Pronunciamento no Plenário em 21 de setembro de 2011

8/4/2019 Pronunciamento no Plenário em 21 de setembro de 2011

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Pronunciamento no Plenário em 21 de setembro de 2011

Eu quero registrar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o teor de esperança que

resta a todos nós, catarinenses, depois das entrevistas e audiências que tivemos

com autoridades do Governo Federal, especialmente com o Senhor Ministro daIntegração Nacional.

O nosso Estado sofreu, até a semana passada, mais um desastre climático,

determinado por enchentes.

E o que eu vou destacar não é a emoção, a solidariedade, que são humanas e

naturais. O que eu quero trazer aqui é o meu desconforto, o meu desalento pelo

fato de que estas enchentes de 2011 não tiveram os alertas, ou seja, a advertência

para que a população se deslocasse das suas casas, dos seus negócios, que nós

tivemos há 27 anos. Ou seja, o nosso sistema de prevenção e alerta funcionou de

maneira mais precária do que há 27 anos. Isso me deixa profundamente triste.

Levamos ontem, portanto, ao Ministro da Integração Nacional, Deputado Décio

Lima, Deputado Rogério Peninha Mendonça e eu próprio, uma solicitação muito

singela, que vai exigir determinação e persistência. Nós queremos um sistema de

monitoramento que advirta o povo, que avise às pessoas que a calamidade está

chegando. Porque a próxima, como diz o provérbio popular, pode e deve ser pior

do que a que já aconteceu. Além da agilidade necessária, tanto na assistência aos

atingidos quanto naquilo que for aprovado pelo Governo nas obras de

reconstrução.

Eu quero renovar a minha esperança, mas quero dizer aqui da tribuna, com a

experiência que a vida me concedeu, especialmente neste campo da administração

pública, que aqui eu serei um fiscal persistente, exigente, que vou atuar com uma

só condição e limite: atender à sociedade do meu Estado.

Para concluir, Sr. Presidente, eu não posso deixar de registrar meu orgulho com o

pronunciamento da Presidente Dilma na Assembleia da ONU. Hoje, pela manhã,acompanhei integralmente o pronunciamento amplo, que abordou todos os

aspectos, e lúcido a respeito das questões internacionais, como a crise econômica

e, de uma maneira muito especial, sobre o papel da ONU e do Conselho de

Segurança e a questão palestina, cujo direito a um estado é indiscutível e inadiável.

Muito obrigado.