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Relatório da Pesquisa
de Demanda Atual e
Futura da Educação
Profissional do Setor do
Comércio de Bens,
Serviços e Turismo
2
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac
Presidente
Antonio Oliveira Santos
Departamento Nacional
Diretor-geral
Sidney Cunha
Diretoria de Educação Profissional
Anna Beatriz Waehneldt
Diretoria de Integração com o Mercado
Jacinto Corrêa
Diretoria de Operações Compartilhadas
Simone Caldas
Diretoria de Unidades Especializadas
José Carlos Cirilo da Silva
Desenvolvimento do sistema para disponibilização do formulário online
Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação/Diretoria de Integração com o Mercado
Concepção do projeto, análise e elaboração do relatório
Gerência de Prospecção e Avaliação/Diretoria de Educação Profissional
Coordenação editorial
Gerência de Marketing e Comunicação/Diretoria de Integração com o Mercado
Levantamento dos dados via web
Departamentos Regionais
Dados de Catalogação na Publicação
Ficha elaborada de acordo com as normas do SICS – Sistema de Informação e Conhecimento do Senac
Senac – Departamento Nacional Av. Ayrton Senna, 5.555 – Barra da Tijuca 22775-004 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil www.senac.br facebook.com/SenacBrasil twitter.com/SenacBrasil Distribuição gratuita
SENAC. DN. Relatório da pesquisa de demanda atual e futura da educação profissional do setor do comércio de bens, serviços e turismo. Rio de Janeiro, 2015. 147 p. Tab. Gráf.
SENAC; EDUCAÇÃO PROFISSIONAL; MERCADO DE TRABALHO; QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL;
PESQUISA; BRASIL.
3
Sumário
1. Introdução ........................................................................................................................................... 4
2. Demanda Atual da Educação Profissional ........................................................................................... 6
2.1 Evolução Recente do Mercado de Trabalho no Brasil...................................................................6
2.2 Metodologia ................................................................................................................................. 9
2.3 Impactos da educação profissional sob a ótica dos empregadores do Setor de Comércio de
Bens, Serviços e Turismo ................................................................................................................... 13
2.4 Indicadores de Aderência e de Alinhamento de Demanda ........................................................ 33
3. Demanda Futura do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo .............................................. 47
3.1 Metodologia ............................................................................................................................... 47
3.2 Transformações no setor de serviços e os impactos no mercado de trabalho .......................... 49
3.3 Qualificação profissional ............................................................................................................ 51
3.4 Educação profissional ................................................................................................................. 58
3.5 Tendências do mercado de trabalho brasileiro .......................................................................... 62
3.6 Projeções para 2014 e 2015 de admissão em primeiro emprego para ocupações relacionadas a
cursos de Formação Inicial e Continuada e cursos técnicos ............................................................. 72
4. Considerações finais .......................................................................................................................... 98
Referências .......................................................................................................................................... 100
Anexos ................................................................................................................................................. 102
4
1. Introdução
O mercado de trabalho brasileiro apresentou, nos últimos anos, avanços
consideráveis no que diz respeito à redução do desemprego, com elevação contínua do nível
de ocupação, e à formalização do mercado de trabalho, resultado de importante
recuperação do emprego formal.
Esse cenário, somado ao contexto de flexibilização do mercado de trabalho, de
terceirização da economia e da importância crescente do papel das inovações tecnológicas,
certamente impacta diretamente os perfis dos trabalhadores, especialmente no que diz
respeito às novas ocupações e exigências das empresas.
Para o Senac – a Instituição de referência nacional na educação para o trabalho e
estratégica na qualificação de pessoas para o setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo
– é crucial refletir sobre o que pensam os demandantes de mão de obra, os empregadores,
sobre as necessidades de educação profissional dos trabalhadores brasileiros.
É tarefa fundamental de uma Instituição que assume o papel de referência em
educação profissional e se propõe a pensar estrategicamente o presente e o futuro avaliar o
quanto sua ação está alinhada às demandas do mercado de trabalho, a partir da visão dos
empregadores e das tendências desse mercado, bem como identificar perspectivas
relacionadas a novas profissões e setores que devem retomar fôlego nos próximos anos.
Foram essas as questões que demarcaram a realização da pesquisa Demanda Atual e
Futura da Educação Profissional, cujos principais objetivos são:
identificar, junto aos empregadores do Setor de Comércio de Bens, Serviços e
Turismo, sua visão a respeito das atuais necessidades de qualificação
profissional no mercado de trabalho brasileiro;
verificar o alinhamento das ações educacionais desenvolvidas pelo Senac às
necessidades de qualificação profissional;
verificar tendências do mercado de trabalho – por meio da análise das
ocupações com os maiores saldos e das admissões em primeiro emprego –
estudando-as à luz do portfólio de cursos do Senac;
identificar demandas de qualificação profissional para o setor de Comércio de
Bens, Serviços e Turismo, de acordo com as atividades econômicas de
competência do Senac;
identificar as perspectivas e demandas do mercado de trabalho para os
próximos quatro anos, no que se refere à contratação e aos requisitos de
educação profissional para ocupações do setor de Comércio de Bens, Serviços
e Turismo.
5
Cabe ressaltar que, diferentemente das edições anteriores, as pesquisas Demanda
Atual da Educação Profissional do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo –
publicada bienalmente – e Demanda Futura da Educação Profissional do Setor de Comércio
de Bens, Serviços e Turismo – publicada quadrienalmente – terão seus resultados
apresentados em um único relatório a partir de 2014. A decisão de unificar as duas
publicações em 2014 se justifica pela complementaridade existente entre as pesquisas,
aspecto que contribui para facilitar a leitura e enriquecer as análises.
Este Relatório se inicia com uma breve exposição sobre o mercado de trabalho
brasileiro na última década. A seguir, apresentam-se a metodologia utilizada, a amostra e o
processo de escolha, como o detalhamento dos passos percorridos, passando, então, às
questões centrais da investigação presentes na pesquisa de Demanda Atual. Na sequência,
busca-se mostrar a visão dos empregadores do Setor de Comércio de Bens, Serviços e
Turismo sobre o efeito que a educação profissional exerce no desenvolvimento de suas
atividades, bem como o comportamento do mercado de trabalho do referido setor em 2013,
no que se refere ao primeiro emprego e ao saldo extraído entre admissões e demissões.
O documento trata, ainda, da adequação/conformidade entre a oferta de educação
profissional e o mercado de trabalho. Em relação ao futuro, apresenta as tendências sobre
demandas para a educação profissional, tendo como referência o surgimento de novas
profissões e/ou a valorização de ocupações, resultado de uma conjuntura favorável ao país
tanto pelos eventos internacionais quanto pelo aquecimento de investimento em setores
consagrados, por exemplo, infraestrutura, petróleo e gás, turismo. Destaque final é dado às
principais constatações acerca da temática investigada, com o intuito de subsidiar a tomada
de decisão da Instituição quanto aos novos rumos para a educação profissional, a partir do
depoimento daqueles que dela se beneficiam: a sociedade e as empresas.
6
2. Demanda Atual da Educação Profissional
2.1 Evolução recente do mercado de trabalho no Brasil
A crise econômica internacional iniciada em 2008 resultou, principalmente nos países
centrais do capitalismo, em um aumento considerável das taxas de desemprego. O Brasil
não ficou completamente imune a esse período de turbulência econômica, porém seu
desempenho foi suficiente para manter um nível de estabilidade relativamente confortável
se comparado a outros países.
Considerando as taxas de desemprego no Brasil com os países da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre 2008 e 2013, verifica-se que o
Brasil reduziu a sua taxa em 2,4 pontos percentuais, enquanto que na OCDE, inversamente,
essa taxa sofreu aumento de 2,1. Entre os jovens brasileiros, a taxa de desemprego se
manteve basicamente estável em 16,5%, enquanto entre os da OCDE a taxa aumentou de
12,8 para 16,3 pontos, aproximando-se das taxas brasileiras.
Gráfico 1 – Taxa de Desemprego (%): Brasil e OCDE – 2008/2013
Fonte: OCDE (2013).
No que diz respeito ao comportamento da População Economicamente Ativa (PEA),
em especial da População Ocupada 0F
1, constata-se um crescimento contínuo desde 2002. Essa
1 A População Economicamente Ativa corresponde ao contingente de pessoas dentro da População em Idade Ativa (PIA), ou
seja, indivíduos de 15 anos ou mais de idade, que estão efetivamente disponíveis para o exercício da atividade econômica. A População Ocupada corresponde ao contingente da PEA que se encontra trabalhando, seja como empregador, seja para um empregador, por conta própria ou sem remuneração.
7,8 9,1
6,7 7,3 6,7 5,4 5,9
8,1 8,3 7,9 7,9 8,0
16,6
18,9
17,0 16,3 15,5
16,5
12,8
16,5 16,7 16,2 16,2 16,3
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Brasil Média OCDE Brasil Jovens Média OCDE Jovens
7
trajetória também se mostra de forma relativamente constante e equilibrada para a população
ocupada com carteira assinada – indicando recuperação do emprego formal.
Gráfico 2 – População Ocupada X População Ocupada com Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) Assinada (em milhares): Brasil – 2002/2013
Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação do Senac-DN, com dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto BrasiIeiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013). *Pesquisa realizada em seis Regiões Metropolitanas (RMs): Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Analisando a evolução, de 2002 a 2012, do grau de informalidade, que corresponde à
proporção dos empregados sem carteira assinada e trabalhadores por conta própria sobre o
total de ocupados, é possível verificar que houve de fato uma diminuição considerável na
proporção dos postos de trabalho informais, saindo de 50% em 2002 para 33,6% em 2012.
Gráfico 3 – Evolução do Grau de Informalidade (%): Brasil – 2002/2012
Fonte: Chahad e Pozzo (2013).
A evolução do grau de formalização da economia brasileira, paralelamente à queda
da informalidade, pode ser resultado não só da transição de trabalhadores do setor informal
02.0004.0006.0008.000
10.00012.00014.00016.00018.00020.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
População ocupada (x1000) População ocupada com carteira assinada (x1000)
50,0 41,9 42,8 41,7 40,8 40,1 38,5 37,7 36,4 34,6
33,6
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
8
para o formal como também da absorção dos desempregados pelo setor formal, como
demonstra o saldo de criação de empregos no período em questão.
Com relação ao saldo de criação de empregos (resultado da diferença entre
contratações e demissões), é possível observar, a partir de 2002, um significativo
crescimento do número de empregos – desempenho interrompido em 2008, ano de início
da crise internacional, quando a capacidade de criação de empregos volta ao nível de 2003.
A recuperação apresentada em 2009 não é sustentada e, a partir daí, o volume de empregos
declina ano a ano, chegando novamente ao patamar apresentado em 2003. O ano de 2013
acena para uma recuperação do mercado de trabalho, já apresentando dados positivos.
Gráfico 4 – Saldo das admissões e demissões: Brasil – 2002/2013
Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação do Senac-DN, com dados do Caged/MTE (2013).
*Os dados referem-se ao saldo entre a admissão e a dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Como a pesquisa é mensal, o mês de referência dos dados é outubro.
Quanto aos rendimentos dos trabalhadores, nota-se que os reajustes salariais postos
em prática desde 2002 (Tabela 1), considerada a inflação do período de acordo com o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE), resultaram em um aumento real do salário
mínimo acumulado de 72,35% para os últimos 12 anos. Além disso, constata-se que houve
um aumento real do salário mínimo em todos os anos desde 2002, ainda que em anos como
2003, 2004, 2011 e 2014 esse aumento não tenha superado dois pontos percentuais.
36.368
70.870
130.159 118.175
129.795
205.260
61.401
230.956
204.804
126.143
66.988
94.893
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
9
Tabela 1 – Reajuste do Salário Mínimo: Brasil – 2002/2014
Período Salário Mínimo
(R$) Reajuste Nominal
(%) INPC (%)
Aumento Real (%)
Abril de 2002 R$ 200,00 - - - Abril de 2003 R$ 240,00 20,00 18,54 1,23 Maio de 2004 R$ 260,00 8,33 7,06 1,19 Maio de 2005 R$ 300,00 15,38 6,61 8,23 Abril de 2006 R$ 350,00 16,67 3,21 13,04 Abril de 2007 R$ 380,00 8,57 3,30 5,10 Março de 2008 R$ 415,00 9,21 4,98 4,03
Fevereiro de 2009 R$ 465,00 12,05 5,92 5,79 Janeiro de 2010 R$ 510,00 9,68 3,45 6,02 Janeiro de 2011 R$ 545,00 6,86 6,47 0,37 Janeiro de 2012 R$ 622,00 14,13 6,28 7,59 Janeiro de 2013 R$ 678,00 9,00 6,20 2,64 Janeiro de 2014 R$ 724,00 6,78 5,54 1,18
TOTAL PERÍODO - 262,00 110,05 72,35
Fonte: Dieese (2013)
A retrospectiva sobre o mercado de trabalho brasileiro no período entre 2002 e
2013, a partir do comportamento dos principais indicadores – como taxa de desemprego,
ocupação e informalidade, evolução dos rendimentos do trabalho –, referenciou a
investigação sobre a demanda atual da educação profissional, cujos resultados a seguir
refletem sobre:
(1) a visão dos empregadores do Setor de Comércio de Bens, Serviços e
Turismo a respeito das atuais necessidades de qualificação profissional no mercado
de trabalho brasileiro;
(2) o alinhamento das ações educacionais desenvolvidas pelo Senac às
necessidades de qualificação profissional;
(3) o mercado de trabalho à luz das ocupações com os maiores saldos, e
admissões em primeiro emprego, observando o portfólio de cursos do Senac.
2.2 Metodologia
Para o alcance dos objetivos propostos, elaborou-se um questionário estruturado
para coletar as informações dos entrevistados, representantes das empresas dos segmentos
das atividades econômicas para os quais o Senac atua. Esses instrumentos foram construídos
10
para serem aplicados diretamente junto aos empresários ou seus representantes, por meio
de entrevista telefônica realizada por empresa contratada para esse fim.
Buscou-se estabelecer dois atributos fundamentais para o desenvolvimento da
pesquisa: (I) um questionário que pudesse observar fatores de reconhecimento espontâneo
e estágios da imagem do Senac; (II) um desenho amostral construído a fim de garantir que
os segmentos selecionados, faixa de número de empregados (porte da empresa) e as
diferentes regiões do país fossem avaliadas.
O questionário contemplou questões como perfil do entrevistado e da empresa,
imagem do Senac, avaliação da qualificação profissional e dos serviços da Instituição. As
contabilizações foram realizadas levando-se em conta apenas as respostas válidas.
O dimensionamento da amostra levou em consideração, em primeiro lugar, a
distribuição das empresas do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo pelas capitais,
segundo a RAIS 2011. Com base nessa distribuição, agruparam-se os dados por região, de
modo a otimizar o cálculo do número de elementos amostrais. A distribuição por região
segue abaixo:
Tabela 2 – Distribuição das empresas por região: Brasil – 2011
Região Total
Nº %
Centro-oeste 187.023 11,07
Nordeste 283.177 16,75
Norte 81.981 4,85
Sudeste 908.174 53,74
Sul 229.636 13,59
Total 1.699.991 100,00
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Perfil dos respondentes
Foram entrevistados 3.031 empregadores, ou seus representantes, respeitando
amostragem de acordo com três variáveis: Unidade da Federação, tamanho da empresa e
atividades econômicas. Considerando o propósito da investigação, buscou-se uma
correlação entre as atividades econômicas, mapeadas pela Classificação Nacional de
11
Atividades Econômicas (Cnae), e a atuação do Senac, evidenciada por meio de cursos e
programas, organizados por eixos tecnológicos. As atividades ligadas ao comércio, dada a
relevância desse segmento para a Instituição, foram mantidas separadas. Assim, “Atividades
Administrativas e Serviços Complementares”, “Atividades de Consultoria e afins” foram
classificadas em Gestão e Negócios. A categoria “Outros Serviços” engloba atividades de
natureza variada, permeáveis por cursos e programas de vários eixos tecnológicos. Os
resultados finais da amostra estão destacados na tabela e no gráfico a seguir.
Tabela 3 – Amostra por porte da empresa e região: Brasil – 2012
Porte da
Empresa/Região
Microempresa/Pequena
(1 a 49 empregados)
Média (50 a
99
empregados)
Grande
(acima de 99
empregados)
Não
responderam Total
N % N % N % N % N
Norte 106 87,60 7 5,79 7 5,79 1 0,82 121
Nordeste 528 83,28 43 6,78 58 9,15 5 0,79 634
Sul 462 91,67 25 4,96 16 3,17 1 0,20 504
Sudeste 949 89,61 54 5,10 49 4,63 7 0,66 1.059
Centro-oeste 636 89,20 35 4,91 41 5,75 1 0,14 713
Total 2.681 88,45 164 5,41 171 5,64 15 0,50 3.031
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
12
Gráfico 5 – Amostra por atividade econômica: Senac - 2012
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Sobre o cargo que o respondente ocupa dentro da empresa em que trabalha, obteve-
se a seguinte distribuição:
Gráfico 6 – Cargo do respondente: Senac - 2012
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
21,87%
19,11%
13,13% 8,60%
7,29%
6,89%
6,64%
4,99% 11,47%
Gestão e Negócios
Gastronomia e Hospitalidade
Comércio
TIC
Infraestrutura
Produção Cultural e Design
Desenvolvimento Educacional e Social
Saúde
Outros serviços
35,06%
18,36%
17,62%
12,96%
4,14% 2,66%
1,29%
7,90%
Gerente
Proprietário
Diretor
Adm/Assistente Adm
Gerente de RH
Coordenador
Supervisor
Outro
13
Constata-se que a maior parte dos respondentes são proprietários ou gerentes de
pequenas e microempresas, localizadas majoritariamente nos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, mas com grande presença também em estados como Paraná, Minas Gerais, Espírito
Santo, Ceará e Bahia. Cerca de 40% dos respondentes trabalham em empresas cuja atividade
principal está ligada aos segmentos de Gestão e Negócios e Gastronomia e Hospitalidade,
mas com participação também considerável em Comércio e Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC).
O Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo é tão amplo e heterogêneo que é
particularmente difícil conceituá-lo. Especificamente no caso dos serviços, suas definições
são tantas quanto os diferentes tipos de serviços existentes, e essa amplitude de visões e
interpretações sinaliza a natureza complexa das atividades que o compõem. Em
consequência, é possível esperar visões diversas dos empregadores sobre o setor, pois cada
um deve lidar com experiências bastante singulares dentro do mercado de trabalho.
Por outro lado, a característica principal do setor de serviços (válida também para o
comércio de bens e de turismo), conforme aborda a economista Dimária Silva Meireles
(2006), reside no fato de ser essencialmente realização de trabalho. Ou seja, ao contrário da
indústria, o setor de serviços se caracteriza primordialmente pelo fato de o consumo se dar
ao mesmo tempo em que o trabalho é realizado.
2.3 Impactos da educação profissional sob a ótica dos empregadores do
Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo
A pesquisa privilegiou a percepção dos empresários sobre a educação profissional, a
atuação do Senac e o mercado de trabalho. Merece destaque a manifestação dos
entrevistados quando perguntados sobre qual instituição lhes vinha à mente quando
pensavam em educação profissional para o Setor de Comércio de Bens e Serviços.
O Senac ocupa a segunda posição nesse quesito, com 20,55% – ficando pouco atrás
das faculdades e universidades (20,76%). Vale ressaltar que a diferença entre a primeira e a
segunda posição é de apenas 0,21%, sendo considerados iguais estatisticamente. Importante
também considerar que essa questão foi aplicada de maneira aberta, sem estimular nenhum
tipo de resposta.
14
Vale notar que na Pesquisa de Demanda Atual, realizada em 2010, o Senac apareceu
em primeiro lugar, com metade das assertivas. No entanto, a metodologia utilizada foi
diferente. Em 2010, havia um estímulo ao respondente no sentido de lhe oferecer as opções
que poderiam ser respondidas. Já na presente versão, a questão foi aplicada de maneira
aberta, sem nenhum tipo de estímulo.
Tabela 4 – Quando se fala em educação profissional no Setor de Comércio de Bens
e Serviços, que nome de instituição lhe vem à mente?
Resposta %
Faculdade/Universidade 20,76 Senac 20,55 Sebrae 13,30 Senai 12,18 Sistema S 6,73
Colégios/Cursos técnicos 4,50
Sesc 3,17 Sesi 2,18 Sindicatos/Associações/Conselhos Profissionais
2,02
Colégios 1,97 Empresas 1,02 Outros 11,63
Total 100,00 Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
* Resposta espontânea
Entretanto, contraditoriamente, quando perguntados sobre quem tem a
responsabilidade de formar mão de obra qualificada, o Senac não foi citado. A categoria
“Sistema S” obteve apenas 3,45% das citações, ficando atrás do governo, do próprio
trabalhador, da empresa contratante, de instituições de ensino superior, técnico,
fundamental e médio.
15
Tabela 5 – Responsabilidade de formar mão de obra qualificada
Resposta % Governo 39,86 O Próprio Trabalhador 30,78 Contratante/Empresa/Empregador 20,59 Instituição de Ensino Superior 6,55 Instituição de Ensino Técnico 6,26 Instituição de Ensino Fundamental 4,26 Instituição de Ensino Médio 4,18 Sistema S 3,45 Fornecedores 2,09 Iniciativa Privada 1,38 Todos 0,92 Família 0,65 Sindicato 0,47 Professor 0,26 Outros 2,27
Resposta espontânea
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012. * Resposta espontânea
Como se tratava de uma questão aberta, sem estímulo do entrevistador, pode-se
inferir que muitos dos que responderam que a responsabilidade de formar mão de obra é
das Instituições de Ensino Técnico pudessem estar pensando nos Serviços Nacionais de
Aprendizagem como parte dessas instituições. É fato a falta de clareza de grande parcela da
sociedade brasileira sobre a personalidade jurídica dos Serviços Sociais e Nacionais de
Aprendizagem. Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, mas
são interpretados como instituições públicas.
Quando perguntados sobre se conheciam o Senac, 93,83% dos entrevistados
responderam afirmativamente, como se pode verificar no gráfico 7.
16
Gráfico 7 – Conhece o Senac?
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Em seguida, ao serem questionados sobre qual palavra melhor identificava a
Instituição, 29,6% utilizaram “Curso/Ensino profissionalizante”. Dentre as 12 expressões
citadas, sete possuem relação com a educação: as duas citadas anteriormente, somadas a
Qualificação (8,0%), Cursos Técnicos (6,0%), Aprendizado (5,4%), Treinamento (2,8%) e
Instituição de Ensino (2,0%), evidenciando que, ao se falar em Senac, a grande maioria
conhece seu papel educacional. Termos como Qualidade (12,8%), Tradição e/ou Confiança
(6,6%) e Empreendedorismo (0,3%) denotam também o reconhecimento da qualidade do
papel exercido pela Instituição. Se confrontarmos esses dados com a visão dos empresários
sobre de quem é a responsabilidade de formar mão de obra qualificada, pode-se deduzir
que, apesar do conhecimento do trabalho do Senac, muitos não o reconhecem como
Instituição que oferece cursos que servem às suas demandas, corroborando a reflexão feita
anteriormente.
93,83%
6,17%
Sim
Não
17
Tabela 6 – O que vem à mente quando ouve falar em Senac?
Resposta Nº %
Ensino Profissionalizante 803 29,6 Profissional Qualificado 407 15,0 Qualidade 346 12,8 Qualificação 218 8,0 Tradição/Confiança 178 6,6 Cursos técnicos 162 6,0 Aprendizado 147 5,5 Comércio 112 4,1 Treinamento 77 2,8 Instituição de Ensino 55 2,0 Empreendedorismo 7 0,3 Outros 198 7,3 Total 2.712 100,0
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Para aferir a opinião dos empresários sobre os serviços desenvolvidos pelo Senac,
bem como sobre o lugar que a Instituição ocupa no cenário da educação brasileira, foram
elaboradas cinco afirmações sobre a Instituição e solicitado aos entrevistados que
manifestassem o grau de concordância sobre cada uma. Para os quesitos “confiança” e “ser
referência no cenário da educação profissional”, o Senac obteve uma avaliação bastante
satisfatória, com um índice de concordância de 94,87% e 89,53%, respectivamente.
Sobre a afirmação de que o Senac é uma Instituição de confiança, o percentual de
concordância foi ainda maior. Concordaram 67,47% dos respondentes e concordaram
completamente 27,40%, somando 94,87%. Indiferentes e discordantes somaram 5,13%.
18
Gráfico 8 – É uma instituição que transmite confiança
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Sobre o Senac ser referência em qualificação profissional, 70,31% concordam e
19,22% concordaram completamente, somando 89,53% de concordância. Os que se
mostraram indiferentes representaram 7,61%, discordaram 2,51% e discordou
completamente apenas 0,35% dos respondentes.
27,40%
67,47%
4,31%
0,74%
0,08%
Concordo Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo Totalmente
19
Gráfico 9 – É referência em qualificação profissional
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Importante ressaltar que esse resultado ratifica a posição alcançada pela Instituição
na pesquisa realizada para os anos 2010/2011. Da mesma forma, consideraram como
fundamentais e de qualidade os serviços oferecidos pelo Senac para a inserção dos jovens
no mercado de trabalho mais de 90% dos entrevistados.
19,22%
70,31%
7,61%
2,51% 0,35%
Concordo Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo Totalmente
20
Gráfico 10 – Oferece cursos que são fundamentais para a inserção do jovem no
mercado de trabalho
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Quanto à qualidade dos cursos, 67,05% concordam que são de boa qualidade e
22,21% concordam completamente com essa afirmação, somando 89,26% de concordância.
Indiferentes representaram 9,40% e discordantes somaram apenas 1,34% dos respondentes.
Gráfico 11– Fornece cursos de qualidade
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
24,42%
66,78%
7,15% 1,53% 0,12%
Concordo Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo Totalmente
22,21%
67,05%
9,40%
1,27% 0,07%
Concordo Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo Totalmente
21
O ponto que merece atenção na opinião dos empresários é o atendimento às
demandas das empresas por eles representadas. Perguntados se o Senac oferece cursos
para empresas como a deles, ainda que 49,02% tenham concordado e 11,27% tenham
concordado completamente, 22,13% discordaram e 17,58% se mostraram indiferentes.
Gráfico 12 – Oferece cursos para empresas como a minha
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Pode-se, a partir deste posicionamento, tirar como conclusões que: (1) em que pese
a abrangência do portfólio de cursos do Senac, existe demanda por mão de obra qualificada
ainda não atendida pela Instituição; (2) confrontado esse dado com outros analisados
anteriormente, o desconhecimento de muitos respondentes quanto à missão do Senac leva,
consequentemente, à não utilização dos serviços disponibilizados pela Instituição; (3) as
ações de comunicação institucional desenvolvidas podem não estar obtendo a efetividade
desejada, qual seja a demanda pelas ações de qualificação profissional ofertadas.
11,27%
49,02%
17,58%
19,84%
2,29%
Concordo Totalmente
Concordo
Indiferente
Discordo
Discordo Totalmente
22
2.3.1 Qualificação profissional e a empresa
Os entrevistados foram instigados a refletir, a partir de sua experiência, sobre a
situação do mercado de trabalho no que tange à disponibilidade de mão de obra qualificada.
A falta de pessoas com conhecimento técnico foi o principal motivo, citado por 49%
dos respondentes, para a dificuldade que experimentam no recrutamento de futuros
funcionários. Esse fato ganha relevância quando se constata que apenas 14,7% declararam
não ter dificuldades no momento de contratar novos empregados.
Tabela 7 – Principais dificuldades encontradas para o recrutamento de
funcionários
Resposta N % Falta de pessoal com conhecimento técnico 1422 49,0 Falta de pessoal com experiência profissional 468 16,1 Não tem dificuldade/Não procura 426 14,7 Comprometimento/Interesse 289 10,0
Expectativa de salários acima das possibilidades da empresa 65 2,2
Outra 555 19,1
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012. * A questão permitia respostas múltiplas
Perguntados sobre a realização de capacitação e treinamento de seus empregados,
73,29% dos respondentes afirmaram que possuem em sua empresa algum tipo de programa
ou política voltada para esse objetivo.
23
Gráfico 13 – Realiza capacitação/treinamento dos empregados
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Sobre o tipo de capacitação realizado pelas empresas, mais da metade (59,09%) dos
entrevistados afirmaram utilizar cursos e treinamentos internos. Especialistas da própria
empresa, ou seja, funcionários mais antigos com expertise na área, são responsáveis pelo
treinamento dos trabalhadores em 23,03% dos casos e cursos oferecidos pelo fabricante ou
fornecedor do serviço correspondem a 8,04%. Cursos e treinamentos externos – onde
estariam incluídos os cursos do Senac – correspondem a 29,35% das capacitações realizadas
pelas empresas entrevistadas.
Tabela 8 – De que forma a empresa realiza a capacitação e o treinamento
Resposta % Através de cursos e treinamentos internos 59,09 Através de cursos e treinamentos externos 29,35 Através de um especialista da própria empresa 23,03 Através de cursos oferecidos pelo fabricante/fornecedor de produto/serviço
8,04
Outros 0,84 Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012. *A questão permitia respostas múltiplas
73,29%
26,71%
Sim
Não
24
Dessa forma, é possível verificar que a maior parte das empresas tem optado por
treinamentos internos, seja organizando cursos de capacitação, seja mobilizando seus
próprios especialistas para essas atividades.
Quanto às dificuldades encontradas pelas empresas para realizar capacitações e
treinamentos, 29,40% responderam afirmativamente e declararam como maior causa
questões ligadas exclusivamente à disposição do empregado para essa atividade.
Gráfico 14 – Encontra dificuldades para a realização de capacitação/treinamento
dos empregados
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Entre as dificuldades reveladas pelos entrevistados para a capacitação e o
treinamento dos empregados, a falta de interesse foi a mais frequente (23,80%), seguida
pela falta de tempo do empregado (22,00%). A ausência de cursos externos que consideram
adequados foi igualmente um argumento de peso, citado por 20,10% dos entrevistados.
Conciliar capacitação e atividades do trabalho, bem como limitação de recursos foram
argumentos citados, ambos com 14,90%. A falta de Recursos Humanos internos e/ou
infraestrutura interna para capacitação foi citada por apenas 5,00% dos respondentes.
29,40%
70,60% Sim
Não
25
Tabela 9 – Dificuldades para a realização de capacitação/treinamento dos
empregados
Resposta %
Falta de interesse do empregado 23,80
Falta de tempo/disponibilidade do empregado 22,00
Falta de cursos externos adequados para a empresa 20,10
Conciliar a capacitação/treinamento com as atividades do trabalho 14,90
Limitação de recursos para custeio de capacitação/treinamentos 14,90
Falta de RH internos ou infraestrutura para capacitação/treinamentos 5,00
Outros 5,20
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012. * A questão permitia respostas múltiplas
Interessante constatar que não houve grandes diferenças no quantitativo de
empresas que enfrentam dificuldades em capacitar seus empregados. Entre as
microempresas, 30,11% dos respondentes disseram ter dificuldades, ao passo que nas
médias empresas esse número correspondeu a 29,58% e nas grandes empresas a 32,45%.
Entre as empresas que promovem a qualificação de seus empregados por meio de
cursos e treinamentos externos, 23,06% delas recorrem aos cursos ofertados pelo Senac e
outros 25,08% recorrem a outros Serviços Nacionais de Aprendizagem. Significativo o
número de entrevistados que não especificaram a que instituições recorrem para a
realização de cursos específicos, totalizando 25,90% das respostas. Pode-se conjeturar que o
Senac esteja presente entre essas instituições, incrementando assim a sua participação.
26
Tabela 10 – A que instituições recorrem para qualificar seus empregados
Resposta %
Cursos na área específica (sem especificar a instituição)
25,90
Senac 23,06
Sebrae 15,16
Sindicato 13,28
Senai 6,88
Universidades 5,73
Conselhos Profissionais 5,36
Vários cursos/Lugares diferentes 4,02
Secovi 1,89
Sesi 1,54
Sesc 1,50
Outros 12,80
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012. * A questão permitia respostas múltiplas
Considerando toda a amostra, quando perguntados especificamente sobre a
utilização dos cursos do Senac para capacitar seus funcionários, 17,45 % dos empresários
confirmaram que utilizavam.
Gráfico 15 – Utiliza o Senac para capacitar os seus funcionários
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
17,45%
82,55%
SimNão
27
Dentre os que utilizam os cursos do Senac, 39,46% avaliaram como muito bons e
58,07% avaliaram como bons, somando 97,59% de avaliações positivas. Os indiferentes
significaram apenas 2,30% dos respondentes, enquanto os que avaliaram como ruins
somaram 0,17%. Ninguém avaliou como muito ruim os cursos do Senac.
Gráfico 16 – Avaliação dos cursos do Senac utilizados pelas empresas
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 2012.
Apesar de atribuírem excelente avaliação aos cursos do Senac, quando perguntados
sobre o interesse em contratar os serviços ou encaminhar funcionários para capacitação
profissional na Instituição, pouco mais da metade respondeu que não procuraria a
Instituição. Pode-se deduzir que esse resultado seja consequência do fato de grande parte
dos entrevistados já realizarem treinamentos internos, interferindo no seu interesse em
contratar os serviços do Senac. Dentre as justificativas apresentadas para a não contratação
dos serviços da Instituição, 21% dos entrevistados apontaram que o Senac não tem curso
que se encaixe no perfil da empresa e 6,2% disseram que precisam de mais informação.
39,46%
58,07%
2,30% 0,17% 0,00%
Muito bom
Bom
Indiferente
Ruim
Muito ruim
28
Gráfico 17 – Interesse em contratar serviços e/ou encaminhar funcionários para
cursos no Senac
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Essa relação se inverte quando se trata da contratação de funcionários já
capacitados, uma vez que 54,16% dos entrevistados declararam preferência às pessoas
qualificadas pelo Senac. Verifica-se que, embora a maioria das empresas possua programas
de qualificação interna, uma parcela considerável desses tem o Senac como fonte primordial
para o recrutamento de trabalhadores qualificados.
Gráfico 18 – Dá preferência à contratação para funcionários qualificados pelo
Senac
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Na opinião de 55,52% dos entrevistados, os profissionais formados pelo Senac
apresentavam diferenças em relação a outros profissionais do mercado. Boa formação foi a
47,44%
52,56%
Sim
54,16%
45,84%
Sim
Não
29
principal marca, apontada por 71,3% dos respondentes. Outras qualidades evidenciadas em
17,4% das respostas foram tradição/referência/confiança nos serviços prestados.
Gráfico 19 – Acredita que existe diferença significativa entre o profissional
formado pelo Senac e outro profissional
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
2.3.2 Qualificação profissional e as atividades econômicas
A primeira parte do relatório trouxe a opinião desses empresários sobre questões
vistas a partir de suas experiências particulares. Apresentam-se, nessa seção, os resultados
das entrevistas organizados de acordo com as atividades econômicas nas quais se inserem as
empresas. Considerando a correspondência entre as atividades representadas por elas e os
eixos tecnológicos, a forma como estão organizados os cursos e programas ofertados pela
Instituição torna-se bastante oportuna à apresentação dos resultados também segundo esse
viés.
Tabela 11 – Total de entrevistados, por atividade econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC TOTAL
N 394 207 579 661 224 344 199 178 245 3031
% 13,00 6,83 19,10 21,81 7,39 11,35 6,57 5,87 8,08 100,00
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
55,52%
44,48%
Sim
Não
30
Sobre a realização de capacitação e treinamento dos empregados, as empresas nas
áreas de Educação e TIC são as maiores ofertantes (80,68% e 80,41%, respectivamente). Já
as empresas que realizam menos capacitação são aquelas ligadas às atividades econômicas
de Produção Cultural e Design (65,83%) e Saúde (69,10%).
Tabela 12 – Realiza capacitação/treinamento dos empregados, por atividade
econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%)
71,32 80,68 74,78 75,19 72,77 72,67 65,83 69,10 80,41
Não (%)
28,68 19,32 25,22 24,81 27,23 27,33 34,17 30,9 19,59
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
A maioria dos respondentes afirmou não enfrentar dificuldades para a realização de
capacitação e treinamento dos empregados. As atividades econômicas em que essas
dificuldades são menos encontradas são Educação (60,87%), TIC (57,96%) e Gestão e
Negócios (54,77%). As atividades econômicas que mais enfrentam dificuldades para
capacitar trabalhadores são Comércio (26,40%), Gastronomia e Hospitalidade (25,91%) e
Outros Serviços (24,42%). Em alguns setores, houve grande abstenção à pergunta, com
destaque para as atividades econômicas de Produção Cultural e Design (34,17%) e Saúde
(30,90%).
Tabela 13 – Encontra dificuldades para a realização de capacitação/treinamento
dos empregados, por atividade econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%)
26,40 19,81 25,91 20,42 18,30 24,42 17,09 20,22 22,45
Não (%)
44,92 60,87 48,88 54,77 54,46 48,26 48,74 48,88 57,96
NSA (%)
28,68 19,32 25,22 24,81 27,23 27,33 34,17 30,90 19,59
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
31
As empresas que deram maior preferência aos profissionais formados pelo Senac
eram das áreas de Infraestrutura (65,63%), Gastronomia e Hospitalidade (59,41%) e Outros
Serviços (58,43%). A preferência pela contratação de trabalhadores qualificados no Senac,
porém, não era uma realidade para a maioria dos respondentes pertencentes às atividades
econômicas TIC, Produção Cultural e Design, e Gestão e Negócios (58,37%, 51,26% e 49,77%,
respectivamente). A porcentagem daqueles que não responderam ou não souberam
responder foi igual ou próxima a zero, considerando todas as atividades econômicas.
Tabela 14 – Dá preferência à contratação para funcionários qualificados pelo
Senac, por atividade econômica
Comércio Desen.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%)
57,87 50,24 59,41 49,47 65,63 58,43 48,74 56,74 41,22
Não (%)
41,88 49,76 39,90 49,77 33,93 41,28 51,26 43,26 58,37
NSA (%)
0,25 ----- 0,69 0,76 0,45 0,29 ----- ----- 0,41
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Especificamente sobre a utilização do Senac para capacitar funcionários, as empresas
que apresentaram maior número de respostas positivas eram do ramo de Gastronomia e
Hospitalidade (22,28%). Outros Serviços, Produção Cultural e Design, Comércio,
Infraestrutura, Gestão e Negócios e TIC também ficaram acima dos 15%. Apenas
Desenvolvimento Educacional e Social e Saúde ficaram abaixo dos 15% de respostas
positivas para utilização do Senac para capacitação de funcionários.
Tabela 15 – Utiliza o Senac para capacitar os seus funcionários, por atividade
econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%) 17,77 14,01 22,28 16,19 17,41 19,19 18,59 10,67 15,10
Não (%) 81,98 85,99 77,55 83,66 82,14 80,81 81,41 89,33 84,90
NSA (%) 0,25 ----- 0,10 0,15 0,45 ----- ----- ----- -----
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
32
Para a maioria das empresas, existiam diferenças significativas entre os profissionais
formados pelo Senac e outros profissionais, especialmente para aquelas de atividades
econômicas em Infraestrutura (63,84%) e Gastronomia e Hospitalidade (63,73%). O único
eixo tecnológico em que a maioria dos respondentes afirmou não haver essa diferença foi o
de TIC (56,33%).
Tabela 16 – Acredita que existe diferença significativa entre o profissional
formado pelo Senac e outro profissional, por atividade econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%) 58,12 55,56 63,73 51,44 63,84 53,78 50,25 52,81 43,67
Não (%) 41,88 44,44 36,27 48,56 36,16 46,22 49,75 47,19 56,33
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Sobre a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, a maior parte dos
entrevistados acreditava que empresas do mesmo ramo enfrentavam tal obstáculo –
especialmente as empresas de Gastronomia e Hospitalidade (92,75%) e TIC (92,65%). Por
outro lado, empresas do setor de Gestão e Negócios e de Saúde indicaram menores
dificuldades entre seus pares.
Tabela 17 – Acredita que outras empresas como a sua têm problemas para
encontrar mão de obra qualificada, por atividade econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%) 90,61 88,41 92,75 87,59 91,52 89,24 88,44 87,08 92,65
Não (%) 9,39 11,59 7,25 12,41 8,48 10,76 11,56 12,92 7,35
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Sobre o interesse em contratar os serviços ou encaminhar funcionários para os
cursos do Senac, as respostas foram bem divididas. Os respondentes de Comércio (43,91%),
33
Gastronomia e Hospitalidade (41,28%), Infraestrutura (47,77%), Produção Cultural e Design
(42,71%) e TIC (43,27%) afirmaram ter interesse. Vale ressaltar que as respostas foram
divididas, e o percentual daqueles que não se interessam em contratar os serviços do Senac
nas atividades econômicas antes citadas praticamente empata com o número percentual
daqueles que se interessam. Uma porcentagem grande dos respondentes também não
soube ou não quis responder, com destaque para as empresas dos setores de Gastronomia e
Hospitalidade (22,45%), Outros Serviços (19,19%), Produção Cultural (18,59%) e Comércio (18,02%).
Tabela 18 – Possui interesse em contratar serviços e/ou encaminhar funcionários
para cursos do Senac, por atividade econômica
Comércio Desenv.
Educacional e Social
Gastronomia e Hospitalidade
Gestão e Negócios
Infraestrutura Outros
serviços
Produção Cultural e
Design Saúde TIC
Sim (%) 43,91 42,03 41,28 34,80 47,77 35,47 42,71 39,89 43,27
Não (%) 38,07 43,96 36,27 48,86 34,38 45,35 38,69 49,44 41,63
NSA (%) 18,02 14,01 22,45 16,34 17,85 19,18 18,60 10,67 15,10
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
2.4 Indicadores de Aderência e de Alinhamento de Demanda
Nesta seção, serão apresentados os Indicadores de Aderência do Senac, em 2012,
obtidos pela confrontação dos cursos oferecidos pelos Departamentos Regionais do Senac
com a demanda mercadológica baseada nos dados registrados no Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged).
O Caged é o registro permanente de admissões e dispensas de empregados, regidos
pela CLT, que permite acompanhar a ocupação da mão de obra no emprego formal e
contempla parte do mercado formal de trabalho em todo o país1F
2.
O objetivo do cálculo do indicador de aderência é verificar se os cursos que foram
mais demandados de um determinado ano estão alinhados com a demanda do mercado de
trabalho. Esses indicadores são, portanto, provenientes da comparação das ocupações com
maiores saldos – admissões menos demissões (obtidos por intermédio de análises da base
2 O Caged não contempla os autônomos, os funcionários públicos e os trabalhadores informais.
34
de dados do Caged do ano em questão) – com os cursos ofertados pelos Departamentos
Regionais do Senac por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG), do Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e dos cursos ofertados comercialmente.
Dessa maneira, os indicadores de aderência calculados neste trabalho referem-se aos
cursos do Senac como um todo, estratificados por modalidade de oferta – a saber: PSG,
Pronatec e cursos comerciais, sempre apresentados nacionalmente e por Departamento
Regional, tendo como referência o ano de 2012. Esta é uma diferença metodológica em
relação à última pesquisa de Demanda Atual, que analisou os cursos do ano de 2010, em que
o indicador de aderência foi calculado considerando apenas os cursos oferecidos pelo PSG.
A identificação das demandas de qualificação profissional para o Setor de Comércio
de Bens, Serviços e Turismo, relacionadas às atividades econômicas de competência do
Senac, resultou da análise dos dados do Caged à luz do Catálogo de Cursos do Senac e da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0).
Para o cotejamento das informações, o primeiro passo foi selecionar, dentre as 2.570
ocupações cadastradas no Caged, aquelas relacionadas às áreas de atuação do Senac. Esse
processo levou em conta o nível de educação profissional demandado pelas ocupações e a
correspondência com os cursos ofertados pelo Senac, segundo a Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO). As 777 ocupações identificadas foram agrupadas segundo o tipo de curso
e o eixo tecnológico correspondente, cujos resultados estão expressos nas tabelas a seguir.
Tabela 19 – Ocupações, por tipo de curso – 2012
Tipo de Curso Nº (ocupações) %
Capacitação 310 39,8
Habilitação Técnica 110 14,2
Graduação e Pós-graduação 306 39,4
Qualificação Profissional Técnica 51 6,6
Total 777 100,0
Fonte: Baseado no Caged e no Catálogo de Cursos Senac, 2012.
A análise da quantidade de ocupações selecionadas no Caged e de títulos de cursos
de capacitação, habilitação técnica e graduação/pós-graduação, classificados segundo eixos
tecnológicos correspondentes (Tabela 20), indica um alinhamento entre as ações de
educação profissional da Instituição e a demanda do mercado de trabalho.
35
Tabela 20 – Ocupações Caged e cursos Senac, por eixo tecnológico – 2012
Eixo tecnológico Ocupações Caged Cursos Senac
Quantidade* % Quantidade** %
Ambiente e Saúde 82 10,6
(4º) 63
16,7
(3º)
Controle e Processos Industriais 5 0,6 (9º) 1 0,3
(10º)
Desenvolvimento Educacional e Social 140 18,0
(3º) 25 6,6 (6º)
Gestão e Negócios 201 25,9
(1º) 90
23,9
(1º)
Informação e Comunicação 49 6,3 (6º) 38 10,1
(5º)
Infraestrutura 63 8,1 (5º) 17 4,5 (7º)
Produção Alimentícia 7 0,9 (8º) 3 0,8 (9º)
Produção Cultural e Design 176 22,7
(2º) 76
20,1
(2º)
Recursos Naturais 1 0,1
(11º) 1
0,3
(11º)
Segurança 4 0,5
(10º) 3 0,8 (8º)
Turismo, Hospitalidade e Lazer 49 6,3 (7º) 60 15,9
(4º)
Total 777 100,0 377 100,0
Fonte: Baseado no Caged e no Catálogo de Cursos Senac, 2012.
Posteriormente, foram selecionadas, dentre as atividades econômicas levantadas na
Caged, aquelas relacionadas ao Setor de Bens, Serviços e Turismo pertinentes à atuação do
36
Senac, conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae). Desse
cotejamento, chegou-se ao total de 600 atividades, conforme apresentam-se na Tabela 21.
Tabela 21 – Atividades econômicas por eixo tecnológico
Eixo Tecnológico Nº %
Desenvolvimento Educacional e Social 24 4,0
Gastronomia e Hospitalidade 26 4,3
Gestão e Negócios 321 53,5
Infraestrutura 34 5,7
Produção Cultural e Design 58 9,7
Saúde 51 8,5
Tecnologia da Informação e Comunicação 23 3,8
Outros serviços 63 10,5
Total 600 100,0 Fonte: Baseado na CNAE, 2012.
Nesta versão da pesquisa, preferiu-se destacar as ocupações com maiores saldos,
diferentemente da última versão, na qual foram consideradas as 30 ocupações com maiores
admissões, o que não permitia uma análise mais clara da situação das ocupações de nível
técnico, já que na maioria das vezes estas possuem menos admissões e menores saldos do
que ocupações menos complexas. Tais mudanças metodológicas, aqui explicitadas,
inviabilizam a comparação dos dados que serão apresentados na presente pesquisa em
relação aos dados obtidos como resultado na última pesquisa de Demanda Atual publicada.
Vale ressaltar que essa alteração foi realizada buscando manter o foco nas ocupações que
tiveram um crescimento real, diminuindo a possibilidade de distorções em que uma
ocupação pode ao mesmo tempo possuir um alto número de admissões, porém um número
ainda maior de demissões.
Para obter o Indicador de Aderência, foram analisadas as 35 ocupações com maiores
saldos no Caged, e cruzadas com os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e os
cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio (TEC) oferecidos pelos
Departamentos Regionais que atendem a essas ocupações. Visando contemplar e garantir a
análise de cursos técnicos nesta análise, foram consideradas para o cálculo do indicador as
37
30 maiores ocupações em saldo atendidas por cursos FIC e as cinco maiores ocupações em
saldo atendidas por cursos técnicos.
Nacionalmente, os cursos atendem a 91,43% das principais demandas ocupacionais
para o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, considerando cursos oferecidos por
PSG, Pronatec e cursos ofertados comercialmente, no ano de 2012.
Tabela 22 – Relação entre as 35 ocupações com maior saldo no Caged e os cursos
ofertados em 2012
Posição no Caged
Ocupação (atendidas por FIC e TEC) Saldo Cursos que atendem a
ocupação Tipo de Cursos
1 Faxineiro 60.997 Auxiliar de Limpeza FIC
2 Auxiliar de Escritório, em Geral 60.535 Aprendizagem em Assistente Administrativo
FIC e Técnico
Auxiliar Administrativo
Aprendizagem em Serviços Administrativos
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços Administrativos para o
Comércio
Aprendizagem em Serviços de Escritório
Aprendizagem em Serviços de Comércio
Aprendizagem em Assistente de Serviços Administrativos
Aprendizagem em Comércio e Serviços
Aprendizagem em Serviços Administrativos e Comerciais
Aprendizagem em Auxiliar Administrativo
Aprendizagem em Assistente em Serviços Administrativos em
Instituições de Saúde
Aprendizagem em Serviços do Comércio Varejista
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços Administrativos
38
Aprendizagem em Auxiliar Comercial
Técnico em Administração
Técnico em Secretariado
3 Vendedor de Comércio Varejista 43.224 Aprendizagem em Vendas FIC e Técnico
Vendedor
Aprendizagem em Vendas e Telemarketing
Aprendizagem em Assistente em Serviços de Vendas
Aprendizagem em Comércio de Bens e Serviços
Aprendizagem em Serviços Administrativos em Vendas
Aprendizagem em Comércio e Serviços
Aprendizagem em Vendedor de Comércio Varejista
Marketing e Vendas
Técnico em Vendas
4 Recepcionista, em Geral 31.976 Recepcionista FIC e Técnico
Técnico em Administração
Técnico em Secretariado
5 Repositor de Mercadorias 29.873 Almoxarife FIC
Agente de Prevenção de Perdas
Aprendizagem em Serviços de Loja de Departamentos
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
Aprendizagem em Serviços Operacionais de Supermercado
Aprendizagem em Operações de Supermercados
Aprendizagem em Serviços de Supermercado
Operador de Supermercado
39
6 Operador de Caixa 24.229 Operador de Caixa FIC
Técnico em Vendas
7 Técnico de Enfermagem 20.105 Técnico em Enfermagem Técnico
8 Auxiliar nos Serviços de Alimentação 16.653 Aprendizagem em Assistente de Cozinha
FIC
Atendente de Lanchonete
Auxiliar de Cozinha
9 Escriturário de Banco 16.594 Auxiliar de Tesouraria FIC e Técnico
Técnico em Administração
10 Operador de Telemarketing Receptivo 13.995 Operador de Telemarketing FIC e Técnico
Técnico em Vendas
11 Trabalhador da Manutenção de Edificações
12.814 - -
12 Assistente Administrativo 12.392 Auxiliar de Serviços em Comércio Exterior
FIC e Técnico
Auxiliar de Pessoal
Técnico em Administração
13 Armazenista 12.105 Almoxarife FIC
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
14 Almoxarife 11.101 Almoxarife FIC
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
15 Frentista 10.932 Aprendizagem em Atendimento em Postos de Combustíveis
FIC
Frentista
16 Contínuo 9.967 Mensageiro FIC e Técnico
Técnico em Administração
Técnico em Secretariado
17 Operador de Telemarketing Ativo 8.785 Operador de Telemarketing FIC e Técnico
Técnico em Vendas
18 Porteiro de Edifícios 8.291 Porteiro e Vigia FIC
40
19 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de Áreas Públicas
6.509 - -
20 Empregado Doméstico nos Serviços Gerais
5.272 Trabalhador Doméstico FIC
21 Zelador de Edifício 5.060 Zelador FIC
22 Auxiliar de Desenvolvimento Infantil 4.586 Cuidador Infantil FIC
23 Recepcionista de Consultório Médico ou Dentário
4.527 Aprendizagem em Recepcionista de Serviços de
Saúde
FIC
Recepcionista em Serviços de Saúde
24 Auxiliar de Manutenção Predial 3.919 - -
25 Cumim 3.766 Aprendizagem em Ajudante de Garçom/Commis
FIC
Garçom
26 Atendente de Farmácia - Balconista 3.733 Balconista de Farmácia FIC e Técnico
Aprendizagem em Atendente de Farmácia
Técnico em Farmácia
27 Vendedor em Comércio Atacadista 3.563 Vendedor FIC
28 Programador de Sistemas de Informação 3.470 Programador de Sistemas
29 Vigia 3.156 Porteiro e Vigia FIC
30 Camareiro de Hotel 2.738 Camareira em Meios de Hospedagem
FIC
31 Eletricista de Instalações 2.611 Auxiliar de Eletricista FIC
32 Atendente de Lanchonete 2.590 Atendente de Lanchonete FIC
Aprendizagem em Atendente de Lanchonete
Aprendizagem em Serviços de Fast food
Aprendizagem em Serviços de
Alimentação: Atendimento em
Lanchonetes e Similares
33 Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática
2.507 Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
Técnico
34 Recreador 2.181 Recreador FIC
35 Técnico em Radiologia e Imagenologia 1.917 Técnico em Radiologia Técnico
Fonte: baseado no Caged e na Base de Produção Senac, 2013.
41
Além do indicador nacional, foram igualmente aferidos os Indicadores de Aderência
por Departamento Regional e os Indicadores de Aderência por recurso utilizando a mesma
fórmula de cálculo.
Como se observa no gráfico a seguir, 12 dos 27 Regionais obtiveram Indicador de
Aderência igual a 50% ou superior, considerando todas as formas de acesso ao Senac – PSG,
Pronatec ou cursos comerciais. Isto significa que, no mínimo, metade das ocupações mais
demandadas naquele estado foi atendida pelos cursos do portfólio do Senac. Destaca-se o
Departamento Regional de Minas Gerais, que obteve o melhor resultado, com 71,43% de
aderência; seguido do estado de Santa Catarina, com 65,71%. Na outra ponta, constatam-se
nove Departamentos Regionais com indicador igual a 40% ou inferior. O Departamento
Regional da Paraíba obteve o menor Indicador de Alinhamento à Demanda do Mercado, com
apenas 28,57%.
Gráfico 20 – Indicador de Aderência por Departamento Regional (%) - 2012
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Além do cálculo de aderência por Departamento Regional, também foi calculado o
Indicador de Aderência referente às dez primeiras ocupações com maiores saldos por
estado. Neste recorte, verifica-se que 24 Departamentos Regionais apresentam indicador
igual ou superior a 50%, com destaques para Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e
71,43
65,71
60,00
57,14
54,29
51,43
48,57
42,86
42,86
40,00
37,14
34,29
28,57
MG
SC
BA CE SP
PR
ES PE RN
GO MA PI
PA RJ SE
AL MT
TO
AM AP MS RO RS
AC
DF RR
PB
42
Santa Catarina, que apresentam aderência de 90%, como pode ser observado no gráfico a
seguir.
Gráfico 21 – Indicador de Aderência às dez primeiras ocupações por
Departamento Regional (%)
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
O indicador de aderência do PSG, considerando as ocupações com maiores saldos
nacionalmente, foi de 91,43%. A partir da análise dos Indicadores de Aderência, por recurso,
em cada Departamento Regional, verifica-se que Minas Gerais apresenta o maior indicador,
com 60% de aderência, seguido do Paraná, com 57,14%. Já Roraima apresentou o menor
indicador, com 14,29% de aderência dos cursos ofertados pelo PSG em relação à demanda
de mercado do estado.
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
BA MG RN SC
CE ES GO MA PA PE RJ RS
AL AP PI PR SP
DF RO SE TO
AC MS MT
AM PB RR
43
Gráfico 22 – Indicador de Aderência por Departamento Regional – PSG (%)
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Nacionalmente, o Pronatec apresenta o Indicador de Aderência de 82,86%.
Considerando a análise do indicador por Departamento Regional, destaca-se Minas Gerais,
com 62,86% de Indicador de Aderência. O estado da Paraíba aparece com o menor Indicador
de Aderência quanto aos cursos oferecidos por este programa, com 22,86%.
60,00
57,14
54,29
51,43
50,00
48,57
45,71
42,86
40,00
37,14
34,29
31,43
28,57
25,71
14,29
MG
PR
SP
SE
TO
CE SC
PE RN
BA ES PA RJ
AL MT PI
AM GO
AC DF RO
AP RS
MS PB
MA
RR
44
Gráfico 23 – Indicador de Aderência por Departamento Regional - Pronatec (%)
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
A aderência dos cursos comerciais em âmbito nacional foi de 85,71%. Quanto à
demanda de mercado por Departamento Regional, Minas Gerais apresentou, mais uma vez,
o maior indicador, com o percentual de 62,86%, seguido de São Paulo, com 60%. Já Roraima
foi o Departamento Regional com menor indicador, com 8,57%.
62,86
54,29
51,43
48,57
45,71
42,86
40,00
37,14
34,29
31,43
22,86
MG
SP
BA CE PE PI RN
ES MA
RJ SC
GO PR
SE
AC MS MT PA RO
AL AM RR TO
AP DF RS
PB
45
Gráfico 24 – Indicador de Aderência por Departamento Regional – Comercial (%)
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Em resumo, o cálculo do Indicador de Aderência nacional apontou que 32 das 35
maiores ocupações em saldo no Caged são atendidas por cursos ofertados pelo Senac no
ano de 2012, desta forma o Indicador de Aderência Nacional do Senac é de 91,43%.
Analisando os Indicadores de Aderência por recurso, verifica-se que o PSG obteve o maior
índice, com 91,43%, seguido dos cursos comerciais com 85,71% e do Pronatec com 82,86%.
Quanto aos resultados do cálculo dos Indicadores de Aderência por Departamento
Regional, observa-se que Minas Gerais obteve maior aderência de seus cursos ofertados
com as demandas de mercado apresentadas em seu estado – apenas dividindo a liderança
com Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina quanto ao Indicador de Aderência,
relacionado às dez primeiras ocupações com maiores saldos no Caged. Já Roraima e Paraíba
foram os Departamentos Regionais que obtiveram os Indicadores de Aderência mais baixos.
62,86
60,00
48,57
42,86
40,00
37,14
34,29
31,43
28,57
25,71
22,86
20,00
17,14
14,29
8,57
MG
SP
RJ
MA
ES PE RN SE
AL PA PI
AC DF GO SC
PR RS
AM CE
BA
AP PB
MS
MT RO
TO
RR
46
Quadro 1 – Síntese Demanda Atual
Principais resultados da Demanda Atual da Educação Profissional no Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
O Senac, junto com as faculdades e universidades brasileiras, é a primeira Instituição quando se pensa em educação profissional para o Setor do Comércio de Bens e Serviços.
Os empresários entrevistados avaliam muito bem o Senac e ressaltam a confiabilidade e a relevância dos serviços oferecidos pela Instituição para a inserção de jovens no mercado de trabalho.
Para mais da metade dos empresários entrevistados, os serviços oferecidos pelo Senac estão adequados às demandas das empresas que eles representam.
Embora a maioria dos entrevistados reconheça os benefícios da educação profissional para suas empresas – que passam a contar com profissionais qualificados –, a metade deles declara dificuldades em encontrar profissionais com conhecimento técnico.
A maioria dos empresários declarou não ter obstáculos para capacitar seus empregados; entre os empresários que declararam ter dificuldades estão, principalmente, os representantes de empresas do Comércio e de Gastronomia e Hospitalidade.
A maior parte das empresas (73,29%) promove algum tipo de capacitação para seus empregados, em especial as que compõem os segmentos de Educação e de Tecnologia da Informação. Dessas, 60% o fazem por meio de cursos internos.
As empresas que capacitam seus empregados no Senac (23%) avaliam positivamente os serviços ofertados, com destaque para os segmentos de Gastronomia e Hospitalidade.
Aproximadamente metade das empresas que participaram da pesquisa mostra interesse em contratar os serviços do Senac e dá preferência à contratação de profissionais formados pela Instituição, que apresentam um diferencial frente aos trabalhadores vindos de outras instituições de educação profissional.
O Indicador de Aderência Nacional apontou que 32 das 35 ocupações em saldo no Caged foram atendidas por cursos ofertados pelo Senac no ano de 2012, o que dá à Instituição um grau de 91,43% de aderência.
Quanto à aderência de um modo geral, os Departamentos Regionais que obtiveram os melhores indicadores foram Minas Gerais (71,43%), Santa Catarina (65,71%) e Bahia, Ceará e São Paulo (60%, cada).
Sobre os Indicadores de Aderência relacionados ao PSG, o indicador de aderência nacional por este recurso foi de 91,43%. Neste recorte, os Departamentos Regionais que obtiveram os melhores indicadores foram Minas Gerais (60%), Paraná (57,14%), São Paulo (54,29%), Sergipe (51,43%) e Tocantins (50,00%).
O Pronatec obteve indicador de aderência de 82,86%. Os Departamentos Regionais com melhores indicadores, considerando este recurso, foram Minas Gerais (62,86%), São Paulo (54,29%) e Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte (estes, com 51,43%).
Já os cursos comerciais obtiveram um Indicador de Aderência de 85,71% e os melhores indicadores, neste recurso, foram obtidos pelos Departamentos Regionais de Minas Gerais (62,86%), São Paulo (60,00%), Rio de Janeiro (48,57%) e Maranhão (42,86%).
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
47
3 Demanda Futura do Setor do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo
Esta seção abordará a Demanda Futura do Setor do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo sob duas óticas: de empresários do setor e de especialistas, grupo este formado por
acadêmicos que desenvolvem pesquisas nas áreas de educação e mercado de trabalho e
profissionais de recrutamento empresarial.
Complementar a esta discussão, apresenta-se brevemente o resultado de um
conjunto de estudos divulgados em 2013, em periódicos de circulação nacional, sobre as
tendências do mercado de trabalho para os próximos quatro anos, decorrentes tanto da
expansão de setores tradicionais como de novas áreas.
Ao fim da seção, são apresentadas projeções até o ano de 2015 para as 30 ocupações
relacionadas a cursos de formação inicial e continuada e cinco ocupações relacionadas a
cursos técnicos com maior número de admissões em primeiro emprego no ano de 2012.
3.1 Metodologia
Como metodologia, foi utilizada a aplicação de Entrevista em Profundidade (EP), que
é definida como uma entrevista semiestruturada, direta e pessoal. O entrevistador deve
seguir um conjunto de questões previamente definidas como um guia. A entrevista tem
relativa flexibilidade, uma vez que não se faz necessário seguir as ordens das questões, e
novas perguntas podem ser formuladas no seu decorrer. Nesse método, é possível ao
entrevistador obter um maior direcionamento para o tema, intervindo quando achar
oportuno, a fim de alcançar os objetivos esperados. As perguntas abertas que compõem o
questionário permitem a quem está respondendo expressar suas opiniões e motivações de
maneira detalhada, possibilitando a captação de dados subjetivos.
Foram realizadas 57 entrevistas por empresa contratada para esse fim, sendo 48 com
empresários do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo3F
3, e nove com especialistas.
3 Foram realizadas o mínimo de seis entrevistas em cada região geográfica. Por se tratar de uma metodologia qualitativa
que, portanto, se concentra no entendimento das tendências do mercado mais focadas no campo das percepções dos
48
No grupo dos empresários, encontram-se representadas empresas de grande porte
(acima de 99 empregados), de segmentos econômicos vinculados à área de atuação do
Senac, compondo a distribuição da amostra por região da seguinte maneira:
Tabela 23 – Amostra de entrevistas por região
Região
Distribuição de
estabelecimentos
por região (%)
Nº de
entrevistas
realizadas
Segmentos econômicos contemplados
Centro-oeste 11,2% 7
Gestão e Negócios; Gastronomia e
Hospitalidade; Tecnologia da
Informação; Produção Cultural e
Design; Infraestrutura
Nordeste 16,8 % 7 Gastronomia e Hospitalidade;
Infraestrutura
Norte 4,9% 10 Gastronomia e Hospitalidade; Produção
Cultural e Design; Infraestrutura; Saúde
Sudeste 53,6% 18
Gestão e Negócios; Gastronomia e
Hospitalidade; Tecnologia da
Informação; Produção Cultural e
Design; Saúde
Sul 13,5% 6 Gestão e Negócios; Tecnologia da
Informação
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
Com relação aos especialistas, relacionados a seguir, foram realizadas nove
entrevistas com acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento e com dois profissionais
de Recursos Humanos ligados a empresas de recrutamento que colaboraram com o
esclarecimento das áreas que mais demandaram profissionais, assim como com as
tendências de mercado atuais e futuras.
Doutor em Economia, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mais de 15 anos de experiência em estudos sobre mercado de trabalho e
entrevistados (e que, desta forma, não fará extrapolações numéricas para o universo), não há uma regra científica para a determinação do tamanho da amostra para a realização desta etapa.
49
renda. Colaborou em pesquisas de avaliação do impacto da qualificação profissional;
Doutora em Sociologia. Atuou no terceiro setor. Experiência em pesquisa de avaliação da evasão de turmas de cursos técnicos;
Doutora em Sociologia. Desenvolve pesquisas em sociologia do trabalho. Experiência em políticas de planejamento e avaliação da qualificação profissional;
Doutor em Geografia. Responsável pela área de estudos de trabalho e renda do Instituto Pereira Passos (IPP). Formulador de políticas públicas para emprego, renda e qualificação profissional;
Doutora em Sociologia. Desenvolve pesquisas em sociologia do trabalho no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Experiência em pesquisas sobre o mercado de trabalho;
Doutora em Economia. Professora e Pesquisadora do Departamento de Planejamento e Análise Econômica da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas;
Doutora em Sociologia. Professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: desigualdades sociais, hierarquias sociais e profissões, políticas educacionais;
Consultora em Recursos Humanos. Especialista na condução de projetos com foco no capital humano. Formada em Psicologia, com especialização em Vendas Consultivas pela Fundação Getúlio Vargas;
Gerente do escritório da empresa de consultoria e recrutamento em Recursos Humanos no Rio de Janeiro. MBA em Supply Chain pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP)/Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FEA/Fipecafi).
3.2 Transformações no setor de serviços e os impactos no mercado de
trabalho
O mundo do trabalho sofreu impactos significativos nas últimas três décadas a partir
da mudança no paradigma de produção. As empresas vivenciaram intensas transformações
organizacionais, produtivas e tecnológicas, como introdução de microeletrônica, automação,
utilização de novos materiais e equipamentos e desenvolvimento de tecnologias de
comunicação e informação. Neste contexto, a inovação tecnológica e a comunicação se
tornaram peças-chave para o aumento da produtividade e das vantagens competitivas entre
as empresas.
50
A partir da década de 1990, observa-se em escala mundial a intensificação da
participação do setor de serviços no desenvolvimento econômico, assumindo maior
protagonismo. Ocorre uma mudança de modelo que, se antes estava baseada em capital
físico, agora possui no capital humano seu principal alicerce. Toda centralidade da tecnologia
física dá lugar a um ciclo com ênfase em novas ideias, em soluções momentâneas para
problemas locais. O setor de serviços passou a se basear na criatividade, em gestão de ideias
e soluções novas para contextos específicos. O global dá lugar ao local, ou melhor, ao pensar
global e agir local.
Para a economista entrevistada, atualmente, no Brasil, o setor de serviços sustenta
os setores industrial e agrícola. Em todo o mundo, os empregos nos serviços crescem mais
rapidamente do que os da indústria. Um fator explicativo para esse crescimento é que as
atividades inerentes ao setor são necessárias ao funcionamento de todas as áreas da
economia, principalmente com o avanço da informática e da comunicação.
Com a mudança no paradigma de produção e a inserção de novas tecnologias, ocorre
o surgimento de novas atividades ou realocação de atividades em decorrência do advento
de novos processos, o que acarreta mudanças em muitos perfis profissionais, com exigência
de novas habilidades e conhecimentos.
Exige-se do trabalhador maior capital humano para se inserir no mercado de trabalho
ou para assumir outros tipos de função. Por isso é necessária, no mínimo, uma qualificação
básica para que os trabalhadores consigam se adaptar de forma mais efetiva às mudanças
constantes do mercado de trabalho. Para modernizar as empresas, não é necessário
somente investir em equipamentos, mas também em profissionais qualificados para sua
operacionalização.
Vale lembrar que o setor de serviços é muito heterogêneo. Há desde atividades com
trabalhadores muito qualificados, com altíssimas remunerações e que geram muito retorno,
até aquelas atividades em que o trabalhador tem pouca qualificação, exerce atividades
precarizadas, com baixo nível de remuneração e péssimas condições de trabalho.
De acordo com uma das especialistas entrevistadas, a maior parte da força de
trabalho brasileira não está preparada para responder às novas demandas do mercado de
trabalho, principalmente àquelas ligadas a setores de ponta, como informática e
telecomunicações.
51
3.3 Qualificação profissional
Diante das intensas mudanças citadas, mercados cada vez mais competitivos
passaram a exigir um novo perfil de trabalhador. Os especialistas preveem a exigência cada
vez maior de trabalhadores com capacidade de inovar, comunicar, argumentar, administrar
conflitos, incorporar experiências profissionais e pessoais ao seu desenvolvimento e que
tenham potencial para trabalhar em equipe.
As capacidades criativas e cognitivas serão muito valorizadas. A criatividade está
atrelada à capacidade de o indivíduo produzir soluções novas. E a concepção do
conhecimento desejado ultrapassará o conhecimento formal, passando pela crescente
importância das experiências de vida do trabalhador, como viagens, por exemplo.
As profissões que exigem mais conhecimento, principalmente no que se refere ao
conhecimento tecnológico, continuarão em destaque e demandando cada vez mais
trabalhadores capacitados, o que exige grande investimento em processos contínuos de
aprendizagem que possibilitem uma constante qualificação.
O profissional valorizado será aquele que conseguir pensar em termos de interface
tecnológica. Isto será exigido principalmente dos profissionais das áreas de design,
marketing, publicidade, tecnologia da informação e desenvolvimento de software, entre
outras profissões de ponta.
Por outro lado, segundo um consultor em recrutamento, a formação, atualmente, é
mais valiosa que a experiência. Há valorização dos profissionais que investem em sua
formação acadêmica. As empresas estão buscando profissionais para desenvolver, tendo
preferência em contratar o profissional recém-formado.
Em relação ao currículo, segundo uma consultora de Recursos Humanos, o que
chama atenção para as empresas é aquele que tem graduação e MBA. O que está em baixa
são as especializações por tempo curto, de seis meses de duração, que vêm perdendo
importância no mercado.
Terá destaque também o profissional que domine mais de um idioma, além do inglês
fluente, uma vez que haverá grandes oportunidades para quem investir em línguas.
Principalmente por causa das oportunidades surgidas a partir dos megaeventos que vão
ocorrer no Brasil e também do início da operacionalização do Campo de Libra, que atraem
52
investidores de todo o mundo. Essa demanda é condição sine qua non para os profissionais
do segmento de turismo, dos quais se espera fluência em outro idioma, além do inglês. Os
profissionais com experiência internacional também terão grande diferencial no mercado.
Segundo os empresários entrevistados, as empresas percebem vantagens na
contratação de profissionais qualificados, pois isto gera retorno direto para o negócio, uma
vez que possibilita a realização das atividades com maior nível de segurança, assertividade e
qualidade, em um menor tempo, minimizando a necessidade de supervisão por parte dos
superiores do funcionário contratado.
Para os empresários, a percepção do que é qualificação profissional ganha amplitude
de acordo com o segmento da empresa entrevistada. Em empresas onde o ramo de
atividades é mais operacional, a qualificação profissional é compreendida como a
capacidade que uma pessoa possui para realizar uma determinada atividade com qualidade.
Porém, em empresas com foco em atividades analíticas, o entendimento de qualificação
profissional perpassa a ideia de uma educação continuada, que contempla não somente a
formação acadêmica, mas também cursos de extensão, capacitação interna, idiomas,
experiência profissional e desenvolvimento de habilidades.
Muitos entrevistados valorizam mais aspectos comportamentais do que a formação
acadêmica e a experiência, pois entendem que estes últimos podem ser ensinados ou
aprimorados, enquanto atitudes são mais complexas de serem desenvolvidas pela empresa.
No que se refere à qualificação para profissionais que vão trabalhar nos megaeventos
sediados no Brasil, a opinião da maioria dos empresários é de que o país não está preparado
para a realização de eventos como as Olimpíadas. A principal questão observada é a falta de
qualificação para realizar um atendimento de qualidade ao turista, tendo como ponto
nevrálgico a falta de conhecimento de outro idioma. Existe a percepção de que o profissional
que domine o inglês ou outro idioma não se colocará à disposição para atividades
operacionais.
Em geral, os empresários não acreditam que seja possível a resolução do problema
em tempo hábil, pois entendem que a educação básica em muito não é absorvida, portanto
conhecer um segundo idioma está muito além da capacidade da maioria da população que
atuará diretamente na prestação de serviços.
53
Como sugestão para capacitar pessoas para os megaeventos, tem-se a ideia de
mutirões de treinamento realizados por uma ação conjunta do governo com a iniciativa
privada, incluindo aulas a distância, em ambientes e-learning.
Em relação a essa demanda de oferta de qualificação profissional por e-learning, o
Senac, atualmente, está preparado para atendê-la por meio da vasta oferta de títulos da sua
Rede Nacional de Educação a Distância. Em 2013, foram ofertados 59 cursos na modalidade
a um público de aproximadamente 7.500 alunos.
A Instituição vem atuando nessa modalidade desde 2005, quando o Departamento
Nacional do Senac passou a ofertar cursos de especialização4F
4 a distância via ambiente virtual
de aprendizagem. Em dezembro de 2012, as matrículas dessa rede se encerram, época em
que começou a se configurar a Rede Nacional EAD, ofertando cursos em diferentes níveis de
educação. A Rede Nacional EAD, criada em 2013, faz parte de um esforço da Instituição em
ampliar a oferta de educação profissional on-line, ofertando cursos nas modalidades
Formação Inicial e Continuada (FIC), cursos técnicos, graduação, pós-graduação e extensão
universitária.
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
De maneira geral, uma das economistas entrevistadas classificou a força de trabalho
no Brasil com um nível de qualificação muito baixo, principalmente quanto à escolaridade
básica, pois não há investimento adequado em educação e muitas pessoas ficam
4 Anteriormente a 2005, alguns Departamentos Regionais ofertavam cursos de pós-graduação a distância. No entanto,
neste relatório, foi considerada a data da oferta pelo Departamento Nacional.
“Se você tem uma equipe preparada, a qualidade do serviço, o grau de satisfação dos clientes é outro. A maioria da insatisfação é pela falta de um bom atendimento.” (Empresa
do setor financeiro – São Paulo).
“Quanto maior o grau de formação, melhor. Para a empresa, é importante porque ele é mais útil, com conhecimento maior. Não é bom para a empresa ter pessoas de um nível de
formação só.” (Empresa de engenharia – Belém)
“No nosso caso, não exigimos experiência técnica. Temos como pré-requisitos as competências comportamentais. Experiência e conhecimento serão desenvolvidos
internamente.” (Empresa do ramo alimentício – Manaus)
54
desempregadas por não terem uma qualificação mínima, isto é, por não saberem ler,
escrever ou fazer operações básicas de matemática.
Em relação às ocupações que exigem maior qualificação, foi constatado um hiato
significativo entre o acesso à educação da população e a tecnologia de ponta. Portanto, nos
setores mais intensivos em conhecimento, isto se traduz na falta de mão de obra para
atender à demanda.
No caso do setor de serviços, por conta de sua heterogeneidade, existe um
descompasso em relação ao que a força de trabalho pode oferecer e o que as empresas
procuram. Existe mão de obra disponível, mas estes profissionais não têm qualificação
suficiente para preencher as vagas ofertadas, no caso das ocupações de ponta. Há de se
considerar a existência do descasamento entre oferta e demanda no mercado de trabalho,
principalmente com o surgimento de novas demandas a partir de inovações tecnológicas.
Para um especialista, o que falta no Brasil é um investimento maior em
intermediação de mão de obra. O ideal seria a ampliação de redes de recrutamento, em que
empregadores e empregados pudessem acessar um banco de dados avançado usando as
tecnologias hoje disponíveis. Talvez seja possível reverter a falta de mão de obra em alguns
setores com este tipo de investimento.
Segundo uma consultora de Recursos Humanos, as empresas estão investindo em
políticas para reter os talentos, principalmente diante da dificuldade de encontrar
profissionais qualificados. Esta situação se agrava se levarmos em consideração a alta
rotatividade da mão de obra, que apresenta elevados patamares, sendo uma taxa de 60% no
setor de serviços e 64% no comércio (BRASIL, 2014).
Nesse contexto de falta de mão de obra qualificada, muitas empresas adotaram
como alternativa a educação corporativa, que é um sistema de aprendizagem que tem por
objetivo educar e formar quadros, clientes e fornecedores para que estes desenvolvam as
competências técnicas e comportamentais, visando atender às estratégias empresariais de
longo prazo de uma organização (KRAEMER, 2004).
Para além de ser apenas um projeto educacional, a educação corporativa é entendida
como vantagem competitiva. Nesta modalidade, há possibilidade de focar especificamente
as qualificações e os conhecimentos requeridos pela empresa.
55
No Brasil, esta prática surge em meados dos anos 1990, para atender às necessidades
de educação continuada do mercado de trabalho, porém esta prática se intensificou
principalmente a partir do início da década de 2000, em um contexto de valorização social
do conhecimento e de maior exigência mercadológica por trabalhadores constantemente
qualificados.
Segundo a professora Marisa Eboli, da FEA/USP, no ano 2000, apenas dez empresas
investiam em educação corporativa, e em 2009, já somavam 400 empresas (UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO, 2009).
Uma entrevistada, consultora de Recursos Humanos, afirma que a educação
corporativa é uma tendência que apresentou um significativo aumento nos últimos cinco
anos no Brasil. A empresa tem capacidade de avaliar o potencial de seus empregados,
investindo de forma efetiva em qualificação. A estratégia das empresas é mapear, treinar e
reter talentos.
Na visão dos empresários entrevistados, houve um consenso quanto à percepção de
falta de mão de obra qualificada no mercado de trabalho. Muitos empresários afirmam a
necessidade de diminuir seu nível de exigência ao contratar um profissional.
Como prática, algumas empresas ou estabelecimentos têm dado preferência à
contratação de estagiários ou pessoas que vivenciarão sua primeira experiência de emprego
para capacitá-los a fim de se tornarem futuros colaboradores. Outras têm realizado a
rotatividade de atividades, vislumbrando a um plano de continuidade e sucessão. Constata-
se também que muitas empresas contratam profissionais especializados em outros
segmentos, capacitando-os quanto às características de seu negócio.
Um aspecto muito citado pelos entrevistados é a questão do tempo e dos custos
despendidos hoje em dia pela maior parte das empresas com determinados treinamentos
que deveriam fazer parte da formação básica desses profissionais.
Vale ressaltar que, para algumas atividades, a exigência de qualificação é baixa, e
ainda assim houve relatos de dificuldades na contratação. Nestes casos, nota-se a ausência
de conhecimentos básicos de escrita e leitura.
Segundo os empresários entrevistados, o problema não se finda na contratação, uma
vez que a dificuldade é manter os profissionais contratados, pois a escassez de bons
56
profissionais acirra a disputa entre as empresas, tornando a contratação de trabalhadores
qualificados cara.
Quanto à educação corporativa, também é apontada como tendência entre os
empresários. Para os entrevistados, entre os principais efeitos percebidos nos profissionais
que recebem qualificação estão: melhoria no desempenho, maior proatividade, maior
assertividade e melhoria no relacionamento entre departamentos, pois muitas vezes o
treinamento o faz enxergar os processos existentes nas demais áreas. Soma-se a percepção
de que as atividades passam a ser realizadas com maior planejamento, eficácia e segurança,
além de elevar a autoestima, gerando mais motivação e comprometimento com a
companhia.
Para as empresas onde ocorre atendimento ao consumidor, a realização de
treinamentos impacta diretamente a qualidade do serviço prestado e, consequentemente, a
satisfação do cliente.
O tamanho e a especificidade de cada programa de treinamento variam de acordo
com o porte da empresa e a complexidade da área de atuação. Por intermédio das
entrevistas, pôde-se constatar que as companhias maiores realizam programas mais
estruturados, como universidades corporativas, contratação de cursos de acordo com a
demanda do quadro funcional e contratação de cursos in company. As de médio porte
geralmente fazem treinamentos internos ou contratam instituições específicas para a
realização da capacitação conforme demanda dos funcionários. Alguns estabelecimentos
menores, onde o recurso para investimento em treinamento é pouco ou nenhum, utilizam-
se de parcerias com associações e sindicatos, que oferecem cursos gratuitos.
Os cursos realizados são selecionados a partir do levantamento das necessidades de
desenvolvimento dos funcionários em convergência com as metas e os objetivos a serem
alcançados pela empresa. A maioria das empresas, entendendo que tal capacitação trará
retorno no que se refere à execução do trabalho, arca com o custo total ou parcial
(geralmente acima de 50%) do curso.
Para o Senac, esse tipo de parceria com outras organizações e instituições não é
nova, embora tenha variado nos últimos anos. Analisando o período de 2007 a 2013, é
possível identificar que o número de organizações parceiras oscilou, alcançando o mínimo
em 2010 e o máximo em 2012. Empresas privadas com fins lucrativos têm sido os principais
57
parceiros, tendo inclusive aumentado a participação no período analisado. Merecem destaque
também as parcerias com empresas privadas sem fins lucrativos e instituições municipais.
Tabela 24 – Convênios entre o Senac e organizações - 2007-2013
Número de Organizações
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Instituição federal 204 210 117 217 130 125 69
Instituição estadual 313 252 133 144 158 173 95
Instituição municipal 501 1.008 379 342 351 341 330
Empresa privada com fins lucrativos 3.316 2.241 1.071 1.038 1.541 6.197 4.514
Empresa privada sem fins lucrativos 695 1.081 352 308 4.125 383 338
Organização não governamental 101 139 71 86 247 339 258
Total 5.130 4.931 2.123 2.135 6.552 7.558 5.604
Fonte: Relatório Geral do Senac (2007- 2013).
No que se refere ao número de projetos e programas, é possível observar uma
diminuição no seu total. Se em 2007 foram 12.776 projetos, em 2013 esse número ficou
reduzido para 5.315. Entretanto, é importante estabelecer uma comparação com a tabela
28, pois a manutenção do número de organizações parceiras ao longo do período (embora
com oscilações) e a diminuição do número de projetos podem sinalizar maior eficácia destes.
Tabela 25 – Programas/projetos de parceria entre o Senac e organizações - 2007-
2013
Número de Projetos/Programas
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Instituição federal 918 413 261 496 448 328 212
Instituição estadual 1.479 779 1.685 948 496 595 420
Instituição municipal 1.557 2.406 1.731 2.004 2.020 1.644 1.440
Empresa privada com fins lucrativos 6.874 2.308 1.950 1.477 1.888 1.877 1.705
Empresa privada sem fins lucrativos 1.774 2.364 1.669 2.050 8.112 607 505
Organização não governamental 174 212 4.179 149 415 1.228 1.033
Total 12.776 8.482 7.475 7.124 13.379 6.279 5.315
Fonte: Relatório Geral do Senac (2007- 2013).
Entretanto, levando-se em consideração que na análise dos empregadores e
especialistas entrevistados essa modalidade de educação profissional tem se destacado não
só como tendência, mas como realidade, mostra-se necessário analisar se as ações do Senac
58
têm sido suficientes para atender essas demandas e, se não, que estratégias podem ser
adotadas para ampliar a participação da Instituição nessa área.
Apesar de muitas empresas ou estabelecimentos desejarem investir na qualificação
profissional de seus funcionários, os empresários entrevistados apontam para o risco de
perder o empregado para outra empresa após o treinamento, perdendo, ao mesmo tempo,
o investimento. Além disso, alguns obstáculos por muitas vezes impedem a realização de tal
capacitação. Entre as principais razões citadas pelos empresários estão: disponibilização de
uma verba própria para treinamentos; falta de interesse por parte dos funcionários; horário
e distância.
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
3.4 Educação profissional
Um fator positivo a se destacar é o fortalecimento da educação profissional no Brasil
na última década. Para a especialista em educação entrevistada, a educação profissional era
percebida como “obra de caridade” por oferecer oportunidades de formação às populações
de baixa renda que necessitavam ingressar (na maioria das vezes, precocemente) na força
de trabalho. Os valores reproduzidos socialmente foram construídos segundo a percepção
de que trabalho manual era tarefa de escravos – e, posteriormente, de populações pobres –,
o que explica a desvalorização da dimensão prática do trabalho. Por outro lado, a formação
universitária como principal alternativa à educação profissional se reproduz como ideia
dominante em nossa sociedade, fortalecendo a representação de emprego ideal relacionada
ao título de bacharel – principalmente às profissões tradicionais, como engenharia, medicina
e advocacia. Segundo a especialista em educação, historicamente, o nosso sistema de
valores predominantemente academicista desvaloriza a educação profissional.
“Quando (o funcionário) passa por uma qualificação, fica mais proativo, mais assertivo, facilita o relacionamento entre departamentos, pois aprende a facilitar o trabalho do próximo.”
(Empresa do setor financeiro – São Paulo)
“Retemos os profissionais com conhecimento. Mas o mercado está aquecido. Ou estes profissionais estão muito bem qualificados e colocados ou estão entrando. A solução tem sido
pegar os mais jovens, capacitar e reter.” (Empresa de tecnologia – Porto Alegre)
59
O processo de fortalecimento da educação profissional no Brasil vem se
intensificando desde meados dos anos 1990, a partir da Lei 9.394 8F
5, de 1996, quando se inicia
uma mudança de paradigma da educação profissional. O enfoque dado pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional supõe a superação do entendimento tradicional da educação
profissional como instrumento de uma política de cunho assistencialista, situando-a como
importante estratégia dos cidadãos ao acesso às conquistas científicas e tecnológicas da
sociedade. Nesta mudança de paradigma, a educação profissional assume a função de
preparar pessoas para o exercício da cidadania e para realização de um trabalho profissional
competente (CORDÃO, 2002).
Desde o início da década de 2000, foram sentidas mudanças no mercado de trabalho,
com intensa criação de novos postos e, simultaneamente, o crescimento da formalização.
Com a retomada do crescimento econômico, em 2004, fica evidente a escassez de mão de
obra qualificada, principalmente de profissionais de nível técnico.
Esse fato contextualiza a criação da maior política pública voltada para a educação
profissional já posta em prática pelo Governo Federal, o Pronatec, criado em 2011.
Para um consultor de recrutamento, as empresas estão mudando a sua visão em
relação à educação profissional. As empresas sabem o que esperar dos profissionais com
formação técnica, particularmente os que são formados nos Sistemas Nacionais de
Aprendizagem.
Um exemplo da valorização dos profissionais técnicos pode ser visto nas empresas de
tecnologia, onde, nos últimos dois anos, os técnicos foram os profissionais que mais tiveram
valorização e aumento de salário, principalmente os tecnólogos. Para a consultora de
recrutamento entrevistada, este foi o profissional que menos perdeu mercado nos últimos
anos.
A maioria dos empresários entrevistados formulou diversas críticas em relação à
educação profissional, principalmente por crer que os profissionais não estão saindo dos
cursos técnicos com uma formação satisfatória. Um dos fatores para explicar esta afirmação
é a crença de que as pessoas chegam ao ensino técnico sem uma formação básica adequada.
Como possível solução, vislumbra-se a possibilidade de a grade curricular dos cursos
5 A Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, foi sancionada para estabelecer diretrizes e bases da educação
nacional. A educação profissional passou a ter um espaço privilegiado, ocupando um capítulo específico para tratar seus níveis e modalidades.
60
profissionais abranger, além das matérias tradicionais, temas como orçamento familiar,
sustentabilidade e empreendedorismo, despertando o interesse dos estudantes,
especialmente dos jovens.
Quanto às instituições, os entrevistados acreditam que estas não conversam com as
empresas nem mapeiam o mercado de trabalho a fim de compreender a sua real
necessidade, fazendo que o conteúdo ensinado não esteja alinhado com a realidade. Para os
empresários, faz-se necessário um ajustamento dos cursos às necessidades das empresas,
seja por conta de novas áreas de atuação, seja por conta de ajustes quanto à frequência de
realização dos cursos, horários disponíveis, localidades etc. A solicitação de algumas
empresas é por cursos feitos “sob medida”.
Outro ponto bastante citado é o alto custo para a realização de cursos técnicos,
dificultando o acesso de grande parte da população. Muitos empresários acreditam que o
alto investimento necessário para a realização de uma capacitação afasta os alunos das
instituições, pois estes, muitas vezes, também têm de arcar com custos de alimentação e
locomoção.
Uma crítica elaborada por parte dos empresários em relação ao ensino diz respeito à
metodologia e ao material utilizado. Para eles, existe uma necessidade de inovação, com o
objetivo de tornar o aprendizado mais dinâmico e interessante, principalmente para os
jovens que estão iniciando sua vida acadêmica e profissional.
Neste sentido, vale lembrar que muitas vezes os profissionais vão se capacitar
posteriormente ao expediente de trabalho e que a dinâmica da aula influencia diretamente
o interesse do aluno pela continuidade do curso.
Outro ponto que merece destaque é a necessidade de que a educação se torne mais
acessível em termos geográficos. É importante que existam escolas de educação profissional
não apenas nos grandes centros urbanos, pois isso faz com que os estudantes saiam de suas
cidades para adquirir conhecimento e não retornem para investir em sua região natal,
deixando o Brasil com localidades potenciais sem desenvolvimento.
Não houve entre os empresários entrevistados uma opinião consensual quanto à
formação ideal a ser exigida de um profissional, se técnica ou bacharelado, uma vez que a
necessidade de contratação depende diretamente do negócio ou da atividade que será
exercida.
61
Para a realização de atividades operacionais ou que exijam conhecimentos
específicos, os cursos técnicos são citados como vantajosos, pois permitem que o
profissional tenha em menor tempo o conhecimento necessário para realizar determinada
atividade, podendo posteriormente receber treinamento interno da empresa.
O ensino superior é visto como formação mais abrangente, que possibilita um
conhecimento mais amplo, menos direcionado, sendo, portanto, uma formação menos
prática.
Quando indagado quanto a um futuro próximo, para alguns entrevistados apenas os
cursos de formação superior, bem como os de pós-graduação e MBA, serão decisivos em um
mercado competitivo. Em empresas nas quais a maior parte do quadro funcional tem como
principal função atividades operacionais, tal ideia não se confirma.
Outra afirmação citada seria que os cursos técnicos não formam profissionais com
conteúdo completo para carreiras que não tenham cunho operacional.
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
“Técnico é melhor que ensino superior. Pessoal que faz curso técnico em contábeis vai aprender exatamente aquilo de que a gente precisa. O ensino superior é muita coisa que não vai se usar naquilo que está se especificando, que não vai aplicar. Já no profissionalizante tem foco. E isso a gente vê na experiência do dia a dia.” (Empresa de contabilidade – Porto Alegre)
“Hoje em dia as formações superiores não dão a vivência necessária. Os cursos técnicos têm
mais prática. E na área de turismo, prática faz a diferença.” (Agência de turismo – Belém)
“Nem sempre nível superior garante qualificação, garante ser um bom funcionário. Competências comportamentais são tão importantes quanto. Empreendedorismo é
importantíssimo, mesmo não tendo formação superior.” (Empresa do ramo alimentício – Manaus)
“Pensando no candidato que vem concorrer a uma vaga, valorizamos o técnico e a
graduação. Dependendo do cargo, claro que as demais, como MBA, contam, mas em geral, não.” (Empresa de tecnologia – Porto Alegre)
“Para meu negócio, não precisa de MBA ou graduação. Técnico às vezes funciona melhor.”
(Empresa de paisagismo – Goiânia)
62
3.5 Tendências do mercado de trabalho brasileiro
Na última década, houve um processo de redução das desigualdades no Brasil,
sustentado por políticas distributivas, geração de emprego formal, valorização do salário
mínimo, aumento dos salários, ampliação de políticas sociais, entre outras iniciativas
(DIEESE, 2014). Um dos efeitos desse desenvolvimento é o aumento da demanda por bens e
serviços de uma expressiva parcela da população que somente nos últimos anos passou a ter
acesso ao consumo.
Para além do contexto econômico, devido aos grandes eventos que serão sediados
no Brasil, o setor de serviços se destaca quanto aos segmentos que mais estarão aquecidos
nos próximos quatro anos, principalmente pelo seu desenvolvimento em função dos
megaeventos com sede no Brasil, como a Olimpíada de 2016, na cidade do Rio de Janeiro.
A realização dos eventos esportivos impacta a maioria dos segmentos relacionados
ao setor e que são posteriormente listados como áreas portadoras de futuro, principalmente
quanto à atração de investimento e à geração de emprego. Nesse sentido, são indicados ao
longo dos próximos parágrafos alguns títulos oferecidos pelo Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial que se relacionam a essas áreas, muitas das vezes em mais de uma
delas, especialmente devido à natureza difusa do Setor de Comércio de Bens, Serviços e
Turismo. Evidenciam-se, neste cenário, os segmentos de turismo, hotelaria e lazer e
infraestrutura, com destaque para construção civil, logística e transportes. Outros
segmentos que se destacam em crescimento no setor de serviços são informática,
telecomunicações e comunicação, que são áreas mais dinâmicas, com grande oferta de
emprego. Áreas como saúde e educação, sempre demandadas, também são destacadas no
relatório.
Turismo, Hotelaria e Lazer
A expansão do setor de turismo tem relação direta com o crescimento da economia,
uma vez que o incremento da renda é o principal fator propulsor de atividades turísticas.
63
O turismo no país está aquecido desde a última década, principalmente por causa do
aumento do turismo doméstico, viabilizado pelo aumento de renda do brasileiro e pela
valorização do real.
Nos últimos anos, o setor do turismo vem sustentando tendência de crescimento,
sendo um importante fomentador de oportunidades de trabalho. De 2003 a 2012, foram
criados aproximadamente três milhões de empregos diretos (BRASIL, 2013).
O investimento governamental em turismo, com o Plano Nacional do Turismo (PNT),
intenciona dobrar o crescimento do setor com a implementação de ações que buscam, por
exemplo, incentivar o brasileiro a viajar dentro do país, melhorar a qualidade e aumentar a
competitividade do turismo brasileiro, preparando-o para os megaeventos (BRASIL, 2013)2F
6.
Os eventos sediados no Brasil podem contribuir para dinamização do turismo já
vivenciada nos últimos anos com o crescimento do turismo doméstico. A partir dos
megaeventos, pretende-se dar um salto na capacitação dos profissionais da área, aproveitar
a infraestrutura aeroportuária e de mobilidade urbana, considerados dois fatores-chave para
alavancar a competitividade do turismo brasileiro.
Turismo do segmento de negócios também está e continuará em alta. Compreende o
conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional,
promocional, institucional e associativo. Congressos, convenções, feiras e seminários
aquecem o setor, que, no Brasil, tem como principais destinos as cidades de São Paulo, Rio
de Janeiro e Brasília.
O Senac tem ampla atuação nesse segmento, com diversos cursos relacionados ao
turismo presentes em seu portfólio, tais quais: Técnico em Eventos; Graduação Tecnológica
em Eventos; Especialização em Gestão, Planejamento e Organização de Eventos; Pós-
graduação em Administração e Organização de Eventos; MBA em Produção e
Gerenciamento de Eventos; Produção de Eventos Corporativos; Produção de Eventos
Artísticos e Culturais; Produção de Eventos Técnicos e Científicos; Coordenação de Eventos
em Hotéis; Captação de Recursos para Eventos.
6 Também disponível em: http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/plano_nacional
64
Comércio
Há de se destacar a abertura de oportunidade no setor de comércio como tendência
em crescimento e que se manterá para os próximos anos. Este é um segmento que será
impactado indiretamente pelos megaeventos esportivos que acontecerão no país. O
trabalho por conta própria também apresentou crescimento, com vendedores de rua e
outros tipos de comércio informal.
Há de se destacar que o setor de comércio foi impactado recentemente por
tecnologias relacionadas à internet com o comércio eletrônico. Essa modalidade de venda
vem apresentando grande expansão. Uma das explicações para o crescimento do e-
commerce é a popularização da banda larga.
O faturamento anual do e-commerce em 2013 foi de 28 bilhões de reais. Essa
modalidade de comércio vem apresentando crescimento nos últimos dez anos. Em 2003, o
faturamento era de apenas R$ 1,2 bi. Para 2014, a estimativa é de que o setor cresça,
nominalmente, 20% em relação a 2013, faturando R$ 34,6 bilhões1 (ECOMMERCEORG, 2014).
Os consumidores dessa modalidade saíram de 2,6 milhões em 2003 para 51 milhões
em 2013. O segmento Moda é o que apresenta o maior número de vendas, seguido, no ano
de 2013, por Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde e Eletrodomésticos
(ECOMMERCEORG, 2014).
Vem ganhando força também o Mobile Commerce, principalmente por conta da
recente expansão da banda larga móvel. No ano de 2013, essa modalidade de vendas on-
line, apesar de representar uma fatia ainda pequena, praticamente dobrou o número de
operações, passando de 2,5% para 4,8%.
A expansão do comércio eletrônico muda completamente a estratégia das empresas
de comercialização – primeiramente, na distribuição de trabalho entre os profissionais da
empresa; depois, na busca por qualificação profissional, uma vez que há mudança no perfil
exigido pelas empresas para execução de vendas on-line.
Segundo um especialista, consultor de recrutamento, existe, no entanto, volatilidade
no segmento do comércio eletrônico. Um exemplo é a perda de espaço recente das
empresas de vendas coletivas. Houve uma queda acentuada de procura de consumidores
para esse serviço, assim como caiu a confiança de investidores para esse tipo de negócio.
65
Sendo o comércio um dos principais segmentos a serem atendidos pela Instituição, o
Senac oferece em seu portfólio diversos cursos relacionados ao desenvolvimento do
comércio eletrônico, dentre os quais vale destacar: Criação e Gestão de Lojas Virtuais E-
commerce; Marketing Digital e E-commerce; Gestão de E-commerce; E-commerce –
Princípios e Ferramentas para Desenvolvedores; Qualificação Profissional Técnica
Desenvolvedor E-commerce.
Tecnologia da Informação e Telecomunicações
A gestão da informação por meio de sistemas informatizados é ferramenta essencial
para a produtividade e a competitividade das empresas, uma vez que promove melhor visão
estratégica dos negócios.
É crescente a demanda em todos os segmentos da economia por maior facilidade de
acesso à informação a partir de soluções simplificadas. Nesse sentido, o desenvolvimento de
aplicativos para smartphones continua em alta.
As telecomunicações se tornaram um componente de extrema relevância para o
desenvolvimento econômico dos países. Esse segmento tem apresentado constante
inovação e expansão, sendo considerado como uma área de grandes oportunidades tanto
para profissionais altamente qualificados quanto para cargos com exigência de menor
qualificação, como telemarketing.
Para os próximos anos, os investimentos estarão focados no aumento da capacidade
de transmissão de dados e, em segundo plano, no aumento da cobertura de rede,
determinados, principalmente, pelo crescimento de dispositivos móveis com tecnologia 3G e
4G (BNDES, 2013).
Pensando ainda no impacto dos grandes eventos e o consequente aquecimento do
segmento de turismo, as empresas de telecomunicações deverão ter uma rede com
capacidade maior, para atender de forma satisfatória residentes e turistas. Portanto, essa é
uma área que também estará em evidência nos próximos anos.
Compreendendo esse segmento como um daqueles que terão maior crescimento
potencial e necessidade de qualificação profissional, o Senac oferece mais de 20 cursos
66
relacionados em seu portfólio, entre os quais: Técnico em Programação de Jogos Digitais;
Técnico em Telecomunicações; Graduação Tecnológica em Jogos Digitais; Graduação
Tecnológica em Gestão de Telecomunicações; Pós-graduação Especialização em Arquitetura
e Desenvolvimento de Jogos Digitais; Pós-graduação em Segurança da Informação;
Desenvolvedor de Aplicativos para Mídias Digitais; Programação Java para Celulares e
Dispositivos Móveis; Programação Android para Dispositivos Móveis; Administração de
Redes de Telecomunicações; Tecnologia GSM (Global System for Mobile); Tecnologias para
Sistema Móvel Celular (SMC).
Petróleo e Gás
A área de Petróleo e Gás é citada pelos especialistas como certeza de novas
oportunidades, principalmente com a exploração do pré-sal no país. O segmento de Óleo e
Gás vai estar mais aquecido a partir de 2016, quando começará a operacionalização do
campo de Libra, projeto atualmente em desenvolvimento. Isso trará muito impacto e
movimentação no mercado de trabalho, proporcionado por uma grande demanda de mão
de obra em todos os setores das empresas.
Infraestrutura
A Infraestrutura é outro segmento que apresentou crescimento sob o impacto direto
dos megaeventos esportivos que serão sediados no país. Principalmente a partir de
orientações e exigências das instituições responsáveis, como o Comitê Olímpico
Internacional (COI).
O investimento em infraestrutura pode gerar frutos em longo prazo, uma vez que
afeta a competitividade e a produtividade de diversos outros segmentos. Atualmente, há
grandes investimentos em infraestrutura e em grandes empreendimentos ligados ao setor
energético e à exploração de petróleo na camada do pré-sal.
67
Construção Civil
O setor da construção civil apresentou crescimento nos últimos anos, devido a
diversos fatores, como incentivo a construções populares para redução do déficit
habitacional e investimento governamental por meio do Programa de Aceleração de
Crescimento (PAC), somado também aos megaeventos que serão sediados no Brasil, com a
construção de estádios, centros esportivos e demais instalações para os jogos.
É um segmento que tem passado por recentes transformações por causa de
exigências em inovação e das chamadas construções verdes, acompanhando a tendência das
questões ambientais (reaproveitamento de resíduos, ecotelhados com revestimento de
vegetação, placas solares, ventilação natural etc.).
Saúde
O aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que atualmente é de 74,6 anos 16F
7, é
um dos fatores que contribuem e contribuirão cada vez mais para maior demanda em
produtos e serviços de saúde. Isto aumentará, portanto, a exigência por especialistas em
envelhecimento, a fim de melhorar a qualidade de vida dos idosos, principalmente
profissionais especializados nas áreas de odontologia, técnico em prótese, ortopedia,
geriatria, psiquiatria e neurologia.
Além disso, há uma demanda crescente por profissionais que cuidem do bem-estar
na velhice, que sejam capazes de administrar as necessidades pessoais dos idosos, como
questões de moradia, aconselhamento financeiro e saúde, entre outras.
A melhoria do padrão de vida do brasileiro, principalmente nos últimos dez anos, é
outro fator explicativo para a maior demanda em produtos e serviços ligados ao bem-estar e
à saúde. A área da saúde, portanto, possui perspectivas de maior atuação do setor privado
nos próximos anos.
Nessa área pode-se destacar ainda o incremento em investimentos na indústria
farmacêutica, com o desenvolvimento de medicamentos.
7 Segundo o IBGE (2014), a expectativa de vida do brasileiro ao nascer, em 2002, era de 71 anos e vem
aumentando; atualmente, é de 74,6 anos.
68
Alguns dos cursos oferecidos pelo Senac estão diretamente relacionados a essa
demanda por serviços de saúde, entre os quais: Especialização Técnica em Assistência de
Enfermagem ao Idoso; Cuidador de Idoso; Assistência ao Idoso; Saúde do Idoso; Cuidado
com Idosos no Ambiente Domiciliar.
Ainda no segmento, é possível citar os cursos oferecidos no âmbito da Segurança do
Trabalho, diretamente relacionados ao segmento de Petróleo e Gás, assim como à
Construção Civil e à Infraestrutura. Entre esses cursos destacam-se: Técnico em Segurança
no Trabalho; Especialização Técnica de Nível Médio em Segurança do Trabalho na Área de
Petróleo e Gás; Especialização Profissional de Nível Técnico em Higiene do Trabalho; Pós-
graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho; Implementação de Sistemas de
Gestão, Segurança e Saúde Ocupacional; Gerenciamento de Riscos; Segurança e Saúde do
Trabalho para Empresas de Petróleo e Gás; NR 11 – Transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de materiais; NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.
Meio Ambiente/Sustentabilidade
A ampliação da conscientização da população quanto à necessidade crescente de um
desenvolvimento sustentável fez aumentar a valorização dos consumidores quanto ao grau
de responsabilidade ambiental das empresas. Esse fator, somado ao fortalecimento das
exigências legais, conferiu um papel mais estratégico ao Departamento de Sustentabilidade
das empresas.
Compreende-se que a área ambiental é e continuará sendo uma área de
oportunidades e de surgimento de novas ocupações, uma vez que é crescente a importância
do planejamento de ações de preservação da biodiversidade, uso sustentável dos recursos
naturais, monitoramento das mudanças climáticas, neutralização da emissão de gases de
efeito nocivo, desenvolvimento de fontes alternativas de energia e produção de materiais
menos poluentes.
Serão cada vez mais demandados profissionais de gestão ambiental, da
sustentabilidade, de resíduos e recursos hídricos. Tendo em seu horizonte essa necessidade,
são oferecidos no portfólio da Instituição diversos cursos relacionados não só a esse
segmento, mas diretamente necessários em áreas como Infraestrutura e Petróleo e Gás,
69
entre os quais se podem destacar: Técnico em Meio Ambiente; Especialização Técnica de
Nível Médio em Segurança e Gestão de Resíduos; Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e
Industriais; Segurança no Gerenciamento de Resíduos; Elaboração de Laudos Periciais
Ambientais; Geoprocessamento na Gestão Ambiental; Uso Sustentável dos Recursos
Naturais; Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais; Elaboração de Laudos Periciais
Ambientais; Gestão do Turismo Sustentável.
Logística
Outra área que estará em evidência nos próximos cinco anos é a Logística. O Brasil
apresenta um grande déficit, principalmente por causa dos gargalos operacionais devido à
falta de infraestrutura.
O uso do transporte aéreo de cargas no país ainda é muito inexpressivo se
comparado às operações mundiais (LIMA JUNIOR, 2005). Uma tendência a ser explorada é a
dos aeroportos industriais, conceito bem difundido na Europa, na Ásia e nos EUA. É
caracterizado com um instrumento que permite a instalação de plantas industriais de alta
tecnologia, exportadoras e consumidoras de insumos importados, dentro de aeroportos de
grande porte. Alguns aeroportos brasileiros já estão se estruturando para operacionalizar
esse conceito.
Outra tendência da área está relacionada à sustentabilidade da atividade.
Recentemente, foi instituída por lei 18
8 a logística reversa, que se caracteriza pela viabilização
da coleta e a restituição dos resíduos sólidos, para reaproveitamento pelo setor empresarial.
Alguns setores que produzem materiais como pilhas, baterias, pneus, óleos, lâmpadas e
eletroeletrônicos terão de se responsabilizar pelo descarte final de seus produtos. Essa área
deverá apresentar crescimento até 2015, prazo estabelecido como limite para
enquadramento dos fabricantes.
Nessa área também se destacam os cursos de Bacharelado em Administração –
Logística; Graduação Tecnológica em Logística; Especialização em Gestão de Logística;
Especialização Técnica em Logística Internacional; MBA em Logística de Comércio Exterior;
8 A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010
(BRASIL, 2010).
70
Técnico em Logística de Armazenagem e Gestão de Estoques; Técnico em Logística de
Transporte e Distribuição; Comércio Exterior e Logística Aplicada; Gerenciamento em
Logística de Distribuição e Transporte; Operador de Logística Portuária; Tecnologia Aplicada
à Logística; Logística de Transporte, Armazenamento e Distribuição; Logística Reversa;
relacionados à logística como um todo, mas especialmente ao setor de transporte,
igualmente em evidência, como se observa a seguir.
Transporte
O setor de transportes vem recebendo grande volume de investimentos para
ampliação e modernização de sua infraestrutura. Principalmente investimentos em
transporte urbano para a realização dos megaeventos, como a construção de corredores de
BRT (Bus Rapid Transit), sistema de transporte que ficará como legado para as cidades após
os jogos esportivos.
Existe uma perspectiva de ampliação do investimento portuário para os próximos
anos. No que tange a rodovias e ferrovias, a estimativa é de um investimento de R$ 34
bilhões entre 2014 e 2017 (BNDES, 2013).
Educação
Assim como a área da saúde, a educação também está sendo impulsionada pelo
aumento da renda dos brasileiros. Este setor continuará aquecido, principalmente por conta
da lacuna existente para a população de baixa renda.
Além disso, a área educacional será fomentadora de novas oportunidades,
principalmente no contexto de expansão de tecnologias educacionais em apoio a novas
metodologias que estão surgindo para facilitar o processo de aprendizagem.
Neste contexto, destaca-se a modalidade de educação a distância, principalmente
com as possibilidades de ferramentas surgidas com a internet. A possibilidade de promoção
71
de um ensino inovador com redução de custos faz com que a educação a distância esteja
com tendência de crescimento.
Serão demandados, para tanto, profissionais capazes de desenvolver novos
ambientes virtuais de aprendizagem, assim como profissionais capacitados a trabalhar com
essa modalidade. E isso pode ser forte na área de educação profissional técnica.
Tendo como foco a educação de profissionais com essas qualificações, o Senac
oferece diversos cursos relacionados a ferramentas tecnológicas com foco em educação e
educação a distância, tais quais: Tecnologias Digitais na Educação; Mídias Educacionais;
Mídias Sociais na Educação; Produção de Aulas para Ambientes Virtuais; Planejamento de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem; Planejamento e Produção de Cursos a Distância;
Gestão de Projetos em EAD.
Comunicação/Publicidade/Marketing
O segmento de Marketing está sempre aquecido, uma vez que é um dos responsáveis
pelo sucesso dos outros setores econômicos. Destaca-se a expansão da área de marketing
digital, que vem se fortalecendo nos últimos anos. Por meio da participação dos
consumidores no ambiente virtual, é possível mapear o público-alvo para campanhas, o que
facilita as estratégias de publicidade das empresas com uso de links patrocinados,
campanhas nas redes sociais e monitoramento da reputação da marca nos meios digitais.
Serão demandados profissionais qualificados, com conhecimento profundo de
ferramentas digitais, para ficarem responsáveis pela geração de conteúdos, criação de
estratégias e campanhas, interação com consumidores e monitoramento da marca nesses
ambientes, análise da concorrência e identificação de oportunidades de negócios.
Novamente respondendo à demanda do mercado de trabalho, o Senac oferece mais de 30
cursos nesse âmbito, entre os quais se destacam: Especialização em Planejamento
Estratégico para Mídias Sociais; Pós-graduação em Mídias Digitais e Interativas; Gestão de
Marketing; Marketing e Gestão de Relacionamento de Clientes; Marketing Estratégico;
Marketing Digital; Marketing Digital e E-commerce; Gestão de E-commerce; Estratégias de
Marketing nos Meios Digitais; Marketing nas Redes Sociais; Ferramentas Digitais Interativas.
72
O uso de dispositivos móveis para atividades de marketing, conhecido como mobile
marketing, é outra área em ascensão, principalmente por causa da popularização do uso de
smartphones e outros dispositivos móveis.
3.6 Projeções para 2014 e 2015 de admissão em primeiro emprego para
ocupações relacionadas a cursos de Formação Inicial e Continuada e cursos
técnicos
As projeções que serão apresentadas a seguir para as 30 ocupações relacionadas a
cursos de Formação Inicial e Continuada e cinco ocupações relacionadas a cursos técnicos
com maior número de admissões em primeiro emprego no ano de 2012 foram calculadas
com base no número de admissões, de janeiro de 2011 a dezembro de 2013, para cada
ocupação. Para o cálculo, utilizou-se a função Previsão, existente no Microsoft Excel 2010,
que, a partir de uma regressão linear que utiliza o método dos mínimos quadrados de um
intervalo de dados conhecidos ou matrizes x (meses) e matrizes y (admissões de jan/2011 a
dez/2013) conhecidas, prevê novos valores, calculando as admissões esperadas para os
meses subsequentes.
A modalidade Formação Inicial e Continuada concentra 91% do total de admissões
em primeiro emprego; Educação Profissional Técnica de Nível Médio, 4%; e Educação
Superior, 5%. Ressalta-se que se tratam apenas dos dados relacionados ao Setor de Bens,
Serviços e Turismo, ou seja, estes números não levam em consideração outros setores da
economia, tampouco contemplam o mercado de trabalho brasileiro como um todo.
73
Gráfico 25 – Distribuição de admissão em primeiro emprego, segundo modalidade de ensino, em 2012.
Fonte: Caged (2012).
Na tabela 26, a modalidade Formação Inicial e Continuada teve nas ocupações
relacionadas à área comercial o maior número de admissões. Vendedor de Comércio
Varejista concentra 18% do total de admitidos em primeiro emprego, totalizando 226 mil,
em média, entre 2009 e 2012. Seguido de Auxiliar de Escritório, uma função administrativa,
e Atendente de Lanchonete, do segmento de Gastronomia e Hospitalidade, com 10% e 8%,
respectivamente. As ocupações “Operador de Caixa” e “Repositor de Mercadorias”, também
ligadas à área comercial, completaram as cinco primeiras posições.
Já em relação à variação, de modo geral, aquelas ocupações com menor número de
admitidos apresentaram maiores altas e quedas. Por essa razão, entre aquelas que ficaram
ranqueadas nas 30 primeiras posições, destacou-se apenas Auxiliar nos Serviços de
Alimentação, com uma variação média de 138%.
Tabela 26 – Distribuição das admissões em primeiro emprego segundo ocupação
relacionada aos cursos de Formação Inicial e Continuada, em 2012
Posição CBO Ocupação 2009 2010 2011 2012 Total
médio de admitidos
% Total médio de admitidos
Variação média
1º 521110 Vendedor de
Comércio Varejista
186.873 230.319 255.101 234.785 226.770 18,38% 8,68%
2º 411005 Auxiliar de
Escritório, em 103.771 119.540 139.326 135.195 124.458 10,09% 9,59%
74
Geral
3º 513435 Atendente de Lanchonete
82.291 103.379 122.398 103.012 102.770 8,33% 9,39%
4º 421125 Operador de
Caixa 54.871 72.929 80.899 74.267 70.742 5,73% 11,88%
5º 514320 Faxineiro 49.874 59.654 73.867 67.273 62.667 5,08% 11,50%
6º 521125 Repositor de Mercadorias
47.071 59.883 70.492 67.677 61.281 4,97% 13,65%
7º 422310
Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo
28.793 42.117 59.370 45.668 43.987 3,57% 21,39%
8º 411010 Assistente
Administrativo 33.534 43.076 50.715 40.104 41.857 3,39% 8,42%
9º 422105 Recepcionista,
em Geral 31.830 36.297 41.954 38.614 37.174 3,01% 7,22%
10º 513205 Cozinheiro Geral 29.633 31.290 33.696 29.204 30.956 2,51% -0,02%
11º 422315 Operador de
Telemarketing Receptivo
22.642 28.244 38.108 30.930 29.981 2,43% 13,61%
12º 514225
Trabalhador de Serviços de Limpeza e
Conservação de Áreas Públicas
24.710 29.134 32.775 25.085 27.926 2,26% 2,31%
13º 412205 Contínuo 25.273 25.935 28.595 24.052 25.964 2,10% -1,00%
14º 414105 Almoxarife 13.839 19.012 22.871 20.800 19.131 1,55% 16,21%
15º 513405 Garçom 13.483 15.677 18.167 16.256 15.896 1,29% 7,21%
16º 521135 Frentista 13.311 14.633 17.168 15.812 15.231 1,23% 6,45%
17º 521115 Promotor de
Vendas 10.632 15.090 14.909 13.194 13.456 1,09% 9,74%
18º 514325 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 10.248 11.097 15.905 14.177 12.857 1,04% 13,58%
19º 414110 Armazenista 7.950 11.269 14.308 12.450 11.494 0,93% 18,58%
20º 517410 Porteiro de
Edifícios 8.714 10.465 13.167 11.527 10.968 0,89% 11,15%
21º 513425 Copeiro 9.075 10.803 11.913 9.638 10.357 0,84% 3,41%
22º 413225 Escriturário de
Banco 6.724 9.631 11.066 12.986 10.102 0,82% 25,16%
23º 514120 Zelador de
Edifício 7.674 9.770 12.099 10.403 9.987 0,81% 12,38%
24º 513505 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 1.816 7.792 14.302 14.577 9.622 0,78% 138,18%
75
25º 422305 Operador de
Telemarketing Ativo
4.809 8.612 10.674 13.387 9.371 0,76% 42,81%
26º 521130 Atendente de
Farmácia – Balconista
7.844 9.144 10.097 9.402 9.122 0,74% 6,70%
27º 513315 Camareiro de
Hotel 6.380 7.914 8.993 8.294 7.895 0,64% 9,97%
28º 521105 Vendedor em
Comércio Atacadista
6.585 7.263 8.321 7.493 7.416 0,60% 4,97%
29º 914405
Mecânico de Manutenção de
Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares
5.616 6.795 7.837 6.904 6.788 0,55% 8,14%
30º 848305 Padeiro 5.535 7.366 6.964 5.359 6.306 0,51% 1,53%
Total 999.976 1.224.222 1.429.896 1.281.116 1.233.803 - 9,61%
Fonte: Caged (2012).
Em relação à Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a tabela 27 apresenta os
resultados das cinco primeiras ocupações, com destaque para Assistente de Vendas, que
alcançou 15% da distribuição das admissões em primeiro emprego. Técnico em
Enfermagem, com 12%, ficou em segundo lugar e Auxiliar de Contabilidade, com 10%, em
terceiro. Técnico em Manutenção em Equipamentos de Informática e Promotor de Vendas
Especializado fecharam o grupo das cinco maiores. E as demais ocupações concentraram
51% da distribuição. Dessas ocupações, Técnico em Manutenção em Equipamentos de
Informática teve a maior variação, 27%, enquanto outras não tiveram uma variação maior
do que 12%.
Tabela 27 – Distribuição das admissões em primeiro emprego segundo ocupação
relacionada aos cursos de Educação Profissional Técnica, em 2012
Posição CBO Ocupação 2009 2010 2011 2012 Total
médio de admitidos
% Total média de admitidos
Variação média
1º 354125 Assistente de Vendas 6.235 7.311 8.629 8.523 7.675 14,83% 11,35%
2º 322205 Técnico de
Enfermagem 5.551 5.558 6.809 6.132 6.013 11,62% 4,23%
3º 413110 Auxiliar de
Contabilidade 4.327 4.801 5.561 5.169 4.965 9,59% 6,58%
4º 313220 Técnico em
Manutenção de Equipamentos de
2.578 6.325 3.505 2.819 3.807 7,36% 27,06%
76
Informática
5º 354130 Promotor de Vendas
Especializado 2.453 2.569 3.212 2.523 2.689 5,20% 2,77%
Outras ocupações 23.037 25.823 30.233 27.312 26.601 51,40% 6,50%
Total 44.181 52.387 57.949 52.478 51.749 - 6,58%
Fonte: Caged (2012).
Resumindo as principais ocupações com as admissões em primeiro emprego, de acordo com
os resultados encontrados nas tabelas acima:
Formação Inicial e Continuada: 1. Vendedor de Comércio Varejista; 2. Auxiliar de Escritório; 3. Atendente de Lanchonete; 4. Operador de Caixa; 5. Faxineiro; 6. Repositor de Mercadorias; 7. Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo; 8. Assistente Administrativo; 9. Recepcionista; 10. Cozinheiro.
Educação Profissional Técnica de Nível Médio: 1. Assistente de Vendas; 2. Técnico de Enfermagem; 3. Auxiliar de Contabilidade; 4. Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática; 5. Promotor de Vendas Especializado.
Em seguida, serão apresentadas projeções para contratação em primeiro emprego
analisando 30 ocupações cuja formação básica pode estar relacionada a cursos de Formação
Inicial e Continuada (no caso, capacitação) e cinco ocupações cuja formação básica é técnica.
As projeções foram realizadas para os anos de 2014 e 2015.
77
Gráfico 26 – Vendedor de Comércio Varejista
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 27 – Auxiliar de Escritório, em Geral
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
255.101 234.785 223.436
208.351 222.373
2011 2012 2013 2014 2015
139.326
135.195
199.601
187.317
226.077
2011 2012 2013 2014 2015
78
Gráfico 28 – Atendente de Lanchonete
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 29 – Operador de Caixa
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
122.398
103.012
110.247
96.422
102.044
2011 2012 2013 2014 2015
80.899 74.267
68.610 59.837 60.905
2011 2012 2013 2014 2015
79
Gráfico 30 – Faxineiro
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 31 – Repositor de Mercadorias
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
73.867 67.273 68.519
58.074 60.287
2011 2012 2013 2014 2015
70.492
67.677
66.353
60.865
65.564
2011 2012 2013 2014 2015
80
Gráfico 32 – Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 33 – Assistente Administrativo
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
59.370
45.668 43.889
31.524 27.233
2011 2012 2013 2014 2015
50.715
40.104
61.561
52.651
60.555
2011 2012 2013 2014 2015
81
Gráfico 34 – Recepcionista, em Geral
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 35 – Cozinheiro Geral
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
41.954 38.614 37.953
31.123 31.346
2011 2012 2013 2014 2015
33.696
29.204 29.418
23.603 23.391
2011 2012 2013 2014 2015
82
Gráfico 36 – Operador de Telemarketing Receptivo
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 37– Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de Áreas Publicas
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
38.108
30.930 30.511
21.825 19.410
2011 2012 2013 2014 2015
32.775 25.085
28.203
21.514
21.020
2011 2012 2013 2014 2015
83
Gráfico 38 – Contínuo
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 39 – Almoxarife
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
28.595
24.052
29.982
24.833
26.879
2011 2012 2013 2014 2015
22.871
20.800
27.827
26.294
30.961
2011 2012 2013 2014 2015
84
Gráfico 40 – Garçom
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 41 – Frentista
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
18.167
16.256 15.320
12.742 12.642
2011 2012 2013 2014 2015
17.168 15.812 15.146
12.340 12.252
2011 2012 2013 2014 2015
85
Gráfico 42 – Promotor de Vendas
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 43 – Trabalhador da Manutenção de Edificações
Fonte: Caged, Projeção 2011-2015.
14.909
13.194
10.658
8.451 7.483
2011 2012 2013 2014 2015
15.905
14.177
17.380
15.147
16.854
2011 2012 2013 2014 2015
86
Gráfico 44 – Armazenista
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 45 – Porteiro de Edifícios
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
14.308 12.450
17.117 16.413
19.444
2011 2012 2013 2014 2015
13.167
11.527 11.008
8.962 8.780
2011 2012 2013 2014 2015
87
Gráfico 46 – Copeiro
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 47 – Escriturário de Banco
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
11.913
9.638
8.786
6.289 5.335
2011 2012 2013 2014 2015
11.066
12.986
10.576 10.773 11.850
2011 2012 2013 2014 2015
88
Gráfico 48 – Zelador de Edifício
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 49 – Auxiliar nos Serviços de Alimentação
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
12.099
10.403
12.788
10.849
11.869
2011 2012 2013 2014 2015
14.302 14.577
17.765 17.354
20.519
2011 2012 2013 2014 2015
89
Gráfico 50 – Operador de Telemarketing Ativo
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 51 – Atendente de Farmácia – Balconista
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
10.674
13.387
10.610 10.329 11.133
2011 2012 2013 2014 2015
10.097 9.402
9.456
7.974
8.252
2011 2012 2013 2014 2015
90
Gráfico 52 – Camareiro de Hotel
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 53 – Vendedor em Comércio Atacadista
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
8.993
8.294 7.629
6.381 6.331
2011 2012 2013 2014 2015
8.321
7.493
7.496
6.576
6.895
2011 2012 2013 2014 2015
91
Gráfico 54 – Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e Veículos
Similares
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 55 – Padeiro
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Destaca-se entre as ocupações relacionadas aos cursos de capacitação a de Auxiliar
de Escritório, cuja projeção apontou que de 139.326 admissões em primeiro emprego, em
2011, o número chegará a 226.077 em 2015, o que representaria um aumento de mais de
50%. Outros destaques, por outro lado, são as ocupações de Copeiro, Operador de
Telemarketing Ativo e Receptivo, Operador de Telemarketing Receptivo, Promotor de
Vendas e Padeiro, cujas projeções para 2015 apontam um considerável decréscimo.
7.837
6.904
7.806
6.286 6.548
2011 2012 2013 2014 2015
6.964
5.359
5.684
4.147
3.831
2011 2012 2013 2014 2015
92
Em seguida, as projeções para as cinco ocupações ligadas a cursos técnicos:
Gráfico 56 – Assistente de Vendas
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 57 – Técnico de Enfermagem
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
8.629 8.523
8.121
7.686
8.366
2011 2012 2013 2014 2015
6.809
6.132
7.345
6.467
7.193
2011 2012 2013 2014 2015
93
Gráfico 58 – Auxiliar de Contabilidade
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
Gráfico 59 – Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
5.561
5.169
5.828
4.739
5.006
2011 2012 2013 2014 2015
3.505
2.819 2.800
1.974 1.737
2011 2012 2013 2014 2015
94
Gráfico 60 – Promotor de Vendas Especializado
Fonte: Caged (2012), Projeção 2011-2015.
No caso das ocupações relacionadas a cursos técnicos, chamam atenção as de
Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática e Promotor de Vendas
Especializado, cujas admissões pulariam de 3.505 e 3.212 em 2011 para 1.737 e 1.774 em
2015, respectivamente. As outras ocupações não apresentaram alterações relevantes.
Os dados que este relatório apresenta sobre a demanda do mercado de trabalho –
quando analisados do ponto de vista da qualificação profissional requerida para as
ocupações que apresentaram, segundo o Caged, maiores saldos e admissões em primeiro
emprego – mostram que prevalece, no Setor de Comércio e Serviços, a demanda por
ocupações de menor qualificação. Das 35 ocupações com maiores saldos em 2012 (Tabela
30), 32 são atendidas por cursos FIC. Do ponto de vista das admissões em primeiro emprego
(Gráfico 26), essa constatação se confirma, destacando a Formação Inicial e Continuada, que
concentra 91% do total de admissões em primeiro emprego, a Educação Profissional Técnica
de Nível Médio, com 4%, e a Educação Superior, com 5%.
Essa constatação encontra ressonância no recente estudo sobre o mercado de
trabalho brasileiro feito pelo Ipea e divulgado em outubro de 2013 na publicação
Comunicados do Ipea – nº 160, em que a questão sobre escassez de mão de obra qualificada
no Brasil é abordada.
3.212
2.523 2.397
1.901 1.774
2011 2012 2013 2014 2015
95
Para responder à questão destacada, o estudo focou-se na oferta relativa de mão de
obra e na composição do desemprego por diferentes níveis de qualificação. A única medida
de qualificação dos trabalhadores disponível na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) é o seu nível de escolaridade, medida mais amplamente utilizada não
apenas no Brasil, mas também no mundo, e que fornece uma aproximação razoável do nível
de capital humano dos trabalhadores.
Ao negar a questão, o estudo aponta:
[...] fortes evidências contrárias à noção de que haveria uma escassez de mão de
obra qualificada no país. De um lado, a oferta – tanto relativa quanto absoluta – de
trabalho qualificado vem aumentando quase que continuamente, especialmente
na última década. De outro, o preço relativo da mão de obra mais qualificada vem
caindo também quase que continuamente. Mais ainda, os desempregados hoje são
em sua maioria qualificados e não o contrário (IPEA, 2013).
Em resumo, as evidências indicam que se há escassez, esta é de mão de obra não
qualificada.
Embora alguns setores possam ter sentido escassez de profissionais qualificados e
especializados, não é esse o cenário que impera no mercado de trabalho brasileiro, de modo
geral. O estudo não esconde, entretanto, que o nível de qualificação da força de trabalho no
país permanece baixo e tal fato aponta, sem dúvida, para um longo caminho de boas
oportunidades futuras.
96
Quadro 2 – Síntese Demanda Futura
Principais resultados da Demanda Futura no Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo
A maior parte da força de trabalho brasileira não está preparada para responder às novas demandas do mercado de trabalho, principalmente das empresas ligadas a setores de ponta, como informática e telecomunicações.
As profissões que exigem mais conhecimento, principalmente as relacionadas à área tecnológica, continuarão em destaque.
Os consultores da área de RH consideram que, atualmente, a formação é mais valiosa que a experiência. Os empresários, entretanto, valorizam mais aspectos comportamentais do que a formação acadêmica e a experiência.
Existe um descompasso entre o que a força de trabalho pode oferecer e o que as empresas procuram.
Os entrevistados apontam a educação a distância e ambientes de e-learning como solução para o hiato entre o que é demandado pelas empresas e as ofertas educativas disponibilizadas pelas instituições de educação profissional, especialmente em relação às metodologias e aos recursos didáticos em uso nos programas de qualificação.
A educação corporativa vem apresentando significativo aumento, nos últimos cinco anos no Brasil, e é uma tendência tanto para estudiosos como para empresários.
Os empresários estão mudando a sua visão em relação à educação profissional e hoje em dia sabem o que esperar dos profissionais com formação técnica.
Os técnicos foram os profissionais que mais tiveram valorização e aumento de salário, principalmente os tecnólogos. Para a consultora de recrutamento entrevistada, essa tendência se manterá para os próximos anos.
ÁREAS PORTADORAS DE FUTURO
Turismo, Hotelaria e Lazer: aquecimento de todas as atividades que compõem o setor, com ênfase para o turismo doméstico e para o segmento Turismo de Negócios.
Saúde: em evidência, a gestão do bem-estar do idoso, por meio de gerenciamento de sua saúde, vida pessoal e financeira, com ênfase para as especializações ligadas a enfermagem, odontologia, prótese e ortopedia.
Meio Ambiente: gestão da sustentabilidade, preservação da biodiversidade, gestão de resíduos, fontes alternativas de energia.
Petróleo e Gás: área em franco aquecimento com a exploração do pré-sal, com demandas para a área de segurança do trabalho e de gestão.
Tecnologia da Informação: serviços pessoais de organização de dados; desenvolvimento de jogos digitais e aplicativos.
Telecomunicações: inovação e expansão do setor, com foco nas áreas de transmissão de dados; dispositivos móveis com tecnologias 3G e 4G.
97
Comércio: destaque para o crescimento do e-commerce e do mobile commerce, em função da expansão da internet e da banda larga móvel, com demandas para as atividades de logística; serviços e sistemas tecnológicos de gestão; inclusão digital do comércio.
Comunicação e Marketing: marketing digital; uso de dispositivos móveis em marketing (mobile marketing); gestão de mídias sociais.
Logística: ampliação da infraestrutura de transporte portuário, rodoviário e férreo; ampliação de transporte aéreo e terrestre de cargas; logística reversa.
Infraestrutura: grandes empreendimentos ligados ao setor energético e exploração de petróleo na camada do pré-sal.
Construção Civil: inovação e chamadas construções verdes, acompanhando a tendência das questões ambientais (reaproveitamento de resíduos, ecotelhados com revestimento de vegetação, placas solares, ventilação natural etc.).
Transporte: ampliação e modernização de sua infraestrutura, especialmente no que se refere aos transportes urbanos. Outro foco importante serão os transportes portuários.
Educação: expansão de tecnologias educacionais em apoio a novas metodologias que estão surgindo para facilitar o processo de aprendizagem, com destaque para a modalidade de educação a distância, principalmente com as possibilidades de ferramentas surgidas com a internet.
O Senac oferece cursos relacionados a todas as áreas portadoras de futuro apresentadas no relatório.
Fonte: Pesquisa de Demanda Atual e Futura da Educação Profissional do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
2012.
98
4. Considerações finais
O presente relatório teve dois objetivos. Primeiro, responder sobre a demanda atual
do mercado de trabalho por educação profissional e sobre a aderência das ações educativas
do Senac, com evidência para as atividades que compõem o Setor de Comércio de Bens,
Serviços e Turismo. O segundo objetivo foi oferecer um panorama sobre perspectivas e
demandas do mercado de trabalho para os próximos quatro anos no que se refere à
contratação e aos requisitos de educação profissional para ocupações do mesmo setor.
No que diz respeito à análise sobre a demanda atual do mercado de trabalho, os
resultados mostram que os serviços educacionais prestados pelo Senac são bastante
reconhecidos e bem avaliados. Apesar disso – e mesmo com o indicador de 97,14% de
aderência do portfólio nacional da Instituição no exercício de 2012 demonstrando que as 35
maiores ocupações em saldo no Caged foram atendidas por cursos ofertados pelo Senac –,
ainda há muito trabalho a fazer, considerando o importante papel da educação profissional
para o desenvolvimento social e econômico do país, especialmente no que tange ao
surgimento de novas áreas e profissões no Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
A educação corporativa, tendência apontada tanto entre os especialistas como entre
os empresários, foi ressaltada pelos entrevistados quando se referem aos principais efeitos
percebidos nos profissionais que recebem qualificação: melhoria no desempenho, maior
proatividade, maior assertividade e melhoria no relacionamento entre departamentos.
Grande parte dos entrevistados demonstrou realizar programas de capacitação e
treinamento ou ter interesse em realizá-los. A maioria sabe, de alguma forma, aonde
procurar esses programas quando tem de recorrer a fornecedores externos à empresa, mas
ainda há um déficit de conhecimento sobre o Senac, especificamente o que sinaliza a
necessidade de uma sensibilização dessas empresas e das empresas do setor em geral.
Muitas empresas têm recorrido a programas de capacitação e treinamentos internos.
Esse fato pode ser visto não como obstáculo para a ampliação de ofertas do Senac, e sim
como grande oportunidade de ação para a Instituição, considerando sua expertise no
desenvolvimento de cursos in company, que podem ser mobilizados para atender a essas
demandas.
99
Além disso, cursos a distância são outra possibilidade, especialmente quando as
empresas apontam como dificuldades o alinhamento entre os horários de capacitação e
treinamento e os de trabalho, ou mesmo quando o porte da empresa impossibilita um
programa interno mais robusto. A consolidação da Rede Nacional EAD já se apresenta como
uma resposta nesse sentido, entretanto o desconhecimento de sua existência indica a
necessidade de maior divulgação.
É nítida a correspondência entre as áreas destacadas como portadoras de futuro e os
eixos tecnológicos em relação a novas oportunidades de trabalho. Vale ressaltar que esses
eixos têm merecido, por parte da Instituição, forte investimento na proposição de cursos e
programas de aperfeiçoamento voltados para a ampliação de competências de profissões
consagradas pelo mercado e, consequentemente, para a formação de novos profissionais.
Tal constatação pode ser confirmada pelo Cadastro de Programações do Senac, publicação
que reúne todos os títulos de cursos com potencial para serem ofertados pelas unidades da
Instituição.
Esse alinhamento não significa, entretanto, atendimento à totalidade das demandas
em nível nacional no que diz respeito às ofertas, tampouco ao número desejável de
profissionais capacitados. Portanto, à Instituição cabe permanecer atenta e focada ao
surgimento de inovações, de modo a poder atender cada dia mais, com a qualidade já
consagrada, às exigências de educação profissional apontadas pelo mercado.
A exigência será cada vez maior por trabalhadores que demonstrem capacidade de
inovar, comunicar, argumentar, administrar conflitos, incorporar experiências profissionais e
pessoais ao seu desenvolvimento e que tenham potencial para trabalhar em equipe. As
capacidades criativas e cognitivas serão muito valorizadas. A criatividade está atrelada à
capacidade de o indivíduo produzir soluções novas. E a concepção do conhecimento
desejado ultrapassará o conhecimento formal, passando pela crescente importância das
experiências de vida do trabalhador, como viagens, por exemplo.
O Senac acredita nos valores indicados pelos empresários e especialistas ao
considerá-los como pilares do processo formativo dos futuros profissionais. Investindo em
desenvolvimento técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e
colaborativa de seus alunos, o Senac ratifica o compromisso de atender as demandas do
Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, contribuindo para o seu contínuo
desenvolvimento.
100
Referências
BNDES. Perspectivas do investimento. Rio de Janeiro, out. 2013. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/perspectivas_investimentos/boletim_perspectivas_2013_outubro.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2015. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 ago. 2010. BRASIL. Ministério do Turismo e do Emprego. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. Brasília, DF, 2012- . Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/caged/>. Acesso em: 29 jan. 2015. BRASIL. Ministério do Turismo e do Emprego. Ministro abre I Seminário sobre Rotatividade no Mercado de Trabalho. Brasília, DF: Assessoria de Comunicação, 11 mar. 2014. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/imprensa/ministro-abre-i-seminario-sobre-rotatividade-no-mercado-de-trabalho.htm>. Acesso em: 29 jan. 2015. BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: o turismo fazendo muito mais pelo Brasil, 2013-2016. Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_2013.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2015. CHAHAD, J. P. Z.; POZZO, R. G. Mercado de trabalho no Brasil na primeira década do século XXI: evolução, mudanças e perspectivas: demografia, força de trabalho e ocupação. Boletim Informações Fipe, n. 392, p. 13-32, maio/2013. CORDÃO, F. A. A LDB e a nova educação profissional. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 11-23, jan./abr. 2002. Disponível em: <http://www.senac.br/BTS/281/boltec281b.htm>. Acesso em: 28 jan. 2015. DIEESE. Política de valorização do salário mínimo: valor para 2014 será de R$ 724,00. Nota Técnica, São Paulo, n. 132, p. 3, dez. 2013. DIEESE. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Rotatividade e políticas públicas para o mercado de trabalho. São Paulo, 2014.
101
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102
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Anexos
Relação das ocupações com maiores saldos, sendo 30 relacionadas a cursos de Formação
Inicial e Continuada e cinco relacionadas a cursos técnicos, acompanhadas da relação dos
cursos ofertados no ano de 2012 que atendem a cada uma e suas respectivas fontes de
recurso.
ACRE
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 109
2 Operador de Caixa 102 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
3 Repositor de Mercadorias 93
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
4 Escriturário de Banco 69 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
5 Auxiliar de Escritório, em geral 57
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Auxiliar Administrativo
PSG; Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
6 Armazenista 45
7 Pedreiro 41
8 Açougueiro 38
9 Almoxarife 32
10 Recepcionista, em geral 28 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
11 Auxiliar nos Serviços de 21 Atendente de Pronatec
103
Alimentação Lanchonete
Auxiliar de Cozinha Pronatec
12 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 16
13 Promotor de Vendas 15
14 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 14
15 Técnico de Enfermagem 12 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
16 Cuidador em Saúde 12
Cuidador de Idoso PSG; Comercial
Técnico em Enfermagem
PSG; Pronatec; Comercial
17 Vendedor de Comércio
Varejista 11
Aprendizagem em Vendas
PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
18 Auxiliar de Pessoal 11 Auxiliar de Pessoal Pronatec
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
19 Eletricista de Instalações 10
20 Atendente de Agência 9
21 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 7
22 Recreador 7
23 Técnico em Administração 7 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
24 Cumim 7
25 Operador de Telemarketing
Técnico 6
26 Gesseiro 6
27 Mecânico de Manutenção de
Motocicletas 5
28 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
5
29 Técnico em Segurança no
Trabalho 5
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Comercial
30 Operador de Computador
(Inclusive Microcomputador) 4
Operador de Computador
PSG; Pronatec; Comercial
31 Mecânico de Manutenção de Bicicletas e Veículos Similares
4
32 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 4
33 Copeiro 4
34 Esteticista 4
35 Técnico Químico 4
104
ALAGOAS
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1
Repositor de Mercadorias
480
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
2 Operador de Caixa 304 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
3 Faxineiro 299 Auxiliar de Limpeza PSG; Pronatec
4 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 251
5
Auxiliar de Escritório, em geral
233
Aprendizagem em Assistente
Administrativo Comercial
Aprendizagem em Assistente de Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Aprendizagem em Assistente de Serviços
Administrativos em Instituições de Saúde
Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
6 Recepcionista, em geral 198 Recepcionista PSG; Comercial
7 Escriturário de Banco 143
8 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 121 Auxiliar de Cozinha PSG; Comercial
9 Trabalhador da Manutenção de
Edificações
115
10 Camareiro de Hotel 102 Camareiro em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
11 Cumim 102
12 Frentista 85 Frentista PSG; Pronatec;
Comercial
13 Zelador de Edifício 81 Zelador Pronatec
14 Armazenista 77 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
15 Contínuo 73
16 Técnico de Enfermagem 72 Técnico em PSG; Pronatec;
105
Enfermagem Comercial
17 Almoxarife 69 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
18 Atendente de Lanchonete 63
19 Eletricista de Instalações 56
20 Encanador 55
21 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 47
22 Operador de Telemarketing
Receptivo 44
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
23 Garçom 43
24 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 39
25 Auxiliar em Saúde Bucal 35
26 Técnico de Vendas 29
27 Auxiliar de Lavanderia 28
28 Marceneiro 22
29 Recepcionista de Hotel 22 Recepcionista em
Meios de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
30 Confeiteiro 21
31 Demonstrador de Mercadorias 21
32 Costureiro na Confecção em
Série 20 Costureiro PSG; Comercial
33 Técnico em Secretariado 17
34 Técnico em Patologia Clínica 11
35 Auxiliar de Farmácia de
Manipulação 4
AMAZONAS
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Técnico de Enfermagem 471 Técnico em
Enfermagem Comercial
2 Auxiliar de Escritório, em Geral 426
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Aprendizagem em Serviços de Comércio
PSG; Comercial
3 Faxineiro 401
4 Porteiro de Edifícios 237
5 Repositor de Mercadorias 222 Aprendizagem em
Serviços de PSG
106
Supermercado
Aprendizagem em Serviços de
Almoxarifado PSG
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
6 Escriturário de Banco 167
7 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 166
8 Recepcionista, em geral 151
9 Armazenista 144
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Almoxarifado PSG
10 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 103
11 Frentista 102 Frentista PSG; Pronatec
12 Eletricista de Instalações 92
13 Montador de Equipamentos Eletrônicos (Computadores e
Equipamentos Auxiliares) 89
Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática
PSG; Pronatec; Comercial
14 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 65 Auxiliar de Cozinha
PSG; Pronatec; Comercial
15 Auxiliar de Manutenção Predial 62
16 Demonstrador de Mercadorias 60
17 Gesseiro 58
18 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 55
19 Porteiro de Locais de Diversão 54 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
20 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 47
21 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 46 Cuidador Infantil PSG
22 Pedreiro 45
23 Encanador 33
24 Lavador de Roupas a Máquina 30
25
Técnico em Operação de Equipamentos de Produção
para Televisão e Produtoras de Vídeo
30
26 Cumim 29
107
27 Copeiro de Hospital 29
28 Vigia 28 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
29 Auxiliar de Pessoal 28 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
30 Porteiro (Hotel) 23
31 Técnico em Patologia Clínica 22
32 Vendedor em Domicílio 21
Aprendizagem em Comércio de Bens e
Serviços PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec
33 Auxiliar de Laboratório de
Analises Clínicas 21
34 Magarefe 19 Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
35 Técnico em Segurança no
Trabalho 18
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
AMAPÁ
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 125
Aprendizagem em Assistente
Administrativo PSG
Aprendizagem em Serviços de Escritório
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
2 Zelador de Edifício 122
3 Repositor de Mercadorias 116
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
Almoxarife PSG; Comercial
4 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 108
5 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 81
6 Vendedor de Comércio
Varejista 58
Aprendizagem em Comércio de Bens e
Serviços PSG
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec
7 Recepcionista, em geral 57 Recepcionista Pronatec; Comercial
108
8 Operador de Caixa 56 Operador de Caixa Pronatec; Comercial
9 Escriturário de Banco 55 Auxiliar de Tesouraria PSG; Pronatec
10 Faxineiro 47 Auxiliar de Limpeza PSG; Pronatec
11 Atendente de Lanchonete 37
12 Armazenista 35 Almoxarife PSG; Comercial
13 Técnico de Enfermagem 31 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
14 Pedreiro de Edificações 29
15 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
29
16 Auxiliar de Manutenção Predial 29
17 Contínuo 25
18 Atendente de Farmácia –
Balconista 24 Balconista de Farmácia Pronatec
19 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 24
20 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 21
21 Demonstrador de Mercadorias 18
22 Porteiro de Edifícios 17 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
23 Pedreiro 16
24 Técnico em Segurança no
Trabalho 15
25 Almoxarife 14 Almoxarife PSG; Comercial
26 Eletricista de Instalações 11
27 Auxiliar de Pessoal 11 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
28 Garçom (Serviços de Vinhos) 10
29 Telefonista 10
30 Vendedor Pracista 10
31 Monitor de Teleatendimento 9
32 Porteiro de Locais de Diversão 8 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
33
Técnico em Operação de Equipamentos de Produção
para Televisão e Produtoras de Vídeo
5
34 Esteticista 3
35 Técnico em Atendimento e
Vendas 3
109
BAHIA
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Operador de Telemarketing
Ativo 2.615
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
2 Faxineiro 2.221 Auxiliar de Limpeza Comercial
3 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 1.329
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
4 Porteiro de Edifícios 1.021 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec;
Comercial
5 Técnico de Enfermagem 945
6 Vendedor de Comércio
Varejista 925
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec
7 Escriturário de Banco 826 Auxiliar de Tesouraria Pronatec
8 Recepcionista, em geral 800 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
9 Atendente de Lanchonete 722
Aprendizagem em Atendente de Lanchonete
PSG
Atendente de Lanchonete
Pronatec
10 Frentista 674 Frentista PSG
11 Armazenista 664 Almoxarife Pronatec
12 Auxiliar de Escritório, em geral 612
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços
Administrativos PSG
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços
Administrativos para o Comércio
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
13 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 581
14 Contínuo 490 Mensageiro Pronatec
15 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 458
Atendente de Lanchonete
Pronatec
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
16 Repositor de Mercadorias 443
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG
Almoxarife Pronatec
Operador de PSG; Pronatec
110
Supermercado
17 Operador de Telemarketing
Técnico 411
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
18 Vendedor em Domicílio 329 Aprendizagem em
Vendas PSG
Vendedor PSG; Pronatec
19 Operador de Caixa 323 Operador de Caixa Pronatec
20 Almoxarife 311 Almoxarife Pronatec
21 Vigia 300 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec;
Comercial
22 Vendedor em Comércio
Atacadista 261 Vendedor PSG; Pronatec
23 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 228
24 Eletricista de Instalações 227
25 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 197
26 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 184
27 Cumim 183 Garçom PSG
28 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 166
29 Técnico de Telecomunicações
(Telefonia) 156
30 Atendente de Farmácia –
Balconista 137
31 Encanador 124
32 Pintor de Obras 122
33 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 113
34 Guia de Turismo 98
35 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 74
CEARÁ
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Vendedor de Comércio
Varejista 2.427
Aprendizagem em Assistente em Serviços
de Vendas PSG
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
111
2 Auxiliar de Escritório, em geral 1.692
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG
Aprendizagem em Serviços de Comércio
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
3 Operador de Caixa 1.103 Operador de Caixa PSG; Pronatec
4 Faxineiro 988
5 Zelador de Edifício 901 Zelador PSG; Pronatec
6 Almoxarife 862 Almoxarife Pronatec; Comercial
7 Repositor de Mercadorias 530
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG
Almoxarife Pronatec; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec
8 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 518
9 Frentista 480 Frentista PSG; Pronatec
10 Atendente de Lanchonete 396 Atendente de Lanchonete
PSG; Pronatec
11 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 371
Operador de Telemarketing
Pronatec
12 Operador de Telemarketing
Ativo 369
Operador de Telemarketing
Pronatec
13 Técnico de Enfermagem 359 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
14 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 325
15 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 317 Auxiliar de Cozinha PSG
16 Escriturário de Banco 271 Auxiliar de Tesouraria Pronatec
17 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
246
18 Porteiro de Edifícios 235 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
19 Caixa de Banco 219
20 Armazenista 195 Almoxarife PSG; Comercial
21 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 190
22 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 160 Cuidador Infantil PSG
23 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
153
112
Veículos Similares
24 Promotor de Vendas 142 Promotor de Vendas PSG; Pronatec
25 Eletricista de Instalações 132 Auxiliar de Eletricista PSG; Comercial
26 Auxiliar de Pessoal 130 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
27 Auxiliar de Manutenção Predial 127
28 Cumim 122
29 Camareiro de Hotel 113 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
30 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 107
31 Vendedor em Domicílio 94
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
32
Técnico em Operação de Equipamentos de Produção
para Televisão e Produtoras de Vídeo
74
33 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 51
34 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 35
35 Técnico Químico 32
DISTRITO FEDERAL
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 1.516
2 Operador de Caixa 628 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
3 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 604
4 Escriturário de Banco 589 Auxiliar de Tesouraria PSG; Pronatec;
Comercial
5 Recepcionista, em geral 460 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec; Comercial
6 Operador de Telemarketing Ativo
e Receptivo 439
7 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 382
Atendente de Lanchonete
PSG; Pronatec; Comercial
8 Técnico de Enfermagem 359 Técnico em
Enfermagem PSG; Comercial
9 Contínuo 346 Técnico em PSG; Pronatec;
113
Secretariado Comercial
10 Porteiro de Edifícios 264
11 Copeiro 262 Copeiro PSG; Pronatec;
Comercial 12 Atendente de Agência 253
13 Repositor de Mercadorias 230
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de Loja de
Departamentos PSG
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
Operador de Supermercado
Pronatec
14 Almoxarife 197 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial 15 Operador de Telemarketing Ativo 188
16 Leiturista 180
17 Bombeiro Civil 176
18 Auxiliar de Escritório, em geral 160
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec; Comercial
19 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 133
20 Frentista 132 21 Cumim 115
22 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 102
23 Camareiro de Hotel 101 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial 24 Porteiro de Locais de Diversão 98
25 Operador de Telemarketing
Técnico 95
26 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 92
27 Armazenista 81 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
28 Operador de Telemarketing
Receptivo 80
29 Programador de Sistemas de
Informação 78
30 Jardineiro 74
114
31 Técnico em Operação de
Equipamentos de Produção para Televisão e Produtoras de Vídeo
74
32 Recreador 72
33 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 51
34 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 47
35 Técnico de Enfermagem de
Terapia Intensiva 23
ESPÍRITO SANTO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Vendedor de Comércio
Varejista 1.891
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
2 Auxiliar de Escritório, em geral 1.163
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
3 Faxineiro 988
4 Recepcionista, em geral 783 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
5 Repositor de Mercadorias 662
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
6 Almoxarife 531 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
7 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 491 Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec
8 Atendente de Lanchonete 409
9 Técnico de Enfermagem 361 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
10 Contínuo 351 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
115
11 Operador de Telemarketing
Receptivo 343
Operador de Telemarketing
Pronatec
12 Armazenista 297 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
13 Escriturário de Banco 211 Auxiliar de Tesouraria
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
14 Promotor de Vendas 202
15 Auxiliar de Manutenção Predial 199
16 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 199
17 Zelador de Edifício 188
18 Atendente de Farmácia –
Balconista 167 Técnico em Farmácia Comercial
19 Copeiro 149
20 Bombeiro Civil 145
21 Pedreiro 133
22 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 133
23 Porteiro de Edifícios 126 Porteiro e Vigia Pronatec
24 Vendedor em Comércio
Atacadista 120 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
25 Cabeleireiro 103 Cabeleireiro PSG; Pronatec;
Comercial
26 Camareiro de Hotel 94 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec
27 Operador de Caixa 92 Operador de Caixa PSG; Pronatec
28 Frentista 89
29 Ajudante de Confecção 79
30 Caixa de Banco 77 Operador de Caixa PSG; Pronatec
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
31 Atendente de Agência 77
32 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 76
33 Técnico em Segurança do
Trabalho 76
Técnico em Segurança do Trabalho
Comercial
34 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 53
35 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 46
116
GOIÁS
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 3.239
Aprendizagem em Assistente de Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
2 Faxineiro 1.266
3 Recepcionista, em geral 1.025 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
4 Operador de Caixa 967 Operador de Caixa Pronatec; Comercial
5 Operador de Telemarketing
Receptivo 865
Operador de Telemarketing
Pronatec
6 Escriturário de Banco 720
7 Vendedor de Comércio
Varejista 670
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec
8 Almoxarife 593
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
PSG
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
9 Repositor de Mercadorias 567
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
PSG
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
10 Técnico de Enfermagem 551 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
11 Atendente de Lanchonete 486 Aprendizagem em
Atendente de Lanchonete
PSG
12 Armazenista 418
Aprendizagem em Repositor de Mercadorias
PSG
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
13 Frentista 382 Frentista Comercial
14 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 369 Auxiliar de Cozinha PSG
15 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 321
16 Contínuo 315
17 Trabalhador de Serviços de 278
117
Limpeza e Conservação de Áreas Públicas
18 Zelador de Edifício 233
19 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 221
20 Leiturista 211
21 Atendente de Farmácia -
Balconista 205 Balconista de Farmácia
PSG; Pronatec; Comercial
22 Pintor de Obras 190
23 Promotor de Vendas 175 Promotor de Vendas Pronatec
24 Camareiro de Hotel 160 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
25 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 160
26 Auxiliar de Pessoal 149 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
27 Eletricista de Instalações 143
28 Copeiro 134
29 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 132
30 Telefonista 129 Operador de
Telemarketing Pronatec
31 Auxiliar de Faturamento 111
32 Técnico em Segurança no
Trabalho 78
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
33 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 55
34 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 55
35 Técnico em Atendimento e
Vendas 46
MARANHÃO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 668
Operador de Telemarketing
Pronatec
2 Operador de Caixa 308 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
3 Armazenista 297 Almoxarife Pronatec; Comercial
4 Técnico de Enfermagem 270 Técnico em
Enfermagem PSG; Comercial
5 Auxiliar de Escritório, em geral 267 Aprendizagem em PSG; Comercial
118
Assistente de Serviços Administrativos
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
6 Repositor de Mercadorias 265 Almoxarife PSG; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
7 Vendedor de Comércio
Varejista 251
Aprendizagem em Comércio de Bens e
Serviços PSG
Vendedor Pronatec; Comercial
8 Promotor de Vendas 233
9 Escriturário de Banco 179
10 Recepcionista, em geral 154 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
11 Atendente de Agência 149
12 Contínuo 138
13 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 136 Auxiliar de Cozinha
PSG; Pronatec; Comercial
14 Zelador de Edifício 135 Porteiro e Vigia Pronatec; Comercial
15 Frentista 111 Frentista Pronatec
16 Almoxarife 104 Almoxarife Pronatec; Comercial
17 Leiturista 85
18 Vigia 67 Porteiro e Vigia Pronatec; Comercial
19 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 63
20 Auxiliar de Lavanderia 59
21 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 57
Trabalhador Doméstico
Pronatec
22 Faxineiro 55 Auxiliar de Limpeza Pronatec; Comercial
23 Programador de Sistemas de
Informação 44
24 Bombeiro Civil 39
25 Atendente de Lanchonete 36
26 Auxiliar de Manutenção Predial 33
27 Bordador à Máquina 32
28 Auxiliar de Pessoal 32 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
29 Pedreiro 29
30 Vendedor Pracista 28 Aprendizagem em
Comércio de Bens e Serviços
PSG
119
Vendedor Pronatec; Comercial
31 Vendedor em Domicílio 26
Aprendizagem em Comércio de Bens e
Serviços PSG
Vendedor Pronatec; Comercial
32 Técnico em Patologia Clínica 16
33 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 13
34 Técnico de Telecomunicações
(Telefonia) 9
35 Técnico em Secretariado 9
MINAS GERAIS
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 6.837
Aprendizagem em Serviços administrativos
PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado PSG; Pronatec;
Comercial
2 Faxineiro 6.744
3 Vendedor de Comércio Varejista 6.057
Aprendizagem em Vendas
PSG; Comercial
Aprendizagem em Vendas e Telemarketing
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Repositor de Mercadorias 4.911
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
PSG; Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
5 Recepcionista, em geral 4.726
Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado PSG; Pronatec;
120
Comercial
6 Operador de Caixa 4.463 Operador de Caixa PSG; Pronatec
7 Operador de Telemarketing
Receptivo 3.832
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
8 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 2.007 Auxiliar de Cozinha
PSG; Pronatec; Comercial
9 Técnico de Enfermagem 1.940 Técnico em Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
10 Contínuo 1.894
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado PSG; Pronatec;
Comercial
11 Operador de Telemarketing Ativo 1.700 Operador de
Telemarketing PSG; Pronatec;
Comercial
12 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 1.629
13 Atendente de Lanchonete 1.546 Atendente de Lanchonete
Comercial
14 Escriturário de Banco 1.398 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
15 Frentista 1.327 Frentista Pronatec; Comercial
16 Armazenista 1.142 Almoxarife
PSG; Pronatec; Comercial
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
PSG; Comercial
17 Almoxarife 1.124 Almoxarife
PSG; Pronatec; Comercial
Aprendizagem em Serviços de Almoxarifado
PSG; Comercial
18 Operador de Telemarketing Ativo
e Receptivo 1.074
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
19 Porteiro de Edifícios 888 Porteiro e Vigia Comercial
20 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 714
21 Atendente de Farmácia -
Balconista 688
Balconista de Farmácia PSG; Pronatec
Técnico em Farmácia PSG; Pronatec;
Comercial
22 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 512
23 Atendente de Agência 505
24 Vendedor em Comércio
Atacadista 468 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
25 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 401
26 Vendedor em Domicílio 361
Aprendizagem em Vendas
PSG; Comercial
Aprendizagem em Vendas e Telemarketing
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
27 Montador de Móveis e Artefatos 346
121
de Madeira
28 Camareiro de Hotel 338 Camareira em Meios de
Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
29 Técnico em Segurança no
Trabalho 317
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
30 Recreador 315
31 Vidraceiro 308
32 Auxiliar em Saúde Bucal 276
33 Pintor de Obras 273 Pintor de Obras PSG; Pronatec;
Comercial
34 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 219
35 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 153
MATO GROSSO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 928
2 Auxiliar de Escritório, em
geral 864
Aprendizagem em Serviços Administrativos
PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG;
Pronatec; Comercial
3 Frentista 468
4 Almoxarife 364 Almoxarife PSG; Pronatec
5 Escriturário de Banco 332
6 Recepcionista, em geral 325 Recepcionista PSG;
Pronatec; Comercial
7 Técnico de Enfermagem 263 Técnico em Enfermagem PSG;
Comercial
8 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 247 Auxiliar de Cozinha
PSG; Pronatec; Comercial
9 Empregado Doméstico
nos Serviços Gerais 167
10 Contínuo 150
11 Armazenista 133 Almoxarife PSG; Pronatec
12 Atendente de Farmácia –
Balconista 115 Balconista de Farmácia PSG; Pronatec
13 Repositor de Mercadorias 114
Aprendizagem em Operações de Supermercados
PSG
Almoxarife PSG; Pronatec
122
14 Pintor de Obras 91
15 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 90
16 Recepcionista de
Consultório Médico ou Dentário
86
17 Auxiliar de Faturamento 75
18 Atendente de Lanchonete 72
19 Vidraceiro 65
20 Camareiro de Hotel 65 Camareira em Meios de
Hospedagem
PSG; Pronatec; Comercial
21 Telefonista 63 Operador de Telemarketing Pronatec
22 Porteiro de Edifícios 59 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
23 Arquivista de Documentos 56
MATO GROSSO DO SUL
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 840
2 Operador de Telemarketing
Receptivo 540
3 Auxiliar de Escritório, em geral 476
Aprendizagem em Serviços de Escritório
PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
4 Operador de Caixa 405 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
5 Recepcionista, em geral 355 Recepcionista PSG; Pronatec
6 Repositor de Mercadorias 324
Almoxarife PSG; Pronatec
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG; Comercial
7 Eletricista de Instalações 289
8 Técnico de Enfermagem 227 Técnico em
Enfermagem Comercial
9 Escriturário de Banco 208
10 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 176
11 Atendente de Lanchonete 167
12 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 166
13 Almoxarife 133 Almoxarife PSG; Pronatec
123
14 Contínuo 127
15 Frentista 121
16 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 118 Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec
17 Porteiro de Edifícios 115 Porteiro e Vigia Pronatec
18 Armazenista 112 Almoxarife PSG; Pronatec
19 Auxiliar de Lavanderia 99
20 Vendedor de Comércio
Atacadista 96 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
21 Leiturista 90
22 Atendente de Farmácia –
Balconista 88
Balconista de Farmácia PSG; Pronatec
Técnico em Farmácia PSG; Pronatec
23 Zelador de Edifício 80
24 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 80
25 Magarefe 69 Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
26 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 59
27 Operador de Telemarketing
Ativo 54
28 Programador de Sistemas de
Informação 50
29 Auxiliar de Faturamento 48 Auxiliar Financeiro Pronatec; Comercial
30 Camareiro de Hotel 40 Camareira em Meios
de Hospedagem Pronatec
31 Técnico em Secretariado 38
32 Auxiliar de Manutenção Predial 36
33 Técnico de Telecomunicações
(Telefonia) 20
34 Técnico de Enfermagem de
Terapia Intensiva 19
35 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 10
PARÁ
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 1.391 Auxiliar de Limpeza PSG
2 Auxiliar de Escritório, em
geral 753
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Técnico em Secretariado PSG
124
3 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 640
4 Contínuo 463 Mensageiro PSG
Técnico em Secretariado PSG
5 Recepcionista, em geral 407 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado PSG
6 Atendente de Lanchonete 399 Atendente de Lanchonete Pronatec; Comercial
7 Escriturário de Banco 383
8 Técnico de Enfermagem 281 Técnico em Enfermagem PSG; Comercial
9 Vendedor de Comércio
Atacadista 287 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
10 Frentista 247 Frentista Pronatec
11 Repositor de Mercadorias 233 Almoxarife
PSG; Pronatec; Comercial
Operador de Supermercado Pronatec
12 Vendedor de Comércio
Varejista 220
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Aprendizagem em Vendedor de Comércio Varejista
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
13 Porteiro de Edifícios 212
14 Zelador de Edifício 199
15 Operador de Caixa 188 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
16 Armazenista 188 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
17 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
174
18 Trabalhador da Manutenção
de Edificações 161
PERNAMBUCO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Vendedor de Comércio
Varejista 2.570
Aprendizagem em vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
2 Auxiliar de Escritório, em geral 1.788
Aprendizagem em Auxiliar Administrativo
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
125
Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec; Comercial
3 Recepcionista, em geral 1.395 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec; Comercial
4 Técnico de Enfermagem 1.378 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
5 Operador de Caixa 887 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
6 Zelador de Edifício 812
7 Repositor de Mercadorias 616
Agente de Prevenção de Perdas
PSG
Aprendizagem em Operações de
Supermercados PSG
Almoxarife PSG; Pronatec
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
8 Armazenista 541 Almoxarife PSG; Pronatec
9 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 503
10 Porteiro de Locais de Diversão 459 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
11 Almoxarife 451 Almoxarife PSG; Pronatec
12 Frentista 408
13 Leiturista 357
14 Escriturário de Banco 334
15 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 280
Aprendizagem em Assistente de Cozinha
PSG
Atendente de Lanchonete
PSG; Pronatec; Comercial
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
16 Atendente de Farmácia -
Balconista 248
17 Ajudante de Confecção 209
18 Programador de Sistemas de
Informação 206
Programador de Sistemas
Pronatec
19 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 204
20 Cumim 182
21 Caixa de Banco 178 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
22 Auxiliar de Manutenção Predial 178
23 Faxineiro 161 Auxiliar de Limpeza PSG; Pronatec
126
24 Atendente de Lanchonete 161
Aprendizagem em Atendente de Lanchonete
PSG
Atendente de lanchonete
PSG; Pronatec; Comercial
25 Pintor de Obras 144
26 Vendedor Pracista 131
Aprendizagem em Vendas
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
27 Vendedor em Comércio
Atacadista 128 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
28 Camareiro de Hotel 128 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
29 Eletricista de Instalações 126
30 Contínuo 125 Técnico em
Secretariado Pronatec; Comercial
31 Demonstrador de Mercadorias 121
32 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 63
33 Técnico em Patologia Clínica 25
34 Técnico em Nutrição e
Dietética 22
35 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 19 Técnico em Radiologia Comercial
PIAUÍ
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Zelador de Edifício 556
2 Contínuo 339
3 Vendedor de Comércio
Varejista 315
Aprendizagem em Assistente em Serviços
de Vendas PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Promotor de Vendas 294 Promotor de Vendas PSG; Pronatec;
Comercial
5 Armazenista 256 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
6 Recepcionista, em geral 159 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec
7 Técnico de Enfermagem 151 Técnico em Pronatec
127
Enfermagem
8 Frentista 145
9 Almoxarife 131 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
10 Escriturário de Banco 113 Auxiliar de Tesouraria PSG; Pronatec;
Comercial
11 Operador de Caixa 105 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
12 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 77
13 Repositor de Mercadorias 71 Almoxarife
PSG; Pronatec; Comercial
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
14 Auxiliar de Escritório, em geral 66
Aprendizagem em Assistente de Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec
15 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 60 Auxiliar de Cozinha Pronatec
16 Operador de Telemarketing
Receptivo 59
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
17 Atendente de Farmácia –
Balconista 58
18 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 57
19 Vendedor em Domicílio 54
Aprendizagem em Assistente em Serviços
de Vendas PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
20 Auxiliar de Manutenção Predial 48
21 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 48
22 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 43
Trabalhador Doméstico
PSG; Pronatec
23 Camareiro de Hotel 41 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
24 Cumim 39
25 Gesseiro 38
26 Técnico em Patologia Clínica 36
27 Operador de Telemarketing 35 Operador de PSG; Pronatec;
128
Ativo e Receptivo Telemarketing Comercial
28 Ajudante de Despachante
Aduaneiro 33
29 Recepcionista de Hotel 28 Recepcionista de
Meios de Hospedagem Pronatec
30 Atendente de Lanchonete 23
31 Maquinista de Teatro e
Espetáculos 21
32 Auxiliar de Faturamento 16
33 Técnico em Atendimento e
Vendas 15
34 Técnico em Segurança no
Trabalho 14
Técnico em Segurança do Trabalho
Pronatec
35 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 14
PARAÍBA
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Operador de Telemarketing
Receptivo 4.057
2 Auxiliar de Escritório, em geral 483
Aprendizagem em Serviços
Administrativos e Comerciais
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
3 Repositor de Mercadorias 403
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
Operador de Supermercado
PSG; Pronatec; Comercial
4 Leiturista 387
5 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 280
6 Recepcionista, em geral 272 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
7 Técnico de Enfermagem 221
8 Eletricista de Instalações 208
9 Vendedor de Comércio
Varejista 198 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
10 Armazenista 184
11 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
141
129
Áreas Públicas
12 Auxiliar de Manutenção Predial 139
13 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 137
Atendente de Lanchonete
PSG
Auxiliar de Cozinha PSG
14 Escriturário de Banco 135
15 Vendedor em Comércio
Atacadista 125 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
16 Operador de Caixa 113 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
17 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
103
18 Faxineiro 91
19 Contínuo 86
20 Almoxarife 74
21 Ajudante de Confecção 68
22 Garçom 65
23 Porteiro de Locais de Diversão 63
24 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 59
25 Caixa de Banco 55 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
26 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 54
27 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 51
28 Camareiro de Hotel 49 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG
29 Pintor de Obras 47
30 Vigia 43
31 Técnico de Apoio ao Usuário de
Informática (Helpdesk) 40
Operador de Computador
PSG; Pronatec; Comercial
32 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 36
33 Auxiliar de Farmácia de
Manipulação 33
34 Esteticista 18
35 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 14
130
PARANÁ
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 4.938
Aprendizagem em serviços
administrativos PSG
Aprendizagem em serviços de comércio
PSG; Pronatec; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Comercial
2 Operador de Caixa 3.140 Operador de Caixa
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
3 Vendedor de Comércio
Varejista 3.082
Aprendizagem em vendas e
telemarketing PSG
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Repositor de Mercadorias 2.770
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG; Comercial
Almoxarife PSG
5 Faxineiro 2.744
6 Recepcionista, em geral 2.038 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
7 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 1.583
8 Operador de Telemarketing
Ativo 1.268 Técnico em Vendas PSG; Pronatec
9 Zelador de Edifício 1.253
10 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 1.220 Auxiliar de Cozinha PSG; Comercial
11 Escriturário de Banco 925
12 Almoxarife 900 Almoxarife PSG
13 Armazenista 895 Almoxarife PSG
14 Atendente de Lanchonete 833
Aprendizagem em Serviços de
Alimentação: Atendimento em
Lanchonetes e Similares
PSG; Pronatec; Comercial
15 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 812
16 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 718 Técnico em Vendas PSG; Pronatec
131
17 Frentista 664
18 Contínuo 600
19 Promotor de Vendas 561 Promotor de Vendas PSG; Pronatec
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
20 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 468
Trabalhador Doméstico
PSG
21 Porteiro de Edifícios 395 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
22 Garçom 346
23 Atendente de Agência 335
24 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 330 Cuidador Infantil
PSG; Pronatec; Comercial
25 Operador de Telemarketing
Técnico 306 Técnico em Vendas PSG; Pronatec
26 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 296
27 Eletricista de Instalações 277
28 Inspetor de Alunos de Escola
Privada 257
29 Vendedor em Comércio
Atacadista 241
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
30 Caixa de Banco 236 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
31 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 196
32 Técnico de Enfermagem 193 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
33 Técnico em Segurança no
Trabalho 147
34 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 131
35 Técnico de Vendas 120 Técnico em Vendas PSG; Pronatec
RIO DE JANEIRO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 7.279
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços
Administrativos PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
2 Faxineiro 6.417 Auxiliar de Limpeza Comercial
3 Vendedor de Comércio
Varejista 5.341
Aprendizagem em Vendedor de Comércio
Varejista Pronatec
132
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Técnico de Enfermagem 4.610 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
5 Recepcionista, em geral 3.339 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
6 Repositor de Mercadorias 2.765 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
7 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 1.933
8 Operador de Caixa 1.874
9 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 1.860
Atendente de Lanchonete
PSG; Pronatec
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
10 Armazenista 1.391 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
11 Almoxarife 1.213 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
12 Barman 1.125
13 Escriturário de Banco 1.008 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
14 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 697 Cuidador Infantil
PSG; Pronatec; Comercial
15 Cumim 688
16 Inspetor de Alunos de Escola
Pública 646
17 Auxiliar de Manutenção Predial 598
18 Contínuo 576
19 Vendedor em Comércio
Atacadista 533 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
20 Técnico de Telecomunicações
(Telefonia) 505
21 Porteiro de Edifícios 474 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec;
Comercial
22 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 389
23 Frentista 381 Frentista PSG; Pronatec;
Comercial
24 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 355
25 Técnico de Vendas 352
26 Camareiro de Embarcações 330 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec;
Comercial
27 Demonstrador de Mercadorias 295
28 Programador de Sistemas de
Informação 281
Programador de Sistemas
Pronatec; Comercial
133
29 Agente Comunitário de Saúde 280
30 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 280
31 Técnico de Apoio ao Usuário de
Informática (Helpdesk) 267
32 Bombeiro Civil 257
33 Pintor de Obras 256
34 Atendente de Enfermagem 242
35 Técnico em Segurança no
Trabalho 183
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
RONDÔNIA
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Vendedor de Comércio
Varejista 1.053
Aprendizagem em Vendas
PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec
2 Recepcionista, em geral 176 Recepcionista PSG; Pronatec
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec
3 Faxineiro 164
4 Armazenista 117 Almoxarife PSG; Pronatec
5 Escriturário de Banco 113
6 Zelador de Edifício 108
7 Auxiliar de Escritório 107
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Auxiliar Comercial
PSG; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec
8 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 82
9 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 79 Auxiliar de Cozinha PSG; Comercial
10 Técnico de Enfermagem 59 Técnico em
Enfermagem Pronatec; Comercial
11 Frentista 53
12 Demonstrador de Mercadorias 46
13 Contínuo 43 Técnico em
Secretariado PSG; Pronatec
14 Agente Comunitário de Saúde 37 Agente Comunitário
de Saúde Pronatec
15 Almoxarife 32 Almoxarife PSG; Pronatec
16 Vidraceiro 27
17 Vendedor em Comércio 25 Vendedor PSG; Pronatec
134
Atacadista
18 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 23
19 Operador de Telemarketing
Receptivo 20
20 Empregado Doméstico
Arrumador 19
21 Porteiro de Edifícios 19
22 Mecânico de Manutenção de Bicicletas e Veículos Similares
18
23 Pintor de Obras 15
24 Auxiliar de Pessoal 14 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec;
Comercial
25 Conferente de Serviços
Bancários 13 Auxiliar de Tesouraria PSG; Pronatec
26 Atendente de Agência 13
27 Técnico de Apoio ao Usuário de
Informática (Helpdesk) 13
Operador de Computador
PSG; Pronatec; Comercial
28 Porteiro de Locais de Diversão 12
29 Ceramista 12
30 Técnico em Secretariado 9 Técnico em
Secretariado PSG; Pronatec
31 Supervisor de Telemarketing e
Atendimento 8
32 Técnico de Enfermagem de
Terapia Intensiva 8
33 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 6
34 Técnico em Patologia Clínica 6
35 Técnico em Administração 6
RIO GRANDE DO NORTE
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Armazenista 616
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Almoxarifado PSG
2 Vendedor de Comércio
Varejista 599
Aprendizagem em Vendas e
Telemarketing PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
135
3 Auxiliar de Escritório, em geral 536
Aprendizagem em Auxiliar de Serviços
Administrativos PSG
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec
4 Repositor de Mercadorias 521
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
5 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 493
6 Operador de Caixa 420 Operador de Caixa PSG; Pronatec;
Comercial
7 Porteiro de Edifícios 378 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec
8 Recepcionista, em Geral 284 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
Pronatec
9 Almoxarife 181
Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços de
Almoxarifado PSG
10 Faxineiro 177 Auxiliar de Limpeza Pronatec
11 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 160 Auxiliar de Cozinha Pronatec
12 Técnico de Enfermagem 154 Técnico em
Enfermagem PSG; Comercial
13 Frentista 141 Frentista PSG
14 Pedreiro 131 PSG; Pronatec;
Comercial
15 Copeiro 125
16 Cumim 104
17 Escriturário de Banco 96
18 Telefonista 90 Operador de
Telemarketing PSG; Pronatec;
Comercial
19 Atendente de Lanchonete 84
20 Açougueiro 84
21 Operador de Telemarketing
Ativo 83
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
136
22 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 80
23 Contínuo 78 Técnico em
Secretariado Pronatec
24 Gesseiro 76
25 Pintor de Obras 76
26 Auxiliar de Manutenção Predial 54
27 Mecânico de Manutenção de Automóveis, Motocicletas e
Veículos Similares 48
28 Programador de Sistemas de
Informação 48
Programador de Sistemas
PSG; Pronatec
29 Vendedor em Domicílio 48
Aprendizagem em vendas e
telemarketing PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
30 Operador de Telemarketing
Receptivo 47
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
31 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
47
32 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 43
33 Técnico em Administração 27
34 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 27
35 Técnico em Segurança no
Trabalho 22
Técnico em Segurança no Trabalho
Pronatec; Comercial
137
RORAIMA
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 552
2 Zelador de Edifício 412
3 Porteiro de Edifícios 198
4 Frentista 67
5 Recepcionista, em geral 66 Recepcionista Pronatec
6 Escriturário de Banco 51 Auxiliar de Tesouraria Pronatec
7 Auxiliar de Escritório, em geral 48
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
8 Repositor de Mercadorias 47
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
Almoxarife Pronatec
9 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 46
10 Contínuo 36
11 Faxineiro 33 Auxiliar de Limpeza Pronatec
12 Atendente de Lanchonete 20 Atendente de Lanchonete
Pronatec
13 Auxiliar de Manutenção Predial 18
14 Almoxarife 16 Almoxarife Pronatec
15 Atendente de Farmácia –
Balconista 12 Balconista de Farmácia PSG; Pronatec
16 Atendente de Agência 12
17 Armazenista 11 Almoxarife Pronatec
18 Vendedor Pracista 11
19 Eletricista de Instalações 10
20 Camareiro de Hotel 10 Camareira em Meios
de Hospedagem PSG; Pronatec
21 Vigia 8
22 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 8
23 Churrasqueiro 7
24 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 7
Atendente de Lanchonete
Pronatec
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
138
25 Técnico de Enfermagem 7 Técnico em
Enfermagem Pronatec; Comercial
26 Pizzaiolo 5
27 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 5
28 Técnico em Segurança no
Trabalho 5
29
Técnico em Operação de Equipamentos de Produção
para Televisão e Produtoras de Vídeo
5
30 Repórter de Rádio e Televisão 5
31 Pedreiro 4
32 Promotor de Vendas 4
33 Tosador de Animais
Domésticos 4
34 Lavador de Roupas a Máquina 4
35 Técnico em Patologia Clínica 2
RIO GRANDE DO SUL
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 3.423
2 Vendedor de Comércio
Varejista 3.156 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
3 Auxiliar de Escritório, em geral 3.015
Aprendizagem em Assistente em Serviços
Administrativos em Instituições de Saúde
PSG; Comercial
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Aprendizagem em Serviços
Administrativos e Comerciais
PSG
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
4 Técnico de Enfermagem 2.694 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
5 Recepcionista, em geral 2.296 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em PSG; Pronatec;
139
Administração Comercial
6 Escriturário de Banco 2.018 Auxiliar de Tesouraria PSG; Pronatec
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
7 Operador de Caixa 1.750 Operador de Caixa Pronatec; Comercial
8 Repositor de Mercadorias 1.550 Aprendizagem em
Serviços de Supermercado
PSG; Comercial
9 Porteiro de Edifícios 1.391
10 Frentista 1.167 Frentista PSG; Comercial
11 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 1.161 Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec
12 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 1.065
13 Atendente de Lanchonete 1.065
14 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 1.038
15 Almoxarife 1.019
16 Armazenista 632
17 Atendente de Farmácia –
Balconista 522 Balconista de Farmácia
Pronatec; Comercial
18 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 514
19 Contínuo 507 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
20 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 506
21 Vigia 465
22 Vendedor em Comércio
Atacadista 444 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
23 Programador de Sistemas de
Informação 418
24 Operador de Telemarketing
Ativo 395
25 Garçom 358
26 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 318
27 Agente Comunitário de Saúde 309
28 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
275
29 Telefonista 273
30 Eletricista de Instalações 264
31 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 259
Trabalhador Doméstico
PSG
32 Técnico em Radiologia e 184
140
Imagenologia
33 Técnico em Segurança no
Trabalho 151
Técnico em Segurança do Trabalho
Pronatec; Comercial
34 Técnico em Secretariado 143
35 Técnico de Vendas 118
SANTA CATARINA
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 3.494 Auxiliar de Limpeza Pronatec
2 Auxiliar de Escritório, em Geral 3.122
Aprendizagem em Serviços
Administrativos PSG; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
3 Vendedor de Comércio
Varejista 2.607
Aprendizagem em Vendas
PSG; Comercial
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Repositor de Mercadorias 2.173
Aprendizagem em Serviços de
Supermercado PSG
Almoxarife PSG
5 Recepcionista, em geral 2.035 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
6 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 1.173 Auxiliar de Cozinha Pronatec
7 Operador de Telemarketing
Ativo e Receptivo 1.145
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
8 Atendente de Lanchonete 815
9 Programador de Sistemas de
Informação 769
Programador de Sistemas
Pronatec; Comercial
10 Almoxarife 720 Almoxarife PSG
11 Armazenista 698 Almoxarife PSG
12 Operador de Caixa 661 Operador de Caixa
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
13 Escriturário de Banco 565 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
141
14 Operador de Computador
(Inclusive Microcomputador) 557
Operador de Computador
PSG; Pronatec; Comercial
15 Frentista 528 Frentista PSG
16 Vigia 430 Porteiro e Vigia Pronatec
17 Contínuo 372 Técnico em
Administração PSG; Pronatec;
Comercial
18 Atendente de Farmácia –
Balconista 366
Balconista de Farmácia PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Farmácia PSG; Pronatec;
Comercial
19 Zelador de Edifício 358
20 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 316
21 Técnico de Enfermagem 305 Técnico em
Enfermagem PSG; Comercial
22 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 279 Cuidador Infantil
PSG; Pronatec; Comercial
23 Técnico de Apoio ao Usuário de
Informática (Helpdesk) 274
Operador de Computador
PSG; Pronatec; Comercial
24 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 254
25 Vendedor em Comércio
Atacadista 214
Técnico em Vendas PSG; Pronatec
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
26 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 201
27 Pedreiro 193
28 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 188
29 Técnico em Secretariado 173
30 Auxiliar de Manutenção Predial 170
31 Leiturista 161
32 Pintor de Obras 140
33 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 122
Técnico em Manutenção e Suporte
em Informática
PSG; Pronatec; Comercial
34 Auxiliar de Laboratório de
Análises Clínicas 74
35 Técnico de Vendas 70 Técnico em Vendas PSG; Pronatec
142
SERGIPE
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Zelador de Edifício 645
2 Auxiliar de Escritório, em geral 375
Aprendizagem em Assistente
Administrativo PSG
Aprendizagem em Auxiliar Administrativo
PSG
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Aprendizagem em Serviços do Comércio
Varejista PSG
Auxiliar Administrativo Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG
3 Recepcionista, em geral 355 Recepcionista
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG
4 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 304
5 Vendedor de Comércio
Varejista 295
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
6 Atendente de Lanchonete 211 Atendente de Lanchonete
PSG
7 Faxineiro 189 Auxiliar de Limpeza PSG; Pronatec;
Comercial
8 Contínuo 133 Técnico em
Secretariado PSG
9 Copeiro 127
10 Escriturário de Banco 100
11 Armazenista 97 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
12 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 84
13 Gesseiro 83
14 Frentista 82 Frentista PSG; Pronatec;
Comercial
15 Almoxarife 79 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
143
16 Vendedor em Domicílio 68
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
17 Vendedor Pracista 65
Aprendizagem em Comércio e Serviços
PSG
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
18 Pintor de Obras 64
19 Garçom 62
20 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 61
Atendente de Lanchonete
PSG
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
21 Porteiro de Edifícios 60 Porteiro e Vigia PSG; Pronatec;
Comercial
22 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 50
23 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 47
24 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 47 Cuidador Infantil
PSG; Pronatec; Comercial
25 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 44
26 Agente de Viagem 36
27 Encanador 34
28 Auxiliar de Manutenção Predial 34
29 Demonstrador de Mercadorias 33
30 Vendedor em Comércio
Atacadista 32 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
31 Cumim 28
32 Técnico de Enfermagem 28 Técnico em
Enfermagem Pronatec; Comercial
33 Esteticista 17
34 Técnico em Secretariado 8 Técnico em
Secretariado PSG
35 Técnico de Telecomunicações
(Telefonia) 7
SÃO PAULO
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Faxineiro 27.566
2 Auxiliar de Escritório, em geral 21.618 Auxiliar
Administrativo PSG; Pronatec;
Comercial
144
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec; Comercial
3 Vendedor de Comércio
Varejista 13.019
Aprendizagem em Comércio de Bens e
Serviços PSG; Comercial
Vendedor PSG; Pronatec;
Comercial
4 Recepcionista, em geral 10.253
Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec; Comercial
5 Repositor de Mercadorias 9.785 Almoxarife PSG; Pronatec;
Comercial
6 Operador de Caixa 6.663
7 Operador de Telemarketing
Receptivo 6.439
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
8 Auxiliar nos Serviços de
Alimentação 5.653
Auxiliar de Cozinha PSG; Pronatec;
Comercial
Atendente de Lanchonete
PSG; Pronatec; Comercial
9 Escriturário de Banco 5.479 Auxiliar de Tesouraria PSG
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
10 Trabalhador da Manutenção
de Edificações 4.399
11 Técnico de Enfermagem 3.976 Técnico em
Enfermagem PSG; Pronatec;
Comercial
12 Frentista 2.821
13 Armazenista 2.739 Almoxarife Pronatec; Comercial
14 Contínuo 2.574
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
Técnico em Secretariado
PSG; Pronatec; Comercial
15 Porteiro de Edifícios 2.302
16 Operador de Telemarketing
Ativo 2.273
Operador de Telemarketing
PSG; Pronatec; Comercial
17 Recepcionista de Consultório
Médico ou Dentário 1.959
18 Vigia 1.922
19 Auxiliar de Desenvolvimento
Infantil 1.851 Cuidador Infantil
PSG; Pronatec; Comercial
20 Almoxarife 1.746 Almoxarife Pronatec;
145
Comercial
21 Cumim 1.473
22 Vendedor em Comércio
Atacadista 1.336 Vendedor
PSG; Pronatec; Comercial
23 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 1.169
Trabalhador Doméstico
PSG; Comercial
24 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 1.145
25 Auxiliar de Manutenção
Predial 1.101
26 Programador de Sistemas de
Informação 1.066
Programador de Sistemas
PSG; Pronatec; Comercial
27 Recreador 1.007
28 Copeiro 886
29 Atendente de Farmácia –
Balconista 858
Balconista de Farmácia
Pronatec
Técnico em Farmácia PSG; Pronatec;
Comercial
30 Auxiliar de Pessoal 780 Auxiliar de Pessoal PSG; Pronatec
Técnico em Administração
PSG; Pronatec; Comercial
31 Bombeiro Civil 737 Bombeiro Civil PSG; Pronatec;
Comercial
32 Telefonista 732 Operador de
Telemarketing PSG; Pronatec;
Comercial
33 Técnico em Radiologia e
Imagenologia 726 Técnico em Radiologia PSG; Comercial
34 Técnico em Segurança no
Trabalho 506
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
35 Técnico de Vendas 440
TOCANTINS
Posição Caged
Ocupação Saldo Cursos que atendem a
ocupação Recurso
1 Auxiliar de Escritório, em geral 256
Aprendizagem em serviços
administrativos
PSG; Pronatec; Comercial
Auxiliar Administrativo PSG
2 Frentista 234 Frentista PSG
3 Porteiro de Edifícios 210
4 Pedreiro 134
5 Escriturário de Banco 106
6 Armazenista 100 Almoxarife PSG; Pronatec
7 Repositor de Mercadorias 98 Aprendizagem em
Serviços de PSG
146
Supermercado
Almoxarife PSG; Pronatec
Operador de Supermercado
Pronatec
8 Leiturista 97
9 Técnico de Enfermagem 90 Técnico em
Enfermagem PSG; Comercial
10 Recepcionista, em geral 76 Recepcionista PSG; Pronatec;
Comercial
11 Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de
Áreas Públicas 65
12 Auxiliar de Faturamento 59 Auxiliar Financeiro PSG
13 Empregado Doméstico nos
Serviços Gerais 57
14 Almoxarife 46 Almoxarife PSG; Pronatec
15 Contínuo 44
16 Trabalhador da Manutenção de
Edificações 36
17 Atendente de Farmácia –
Balconista 35 Balconista de Farmácia PSG; Pronatec
18 Montador de Móveis e Artefatos de Madeira
27
19 Copeiro 26
20 Auxiliar de Manutenção Predial 25
21 Vigia 22
22 Vidraceiro 18
23 Promotor de Vendas 18 Promotor de Vendas PSG; Comercial
24 Programador de Sistemas de
Informação 17
Programador de Sistemas
Pronatec
25 Auxiliar em Saúde Bucal 17
26 Telefonista 16 Operador de
Telemarketing PSG; Pronatec
27 Técnico de Enfermagem de
Terapia Intensiva 16
28 Técnico em Manutenção de
Equipamentos de Informática 15
29 Vendedor em Domicílio 13 Vendedor PSG; Pronatec
30 Vendedor Pracista 12 Vendedor PSG; Pronatec
31 Técnico em Patologia Clínica 12
32 Empregado Doméstico
Arrumador 11
33 Inspetor de Alunos de Escola
Privada 10
147
34 Técnico em Segurança no
Trabalho 10
Técnico em Segurança do Trabalho
PSG; Pronatec; Comercial
35 Gesseiro 9
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