View
88
Download
22
Category
Preview:
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA
COORDENAO DE ESTGIO
Marcelo Fonseca Barbalho
200420291
RELATRIO DE ESTGIO
COSERN
Professor: Abmael Bezerra de Oliveira
Supervisor: Rudson Alexandre de Oliveira
Natal, 09 de Junho de 2009
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
2
SUMRIO
1- Identificao........................................................................................................................03
2- Responsabilidade pelas Informaes...................................................................................04
3- Introduo............................................................................................................................05
4- Descrio da Empresa.........................................................................................................06
4.1- O Sistema de Automao da COSERN.................................................................07
5- Atividades Desenvolvidas...................................................................................................13
6- Dificuldades Encontradas....................................................................................................30
7- reas de Identificao com o Curso....................................................................................31
8- Concluso............................................................................................................................32
9- Referncias Bibliogrficas...................................................................................................33
10- Anexo.................................................................................................................................34
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
3
1 - IDENTIFICAO
Aluno
Marcelo Fonseca Barbalho
Rua So Cristovo, 3831, cd: Marcelo Cabral, AP 402, Lagoa Nova
Fones: (84) 3201-6594 / (84) 9451-1701
E-mail: marcelofonseca_b@yahoo.com.br
Empresa
COSERN Companhia Energtica do Rio Grande do Norte
Rua Mermoz, 150, Baldo Natal/RN - CEP: 59025-250
Fone: (84) 3215-6104
Supervisor
Rudson Alexandre de Oliveira
Gestor de Unidade ETAU
Fone: (84) 3215-6877
E-mail: rudson.oliveira@cosern.com.br
Estgio
ETAU Unidade de Automao do Sistema
Data de incio: 07/01/2009
Data de trmino: 30/06/2009
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
4
2 - RESPONSABILIDADES PELAS INFORMAES
Assumo inteira responsabilidade perante a Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, pela veracidade das informaes contidas no relatrio sob anlise. Declaro estar ciente
de que qualquer dado ou afirmao inexata poder sujeitar-me s sanes cabveis, podendo a
instituio fazer uso de qualquer meio legal hbil comprovao das informaes nele
prestadas.
_______________________________________________
Marcelo Fonseca Barbalho
Mat.: 200420291
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
5
3 - INTRODUO
O presente relatrio foi desenvolvido com a finalidade de demonstrar clara e
objetivamente todas as atividades desenvolvidas no decorrer do estgio. Este composto de
uma breve descrio da empresa, COSERN, onde se desenvolveu o estgio, das atividades
desenvolvidas e do conhecimento adquirido, como tambm de algumas dificuldades
encontradas no mesmo.
O estgio se deu em um perodo de 06 (seis) meses e esteve sob superviso tcnica dos
Engenheiros Rudson Alexandre de Oliveira e Rodrigo Aquino Duarte e sob orientao
pedaggica do professor Abmael Bezerra de Oliveira.
No andamento do estgio foi observada a realizao de atividades no escritrio da
empresa como tambm atividades em campo, atravs de visitas acompanhadas nas
subestaes.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
6
4 - DESCRIES DA EMPRESA
A Companhia Energtica do Rio Grande do Norte, COSERN, tem como objetivo
projetar, construir e explorar os sistemas de produo, transmisso e distribuio de energia
eltrica no estado do Rio Grande do Norte, bem como servios correlatos.
A Empresa vem alcanando nveis de eficincia que a situam como uma das melhores
distribuidoras de energia do pas, sendo responsvel pelo fornecimento de energia eltrica
para 100% do territrio do Estado do Rio Grande do Norte - 167 municpios - atendendo a
mais de 1.000.000 clientes.
A companhia, que passou pelo processo de privatizao no ano de 1997 e hoje
administrada pelo grupo Neoenergia, foi criada pela Lei estadual n 2.721, de 14 de dezembro
de 1961, regulamentada pelo Decreto Estadual n 3.878, de 08 de janeiro de 1962 e autorizada
a funcionar como empresa de energia eltrica pelo Decreto federal n 1.302, de 03 de agosto
de 1962, tendo a energia produzida pela Companhia Hidroeltrica do So Francisco
CHESF.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
7
4.1 - O Sistema de Automao da COSERN
Sobre o sistema de automao da empresa pode-se falar que foi desenvolvido um
trabalho intenso logo aps a privatizao, onde resultou que a COSERN tornou-se a primeira
concessionria do Brasil a automatizar todas as suas subestaes, o que ocorreu em 2000.
Tambm iniciou um trabalho pioneiro na automao do seu sistema de Distribuio de
Energia Eltrica, o que a fez ocupar um lugar de destaque entre as concessionrias do Brasil.
A automao das subestaes e da rede de distribuio da COSERN foi considerada
deciso estratgica para que fosse possvel atingir alguns objetivos, como:
Melhoria da Qualidade no Fornecimento de Energia Eltrica - Reduzir quantidade e
tempo de interrupes atravs da superviso do sistema eltrico diretamente e em
tempo-real;
Reduo dos Custos Operacionais - Atravs da automao de tarefas e centralizao de
aes operativas;
Melhoria dos ndices de DEC, FEC, TMA e ISC - Controle e superviso em tempo-real
do parque eltrico agilizam a tomada de decises e a recomposio do sistema eltrico.
O Sistema da COSERN conta atualmente com 87 religadores e 88 chaves
telecomandados instalados na distribuio, alm dos equipamentos instalados nas 56
subestaes, incluindo uma SE Mvel, todas automatizadas. Todo o sistema controlado e
monitorado pelo COI (Centro de Operao e Informao), localizado em Natal.
A automao das Subestaes e Equipamentos Telecomandados possvel a partir da
instalao de dispositivos denominados de UTR (Unidade Terminal Remota) ou UCS
(Unidade de Controle da Subestao), que so responsveis pelo envio e recebimento de
informaes do COI e se diferenciam basicamente pela forma como se comunicam com os
equipamentos de campo, que pode ser via cabos de cobre blindados ou fibra tica.
Os rels de proteo, responsveis pela operao de disjuntores, religadores e bancos de
capacitores, enviam para a UTR ou UCS informaes sobre o estado do equipamento (aberto
ou fechado), medies de corrente, tenso, potncia, etc. Existem ainda rels e contactores
auxiliares que so responsveis pela superviso do sistema de automatismo, indicando
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
8
possveis falhas, como a de alimentao do circuito (CC ou CA) e estado de dispositivos
auxiliares, como sinalizao de molas de acionamento de disjuntores e religadores (se esto
ou no carregadas).
A comunicao entre o COI e as Subestaes se d via rdio, via celular ou via fibra
tica, apenas as SE Lagoa Nova e SE Centro que possuem conexo via fibra tica. A estrutura
de comunicao via rdio e via celular dispe de modems instalados nas SEs que codificam
os sinais recebidos da remota (UTR ou UCS) e os transmitem via enlaces (caminhos)
previamente definidos, ou via celular usando a rede da TIM ou da OI, at uma central
localizada no COI. Os sinais via rdio j decodificados por modem spliter so recebidos na
central por dispositivos chamados de Terminal Servers que transformam de RS/232 para
ETHERNET, que ento alimentam a rede SAGE. Os sinais via celular chegam do campo
atravs da rede da COSERN (COSERNET) e o servidor ADTS alimenta a rede SAGE, o
SAGE o programa utilizado pelos operadores para monitorar todo o Sistema Eltrico. Da
mesma forma, quando um comando efetuado por um operador no COI, a mensagem
enviada pela mesma via de comunicao at chegar Remota, que por sua vez retransmite o
comando para o rel responsvel pela operao do equipamento.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
9
Figura 01 Plataforma de hardware (automao e operao).
O Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia, SAGE, um software supervisrio
destinado a promover a interface homem/mquina, onde proporciona uma superviso plena de
seu processo atravs de telas devidamente configuradas. Dentre as vrias ferramentas
disponveis no SAGE podemos destacar:
Visor de Telas onde feita a maior parte da interao do operador com o
SAGE. Realiza a visualizao das telas de unifilares, esquemticos, tabulares e
outras, apresentando a variao de status de pontos dinmicos digitais e
analgicos de acordo com dados adquiridos pelo SAGE. Tambm no Visor
de Telas que os controles sobre o sistema eltrico so realizados pelo operador.
A interface do Visor de Telas mostrada na Figura 02.
Figura 02 - Unifilar SE NEO no Visor de Telas
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
10
Visor de Alarmes a ferramenta de monitorao de alarmes e eventos do
sistema eltrico e de superviso. Exibe uma lista de mensagens produzidas pelo
processador de alarmes apresentando informaes de hora, identificao do
ponto com descrio breve da ocorrncia, contador de repeties de um mesmo
evento e severidade do alarme.
Figura 03 - Visor de Alarmes
SigDraw um editor grfico desenvolvido especificamente para edio de
telas do SAGE a serem visualizadas atravs do Visor de Telas. Possui
caractersticas que agilizam a edio de telas do sistema eltrico, como por
exemplo, objetos grficos especficos para representar objetos eltricos, alm
das funcionalidades usuais dos editores convencionais. Permite que sejam
editadas telas contendo diagramas esquemticos, diagramas de rea, grficos
de barra, telas de medio e outros elementos. A Figura 04 mostra a tela da SE
Nepolis no SigDraw pronta para ser editada.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
11
Figura 04 - SigDraw SE NEO
Visor de Histricos a ferramenta de visualizao e anlise da variao de
valores analgicos ao longo do tempo. Os dados histricos so apresentados
em curvas bi-dimensionais em um grfico XY, onde um nmero arbitrrio de
curvas de um mesmo ponto ou de pontos diferentes podem ser comparadas.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
12
Figura 05 - Visor de Histrico.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
13
5 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Inicialmente foi realizada uma breve introduo sobre o funcionamento do sistema de
automao como um todo, conhecendo fisicamente toda sua plataforma de hardware, sua
lgica e seqncia de funcionamento.
Aps este entendimento foi iniciado um estudo sobre o programa de superviso de
sistemas eltricos utilizado pela COSERN, o SAGE. Este software foi desenvolvido pelo
Centro de Pesquisa de Energia Eltrica, CEPEL, e baseado em uma arquitetura distribuda e
redundante na qual vrios computadores podem ser conectados atravs de uma rede local,
garantindo a expansibilidade dos recursos computacionais. A arquitetura de software do
SAGE modular, suportada por vrias verses do UNIX. O protocolo TCP/IP utilizado para
comunicao em rede local. Diversos mdulos e subsistemas so utilizados para compor trs
ambientes distintos.
O ambiente de tempo real organizado em torno de um gerenciador de base de dados de
tempo-real, de alto desempenho, onde so tratados alarmes (sobreposio, filtragem,
organizao em listas) e eventos (registro em arquivo), monitorada a situao dos processos
do SAGE, controlada a ativao e desativao dos processos e tratadas falhas do sistema
computacional. O Subsistema de Comunicao implementa as funes de aquisio,
tratamento e distribuio de dados do sistema eltrico (SCADA), alm de prover suporte a
mltiplos protocolos de aquisio e distribuio. O Subsistema de Interface Grfica controla a
interao do operador com o sistema computacional, suportando todos os recursos full-
graphics de ltima gerao, como zoom, panning, descongestionamento, menus, mltiplas
janelas etc.O SAGE foi estruturado para viabilizar a fcil integrao de mdulos adicionais
diretamente base de dados de tempo real. Os mdulos disponveis so: EMS - Anlise de
Redes, em tempo real e em modo de estudo; RECOMP - Sistema inteligente de suporte ao
operador para recomposio de sistemas eltricos; SISPRO - Sistema inteligente de
processamento de alarmes; AGC - Controle Automtico de Gerao. Sendo o EMS o nico
mdulo adquirido pela COSERN.
O Ambiente de Dados Histricos e Modo de Estudo promovem a integrao entre o
ambiente de tempo-real e os demais setores da empresa. organizado em torno de um
gerenciador de base de dados relacional que prov dados organizados adequadamente para
estudos, estatsticas, relatrios e outras aes de interesse gerencial, baseadas em exploraes
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
14
executadas sobre os dados. Tambm aqui abrigado o servidor WEB e a interface para os
aplicativos de Anlise de Redes em Modo de Estudo
O Ambiente de Configurao, os aplicativos deste ambiente so do tipo off-line e visam
dar suporte configurao do sistema. O mdulo de Gerncia de Dados permite que o usurio
descreva a estrutura da Base Histrica (BH) e a forma pela qual os dados da base de tempo-
real do SAGE sero exportados para a BH. Um editor grfico poderoso e flexvel (SigDraw)
permite o desenho de unifilares, tabulares, diagramas de subestaes, mapas, ndices etc e
relaciona os nomes dos pontos nas telas s suas posies na BD tempo-real. Aplicativos
especficos do suporte configurao das bases de dados.
Os trs ambientes do SAGE foram utilizados, principalmente o primeiro e o terceiro
ambiente com a utilizao dos Visores de Tela e do editor grfico (SigDraw), o segundo
ambiente no o utilizei muito mas configurei em boa parte para uso atravs do servidor WEB
acessarem relatrios e estatsticas dos equipamentos e medies.
Aps este primeiro contanto com o programa SAGE, foi iniciado um processo de
levantamento de toda a sua base de dados, nessa base de dados contm todos os pontos
supervisionados dos estados das chaves, disjuntores, religadores, bancos de capacitores, trafos
como tambm as medies dos TPs e TCs. A base de dados da COSERN estava toda
configurada para o SAGE-SCADA, esse mdulo configurado possibilita a visualizao do
estado aberto/fechado dos equipamentos atravs dos Visores de Telas e tambm alarmes
atravs dos Visores de Alarmes. J o mdulo SAGE-EMS no estava sendo utilizado, na base
de dados esse mdulo estava praticamente esquecido pelo sistema da COSERN, esse mdulo
proporciona monitorao confivel da condio operativa corrente do sistema, informando
sobre situaes indesejveis, produo de estratgias de controle buscando melhor ponto de
operao, possibilita aos operadores o estudo e a simulao de condies operativas passadas,
atuais ou postuladas, permitindo a avaliao do defeito de manobras e de diferentes
estratgias de operao, ou ainda uma analise ps-operativa e tambm relatrios e estatsticas
de equipamentos e medies.
O SAGE-EMS sendo uma ferramenta bastante til para os operadores do COI (Centro
de Operao e Informao) foi realizado um estudo mais profundo atravs de apostilas
introdutrias, guia de utilizao do usurio e guia de configurao para o EMS. Tal atividade
levou a configurao na base de dados, todas as ligaes dos equipamentos em cada n do
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
15
sistema COSERN em que conta com 56 subestaes, essa atividade durou por longo de todo o
estgio de 6 meses desde o primeiro dia at meados dos ltimos dias do estgio mas alm
desta atividade foi realizado outras atividades conjuntas.
A figura 06, uma tela feita no editor SigDraw em que esto todas as barras de 69 kv
das 34 subestaes do Regional Natal ligadas atravs de suas linhas de transmisso onde as
setas indicam o fluxo de potncia ativa e as linhas vermelhas cheias indicam que esto
energizadas e as linhas tracejadas do lado da subestao indicam que esto desenergizadas. A
linha de Vera Cruz para Brejinho como mostra figura indica que o lado da SE Brejinho esta
desenergizado.
Fig. 06 Tela do Regional Natal.
Toda essa estrutura s pode ser possvel devido configurao do modelo EMS, sendo
bastante til para os operadores do COI que numa grande ocorrncia pode recorrer a esta tela,
e de forma bem visvel compreender a ocorrncia, encurtando o tempo para solucionar o
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
16
problema ao invs de est procurando entre os diversos alarmes que aparecem no viso de
Alarmes como ilustra a Figura 03.
O modelo EMS trs tambm a opo de armazenar na base histrica relatrios de
disjuntores, alimentadores, bancos de capacitores, medies dos TPs e TCs sendo estes
relatrios acessado pelo site da COSERN onde todos as pessoas que tem acesso ao site
resgatar os relatrios em que se deseja consulta. O EMS tambm possui uma tela que mostra
todos os equipamentos que se encontro desligados ou fora do seu estado inicial normal,
sendo esta uma ferramenta poderosa para a monitorao do sistema.
Fig. 07 - Monitorao do sistema pelo EMS.
Devido importncia que se tornou a configurao do SAGE EMS, fiz um resumo
dos guias de configurao com exemplos de configurao e tambm um guia rpido
indicando, passo a passo o processo de configurao do SAGE EMS, que se encontra no
ANEXO 01, pois atualmente todos os equipamentos, linhas de transmisso, alimentadores,
bancos de capacitores, trafos, subestaes, religadores, chaves faca est presente na base de
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
17
dados do SAGE EMS do sistema COSERN, sendo de suma importncia que a cada
equipamento novo instalado na base de dados e que seja preciso sua configurao para o vital
funcionamento da anlise de redes em tempo real e em modo de estudo, o EMS;
Uma outra atividade realizada foi a correo, criao e reviso de telas do SAGE
utilizadas pelo COI para recompor o sistema de distribuio de energia, nessas telas foram
adicionadas religadores e chaves telecomandados, mudana de local destes equipamentos,
mudanas de nomenclatura de disjuntores, chaves, bancos de capacitores, alimentadores. As
Figuras 08 e 09 so telas que sofreram algumas das mudanas descritas no decorrer dos 6
meses de estgio.
Fig. 08 Tela do Religador 84.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
18
Fig. 09 Tela do diagrama unifilar do alimentador C1 da SE Currais Novos 1.
Outra tela que tambm foi melhorada foi a de superviso de tenso, a figura 10 ilustra
como era a tela que indicava a tenso das 56 SEs por ordem alfabtica.
Fig. 10 Tela de Superviso de tenso 1.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
19
Foi proposta ento novas telas em que as SEs se dispusessem geograficamente mais
prximo do real para uma melhor percepo dos operadores do COI para fins de restabelecer
o sistema.
A figura 11 de uma tela com as linhas de transmisso de 69 KV, indicado pelas linhas
vermelhas, as SEs da CHESF indicado pelo quadrado amarelo e as SEs da COSERN
indicado por um quadrado cinza com sua respectiva leitura de tenso.
Fig. 11 Tela de Superviso de tenso 2.
A figura 12 de uma tela com medies a partir do mapa do RN dividindo-se em trs
regionais, Regional Natal indicado pelas SEs de cor verde, Regional Santana dos Matos Assu
Caic indicados pelas SEs de cor azul e o Regional Mossor Io indicados pelas SEs de cor
vermelha. Alm de indicar tambm as SEs Particulares, CHESF e SAELPA mas estas sem
superviso de tenso.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
20
Fig. 12 Tela de Superviso de tenso 3.
No decorrer do estgio foram realizadas diversas visitas tcnicas em subestaes da
COSERN, onde destaco como a mais importante a visita a SE Igap. Onde tive a
oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do projeto e o servio de Falha de Disjuntor.
O esquema de Falha de Disjuntor consiste em atuar numa falha no disjuntor que no
obedece ao comando dado pelo rel digital para abrir o disjuntor dado uma falta na linha de
transmisso, essa falha nesse disjuntor, em que vamos supor para efeito de uma melhor
explicao ocorreu no disjuntor 12T1 da SE Igap, essa falha gera um pulso na sada lgica
(OUT 201) do rel digital que protege o 12T1, a UCP-5, este pulso chega ao Rel de Falha de
Disjuntor, o RFDJ, esse rel um circuito biestvel, portanto revertem seus contatos
alimentando agora o LED indicador de falha de disjuntor e uma rgua com todas as entradas
lgicas dos rels digitais responsveis por darem um TRIP no circuito de abertura do seu
respectivo disjuntor, que no nosso exemplo estamos indicando a entrada lgica IN 106
responsvel por dar um TRIP na sada lgica OUT 107 para a abertura do disjuntor, mas
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
21
como sabemos o disjuntor 12T1 est com problemas e no vai abrir contudo os outros
disjuntores de 69 KV iro abrir. Para os operadores do sistema no COI, fica visvel que o
disjuntor com problema aquele disjuntor em que permanece fechado, sendo esse esquema de
suma importncia para solucionarem problemas em que, por exemplo, um cabo de linha de
transmisso esteja partido e que se encontre no cho ocasionando possveis acidentes e que o
disjuntor no est abrindo, o esquema de Falha de Disjuntor pode por se s solucionar o
problema ou tambm o operador caso tenha de fazer alguma operao, o faa com mais
recursos.
O diagrama esquemtico da figura 13 ilustra as sadas lgicas, entradas lgicas e botes
de reset local e remoto que fazem parte do esquema de falha de disjuntor.
Fig. 13 Diagrama esquemtico do RFDJ.
Com a implantao do esquema de falha de disjuntor, foi preciso algumas mudanas nos
circuitos de abertura e fechamento dos disjuntores que fazem parte do esquema, como
exemplo citarei as mudanas feitas no disjuntor 12T1, no circuito de abertura foram mudadas
as lgicas de sada de disparo geral, a OUT 107, atravs da mudana da lgica do TRIP. No
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
22
circuito de fechamento, a entrada lgica do circuito de fechamento (SV2) com temporizao
(SV2T) corresponde sada OUT 101, e a entrada lgica de falha de disjuntor (SV4) com
temporizao (SV4T) igual a sada OUT 201. Como mostra as equaes abaixo e veja
tambm as figuras 14, 15, 16 e 17.
IGA 12T1
SV2 = lgica do circuito de fechamento
SV2 = (CC*IN101*!IN104+IN105)*!IN106
IN 101 Indicao de disjuntor aberto
IN 104 Indicao local
IN 105 Fechamento local
IN 106 Entrada do rel biestavel
C.C. Comando remoto
OUT 101 = SV2T
SV4 = lgica de falha de disjuntor
SV4 = (TRIP+SV4)*(51P+51N)
TRIP = 51PT+51P+51N+...+SV12T
OUT 201 = SV4T
250 ms 500 ms
SV4
SV4T
IN 106
SV12T
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
23
Fig. 14 Sadas lgicas do 12T1
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
24
Fig. 15 Entradas lgicas do 12T1
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
25
Fig. 16 Circuito de abertura do 12T1
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
26
Fig. 17 Circuito de fechamento do 12T1
Visitas tambm muito importante foram na SE Trmica Parnamirim (TEP), onde foram
realizados diversos testes nos rels da subestao para poder oficialmente confirmar a
energizao da trmica.
Esses testes acima citados, bem como outros testes realizados na sala da ETAU, foram
realizados com um equipamento de teste trifsico conhecido como caixa de teste, este um
equipamento fabricado pela OMICRON que simula faltas em rels digitais. As sadas da caixa
so conectadas aos rels funcionando como secundrio de TCs e TPs. A interface
homem/mquina deste equipamento feita atravs de um software instalado em qualquer
computador. Na Figura 18 pode-se observar a caixa de teste com uma simples explicao de
suas entradas e sadas.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
27
Fig. 18 Caixa de teste fabricada pela OMICRON.
Esta caixa de testes tambm necessria para a realizao de diversos testes em novos
rels que entram em operao no sistema COSERN, garantindo seu perfeito funcionamento
depois de instalados. So simulados curtos-circuitos monofsicos, bifsicos e trifsicos,
observando a atuao da devida unidade de proteo, so realizados tambm testes de tempo
de atuao da proteo, garantindo a coordenao e seletividade do sistema, nos rels de
linhas em 69 kV so realizados testes na unidade de distncia, garantindo a atuao da devida
zona configurada, e quando disponvel no rel a funo de localizao de faltas so simulados
curtos-circuitos a distncias conhecidas e observado no rel a coincidncia entre as duas.
Atravs de UTRs instaladas na sala da ETAU, so realizados os testes de sinalizao e de
comando, so testadas as sinalizaes de falta de CA, estado do disjuntor, operao
local/remoto, falha de hardware, entre outros. Do comando so testadas as operaes de
abertura/fechamento do disjuntor, bloqueio/desbloqueio do neutro e bloqueio/desbloqueio do
religamento.
Como o sistema um tanto quanto complexo, encontra-se em constante mudana e
nunca pra, est sempre ocorrendo problemas ligados a vrios setores da empresa, inclusive a
automao. Alguns dos problemas na automao podem ser corrigidos a partir da sala da
ETAU atravs do programa SAGE, porm, em vrias outras oportunidades se faz necessrio o
deslocamento de uma equipe at a subestao ou equipamento de distribuio. Ento, a equipe
da ETAU que composta por 2 engenheiros, 5 tcnicos e 1 eletricista, est sempre
percorrendo as subestaes que apresentam defeitos na automao e na alimentao dos
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
28
equipamentos de proteo e das UTRs, que feita atravs de retificadores e banco de
baterias. Dentre todas essas viagens, alm da SE Igap e SE Trmica Potiguar foram tambm
por mim visitadas vrias outras subestaes da COSERN para resoluo de alguns destes
problemas ligados automao do sistema, todas essas visitas foram sempre acompanhadas
por um engenheiro ou por algum dos tcnicos da equipe. Abaixo esto detalhadas algumas
destas atividades.
Visita a SE Natal 1 para resoluo de um problema com a UTR.
Visita a SE Jiqu para bloqueio de neutro.
Visita a SE Parnamirim para resoluo de um alarme indevido e coleta da oscilografia
de uma linha para anlise de falta.
Visita a SE Goianinha para um novo ajuste no rel.
Visita a SE Vera Cruz para verificao da UTR, em que estava com perda de
comunicao.
Visita a SE Nova Cruz para verificao da relao do TC e tambm mudana de ajuste
no rel.
Visita a SE Lagoa Nova para verificao do retificador e banco de bateria.
Visita a SE Brejinho para anlise da ampliao da casa de comando.
Visita a SE Assu para novos ajustes do esquema regional de alvio de carga (Erac).
Visita a SE Mossor 3 para novos ajustes do esquema regional de alvio de carga
(Erac) e a substituio de um rel digital.
Visita a SE Serra Vermelha para novos ajustes do esquema regional de alvio de carga
(Erac).
Visita a SE Pendncias para novos ajustes do esquema regional de alvio de carga
(Erac).
Visita a SE Joo Cmara para solucionar problema de perda de comunicao.
Durante o perodo de realizao do estgio foram tambm desenvolvidas algumas
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
29
atividades extras que no estavam inicialmente programadas no plano de estgio como
acompanhar uma amostra dos produtos da SEL, uma empresa do ramo de energia que vende
diversos produtos entre eles os rels digitais, indicadores de falta e outros.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
30
6 - DIFICULDADES ENCONTRADAS
Foram encontradas durante o incio do estgio algumas dificuldades em relao ao
conhecimento fsico dos equipamentos de uma subestao. Considera-se que para um melhor
aproveitamento do estgio seriam necessrias visitas s subestaes no decorrer do curso de
graduao para um melhor conhecimento fsico de Disjuntores de 13,8 kV e 69 kV,
Religadores, TCs, TPs, Pra-raios, Rels, UTRs, entre outros.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
31
7 - REAS DE IDENTIFICAO COM O CURSO
Devido o aspecto bastante prtico do estgio, foi observada a identificao do mesmo
com diversas disciplinas ministradas ao longo do curso de Engenharia Eltrica, com mais
nfase na rea de Eletrotcnica.
Podemos destacar que foram bastante importantes para um bom aproveitamento do
estgio as seguintes matrias: Anlise de Sistemas de Potncia, Medidas Eltricas,
Subestaes de Energia Eltrica, Distribuio de Energia Eltrica e principalmente Proteo
de Sistemas Eltricos de Potncia.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
32
8 - Concluso
Neste item sero apresentadas anlises dos resultados obtidos com o estgio, bem como
os comentrios finais, tendo sempre como base os objetivos traados no plano de estgio.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
33
9 - Referncias Bibliogrficas
1 Site da COSERN www.cosern.com.br
2 CEPEL, Introduo ao SAGE e Configurao da Base de Dados, 2003
3 CEPEL, Guia de Instalao SAGE, 2003
4 CEPEL, Guia de Configurao SAGE, 2003
5 CEPEL, Guia de Configurao Modelo EMS, 2003
6 CEPEL, Guia do Usurio, 2003
7 CEPEL, Manual do Configurador de Rede, 2003
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
34
10 - ANEXO 01
Guia de Configurao Rpida do EMS
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
35
SAGE
Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia
Guia de Configurao Rpida do EMS
COSERN
Companhia Energtica do Rio Grande do Norte
Gestor - ETAU / COSERN
Rudson Alexandre de Oliveira
Engenheiro - ETAU / COSERN
Rodrigo Aquino Duarte
Estagirio ETAU / COSERN
Marcelo Fonseca Barbalho
Natal, maio de 2009
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
36
Resumo do Guia de configurao do EMS
I. Introduo
Os procedimentos para a configurao do Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia SAGE, que permite supervisionar e controlar um processo de produo, transmisso e
distribuio de energia eltrica, inclui as seguintes etapas:
Banco de Dados: carregamento dos dados em um ambiente off-line, gerando a base de dados fonte.
Telas: edio de telas e associao dos seus pontos dinmicos com a base de dados.
Interface Grfica: configurao das fontes, das cores, das telas e dos relatrios.
O sage pode ser configurado para um modelo de dados mais completo o EMS ou
simplesmente o SCADA
II. Modelagem de Dados
Conceitos bsicos:
A base fonte do SAGE utiliza um modelo de dados relacional. Uma base de dados
relacional modelada atravs de entidades, atributos e relacionamento entre entidades.
Entidade: um ente abstrato que caracteriza um ponto fundamental para a organizao das informaes em uma base de dados relacional, ou seja, algo
sobre o qual se deseja armazenar informaes.
Atributo: o nome dado a uma caracterstica da entidade, isto , os atributos de uma entidade definem as informaes que se deseja armazenar sobre ela.
Relacionamento: a maneira pela qual, duas entidades esto associadas, que pode ser de 1 n ( gera na tabela correspondente a entidade do lado n do relacionamento um campo que aponta para a tabela correspondente a entidade 1 do
relacionamento ) ou de n m ( gera uma tabela que possui pelo menos dois campos, cada um apontando para uma das tabelas do relacionamento ) ou 1 1 ( gera um campo que pode ser colocado em qualquer uma das tabelas relacionadas).
Um relacionamento do tipo 0 1 ou 0 n indica que este relacionamento no obrigatrio para todas as ocorrncias da entidade.
* maior abordagem em bancos de dados relacional no ANEXO I.
O modelo EMS deve ser configurado adicionalmente o Subsistema de Anlise
de Rede SAR.
Configurao do Subsistema de Anlise de Redes (SAR)
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
37
A aplicao das funes de Analise de Redes, pode ser vista como estabelecendo trs
atividades no Centro de Controle da empresa:
- Monitorao do Estado Corrente do Sistema Eltrico: permite a observao e
verificao da quase totalidade das grandezas eltricas relevantes para a operao do sistema,
proporcionando maior disponibilidade de informaes, e um maior grau de confiana em
relao aos valores obtidos no SCADA.
- Monitorao da Segurana Corrente de Operao do Sistema Eltrico: permite a
avaliao, segundo critrios pr-estabelecidos, do grau de segurana atual da operao,
relativa a ocorrncia de eventos considerados mais importantes ou provveis.
- Estudo de Condies Operativas do Sistema Eltrico: possibilita aos operadores o
estudo e a simulao de condies operativas passadas, atuais ou postuladas, permitindo a
avaliao do defeito de manobras e de diferentes estratgias de operao, ou ainda uma
analise ps-operativa.
A configurao da base de dados fonte no modelo EMS, utilizada pelas funes de
Anlise de Redes, a ser apresentada, foi dividida nas seguintes etapas:
Descrio do sistema eltrico desde a entidade bsica Sistema at a entidade Estao.
Descrio de todos equipamentos de Corrente Alternada e de Corrente Continua da rede eltrica.
Descrio dos pontos de medio analgica e digital relacionados com os equipamentos.
Descrio da conexo entre equipamentos, ou seja, a Ligao da Rede Eltrica.
Configurao do Sistema Eltrico
A descrio do sistema eltrico se estende desde entidades bsicas como Sistema,
Companhia, Regio entre outras at a entidade Estao a qual possui o principal ponto de
relacionamento entre o modelo SCADA e EMS.
A entidade Estao ( EST ) tem relacionamento 0 n com as entidades PAS e PDS, ou seja, no modelo SCADA alguns atributos referente ao PAS e PDS opcional, quanto ao
modelo EMS passa a ser obrigatrio.
Principais entidades para configurao do sistema eltrico:
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
38
EST
- Estao
Uma estao pode ser definida, a principio, como um conjunto de equipamentos de
uma instalao passveis de serem conectados sem impedncia.
Chave Estrangeira Direta: entidade INS
USI
- Usina
Tipo de instalao destinada a gerao de energia eltrica.
Configurao dos equipamentos eltrico AC
Este item descreve todos os equipamentos de Corrente Alternada ou elementos que
tem relao com esses equipamentos associados as estaes definidas no sistema eltrico.
Principais entidades para configurao dos equipamentos eltricos AC:
BCP
- Banco de Capacitores
O banco corresponde a uma gerao capacitiva sendo o banco um equipamento
terminal do sistema.
Chave Estrangeira Direta: entidade EST
CAR
- Carga
A carga corresponde a modelagem de uma linha de transmisso ou de um
transformador que foi desprezado do sistema de interesse.
Chave Estrangeira Direta:entidade EST , GCA
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
39
CNC
- Conector
Define conectores associados a estao, que so equipamentos de manobra
constitudos por chaves seccionadoras e disjuntores.
Chave Estrangeira Direta: entidade EST
LTR
- Linha de transmisso
Equipamento eltrico destinado a transmitir energia em corrente alternada entre duas
instalaes distintas e de mesmo nvel de tenso ou seja interliga duas estaes de mesmo
nvel de tenso.
Chave Estrangeira Direta: entidade CIA atributos DE , PARA
RAM
- Ramal
Derivao de uma linha de transmisso ou at de outro ramal.
Chave Estrangeira Direta: entidade CIA , EST
Chave Estrangeira Indireta: atributo EQP
SBA
- Seo de barra
Corresponde a cada trecho dos barramentos da estao da estao que podem ser
seccionados.
Chave Estrangeira Direta: entidade EST
TR2
- Transformador de dois terminais
Equipamento eltrico que interliga duas estaes de diferentes nveis de tenso.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
40
Chave Estrangeira Direta: atributo PRIM , SEC
TR3
- Transformador de trs terminais
Equipamento eltrico que interliga trs estaes de diferentes nveis de tenso.
Chave Estrangeira Direta: atributo PRIM , SC , TERC
UGE
- Unidade geradora
Define o equipamento da unidade geradora.
Chave Estrangeira Direta: entidade EST , USI
Configurao dos equipamentos eltricos DC
No aplicado para COSERN por no ter uma transmisso em CC.
Configurao do servio de superviso e controle
O emprego das funes de Analise de Redes em um centro de controle exige,
normalmente, a representao de um sistema eltrico mais abrangente do que o coberto pela
telemedio direta proporcionada pelo sistema SCADA.
O relacionamento entre o modelo EMS e o SCADA feito principalmente atravs das
tabelas PAS e PDS. Nestas tabelas, alem dos atributos do SCADA necessria a configurao
de atributos adicionais para configurar o modelo EMS.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
41
Principais entidades para configurao do servio de superviso e controle:
PAS
- Ponto de medio analgica
O preenchimento dos atributos referente ao modelo EMS importante para gerar
medies ao estimador de medidas.
PDS
- Ponto digital do SCADA
O preenchimento dos atributos referente ao modelo EMS importante para indicar o
estado do equipamento aberto/fechado.
Configurao das ligaes (conexes) da rede eltrica
Antes de explicar o conceito de Ligao, necessrio enfatizar e introduzir alguns
conceitos.
O primeiro deles Estao. Uma estao pode ser definida, como o conjunto de
equipamentos de uma instalao (Subestao ou Usina) que operam em um mesmo nvel de
tenso e que so passiveis de ser conectados entre si sem a interposio de uma impedncia.
Uma Linha de Transmisso um elemento srie que liga estaes de mesmo nvel de
tenso, pertencentes a instalaes distintas.
Um transformador liga estaes de diferentes nveis de tenso de uma mesma
instalao.
Os equipamentos de manobra (disjuntores e chaves seccionadoras) tem a funo de
conectar entre si os equipamentos de uma estao. Os equipamentos de manobra so
genericamente denominados de Conectores. Deve-se observar que as chaves seccionadoras de
aterramento no so utilizadas pelos aplicativos que utilizam o modelo EMS. Desta forma
essas chaves no devem ser descritas nas tabelas CNC e LIG.
Em geral dois equipamentos eltricos de uma estao tem interpostos entre si um ou
mais conectores. A conexo entre equipamentos eltricos sem a interposio de conectores
possvel, sendo denominada de Conexo slida.
A descrio das conexes entre os equipamentos realizada atravs do conceito de
Ligao.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
42
Principal e nica entidade da configurao das ligaes da rede eltrica.
LIG
- Ligao
Descreve a conexo (Ligao) de cada terminal dos equipamentos aos pontos de
conexo da estao.
III. Guia Rpido de Configurao
Passo a passo da configurao EMS de uma subestao:
1 passo: atentar para o diagrama unifilar da subestao.
2 passo: criar na entidade EST as estaes existentes, os nveis de tenso da
subestao.
3 passo: listar os equipamentos de manobra na entidade CNC.
4 passo: listar os bancos de capacitores na entidade BCP.
5 passo: listar as cargas dos alimentadores na entidade CAR.
6 passo: listar os transformadores de dois enrolamentos na entidade TR2.
7 passo: listar caso exista os transformadores de trs enrolamentos na entidade TR3.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
43
8 passo: listar as sees de barra na entidade SBR.
9 passo: listar as linhas de transmisso na entidade LTR e atentar para o sentido da
linha configurado.
10 passo: listar caso exista a derivao na linha de transmisso na entidade RAM.
11 passo: listar caso exista uma unidade geradora na entidade UGE.
12 passo: fazer as ligaes dos equipamentos na entidade LIG.
13 passo: listar os equipamentos de manobra na entidade PDS.
14 passo: listar os equipamentos de medio na entidade PAS.
Obs: alem das entidades descritas acima tambm deve ser configurada algumas outras
entidades que tenha relao em chave estrangeira, como relacionamento n m, com essas entidades. importante ter conhecimento bsico com bancos de dados relacional para um
melhor entendimento do que precisa ser configurado.
* Exemplo da configurao de uma subestao no ANEXO II
ANEXO I: Conceitos de banco relacional
Bancos de dados relacional: Os Bancos de Dados Relacionais foram desenvolvidos
para prover acesso facilitado aos dados, possibilitando que os usurios utilizassem uma
grande variedade de abordagens no tratamento das informaes. Pois, enquanto em um banco
de dados hierrquico os usurios precisam definir as questes de negcios de maneira
especfica, iniciando pela raiz do mesmo, nos Bancos de Dados Relacionais os usurios
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
44
podem fazer perguntas relacionadas aos negcios atravs de vrios pontos.
Tabelas ou Entidades: Todos os dados de um banco de dados relacional (BDR) so
armazenados em tabelas. Uma tabela uma simples estrutura de linhas e colunas. Em uma
tabela, cada linha contm um mesmo conjunto de colunas. Em um banco de dados podem
existir uma ou centenas de tabelas, sendo que o limite pode ser imposto tanto pela ferramenta
de software utilizada, quanto pelos recursos de hardware disponveis no equipamento. As
tabelas associam-se entre si atravs de regras de relacionamentos, estas regras consistem em
associar um ou vrios atributo de uma tabela com um ou vrios atributos de outra tabela.
Registros: Cada linha formada por uma lista ordenada de colunas representa um
registro. Os registros no precisam conter informaes em todas as colunas, podendo assumir
valores nulos quando assim se fizer necessrio. Resumidamente, um registro uma instncia
de uma tabela, ou entidade.
Colunas ou Atributos: As colunas de uma tabela so tambm chamadas de Atributos.
Chave: As tabelas relacionam-se umas as outras atravs de chaves. Uma chave um
conjunto de um ou mais atributos que determinam a unicidade de cada registro.
Temos dois tipos de chaves:
Chave primria: a chave que identifica cada registro dando-lhe unicidade. A chave
primria nunca se repetir.
Chave Estrangeira: a chave formada atravs de um relacionamento com a chave
primria de outra tabela. Define um relacionamento entre as tabelas e pode ocorrer repetidas
vezes. Caso a chave primria seja composta na origem, a chave estrangeira tambm o ser.
Relacionamentos: Um relacionamento uma associao entre entidades distintas.
Um para um (1 para 1) - indica que as tabelas tm relao unvoca entre si. Voc
escolhe qual tabela vai receber a chave estrangeira;
Um para muitos (1 para N) - a chave primria da tabela que tem o lado 1 vai para a
tabela do lado N. No lado N ela chamada de chave estrangeira;
Muitos para muitos (N para N) - quando tabelas tm entre si relao n..n, necessrio
criar uma nova tabela com as chaves primrias das tabelas envolvidas, ficando assim
uma chave composta, ou seja, formada por diversos campos-chave de outras tabelas. A
relao ento se reduz para uma relao 1..n, sendo que o lado n ficar com a nova
tabela criada.
Os relacionamento 1 para 1 e 1 para N podem ser mapeados diretamente em chaves
estrangeiras nas tabelas originais. J o relacionamento N para N exige o uso de uma tabela
auxiliar.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
45
ANEXO II: Exemplo da configurao da SE So Miguel do Oeste.
1 passo: atentar para o diagrama unifilar da subestao.
2 passo: criar na entidade EST as estaes existentes, os nveis de tenso da
subestao.
EST
ID = SMO69
INS = SMO
LIFI = 65
LIOP = 66
LSFI = 72
LSOP = 71
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
46
TPMON = MONIT
EE = NAO
VBASE = 69
VNOM = 69
EST
ID = SMO13
INS = SMO
LIFI = 13
LIOP = 13
LSFI = 14
LSOP = 14
TPMON = MONIT
EE = NAO
VBASE = 13.8
VNOM = 13.8
3 passo: listar os equipamentos de manobra na entidade CNC.
CNC
ID= SMO69_32J7-5
EST= SMO69
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO69_32T1
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
47
EST= SMO69
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO69_12T1
EST= SMO69
TIPO= DISJ
CNC
ID= SMO13_31T1
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_31H1
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_51H1
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_31S1-4
EST= SMO13
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
48
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_31S1-5
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_21S1
EST= SMO13
TIPO= DISJ
CNC
ID= SMO13_31S2-4
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_31S2-5
EST= SMO13
TIPO= CHAVE
CNC
ID= SMO13_21S2
EST= SMO13
TIPO= DISJ
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
49
4 passo: listar os bancos de capacitores na entidade BCP.
BCP
EST= SMO13
ID= SMO13_01H1
NOME= SMO BANCO 01H1
VAL= 1.2
5 passo: listar as cargas dos alimentadores na entidade CAR.
CAR
EST = SMO13
GCA = GERAL
ID = SMO_01S1
LSFI= 26
LSOP= 20
CAR
EST = SMO13
GCA = GERAL
ID = SMO_01S2
LSFI= 26
LSOP= 20
6 passo: listar os transformadores de dois enrolamentos na entidade TR2.
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
50
TR2
ID = SMO_02T1
; TAPP = 1.0
; TPOP = FIXO
PRIM = SMO69
SEC = SMO13
LSFI = 29
LSOP = 27
XPS = 6.37
SBPR = 5
VBPR = 69.00
7 passo: listar caso exista os transformadores de trs enrolamentos na entidade TR3.
No apresenta Transformador de 3 enrolamentos
8 passo: listar as sees de barra na entidade SBR.
SBA
EST= SMO13
ID= SMO13_01B1
9 passo: listar as linhas de transmisso na entidade LTR e atentar para o sentido da
linha configurado.
LTR
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
51
CIA = CS
DE = ICO69
PARA = SMO69
ID = ICO_SMO_02J7
LSFI = 60
LSOP = 50
R = 34.06
S = 1.442
VBASE = 69
X = 82.61
10 passo: listar caso exista a derivao na linha de transmisso na entidade RAM.
No apresenta Ramal
11 passo: listar caso exista uma unidade geradora na entidade UGE.
No apresenta Unidade geradora
12 passo: fazer as ligaes dos equipamentos na entidade LIG.
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
;;;
;;; SMO
;;;
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
52
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
LIG
ID= L481
EST= SMO69
EQP= ICO_SMO_02J7
TPEQP= LTR
LIG
ID= L481
EST= SMO69
EQP= SMO69_32J7-5
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L482
EST= SMO69
EQP= SMO69_32T1
TPEQP= CNC
LIG
ID= L482
EST= SMO69
EQP= SMO69_12T1
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
53
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L483
EST= SMO69
EQP= SMO69_12T1
TPEQP= CNC
LIG
ID= L483
EST= SMO69
EQP= SMO_02T1
TPEQP= TR2
; -------------------
LIG
ID= L484
EST= SMO69
EQP= SMO69_32J7-5
TPEQP= CNC
LIG
ID= L484
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
54
EST= SMO69
EQP= SMO69_32T1
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L485
EST= SMO13
EQP= SMO_02T1
TPEQP= TR2
LIG
ID= L485
EST= SMO13
EQP= SMO13_31T1
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L486
EST= SMO13
EQP= SMO13_01B1
TPEQP= SBA
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
55
LIG
ID= L486
EST= SMO13
EQP= SMO13_31T1
TPEQP= CNC
LIG
ID= L486
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S1-4
TPEQP= CNC
LIG
ID= L486
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S2-4
TPEQP= CNC
LIG
ID= L486
EST= SMO13
EQP= SMO13_31H1
TPEQP= CNC
; -------------------
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
56
LIG
ID= L487
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S1-4
TPEQP= CNC
LIG
ID= L487
EST= SMO13
EQP= SMO13_21S1
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L488
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S1-5
TPEQP= CNC
LIG
ID= L488
EST= SMO13
EQP= SMO13_21S1
TPEQP= CNC
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
57
; -------------------
LIG
ID= L489
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S1-5
TPEQP= CNC
LIG
ID= L489
EST= SMO13
EQP= SMO_01S1
TPEQP= CAR
; -------------------
LIG
ID= L490
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S2-4
TPEQP= CNC
LIG
ID= L490
EST= SMO13
EQP= SMO13_21S2
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
58
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L491
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S2-5
TPEQP= CNC
LIG
ID= L491
EST= SMO13
EQP= SMO13_21S2
TPEQP= CNC
; -------------------
LIG
ID= L492
EST= SMO13
EQP= SMO13_31S2-5
TPEQP= CNC
LIG
ID= L492
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
59
EST= SMO13
EQP= SMO_01S2
TPEQP= CAR
; -------------------
LIG
ID= L493
EST= SMO13
EQP= SMO13_31H1
TPEQP= CNC
LIG
ID= L493
EST= SMO13
EQP= SMO13_51H1
TPEQP= CNC
;-------------------
LIG
ID= L494
EST= SMO13
EQP= SMO13_01H1
TPEQP= BCP
LIG
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
60
ID= L494
EST= SMO13
EQP= SMO13_51H1
TPEQP= CNC
13 passo: listar os equipamentos de manobra na entidade PDS. Os atributos para o
EMS esta destacado em negrito.
Ateno: mostrado a configurao de dois equipamentos visto que o processo
similar para os outros equipamentos.
PDS
ALRIN= NAO
ALINT= SIM
CDINIC= NORMAL
STINI= F
ID= SMO69_T1_DJ
NOME= S.M.OESTE 12T1 Disjuntor
TIPO= DISJ
OCR= OCR_DIS01
STNOR= A
TAC= SMO_TAC
TCL= NLCL
TPFIL= NLFL
TPEQP= CNC
EQP= SMO69_12T1
PDS
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
61
ALRIN= NAO
ALINT= NAO
CDINIC= NORMAL
STINI= F
ID= SMO69_CH_32T1
NOME= S.M.OESTE 32T1 Seccionadora de Trafo
TIPO= CHAVE
OCR= OCR_CHA01
STNOR= F
TAC= SMO_TAC
TCL= NLCL
TPFIL= NLFL
TPEQP= CNC
EQP= SMO69_32T1
14 passo: listar os equipamentos de medio na entidade PAS. Os atributos para o
EMS esta destacado em negrito.
Ateno: mostrado a configurao da medio, visto que o processo similar para as
outras medies
PAS
ALRIN= NAO
ALINT=
BNDMO= .5
CDINIC= NORMAL
ID= SMO69_J7_VB
LIA= 64
LIE= 60
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
62
LIU= 62
LSA= 74
LSE= 75
LSU= 74.5
NOME= S.M.OESTE 69 02J7 Vb Tenso de Linha
OCR= OCR_PAS01
TAC= SMO_TAC
TCL= NLCL
TIPO= KV
TPEQP= LTR
EQP= ICO_SMO_02J7
EST= SMO69
TPFIL= NLFL
VLINIC= 0
INVSN= NAO
PAS
ALRIN= NAO
ALINT=
BNDMO= .5
CDINIC= NORMAL
ID= SMO69_T1_IA
LIA= 0
LIE= 0
LIU= 0
LSA= 54
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
63
LSE= 60
LSU= 54
NOME= S.M.OESTE 69 12T1 IA Corrente Fase A
OCR= OCR_PAS01
TAC= SMO_TAC
TCL= NLCL
TIPO= AMP_A
TPEQP= LTR
EQP= ICO_SMO_02J7
EST= SMO69
TPFIL= NLFL
VLINIC= 0
INVSN= NAO
Marcelo Fonseca Barbalho Rudson Alexandre de Oliveira Abmael Bezerra de Oliveira
64
____________________________________
Marcelo Fonseca Barbalho
Aluno
____________________________________
Rudson Alexandre de Oliveira
Supervisor do Estgio
____________________________________
Abmael Bezerra de Oliveira
Orientador do Estgio
Recommended