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    Regimento Interno Anatel

    Resoluo n 612, de 29 de abril de 2013

    O CONSELHO DIRETOR DA AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES, no uso das atribuies que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 35 do Regulamento da Agncia Nacional de Telecomunicaes, aprovado pelo Decreto n 2.338, de 7 de outubro de 1997,CONSIDERANDO os comentrios recebidos na Consulta Pblica n 20, de 4 de maio de 2012, publicada no Dirio Oficial da Unio do dia 8 de maio de 2012, e o teor do Informe n 25/2012-SUE, de 7 de dezembro de 2012; do Parecer n 4/2013/PFE-Anatel/PGF/AGU, de 4 de janeiro de 2013; do Informe n 002/2013/SUE, de 23 de janeiro de 2013; e da Anlise n 171/2013 - GCJV, de 19 de abril de 2013;CONSIDERANDO o que consta nos autos do Processo n 53500.000831/2010;CONSIDERANDO deliberao tomada em sua Reunio n 694, realizada em 25 de abril de 2013,RESOLVE:Art. 1 Aprovar o Regimento Interno da Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, na forma do Anexo a esta Resoluo.Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogada a Resoluo n 270, de 19 de julho de 2001, publicada no Dirio Oficial da Unio do dia 14 de agosto de 2001.JOO BATISTA DE REZENDEPresidente do Conselho ANEXO RESOLUO N 612, DE 29 DE ABRIL DE 2013SUMRIOTTULO I DAS DISPOSIES GERAIS TTULO II DO CONSELHO DIRETOR Captulo I Das Obrigaes dos Conselheiros Captulo II Das Deliberaes e do Funcionamento Seo I Das Disposies Gerais Seo II Da Ata Seo III Da Distribuio Seo IV Do Funcionamento Subseo I Do Pedido de Vista Subseo II Da Converso da Deliberao em Diligncia Captulo III Das Deliberaes Seo I Das Sesses Seo II Das Reunies Seo III Dos Circuitos Deliberativos TTULO III DO CONSELHO CONSULTIVO TTULO IV DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Captulo I Das Disposies Gerais Captulo II Da Audincia Pblica

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    Captulo III Dos Procedimentos de Consulta Pblica e de Consulta Interna Captulo IV Do Chamamento Pblico Captulo V Do Procedimento Normativo Captulo VI Do Procedimento de Edio de Smula Captulo VII Do Processo Administrativo Fiscal Captulo VIII Do Procedimento para Obteno de Autorizao de Servios, de Uso de Radiofrequncia e de Obteno de Direito de Explorao de SatliteCaptulo IX Da Reparao Captulo X Da Anulao Captulo XI Do Procedimento de Acompanhamento e Controle Captulo XII Do Procedimento para Apurao de Descumprimento de Obrigaes Seo I Do Rito e dos Prazos Captulo XIII Dos Procedimentos Administrativos de Resoluo de Conflitos Seo I Dos Tipos Seo II Do Procedimento de Mediao Seo III Do Procedimento de Arbitragem Administrativa Seo IV Do Procedimento de Reclamao Administrativa Subseo I Do Procedimento de Reclamao do Consumidor Captulo XIV Do Procedimento de Denncia TTULO V DOS ATOS ADMINISTRATIVOS Captulo I Dos Princpios Captulo II Da Intimao Captulo III Da Renncia Captulo IV Da Delegao e da Avocao de Competncia Captulo V Do Recurso Administrativo Captulo VI Do Pedido de Reconsiderao Captulo VII Dos Prazos TTULO VI DAS ATIVIDADES DA AGNCIA TTULO VII DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AGNCIA Captulo I Do Conselho Diretor Seo I Das Competncias Seo II Dos Conselheiros Captulo II Da Presidncia Captulo III Da Ouvidoria Captulo IV Dos rgos Vinculados ao Conselho Diretor Seo I Da Auditoria Interna Seo II Da Secretaria do Conselho Diretor Captulo V Dos rgos Vinculados Presidncia Seo I Da Assessoria Parlamentar e de Comunicao Social Seo II Da Assessoria de Relaes Institucionais Seo III Da Assessoria Internacional Seo IV Da Assessoria de Relaes com os Usurios Seo V Da Assessoria Tcnica Seo VI Da Corregedoria Seo VII Da Procuradoria

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    Seo VIII Do Gabinete da Presidncia Captulo VI Do Superintendente Executivo Captulo VII Dos rgos Executivos Seo I Da Superintendncia de Planejamento e Regulamentao Seo II Da Superintendncia de Outorga e Recursos Prestao Seo III Da Superintendncia de Fiscalizao Seo IV Da Superintendncia de Controle de Obrigaes Seo V Da Superintendncia de Competio Seo VI Da Superintendncia de Relaes com Consumidores Seo VII Da Superintendncia de Gesto Interna da Informao Seo VIII Da Superintendncia de Administrao e Finanas TTULO VIII DAS COMPETNCIAS Captulo I Dos rgos Vinculados ao Conselho Diretor Seo I Da Auditoria Interna Seo II Da Secretaria do Conselho Diretor Captulo II Dos rgos Vinculados Presidncia da Agncia Seo I Da Assessoria Parlamentar e de Comunicao Social Seo II Da Assessoria de Relaes Institucionais Seo III Da Assessoria Internacional Seo IV Da Assessoria de Relaes com os Usurios Seo V Da Assessoria Tcnica Seo VI Da Corregedoria Seo VII Da Procuradoria Seo VIII Do Gabinete da Presidncia Captulo III Do Superintendente Executivo Captulo IV Dos rgos Executivos Seo I Da Superintendncia de Planejamento e Regulamentao Subseo I Da Gerncia de Planejamento Estratgico Subseo II Da Gerncia de Universalizao e Ampliao do Acesso Subseo III Da Gerncia de Regulamentao Seo II Da Superintendncia de Outorga e Recursos Prestao Subseo I Da Gerncia de Outorga e Licenciamento de Estaes Subseo II Da Gerncia de Certificao e Numerao Subseo III Da Gerncia de Espectro, rbita e Radiodifuso Seo III Da Superintendncia de Fiscalizao Subseo I Da Gerncia de Suporte Fiscalizao Subseo II Da Gerncia de Fiscalizao Subseo III Das Gerncias Regionais Seo IV Da Superintendncia de Controle de Obrigaes Subseo I Da Gerncia de Controle de Obrigaes de Qualidade Subseo II Da Gerncia de Controle de Obrigaes de Universalizao e de Ampliao do AcessoSubseo III Da Gerncia de Controle de Obrigaes de Direitos dos Consumidores Subseo IV Da Gerncia de Controle de Obrigaes Gerais Seo V Da Superintendncia de Competio

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    Subseo I Da Gerncia de Acompanhamento Econmico da Prestao Subseo II Da Gerncia de Monitoramento das Relaes entre Prestadoras Subseo III Da Gerncia de Acompanhamento Societrio e da Ordem Econmica Seo VI Da Superintendncia de Relaes com Consumidores Subseo I Gerncia de Interaes Institucionais, Satisfao e Educao para o Consumo Subseo II Da Gerncia de Canais de Relacionamento com os Consumidores Subseo III Da Gerncia de Tratamento de Solicitaes de Consumidores Seo VII Da Superintendncia de Gesto Interna da Informao Subseo I Da Gerncia de Planejamento, Desenvolvimento e Segurana de Sistemas Subseo II Gerncia de Planejamento, Operao e Manuteno de Redes Subseo III Da Gerncia de Informaes e Biblioteca Seo VIII Da Superintendncia de Administrao e Finanas Subseo I Da Gerncia de Aquisies e Contratos Subseo II Da Gerncia de Infraestrutura, Servios e Segurana Institucional Subseo III Da Gerncia de Administrao e Desenvolvimento de Pessoas Subseo IV Da Gerncia de Finanas, Oramento e Arrecadao Seo IX Das Competncias Comuns das Gerncias Seo X Das Atribuies Funcionais de Carter Comum Subseo I Dos Superintendentes Subseo II Dos Gerentes e equivalentes Subseo III Dos Coordenadores de Processos Subseo IV Dos Gerentes Regionais Subseo V Dos Gerentes das Unidades Operacionais Subseo VI Dos Agentes de Fiscalizao TTULO IX DAS DISPOSIES FINAIS REGIMENTO INTERNO DA AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES ANATELTTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 1 Este Regimento dispe sobre a organizao e o funcionamento da Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, em observncia ao disposto nos arts. 19, XXVII, e 22, X, da Lei Geral de Telecomunicaes LGT, Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997, e nos arts. 16, XXVIII, e 35, VIII de seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n 2.338, de 7 de outubro de 1997.Pargrafo nico. Na condio de rgo regulador, compete Agncia organizar a explorao dos servios de telecomunicaes, em especial quanto aos aspectos de regulamentao e de seu acompanhamento, outorga de concesso e permisso, expedio de autorizao, uso dos recursos de rbita e de radiofrequncias, fiscalizao e aplicao de sanes.TTULO IIDO CONSELHO DIRETORArt. 2 O Conselho Diretor o rgo mximo da Anatel, composto por cinco Conselheiros, dentre os quais um ser nomeado Presidente, nos termos do Regulamento da Agncia.Captulo IDas Obrigaes dos ConselheirosArt. 3 O Conselheiro manifesta seu entendimento por meio de voto, no lhe sendo permitido abster-se da votao de nenhuma matria, ressalvados os casos de impedimento e suspeio, nos

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    termos dos artigos 48 e 49 deste Regimento. 1 Obtido o qurum de deliberao, a ausncia de Conselheiro no impedir o encerramento da votao. 2 O Conselheiro que impedir, injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias a partir da entrada da matria em pauta, a deliberao do Conselho Diretor, mediante pedido de vista ou outro expediente de carter protelatrio, ter suspenso o pagamento de seus vencimentos at que profira seu voto, sem prejuzo da sano disciplinar cabvel. 3 A ausncia injustificada de Conselheiro Sesso ou Reunio ou, ainda, a no manifestao em Circuito Deliberativo, ser considerada como expediente protelatrio quando impedir a deliberao do Conselho Diretor por mais de 30 (trinta) dias. 4 Quando incumbido da funo de Relator de matria perante o Conselho Diretor, o Conselheiro dever apresentar Anlise contendo relato do processo e voto nos termos do 5 deste artigo. 5 Os votos sero motivados, contendo resumo em forma de ementa, e fundamentao clara e congruente, admitida a declarao de concordncia com fundamentos de anteriores pareceres, informaes, decises ou propostas que, nesse caso, faro parte do voto.Art. 4 Os Conselheiros devero publicar na pgina da Agncia na Internet, diariamente, suas agendas de audincias concedidas a particulares, observado o disposto na legislao especfica.Captulo IIDas Deliberaes e do FuncionamentoSeo IDas Disposies GeraisArt. 5 As deliberaes do Conselho Diretor sero tomadas em Sesses, Reunies ou Circuitos Deliberativos, por maioria absoluta de seus membros. 1 O cmputo das deliberaes do Conselho Diretor levar em conta os votos j proferidos por Conselheiros que estejam ausentes ou cujo mandato j se tenha encerrado. 2 No participar da deliberao o Conselheiro substituto ou sucessor daquele que j tenha proferido voto sobre a matria. 3 Por deliberao do Conselho Diretor, a regra prevista no 1 deste artigo poder ser excepcionada se o contexto decisrio tiver sido alterado por supervenientes fatos, provas ou circunstncias.Art. 6 Se os votos forem divergentes, de modo a no haver maioria para qualquer soluo, reabrir-se-o os debates, colhendo-se novamente os votos. 1 Se, em relao a determinada parte do pedido, no se puder formar a maioria, em virtude de divergncia quantitativa, o Presidente dispor os diversos votos, com as quantidades que cada qual indicar, em ordem decrescente de grandeza, prevalecendo a quantidade que, com as que lhe forem superiores ou iguais, reunir votos em nmero suficiente para construir a maioria deliberativa. 2 Em havendo divergncia qualitativa, o Presidente poder adotar uma das seguintes providncias, conforme recomendarem as circunstncias:I - na hiptese de os votos se dividirem entre mais de duas interpretaes, proceder-se- a segunda votao, restrita escolha de uma entre as duas interpretaes anteriormente mais votadas;II - se na votao da questo global, insuscetvel de decomposio, ou das questes distintas, trs ou mais opinies se formarem, sero as solues votadas duas a duas, de tal forma que a vencedora ser posta em votao com as restantes, at se fixar, das duas ltimas, a que constituir

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    a deciso.Art. 7 At a ltima Reunio de cada ano, o Conselho Diretor divulgar calendrio indicando as datas de realizao das Reunies e os perodos em que suspender suas deliberaes no exerccio seguinte, observado o Regulamento da Agncia.Seo IIDa AtaArt. 8 Cabe Secretaria do Conselho Diretor proceder ao registro das deliberaes tomadas em Sesses, Reunies e Circuitos Deliberativos, que devero constar em Ata, a qual ser assinada pelos Conselheiros presentes. 1 Da Ata de Sesso e de Reunio constar no mnimo:I - o dia, a hora e o local de sua realizao e quem a presidiu;II - os nomes dos Conselheiros presentes, dos ausentes, consignando, a respeito destes, a justificativa da ausncia, se houver;III - a presena do Procurador-Geral, bem como das demais autoridades;IV - a identificao dos interessados;V - os fatos ocorridos;VI - a sntese da deliberao das matrias constantes da pauta, com a indicao dos votos favorveis e contrrios ao voto do Relator. 2 A Ata ser aprovada em Sesso ou Reunio, sendo divulgada na Biblioteca e na pgina da Anatel na Internet, no prazo de 5 (cinco) dias da aprovao. 3 Havendo divergncia, prevalecero sobre o teor da Ata, as gravaes e os votos escritos, nesta ordem.Seo IIIDa DistribuioArt. 9 A distribuio de matrias para os Conselheiros ser realizada por sorteio pblico, mediante sistema informatizado e ser transmitido por meio audiovisual, observados os princpios da publicidade, da equanimidade e da proporcionalidade. 1 O sorteio ser realizado de forma randmica e proporcional conforme o tipo de procedimento administrativo objeto da matria levada deciso do Conselho Diretor. 2 Haver sorteio de matrias durante o perodo de suspenso das deliberaes do Conselho Diretor. 3 A relao das matrias a serem sorteadas bem como o resultado do sorteio sero publicados na pgina da Anatel na Internet. 4 Caber sorteio extraordinrio para matrias que devam ser analisadas e deliberadas em carter de urgncia pelo Conselho Diretor. 5 Quando houver indisponibilidade do sistema informatizado, dever ser utilizado outro procedimento de sorteio pblico que garanta os princpios estabelecidos no caput. 6 Excetuando-se o Presidente do Conselho Diretor e o Conselheiro que estiver no exerccio do encargo de substituto do Presidente, far-se- a distribuio entre todos os Conselheiros, inclusive os afastados para misso no exterior, em frias, ou licenciados por at 15 (quinze) dias, nos termos do Regulamento da Anatel. 7 No sero distribudas matrias urgentes, cuja omisso possa causar prejuzos irreversveis, para Conselheiro em frias, afastado, ou licenciado. 8 Nos casos de impedimento de Conselheiro ou na vacncia do cargo, conforme Regulamento da Anatel, em que houver convocao de substituto de Conselheiro, este receber as matrias que

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    lhe forem distribudas e as j distribudas ao Conselheiro impedido, substitudo ou substituto anterior. 9 Nos casos de impedimento de Conselheiro, previstos no Regulamento da Anatel, ser suspensa a distribuio ao Conselheiro impedido. 10. Em caso de impedimento ou suspeio devidamente justificados pelo Conselheiro Relator, ser realizado novo sorteio da matria. 11. O Conselheiro que estiver no final de mandato, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Conselho, poder solicitar a sua excluso do sorteio no perodo de at 45 (quarenta e cinco) dias que anteceder a vacncia. 12. A matria objeto de converso em diligncia aprovada pelo Conselho Diretor ser distribuda ao Conselheiro que props a respectiva diligncia, aps a concluso das providncias determinadas.Seo IVDo FuncionamentoArt. 10. As Sesses e Reunies sero instaladas com a presena mnima de trs Conselheiros e do Procurador-Geral e destinar-se-o exclusivamente ao exame das matrias constantes da pauta.Art. 11. A Anlise do Conselheiro Relator e a documentao necessria para que o Conselheiro firme seu entendimento a respeito das matrias constantes da pauta da Reunio e da Sesso devero ser distribudas aos demais Conselheiros com antecedncia mnima de 3 (trs) dias teis de sua realizao.Art. 12. As Sesses sero pblicas e as Reunies sero transmitidas em tempo real pela pgina da Agncia na Internet e em local onde os interessados possam assistir. 1 Quando a publicidade ampla puder violar sigilo protegido por lei ou a intimidade, privacidade ou dignidade de algum, a participao na Sesso e a divulgao do contedo das Sesses e Reunies sero limitadas. 2 As Sesses e Reunies sero gravadas por meios eletrnicos, e o seu inteiro teor ser divulgado na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, no prazo de 5 (cinco) dias aps a sua realizao, assegurado aos interessados o direito obteno de cpia. 3 O procedimento para transmisso audiovisual das Sesses e Reunies ser estabelecido em Portaria editada pela Anatel.Art. 13. Nas Sesses e Reunies ser observada preferencialmente a seguinte ordem de procedimentos:I - verificao do nmero de Conselheiros presentes e da presena do Procurador-Geral;II - aprovao e assinatura de Ata de frum de deliberao anterior;III - matrias destacadas e retiradas pelos Conselheiros, nos termos dos arts. 25 e 26;IV - indicao das matrias aprovadas por unanimidade;V - apresentao e deliberao das demais matrias da pauta. 1 Apresentado o voto do Relator, o Presidente abrir o debate entre os Conselheiros. 2 Encerrado o debate, o Conselheiro Relator poder solicitar ao Conselho, por uma nica vez, o adiamento da deliberao para a prxima Reunio ou Sesso. 3 Cada Conselheiro dever apresentar seu voto fundamentado, por matria, oralmente ou por escrito, devendo o Presidente do Conselho computar os votos e proclamar o resultado. 4 A matria no decidida por insuficincia de qurum ser includa na pauta da Sesso ou Reunio subsequente.Art. 14. Por deciso da maioria dos Conselheiros presentes, a Sesso ou Reunio poder ser

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    suspensa fixando-se, na prpria Sesso ou Reunio, data e horrio da reabertura.Subseo IDo Pedido de VistaArt. 15. Depois de proferido o voto do Relator, qualquer Conselheiro ter direito a pedido de vista da matria em deliberao.Pargrafo nico. O pedido de vista suspende a deliberao, mas no impede que os Conselheiros que se declararem aptos a votar apresentem os seus votos.Art. 16. A matria objeto do pedido de vista dever ser includa automaticamente na pauta da Reunio ou Sesso subsequente. 1 O Conselheiro poder, justificadamente, requerer, por uma vez, prorrogao do prazo do pedido de vista por perodo que julgar necessrio, cabendo ao Conselho Diretor decidir a respeito. 2 O prazo do pedido de vista concedido nos termos do 1 no ser suspenso ou interrompido por qualquer motivo.Art. 17. Durante o prazo de vista, o Conselheiro poder requerer informao e parecer, dentre outras medidas que entender pertinentes. 1 A rea consultada dar prioridade aos pedidos previstos no caput, que devero ser atendidos impreterivelmente dentro do prazo estabelecido pelo Conselheiro. 2 Excepcionalmente, ante a impossibilidade de cumprimento do prazo fixado no 1, a rea consultada dever restituir os autos ao Conselheiro, consignando, de forma justificada, os motivos do descumprimento e o prazo adicional necessrio para a concluso das medidas requisitadas. 3 Na hiptese do 2, o Conselheiro, dentro do prazo de vista, dever apresentar, para aprovao do Conselho Diretor, voto deliberativo ou voto de Converso da Deliberao em Diligncia, observado o rito do artigo 19.Art. 18. Escoados os prazos de vista, a matria dever ser includa automaticamente na pauta de Reunio ou Sesso subsequente.Pargrafo nico. A tramitao dos autos no mbito da Anatel no obstar a incluso automtica da matria em pauta.Subseo IIDa Converso da Deliberao em DilignciaArt. 19. Caso o Conselheiro entenda que a matria requer instruo adicional, poder apresentar, para aprovao do Conselho Diretor, voto de Converso da Deliberao em Diligncia.Art. 20. Aprovada a proposta de Converso da Deliberao em Diligncia, o Conselho Diretor dever estabelecer prazo especfico para a concluso da diligncia. 1 At o trmino do prazo do caput, a rea consultada dever encaminhar os autos ao Conselheiro proponente, que ter 15 (quinze) dias para incluir a matria em pauta para deliberao. 2 Na hiptese da rea consultada no responder a diligncia no prazo do caput, o Conselheiro, observado o prazo do 1, dever apresentar, para aprovao do Conselho Diretor, voto deliberativo ou requerimento de dilao de prazo para concluso da diligncia. 3 Caso as propostas de converso em diligncia ou de dilao de prazo para concluso de diligncia no sejam aprovadas pelo Conselho Diretor, a matria ser automaticamente includa na pauta da Reunio ou Sesso subsequente, ocasio em que o Conselheiro dever apresentar o seu voto deliberativo. 4 A tramitao dos autos no mbito da Anatel no obstar a incluso automtica da matria em pauta.

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    Captulo IIIDas DeliberaesSeo IDas SessesArt. 21. As Sesses destinam-se a dar oportunidade de manifestao oral aos interessados nas decises da Agncia, independentemente da natureza da matria a ser deliberada.Pargrafo nico. O Conselheiro Relator poder indicar matrias para deliberao em Sesses, quando, motivadamente, demonstrar a convenincia e oportunidade do debate oral para sua deciso.Art. 22. A convocao da Sesso ser feita, pelo Presidente, por meio de publicao da pauta no Dirio Oficial da Unio, com divulgao na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, com antecedncia mnima de 8 (oito) dias, com a indicao de data, local e horrio de sua realizao, as matrias que sero tratadas, a identificao dos interessados, os procedimentos a serem seguidos, bem como outras informaes relevantes.Pargrafo nico. As Sesses sero realizadas, preferencialmente, na sede da Agncia, ou em outro lugar previamente definido pelo Conselho Diretor.Art. 23. Observado o rito do art. 13, aps a leitura do relatrio pelo Relator, os interessados, por si ou por seus procuradores devidamente constitudos, tero o direito manifestao oral, por perodo no inferior a 5 (cinco) e de no mximo de 15 (quinze) minutos para cada matria da pauta, devendo a inscrio ocorrer no incio da Sesso. 1 O Presidente do Conselho Diretor poder, excepcionalmente, fixar perodo diverso para manifestaes orais considerando a complexidade da matria e o nmero de manifestantes inscritos. 2 O Relator poder, com a autorizao do Conselho, substituir a leitura do relatrio pela apresentao de resumo do histrico da matria e dos fundamentos de sua proposta. 3 Encerradas as manifestaes orais, o Relator ser o primeiro a apresentar o voto.Seo IIDas ReuniesArt. 24. As Reunies sero realizadas na sede da Agncia, salvo prvio entendimento em contrrio do Conselho Diretor. 1 A pauta de Reunio dever ser divulgada na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, com antecedncia mnima de 6 (seis) dias de sua realizao, com a indicao de data, local e horrio de sua realizao, o resumo das matrias que sero tratadas, a identificao dos interessados, bem como outras informaes relevantes. 2 Excepcionalmente, para tratar de matria relevante e urgente cuja omisso possa causar prejuzos irreversveis, o Presidente poder convocar Reunio de carter extraordinrio, dispensada a observncia do prazo previsto no 1.Art. 25. No incio da Reunio, cada Conselheiro poder requerer destaque de matria sob sua relatoria ou de outro Conselheiro, o que propiciar o relato, bem como eventual debate sobre a matria em deliberao. 1 As matrias objeto de pedido de vista devem ser destacadas. 2 Para as matrias que no foram objeto de destaque por nenhum Conselheiro, o Presidente do Conselho Diretor proclamar a aprovao dessas matrias, por unanimidade, nos termos e forma apresentados pelo Conselheiro Relator da matria.Art. 26. No incio da Reunio, o Conselheiro Relator, antes de apresentar o relato da matria,

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    informar eventual retirada de pauta.Pargrafo nico. O Conselheiro que estiver de posse de matria, em virtude de pedido de vista aprovado pelo Conselho Diretor, poder utilizar-se da prerrogativa do caput, desde que observados os prazos dos artigos 15 a 18.Seo IIIDos Circuitos DeliberativosArt. 27. O Circuito Deliberativo destina-se a coletar os votos dos Conselheiros sem a necessidade da realizao de Reunio ou Sesso. 1 Podero ser levadas a Circuito Deliberativo matrias previamente definidas pelo Conselho Diretor, que envolvam entendimento j consolidado na Agncia, quando desnecessrio o debate oral ou se tratar de matria relevante e urgente cuja omisso possa causar prejuzos irreversveis. 2 Por deciso do Presidente ou por solicitao de pelo menos dois Conselheiros, matria em anlise em Circuito Deliberativo poder ser levada Reunio ou Sesso, a fim de proporcionar o debate oral das questes suscitadas. 3 O Procurador-Geral e o Ouvidor sero comunicados da abertura de Circuito Deliberativo, podendo manifestar-se a respeito da matria em exame.Art. 28. O prazo para deliberao de matria submetida a Circuito Deliberativo no ser inferior a 7 (sete) nem superior a 30 (trinta) dias. 1 O prazo mnimo poder ser reduzido por deciso unnime do Conselho Diretor. 2 Na fluncia do prazo, os autos ficaro disponveis para consulta dos Conselheiros no Gabinete do Relator. 3 Ser considerado ausente o Conselheiro que, at o encerramento do prazo do Circuito, no encaminhar Secretaria do Conselho Diretor o seu voto fundamentado, apurando-se, pelo nmero de votos oferecidos, o atendimento do qurum decisrio.Art. 29. A Secretaria do Conselho Diretor manter uma lista dos Circuitos Deliberativos em andamento, com indicao de seu objeto, prazo e andamento.Pargrafo nico. A lista prevista no caput deste artigo dever ser divulgada na Biblioteca da Agncia, para conhecimento geral, e disponibilizada na pgina da Agncia na Internet.Art. 30. Observados os termos do 1 do art. 28, a votao ser encerrada quando esgotado o prazo ou, antes disso, quando todos os Conselheiros tiverem encaminhado seus votos Secretariado Conselho Diretor. 1 Findo o prazo, se no houver deciso por insuficincia de qurum decisrio em virtude do no encaminhamento de votos Secretaria, a matria ser includa na pauta da prxima Reunio do Conselho Diretor, a fim de computar os votos faltantes para que a deciso seja tomada, sem prejuzo do disposto nos 2 e 3 do art. 3. 2 Caber ao Presidente somar os votos e encaminhar a deciso final para publicao. 3 O inteiro teor dos votos proferidos nos Circuitos Deliberativos dever ser divulgado na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, no prazo de 5 (cinco) dias a contar do seu encerramento.TTULO IIIDO CONSELHO CONSULTIVOArt. 31. O Conselho Consultivo o rgo de participao institucionalizada da sociedade na Agncia.Art. 32. O Conselho Consultivo ser integrado por representantes indicados pelo Senado Federal, pela Cmara dos Deputados, pelo Poder Executivo, pelas entidades de classe das prestadoras de

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    servios de telecomunicaes, por entidades representativas dos usurios e da sociedade, nos termos do Regulamento da Agncia.Pargrafo nico. O Presidente do Conselho Consultivo ser eleito pelos seus membros e ter mandato de um ano.Art. 33. Os membros do Conselho Consultivo, que no sero remunerados, tero mandato de trs anos, vedada a reconduo.Pargrafo nico. O Conselho ser renovado anualmente em um tero.Art. 34. Cabe ao Conselho Consultivo:I - opinar, antes de seu encaminhamento ao Ministrio das Comunicaes, sobre as polticas governamentais de telecomunicaes de responsabilidade do Poder Executivo de que trata o art. 18 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997;II - aconselhar quanto instituio ou eliminao da prestao de servio no regime pblico;III - apreciar os relatrios anuais do Conselho Diretor;IV - requerer informao e fazer proposio a respeito das aes referidas no art. 22 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997.Art. 35. O Conselho Consultivo, para o exerccio de suas competncias, tem o seu funcionamento disciplinado por regimento interno prprio.TTULO IVDOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOSCaptulo IDas Disposies GeraisArt. 36. Os procedimentos estabelecidos neste Regimento visam, especialmente, a proteo dos direitos dos usurios, o acompanhamento do cumprimento das obrigaes legais, regulamentares e contratuais das prestadoras e dos usurios dos servios de telecomunicaes, a fiscalizao da explorao dos servios de telecomunicaes e da utilizao do espectro de radiofrequncia, inclusive dos aspectos tcnicos das estaes de radiodifuso, bem como a apreciao das solicitaes, reclamaes e denncias protocolizadas no mbito da Agncia e o cumprimento dos fins a ela legalmente atribudos.Pargrafo nico. As atividades da Agncia obedecero, entre outros, aos princpios da legalidade, finalidade, motivao, moralidade, eficincia, celeridade, interesse pblico, impessoalidade, igualdade, devido processo legal, ampla defesa, contraditrio, razoabilidade, proporcionalidade, imparcialidade, publicidade, economicidade e segurana jurdica.Art. 37. Os processos administrativos observaro, dentre outros, os seguintes critrios de:I - atuao conforme a Lei e o Direito;II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renncia total ou parcial de poderes ou competncias, salvo as legalmente autorizadas;III - objetividade no atendimento do interesse pblico, vedada a promoo pessoal de servidores ou autoridades;IV - atuao segundo padres ticos de probidade, decoro e boa-f;V - observncia da publicidade das informaes como preceito geral e do sigilo como exceo, ressalvadas as hipteses de sigilo previstas na Constituio Federal ou em lei;VI - adequao entre meios e fins, vedada a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico ou estabelecidas pela legislao;VII - indicao dos pressupostos de fato e de direito que fundamentarem a deciso;

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    VIII - observncia das formalidades essenciais garantia dos direitos dos interessados;IX - adoo das formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurana e respeito aos direitos dos interessados;X - impulso de ofcio do processo administrativo, sem prejuzo da atuao dos interessados;XI - interpretao das normas da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se destinam, vedada a aplicao retroativa de nova interpretao;XII - garantia dos direitos comunicao, apresentao de alegaes finais, produo de provas e interposio de recursos, nos processos que possam resultar em sanes e nas situaes de litgio;XIII - proibio de cobrana de despesas processuais, ressalvadas as previstas na legislao aplicvel. 1 A Anatel adotar procedimentos que tornem seus processos eletrnicos, inclusive com sistema de peticionamento eletrnico, dotado da respectiva certificao digital, com o objetivo de aprimorar sua gesto de documentos e facilitar o acesso de servidores e cidados s informaes da Agncia, o que propiciar celeridade, segurana e economicidade em seus procedimentos. 2 Regulamentao especfica tratar da adoo e funcionamento de sistema eletrnico para tramitao de processos administrativos na Agncia, bem como para a prtica de atos processuais. 3 Observada a legislao federal a respeito do acesso informao, as deliberaes da Agncia e os documentos que lhes do fundamento devero ser indexados e divulgados por meio de sistema de busca textual, disponvel a todos os interessados no stio da Agncia na Internet.Art. 38. A Agncia tem o dever de emitir deciso explcita nos processos administrativos, bem como manifestar-se a respeito de solicitaes, reclamaes ou denncias, em matria de sua competncia.Art. 39. A Procuradoria, de ofcio ou por consulta devidamente formalizada, pronunciar-se- nos casos de dvida quanto matria jurdica, e ainda, a critrio do Conselho Diretor ou de um de seus membros. 1 Cabe ao Procurador-Geral apontar os casos sobre os quais se manifestar de ofcio. 2 A Procuradoria ser necessariamente ouvida nos procedimentos licitatrios, de elaborao de atos normativos, de anulao, de reviso em Procedimento para Apurao de Descumprimento de Obrigaes (Pado), de sindicncias e processos administrativos disciplinares.Art. 40. A Agncia manifestar-se- mediante os seguintes instrumentos:I - Resoluo: expressa deciso quanto ao provimento normativo que regula a implementao da poltica de telecomunicaes brasileira, a prestao dos servios de telecomunicaes, a administrao dos recursos prestao e o funcionamento da Agncia;II - Smula: expressa deciso quanto interpretao da legislao de telecomunicaes e fixa entendimento sobre matrias de competncia da Agncia, com efeito vinculativo;III - Ato: expressa deciso sobre outorga, expedio, modificao, transferncia, prorrogao, adaptao e extino de concesses, permisses e autorizaes para explorao de servios de telecomunicaes, uso de recursos escassos e explorao de satlite, e sobre Chamamento Pblico;IV - Despacho Decisrio: expressa deciso sobre matrias no abrangidas pelos demais instrumentos deliberativos previstos neste artigo;V - Despacho Ordinatrio: manifestao de mero expediente, sem cunho decisrio, no abrangida pelos demais instrumentos deliberativos previstos neste artigo, que promove uma providncia ordinatria propulsora do processo administrativo;

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    VI - Acrdo: expressa deciso proferida pelo Conselho Diretor, no abrangida pelos demais instrumentos deliberativos previstos neste artigo;VII - Consulta Pblica: expressa deciso que submete proposta de ato normativo, documento ou assunto a crticas e sugestes do pblico em geral;VIII - Portaria: expressa deciso relativa a assuntos de interesse interno da Agncia.Pargrafo nico. A Resoluo, a Smula, o Acrdo e a Consulta Pblica de minuta de ato normativo so instrumentos deliberativos de competncia exclusiva do Conselho Diretor.Art. 41. Todo requerimento dirigido Agncia, ressalvados os casos em que for admitida solicitao oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:I - rgo ou autoridade administrativa a que se dirige;II - identificao do interessado e de quem o represente, se for o caso;III - domiclio do interessado ou local para recebimento de intimaes;IV - formulao do pedido, com exposio dos fatos e de seus fundamentos;V - data e assinatura do interessado ou de seu representante legal ou procurador.Pargrafo nico. vedada a recusa imotivada de requerimento, devendo o interessado ser orientado quanto necessidade de regularizao de eventuais falhas.Art. 42. A tramitao do requerimento observar o seguinte procedimento:I - protocolizado o requerimento, o rgo que o recebeu remeter ao rgo competente que providenciar a autuao do processo, quando necessrio;II - o requerimento ser liminarmente indeferido pelo rgo competente, se no atender aos requisitos dos incisos II a V do art. 41, intimando-se o requerente do indeferimento, se tiver sido mencionado o endereo para correspondncia;III - o pedido dever ser analisado pelo rgo competente, que emitir Informe, caso se encontre devidamente instrudo, encaminhando-o deliberao superior;IV - havendo falhas ou incorrees no pedido, ser feita exigncia para a regularizao do processo, que deve ser atendida pelo Requerente no prazo de 15 (quinze) dias;V - a autoridade competente deve decidir sobre a matria em 30 (trinta) dias do recebimento dos autos, salvo prorrogao por igual perodo.Pargrafo nico. Aplicam-se instruo do requerimento as regras expressas nos arts. 84 a 86.Art. 43. Quando as exigncias formuladas para instruo do pedido no forem atendidas no prazo fixado, os autos sero arquivados e o interessado intimado dessa providncia.Art. 44. O interessado poder, mediante manifestao escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado em seu requerimento ou, ainda, renunciar a direitos disponveis. 1 Havendo vrios interessados, a desistncia ou renncia atinge somente quem a tenha formulado, devendo os demais interessados ser intimados do ato. 2 A desistncia ou renncia do interessado, conforme o caso, no prejudica o prosseguimento do requerimento, se a Administrao considerar que o interesse pblico assim o exige.Art. 45. O administrado tem os seguintes direitos frente Agncia, sem prejuzo de outros que lhe sejam assegurados:I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que devero facilitar o exerccio de seus direitos e o cumprimento de suas obrigaes;II - ter cincia da tramitao dos processos administrativos em que tenha condio de interessado, ter vista dos autos, obter cpia de documentos neles contidos e conhecer as decises proferidas, na forma prevista neste Regimento;III - formular alegaes e apresentar documentos antes da deciso, os quais sero objeto de

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    considerao pelo rgo competente;IV - ser intimado para formular suas alegaes antes de deciso de que possa decorrer gravame sua situao;V - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatria a representao por fora de lei;VI - solicitar tratamento sigiloso de seus dados e informaes, cuja divulgao possa violar segredo protegido por lei ou intimidade de algum, mediante justificativa devidamente fundamentada a ser apreciada nos termos do art. 51.Art. 46. So deveres do administrado perante a Agncia, sem prejuzo de outros previstos em ato normativo:I - expor os fatos conforme a verdade;II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-f;III - no agir de modo temerrio e no utilizar expedientes protelatrios;IV - prestar as informaes que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.Art. 47. So legitimados como interessados nos processos administrativos:I - pessoas fsicas ou jurdicas que os iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerccio do direito de petio e representao;II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, tm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deciso a ser adotada;III - as organizaes e associaes representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos ou individuais homogneos de seus interessados;IV - as pessoas ou as associaes legalmente constitudas, quanto a direitos ou interesses difusos. 1 So capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previso especial em ato normativo prprio. 2 Os legitimados como interessados nos processos administrativos podero se fazer representar por prepostos ou procuradores, desde que estes comprovem ter poderes para postular perante a Agncia em nome dos respectivos representados. 3 Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representao dos interessados, a autoridade competente para instruo do processo promover a intimao destes para que, no prazo de 5 (cinco) dias, efetuem sua regularizao.Art. 48. impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:I - tenha interesse direto ou indireto na matria; eII - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situaes ocorrerem quanto ao cnjuge, companheiro ou parente e afins at o terceiro grau. 1 O servidor ou autoridade que tenha atuado em processo administrativo, por meio de instrumento decisrio, instrutrio, voto ou anlise, no fica impedido de atuar em atos posteriores, desde que no caracterizadas as situaes previstas nos incisos deste artigo. 2 Incluem-se nas situaes da atuao prevista no 1, os casos de substituio em decorrncia de vacncia, afastamento, impedimento ou qualquer outra situao que importe substituio de cargo. 3 A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato autoridade competente, abstendo-se de atuar. 4 A omisso do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.Art. 49. Pode ser arguida a suspeio de autoridade ou servidor que tenha amizade ntima ou

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    inimizade notria com algum dos interessados ou com os respectivos cnjuges, companheiros, parentes e afins at o terceiro grau. 1 Arguida a suspeio de Conselheiro, este poder aceit-la espontaneamente ou no, ocasio em que caber ao Conselho Diretor decidir quanto ao seu acolhimento. 2 O indeferimento de alegao de suspeio poder ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.Art. 50. Durante o trmite dos processos administrativos, qualquer cidado poder solicitar, por intermdio da Biblioteca ou na pgina da Agncia na Internet, vista de processo administrativo, que ser concedida pela autoridade competente. 1 A concesso de vista dos autos aos interessados ser obrigatria no prazo para apresentao de defesa, interposio de recurso administrativo ou pedido de reconsiderao, ou apresentao de qualquer outra manifestao no curso do processo, quando intimados para tanto. 2 Na concesso de vista dos autos ou no fornecimento de certides ou cpias reprogrficas dos dados e documentos que o integram, sero ressalvados os documentos protegidos por sigilo em virtude de lei ou de prvia deciso administrativa motivada. 3 Excetuada a hiptese do 1, o pedido de vista poder ser indeferido quando causar prejuzo ao andamento do processo, mediante deciso fundamentada da autoridade competente.Art. 51. Ressalvadas as informaes, os documentos e os autos cuja divulgao possa violar os graus de sigilo previstos na legislao aplicvel, todos os demais permanecero abertos consulta do pblico em geral, sem formalidades, na Biblioteca da Agncia. 1 A Agncia dar tratamento confidencial s informaes tcnicas, operacionais, econmico-financeiras e contbeis que solicitar s empresas prestadoras de servios de telecomunicaes, desde que sua divulgao no seja diretamente necessria para:I - impedir a discriminao de usurios ou prestadores de servio de telecomunicaes;II - verificar o cumprimento das obrigaes assumidas em decorrncia de autorizao, permisso ou concesso, especialmente as relativas universalizao dos servios. 2 A classificao e o tratamento de documentos sigilosos observar a regulamentao aplicvel. 3 So competentes para classificar informaes em grau de sigilo, nos termos da regulamentao aplicvel:I - secreto: o Presidente da Agncia;II - reservado: o Presidente da Agncia, os Conselheiros, nas matrias sob sua relatoria, os Superintendentes, os Gerentes, os Gerentes Regionais, o Corregedor, o Chefe da Auditoria Interna, o Procurador-Geral, os Chefes das Assessorias vinculadas Presidncia da Agncia, nos termos da regulamentao especfica.Art. 52. A Agncia poder, motivadamente e observadas as competncias estabelecidas neste Regimento, adotar medidas cautelares indispensveis para evitar dano grave e irreparvel ou de difcil reparao, sem a prvia manifestao do interessado. 1 At que eventual pedido de concesso de efeito suspensivo seja julgado, todas as decises previstas na medida cautelar devero ser cumpridas. 2 A deciso do pedido de concesso de efeito suspensivo ter carter urgente e prioritrio em face dos demais. 3 As medidas cautelares podem ser adotadas no curso do procedimento ou, em caso de risco iminente, antes dele. 4 As medidas cautelares adotadas no curso do procedimento no obstam o seu prosseguimento, devendo todos os atos a elas relativos ser apensados em autos apartados.

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    5 Caso haja recurso contra a deciso que adotar medidas cautelares, os autos apartados devem ser desapensados do procedimento principal, se houver, para anlise e deciso pela autoridade competente.Art. 53. O processo ser declarado extinto quando exaurida sua finalidade ou o seu objeto se tornar impossvel, intil ou prejudicado por fato superveniente.Art. 54. A Anatel poder, a seu critrio e no exerccio de suas competncias legais, com vistas ao melhor atendimento do interesse pblico, celebrar termo de ajustamento de conduta, na forma de regulamentao especfica.Art. 55. Os processos administrativos relativos a obrigaes pecunirias vencidas e no pagas, de titularidade da Anatel, devero ser imediatamente remetidos respectiva rea gestora de crdito para que esta proceda ao envio da comunicao ao devedor da existncia de dbito passvel de inscrio no Cadastro Informativo de Crditos no Quitados do Setor Pblico Federal CADIN, nos termos da legislao aplicvel.Pargrafo nico. Finalizados os procedimentos de constituio creditcia e includos os nomes dos devedores no CADIN, os processos devero ser remetidos aos rgos de execuo da Procuradoria-Geral Federal da respectiva unidade da Federao, para fins de distribuio, anlise e inscrio em dvida ativa.Captulo IIDa Audincia PblicaArt. 56. A Audincia Pblica destina-se a debater ou apresentar, oralmente, matria de interesse relevante, definida pelo Conselho Diretor.Art. 57. A data, a hora, o local, o objeto e o procedimento da Audincia Pblica sero divulgados, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedncia, no Dirio Oficial da Unio, na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet. 1 A participao, manifestao e oferecimento de documentos ou arrazoados na Audincia Pblica sero facultados a qualquer interessado, diretamente ou por meio de organizaes e associaes legalmente reconhecidas. 2 A divulgao da Audincia Pblica na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet ser acompanhada dos documentos a que se refere o 3 do art. 59. 3 O procedimento de Audincia Pblica ser estabelecido em Portaria.Art. 58. A Audincia Pblica ser transmitida em tempo real pelo stio da Agncia na Internet, salvo inviabilidade tcnica. 1 A Audincia Pblica ser gravada por meios eletrnicos e o respectivo inteiro teor, divulgado na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet no prazo de at 5 (cinco) dias aps a sua realizao, assegurado aos interessados o direito obteno de cpia. 2 As crticas e as sugestes recebidas em Audincia Pblica sero tratadas na forma do 4 do art. 59.Captulo IIIDos Procedimentos de Consulta Pblica e de Consulta InternaArt. 59. A Consulta Pblica tem por finalidade submeter minuta de ato normativo, documento ou matria de interesse relevante, a crticas e sugestes do pblico em geral. 1 A Consulta Pblica pode ser realizada pelo Conselho Diretor ou pelos Superintendentes, nas matrias de suas competncias. 2 A Consulta Pblica ser formalizada por publicao no Dirio Oficial da Unio, com prazo no inferior a 10 (dez) dias, devendo as crticas e as sugestes serem apresentadas conforme dispuser

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    o respectivo instrumento deliberativo. 3 A divulgao da Consulta Pblica ser feita tambm na pgina da Agncia na Internet, na mesma data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio, acompanhada, dentre outros elementos pertinentes, dos seguintes documentos relativos matria nela tratada:I - informes e demais manifestaes das reas tcnicas da Agncia;II - manifestaes da Procuradoria, quando houver;III - anlises e votos dos Conselheiros;IV - gravao ou transcrio dos debates ocorridos nas Sesses ou Reunies em que a matria foi apreciada;V - texto resumido que explique de forma clara e suficiente o objeto da consulta. 4 As crticas e as sugestes encaminhadas e devidamente justificadas devero ser consolidadas em documento prprio a ser enviado autoridade competente, anexado aos autos do processo administrativo da Consulta Pblica, contendo as razes para sua adoo ou rejeio, e permanecer disposio do pblico na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet. 5 Os pedidos de prorrogao de prazo de Consulta Pblica sero decididos pelo Superintendente nas matrias de sua competncia e, aqueles relativos a matrias sob a competncia do Conselho Diretor, distribudos ao Conselheiro Relator do processo submetido Consulta Pblica, exceto quando a ausncia deste prejudicar a anlise tempestiva do pedido, caso em que dever ser realizado sorteio da matria, nos termos do art. 9 deste Regimento. 6 Na fixao dos prazos para a apresentao de crticas e sugestes s Consultas Pblicas, a Agncia dever considerar, entre outros, a complexidade, a relevncia e o interesse pblico da matria em anlise.Art. 60. A Consulta Interna tem por finalidade submeter minuta de ato normativo, documento ou matria de interesse relevante, a crticas e sugestes dos servidores da Agncia. 1 A Consulta Interna ser realizada previamente ao encaminhamento da proposta de Consulta Pblica ao Conselho Diretor, com prazo fixado pela autoridade competente, devendo ser juntada aos autos do processo a que se refere. 2 A Consulta Interna poder, justificadamente, ser dispensada quando a sua realizao impedir ou retardar a deliberao de matria urgente. 3 A Consulta Interna poder ser realizada independentemente de realizao de Consulta Pblica. 4 As crticas e as sugestes encaminhadas e devidamente justificadas devero ser consolidadas em documento prprio, anexado aos autos do processo administrativo, contendo as razes para sua adoo ou rejeio.Captulo IVDo Chamamento PblicoArt. 61. O Chamamento Pblico destina-se a verificar a situao de inexigibilidade de licitao e a apurar o nmero de interessados na explorao de servio ou uso de radiofrequncias.Pargrafo nico. O Chamamento ser publicado no Dirio Oficial da Unio e divulgado na pgina da Agncia na Internet, com prazo no inferior a 10 (dez) dias para manifestao dos interessados, observando-se o disposto na regulamentao.Captulo VDo Procedimento NormativoArt. 62. Os atos de carter normativo da Agncia sero expedidos por meio de Resolues, de competncia exclusiva do Conselho Diretor, observado o disposto nos arts. 59 e 60, relativos aos

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    procedimentos de Consultas Pblica e Interna, respectivamente.Pargrafo nico. Os atos de carter normativo a que se refere o caput, salvo em situaes expressamente justificadas, devero ser precedidos de Anlise de Impacto Regulatrio.Art. 63. A proposta de ato normativo ser:I - quando formulada por rgo da Anatel, sorteada pelo Presidente e submetida pelo Relator apreciao do Conselho Diretor;II - quando formulada por Conselheiro, sorteada pelo Presidente, excludo o autor, e submetida pelo Relator apreciao do Conselho Diretor;III - quando formulada pelo Poder Executivo, pelo Conselho Consultivo ou pelo Ouvidor, sorteada pelo Presidente e submetida pelo Relator apreciao do Conselho Diretor;IV - quando encaminhada por pessoa fsica ou jurdica, analisada pela rea competente da Anatel que, se entender pertinente, submet-la- apreciao do Conselho Diretor. 1 No curso do processo normativo, os Comits de que trata o art. 60 do Regulamento da Agncia, podero obter cpia integral dos autos, para anlise e elaborao de crticas e sugestes, que sero apresentadas ao Relator da matria perante o Conselho Diretor. 2 O Conselheiro autor da proposta de ato normativo no poder ser Relator da Consulta Pblica.Art. 64. Caber ao Relator da proposta final de ato normativo encaminhar apreciao do Conselho Diretor a proposta de instrumento deliberativo, bem como as crticas e sugestes derivadas da Consulta Pblica e, quando houver, da Audincia Pblica, com a anlise da respectiva Superintendncia, assim como aquelas formuladas pelos Comits de que trata o art. 60 do Regulamento da Agncia.Pargrafo nico. Qualquer Conselheiro poder propor emendas ao texto original, assim como apresentar proposta substitutiva.Art. 65. O Conselho Diretor tem o dever de, antes de editar a Resoluo, examinar as crticas e sugestes encaminhadas em virtude de Consulta Pblica e, quando houver, de Audincia Pblica, assim como aquelas formuladas pelos Comits de que trata o art. 60 do Regulamento da Agncia.Pargrafo nico. As razes para a adoo ou no das concluses apresentadas pela rea tcnica devero constar de documento prprio, que ser arquivado na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, ficando disposio de qualquer interessado no prazo de 30 (trinta) dias da publicao da Resoluo.Art. 66. As Resolues sero redigidas em conformidade com o disposto na legislao aplicvel elaborao, redao e consolidao das leis, e observaro os seguintes requisitos formais:I - sero numeradas sequencialmente, sem renovao anual;II - no contero matria estranha a seu objeto principal, ou que no lhe seja conexa;III - os textos sero precedidos de ementa enunciativa do seu objeto e tero o artigo como unidade bsica de apresentao, diviso ou agrupamento do assunto tratado;IV - os artigos sero agrupados em ttulos, captulos ou sees e se desdobraro em pargrafos, incisos (algarismos romanos) ou pargrafos e incisos; os pargrafos em incisos (algarismos romanos); e os incisos em alneas (letras minsculas);V - a Resoluo dever declarar expressamente a revogao das normas que com ela conflitarem.V. Lei Complementar n 95, de 26 de fevereiro de 1998, que regulamentou o pargrafo nico do art. 59 da Constituio Federal, sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das leis.V. Decreto n 4.176, de 28 de maro de 2002, que regulamentou a Lei Complementar n 95/1998 no mbito do Poder Executivo Federal.

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    Captulo VIDo Procedimento de Edio de SmulaArt. 67. O procedimento de edio de Smula dever ser realizado em autos prprios, os quais ficaro disponveis na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet.Art. 68. A iniciativa da proposta de edio, alterao e revogao de Smula poder ser do Presidente, de Conselheiros ou de rgos da Anatel, devendo ser instaurado processo, nos termos do art. 67, para submisso ao Conselho Diretor.Art. 69. Na organizao gradativa da Smula, a cargo da Secretaria do Conselho Diretor, ser adotada numerao de referncia para os enunciados, seguidos da meno dos dispositivos legais e das decises em que se fundamentam.Pargrafo nico. Ficaro vagos, com nota de cancelamento, os nmeros dos enunciados que a Anatel revogar, conservando os mesmos nmeros dos que forem apenas modificados, fazendo se a ressalva correspondente.Art. 70. Os enunciados da Smula, datados e numerados em sries separadas e contnuas, bem como suas alteraes e revogaes, sero publicados na pgina da Agncia na Internet e no Dirio Oficial da Unio.Art. 71. A Secretaria do Conselho Diretor dever, periodicamente, analisar e indicar ao Presidente, as deliberaes reiteradas, a fim de se avaliar a necessidade de fixar o entendimento para elaborao da Smula.Captulo VIIDo Processo Administrativo FiscalArt. 72. O Processo Administrativo Fiscal PAF tem por objetivo a determinao e a exignciade crditos tributrios, referentes s obrigaes principais e acessrias, no mbito da Anatel, e seu procedimento ser fixado em regulamentao especfica.Captulo VIIIDo Procedimento para Obteno de Autorizao de Servios, de Uso de Radiofrequncia e de Obteno de Direito de Explorao de SatliteArt. 73. Os procedimentos destinados a atender aos requerimentos dos interessados objetivando a obteno de autorizao de servios, de uso de radiofrequncia e de obteno de direito de explorao de satlite devem observar as disposies gerais do Captulo I, Ttulo IV. 1 Os procedimentos que dependerem de licitao sero regidos por normas prprias, no se lhes aplicando o disposto neste Captulo. 2 No caso de outorga de servio de radiodifuso sonora e de sons e imagens, emitida pelo Poder Executivo, a Agncia, expedir autorizao de uso das radiofrequncias.Art. 74. Da deciso do requerimento de autorizao de servios, de uso de radiofrequncia e de obteno de direito de explorao de satlite caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao, nos termos dos Captulos V e VI, do Titulo V.Captulo IXDa ReparaoArt. 75. Visando resguardar direitos dos usurios atingidos por ao ou omisso de prestadoras de servios de telecomunicaes, a Agncia poder, motivadamente, determinar s prestadoras que adotem providncias especficas, inclusive de natureza onerosa, em benefcio dos usurios prejudicados, sejam eles identificveis ou no, com o objetivo de reparar danos decorrentes de inadequao na prestao de servios de telecomunicaes, sem prejuzo de eventual aplicao de sano.

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    Captulo XDa AnulaoArt. 76. O procedimento de anulao poder ser iniciado de ofcio, nos casos indicados no art. 108, ou mediante provocao de interessados.Art. 77. O procedimento de anulao de ato administrativo, quando provocado, obedecer o seguinte procedimento:I - o requerimento ser dirigido autoridade que proferiu o ato, que adotar as providncias para instruo dos autos e verificar se a eventual anulao atingir terceiros;II - existindo interessados, sero estes intimados para, em 15 (quinze) dias, manifestarem-se a respeito;III - concluda a instruo do processo de anulao, sero intimados os interessados para, em 10 (dez) dias, apresentarem suas razes finais;IV - findo esse prazo, os autos sero encaminhados Procuradoria para emisso de parecer opinativo;V - a autoridade que proferiu o ato opinar sobre a procedncia ou no do requerimento e encaminhar o processo de anulao para deciso da autoridade hierarquicamente superior;VI - da deciso caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao, nos termos dos Captulos V e VI do Ttulo V.Pargrafo nico. O procedimento de anulao de ato administrativo iniciado de ofcio observar, no que couber, este artigo.Art. 78. O procedimento de anulao de ato normativo, quando provocado, obedecer ao seguinte procedimento:I - o requerimento ser dirigido ao Presidente, que, aps a manifestao da Procuradoria, distribuir a matria nos termos do disposto no art. 9;II - o Conselho proferir deciso acerca da plausibilidade do pedido deduzido, ocasio em que poder:a) determinar o arquivamento dos autos, caso entenda que o pedido formulado no plausvel;b) determinar o regular processamento do feito pela rea competente, na forma disposta neste artigo, caso entenda estar suficientemente demonstrada a plausibilidade do pedido;c) determinar, concomitantemente providncia prevista na alnea b, a suspenso cautelar da eficcia do ato impugnado, caso entenda haver fundado risco de prejuzo grave e irreparvel ou de difcil reparao.III - o requerente ter legitimidade para apresentar pedido de reconsiderao contra a deciso da alnea a do inciso II;IV - no caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao contra a deciso final do processo.Pargrafo nico. O procedimento de anulao de ato normativo iniciado de ofcio observar, no que couber, este artigo.Captulo XIDo Procedimento de Acompanhamento e ControleArt. 79. O Procedimento de Acompanhamento e Controle definido como o conjunto de medidas necessrias para o acompanhamento da prestao dos servios de telecomunicaes, para a preveno e a correo de prticas em desacordo com as disposies estabelecidas em lei, regulamento, norma, contrato, ato, termo de autorizao ou permisso, bem como em ato administrativo de efeitos concretos em matria de competncia da Agncia.

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    Pargrafo nico. O Procedimento de Acompanhamento e Controle tem as seguintes finalidades, dentre outras:I - subsidiar a Anatel com informaes relevantes para os seus processos decisrios;II - analisar o desempenho das prestadoras de servios de telecomunicaes;III - estimular a melhoria contnua da prestao dos servios de telecomunicaes visando solues para as inconformidades detectadas;IV - atuar na busca da reparao ou minimizaode eventuais danos prestao dos servios de telecomunicaes ou aos seus usurios.Captulo XIIDo Procedimento para Apurao de Descumprimento de ObrigaesSeo IDo Rito e dos PrazosArt. 80. O Procedimento para Apurao de Descumprimento de Obrigaes (Pado) destina-se a averiguar o descumprimento de disposies estabelecidas em lei, regulamento, norma, contrato, ato, termo de autorizao ou permisso, bem como em ato administrativo de efeitos concretos que envolva matria de competncia da Agncia, e ser instaurado de ofcio ou a requerimento de terceiros, mediante reclamao ou denncia, compreendendo as seguintes fases:I - instaurao;II - instruo;III - deciso;IV - recurso.Pargrafo nico. Em se tratando de descumprimento de obrigaes constatado em ao de fiscalizao, o processo poder iniciar-se com a emisso do Auto de Infrao, a que se refere o art. 83, que valer como o Despacho Ordinatrio de Instaurao.Art. 81. Nenhuma sano administrativa ser aplicada, a pessoa fsica ou jurdica, sem que lhe seja assegurada a ampla defesa e o contraditrio.Art. 82. O Pado observar as seguintes regras e prazos:I - a expedio de documento especfico, denominado Despacho Ordinatrio de Instaurao, pela autoridade competente, apontando os fatos em que se baseia, as normas definidoras da infrao e as sanes aplicveis;II - o interessado ser intimado, por qualquer um dos meios indicados no art. 110, para, em 15 (quinze) dias, oferecer sua defesa e apresentar ou requerer, de forma especificada, as provas que julgar cabveis, devendo a intimao apontar os fatos em que se baseia, as normas definidoras da infrao e as sanes aplicveis;III - toda a documentao pertinente ao caso dever integrar os autos do Pado;IV - o prazo para a concluso da instruo dos autos de 90 (noventa) dias, contado a partir da intimao de que trata o inciso II, podendo ser prorrogado por igual perodo, ocorrendo situao que o justifique;V - o prazo para a deciso final, aps a completa instruo dos autos, de 30 (trinta) dias, salvo prorrogao por igual perodo expressamente motivada;VI - a deciso ser proferida por Despacho Decisrio devidamente fundamentado, intimando-se o interessado;VII - da deciso caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao, nos termos dos Captulos V e VI, do Ttulo V;VIII - os Despachos Decisrios e o Acrdo sero publicados na pgina da Agncia na Internet;

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    IX - aps o trnsito em julgado administrativo, a deciso final proferida no Pado ser publicada no Dirio Oficial da Unio. 1 Nos casos que envolvam a defesa do usurio ou da competio, o Conselho Diretor, nas matrias de sua competncia, ou o Superintendente competente podem, de ofcio, reduzir os prazos de Pado, como se segue:I - o prazo do inciso IV ser de 35 (trinta e cinco) dias, prorrogvel uma vez por igual perodo; eII - o prazo do inciso V ser de 10 (dez) dias, prorrogvel uma vez por igual perodo. 2 No cabe recurso administrativo ou pedido de reconsiderao contra ato administrativo que determine ou formalize a instaurao de processo administrativo competente para apurao de descumprimento de obrigao regulamentar. 3 Aps o encerramento da instruo processual o interessado ser intimado para, em 10 (dez) dias, apresentar alegaes finais.Art. 83. Tratando-se de Pado iniciado com a emisso de Auto de Infrao, a entrega deste documento ao interessado importar na intimao prevista no inciso II do art. 82.Pargrafo nico. Constar do Auto de Infrao:I - o local, a data e a hora da lavratura;II - o nome, o endereo e a qualificao do interessado;III - a descrio do fato ou do ato constitutivo da infrao;IV - o dispositivo legal, regulamentar, contratual ou o termo de permisso ou autorizao infringido, bem como as sanes aplicveis;V - o prazo para defesa e o local para sua apresentao;VI - a identificao do agente de fiscalizao, sua assinatura, a indicao do seu cargo ou funo e o nmero de sua credencial;VII - a assinatura do interessado ou a certificao da sua recusa em assinar.Art. 84. So inadmissveis as provas obtidas por meios ilcitos.Art. 85. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuzo do dever atribudo ao rgo competente para a instruo.Pargrafo nico. Quando o interessado declarar que fatos e dados constam de registros da prpria Agncia ou em outro rgo administrativo, com indicaes de onde a informao foi disponibilizada ou obtida, a Anatel prover, de ofcio, a sua obteno.Art. 86. O interessado poder, na fase instrutria e antes da tomada de deciso, aduzir alegaes, juntar documentos e pareceres, requerer diligncias e percias, arcando com o respectivo nus. 1 Somente podero ser recusadas, mediante deciso fundamentada, as provas apresentadas pelos interessados, quando forem ilcitas, impertinentes, desnecessrias ou protelatrias. 2 Os elementos probatrios devero ser considerados na motivao da deciso. 3 As diligncias e percias de que trata o caput sero realizadas em prazo compatvel com a complexidade do objeto requerido, a ser fixado pela Agncia.Art. 87. Quando for necessria a prestao de informaes ou a apresentao de provas pelos interessados ou terceiros, sero expedidas intimaes para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condies de atendimento. 1 No sendo atendida a intimao, o rgo competente poder, se entender relevante a matria, suprir de ofcio a omisso, no se eximindo de proferir a deciso. 2 Os atos de instruo que exijam providncias por parte dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.Art. 88. O rgo competente registrar a sano aplicada nos assentamentos cadastrais do infrator.

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    Pargrafo nico. Com o trnsito em julgado administrativo, o registro ser utilizado para a comprovao de antecedentes e de reincidncia especfica.Art. 89. A prescrio da ao punitiva da Agncia, no exerccio do poder de polcia, obedecer legislao aplicvel Administrao Pblica Federal.Art. 90. O Pado de que resulte sano poder ser revisto, a qualquer tempo, de ofcio ou mediante pedido dirigido autoridade que aplicou a sano, quando surgirem fatos novos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da sano aplicada. 1 O pedido de reviso ser recebido como novo procedimento e autuado em autos prprios, cabendo ao interessado instruir o feito com cpia integral ou dos principais documentos do processo cuja reviso se pleiteia. 2 A apresentao de pedido de reviso no suspender os efeitos da sano aplicada por deciso administrativa transitada em julgado, especialmente a adoo das medidas necessrias constituio, cobrana e execuo do crdito no tributrio decorrente da aplicao de sano de multa. 3 Da reviso do Pado no poder resultar agravamento da sano.Art. 91. Para infraes de simples apurao definidas em Portaria do Conselho Diretor da Anatel, o processo poder ser decidido sumariamente com o consequente arquivamento, nos termosdo Regulamento de Aplicao de Sanes Administrativas.Captulo XIIIDos Procedimentos Administrativos de Resoluo de ConflitosSeo IDos TiposArt. 92. So tipos de Procedimentos Administrativos de Resoluo de Conflitos, alm dos previstos em regulamentao especfica:I - Procedimento de Mediao;II - Procedimento de Arbitragem Administrativa; eIII - Reclamao Administrativa.Seo IIDo Procedimento de MediaoArt. 93. As prestadoras de servios de telecomunicaes podero requerer Anatel a instaurao do Procedimento de Mediao, visando a soluo consensual de questes relativas ao reconhecimento ou atribuio de direitos.Art. 94. O Procedimento de Mediao observar as seguintes regras:I- a autoridade competente exercer o juzo de admissibilidade do Requerimento Inicial, nos termos deste Regimento;II - admitido o Requerimento Inicial, o qual dever ser assinado por todas as partes, a autoridade competente proceder instaurao do processo;III - instaurado o processo, as partes sero intimadas a comparecer reunio para tentativa de acordo;IV - no dia, hora e local designados, realizar-se- a reunio, na qual as partes devero fazer-se representar por prepostos com poderes para transigir e demais poderes especiais aplicveis ao caso;V - durante a reunio, as partes podero solicitar prazo adicional, certo e definido, para apresentao de proposta de acordo;VI - a sntese dos fatos ocorridos na reunio e de seus resultados ser registrada em Ata prpria a

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    ser assinada pelas partes e pela autoridade competente;VII - alcanado o consenso, as partes celebraro Termo de Acordo;VIII - o Termo de Acordo ser submetido autoridade hierarquicamente superior autoridade instauradora do processo que, constatando sua conformidade com a regulamentao, realizar sua homologao;IX - no tendo sido alcanado o consenso, e sendo a vontade das partes, poder ser agendada nova reunio, at o limite mximo de 3 (trs) reunies;X - no alcanado consenso, as partes podero optar pela proposio de procedimento administrativo de resoluo de conflitos diverso, ocasio em que a autoridade hierarquicamente superior autoridade instauradora do processo declarar extinto o processo. 1 A ausncia injustificada de qualquer das partes reunio ou a indicao de que no haver consenso, ensejar a extino do processo. 2 As partes que no alcanarem o consenso durante o processo ficaro impedidas de apresentar novo pedido de mediao com o mesmo objeto pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da extino do feito. 3 irrecorrvel a deciso que homologa o acordo entre as partes, a qual ter plena validade e vincular as partes a partir de sua homologao, e o seu descumprimento poder ensejar a instaurao de Pado.Seo IIIDo Procedimento de Arbitragem AdministrativaArt. 95. O conflito de interesses entre prestadoras de servios de telecomunicaes, poder ser submetido arbitragem por meio de requerimento dirigido Agncia.Art. 96. O Procedimento de Arbitragem Administrativa observar as seguintes regras:I - a autoridade competente exercer o juzo de admissibilidade do Requerimento Inicial, nos termos deste Regimento;II - instaurado o Procedimento de Arbitragem Administrativa, as partes sero intimadas para apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, informaes e documentos que reputarem relevantes ao deslinde da causa;III - transcorrido o prazo fixado no inciso II, com ou sem resposta, a autoridade competente poder designar Reunio de Conciliao, ocasio em que as partes devero fazer-se representar por prepostos com poderes para transigir e demais poderes especiais aplicveis ao caso;IV - alcanado o consenso, as partes celebraro Termo de Acordo e o submetero autoridade competente que, constatando sua conformidade com a regulamentao, realizar sua homologao;V - no alcanado o consenso, ser dado prosseguimento instruo do Procedimento de Arbitragem Administrativa, com a realizao de diligncias necessrias ao esclarecimento dos fatos, em observncias aos arts. 84 a 86;VI - finda a instruo processual, as partes sero intimadas para apresentao de alegaes finais, no prazo comum de 10 (dez) dias;VII - a autoridade competente proferir deciso fundamentada, da qual sero intimadas as partes, sendo publicada na pgina da Agncia na Internet e, aps o trnsito em julgado administrativo, no Dirio Oficial da Unio;VII - a autoridade competente proferir deciso fundamentada, de efeito vinculante, da qual sero intimadas as partes, sendo publicada na pgina da Agncia na internet e, aps o trnsito em julgado administrativo, no Dirio Oficial da Unio; (Retificao publicada no DOU de 16/05/2013)

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    VIII - as partes sero notificadas da deciso, da qual caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao nos termos dos Captulos V e VI do Ttulo V. 1 Durante a instruo do feito, caso a autoridade competente entenda que o processamento da controvrsia no compatvel com o Procedimento de Arbitragem Administrativa, dever intimar as partes para que se manifestem sobre a adequao do procedimento, e caso no seja requerida a sua converso no procedimento adequado, extinguir o feito. 2 irrecorrvel a deciso que homologa o acordo entre as partes, a qual ter plena validade e as vincular a partir de sua homologao. 3 O descumprimento da deciso proferida pela Agncia em procedimento de arbitragem ou do acordo homologado poder ensejar a instaurao de Pado.Art. 97. Caso o Procedimento de Arbitragem Administrativa tenha sido precedido de Procedimento de Mediao:I - o Requerimento Inicial dever conter relatrio circunstanciado do Procedimento de Mediao;II - a autoridade competente ser o representante da Superintendncia que conduziu o Procedimento de Mediao, podendo, a seu critrio, dispensar a realizao da Reunio de Conciliao.Art. 98. A autoridade competente, prevista no inciso VII do art. 96, caso entenda conveniente a apreciao e deliberao em regime de colegiado, poder propor ao Presidente da Anatel a instituio de Comisso de Arbitragem, formada por no mnimo trs rbitros e presidida pelo rbitro Relator.Pargrafo nico. A Comisso de Arbitragem ser presidida pela Superintendncia de Competio.Art. 99. Na hiptese do art. 98, a Comisso de Arbitragem dever observar as seguintes regras:I - o rbitro Relator exercer o juzo de admissibilidade do Requerimento Inicial, nos termos deste Regulamento;II - instaurado o Procedimento de Arbitragem Administrativa, o rbitro Relator poder intimar as partes para apresentar informaes e documentos, em prazo fixado;III - transcorrido o prazo fixado acima, com ou sem resposta, o rbitro Relator poder designar Reunio de Conciliao, ocasio em que as partes devero fazer-se representar por prepostos com poderes para transigir e demais poderes especiais aplicveis ao caso;IV - alcanado o consenso, as partes celebraro Termo de Acordo e o submeter ao rbitro Relator que, constatando sua conformidade com a regulamentao, realizar sua homologao;V - no alcanado o consenso, ser dado prosseguimento instruo do Procedimento de Arbitragem Administrativa, com a realizao de diligncias necessrias ao esclarecimento dos fatos, em observncia aos arts. 84 a 86;VI - finda a instruo processual, observado o disposto no inciso VI do art. 96, o Procedimento de Arbitragem Administrativa ser inserido em pauta da Reunio de Deliberao;VII - na Reunio de Deliberao, o rbitro Relator apresentar relatrio para deliberao, devendo os rbitros manifestar posicionamento, podendo pedir vista;VIII - deferido o pedido de vista ou retirado o Procedimento de pauta, a votao ser interrompida, devendo o rbitro reapresent-lo para deliberao na Reunio de Deliberao subsequente;IX - as partes sero intimadas da deciso da Comisso de Arbitragem Administrativa, da qual caber recurso administrativo ou pedido de reconsiderao nos termos dos Captulos V e VI do Ttulo V. 1 As decises da Comisso de Arbitragem sero tomadas por maioria de seus membros, podendo o rbitro que divergir declarar o seu entendimento, que deve ser motivado, em separado.

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    2 Aplicam-se aos membros da Comisso de Arbitragem as regras previstas nos arts. 48 e 49 deste Regimento. 3 irrecorrvel a deciso que homologa o acordo entre as partes, a qual ter plena validade e vincular as partes a partir de sua homologao, e o seu descumprimento poder ensejar a instaurao de Pado.Art. 100. A Comisso de Arbitragem Administrativa poder, no curso de Procedimento de Arbitragem Administrativa, valer-se do auxlio de peritos ou rgos externos.Pargrafo nico. As despesas decorrentes das aes previstas neste artigo sero custeadas pelas partes, que podero fazer-se acompanhar por assistentes tcnicos por elas indicadas.Art. 101. Nas hipteses de inobservncia da deciso arbitrada ou de outras obrigaes regulamentares no solucionadas pela Arbitragem, a Superintendncia de Competio encaminhar relatrio Superintendncia de Controle de Obrigaes, para providncias cabveis.Seo IVDo Procedimento de Reclamao AdministrativaArt. 102. Aquele que tiver seu direito violado, nos casos relativos a legislao de telecomunicaes, poder propor reclamao administrativa perante a Agncia, observado o procedimento disposto neste artigo:I - a reclamao dever ser apresentada por escrito, acompanhada das provas julgadas pertinentes ou da indicao, de forma especificada, daquelas que se pretende produzir;II - o reclamado ser intimado, nos termos do art. 110, para, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer sua defesa e apresentar ou requerer, de forma especificada, as provas que julgar pertinentes;III - apresentada a defesa, de que ser intimado o reclamante, a autoridade competente para instruir poder convocar as partes para reunio de conciliao;IV - havendo acordo entre as partes, a autoridade competente promover sua homologao e a extino do processo;V - irrecorrvel a deciso que homologa o acordo entre as partes, a qual ter plena validade e vincular as partes a partir de sua homologao, e o seu descumprimento poder ensejar a instaurao de Pado;VI - no havendo acordo, dar-se- prosseguimento instruo do processo, aplicando-se as regras expressas nos arts. 84 a 86;VII - finda a instruo, as partes sero intimadas para apresentao de alegaes finais, no prazo comum de 10 (dez) dias;VIII - at a deciso, a autoridade competente poder, de ofcio ou a requerimento de qualquer das partes, convocar nova reunio de conciliao ou homologar acordo que venha a ser apresentado pelas partes, observado o disposto no inciso VI;IX - apresentadas as alegaes finais, a autoridade competente proferir deciso fundamentada e intimar as partes de seu contedo;X - a deciso a que se refere o inciso IX ter efeito vinculante para as partes envolvidas e ser publicada na pgina da Agncia na Internet e, aps o trnsito em julgado administrativo, no Dirio Oficial da Unio;XI - constatado indcio de descumprimento de obrigaes ao final da Reclamao, a Superintendncia competente dever ser informada com vistas a adoo das providncias cabveis, podendo ensejar a instaurao de Pado;XII - no havendo indcios ou comprovao dos fatos reclamados, os autos sero arquivados e o reclamante informado dessa deciso.

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    Subseo IDo Procedimento de Reclamao do ConsumidorArt. 103. O consumidor de servio de telecomunicaes que tiver seu direito violado poder reclamar contra a prestadora perante a Superintendncia de Relaes com os Consumidores, observado o procedimento disposto neste artigo. 1 A reclamao do consumidor poder ser formulada pelos canais de comunicao destinados pela Agncia para esta finalidade e dever conter a identificao do consumidor e da prestadora, a descrio dos fatos e a comprovao de tentativa de resoluo do problema junto prestadora. 2 Recebida a reclamao, a Agncia fornecer ao consumidor nmero de protocolo de atendimento e informaes sobre a forma de tratamento de sua demanda, cujo tratamento empregado pela Prestadora e resultado alcanado devem ser comunicados ao consumidor e Anatel.Art. 104. As reclamaes recebidas sero utilizadas pela Agncia como subsdio nas aes de acompanhamento e controle de obrigaes das prestadoras pelas reas competentes, e no planejamento de aes de fiscalizao, e podero ensejar a instaurao de Pado.Captulo XIVDo Procedimento de DennciaArt. 105. Aquele que tiver conhecimento de violao da ordem jurdica, envolvendo matria de competncia da Agncia, poder denunciar o fato, observado o procedimento disposto neste artigo. 1 A denncia conter a identificao do denunciante, a indicao do fato em questo e suas circunstncias e, sempre que possvel, as partes envolvidas e, quando apresentada verbalmente, ser lavrado termo, assinado pelo denunciante. 2 A denncia annima ser recebida e processada quando se verificar a verossimilhana das alegaes nela constantes. 3 Recebida a denncia, a autoridade competente adotar as medidas necessrias para a apurao do fato, assegurando o sigilo necessrio para tanto, nos termos do art. 174 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997. 4 No havendo indcios ou comprovao do fato denunciado, o processo ser extinto e o denunciante intimado dessa deciso. 5 O prazo para concluso da apurao de que trata este artigo ser de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo ante justificativa fundamentada. 6 Constatado indcio de descumprimento de obrigaes ao final da Denncia, a Superintendncia competente dever ser informada com vistas a adoo das providncias cabveis, podendo ensejar a instaurao de Pado.TTULO VDOS ATOS ADMINISTRATIVOSCaptulo IDos PrincpiosArt. 106. A Agncia somente produzir atos por escrito, em vernculo, com a data e o local de sua emisso e a assinatura, grfica ou eletrnica, da autoridade competente. 1 A autenticao de documentos exigidos em cpia poder ser feita pela Agncia. 2 Salvo imposio legal, o reconhecimento de firma somente ser exigido quando houver dvida quanto autenticidade.Art. 107. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dos

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    fundamentos jurdicos que os justifiquem, especialmente quando:I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanes;III - decidam processos relativos licitao;IV - dispensem a licitao ou declarem a sua inexigibilidade;V - decidam recursos e pedidos de reconsiderao;VI - deixem de aplicar jurisprudncia ou entendimento firmado sobre a questo ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatrios oficiais;VII - importem em anulao, revogao, suspenso ou convalidao de ato administrativo. 1 A motivao exigida neste artigo deve ser explcita, clara e congruente, podendo consistir em declarao de concordncia com fundamentos de pareceres anteriores, informaes, decises ou propostas, que, neste caso, sero parte integrante do ato. 2 Na soluo de vrias matrias da mesma natureza pode ser utilizado meio mecnico ou eletrnico que reproduza os fundamentos das decises, desde que no prejudique direito ou garantia dos interessados.Art. 108. A Agncia deve anular seus prprios atos quando eivados de vcio de legalidade e pode revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 1 O direito da Administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favorveis para os destinatrios decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada m-f. 2 No caso de efeitos patrimoniais contnuos, o prazo de decadncia contar-se- da percepo do primeiro pagamento. 3 Considera-se exerccio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnao validade do ato.Art. 109. Os atos que apresentarem defeitos sanveis podero ser convalidados pela prpria Agncia, desde que no acarretem leso ao interesse pblico, nem prejuzos a terceiros.Captulo IIDa IntimaoArt. 110. No curso de qualquer procedimento administrativo, as intimaes sero feitas pessoalmente, por via postal com aviso de recebimento, ou por outro meio que assegure a certeza da cincia do interessado, observadas as seguintes regras:I - constitui nus do interessado informar seu endereo para correspondncia, bem como as alteraes posteriores;II - considera-se operada a intimao pessoal com sua entrega ao interessado ou, em caso de recusa, com a respectiva certificao por parte do servidor encarregado;III - considera-se operada a intimao por via postal com sua entrega no endereo informado pelo interessado.Pargrafo nico. Quando no for possvel a intimao, conforme disposto no caput deste artigo, ou no caso de interessado indeterminado, desconhecido, no encontrado ou com domiclio indefinido, a intimao ser feita por edital, publicado no Dirio Oficial da Unio, que tambm poder ser divulgado na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet.Art. 111. A intimao dever conter:I - identificao do intimado e da autoridade ou unidade administrativa responsvel pela intimao;II - finalidade da intimao;

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    III - indicao de tempo e lugar para a prtica de ato processual;IV - informao quanto possibilidade de prtica do ato por meio de representante;V - informao da continuidade do processo independentemente do atendimento intimao;VI - indicao dos fatos e fundamentos legais pertinentes.Pargrafo nico. As intimaes sero nulas quando feitas sem observncia das prescries legais e regulamentares, mas sua falta ou irregularidade ser suprida pelo respectivo atendimento por parte do administrado.Art. 112. Devem ser objeto de intimao os atos do processo que resultem em imposio de deveres, nus, sanes ou restrio ao exerccio de direitos e atividades e os atos de outra natureza de interesse do administrado.Pargrafo nico. O desatendimento da intimao no importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem renncia a direito por parte do administrado.Captulo IIIDa RennciaArt. 113. O requerimento de renncia de outorga para explorao de servio de telecomunicaes, de uso de radiofrequncia ou de direito de explorao de satlite ato unilateral, irrevogvel e irretratvel, devendo ser dirigido autoridade competente, que instruir o feito e o encaminhar para deliberao.Pargrafo nico. A renncia no desonera o interessado de suas obrigaes com a Anatel e com terceiros, nem prejudica a apurao de eventuais infraes cometidas pela prestadora ou a cobrana de valores devidos que sero apurados em processos prprios.Captulo IVDa Delegao e da Avocao de CompetnciaArt. 114. Os atos de delegao e de avocao de competncia obedecero legislao pertinente.Pargrafo nico. A delegao e a avocao de competncias sero formalizadas por Portaria, publicada no Dirio Oficial e disponvel na Biblioteca e na pgina da Agncia na Internet, cuja cpia ser juntada aos respectivos autos.Captulo VDo Recurso AdministrativoArt. 115. Das decises da Agncia, quando no proferidas pelo Conselho Diretor, cabe interposio de recurso administrativo por razes de legalidade e de mrito, independentemente de cauo. 1 O recurso administrativo ser dirigido autoridade que proferiu a deciso, que:a) decidir sobre o seu conhecimento, nos termos do art. 116;b) na hiptese de conhecimento, caso no se retrate, o encaminhar autoridade hierarquicamente superior. 2 Caber recurso contra deciso que no conhecer do recurso administrativo, na hiptese prevista na alnea a do pargrafo anterior, que dever ser encaminhado autoridade hierarquicamente superior que proferiu a deciso. 3 A reforma da deciso sobre admissibilidade do recurso administrativo ensejar, na mesma deciso, a deliberao sobre o mrito do recurso originalmente interposto. 4 Salvo disposio em contrrio, a autoridade imediatamente superior quela que proferiu a deciso ser competente para analisar o pedido de concesso de efeito suspensivo, quando houver. 5 Cabe ao Presidente do Conselho Diretor decidir sobre pedido de efeito suspensivo, nos recursos administrativos cuja deciso compete ao Conselho Diretor, observados os termos do art.

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    123. 6 Ser de 10 (dez) dias o prazo para interposio de recurso administrativo, contado a partir da intimao do interessado. 7 O exerccio do juzo de retratao a que se refere o 1 ensejar a expedio de um novo Despacho Decisrio, o qual opera efeito substitutivo em relao ao Despacho Decisrio recorrido, devendo o interessado ser intimado da nova deciso. 8 Em caso de retratao parcial, a deciso a que se refere o 5 deve explicitar a parte retratada, bem como a ratificao dos demais termos da deciso recorrida. 9 Os recursos referentes a licitaes e contratos administrativos observam a legislao especfica da matria.Art. 116. O recurso, dentre outras hipteses, no ser conhecido quando interposto:I - fora do prazo;II - por quem no seja legitimado;III - por ausncia de interesse recursal;IV - aps exaurida a esfera administrativa;V - quando contrariar entendimento fixado em Smula da Agncia.Pargrafo nico. O no conhecimento do recurso no impede a Administrao de rever de ofcio o ato ilegal, desde que no ocorrida precluso administrativa.Art. 117. Os titulares de direito que forem interessados no processo tm legitimidade para interposio de recurso administrativo.Pargrafo nico. O direito interposio de recurso administrativo no condicionado prvia participao do recorrente no processo do qual tenha resultado a deciso recorrida.Art. 118. Tendo em vista as atribuies funcionais constantes do Titulo VII, o processo tramitar no mximo por duas instncias administrativas: Superintendncia e Conselho Diretor. 1 A instncia mxima de recurso, nas matrias submetidas alada da Agncia, o Conselho Diretor. 2 Nos casos em que a autoridade decidir em exerccio de competncia delegada, ser considerada competente para analisar o pedido de concesso de efeito suspensivo a autoridade imediatamente superior delegante. 3 Nos casos em que a autoridade decidir em exerccio de competncia delegada, na hiptese de recurso administrativo em face de deciso sobre juzo de admissibilidade, nos termos do art. 115, 2, o recurso administrativo dever ser dirigido autoridade imediatamente superior delegante. 4 Nos casos de Pados referentes a bice s atividades de fiscalizao e a irregularidades tcnicas constatadas em fiscalizao nas estaes de telecomunicaes e de radiodifuso, o processo tramitar no mximo por trs instncias administrativas: autoridade que aplicou a sano, Superintendncia e Conselho Diretor.Art. 119. So irrecorrveis na esfera administrativa os atos de mero expediente ou preparatrios de decises, despachos ordinatrios, bem como os informes, os opinativos da Procuradoria e anlises ou votos de Conselheiros.Art. 120. O recurso administrativo observar o disposto no artigo 41 e sua tramitao obedecer s regras previstas neste Captulo.Art. 121. O recurso administrativo dirigido autoridade regimentalmente incompetente dever ser recebido e encaminhado autoridade competente, sem prejuzo do prazo de interposio.Art. 122. Salvo disposio em contrrio, o recurso administrativo ser recebido no efeito meramente devolutivo.

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