Reabilitando habilidades motoras com a aprendizagem motora. · Mensuração indireta em...

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Reabilitando habilidades motoras com a Reabilitando habilidades motoras com a aprendizagem motora.aprendizagem motora.

Rodolfo Novellino BendaRodolfo Novellino Benda

EEFFTO EEFFTO –– UFMGUFMG

www.www.eefftoeeffto.ufmg..ufmg.br/gedambr/gedam

(031) 3499(031) 3499--23942394

Aprendizagem motora e Habilidade motora (conceitos);MedidasFases de aprendizagem motora;Instrução verbal e Demonstração;Conhecimento de Resultados;Prática (Estruturação e tipos);Metas.

Seqüência

ReabilitaçãoReabilitação

Reaprender...Reaprender...

Aprendizagem Motora

Mudança

“Permanente”

Restringida pela experiência

Prática (qual tipo? Com que informação?)

O processo de aquisição

Inferida pelo desempenho

Habilidade(o objeto central de estudo)

Movimento intencional que permite atingir o objetivo com o

máximo de certeza e o mínimo de energia ou tempo e

energia (adaptado de Guthrie, 1952).

Classificação: Quanto à influência do meio: aberta ou

fechada;

Quanto à continuidade: contínua, discreta

ou seriada;

Características da Habilidade:

Consistência: Condição de permanência e estabilidade;

o quanto a habilidade consegue resistir às demandas

da situação.

Deve haver um padrão para ter flexibilidade...

consistência não significa rigidez...

Duas faces de uma mesma moeda...

Flexibilidade: Condição de responder às demandas da situação, isto é, adaptação.

Capacidade ≠ Habilidade

Capacidade compõe a habilidade;

Capacidade permite a aquisição da habilidade;

Habilidade é o produto final

C1

C2 H1

C3

C4

C5 H2

C6

H1

C1 H2

H3

H4

C4 H5

H6

C1 C2 C3 C4 C5 C6

C6 C5 C4 C3 C2 C1+ _

C1

C2 H1

C3

A

B

C4

C5 H2

C6

Mensuração indireta em Aprendizagem Motora

Medidas comportamentais: Erro Absoluto (EA), Erro Constante (EC), Erro Variável (EV), Escore, Escore do Padrão.

Análise cinemática: Curvas ângulo-tempo, velocidade angular-tempo, aceleração tempo.

Atividade Elétrica: EMG, EEG

Atividade Encefálica: Tomografia, PET Scan...

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1 2 3 4 5 6 TT1 TT2 TT3 TR1 TR2 TR3

Blocos de 5 tentativas

Erro

abs

olut

o (m

s.)

(CTRM – Vieira)

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1 2 3 4 5 6 TT1 TT2 TT3 TR1 TR2 TR3

Blocos de 5 tentativas

Erro

Var

iáve

l (m

s.)

(CTRM – Vieira)

0123

4567

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 T1 T2 T3 T4

Blocos de 5 tentativas

Esco

re

(Dardo – Gomes)

(Curva ângulo-tempo – Benda et al.)

Inicial

Fases de Aprendizagem Motora

Inconsistência

Erros elevados

Erros grosseiros

Alta demanda deatenção

Consistência

Poucos erros

Detecção de erros

Baixa demanda deatenção

Final

Vamos aprenderVamos aprender

Novato Habilidoso

Intacto Executante Expert

Do Aprendiz ao Habilidoso

Fatores que interferem na aquisição de

habilidades motoras

Prática Informação

Restrição e Liberdade

Instrução VerbalInstrução Verbal

Informa o que fazer.Informa o que fazer.

Deve ser curta e concisa.Deve ser curta e concisa.

Deve ressaltar os pontos principais.Deve ressaltar os pontos principais.

Favorece as habilidades que Favorece as habilidades que

envolvem timing.envolvem timing.

Instrução VerbalInstrução Verbal

Exemplo do Basquetebol

DemonstraçãoDemonstração

Informa como fazer.Informa como fazer.

Características do modelo: status, nível de Características do modelo: status, nível de

habilidade, sexo, presença do modelo.habilidade, sexo, presença do modelo.

Fase de aprendizagem.Fase de aprendizagem.

Tipo de habilidade.Tipo de habilidade.

Número de demonstrações.Número de demonstrações.

Instrução Verbal e DemonstraçãoInstrução Verbal e Demonstração

O exemplo do teclado...

Conhecimento de ResultadosConhecimento de Resultados

FeedbackFeedback

Intrínseco e ExtrínsecoIntrínseco e Extrínseco

CR e CPCR e CP

Diferenças em relação ao senso comum.Diferenças em relação ao senso comum.

Quanto mais informação melhor?Quanto mais informação melhor?

PrecisãoPrecisão

Magnitude Magnitude (tamanho do erro)(tamanho do erro)

DireçãoDireção (sentido do erro)(sentido do erro)

Magnitude + Direção Magnitude + Direção

FreqüênciaFreqüênciaAbsoluta: número de CRAbsoluta: número de CR

Relativa: % de CRRelativa: % de CR

Fixa o número de CR’s ou o número de tentativas.Fixa o número de CR’s ou o número de tentativas.

30 30 tttt 30 30 CRsCRs100%100% 30 30 CRsCRs 30 30 tttt66%66% 20 20 CRsCRs 45 45 tttt33%33% 10 10 CRsCRs 90 90 tttt

Freqüências intermediárias parecem apresentar um Freqüências intermediárias parecem apresentar um desempenho superior.desempenho superior.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Últ. BlocoFase

Aquisição

R 1 R 2 T 1 T 2

Blocos de 5 Tentativas (último bloco da Fase de Aquisição e Testes de Retenção e Transferência)

Méd

ia d

o E

rro A

bsol

uto

(ms)

. GRUPO I 33

GRUPO I 66

GRUPO I 100

GRUPO D 33

GRUPO D 66

GRUPO D 100

GRUPO ID 33

GRUPO ID 66

GRUPO ID 100

Combinação IV/D e Freqüência de CR (Ennes &Benda, 2004)

D33 > ID33 e ID100

D100 > I33, ID33 e ID100

ID66 > ID33 e ID100

Tempo de AtrasoTempo de Atraso

ImediatoImediato

AtrasadoAtrasado

Tentativa 1 Tentativa 2

CR

PRÉ PÓS

INTERVALO INTERTENTATIVAS

PréPré--CRCR: (Palhares, Lage, Vieira, Ugrinowitsch, Benda, 2006; : (Palhares, Lage, Vieira, Ugrinowitsch, Benda, 2006;

Palhares, Palhares, BruziBruzi, Lage, , Lage, FialhoFialho, Oliveira, Alves, Ugrinowitsch, , Oliveira, Alves, Ugrinowitsch,

Benda, 2006; Benda, 2006; SwinnemSwinnem et al. 1990)et al. 1990)

PósPós--CRCR: (: (HardyHardy, 1983; Vieira, , 1983; Vieira, EnnesEnnes, Lage, Palhares, , Lage, Palhares,

Ugrinowitsch, Benda, 2006)Ugrinowitsch, Benda, 2006)

IntertentativasIntertentativas (Vieira, 2006)(Vieira, 2006)

Tempo de AtrasoTempo de Atraso

0

100

200

300

400

500

600

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 T1 T2 R1 R2

Blocks of 5-trials

GIG3G8

Intervalo de atraso em diferentes níveis de complexidade (Palhares et al., 2006)

0

100

200

300

400

500

600

700

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 T1 T2 R1 R2Blocks of 5-trials

GIG3G8

Intervalo de atraso em diferentes níveis de complexidade (Palhares et al., 2006)

Tentativa 1 Tentativa 2

CR

PRÉ PÓS

INTERVALO INTERTENTATIVAS

0

500

1000

1500

2000

2500

bl1 bl2 bl3 bl4 bl5 bl6 TI1 TI2 TI3 TA1 TA2 TA3

blocos de 5 tentativas

Erro

abs

olut

o (m

s)

G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9

Intervalo dos tempos de apresentação de CR (Vieira, 2007)

G1 > G7, G8, G9

G9 < G1, G2, G3, G5, G6

050

100150200250300350400450500550600650700750800850900950

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ri-1 Ri-2 Ti-1 Ti-2 Ra-1 Ra-2 Ta-1 Ta-2

Blocos de 5 tentativas

Méd

ia d

o E.

A. (m

s)

G1(100%-0s) G2(100%-3s) G3(100%-8s)

G4(66%-0s) G5(66%-3s) G6(66%-8s)

G7(33%-0s) G8(33%-3s) G9(33%-8s)

Combinação entre Intervalo de atraso e Freqüência de CR (Palhares et al., 2006)

Em combinação66-I < 100-I,100-8 e 33-8

Ao considerar as 3 freqüências na condição imediata: 33-I > 66-I e 100-I

Ao considerar as 3 freqüências na condição 3 s.: 33-3 = 66-3 = 100-3

FormaFormaSeparadoSeparado

AcumuladoAcumulado

Média (Média (YaoYao, , FischmanFischman & & WangWang, 1994), 1994)

Resumo ou Sumário (Carvalho, Ferreira, Lage, Resumo ou Sumário (Carvalho, Ferreira, Lage, Ugrinowitsch, Benda, 2005; Ugrinowitsch, Benda, 2005; GableGable, Shea & , Shea & WrightWright, 1991), 1991)

Faixa (Faixa (SherwoodSherwood, 1988; Coca , 1988; Coca UgrinowitschUgrinowitsch & & BendaBenda, em , em desenvolvimento)desenvolvimento)

Decrescente (Fonseca et. al., submetido) Decrescente (Fonseca et. al., submetido)

AutoAuto--controlado (controlado (ChiviacowskiChiviacowski; Wulf, 2002; Gonçalves, ; Wulf, 2002; Gonçalves, 2006)2006)

0

1

2

3

4

5

6

Abl

1

Abl

2

Abl

3

Abl

4

Abl

5

Abl

6

Abl

7

Abl

8

Abl

9

Abl

10

Abl

11

Abl

12

Abl

13

Abl

14

Abl

15

Abl

16 Tp Td

Blocos de tentativas

Esco

re a

lcan

çado

no

alvo

ACESCO

CP visual autocontrolado no saque do Voleibol (Gonçalves, 2007)

02468

101214161820

Abl

1A

bl2

Abl

3A

bl4

Abl

5A

bl6

Abl

7A

bl8

Abl

9A

bl10

Abl

11A

bl12

Abl

13A

bl14

Abl

15A

bl16 Tp Td

Blocos de tentativas

Esco

re a

lcan

çado

no

padr

ão

ACESCO

CP visual autocontrolado no saque do Voleibol (Gonçalves, 2007)

0% 0% -- Sem faixa de amplitude Sem faixa de amplitude –– feedback feedback quantitativo em todas tentativasquantitativo em todas tentativas5 % 5 % -- feedback quantitativo quando o erro feedback quantitativo quando o erro extrapolar extrapolar ++ 22,5 ms.22,5 ms.““yokedyoked” 5% ” 5% -- feedback quantitativo somente feedback quantitativo somente nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber. nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber. 10% 10% -- feedback quantitativo quando o erro feedback quantitativo quando o erro extrapolar extrapolar ++ 45 ms.45 ms.““yokedyoked” 10% ” 10% -- feedback quantitativo somente feedback quantitativo somente nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber.nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber.15% 15% -- feedback quantitativo quando o erro feedback quantitativo quando o erro extrapolar extrapolar ++ 67,5 ms.67,5 ms.““yokedyoked” 15% ” 15% -- feedback quantitativo somente feedback quantitativo somente nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber.nas mesmas tentativas que grupo 5% o receber.100% de faixa de amplitude 100% de faixa de amplitude –– feedback feedback qualitativo correto em todas as tentativas.qualitativo correto em todas as tentativas.

Variabilidade de PráticaVariabilidade de Prática

Prática Constante X Prática VariadaPrática Constante X Prática Variada

Schmidt (1975); Moxley (1979).Schmidt (1975); Moxley (1979).

PMG PMG -- ParâmetrosParâmetros

Teoria do Esquema (Schmidt, Teoria do Esquema (Schmidt, 1975)1975)

PMG

Intenção

Esquema

Movimento

Prática Constante

PMG Esq 1

Mov 1

Esq 2

Mov 2

Esq 3

Mov 3

Mov 4

Esq 4

Mov 6

Esq 6

Mov 5

Esq 5

Prática Variada

Prática Constante Prática Variada

Efeito da Interferência ContextualEfeito da Interferência ContextualAprendizagem Verbal (Aprendizagem Verbal (BattigBattig, 1966, 1972, 1979), 1966, 1972, 1979)Comportamento Motor (Shea; Morgan, 1979)Comportamento Motor (Shea; Morgan, 1979)

BlocosBlocos AAAABBBBCCCCAAAABBBBCCCCAleatóriaAleatória ACBABACABCBCACBABACABCBC

Hipótese da Elaboração / Distinção (Shea; Hipótese da Elaboração / Distinção (Shea; Morgan, 1979; Shea; Morgan, 1979; Shea; ZimnyZimny, 1983), 1983)Hipótese de Reconstrução / Esquecimento (Lee; Hipótese de Reconstrução / Esquecimento (Lee; MagillMagill, 1983, 1985)., 1983, 1985).

SeriadaSeriada ACBACBACBACBACBACBACBACB

Tarefas complexas próximas a situações reais Tarefas complexas próximas a situações reais Saque do Saque do BadmintonBadminton ((GoodeGoode; ; MagillMagill, 1986), 1986)

MagillMagill & Hall (1990) Mudança da questão: o que & Hall (1990) Mudança da questão: o que variar? Programas motores...variar? Programas motores...

Hipótese do esquecimento?Hipótese do esquecimento?

(Sekyia & Magill(Sekyia & Magill, 2000; , 2000; Sekyia, Magill, Anderson, Sekyia, Magill, Anderson, 1996;1996; Sekyia, Magill, Sidaway, AndersonSekyia, Magill, Sidaway, Anderson, 1994; , 1994; Lage,Lage, Silva, Gonçalves, Palhares, Ugrinowitsch, Silva, Gonçalves, Palhares, Ugrinowitsch, BendaBenda, 2007; Ugrinowitsch & Manoel,1996)., 2007; Ugrinowitsch & Manoel,1996).

Manipulando tarefas próximas de condições reaisManipulando tarefas próximas de condições reais

((BortoliBortoli, , RobazzaRobazza, , DurigonDurigon & & CarraCarra, 1992; Corrêa , 1992; Corrêa & Pellegrini, 1996; & Pellegrini, 1996; FrenchFrench, , RinkRink e e WernerWerner, 1990; , 1990; Ugrinowitsch & Manoel, 1999; Ugrinowitsch & Manoel, 1999; WegmanWegman, 1999)., 1999).

Efeito da Interferência ContextualEfeito da Interferência Contextual

Efeito da Interferência ContextualEfeito da Interferência Contextual

Resgate da prática constante...Resgate da prática constante...(Lai & Shea(Lai & Shea, 1998; 1999; , 1998; 1999; Lai, Shea, Wulf, Wright, Lai, Shea, Wulf, Wright, 2000; Shea, Lai, Wright, Immink, Black2000; Shea, Lai, Wright, Immink, Black, 2001; , 2001; Lage, Vieira, Palhares, Ugrinowitsch, Benda, 2006)Lage, Vieira, Palhares, Ugrinowitsch, Benda, 2006)

Quando Variar?Quando Variar?(Lage, Alves, Oliveira, Palhares, Ugrinowitsch, (Lage, Alves, Oliveira, Palhares, Ugrinowitsch, Benda, 2007).Benda, 2007).

Prática do Todo e por PartesPrática do Todo e por Partes

Complexidade da TarefaComplexidade da Tarefa

Organização da TarefaOrganização da Tarefa

Alta complexidade e baixa organização: partesAlta complexidade e baixa organização: partes

Baixa complexidade e alta organização: todoBaixa complexidade e alta organização: todo

NaylorNaylor & & BriggsBriggs, 1963, 1963

PARTE

TODO

TodoTodo

Partes: Partes:

FraçãoFração

Segmentação: partes progressivasSegmentação: partes progressivas

SimplificaçãoSimplificação

Prática do Todo e por PartesPrática do Todo e por Partes

Prática Física e MentalPrática Física e Mental

• Prática física: própria execução do movimento.

• Prática mental: prática de uma habilidade ou parte dela na ausência de movimentos físicos explícitos (Autoverbalização, Ideomotor, Auto-observação).

• Combinação de prática: prática mental associada à prática física.

PRÁTICA MENTAL: HIPÓTESES EXPLICATIVAS

• Hipóteses fisiológicas: atribuem os efeitos da prática mental a fatores orgânicos. Ex: Ativação sub-limiar do grupamento muscular.

• Hipóteses psicológicas: buscam explicar a influência da prática mental recorrendo a fatores como motivação, capacidade de imaginação.

Por que a prática mental seria eficiente?

• Explicação neuromuscular: durante a prática mental, são ativados os trajetos neuromotoresadequados envolvidos na ação.

• Explicação cognitiva: a prática mental pode ajudar a pessoa a responder muitas questões relacionadas ao desempenho sem a pressão que acompanha o desempenho físico da habilidade.

PRÁTICA FISICA X PRÁTICA MENTAL

• A prática física é melhor que a prática mental.

• A prática física e a combinação de prática são melhores que a prática mental.

• A prática mental é melhor que a ausência de prática.

MÉDIA DOS GRUPOS

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 R1 R2 T1 T2

Bloco de 5 tentativas

Méd

ia d

o er

ro a

bsol

uto

(ms)

GPMCCRGPMSCRGC

Gomes & Benda (2004)

Figura 1 - Erro Absoluto da prática dos grupos de prática física, mental, física mais mental e controle

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

2250

2500

2750

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5 B 6 B 7 B 8 B 9 T.R.A.B1

T.R.A.B2

T.T. B3 T.T. B4

Blocos de Tentativas

Erro

(mm

s)

Grupo Controle Prática Física Prática Mental Prática Física+Mental

Moreira (2004)

MÉDIA DOS PONTOS

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 R1 R2 T1 T2

Bloco de tentativas

Esco

re (m

édia

)

G18PMFC18PFMG90PMFG90PFMG180PMFG180PFMGC

Gomes et al. (submetido)

Metas podem ser definidas como um Metas podem ser definidas como um objetivo de uma ação que direciona o objetivo de uma ação que direciona o sujeito na busca atingir um padrão de sujeito na busca atingir um padrão de proficiência em uma tarefa e seus estudos proficiência em uma tarefa e seus estudos têm sua origem na Psicologia têm sua origem na Psicologia Organizacional (Locke, Shaw, Saari e Organizacional (Locke, Shaw, Saari e Lathan, 1981). Lathan, 1981).

Estabelecimento de MetasEstabelecimento de Metas

Tipos de MetasTipos de MetasProcessoProcesso: foco na melhora da qualidade do : foco na melhora da qualidade do movimento. Ex: Penetrar no plano da rede em movimento. Ex: Penetrar no plano da rede em cada tentativa de bloqueio.cada tentativa de bloqueio.

DesempenhoDesempenho: foco na melhora relativa a um : foco na melhora relativa a um desempenho anterior. Ex: Aumentar o desempenho anterior. Ex: Aumentar o percentual de bloquieo de 40 par 50%.percentual de bloquieo de 40 par 50%.

ResultadoResultado: foco no resultado final da atividade. : foco no resultado final da atividade. Ex: Vencer o campeonato.Ex: Vencer o campeonato.

Atributos da MetaAtributos da Meta::a)a) EspecificidadeEspecificidadeb)b) DificuldadeDificuldadec)c) TemporalidadeTemporalidaded)d) ColetividadeColetividade

Moderadores da efetividade do Moderadores da efetividade do estabelecimentoestabelecimento de metasde metas::

a)a) HabilidadeHabilidadeb)b) ComprometimentoComprometimentoc)c) FeedbackFeedbackd)d) Complexidade da tarefaComplexidade da tarefa

HipótesesHipótesesAs investigações sobre metas na área organizacional têm As investigações sobre metas na área organizacional têm

indicado algumas hipóteses para as investigações na indicado algumas hipóteses para as investigações na área do esporte: área do esporte: a) metas específicas e difíceis levam a melhores a) metas específicas e difíceis levam a melhores desempenhodesempenhoss que metas genéricas ou fáceis; que metas genéricas ou fáceis; b) metas de curto prazo facilitam o alcance de metas de b) metas de curto prazo facilitam o alcance de metas de longo prazo; longo prazo; c) metas afetam o desempenho estimulando o esforço, a c) metas afetam o desempenho estimulando o esforço, a persistência e a direção da atenção e motivando para o persistência e a direção da atenção e motivando para o desenvolvimento de estratégias; desenvolvimento de estratégias; d) o d) o feedbackfeedback é necessário para que o estabelecimento é necessário para que o estabelecimento de metas funcionede metas funcione;;e) metas tem que ser aceitas para que afetem o e) metas tem que ser aceitas para que afetem o desempenho (Locke e Lathan,1985).desempenho (Locke e Lathan,1985).

Obrigado pela participaçãoObrigado pela participação

rodolfobenda@yahoo.com.brrodolfobenda@yahoo.com.br