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Aula 5 . 1º/12“DUDA” OLIVEIRAFALA SOBRE
JOANA D’ARC
Aula 3 . 17/11LUÍS MAURO SÁ MARTINO FALA SOBRE AS RAINHAS
VITÓRIA E
ELISABETH II
MULHERESQUE MARCARAMA HISTÓRIA
Marie Curie é reconhecidamente uma das maiores cientistas da história. Porém, sua
história de vida é muito mais inspiradora quando estudada a fundo. Nascida em 1867 em
Varsóvia (à época parte do Império Russo), Maria Skłodowska era filha de professores, e
desde muito cedo foi treinada em estudos, principalmente nas áreas de matemática e
física. Apesar de demonstrar grande potencial acadêmico, as condições de seu país e sua
família impediriam qualquer progresso neste sentido. À circunstância de eventos difíceis,
porém fortuitos em sua vida, Maria emigrou para a França e começou a viver em Paris em
1891, e lá passou a ser conhecida como “Marie”. Devido ao seu brilhante intelecto e enorme
capacidade de trabalho, Marie se tornou a primeira professora da Universidade de Paris,
obteve dois prêmios Nobel, e durante a 1ª Guerra Mundial desenvolveu um equipamento
portátil de raios-x para ser usado no campo de batalha - que ela operou pessoalmente.
Marie morreu em 1934, de anemia, presumivelmente causada por exposição radiológica.
A fascinante história de Marie Curie, permeada de eventos infortuitos, preconceito ao seu
gênero e sua origem, tragédias e muita superação, pode ser bem descrita com a célebre
frase do colega da geração anterior, Louis Pasteur: la chance ne sourit qu’aux esprits bien
préparés (a sorte favorece as mentes bem preparadas).
- Por Daniel Lahr
CURSO COM 6 AULAS3/nov a 8/dez | TERÇAS, 17h
Aula 1 . 03/11DANIEL LAHRFALA SOBRE
MARIE CURIE
Daniel J. G. Lahr é biólogo formado pela USP, PhD em Biologia Evolutiva pela Universidade de
Massachussetts, EUA e pesquisador na área de Biologia Evolutiva de Microorganismos. Atua como
Professor Doutor na USP desde 2013. Especialista em reconstruir a história de relações entre
grandes grupos de organismos, estuda como a vida se diversificou ao longo dos últimos 3,5 bilhões
de anos. Possui mais de 50 artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais, é
coordenador do Programa de Pós Graduação em Zoologia do IB-USP, membro do Comitê Executivo
da International Society of Protistologists e da International Society for Testate Amoebae Research,
tesoureiro da Sociedade Brasileira de Protozoologia e Editor Acadêmico da revista científica
internacional PeerJ. Em 2016 foi eleito Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências, e em
2020 foi eleito Membro Associado da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Seu mais recente
prêmio foi pela orientação da “Tese CAPES na área de Biodiversidade”, em outubro de 2020.
Ao contrário do que muita gente pensa, a arte moderna no Brasil não teve início em 1922.
O marco inaugural do modernismo brasileiro foi, sem dúvida, a polêmica exposição de
Anita Malfatti em 1917. Para a infelicidade da artista, que voltara de vivências libertárias
no exterior, sua pintura aqui provocou enorme choque e desencadeou críticas ferrenhas.
Assim, involuntariamente, ela foi o estopim de uma renovação estética que somente anos
depois seria capaz de confrontar, coletivamente, o intimidador academicismo reinante.
Nesta aula do curso embarcaremos numa viagem ilustrada pelas obras que pontuam a
fantástica biografia da pioneira Anita Malfatti.
- Por Denise Gadelha
Aula 2 . 10/11DENISE GADELHAFALA SOBRE
ANITA MALFATTI
Denise Gadelha é nascida em Belém, PA, mas cresceu e se formou em Porto Alegre, RS. Há anos
vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em
Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como artista, professora e curadora
independente. Em 2019 participou da Bienalsur, com o projeto Ecos de memórias póstumas apresentado no
Centro Cultural da UFRGS, em Porto Alegre. Nesta mesma bienal participou da exposição Depois do
Futuro, no Museu Nacional de Bellas Artes de Néuquen, na Patagônia Argentina; e Utopias e Distopias
na Paisagem Contemporânea, no Museu Antropológico de Arte Contemporânea de Guayaquil, no
Equador. Sua individual mais recente aconteceu na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre,
intitulada Náufragos na Correnteza do Tempo, entre dezembro de 2018 e março de 2019. Suas obras
figuram em acervos como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand
(MAM-RJ), Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Belém, PA), Instituto Cultural Brasileiro Norte-
americano (Porto Alegre, RS), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, SP), Museu de Arte Contemporânea
do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Contemporânea da Bahia (Salvador), Museu
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre), e Usina de Arte (Água Preta, PE).
Juntas, elas reinaram por quase duzentos anos. Seus reinados são os mais longos da história.
Enfrentaram guerras, problemas familiares, escândalos e transformações sociais ao longo
de três séculos. Uma delas deu seu nome a uma época, a Era Vitoriana. A outra venceu
o desafio de manter a monarquia como uma das instituições mais importantes da Grã-Bretanha
em um mundo no qual reis e rainhas não pareciam ter mais lugar fora dos livros e contos de
fadas. As rainhas Vitória (1819 - 1901) e Elizabeth II (1926 - ) deixaram sua marca na
política, na história e na cultura de seu tempo – e no nosso. Conhecer suas trajetórias mostra
não só sua importância como personagens históricas ou contemporâneas, mas também as
lições que podemos aprender para os dias atuais.
- Por Luís Mauro Sá Martino
Luís Mauro Sá Martino é Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP, foi pesquisador-bolsista na
Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e é autor dos livros No Caos da Convivência, Comunicação
e Identidade e The Mediatization of Religion, publicado pela editora britânica Routledge, entre outros.
É professor da Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero e da Casa do Saber,
além de palestrante em empresas, escolas e universidades.
Hannah Arendt foi uma das mais importantes pensadoras políticas do século XX.
Examinou a era moderna e o processo que culminou no colapso moral do totalitarismo,
o novo tipo de mal praticado por nazistas e stalinistas. Investigou os impedimentos e as
possibilidades da vida política no mundo herdado por esses acontecimentos e insistiu na
importância de nossas capacidades e da responsabilidade de cada um de nós em relação
ao nosso mundo comum e plural.
- Por Adriana Novaes
Aula 4 . 24/11ADRIANA NOVAESFALA SOBRE
HANNAH ARENDT
Adriana Novaes é graduada em Filosofia, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutora em
Filosofia pela Universidade de São Paulo. Fez estágio de pesquisa para o doutorado na New School
for Social Research. É pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH da Universidade
de São Paulo. Autora dos livros O canto de Perséfone, Hannah Arendt no século XXI: a atualidade
de uma pensadora independente e Cultivar a vida do espírito: a política do pensar de Hannah
Arendt (disponível no Prelo).
Lourdes Alves de Souza é psicóloga e educadora, pós-graduada em Gerenciamento
da Informação para a Gestão do Conhecimento pela Faculdade SENAC. Especialista em
Desenvolvimento Local pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), certificada em Ética,
Cultura de Paz e Dinâmicas de Convivência e Mediação de Conflito, Facilitação de Diálogo e
Construção de Consenso, pela Associação Palas Athena. Lourdes é coautora do Livro O Papel da
Universidade no Desenvolvimento Local (Ed. Secco, 2011). Em 2019 participou do TEDXCampinas
com o tema Convivência, Eis a nossa Questão.
Camponesa ou guerreira? Visionária ou herege? Feiticeira ou santa? Como descrever a
figura de uma jovem mulher que na França do século XV, em meio aos conflitos da Guerra dos
Cem Anos, passou tão rapidamente do anonimato à liderança militar, da trágica execução à
glória da canonização? Nessa aula descobriremos um pouco mais sobre Joana D’arc
e sua história.
- Por “Duda” Oliveira
Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, “Duda” é Historiador formado pela UNICAMP e
professor adjunto de História das Américas e História Cultural na Universidade Federal de
Ouro Preto (UFOP). Tem pós-doutorado pela University of Texas (Austin) e é autor de inúmeros
artigos em temas como ensino, história, religiosidade, identidade e alteridade, entre outros,
bem como de livros de divulgação, acadêmicos e didáticos. Publicou os títulos História dos
Estados Unidos (Ed. Contexto, 2010) com Leandro Karnal, Sean Purdy e Marcus Vinícius
de Morais) e Santos Fortes (Ed. Rocco, 2017) com Leandro Karnal. É professor da Casa
do Saber e também já ministrou cursos no Clube Harmonia, Na Sala e ViverArte. Como
palestrante, atua em eventos de empresas, convenções e congressos debatendo diversos
temas culturais, comportamentais, sociais, históricos e filosóficos.
Teremos a oportunidade de conhecer duas histórias, mulheres africanas poderosas, que
graças às suas energias luminosas contribuíram para mudar para melhor a realidade de
seus países, do continente africano e do mundo. Por esses feitos, Leymah Gbowee
e Wangari Maathai são ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz. Conhecemos muito
pouco sobre o potencial criativo da África, sobretudo, no que diz respeito à Cultura de Paz
e Não Violência, e por isso torna-se especialmente importante o conhecimento dessas
histórias e o que elas trazem, do ponto de vista da aprendizagem e força inspiradora.
- Por Lourdes Alves de Souza
Aula 6 . 8/12LOURDES ALVES DE SOUZA FALA SOBRE
LEYMAH GBOWEE E WANGARI MAATHAI
Fundada em 1987, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN)
é uma entidade civil sem fins lucrativos que representa 23 povos indígenas do
Rio Negro, numa área que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do
Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Coordenado por Elisângela
da Silva (Baré) e Janete Figueiredo Alves (Desana), o Departamento de Mulheres
busca melhores condições de vida para as mulheres indígenas dessas regiões,
luta pela equidade de gênero e pelo protagonismo feminino para que as mulheres
indígenas possam ocupar espaços de decisão e participar da criação de políticas
públicas que as fortaleçam, tanto no nosso mundo indígena, quanto na sociedade
não indígena. Saiba mais em https://foirn.org.br/mulheres/
Desde 2003 a Latitudes leva as pessoas para os mais diversos lugares do mundo com um
objetivo que vai além da viagem em si. Na companhia de especialistas, a abordagem in
loco de temas das mais variadas áreas do conhecimento adiciona às nossas experiências
oportunidades valiosas de aprendizado e encantamento.
Nos últimos tempos a humanidade vem enfrentando cenários inconstantes e uma grande
onda de mudanças. Percebemos que o isolamento também traz ensinamentos e que a nossa
busca por conhecimento nunca para. Por isso, reunimos nosso time de especialistas em uma
sequência de encontros temáticos online que chamamos de Jornadas de Conhecimento.
Nada melhor do que aproveitarmos esse momento para ouvir especialistas que
enriquecem o nosso pensamento crítico, provocam a nossa curiosidade e nos
inspiram a percorrer os caminhos do saber.
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Q U E R O M E I N S C R E V E RQ U E R O M E I N S C R E V E R
Marie Curie . por Daniel Lahr
Anita Malfatti . por Denise Gadelha
Rainhas Vitória e Elisabeth II . por Luís Mauro Sá Martino
Hannah Arendt . por Adriana Novaes
Joana D’Arc . por “Duda” Oliveira
Leymah Gbowee e Wangari Maathai . por Lourdes Alves de Souza
A trajetória de Grandes Mulheres, sob o olhar de nossos Especialistas:
Contribuição social opcional
DOE R$ 100,00 em apoio às lideranças femininasdo Rio Negro
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