este PRC está programado para horário intermediário, das 17:30h às
18:50h, em dois dias semanais.
52 Professora: Marilda Carvalho
Deverá desenvolver atividades que integram teoria e prática,
compreendendo a organização e o desenvolvimento de conhecimentos
científicos nas áreas das ciências exatas, da natureza e humanas. As
atividades relacionadas à Iniciação Científica deverão ser desenvolvidas
utilizando laboratórios e outros espaços, por meio projetos de estudo e de
pesquisas de campo envolvendo conteúdos de uma ou mais áreas de
conhecimento, com vistas ao aprofundamento e à investigação organizada
sobre fatos, fenômenos e procedimentos. Deverão contemplar o
desenvolvimento de metodologias para a sistematização do conhecimento, por
meio da experimentação, da vivência e da observação dos fatos e fenômenos,
da coleta e análise de dados e informações e a reflexão sobre os resultados
alcançados. As atividades de cunho científico deverão permitir a interface com
o mundo do trabalho na sociedade contemporânea, com as tecnologias sociais
e sustentáveis, com a economia solidária e criativa, o meio ambiente e outras
temáticas presentes no contexto do estudante. As atividades desenvolvidas
neste macrocampo poderão estar articuladas a outros macrocampos e ações
interdisciplinares da escola.
53
6.9 Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM )
Tendo em vista a Lei Federal 11.161/2005 que dispõe sobre a
obrigatoriedade da oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de
Ensino Médio e a Instrução nº 011/2009-SUED/SEED, a qual trata da
elaboração da Matriz Curricular para o ano de 2010,
Dentre as várias línguas faladas, o espanhol se destaca, é a segunda
língua nativa mais falada no mundo e a primeira mais falada nas Américas.
Dessa forma, segue-se um trecho da instrução que normativa a implantação
da disciplina e na abertura da primeira turma da Língua Espanhola no Colégio
para conhecimento de todos os segmentos escolar.
6.9.1 Instrução que normatiza o CELEM
INSTRUÇÃO N° 019/2008 - SUED/SEED
A Superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e
considerando:
a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;
b) Resolução Secretaria nº 3904/2008, que regulamenta a oferta de cursos
nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM);
c) a necessidade de definir critérios para implantação e funcionamento dos
Cursos Básico e de Aprimoramento de Línguas Estrangeiras Modernas
(LEM) ofertados pelos CELEM;
d) a necessidade de definir atribuições aqueles que atuam nos referidos
Centros;
e) a necessidade de sistematizar em um único documento todos os
critérios e orientações referentes ao CELEM, expede a seguinte instrução:
1. DOS CURSOS E LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS DO CELEM
1.1 O CELEM ofertará Cursos Básico e de Aprimoramento para
Línguas: Alemã, Espanhola, Francesa, Inglesa, Italiana, Japonesa,
Mandarim, Polonesa e Ucraniana.
1.2 Não será admitida a cobrança de quaisquer taxas ou mensalidades
nos cursos do CELEM.
54
1.3 As atividades do CELEM deverão estar integradas às demais
atividades do estabelecimento onde está sediado, subordinando-se a
todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas.
1.4 Os cursos do CELEM poderão funcionar nos estabelecimentos da Rede
Estadual de Educação Básica.
1.5 O CELEM deverá atender a todas as disposições da Resolução nº
3904/2008, e da presente Instrução, bem como, às orientações do
CELEM/DEB/SEED.
1.6 Os Cursos Básico e de Aprimoramento serão anuais, distribuídos nos
turnos regular /ou intermediários, de acordo com a opção do estabelecimento
de ensino e de maneira a proporcionar o melhor atendimento aos
interessados.
53 Nos cursos do CELEM o início das aulas deverá ser concomitante ao início
do período letivo das aulas da Matriz Curricular.
6.9.2 Oferta do curso
Oferecemos duas turmas do CELEM – Espanhol no seguinte horário:
Segunda-feira e quarta-feira – turma 1 das 19:00h às 21:00h
Terça-feira e quinta-feira _ turma 2 das 19:00h às 21:00h
6.10 Escola Limpa e Organizada:Cidadania em Constr ução
Este projeto foi elaborado pelos funcionários deste colégio (Agente I) por
ocasião do curso Pró funcionário da turma do ano de 2009, permanecendo até
hoje devido a grande aceitação por todos: professores, alunos, pais e
funcionários.
Após a implantação deste projeto, a rotina dos alunos mudou no que diz
respeito aos cuidados com o ambiente escolar: não jogam lixo no pátio e
colocam nas lixeiras coloridas que foram adquiridas por incentivo das
funcionárias que acompanham e organizam este projeto.
Objetivos:
> Conscientizar todo os segmento escolar de atitudes e hábitos para
manter o ambiente escolar organizado e limpo;
55
> Desenvolver o senso de cidadania e respeito com o ambiente;
> Manter a organização pessoal e cuidar do material escolar;
> Desenvolver atitudes de responsabilidade e senso de
sustentabilidade.
Desenvolvimento :
Os agentes educacionais sensibilizam os alunos sobre os cuidados
com o Meio Ambiente. Durante a distribuição do lanche e no recreio
conversam sobre a importância de cuidar do ambiente escolar; jogar o lixo na
lixeira, não riscar carteiras ; cortinas; paredes; não jogar lixo no pátio, manter
torneira fechadas. Trabalho colocado em prática na também cozinha e nas
dependências do colégio com a separação do lixo.
Assim sendo, na saída dos alunos a sala será observada por uma
funcionária quanto a limpeza e organização que anotará os dados na planilha
o desempenho de cada turma. Dessa forma, a turma vencedora a cada
quinze dias será homenageada com um mural com fotos e ao final do
bimestre será premiada com uma tarde especial.
Avaliação :
No final do semestre o grupo de funcionários fará uma reunião para
fazer uma auto avaliação sobre seu desempenho profissional e discutir novas
metas.
7- PROPOSIÇÕES E AÇÕES
7.1 A Gestão Democrática
Parte-se da idéia de que a democracia é a melhor base para a gestão
da coisa pública, e ainda, que as formas de ação democrática podem variar
56
desde que se observem a evolução qualitativa de sua efetivação e a
manutenção de seus valores fundamentais.
A ação para manutenção e aprimoramento da gestão democrática no
colégio observará três aspectos, a saber: a) o planejamento, b) a efetivação e
c) a avaliação, considerados os prazos curto, médio e longo.
Todos os aspectos da ação requerem o aprimoramento das formas de
educação de todos os envolvidos para a prática da gestão democrática e a
melhor forma de registro para garantia de uma burocracia eficiente, sem faltas
ou excessos que possam prejudicar o fluxo do trabalho.
A periodicidade de eventos formativos e de discussão do planejamento, da
efetivação e da avaliação dos processos escolares se dará em acordo com as
ocorrências do calendário escolar e com necessidades surgidas ao longo do
período.
As condições para as ações da gestão democrática se prendem a
aspectos de tempo e de espaço disponíveis e possíveis à escola e aos seus
membros. Todavia, os recursos humanos disponíveis na instituição podem ser
auxiliados, tendo a sua ação formativa ampliada através de convênios com
instituições, com estudantes e pesquisadores e com profissionais liberais
atuantes na cidade.
As intenções mais específicas são as de:
a) promover o conhecimento técnico dos passos e dos aspectos basilares
do planejamento, da efetivação e da avaliação das ações necessárias e
cabíveis aos cotidianos escolares;
b) ampliar as possibilidades de formação e a qualidade da educação com o
estabelecimento de convênios com outras instituições públicas e privadas.
A gestão democrática compreende a participação de todos os
envolvidos no processo educativo, nas tomadas de decisões e construção do
projeto Político pedagógico da escola.
7.1.2 Plano de Ação da Gestão Escolar
57
A gestão democrática compreende a participação de todos os
envolvidos no processo educativo, nas tomadas de decisões e construção do
Projeto Político Pedagógico da escola.
Indicadores .
54 Aspectos Tecnológicos aplicados à educação:
A inserção de novos recursos tecnológicos na escola apresenta-se como um
novo canal de comunicação e de conhecimento, encurtando as distâncias, agilizando
processos e tomadas de decisões, dentro da escola e da comunidade, numa atividade
de interação com vistas tanto à apropriação do conhecimento quanto à criação de
novos saberes.
Incentivar o uso das tecnologias estará favorecendo a comunicação, a
informação e a troca de experiências, o desenvolvimento de ações relacionadas à
Gestão administrativa e pedagógica.
Uma proposta de gestão escolar deverá contemplar a utilização das
diferentes tecnologias em busca de caminhos alternativos e eficazes para a
melhoria da educação.
55 Aspectos dos recursos humanos:
À gestão democrática caberá formar grupos de estudos em conjunto
com os professores, funcionários, membros do Conselho Escolar e APMF, para
entender e conhecer as principais normas legais relativas à gestão dos
Profissionais da Educação.
56 Aspectos Pedagógicos
A gestão escolar cujo fim se objetivará na melhoria da educação e no
ensino e aprendizagem, a princípio deverá ter muito claro as atuais exigências
da vida social: formar cidadãos, oferecendo, ainda, a possibilidade de
apreensão de mecanismos necessários e facilitadores da inserção social.
Pensar a prática pedagógica enquanto uma ação constante na escola,
porque é refletir sobre a ação docente buscando metodologias adequadas a fim
de que possa garantir sempre a melhoria da aprendizagem.
Com o ensino de nove anos, a clientela da nossa 5ª série que será do 6º
ano poderá ter características peculiares, por isso a atenção do gestor deverá
13
58
se voltar para a compreensão desta nova realidade, buscando na psicologia da
aprendizagem o conhecimento necessário para sustentar a prática pedagógica
de sucesso para com eles.
57 Aspectos da gestão democrática:
Ações efetivas para a concretização da gestão democrática: fomentando
a participação do Conselho Escolar, APMF, professores, alunos e funcionários.
58 Aspectos Administrativos e Financeiros
Em reunião com o Conselho Escolar, estudar os aspectos
administrativos e financeiros: Programa Fundo Rotativo, Verbas Federais,
Prestação de Contas, Sistema e Aplicação de Recursos Financeiros,
Programas do Governo Federal - PDDE/ PDE/Escola, Mais Educação, Escola
Aberta, SERE, CENSO, Rede Física, Patrimônio, Merenda e Estrutura Lógica.
Que todos esses recursos sejam considerados a favor do
desenvolvimento da educação no aspecto que estiver com maior necessidade
de interferência, observados pelos índices estatísticos, pelos gráficos de
desempenho dos alunos e decidido coletivamente para a compra de material
de apoio pedagógico.
59 Aspectos da Legislação Escolar: A proposta de atuação da gestão no que diz respeito a este indicador
requer um estudo e pesquisa do gestor que poderá ser feito já no início do ano
letivo porque ao assumir um cargo de gestor de escola pública deverá estar
sempre respaldado em leis para que se cumpram os objetivos da escola. Este
novo gestor deixa de ser aquele que “acomodava” tudo e todos, hoje, o
contexto político impõe ao gestor um novo perfil e para isso deverá estar
sempre em constante atualização, tendo conhecimento sobre as políticas
públicas para a educação, as leis e regulamentos que fazem acontecer o bom
funcionamento da escola.
7.2 Instâncias Colegiadas
14
59
A partir da década de 80, a gestão democrática vem se tornando objeto
de discussões, em razão, especialmente, do que determina o inciso IV do
art.206 da Constituição Federal promulgada em dezembro de 1988: “a gestão
democrática na forma de Lei”. Na década de 90, esse princípio foi reforçado
com a promulgação da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei 9394/96, que estabelece em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos
princípios que deve reger o ensino é a gestão democrática.
As instâncias colegiadas como espaços de participação a que nos
referimos são: o Conselho Escolar, Conselho de classe, APMF – Associação
de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil. O fato de a participação
nos colegiados apresentar-se como uma nova forma de gestão não significa
que o diretor perderá seu caráter de autoridade responsável pela escola. Por
meio dos colegiados, ele poderá contar com o apoio de outras pessoas
envolvidas no processo educacional para conseguir implementar os projetos
de melhoria na escola e no ensino. Dessa forma, mais do que administrador
preocupado em oferecer pessoas competentes para responder às exigências
do mercado de trabalho, ele será um gestor preocupado com a formação do
cidadão consciente, participativo. Deixará de exercer uma ação individual e
passará a considerar o coletivo.
Esse novo conceito de gestão, que abre espaço para que os colegiados
legítimos representantes da comunidade escolar - tomem parte nas decisões e
na gestão da escola.
Cada colegiado tem espaços de participação bem definidos nos
documentos que o regularizam. Para entendermos melhor esses espaços e
sua importância para a gestão escolar, abordaremos, de forma sintética, o
conceito e as principais atribuições de cada colegiado.
a) sobre o Conselho Escolar
É um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora. Ele dá pareceres
referentes ao trabalho de organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar, em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o
60
Projeto Político-pedagógico e o Regimento Escola/Colégio, para o
cumprimento da função social e específica da escola (Estatuto do Conselho
Escolar, 2005). 13
O Conselho Escolar é a instituição que coordena a gestão escolar,
especialmente no que diz respeito ao estudo, planejamento e
acompanhamento das principais ações no dia-a-dia da escola. É um espaço
privilegiado para o exercício da vivência cidadã e apropriação de diferentes
saberes que favorecem a democracia.
b) sobre a APMF – Associação de Pais, Mestres e Fun cionários
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de
Ensino, que não tem caráter político-partidário, religioso, racial, nem fins
lucrativos. Seus dirigentes e conselheiros não são remunerados, são
constituídos por prazo indeterminado e devem obedecer ao objetivo de
promover a integração escola-comunidade (Estatuto da APMF, 2003).
c) sobre o Conselho de Classe
O Conselho de classe é um colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático–pedagógicos e seus objetivos são: avaliar a
apropriação pelos 17 alunos dos conteúdos curriculares estabelecidos no
Projeto Político Pedagógico da Escola; refletir sobre a relação professor/aluno
e analisar a prática pedagógica, buscando alternativas que garantam a
efetivação do processo ensino aprendizagem. Os objetivos do Conselho de
Classe, segundo o INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, são: efetuar uma avaliação contínua do aluno e
da turma em seus aspectos qualitativos e quantitativos, aperfeiçoar o trabalho
com o aluno por meio de subsídios fornecidos pela equipe pedagógica,
despertar no professor a consciência de que é necessário realizar a auto-
avaliação contínua de seu próprio trabalho, com base na qual ele deve
replanejar suas atividades e métodos, criando condições para um aprendizado
mais eficiente por parte do aluno.
61
O Conselho de Classe deve ter condições para fazer uma avaliação do
desempenho de alunos e professores, analisar as práticas pedagógicas e
traçar metas coletivas ou individuais para solucionar ou amenizar problemas
decorrentes do processo ensino-aprendizagem.
d) sobre o Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão de representação do corpo discente da
escola. Ele deve representar a vontade coletiva dos estudantes e promover a
ampliação da democracia, desenvolvendo a consciência crítica. O Grêmio
Estudantil, que não tem fins lucrativos, deve representar os estudantes,
defender seus direitos, estreitar a comunicação dos alunos entre si e com a
comunidade escolar, promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas,
desportivas e sociais. Também é função do Grêmio realizar intercâmbio de
caráter cultural e educacional com outras instituições. Assim, entendemos o
Grêmio como um espaço privilegiado para empreender o espírito democrático
e desenvolver a ética e a cidadania na prática.
A constituição do Grêmio Estudantil está estabelecida pela Lei Federal
nº. 7398 de 04 de novembro de 1985, que, em seu Artigo 1º, assegura aos
estudantes dos estabelecimentos de Ensino de 1º. E 2º. Graus, hoje Ensino
Fundamental e Médio, o direito de se organizar em entidades autônomas,
representativas dos interesses dos estudantes. Essa garantia foi ratificada na
Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995, a qual, além de assegurar a
livre organização dos grêmios estudantis, reforça, em seu artigo 4º, que é
vedada, sob pena de abuso de poder, qualquer interferência estatal e/ou
particular que prejudique as atividades dos Grêmios, dificultando ou
impedindo seu livre funcionamento.
7.3 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
O trabalho do pedagogo na instituição escolar deve ser de colaboração
e acompanhamento constante com relação a elaboração e aplicação de cada
um dos instrumentos educacionais. Com relação ao Projeto Político
Pedagógico, deve acompanhar bem de perto, a sua elaboração e aplicação,
62
procurando orientar refletir sobre as situações reais, propor encaminhamentos
e formas de superação para as dificuldades encontradas.
Segundo Saviani:
Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É , pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. (...) A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar. Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até determinado lugar.(SAVIANI,1985)
Assim sendo, o pedagogo como articulador do processo educativo
deve proporcionar ao professor e demais segmentos da escola, condições
para reflexão e discussão sobre a importância desses elementos no cotidiano
escolar, bem como acompanhar e orientar sua execução.
(LIBÂNEO, 1996) diz:
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula(conteúdos, métodos, técnicas,formas de organização da classe),na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.
Objetivos Gerais
• Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e
ações da Gestão Democrática e da participação coletiva.
• Proporcionar uma convivência harmoniosa entre todos os segmentos da
comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização,
respeito e justiça.
63
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação
do compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;
• Orientar os professores quanto à construção do Plano de Trabalho
Docente, promovendo melhores condições para sua efetiva aplicação no
campo escolar.
Ações
1) Reuniões de planejamento com a Direção: com o objetivo de planejar
reuniões pedagógicas, semana pedagógica, eventos e de informações.
2)Preparação de oficinas na Semana Pedagógica ,síntese , slides, apostila
do material encaminhado pela SEED ,para facilitar os estudos dos temas
proposto.
3) Reuniões Pedagógicas com os professores: com o objetivo de prevenir e
buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem
pedagógica ou comportamental.
4)Atendimento individual ao professor :Hora atividade como objetivo
acompanhar a escrituração do livro registro de classe, plano de trabalho
docente, bem como proporcionar subsídios para o seu planejamento.
5)-Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e
individual. Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das
normas e regras que regem nossa escola; explicação de como será efetuada
a entrega de boletins e do processo educativo; Pré Conselho , Conselho de
Classe e Pós Conselho. As reuniões individuais têm como objetivo informar os
pais sobre o rendimento e o comportamento dos seus filhos, por solicitação
dos professores.
6-Reuniões com alunos : Eleição de representante de turma e Professor
Padrinho/ Madrinha Cadernos de Vivências: escolher representantes de
turma para registrar freqüência,ocorrências da turma e indiferença as
atividades pedagógicas,justificativas de faltas quando doente, etc.).
64
7-Reunião Inicial com alunos dos 6° anos – com o objetivo de apresentar o
Colégio aos alunos, bem como apresentar as regras e normas internas,
avaliação diagnóstica para conhecer as dificuldades de aprendizagem.
8-Avaliação no contexto para encaminhamentos para sala de recursos e
especialista da área de saúde.
9-Organização do Conselho de Classe Participativo; Pré Conselho e Pós
Conselho e análise do processo educativo.
10-Coleta de dados para elaboração de gráfico de aproveitamento escolar de
alunos abaixo da média , para estudos e ações no Pós Conselho .
11-Acompanhamento das faltas no caderno de Vivências, comunicado aos
pais e encaminhamento da Ficha da FICA dos alunos faltosos como medida
de prevenção a evasão escolar.
12-Encaminhamento de exercícios domiciliares aos alunos afastados por
motivos de saúde com amparo legal.
Avaliação das ações:
A avaliação das ações que foram efetivadas no decorrer do ano letivo
de 2012 deverão ser feitos com apresentação de seus fundamentos e de sua
importância em eventos de formação continuada de todos os envolvidos nos
processos escolares, ou seja, de professores, funcionários pais e alunos.
7.4 Organização do trabalho pedagógico para as séri es finais do Ensino
Fundamental e para o Ensino Médio
A práxis do professor tem a finalidade de dar direcionamento às ações
pré-determinadas; a finalidade de auxiliar quanto a dificuldades e
eventualidades de forma a agir tanto no próprio professor, quanto no aluno
provocando o aprendizado e viabilizando o processo de ensino.
De acordo com a etimologia da palavra, participação origina-se do latim
"participatio" (pars + in + actio) que significa ter parte na ação. Para ter parte
na ação é necessário ter acesso ao agir e às decisões que orientam o agir.
"Executar uma ação não significa ter parte, ou seja, responsabilidade sobre a
ação. E só será sujeito da ação quem puder decidir sobre ela" (BENINCÁ,
1995, p. 14). Para Lück et al. (1998) a participação tem como característica
65
fundamental a força de atuação consciente, pela qual os membros de uma
unidade social (de um grupo, de uma equipe) reconhecem e assumem seu
poder de exercer influência na determinação da dinâmica, da cultura da
unidade social, de compreender, decidir e agir em conjunto.
A organização do trabalho pedagógico tem como eixo principal a
aprendizagem e por conseguinte toda a ação docente estará voltada para
uma prática reflexiva nos encaminhamentos didáticos e metodológicos, na
elaboração dos planos de trabalhos docentes e, na efetivação dos mesmos.
Esta organização será mediada pela equipe pedagógica na busca do
cumprimento dos objetivos propostos nos respectivos planos.
Este acompanhamento será efetivado nas horas atividades dos
professores, momento em que os professores estarão preparando suas aulas
e refletindo sobre a situação dos alunos, das suas aprendizagens e
dificuldades. Assim, as tomadas de decisões serão realizadas em conjunto,
sob a gestão democrática.
Como diz Libâneo (2001, p. 48), “a participação é fundamental por
garantir a gestão democrática da escola, pois é assim que todos os
envolvidos no processo educacional da instituição estarão presentes, tanto
nas decisões e construções de propostas (planos, programas, projetos,
ações, eventos) como no processo de implementação, acompanhamento e
avaliação”. Assim, será possível afirmar qual o método científico que está
sendo adotado pelos professores, possibilitando a reflexão e análise das
práticas pedagógicas cujo embasamento estará fundamentado será
pedagogia histórico-crítica e cujos conteúdos deverão ser extraídos da
diretrizes curriculares (DCES).
Assim, como uma das características da organização do trabalho
pedagógico deste colégio, faz-se necessário os momentos de reflexão mais
aprofundados sobre a situação de aprendizagem dos alunos. Momentos estes
definidos como pré-conselho de classe, conselho de classe e pós conselho de
classe.
Cada um destes momentos trás a real situação do aprendizado dos
alunos e possibilita novos direcionamentos pedagógicos.
Tendo em vista a chegada dos alunos que vêm do Ensino Fundamental
de Nove Anos, cabe ressaltar a importância de tomadas de ações que vizem
66
as especificidades destes alunos com vistas a promover maior integração
entre os anos iniciais e finais dessa etapa da Educação Básica preservando a
continuidade do processo de aprendizagem. Para isso se faz necessário
algumas ações da Equipe Diretiva, da Equipe Pedagógica e dos professores:
> Reunião com a equipe pedagógica das escolas que atendem aos
alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental para debater sobre o
currículo;
> Desenvolver estratégias e encaminhamentos diferenciados para
alunos cuja aprendizagem exija maior atenção;
> Fazer grupos de estudos com os professores das séries iniciais e
finais do ensino fundamental para troca de experiências:
> Fazer grupos de estudos com os professores que atenderão aos
alunos do 6º Ano.
A partir desta consideração, se faz necessário um estudo de reflexão
em conjunto com os professores sobre:
> O critério para a seleção dos conteúdos e das práticas (experiência
social construída historicamente)
> Os processos de ensino e aprendizagem, mediatizados pela ação
docente.
> A organização do processo ensino-aprendizagem.
>A seleção de conteúdos e práticas refere-se às possibilidades dos
mesmos articularem singularidade e totalidade no processo de conhecimento
experienciado na escola.
>O trabalho docente e o planejamento do ensino numa perspectiva crítica
de educação.
> Estabelecer critérios e procedimentos de avaliação –
>Considerando a finalidade de intervenção e retomada no processo de
ensino e aprendizagem sempre que necessário.
7.5 Plano de Trabalho Docente
Os planos de trabalhos docentes deverão ser construídos pelos
professores na medida em que possam estudar, organizar, coordenar, ações
a serem tomadas para a realização de uma atividade cujo objetivo é
aprendizagem dos conteúdos básicos necessários.
67
O Plano de Trabalho Docente envolve a integração dos conteúdos com
as relações sociais - econômicas, políticas, culturais – bem como os
elementos escolares – objetivo, métodos, como a função de explicitar
princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do
professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a
rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como
proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos
programados e planejados.
Dessa forma o plano de trabalho docente é um guia de orientação que
auxilia na concretização daquilo que se almeja. "É um processo de
racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a
atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p.
221). O plano de trabalho docente se torna necessário ao educador a medida
que esse se preocupa em ter qualidade no que faz.
Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais
também em si mesmo.
Se o papel do professor é o de provocar desequilíbrio, mudança,
também nessa ação, o plano de trabalho docente se torna um passo principal,
possibilitando caminhos ao conhecimento, as mudanças e a transformação,
que são os objetivos da educação.
O plano de trabalho docente, é um documento elaborado pelo
professor contendo sua proposta de trabalho, por série e por turma, nele
devem constar: objetivos; conteúdos; método; período de tempo e avaliação.
O preparo das aulas é uma das atividades mais importantes do trabalho do
educador na instituição escolar.
Vale destacar que o Plano de Trabalho Docente parte da relação
estabelecida entre Projeto Politico Pedagógico e o Proposta Pedagógica
Curricular, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula,
que expressa e legitima a intencionalidade da escola. Embora o planejamento
seja uma ação coletiva, o Plano de Trabalho Docente é um documento
elaborado pelo professor em função do trabalho com suas turmas.
68
Dimensão Legal: no Artigo 13, II e IV da LDB, o Plano de Trabalho que
deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho
Docente.
Cada professor deverá elaborar Plano de Trabalho Docente e trabalhar
pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas
educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
Estrutura do Plano de Trabalho Docente:
Tempo do Plano de Trabalho:
O Plano de Trabalho Docente pode ser organizado de forma mensal,
bimestral, trimestral ou semestral, de acordo com a organização do trabalho
pedagógico da escola.
Conteúdos
60 Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes –
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas – que
identificam e organizam os diferentes campos de estudos das disciplinas
escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo
das áreas do conhecimento (Arco-Verde, 2006).
61 O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos
específicos será feito pelo professor em discussão com os demais
professores da área que atuam na escola. O professor deve dominar o
conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o conhecimento
em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as
demais áreas do conhecimento. Esse processo de contextualização visa a
atualização e aprofundamento do conteúdo pelo professor, possibilitando
ao aluno estabelecer relações e análises críticas sobre o conteúdo.
Objetivos (justificativa):
Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos/ tecnológicos:
O conjunto de determinados princípios e recursos para chegar aos
objetivos, o processo de investigação teórica e de ação prática.
Critérios e instrumentos de avaliação/recuperação:
Critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para
cada conteúdo precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar,
69
desenvolver e, portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se
avaliar, são as formas, previamente, estabelecidas para se avaliar um
conteúdo. Deve constar a proposta de recuperação dos conteúdos.
Referências:
As referências permitem perceber em que material e em qual
concepção o professor vem fundamentando seu conteúdo.
Observação:
Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por série/disciplina.
As especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam de turma
para turma devem constar no Livro de Registro de Classe.
O Livro Registro de Classe, documento que legitima a vida legal do
educando e explicita entre o pretendido e o feito, deve estar estreitamente
articulado ao Plano de Trabalho Docente, levando em consideração questões
concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta Pedagógica
Curricular, Plano de Ação da Escola e Projeto Político-Pedagógico.
7.6 Plano de Ação: Agentes Educacionais I e II
A valorização destes funcionários, foi efetivação de seu Plano de
Carreira, desde a mudança do termo: Agentes de Apoio para Agentes
Educacionais que os torna parte do processo educativo. O Curso
“Prófuncionário” que os capacita principalmente na inclusão social que
abrange a diversidade étnica, cultural, econômica e social, tornando possível
a participação no processo escolar promovendo a igualdade sem ressaltar as
diferenças.
Os agentes educacionais seguem suas funções conforme o que lhes é
estabelecido no regimento Escolar, ou seja àquilo que é inerente à sua
função.
62 Agentes Educacionais I I
Uma Escola de qualidade valoriza os envolvidos em educação, os
Agentes Educacionais I, são funcionários/rducadores indispensáveis para a
70
organização de uma Escola. Seu papel torna-se peca importante no cotidiano
escolar.
Suas atribuições do cargo são::
-manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente
-Alimentação escolar
-Interação com o educando
-Seguir as atribuições inerentes ao cargo
-Seguir o Regimento Escolar.
63 Agentes Educacionais II
Estes Profissionais da Educação são muito importantes, porque, o
primeiro contato que os pais e futuros alunos da escola tem, é o atendimento,
as explicações e as informações passadas pelos funcionários para os pais e
alunos, demonstram o ambiente que irão encontrar. As ações e atribuições
do cotidiano do Agente Educacional estão elencadas de acordo com o
Regimento
Escolar são:
–realizar atividades administrativas e de Secretaria,
-atuar como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e
tecnologia,
-zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da
Biblioteca,
-registrar empréstimo de livros e materiais didáticos,
-Seguir o Regimento Escolar.
Outras atribuições de acordo com a Lei Complementar 123/2008 - Anexo II,
que institui o Plano de Cargos e Carreiras, Vencimentos do Quadro dos
Funcionários da Educação Básica QFEB) da Rede Publica do Paraná.
7.7 Estagiários
De acordo com a Instrução 028/10 que regulamenta e orienta os
procedimentos do estágio dos estudantes e em conformidade com a L.D.B. Nº
9394/96 que trata das Diretrizes da Educação Navional, a Lei 11.7878/2008, a
Lei nº 8069/1990, a Deliberação 02/2009 do Conselho Estadual de Educação,
fundamentam e justificam a necessidade dos alunos que fazem estágio em
71
organizações empresariais, na modalidade não obrigatório, ressaltando que a
idade mínima exigida é de dezesseis anos. Tal estágio é realizado mediante
termo de compromisso assinado pela concedente. As atividades a serem
desenvolvidas pelo aluno estagiário devem ser compatíveis com as atividades
elencadas no termo de compromisso.
Portanto, esta instituição de ensino deverá:
- aferir mediante relatório as atividades realizadas pelo estagiário;
- auxiliar o educando com deficiência para elaborar o relatório;
- esclarecer à parte concedente o Plano de Estágio e o calendário escolar;
- observar que a carga horária do estágio não poderá comprometer as aulas
e o cumprimento dos demais compromissos escolares;
- cadastrar os estudantes.
7.8 Proposta Pedagógica Curricular
A Equipe Pedagógica orienta os professores na elaboração da
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina (PPC). Para isso, é importante
que os professores reunam-se por área de disciplina e de acordo com as
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, para poder em conjunto
elaborar a PPC, pois ela exige: conhecimento e análise crítica das
experiências curriculares, identificando seus limites e possibilidades; construir
os fundamentos da PPC em coerência com os anseios da população da
escola pública; participação coletiva e responsável de todos os sujeitos do
processo educativo, assegurando autonomia e cooperação, respeito à
identidade cultural do aluno e definição de estratégias e enfrentamento das
desigualdades sociais.
Dessa forma, cada disciplina tem sua PPC que se encontra para
consulta do público, no site do Colégio.
7.9 Matriz Curricular
A organização da matriz curricular deste ano letivo 2012:
Matriz Curricular – Ano letivo: 2012 Período – Manhã Estabelecimento: CESAR STANGE, C E - E FUND MEDIO Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE Turno: Manhã Ano de Implantação: 2006- SIMULTANEA Módulo: 40
72
semanas Disciplina Composição
Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0704 - ARTE BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO *
BNC 1 1
0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA
BNC 4 4 4 4
0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2
Carga Horária Total 24 24 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. *Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2012 Período - Tarde
Estabelecimento: CESAR STANGE, C E - E FUND MEDIO Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE Turno: Tarde Ano de Implantação: 2006- SIMULTANEA Módulo: 40
semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0704 - ARTE BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO *
BNC 1 1
0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA
BNC 4 4 4 4
0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2
Carga Horária Total 24 24
25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. *Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2012 Período - Noturno
73
Estabelecimento: CESAR STANGE, C E - E FUND MEDIO Curso: ENSINO MEDIO Turno: Noite Ano de Implantação: 2012- SIMULTANEA Módulo: 20 semanas
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8
1001 - BIOLOGIA BNC 4 4 4 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 4 4 4 2201 - FILOSOFIA BNC 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 4 4 4 0106 - LINGUA PORTUGUESA
BNC 6 6 6
0704 - ARTE BNC 4 4 4 0901 - FISICA BNC 4 4 4 0401 - GEOGRAFIA BNC 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 6 6 6 2301 - SOCIOLOGIA BNC 3 3 3 0801 - QUIMICA BNC 4 4 4 1108 - L.E.M.-ESPANHOL *
PD 4 4 4
1107 - L.E.M.-INGLES PD 4 4 4 Carga Horária Total 29 25 29 25 29 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA 7.10 Calendário Escolar 2012
CALENDÁRIO ESCOLAR 2012
ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 16 4 5 6 7 8 9 10 22 8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 02 Feriado Municipal
1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
74
13 dias
Abril Maio Junho D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2 8 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 18
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 1 8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 22 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30 07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 7 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 18 2 3 4 5 6 7 8 13
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Feriado Municipal 1 dia Férias Discentes
Férias/Recesso/Docentes
Conselho de Classe
4 dias Janeiro 31
janeiro/férias 30
Reun.ou C.de Clas.
4 dias fevereiro 7
janeiro/julho/recesso 15
Dias letivos 202 julho 18
dez/recesso 12
dezembro 12
outros recessos 3
Total 68
Total 60 Início/Término
Planejamento e (Replanejamento em contraturno)
Conselho de Classe em contraturno
Férias Formação em ação
Recesso
Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Reunião Pedagógica
75
CALENDÁRIO ESCOLAR 2012
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS - NOTURNO Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 13 4 5 6 7 8 9 10 23 8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 02 Feriado Municipal 1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio Junho D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2 8 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 20
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 1 8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 18
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 22 23 24 25 26 27 28 7 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30 07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 7 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 12
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra 17 Conselho de classe noite
Feriado Municipal 1 dia Férias Discentes
Férias/Recesso/Docentes Conselho de Classe 4 dias Janeiro 31
janeiro/férias 30 Reun.ou C.de Clas.
4 dias fevereiro 7
janeiro/julho/recesso 15
Dias letivos 200 julho 18
dez/recesso 12
dezembro 12
outros recessos 3
Total 68
Total 60 Início/Término
76
8.REFERÊNCIAS
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DAHLBERG, G.; MOSS, P; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia : diálogo e conflito. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ªed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
Planejamento e (Replanejamento em contraturno)
Conselho de Classe em contraturno
Férias Formação em ação contraturno 1º semestre
Recesso Reposição de carga horária
Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Reunião Pedagógica em contraturno
77
8 REFERÊNCIAS
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo . 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
_________ . Planejamento como prática educativa . 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.
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LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar : teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação ? Selma G. Pimenta (org.). São Paulo; Cortez, 1996, p. 127.
LEVI, G.; SCHMIDT, J. C. História dos jovens (v. 1 e 2) . São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
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SAVIANI, D, Sentido da pedagogia e papel do pedagogo , ANDE / Revista da Associação Nacional de Educação, n.º 9, 1985.
78
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http://www.youtube.com.vídeo consciẽncia negra. - acesso 16/11/2011
79
ANEXOS
80
1 PROPOSTA DE ATIVIDADES CURRICULARES DE CONTRATUR NO
MAIS EDUCAÇÃO
Esporte e Lazer
Disciplina de Referência: Educação Física
Professor responsável: Luciana Falcão
Futsal
Disciplina de Referência: Educação Física
Professor responsável: Ana Paula
Voleibol
Área do conhecimento: Esporte.
Conteúdos:
• Iniciação;
• Preparação Física;
• Preparação Técnica;
• Preparação Tática.
Fundamentos Teóricos-Metodológicos
Através do esporte, diversas questões do cotidiano social podem ser
trazidas para a escola e pedagogicamente trabalhadas de forma a serem
compreendidas e proporcionarem novas maneiras através das quais os
adolescentes poderão atuar nesta sociedade.
A escola deve considerar a diversidade como um princípio que se aplica
à construção dos processos de ensino e aprendizagem e orienta a escolha de
objetivos e conteúdos, visando a ampliar as relações entre os conhecimentos
da cultura corporal de movimento e os sujeitos da aprendizagem. Busca-se
legitimar as diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com
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a consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais
dos alunos.
Concordamos com Vaz (2002):
As aulas de educação física constituem espaços privilegiados para o ensino de um grande conjunto de técnicas corporais, notadamente os esportes, (...) como uma linguagem (...) da cultura humana. (pg. 93)
Entendemos, portanto, que a Educação Física escolar deveria formar o
aluno não só para a sua permanência na escola, mas também como uma
alternativa ao estudo, ao trabalho e a vida no próprio meio em que habita. Isso
pressupõe que o ensino do esporte (futsal), com asseguram as Diretrizes
Curriculares Estaduais:”deve propiciar ao aluno uma leitura de sua
complexidade social, histórica e política” (64).
Propomos, então, como atividade complementar curricular de
contraturno, garantir o papel da Educação Física no processo de
escolarização, cuja finalidade será de intervir na reflexão do aluno e da aluna
de modo que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos a
horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.
a) metodologia
O trabalho será desenvolvido com 25 alunos, no contraturno,
levando em conta o conhecimento prévio do aluno, sua forma de expressar, de
socializar, respeitando a sua realidade e proporcionando o conhecimento
específico de técnicas e táticas do Futsal, através de aulas dinâmicas e
interessante.
d) dia da semana, horário e local que acontecerá a atividade em 2011
Dia: terças-feiras e quintas-feiras.
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Horário: entre 13:00 e 17:00.
Local: Ginásio de Esportes do colégio.
Referências
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PARANÁ. SEED. Diretrizes curriculares da educação básica: língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2009b.
_______. Diretrizes curriculares da educação básica: sEducação Física. Curitiba: SEED, 2009.Curitiba: SEED, 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE CONTRATURNO
MACROCAMPO: Mundo do Trabalho e Geração de Rendas
TURNO Tarde: Dias da semana: 2ª feira: 17:00 ás 19:00h. 4ª feira: 17:00 ás 19:00h.
CONTEÚDO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR Podução de Texto e literatura •Redação; •Formas de textos; •Literatura brasileira; •Análise linguística.
OBJETIVO •Considerar a diversidade como um princípio que se aplica à democratização do acesso ao conhecimento e aos bens culturais; •Promover a conscientização de melhoria de vida e perspecitva de sucesso no vestibular; •Instrumentalizar o aluno para o mundo do trabalho, através da leitura, produção e anáilise libguísticas; •.Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo do texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. •Conhecer, ler e discutir sobre a literatura brasileira. •Apropriar-se da escrita para aprimorar conhecimentos gramaticais ligados à norma culta da língua. •Conhecer os diferentes estilos e gêneros literários bem como seus autores e obras e sua influência no panorama histórico-brasileiro.
ENCAMINHAME O trabalho será desenvolvido com 25 alunos, no
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NTO METODOLÓGICO
contraturno que permitirá aos alunos. • Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a
capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
• Os conteúdos serão apresentados de forma expositiva, utilizando-se do auxílio de livros didáticos, jornais, dicionários, vídeos, atividades orais e escritas, debates, leituras, testes orais e escritos, trabalhos escritos com a participação do aluno em sala de aula, extra-classe e pesquisa no laboratório de informática.
• Utilização das diferentes mídias para produção textual e análises.
AVALIAÇÃO A avaliação será diária, através da observação do desenvolvimento dos alunos, sempre utilizando a retomada dos conteúdos, recuperando cada um na sua dificuldade na busca pelo melhor desempenho de cada um. Os instrumentosa avaliativos derivarão de cada critério selecionado no PTD e nos objetivos aqui propostos.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO Possibilitarão ao aluno não apenas a leitura e a expressão oral ou escrita,mas também reflexão sobre o uso da linguagem em diferentes contextos. PARA A ESCOLA O ensino de Língua Portuguesa e Literatura deverá garantir aos estudantes o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade,da leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista,interagindo em diversos contextos sociais. O trabalho do professor neste projeto demanda uma nova postura profissional para se colocar diante deste desafio ,usando novas metodologias que produzam no aluno o conhecimento necessário para que ele possa continuar seus estudos com êxito e adentrar à universidade e também compreender que a língua é um mecanismo de interação sócio-cultural. Ler,compreender e produzir textos observando diferentes estilos,estruturas e formas de produção,atendendo a memória,intersubjetividade,fruição e intertextualidade. PARA A COMUNIDADE Promover e estimular o exercício da cidadania, a conquista ao mundo do trabalho e a busca pelo ensino superior.
Proporcionar à comunidade formação que os impulsione á transformação e superação social nas suas esferas: econômica, cultural e de trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e literatura.
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S PARANÁ. SEED. Diretrizes curriculares da educação básica: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2009.
PARECER DO NRE
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CURRICULARE DE CONTRATURNO
MACROCAMPO: Esporte e Lazer
TURNO : Tarde Horário:3ª feira das 17:00h ás 19:00h 5ª feira das 17:00h ás 19:00h 5ª feira das 19:00h ás 19:50 h _ Hora Atividade
CONTEÚDO FUTSAL • Iniciação; • Preparação Física; • Preparação Técnica; • Preparação Tática.
OBJETIVO •Considerar a diversidade como um princípio que se aplica à democratização do acesso ao conhecimento e aos bens culturais; •Ampliar as relações entre os conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da aprendizagem; •Desenvolver o gosto pelo esporte eo conhecimento das técnicas e táticas do mesmo; •Promover a conscientização de melhoria de vida.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho será desenvolvido com 25 alunos, no contraturno, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, sua forma de expressar, de socializar, respeitando a sua realidade e proporcionando o conhecimento específico de técnicas e táticas do Futsal, através de aulas dinâmicas e interessante.
AVALIAÇÃO A avaliação será diária, através da observação do desenvolvimento dos alunos, sempre utilizando a retomada dos conteúdos, recuperando cada um na sua dificuldade na busca pelo melhor desempenho de cada um. Os instrumentosa avaliativos derivarão de cada critério selecionado no PTD e nos objetivos aqui propostos.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO Socilização, gosto pelo esporte cultura e lazer, conhecimento de técnicas realcionadas ao esporte em questão.
PARA A ESCOLA Resgate do aluno que fica em situação de vulnerabilidade social, desenvolvimento humano, cultural, social e científico.
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Emancipação do cidadão. Entendemos, portanto, que a Educação Física escolar deveria formar o aluno não só para a sua permanência na escola, mas também como uma alternativa ao estudo, ao trabalho e a vida no próprio meio em que habita. Isso pressupõe que o ensino do esporte (futsal), com asseguram as Diretrizes Curriculares Estaduais:”deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social, histórica e política” (64). Propomos, então, como atividade complementar curricular de contraturno, garantir o papel da Educação Física no processo de escolarização, cuja finalidade será de intervir na reflexão do aluno e da aluna de modo que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos a horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. PARA A COMUNIDADE Através do esporte, que é uma atividade prazerosa e saudável, busca-se ensinar princípios básicos que possam fazer com que as crianças cresçam e se tornem cidadãos mais solidários. Com bons exemplos de comportamento, é mais fácil manter esses jovens distantes da criminalidade e da violência. Com o futsal, os atletas aprendem a respeitar os colegas, os adversários e as regras do esporte. Essas crianças não são apenas carentes de dinheiro. São carentes de bons exemplos, de atenção, de apoio e de carinho.
O esporte na escola é uma m aneira de evitar que as crianças de comunidades carentes estejam nas ruas no período em que estão fora da escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido . Rio de Janeiro: Paz e Terra, PARANÁ. SEED. Dire trizes curriculares da educação básica: Educação Física. Curitiba: SEED, 2009.
PARECER DO NRE
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2 . PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR
PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR _ PRC
O colégio Estadual Cesar Stange, oferece educação de qualidade nos
níveis Fundamental e Médio de Ensino, com turmas a partir da 5ª. Série (6º
ano) até o 3º ano do Ensino Médio, sendo este, por Blocos de Disciplinas.
Situa-se à Rua Miguel Gelinski (CEP 85020-490), número 241, no Bairro
Boqueirão, em Guarapuava – PR.
Sendo que entre os objetivos do seu Projeto Político Pedagógico é o de
proporcionar educação de qualidade que produza conhecimentos formais e
políticos, formando alunos com capacidades suficientes para que possam
galgar outros níveis de escolarização e aperfeiçoamento profissional, estando
preparados a vencer todos os desafios a serem superados no mundo moderno.
A estrutura física do Colégio necessita de algumas melhorias, tendo em
vista a realidade social de hoje, em relação à época da construção do mesmo,
o que não impede seu bom funcionamento e adequação de espaços e horários
para que se possa fluir o melhor encaminhamento das atividades pedagógicas.
Portanto, conta com dez saldas de aula, uma sala para classe especial, uma
biblioteca, um almoxarifado, uma sala de professores, uma secretaria, dois
laboratórios de informática, (PROINFO e Paraná Digital) um ginásio de
esportes, uma cozinha, banheiros para os alunos, e dois banheiros para
funcionários e professores.
Todas as salas de aula são amplas e ventiladas, o pátio é irregular e
com cobertura asfáltica.
A equipe técnica é formada por funcionários que em sua grande maioria
pertencem ao quadro próprio: uma bibliotecária, uma cozinheira, uma auxiliar
de cozinha, seis agentes de limpeza, uma secretária mais cincos agentes de
secretaria.
Cada funcionário organiza o seu setor do qual é responsável de forma
que o trabalho desenvolvido flua com maior agilidade e organização. Todos os
espaços escolares são organizados para que a educação seja de qualidade. A
secretaria cuida, da documentação, zelando pelo sigilo dos dados e
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organizando-os de forma a colaborar com o desempenho pedagógico dos
alunos.
O Colégio Estadual Cesar Stange, conta com um quadro de professores
e funcionários capacitados, tendo em vista a participação efetiva em cursos de
formação continuada, assim, procura desenvolver suas atividades primando
pela melhoria da qualidade do ensino.
A equipe docente é composta por professores com formação superior e
pós graduação, são quase todos pertencentes ao quadro próprio. Os docentes
são um total de 60 professores.
A equipe pedagógica conta com duas pedagogas para o turno da
manhã, duas para o turno da tarde e uma para o noturno, todas graduadas em
Pedagogia, com pós graduação.
A gestão escolar é democrática, composta por um diretor e uma diretora
auxiliar, ambos com formação em nível superior, com pós graduação e
pertencentes ao quadro próprio. Os órgãos colegiados também participam da
gestão do colégio.
Os alunos matriculados no Ensino Médio por Blocos de Disciplinas, são
um total de 190 alunos, são moradores das imediações do colégio, portanto
pertencem à comunidade, são jovens trabalhadores assalariados ou
estagiários, são participativos, envolvem-se nas atividades propostas pelo
colégio e pelos professores. Alguns já são casados e o índice de gravidez na
adolescência é razoável.
As matrículas para o ensino médio são na proporção de 40 alunos para
cada turma de 1º ano ( temos sempre duas turmas de cada série), porém no
decorrer da caminhada escolar alguns se evadem, chegando ao 3º ano,
apenas 70% dos matriculados no 1º ano. Estes dados já são bem melhores
que dos anos anteriores à implantação do Ensino Médio por Blocos de
Disciplinas.
As causas desta evasão são diversas conforme pesquisa que
realizamos com os alunos, e aponta que o aluno do ensino médio se evade
porque precisa trabalhar para auxiliar na economia doméstica, outros por
mudança de estado/cidade e algumas alunos por gravidez. Desta forma ao
implantarmos o Ensino Médio por Blocos já conseguimos “resgatar” muitos
alunos que se evadiam, esperamos que com o Ensino Médio Inovador,
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possamos garantir a freqüência de pelo menos 95% dos alunos e assim
gradativamente erradicar a evasão.
Além de assumir este compromisso político com os alunos, o Colégio
oferece também em horário noturno o Curso de Espanhol (CELEM) e os alunos
concluintes do 3º ano que não foram para uma universidade estão retornando à
escola para estudar e aprender uma nova língua, tão útil na sua formação
como possibilidade de trabalho e melhoria de vida. Não só estes alunos, mas a
comunidade também participa deste curso.
A sociedade do bairro também é formada por trabalhadores em sua
maioria assalariados, ou pequenos empresários. O Bairro conta com mercados,
creches, escolas, posto de saúde, Associação do Banco do Brasil e igrejas
católicas e evangélicas.
Segundo pesquisa sócio cultural, os alunos matriculados no Ensino
Médio estão inseridos em uma sociedade onde não dispõe de clubes ou
associações, apenas a AABB (Associação do Banco do Brasil), por isso, a
prática desportiva no bairro, é restrita a alguns poucos alunos, bem como as
atividades artísticas como teatro, musicalização e artes visuais.
Por este motivo a escola torna-se lócus adequado para tais práticas, elevando
as potencialidades tanto de alunos como de professores.
Os propor um PRC para estes alunos, há que se fazer algumas
adequações nos espaços escolares, administrando melhor o tempo, para que
tais atividades aconteçam em horário intermediário aos turnos de aula.
Nesse sentido podemos organizar os espaços ocupando o que estiver
ocioso, por exemplo: a quarta aula do período da tarde se dá até 16:h e 40 m.,
considerando que existem turmas que não estarão em sala de aula na última
aula e sim na quadra de esportes tendo aulas de Educação Física, pode-se
iniciar as aulas deste projeto nestas referidas salas ou até mesmo na quadra
esportiva., com seu início exatamente ás 16:50m. Assim, estes alunos estarão
acomodados e poderão ter suas duas aulas, conforme estabelece o
cronograma, o que permite que sejam desenvolvidos os Projetos de
Reestruturação Curricular onde os alunos do Ensino Médio poderão vir e
participar, sem prejuízo em seus horários de aula regular que iniciam-se às
19:00, e sem prejudicar o andamento das aulas do período diurno.
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Outra questão é o preparo de profissionais que já trabalham no Colégio
e tem formação e habilidade para o tipo de atividade a ser desenvolvida por
isso contar com docente do quadro próprio é de suma importância tendo em
vista que estes docentes já conhecem a realidade escolar e já sabem dos
demais projetos que acontecem no colégio por conta das discussões, leituras
e reestruturações coletivas do PPP.
No P.P.P. está contemplado o incentivo ao desenvolvimento de projetos
que colaborem com a formação do educando visando reconhecimento e
valorização da identidade, da cultura e da história dos nossos alunos, como já
consta o projeto da Diversidade que busca a construção de uma identidade
étnico-racial positiva, que valorize a presença e a influência da cultura negra na
sociedade brasileira. Como também os demais projetos do Programa Mais
Educação. Programa que visa implementar a educação de tempo integral. O
Ministério da Educação viabiliza recursos para as escolas por meio do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o qual prevê investimentos
de recursos na ampliação do tempo escolar.
No Paraná, essa experiência está vinculada às especificidades do
currículo escolar, materializada nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica
e no projeto político-pedagógico de cada escola. O programa oferecerá aos
alunos, atividades didáticas, esportivas e culturais em horários de contraturno
aos de aula.
De acordo com a realidade social dos alunos é a escola, muitas vezes o
único espaço disponível para o acréscimo na formação pessoal do estudante
da escola pública.
Por isso, a participação em atividades complementares à escolarização
enriquece o processo de formação da cidadania. Ademais, os incentivos
financeiros que são repassados às escolas como o PDDE, (Dinheiro Direto na
Escola), o Programa Nacional de Alimentação Escola ( PNAE), bem como a
disponibilidade de recursos materiais como o Programa Nacional de
Informática na Escola (PROINFO), o Programa Nacional Biblioteca na Escola
(PNBE) e o Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR) e o Plano
de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Com toda esta gama de condições será possível a implantação de
Projetos de Reestruturação Curricular.
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Os alunos do Ensino Médio estão em plena formação para o mercado de
trabalho, assim, cogitamos a possibilidade de articular o projeto desenvolvido
com outras instituições de Ensino para palestras, apresentações, debates e
também formação dos professores, bem como para receber estagiários de
cursos que possam contribuir no desenvolvimento do projeto.
Os projetos (PRC) deverão estar inseridos no PPP do Colégio,
discutidos com a comunidade escolar. O professor articulador, juntamente com
a equipe pedagógica deverá elaborar seu Plano de Trabalho Docente,
apontando seus objetivos, encaminhamentos e avaliação.
Portanto, a equipe pedagógica, a gestão escolar e o professor
articulador, em conjunto farão análise da possibilidade de implantação e depois
de verificação do seu desenvolvimento, que se dará ao final de cada bimestre
letivo. Durante o Conselho de Classe do bimestre, serão discutidos com os
professores se os objetivos dos projetos estão sendo alcançados, como por
exemplo a participação do aluno, se não estão evadindo-se da escola e seu
rendimento em sala de aula melhorou. Como também sobre serão analisadas
as dificuldades e possíveis redirecionamentos. No final do ano letivo, se o PRC
tornar-se uma disciplina que agregou conhecimentos e possibilitou o
desenvolvimento de todas as atividades escolares, sem prejuízo algum, o
coletivo poderá optar pela continuidade do projeto para o ano seguinte, ao
contrário, deverão ser redirecionadas e reformuladas as questões que por
ventura não foram bem sucedidas para que no seguinte com maior critério de
análise, possamos optar pela mudança. Assim, a avaliação acontecerá no
decorrer do ano letivo como indicativo para melhoria daquilo que se propõe
para uma melhor educação.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Metas para as atividades de PRC:
• formação de identidades abertas à pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação para cidadania, para a paz, para a ética nas relações interpessoais, para a crítica as desigualdades sociais e culturais;
• Incentivo a participação, erradicar a evasão e superar os índices das avaliações internas e externas (IDEB e ENEM).
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1- Macrocampo: Acompanhamento Pedagógico
Atividade PRC: Arte, cultura e diversidade.
Ação: A arte enquanto ramo do conhecimento, contém em si um universo de componentes pedagógicos, podendo abrir espaços para manifestações que possibilitam o trabalho com a diferença, o exercício da imaginação, a auto-expressão, a descoberta e novas experiências perceptivas, experimentação da pluralidade, multiplicidade e diversidade de valores, sentido e intenções. Dessa forma, esta atividade de REC, estará engajada com o projeto Diversidade de responsabilidade da Equipe Multidisciplinar do Colégio, portanto cada professor ao desenvolver as ações do referido projeto, já busca um trabalho interdisciplinar e ao inserir este PRC de Arte, cultura e diversidade, o professor que executará estas atividades fará uma leitura de arte e de mundo da realidade sócio cultural dos alunos do Colégio Cesar Stange com vistas a sua emancipação.
Objetivos da atividades a serem desenvolvidas:
• Sensibilizar o jovem para a arte é um processo necessário e eficaz no combate à violência e a marginalidade;
• proporcionar uma ampliação da concentração; • desenvolver a emoção como a capacidade de imaginar, questionar e
criticar também; • desenvolvimento de técnicas, habilidades e percepção da imagem,
da luz e sombra, da proporção e harmonia; • buscando o aprimoramento do ser humano e a sensibilização do
educando em relação à história da arte e o seu envolvimento com a política e as transformações ocorridas na sociedade atual.
• despertar o aspecto crítico dos educandos também é uma forma de torná-los mais conscientes dos seus direitos e deveres, de seu papel na sociedade e, possibilita o exercício da cidadania de uma forma mais plena e segura;
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PARECER DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Cesar Stange aprova o
Projeto Político Pedagógico com parecer favorável tendo em vista a amplitude
educacional e de gestão presentes no mesmo enquanto documento que
representa as ações coletivas propostas para o ano letivo de 2012.
Guarapuava, 10 de abril de 2012
Direção:_______________________________ Marlon Douglas Pires
Direção Auxiliar:________________________
Sandra R.C. Rezende
Assinatura dos Membros do Conselho Escolar:
Secretária: Sandra Conrado:_______________________________________
Representante dos Professores _ Joana D'Arc Vargas Batista:____________
Representante dos Pais _ Iracema M. De Andrade:_____________________
Representante dos Alunos _ _____________________:_________________
Representante da Comunidade _ Roselene P. M.
Barbosa:______________________________________________________
Representante dos Funcionários _ Vera Lúcia
Verneque:_____________________________________________________
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