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Prof. Aliandra Graña de Medeiros
aliandra@utfpr.edu.br
aliandragm@gmail.com
REINO PLANTAE
1
PLANTAS
Botânica - ramo da Biologia que estuda as
plantas.
Em alguns sistemas mais recentes algas
verdes e vermelhas também consideradas
plantas.
Por reterem os embriões em seus corpos –
chamadas de embriófitas.
2
Tradicionalmente divididas em 2 grandes
grupos:
Criptógamas: plantas que têm estruturas
reprodutoras pouco evidentes. Ex.: musgos e
samambaias.
Fanerógamas: plantas que possuem estruturas
reprodutoras bem visíveis. Todas desenvolvem
sementes (espermatófitas). Ex.: pinheiros,
mangueiras, roseiras e coqueiros (plantas de
maior porte).
PLANTAS
3
PLANTAS
FANERÓGAMASCRIPTÓGAMAS
4
Criptógamas dividem-se em dois grupos:
Briófitas: não apresentam xilema e floema, tecidos
verdadeiros e especializados, respectivamente, para
o transporte de seiva bruta (água e sais mineirais) e
elaborada (água e substâncias orgânicas derivadas
da fotossíntese); são de pequeno porte. Ex.: musgos
e hepáticas.
Pteridófitas: criptógamas que têm xilema e floema.
Ex.: samambaias e avencas.
PLANTAS
5
PTERIDÓFITASBRIÓFITAS
PLANTAS
6
Fanerógamas + Pteridófitas = plantas
vasculares ou traqueófitas.
Briófitas = atraqueófitas
Corpo das plantas vasculares (raiz, caule e
folhas); briófitas (rizoide, cauloide e
filoide)
PLANTAS
7
Fanerógamas dividem-se em dois grupos:
Gimnospermas: têm sementes, mas não
formam frutos (sementes “nuas”). Ex.:
pinheiro-do-paraná.
Angiospermas: apresentam sementes
abrigadas no interior de frutos (resultado do
desenvolvimento do ovário da flor. Ex.:
laranjeira, limoeiro, macieira.
PLANTAS
8
ANGIOSPERMASGIMNOSPERMAS
PLANTAS
9
Evolução do ciclo de vida nas plantas –
fundamental importância para conquista do
ambiente terrestre (ciclo de vida haplonte-
diplonte: alternância de gerações), em que a
geração gametofítica se alterna com a
esporofítica.
PLANTAS
10
Apresentam características de transição
entre o ambiente aquático para o terrestre
(enfrentam problemas de quantidade de
água reduzida).
Absorção de água ocorre através da
superfície do corpo em contato com o
substrato, por meio dos rizoides (água
transportada de forma mais lenta que nas
plantas vasculares, o que limita o tamanho –
máximo 20 cm).
BRIÓFITAS
11
BRIÓFITAS
12
Não possuem estrutura adequada para
evitar transpiração intensa – presença de
fina cutícula com cera revestindo as células
da epiderme e poros (também permitem
trocas gasosas).
Comuns em ambientes sombreados e
úmidos (abundância em florestas tropicais e
temperadas).
BRIÓFITAS
13
BRIÓFITAS
14
BRIÓFITAS
15
Bioindicadores – ausência das mesmas
pode indicar má qualidade do ar.
BRIÓFITAS
16
Gametas
femininos ímóveis e
gametas
masculinos
flagelados
(anterozoides).
Reprodução na
água.
BRIÓFITAS
17
Sexos separados: planta masculina (com
anterídio – forma anterozoides) e a feminina
(com arquegônio – forma a oosfera).
Gametas (haploides) formam-se por mitose.
Fecundação ocorre por ocasião de chuvas
ou garoa (borrifos de água levam
anterozoides que nadam em direção à
oosfera no ápice de outra planta).
BRIÓFITAS
18
Ocorre fecundação com a oosfera
originando uma célula-ovo ou zigoto diploide
(2n).
Zigoto desenvolve-se no interior do
arquegônio, formando o esporófito (2n) que
continua no ápice do gametófito feminino e
depende dele para sua nutrição.
BRIÓFITAS
19
Os esporos (n) são formados por meiose na
cápsula.
Quando a cápsula se abre, ocorre a
expulsão desses esporos, que ao caírem em
substrato adequado germinam, dando
origem ao gametófito, que cresce e
amadurece, reiniciando o ciclo.
BRIÓFITAS
20
21
Briófitas compreendem:
Hepáticas (Filo Hepatophyta)
Gametófitos com corpo achatado ou folhoso. Ex.:
gênero Marchantia (solos úmidos).
BRIÓFITAS
22
Briófitas compreendem:
Hepáticas (Filo Hepatophyta)
Gametófitos com corpo achatado ou folhoso. Ex.:
gênero Marchantia (solos úmidos).
BRIÓFITAS
23
Briófitas compreendem:
Antóceros (Filo Anthocerophyta)
Gametófitos com corpo multilobado e o esporófito é
alongado, ereto, chegando a cerca de 5 cm de
altura.
BRIÓFITAS
24
Briófitas compreendem:
Musgos (Filo Bryophyta)
Englobam o maior número de espécies.
Gametófitos geralmente possuem um eixo
principal, de onde partem os filoides. Ex.: musgos-
de-turfeira (formam turfa utilizada no
melhoramento da textura e da capacidade de
retenção de água nos solos ou submetida à
secagem e utilizada como combustível).
BRIÓFITAS
25
Briófitas compreendem:
Musgos (Filo Bryophyta)
Englobam o maior número de espécies.
Gametófitos geralmente possuem um eixo
principal, de onde partem os filoides. Ex.: musgos-
de-turfeira (formam turfa utilizada no
melhoramento da textura e da capacidade de
retenção de água nos solos ou submetida à
secagem e utilizada como combustível).
BRIÓFITAS
26
BRIÓFITAS
27
BRIÓFITAS
28
PTERIDÓFITAS
Surgimento de traqueídes – principal tipo
de célula responsável pela condução de
seiva bruta nas plantas verdadeiras, exceto
angiospermas – permitindo a existência de
plantas maiores.
Traqueófitas sem sementes – pteridófitas.
Gametófitos são reduzidos e esporófitos
são a fase predominante do ciclo de vida.29
PTERIDÓFITAS
Surgimento de traqueídes – principal tipo
de célula responsável pela condução de
seiva bruta nas plantas verdadeiras, exceto
angiospermas – permitindo a existência de
plantas maiores.
Traqueófitas sem sementes – pteridófitas.
Gametófitos são reduzidos e esporófitos
são a fase predominante do ciclo de vida.30
PTERIDÓFITAS
Nos esporófitos, os esporângios ficam
reunidos em estruturas chamadas soros ou
então em estróbilos/cones.
Cada soro corresponde a vários
esporângios inseridos na face inferior das
folhas. Disposição e estrutura dos soros
variam entre as espécies.
31
PTERIDÓFITAS
AVENCASAMAMBAIA
32
PTERIDÓFITAS
Os estróbilos/cones correspondem a um ramo
curto onde se localizam pequenas folhas férteis
(ocorrem nas selaginelas); na base de cada uma
delas há um esporângio.
33
PTERIDÓFITAS
Pteridófitas atualmente classificadas em dois
filos: Pterophyta e Lycopodiophyta (selaginelas).
Filo Pterophyta:
agrupa as
samambaias e as
avencas; comuns em
regiões tropicais;
folhas jovens formam
os báculos.
Esporângios ficam
nos soros.34
PTERIDÓFITAS
Pterófitas de pequeno
porte – gêneros
Salvinia, Azolla e
Marsilea (água doce).
Associadas às folhas
de Azolla sp.
desenvolvem-se
cianobactérias que
fixam nitrogênio e
enriquecem a água.
Razão pela qual Azolla
sp. É introduzida em
alagadiços de cultura
de arroz.35
PTERIDÓFITAS
2 outros grupos no Filo Pterophyta:
1) Psilófitas: vivem em
regiões tropicais e
subtropicais, cujo
esporófito apresenta
corpo verde ramificado,
sem folhas e esporos
são produzidos em
esporângios geralmente
reunidos em grupos de
três na extremidade de
ramos laterais curtos.
36
PTERIDÓFITAS
2) Cavalinhas: com um
só gênero (Equisetum);
vivem em locais úmidos
em muitas regiões da
Terra, com esporófitos
facilmente reconhecíveis,
pois têm corpo ereto com
gomos onde estão as
folhas pequenas em forma
de escamas. Esporângios
estão em estróbilos na
extremidade do caule.Cavalinha ( Equisetum arvense )
37
PTERIDÓFITAS
Filo Lycopodio ou
Lycophyta: agrupa
gêneros Lycopodium e
Selaginella; ocorrem
desde as regiões árticas
até tropicais (gênero
Lycopodium), regiões
áridas e semiáridas
(gênero Selaginella) -
nestas regiões só se
reproduzem quando há
aumento da umidade
Lycopodium sp.
Selaginella denticulata38
39
40
41
PTERIDÓFITASPTERIDÓFITAS
HOMOSPORIA: esporófitos produzem esporos
de um só tipo; cada esporo dá origem a um
único tipo de gametófito, que vai desenvolver
tanto gamentângios femininos quanto
masculinos.
HETEROSPORIA: os esporófitos produzem por
meiose dois tipos distintos de esporos. Um
geralmente grande é chamado megásporo, e o
outro, normalmente pequeno, chamado
micrósporo.
GIMNOSPERMAS
42
ADAPTAÇÕES DO CAULEGIMNOSPERMAS
Grupo no qual surgiu o grão de pólen (que
abriga o gametófito masculino), primeiro
grupo a apresentar adaptações que
permitiram a independência da água para a
reprodução sexuada.
Diferentemente das angiospermas:
semente é nua, ou seja, não protegida no
interior de um fruto.
43
44
GIMNOSPERMAS
Representantes mais conhecidos:
pinheiros e ciprestes.
45
O termo conífera (do latim conus, cone, e
do grego phoros, portador) refere-se ao fato
de as estruturas reprodutivas dessas
plantas serem estróbilos geralmente de
forma cônica.
Adaptadas ao frio e a grandes altitudes;
habitam principalmente vastas regiões no
norte da América do Norte e da Eurásia,
onde formam extensas florestas.
GIMNOSPERMAS
46
O termo conífera (do latim conus, cone, e
do grego phoros, portador) refere-se ao fato
de as estruturas reprodutivas dessas
plantas serem estróbilos geralmente de
forma cônica.
Adaptadas ao frio e a grandes altitudes;
habitam principalmente vastas regiões no
norte da América do Norte e da Eurásia,
onde formam extensas florestas.
GIMNOSPERMAS
47
Conífera nativa brasileira – Araucaria
angustifolia (pinheiro-do-paraná).
GIMNOSPERMAS
48
Estão entre os maiores e mais velhos
organismos do planeta, ex.: sequóias
podem chegar até 80 m de altura
GIMNOSPERMAS
49
Novidade evolutiva em relação às
pteridófitas = surgimento da semente.
GIMNOSPERMAS
Estrutura reprodutiva
multicelular que se
forma a partir do
desenvolvimento do
óvulo
50
GIMNOSPERMAS
Filo Cycadophyta: são
as cicas, geralmente
muito tóxicas e com
aparência semelhante a
das palmeiras e
utilizadas na
ornamentação de
jardins. Estróbilos
aparecem no centro do
conjunto de folhas..
Plantas de sexos
separados.51
GIMNOSPERMAS
Filo Ginkgophyta:
só uma espécie
vivente – Ginko
biloba (tem folhas em
forma de leque e
chega a ter 30 m ou
mais de altura). Muito
empregada como
planta ornamental e é
resistente à poluição.
São de sexos
separados.
52
GIMNOSPERMAS
Filo Gnetophyta:
representado por três
gêneros atuais –
Gnetum (regiões
tropicais da África e
Ásia), Ephedra (regiões
áridas) e Welwitschia
(somente uma espécie –
W. mirabilis que vive em
desertos da África,
possui as maiores folhas
conhecidas).
Ephedra
W. mirabilis 53
GIMNOSPERMAS
Filo Coniferophyta: maior grupo de
gimnospermas. Muito comuns em regiões
temperadas, onde chegam a formar florestas de
coníferas. Ex.: pinheiros e sequoias.
54
ANGIOSPERMAS
55
ANGIOSPERMAS
Derivam de um grupo de gimnospermas;
Presença de grãos de pólen, tubo
polínico, óvulos e sementes;
Surgimento de outras estruturas de
proteção do óvulo e da semente: os
ovários e os frutos.
56
ANGIOSPERMAS
Os ovários abrigam os óvulos. Após a
fecundação, os óvulos dão origem às sementes,
e os ovários formam os frutos, que dão maior
proteção às sementes e contribuem para a sua
dispersão.
57
ANGIOSPERMAS
Surgimento das flores garantindo às
angiospermas um modo bastante eficiente de
reprodução sexuada. Polinização pelo vento,
mas também por meio de insetos, pássaros e
morcegos.
58
ANGIOSPERMAS
Surgimento do fruto –
outro que garantiu
grande eficiência na
dispersão das plantas no
ambiente terrestre.
Angiospermas (cerca de
235.000 espécies e
ampla diversidade de
hábitats).
Atualmente
classificadas no filo
Anthophyta.59
ANGIOSPERMAS - FLOR
Flor – várias morfologias.
Flor completa (apresenta
todos os elementos).
Pedicelo/Pedúnculo: se
prende ao caule por uma
extremidade e apresenta
na outra o receptáculo,
onde se inserem os
verticilos florais (cálice,
corola, gineceu e
androceu). 60
ANGIOSPERMAS - FLOR
Verticilos florais: conjuntos de
folhas modificadas e formam:
Cálice: conjunto de
sépalas, geralmente verdes;
Corola: conjunto de
pétalas, que podem ser de
diversas cores.
Cálice + corola
(diferenciadas ou não como
tépalas) = perianto
Pétalas e sépalas são
apenas acessórios, mas
envolvidas com a atração de
polinizadores. 61
ANGIOSPERMAS - FLOR
Androceu:
formado pelos
estames (antera
+ filete);
Gineceu:
formado por um
ou mais pistilos
(estilete +
estigma + ovário)
62
ANGIOSPERMAS - FLOR
63
64
65
66
67
68
ANGIOSPERMAS - FLOR
Conjunto cálice-
corola forma o
perianto da flor.
Às vezes pétalas e
sépalas têm mesma
coloração
(chamamos então
todas de tépalas) e
o conjunto das
tépalas é o
(perigônio). 69
ANGIOSPERMAS - FLOR
Qualquer um dos quatro verticilos florais (sépalas, pétalas,
estames, pistilo) pode faltar, mas sempre há pelo menos
estames e/ou pistilos. 70
ANGIOSPERMAS - FLOR
Flores que apresentam estames, mas
não têm pistilos (díclinas
masculinas/estaminadas) e o inverso
(díclinas femininas/pistiladas ou
carpeladas) – flores díclinas.
Presentes no mesmo indivíduo
(monoicas/monóclinas); se em
diferentes indivíduos (dioicas).
71
ANGIOSPERMAS - FLOR
72
73
ANGIOSPERMAS - FLOR
Flores
agrupadas de
diversas
maneiras,
formando
agregados
chamados
inflorescências.
74
75
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77
78
79
80
81
82
ANGIOSPERMAS - FOLHA
Uma folha
completa é
constituída de limbo
(ou lâmina), pecíolo,
bainha e estípulas.
Qualquer uma
dessas partes pode
não estar presente
em uma folha, mas
é raro ocorrer a falta
de limbo.
83
ANGIOSPERMAS - FOLHA
Limbo: porção
achatada
responsável pela
fotossíntese e pela
transpiração –
simples ou dividido
em várias partes
(folíolos – folha
composta
84
ANGIOSPERMAS - FOLHA
Nervura: 2
tipos básicos
- peninérveas
(nervuras
ramificadas)
ou
paralelinérve
as (nervuras
paralelas)
85
ANGIOSPERMAS - FOLHA
86
ANGIOSPERMAS - FOLHA
87
Os espinhos - função
de reduzir a superfície
de contato, e com isso
impedir que a folha
perca água, proteção
da planta, mantendo os
predadores à distância.
Não confunda
espinhos com acúleos.
Os acúleos são
projeções rígidas e
pontudas que se
formam na epiderme
do caule (ex.: roseira).
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
88
As brácteas são
folhas modificadas
encontradas na base
do pedicelo das flores,
ou inflorescências. Em
algumas espécies de
plantas em que as
pétalas são pequenas
ou até inexistentes, as
brácteas são
coloridas, e
conseguem atrair
animais polinizadores.
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
89
Espata: nome dado a um tipo de bráctea típica da família botânica Araceae
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
90
As gavinhas
foliares possuem
um movimento
chamado de
tigmotropismo, e
conseguem se
enrolar a suportes
para manterem-se
fixas.
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
91
Os catáfilos, também
chamados de escamas,
são modificações
encontradas na porção
basal das folhas de
algumas espécies
vegetais. Essas
escamas têm a função
de proteger a gema da
planta ou também de
acumular substâncias
nutritivas.
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
92
Os cotilédones são as
primeiras folhas
embrionárias, e tem a
função de armazenar
substâncias nutritivas
para alimentar o embrião
da planta.
Chamamos de filódio as
folhas reduzidas que não
possuem limbo, onde o
pecíolo se achata fazendo
as funções de limbo.
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
93
As plantas
carnívoras apresentam
folhas modificadas que
servem como armadilhas na
captura de insetos e
pequenos animais. Esses
animais são digeridos por
enzimas produzidas nas
células das folhas. Após a
digestão, os compostos
liberados são absorvidos
pela planta para completar a
demanda de nitrogênio, raro
no ambiente onde vivem
essas espécies de planta.
ADAPTAÇÕES DA FOLHA
94
95
Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo
reprodutivo das angiospermas; protegem as
sementes e auxiliam em sua disseminação.
Correspondem ao ovário amadurecido
(geralmente ocorre após a fecundação).
Quando ovário origina fruto sem que tenha
ocorrido fecundação (sem formação de
sementes) – fruto partenocárpico. Ex.:
banana e laranja-da-baía.
FRUTOS E SEMENTES
96
A grande vantagem desse tipo de reprodução da
bananeira é que a muda atinge a fase adulta em muito
menos tempo que as frutas que começam a crescer a
partir de uma semente. "Mas a maior desvantagem é que
todas as bananeiras serão idênticas à planta-mãe. Se a
planta que deu origem aos brotos for suscetível a
doenças, as descendentes também serão97
A parede desenvolvida do ovário passa a ser
denominada pericarpo, que corresponde ao
fruto propriamente dito.
O pericarpo é formado por:
Epicarpo: modificação da epiderme externa
do ovário;
Mesocarpo: modificação do tecido localizado
entre o epicarpo e o endocarpo;
Endocarpo: modificação da epiderme interna
do ovário.
FRUTOS E SEMENTES
98
FRUTOS E SEMENTES
99
Carnosos: com pericarpo suculento, coriáceo ou
fibroso.
Baga: formada por um ou mais carpelos; em
geral tem várias sementes, facilmente separáveis
dos frutos. Ex.: uva, tomate, laranja, mamão,
pimentão, melancia, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
100
Carnosos: com pericarpo
suculento, coriáceo ou
fibroso.
Drupa: formado por um
carpelo e uma semente; o
tegumento da semente é
fundido à parede interna do
pericarpo (endocarpo),
formando um caroço.
Geralmente apresenta uma
só semente. Ex.: ameixa,
azeitona, pêssego.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
101
Secos: com pericarpo seco.
Deiscentes: abrem-se
naturalmente quando
maduros.
Legumes ou vagem:
formado por um carpelo, mas
abre-se por duas linhas
longitudinais; ocorre na
maioria das plantas
leguminosas. Ex.: feijão e
ervilha.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
102
Secos: com pericarpo
seco.
Deiscentes: abrem-se
naturalmente quando
maduros.
Lomento: divide-se em
segmentos na maturação.
Ocorre no carrapicho
conhecido como beiço-de-
boi.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
103
Secos: com pericarpo
seco.
Indeiscentes: não se
abrem quando maduros.
Cariopse ou grão: com
uma só semente ligada à
parede do fruto por toda a
sua extensão. Ex.: grãos
de trigo, milho e arroz.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
104
Secos: com pericarpo
seco.
Indeiscentes: não se
abrem quando maduros.
Aquênio: com uma só
semente ligada à parede
do fruto por um único
ponto. Ex.: fruto do
girassol.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
105
Secos: com pericarpo
seco.
Indeiscentes: não se
abrem quando maduros.
Sâmara: com a parede
do ovário formando
expansões aladas. Ex.:
tipuana, cabreúva.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
106
Pseudofrutos: estruturas suculentas que
contêm reservas nutritivas, mas que não
se desenvolvem a partir de um único
ovário. Pode ser:
Simples: proveniente do
desenvolvimento do receptáculo de uma
só flor (pera e maçã) ou do pedúnculo
floral (caju).
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
107
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
Pseudofruto Simples:
108
Pseudofruto agregado ou composto:
proveniente do desenvolvimento do
receptáculo de uma só flor, com muitos
ovários. Ex.: morango.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
109
Pseudofruto múltiplo ou infrutescência:
proveniente do desenvolvimento de ovários de
muitas flores de uma inflorescência, que
crescem juntos numa estrutura única. Ex.:
amora, abacaxi, figo.
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS
110
Sistema radicular
pivotante ou axial: raiz
principal, da qual
partem várias outras,
ditas laterais ou
secundárias.
Sistema radicular
fasciculado: não há raiz
principal, da base
partem numerosas
raízes relativamente
finas.
SISTEMAS RADICULARES
111
Raízes suporte: raízes
aéreas que dão suporte
e equilíbrio à planta. Ex.:
milho e Pandanus
Raízes tabulares:
ramos radiculares se
fundem com o caule,
adquirindo um aspecto
que lembra tábuas.
Servem para fixação
das plantas ao solo.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
112
Raízes
estrangulantes: raízes
aéreas de certas epífitas
que ao crescerem em
direção ao solo, podem
envolver o tronco da
plana hospedeira.
Podem impedir a
circulação de seiva
elaborada na planta
hospedeira. Ex.:
figueiras-mata-pau.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
113
Raízes
respiratórias ou
pneumatóforos:
raízes aéreas em
certas plantas que
vivem em solos
pobres em
oxigênio. Ex.:
Avicennia
schaueriana
(manguezais).
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
114
Raízes sugadoras ou haustórios: raízes
aéreas de plantas parasitas e hemiparasitas;
são muito finas e penetram no caule da planta
hospedeira. Ex.: cipó-chumbo.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
115
Raízes
tuberosas: raízes
subterrâneas que
atuam também
como órgãos
especiais de
reserva. Ex.:
cenoura, nabo,
beterraba,
rabanete,
mandioca.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
116
Raízes velame
ou cintura: raízes
aéreas com função
de absorver água
da atmosfera.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
117
Raízes aquáticas: raízes com função de
absorver água e sais minerais diretamente do
ambiente aquático.
ADAPTAÇÕES DA RAIZ
118
2 funções básicas de caule:
Suporte: as folhas são sustentadas pelo
caule.
Condução: transporte de seiva bruta
(xilema) e seiva elaborada (floema).
SISTEMAS CAULINARES
119
120
Tronco: aéreo e ereto com ramificações.
Ex.: mangueira, laranjeira, figueira.
SISTEMAS CAULINARES
121
Haste: aéreo e muito delicado. Ex.: feijoeiro
e ervas.
SISTEMAS CAULINARES
122
Colmo: caule cilíndrico em que se observam
nitidamente os nós e entrenós (gomos). Ex.:
cana-de-açúcar e bambu.
SISTEMAS CAULINARES
123
Estipe: também cilíndrico, com nós e
entrenós bem evidentes, mas é mais espesso
que o colmo e apresenta folhas apenas no
ápice. Ex.: palmeiras.
SISTEMAS CAULINARES
124
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Rizóforo: ramos caulinares que crescem em
direção ao solo e formam raízes adventícias,
auxiliando na sustentação e estabilização das
plantas. Ex.: Rhizophora mangle
(manguezais).
125
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Caule volúvel: caule aéreo que não é capaz
de sustentar suas folhas; eleva-se do solo
enrolando-se em qualquer suporte ereto. Ex.:
trepadeiras.
126
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Caule rastejante: caule aéreo que não é capaz de
sustentar suas folhas e desenvolve-se rente ao
chão; fixa-se ao solo por meio de raízes que formam
em apenas um ponto. Ex.: chuchu, aboboreira.
127
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Caule rastejante do tipo estolho ou estolão:
caule aéreo rastejante em que há enraizamento em
vários pontos. Ex.: morangueiro.
128
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Cladódio: caule aéreo modificado, com função
fotossintetizante e/ou reserva de água. Ex.: plantas
qeu vivem em regiões com escassez de água, como
os cactos.
129
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Rizoma: caule subterrâneo que se desenvolve
paralelamente à supefície do solo. Dele podem
emergir folhas aéreas Ex.: espada-de-são-jorge e
bananeiras.
130
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Tubérculo: caule subterrâneo rico em material
nutritivo. Ex.: gengibre e batatinha comum (Solanum
tuberosum).
131
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Bulbo: a um só tempo caule e folhas subterrâneas,
comprimido, reduzido a um disco basal (prato) de
onde partem os catáfilos (folhas modificadas que
têm a função de acumular reservas nutritivas). Ex.:
cebola e alho.
132
ANGIOSPERMAS
Atualmente divididas em
três grupos: monocotiledôneas
(um só cotilédone),
eudicotiledôneas e
dicotiledôneas basais (dois
cotilédones).
Dicotiledôneas basais
compartilham características
com monocotiledôneas como
tipo de pólen e presença, na
maioria dos casos, de flores
trímeras.133
134
ANGIOSPERMAS - FLOR
POLINIZAÇÃO
135
Quiropterofilia - morcegos Entomofilia - insetos
Ornitofilia - aves Hidrofilia - água
Anemofilia - vento
136
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