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Proposições para o MDL e a Perspectiva Brasileira

Sustentabilidade na Geração e Uso de Energia no Brasil: os Próximos 20 Anos

UNICAMPCampinas, 19 de fevereiro de 2002

José MiguezMinistério da Ciência e Tecnologia

Proposta Brasileira (FCCC/AGBM/1997/Misc.1/Add.3 Fundo de Desenvolvimento Limpo Penalidade pelo não-cumprimento das

metas do Protocolo por países do Anexo I Aplicação dos recursos em projetos de

redução de emissões de gases de efeito estufa

Recursos proporcionais à contribuição dos países não-Anexo I em termos de sua responsabilidade pelo efeito estufa

Protocolo de Quioto Proposta de FDL – G 77 e China Reunião com EUA em novembro de

1977 Penalidade em tratado internacional Natureza fiscal

Modificado, Artigo 12

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Art.12 §2.

O objetivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpodeve ser prestar assistência às Partes não incluídas no Anexo I

para que possam atingir o desenvolvimento sustentávele contribuir para o objetivo final da Convenção,

e assistir às Partes incluídas no Anexo I para que possam cumprir a sua limitação quantificada de

emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Art.12 §3. Sob o mecanismo de desenvolvimento limpo:(a) As Partes não incluídas no Anexo I podem se beneficiar de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissões; e(b) As Partes incluídas no Anexo I podem usar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de sua limitação quantificada de emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3, como determinado pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Art.12 §4. O mecanismo de desenvolvimento limpo deve

sujeitar-se à autoridade e orientaçãoda Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo e

ser supervisionado por um conselho executivo do mecanismo de desenvolvimento limpo.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Art.12 §5. Reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser

certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, na base de:

(a)Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;(b)Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo

relacionados com a mitigação da mudança do clima, e(c)Reduções de emissões que sejam adicionais

as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Art.12 §8. A Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo deve assegurar que uma fração dos fundos advindos de atividades de projeto certificadas seja usada para cobrir despesas administrativas,

assim como para prestar assistência às Partes países em desenvolvimento que sejam particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima para fazer frente aos custos de adaptação.

COP 6 ReconvocadaGrupos de Trabalho

1 – Mecanismos Financeiros2 – Mecanismos de Quioto (Art. 6, 12 e 17)3 – Cumprimento4 – Uso da Terra, Mudança no Uso da Terra e Florestas

Mecanismos, MDL eAcordo de Bonn

Mecanismos de Quioto menos desenvolvido Elevado número de questões ainda pendentes

Organização 11 Questões Políticas 6 Questões Técnicas

Elegibilidade (Nova Zelândia) Outras (Linhas de base, Adicionalidade, Pequenos Projetos, Avaliação de Impacto Ambiental, Participação pública , Transferências de CERs) (Brasil)

Questões Políticas no Acordo I Suplementaridade (ação doméstica significativa)

Não há restrição à compra de créditos Restrição à venda de créditos (comércio de emissão)

Reserva do Período de Reserva País hospedeiro confirma que projeto de CDM contribui

para o Desenvolvimento Sustentável Partes do Anexo I devem abster-se de usar CER/ERU

gerados por centrais nucleares Florestamento e Reflorestamento (1CP 1% EAnexo B/ano)

Modalidades e procedimentos até a COP 9 Fundos públicos não devem resultar em redução da ODA

Questões Políticas no Acordo II Composição do Conselho Executivo (10

membros) Taxa para projetos de Adaptação 2% Procedimentos especiais para projetos de

pequena escala

Questões Técnicas I Elegibilidade para Anexo I no CDM

Limitada a inventário de emissões e provisões sob os Art. 5.1, 5.2, 7.1 e 7.4

Questões Técnicas II Linhas de Base

Metodologia Período de Crédito

Adicionalidade Projetos de pequena escala Participação pública Avaliação de impactos ambientais Transferências de CERs (não resolvido)

Linhas de Base Cenário que razoavelmente representa as

emissões antrópicas de GEE que ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta.

Razoável se utiliza uma metodologia referida nos parágrafos 35 (OE Validação) e 36 (novas metodologias – não acordado)

Deve cobrir emissões de todos os gases e categorias de setores e fontes listadas no Anexo A

Linhas de Base Metodologia

Específica para o projeto Leva em conta limites, vazamentos,

circunstâncias nacionais e/ou políticas setoriais

Calculada como Emissões atuais ou históricas ou Emissões de tecnologia que representa

alternativa atrativa, considerando barreiras

Emissões médias de projetos similares nos 5 anos anteriores, performance top 20% da categoria

Período de Crédito máximo 7 anos com 2 renovações

ou 10 anos sem renovação

Adicionalidade Se as emissões antrópicas de GEE são

reduzidas abaixo das que ocorreriam na ausência da atividade

Projetos de Pequena Escala Energia renováveis com capacidade

máxima equivalente a 15 MW Aumento de eficiência energética

(oferta ou demanda) de até 15 GWh/ano Outros que reduzam emissões e que

diretamente emitam menos 15 kt CO2 equivalente/ano

Relatório de Impactos Ambientais Participantes devem: submeter à entidade operacional

documentação sobre a análise de impactos ambientais do projeto

incluindo impactos transfronteiriços, se considerados significativos pelos participantes ou pelo país hospedeiro

e realizar uma avaliação de impacto ambiental de acordo com os procedimentos requeridos pelo país hospedeiro.

Participação Pública Comentários aos “stakeholders” locais

devem ser solicitados um resumo dos comentários recebidos

deve ser fornecido e um relatório deve ser enviado para a

entidade operacional informando como qualquer comentário que tenha sido recebido foi diligentemente levado em conta

Questões para a COP 7 Regras de votação para o Conselho Executivo Papel do Conselho Executivo x CoP/moP

Credenciamento; Novas metodologias de linhas de base Termos de referência para estabelecer diretrizes

para linhas de base e adicionalidade Registros Credenciamento Documento de Concepção do Projeto Aprovação

Anfitrião Anfitrião e investidor

Unilateralidade

Eleição do EB Brasil (Dr. Gylvan Meira)

representa AL e Caribe 1 para cada região da ONU + 1

AOSIS 2 AI 2 NAI (Costa Rica)

Regras de Votação do EB As decisões do Conselho Executivo deverão

ser tomadas por consenso, sempre que possível.

Se não se chegar a um acordo, decisões deverão ser tomadas por maioria de três quartos dos membros presentes e votantes.

Abstenções serão computadas como não votantes

Papel do Conselho Executivo x CoP/moP o papel de órgão consultivo para o Conselho

Executivo foi predominante de fazer recomendações à Conferência das Partes atuando como reunião das Partes do Protocolo;

Exceção: capacidade do Conselho Executivo de aprovar novas

metodologias relacionadas, entre outras, com linhas de base, planos de monitoramento, e limites (fronteiras) de projetos e

responsabilidade pelo credenciamento das entidades operacionais

Termos de referência para estabelecer diretrizes para linhas de base e adicionalidade as metodologias sobre linha de base e

monitoramento deverão ter sido previamente aprovadas pelo Conselho Executivo ou

seguir procedimentos específicos no caso de nova metodologia, antes de registro do projeto, devendo a metodologia proposta ser submetida junto com o documento de projeto preliminar, que deverá incluir descrição do projeto e identificação dos participantes para a revisão pelo Conselho Executivo

Registro de Atividades de Projetos as entidades operacionais devem submeter

ao Conselho Executivo o relatório de validação do projeto junto com a carta de aprovação da autoridade nacional designada da participação voluntária de cada Parte envolvida no projeto, incluindo a confirmação pelo país onde o projeto é implementado que a atividade de projeto contribui para o desenvolvimento sustentável

Documento de Concepção do Projeto estrutura da informação requerida

no documento de concepção do projeto

Protocolo de QuiotoRatificação em 2002

Regulamentação em Marraqueche Ratificação pelo Congresso Brasileiro Condições para a entrada em vigor:

pelo menos 55 países da Convenção tenham ratificado o Protocolo

englobando os países industrializados (Anexo I) que contabilizaram no total pelo menos 55 por cento das emissões totais de dióxido de carbono em 1990

Rio + 10 ?

Artigo 25

Decisão 17/CP.7 (Art. 12) 10. Requests the Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice: (a) To develop at its sixteenth session terms of reference and an agenda for the work

to be conducted under subparagraph (b) below, taking into consideration, inter alia, the outcome of the workshop mentioned in paragraph 8 above;

(b) To develop definitions and modalities for including afforestation and reforestation project activities under the clean development mechanism in the first commitment period, taking into account the issues of non-permanence, additionality, leakage, uncertainties and socio-economic and environmental impacts, including impacts on biodiversity and natural ecosystems, and being guided by the principles in the preamble to decision -/CMP.1 (Land use, land-use change and forestry) and the terms of reference referred to in subparagraph (a) above, with the aim of adopting a decision on these definitions and modalities at the ninth session of the Conference of the Parties, to be forwarded to the Conference of the Parties serving as the meeting of the Parties to the Kyoto Protocol at its first session;

Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

Composta pelos Ministérios responsáveis pelas políticas setoriais que originam atividades humanas que envolvem emissões de gases de efeito estufa

Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente são, respectivamente, o Presidente e Vice-Presidente da Comissão O Ministério da Ciência e Tecnologia ocupa a posição de Secretaria Executiva da Comissão

A Comissão poderá solicitar a colaboração de órgãos públicos ou privados e entidades representativas da sociedade civil na realização de suas atribuições.

Decreto 7 de julho de 1999Decreto 7 de julho de 1999

Composição da Comissão Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Agricultura e do Abastecimento; Ministério dos Transportes; Ministério de Minas e Energia; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior; Casa Civil da Presidência da República;

DefinirDefinir critérios de elegibilidade critérios de elegibilidade adicionais adicionais àqueles considerados pelos Organismos da Convenção, encarregados do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Artigo 12 do protocolo de Quioto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conforme estratégias conforme estratégias nacionais de desenvolvimento sustentávelnacionais de desenvolvimento sustentável;;

Apreciar pareceres sobre projetos que resultem em redução de emissões e que sejam considerados elegíveis para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a que se refere o inciso anterior, e aprová-los, se for o casoaprová-los, se for o caso;

Autoridade Nacional Designada

Atribuições da Comissão

Ciclo do Projeto Validação (Ratificação pelo Brasil) Aprovação pela Autoridade

Nacional Designada Submissão EB para Registro Verificação Emissão conforme Acordo do

Projeto

Contabilização dos Créditos Transferências de CERs entre AI

(Art.17) Banking

CERs (2,5% AA) RMU – não pode (pode)

http://www.mct.gov.br/clima