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Recomendações para
tratamento médico intensivo
em doentes oncológicos
Grupo de Trabalho – SPO
Recomendações para tratamento médico intensivoem doentes oncológicos
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
• Constituído por:Dr. Rui Miguel Martins Cirurgia geral IPO CoimbraDra. Gilda Teixeira Hematologia IPO LisboaDra. Emília Cortesão Hematologia CHUCDra. Filomena Faria Medicina Intensiva IPO PortoDra. Maria José Bouw Medicina Intensiva IPO Lisboa Dra. Paula Casanova Medicina Intensiva CHUCDr. Nuno Príncipe Medicina Intensiva Centro Hospitalar de São João Dr. João Gouveia Medicina Intensiva Hospital de Santa Maria Dr. Nuno Bonito Oncologia Médica IPO CoimbraDr. Nuno Sousa Oncologia Médica IPO PortoDra. Joana Augusto Oncologia Médica Hospital Beatriz ÂngeloDra. Nadine Saraiva Oncologia Médica IPO CoimbraDra. Andreia Chaves Oncologia Médica IPO CoimbraDra. Ana Catarina Freitas Oncologia Médica IPO Lisboa Dra. Inês Sequeira Oncologia Médica IPO PortoDra. Daniela Almeida Oncologia Médica Centro Hospitalar de São JoãoDra. Cristina Pissarro Oncologia Médica IPO CoimbraDra. Joana Brandão Radiooncologia IPO Coimbra
Recomendações para tratamento médico intensivoem doentes oncológicos
• Âmbito/Objeto das recomendações• Doentes com diagnóstico de doença oncológica
• Não hematológica
• Hematológica
• Doentes com falência aguda de órgão
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Recomendações para tratamento médico intensivoem doentes oncológicos
Intervenientes e Respetivos Papeis1. Identificação de doentes com critérios para referenciação
• Oncologista
• Hematologista
• Internista
• Cirurgião
• Intensivista
2. Decisão de admissão a tratamento médico intensivo• Intensivista
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para referenciação
• Identificação precoce de síndrome aguda com potencial de benefício pela abordagem pela Medicina Intensiva• Cada instituição deve padronizar os sinais e/ou sintomas que justificam
avaliação por medicina intensiva.
• Sugere-se utilização de um, ou vários, dos seguintes:• QuickSOFA
• Early Warning Signs
• MERRIT
• Preocupação do médico quanto à situação clínica do doente
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para referenciação
• Doente com neoplasia não hematológica• Questões a colocar:
1. A extensão da doença é conhecida?
2. Há metastização?
3. Há tratamento antineoplásico disponível com impacto na sobrevivência?
4. No contexto da doença oncológica, a sobrevivência mediana esperada é > 12 meses?
5. Falência aguda de órgão é consequência da doença ou do tratamento?
6. Perspetiva de reversibilidade da situação clínica global?
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para referenciaçãoSíndrome Aguda
com necessidade de Tratamento Intensivo
Extensão da doença
conhecida
Reversível
Proposta:Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Medicina Intensiva:
Não Recomendada
Complicação doença ou tratamento
Metástases
TratamentoOncológicoDisponível
MedianaOS > 12m
Medicina Intensiva:
Recomendada Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim Sim
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para referenciação
• Doente com neoplasia hematológica• Questões a colocar:
1. Falência aguda de órgão surge no contexto do diagnóstico inaugural da doença?
2. Falência aguda de órgão é consequência da doença ou do tratamento?
3. Falência aguda de órgão no contexto de tratamento de 1.ª linha?
4. A doença oncológica é quimiossensível?
5. No contexto da doença oncológica, a sobrevivência mediana esperada é > 12 meses?
6. Perspetiva de reversibilidade da situação clínica global?
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para referenciação
Proposta:Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Síndrome Aguda com necessidade de
Tratamento Intensivo
Diagnóstico Inaugural
Reversível
Medicina Intensiva:
Não Recomendada
Complicação doença
Tratamento 1.ª Linha
Doença Quimio-sensível
MedianaOS > 12m
Medicina Intensiva:
Recomendada
Sim Não
Sim
Não
Não
Sim
Sim
NãoNão
Não
Sim
Sim
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para admissão
• Reserva funcional de órgão
• Reversibilidade• Autonomia prévia:
• Atividade de vida diária• Banho
• Vestir
• Higiene
• Transferências
• Continência
• Alimentação
• Atividades instrumentais de vida diária
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Medicina Intensiva:
Recomendada
Tem doença crítica
Reversibilidade
Medicina Intensiva:
Não Admissão
Medicina Intensiva:
Admissão
Sim
Não
Sim
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Identificação de critérios para admissão
• Reserva funcional de órgão
• Reversibilidade• Autonomia prévia:
• Atividade de vida diária
• Atividades instrumentais de vida diária• Capacidade de utilizar o telefone
• Compras
• Cozinhar
• Lida da casa
• Tratamento da roupa
• Deslocações
• Responsabilidade pelos próprios medicamentos
• Capacidade para tratar das finanças
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
Medicina Intensiva:
Recomendada
Tem doença crítica
Reversibilidade
Medicina Intensiva:
Não Admissão
Medicina Intensiva:
Admissão
Sim
Não
Sim
Critérios para Tratamento Médico Intensivo
Mensagens finais
• Um diagnóstico de doença oncológica ativa não deve excluir um doente com falência crítica de órgão da prestação de cuidados médicos intensivos
• No contexto de falência crítica de órgão é vital:• Identificação precoce da falência
• Obtenção/Definição do contexto atual da doença oncológica
• Estimar o prognóstico vital esperado para a doença oncológica em função das opções terapêuticas em curso e potencialmente disponíveis
Grupo de Trabalho para referenciação de doentes oncológicos para tratamento médico intensivo
•No contexto de falência crítica de órgão é vital:•Diálogo interdisciplinar
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