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MDULO FORMAO HUMANSTICA
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Programa - Filosofia do Direito1 O conceito de Justia. Sentido lato deJustia, como valor universal. Sentido estrito deJustia, como valor jurdico-poltico.Divergncias sobre o contedo do conceito.
2 O conceito de Direito. Equidade. Direito eMoral.
3 A interpretao do Direito. A superao dos
mtodos de interpretao mediante puroraciocnio lgico-dedutivo. O mtodo deinterpretao pela lgica do razovel
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Filosofia do Direito
Filosofia. Conceito. Natureza. Origemexistencial e Histrica
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Dogmtica e Zettica
segurem esse ladro!
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FILOSOFIA : Etimologia
Philo= aquele que tem sentimento de amizade,de amor fraterno
Sopha= sabedoria
Filosofia = disposio interior de quem estima osaber; deseja, procura e respeita o conhecimento
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FILOSOFIA : Origem Histrica Os historiadores indicam que a Filosofia surge com os Milsios na passagem do sc. VII
para o sc. VI a. C. (Tales, Anaximandro e Anaxmenes), especialmente com Tales de
Mileto (624-545), e a preocupao de estudar uma cosmologia, conhecimento racionalda ordem do mundo ou da natureza. Para Tales, o princpio primordial do qual tudoderiva (arch) a gua, matriz da vida (sementes, alimento) e sobre a qual a Terra flutua
Acredita-se que o termo Filosofia tenha sido cunhado por Pitgoras de Samos (570-500) ao definir que compareciam aos Jogos Olmpicos 3 tipos de pessoas: oscomerciantes, para satisfazer a prpria cobia; os atletas e artistas, para competir esatisfazer com os louros sua vaidade e os espectadores, que como os filsofos no se
movem por interesse financeiro nem dispe de seu conhecimento para vencercompetidores, mas pelo desejo de observar, avaliar, refletir e conhecer . Para Pitgoras,o arch no estava num elemento fsico como para os Milsios, mas sim no nmero,elemento essencial da realidade (no mera abstrao), coincide com a matria, dotadode dimenso espacial e se manifesta na justia, nos astros, na msica, na reencarnao
etc.
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FILOSOFIA: Origem Existencial
A Filosofia surge quando alguns pensadoresgregos se do conta de que a verdade domundo e dos humanos no deveria ser algo
secreto e misterioso, revelado apenas apoucos iniciados por divindades, ao contrrio,poderia ser dado ao conhecimento de todos,
por meio das operaes mentais do raciocnio,e serem transmitidos por meio da linguagem.
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Tradio Oriental x Milagre grego
Porm, os gregos imprimiram mudanas qualitativasoriginais:
1.Os mitos gregos j aparecem antropomorfizados;
dotados de racionalidade nas narrativas sobre a origem dascoisas (trabalho, leis, a moral)
2.O conhecimento foi transformado de um saber prtico
numa cincia (conhecimento racional, abstrato e universal)Calcular e contarmatemtica, aritimtica e geometria
Prticas astrolgicas de predioastronomia
Prticas mistico-curandeiras
medicina
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Tradio Oriental x Milagre grego
3. A organizao social deixa de se basear nas formastradicionais de autoridade (chefe de famlia, sacerdote,lder guerreiro e suas linhagens genealgicas) para se
basear na polis(cidade organizada por leis e instituiespblicas) nas quais se separava o poder pblico do poderprivado e nas quais se criava a idia de lei e justia comoexpresso da vontade coletiva pblica
4. Os gregos criam a idia de Razo (logos),pensamento que segue regras universais
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DO MITO A FILOSOFIA
mthos = do verbo mytheyo (conversar, narrar, contar, anunciar,nomear) designa o ato de narrar em pblico algo que reputa-se verdadeiropela autoridade do narrador (poeta), que testemunhou ou teve revelado(por deuses) os acontecimentos.
A mitologia grega narra cosmogonias e teogonias, profundamenteentranhadas no modo de pensar e se organizar da sociedade (configuram aviso de mundo dos indivduos), forjada ao longo da tradio com apelo aosobrenatural, ao mistrio e ao sagrado.
EX.: Homero (sec. IX a.C.) e Hesodo (sec. VIII a.C.)
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DO MITO A FILOSOFIA
Passagem do mthos ao logos Longo processo de fermentao deidias (secularizao das explicaes mticas e naturalistas) que culmina
num salto de racionalidade propcio para o surgimento da Filosofia.
A rigor, a filosofia, percebendo as contradies e limitaes dos mitos foireformulando e racionalizando as narrativas mticas, passou a pretenderexplicar o por que das coisas
patamar de racionalidade (interrogao e problematizao) capaz de criarcampos de investigao como a Cincia, a tica, a Poltica, a Esttica, oDireito, a Metafsica todos os saberes englobados pela Filosofia
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FILOSOFIA: Conceito
Conceito - A filosofia o conjunto de saberesque nasce da necessidade de explicar o mundocom explicaes reais, sem amparo no
mitolgico, no incompreensvel; derrubandoassim o mito para introduzir uma nova formade analisar e compreender o mundo e seus
fenmenos.
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FILOSOFIA ANTIGA
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Filosofia Antiga: Periodizao1.Grcia Homrica Corresponde ao Perodo Mtico dos 400 anos narrados porHomero
2.Grcia Arcaica (7 Sbios) Corresponde ao Perodo Pr-Socrtico oucosmolgico. Formao das principais Cidades-Estado (Invases dricas entre 900e 750 a.C.) nas quais passa a predominar o comrcio e o artesanato e nas quais associedades governadas por monarquia divina e a aristocracia rural e militarentravam em crise
3.Grcia Clssica Nos sculos V e IV a.C. at o incio do sculo III a.C. Progressivasecularizao da poltica. Desenvolvimento da democracia, apogeu de Atenas at aGuerra do Peloponeso. Corresponde aos perodos Socrtico (antropolgico) esistemtico
4.poca Helenstica e Greco-Romana Comea em meados do sc. III quando aGrcia sucumbe dominao de Alexandre, o Grande da Macednia, e, a seguir,Romana (at o sculo VI d.C.). Corresponde consolidao do perodo sistemticoe sua pulverizao entre seus ramos tica, metafsica, gnosiologia, lgica etc.
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Filosofia Pr-Socrtica Escolas Jnicas cidades da Jnia (sia Menor): Interessa-se pela Physis e
os elementos da Natureza
Tales (624-545), Anaximandro (610-547), Anaxmenes (585-525), de Mileto Herclito de feso (540-480)
Xenfanes, de Colofon (580-480)
Escolas Itlicas cidades do sul da Itlia e Siclia.Caracteriza-se por umaviso mais abstrata, menos naturalista Pitgoras (570-520) e Melisso (?-444) de Samos
Alcmeon e Filolau de Crotona
rquitas, de Tarento Parmnides (?-500) e Zeno (?-450) de Elia prenncio da lgica e da
metafsica
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Filosofia Pr-Socrtica
Segunda fase Pr-Socrtica chamada de
pluralistaAnaxgoras de Clazmena (500-428)
Empdocles de Agrigento (?-450)
Leucipo e Demcrito (460-370) da Abdera (Trcia)
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Filosofia Pr-Socrtica
O perodo pr-socrtico buscava entender
racionalmente a origem e as transformaesocorridas na natureza ao longo do tempo paratambm dessa forma entender o homem
(1) A Causalidade o meio pelo qual se buscaexplicao racional para todas as coisas. Como o
raciocnio no pode se perder em causas anterioresat o infinito, busca-se uma causa primeira;
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Filosofia Pr-Socrtica(2) o Archera, pois, o princpio que sirva de ponto de partida para o processo
racional de criao e transformao das coisas (elemento primordial): Para Tales de Mileto, o archera a gua (hydor) da qual tudo o mais evolui Para Anaximandro o archera o infinito, peiron. Para Anaximenens era o ar
(pneuma), elemento invisvel que permeia Para Herclito, o archera o fogo como metfora do devir, estado de fluncia
e mutao contnua e eterna do Ser.
Para Demcrito, o archera o tomo Para Empendocles, o archeram os 4 elementos primordiais (terra, fogo, gua
e ar) Para Pitgoras, o arch era o nmero permitindo a elaborao de um ideal de
ordem, de racionalidade (logos) e harmonia
Para Parmnides 0 arch o Ser (t on, on), uno, homogneo, imutvel,eterno, indivisvel, completo e perfeito, alcanvel apenas pela verdade universal(altheia), jamais pelas opinies (doxa) superficiais, provocadas pela percepoilusria dos nossos sentidos
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Filosofia Pr-Socrtica
(3) Phsys o princpio natural de onde se gera todas as
coisas (=fazer surgir, fazer brotar, fazer nascer); causaprimordial (arch) da existncia de todos os seres esuas transformaes. Somente pode ser conhecida pelopensamento (e no como as coisas j existentes,conhecidas pela percepo sensorial)
A Physis a natureza tomada em sua totalidade (princpio
primordial eterno e imutvel), mas d origem aos seres(coisas fsicas) mortais e em contnua transformao(knesis)
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Filosofia Pr-Socrtica(4)Kosmos o perodo marca a passagem da cosmogonia para a
cosmologia, ou seja, a ordem estabelecida por certos princpios e leis
racionais que organizam o mundo natural, em oposio ao kaos.
(5) Logos - a racionalidade do mundo que o torna compreensvel pelarazo humana (logos). A palavra polissmica e tem vrios significados(contar, colher, organizar). Para Herclito o discurso decorrente darazo, argumentativo, em que as explicaes so justificadas e sujeitas crtica (no-dogmtico). Tambm pode ser a condio do entendimento eda cognoscibilidade do real, este mesmo dotado de racionalidade prpria(a realidadade tem um logos)
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Perodo Socrtico
Filosofia e Polis - A passagem do mito razo reflete uma srie detransformaes polticas, econmicas e sociais.
Com a primazia do comrcio urbano, expandem-se os valores devirtude da aristocracia (aret=excelncia, superioridade) para
todos os demais cidados, como virtude cvica, que passam atambm partilhar o poder (democracia)
A polis como princpio de afirmao do homem livre e apto a
decidir sobre os assuntos pblicos, aperfeioa o logos pois criaoracional dos homens, capazes de criar convenes e julg-las.
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Perodo Socrtico
O perodo socrtico ou antropolgico (objeto de estudo passa dametafsica para o homem em si) foi marcado:
Pela democracia na poltica dapolis, dando direito participao diretano governo, na elaborao das leis nas Assemblias (ekklesia), e ainda naeducao grega (redirecionando a formao para o bom cidado,respeitoso das leis e versado nas artes da oratria persuasiva).
Na igualdade dos cidados (euptridas) perante s leis isonomia e naigualdade para falar isegoria. Inexistia entre os demais setores sociais(mulheres, metecos, xenos e escravos)
No sculo V a. C. a deliberao das leis calcada no logos, na palavra-dilogo, da valorizar-se a educao da retrica e da persuaso dadapelos sofistas
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Sofstica
Sofistas So os primeiros filsofos do perodo socrtico (meadosdo sc. V). Sua antropologia questiona tanto os mitos religiososquanto os ensinamentos cosmologistas ambos cheios de erros,contradies e inteis para a vida naplis.
Ensinamentos baseados na arte da argumentao e persuaso
(Retrica e Eloqncia) 1s advogados Protgotas de Abdera: o homem a medida de todas as coisas
Grgias de Leontini negava a existncia do Ser ou afirmava suaincognoscibilidade; relativiza a moral, admitindo o hedonismo e o utilitarismo
particularista. A moral passa a ser lei racional do agir humano (na vida terrena) Iscrates de Atenas
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Sofstica
As prticas culturais existiam em funo de convenes ounomos", e que a moralidade ou imoralidade de um ato no
poderia ser julgada fora do contexto em que ocorreu. Tal posiolevou-os a serem perseguidos, inclusive, pelos filsofos gregos.
Relativizao prtica da verdade - so os primeiros a romperemcom a busca pr-socrtica por uma unidade originria (physis)
Ensinamentos baseados em estratgias de argumentao epersuaso (Retrica) 1s advogados
Protgotas de Abdera: o homem a medida de todas as coisas
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Sofstica
Os sofistas estabelecem oposio entre natureza e lei (physis Xnomos), poltica ou moral, considerando a lei como fruto
arbitrrio, interessado, mortificador, mera conveno, eentendendo por natureza, a natureza humana sensvel, animal,instintiva.
Crtica ao direito posto, contingente e seu discurso de natural(fundado na natureza racional dos homens). O verdadeirodireito natural o da natureza sensvel, animal, passional o
direito do mais forte / de quem detm o poder
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Sofstica
no verdade que a submisso lei torne oshomens felizes, pois grandes malvados,mediante graves crimes, tm freqentemente
conseguido grande xito no mundo e, alis, aexperincia ensina que para triunfar no mundo,no mister justia e retido, mas prudncia ehabilidade
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Scrates (470-399)
Sem negar a existncia de coisas relativas, buscava verdadesuniversais e necessrias. Preconizavam a moral como normauniversal de conduta.
Como os sofistas opunha-se ao ensino antigo (guerreiro bom-belo) e tambm aos cosmologistas pois que a variedade entre
suas idias no figuravam caminho seguro para o conhecimentoda verdade
Scrates concilia o ideal de Justia absoluta com observncia
das normas postas. A obedincia decorre da transmisso doconhecimento verdadeiro, conducente aos princpios da Justia
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Scrates
Poderamos conhecer a arte de melhorar a
qualidade dos calados se noconhecssemos os sapatos?
Poderamos conhecera arte de melhorar o
prprio homem se no soubssemos quem
somos?
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ScratesPropunha:
O conhecimento de si (dos homens, antropos) antes do conhecimentoda natureza e das tcnicas de persuaso, da ocupar-se da ao, docomportamento, dos valores, crenas e idias (morais e polticas)
A filosofia volta-se para definir as virtudes morais(do indivduo) e polticas(do cidado)
A definio da essncia das coisas, seu conceito, obtido pela reflexoracional (inteligibilidade do conhecimento verdadeiro, aletheia) e nopela experincia sensorial, inconstante, traioeira, que forma a meraopinio (doxa)
Mtodo da pergunta Maiutica e da ironia que ajudam ao indivduodescobrir a verdade
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Filosofia X Sofstica
Scrates dizia que os Sofistas no eram filsofos, pois noamavam a sabedoria, o conhecimento, nem respeitavam averdade j que defendiam qq idia, se fosse vantajoso.
Os sofistas aceitavam a validade das opinies e daspercepes sensoriais, sobretudo na formao de argumentospersuasivos. Scrates as considera fonte de erro, falsidade,formas imperfeitas do conhecimento por no alcanarem a
verdade
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Plato (428-347)
Plato resolve o impasse entre Parmnides e Herclito dividindoo mundo das coisas, mutvel, ilusrio, contraditrio e submetido nossa experincia sensvel (e que no deixa de pertencer ao Ser,ainda que seja, segundo Plato, um falso Ser) e o mundo dasidias ou das formas inteligveis e essenciais, superior, verdadeiro,
que deve ser buscado pela filosofia (ontologia), atravs doprocesso de anamnese. Diferencia o sere o ente. O ser, o que fazcom que as coisas sejam (as idias) no se confunde com as coisas,estando separado delas.
Repblica contemplando o mundo das formas inteligveis, cria umateoria sobre o justo que serve de gide para o Estado
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Aristteles (384-324)
Aristteles o mesmo o Ser e o pensar, i.., a estruturados seres reais e a estrutura do pensamento soexatamente a mesma, obedientes ambas s mesma leisfundamentais, logo, todo o Ser inteligvel.
O saber se apresenta em graus desde as sensaes e a
memria; passando para a experincia das coisas emconcreto (empeiria); elevando-se pela arte ou tcnica(tkhne), que consiste num saber fazer; at alcanar oconhecimento pleno das coisas, por meio da verdadeira
sabedoria (sopha), composta pela cincia que demonstraas coisas a partir de seus princpios (epistme) e tambmpela apreenso intuitiva dos princpios (que no derivamde algo), efetuada pela mente ou pensamento (nos).
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Aristteles
Organizao sistmica do conhecimento Filosofia =conhecimento da totalidade dos conhecimentos,estudando o ser enquanto ser
2 tipos de cincia: Tericas (superiores): matemtica, fsica, metafsica
tratam do que necessrio e universal (+ profundas,examinam as causas)
Prtic-empricas: medicina, tica, poltica tratamdaquilo que possvel e em casos particulares (examinamas manifestaes fenomnicas)
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Aristteles
Aristteles ultrapassa a diviso platnica para dizer que o mundosensvel do devir no se traduz em mera aparncia ou iluso, masparte do real cuja caracterstica justamente o estado deincessante mudana, e, para dar cabo dos fenmenos a originadoserige-se a fsica (physis) como cincia que estuda os seres vivos ou
naturais cuja essncia o movimento.
De outra parte, a essncia das coisas est nas prprias coisas. possvel estudar a essncia da totalidade das coisas, aindaindiferenciada, e tal o objeto da metafsica, cincia que investigado Ser enquanto Ser.
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Aristteles
4 Causas: a substncia de qualquer sercoincide com sua causa, mas umaacontecimento (evento) tem sempre 4 causas:
1) material;2) Eficiente
3) formal;4) final.
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RACIONALISMO E EMPIRISMO
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Conhecimento na Modernidade
Boa parte de tradio filosfica da Idade Moderna assentou-
se sobre o problema do conhecimento, mas rejeitando a buscaaristotlica pela essncia (substncia) das coisas, e, sobretudo,o conhecimento condicionado pela f.
Em torno da questo da verdade, de como conhecemos?formaram-se duas posturas fundamentais: O Racionalismo (por meio de mtodos racionais fundadosem categorias inatas)
e o Empirismo (por meio da experincia oriunda dapercepo)
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RACIONALISMO
Doutrina que privilegia o pensamento abstrato, lgico e formal
da razo como nica via de acesso ao conhecimento seguro.No se nega o conhecimento obtido pelos sentidos, mas
destitudo de valor cientfico, universal e necessrio
Em geral se privilegia o raciocnio dedutivo do qual se parte deuma premissa universal, geral (verdade evidente) para aplic-las ou desenvolv-las em situaes particulares
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RACIONALISMO
Descartes (1596-1650)
afirma que o conhecimento filosfico pode encontrar um caminhoseguro, tal como a cincia natural havia encontrado processosconfiveis:
mtodo cognitivo reflexes filosficas construdas base deconcluses rigorosamente lgicas. O cientista no pode confiar nasprprias habilidades intelectuais, seu estudo deve ser estruturado em
processos prprios, voltado objetivamente para si, indiferente a qualquerutilidade ou interesse conjunto de regras capazes de evitar o erro egarantir a validade do resultado (verdadeiramente evidente). O modelo o da geometria de Euclides: a deduo
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RACIONALISMO
Descartes (1596-1650)
dvida metdica momento preliminar de todo conhecimento, nopara negar a existncia de qualquer verdade, mas remover ospreconceitos e equvocos da doxa. Deve-se duvidar de todas asafirmaes que no sejam intuitivamente evidentes ainda que a custa deum certo esforo em contrariar os hbitos mentais cotidianos.
O senso comum afirma a realidade corprea sem necessidade deconfirmao, como uma evidncia intuitiva. Porm, tal percepes no
resistem dvida metdica
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Dvida Metdica
Logo suporei que existe no um verdadeiro Deus, que fonte
soberana da verdade, mas um certo gnio mau, no menos astuto eenganador que poderoso, que tenha empregado todo o seu engenhopara enganar-me. Pensarei que o cu, o ar, a terra, as cores, as figuras,os sons, todas as coisas exteriores que vemos no sejam mais que
iluses e enganos de que ele se serve para surpreender a minhacredulidade.
Permanecerei obstinadamente preso a esse pensamento; e se portal meio no estiver em meu poder alcanar o conhecimento de qualquerverdade, ao menos estar em meu poder suspender o meu juzo. Eisporque procurarei cuidadosamente no aceitar qualquer falsidade, eprepararei to bem o meu esprito contra as astcias desse grandeenganador que, por mais poderoso que seja, jamais poder me imporcoisa alguma.In: Ren Descartes. Meditaes Metafsicas
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RACIONALISMO
Descartes (1596-1650)- A totalidade do mundo composta por 2
substncias:
Res cogitans valorizada pelos racionalistas,equivale mente, ao pensamento, inextenso (semdimenso espacial), consciente de si (substnciapensante) e livre
Res extensa valorizada pelos empiristas, equivaleao corpo; a matria, sempre extensa, semconscincia de si e mecanicamente determinada
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RACIONALISMO
Descartes (1596-1650)
cogito, ergo sum O cogito indica a evidnciapela qual cadaindivduo reconhece a prpria existncia enquanto sujeito pensante,levando a 2 verdades que superam a dvida metdica:
(1) o pensamento uma realidade em si;
(2) o ser humano tanto res extensa (corpo, que reclama alimento, quese movimenta por fora de algo que lhe estranho) como tambm rescogitam (posto que a dvida um pensamento, quem duvida ,indubitavelmente, sujeito pensante, mente; alma e seus atributos: sentir,
pensar) Ambas as substncias se encontrariam na glndula pineal nocrebro.
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RACIONALISMO
Descartes
Do cogito ao conhecimento objetivo (do idealismo ao realismo)1) Introspeco exame da realidade no interior do pensamento ; 2) O juzo composto de ideias que sero verdadeiras ou falsas (a adequao e veracidade
da ideia depende de suas qualidades intrinsecas); 3) uma ideia ser verdadeirana medida em que for evidente. Alm disso preciso que as ideias sejamrepresentaes de algo
3 espcies de ideias Adventcias advm da experincia Factcias resultam da elaborao das ideias adventcias Inatas- independem da experincia
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RACIONALISMO Spinoza (1632-1677)
interpretao histrico-crtica da Bblia pantesmo (Deus imanentee no transcendente, ente que coincide com a natureza do mundo,no lhe antecedendo como criador)
A substncia nica de tudo que (causa interna, monismo) deve ser
Deus, livre (age por impulso da necessidade de sua natureza) eeterna; matria e esprito so apenas suas manifestaes(atributos=aquilo que a mente humana pode perceber dasubstncia)
tica fundamentada pelo mtodo geomtrico as leis da natureza(paixes, ambies, prazer) condicionam o potencial de liberdade enos impedem de chegar felicidade
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RACIONALISMO
Leibniz (1646-1716)
Em polmica com Dsecartes sustenta que a simples descrio dos mecanismosdo fenmeno (mecanicismo) no bastam para explic-lo. Tudo o que existe temuma causa final que define seu propsito e sua existncia
As mnadas equivalem a elementos s do universo, unidades ontolgicas
irredutveis da fora viva, espiritual e incorprea que constitui o fundamentoltimo da realidade.
A conscincia no um ingrediente necessrio ao pensamento ( possvel ouviralgo mesmo dormindo, sendo capaz de acordar) e sensao ( possvel nomais notar um rudo com que se acostuma). possvel a percepo inconsciente
(antecipao dapsique) A justia uma ideia clara e inata, cujo conhecimento dispensa a experincia. A
vida em sociedade regula-se por princpios de direito natural. Este direito seriaproduto da eterna razo divina, a nica capaz de estabelecer as regrasadequadas para o convvio em sociedade
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RACIONALISMO
Hugo Grcio As verdades constitutivas doDireito Natural so obras da razo humana,anlogas s proposies da matemtica
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RACIONALISMO E DIREITO
Transpostas para o Direito tais teses idealistasdiro que o conhecimento jurdico no se datravs da experincia (vivncia da realidade),mas por princpios, normas ou categorias
apreendidas previamente, racionalmente, pelosindivduos
Hugo Grcio As verdades constitutivas do Direito
Natural so obras da razo humana, anlogas sproposies da matemtica
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EMPIRISMO
A Experincia a base do conhecimento cientfico, s adquire-se conhecimento
atravs da percepo do Mundo externo, ou ento do exame da atividade danossa mente, que abstrai a Realidade que nos exterior e as modificainternamente. Da ser o Empirismo de carter individualista, pois tal conhecimentovaria da percepo, que diferente de um indivduo para o outro
A origem das Idias o processo de abstrao que se inicia com a percepo quetemos das coisas atravs dos nossos sentidos. Da no preocupa-se o Empirismocom a coisa em si (objetivismo); nem tampouco com a idia que fazemos da coisaatribuda pela Razo (Racionalismo); mas puramente como percebemos esta coisa,ou melhor dizendo, como esta coisa chega at ns atravs dos sentidos.
Privilegia o raciocnio indutivo, segundo o qual de experinciasparticulares deriva um conceito geral ou mesmo universal
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EMPIRISMO
Locke (1632-1704) Inexistem ideias inatas e a noo cartesiana de verdades evidentes que
precedem qualquer experincia, pois tudo aprendido com ela. Ao nascer amente humana uma tbula rasasobre a qual a prtica do mundo externo ea posterior reflexo do indivduo imprimiro as marcas do que denominamosconhecimento
Todos os nossos pensamentos so reflexos daquilo que um dia percebemosatravs dos sentidos.
Idias sensoriais simples idias de reflexo. A mente humana no inventanenhuma ideia, pois todos os seus contedos reconduzem a uma percepo.Apenas reelabora, numa abstrao crescente os dados que recebe doexterior
Os sentidos s reproduzem a verdadeira propriedade das coisas quando
referidas s qualidades primrias (extenso, peso, forma, movimento) e noas secundrias (gosto, cheiro cores, textura). H diretrizes ticas universalmente vlidas que decorrem do instinto natural
do indivduo (vida, liberdade, propriedade, tolerncia), e que devem sersalvaguardadas e aperfeioadas pelo Estado
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EMPIRISMO
Berkeley (1685-1753) Imaterialismo - As qualidades objetivas da matria
(extenso, forma, grandeza) so apenas umarepresentao da mente (os objetos materiais sexistem na mente de quem os percebe); seconseguimos nos mover nesse mundo de iluses s pela interveno de Deus
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EMPIRISMO
Hume (1711-1776)
A experincia gera as impresses (simples ou complexas) e as idias delasretidas. Impossibilidade de conhecimento ideal prvio dos fenmenos, sendo a
experincia a nica forma de apreenso dos contedos
Sempre possvel aclarar, por via terica os conceitos de bem e mal, logo ouso da razo pode contribuir para a tica. Porm, quando analisamos ocomportamento dos homens a racionalidade conta pouco, pois eles seguem asregras de justia e de moralidade no com base em noes abstratas, massegundo um sentimento de sua utilidade coletiva. Assim, justo aquilo que se
convencionou coletivamente como tal, com base na considerao emprica decertos comportamentos reais numa determinada situao e num dadomomento histrico, no se fundando num princpio eterno e universal
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EMPIRISMO
Hume (1711-1776)
Quanto mais prximas das sensaes as ideias estiverem, mais ntidas elassero. Todo conhecimento vem dos sentidos, mas no passam de impresses.Temos que admitir que verdadeiramente no conhecemos nada
As vezes, o pensamento nos leva a construir ideias que em nada correspondem realidade.
O hbito pode nos levar a concluses equivocadas. O fato de uma determinadacoisa acontecer muitas vezes no quer dizer que tal coisa acontecer
eternamente. A relao de causa e efeito est marcada no pensamento dosujeito; um hbito mental. No que se duvide de leis cientficas extradasmetodicamente ou indutivamente, mas apenas no temos condies deassegurar que a Lei ser eterna
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EMPIRISMO E DIREITO
Exclui a possibilidade de conhecimento prvio d do direito,
posto que este s se conhece na experincia da realidadejurdica os costumes , por meio da percepo subjetivasobre
Assim como o racionalismo, o empirismo refora a viso de
mundo individualista burgus, sendo que o idealismoracionalista fundou o civil law continental e o segundodesdobrou-se no common law anglo-saxo
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KANT (1724-1804)
Racionalismo e Empirismo O Racionalismo constri a cincia
tipicamente com juzos analticos (explicao dedutiva a partir de algumaverdade evidente, portanto indiscutvel, embora nada acrescente aoprocesso cognitivo. Ex: um tringulo tem 3 lados); o Empirismo se valede juzos sintticos, (conhecimento que se acresce pelo resultado daexperincia, e por isso sempre dependente e posterior aquelaexperincia individual Ex.: O giz caiu; a lousa branca e plana)
Kant prope o conhecimento fundado em juzos sintticos a priori (queunem a certeza e universalidade com a fecundidade cognitiva)
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KANT (1724-1804)
Universalizao do conhecimento - estrutura a priori formal e
abstrata da razo, universal; condio de possibilidade do conhecimentoemprico (formas de sensibilidade: tempo e espao) e intelectivo(categorias do entendimento)
Criticismo Porque o conhecimento condicionado por estruturas
mentais preexistentes e porque a mente tem uma irrefrevel tendncia aespeculaes metafsicas, impe-se a anlise crtica dos fundamentosdo saber, que consiste numa tentativa da mente se analisar a si comonum tribunal onde juiz e ru so a mesma pessoa (a razo) para severificar como e quando se produz um conhecimento verdadeiro (seuslimites para alm dos quais se abandona qq pretenso de certeza)
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KANT (1724-1804)
Gnosiologia O ato cognitivo no uma adequao da mente
ao objeto, mas so os esquemas mentais apriorsticos (universaise necessrios) que determinam o que podemos conhecer incognoscibilidade do supra-sensvel (no se conhece a coisa emsi (noumeno), s os fenmenos experimentais)
Ex: imortalidade da alma; existncia de Deus; infinitude doUniverso
Nunca seremos capazes de saber como as coisas so narealidade, s podemos saber como elas se mostram parans. O Mundo no tem ordem em si, a ordem quepercebemos produto da razo
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KANT Razo Prtica
Duas coisas enchem o esprito deadmirao e reverncia sempre novas ecrescentes, quanto mais frequentemente e
demoradamente o pensamento nelas sedetm: o cu estrelado sobre mim e a leimoral dentro de mim
Crtica da Razo Prtica
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KANT Filosofia Moral Opondo-se a Rousseau, no existe bondade natural, Pornatureza, somos egostas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruis, vidos deprazeres insaciveis e pelos quais matamos, mentimos, roubamos. Nosso corpo enossas emoes so feitos de apetites, impulsos, desejos e paixes. por isso que
precisamos do dever para nos tornarmos seres morais, retomando a autonomia tica,para alm da iluso da liberdade como satisfao irracional de nossos interesses. Razo Prtica - A razo pura terica e prtica so universais, mas a 1 cuida darealidade exterior (segundo as leis de causa e efeito do reino da necessidade), j a 2cuida da realidade interior (segundo as leis da razo guiadas pela liberdade efinalidade). A razo prtica a capacidade de criar e leis morais baseadas naliberdade. Dever No imposio externa, mas expresso da lei moral interior, que por issorealiza nossa autonomia, revela nossa verdadeira natureza racional. Porm, o deverno se apresenta como um catlogo com contedos fixos de virtudes, mas como umaforma geral que deve valer para cada ao moral
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KANT
Imperativo Categrico Assim como a razo terica se universaliza em
estruturas apriorsticas, tambm a razo prtica deve encontrarcomportamentos que a conscincia considere certos (que se impemimperativamente) independentemente das situaes especficas em que sedesenvolvem (ultrapassa o caso concreto, a utilidade ou o interessepessoal)somente as aes (mximas) que puderem ser universalizadas sojustas e boasAge de tal modo que a mxima da tua vontade possa valer sempree ao mesmo tempo como princpio de uma lei universal
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KANT
Imperativo Categrico 3 mximas do dever moral
1. Age como se a mxima de tua ao devesse ser erigida por tua vontade em leiuniversal da Natureza;
2. Imp. Prtico: Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tuapessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio;
3. Imp. Universal: Age como se a mxima de tua ao devesse servir de leiuniversal para todos os seres racionais.Os imperativos categricos no nos dizem para praticarmos esta ou aquela aodeterminada, mas nos dizem para cumprirmos as trs mximas morais. isto quedetermina por que uma ao moral dever ser sempre honesta, justa, veraz,
generosa, ou corajosa. Ao agir, devemos indagar se nossa ao est emconformidade com os fins morais, isto , com as mximas do dever
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KANT
Imperativo Categrico 4 casos
1.No universal o suicdio (contraria a funo da natureza humana que desenvolver a vida);2.No universalizvel a mentira em benefcio e utilidade em benefcio
prprio (porque tornaria impossvel qualquer promessa, todas cadas emdescrdito);3.No universalizvel negligenciar o aprimoramento de seus donsnaturais em funo do prazer e do cio (o ser racional quer o
desenvolvimento das suas faculdades);4.no basta deixar de invejar, prejudicar o outro, se esse outro passadificuldades deve-se prestar assistncia (pois ningum est livre deprecisar de outrem)
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KANT
- Vontade e Liberdade A vontade, se dominada pela inteligncia
ser conduzida por meio dos imperativos categricos (a lei moraldetermina imediatamente a vontade).- A abstrao dos interesses e circunstncias para a
universalizao dos imperativos categricos funda-se na boa-
vontade.- Paz perptua - O mundo regido pelas normas de direito natural
sadas racionalmente dos imperativos categricos e seguidaspelos Estados, conduziria a uma sociedade universal regida poruma legislao universal
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FILOSOFIA DO DIREITO
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Filosofia do Direito: Grcia
Filosofia do Direito OBJETO daFilosofia, que, por isso mesmo podeser vislumbrada por seus maisdiversos mtodos
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Filosofia do Direito: Grcia Concepo de Completude - O Direito abarca todos os aspectos da
vida humana, especialmente em sua insero na sociedade. No sesepara da tica e da Poltica. Os gregos vangloriam-se de possuiruma percepo ntida da legalidade intrnseca, i.e., do dever deobedincia Lei estatuda, independentemente de estar prescrita .
Ideal grego de ordem, harmonia e moderao princpio
unificador das foras irracionais (caos) que constri a ordem(cosmo) gera a conscincia dos gregos em relao Lei comocondio da realizao do ideal tico.
A Lei (nmos =aquilo que atribudo a algum numa partilha)- cone dademocracia substitui a Zeus (a Thmis ou a Dke), o rei ou o tirano.
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CONCEITO DE JUSTIA
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Aristteles Justia
Justia(dikaiosne) = virtude integral (no apenas uma parte da
virtude) + exigncia concreta da atuao harmnica Virtude (Habitus= disposio contnua e deliberada para agir equerer coisas justas) meio-termo racionalmente determinado,baseado no ponto de equilbrio do homem prudente
Homem justo age conforme a lei e respeita a igualdadeuma vez que o transgressor da lei injusto, enquanto justoquem se conforma lei, evidente que tudo aquilo que seconforma lei de alguma forma justo: de fato, as coisas
estabelecidas pelo poder legislativo conformam-se lei edizemos que cada uma delas justa"
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Aristteles Justia
Virtude mais completa
sempre relacional; inserido numa relao com o outro, refervelpor meio da lei
Somente a Justia entre todas as virtudes o bem de um outro, vistoque se relaciona com o nosso prximo, fazendo o que vantajoso a umoutro, seja um governante, seja um associado. Ora, (...) o melhor doshomens no o que exerce sua virtude para consigo mesmo, mas para
com um outro, pois difcil tarefa essa
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Aristteles Justia
Justia Distributiva - a que se manifesta nas distribuies de
honras, de dinheiro ou das outras coisas que no so divididas entreaqueles que tm parte na constituio (pois a possvel receber umquinho igual ou desigual ao de um outro)
O justo implica, portanto, obrigatoriamente ao menos quatro termos: aspessoas para as quais de fato justo, e que so duas, e as coisas em que semanifesta, que so igualmente em nmero de duas. (...) se as pessoas noso iguais no recebero partes iguais
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Aristteles Justia
Justia Comutativa - a que deve presidir s trocas,
desempenhando um papel corretivo nas transaes entre indivduos.
Uma permuta justa quando os dois termos trocados tm o mesmovalor. Por trs da equivalncia dos objetos trocados, reconhecemos aigualdade das pessoas que trocam porque cada um deles tem osmesmos direitos
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Aristteles Justia
EquidadeO que faz surgir o problema que o eqitativo justo,porm no o legalmente justo, e sim uma correo dajustia legal.
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Justia - RawlsReunio Liberdade (individual) + Igualdade (scio-econmica) =coexistncia de diferentes concepes de vida
Posio Original/Vu da Ignorncia2 Princpios de Justia
1)Toda pessoa tem igual direito a um projeto satisfatrio de direitos eliberdades bsicas iguais para todos e compatveis entre todos, tendo as
liberdades polticas garantido o seu valor equitativo;2)As desigualdades socioeconmicas decorrem: a) de posies e cargosabertos a todos em condies de igualdade de oportunidades; b) derepresentarem o maior benefcio possvel aos menos privilegiados
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CONCEITO DE DIREITO
Viso Conjunta Cincia do DireitoViso Conjunta Cincia do Direito
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Epistemologia JurEpistemologia Jurdicadica - caractersticas prprias do objeto e do mtodo decada cincia, investigando suas relaes e os princpios comuns ou diferenciais;gnosiologia; filosofia da cincia (estudo crtico dos postulados cientficos)
Axiologia JurAxiologia Jur
dicadica - estudo dos valores jurdicos, na base dos quais est a
justia. Recebe, por isso, tambm as denominaes de Teoria dos valores jurdicos,Teoria do direito justo, Deontologia jurdica, Teoria da justia
DogmDogmtica Jurtica Jurdicadica -- sistema de normas jurdicas positivadas e vigentes;Jurisprudncia Teoria dos Direitos Subjetivos: Toda "regra" se traduz, na prtica,
pelo "poder" reconhecido a uma pessoa (privada ou pblica) para agir emdeterminado sentido nas relaes sociais
Sociologia JurSociologia Jurdicadica -- tem por objeto o estudo do fenmeno jurdico,considerado como fato social. Direito como um ser
jj
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AcepAcepo antigao antiga - atribuio do que seu (suum cuique), baseado nas
virtudes da justia, da eqidade e da prudncia, direito natural no sentido danatureza em si das coisas e dos homens e no na noo de direitosubjetivo. (Ex.: Antgona)
AcepAcepo medievalo medieval (escolstica) Toms de Aquino inscreve o DireitoNatural entre as leis divinas dadas ao conhecimento humanoEm sociedades territorialmente pequenas e com homogeneidade cultural, asacralidade da tradio submetia inclusive a autoridade do chefe poltico,envolvendo todos pelo imaginrio normativo que naturalizado
DIREITO NATURALDIREITO NATURAL
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SScc XIII a XIVXIII a XIV Retomada da centralidade do Corpus Iuris Civilede justiniano glosadores
SScc XV a XVIXV a XVI necessidade de sistematizao e atualizao do Corpus Iurerealidade presente comentadores; pandecistas SScc XVII a XVIIIXVII a XVIII jusracionalistas rompem com o Direito Romano e fundam um
Direito baseado na razo Hugo Grocio, Hobbes, Leibniz, Puffendorf, Wolff,(vrios sistemas de Direito Natural que, no fundo repetem a tradio romanstica,afirmando descobrir regras universais a partir de critrios de evidncia,terminavam por afirmar como vlidas as regras fundamentais de sua cultura e/ouideologia)
Destaque para os contratualistascontratualistas que fundam uma viso jurdica de mundo,estabelecendo o contrato na base explicativa da sociedade (no mais asverdades da tradio, ou a justificao das autoridades ou uma derivao
espontnea da natureza humana)
DIREITO NATURALDIREITO NATURAL
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AcepAcepo Modernao Moderna leis naturais determinadas pelo mtodo racional (e
no da f, dos costumes ou da natureza das coisas), dom atribudouniversalmente a todos os indivduos (razo subjetiva; interesse pessoalque deve ser legitimado).A evoluo da filosofia do direito na modernidade traduz-se num longo processode independncia entre teorias do direito e concepes de moralidade, atculminar no positivismo epistemolgico
o Direito progressivamente trasladado do campo da cultura e doscostumes para o campo da poltica (a necessidade de universalizaodeveria romper com idiossincrasias culturais)
DIREITO NATURALDIREITO NATURAL
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UniversaisUniversais quer pelo mtodo da experincia, quer pelo mtodo do
inatismo das ideias, quer ainda pela razo prtica kantiana se estabelecemconceitos universais que fundam os direitos dos indivduos
AbsolutosAbsolutos no se relativizam diante de circunstncias polticas ouculturais, impedindo qq legitimao do absolutismo
ImutImutveisveis contedos vinculados a um ideal de justia (kosmo; Deus;razo) que prevalece sobre quaisquer disposies formais da legislao emvigor
DIREITO NATURALDIREITO NATURAL
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Vitoriosa a revoluo burguesa contra o antigo regime, um jusracionalismomuito livre transformava-se em um elemento de instabilidade, pois poderiam sebuscar princpios do direito natural sobrepostos s regras do direito positivoestatal.
Com isso, o jusnaturalismo de combate que animou os revolucionriosprecisava ser convertido em um jusnaturalismo conservador, que justificasse aordem de poder instaurada pela revoluo. Somente ao legislador cabia arevelao do direito natural
DIREITO NATURALDIREITO NATURAL
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Em suas diversas variaes, tornou-se a concepo dominante no direitono decorrer do sculo XIX e ainda hoje domina o senso comum tericodos juristas. Para manter essa posio hegemnica por tanto tempo,esse positivismoteve de modificar-se vrias vezes, incorporando parceladas crticas levantadas
Na medida em que adota o discurso cientfico, o positivismo aparentemente se
liberta do jusracionalismo, pois enquanto este precisavajustificar racionalmentea validade das normas que seus tericos elaboravam, os positivistas percebemsua funo como a de apenas descrever o direito vigente. Eles simplesmenteabandonam o problema da legitimao, por entender que se trata de umaquesto filosfica e no cientfica.
DIREITO POSITIVODIREITO POSITIVO
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MMtodotodo transformao do direito numa cincia fsico-matemtica, fundada na evidncia fenomnica, (juzo de fato esfera do ser). A norma vlida quando existe num ordenamentoreal (definio estritamente factual). Logo, define-se o direitoexclusivamente em funo de sua estrutura formal (considerandocomo o direito se produz), prescindindo do seu contedo oumatria.
SeparaSeparao Filosofia X Cinciao Filosofia X Cincia -- Foi-se consolidando paulatinamente
a ideia de que a razo no era capaz de discernir o justo do injusto,mas tratava-se de um instrumento capaz apenas de discernir overdadeiro do falso
DIREITO POSITIVODIREITO POSITIVO
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TeoriaTeoria -- subdivide-se em concepes que estabelecem o primado da Lei,como comando coativo e imperativo, e organizada de modo unitrio,
sistemtico e interpretada de modo lgico-dedutivo, concretizada por meiode um conjunto de teorias.
Teoria coativa do direito coao meio (elemento estrutural da norma) peloqual a norma se faz valer. O direito regula a fora coativa, logo, destinado aos
rgos estatais que o aplicam. Teoria da lei como fonte do direito Prevalece a leicomo fonte hierarquicamente superior s demais (monoplio estatal na produodo direito). Teoria imperativa da norma jurdica A norma jurdica tem, pordefinio impor um comando proveniente de algum investido de autoridade edestinado a um cidado. Passou caracterizar-se como um imperativo hipottico
(ao imposta mediante uma condio) destinado aos juzes. Teoria doOrdenamento Jurdico (coerncia e completude) Caracteriza-se pela unidadeformal, coerncia e pela completude (certeza do direito pelo dever deinafastabilidade da jurisdio e subordinao do juiz lei). Teoria da interpretao
lgica ou mecanicista utilizao de meios puramente lgico-dedutivos,
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IdeologiaIdeologia -- modo de descrever os fatos e prescrever o direito(portanto, um juzo que tem por fim influir na realidade, no apenasconhec-la). Dever absoluto de obedincia lei (um fim em si), at asconcepes de valor instrumental da lei como um meio excelente pararealizar a ordem e a conformidade da vida social com um ordenamento
jurdico, independentemente de seu contedo axiolgico.
O discurso dogmtico torna-se transparente, pois gera uma cadeiasignificativa que remete o operador jurdico diretamente realidade.Porm oculta as condies de produo do sentido do discurso a"feitichizao do discurso" atravs dele, a lei passa a ser vista como leiem si, abstrada das condies de produo que a engendraram.
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No CommonCommon LawLaw, por mais que a autoridade do parlamento tenhasido afirmada, o direito comum, de matriz jurisprudencial
continuou sendo hegemnico, mesmo que o direito legisladoganhasse espao em uma srie de mbitos do jurdico. Porm, talcomo no direito legislado o common law estatal, escrito epositivo ( inferido da jurisprudncia dos tribunais, a partir daleitura das suas decises).
No CivilCivil LawLaw, a implantao dos Estados liberais envolveu umprocesso de reduo do direito lei, que erigiu ao status de fonte
primria o direito legislado pelos parlamentos.
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Positivismo ExegPositivismo Exegticotico - limitao ao estudo da lei e do esclarecimentodo sentido correto de seu texto, relegando a um papel de fonte
secundria o costume e a jurisprudncia; Predomnio da postura que implica a valorizao dos saberes prticos e avesso teoria e filosofia;
No existe mtodo para identificar a literalidade, pois a percepo do
sentido gramatical imediato (evidncia gramatical), A boca que diz a lei - logo a aplicao do direito uma operaoobjetiva, restando ao juiz apenas extrair das normas as consequnciaslogicamente adequadas. A sua atividade, portanto, no criativa masdescritiva, no valorativa mas puramente racional
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Escola HistEscola Histricarica Para Savigny, o direito no era revelado ao legislador pelarazo, mas que deveria ser extrado do esprito do povo (Volksgeist)
o Estado era fruto da necessidade humana de haver um limite para a
arbitrariedade de uns contra os outros, limite este que deveria ser estabelecidopela lei do Estado. Por isso, os juzes deveriam interferir nos conflitos como terceiros imparciais,
para determinar em que limite as liberdades de uns cederiam s liberdades dosoutros e, para evitar que os juzes agissem de forma arbitrria, existia algo
objetivo, independente e distante de toda convico individual: a lei. Interpretao reconstruo do contedo da lei. O intrprete deve colocar-seno ponto de vista do legislador e, assim, produzir artificialmente seupensamento. Insere-se alm das interpretaes lgica e gramatical, a histrica(conhecimento das condies histricas para captar o pensamento da lei.), e,
finalmente a sistemtica (o nexo que liga em uma grande unidade todos osinstitutos e regras jurdicas)
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Jurisprudncia dos ConceitosJurisprudncia dos Conceitos Windscheid, Ihering, Puchta AJurisprudncia dos conceitos representou um importantssimo
perodo de depurao do conhecimento jurdico, pois as rigorosaanlise conceitual que levou a cabo levou os juristas da poca acompreender melhor os conceitos com os quais trabalhavam,elaborando uma teoria composta por noes fundamentais
para resolver um problema jurdico especfico, em vez de analisaro sentido literal da norma ou de buscar reconstruir a vontade dolegislador histrico, busca-se os conceitos que foram elaborados
por meio do processo de anlise cientfica do ordenamentojurdico
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Positivismo SociolPositivismo Sociolgicogico Holmes, Bentham, Pound, Geny, Duguit,Ehlich, Kantrowicz e Ihering. tentativa de separar poltica e moral do
direito. Argumentos valorativos que normalmente organizam o discursotico e poltico foram substitudos por referncias puramente denticase conceituais.
os juristas no deveriam projetar um direito ideal, mas descrever o
direito efetivamente existente. Porm, diversamente do positivismolegalista que somente era capaz de enxergar o direito nos cdigos, opositivismo sociolgico buscou identificar o direito nas prprias relaessociais
O principal argumento utilizado para possibilitar uma tal flexibilizaodos sentidos dominantes foi o teleolgico
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PositivismoPositivismo NormativistaNormativista Hans Kelsen. Ao defender que a cincia dodireito deveria ser um conhecimento descritivo acerca do direitoexistente, Kelsen somente poderia enxergar nos discursossociologizantes uma espcie de ideologizao da teoria jurdica
Kelsen se dedicou a elaborar um discurso puramente normativo, em queos valores polticos e ticos fossem deixados em seu devido lugar: napoltica e na tica
Estrutura: Pirmide - a norma superior no determina completamente ocontedo das normas inferiores, mas atribui competncia legislativa aum determinado agente, que deve complementar o direito, mas semextrapolar os limites de forma e contedo definidos pelas normas
superiores Interpretao: Moldura
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DIREITO ALTERNATIVODIREITO ALTERNATIVO
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O Direito alternativo como espO Direito alternativo como espcie da teoria crcie da teoria crticaticaDesde a tradio marxista, desenvolve-se uma reflexo sobre o
Direito buscando compreend-lo integralmente, por meio dos seunexos profundos com a economia, com a poltica, com os valores, aideologia, a cultura, a religio, enfim, todos os fenmenos quecompem a totalidade da vida social
Transpe as explicaes do Direito dentro do Direito positivo etambm as que o explicam alm do direito posto, mas limitam aapenas um fenmeno dentro dessa realidade ou baseado empressupostos idealistas Crtico por tentar descobrir os fios ocultos que ligam o Direito aomodo de dominao/explorao do capital
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O Direito alternativo como espO Direito alternativo como espcie da teoria crcie da teoria crticatica
PachukanisPachukanis percebe que a explorao capitalista (diferente das anteriores) se dsempre segundo figuras jurdicas e no pela fora, fazendo com que o Estado agaranta de modo sistmico
GramsciGramsci entende que o papel do Direito fundamental na hegemonia. O domnioque o capital exerce no se d apenas pela fora do Estado ou dos capitalistas, mastambm pela hegemonia no campo cultural, ideolgico, de valores. O Direito fazcom que a explorao seja naturalizada; ensina o explorado que teoricamente
igual ao explorador, ocultando os mecanismos da explorao por meio de formasjurdicas, como o contrato
BlochBloch pensa a Justia apontando para a transposio concreta do capitalismo
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A Lei no esgota o DireitoA Lei no esgota o Direito o juiz deve assumir diante da lei umapostura crtica: Considerando-a injusta deve deixar de aplic-la,
combatendo os mitos da neutralidade e imparcialidade (a lei no neutra,mas produto da classe dominante; o juiz aprecia a lei com sua pr-compreenso)
Reconhecimento do Direito noReconhecimento do Direito no--estatalestatal -- instituinte negado,
emerge do pluralismo jurdico, Direito paralelo e insurgente, que coexistecom o estatal.
Uso Alternativo do DireitoUso Alternativo do Direito -- O institudo sonegado (positividadecombativa) seria a concretizao de direitos individuais e sociais
conquistados. uma luta dentro do Direito j posto. O institudo relidoconfigura hermenutica renovadora das normas j existentes, utilizando ascontradies, ambigidades e lacunas.
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O Direito oficial representaria expresso da classe dominante. O usoalternativo consistiria num modo de prosseguir a luta de classes, no
pela revoluo nem sequer pela negao da legalidade, mas pelaexplorao de todas as potencialidades abertas pela ordem jurdicavigente. Aproveitar-se-iam as lacunas, contradies e imprecises doprprio sistema positivo para extrair solues mais favorveis aos
explorados Perante a ordem jurdica, h assim que perguntar: at que ponto a
injustia (violao dos princpios fundamentais de convivncia) docontedo pode ser motivo para o entendimento e a aplicao do direito
posto?
DIREITO ALTERNATIVODIREITO ALTERNATIVO
DIREITO ALTERNATIVODIREITO ALTERNATIVO
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No Brasil desenvolveu-se uma corrente mais radical. No se fala de usoalternativo do Direito, mas de Direito Alternativo que alude a existncia
de um ordenamento paralelo ao hegemnico e que legitima oafastamento, a no observncia das normas desse direito
Direito desviante da legalidade estatal, em nome de uma idia social deJustia perante a ordem dominante, o jurista no neutro. A lei deve
ser rejeitada quando conduzir a um resultado desfavorvel s classesdominadas. Admite-se assim a deciso contra legem.
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PPSS POSITIVISMOPOSITIVISMO
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Marco HistMarco Histricorico
o Ps-Guerra: Constitucionalismo redemocratizao; EBE;
Marco FilosMarco Filosficofico
o Reaproximao Direito Moral : reinsero da razo prtica na deciso;racionalidade dialgica, argumentativa e intersubjetiva; correo dasdecises vinculadas ao teste do debate pblico
o Dignidade Humana: (Kant) vida e integridade fsica; mnimo existencial;direitos de personalidade
o Razoabilidade relao racional entre meios e fins
PPSS--POSITIVISMOPOSITIVISMO
PPSS--POSITIVISMOPOSITIVISMO
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Marco TeMarco Tericorico
o
Fora Normativa da ConstituiooExpanso da Jurisdio Constitucional
oNova Interpretao e novo papel do intrprete
PPSS--POSITIVISMOPOSITIVISMO
NEOCONSTITUCIONALISMONEOCONSTITUCIONALISMO
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Reformulaes trazidas pela invaso da Constituio
Teoria da NormaAbertura das regras para princpios e seus critrios
jurdico-procedimentais de ponderao e coerncia diante de suaestrutura aberta
Teoria das Fontes - Novo papel de primazia dos princpios e suanormatividade revogadora do art. 4 LICC
Teoria da Interpretao Assimilao de novas concepes tericas etcnicas interpretativas: Tpica; Nova Hermenutica; Teoria daArgumentao
Aplicao direta da Constituio pela deciso judicial
Aplicao Indireta com Controle de compatibilidade anterior
Aplicao Indireta com Controle de finalidade posterior
NEOCONSTITUCIONALISMONEOCONSTITUCIONALISMO
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QUESTES
DPU 2007DPU 2007
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Conhecemos pouco dos sofistas. Em primeiro lugar, porque, comexceo de um sofista tardio, Iscrates, de quem temos as obras, no
possumos seno fragmentos dos dois principais sofistas: Protgoras deAbdera e Grgias de Leontini. Em segundo, porque os testemunhosrecolhidos pela doxografia foram escritos por seus inimigos Tucdides,
Aristfanes, Xenofonte, Plato e Aristteles , que nos deixaram relatos
altamente desfavorveis nos quais o sofista aparece como impostor,mentiroso e demagogo. Esses qualificativos acompanharam os sofistasdurante sculos e a palavra sofista era empregada sempre com sentido
pejorativo.
Marilena Chaui. Introduo histria da filosofia dos pr-socrticos aAristteles. So Paulo: Cia. das Letras, 2002
DPU 2007DPU 2007
DPU 2007DPU 2007
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Tendo o texto acima como referncia inicial, julgue os itens que se seguem.
1 Desde o final do sculo XIX, tem-se observado uma reabilitao da
sofstica. Historiadores da filosofia, a partir de ento, consideram ossofistas fundadores da pedagogia democrtica mestres da arte daeducao do cidado.
Certo
2 A sofstica uma arte e uma cincia. Alm de um modo de ensinar, eladesigna uma doutrina, tal qual a dos filsofos, diferindo da destes apenaspor seus desdobramentos prticos e por suas implicaes polticas.
Errado
DPU 2007DPU 2007
DPU 2007DPU 2007
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Muitas tm sido as explicaes das causas histricas para a origem dafilosofia na Jnia. Alguns consideram que as navegaes e as
transformaes tcnicas tiveram o poder de desencantar o mundo eforar o surgimento de explicaes racionais sobre a realidade. Outrosenfatizam a inveno do calendrio (tempo abstrato), da moeda (signoabstrato para a ao de troca) e da escrita alfabtica (transcrio
abstrata da palavra e do pensamento), que teriam propiciado odesenvolvimento da capacidade de abstrao dos gregos, abrindocaminho para a filosofia.
Idem, ibidem.
DPU 2007DPU 2007
DPU 2007DPU 2007
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Tendo como referncia inicial o texto acima, julgue oitem a seguir.
3 A formao da plis, a cidade-Estado, a principaldeterminao histrica para o nascimento da
filosofia.Certo
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Considerando concepes tericas do empirismo e do racionalismo, julgueos itens que se seguem.
191 Segundo o racionalismo, todo e qualquer conhecimento embasadona experincia e s vlido quando verificado por fatos metodicamenteobservados.
Errado
192 Segundo John Stuart Mill, o conhecimento matemtico fundamentado na experincia e a induo o nico mtodo cientfico.
Certo
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A respeito da filosofia antiga, julgue o prximo item.
193 De acordo com os sofistas, o direito natural no se
fundava na natureza racional do homem, mas, sim,na sua natureza passional, instintiva e animal.
Certo
1) Disserte sobre o tema Dignidade da Pessoa Humana DPH1313 Magistratura FederalMagistratura Federal 11 RegReg..
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1) Disserte sobre o tema Dignidade da Pessoa Humana DPH,desenvolvendo necessariamente e na sequncia proposta, osseguintes tpicos:
- DPH como concepo filosfica e moral;
- Pessoa humana como sujeito de direito e objeto de direito(aporia?);
- Marcos de maior repercusso na trajetria histrica dessetema;
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QUESTO 1 - Discorra sobre a finalidade da pena como sano especfica do1313 Magistratura FederalMagistratura Federal 11 RegReg..
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QUESTO 1 - Discorra sobre a finalidade da pena como sano especfica dodireito penal, abordando as principais teorias relacionadas ao tema, com nfasena doutrina de Kant
Na teoria retribucionista de Kant, a imposio de pena tem exclusiva tarefa derealizar justia, devendo a culpabilidade do autor ser compensada com aimposio de um mal proporcional, a pena, como consequncia jurdico penal dodelito, encontrando fundamento no livre arbtrio como capacidade do homem de
decidir entre o justo e o injusto.A pena destituda de qualquer funo utilitria de melhorar ou corrigir o homem,sendo aplicada somente pelo fato de a lei ter sido violada a lei. A justia retributiva lei inviolvel, um imperativo categrico. Logo, a penalidade teria como thelos aimposio de um mal decorrente da violao do dever jurdico, encontrando nestemal(violao do direito)sua devida proporo.
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4) Os ensinamentos de Scrates foram fundamentais para o1515 Magistratura FederalMagistratura Federal 33 RegReg..
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4) Os ensinamentos de Scrates foram fundamentais para odesenvolvimento da filosofia do Ocidente, apesar de ele no ter deixadonenhum escrito. Na verdade, tudo o que se sabe sobre sua pessoa, vida e
pensamento fruto de depoimentos deixados por discpulos ouadversrios. Os historiadores da filosofia consideram, unanimidade, queos principais testemunhos so fornecidos por Plato e Xenofonte, que oexaltaram, e por Aristfanes, que o combate e satiriza.
Destaca-se, por sua relevncia o relato do julgamento de Scrates feito porPlato, tido pelos estudiosos como bastante fiel aos fatos. Num dos trechosdo relato de Plato, ao justificar sua absteno da poltica, afirma Scrates:
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Atenienses: se h muito eu me tivesse voltado a poltica, h muito estaria morto e1515 Concurso Magistratura FederalConcurso Magistratura Federal
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te e ses se u to eu e t esse o tado a po t ca, u to esta a o to eno teria sido til a vs nem a mim mesmo. Por favor, no vos doam as verdadesque vos digo; ningum pode se salvar quando se ope bravamente a vs ou a outramultido qualquer para evitar que acontea na cidade tantas injustias eilegalidades; quem se bate deveras pela justia deve necessariamente, para estar asalvo embora por pouco tempo, atuar em particular e no em pblico.
Disso vos posso dar provas valiosas; no argumentos, mas fatos que o queacatais. Ouvi o que me sucedeu, para saberdes que no tenho, por medo da morte,transigncia nenhuma com a injustia e que por no ceder teria perecido (In:Scrates. So Paulo, Ed. Nova Cultural, p. 17, 1987)
1 Onde se fundamenta o DIREITO e a JUSTIA?
2 Ser justo traz riscos?
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QUESTO 2 - tica TJTJ PB 2010PB 2010
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Nesses Brasis que vi por a e so muitos , senti, com tristeza, que o maiorproblema da Instituio [Poder Judicirio] o elemento humano. Asgrandes mazelas do Poder Judicirio encontram, no homem, seu pontomais alto: despreparo intelectual, carter frgil, ausncia de autoridade,vaidades incontidas, personalidades deformadas, arbtrios exagerados, faltade bero, sobretudo... Para o exerccio da magistratura, o juiz devedesempenhar as suas funes com toda a alma, para que o seu trabalhoseja fecundo, s devendo ser destinado magistratura o que sejavocacionado... A magistratura reservada para uma elite qual cabe afuno de liderana em todos os setores da vida pblica, de modo a impedirque o Poder seja fracionado entre incompetentes, demagogos, incapazes,amorais, aticos, vaidosos, arbitrrios, venais, despreparados, elite essa
que no se confunde com elitismo, porque o magistrado, como qualquerhomem, pode ter origem muito humilde, no precisando vir da altasociedade, porque a magistratura deve procurar recolher os melhores,os mais capazes, os mais habilitados.
QUESTO 2 - tica TJTJ PB 2010PB 2010
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Desembargador Antonio Carlos Alves Braga. Trecho da palestra proferida na possedos juzes substitutos aprovados no 152. Concurso de Ingresso na Magistraturade So Paulo, TJSP, 26/6/1986 (com adaptaes).
Considerando o fragmento de texto acima como meramente motivador e tendoem vista a exigncia de a ao do magistrado ser fundamentada pela tica,disserte acerca da relevante funo da magistratura. Em seu texto, aborde,
necessariamente e de forma fundamentada, os seguintes aspectos:< presteza no exerccio da jurisdio;
< frequncia e aproveitamento em cursos de aperfeioamento, oficiais oureconhecidos;
< humildade versus independncia;< eficcia do Cdigo de tica da Magistratura Nacional ante a ausncia de
dispositivo sancionador
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BIBLIOGRAFIA
GONALVES JR., Jerson Carneiro et. al. (Coord.) Concurso daBibliografia Especfica
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Magistratura: Noes Gerais de Direito e formao humanstica. So Paulo:Saraiva, 2011.
GONZAGA. Alvaro de Azevedo et. al. (coord.) Vade MecumHumanstico. So Paulo: RT, 2011.
MASCARO. Alysson Leandro. Filosofia do Direito. So Paulo: Atlas,2010.
MERSIO. Patrik Maia. Noes Gerais de Direito e FormaoHumanstica conforme a resoluo n 75 do CNJ. Rio de Janeiro: CampusElsevier, 2010.
PACHECO. Antonio Marcelo. Formao Humanstica. Porto Alegre:Verbo Jurdico, 2011.
ARISTTELES. Obra Jurdica. So Paulo: cone Editora, 1997.Bibliografia Geral
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(Captulo V de tica Nicmaco)
BARROSO, Luis Roberto. Curso de Direito Constitucional
Contemporneo. So Paulo: Saraiva, 2009.JAEGER, Werner. Paidia: A formao do homem grego. So
Paulo: Martins Fontes, 1995.
MOREIRA. Eduardo Ribeiro. Neoconstitucionalismo. So Paulo:Mtodo, 2009.
SARLET. Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e DireitosFundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
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