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Resolução nº 3836, de 02 de janeiro de 2006. SUMÁRIO TÍTULO I EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR ...................................................................................4 CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 4 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................. 4 CAPÍTULO II ...................................................................................................................... 5 PRINCÍPIOS E FINS DA EPM............................................................................................ 5 TÍTULO II ESTRUTURA DA EPM........................................................................................................5 TÍTULO III NÍVEIS E MODALIDADES DA EPM....................................................................................6 CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 6 ENSINO DE POLÍCIA MILITAR.......................................................................................... 6 SEÇÃO I.............................................................................................................................. 6 NÍVEL TÉCNICO................................................................................................................. 6 SEÇÃO II............................................................................................................................. 7 NÍVEL SUPERIOR ..............................................................................................................7 CAPÍTULO II ...................................................................................................................... 8 PESQUISA DE POLÍCIA MILITAR .................................................................................... 8 CAPÍTULO III ................................................................................................................... 10 EXTENSÃO DE POLÍCIA MILITAR.................................................................................. 10 CAPÍTULO IV ................................................................................................................... 10 TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR............................................................................ 10 SEÇÃO I............................................................................................................................ 13 TREINAMENTO EXTENSIVO.......................................................................................... 13 SUBSEÇÃO I ................................................................................................................... 13 TREINAMENTO TÉCNICO............................................................................................... 13 SUBSEÇÃO II .................................................................................................................. 14 TREINAMENTO TÁTICO.................................................................................................. 14 SUBSEÇÃO III ................................................................................................................. 14 TREINAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................ 14 SUBSEÇÃO IV.................................................................................................................. 15 TREINAMENTO DE DEFESA PESSOAL POLICIAL........................................................ 15 SEÇÃO II........................................................................................................................... 16 TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO................................................................................ 16

Resolução nº 3836, de 02 de janeiro de 2006. SUMÁRIO · VI – qualificação profissional de base humanística, filosóf ica, científica e estratégica, para permitir o acompanhamento

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Resolução nº 3836, de 02 de janeiro de 2006.

SUMÁRIO

TÍTULO I

EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR ...................................................................................4

CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 4

CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................. 4

CAPÍTULO II ...................................................................................................................... 5

PRINCÍPIOS E FINS DA EPM............................................................................................ 5

TÍTULO II

ESTRUTURA DA EPM........................................................................................................5

TÍTULO III

NÍVEIS E MODALIDADES DA EPM....................................................................................6

CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 6

ENSINO DE POLÍCIA MILITAR.......................................................................................... 6

SEÇÃO I.............................................................................................................................. 6

NÍVEL TÉCNICO................................................................................................................. 6

SEÇÃO II............................................................................................................................. 7

NÍVEL SUPERIOR ..............................................................................................................7

CAPÍTULO II ...................................................................................................................... 8

PESQUISA DE POLÍCIA MILITAR .................................................................................... 8

CAPÍTULO III ................................................................................................................... 10

EXTENSÃO DE POLÍCIA MILITAR.................................................................................. 10

CAPÍTULO IV ................................................................................................................... 10

TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR............................................................................ 10

SEÇÃO I............................................................................................................................ 13

TREINAMENTO EXTENSIVO.......................................................................................... 13

SUBSEÇÃO I ................................................................................................................... 13

TREINAMENTO TÉCNICO............................................................................................... 13

SUBSEÇÃO II .................................................................................................................. 14

TREINAMENTO TÁTICO.................................................................................................. 14

SUBSEÇÃO III ................................................................................................................. 14

TREINAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................ 14

SUBSEÇÃO IV.................................................................................................................. 15

TREINAMENTO DE DEFESA PESSOAL POLICIAL........................................................ 15

SEÇÃO II........................................................................................................................... 16

TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO................................................................................ 16

SEÇÃO III.......................................................................................................................... 18

TREINAMENTO COM ARMA DE FOGO.......................................................................... 18

SEÇÃO IV ........................................................................................................................ 19

TREINAMENTO COMPLEMENTAR................................................................................. 19

SUBSEÇÃO I ................................................................................................................... 22

TREINAMENTO COMPLEMENTAR NA CORPORAÇÃO................................................ 22

SUBSEÇÃO II .................................................................................................................. 23

TREINAMENTO COMPLEMENTAR FORA DA CORPORAÇÃO..................................... 23

SEÇÃO V ......................................................................................................................... 26

DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................................... 26

TÍTULO IV

INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA........................................................ ..................28

TÍTULO V

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ......................................................................................34

CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 34

CURRÍCULO .................................................................................................................... 34

CAPÍTULO II .................................................................................................................... 34

DOCUMENTOS ESCOLARES......................................................................................... 34

CAPÍTULO III .................................................................................................................. 35

PLANEJAMENTO ESCOLAR........................................................................................... 35

SEÇÃO ÚNICA................................................................................................................. 37

ESTÁGIO CURRICULAR.................................................................................................. 37

CAPITULO IV .................................................................................................................. 38

FREQÜÊNCIA .................................................................................................................. 38

CAPÍTULO V .................................................................................................................... 38

PROCESSO DE AVALIAÇÃO.......................................................................................... 38

SEÇÃO I............................................................................................................................ 40

CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO....................................................................................... 40

SEÇÃO II........................................................................................................................... 41

AVALIAÇÃO EM SEGUNDA CHAMADA.......................................................................... 41

SEÇÃO III.......................................................................................................................... 41

AVALIAÇÃO ESPECIAL .................................................................................................. 41

SEÇÃO IV ........................................................................................................................ 42

PROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS ....................................................................... 42

SEÇÃO V ......................................................................................................................... 42

CLASSIFICAÇÃO NOS CURSOS.................................................................................... 42

CAPÍTULO VI ................................................................................................................... 43

TRANCAMENTO DE MATRÍCULA .................................................................................. 43

CAPÍTULO VII .................................................................................................................. 43

CANCELAMENTO DE MATRÍCULA E DESLIGAMENTO DO CURSO .......................... 43

TÍTULO VI

CORPO DOCENTE...........................................................................................................45

CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 45

SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E DESIGNAÇÃO .............................................................. 45

CAPÍTULO II .................................................................................................................... 46

HONORÁRIOS-AULA PARA MAGISTÉRIO, CONCURSOS E PESQUISAS.................. 46

TÍTULO VII

COLEGIADOS...................................................................................................................52

TÍTULO VIII

SISTEMAS INFORMATIZADOS.......................................................................................53

CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 53

DE ENSINO DE POLÍCIA MILITAR.................................................................................. 53

CAPÍTULO II .................................................................................................................... 53

DE TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR...................................................................... 53

TÍTULO IX 54

RECONHECIMENTO DE CURSOS..................................................................................54

TÍTULO X 55

PRAZOS DE REMESSA DE DOCUMENTOS...................................................................55

TÍTULO XI 56

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.......................................................................56

ANEXO A – MATRIZES CURRICULARES........................................................................58

ANEXO B – SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DO TREINAMENTO...............................94

ANEXO C – SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO ..........95

ANEXO D – PONTUAÇÃO E CONCEITOS DO TREINAMENTO.....................................96

ANEXO E – MATRIZES CURRICULARES DOTREINAMENTO POLICIAL BÁSICO.......97

ANEXO F – RELATÓRIO ANUAL DE EDUCAÇÃO..........................................................98

RESOLUÇÃO nº 3836, de 02 de janeiro de 2006.

Estabelece as Diretrizes da Educação de Polícia Militarda Polícia Militar de Minas Gerais e dá outrasprovidências.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR , no uso de suas atribuições previstasnos incisos VI e XI do art. 6º, do R-100, aprovado pelo Decreto 18.445, de 15 de abril de1977, RESOLVE:

TÍTULO I

EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR

CAPÍTULO I

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Art. 1º A Educação de Polícia Militar (EPM) é um processo formativo desenvolvido pormeio de ensino, treinamento, pesquisa e extensão, integrados entre si, que permitem aomilitar adquirir competências que o habilitem ao exercício da profissão.

§ 1º Entende-se como competência a capacidade de mobilização de conhecimentos,habilidades e atitudes em situações reais necessárias ao exercício de cargos na PolíciaMilitar, com nível superior de desempenho profissional.

§ 2º O Ensino de Polícia Militar consiste no conjunto de atividades e experiências, aliado àsestratégias didáticas, que permitem ao militar vivenciar situações que provoquem asmudanças desejadas, bem como adquirir e desenvolver competências relacionadas com apolícia ostensiva, preservação da ordem pública e atividades administrativas.

§ 3º A Pesquisa de Polícia Militar corresponde às atividades de busca, geração edivulgação de conhecimentos e informações indispensáveis ao desenvolvimento emodernização das ciências militares aplicáveis à polícia ostensiva, preservação da ordempública e defesa social.

§ 4º A Extensão de Polícia Militar tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimentosociocultural e promover a integração da Academia de Polícia Militar (APM), seus Centros,Companhias de Ensino e Treinamento (Cia.ET) e Adjuntorias de Ensino e Treinamento(Adj.ET) nas comunidades locais, mediante a implementação de atividades que resultamda aplicabilidade das competências adquiridas nos processos de ensino e aprendizagem edo desenvolvimento da pesquisa.

§ 5º O Treinamento de Polícia Militar (TPM) é a atividade de educação continuada que visaa atualizar e modificar o comportamento dos militares, tornando-os profissionais maiscapacitados à atividade de polícia ostensiva de prevenção criminal, que envolve apreservação e restauração da ordem pública, segurança ambiental e de trânsito, e garantiado exercício do poder de polícia dos órgãos e entidades públicas.

Art. 2º A EPM será desenvolvida nas Unidades de Ensino, Treinamento e Pesquisa daPolícia Militar de Minas Gerais (PMMG), nos ambientes de trabalho ou em instituições deinteresse da Corporação, com a finalidade de proporcionar aos talentos humanos daPMMG a qualificação para o exercício de seus cargos.

Art. 3º A PMMG, tendo em vista o disposto na Lei de Ensino da PMMG e na Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional, mantém seu sistema próprio de EPM, semdissociar-se da política nacional de educação estabelecida para os demais sistemas deensino.

CAPÍTULO II

PRINCÍPIOS E FINS DA EPM

Art. 4º A EPM, inspirada nos preceitos constitucionais e ideais de solidariedade humana,tem por finalidade o desenvolvimento e o preparo do militar para o exercício da profissão,tendo como parâmetros os fundamentos da polícia comunitária, direitos humanos,disciplina e hierarquia.

Art. 5º A EPM fundamenta-se, também, nos seguintes princípios:

I – integração à educação nacional;

II – pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;

III – valorização da cultura institucional;

IV – profissionalização, obedecendo a processo gradual, constantemente aperfeiçoado, deformação continuada, desde os estudos e práticas mais simples até os elevados padrõesde cultura geral e profissional;

V – garantia do padrão de qualidade;

VI – qualificação profissional de base humanística, filosófica, científica e estratégica, parapermitir o acompanhamento da evolução das diversas áreas do conhecimento,interrelacionamento com a sociedade e atualização constante da doutrina policial-militar;

VII – vinculação da educação com o trabalho policial e as práticas sociais;

VIII – valorização da experiência extra-escolar;

IX – valorização dos profissionais de educação.

TÍTULO II

ESTRUTURA DA EPM

Art. 6º O sistema de EPM é composto pelas seguintes Unidades:

I - Academia de Polícia Militar (APM), em nível tático, como Unidade central e gestora;(Alterado pela Resolução 3963, de 26/03/2008)

I – Academia de Polícia Militar (APM), em nível tático, como Unidade central e gestora,considerada Instituição de Educação Superior integrante do Sistema Estadual deEducação, conforme credenciamento contido no Decreto Estadual s/nº, de 29 de novembrode 2005, publicado no Diário Oficial de 30 de novembro de 2005;

II – Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP), Centro de Ensino de Graduação (CEG),Centro de Ensino Técnico (CET), Centro de Treinamento Policial (CTP), Companhias deEnsino e Treinamento (Cias.ET) e Adjuntorias de Ensino e Treinamento (Adjs.ET), em níveloperacional.

§ 1º O EMPM, em nível estratégico, é responsável pela supervisão e acompanhamento dosistema de EPM.

§ 2º As Cias.ET e Adjs.ET estão subordinadas administrativamente às respectivasUnidades e vinculadas tecnicamente à APM.

TÍTULO III

NÍVEIS E MODALIDADES DA EPM

Art. 7º A EPM compõe-se dos seguintes níveis:

I – técnico;

II – superior.

Art. 8º A EPM é desenvolvida por meio das seguintes modalidades:

I – presencial: implementada mediante a presença física do discente e do docente noambiente escolar;

II – semipresencial: implementada com a conjugação de atividades presenciais obrigatóriase outras formas de orientações pedagógicas desenvolvidas sem a presença física dodiscente e do docente no ambiente escolar;

III – a distância: implementada para a auto-aprendizagem do discente com a mediação derecursos didáticos sistematicamente organizados e apresentados em diferentes meios decomunicação;

IV – continuada: implementada para ampliar e atualizar os conhecimentos e técnicasadquiridos anteriormente em programas, cursos, atividades de extensão e outrostreinamentos necessários à qualificação para a ocupação e desempenho de cargos queexijam habilidades específicas.

CAPÍTULO I

ENSINO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 9º O Ensino de Polícia Militar tem por finalidade qualificar o policial-militar para melhorprestação de serviço e conseqüente ascensão na carreira.

Art. 10. Os cursos pertinentes ao Ensino de Polícia Militar serão planejados conformeResolução expedida pelo Comandante-Geral.

SEÇÃO I

NÍVEL TÉCNICO

Art. 11. O ensino de nível técnico abrange os seguintes cursos:

I – Curso de Habilitação de Oficiais (CHO): tem por finalidade qualificar o subtenente e oprimeiro-sargento, possuidores do Curso de Atualização em Segurança Pública (CAS-CASP), para o desempenho do cargo de oficial administrativo ou de atividade técnica ouartística, e o exercício de polícia ostensiva e preservação da ordem pública; (Revogadopela Resolução 3963, de 28/03/08)

II – Curso Atualização em Segurança Pública (CAS-CASP): tem por finalidade atualizar osconhecimentos profissionais dos segundos-sargentos da PMMG;

III – Curso de Formação de Sargentos (CFS): tem por finalidade formar sargentosintegrantes da PMMG, cuja seleção será feita entre integrantes da PMMG e civis quepreencham as condições previstas nos editais dos concursos, e também para Cabos commais de dez anos de serviço, que serão convocados conforme Lei Complementar nº 74 de08 de janeiro de 2004, mediante aquisição de conhecimentos necessários ao desempenhodos respectivos cargos, próprios de cada quadro ou categoria;

IV - Curso Intensivo de Formação de Sargentos (CIFS): tem por finalidade formarsargentos integrantes da PMMG, realizado de acordo com a conveniência da Corporação esomente mediante convocação de Cabos com mais de dez anos de serviço, conforme LeiComplementar nº 74 de 08 de janeiro de 2004;

V – Curso de Formação de Cabos (CFC): tem por finalidade formar cabos, cuja seleçãoserá feita entre integrantes da PMMG e civis que preencham as condições previstas noseditais dos concursos, mediante aquisição de conhecimentos necessários ao desempenhodos respectivos cargos, próprios de cada quadro ou categoria; (Alterado pela Resolução3897, de 04/12/06)

IV - Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS): tem por finalidade formar osCabos com mais de dez anos de efetivo serviço na mesma graduação, convocadosconforme a Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de 2004, mediante aquisição de

conhecimentos necessários ao desempenho dos respectivos cargos, próprios de cadaquadro ou categoria;

V - Curso Intensivo de formação de Sargentos (CIFS): tem por finalidade formar ossargentos integrantes da PMMG, realizado através de processo seletivo único, por Cabosdo QPPM e QPE, com mais de dez anos de efetivo serviço na graduação, que tiverem, atéa data de início do curso, no mínimo 24 (vinte e quatro) anos de efetivo serviço;

VI - Curso de Formação de Cabos (CFC): tem por finalidade formar cabos, cuja seleçãoserá feita entre integrantes da PMMG e civis que preencham as condições previstas noseditais dos concursos, mediante aquisição de conhecimentos necessários ao desempenhodos respectivos cargos, próprios de cada quadro ou categoria;

VII – Curso Técnico em Segurança Pública (CTSP): tem por finalidade formar soldadosde-primeira-classe, dando-lhes condições para o exercício da atividade policial-militar.

Art. 12. Os cursos de nível técnico poderão ser realizados por militares de outrascorporações, mediante convênio, desde que preencham os requisitos exigidos pela PMMGpara os respectivos cursos.

SEÇÃO II

NÍVEL SUPERIOR

Art. 13. O ensino de nível superior tem por finalidade formar e pós-graduar oficiais daPMMG, sendo desenvolvido pelos seguintes cursos:

I – Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública (CSPCEGESP):tem por finalidade habilitar os tenentes-coronéis e majores para as funções e cargospróprios de comando e estado-maior da Corporação, e os privativos do posto de Coronel;

II – Curso de Especialização em Segurança Pública (CAO-CESP): tem como objetivoampliar e atualizar os conhecimentos profissionais dos capitães para as funções de oficiaisintermediários e superiores;

III – Curso de Formação de Oficiais (CFO): tem como objetivo formar oficiais graduados emciências militares, com ênfase em Defesa Social, para o desempenho dos cargos detenentes e capitães. (Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

III - Curso de Formação de Oficiais (CFO)/Curso de Bacharelado em Ciências Militares(CBCM) – Área Defesa Social: tem como objetivo formar oficiais graduados em ciênciasmilitares, na área de defesa social, para o desempenho dos cargos de tenentes e capitães;

IV- Curso de Habilitação de Oficiais (CHO)/Curso Superior de Tecnologia em Gestão deSegurança Pública (CSTGSP) – Área Defesa Social: destinado aos subtenentes, primeirossargentos e aos segundos sargentos - possuidores do Curso de Atualização em SegurançaPública (CASP) e seis anos de efetivo serviço na graduação, para o desempenho do cargode oficial, em atividades administrativas, operacionais e de especialistas, e o exercício depolícia ostensiva e preservação da ordem pública.

§ 1º Os cursos de pós-graduação serão desenvolvidos, em princípio, mediante convênio,por instituições de ensino superior, devidamente credenciadas pelo órgão de educaçãocompetente.

§ 2º Os cursos de nível superior da Corporação poderão ser realizados por militares deoutras instituições e civis, desde que preencham os requisitos para matrícula e demaisnormas em vigor na PMMG.

§ 3º Os discentes de outras instituições que concluírem os cursos com aproveitamentofarão jus ao uso do brevê correspondente.

CAPÍTULO II

PESQUISA DE POLÍCIA MILITAR

Art. 14. A Pesquisa de Polícia Militar será desenvolvida pela PMMG, tendo em vista adinâmica das técnicas empregadas na preservação e restauração da ordem pública, emconsonância com a evolução social e tecnológica, além da necessidade de adequação desua atuação com a realidade nas situações presentes e vindouras.

Parágrafo único. Resolução do Comando-Geral normalizará os procedimentos relativos àPesquisa de Polícia Militar.

Art. 15. Caberá ao CPP gerenciar qualquer pesquisa a ser realizada por profissionaisliberais, servidores civis e militares nas áreas de preservação da ordem pública e políciaostensiva, podendo ceder espaço físico ao trabalho dos pesquisadores e fornecer-lhes oapoio logístico e de pessoal, conforme sua disponibilidade.

Art. 16. O CPP gerenciará o Corpo de Pesquisadores Permanentes da PMMG, nos termosde Resolução própria.

Art. 17. O CPP deverá colocar à disposição dos pesquisadores o catálogo de monografias,a fim de dar-lhes conhecimento dos trabalhos realizados em cada área.

Art. 18. Nos cursos superiores, de graduação e pós-graduação, a pesquisa é indissociáveldo ensino.

Art. 19. Nos cursos de graduação e pós-graduação a pesquisa é desenvolvida por meio deestudos, artigos, relatórios, resumos e monografias sobre assuntos específicos deinteresse da Corporação.

Parágrafo único. O discente do CFO ambientar-se-á com a pesquisa em nível degraduação, paulatinamente, de acordo com o respectivo quadro curricular, da seguinteforma:

I – recebimento de conhecimentos de normalização e pesquisa científica;

II – elaboração de projeto de pesquisa científica;

III – elaboração e apresentação de uma monografia, sobre assunto de interesse daCorporação, que será avaliada como trabalho de conclusão de curso. (Alterado pelaResolução 3963, de 28/03/08)

Art. 19 Nos cursos superior de tecnologia, bacharelado e pós-graduação a pesquisa édesenvolvida por meio de estudos, artigos, relatórios, resumos e monografias sobreassuntos específicos de interesse da Corporação, conforme a finalidade de cada curso.

§1º O discente do CFO/CBCM ambientar-se-á com a pesquisa paulatinamente, de acordocom a respectiva malha curricular, da seguinte forma:

I - recebimento de conhecimentos de normalização e pesquisa científica;

II - elaboração de projeto de pesquisa;

III - elaboração e apresentação de uma monografia sobre assunto de interesse daCorporação, que será avaliada como trabalho de conclusão de curso.

§2° O discente do CHO/CSTGSP apresentará, como trabalho de conclusão de curso, nadisciplina de metodologia científica, um artigo científico.

Art. 20. Os oficiais e cadetes, segundo suas habilidades e experiências, poderão proportemas para pesquisa, todavia, a PMMG pode estabelecê-los, de acordo com seu interesse,conveniência e necessidade.

Art. 21. O oficial candidato aprovado no concurso ao CSP-CEGESP ou CAO-CESP deveráremeter, antes do início do curso e no prazo que for estabelecido, plano de trabalhocontendo o tema, incluindo o problema e o objetivo da pesquisa, e a justificativa darelevância do assunto para a PMMG. (Alterado pela Resolução 3872, de 21/07/2006)

Art. 21. O oficial convocado para o CSP-CEGESP ou CAO-CESP deverá remeter, antes doinício do curso e no prazo que for estabelecido, proposta de trabalho contendo o tema,incluindo o problema e o objetivo da pesquisa, e a justificativa da relevância do assuntopara a PMMG.

§ 1º A comissão de avaliação do plano de trabalho, previamente designada pelo EMPM,composta de oficiais indicados pelas Unidades de Direção Intermediária ou Seções doEMPM, possuidores, no mínimo, do curso correspondente ao da avaliação em pauta, apósreceber do CPP cópias dos planos de trabalhos, fará análise deles, verificando aimportância, relevância, exeqüibilidade, e outros aspectos pertinentes.

§ 2º Ao final, a mesma comissão manifestar-se-á, por escrito:

I – favoravelmente ao plano de trabalho, podendo o discente planejar e implementar apesquisa;

II – favoravelmente com observações, devendo o discente rever aspectos apontados pelacomissão;

III – desfavoravelmente, situação em que o discente terá o prazo de dez dias paraapresentar outro plano de trabalho.

§ 3º Será lavrado ato de avaliação final de cada plano de trabalho, que será assinado pelosmembros da comissão, cujo texto conterá, além da manifestação dos avaliadores, osaspectos que fundamentaram a decisão.

§ 4º Após aprovação do plano de trabalho, o oficial remeterá ao CPP a sugestão deorientador, para análise dos requisitos e aprovação.

Art. 22. Os regimentos do CPP e do CEG disporão sobre a forma de apresentação edefesa das monografias nos cursos CSP-CEGESP, CAO-CESP e CFO, respectivamente.(Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Art. 22 Os regimentos do CPP e do CEG disporão sobre a forma de apresentação e defesadas monografias nos cursos CEGESP, CESP e no CFO/CBCM, respectivamente.

§ 1º A defesa de monografia no CSP-CEGESP e CAO-CESP será realizada perante bancaexaminadora composta por um oficial superior da PMMG, pelo orientador do discente e porum professor da instituição de ensino superior conveniada.

§ 2º A defesa de monografia no CFO será realizada perante banca examinadora compostapor um oficial da PMMG e pelo orientador do discente. (Alterado pela Resolução 3963, de28/03/08)

§ 2º A defesa de monografia no CFO-CBCM será realizada perante banca examinadoracomposta por um oficial da PMMG e pelo orientador do discente.

§ 3º Os componentes da banca examinadora deverão ter, no mínimo, pós-graduação latosensu.

§ 4º O oficial componente da banca examinadora deverá ser mais antigo ou de postosuperior ao do orientador e ao do avaliando, devendo os dois serem possuidores do cursopretendido pelo discente.

§ 5º O orientador poderá ser do mesmo posto do avaliando.

§ 6º Não poderá fazer parte de banca o militar ou civil que tiver parentesco, consangüíneoou afim, até quarto grau, com o avaliando e com o próprio orientador.

§ 7º Os componentes da banca examinadora do CSP-CEGESP, CAO-CESP e CFO serãodesignados pelo Subcomandante-Geral, mediante proposta apresentada pelo Comandanteda APM. (Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

§7º Os componentes da banca examinadora do CEGESP, CESP e CFO/CBCM serãodesignados pelo Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, mediante proposta apresentadapelo Comandante da APM.

§ 8º Após a defesa da monografia, será lavrado ato no qual se constará a nota do trabalhodo discente, a situação de aprovado ou reprovado e as orientações para prováveiscorreções, que deverão ser sanadas em até trinta dias.

§ 9º O Comandante da APM marcará data para apresentação das monografias doCEGESP E CESP e proporá a participação de Diretorias, Centros, RPM, Unidades eSeções do EMPM, de acordo com os temas apresentados, para que o EMPM estabeleça aparticipação nas apresentações.

§10º Ao discente do CEGESP, CESP, CFO/CBCM que entregar trabalho monográficorealizado com o uso de meio fraudulento, no todo ou em parte do trabalho, será atribuídanota zero e será considerado em avaliação especial, nos termos do Art.154, mesmo que aconstatação ocorra por ocasião da apresentação perante a banca examinadora.(Acrescentado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Art. 23. Para a avaliação de monografias de discentes de outras corporações, poderão serconvidados membros de tais instituições para composição das bancas examinadoras,respeitadas as exigências destas Diretrizes.

Art. 24. Todos os Comandantes, em qualquer nível, deverão envidar esforços para que osmilitares sob seu comando colaborem com as pesquisas e estudos em andamento naCorporação, incentivando-os a participar com seriedade e oportunidade.

CAPÍTULO III

EXTENSÃO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 25. A Extensão de Polícia Militar, sob planejamento, coordenação e supervisão daAPM, será implementada por todas as Unidades e Setores que integram seu sistema deEPM, como forma de alcançar os objetivos estabelecidos no § 4º do art. 1º destasDiretrizes.

Parágrafo único. Para implementação da extensão, deverão ser utilizados os recursosdidático-pedagógicos, operacionais e de comunicação organizacional disponíveis nasUnidades e Setores de EPM.

Art. 26. Constituem Extensão de Polícia Militar os estágios curriculares, desempenhossocioculturais e desportivos, empregos operacionais, apresentações musicais, jornadaspoliciais, e todas as demais atividades extra classe dos discentes interativas com acomunidade. .(Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Art. 26 Constitui Extensão de Polícia Militar toda prática acadêmica que interliga a APM,nas suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da população, possibilitandoa formação do profissional de preservação da ordem pública.

CAPÍTULO IV

TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 27. O Treinamento de Polícia Militar (TPM) sucede os demais níveis de ensino e visaatualizar e ampliar os conhecimentos, habilidades e atitudes específicos, necessários àsatividades policiais-militares, sendo desenvolvido pelos seguintes tipos:

I – Treinamento Extensivo (TE);

II – Treinamento Policial Básico (TPB);

III – Treinamento com Arma de Fogo (TCAF);

IV – Treinamento Complementar (TC).

Parágrafo único. O TPM é desenvolvido por meio das modalidades presencial,semipresencial e a distância, e será regulado pelo Regimento da APM, do CTP e, senecessário, por instrução expedida pela APM.

Art. 28. A responsabilidade direta pela gestão do TPM nas Unidades Executoras será dasSeções de Recursos Humanos (SRH - P/1) ou equivalente nas Unidades, em níveis táticoe operacional, cabendo suas atividades às Adjs.ET ou setores previamente designadoscomo encargo.

Parágrafo único. As Adjs.ET diligenciarão para o fiel cumprimento das disposiçõescontidas no Regimento da APM e do CTP.

Art. 29. O TPM será planejado e executado anualmente pelas Unidades executoras, porintermédio das Adjs.ET, que deverão elaborar o Plano Anual de Treinamento (PAT) eremete-lo à APM.

§ 1º A elaboração do PAT será de acordo com as orientações emanadas da APM, atravésda Instrução de Educação específica.

§ 2º Os Centros de Apoio Administrativo (CAA) deverão elaborar seus próprios PATs,incluindo neles o efetivo da respectiva guarnição, devendo a execução do treinamento ficara cargo das Cias.ET ou, na sua ausência, nas Adjs. ET.

§ 3º Nas sedes de RPM onde não exista CAA, a elaboração dos PATs seráresponsabilidade das Cias.ET, que deverá incluir neles o efetivo da respectiva guarnição.

§ 4º As diretorias, por intermédio de seu setor específico, deverão elaborar seus PATs,com o efetivo das respectivas Unidades subordinadas, com exceção da Diretoria deFinanças (DF), que será apoiada pela Ajudância-Geral, da Diretoria de Meio Ambiente eTrânsito (DMAT), que será apoiada pela 7ª Cia MAmb, e da Diretoria de Saúde (DS), queserá apoiada pelo HPM.

§ 5º A Ajudância-Geral deverá incluir em seu PAT o efetivo:

I – do gabinete do Comandante-Geral;

II – do gabinete do Subcomandante-Geral;

III – das Seções de Estado-Maior;

IV – da Assessoria Institucional;

V – da Diretoria de Finanças;

VI – da Justiça Militar Estadual;

VII – da Corregedoria de Polícia Militar;

VIII – da Auditoria Setorial.

§ 6º O Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) e o Batalhão ROTAM (Btl ROTAM) deverãoincluir em seus PATs, respectivamente, os efetivos da 4ª Cia MEsp e CPE, devendo apoiaradministrativamente o planejamento e execução de todas as atividades de TPM daquelasUnidades.

§ 7º Os militares lotados no Gabinete Militar do Governador deverão ser submetidos aoTPM, conforme planejamento específico daquele Órgão, observando-se o disposto nestasDiretrizes.

§ 8º A Cia PGd deverá apoiar administrativamente o Gabinete Militar do Governador nainclusão de dados no Sistema Informatizado de Treinamento de Polícia Militar (SICI).

§ 9º Os PATs deverão conter, obrigatoriamente, o desdobramento das atividades de TPM,constando em documentos anexos os programas de Treinamento com Arma de Fogo(TCAF), Treinamento de Educação Física (TEF), Treinamento de Defesa Pessoal Policial(TDPP), Treinamento Técnico (TT), Treinamento Tático (TTa) e TPB, que deverão detalhartodas as atividades programadas, designando pessoas e setores responsáveis, assuntos aserem abordados, meios auxiliares necessários à sua execução e calendários.

§ 10º. Deverá ser incluído, também, nos PATs, o planejamento anual do TreinamentoComplementar da Unidade, constando, em anexo próprio, os dados gerais dos eventos,que serão os mesmos previstos no inciso II do § 4º do art. 61.

§ 11º. As Adjs.ET das Unidades apoiadoras deverão planejar em seus PATs. As atividadesde TPM para o seu efetivo e para os efetivos das Unidades apoiadas, exercendo acoordenação, a fiscalização e o controle da execução do TPM na própria Unidade e nasUnidades apoiadas, inclusive a inclusão de dados no SICI.

Art. 30. As Unidades deverão programar treinamento complementar específico para osmilitares empregados no policiamento especializado (de eventos, missões especiais, meioambiente, trânsito – urbano e rodoviário, montado, e outros), e deverão remeter osrespectivos planejamentos aos comandos intermediários, diretorias e Ajudância-Geral, porocasião da remessa do PAT.

Art. 31. Os comandos intermediários, após analisar e aprovar os PATs das respectivasUnidades subordinadas, os remeterão à APM, observando o prazo constante no inciso IVdo art. 224.

Parágrafo único. As diretorias (exceto DF), Ajudância-Geral, Gabinete Militar doGovernador e Corregedoria de Polícia Militar, também, deverão remeter seus PATs,observando o prazo referenciado no caput deste artigo.

Art. 32. As Adjs.ET deverão elaborar e manter atualizada a Carta de Situação deTreinamento da Unidade, procedimento que deverá ser adotado, também, em todas asFrações descentralizadas (fora da sede da unidade) ou destacadas.

§ 1º Todas as Unidades deverão designar militares capacitados ou com pendor para aatividade docente para, sob acompanhamento, coordenação e controle das respectivasAdjs.ET, manter sistema de monitoria na execução do treinamento em todas as suasFrações destacadas e descentralizadas (fora da sede da unidade), para todos os tipos detreinamento.

§ 2º Os militares responsáveis pelas atividades de treinamento na Fração, deverãoreportar-se às Adjs.ET nos casos de orientações e dúvidas na execução, garantido ocumprimento destas Diretrizes em todos os níveis da Corporação.

SEÇÃO I

TREINAMENTO EXTENSIVO

Art. 33. O Treinamento Extensivo (TE) consiste no repasse de orientações erecomendações de assuntos operacionais e administrativos, em consonância com aatividade exercida pelo militar.

§ 1º As Unidades executoras, por intermédio das respectivas Adjs.ET, deverão elaborar asprogramações mensais do TE, distribuindo-as antecipadamente a todas as Frações paracumprimento, mantendo-as arquivadas para supervisão.

§ 2º Deverá ser previsto horário alternativo para a implementação do TE, exceto para oTreinamento Tático (TTa), ao efetivo operacional, quando empenhado no mesmo horáriodo treinamento semanal, para permitir a participação de todos.

Art. 34. O Treinamento Extensivo compreende:

I – Treinamento Técnico (TT);

II – Treinamento Tático (TTa);

III – Treinamento de Educação Física (TEF);

IV – Treinamento de Defesa Pessoal Policial (TDPP).

SUBSEÇÃO I

TREINAMENTO TÉCNICO

Art. 35. O Treinamento Técnico (TT) classifica-se em:

I – Treinamento Técnico Geral (TTG) - aplicado mensalmente a todos os militares,independente de sua atividade, devendo cuidar da correção de desvios mais comuns eabordar assuntos técnicos e doutrinários;

II – Treinamento Técnico Específico (TTE) - ministrado mensalmente ao militar, conformesua área de atuação, mediante palestras proferidas por profissionais com notórioconhecimento, visitas e outras atividades sobre assuntos específicos, cabendo aosComandantes de Unidade o detalhamento dos efetivos que participarão deste tipo de TT.

Art. 36. O TT será aplicado quinzenalmente, no período da manhã, intercalando-se umTTG com outro TTE, da seguinte forma:

I – às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de duas horas-aula, ao efetivoempregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp);

II – em dia e horário que permitam adequação da jornada de trabalho, ao efetivoempregado na atividade operacional, observada a mesma freqüência do inciso anterior.

Parágrafo único. O registro do TT ficará a cargo das Unidades e suas respectivasFrações, devendo constar os dados do treinamento executado, como data, assuntos,responsável e efetivo participante.

SUBSEÇÃO II

TREINAMENTO TÁTICO

Art. 37. O Treinamento Tático (TTa) consiste em atividade prática, que tem por finalidadepreparar o efetivo a ser lançado no turno operacional nas diversas Frações e deveráabordar exclusivamente assuntos da execução operacional.

Art. 38. O TTa será aplicado diariamente, antes do empenho operacional, com duração de,no mínimo, trinta minutos.

§ 1º Para melhor execução do TTa em todas as Frações da Unidade, deverá ser elaboradoe distribuído para todas as Frações desconcentradas (fora da sede da unidade) material deorientação do TTa (Apostila) contendo os assuntos definidos no planejamento da Unidadepara o período de sua implementação.

§ 2º O registro do TTa ficará a cargo dos responsáveis pelo treinamento nas Unidades esuas respectivas Frações, devendo constar os dados do treinamento executado, comodata, assuntos, responsável e efetivo participante.

SUBSEÇÃO III

TREINAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 39. O Treinamento de Educação Física (TEF) será desenvolvido com observância dosprincípios gerais do condicionamento físico, especialmente o da individualidade biológica.

Art. 40. O TEF será executado uma vez por semana, na própria Unidade onde serve omilitar, da seguinte forma:

I – às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de 02 (duas) horas-aula, aoefetivo empregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp);

II – em dia e horário que permitam adequação da jornada de trabalho, ao efetivoempregado na atividade operacional, observada a mesma freqüência do inciso anterior.

Parágrafo único. O TT e o TDPP serão conjugados com o TEF semanalmente, sendoexecutados no mesmo dia programado para estas atividades.

Art. 41. O Oficial de Educação Física da Unidade será o responsável pela coordenação detodas as atividades do TEF, na Unidade e suas Frações destacadas e descentralizadas(fora da sede da unidade), incluindo o acompanhamento e registro do desempenho dosmilitares da Unidade, bem como o planejamento e a execução do PERF, juntamente com omédico da SAS.

Art. 42. O Teste de Avaliação Física (TAF) será aplicado bienalmente, conforme Resoluçãoespecífica, durante o período de realização do TPB presencial ou a distância.

§ 1º Os militares que obtiverem conceito inferior a “C” em qualquer prova do Teste deCapacitação Física (TCF), conforme tabela de conversão do Anexo D, deverão, no prazode até trinta dias, contados a partir da publicação do resultado da avaliação, serimediatamente matriculados no Programa Especial de Recondicionamento Físico (PERF),com duração de três meses, de responsabilidade do Oficial de Educação Física daUnidade, conforme prevê a Resolução que dispõe sobre o TAF, sendo reavaliado logoapós a conclusão desse programa.

§ 2º Os militares que se enquadrarem na situação do parágrafo anterior e atingirem a faixaetária acima de 36 anos, após a realização do TCF, deverão ser matriculados no PERF e,ao final do programa, serão reavaliados apenas nas provas de flexão abdominal e corridade 2400 metros, caso tenham sido reprovados nas duas ou em uma delas.

§ 3º Para cálculo do conceito final do TAF, deverão ser considerados os valores médiosatribuídos aos conceitos, conforme tabela constante do Anexo D destas Diretrizes.

§ 4º Os militares submetidos ao teste ergométrico, em substituição ao TCF, e neleaprovados, receberão conceito C para efeito de avaliação no TAF, devendo sermatriculados no PERF, conforme previsto em Resolução específica.

§ 5º Encerrado o período de execução do PERF, todos os militares matriculados notreinamento deverão ser submetidos a novo exame (CF), quaisquer que sejam ascondições físicas do treinando e, caso aprovado, submetido a novo TCF ou TesteErgométrico, conforme Resolução específica.

§ 6º O prazo máximo para aplicação da reavaliação do TAF aos militares que nãoalcançarem, no mínimo, conceito C na avaliação, contado a partir da data de encerramentodo PERF, será de trinta dias.

§ 7º Não sendo realizado o PERF ou a reavaliação do TAF nos prazos estipulados,nenhum militar poderá sofrer prejuízo em razão da não realização da atividade, desde quenão tenha contribuído para tal, prevalecendo então o resultado anterior.

§ 8º Os militares reprovados no controle fisiológico (CF) do TAF serão tambémconsiderados reprovados no TAF e deverão ser matriculados no PERF, conformeorientação médica, sendo reavaliados após a conclusão do programa.

SUBSEÇÃO IV

TREINAMENTO DE DEFESA PESSOAL POLICIAL

Art. 43. O Treinamento de Defesa Pessoal Policial (TDPP) será aplicado a todos osmilitares, independente da atividade que exercerem, enfatizando as técnicas deimobilização, de condução de presos e de defesa dos golpes mais comuns na atividadeoperacional.

§ 1º O TDPP será aplicado quinzenalmente, da seguinte forma:

I – às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de duas horas-aula, ao efetivoempregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp);

II – em dia e horário que permitam adequação da jornada de trabalho, ao efetivoempregado na atividade operacional, observada a mesma freqüência do inciso anterior.

§ 2º O responsável pela realização da ativiade deverá praticar a mesma série de exercíciosdurante quatro sessões consecutivas, a fim de alcançar o objetivo por repetição.

§ 3º Os militares participantes do TDPP deverão estar, preferencialmente, fardados com ouniforme operacional, buscando alcançar maior proximidade da realidade operacional.

Art. 44. O treinamento deverá ser ministrado, preferencialmente, por militar da própriafração, devendo ele ser designado para tal encargo.

Parágrafo único. O responsável pelo TDPP na Unidade deverá planejar e acompanhar aexecução, coordenar e controlar todas as atividades relacionadas com o treinamento naUnidade e suas Frações destacadas e descentralizadas (fora da sede da unidade), epreparar os monitores das Frações para a correta execução.

SEÇÃO II

TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO

Art. 45. O Treinamento Policial Básico (TPB) visa a atualizar os conhecimentos do militarpara a atuação operacional, mesmo de forma extraordinária ou especial, quando deveráser enfatizada, exclusivamente, a assimilação dos conhecimentos básicos ligados àatividade operacional.

§ 1º Antes da realização do TPB, os militares para ele convocados serão submetidos aoCF, observado o prazo de trinta dias para a realização do TCF ou TE.

§ 2º Durante o TPB serão aplicados o TCF, a prova escrita e a avaliação prática com armade fogo.

§ 3º Será baixada instrução de treinamento regulando as condições especiais detreinamento para os cabos com mais de 10 (dez) dispensados definitivamente dosexercícios físicos militares, cuja dispensa tenha sido decorrente de ato ou fato provenientede serviço, apurados em Atestado de Origem, a fim de que preencham o requisito insertono inciso II, § 5º do art. 2º da Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de 2004.

Art. 46. O TPB será desenvolvido bienalmente, devendo dele participar todos os oficiais epraças da Corporação, independente das atividades que exercem, na forma do Anexo C.

Parágrafo Único. O TPB para Coronéis será realizado na APM, com conteúdo e avaliaçãoespecíficos, devendo os resultados constarem em Ato de Resultado Final de Treinamento.

Art. 47. O TPB poderá ser desenvolvido nas seguintes modalidades:

I – presencial, que compreende:

a) TPB específico, com carga-horária de trinta e oito horas-aula, destinado a oficiaisintermediários e subalternos do QOPM e QOA, e praças do QPPM, conforme Anexo E;

b) TPB especial, com carga-horária de vinte e quatro horas-aula, destinado a oficiaissuperiores do QOPM e militares do QOS, QOE, QOC e QPE, conforme Anexo E;

c) TPB itinerante, executado por equipe de professores da Unidade ou multiplicadores dasCias destacadas que se deslocam até à sede das companhias e pelotões destacados coma finalidade de ministrar o treinamento policial básico, com carga-horária de trinta e duashoras-aula, conforme Anexo E.

II – a distância, que consiste na apresentação do conteúdo do TPB por videotreinamento edestina-se, exclusivamente, aos militares integrantes de Frações destacadas (companhias,pelotões, destacamentos e subdestacamentos), cuja aplicação é de responsabilidade dosComandantes de Fração em todos os níveis, com acompanhamento da assimilação dosconteúdos constantes no Manual Prática Policial e no Guia de Treinamento, com base nasdisciplinas Ética, Doutrina e Atualização, Técnica Policial, Treinamento com Arma de Fogo,Defesa Pessoal Policial e Pronto-socorrismo.

§ 1º O Treinamento Policial Básico para oficiais ocorrerá na modalidade presencial, sendorealizado na sede da UEOp para os do interior do Estado e no CTP para os da RegiãoMetropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

§ 2º O TPB das praças da RMBH será realizado na modalidade presencial, diretamente noCTP, da forma descrita nos arts. 46 e 47, sendo executado em conformidade com o AnexoC.

§ 3º O TPB das praças do interior do Estado será realizado na modalidade presencial, naspróprias sedes de Unidades, ou nas Frações destacadas (utilizando-se de equipeitinerante), ou a Distância (por intermédio de videotreinamento), a cargo das Cias ET ouAdjs. ET.

§ 4º A APM definirá as Unidades e Frações da RMBH que enviarão seu efetivo paraparticipar do TPB no CTP.

§ 5º As Unidades e Frações da RMBH, cuja sede não seja conurbada com o município deBelo Horizonte, planejarão e executarão seus próprios TPB, em conformidade com oAnexo C.

§ 6º As regras para o cumprimento do TPB, tais como: uniforme, chamadas, rotinas, formasde indicação, prazos, disponibilidade para retorno às atividades rotineiras, requisitos paraparticipação, dentre outras, serão previstas nos Regimentos da APM e CTP e deverão serobservadas por todas as Unidades da Corporação.

Art. 48. A prova escrita será elaborada por círculo hierárquico, com quarenta questões demúltipla-escolha, com quatro alternativas independentes entre si, sendo trinta por cento dequestões fáceis, sessenta por cento de médias e dez por cento de difíceis, aplicada emnoventa minutos.

Art. 49. Para o Treinamento a Distância, a APM, por meio do CTP, elaborará e distribuirápara toda a Corporação o Guia de Treinamento e fitas de vídeo contendo o material devideotreinamento, com, no mínimo, as disciplinas Técnica Policial, Treinamento com Armade Fogo, Defesa Pessoal Policial, Ética, Doutrina e Atualização e Pronto-socorrismo.

§ 1º As disciplinas do Guia de Treinamento deverão ser desenvolvidas sob os enfoques daPolícia Comunitária e dos Direitos Humanos, observados os aspectos dainterdisciplinariedade e transversalidade.

§ 2º Todas as Unidades da PMMG que realizam o TPB a Distância deverão ter cópia doGuia de Treinamento como material didático a ser disponibilizado a cada militar deleparticipante do TPB, com pelo menos uma semana de antecedência do respectivo início,devendo ser recolhido após a realização da prova escrita, para utilização por outrosgrupamentos.

§ 3º Nenhum militar poderá ser submetido à avaliação sem ter recebido uma cópia do Guiade Treinamento ou sem ter participado do TPB na modalidade presencial, conforme o caso.

§ 4º A aplicação da prova escrita do TPB a distância será, no mínimo, vinte e, no máximo,cinqüenta dias após a distribuição do Guia de Treinamento e outros documentos eorientações, sendo que:

I – a prova escrita do TPB a distância deverá ser realizada conjuntamente com asavaliações do TEF e TCAF;

II – a aplicação das avaliações ficará sob a responsabilidade das Adjs.ET das Unidades e aexecução das provas ficará sob a responsabilidade direta do Comandante de Pelotão, queserá o avaliador;

III – o respectivo resultado deverá ser encaminhado à Unidade para elaboração do Ato deResultado Final de Treinamento pelas Adjs.ET.

Art. 50. O desempenho no TPB será avaliado mediante os conceitos A, B, C, D e E,conforme o Anexo D.

§ 1º O militar que não atingir, no mínimo, o conceito “C” na prova escrita do TPB deverá sermatriculado em novo treinamento, no prazo máximo de trinta dias, contados a partir dapublicação de seu resultado, o qual deverá ser realizado na modalidade de treinamento adistância, realizado pela própria Unidade onde serve, durante dez dias úteis, findos osquais será ele submetido a nova prova escrita.

§ 2º Não sendo realizado o TPB nos prazos estipulados, nenhum militar poderá sofrerprejuízo em razão da não realização da atividade, desde que não tenha contribuído paratal, prevalecendo então o resultado anterior.

§ 3º Os Atos de Resultado Final de Treinamento com os conceitos das avaliações do TPB,TEF e TCAF serão expedidos pela autoridade competente nas Unidades executoras,devendo ser lançados no SICI e publicados em boletim pelas Unidades de origem dosmilitares ou Unidades apoiadoras, sendo uma cópia de cada ato encaminhado para a APMpara conhecimento e controle.

Art. 51. As regras de aplicação do TPB serão normatizadas o pelo Regimento do CTP.

SEÇÃO III

TREINAMENTO COM ARMA DE FOGO

Art. 52. O Treinamento com Arma de Fogo (TCAF) tem como objetivo aperfeiçoar o militarna execução correta e segura do tiro, bem como aprimorar-lhe o domínio técnico demanejo e emprego do armamento no serviço policial.

Art. 53. O TCAF será aplicado:

I – durante o ano, na própria Unidade onde serve o militar, compreendendo:

a) manejo do armamento;

b) fundamentos de tiro;

c) tiro seco (sem munição);

d) segurança do treinamento;

e) prática de tiro;

f) pistas de simulação de emprego de arma de fogo;

g) outras formas de treinamento homologadas pela APM, ouvido o CTP.

II – bienalmente, mediante a avaliação prática prevista em Resolução específica, devendoser realizado no período do TPB.

Art. 54. Todos os militares deverão realizar o treinamento prático de tiro com arma de porte(revólver ou pistola), independentemente da atividade que exercem.

Parágrafo único. Os militares empregados no policiamento ostensivo deverão realizartreinamento com armas de apoio (carabina, espingarda e submetralhadora), observando-seespecificamente o armamento utilizado na modalidade e processo de policiamento.

Art. 55. O Oficial de Tiro da Unidade será o responsável pela coordenação de todas asatividades do TCAF, incluindo o acompanhamento e registro do desempenho dos militaresda Unidade e suas Frações, devendo ainda controlar a execução do treinamento parareavaliação, bem como o consumo de munição recarregada utilizada nas atividades deTPM na Unidade.

Art. 56. Na avaliação prática do TCAF serão atribuídos os conceitos A, B, C, D ou E,conforme tabela 1 do Anexo D a estas Diretrizes.

§ 1º O militar que não atingir, no mínimo, o conceito “C” na avaliação do TCAF deverá, nomesmo dia, ser reavaliado no módulo 17, utilizando-se o revólver calibre .38, para efeito doTPB.

§ 2º Persistindo a situação de reprovado, após 10 (dez) dias da publicação do ato desseresultado, o militar será matriculado no TESCAF (Treinamento Especial com Arma deFogo), com duração de 2 (dois) meses, de responsabilidade do oficial de tiro da própriaUnidade onde serve, sem prejuízo para o serviço, durante o qual terá direito a duasreavaliações, a cargo do CTP ou RPM responsável pelo TPB, para efeito de resultado nobiênio de treinamento.

§ 3º Fica proibido o emprego operacional dos militares que, após submissão ao TESCAF,obtiverem o conceito “E” como resultado final nas novas provas previstas.

§ 4º Não sendo realizado o TCAF ou TESCAF nos prazos estipulados, nenhum militarpoderá sofrer prejuízo em razão da não realização da atividade, desde que não tenhacontribuído para tal, prevalecendo então o resultado anterior.

Art. 57. Nenhum militar poderá ser submetido à avaliação prática de tiro, sem antes Terrealizado o treinamento anual com armas de fogo, previsto nestas Diretrizes.

SEÇÃO IV

TREINAMENTO COMPLEMENTAR

Art. 58. O Treinamento Complementar (TC) visa a capacitação e habilitação do militar pormeio das seguintes realizações, que nestas Diretrizes são consideradas eventos:

I – estágios e cursos que não sejam requisito para ascensão à carreira;

II – seminários, congressos e eventos similares;

III– treinamentos específicos não previstos nos tipos constantes destas Diretrizes.

Art. 59. Fica vedada aos Comandantes, em todos os níveis, a realização de TreinamentoComplementar ou a designação de militares para freqüentar treinamentos em outrasinstituições, quando houver inserido na matriz curricular do treinamento assuntos de

técnica policial e doutrina de emprego de força, sem prévia avaliação da APM eautorização do EMPM.

§ 1º Fica vedada também a participação de militares nos treinamentos mencionados nocaput deste artigo sem designação da PMMG.

§ 2º A contratação de empresas particulares para a execução dos treinamentosmencionados no caput também fica vedada, sem prévia avaliação da APM e autorizaçãodo EMPM.

Art. 60. Os Comandantes, Diretores ou Chefes, em todos os níveis, levantarão asnecessidades de TC, apresentando à APM propostas de eventos promovidos dentro oufora do Estado.

Art. 61. As Unidades de execução encaminharão as propostas de participação em eventosàs respectivas Unidades de Direção Intermediária, que deverão consolidá-las, emitirparecer e remetê-las à APM no prazo previsto no inciso V do art. 224.

§ 1º As propostas não encaminhadas no prazo fixado no caput deste artigo seguirão amesma tramitação e deverão, pelo menos vinte dias antes do início do evento, dar entradana APM, que terá o prazo de cinco dias para remetê-las ao EMPM, sob pena de nãoserem consideradas.

§ 2º Havendo processo seletivo, mesmo com necessidade de licitação, as propostasdeverão dar entrada, pelo menos cento e vinte dias antes do início do evento, na APM, queencaminhará ao EMPM para implementação das medidas pertinentes.

§ 3º As propostas de eventos que exigirem contratação, direta ou indireta, por meio delicitação deverão dar entrada na APM, pelo menos quarenta e cinco dias antes do seuinício.

§ 4º Todas as propostas, para serem analisadas, não poderão contrariar outrasdisposições destas Diretrizes e deverão conter as seguintes informações:

I – eventos na Corporação:

a) programa (período, jornada, freqüência);

b) local;

c) pré-requisitos;

d) custos (passagens, diárias de viagens, material didático e honorários);

e) disponibilidade de recursos.

II – eventos fora da Corporação:

a) programa (período, jornada, freqüência);

b) razão social ou personalidade jurídica da instituição responsável pelo evento;

c) endereço, CEP, telefone, fax e e-mail;

d) CNPJ e inscrição estadual;

e) pré-requisitos;

f) conteúdo programático;

g) custos (passagens, diárias de viagens, material didático e honorários);

h) despesas para o discente;

i) formas de pagamento;

j) disponibilidade de recursos orçamentários.

§ 5º Excepcionalmente, havendo comprovado interesse da Corporação na participação demilitar nos eventos previstos no art. 58, a APM analisará e encaminhará propostas aoEMPM, para avaliação e decisão do Comandante-Geral, sem necessariamente cumprir osprazos estabelecidos neste artigo.

§ 6º A APM poderá solicitar parecer à UDI específica, quando o evento envolver assuntotécnico .

Art. 62. Após a avaliação geral das necessidades de TC, a APM organizará e encaminharáao EMPM, no prazo previsto no inciso III do art. 225, o programa de TC consolidado para oano seguinte, com os seguintes dados:

I – prioridade e custos dos eventos;

II – local e período de realização;

III – formas de seleção ou requisitos para a escolha;

IV – previsão na proposta orçamentária;

V – necessidade ou não de processo de licitação ou ato de inexigibilidade ou dispensa delicitação;

VI – parecer sobre a viabilidade e o interesse do evento para a Corporação;

VII – outras informações pertinentes.

Art. 63. O programa de TC caracterizado no artigo anterior, depois de aprovado peloSubcomandante-Geral, será utilizado como subsídio para elaboração da Resolução de TC.

Parágrafo único. Excepcionalmente, poderão ser aprovadas propostas de TC que nãoforam contempladas em Resolução própria, desde que haja grande interesse daCorporação na sua realização.

Art. 64. O EMPM, por meio da PM1, e a APM desencadearão as medidas subseqüentes,para a divulgação da Resolução de TC e a seleção ou indicação de integrantes daCorporação para freqüentarem os eventos.

Art. 65. A APM deverá avaliar as propostas de TC, analisando os seguintes aspectos:

I – a oportunidade de realização dos eventos;

II – as disponibilidades de recursos;

III – a adequação das propostas às reais necessidades da Corporação, com base nospareceres dos comandos intermediários e diretorias;

IV – o número de vagas a serem destinadas a cada Unidade;

V – as condições de seleção e matrícula ou designação.

Art. 66. A APM encaminhará ao EMPM as propostas dos eventos, contendo todas asinformações do § 4º do art. 61.

Art. 67. A proposta de indicação de candidato para freqüentar eventos deverá conterinformações sobre a situação de aprovado ou reprovado no TPB em vigor à época de suaindicação, além das informações sobre a participação ou não do indicado em outroseventos similares, quando constará a especificação do evento, local, data ou período desua realização, cargo que exerce e plano de trabalho de aplicação dos conhecimentosadquiridos.

Art. 68. De acordo com a limitação de recursos orçamentários e interesse da PMMG domilitar ou servidor civil, a participação em evento fora da Corporação dar-se-á no País,dentro e fora do Estado, e no exterior, observadas sua duração e viabilidade, deconformidade com o seguinte:

I – com ônus total: os custos com o treinamento, vencimentos e indenizações aplicados acada caso correm por conta da Corporação;

II – com ônus parcial: apenas parte dos custos será custeada pela Corporação;

III – sem ônus: o militar arca com todos os custos decorrentes do TC, sem prejuízo para oserviço.

§ 1º Nos casos em que houver ônus para a Corporação, devem ser observadas as normasde licitações e contratos.

§ 2º Entende-se por duração do evento o período entre a data de seu início e término,compreendido em dias corridos, inclusive os não-letivos, como finais de semana e feriados.

§ 3º Nos casos dos evento sem custos que ocorrerem em horário coincidente com aatividade profissional do militar e houver jornada alternativa de trabalho, a participação domilitar deverá ser considerada sem ônus para o Estado.

Art. 69. Os militares que realizarem cursos com ônus para a Corporação, caso venham apedir exoneração ou baixa do serviço, obrigar-se-ão à indenização de todos os respectivoscustos, nos termos da legislação em vigor.

Art. 70. A desistência por motivo não-justificável ou o desligamento por motivo disciplinarde militar matriculado ou inscrito em evento, implicará o ressarcimento por ele ao Erário,dos custos assumidos pela Corporação, além de outras medidas administrativas cabíveis.

Parágrafo único. A adoção das medidas administrativas estabelecidas neste artigo ficaráa cargo da Unidade do militar desistente ou desligado do evento.

SUBSEÇÃO I

TREINAMENTO COMPLEMENTAR NA CORPORAÇÃO

Art. 71. Os militares e servidores civis serão designados para participação em TC por seusComandantes, quando pertencerem à Unidade onde funcionar o treinamento; pelosComandantes Intermediários, quando pertencerem às Unidades subordinadas; e nosdemais casos, pelo Subcomandante-Geral.

§ 1º A realização de eventos de TC na Corporação, não previstos nos PAT das unidades,deverá ser precedida de parecer da APM, realizado a partir do envio do plano detreinamento respectivo, contendo todos os dados sobre o evento, conforme orientaçõesemanadas pela APM.

§ 2º O ato de designação para o TC e o Ato de Resultado Final, em caso de curso, deverãoser publicadas em boletim, com cópias encaminhadas à APM no prazo previsto no incisoVII do art. 224.

§ 3º Ao final do TC, a coordenação do evento deverá elaborar um relatório contendo: onome, o período e a duração do evento, a carga-horária prevista e a ministrada, osparticipantes, os organizadores, o corpo docente, uma cópia da designação, bem como osaspectos positivos, negativos e sugestões.

§ 4º O relatório mencionado no parágrafo anterior deverá ser encaminhado à APM, noprazo previsto no inciso VII do art. 224, para avaliação e controle, ficando a segunda viaarquivada na unidade executora do evento.

Art. 72. Visando a padronização dos eventos de TC na Corporação, os aspectospedagógicos da atividade e os interesses da Corporação na manutenção de uma doutrinaúnica, a coordenação metodológica do TC em todo Estado ficará a cargo do CTP.

Parágrafo único. As regras para o cumprimento do TC na Corporação, tais como:uniforme, chamadas, rotinas, formas de indicação, prazos, disponibilidade para retorno àatividades rotineiras, requisitos para participação, dentre outras, serão previstas nos

Regimentos da APM e CTP e deverão ser observadas em todas as Unidades executorasdo Estado.

SUBSEÇÃO II

TREINAMENTO COMPLEMENTAR FORA DA CORPORAÇÃO

Art. 73. O TC fora da Corporação compreende todos os eventos previstos no art. 58,realizados em outras instituições no Estado, no País ou no exterior.

Parágrafo único. Para habilitar o corpo docente do ensino superior da APM e formarpesquisadores, serão designados pelo Comandante-Geral, mediante concurso, militarespara realizar cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, autorizados ereconhecidos em instituições de ensino superior credenciadas pela Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com conceito igual ou superior atrês, relativos às atividades desenvolvidas pela PMMG.

Art. 74. O TC fora da Corporação é planejado e implementado com base nos seguintesprincípios:

I –qualificação: consiste na capacitação e habilitação do profissional para o exercício deatividades da PMMG;

II – incentivação: visa a sensibilizar e motivar o integrante da PMMG, propiciando-lherecursos e condições adequadas a sua participação em cursos, estágios e similares, para amelhoria de sua capacidade profissional e a otimização de seu desempenho;

III – antecipação: é a adoção de medidas necessárias, de forma que os órgãos envolvidosdisponham do tempo mínimo indispensável para atender as exigências das normas,viabilizar os recursos orçamentários e financeiros, e identificar o candidato maisqualificado, bem como outras providências pertinentes;

IV – aplicabilidade: é a designação do militar ou do servidor civil que atua ou venha atuarem setores específicos, nos quais sejam aplicados os conhecimentos adquiridos no TC;

V – isonomia: é oferecimento igualitário de eventos de interesse da Corporação a todos osseus integrantes, de acordo com os objetivos estabelecidos pela Instituição;

VI – afinidade: é o interesse da Corporação em todo evento cujo conteúdo programático outema em discussão se relacione com as atividades desenvolvidas pela Polícia Militar oucontribua para a formação ou aprimoramento profissional de seus integrantes.

Art. 75. Os eventos dentro do Estado obedecerão a critérios relacionados com seus custose duração.

§ 1º Nos eventos com ônus total, a designação será efetuada segundo os seguintescritérios:

I - eventos com duração superior a oito dias: será precedida pelo Subcomandante-Geral,mediante a aprovação e classificação do candidato em concurso seletivo, conforme editalespecífico expedido pela Diretoria de Recursos Humanos (DRH), ou por indicaçãofundamentada da Unidade interessada.

II – eventos com duração de até oito dias: será procedida pelos Diretores e Comandantesde RPM, mediante a aprovação e classificação do candidato em concurso seletivo,conforme edital específico expedido DRH, ou por indicação fundamentada da Unidadeinteressada, desde que não haja dúvidas quanto ao interesse da Polícia Militar e haja, paraisso, recursos orçamentários e financeiros programados;

III – eventos com duração de até seis dias: será procedida pelos Chefes de Centro eComandantes de UEOp até o nível de Companhia Independente, Unidades de Apoio e deChefes de Seções do EMPM, observados os critérios contidos no inciso II deste parágrafo.

§ 2º Nos eventos com ônus parcial, para a designação serão observados os seguintescritérios:

I – eventos com duração superior a trinta dias: será procedida pelo Subcomandante-Geral;

II – eventos com duração de até trinta dias: será procedida pelos diretores e Comandantesde RPM;

III – eventos com duração de até dez dias: será procedida pelos Chefes de Centro eComandantes de UEOp até o nível de Cia.Ind.

§ 3º Nos eventos sem ônus para a Corporação, a designação será procedida pelo Diretorou Comandante de RPM.

Art. 76. Os eventos no País, fora do Estado, obedecerão os critérios relacionados com seuscustos e duração.

§ 1º Nos eventos com ônus total, a designação será procedida pelo Subcomandante-Geralcom base nos seguintes critérios:

I – eventos com duração superior a trinta dias, mediante a aprovação e classificação docandidato em concurso seletivo, conforme edital específico expedido pela DRH,observando-se:

a) quando houver na Corporação o mesmo curso, o processo seletivo será único;

b) o vestibular da própria escola ou instituição poderá substituir o concurso interno;

c) caso o curso tenha duração superior a um ano letivo, o candidato, na data do término docurso, deverá ter pelo menos cinco anos de efetivo serviço a prestar na Corporação.

II – eventos com duração de até trinta dias, mediante aprovação e classificação docandidato em concurso seletivo, conforme edital específico expedido pela DRH, ou porindicação fundamentada da Unidade interessada.

§ 2º Nos eventos com ônus parcial, a designação será efetuada pelo Subcomandante-Geral.

§ 3º Quando o ônus parcial implicar apenas em vencimentos, e a duração do evento for deaté dez dias, a competência para a designação será do comandante de Unidade deExecução Intermediária.

§ 4º Nos eventos sem ônus para a Corporação, a designação será procedida pelo Diretorou Comandante de RPM.

Art. 77. Os participantes de eventos no exterior do País, independente de custos eduração, serão designados pelo Comandante-Geral, de acordo com o interesse,necessidade e conveniência da Corporação.

§ 1º Após concluir um evento com duração de até trinta dias, o militar somente poderáparticipar de outro depois de decorridos dois anos.

§ 2º Após concluir um evento com duração de trinta e um a cento e oitenta dias, o militar sópoderá participar de novo evento depois de decorridos três anos.

§ 3º Depois de concluir um evento com duração acima de cento e oitenta dias, o militar sópoderá participar de novo evento, depois de decorridos quatro anos.

§ 4º A designação de que trata este artigo será publicada em BGPM, depois da autorizaçãodo Governador do Estado.

§ 5º As proibições previstas nos §§ 1º, 2º e 3º não se aplicam às participações em eventossem ônus para a Corporação, desde que não haja prejuízos para a jornada de trabalho domilitar e que seja observado o prescrito no artigo 59 desta Diretriz.

Art. 78. O Comandante, Diretor ou Chefe deverá adequar a jornada de trabalho do militardesignado, para evitar prejuízos à atividade desenvolvida por ele, procedendo, se for ocaso, sua substituição no serviço.

§ 1º As propostas de eventos com ônus parcial, ou sem ônus, deverão conter alternativasde cumprimento da jornada de trabalho pelo militar, para aprovação.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica aos eventos freqüentados por militar ouservidor civil em gozo de férias, dispensa ou licença, ou fora de sua jornada de trabalho.

Art. 79. Após ter participado de evento, o militar, será empregado em atividades nas quaistenha-se aperfeiçoado ou especializado, por prazo mínimo de dois anos, salvo se talparticipação tiver sido sem ônus para a Corporação, além dos casos excepcionaisdevidamente justificados.

Art. 80. Somente após quatro anos do término do último curso de especialização,aperfeiçoamento ou extensão, será permitido ao militar participar de novo curso de outraespecialidade, exceto aqueles com duração inferior a seis meses, os de matrículacompulsória e os de pós-graduação previstos no parágrafo único do art. 73.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica à participação em curso sem ônuspara a Corporação.

Art. 81. Após ter participado de qualquer evento de TC, o militar deverá apresentar a suaUnidade, no prazo de cinco dias úteis, relatório circunstanciado sobre a atividade, paraanálise e remessa à APM.

Parágrafo único. O relatório deverá conter o nome, local, período e duração do evento,número do BI que publicou a designação, autoridade que procedeu à designação,disciplinas e assuntos abordados, carga-horária, participantes, corpo docente,organizadores, bem como conclusão sobre a aplicabilidade dos conteúdos do evento àPMMG, além de cópias do certificado ou diploma e da designação.

Art. 82. O militar designado para freqüentar eventos sem ônus para a Corporação deveráapresentar o relatório citado no artigo anterior.

Art. 83. As Unidades que tiverem militares matriculados em eventos do TC fora daCorporação, com ônus total ou parcial para o Estado, deverão estabelecer mecanismos decontrole deles, observando, dentre outros aspectos, os seguintes:

I – apresentação do militar ao comando da Unidade a que serve, quando o eventofuncionar fora do lugar onde se localiza sua Unidade e ali ele comparecer a passeio ouestudo;

II – aproveitamento do militar nos trabalhos da Unidade, quando o evento não abrangertempo integral e funcionar na mesma cidade;

III – recomendação ao participante do evento de apresentar certidões relativas àprogramação, calendário, documentos de freqüência e seu aproveitamento.

§ 1º Os militares matriculados em cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) oustrictu sensu (mestrado e doutorado), com ônus total ou parcial (exceto somentevencimentos) para a Corporação, deverão encaminhar ao CPP o respectivo plano detrabalho, a fim de ser avaliado e verificada a conveniência da pesquisa.

§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, após o respectivo curso, o militar deveráremeter cópia da pesquisa científica ao CPP.

§ 3º Ao CPP compete regulamentar a forma de controle dos cursos de pós-graduaçãorealizados fora da Polícia Militar com ônus para a Corporação, o que deve constar decláusulas contratuais.

Art. 84. O servidor civil poderá ser designado para participar de TC fora da Corporação.

Art. 85. As cópias de designações de que trata esta subseção serão publicadas emboletim, devendo as Unidades encaminhá-las à APM, após dar conhecimento do ato àDiretoria gestora da atividade correlata.

SEÇÃO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 86. Todos os oficiais e praças da Corporação, inclusive os do Gabinete Militar doGovernador, do Tribunal de Justiça Militar e os militares colocados à disposição de órgãosfora da Corporação, deverão participar de todos os tipos de Treinamento, exceto doTreinamento Complementar, quando for o caso.

Art. 87. O TAF, a prova escrita do TPB e a avaliação do TCAF deverão ser aplicados atodos os militares durante o biênio de execução, preferencialmente do dia 15 de janeiro a15 de dezembro do respectivo ano de treinamento, observando-se as restrições de saúde,atestadas por especialista da Corporação, caso em que o militar poderá ser dispensado dealguma avaliação, enquadrando-se, nesse caso, no parágrafo único do art. 92.

Art. 88. Os resultados das avaliações previstas para o período do TPB deverão sertranscritos em Atos de Resultado Final de Treinamento, conforme modelo disponibilizadopela APM, e assinados pelos respectivos Comandantes das Unidades executoras do TPB.

Parágrafo único. Os Atos de Resultado Final de Treinamento deverão ser lançados noSICI e publicados no boletim de cada Unidade executora, que os manterá em arquivo parasupervisão, exceto das Unidades que executam o TPB no CTP, cujos atos serão assinadospelo Comandante da APM.

Art. 89. Para atribuição de conceitos relativos aos tipos de treinamento, deverá serobservado o constante do Anexo D destas Diretrizes.

Art. 90. O chefe do militar que receber conceito A em todas as avaliações previstas no § 2ºdo art. 45, deverá propor recompensa, nos termos do Código de Ética e Disciplina dosMilitares do Estado de Minas Gerais (CEDM).

Art. 91. Será considerado aprovado no TPB o militar que obtiver, no mínimo, o conceito Cnas avaliações do TEF e TCAF, e na sua prova escrita.

Art. 92. Será dispensado de participar do TPB, bem como das avaliações previstas no § 2ºdo art. 45, no biênio, o militar que, no mesmo período, estiver cursando ou concluir comaprovação curso de formação na modalidade presencial, habilitação ou Estágio deAdaptação de Oficiais (EAdO), com publicação em boletim.

Parágrafo único. O militar licenciado ou dispensado por problemas de saúde serádispensado de uma ou mais avaliações previstas no § 2º do art. 45, com base em parecermédico fundamentado, e considerado reprovado nas respectivas avaliações.

Art. 93. O militar que não obtiver, no mínimo, conceito C nas avaliações previstas no § 2ºdo art. 45, terá indeferido seu requerimento para cursos institucionais e eventos do TC,observado o prescrito no § 6º do artigo 42, no § 2º do artigo 50 e no § 4º do artigo 56.

Parágrafo único. O militar dispensado definitivamente poderá ser indicado para freqüentaros eventos do TC, desde que esteja exercendo atividades administrativas que tenhamafinidade com o evento, devendo a indicação ser circunstanciada pelo Comandante daUnidade e aprovada pelo Comandante da APM.

Art. 94. As avaliações previstas no § 2º do art. 45 terão validade no biênio da respectivarealização, até a data da realização de nova avaliação, no biênio seguinte, observado oprescrito no § 6º do artigo 42, no § 2º do artigo 50 e no § 4º do artigo 56.

§ 1º Se o militar for submetido à reavaliação e aprovado, não haverá prejuízos decorrentes.

§ 2º O militar que não conseguir alcançar os índices mínimos para aprovação nareavaliação será definitivamente reprovado no biênio.

§ 3º Caberá às Cias ET e Adjs. ET a convocação dos militares para as atividades derealização do TPB, devendo a unidade efetivar a sua participação, colhendo o seu ciente.

§ 4º Para efeitos de freqüência no TPB e TC serão consideradas as mesmas regrasprevistas no art. 144, devendo tal situação ser registrada no Talão de Controle de Aula(TCA) e no Ato de Resultado Final de Treinamento, citando-se o motivo da reprovação, pormeio da palavra “infreqüente”.

§ 5º Os militares convocados para participar do TPB que não comparecerem por motivonão justificado serão considerados reprovados no treinamento por infreqüência.

§ 6º Cabe às Cias ET e Adjs. ET cientificar a todos os militares sob sua administração,mesmo que de Unidades apoiadas, sobre todas as questões que envolvem o TPM naCorporação, principalmente as decorrentes dos prejuízos em caso de reprovação no TPB,não cabendo alegação de desconhecimento da norma para justificar resultadosdesfavoráveis de militares.

§ 7º Os militares submetidos aos procedimentos de reavaliação deverão estar cientes dosprazos previstos na norma para sua realização, principalmente aos contidos no § 1º do art.42, no § 1º do art. 50 e no § 2º do art. 56.

§ 8º Os militares afastados da Corporação por período superior a um ano, ao seremdesignados para o serviço ativo, deverão ser submetidos a um TPB diferenciado, conformeorientações emanadas da APM e Resolução que trata do assunto, a fim de comprovarem acapacitação técnica e física necessárias ao exercício da função que vai exercer.

TÍTULO IV

INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA

Art. 95. Os militares da PMMG, candidatos a cursos, estágios e exames, devem preencheros seguintes requisitos básicos, além dos específicos a cada concurso, processo seletivointerno ou exame: (Alterado pela Resolução 3872, de 21/07/2006)

Art. 95. Os militares da PMMG, candidatos ou convocados para cursos, estágios eexames, devem preencher os seguintes requisitos básicos, além dos específicos a cadaconcurso, processo seletivo interno ou exame: (Alterado pela Resolução 3895, de24/11/2006)

Art. 95. Os militares da PMMG, candidatos ou convocados para cursos, estágios eexames, exceção feita ao Exame de Aptidão Profissional (EAP), devem preencher osseguintes requisitos básicos, além dos específicos a cada concurso, processo seletivointerno ou exame:

I – não ter cometido mais de uma transgressão disciplinar de natureza grave transitada emjulgado, nos últimos doze meses;

II – estar classificado, no mínimo, no conceito B, com até vinte e quatro pontos negativos;

III – estar aprovado na prova escrita do TPB, na avaliação prática com arma de fogo e noTAF.

IV – não estar submetido a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ou ProcessoAdministrativo Disciplinar Sumário (PADS).

§ 1º As condições previstas nos incisos deste artigo serão, também, exigidas na data damatrícula, sob pena de eliminação do candidato classificado e preenchimento da vaga poroutro aprovado, na ordem de classificação.

§ 2º Na avaliação médica de militares para cursos deverão ser consideradas as atividadesa serem desenvolvidas pelos futuros discentes, principalmente em relação às disciplinas

práticas, a fim de não ser atestada aptidão incompatível com as atividades do curso, sobpena de responsabilidade administrativa.

§ 3º Para a matrícula no CFS e CFC, o candidato militar deverá ter o credenciamento paradireção de viaturas policiais, salvo quando tratar-se de curso para o quadro de especialista.

§ 4º Para os candidatos aos cursos da atividade de Ensino de Polícia Militar amparadospela Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de 2004, a matrícula será automática,desde que preenchidos os requisitos nela previstos, mediante a apresentação do ofício-padrão. (Alterado pela Resolução 3872, de 21/07/2006)

§ 4º Para os candidatos aos cursos da atividade de Ensino de Polícia Militar amparadospela Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de 2004, bem como para os convocadospara o CASCASP, CAO-CESP e CSP-CEGESP, a matrícula será automática, desde quepreenchidos os requisitos nela previstos, mediante a apresentação do ofício-padrão.

Art. 96. Serão convocados pela DRH, mediante requerimento do interessado, compublicação em Boletim Geral da Polícia Militar (BGPM), para o processo seletivo interno:

I – ao CSP-CEGESP, os tenentes-coronéis e majores não-possuidores do curso quecontarem, até 31 de dezembro do ano anterior à realização do curso, até vinte e oito anosde efetivo serviço;

II – ao CAO-CESP, os capitães não-possuidores do curso que contarem, até 31 dedezembro do ano anterior à realização do curso, até vinte e oito anos de efetivo serviço, etiverem no mínimo, o interstício de três anos no posto, até à data de início de curso;

III – ao CAS-CASP, os segundo-sargentos não-possuidores do curso que tiveremescolaridade correspondente ao ensino médio e, no mínimo, o interstício de dois anos nagraduação, até à data de seu início.

Parágrafo único. Para os cursos previstos com duas ou mais turmas no exercício, haveráuma única convocação e um único processo seletivo. (Alterado pela Resolução 3872, de21/07/2006)

Art. 96 . Serão convocados pela DRH, com publicação em Boletim Geral da Polícia Militar(BGPM), os militares mais antigos de cada turma, partindo-se das turmas com maior tempodecorrido desde a data de formatura, até completar o número de vagas disponibilizadas,para o:

I – CSP-CEGESP, os tenentes-coronéis e majores;

II – CAO-CESP, os capitães;

III – CAS-CASP, os segundo-sargentos, possuidores do ensino médio ou correspondente.

Parágrafo único . Poderão ser indicados, dentre os convocados, oficiais para realizaremcursos em outro Estado da Federação, a critério do Comandante-Geral.

Art. 97. Os requerimentos dos interessados deverão ser apresentados a seusComandantes, Diretores ou Chefes, de acordo com instruções específicas.

§ 1º A decisão sobre os requerimentos dispostos no caput será publicada em boletim, coma respectiva fundamentação.

§ 2º Da decisão disposta no parágrafo anterior caberá recurso ao DRH.

Art. 98. As condições para inscrição no concurso de admissão ao CFO e CTSP são asestipuladas no Estatuto de Pessoal do Pessoal da Polícia Militar e na Lei de Efetivo daPolícia Militar.

Art. 99. O militar da PMMG candidato ao CFO deverá ter no máximo de vinte anos deefetivo serviço até à data de início do curso.

Art. 100. São condições específicas à inscrição no processo seletivo interno ao CHO:

I – ser subtenente ou primeiro-sargento, do QPPM ou do QPE da categoria de armamento,motomecanização e corneteiro, para o CHO administração; das categorias de músico, parao CHO músico; da categoria de comunicações, para o CHO comunicações; e da categoriade auxiliar-de-saúde, para o CHO auxiliar-de-saúde;

II – ter entre quinze e vinte e quatro anos de efetivo serviço, até à data de início do curso;

III – ter escolaridade correspondente ao ensino médio, até à data de início do curso.(Alterado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

Art. 100. São condições específicas ao processo seletivo interno ao CHO até a data damatrícula:

I – poderão concorrer ao CHO os Subtenentes e os 1ºs- Sargentos que tenham, nomínimo, quinze anos e, no máximo, vinte e quatro anos de efetivo serviço;

II – os 2ºs-Sargentos possuidores do Curso de Atualização em Segurança Pública – CASP– poderão concorrer ao CHO desde que, além do requisito previsto no inciso anterior,possuam seis anos de efetivo serviço na graduação; (Alterado pela Resolução 3963, de28/03/08)

Art. 100 São condições específicas ao processo seletivo interno ao CHO/CSTGSP, até adata da matrícula:

I – poderão concorrer ao CHO/CSTGSP os subtenentes e os 1º sargentos que tenham, nomínimo, quinze anos e, no máximo, vinte e quatro anos de efetivo serviço;

II – os 2º sargentos possuidores do Curso de Atualização em Segurança Pública - CASPpoderão concorrer ao CHO/CSTGSP, desde que, além do requisito previsto no incisoanterior, possuam seis anos de efetivo serviço na graduação.

III – possuir ensino médio completo ou equivalente.

Parágrafo único. As vagas destinadas ao CHO serão estabelecidas por quadro ecategoria, podendo concorrer os militares pertencentes a cada quadro, dentro darespectiva categoria e especialização. (Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Parágrafo único. As vagas destinadas ao CHO/CSTGSP serão estabelecidas por quadroe categoria, podendo concorrer os militares pertencentes a cada quadro, dentro darespectiva categoria e especialização.

Art. 101. Poderão inscrever-se no processo seletivo interno ao CFC PM os soldados-deprimeira-classe do QPPM; ao CFS PM, os cabos e soldados-de-primeira-classe doQPPM que satisfaçam as seguintes condições específicas:

I – estar habilitado, na data da inscrição, em CNH de qualquer categoria;

II – ter concluído o ensino médio, até à data de início do curso.

Art. 102. Os Cursos de Formação de Sargentos Manutenção de Armamento eComunicações (CFS Mnt Arm e Com), Curso de Formação de Cabos Auxiliares de Saúdee de Motomecanização (CFC Aux Sau e CFC Motomec) e os Cursos Técnicos emSegurança Pública para Músicos e Corneteiros terão suas vagas preenchidas porconcursos públicos.

§ 1º As condições para inscrição no processo seletivo são as previstas no Estatuto dePessoal da Polícia Militar, com suas alterações, além de conhecimentos do ramo daespecialidade a que concorrerão, comprovados por diploma de técnico.

§ 2º Os candidatos às especialidades de auxiliar-de-farmácia/química/veterinária eatendente-de-consultório-dentário deverão ter o curso de técnico emfarmácia/química/veterinária, ou curso técnico de atendente-de-consultório-dentário,

respectivamente, ou experiência mínima de um ano no exercício da atividade, atestada porempresa ou pessoa física habilitada.

Art. 103. Poderão concorrer ao processo seletivo interno ao CFC Músico e Corneteiro ossoldados-de-primeira-classe do QPE das respectivas categorias, aos CFS Auxiliar deSaúde, Motomecanização, Músico e Corneteiro os cabos do QPE das respectivascategorias e ao CFS Auxiliar de Saúde, Motomecanização, Músico e Corneteiro os cabosdo QPE das respectivas categorias, que possuam, além dos requisitos previstos no art. 95destas Diretrizes, o ensino médio completo até à data de início do curso. (Alterado pelaResolução 3919, de 29/06/2007)

Art. 103 Poderão concorrer aos processos seletivos internos do CFS Auxiliar de Saúde,Motomecanização, Músico e Corneteiro os soldados-de-primeira-classe e os cabos do QPEdas respectivas categorias, que possuam, além dos requisitos previstos no art. 95 destasDiretrizes, o ensino médio completo até à data de início do curso.

Art. 104. São condições para matrícula no CIFS 2006 (Alterado pela Resolução 3935, de29/06/2007)

Art. 104. São condições para a matrícula no CEFS:

I – ter sido convocado para o Curso por ato da DRH;

II – preencher os requisitos da promoção por tempo de serviço.

§ 1º Aos Cabos com mais de dez anos na mesma graduação, dispensados definitivamentedos exercícios físicos militares, cuja dispensa foi decorrente de ato ou fato proveniente deserviço, apurados em Atestado de Origem, quando convocados para o CIFS, serãoasseguradas condições especiais durante o processo de ensino e aprendizagem parapromoção por tempo de serviço, a fim de que tenham oportunidade de preencher orequisito inserto no inciso II, § 5º do art. 2º da Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de2004. (Alterado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

§ 1º Aos militares dispensados definitivamente, pela Junta Central de Saúde, de atividadeincluída no conjunto de serviços de natureza policial ou bombeiro-militar e que mantenhamcapacidade laborativa residual serão asseguradas condições especiais para treinamentosou cursos, para fins de promoção dentro do respectivo quadro.

§ 2º Somente serão convocados para o CIFS nas condições do parágrafo anterior, osCabos que forem amparados em Atestado de Origem.

§ 3º A administração da Unidade à qual pertencer o Cabo PM convocado para o curso, nostermos do § 1º deste artigo, deverá remeter relatório médico circunstanciado à APM a fimde que se proceda a adaptação dos Planos de Disciplinas, para assegurar condiçõesespeciais durante o processo de aprendizagem ao militar convocado.

Art. 105. Os militares candidatos aos cursos de que trata o art. 102 deverão preencher osrequisitos previstos no art. 95 destas Diretrizes.

Art. 106. Constituem condições para inscrição no concurso de admissão para opreenchimento de vagas do QOS:

I – ser brasileiro;

II – estar quite com o serviço militar e as obrigações eleitorais;

III – ter menos de trinta e cinco anos de idade, completáveis até à data de nomeação;

IV – ter concluído curso de graduação na categoria profissional concorrida;

V – ter sanidade física e mental.

§ 1º Os candidatos militares da PMMG deverão preencher os requisitos no art. 95 destasDiretrizes.

§ 2º O concurso de que trata o caput será dividido em fases de prova teórica, prática,exames de saúde, prova de títulos e estágio de adaptação, sendo que a submissão à fasesubseqüente dependerá da aprovação na fase anterior.

§ 3º A classificação final no concurso, para efeito de nomeação e antigüidade, seráapurada pela média aritmética ponderada das notas obtidas nas provas teóricas e prática,de títulos e no Estágio de Adaptação de Oficiais (EAdO).

Art. 107. A prova de títulos do concurso para o QOS corresponderá à avaliação dadocumentação específica, inerente à categoria profissional e especialidade na qual seinscreveu o candidato, comprovando a realização de cursos de pós-graduação (lato sensue stricto sensu), residência médica, trabalhos científicos e atividades didáticas demagistério no ensino superior.

Art. 108. Os candidatos aprovados e classificados nas fases anteriores do concurso parapreenchimento de vagas do QOS serão apresentados ao Chefe do CPP, por ato do Chefedo CRS, para a realização do EAdO.

§ 1º Os estagiários do EAdO, exceto os militares, serão considerados civis sob o ponto devista de relação trabalhista, sem vínculo empregatício, e receberão uma bolsa de estudosapós a realização do estágio.

§ 2º A bolsa de estudos prevista no parágrafo anterior deverá ser paga ao estagiário doEAdO no valor equivalente a dois salários-mínimos vigentes, desde que tenha cumprido atoda a carga-horária do estágio.

§ 3º Os estagiários militares, durante o EAdO, continuarão recebendo a remuneração dorespectivo posto ou graduação.

§ 4º O EAdO será realizado no CPP, sendo considerado aprovado o estagiário que cumpriro previsto no art. 150 destas Diretrizes.

§ 5º Se constatado, durante o EAdO, qualquer fato desabonador da conduta do estagiário,referente aos aspectos moral e legal, ou relativo à inobservância de suas obrigações, que oincompatibilize com o oficialato da PMMG, comprovado em apuração, assegurado o direitoao contraditório e à ampla defesa, será ele desligado do estágio por ato do Chefe do CPP.

Art. 109. A residência médica será tratada em Resolução específica.

Art. 110. Serão convocados, mediante requerimento do interessado, para o Exame deAptidão Profissional (EAP) os primeiros-tenentes do QOPM e QOA e os primeiros eterceirossargentos do QPPM e QPE não-possuidores do referido exame, conforme critériosespecíficos constantes no edital, além dos requisitos básicos previstos no art. 95 destasDiretrizes.

§ 1º A aptidão profissional será avaliada em exame de conhecimentos profissionais.

§ 2º Será aprovado no EAP o candidato que obtiver, no mínimo, sessenta por cento deaproveitamento dos pontos distribuídos em prova única.

Art. 111. Por ocasião da matrícula, compete à Unidade executora do ensino conferir se oscandidatos satisfazem as condições exigidas para os cursos aos quais concorreram.

Parágrafo único. São nulas as matrículas feitas com erro ou má-fé.

Art. 112. O concurso de admissão ou processo seletivo interno para qualquer curso só éválido para o ano do curso.

Art. 113. Serão matriculados nos cursos da PMMG os candidatos regularmente inscritos,aprovados e classificados nos concursos de admissão ou nos processos seletivos internos,dentro do limite das vagas previstas.

Parágrafo único. O militar que, regularmente aprovado em processo seletivo interno eclassificado no limite de vagas, estiver temporariamente impedido de matricula, em virtude

de sua condição física, de doença sua ou de dependente seu – situação que deve seratestada por médico da PMMG – ou por conveniência administrativa – atestada por atofundamentado do Comandante, tem assegurada sua matrícula, mediante requerimentodirigido ao DRH, pelo prazo máximo de um ano, desde que continue preenchendo osdemais requisitos, e o curso pretendido funcione regularmente em períodos letivossubseqüentes; caso contrário, perde o direito à matrícula.

Art. 114. As vagas para o CSP-CEGESP, CAO-CESP e CAS-CASP serão preenchidassegundo os seguintes critérios:

I – 1/3 (um terço) pelos candidatos mais antigos aprovados no concurso;

II – 2/3 (dois terços) pelos demais candidatos aprovados no concurso, segundo a ordemdecrescente da classificação geral no concurso;

III – se houver resto na apuração das frações, a primeira vaga residual será distribuída pelocritério do inciso I, e a segunda, pelo inciso II, e assim por diante.

§ 1º Para o CSP-CEGESP, caso não haja tenentes-coronéis em número suficiente parapreenchimento das vagas, segundo o critério constante no inciso I, elas serão preenchidaspor majores na ordem decrescente da classificação geral no concurso.

§ 2º Para aplicação dos critérios para preenchimento das vagas, no caso do CSPCEGESP,prevalecerá o posto do candidato no início do concurso.

§ 3º Antecedendo a classificação dos candidatos, conforme os critérios anteriores, poderãoser escolhidos, a critério do Comandante-Geral, os oficiais que realizarão o curso em outroEstado, da seguinte forma:

I - para o CSP-CEGESP serão escolhidos, dentre os candidatos aprovados e mais bemclassificados no concurso, aqueles que contarem, até 31 de dezembro do ano anterior àrealização do curso, menos de vinte e cinco anos de efetivo serviço e não tiverem realizadoo CAO-CESP em outra Instituição;

II - para o CAO-CESP serão escolhidos, dentre os candidatos aprovados e mais bemclassificados no concurso, aqueles que contarem, até 31 de dezembro do ano anterior àrealização do curso, menos de vinte anos de efetivo serviço e não tiverem realizado cursofora do Estado, com ônus total e duração superior a seis meses.

Art. 114 . O militar convocado para o CSP-CEGESP, CAO-CESP e CAS-CASP poderápleitear a desistência do curso, arcando com os prejuízos decorrentes. (Alterado pelaResolução 3872, de 21/07/2006)

Art. 115. O oficial que tiver realizado o CAO-CESP em outra Corporação fora do Estadosomente poderá freqüentar o CSP-CEGESP na PMMG ou instituição de ensino superior noEstado.

Art. 116. Os oficiais discentes, não-pertencentes à PMMG, somente serão matriculados noCSP-CEGESP ou no CAO-CESP, se possuírem o ensino superior completo ou tiverem oCFO de sua instituição reconhecido por órgão competente como equivalente a curso degraduação.

Art. 117. As vagas previstas para os cursos do Ensino de Polícia Militar, exceto CEGESP,CESP, CASP e CIFS, serão preenchidas pelo critério único da ordem decrescente declassificação geral dos aprovados no concurso. (Alterado pela Resolução 3872, de21/07/2006)

Art. 117. As vagas previstas para os cursos do Ensino de Polícia Militar serão preenchidaspelo critério único da ordem decrescente de classificação geral dos aprovados noconcurso, com exceção dos cursos cujo preenchimento de vagas seja por convocação.

Art. 118. Em igualdade de condições, terá prioridade para matrícula nos diversos cursos daPMMG:

I – entre militares da PMMG, primeiro os mais graduados e depois os mais antigos;

II – entre militares da PMMG e civis, os primeiros;

III – entre civis, o mais velho.

Art. 119. A seleção de candidatos para os diversos cursos será regulada por documentonormativo específico, quando necessário.

Art. 120. A matrícula de candidato em cursos da Corporação será efetivada peloComandante da Unidade responsável pela realização do curso, mediante publicação emboletim.

Art. 121. A simples classificação em concurso ou processo seletivo interno não gera direitoa matrícula em curso, a qual será efetivada somente se o candidato cumprir as exigênciascontidas em instrução específica de recursos humanos ou edital do respectivo concurso ehaja interesse da instituição na sua realização.

§ 1º O candidato militar aprovado para os cursos na PMMG deverá entregar, no ato damatrícula, ofício-padrão da Unidade de origem, contendo todas as informações a respeitodele (inspeção de saúde, treinamento policial militar e aspectos de justiça e disciplina).

§ 2º Para o CSP/CEGESP e CAO/CESP, o militar deverá entregar, ainda, curriculum vitaeconforme modelo estabelecido na instrução do concurso, cópia autenticada do diploma ehistórico escolar de curso superior ou de pós-graduação, fotocópias do comprovante dequitação com as obrigações eleitorais, cédula de identidade e registro civil, com aqualificação completa. (Alterado pela Resolução 3872, de 21/07/2006)

§ 1º O candidato militar aprovado ou convocado para os cursos na PMMG deverá entregar,no ato da matrícula, ofício-padrão de apresentação expedido pela Unidade de origem, quedeverá conter todas as informações a respeito dele, mormente se desimpedido ou não(inspeção de saúde, treinamento policial-militar e aspectos de justiça e disciplina).

§ 2º Para o CSP-CEGESP e CAO-CESP, o militar deverá entregar, ainda, curriculum vitaeconforme modelo estabelecido na instrução normativa que regular o curso, cópiaautenticada do diploma e histórico escolar de curso superior ou de pós-graduação,fotocópias do comprovante de quitação com as obrigações eleitorais, cédula de identidadee registro civil, com a qualificação completa.

§ 3º Caso o candidato não entregue a documentação prevista neste artigo até o final doprimeiro dia de curso, sua matrícula não será efetivada, sendo convocado o primeirocandidato excedente.

TÍTULO V

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I

CURRÍCULO

Art 122. Currículo é a soma das atividades de ensino e aprendizagem e experiênciasvivenciadas pelo discente sob a direção da escola, compreendendo a composição e adinâmica da Educação de Polícia Militar, observadas as normas da Educação Nacional, noque não ferir as especificidades da Educação de Polícia Militar. (Alterado pela Resolução3963, de 28/03/08)

Art. 122 Currículo é a soma das atividades de ensino e aprendizagem e experiênciasvivenciadas pelo discente sob a direção da escola, compreendendo a composição e adinâmica da Educação de Polícia Militar, observada as normas da Educação de PolíciaMilitar da PMMG e a legislação da educação estadual e nacional.

Parágrafo único. Na organização do currículo serão considerados os conhecimentos,habilidades e valores básicos para o desenvolvimento das competências requeridas peloexercício da atividade militar.

Art. 123. As propostas de mudanças dos quadros curriculares dos cursos previstos nestasDiretrizes deverão ser encaminhadas à APM para análise e aprovação. (Alterado pelaResolução 3963, de 28/03/08)

Art 123 As propostas de mudança das malhas curriculares dos cursos previstos nestasDiretrizes deverão ser encaminhadas à APM para análise e aprovação.

Parágrafo único. As alterações das malhas curriculares dos cursos autorizados ereconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) deverão ser encaminhadasàquele órgão para homologação

CAPÍTULO II

DOCUMENTOS ESCOLARES

Art. 124. A EPM utiliza-se dos seguintes tipos de documentos:

I – Planejamento;

II – Controle;

III – Registro;

IV – Diversos.

Parágrafo único. O RAPM desdobrará sobre a confecção, tramitação e arquivamento dosdocumentos da EPM.

Art. 125. As Unidades que executam a EPM deverão, a partir do início de cada curso,manter arquivados os seguintes documentos:

I – Projetos Pedagógicos, Planos de Curso ou de Treinamento e Programas de Disciplinas;

II – controle das aulas ministradas;

III – registro das atividades extraclasse;

IV – quadro geral de controle de notas e classificação dos discentes por curso;

V – calendário geral de atividades, horários e quadros de trabalho;

VI – pasta de cada docente, com curriculum vitae, cópias de diplomas e certificados eregistros da vida acadêmica;

VII – pasta de cada discente, com ficha de alterações, número de aulas perdidas,dispensas, notas, resultados finais, anotações disciplinares diversas, grau de escolaridadee outros dados relevantes vinculados à administração escolar;

VIII – quadro de distribuição de carga-horária por curso;

IX – controle dos discentes matriculados mediante decisão judicial.

Parágrafo único. Os documentos de EPM permanecerão arquivados ou microfilmados, emcondições de serem supervisionados ou analisados pelos órgãos competentes.

Art. 126. A expedição e assinatura de diplomas e certificados serão reguladas eminstrução específica expedida pelo Comandante da APM.

Parágrafo único . O registro do diploma do CFO/CBCM e do CHO/CSTGSP será realizadopela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). (Acrescentado pela Resolução3963, de 28/03/08)

Art. 127. Ao Chefe ou Comandante de Unidade que executa a EPM compete analisar eemitir parecer, em primeira instância, sobre pedidos, requerimentos e solicitações relativasàs atividades escolares.

Parágrafo único. O prazo para recursos referentes ao processo de ensino e aprendizagemserá de dois dias úteis contados a partir do conhecimento do ato.

CAPÍTULO III

PLANEJAMENTO ESCOLAR

Art. 128. O ano escolar abrange o planejamento didático, matrículas, os dias letivos, asférias e os recessos escolares.

Art. 129. O dia letivo será composto de oito horas-aula, de cinqüenta minutos cada, ecarga-horária semanal de quarenta horas-aula, além das atividades extra classe, podendoser alterada em casos excepcionais, mediante autorização do Comandante da APM.(Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Art. 129 O dia letivo será composto de até 08 (oito) aulas de 50 (cinquenta) minutos cada ecarga horária semanal de até 40 (quarenta) aulas, além das atividades extra-classe,podendo ser alterada mediante autorização do Comandante da APM.

Parágrafo único. 01 (uma) hora-aula equivale-se a 01(uma) aula.

Art. 130. Os períodos de férias e recessos escolares dos cursos mantidos pela PMMGserão concedidos, em princípio, da seguinte forma:

I – recesso escolar, nos meses de janeiro, julho e dezembro, ou no período intermediárioou no final do curso, se este for de duração superior a seis meses;

II – férias anuais, preferencialmente no mês de janeiro.

Parágrafo único. A concessão do recesso escolar será definida nos regimento dos centrossubordinados à APM, observados, dentre outros, os aspectos de interesse institucional,rendimento escolar, disciplina e freqüência dos discentes.

Art. 131. Os centros subordinados à APM deverão elaborar os respectivos ProjetosPedagógicos e Planos de Curso ou de Treinamento, mantendo-os atualizados.

Parágrafo Único. Os Chefes do CTP e CET adaptarão os Planos de Disciplinas de formaa assegurar condições especiais ao militar de que trata o § 1º do art. 104 destas Diretrizes.

Art. 132. O CPP, CEG, CET, CTP e Adjs.ET elaborarão os Planos de Curso ou deTreinamento, conforme instrução específica.

Parágrafo único. As Cias.ET obedecerão às prescrições dos Regimentos da APM, CET,CTP e dos Plano de Curso do CTSP, devendo anexar documentos que comprovem aspeculiaridades do desenvolvimento de suas práticas pedagógicas.

Art. 133. As datas de formatura dos diversos cursos deverão ser comunicadas ao EMPMaté trinta dias antes do respectivo término.

Art. 134. Toda a atividade escolar programada será acompanhada pelos professores ecoordenadores de curso, vedado o emprego dos discentes em atividades desvinculadas docurrículo.

Art. 135. A título de intercâmbio sociocultural e profissional, o Comandante-Geral,mediante proposta fundamentada da APM, poderá autorizar a realização de desportosespecializados nos cursos de outras instituições e cessão recíproca de vagas nos cursosde pós-graduação a militares integrantes da PMMG.

§ 1º A proposta deverá conter informações sobre o custo anual de honorários-aula, diárias,transporte, material, motivação e calendário dos eventos.

§ 2º Em caso de competições, os discentes poderão compor equipes, conforme aptidão decada um.

Art. 136. As visitas de estudo a organizações congêneres ou a instituições públicas ouprivadas do país e de outras nações poderão ser realizadas como atividade escolar e têmcomo objetivo a obtenção de novos conhecimentos e a troca de experiências, devendo serreguladas por Ordem de Serviço do EMPM.

§ 1º Poderão ser realizadas visitas profissionais com a finalidade de intercâmbiosociodesportivo-cultural, associadas aos interesses profissionais da Corporação.

§ 2º As visitas a outros Estados da federação ou outros países deverão ser programadasdurante o curso, com antecedência, cuja proposta deverá ser remetida à APM no prazoprevisto no inciso VIII do art. 224.

§ 3º As propostas das visitas de estudos previstas no parágrafo anterior, após submetidosà apreciação da APM, serão remetidas ao EMPM no prazo previsto no inciso IV do art. 225,para deliberação.

§ 4º Deverão constar dos programas de visitas os países ou estados a ser visitados, osobjetivos da visita, atividades a serem realizadas, datas, nomes e postos dos participantes,contatos oficiais realizados, órgãos com os quais deverão ser mantidos contatos,entendimentos preliminares da delegação, transporte a ser utilizado, estimativa de custos eoutras informações julgadas necessárias.

§ 5º A Unidade responsável pelo curso remeterá à APM, no prazo estabelecido no incisoinciso IX do art. 224, relatório da visita com material pesquisado, que deverá serencaminhado ao EMPM.

SEÇÃO ÚNICA

ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 137. Estágio Curricular é a atividade de ensino que oportuniza, além dodesenvolvimento prático dos conhecimentos aprendidos no curso, a aquisição deconhecimentos oriundos da experiência, já que coloca o discente em situações concretas eprogressivas da atividade profissional.

§ 1º Sempre que possível, os discentes devem ser acompanhados por um militar escaladocomo supervisor pedagógico, que deve ser capacitado para orientar os estagiários noâmbito da dimensão saber-fazer.

§ 2º O estágio curricular tem como objetivos:

I – propiciar ao discente o contato com a realidade operacional e administrativa da PMMG,possibilitando-lhe a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos e a aquisição deconhecimentos oriundos da experiência concreta e progressiva da função policial militar;

II – inserir, progressivamente, o discente na prática profissional, promovendo o contato coma realidade para a qual está sendo preparado;

III – avaliar a aplicabilidade e adequabilidade dos conhecimentos adquiridos no decorrer docurso, para aprimorar seus conteúdos;

IV – promover as correções e orientações necessárias à otimização da formação dodiscente.

§ 3º O estágio curricular que contribuir para o desenvolvimento sociocultural dacomunidade e proporcionar a interação entre ela e os discentes também será consideradoatividade de extensão de polícia militar. (Revogado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

§4º Para o CFO/CBCM e o CHO/CSTGSP o estágio curricular será cumprido na forma deEstágio Curricular Supervisionado. (Acrescentado pela Resolução 3963, de 28/03 /08)

Art. 138. Os estágios previstos para os cursos serão realizados mediante planejamentoconjunto pelas Unidades de Ensino e Unidades de Direção Intermediária envolvidas,devendo seus respectivos planos serem remetidos ao Comandante da APM, com quinzedias de antecedência, para homologação.

Art. 139. O emprego operacional de discentes dos diversos cursos em eventos especiaisafetos às RPMs, preferencialmente os relacionados com sua especialidade, deverá sercomputado como estágio curricular e previsto no Plano do Curso.

Art. 140. A título de aprendizagem e com objetivos eminentemente pedagógicos, odiscente poderá ser empregado em serviço interno ou externo, após lhe serem ministradosos ensinamentos mínimos necessários, atestados pelo Comandante da Unidade deexecução do ensino.

CAPITULO IV

FREQÜÊNCIA

Art. 141. Será considerada atividade escolar para efeito de freqüência aquela programadapelas Unidades com previsão de hora-aula definida. (Alterado pela Resolução 3963, de28/03/08)

Art. 141 Será considerada atividade escolar, para efeito de freqüência, aquela programadapelas unidades com previsão de carga horária definida.

Art. 142. A freqüência a todas as atividades escolares é obrigatória e considerada ato deserviço, tendo o discente obrigação de participar de todas as atividades de EPM em queestiver matriculado, designado ou inscrito sendo sua ausência considerada transgressãodisciplinar.

§ 1º Todas as faltas deverão ser publicadas em boletim.

§ 2º Para aferição da freqüência dos Cabos cuja situação se enquadre no previsto noinciso II, § 5º do art. 2º da Lei Complementar nº 74, de 08 de janeiro de 2004, deverão serobservados os critérios de participação nas atividades práticas ou que envolvamhabilidades para as quais eles se encontrem definitivamente dispensados, a seremestabelecidos no Regimento do CET e CTP.

Art. 143. Somente o Comandante de Unidade ou Chefe de Centro que executa a EPM, emcaso de urgência e comprovada necessidade, poderá dispensar o discente de qualqueratividade escolar.

Art. 144. A freqüência mínima exigida, nos cursos, eventos do TC, TPB e EAdO da PMMGé de setenta e cinco por cento da carga-horária de cada disciplina constante do respectivoquadro curricular.

Parágrafo único. Nas atividades de EPM realizadas fora da PMMG, a freqüência mínimaexigida será aquela definida no respectivo regulamento ou nas regras da instituiçãoresponsável por sua execução, desde que estejam sendo observadas as normaspertinentes ao assunto.

Art. 145. O discente incluído em evento, estágio ou curso mediante expedição de medidaliminar terá sua freqüência contada a partir de sua apresentação ou matrícula, naatividades de EPM.

Parágrafo único. O Comandante da APM expedirá orientações acerca de reposição deaulas, avaliações, monitoria e outros mecanismos necessários ao processo de ensino eaprendizagem.

CAPÍTULO V

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Art 146. O processo de avaliação de EPM é holístico, permanente, integral e sistemático,embasado em metodologia de cunho qualitativo e quantitativo, que visa mensurar odesenvolvimento das suas atividades educacionais, tendo em vista o aprimoramento doprocesso de ensino e aprendizagem.

§ 1º O processo de avaliação abrange o corpo docente, administrativo, de pesquisadores,de técnicos, civil e militar, dos discentes e da infra-estrutura da escola e será desenvolvidoconforme estabelecido no RAPM.

§ 2º A avaliação do corpo de docência deverá acatar os seguintes fundamentos:

I – conhecimento prévio do professor sobre os quesitos a partir dos quais será avaliado;

II – precaução contra revanchismo ou outro tipo de avaliação tendenciosa ou parcial;

III – acessibilidade do professor aos resultados da avaliação;

IV – oportunidade ao avaliado para aprimoramento nos quesitos nos quais tenha sidoconsiderado insuficiente;

§ 3º A avaliação de desempenho do corpo administrativo atenderá às prescriçõesespecíficas vigentes na Corporação.

§ 4º O CPP regulará a avaliação do Corpo de Pesquisadores da Educação de PolíciaMilitar, devendo considerar o desempenho das atribuições que lhe forem conferidas, comvistas na qualidade, forma e conteúdo necessários à produção e disseminação deconhecimentos.

§ 5º A avaliação de desempenho do corpo técnico respeitará a especificidade da categoriaa que pertence.

§ 6º O processo de avaliação da infra-estrutura deve contar com a participação dosintegrantes dos corpos de docência e de pesquisa, técnico, administrativo e discente.

§ 7º A avaliação do discente é um processo que abrange a mensuração dos aspectosmorais, institucionais, sociais, físicos e cognitivos e tem como finalidades:

I – mensurar o alcance dos objetivos educacionais da escola, a partir da verificação daaquisição das competências necessárias ao exercício do cargo;

II – verificar a necessidade de correções de natureza pedagógica no processo de ensino eaprendizagem;

III – identificar desvios de natureza moral e subsidiar a criação e adoção de medidas parasaná-los;

IV – verificar o nível de engajamento para com a cultura institucional da PMMG;

V – a avaliação dos aspectos morais, institucionais e sociais será procedida na forma dasnormas vigentes;

VI – a avaliação do aspecto físico será procedida conforme normas da Corporação e asestabelecidas para o corpo discente;

VII – a avaliação do aspecto cognitivo será procedida na forma de avaliação daaprendizagem.

Art. 147. Na avaliação do processo de ensino e aprendizagem, serão atribuídas notas dezero a dez pontos e conceitos de acordo com o programa de cada disciplina.

Art. 148. De acordo com a carga-horária das disciplinas, serão definidos o número deprovas escritas ou práticas e respectivos valores:

I – em disciplinas com carga-horária de até trinta horas-aula, será aplicada uma prova;

II – em disciplinas com carga-horária entre trinta e uma e sessenta horas-aula, serãoaplicadas duas provas;

III – em disciplinas com carga-horária acima de sessenta horas-aula, serão aplicadas trêsprovas. (Alterado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

I – em disciplinas com carga-horária de até trinta horas-aula, será aplicada uma prova novalor de 8 (oito) pontos;

II – em disciplinas com carga-horária entre trinta e uma e sessenta horas-aula, serãoaplicadas duas provas, uma no valor de 3 (três) pontos e outra no valor de 5 (cinco) pontos,respectivamente;

III – em disciplinas com carga-horária acima de sessenta horas-aula, serão aplicadas trêsprovas, duas no valor de 2 (dois) pontos e uma no valor de 4 (quatro) pontos,respectivamente.

§ 1º A distribuição de pontos em cada disciplina corresponderá a oitenta por cento emprovas e vinte por cento em trabalhos.

§ 2º O professor deverá avaliar o rendimento escolar, tanto na prova, quanto no trabalho,mediante instigação da resposta escrita prioritariamente subjetiva e discursiva em, pelomenos, setenta por cento da prova ou trabalho, exceto na prova prática.

§ 3º As disciplinas práticas, em virtude de suas especificidades, poderão ser avaliadas deforma diversa do previsto no caput deste artigo, cabendo aos centros definir, nosregimentos, os critérios, pontuação e formas de aferição de resultados.

§ 4º A forma de avaliação das disciplinas nos cursos semi-presenciais e estágios serádefinida no Regimento da APM.

§ 5º Os discentes dos diversos cursos poderão ser submetidos, no máximo, a duas provaspor dia, devendo haver um período mínimo de uma semana entre duas provas da mesmadisciplina, com exceção das práticas.

§ 6º Os critérios de avaliação no CSP-CEGESP e CAO-CESP serão definidos noRegimento do CPP, em acordo com a instituição de ensino superior contratada paraministrálos.

§ 7º Os critérios de avaliação nas disciplinas práticas para os Cabos cuja situação seenquadre no previsto no inciso II, § 5º do art. 2º da Lei Complementar nº 74, de 08 dejaneiro de 2004, serão estabelecidos no Regimento do CET e CTP, respeitando-se asdemais condições do processo de avaliação estabelecidas nestas Diretrizes.

Art. 149. Havendo a necessidade de se apurar possíveis anormalidades ocorridas noprocesso de avaliação poderá ser desencadeada a Pesquisa Pedagógica de Resultado deAvaliação (PPRA).

Parágrafo único. A PPRA será regulada em instrução específica.

SEÇÃO I

CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO

Art. 150. Será considerado aprovado no curso ou treinamento o discente que, ao final doperíodo letivo, obtiver:

I – conceito apto ou sessenta por cento de aproveitamento, no mínimo, em cada disciplina;e

II – freqüência mínima de setenta e cinco por cento em cada disciplina e estágio.

§ 1º Os discentes do CFO deverão, obrigatoriamente, freqüentar um ano letivo e nele obteraprovação, para ter sua matrícula efetivada no ano seguinte.

§ 2º As condições de aprovação no CSP-CEGESP e CAO-CESP serão definidas noRegimento do CPP, em acordo com a instituição de ensino superior contratada paraministrá-los.

§ 3º Para os discentes dos cursos do TC, além das condições de aprovação constantesneste artigo, outras condições serão definidas no regimento do CTP.

§ 4º Para o TPB, os pontos de cada disciplina serão convertidos em conceitos, conformeAnexo D a estas Diretrizes.

§ 5º As condições de aprovação nos eventos de TC fora da Corporação serão definidaspelas instituições que as promover.

SEÇÃO II

AVALIAÇÃO EM SEGUNDA CHAMADA

Art. 151. O discente de ensino ou treinamento que faltar a qualquer avaliação escrita ouprática, por motivo justificado, poderá realizá-la em segunda chamada, medianterequerimento.

Parágrafo único. O pedido de avaliação em segunda chamada deve ser apresentadodentro do prazo de dois dias úteis, contados após cessado o motivo que impediu ocomparecimento do discente às atividades escolares.

Art. 152. O discente que faltar à avaliação em segunda chamada, sem motivo justificado,receberá a nota zero e será submetido à avaliação especial.

§ 1º O discente que não apresentar ou deixar de entregar trabalho de avaliação, por motivojustificado, terá direito à segunda oportunidade.

§ 2º O horário destinado à aplicação de provas não será computado na carga-horária dadisciplina constante no quadro curricular do curso ou treinamento. (Alterado pelaResolução 3963, de 28/03/08)

§ 2º O horário destinado à aplicação de provas em 2ª chamada não será computado nacarga horária da disciplina constante na malha curricular do curso ou treinamento.

Art. 153. A avaliação em segunda chamada deverá ser aplicada até quinze dias antes dadata prevista para a solenidade da formatura.

Parágrafo único. Caso o discente não consiga o aproveitamento na avaliação em segundachamada, ou não possa realizá-la, terá direito à realização da avaliação especial, quedeverá ser-lhe aplicada, no mínimo, dez dias depois da realização da avaliação anterior.

SEÇÃO III

AVALIAÇÃO ESPECIAL

Art. 154. Será considerado em avaliação especial o discente que, tendo obtido afreqüência regulamentar, não alcançar a nota mínima para aprovação em até trêsdisciplinas, ou não realizar a avaliação em segunda chamada, ou nesta não conseguir onecessário aproveitamento, conforme estabelecido na seção anterior. (Alterado pelaResolução 3963, de 28/03/08)

Art. 154 Será considerado em avaliação especial o discente que, tendo obtido a freqüênciaregular, não alcançar a nota mínima para aprovação em até três disciplinas, ou não realizara avaliação em segunda chamada, ou nesta não conseguir o necessário aproveitamento,conforme estabelecido na seção anterior, ressalvado o disposto no § 10 do Art. 22.

Art. 155. O valor da avaliação especial será de dez pontos, porém seu resultado será osomatório da nota alcançada na avaliação especial mais os resultados anteriores dodiscente, dividindo-se tal soma por dois. (Alterado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

Art. 155. A avaliação especial terá o mesmo valor da avaliação final, sendo a nota destadesconsiderada.

§ 1º Será considerado aprovado o discente que, submetido a avaliação especial preencheros seguintes requisitos:

I – alcançar, no mínimo, 60% dos pontos distribuídos na avaliação especial;

II – obter nota mínima necessária para aprovação, que decorrerá do somatório das notasdas demais avaliações regulares realizadas durante o curso mais a nota da avaliaçãoespecial.

§ 2º Para efeito de registro da nota final do discente na disciplina, será considerado o valormínimo necessário para aprovação, se atingido, ainda que a nota tenha sido superior.

Art. 156. A avaliação especial durante o curso da atividade de ensino de polícia militar serárealizada entre quinze e trinta dias após a divulgação do resultado final da disciplina.

§ 1º Após o encerramento do curso, o discente considerado em avaliação especial deverárealizá-la no prazo estabelecido no regimento do respectivo centro.

§ 2º O discente do CFO que não for submetido à avaliação especial no prazo previsto noparágrafo anterior será submetido diretamente ao regime de Progressão Parcial deEstudos (PPE)

§ 3º O discente que não puder realizar a avaliação em tempo hábil, em virtude de alteraçãotemporária de suas condições físicas ou de doença sua, devidamente comprovada eatestada por médico da PMMG, terá sua situação avaliada pelo Colegiado, que emitiráparecer quanto ao trancamento de sua matrícula ou seu desligamento do curso.

Art. 157. O resultado da avaliação especial deverá ser divulgado antes da data previstapara a remessa do ato de resultado final de curso e, não sendo possível cumprir tal prazo,o discente aprovado não formará juntamente com os demais.

SEÇÃO IV

PROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS

Art. 158. O discente do CFO que não alcançar nota ou conceito para aprovação em atétrês disciplinas, conforme art. 150, mesmo após submetido a avaliação especial, seráconsiderado em regime de Progressão Parcial de Estudos (PPE). (Alterado pelaResolução 3963, de 28/03/08)

Art. 158 O discente do CFO/CBCM que não alcançar nota ou conceito para aprovação ematé uma disciplina, conforme Art. 150, durante todo o curso, mesmo após ser submetido àavaliação especial, será considerado em regime de Progressão Parcial de Estudos (PPE).

§ 1º O regime de PPE terá início tão logo seja divulgado o resultado da Avaliação especialda respectiva disciplina.

§ 2º O discente será matriculado em até três PPE no período total de duração do curso.

§ 3º O discente que não alcançar nota mínima ou conceito para aprovação na avaliação daPPE terá sua matrícula cancelada e será desligado do curso.

§ 4º A PPE será regulamentada pelo Regimento da APM.

SEÇÃO V

CLASSIFICAÇÃO NOS CURSOS

Art. 159. Os discentes aprovados serão classificados em ordem decrescente da média finalobtida no curso, em ato final de resultado.

Art. 160. Os discentes aprovados em avaliação especial ou em PPE, realizada após aformatura, serão classificados em ato complementar de resultado de curso.

Art. 161. A média final do discente é apurada pelo cálculo da média aritmética simples dasnotas obtidas em todas as disciplinas no curso de ensino ou treinamento.

§ 1º No caso de empate, é observada a aproximação de décimo-de-milésimo, comarredondamento, para determinar a maior média.

§ 2º Prevalecendo o empate, a classificação será determinada pelos critérios dedesempate previstos no Estatuto de Pessoal da Polícia Militar.

§ 3º A classificação do discente no CFO, de um ano para o outro, será apurada pela ordemdecrescente da média aritmética simples das notas obtidas em todas as disciplinas atéentão realizadas.

Art. 162. Para registro e publicação, a média final é consignada em pontos, de zero a dez,com aproximação de centésimo.

CAPÍTULO VI

TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 163. O discente impedido de freqüentar normalmente as atividades escolares, emvirtude de suas condições físicas, ou de doença sua, a que não deu causa, situação quedeve ser comprovada por procedimento administrativo ou atestada por médico da PMMG,deverá requerer o trancamento de sua matrícula, antes de atingir o limite máximo para ainfreqüência.

§ 1º Se o discente não requerer o trancamento, sua situação será submetida ao Colegiadopara análise da aplicação do previsto no art. 203 e, se ainda assim o discente ultrapassar olimite máximo para a infreqüência, sua matrícula será trancada ex officio, conforme dispõeo § 2º do mesmo artigo. (Alterado pela Resolução 3963, de 28/03/08)

Art. 163 O discente impedido de freqüentar normalmente as atividades escolares, emvirtude de suas condições físicas ou de doença sua a que não deu causa, situação quedeve ser comprovada por procedimento administrativo ou atestada por médico da PMMG,após ser submetido a regime de tratamento especial implementado pela Escola, epersistindo o seu impedimento, deverá requerer o trancamento de sua matrícula, antes deatingir o limite máximo de infreqüência.

§ 1º Na falta do pedido de trancamento de matrícula por parte do discente, sua matrículaserá trancada ex-offício, nos termos do § 2º do Art. 203.

§ 2º O discente que tiver sua matrícula será movimentado para uma Unidade na mesmasede onde o curso se realiza, até a renovação da matrícula.

§ 3º O aluno do CHO que tiver a sua matrícula trancada retornará à graduação anterior atéa renovação da matrícula.

§ 4º Ao discente será permitido apenas um trancamento de matrícula de, no máximo 365dias, durante o curso.

§ 5º Em caso de doença de dependente seu ou de pessoa da família, devidamentecomprovada por relatório médico, o discente também poderá requerer trancamento dematrícula, observadas as regras previstas neste artigo.

Art. 164. Cessado o impedimento do discente, sua matricula será efetivada no próximo anoletivo, desde que o curso funcione regularmente; caso contrário, será desligadodefinitivamente do curso.

Parágrafo único. A renovação da matrícula do discente do CFO será efetivada no início damesma série do curso no qual ele teve sua matrícula trancada.

Art. 165. No caso previsto no art. 163, o destrancamento da matrícula dar-se-á medianteato da autoridade que a trancou ou mediante requerimento do discente, devidamenteinstruído por parecer de médico da PMMG, considerando-o apto para curso.

CAPÍTULO VII

CANCELAMENTO DE MATRÍCULA E DESLIGAMENTO DO CURSO

Art. 166. Terá sua matrícula cancelada e será desligado do curso de ensino ou treinamentoo discente que:

I – for julgado incapaz definitivamente para o serviço, pela junta militar de saúde;

II – for reprovado no curso ou evento;

III – não puder concluir o curso no prazo de sua duração, salvo no caso de trancamento dematrícula;

IV– tiver deferido seu requerimento de cancelamento de matrícula;

V – não atingir a freqüência mínima exigida nas disciplinas;

VI – enquadrar-se nas situações de demissão previstas em dispositivos legais;

VII – tenha se envolvido, antes do seu ingresso no curso, em fatos que o comprometammoral ou profissionalmente;

VIII – não houver preenchido qualquer requisito para inscrição no concurso ou paramatrícula no curso;

IX – submetido à PPE em razão de não obter aproveitamento em até três disciplinasdurante todo o curso, necessitar de nova avaliação especial.(Alterado pela Resolução3963, de 28/03/08)

IX – submetido à PPE em razão de não obter aproveitamento em até uma disciplinadurante todo o curso, necessitar de nova avaliação especial.

§1º Será considerado reprovado o discente que, tendo obtido a freqüência regulamentar,não alcançar a nota mínima para aprovação em mais de três disciplinas.

§ 2º Deverá ser submetido a Processo Administrativo de Exoneração (PAE) o discente queera civil antes do início do curso e que se enquadrar nos incisos I a III, V, VII, VIII e IXdeste artigo.

§ 3º Deverá ser submetido a Sindicância Regular (SR) o discente que já era militar antesdo início do curso e que se enquadrar nos incisos I a III, V, VIII e IX deste artigo.(Revogado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

§ 4º Deverá ser submetido ao competente Processo Administrativo Disciplinar o discenteque se enquadrar no inciso VI deste artigo.

§ 5º O discente desligado de curso, após submetido ao respectivo processo administrativo,retornará à situação anterior a sua matrícula no curso, ou, se já pertencia às fileiras daPMMG, retornará à graduação anterior e será movimentado de acordo com a necessidadeda Corporação.

§ 6º A apresentação de recurso administrativo contra o desligamento do curso não temefeito suspensivo.

§ 7º O trancamento e cancelamento de matrícula de discente em cursos de ensino etreinamento da Corporação é efetivada pelo Comandante da Unidade responsável por suarealização, mediante publicação em boletim.

§ 8º Aplicam-se, no que couber, os dispositivos deste artigo ao Treinamento de PolíciaMilitar.

Art. 167. O discente submetido a processo administrativo, nas condições do § 2º, § 3º ou §4º do art. 166, participará normalmente de todas as atividades escolares.

Art. 168. O discente que concluir todas as atividades de curso de formação, sendoaprovado, e encontrar-se no conceito B com vinte e cinco ou mais pontos negativos, nãoparticipa da formatura e somente é promovido ou declarado aspirante-a-oficial, quandoretornar ao conceito B, com até vinte quatro pontos negativos.

Art. 169. No caso de cancelamento de matrícula e desligamento de curso, é asseguradoao discente o uso do contraditório e da ampla defesa.(Revogado pela Resolução 3935,de 29/06/2007)

Art. 170. O discente que não era militar da Corporação até o momento da respectivamatrícula será dela exonerado se desligado de qualquer curso, ressalvado o disposto no §2º do art. 166.

Art. 171. O discente desligado de qualquer curso por reprovação em alguma disciplina,poderá requerer novamente seu ingresso no mesmo curso, por meio de aprovação emnovo concurso.

TÍTULO VI

CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I

SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E DESIGNAÇÃO

Art. 172. O corpo docente será constituído por professores civis e militares, formados nasdiversas áreas do conhecimento, observada a titulação mínima exigida, designados naforma da lei.

Parágrafo único. A titulação mínima exigida para os professores do ensino de níveltécnico será a graduação em nível superior e, para o ensino de nível superior, será a pós-graduação lato sensu (especialização).

Art. 173. A seleção para designação de professores da EPM será procedida com base naqualificação dos docentes, após análise de currículos por comissão composta da seguinteforma:

I – na APM: Comandante da APM, Chefes de Centro, supervisor de ensino ou supervisorde treinamento e coordenador de curso;

II – nas sedes de RPM: Comandante da RPM, Comandante da Unidade à qual pertence aCia. ET, Comandante da Cia. ET, adjunto de ET e coordenador ou chefe de curso;

III – nas demais Unidades: Comandante da Unidade, Adj.ET e coordenador ou chefe decurso.

Parágrafo único. Não poderá fazer parte da comissão examinadora aquele cujo cônjugeou parente consangüíneo ou afim, em linha direta ou colateral, até o quarto grau, forcandidato à designação.

Art. 174. A designação de professor militar da EPM será feita por disciplina componente doquadro curricular do curso, treinamento ou EAdO, sendo que para cada uma serádesignado um professor titular e, obrigatoriamente, um substituto.

§ 1º Para as disciplinas típicas de polícia militar, deverá ser designado docente da PMMGque comprove capacidade técnico-profissional pertinente e tenha qualificação mínimaexigida pela LDBEN.

§ 2º Os professores militares da EPM serão designados, a cada novo período letivo, pelorespectivo Comandante, quando pertencerem à Unidade onde funciona o curso,treinamento ou EAdO; pelos Comandantes, Diretores ou Chefes de Unidade de DireçãoIntermediária, quando pertencerem a Unidades subordinadas diferentes, e nos demaiscasos, pelo Subcomandante-Geral.

§ 3º Para as disciplinas que, em razão dos métodos e processos de ensino utilizados,exigirem a presença concomitante de mais de um professor para lecioná-las, estes serãodesignados e receberão honorários conforme as normas em vigor.

§ 4º Os professores militares inativos da EPM serão designados, a cada novo períodoletivo, pelo Comandante da APM, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e pelosComandantes de RPM, no interior do Estado.

Art. 175. O Diretor, Comandante ou Chefe que tenha sob seu comando oficiais ou praçasdesignados para lecionar deverá ajustar seus horários, conciliando suas atividades parapropiciar-lhes condições de bem exercer a docência.

Art. 176. A contratação e designação de professores civis, para a função de magistério daEPM e realização de atividades relacionadas com a produção e avaliação de trabalhos queexijam pesquisa será efetivada, a cada período letivo, na APM, por seu Comandante e, nasdemais Unidades, pelos respectivos Diretores, Chefes e Comandantes.

§ 1º Para efeito destas Diretrizes, entende-se por função o conjunto de atribuições eresponsabilidades cometidas, transitória ou eventualmente, a pessoal contratado.

§ 2º A função de professor será de vinte horas-aula semanais, no máximo.

Art. 177. A contratação de professores, instituições e empresas particulares para ministrarcursos ou treinamentos a militares na PMMG dependerá de autorização do Comandanteda APM, observado o disposto no art. 59.

CAPÍTULO II

HONORÁRIOS-AULA PARA MAGISTÉRIO, CONCURSOS E PESQUI SAS

Art. 178. O pagamento de honorários-aula relativos ao exercício de magistério para oscursos integrantes da EPM, concursos e avaliação de trabalhos que exijam pesquisa naPMMG será regulamentado pelo presente capítulo.

Art. 179. Em vista do que estabelecem os arts. 62 e 66 da Lei Federal nº 9.394, de 20 dedezembro de 1996, os arts. 1º, 2º e 7º da Lei nº 6.260, de 13 de dezembro de 1973, e oDecreto nº 18.387, de 15 de fevereiro de 1977, ficam estabelecidas as disposições dosarts. 183 e 184 destas Diretrizes que se aplicam aos professores civis e militares da EPM.

Art. 180. Os professores civis, contratados e designados, os professores militares deensino de Polícia Militar e os do TC quando autorizados, desde que atendam aos requisitosdos arts. 62 e 66 da Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, receberão o valordos honorários-aula previstos no Decreto n.º 42.672, de 17 de junho de 2002, multiplicadopela respectiva carga-horária das disciplinas que ministram.

Art. 181. Os professores detentores de função pública e os efetivados na PMMG poderãorealizar atividades de pesquisa e outras relativas à docência nos diversos centros,conforme decidir o Comandante da APM, para completar a carga-horária mínima prevista.

Art. 182. Compete às Unidades nas quais as aulas são ministradas fazer o lançamentodelas no sistema informatizado de ensino de polícia militar (SIEP), observando o corretopreenchimento do talão de controle de aulas (TCA).

§ 1º Quando um militar lecionar aulas para cursos de níveis diferentes, será gerado apenasum pagamento contendo a soma dos valores de cada nível.

§ 2º Caso o militar faça jus a honorários-aula de cursos de níveis diferentes, devem sercontadas, para fins de pagamento, as atividades realizadas no mês, remuneradas com omaior valor, obedecido o limite mensal previsto no Decreto n.º 42.672, de 17 de junho de2002.

§ 3º O professor designado para lecionar aulas durante o ciclo a distância (CD) perceberáo número de horas-aula constante da carga-horária da disciplina, observando-se o númerode turmas, período de curso e o limite mensal previsto no art. 183 e 184.

Art. 183. O militar que fizer jus a honorários-aula pelo exercício do magistério, atividadesde concurso, produção e avaliação de trabalhos que exijam pesquisa perceberá no mêsconsiderado, no máximo, honorários por trinta e duas aulas, conforme previsto no Decreton.º 42.672, de 17 de junho de 2002.

Ar.t 184. o militar que exerce a função de coordenador ou de chefe de curso, mesmo quevenha a ministrar aula em outra Unidade ou realizar outras atividades relativas à docência,perceberá, no máximo, honorários por dezesseis horas-aula.

Art. 185. No CEG, CET, Cias.ET e Adjs.ET, quando os professores titulares de disciplinasnão puderem aplicar as avaliações previstas para o curso, em razão do número de turmas,os oficiais e praças envolvidos com o ensino nas turmas em que os discentes sejamhierarquicamente subordinados farão jus a uma hora-aula.

Parágrafo único. Os militares que aplicarem as avaliações somente farão jus ao honoráriose estiverem exercendo a atividade fora do horário de expediente administrativo.

Art. 186. Quando duas ou mais turmas forem unidas para receber aula em um mesmohorário, de um mesmo professor, a este serão devidos honorários correspondentes aonúmero de horas-aula ministradas sem nenhuma vinculação ao número de turmas.

Parágrafo único. Quando a turma for composta por discentes de nível de escolaridadediferente, os honorários-aula a serem pagos corresponderão ao valor do curso de maiornível de escolaridade.

Art. 187. Para o lançamento de aulas lecionadas no CPAC e no SIEP é indispensável aassinatura do professor militar no TCA.

Art. 188. O pagamento de honorários-aula relativo ao exercício de atividades de concurso,produção e avaliação de trabalhos que exijam pesquisa terá por base o valor do nível deescolaridade do curso ou concurso.

§ 1º O termo concurso, para efeito destas Diretrizes, se refere aos procedimentos internose externos para seleção de pessoal e, ainda, o exame de aptidão profissional.

§ 2º Os militares somente farão jus ao honorário-aula estabelecidos no caput deste artigose exercerem as atividades fora do seu empenho ordinário na administração.

Art. 189. As atividades relacionadas com concursos a que se refere o artigo anterior são asseguintes:

I – elaboração de provas;

II – correção de provas dissertativas e redações;

III – coordenação e auxílio na coordenação de concursos, Unidade e setor;

IV – aplicação de provas e avaliação de provas práticas;

V – auxílio na aplicação de provas;

VI – aplicação de exames psicológicos – técnica coletiva e individual;

VII – aplicação de exames preliminares de saúde;

VIII – análise de recursos.

§ 1º As atividades previstas neste artigo serão exercidas pelos profissionais, a saber:

I – elaboração, correção de provas e avaliação de provas práticas: comissões designadaspelo Subcomandante-Geral, observadas as qualificações técnico-profissionais;

II – coordenação de concurso: Chefe do CRS ou outro oficial a critério do Subcomandante-Geral;

III – coordenação de região: oficial superior indicado pelo Comandante da RPM paracoordenar a aplicação de provas na RPM;

IV – coordenação de Unidade: oficial superior indicado pelo Comandante da RPM paracoordenar a aplicação de provas na área de uma UEOp;

V – coordenação de setor: oficial indicado pelo coordenador do concurso, na Capital, e pelocoordenador de Unidade, no interior, para coordenar a aplicação de provas em umcomplexo físico de salas, dentro de uma localidade;

VI – auxiliar de coordenação de concurso: oficial encarregado da assessoria técnica aocoordenador de concurso;

VII – aplicação de provas: militar indicado pelo coordenador, observada a hierarquia dosconcorrentes;

VIII – auxiliar na aplicação de provas: militar designado para tarefas de auxílio na aplicaçãode provas, observada a hierarquia dos concorrentes;

IX - aplicação de exames psicológicos – técnica coletiva e individual: oficiais do QOSdesignados pelo Subcomandante-Geral;

X – aplicação de exames preliminares de saúde: militares designados peloSubcomandante-Geral;

XI – análise de recursos: comissão designada pelo Subcomandante-Geral, observadas asqualificações técnico-profissionais.

§ 2º Quando ocorrerem concursos com aplicação de uma só prova para diversasUnidades, a coordenação geral do concurso ficará sob a responsabilidade do Chefe doCRS.

§ 3º Cada membro de comissão de aplicação de prova prática terá direito à percepção dehonorário-aula sobre o número de candidatos avaliados pela comissão daquelaespecialidade, desde que obedecida a quantidade máxima de membros.

§ 4º Cada membro de comissão de elaboração de provas perceberá honorários sobretodas as questões elaboradas, de sua especialidade, desde que observada a quantidademáxima de membros.

Art. 190. As atividades relacionadas com a produção e avaliação de trabalhos que exijampesquisa são as seguintes:

I – participação em bancas examinadoras de trabalho monográfico;

II – orientação de monografias;

III – produção, editoração, revisão e atualização de manuais, trabalhos técnicosprofissionais, monografias e artigos para revistas editadas pela Corporação, observados osaspectos metodológicos ou gramaticais;

IV – participação nos conselhos editoriais de revistas editadas pela Corporação, com afinalidade de analisar, selecionar e aprovar os artigos para publicação, nos termos denorma própria;

V – elaboração de monografias no CSP/CEGESP e CAO/CESP.

Parágrafo único. A atividade de editoração compreende digitação, tradução e revisãolingüística e metodológica.

Art. 191. As atividades a seguir elencadas serão remuneradas tendo como base os índicesconstantes do art. 9º, do Decreto nº 18.387, de fevereiro de 1977, já tendo sido levado emconta os percentuais previstos no § 2º, do art. 2º, com redação dada pelo Decreto n.º42.672, de 17 de junho de 2002:

I – 20 (vinte) horas-aula de curso de nível pós-graduação para a elaboração de umamonografia do CSP/CEGESP e do CAO/CESP, ou de outro curso similar, realizado pormilitar designado, em instituição de ensino superior legalmente reconhecida;

II – 7,5 (sete virgula cinco) de curso de nível pós-graduação para orientador de monografianos cursos de pós-graduação;

III – 3,5 (três virgula cinco) horas-aula de curso de nível pós-graduação para membros debanca avaliadora de uma monografia nos cursos de pós-graduação, exceto o orientador;

IV – 2,5 (duas e meia) horas-aula de curso de nível superior para orientador de monografiado CFO;

V – 1 (uma) hora-aula de curso de nível superior para membros de banca avaliadora deuma monografia do CFO, exceto o orientador; (Alterado pela Resolução 3963, de28/03/08)

IV – 7,5 (sete vírgula cinco) horas-aula de curso de nível superior para orientador demonografia do CFO/CBCM.

V – 3,5 (três vírgula cinco) horas-aula de curso de nível superior para membros de bancaavaliadora de uma monografia do CFO/CBCM, exceto o orientador.

VI – 1 (uma) hora-aula de curso de nível pós-graduação para revisão lingüística emetodológica, ou atualização de 10 (dez) laudas de manuais, ensaios e obras afins;

VII – 1 (uma) uma hora-aula de curso de nível pós-graduação para elaboração de duaslaudas de manuais técnicos e obras afins, devido a cada autor, desde que aprovados porResolução do Comandante-Geral, artigos para revistas editadas pela Corporação, desdeque aprovadas pelo conselho editorial e publicadas;

VIII – 1,5 (uma e meia) hora-aula correspondentes a curso de nível pós-graduação paraparticipação em reunião do conselho editorial de revistas editadas pela Corporação;

IX – 1 (uma) hora-aula de curso de nível superior para análise e exame de títulos de 10(dez) candidatos;

X – 1 (uma) hora-aula para a disciplina que contempla uma prova; 2 (duas) horas-aulaspara as disciplinas que contemplam duas provas; e 3 (três) horas-aulas para as quecontemplam 3 (três) provas, àquele professor que exercer a atividade de coordenação dedisciplina, nos cursos com mais de cinco turmas, pagos em uma única vez;

XI – 0,3 (zero virgula três) hora-aula do respectivo nível de escolaridade para aplicação deexames ou provas práticas a cinco candidatos;

XII – 0,3 (zero virgula três) hora-aula do respectivo nível de escolaridade para correção decinco redações;

XIII – 0,3 (zero virgula três) hora-aula do respectivo nível de escolaridade para aplicação detestes de capacitação física para dez candidatos;

XIV - 0,3 (zero virgula três) hora-aula do respectivo curso para análise de cinco recursos deconcursos;

XV – ao coordenador de concurso serão pagas 1,05 (uma virgula zero cinco) vezes onúmero de horas-aula destinado à duração da prova de conhecimentos;

XVI – ao coordenador de Região, Unidade, Setor e auxiliar de coordenação de concursoserão pagas 0,75 (zero virgula setenta e cinco) vezes o número de horas-aulacorrespondente à duração da prova de conhecimentos;

XVII – ao aplicador de prova e seus auxiliares serão pagas 0,6 (zero virgula seis) vezes onúmero de horas-aula correspondente à duração da prova de conhecimentos;

XVIII – ao aplicador de exame psicológico e seus auxiliares – técnica individual e coletivaserá paga 0,6 (zero virgula seis) hora-aula do respectivo nível de escolaridadecorrespondente ao número de hora-aula destinado à duração da aplicação dos testes;

XIX – ao oficial ou praça do quadro de saúde será paga 0,3 (zero virgula três) hora-aula dorespectivo nível de escolaridade para a aplicação de exames preliminares a seiscandidatos;

XX – ao elaborador de provas objetivas para concurso público ou processo seletivo internoserá paga 0,5 (meia) hora-aula do respectivo nível de escolaridade, multiplicada pelonumero de questões produzidas;

XXI – ao elaborador de provas dissertativas para concurso público ou processo seletivointerno será paga 0,2 (zero virgula duas) hora-aula do respectivo nível de escolaridade,multiplicada pelo numero de questões produzidas;

XXII – para correção de provas dissertativas de concurso público ou de processo seletivointerno será paga 1 (uma) hora-aula do respectivo nível de escolaridade, para cadaquarenta questões corrigidas;

Parágrafo único. Para o cálculo do valor da hora-aula a que se referem os percentuaisdos incisos anteriores será considerada a remuneração básica de soldado-de-primeira-classe, assim dispostos:

I - 4,21% (quatro virgula vinte e um por cento) para cursos de pós-graduação;

II - 3,82% (três virgula oitenta e dois por cento) para cursos destinados à formação,especialização e ao aperfeiçoamento de militares, de nível superior de escolaridade;

III - 3,44% (três virgula quarenta e quatro) para cursos destinados à formação, habilitação,especialização e ao aperfeiçoamento de militares, de nível médio de escolaridade.

Art. 192. Para os efeitos destas Diretrizes, consideram-se:

I – provas dissertativas: aquelas que têm itens nos quais os candidatos tenham de produziruma resposta capaz de traduzir comportamentos adequados às solicitações paraselecionar, descrever, analisar, definir, exemplificar, explicar, estabelecer relações,comparar, organizar idéias e expressá-las de modo lógico, esquematizar resumir,interpretar, tirar conclusões, generalizar e emitir juízos;

II – provas objetivas: aquelas que têm itens do tipo certo-e-errado, múltipla-escolha,lacunas, correspondências, identificação e ordenação.

Art. 193. Para o concurso, a base de cálculo destinada ao pagamento de honorário-aulapara a elaboração e correção de uma prova subjetiva ou elaboração de uma prova objetivaserá de vinte questões.

Art. 194. Para cálculo de horas-aula para a elaboração ou correção de provas comquestões objetivas e dissertativas, deverão ser consideradas as questões de formaseparada.

Parágrafo único. Se houver questões anuladas, serão subtraídas do número de questõesprevisto para o cálculo dos honorários-aula.

Art. 195. Considerado o disposto no inciso I, § 1º, do art. 189, as comissões serãodesignadas, observando-se os seguintes parâmetros:

I – elaboração de provas: até dois membros por especialidade;

II – aplicação de exames ou provas práticas: até três membros;

III – análise de recursos: até três membros.

Parágrafo único. A critério do coordenador de concurso, observado o número decandidatos, prazo para aplicação, instalações físicas disponíveis e Unidades doscandidatos, o número de membros poderá ser aumentado.

Art. 196. Para cada sala de aula deverá ser escalado um aplicador de prova.

§ 1º O pessoal de apoio (auxiliar do coordenador, do aplicador, ou outros de realnecessidade) empregado durante a aplicação da prova de conhecimento deverá constar dorelatório de honorários-aula como auxiliar do aplicador de prova.

§ 2º A designação de pessoal de apoio deverá recair em militar, pautada, rigorosamente,nos princípios de exeqüibilidade e racionalidade de emprego dos recursos disponíveis.

Art. 197. A designação de pessoal para desempenho das atividades previstas nestecapítulo recairá sempre em militar de reconhecida capacidade técnica específica.

Parágrafo único. Os atos de designação serão publicados em boletim, conforme normasem vigor.

Art. 198. Poderá ser pago, com valor definido neste capítulo, honorário a servidores civiscolaboradores em atividades de elaboração de provas ou aplicação de exames práticos,produção, editoração, revisão e atualização de manuais, artigos ou obras afins eparticipação em conselho editorial de revistas editadas pela Corporação, desde que nãoexista nos quadros da PMMG profissional daquela especialidade ou, se existir, ele nãopuder executá-las, por tratar-se de atividade que requer conhecimento técnico-específico.

Parágrafo único. O pagamento de que trata este artigo será efetuado mediante folhaespecial, conforme previsto no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado deMinas Gerais e no Estatuto do Magistério Público Estadual, e não poderá, em hipótesealguma, exceder o vencimento do servidor civil.

Art. 199. A Unidade responsável por concurso e seleção, obrigatoriamente, deveráencaminhar ao CRS a relação dos militares que fizerem jus à percepção de honorários-aula pelo exercício de atividades relacionadas com concursos, discriminando o nível deescolaridade dos cursos a que se referem.

Parágrafo único. A relação constante no caput deste artigo deverá conter, ainda, asseguintes informações:

I – duração da prova;

II – total de candidatos ao concurso ou equivalente;

III – número de salas;

IV – número de complexos utilizados para aplicação da prova;

V – quantidade de questões constantes de cada prova do concurso.

Art. 200. O CRS, CPP e CEG deverão encaminhar ao CAP a relação dos militares quefizerem jus à percepção de honorários-aula pela execução de trabalhos relacionados comconcursos, avaliação e orientação de monografias e atividades relacionadas com aprodução e avaliação de trabalhos que exijam pesquisa.

Parágrafo único. As atividades constantes deste capítulo serão remuneradas desde quenão sejam atribuições atinentes a sua função ou designação e, ainda, não estejarecebendo nenhuma outra indenização por aqueles serviços.

TÍTULO VII

COLEGIADOS

Art. 201. Os Colegiados são órgãos de caráter deliberativo e consultivo nos assuntosreferentes a questões regimentais do ensino e treinamento de polícia militar e integram aorganização da APM, CPP, CEG, CET, CTP e das Unidades responsáveis pelas Cias ET.

Parágrafo único. As funções deliberativas serão exercidas para a solução de problemasnão definidos como competência, nos documentos normativos, das autoridadespoliciaismilitares.

Art. 202. A APM contará, em sua estrutura, com um Colegiado, convocado em caráter derecurso ou ex-ofício, quando a situação exigir, presidido pelo Subcomandante, paradeliberar sobre recursos e questões regimentais.

§ 1º A composição e o funcionamento do Colegiado da APM serão definidos no Regimentoda APM.

§ 2º Sobre as decisões do Colegiado da APM caberá recurso ao Comandante-Geral.

Art. 203. O Colegiado de Centro ou Cias.ET tem por finalidade analisar, avaliar, emitirparecer e decidir sobre questões relativas ao corpo discente e ao processo de ensino eaprendizagem.

§ 1º Nos casos de reprovação ou desligamento por falta de aproveitamento escolar, serãoassegurados ao discente o contraditório e a ampla defesa, nos termos dos §§ 2º ou 3º doart. 166 destas Diretrizes, conforme o caso.

§ 2º O trancamento de matrícula ex-officio será analisado e determinado pelo Colegiado,quando constatada a situação prevista no inciso V do art. 166.

§ 3º - A composição e funcionamento do Colegiado dos Centros e das Cias E.T seráestabelecido no RAPM.

Art. 204. Sempre que for necessário, o Colegiado de Centro ou Cias. ET será convocado epresidido pelo subchefe no CPP, CEG, CET e CTP e pelo Subcomandante da UEOp, nointerior, respectivamente.

Art. 205. Nas decisões sobre os cursos CSP/CEGESP e CAO/CESP, o Colegiado do CPPcontará com a participação do coordenador dos respectivos cursos da instituição de ensinosuperior contratada.

Art. 206. As decisões do Colegiado serão submetidas à apreciação do Comandante ouChefes das Unidades que executam a EPM, para homologação.

Parágrafo único. Havendo discordância entre o Colegiado e o Comandante ou Chefe, estepoderá determinar novas diligências ao Colegiado, para subsidiar sua decisão, ou remetero assunto à decisão do Colegiado da APM.

TÍTULO VIII

SISTEMAS INFORMATIZADOS

CAPÍTULO I

DE ENSINO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 207. O sistema informatizado de ensino de polícia militar (SIEP) tem por finalidademodernizar e dinamizar a execução e o gerenciamento dos cursos oferecidos pelaCorporação.

Art. 208. As Unidades que executam o Ensino de Polícia Militar deverão lançardiariamente, no SIEP os dados relativos ao desenvolvimento dos cursos sob suaresponsabilidade.

§ 1º Deverá ser designado um operador para o trabalho exclusivo de inclusão, alteração eexclusão de dados no sistema.

§ 2º Por intermédio de sistema de segurança, os operadores do SIEP receberão senhaindividual e intransferível, sendo seu acesso autorizado de acordo com sua função naUnidade.

§ 3º Deverá ser observada a seqüência de operações ou inclusões, de forma que osistema acompanhe a realidade do curso.

Art. 209. A Unidade, ao término do curso, solicitará o relatório de resultado final.

Parágrafo único. Antes da solicitação do relatório de resultado final, deverão osoperadores conferir todos os dados incluídos no sistema, uma vez que, após oencerramento do curso, nele não será permitido nenhum tipo de alteração, inclusão ouexclusão.

CAPÍTULO II

DE TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 210. O sistema informatizado de treinamento de polícia militar (SICI) tem por finalidademodernizar e dinamizar o controle e o gerenciamento do treinamento na Corporação pormeio da tecnologia da informação.

Art. 211. As Unidades deverão lançar, sistematicamente, no SICI, todos os resultados doCF, TCF, TCAF e TPB referentes ao treinamento bienal, participação de militares notreinamento complementar, dispensa de treinamento proveniente da conclusão de cursosinstitucionais de formação, gastos com treinamento em todas as suas modalidades ePERF, sob coordenação da Seção de Recursos Humanos ou equivalente.

§ 1º Serão submetidos ao ciclo de reavaliação os militares que não alcançarem, nomínimo, o conceito C nas avaliações do § 2º do art. 45, sendo os resultados lançados noSICI e, após submetidos aos treinamentos específicos previstos nestas Diretrizes, serãoreavaliados, e os resultados lançados no sistema, em rotina específica de “reavaliação”.

§ 2º Entende-se por ciclo de reavaliação o processo em que o militar, não alcançando oconceito C em quaisquer das avaliações do § 2º do art. 45, é submetido a novasavaliações.

Art. 212. Caberá às Adjs. ET o lançamento dos dados no sistema de forma a propiciar oacompanhamento da realidade do TPM.

§ 1º O prazo para os lançamentos no SICI é de dez dias após a realização das avaliaçõesou eventos, sendo automaticamente publicadas em boletim.

§ 2º Deverão ser lançados sistematicamente no SICI os dados relativos ao RelatórioTrimestral de Treinamento (RTT), devendo ser atualizados até dez dias após oencerramento do trimestre, nos meses de abril, julho, outubro e janeiro.

§ 3º Poderão ser criados pela APM sistemas informatizados complementares, ligados aoSICI, visando facilitar e agilizar a coordenação e o acesso às informações de todo o TPMno Estado.

TÍTULO IX

RECONHECIMENTO DE CURSOS

Art. 213. Consideram-se como cursos realizados na Corporação todos aqueles que sedesenvolveram no âmbito interno de suas Unidades e os que foram realizados em outrasorganizações de natureza militar, reconhecidos como de interesse da PMMG por ato deautoridade competente.

Art. 214. Compete ao Comandante da APM homologar e reconhecer os cursos realizadosdentro e fora da Corporação, por ato próprio, com publicação em boletim, atendidas asprescrições destas Diretrizes.

§ 1º O reconhecimento será firmado por despacho em requerimento e será estendido aoscasos de militares reincluídos possuidores de curso realizado na Corporação.

§ 2º Considera-se possuidor de curso realizado na Corporação o militar que o concluiuregularmente, segundo as normas que regeram a respectiva realização.

§ 3º Os cursos realizados na Corporação iniciam-se com a matrícula e finalizam-se com asolenidade de formatura, quando será conferida, pela autoridade competente, a titulaçãoao formado.

Art. 215. Para o reconhecimento de cursos realizados na Corporação por militaresreincluídos, exceto por decisão judicial, será indispensável o preenchimento dos seguintesrequisitos:

I – conveniência e interesse da Corporação.

II – aprovação em concurso público e matrícula no CFO, se ex-oficial ou ex-aspirante-aoficial, ou no CTSP, se ex-praça;

III – aprovação no exame de aptidão profissional (EAP), de nível compatível com o postoou graduação do requerente, elaborado por comissão designada pela APM, caso oafastamento seja superior a um ano;

IV – equivalência entre o curso realizado pelo militar e o curso vigente na Corporação,desde que haja correspondência ou semelhança de conteúdos previstos nos programas dematérias e carga-horária de cada disciplina curricular, comprovada por análise da APM;

V – tempo de afastamento da PMMG não-superior a cinco anos.

§ 1º Nos quadros e categorias em que a inclusão se der diretamente na graduação de caboou sargento, a aprovação em concurso público deve ser efetivada, no mínimo, no concursopara o curso que habilitou o militar à graduação que possuía à época de sua exclusão ouexoneração, desde que haja previsão de sua realização na Corporação.

§ 2º O processo de reconhecimento de curso terá início com o requerimento dointeressado, devidamente instruído e informado pela respectiva Unidade.

Art. 216. Qualquer curso realizado na Corporação tem validade só para os efeitos a que sedestina, observadas a verificação da regularidade da matrícula, a realização de todas asavaliações previstas e a obtenção de nota e freqüência mínima para aprovação, medianteposterior homologação de seu resultado pelo Comandante da APM, devidamente publicadaem boletim.

Art. 217. O oficial que realizar o Curso Superior de Polícia (CSP) ou o Curso deAperfeiçoamento de Oficiais (CAO) em outra corporação militar poderá ter seu cursoreconhecido como equivalente ao CSP-CEGESP ou CAO-CESP para os devidos efeitos,desde que ele se enquadre nas mesmas condições de validade dos cursos presenciais deespecialização executados em parceria com instituições de ensino superior e PMMG,conforme a Resolução nº 1, de 03 de abril de 2001, da Câmara de Educação Superior doConselho Nacional de Educação, ou qualquer outra que a substitua.

Art. 218. O Comandante da APM, ao reconhecer o curso realizado pelo militar, dispensá-lo-á, no mesmo ato, da realização de curso equivalente ou semelhante.

Art. 219. Os atos necessários à promoção e movimentação serão realizados pela DRH.

Parágrafo único. A promoção, quando couber, ocorrerá na data de reconhecimento docurso, quando este for seriado, ou na data de formatura de curso equivalente ou

semelhante que estiver sendo realizado na Corporação, para os demais casos. (Alteradopela Resolução 3850, de 03/04/2006)

Parágrafo Único . A promoção, quando couber, ocorrerá na data de reconhecimento docurso.

Art. 220. O militar promovido em conseqüência de reconhecimento de curso realizado naCorporação fará estágio para readaptação, com duração de trinta dias, na Unidade a quepertencer ou para a qual for movimentado, caso tenha ficado afastado do serviço ativo porperíodo superior a cento e oitenta dias.

Art. 221. Compete ao Comandante da APM, avaliada a conveniência, reconhecer séries doCFO.

TÍTULO X

PRAZOS DE REMESSA DE DOCUMENTOS

Art. 222. Até quinze dias antes do início de qualquer curso ou evento, as Unidades queexecutam a EPM deverão remeter à APM relação dos professores titulares e substitutosque compõem seu corpo docente, contendo nome completo, titulação, disciplina e carga-horária, para coordenação e controle.

Art. 223. As Unidades que executam a EPM deverão encaminhar à APM os atos deresultado final de curso, até dez dias antes da formatura.

§º 1º A APM deverá enviar cópia dos atos de resultado final de curso à DRH, até cinco diasantes da data de formatura.

§ 2º Os atos de resultado final de curso deverão conter a relação de discentes aprovados,reprovados, desligados, demitidos ou excluídos, com matrícula trancada, matriculadosmediante decisão judicial, pendentes de avaliação especial, pendentes de PPE econsiderados em outras situações.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se ao TC e o prazo de encaminhamento dos atos queserão publicadas em boletim da Unidade que executou o curso, é de três dias.

Art. 224. As Unidades que executam a EPM deverão enviar à APM os seguintesdocumentos:

I – ordem de serviço do estágio curricular até dez dias antes do seu início;

II – Projetos Pedagógicos ou Planos de Curso e de Treinamento, até vinte dias antes doseu início, para aprovação do Comandante da APM e, se houver despesas orçamentárias,para homologação do Comandante-Geral;

III – sugestões para alteração destas Diretrizes, até o dia dez do mês de outubro;

IV – PAT, até o dia 15 de janeiro;

V – propostas de TC até o dia 31 de outubro;

VI – relatório mensal do desenvolvimento dos cursos, até o dia dez de cada mês;

VII – ato de designação, ato de resultado final e relatório de TC, até cinco dias úteis após oseu término;

VIII – proposta de visita de estudos com , no mínimo, cem dias de antecedência;

IX – relatório de visita de estudos, até quinze dias após o seu término;

Art. 225. A APM deverá enviar ao EMPM os seguintes documentos:

I – o relatório anual de educação, até o dia 1º de março, conforme anexo;

II – a proposta de alterações destas Diretrizes, caso haja, até o dia 05 de novembro do anocorrente;

III – o programa anual de TC consolidado para o ano seguinte ate o dia 1º de dezembro;

IV – proposta de visita de estudos, com antecedência mínima de noventa dias;

V – relatório de visita de estudos, até trinta dias após o seu término.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 226. Para aprovação em qualquer concurso, exame ou seleção aos diversos cursos daCorporação será exigido aproveitamento mínimo de cinqüenta por cento dos pontosatribuídos a cada prova e média final de sessenta por cento.

Art. 227. Os cursos somente funcionarão, se o número de candidatos aprovados noconcurso for igual ou superior à metade das vagas previstas.

§ 1º Se não funcionar o programado curso ou estágio, ao candidato aprovado no respectivoconcurso, exame ou seleção, e que continuar satisfazendo os respectivos requisitos, ficaassegurada a matrícula no primeiro curso ou estágio do quadro e especialidade a queconcorreu, tendo o concurso validade por um ano, ou a validade constante do edital doconcurso ou respectiva instrução de recursos humanos, a contar da data de divulgação dosresultados do processo seletivo.

§ 2º Em situação excepcional plenamente justificável, poderá ser autorizada peloComandante-Geral, mediante proposta da APM, a realização de curso com o número deaprovados inferior à metade das vagas previstas.

§ 3º Os candidatos aprovados e não-classificados em processo seletivo interno emnenhuma hipótese serão aproveitados para composição de outras turmas que não estejamprevistas.

Art. 228. As Unidades executoras de ensino, ouvidos os respectivos discentes,encaminharão lista tríplice com sugestão de paraninfo de curso à APM, que poderá sugeriroutros nomes.

Art. 229. A homologação do nome de convidados a proferir a aula inaugural dos cursos doCPP, CEG, CET e CTP ficará a cargo do Comandante da APM.

Art. 230. O CAP não efetuará o pagamento aos professores que entrarem em exercício dafunção pública, sem preencher os requisitos previstos nestas Diretrizes, especialmente oprevisto no art. 172.

Art. 231. O CPP e CTP poderão programar eventos para órgãos externos à Corporação,mediante convênio, com a devida autorização do Comandante-Geral.

Parágrafo único. Tal situação só será autorizada, caso não acarrete prejuízo às atividadesordinárias do Centro, previstas nestas Diretrizes.

Art. 232. A fim de atender o previsto nestas Diretrizes, os sistemas informatizados de EPMdeverão ser ajustados e atualizados pela DRH e Diretoria de Apoio Logístico (DAL),considerando as alterações nestas Diretrizes e sugestões dos gerentes e usuários.

Art. 233. Ao professor civil da EPM não se aplicará o disposto no § 2º do art. 6º da Lei nº6.260, de 13 de dezembro de 1973, ao qual serão aplicadas as disposições previstas noRegimento da APM.

Art. 234. O Regimento da APM detalhará as competências e atribuições das Unidades,setores e autoridades responsáveis pela EPM, bem como os desdobramentos decorrentesdestas Diretrizes, zelando pela padronização de comportamentos, respeitadas asespecificidades de cada Unidade executora de EPM.

Art. 235. Aplicam-se ao EAdO as regras para o Ensino de Polícia Militar na modalidadepresencial.

Art. 236. Poderá ser criado Sistema Informatizado de Controle de Atividades de Extensão(SIAE), mediante proposta fundamentada da APM.

Art. 237. O militar já amparado pela situação prevista no parágrafo único do artigo 113,antes da entrada em vigor desta Resolução, terá sua matrícula assegurada pelo prazomáximo de dois anos, a contar da data do despacho deferitório.

Art. 238. O Processo Administrativo de Exoneração será regulado em Resolução doComandante-Geral.

Art. 239. O aluno do CHO que, tendo concluído o curso com aproveitamento, nãopreencher os requisitos para promoção a oficial, retornará à sua graduação anterior.(Alterado pela Resolução 3935, de 29/06/2007)

Art. 239. O discente do CHO reprovado, desligado ou com impedimento à promoçãoretornará ao seu grau hierárquico anterior.

Parágrafo Único . O tempo de permanência na condição de aluno será contado, para todosos fins, como se na graduação anterior estivesse.

Art. 240. Os regimentos da APM e dos centros subordinados deverão ser publicados emBGPM.

Art. 241. Estas Diretrizes irão vigorar por um período de 3 (três) anos e suas alteraçõesserão feitas através de Resoluções, à parte.

Art. 242. Os casos omissos serão resolvidos pelo Subcomandante-Geral.

Art. 243. Para os efeitos da Resolução nº 3.425, de 08 de junho de 1998, fica mantido odisposto no art. 2º da Resolução nº 3.510, de 10 de novembro de 1999.

Art. 244. Estas diretrizes entram em vigor a partir desta data e revogam as disposições mcontrário, em especial a Resolução nº 3.797, de 28 de janeiro de 2005.

QCG em Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2006.

(a) SÓCRATES EDGARD DOS ANJOS – CORONEL PM

COMANDANTE-GERAL