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Relatório e Contas Exercício de 2015
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Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 1 de 118
Convocatória 02
Órgãos Sociais 03
1. Enquadramento económico 04
1.1. Economia Internacional 04
1.2. Economia Nacional 06
1.3. Mercado Bancário Nacional 08
1.3.1. Evolução do Mercado Nacional de Depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 08
1.3.2. Evolução do Mercado Nacional de Crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 09
1.4. Mercados Financeiros 10
1.5. Principais Riscos e Incertezas para 2016 13
2. Crédito Agrícola: Evolução Recente 15
2.1. Resultado e Balanço 15
2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) 15
2.1.2. Outros Factos Relevantes 20
3. Evolução da CCAM do Nordeste Alentejano, CRL 24
3.1. Opções estratégicas com impacto na actividade da CCAM em 2014 24
3.2. Análise evolutiva da situação económico-financeira da CCAM 27
3.2.1. Indicadores do Normativo da Caixa Central 27
3.2.2. Outros Rácios e Indicadores 28
3.2.3. Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal 34
3.3. Áreas de Suporte, Enquadramento e Auditoria 35
3.3.1. Recursos Humanos e Formação 35
3.3.2. Organização e Processos 36
3.3.3. Meios Materiais e Logística 37
3.3.4. Auditoria Interna 38
3.3.5. Controlo Interno 38
3.3.6. Risco Compliance 38
3.4. Área Comercial 40
3.4.1. Campanhas de comercialização de produtos 40
3.4.2. Quotas de Mercado 43
3.5. Síntese evolutiva do Mandato 2013/2015 44
3.6. Demonstrações Financeiras 47
3.6.1. Balanço 47
3.6.2. Demonstração de Resultados 49
3.6.3. Balancete antes do Encerramento 50
3.6.4. Balancete após o Encerramento 51
3.6.5. Situação Analítica antes do Encerramento 52
3.6.6. Situação Analítica após o Encerramento 57
3.6.7. Situação Analítica – Contas Extrapatrimoniais 59
3.6. Certificação Legal de Contas – Diz, Silva & Duarte, SROC 60
3.8. Parecer do Conselho Fiscal 63
3.9. Proposta de Aplicação de Resultados 65
3.10. Proposta de deliberação sobre pedidos de exoneração de associados 66
4. Anexos
4.1. Anexos às Demonstrações Financeiras 67
4.2. Relatório sobre Estrutura e Práticas de Governo Societário 103
4.3. Relatório de avaliação da Politica de Remunerações 113
INDICE
Relatório e Contas Exercício de 2015
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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Nos termos do n.º 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO
DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Portalegre sob o número
único de matricula e de pessoa colectiva 508199557, com Sede Social na Rua D. Nuno Alvares Pereira, n.º 35, em
Portalegre, convoco todos os associados que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em
Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 30 de Março de 2016, pelas 16:30 horas, nas instalações da Sede Social
da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte:
ORDEM DE TRABALHOS
1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2015 e
do relatório anual do Conselho Fiscal.
2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.
3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.
4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração
praticadas na Caixa Agrícola.
5. Designação do Revisor Oficial de Contas efectivo e suplente para o triénio 2016/2018.
6. Deliberação sobre alteração de determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral/
do Órgão de Administração/ do Órgão de Fiscalização.
7. Deliberação sobre pedidos de exoneração de associados.
8. Outros assuntos de interesse.
Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em
segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.
Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por
força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº
119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro.
Portalegre, 08 de Março de 2016
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Heleno António Ministro Eusébio
Relatório e Contas Exercício de 2015
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ÓRGÃOS SOCIAIS – EFECTIVOS / SUPLENTES QUE SERVIRAM NO EXERCÍCIO DE 2015
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: DR. HELENO ANTÓNIO MINISTRO EUSÉBIO
Vice-Presidente: JOSÉ MANUEL CARVALHO PÓVOAS
Secretário: DR. VÍTOR MANUEL COURINHA MARTINS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA
Vogal: RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS
Vogal: ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA
Suplente: DR. LUÍS FILIPE REIS MADEIRA
CONSELHO FISCAL
Presidente: DR. JOSÉ DIAS MOURA SEMEDO
Vogal: JOSÉ CASIMIRO MIRANDA DOS REIS
Vogal: DR. JOÃO JOSÉ CARITA VINAGRE COELHO
Suplente: DRA. NATALINA JOSÉ SILVA PEREIRA GODINHO DE MACEDO
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Revisor Efectivo: DIZ, SILVA & DUARTE – SROC Revisor Suplente: DR. JOAQUIM SANTOS SILVA (a título individual)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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1. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO
1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL
Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic
Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma
desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais,
avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas.
Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias
acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios
macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de
destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação
da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do
respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo,
ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em 2015.
Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços
das matérias-primas.
Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de
incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-
primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de activos
financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme).
Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro
(que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de
compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos
energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos
membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento.
Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O
desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou
o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação
salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos
orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas
economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%).
De forma a combater a pressão deflacionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro
de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais
no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se
Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016
Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016
Relatório e Contas Exercício de 2015
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verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de
inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações
de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA
direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema
prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b.
acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas.
Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações
principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de
depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente.
1.2 ECONOMIA NACIONAL
Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a
perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na
média da Zona Euro.
Indicadores macroeconómicos (2013-2015)
2013 2014 2015E
Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9
EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1 -6,4
Preço do Petróleo (euros) tav -4,1 -9,5 -29,7
Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6
Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7
Consumo Público tav -1,8 -0,7 0,1
Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8
Exportações tav 6,1 3,4 5,3
Importações tav 2,8 6,2 7,3
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6
Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0
Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8
Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8
Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0
Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4
Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6
Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05
Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00
Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53
Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41
Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015)
tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual
Fonte: Banco de Portugal – Boletim Económico Dezembro 2015
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Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que
aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia
portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros
comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro
beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais
relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA.
O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1%
registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento
permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis.
A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto
de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua
historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração.
O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida
no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de 2.255 milhões de
euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o
Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice
orçamental seria de 3% em 2015.
O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas
traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa.
Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL
O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a
permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco.
A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de €150
milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de €1.100
milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores
privados de €450 milhões, o qual foi concluído em Junho de 2014. O Banif revelou não ter capacidade para
reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de 2014. Com a venda do banco, a
generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de
excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes
do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de
imagem.
Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do
processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida
sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de
Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o
acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia.
1.3.1. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2015)
Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos
aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de 2014. Para esse crescimento contribuíram a
evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado
nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014).
Depósitos de particulares
Depósitos totais de clientes
Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses)
162 156 159 163 168
3,9%
-3,8%
2,3% 2,4% 3,1%
0
100
200
300
400
500
600
700
2011 2012 2013 2014 2015
Volume de depósitos Variação homóloga
Depósitos de empresas
129 129 131 133 138
10,1%
0,1% 1,5% 1,5%3,8%
2011 2012 2013 2014 2015
33 27 29 30 30
-14,7% -19,0%
6,3% 3,0% 0,2%
2011 2012 2013 2014 2015
+
Valores em mil milhões euros
Relatório e Contas Exercício de 2015
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1.3.2. Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2015)
Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de 2015. A quebra foi mais
significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos.
De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com
uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos
distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais
de 60% da quebra registada no país.
Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à
diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do
Crédito a particularesCrédito bruto total
265 249 236 210 201
-2,8%
-5,9% -5,3%
-7,9%
-4,2%
2011 2012 2013 2014 2015
Volume de crédito Variação homóloga
Crédito a empresas
150 142 136 124 119
-2,3%-4,9% -4,5%
-8,8%
-3,6%
2011 2012 2013 2014 2015
115 107 100 86 82
-3,5%-7,2% -6,3%
-13,9%
-5,0%
2011 2012 2013 2014 2015
+
Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses)
Valores em mil milhões euros
Valores em milhares de euros
Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015
Particulares Empresas Total Particulares Empresas Total
Aveiro 5.825 2.985 8.810 4,4% -4,3% -3,9% -4,2%
Beja 1.323 445 1.768 0,9% -4,4% -9,9% -5,9%
Braga 6.477 3.805 10.282 5,1% -3,2% 1,1% -1,7%
Bragança 924 238 1.162 0,6% -4,6% -2,1% -4,1%
Castelo Branco 1.492 410 1.902 0,9% -4,7% -4,2% -4,6%
Coimbra 3.975 1.276 5.251 2,6% -3,6% -2,0% -3,2%
Évora 1.748 708 2.456 1,2% -0,8% -4,3% -1,8%
Faro 5.004 1.722 6.726 3,3% 0,0% -10,9% -3,0%
Guarda 905 287 1.192 0,6% -3,8% -2,0% -3,4%
Leiria 4.309 2.528 6.837 3,4% -3,3% -2,8% -3,1%
Lisboa 43.432 45.766 89.198 44,4% -3,3% -5,5% -4,4%
Portalegre 903 329 1.232 0,6% -4,7% 1,9% -3,1%
Porto 17.694 12.765 30.459 15,2% -4,7% -1,6% -3,4%
Santarém 4.179 1.513 5.692 2,8% -1,0% 0,4% -0,7%
Setúbal 9.618 2.104 11.722 5,8% -2,9% 4,7% -1,6%
Viana do Castelo 1.697 644 2.341 1,2% -5,6% -0,5% -4,2%
Vila Real 1.371 332 1.703 0,8% -6,5% -12,9% -7,8%
Viseu 2.576 1.020 3.596 1,8% -3,0% -23,0% -9,6%
Reg. Autónoma Açores 2.728 1.161 3.889 1,9% -5,4% -14,6% -8,4%
Reg. Autónoma Madeira 3.046 1.552 4.598 2,3% -8,9% -25,6% -15,3%
Total 119.226 81.590 200.816 100% -3,6% -5,0% -4,2%
Var. 2014/2015Crédito Peso
total %
Relatório e Contas Exercício de 2015
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crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado,
principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito.
No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do
sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e
dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%,
respectivamente).
Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior
incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada
representatividade no total do crédito a empresas.
1.4 MERCADOS FINANCEIROS
No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais,
na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das
commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do
novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com
a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em 2013.
Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105
Tipologia Volume de crédito (M€) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido %
Habitação 97.706 -3,9% 82,0% 2,5%
Consumo 12.183 0,7% 10,2% 9,4%
Outros fins 9.337 -5,9% 7,8% 14,7%
Total 119.226 -3,6% 100% 4,2%
Fonte: Banco de Portugal
Actividade económicaVar. Dez.
2014/2015Total Crédito Peso %
% Crédito
Vencido
Agricultura e Pescas 5,3% 2.185 2,7% 4,4%
Indústrias Transformadoras -1,8% 12.881 15,8% 10,3%
Saúde e Apoio Social -7,0% 1.288 1,6% 5,4%
Comércio -0,3% 12.238 15,0% 16,1%
Construção -14,1% 12.870 15,8% 33,4%
Actividades Imobiliárias -4,9% 11.234 13,8% 23,7%
Alojamento e Restauração -5,3% 4.446 5,4% 10,9%
Transporte e Armazenagem 7,0% 7.221 8,9% 6,7%
Energia -0,2% 2.517 3,1% 0,6%
Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0%
Água e Saneamento -6,5% 1.548 1,9% 2,6%
Outros -10,1% 12.909 15,8% 8,6%
Total -5,0% 81.591 100% 15,4%
Fonte: PIN Mercado
Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015
Valores em milhões de euros
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por
parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo
negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu
a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados
accionistas e de dívida pública.
Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas
de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p.
O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária
inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos “fed funds” em 0% – 0,25%.
Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-
0,001%) resultante da política seguida pelo BCE.
No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai
Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses
a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em
Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p..
No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas
pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o
regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de
venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do “yuan” em 1,9% e (iii) a redução
das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da
segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities.
Reunião Fed
Abrandono negociações
Referendoe controlo de capitais
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
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15
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15
Mercados de dívida
Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y
80%
90%
100%
110%
120%
130%
140%
150%
160%
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Mercados acionistas
Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50
BlackMonday
Escândalo VW
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas
reuniões de Setembro.
No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das
commodities e nas eleições realizadas na região ibérica.
Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro
dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez
inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento
dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações
locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE.
Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando
o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das
condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação
no médio prazo.
Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos
no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados
150 mil milhões de “yuan” na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa.
O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos
vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses
países.
No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18%
no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos
conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último
trimestre e de 12% no ano.
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
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'00
0 b
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is/d
ia
Produção total de petróleo
OPEC Não OPEC
0,9
0,95
1
1,05
1,1
1,15
1,2
1,25
1,3
20
30
40
50
60
70
80
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USD
Cotação do Brent e WTI
EUR/USD Brent Crude (WTI)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais
países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core1 foi de 1,4%; e (ii)
na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a
taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%.
Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a
fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD.
Principais focos em 2016:
A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em 2016. Para além da desaceleração da
economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos
EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas.
Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança
nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto
emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais
à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%.
Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão
também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de 2016.
Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível
investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu,
assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em 2016.
1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016
O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro,
tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio
do Banco de Portugal (BdP).
No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições
financeiras europeias, que se centrarão:
(i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade;
(ii) no risco de crédito;
(iii) na adequação dos fundos próprios;
1 Taxa que exclui bens energéticos e alimentares.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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(iv) na governação do risco e qualidade de dados; e
(v) nos novos requisitos de liquidez,
sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em
alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e
orçamento acrescidos.
Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão
também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das
actividades de investimento (e.g. ESMA2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e
regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola.
2 European Securities and Markets Authority
Relatório e Contas Exercício de 2015
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2. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO 2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA)
Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados.
Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de
recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e
2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente.
Em milhares de euros
Abs. %
Activo
Aplicações em Inst. de Crédito e disp. 501.641 421.057 -80.584 -16,1%
Crédito a Clientes (líquido) 7.309.837 7.555.871 246.034 3,4%
Crédito a Clientes (bruto) 8.147.238 8.429.644 282.406 3,5%
Imparidades 837.401 873.773 36.372 4,3%
Aplicações em Títulos (líquido) 4.277.583 3.748.388 -529.195 -12,4%
Activos Não Correntes Detidos para Venda 429.010 445.441 16.431 3,8%
Outros Activos 748.529 885.955 137.426 18,4%
Total Activo 13.266.600 13.056.712 -209.888 -1,6%
Passivo + Capital
Recursos de bancos centrais e OIC's 1.116.382 625.817 -490.565 -43,9%
Recursos de Clientes 10.620.337 10.969.821 349.485 3,3%
Outros Passivos Subordinados 142.534 120.409 -22.125 -15,5%
Outros Passivos 219.011 168.118 -50.893 -23,2%
Total Passivo 12.098.264 11.884.166 -214.098 -1,8%
Capitais Próprios 1.168.335 1.172.546 4.211 0,4%
Total do Capital Próprio + Passivo 13.266.600 13.056.712 -209.887 -1,6%
Balanço
2014 2015Variação
Demonstração de Resultados
Em milhares de euros
Abs. %
Juros e rendimentos similares 457.014 400.181 -56.833 -12,4%
Juros e encargos similares 208.789 155.052 -53.737 -25,7%
Margem Financeira 248.225 245.129 -3.096 -1,2%
Comissões líquidas 128.522 130.193 1.671 1,3%
Resultado de operações financeiras 171.767 101.989 -69.778 -40,6%
Outros resultados de exploração 5.864 25.445 19.581 333,9%
Produto Bancário 554.378 502.756 -51.622 -9,3%
Custos de estrutura 300.475 300.838 363 0,1%
Custos de pessoal 164.986 166.516 1.529 0,9%
Gastos gerais administrativos 121.298 121.152 -146 -0,1%
Amortizações 14.190 13.170 -1.021 -7,2%
Provisões e imparidades 200.507 126.675 -73.832 -36,8%
Resultado antes de impostos 53.397 75.244 21.847 40,9%
Impostos, após correc. e diferidos 28.891 18.757 -10.134 -35,1%
Resultado Líquido 24.505 56.487 31.982 131%
2014 2015Variação
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e
das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas
empresas de -5,0%.
O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário
(SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu
o aumento do crédito bruto em 3,5%.
Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário
registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos
resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014
alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de
41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%,
em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros,
no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia
de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo.
41,3
1,5
24,5
56,5
2012 2013 2014 2015
Evolução do Resultado líquido(em milhões de euros)
Valores em milhões de euros
Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar-15 jun-15 set-15 dez-15
Caixas Associadas 9 18 28 50
Caixa Central 13 1 2 5
SICAM (Consolidado) 22 20 31 57
Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Margem Financeira 251 248 245 -3 -1,2%
Comissões líquidas 132 129 130 2 1,3%
Resultado de operações financeiras* 79 171 99 -72 -42,0%
Outros resultados de exploração 12 7 29 21 304,4%
Margem Complementar 222 306 258 -49 -15,9%
Produto Bancário 473 554 503 -52 -9,3%
*excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital
Relatório e Contas Exercício de 2015
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A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245
milhões de euros em 2015. Esta quebra resulta essencialmente:
i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas;
ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das
taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações;
iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em
particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e
iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos.
É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas
Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as
remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado.
De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que
implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas.
Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado
líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante
fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova
holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e
imparidades do exercício.
2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26%2,13% 2,04%
1,89% 1,78%1,66%
1,53%1,40%
1,25%
0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05%
0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12%
dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15
Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central
Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses
Valores em milhões de euros
Margem
Financeira
Comissões
Líquidas
Res. Op.
Financeiras
Margem
Complementar
Produto
Bancário
Caixas Associadas 263 109 1 32 404
Caixa Central -18 22 98 116 100
SICAM (Consolidado) 245 130 99 258 503
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-
se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com
uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contractos e da
estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%.
Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor
de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a 2014. Em relação ao rácio
de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015,
prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria.
Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de
13.267 milhões de euros em 2014 para 13.057 milhões de euros em 2015. Em 2015 apesar do aumento do crédito
a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações
em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014).
Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Custos de Estrutura 302 300 301 0,4 0,1%
Custos de Pessoal 164 165 167 1,5 0,9%
Gastos Gerais Administativos 124 121 121 -0,1 -0,1%
Amortizações 15 14 13 -1,0 -7,2%
Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Correcção de valor em crédito de clientes 106 160 101 -59 -37%
Imparidade de outros activos 44 40 26 -14 -36%
Total de provisões e imparidades do exercício 150 200 127 -73 -37%
Total de provisões e imparidades acumuladas 707 837 874 36 4%
Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. -
Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Crédito total sobre clientes 8.199 8.147 8.430 282 3,5%
Crédito e juros vencidos 658 672 668 -4 -0,5%
13.748
12.969
13.267
13.057
2012 2013 2014 2015
Evolução do Activo Líquido(em milhões de euros)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a
reduzir 2,6% face a 2014. Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246
milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%).
O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central
Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros.
É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um
crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é
justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a
clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela
restante banca em Portugal.
Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Crédito bruto 8.199 8.147 8.430 282 3,5%
Imparidades 707 837 874 36 4,3%
Crédito líquido 7.492 7.310 7.556 246 3,4%
Valores em milhões de euros
Activo PassivoCapitais
Próprios
Caixas Associadas 12.664 11.444 1.219
Caixa Central 6.020 5.765 255
SICAM (Consolidado) 13.057 11.884 1.173
7.492 7.310 7.556
10.234 10.620 10.970
73,2%
68,8% 68,9%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
90%
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2013 2014 2015
Evolução do Crédito e Recursos de Clientes(em milhões de euros)
Crédito a Clientes Recursos de Clientes Rácio de Transformação
Relatório e Contas Exercício de 2015
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2.1.2. Outros Factos Relevantes
Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos
consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta
instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os
portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo
estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o
segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio
de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria
do “Atendimento ao Cliente” como a instituição mais bem classificada.
O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam:
O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do “Prémio
Empreendedorismo e Inovação”, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e
reconhece o tecido empresarial português;
O workshop “Cooperar para Exportar” dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola;
A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de
PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o
contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia
portuguesa;
O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado
juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas
as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no
“Portugal Agro” e na “Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015”;
A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido
desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas
que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola.
Valores em milhões de euros, excepto percentagens
2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %
Crédito a Clientes 7.492 7.310 7.556 246 3,4%
Recursos de Clientes 10.234 10.620 10.970 349 3,3%
Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b. -
Evolução do crédito e recursos de clientes
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Quanto ao reconhecimento público em 2015,
o Crédito Agrícola foi galardoado com seis
distinções em diversas áreas: banca, seguros
e fundos de investimento. O Banco foi
considerado, pela revista britânica The
Banker, no seu estudo “Top 1000 World
Banks”, o terceiro mais sólido a operar em
Portugal e o primeiro de capitais
exclusivamente nacionais.
A CA Seguros, a seguradora não vida do
Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta
vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu
segmento. Esta distinção resulta de um
estudo realizado pela revista EXAME, em
parceria com a Deloitte e com a Informa
D&B.
O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
de Obrigações CA Rendimento, gerido pela
Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com
o prémio “Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo”, na categoria “Fundos de Obrigações de Taxa
Indexada”.
Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de
6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no
serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de 2014.
No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de 1.465 máquinas
em 2014 para 1.497 em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e
permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola
subiu 3% em 2015.
A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-
se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5%
face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um
crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira
de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%.
Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito
e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou
igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de
transacções em valor (+6,3%).
No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito
Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015,
aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de
comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis.
Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social,
de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE
da Caixa Central em diversos meios de comunicação.
Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas:
“Planos você já tem, só precisa do Banco certo”, que teve por objectivo promover as soluções de crédito
pessoal disponibilizadas pelo CA; e
“CA Destino”, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas
para a Europa.
O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook,
Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos.
De referir que o Banco terminou o ano com mais de 55.000 seguidores na sua página oficial de Facebook.
Em 2015 registaram-se 19.192.755 visitas ao site institucional do Grupo
Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de
1.599.396 visitas/mês realizadas por 5.499.609 visitantes únicos.
Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação,
o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado “1 Minuto de
Economia”. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com
um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido
impactar mais de 1.300.000 telespectadores, alavancando assim a
notoriedade da marca CA.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns
desportistas, modalidades e eventos, como:
Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014;
Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe “Maratona”
no Rali Dakar 2016, em motociclismo;
João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I;
Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro
Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de
Contra-relógio, na categoria de cadetes;
33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta;
Entre outros eventos e atletas.
A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e
eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão
Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO,
Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3. EVOLUÇÃO DA CCAM DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL
3.1. OPÇÕES ESTRATÉGICAS COM IMPACTO NA ACTIVIDADE DA CCAM EM 2015
Em 2015, a complexa conjuntura económica e financeira manteve-se como condicionante fundamental da
actividade das instituições financeiras, continuando as condições de exploração fortemente afectadas pelos
seguintes factores:
Reduzida capacidade de potenciar um acréscimo relevante na margem financeira;
A pressão sobre a margem financeira que resulta da manutenção das taxas Euribor (indexante da maioria dos
financiamentos) em níveis historicamente reduzidos conduziram-nos à necessidade de manter uma política
prudente, mas de crescente aplicação dos recursos na concessão de crédito;
Intensa concorrência bancária na área da concessão de crédito;
Como resultado da redução dos níveis de endividamento das empresas e das famílias que contrastam com o
aumento da oferta de crédito resultante da desalavancagem dos principais bancos do sistema português (rácio
de transformação inferior aos 120% estabelecidos como limite máximo no âmbito do P.A.E.F.) intensificou-se a
concorrência dos principais bancos na procura de projectos de investimento para financiamento com níveis de
risco adequados, bem como a continuação da redução dos spreads associados a esses financiamentos;
Crescimento dos níveis de crédito vencido;
A manutenção dos elevados níveis de incumprimento à banca, pelas empresas e pelos particulares, tiveram
impacto na própria margem financeira pelo processo de anulação dos juros vencidos e não pagos, e afectando
sobretudo a conta de exploração pelos níveis crescentes de provisões que o incumprimento obriga a constituir,
e também devido à acumulação no balanço, de activos (imóveis) financeiramente improdutivos e diversas vezes
onerosos;
Neste enquadramento, as linhas de actuação que o Conselho de Administração da CCAM do Nordeste Alentejano
privilegiou em 2015 foram as seguintes:
o Expansão do crédito a empresas, com particular enfoque no financiamento de projectos de investimento, na
oferta de suporte ao investimento em fundo de maneio (soluções de tesouraria) e oferta de produtos e serviços
de protecção (seguros) aos segmentos alvo com maior potencial de crescimento, nomeadamente os relacionados
com a internacionalização e/ou exportação, que oferecem condições de rentabilidade face ao endividamento
contraído (sector agrícola, indústria transformadora incluindo a agro-indústria, sector da saúde, sector social);
o Rejuvenescimento da carteira de clientes particulares, com foco nos de maior nível de escolaridade e potencial
de geração de rendimento e de empresários em nome individual ou pequenos negócios (ENI) em áreas com
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potencial de crescimento, apostando proactivamente nos segmentos (i) jovem estudante e jovem profissional
(18 a 31 anos) e (ii) no segmento de ENI jovens e maduros (31 a 55 anos), sendo a abordagem comercial, assente
na banca de proximidade às comunidades locais e enraizada na tradição cooperativa do Crédito Agrícola,
considerada como um factor fundamental na preservação da quota de mercado;
Reforço do produto bancário, privilegiando a acção comercial assente na dinamização da venda cruzada de
produtos e de promoção da vinculação, concentrando esforços nas oportunidades para colocação de produtos
de crédito, trade finance, soluções de protecção vida e não vida, meios de pagamento, serviços de domiciliação
de conta e serviços transaccionais de cobranças e transferências, produtos fora de balanço (e.g. seguros de
capitalização, FIM, FII), gestão de fundos de pensões, entre outros;
Minimização das perdas de valor na carteira de crédito, tentando gerir os impactos do agravamento da
sinistralidade do crédito que tem repercussões inevitáveis no reforço de provisões e imparidades para a
desvalorização dos activos (geradas por eventos de incumprimento de crédito e/ou geradas pela actualização de
estimativas de perda esperada), procurando conter o seu impacto nas contas de exploração através de acrescido
rigor na apreciação das operações, reforço de garantias, melhoria no acompanhamento dos dossiers desde os
primeiros indícios de incumprimento, reforço dos mecanismos de acompanhamento e negociação de dívida (que
evitem a execução de operações de aquisição/dação de activos imobiliários) e implementação das estratégias
adequadas às respectivas tipologia de créditos e fases de recuperação. Assumiu assim especial relevo a
contratação de operações que contribuem positivamente para a carteira de crédito, que reforçam a
rentabilidade e que minimizam o custo do risco de crédito no futuro (i.e. minimização de provisões/imparidades
futuras) com especial relevância para o robustecimento dos processos de análise e aceitação do risco de crédito,
em particular ao nível da especialização em análise de risco de crédito / segregação de funções comercial e risco,
da utilização das ferramentas de análise de risco (e.g. scoring de operações de particulares; rating de empresas),
bem como dos processos de sinalização e acompanhamento da carteira de crédito actual.
Desinvestimento em activos imobiliários, assegurando uma gestão especializada e dedicada aos activos
imobiliários sob propriedade da CCAM e a rentabilização e alienação dos mesmos ao justo valor tendo em
consideração a evolução dos preços no mercado imobiliário e as considerações referentes ao custo de
oportunidade no consumo de fundos próprios e aos custos decorrentes da posse dos mesmos;
Aumento da base de capital, através da concretização das oportunidades de angariação de novos Associados
(particulares e empresas) e do aumento dos montantes subscritos por Associados que possuam conta activa na
CCAM, principalmente a todos aqueles que recorrem a crédito;
Promoção e integração em programas de racionalização de investimentos, de eficiência e de redução de custos
operacionais, optimizando processos e eliminando ineficiências;
Resposta atempada a compromissos em matéria de reporte prudencial, compliance e controlo interno,
prevenção de fraude e branqueamento de capitais que, entre outros, resultam dos requisitos regulamentares
do acordo de Basileia III, da directiva de Solvência II, da Directiva sobre Mercados de Instrumentos Financeiros e
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dos mecanismos de supervisão e monitorização dos reguladores Banco de Portugal, Instituto de Seguros de
Portugal e CMVM.
No ano de 2015, à semelhança do Grupo Crédito Agrícola, a CCAM do Nordeste Alentejano continuou a afirmar-se
como instituição relevante e promotora do desenvolvimento da região através da relação de proximidade com os
clientes, de uma oferta universal de serviços financeiros e de protecção e demonstrando uma credibilidade e
resiliência (em termos de liquidez e solvabilidade) ímpares.
Apesar de alguns sinais positivos que nos podem encorajar, espera-nos um longo caminho de recuperação
económica, até se consolidar a retoma económica e serem repostos os rendimentos das famílias, repondo
consequentemente os níveis de consumo. As empresas lutam com falta de liquidez para solver os seus
compromissos e poderem destinar verbas para investimento, assim como também o Estado não aumenta verbas
destinadas a investimento público, e como tal, muitas famílias e muitas empresas, irão ainda ficar pelo caminho,
com consequências muito relevantes ao nível do crédito vencido da banca.
Perante este cenário, tentámos, dentro do que é legalmente aceitável e financeiramente viável, colaborar com os
particulares e empresas em maior dificuldade, com objectivo de lhes possibilitar o cumprimento do serviço da dívida,
reestruturando e/ou reformulando os respectivos planos financeiros.
Privilegiámos também os acordos de pagamento tentando evitar a todo custo a via judicial, sempre que os clientes
demonstraram vontade e capacidade de pagar. O recurso à cobrança pela via judicial foi a ultima solução e apenas
nos casos em que se esgotaram todas as possibilidades de acordo e/ou em situações que se identificaram que seria
a única e última forma de pressão sobre os mutuários.
Na área de recuperação de crédito, passamos a ser mais pró-activos. As ferramentas informáticas que o grupo
disponibilizou às CCAM também têm contribuído de forma positiva para um melhor controlo e acompanhamento
dos processos.
Ao nível da política de taxas de juro activas e passivas, em 2015 mantivemos o que já vinha sendo nossa prática,
acompanhando a evolução das taxas praticadas no nosso mercado, tentando maximizar sempre que possível as
taxas activas, mas sendo suficientemente flexível para não perder os melhores negócios considerando sempre as
vertentes risco / rentabilidade. Nas taxas passivas, fomos acompanhando as taxas praticadas pela concorrência,
privilegiando uma margem de segurança entre as taxas oferecidas aos clientes e as taxas que a Caixa Central nos
renumera os nossos depósitos, tentando não reduzir a carteira de depositantes.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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No que respeita ao movimento de associados, entradas e saídas, apesar de nos preocuparem os inúmeros pedidos
de demissão de associado da CCAM, a maioria devido a necessidades financeiras e a falecimentos de associados, em
2015 o número de títulos subscritos foi superior ao dobro do número de títulos dos sócios que pediram a
exoneração.
O movimento de sócios ocorrido em 2015 foi o seguinte:
N.º de sócios admitidos: 92
N.º de títulos de capital: 15.918 (inclui actualizações de capital para o mínimo exigido)
Valor dos títulos de capital: € 79.590,00
N.º de sócios que pediram a demissão: 43
N.º de títulos de capital: 8.230 (inclui 5.300 títulos de capital especial de 2 associados)
Valor dos títulos de capital: € 41.150,00
No âmbito dos apoios de carácter social e ao desenvolvimento das comunidades locais, a CCAM do Nordeste
Alentejano participou em diversas iniciativas promovidas nos concelhos da sua área de acção.
No que respeita à actividade social da CCAM, privilegiaram-se os pequenos donativos, publicidade, e apoio a
instituições de caracter social, entre outros, num total de 47 entidades apoiadas. O montante global de apoios
ascendeu a € 10.232,23 (dez mil duzentos e trinta e dois euros e vinte e três cêntimos), representando um acréscimo
relevante no número de entidades / actividades apoiadas (quase o dobro) mas apenas com um crescimento marginal
(inferior a 0,5%) no que respeita ao montante total de apoios.
As restantes verbas referentes a marketing e publicidade foram as seguintes:
- Orçamento de Marketing do Grupo CA: € 9.287,56
- Brindes Publicitários: € 4.930,21
- Publicidade € 2.717,69
3.2. ANÁLISE EVOLUTIVA DA SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DA CCAM
Num contexto que se manteve em 2015 de dificuldade extrema, conforme já descrito anteriormente, a nossa CCAM
acabou por ter na sua globalidade um ano razoável, cumprindo com as suas obrigações legais, e conseguindo atingir
um resultado liquido (€ 330.546,72) que não sendo muito expressivo, é pelo menos satisfatório e confortável.
3.2.1. Indicadores do Normativo da Caixa Central
No que respeita aos rácios e indicadores recomendados pela Caixa Central, o quadro evolutivo é o seguinte:
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Em 2015, com excepção do rácio de crédito vencido bruto há mais de 90 dias e do rácio de eficiência, a CCAM
cumpriu confortavelmente todos os valores orientativos para os restantes rácios. Nestes em que não cumpriu
apresenta evoluções favoráveis, que a manterem-se poderão muito em breve atingir os valores de referência.
3.2.2. Outros Rácios e Indicadores
Os quadros seguintes apresentam rácios e indicadores, que permitem apreciar a evolução patrimonial, económica
e financeira da nossa CCAM em 2014.
Rácios Normativo Caixa Central %
Rácio Orientação 31-12-2014 31-12-2015
Variação
período
homólogo
31-12-2015
Variação
período
homólogo
Crédito Vencido Líquido/Crédito Total Líquido <= 3% 0,89% 1,19% 33,71% 1,37% -25,54%
Crédito Vencido Bruto há + 90 dias/Crédito Total <=5% 6,36% 5,81% -8,50% 7,93% -2,46%
Rácio de Eficiência < 60% 66,51% 66,15% -0,54% 63,55% -7,40%
Activo Líquido/Nº Empregados > € 3.000.000 3.618.440 € 4.029.297 € 11,36% 4.088.965 € 6,95%
Produto Bancário/Nº Empregados > € 110.000 155.885 € 167.341 € 7,35% 130.406 € 7,81%
Comissões Líquidas/Produto Bancário > 20% 23,45% 24,22% 3,28% 26,90% -4,98%
Garantias obtidas para o crédito concedido Reais > 65% 71,31% 74,20% 4,05% 74,60% 0,18%
Rácio de Transformação < 85% 78,02% 80,41% 3,06% 67,81% -0,81%
CCAM Média das CCAM
Média das
CCAM
31-12-2014 31-12-2015
Variação
período
homólogo
Variação
período
homólogo
Disponibilidades e Aplicações 21.768.098 € 22.660.889 € 4,10% 13,11%
Crédito a Clientes (Bruto) 55.596.004 € 55.248.570 € -0,63% 3,03%
Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito 3.455.244 € 3.755.355 € 8,69% 6,17%
Crédito a Clientes (Líquido) 52.140.759 € 51.493.216 € -1,24% 2,75%
Total Crédito Vencido 3.885.846 € 3.340.300 € -14,04% -0,84%
Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito Vencido 3.426.752 € 2.735.449 € -20,17% 4,64%
Crédito Vencido + 90 Dias 3.520.171 € 3.204.445 € -8,97% 0,62%
Grau de Cobertura do C.V. por Provisões 88,19% 81,89% -7,14% 5,53%
Crédito Vencido + 90 Dias / Total Crédito Vencido 90,59% 95,93% 5,90% 1,47%
Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Bruto) 3.796.164 € 4.114.381 € 8,38% 2,79%
Provisões e Imparidades Acum. 311.623 € 262.123 € -15,89% 5,59%
Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) 3.484.541 € 3.852.258 € 10,55% 2,30%
Total Activo Líquido 83.224.125 € 84.615.230 € 1,67% 6,95%
Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 71.434.934 € 68.738.562 € -3,78% 2,92%
Outros Passivos Subordinados 0 € 0 € 0,00% -15,52%
Situação Liquida 9.749.192 € 10.032.908 € 2,91% 4,13%
Passivo + Situação Líquida 83.224.125 € 84.615.230 € 1,67% 6,95%
Fundos Próprios Totais (*) 10.398.974 € 0 € -100,00% -100,00%
(*) - Valor referente ao último reporte disponível nesse período
CCAMIndicadores de Estrutura
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Na análise do quadro anterior destaca-se pela positiva a redução de 14% no total do crédito vencido, muito acima
da média das CCAM (0,84%), e pela negativa a redução de cerca de 2,7 milhões de euros (3,78%) nos recursos de
clientes, que contrasta com um crescimento médio da carteira das CCAM de 2,92%.
Destaca-se ainda a diminuição das provisões para crédito vencido, que implicou uma redução do grau de cobertura
do crédito vencido por provisões. Este facto não é uma preocupação relevante, visto que além da CCAM ter um
excesso de provisões, em relação à necessidade de imparidades para a sua carteira de crédito, superior a 1,6 milhões
de euros, estas provisões não foram anuladas, mas passaram a estar classificadas como provisões para crédito de
cobrança duvidosa. Como se pode observar as “provisões / imparidades acumuladas para crédito” aumentaram.
Merece também destaque o aumento verificado na rúbrica “activos não correntes detidos para venda” de 8,38%,
bastante superior à média das CCAM (2,79%), consequência da resolução de alguns processos judiciais.
Por último, podemos constatar que a situação líquida da CCAM ultrapassou a barreira dos 10 milhões de euros.
O quadro seguinte apresenta uma síntese da evolução das principais rubricas da Demonstração de Resultados da
CCAM, permitindo compara-la com a evolução / variação média destes itens nas CCAM.
Demonstração de Resultados 31-12-2014 31-12-2015
Variação
período
homólogo
Variação
período
homólogo
Juros de Crédito * 2.938.979 € 2.626.123 € -10,65% -7,78%
Juros de Aplicações Caixa Central * 423.462 € 371.890 € -12,18% -19,48%
Juros de Recursos de Clientes * 831.678 € 518.961 € -37,60% -38,47%
Margem Financeira 2.530.740 € 2.473.614 € -2,26% 4,17%
Saldo de Comissões 840.909 € 851.225 € 1,23% 2,45%
Outros Resultados Operacionais 213.072 € 189.107 € -11,25% 179,17%
Produto Bancário 3.585.358 € 3.514.167 € -1,99% 7,81%
Custos com Pessoal 1.164.641 € 1.278.161 € 9,75% 0,28%
G.G.A. - Com serviços (711) 1.023.637 € 835.268 € -18,40% 0,28%
G.G.A. - Com fornecimentos (710) 94.278 € 102.101 € 8,30% -1,81%
G.G.A. - Com avenças e honorários (71180) 76.842 € 131.384 € 70,98% -2,17%
Gastos Gerais Administrativos 1.117.915 € 937.370 € -16,15% 0,08%
Custos de Funcionamento 2.282.556 € 2.215.530 € -2,94% 0,20%
Resultado Bruto de Exploração 1.200.885 € 1.189.551 € -0,94% 25,25%
Provisões e Imparidades 911.776 € 746.783 € -18,10% -30,40%
Resultado Líquido 237.349 € 330.547 € 39,27% -481,23%
* Pró Memória
Nota: Margem Financeira inclui outras rubricas não evidenciadas no quadro
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Deste quadro os três principais itens (Margem Financeira, Produto Bancário e Custos de Funcionamento)
apresentam reduções ligeiras e semelhantes, principalmente motivadas por menos negócio (as carteiras de
depósitos e crédito diminuíram) e consequentemente menos custos (os custos de funcionamento também
diminuíram).
A maioria das CCAM aumentou negócio, em média 3% nas carteiras de recursos e de aplicações, razão pela qual
apresenta crescimentos nas margem financeira e no produto bancário.
Também a rúbrica de outros resultados operacionais cresceu substancialmente nas outras CCAM (179%), tendo
diminuído na nossa (-11,25%). Esta rúbrica inclui essencialmente a recuperação de processos em contencioso,
principalmente a recuperação dos montantes abatidos ao activo.
No entanto a nossa CCAM apresenta um crescimento dos resultados líquidos (39,27%) enquanto a média das CCAM
apresenta uma diminuição bastante relevante (- 481,23%).
Apenas dispondo dos valores a 30/Setembro/2015, mas já com a possibilidade de se analisar, constata-se que a
nossa CCAM continua a apresentar um rácio de crédito em risco substancialmente elevado, conforme se constata
pelo quadro seguinte.
Instrução 24/2012 31-12-2014 31-03-2015 30-06-2015 30-09-2015
Rácio de Crédito em Risco 13,38% 15,45% 17,00% 15,91%
Rácio de Crédito com Incumprimento 6,37% 6,53% 6,38% 6,71%
Já no que respeita ao cálculo das imparidades individuais e colectivas, a nossa CCAM apresenta uma situação
bastante confortável quando comparadas as imparidades esperadas para a carteira de crédito e o montante que
temos constituído de provisões, quer para crédito vencido, quer para crédito de cobrança duvidosa. Existe um
excedente de provisões em relação às imparidades de € 1.671.091,59, conforme consta no quadro seguinte.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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O quadro e gráficos seguintes permitem constatar a evolução histórica de alguns indicadores relevantes.
Destacam-se do quadro acima o já referido decréscimo do negócio no último ano, quer ao nível da carteira de
crédito, quer nos depósitos de clientes.
Relevam-se ainda o crescimento da situação líquida da CCAM, bem como 2015 ser o segundo ano consecutivo com
os resultados líquidos a crescer.
No quadro seguinte apresenta-se a evolução das taxas médias de juro no final de Dezembro, comparada com a
médias das CCAM:
ANO
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
6150 - NORDESTE ALENTEJANO C.R.L. Valores em Euros (€)
5,81% 2.735.449 85,36%
6,35% 3.426.752 97,35%
55.117.080 68.548.675 80,41% 330.547 2.473.614 10.032.908 3.204.445
6,28% 2.643.133 80,63%
55.395.085 71.003.047 78,02% 237.349 2.530.740 9.749.192 3.520.171
6,20% 2.370.341 72,62%
52.224.814 66.413.320 78,64% 27.723 2.360.981 9.531.486 3.278.134
4,67% 1.615.291 68,77%
52.632.926 67.041.931 78,51% 246.400 2.426.419 9.681.667 3.264.139
3,61% 1.423.750 79,65%
50.266.825 67.189.384 74,81% 911.201 2.662.764 9.621.288 2.348.703
2,73% 1.267.086 101,00%
49.517.991 65.996.613 75,03% 586.143 2.344.828 8.885.005 1.787.420
CV90/CTPROVISÕES P/
CRÉDITO VENCIDOPCV/CV90
45.910.655 64.461.239 71,22% 703.855 2.400.417 8.463.604 1.254.559
CRÉDITO TOTALDEPÓSITOS
TOTAIS
TRANSFORMAÇÃO
(Crédito/Depósitos)
RESULTADO
LÍQUIDO
MARGEM
FINANCEIRA
SITUAÇÃO
LÍQUIDA
CRÉDITO
VENCIDO +90 DIAS
Taxas de Juro
Tx Média
Caixas
Agrícolas
A - Taxa Média dos Activos 62.858.644 € 3,48% 2,57%
Taxa Média Crédito em Situação Regular 44.743.644 € 4,34% 3,61%
Descontos Comerciais S/ País 177.022 € 10,73% 8,66%
Crédito Pessoal 1.906.307 € 7,72% 8,12%
Crédito à Habitação 11.131.405 € 1,66% 1,78%
Contas Correntes Caucionadas 1.912.900 € 6,16% 4,93%
Cartões Crédito 249.817 € 22,50% 22,19%
Descobertos Autorizados 24.010 € 11,57% 12,35%
Descobertos Não Autorizados 3.040 € 19,21% 18,67%
Outros Financiamentos 28.339.145 € 4,89% 4,19%
Taxa Média Aplicações na Caixa Central 18.115.000 € 1,35% 1,25%
B – Taxa Média de Recursos 68.249.165 € 0,46% 0,47%
Taxa Média Depósitos à Ordem 20.177.947 € 0,01% 0,04%
Taxa Média Depósitos a Prazo 42.347.396 € 0,69% 0,79%
Taxa Média Depósitos Poupança 5.723.823 € 0,28% 0,39%
Spread Taxa média de Crédito Regular - Taxa
média Recursos-23.505.521 € 3,88% 3,14%
Margem Financeira (A-B) -5.390.521 € 3,02% 2,10%
31-12-2015
(*) A taxa média dos Activos é calculada apenas com base na taxa média dos créditos em situação regular e das aplicações da
CCAM na Caixa Central, não considerando, nomeadamente, Aplicações directas da CCAM em Dívida Pública
Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Da analise do quadro, conclui-se que os recursos estão a ser remunerados em linha com as remunerações praticadas
pela generalidade das CCAM, mantendo nós um diferencial superior (0,90%) nas taxas activas, o que nos permite
ter uma margem de cerca de 3%, contra 2,1% da média das restantes CCAM.
Já no que respeita às novas operações, concretizadas em Dezembro/2015, esse diferencial aumentou e permitiu
uma margem financeira ainda mais confortável em relação à média das CCAM, conforme se constata no quadro
abaixo.
Tem sido política da CCAM, numa altura em que a Euribor nos diversos prazos tem estado em niveis minimos
históricos, indexar todas as operações activas à Euribor, podendo vir a beneficiar no futuro do aumento destas taxas
de referência, alavancando também a margem negocial futura.
O diferencial constatado anteriormente tem impacto nos Indicadores de Rentabilidade, os quais também são mais
elevados na nossa CCAM do que na média das CCAM. Vejamos:
Taxas Médias das Novas Operações
Tx Média
Caixas
Agrícolas
A - Taxa Média dos Activos 3.089.124 € 3,71% 2,10%
Taxa Média Crédito em Situação Regular 3.089.124 € 3,71% 3,61%
Descontos Comerciais S/ País 63.757 € 12,98% 9,29%
Crédito Pessoal 135.867 € 4,70% 6,68%
Crédito à Habitação 362.000 € 0,52% 2,37%
Contas Correntes Caucionadas 15.500 € 10,63% 3,80%
Cartões Crédito 0 € 0,00% 14,36%
Descobertos Autorizados 0 € 0,00% 10,00%
Descobertos Não Autorizados 0 € 0,00% 18,38%
Outros Financiamentos 1.512.000 € 4,35% 3,58%
Taxa Média Aplicações na Caixa Central 0 € 0,00% 0,78%
B – Taxa Média de Recursos 798.304 € 0,36% 0,39%
Taxa Média Depósitos à Ordem 90.927 € 0,01% 0,03%
Taxa Média Depósitos a Prazo 630.679 € 0,43% 0,46%
Taxa Média Depósitos Poupança 76.699 € 0,28% 0,37%
Spread Taxa média de Crédito Regular - Taxa
média Recursos2.290.820 € 3,35% 3,22%
Margem Financeira (A-B) 2.290.820 € 3,35% 1,71%
31-12-2015
Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão
(*) A taxa média dos Activos é calculada apenas com base na taxa média dos créditos em situação regular e das
aplicações da CCAM na Caixa Central, não considerando, nomeadamente, Aplicações directas da CCAM em Dívida
Pública
Indicadores de Rendibilidade 31-12-2014 31-12-2015
Ren Méd.
Caixas
Agrícolas
Rent. Mg Financeira = Mg. Financeira / Activo Líquido 3,19% 2,99% 2,16%
Rent. Mg Complementar = Mg. Complementar / Activo Líquido 1,06% 1,03% 0,89%
Rent. Produto Bancário = Prod. Bancário / Activo Líquido Médio 4,53% 4,24% 3,32%
Custos com Pessoal / Activo Líquido 1,23% 1,32% 1,02%
F.S.Terceiros / Activo Líquido 1,34% 1,11% 0,82%
Rent. do Activo = Res. Exercício / Activo Líquido Médio (ROA) 0,30% 0,40% 0,41%
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Este quadro traduz tudo o que dissemos antes sobre as rubricas de exploração. Mesmo existindo a tendencia de nos
aproximarmos da média praticada pelas CCAM, porque o mercado a isso nos obriga, o diferencial das taxas,
principalmente nas activas que temos conseguido manter tem reflexos nestes indicadores de rentabilidade.
Contudo, mantemos indicadores relacionados com os custos com pessoal e com os Fornecimentos e Serviços de
Terceiros acima da média das CCAM. No que respeita à rentabilidade do Activo, é semelhante à média das CCAM.
No próximo quadro podemos analisar os desvios entre o previsional (plano de actividades para 2015) e o que na
realidade se veio a concretizar em 2015.
Considerando que se projectaram valores a cerca de 14 meses (projecções efectuadas em Out/2014) e tendo em
conta que no actual cenário do mercado bancário as variáveis e as mutações ocorrem num curto espaço de tempo
e são praticamente imprevisiveis, registamos com agrado o facto das nossas previsões, na generalidade das rúbricas,
não terem tido desvios relevantes, confirmando o conhecimento do negocio e do mercado, que nos permitem
colocarmos na realização dos Planos de Actividades uma credibilidade e fiabilidade de que nos orgulhamos.
Nas rubricas de estrutura, as
disponibilidades registaram um valor
acima do previsto devido
essencialmente à diminuição da carteira
de crédito.
Nos indicadores de actividade
comercial, além da diminuição das
carteiras de crédito e depósitos, e do
crédito vencido abaixo do previsto, o
que é positivo, só nos seguros de risco
existiu um desvio desfavorável.
Nas rubricas de exploração, temos
desvios com materialidade, caso dos
outros resultados de exploração, mas
que por mais que se possa fazer uma
previsão, a dependencia do andamento
dos processos judiciais, que na maioria
dos casos é imprevisivel tem uma
influencia relevante.
Em termos de resultado líquido não
existiu um diferencial relevante porque
a anulação de provisões por redução do
crédito vencido compensou o diferencial do produto bancário.
CCAM Nordeste Alentejano
EstruturaPlano de
Actividades para
2015
Valores reais a
31-12-2015Desvios
Disponibilidades e Aplicações 17.951.068 € 22.660.889 € 26,24%
Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) 3.600.000 € 4.114.381 € 14,29%
Total Activo Líquido 82.499.662 € 84.615.230 € 2,56%
Situação Liquida 10.136.456 € 10.032.908 € -1,02%
Actividade ComercialPlano de
Actividades para
2015
Valores reais a
31-12-2015Desvios
Total de Depósitos 70.555.000 € 68.738.562 € -2,57%
Total de Crédito 58.682.080 € 55.248.570 € -5,85%
Crédito Vencido 4.000.000 € 3.340.300 € -16,49%
CA Vida - Produção Produtos de Risco 206.153 € 138.048 € -33,04%
CA Vida - Produção Prod. Capitalização 1.220.803 € 1.563.641 € 28,08%
CA Seguros - Carteira de Ramos Reais 399.000 € 471.754 € 18,23%
ExploraçãoPlano de
Actividades para
2015
Valores reais a
31-12-2015Desvios
Juros de Crédito e Aplicações 3.411.281 € 2.998.013 € -12,11%
Juros de Recursos de Clientes 838.390 € 518.961 € -38,10%
Margem Financeira 2.572.891 € 2.473.614 € -3,86%
Saldo de Comissões 810.161 € 851.225 € 5,07%
Outros Resultados de Exploração 463.120 € 189.107 € -59,17%
Produto Bancário 3.846.172 € 3.514.167 € -8,63%
Custos com Pessoal 1.246.253 € 1.278.161 € 2,56%
Gastos Gerais Administrativos 833.637 € 937.370 € 12,44%
Custos de Funcionamento 2.079.889 € 2.215.530 € 6,52%
Resultado Bruto de Exploração 1.766.282 € 1.189.551 € -32,65%
Provisões e Imparidades 1.379.826 € 746.783 € -45,88%
Resultado Líquido 386.456 € 330.547 € -14,47%
Comparação do previsto no Plano de Actividades para 2015 com
os resultados reais obtidos em 2015
unidade: €uro
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.2.3. Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal
No cumprimento da Instrução 23/2012 do Banco de Portugal, são de divulgação obrigatória os seguintes rácios:
A maioria destes rácios já foi comentada anteriormente. A divulgação destes rácios é obrigatória e permite a
comparação entre as entidades bancárias. A registar a posição confortável da nossa CCAM a nível de solvabilidade,
31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015
Fundos Próprios
(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)
Fundos Próprios de Base
(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)
Core Tier 1
(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)
Crédito com Incumprimento
Crédito Total
Crédito com Incumprimento, líquido
Crédito Total, líquido
Crédito em Risco
Crédito Total
Crédito em Risco, Líquido
Crédito Total, Líquido
RAI - Resultados Antes de Impostos
Activo Líquido Médio
Produto Bancário
Activo Líquido Médio
RAI
Capitais Próprios Médios
Custos de Funcionamento + Amortizações
Produto Bancário
Custos com Pessoal
Produto Bancário
Crédito Total - Provisões / Imparidades
Acumuladas para Crédito
Depósitos de Clientes
* Valores a setembro/2015
0,36%
4,52%
2,97%
66,51%
32,48%
72,99%Transformação = 74,42% 74,91%
18,14%
18,00%
18,00%
6,37%
0,22%
13,38%
Eficiência
= 60,27% 66,15%
= 34,42% 36,37%
Rendibilidade
= 0,09% 0,53%
= 4,36% 4,24%
= 0,81% 4,44%
1,28% -0,26%
= 8,05% 15,91%*
= 3,13% 9,09%*7,64%
17,00%
Rácio Core Tier 1 = 18,20% 17,00%
Qualidade do Crédito
= 6,29% 6,29%
=
Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal
Indicadores de Publicação Obrigatória
Solvabilidade
Rácio de Adequação de
Fundos Próprios = 18,05% 18,00%
Rácio de Adequação de
Fundos Próprios de
Base
= 18,10%
Relatório e Contas Exercício de 2015
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bem como o crescimento do crédito em risco, devido essencialmente às reestruturações de planos financeiros e/ou
a alterações nos planos de reembolso (reformas dos empréstimos sem plano financeiro) que marcam os
empréstimos.
3.3. ÁREAS DE SUPORTE, ENQUADRAMENTO E AUDITORIA
3.3.1. Recursos Humanos e Formação
Sabendo que o capital humano e o conhecimento são fundamentais ao desenvolvimento e ao sucesso das
instituições, manteve-se a prática desta CCAM participar com o maior número de elementos possível em todas as
acções de formação que o DRH da Caixa Central tem realizado. A CCAM tem participado nas formações de base e
em formações específicas, conforme quadro abaixo:
No que respeita a alterações no quadro de pessoal, verificou-se a admissão de um colega proveniente do Santander
para desempenho das funções de gerente da agência de Ponte de Sor, com especial foco na dinamização do
segmento das empresas, e uma colaboradora, que pertencia aos quadros da Fenacam / SATA, para desempenhar
funções na área de ajudas ao rendimento e elaboração de projectos de investimento, proporcionando uma mais-
valia da nossa parte em relação ao serviço prestado ao cliente, colaborar na área comercial, especialmente na
captação de novos clientes ligados ao sector agrícola, e também para efectuar a gestão da carteira de activos
(imóveis) detidos para venda.
FormaçãoN.
Colaboradores
Total Horas
de Formação
ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA - AUDITORIAS COMUNS DO SICAM 2 12
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA - AUDITORIAS COMUNS DO SICAM 4 21
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTOS - SEGUROS NÃO VIDA 2 6
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTOS - SEGUROS NÃO VIDA E FORMAÇÃO SEGUROS DE EMPRESAS 2 14
CA COMERCIAL + - E-LEARNING 9 1503
CA COMERCIAL + PRESENCIAL - COORDENADORES COMERCIAIS 1 14
CONHECIMENTO DA MOEDA METÁLICA DO EURO 2015 15 30
CONHECIMENTO DA NOTA EURO 2015 2 8
CURSO DE FUNDAMENTOS DE BANCA 3 540
PORTAL DE COMPRAS DO CRÉDITO AGRÍCOLA 1 2
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 2014 - A 2 20
PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 2014 - B 20 80
PROJECTO PMO STREAM 4.1. - DOSSIER DIGITAL DE CLIENTE 4 8
RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO < 90 DIAS 9 63
S. A. DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO SAVE – SISTEMA DE APOIO À VENDA E EMISSÃO – SEGUROS NÃO VIDA 1 2
S. E.“APLICAÇÃO SERVICE DESK CAS – PORTAL DE REGISTO DE PEDIDOS DE SERVIÇO E INCIDENTES” 3 6
SENSIBILIZAÇÃO EM PRIMEIROS SOCORROS, COMBATE A INCÊNDIOS E EVACUAÇÃO DE EDIFÍCIOS 6 48
SESSÕES APRESENTAÇÃO "CONTROLO INTERNO" 2 6
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO "FERRAMENTA DE RECUPERAÇÃO JVRIS” 4 8
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO "PBC-FT E GESTÃO DE RECLAMAÇÕES" 2 12
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO "SEGUROS AGRÍCOLAS" 1 2
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO E FLEXÍVEL - CA FLEXÍVEL 16 24
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO SOBRE MAPAS FINREP INDIVIDUAL 1 3
SESSÕES DE ESCLARECIMENTO "ALTERAÇÕES REGIME FISCAL FUNDOS DE INVESTIMENTO" 3 3
SOLUÇÕES BANCÁRIAS PARA NEGÓCIO INTERNACIONAL - 2015 21 63
Total Geral 136 2498
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Também no final de Setembro/2015 três colaboradores passaram à situação de pré-reforma por acordo com a
CCAM. Em consequência dessas saídas houve necessidade de ajustar e mobilizar pessoal para o desempenho de
novas funções, tendo sido nomeado um novo Auditor Interno e um novo Compliance Monitor.
No quadro abaixo podemos constatar o nível de absentismo na nossa CCAM. Tal como constava no relatório anterior
entraram ainda em 2014 medidas de incentivo para combater os elevados índices de absentismo apresentados em
2013. O resultado foi uma redução de 63,43% no número de horas de ausência, que em 2014 foi de 607 horas.
Depois desta redução drástica ocorrida em 2014, fruto das medidas implementadas, em 2015 os resultados foram
semelhantes aos de 2014, tendo apenas existido mais 7 horas de ausência do que no ano anterior, o que não é
relevante.
3.3.2. Organização e Processos
Consequências dos problemas de liquidez e solvabilidade ocorridos em diversos bancos, e também da uniformização
das normas e procedimentos do sector a nível europeu, têm ocorrido nos últimos anos inúmeras alterações à
legislação sobre a actividade bancária, com uma crescente exigência ao nível dos recursos humanos necessários para
Acidente de Trabalho/Doença Profissional 4
Assistência a filho(s) maiores de 12 anos 11
Assistência a filhos, adoptados e enteados menores de 12 anos ou,
independentemente da idade, a filho com deficiência ou doença crónica112
Assistência a membro do agregado familiar (cônjuge ou pessoa que viva em união de
facto ou economia comum, parente ou afim na linha recta ascendente ou no 2º grau
da linha colateral)
47
Assistência a netos 4
Casamento 70
Consulta/Exames Médicos do Trabalhador 100
Dispensa 14
Doença com Baixa 182
Exames e provas escolares do trabalhador 56
Obrigações Legais 15
TOTAL DE AUSENCIAS (EM HORAS) 614
MAPA DE AUSENCIAS (MOTIVOS / HORAS)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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o cumprimento de todas as obrigações legais e reportes de informação exigida, bem como para o desempenho de
determinadas tarefas que obrigam à segregação de funções.
Manteve-se uma intensa actividade da Auditoria Interna, do Controlo Interno e das acções recomendadas para fazer
face ao controlo do Risco de Compliance.
No que respeita ao contencioso, recorremos à cobrança pela via judicial sempre que se esgotaram as possíveis
negociações para acordo, bem como, sempre que foi entendida como a última forma de pressão para alguns
mutuários que protelavam sistematicamente o cumprimento das suas obrigações.
Em 2015 o contencioso manteve uma actividade relevante visto que foi decidido pela CCAM que todos os casos
pendentes de execução judicial que foram reanalisados e que não nos ofereciam uma certeza confortável de que
poderiam ser resolvidos num curto espaço de tempo, foram enviados para cobrança pela via judicial.
3.3.3. Meios Materiais e Logística
No que respeita aos meios materiais, um dos factos relevantes é o impasse que se mantém com as obras do imóvel
adquirido para as novas instalações da agência de Ponte de Sor. Tendo a CCAM concretizado a aquisição do imóvel
em 2015 e tendo necessidade urgente de alargar as instalações existentes, estará para muito breve o início das
respectivas obras, até porque existe a necessidade urgente de se resolver o problema do arquivo da sede
administrativa em Ponte de Sor, encontrando-se o actual completamente esgotado.
Caso as obras de conclusão das novas instalações não se iniciem rapidamente, dever-se-á recorrer a um dos imóveis
que a CCAM tenha para venda, que não tendo valorização relevante, reúna as condições de segurança necessárias.
A nível de logística, foi efectuado o controlo dos gastos e consumos de cada agência, não existindo oscilações
relevantes a registar.
Foram substituídas as viaturas atribuídas ao Adjunto do Conselho de Administração e ao Coordenador Comercial
devido aos anos que já tinham e à elevada quilometragem que apresentavam.
Foi contratado um “renting” para utilização de viatura do colaborador admitido, proveniente do Santander, e que
está a desempenhar as funções de gerente da agência da Ponte de Sor.
Foram atribuídos telemóveis aos colaboradores que foram admitidos em 2015.
A CCAM realizou as diligências necessárias no sentido de cumprir todas as medidas recomendadas pela Caixa Central
no que respeita a questões de Segurança.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.3.4. Auditoria Interna
Esta área, cujo trabalho é desenvolvido com total autonomia, e reporta directamente ao Conselho de Administração
da CCAM, participou em 2015 nas auditorias comuns ao SICAM, a determinadas áreas específicas, de acordo com o
plano anual de auditoria proposto pela Caixa Central e que a Administração da CCAM também aprovou.
O trabalho desenvolvido no cumprimento do Plano Anual de Auditoria da CCAM, visou uma melhoria constante de
procedimentos, o despiste de potenciais riscos, e a fiscalização do cumprimento das competências delegadas e das
regras e procedimentos internos, de forma a acrescentar valor à organização.
Na prática, permitiu detectar e corrigir situações de “não conformidade”, com as normas e procedimentos internos
e/ou com as recomendações emanadas pela Caixa Central.
As situações de materialidade relevante são reportadas nos relatórios emitidos para o Órgão de Administração da
CCAM.
A alteração do Auditor Interno motivada pela passagem à situação de pré-reforma do colaborador que
desempenhava essas funções, motivou a selecção interna de uma colega para desempenho dessas funções, tendo
a mesma recebido formação na Caixa Central, Dep.º de Auditoria Interna, sob a supervisão do seu Director, Sr. Dr.
Pedro Gonçalves, ao qual a nossa CCAM está agradecida.
3.3.5. Controlo Interno
Esta área é responsável pela elaboração do Relatório Anual de Controlo Interno da CCAM, do Relatório sobre
Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, bem como o Questionário de Auto-Avaliação sobre o
Branqueamento de Capitais, em colaboração com o compliance monitor e o auditor interno.
Em trabalho conjunto com a Auditoria Interna e a área de Risco Compliance desenvolveram-se actividades de
controlo do cumprimento das competências delegadas, das normas e procedimentos internos, e monitorização das
operações alvo do Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, dando cumprimento à nova
legislação em vigor sobre esta matéria.
Esta área é também responsável pela elaboração de informação para gestão, acompanhamento da evolução dos
principais indicadores económico-financeiros e apuramento dos respectivos desvios, sugerindo ao Conselho de
Administração da CCAM as medidas a tomar para correcção dos desvios constatados.
3.3.6. Risco Compliance
Definição de Risco de Compliance segundo o Aviso do Banco de Portugal nº5/2008
Relatório e Contas Exercício de 2015
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“Risco de compliance: probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes
de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contractos,
regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem
em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou
na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais."
O Risco Compliance é de uma abrangência enorme e conforme anteriormente descrito, independentemente de toda
a actividade local da região onde se insere a CCAM e da actividade desenvolvida interna e externamente pela CCAM,
a coordenação dos riscos de âmbito nacional e legislativo é exercida pela Caixa Central.
No âmbito deste tipo de risco, participou e cumpriu a CCAM com todas as recomendações emanadas pela Área de
Compliance da Caixa Central.
Análise de mapas, análise da documentação e decisão sobre aberturas de novos clientes e de novas contas, são
algumas das competências que o compliance monitor tem diariamente para realizar.
É também responsável pela gestão das incidências ocorridas na base de dados do SIOPEIA. É responsável por fazer
com que a instituição e todos os colaboradores cumpram todas as instruções, normas, procedimentos e legislação
em vigor, bem como assegura que todos os reportes contabilísticos e económico-financeiros, obrigatórios, da CCAM
para as entidades de supervisão, sejam atempadamente produzidos e enviados.
Localmente, e fora do âmbito da actividade interna da CCAM, analisamos as listagens dos devedores às Finanças e
à Segurança Social, acompanhamos as distribuições de processos executivos dos Tribunais das localidades onde a
CCAM está implementada e das localidades vizinhas, bem como tentamos manter a CCAM informada da actividade
local, quer junto das Câmaras Municipais, através da consulta às actas das Assembleias Municipais, quer pela
imprensa escrita da região, com objectivo de identificar potenciais riscos que de alguma forma possam afectar a
actividade da CCAM, tentando desta forma minimizar as suas consequências.
Recebemos diariamente informação da Caixa Central e de uma prestadora de serviços de informações sobre
incidentes com clientes nossos, alterações aos pactos sociais, nomeadamente alterações de sócios e gerentes, bem
como recorremos muitas vezes à base de dados desta empresa como forma de mitigação do risco na concessão de
crédito e para actualização de informações económico-financeiras sobre empresas nossas clientes e/ou potenciais
clientes.
Esta área colabora directamente na elaboração do relatório anual de Prevenção do Branqueamento de Capitais e de
Financiamento ao Terrorismo. Mantém uma base de dados devidamente actualizada sobre todas as operações
sujeitas ao dever de identificação e de diligência. Também é responsável pelo cumprimento dos deveres de exame
e de comunicação das referidas operações.
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Em conjunto com a Área de Risco de Crédito realiza trimestralmente as análises individuais das imparidades para a
carteira de crédito.
3.4. ÁREA COMERCIAL
A nossa CCAM tentou manter uma dinâmica comercial relevante, consolidando uma cultura ganhadora, pró-activa,
que tem permitido, mesmo num contexto adverso, de crise económico-financeira, materializar essa dinâmica na
concretização dos objectivos propostos e consequentemente em acréscimos de comissões recebidas das
seguradoras e outras empresas do Grupo Crédito Agrícola.
Esta Área é responsável pela definição dos objectivos anuais, por agência e por colaborador, e no controlo e
divulgação dos respectivos desvios.
Divulga pelas agências e sempre que necessário dá formação sobre os novos produtos e serviços que vão sendo
lançados pelo Grupo Crédito Agrícola, promovendo o “cross-selling”.
É responsável pela “Newsletter” semanal da CCAM, onde constam as campanhas em curso, e a posição actual de
cada rubrica do negócio bancário de cada agência, os objectivos e respectivos desvios.
Controla e gere a aplicação de gestão comercial, onde constam todas as campanhas, clientes “alvo”, contactos a
realizar por cada colaborador e apuramento dos respectivos resultados e desvios de cada campanha por agência e
por colaborador.
Apoia todas as agências no que respeita à sua actividade comercial, principalmente na captação de novos clientes
e/ou redimensionamento do envolvimento comercial dos actuais clientes com a CCAM.
Tem participação activa no processo de aprovação de crédito, com pareceres comerciais dos responsáveis de
agência, e do coordenador da área, em todas as propostas de crédito. O coordenador de área certifica se as
condições comerciais, principalmente se a subscrição de produtos está assegurada antes das propostas de crédito
serem submetidas à confirmação da sua correcta formalização, e autorização para processamento.
Colabora e gere as fases iniciais da ferramenta collection box no que respeita à recuperação do crédito vencido.
3.4.1. Campanhas de comercialização de produtos
Os excelentes resultados obtidos nos últimos anos nas campanhas comerciais, além de nos terem permitido alcançar
os objectivos globais da CCAM nas seguradores do Grupo, CA Vida e CA Seguros, possibilitou um reconhecimento
geral do trabalho realizado pela Caixa nesta área, e elevou as expectativas para os anos seguintes.
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No entanto, em 2015, com excepção da produção efectuada para as seguradoras do grupo, que geraram as maiores
comissões de sempre, os resultados ao nível dos produtos bancários não foram os esperados, não se tendo atingido
os objectivos na maioria das campanhas comerciais conforme informação recebida do CAE – Conselho de
Administração Executivo da Caixa Central:
O quadro seguinte respeita aos seguros de vida risco e capitalização.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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No que respeita à concretização de objectivos da nossa seguradora do Ramo Vida, na globalidade, a CCAM conseguiu
um desempenho (116,59%) superior à média das CCAM (112,12%). No entanto, mantém-se um desempenho
insuficiente no que respeita aos seguros de risco, e releva-se que não conseguimos qualquer venda em quatro
produtos (PPE, CA Renda, PPI e Protecção Empresa Viva).
No quadro seguinte estão os Rankings por n.º de vendas e prémios comerciais cobrados, que espelham o que foi
descrito no parágrafo anterior.
No que respeita aos ramos reais (não vida), destaca-se um crescimento de 9,66% em prémios cobrados e de 50,95%
de remuneração total para a CCAM, o que contribuiu de forma relevante para os resultados da CCAM.
Capital seguro Prémios Objectivos Concretização
Vendas Carteira (Euros) (Euros) (Prémios em Euros) (Em %)
Protecção Família 6 48 325.000,00 12.618,35
CA Vida Plena 33 144 800.000,00 16.386,68
CA Mulher 9 77 250.000,00 12.535,56
Protecção Crédito Habitação 36 204 2.816.444,67 65.060,90
Protecção Crédito Pessoal 102 177 1.048.400,00 17.461,05
Protecção Empresa Viva 0 2 - - - - - 9.036,96
CA Pessoa-Chave 6 15 525.000,00 4.948,39
Protecção Poupança Investimento 0 177 - - - - - 9.331,88
CA Poupança Activa 124 441 - - - - - 1.029.950,41
CA Renda 0 113 - - - - - 0,00
Protecção Poupança Educação 0 16 - - - - - 3.126,32
Protecção Poupança Reforma 30 253 - - - - - 474.882,14 392.311,05 121,0%
Fundos de Pensões 3 51 - - - - - 46.350,00 32.641,78 142,0%
Total 349 1.718 5.764.844,67 1.701.688,64 1.459.597,86 116,59%
112,12%Concretização Total das C.C.A.M.
157.446,45 52,4%
5.269,38 265,4%
828.491,53 125,8%
C.C.A.M. de Nordeste AlentejanoDezembro de 2015
Produto
N.º de apólices
43.437,67 95,6%
Rankings Vendas Prémios
Protecção Família 66 68
CA Vida Plena 16 14
CA Mulher 44 13
Protecção Crédito Habitação 48 70
Protecção Crédito Pessoal 51 66
Protecção Empresa Viva 85 14
CA Pessoa-Chave 48 43
Protecção Poupança Investimento 84 49
CA Poupança Activa 36 40
CA Renda 84 21
Protecção Poupança Educação 84 41
Protecção Poupança Reforma 62 52
Fundos de Pensões 61 48
Total 49 50
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Merece destaque o aumento da taxa de remuneração que atingiu 25,40% tornando-se uma importante fonte de
receita da nossa CCAM.
3.4.2. Quotas de Mercado
No que respeita a quotas de mercado, podemos constatar a sua evolução, ao nível dos concelhos que pertencem à
área de acção da nossa CCAM:
Da análise do quadro acima constata-se que a CCAM em 2015 apenas conseguiu um melhor desempenho que a
concorrência no crédito concedido a particulares. Cresceu 0,5% enquanto o mercado cresceu 0,3%. No crédito
concedido a empresas constatou-se uma diminuição de 1,8% quando o mercado cresceu 7,3%. Globalmente no
crédito diminuímos 0,6% contra um crescimento do mercado de 1,9%.
Ano
Premios
Comerciais
Emitidos
Remuneracao
da Mediacao
Remuneracao
Extra
Remuneracao
Total
Taxa de
Remuneracao
da Mediacao
2007 315.787,90 36.949,05 0 36.949,05 11,70%
2008 315.461,80 37.624,84 0 37.624,84 11,90%
2009 347.052,22 38.867,67 0 38.867,67 11,20%
2010 354.860,06 30.879,57 2.760,15 33.639,72 9,50%
2011 387.297,71 37.321,12 5.272,23 42.593,35 11,00%
2012 383.612,06 46.033,45 3.321,48 49.354,92 12,90%
2013 413.271,83 57.858,06 4.192,83 62.050,89 15,00%
2014 427.381,95 73.401,99 5.396,14 78.798,13 18,40%2015 468.678,33 87.929,29 31.017,45 118.946,74 25,40%
Mercado CCAM Mercado CCAM Mercado CCAM
Crédito Bruto 132.000 26.270 399.000 28.978 531.000 55.248
CC n.a. 6,1 %
Depósitos 45.000 8.443 518.000 60.295 563.000 68.739
Variação Homóloga 2,3 % -7,4 % 5,3 % -3,2 % 5,0 % -3,8 %
Quota de Mercado 100,0 % 18,8 % 100,0 % 11,6 % 100,0 % 12,2 %
Taxa de Juro novas
operaçõesn.d. - n.d. 0,4 % n.d. n.d.
Crédito Bruto
/Depósitos
Rácio de
transformação293,3 % 311,1 % 77,0 % 48,1 % 94,3 % 80,4 %
Depósitos
Variação Homóloga
Quota de Mercado
CH n.d. 0,5 %Taxa de Juro novas
operaçõesn.d. 3,6 %
Crédito Vencido %Crédito
6,0 %
CC n.d. 4,8 %n.d. n.d.
0,5 % 1,9 % -0,6 %
100,0 % 19,9 % 100,0 % 7,3 % 100,0 % 10,4 %
n.d. 7,5 %CH n.a. 4,5 %
n.d.
7,3 % -1,8 % 0,3 %
Dezembro 2015 IndicadoresEmpresas Particulares Total
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Já nos depósitos esta discrepância é ainda mais relevante. Nas empresas o mercado cresceu 2,3% e a CCAM diminuiu
7,4%, nos particulares o mercado cresceu 5,3% e a CCAM diminuiu 3,2%. Na globalidade o mercado de depósitos
cresceu 5% e a CCAM diminuiu a sua quota em 3,8%.
Alguma da responsabilidade deste insucesso prende-se com o desvio de colaboradores afectos à área comercial para
tarefas de back-office, desviando-lhes o foco da área comercial.
3.5. SINTESE EVOLUTIVA DO MANDATO 2013/2015
Em termos patrimoniais e considerando a estrutura do balanço da CCAM podemos concluir que neste mandato que
agora termina, 2013 a 2015, a CCAM consolidou a sua situação patrimonial, conseguindo um crescimento sustentado
do seu activo (cerca de 4 milhões de euros que representam 4,82%) mantendo uma dimensão ligeiramente superior
a metade da média das CCAM.
Constata-se também um crescimento da carteira de crédito de cerca de 2,3 milhões de euros (4,43%) e
simultaneamente uma diminuição em termos absolutos do crédito vencido. Cresceu também o provisionamento do
BalançoUnidade: Euro
Activo 2012 2013 2014 2015
Var. Abs.
2015/2012
Mandato
Variação %
2015 / 2012
Mandato
Variação
Absoluta
2015/14
Variação (%)
2015/14
Média das
CCAM 2015
Diferencial
p/ Média
das CCAM
2015
Disponibilidades 5.454.469 5.225.904 4.090.792 4.406.013 -1.048.456 -19,22% 315.222 7,71% 3.395.396 29,76%
Aplicações em Instituições de Crédito 15.951.764 16.974.116 17.677.306 18.254.875 2.303.111 14,44% 577.569 3,27% 55.673.754 -67,21%
Crédito Não Vencido 48.797.220 48.559.786 51.509.240 51.776.780 2.979.560 6,11% 267.540 0,52% 78.192.698 -33,78%
Crédito Vencido - Classe I (0 a 3 meses) 571.568 386.894 365.674 135.855 -435.713 -76,23% -229.819 -62,85% 198.489 -31,56%
Crédito vencido (mais de 3 meses) 3.264.139 3.278.134 3.520.171 3.204.445 -59.693 -1,83% -315.726 -8,97% 6.754.729 -52,56%
Rendimentos a Receber (líquidos) 442.664 434.626 461.133 399.033 -43.631 -9,86% -62.100 -13,47% 309.138 29,08%
Receitas com Rendimento Diferido Associadas ao Crédito -170.353 -212.080 -260.215 -267.543 -97.190 -57,05% -7.328 -2,82% -237.996 12,41%
Crédito Sobre Clientes 52.905.236 52.447.360 55.596.004 55.248.570 2.343.334 4,43% -347.434 -0,62% 85.217.058 -35,17%
Provisões para Crédito Vencido -2.370.341 -2.643.133 -3.426.752 -2.735.449 -365.108 -15,40% 691.304 20,17% -5.876.039 -53,45%
Provisões para Cobrança Duvidosa -52.510 -17.849 -28.492 -1.019.906 -967.396 -1.842,30% -991.414 -3.479,60% -1.470.507 -30,64%
Provisões acumuladas sobre crédito de Clientes -2.422.851 -2.660.982 -3.455.244 -3.755.355 -1.332.503 -55,00% -300.110 -8,69% -7.346.546 -48,88%
Crédito Total Sobre Clientes (Valor Líquido) 50.482.385 49.786.378 52.140.759 51.493.216 1.010.830 2,00% -647.544 -1,24% 77.870.512 -33,87%
Activos Financeiros Disponíveis para Venda 100.122 100.116 48 543.797 443.675 443,13% 543.749 1.128.577,98% 1.180.225 -53,92%
Activos não Correntes Detidos para Venda 3.193.861 3.280.033 3.796.164 4.114.381 920.521 28,82% 318.218 8,38% 5.800.368 -29,07%
Provisões para Imparidade Acumuladas (NCA) -173.304 -311.623 -311.623 -262.123 -88.819 -51,25% 49.500 15,88% -879.573 -70,20%
Activos não Correntes Detidos para Venda (valor líquido) 3.020.557 2.968.410 3.484.541 3.852.258 831.702 27,53% 367.718 10,55% 4.920.795 -21,71%
Outros Activos Tangíveis (valor líquido) 2.864.789 2.911.395 2.626.951 2.696.722 -168.067 -5,87% 69.771 2,66% 2.867.874 -5,97%
Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos
Conjuntos1.728.533 1.728.592 1.828.592 1.828.592 100.059 5,79% 0 0,00% 4.024.478 -54,56%
Activos por Impostos Diferidos 474.355 691.083 579.308 671.619 197.265 41,59% 92.311 15,93% 1.375.618 -51,18%
Outros activos (valor líquido) 647.392 788.831 795.828 868.137 220.746 34,10% 72.310 9,09% 1.382.029 -37,18%
TOTAL DO ACTIVO 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.863 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -45,22%
Fonte: Aplicação SIGA
Relatório e Contas Exercício de 2015
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crédito vencido e do crédito de cobrança duvidosa em 1,3 milhões de euros, que representam um crescimento de
65%, contribuindo para um aumento relevante do grau de cobertura da carteira de crédito por provisões.
Releva-se também o crescimento verificado (921 mil euros que correspondem a 28,82%) na rubrica de activos não
correntes detidos para venda, devido a dações e imoveis que a CCAM teve de adquirir em processos de cobrança
judicial.
Referente aos passivos, a carteira de recursos de clientes e outros empréstimos cresceu neste mandato cerca de
1,6% (aprox. 1,1 milhões de euros), mesmo considerando a queda acentuada em 2015.
Releva-se ainda que apesar deste mandato ser marcado por uma crise económico-financeira grave e com impactos
expressivos na banca, gerando prejuízos muito relevantes na generalidades dos bancos, a CCAM registou sempre
resultados líquidos positivos.
Segue-se uma sumula evolutiva dos principais rácios e indicadores e a respectiva comparação com a média das
CCAM.
Considerando a dimensão da CCAM em relação à média das CCAM, que é sensivelmente de 55%, a generalidade dos
nossos indicadores de exploração e de rentabilidade é superior a dois terços da média dos apresentados pelas CCAM,
Passivo 2012 2013 2014 2015
Var. Abs.
2015/2012
Mandato
Variação %
2015 / 2012
Mandato
Variação
Absoluta
2015/14
Variação (%)
2015/14
Média das
CCAM 2015
Diferencial
p/ Média
das CCAM
2015
Recursos de Bancos Centrais e de OIC 1.530.191 2.844.374 205.768 3.962.066 2.431.874 158,93% 3.756.298 1.825,50% 6.760.047 -41,39%
Depósitos à Ordem 17.492.751 19.366.869 20.607.499 20.477.060 2.984.309 17,06% -130.439 -0,63% 39.723.356 -48,45%
Depósitos a Prazo e de Poupança 49.549.180 47.046.451 50.395.548 48.071.615 -1.477.565 -2,98% -2.323.934 -4,61% 89.174.975 -46,09%
Encargos a Pagar (líquidos) 616.729 483.888 431.887 189.887 -426.842 -69,21% -242.000 -56,03% 288.087 -34,09%
Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 67.658.660 66.897.208 71.434.934 68.738.562 1.079.902 1,60% -2.696.372 -3,77% 129.186.418 -46,79%
Provisões para Riscos Gerais de Crédito 504.128 465.680 498.131 500.245 -3.883 -0,77% 2.114 0,42% 699.394 -28,47%
Provisões 504.128 465.680 498.131 500.245 -3.883 -0,77% 2.114 0,42% 772.771 -35,27%
Instrumentos Representativos de Capital 664.980 661.680 572.765 545.825 -119.155 -17,92% -26.940 -4,70% 19.930 2638,71%
Passivos por Impostos Correntes 9.140 51.047 69.372 104.432 95.292 1.042,52% 35.060 50,54% 74.974 39,29%
Passivos por Impostos Diferidos 1.835 1.737 0 0 -1.835 -100,00% 0 0,00% 6.902 -100,00%
Outros Passivos 673.765 721.611 693.962 731.193 57.428 8,52% 37.231 5,37% 1.272.967 -42,56%
TOTAL DO PASSIVO 71.042.699 71.643.338 73.474.932 74.582.322 3.539.623 4,98% 1.107.390 1,51% 139.562.418 -46,56%
Capital 2012 2013 2014 2015
Var. Abs.
2015/2012
Mandato
Variação %
2015 / 2012
Mandato
Variação
Absoluta
2015/14
Variação (%)
2015/14
Média das
CCAM 2015
Diferencial
p/ Média
das CCAM
2015
Capital 7.813.835 7.930.275 7.949.135 8.174.805 360.970 4,62% 225.670 2,84% 12.161.209 -32,78%
Reservas 1.639.087 1.591.143 1.563.967 1.544.689 -94.398 -5,76% -19.278 -1,23% 3.693.422 -58,18%
Resultados Transitados -17.655 -17.655 -1.259 -17.133 522 2,95% -15.874 -1.260,77% -1.593.388 -98,92%
Resultado do Exercício 246.400 27.723 237.349 330.547 84.147 34,15% 93.197 39,27% 630.302 -47,56%
TOTAL DO CAPITAL 9.681.667 9.531.486 9.749.192 10.032.908 351.240 3,63% 283.715 2,91% 14.891.545 -32,63%
TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.863 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -45,22%
Fonte: Aplicação SIGA
Relatório e Contas Exercício de 2015
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fruto de uma gestão de riscos muito controlados, com uma política de taxas de juro muito rigorosa e com uma pró-
actividade comercial relevante.
De facto, poderíamos ter uma dimensão superior, ter mais negócio, mais crédito, muito mais depósitos, mas muito
provavelmente não teríamos mais resultados e melhores indicadores, com a agravante de termos certamente
concentração nos recursos, que actualmente não temos, uma maior concentração de crédito e uma carteira com
mais risco, sem a respectiva compensação financeira.
Súmula de Indicadores
Económicos
2012 2013 2014 2015
Var. Abs.
2015/2012
Mandato
Variação %
2015 / 2012
Mandato
Variação
Absoluta
2015/14
Variação
(%)
2015/14
Média das
CCAM 2015
Diferencial
p/ Média
das CCAM
2015
INDICADORES DO NORMATIVO
Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido 2,95% 2,08% 0,89% 1,19% -1,76% -59,66% 0,30% 33,71% 1,40% -0,21%
Crédito Vencido há mais 90 dias / Crédito Vencido 85,04% 89,38% 90,53% 95,87% 10,83% 12,74% 5,34% 5,90% 96,99% -1,12%
Eficiência 58,26% 60,23% 66,51% 66,15% 7,89% 13,54% -0,36% -0,54% 63,46% 2,69%
Comissões Líquidas / Produto Bancário 26,23% 27,23% 23,45% 24,22% -2,01% -7,66% 0,77% 3,28% 26,90% -2,68%
Transformação 78,51% 78,64% 78,02% 80,41% 1,90% 2,42% 2,39% 3,06% 66,06% 14,35%
INDICADORES DE DIMENSÃO
Activo Líquido 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.864 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -69.838.733
Crédito Total Concedido a Clientes 52.632.926 52.224.814 55.395.085 55.117.080 2.484.154 4,72% -278.005 -0,50% 85.145.915 -30.028.835
Crédito Vivo 48.797.220 48.559.786 51.509.240 51.776.780 2.979.560 6,11% 267.540 0,52% 78.192.698 -26.415.918
Crédito Vencido 3.835.706 3.665.028 3.885.846 3.340.300 -495.406 -12,92% -545.546 -14,04% 6.953.218 -3.612.918
Crédito Vencido há mais de 90 Dias 3.261.964 3.275.952 3.517.920 3.202.246 -59.718 -1,83% -315.674 -8,97% 6.743.973 -3.541.727
Imóveis Obtidos em Recuperação de Crédito 3.193.861 3.280.033 3.796.164 4.114.381 920.520 28,82% 318.217 8,38% 5.764.385 -1.650.004
Crédito Abatido ao Activo 2.346.980 3.181.753 3.045.318 3.353.304 1.006.324 42,88% 307.986 10,11% 5.680.495 -2.327.191
Depósitos Totais de Clientes 67.041.931 66.413.320 71.003.047 68.548.675 1.506.744 2,25% -2.454.372 -3,46% 128.898.332 -60.349.657
Depósitos à Ordem 17.492.751 19.366.869 20.607.499 20.477.060 2.984.309 17,06% -130.439 -0,63% 39.723.356 -19.246.296
Depósitos a Prazo e de Poupança 49.548.098 47.046.055 50.321.487 48.071.218 -1.476.880 -2,98% -2.250.269 -4,47% 89.079.592 -41.008.374
Outros 1.082 396 74.061 396 -686 -63,40% -73.665 -99,47% 95.384 -94.988
Capital 7.813.835 7.930.275 7.949.135 8.174.805 360.970 4,62% 225.670 2,84% 12.161.209 -3.986.404
Situação Líquida 9.681.667 9.531.486 9.749.192 10.032.908 351.241 3,63% 283.716 2,91% 14.891.545 -4.858.637
INDICADORES DE EXPLORAÇÃO
Margem Financeira 2.426.419 2.360.981 2.530.740 2.473.614 47.195 1,95% -57.126 -2,26% 3.206.059 -732.445
Comissões Líquidas 930.057 949.494 840.909 851.225 -78.832 -8,48% 10.316 1,23% 1.325.069 -473.844
Produto Bancário 3.546.080 3.487.200 3.585.358 3.514.167 -31.913 -0,90% -71.191 -1,99% 4.925.213 -1.411.046
Custos Operacionais 1.820.567 1.456.206 1.066.411 932.277 -888.290 -48,79% -134.134 -12,58% 1.590.950 -658.673
Custos de Funcionamento 1.971.757 2.010.335 2.282.556 2.215.530 243.773 12,36% -67.026 -2,94% 2.979.719 -764.189
Cash-Flow 1.704.972 1.693.687 1.192.766 1.390.948 -314.024 -18,42% 198.182 16,62% 2.025.413 -634.465
Provisões Constituídas no Exercício 2.374.567 2.940.306 2.491.130 2.386.719 12.152 0,51% -104.411 -4,19% 3.606.476 -1.219.757
Reposição e Anulação de Provisões no Exercício 1.229.891 1.706.728 1.579.354 1.639.936 410.045 33,34% 60.582 3,84% 2.789.807 -1.149.871
Resultados Líquidos 246.400 27.723 237.349 330.547 84.147 34,15% 93.198 39,27% 630.302 -299.755
OUTROS INDICADORES DE REFERÊNCIA
Crédito Vencido / Crédito Concedido Total 7,29% 7,02% 7,01% 6,06% -1,23% -16,87% -0,95% -13,55% 8,17% -2,11%
Grau de Provisionamento do Crédito Vencido 61,80% 72,12% 88,19% 81,89% 20,09% 32,51% -6,30% -7,14% 84,51% -2,62%
Crédito Vencido / Activo Líquido 4,75% 4,51% 4,67% 3,95% -0,80% -16,84% -0,72% -15,42% 4,50% -0,55%
INDICADORES DE RENTABILIDADE
Rentabilidade Margem Financeira 1,50% 1,45% 1,52% 1,46% -0,04% -2,67% -0,06% -3,95% 1,04% 0,42%
Rentabilidade das Comissões 0,58% 0,58% 0,51% 0,50% -0,08% -13,79% -0,01% -1,96% 0,43% 0,07%
Margem de Negócio 2,20% 2,15% 2,15% 2,08% -0,12% -5,45% -0,07% -3,26% 1,59% 0,49%
Relevância dos Custos Operacionais 28,56% 21,53% 18,12% 15,94% -12,62% -44,19% -2,18% -12,03% 18,55% -2,61%
Relevância dos Custos Com o Pessoal 18,27% 17,74% 19,79% 21,86% 3,59% 19,65% 2,07% 10,46% 20,01% 1,85%
Relevância dos Custos de Funcionamento 30,93% 29,72% 38,79% 37,88% 6,95% 22,47% -0,91% -2,35% 34,75% 3,13%
Cost to Income - Custos Totais / Prod. Bancário 58,26% 60,27% 66,51% 66,15% 7,89% 13,54% -0,36% -0,54% 63,55% 2,60%
Rendibilidade do Activo Financeiro Remunerado 2,23% 2,13% 2,02% 1,77% -0,46% -20,63% -0,25% -12,38% 1,39% 0,38%
Rendibilidade do Passivo Financeiro Remunerado 0,86% 0,79% 0,58% 0,36% -0,50% -58,14% -0,22% -37,93% 0,40% -0,04%
Fonte: Aplicação SIGA
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3.6.1. Balanço
Balanço em 31 de Dezembro de 2015
ACTIVO (Em EUROS)
Ano ANO ANTERIOR
DESCRITIVO VALOR ANTES DE PROVIS.,IMPARID. VALOR
IMPARIDADE E VALOR LIQUIDO LÍQUIDO
E AMORTIZAÇÕES AMORTIZAÇÕES
Caixa e disponib.em Bancos Centrais 373.178,22 373.178,22 489.591,14
Disponibilidades em Out.Instituiç. Crédito 4.032.834,99 4.032.834,99 3.601.200,46
Activos Financeiros Detidos p/Negociação 0,00 0,00 0,00
Outr.Acti.Fin.ao Justo Valor Atrav.Result. 0,00 0,00 0,00
Actvos Financeiros Disponiveis p/Venda 543.797,05 543.797,05 48,18
Aplicações em Instituições Crédito 18.254.875,32 18.254.875,32 17.677.306,17
Crédito a Clientes 55.248.570,12 3.755.354,56 51.493.215,56 52.140.759,17
Investimentos Detidos Até à Maturidade 0,00 0,00 0,00
Activos c/Acordo de Recompra 0,00 0,00 0,00
Derivados de Cobertura 0,00 0,00 0,00
Activos não Correntes Detidos p/Venda 4.114.381,44 262.123,11 3.852.258,33 3.484.540,61
Propriedades de Investimento 0,00 0,00 0,00
Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86 1.258.436,04 2.696.721,82 2.626.951,17
Activos Intangiveis 0,00 0,00 0,00
Investimentos em Filiais, Associadas e
Empreendimentos Conjuntos 1.831.009,02 2.417,06 1.828.591,96 1.828.591,86
Activos p/Impostos Correntes 0,00 0,00 0,00
Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16 671.619,16 579.307,96
Outros Activos 1.067.476,94 199.339,46 868.137,48 795.827,78
TOTAL DO ACTIVO 90.092.900,12 5.477.670,23 84.615.229,89 83.224.124,50
O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE
João Paulo Leitão Pires da Silva
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Nascimento Canas Guerra
Raul Pires Duarte Caraças
Engº. João Bernardino Mira de Almeida Faria
Relatório e Contas Exercício de 2015
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PASSIVO (Em EUROS)
ANO ANTERIOR
DESCRITIVO ANO VALOR
LÍQUIDO
Recursos de Bancos Centrais 0,00 0,00
Passivos Finenceiros Detidos p/Negociação 0,00 0,00
Outros Passivos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados 0,00 0,00
Recursos de Outras Instituições de Crédito 3.962.065,67 205.767,97
Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 68.738.561,74 71.434.934,18
Responsabilidades Representadas p/Títulos 0,00 0,00
Passivos Financeiros Associados a Activos Transferidos 0,00 0,00
Derivados de Cobertura 0,00 0,00
Passivos não Correntes Detidos p/Venda 0,00 0,00
Provisões 500.244,84 498.131,14
Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30 69.372,36
Passivos p/Impostos Diferidos 0,00 0,00
Instrumentos Representativos de Capital 545.825,00 572.765,00
Outros Passivos Subordinados 0,00 0,00
Outros Passivos 731.192,73 693.961,50
Total de Passivo 74.582.322,28 73.474.932,15
Capital 8.174.805,00 7.949.135,00
Prémios de Emissão 0,00 0,00
Outros Instrumentos de Capital 0,00 0,00
Acções Próprias 0,00 0,00
Reservas de Reavaliação -130.326,00 -57.902,00
Outras Reservas e Resultados Transitados 1.657.881,89 1.620.610,11
Resultado do Exercício 330.546,72 237.349,24
Dividendos Antecipados 0,00 0,00
Total de Capital 10.032.907,61 9.749.192,35
TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL 84.615.229,89 83.224.124,50
O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE
João Paulo Leitão Pires da Silva
Raul Pires Duarte Caraças
Engº.João Bernardino Mira de Almeida Faria
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Balanço em 31 de Dezembro de 2015
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Nascimento Canas Guerra
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 49 de 118
3.6.2. Demonstração de Resultados
(Em EUROS)
Juros e Rendimentos Similares + 2.998.465,12 3.362.725,19
Juros e Encargos Similares - 524.851,51 831.985,69
Margem Financeira……………………………………………………………….. 2.473.613,61 2.530.739,50
Rendimentos de Instrumentos de Capital + 2,63 2,25
Rendimentos de Serviços e Comissões + 958.270,64 945.819,19
Encargos c/Serviços e Comissões - 107.045,92 104.910,02
Resultados Activos e Passivos Avaliados Justo Valor Através Resultados + 0,00 0,00
Resultados Activos Financeiros Disponiveis p/Venda + 0,00 0,00
Resultados de Reavaliação Cambial + 221,96 637,79
Resultados Alienação de Outros Activos + 70,50 5.178,40
Outros Resultados de Exploração + 189.033,56 207.891,20
Produto Bancário………………………………………………………………….. 3.514.166,98 3.585.358,31
Custos com o Pessoal - 1.278.160,60 1.164.641,38
Gastos Gerais Administrativos - 937.369,76 1.117.914,88
Amortizações do Exercicio - 109.085,91 101.917,42
Provisões Liquidas de Reposições e Anulações - 43.017,89 117.132,06
Correcções Valor Associadas ao Crédito a Clientes e Valores a Receber de
Outros Devedores
Imparidade Outros Activos Financeiros Liquida Reversões e Recuperações - 0,00 0,00
Imparidade Outros Activos Liquida Reversões e Recuperações - 0,00 0,00
Resultado Antes de Impostos………………………………………………………. 442.768,15 289.108,81
Impostos Correntes - 204.532,63 -58.276,84
Impostos Diferidos - -92.311,20 110.036,41
Resultado Após Impostos………………………………………………………….. 330.546,72 237.349,24
do qual: Resultados Liquidos após Impostos de Operações Descontinuadas
O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE
João Paulo Leitão Pires da Silva
- 703.764,67
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Nascimento Canas Guerra
Raul Pires Duarte Caraças
Engº.João Bernardino Mira de Almeida Faria
794.643,76
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2015
DESCRITIVO Ano Ano Anterior
Relatório e Contas Exercício de 2015
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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 50 de 118
3.6.3. Balancete antes do Encerramento
(Euros)
Conta Descrição Débito Crédito Débito Crédito
10 Caixa e Disp.em Bancos 383.345.005,77 382.971.827,55 373.178,22
11 Disp.em Outras Instituições 476.799.147,56 472.766.716,39 4.032.431,17
13 Aplicações Instituições Crédito 25.897.970,04 7.782.970,04 18.115.000,00
14 Crédito a Clientes 176.476.408,83 124.699.628,88 51.776.779,95
15 Crédito e Juros Vencidos 13.696.171,75 10.355.871,75 3.340.300,00
16 Activos Financ.Detid.p/Negociação 0,00 0,00
18 Activos Financ.Disponiveis p/Venda 543.797,05 0,00 543.797,05
24 Invest.Filiais, Associ.e Empresas 1.831.009,02 0,00 1.831.009,02
25 Activos não Corrent.Detid.p/Venda 4.716.696,83 602.315,39 4.114.381,44
27 Outros Activos Tangiveis 4.021.737,86 66.580,00 3.955.157,86
29 Outros Activos Intangiveis 0,00 0,00
30 Activos p/Impostos s/Rendimento 671.939,63 320,47 671.619,16
31 Devedores e Outras Aplicações 1.252.312,15 897.472,04 354.840,11
32 Outros Activos 5.621,35 2.117,95 3.503,40
33 Rendimentos a Receber 3.746.470,96 3.206.198,27 540.272,69
34 Despesas c/Encargo Diferido 49.288,63 28.673,92 20.614,71
35 Imparidade Acumul.(NIC)-Prov.Imp. 97.329,28 561.208,91 463.879,63
36 Amortizações Acumuladas 59.832,00 1.318.268,04 1.258.436,04
37 Provisões Acumuladas 2.097.690,22 5.853.044,78 3.755.354,56
39 Recursos Outr.Instituições Crédito 34.814.635,10 38.776.295,58 3.961.660,48
40 Recursos de Clientes 348.523.727,73 417.072.402,87 68.548.675,14
43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00 0,00
47 Provisões 220.857,49 721.102,33 500.244,84
48 Passivos Subordinados 26.940,00 572.765,00 545.825,00
49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 69.372,36 173.804,66 104.432,30
50 Resp.c/Pensões e Outr.Beneficios 502.383,00 528.785,00 502.381,00 528.783,00
51 Credores e Outros Recursos 3.538.832,63 3.682.986,49 144.153,86
52 Encargos a Pagar 1.027.072,03 1.530.464,82 503.392,79
53 Receitas c/Rendimento Diferido 268.892,63 541.240,22 272.347,59
54 Outr.Contas Regularização 446.108.880,67 445.664.053,61 687.558,34 242.731,28
55 Capital 120.210,00 8.295.015,00 8.174.805,00
58 Reservas de Reavaliação 156.372,59 26.046,59 130.326,00
60 Outras Reservas 185.656,86 1.860.671,75 1.675.014,89
61 Resultados Transitados 527.836,41 510.703,41 17.133,00 0,00
64 Resultado Liquido Exercicio 237.349,24 237.349,24
65 Imposto Corrente s/Lucros 221.333,15 16.800,52 204.532,63 0,00
66 Juros e Encargos Similares 537.170,55 12.319,03 524.851,52
68 Outras Comissões Pagas 107.130,92 85,00 107.045,92
69 Perdas Operações Financeiras 4.431,43 0,00 4.431,43
70 Gastos c/Pessoal 1.283.131,07 4.970,47 1.278.160,60
71 Gastos Gerais Administrativos 982.414,36 45.044,60 937.369,76
72 Outros Encargos e Gast.Operaci. 280.471,30 4.436,54 276.034,76
74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47 0,00 320,47
75 Outros Impostos 19.913,54 0,00 19.913,54
76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00 0,00
77 Amortizações Exercicio 109.085,91 0,00 109.085,91
78 Provisões Exercício 2.386.718,94 0,00 2.386.718,94
79 Juros Rendimentos Similares 469.584,11 3.468.049,23 2.998.465,12
81 Outras Comissões Recebidas 384.943,73 1.343.214,37 958.270,64
82 Rendimentos Instrumentos Capital 0,00 2,63 2,63
83 Ganhos Operações Financeiras 0,00 4.653,39 4.653,39
84 Outros Rendimentos e Rec.Operac. 79.069,17 564.121,54 485.052,37
86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 0,00 92.631,67 92.631,67
87 Ver/Recup.Perdas Imparidade(NIC) 0,00 0,00
88 Reposições e Anulações Provisões 0,00 1.639.936,38 1.639.936,38
90 Gar.Prest/Outr.Pass.Eventuais 16.277.968,43 16.277.968,43 640.554,75 640.554,75
91 Garantias Recebidas 3.858.571.951,61 3.858.571.951,61 157.938.612,25 157.938.612,25
92 Compromissos Per.Terceiros 91.417.590,40 91.417.590,40 5.630.034,06 5.630.034,06
94 Operaç.Cambiais e Instrum.Derivad. 0,00 0,00 0,00 0,00
95 Resp.p/Prestaç.Serviços 2.137.712,35 2.137.712,35 113.007,15 113.007,15
96 Serviços Prestados p/Terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00
99 Outras Contas Extrapatrim. 6.276.757,75 6.276.757,75 4.161.953,41 4.161.953,41
Total Geral 5.913.185.146,86 5.913.185.146,86 265.342.910,22 265.342.910,22
CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO.CRL
Balancete Analitico a 31 de Dezembro de 2015 (Antes Encerramento)
Movimento Acumulado Saldo
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 51 de 118
2.6.4. Balancete após o Encerramento
(Euros)
Conta Descrição Débito Crédito Débito Crédito
10 Caixa e Disp.em Bancos 383.345.005,77 382.971.827,55 373.178,22
11 Disp.em Outras Instituições 476.799.147,56 472.766.716,39 4.032.431,17
13 Aplicações Instituições Crédito 25.897.970,04 7.782.970,04 18.115.000,00
14 Crédito a Clientes 176.476.408,83 124.699.628,88 51.776.779,95
15 Crédito e Juros Vencidos 13.696.171,75 10.355.871,75 3.340.300,00
16 Activos Financ.Detid.p/Negociação 0,00 0,00
18 Activos Financ.Disponiveis p/Venda 543.797,05 0,00 543.797,05
24 Invest.Filiais, Associ.e Empresas 1.831.009,02 0,00 1.831.009,02
25 Activos não Corrent.Detid.p/Venda 4.716.696,83 602.315,39 4.114.381,44
27 Outros Activos Tangiveis 4.021.737,86 66.580,00 3.955.157,86
29 Outros Activos Intangiveis 0,00 0,00
30 Activos p/Impostos s/Rendimento 671.939,63 320,47 671.619,16
31 Devedores e Outras Aplicações 1.252.312,15 897.472,04 354.840,11
32 Outros Activos 5.621,35 2.117,95 3.503,40
33 Rendimentos a Receber 3.746.470,96 3.206.198,27 540.272,69
34 Despesas c/Encargo Diferido 49.288,63 28.673,92 20.614,71
35 Imparidade Acumul.(NIC)-Prov.Imp. 97.329,28 561.208,91 463.879,63
36 Amortizações Acumuladas 59.832,00 1.318.268,04 1.258.436,04
37 Provisões Acumuladas 2.097.690,22 5.853.044,78 3.755.354,56
39 Recursos Outr.Instituições Crédito 34.814.635,10 38.776.295,58 3.961.660,48
40 Recursos de Clientes 348.523.727,73 417.072.402,87 68.548.675,14
43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00 0,00
47 Provisões 220.857,49 721.102,33 500.244,84
48 Passivos Subordinados 26.940,00 572.765,00 545.825,00
49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 69.372,36 173.804,66 104.432,30
50 Resp.c/Pensões e Outr.Beneficios 502.383,00 528.785,00 502.381,00 528.783,00
51 Credores e Outros Recursos 3.538.832,63 3.682.986,49 144.153,86
52 Encargos a Pagar 1.027.072,03 1.530.464,82 503.392,79
53 Receitas c/Rendimento Diferido 268.892,63 541.240,22 272.347,59
54 Outr.Contas Regularização 446.780.670,81 446.335.843,75 687.558,34 242.731,28
55 Capital 120.210,00 8.295.015,00 8.174.805,00
58 Reservas de Reavaliação 156.372,59 26.046,59 130.326,00
60 Outras Reservas 185.656,86 1.860.671,75 1.675.014,89
61 Resultados Transitados 527.836,41 510.703,41 17.133,00
64 Resultado Liquido Exercicio 2.058.883,73 2.389.430,45 330.546,72
65 Imposto Corrente s/Lucros 221.333,15 221.333,15
66 Juros e Encargos Similares 537.170,56 537.170,56
68 Outras Comissões Pagas 107.130,92 107.130,92
69 Perdas Operações Financeiras 4.431,43 4.431,43
70 Gastos c/Pessoal 1.283.131,07 1.283.131,07
71 Gastos Gerais Administrativos 983.705,86 983.705,86
72 Outros Encargos e Gast.Operaci. 280.471,30 280.471,30
74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47 320,47
75 Outros Impostos 19.913,54 19.913,54
76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00 0,00
77 Amortizações Exercicio 109.085,91 109.085,91
78 Provisões Exercício 2.386.718,94 2.386.718,94
79 Juros Rendimentos Similares 3.468.049,24 3.468.049,24
81 Outras Comissões Recebidas 1.343.214,37 1.343.214,37
82 Rendimentos Instrumentos Capital 2,63 2,63
83 Ganhos Operações Financeiras 4.653,39 4.653,39
84 Outros Rendimentos e Rec.Operac. 564.121,54 564.121,54
86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 92.631,67 92.631,67
87 Ver/Recup.Perdas Imparidade(NIC) 0,00 0,00
88 Reposições e Anulações Provisões 1.639.936,38 1.639.936,38
90 Gar.Prest/Outr.Pass.Eventuais 16.277.968,43 16.277.968,43 640.554,75 640.554,75
91 Garantias Recebidas 3.858.571.951,61 3.858.571.951,61 157.938.612,25 157.938.612,25
92 Compromissos Per.Terceiros 91.417.590,40 91.417.590,40 5.630.034,06 5.630.034,06
94 Operaç.Cambiais e Instrum.Derivad. 0,00 0,00 0,00 0,00
95 Resp.p/Prestaç.Serviços 2.137.712,35 2.137.712,35 113.007,15 113.007,15
96 Serviços Prestados p/Terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00
99 Outras Contas Extrapatrim. 6.276.757,75 6.276.757,75 4.161.953,41 4.161.953,41
Total Geral 5.921.858.775,21 5.921.858.775,21 259.494.444,74 259.494.444,74
CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO.CRL
Balancete Analitico a 31 de Dezembro de 2015 (Depois Encerramento)
Movimento Acumulado Saldo
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 52 de 118
3.6.5. Situação Analítica antes do Encerramento
Euro
10 Caixa e Disponibilidades em Bancos 373.178,22
11 Disponibilidades em Out.Instituições 4.032.431,17
110 Disponib.Sobre Instituições 4.032.431,17
1100 Depósitos à Ordem 3.504.225,42
1101 Cheques a Cobrar 528.205,75
13 Aplicações Instituições Crédito 18.115.000,00
14 Crédito a Clientes 51.776.779,95
140 Crédito não Representado p/Valores 50.776.779,95
1400 Crédito Interno 50.570.764,98
14000 Empresas e Admi.Publicas 22.806.357,71
14001 Particulares 27.764.407,27
1401 Crédito Exterior 206.014,97
141 Outros Créditos e Valores a Receber 1.000.000,00
15 Crédito e Juros Vencidos 3.340.300,00
151 Crédito a Clientes 3.217.729,59
1510 Crédito não Represent. p/Valores 3.217.729,59
15100 Crédito Interno 3.215.530,43
151000 Empresas e Admin.Publica 1.826.821,75
1510000 Capital 1.826.821,75
15100000 Classe I 3.171,48
15100001 Classe II 72,91
15100002 Classe III e IV 180.480,73
15100003/4 Classe V a XII 1.643.096,63
151001 Particulares 1.388.708,68
1510010 Habitação 539.248,08
15100100 Capital 539.248,08
151001000 Classe I 821,81
151001001 Classe II 765,95
151001002 Classe III e IV 0,00
151001003 Classe V a IX 212.019,69
151001004 Classe X a XII 325.640,63
1510011 Consumo 499.841,78
15100110 Capital 499.841,78
151001100 Classe I 297,37
151001101 Classe II 5.325,45
151001102 Classe III e IV 69.167,52
151001103 Classe V a IX 308.533,71
151001104 Classe X a XII 116.517,73
1510014 Outras Finalidades 349.618,82
15100140 Capital 349.618,82
151001400 Classe I 8.993,65
151001401 Classe II 3.376,56
151001402 Classe III e IV 19.885,62
151001403 Classe V a IX 259.372,52
151001404 Classe X a XII 57.990,47
15101 Crédito ao Exterior 2.199,16
158 Juros Venc.a Regul.e Desp Cred.Vencido 122.570,41
1580 Juros Vencidos a Regularizar 122.570,41
15800 Credito a Clientes 122.570,41
1581 Despesas Crédito Vencido 0,00
15810 Credito a Clientes 0,00
18 Activos Financ.Disponiv.p/Venda 543.797,05
180 Titulos 543.797,05
24 Investimentos Filiais,Asso.e Empresas 1.831.009,02
241 Valorizados ao Custo Historico 1.831.009,02
2410 Participações 1.831.009,02
25 Activos não Correntes Detid. p/Venda 4.114.381,44
2500 Imóveis 4.114.381,44
27 Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86
270 Imóveis 2.560.814,48
27000 Terrenos 515.147,80
27001 Edificios 1.967.081,96
27008 Outros-Grandes Rep.e Beneficiç. 78.584,72
271 Equipamento 1.124.823,29
2710 Mobiliario e Material 139.449,03
2711 Máquinas e Ferramentas 67.516,71
2712 Equipamento Informático 89.014,26
2713 Instalações Interiores 176.774,90
2714 Material de Transporte 281.270,69
2715 Equipamento de Segurança 194.218,55
2718 Outro Equipamento 176.579,15
273 Activos em Locação Financeira 23.406,39
2731 Equipamento 23.406,39
274 Activos Tangiveis em Curso 246.113,70
2740 Imoveis 246.113,70
30 Activos p/Impostos s/rendimento 671.619,16
301 Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16
3010 p/Diferenç.Temporárias 671.619,16
A Transportar 88.753.653,87
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento
Contas com Saldo Devedor
Código Descrição
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 53 de 118
Euro
Transporte 88.753.653,87
31 Devedores e Outras Aplicações 354.840,11
313 Sector Público Administrativo 110.601,00
314 Devedores Diversos 244.239,11
32 Outros Activos 3.503,40
321 Numismatica e Medalhistica 3.503,40
33 Rendimentos a Receber 540.272,69
330 Juros e Rendimentos Similares 539.312,31
3301 Juros Disponib. Inst.Credito 403,82
3303 Juros Aplicações Inst.Credito 139.875,32
3304 Juros Créditos Clientes 399.033,17
3304000 Empresas e Admin.Publica 180.753,26
3304001 Particulares 217.828,41
3304011 Créd.Exterior-Particulares 451,50
338 Outros Rendimentos a Receber 960,38
3380 P/Compromiss.Irrevogaveis 960,38
34 Despesas c/Encargo Diferido 20.614,71
3480 Fundo de Pensões 17.139,00
3484 FGCAM 0,00
3488 Outras - CA Informática 3.475,71
50 Responsab.c/Pensões e Outr.Benefic. 502.381,00
501 Valor Patrimonial Fundo Pensões 502.381,00
502 Desvios Actuariais 0,00
54 Outras Contas de Regularização 687.558,34
5480 Operações Activas a Regularizar 662.021,09
5488 Outras Operações a Regularizar 25.537,25
5488300 Caixa 3.040,00
5488304 PSC-Acordos Protocolares 21.397,00
54888 Outras Operações Internas 950,25
58 Reservas de Reavaliação 130.326,00
588 Outras Res.Reavaliação-Fundo Pensões 130.326,00
61 Resultados Transitados 17.133,00
65 Imposto Corrente s/Lucros 204.532,63
650 Imposto s/Lucros do exercicio 203.048,24
651 Correcção Imp.Exercicios Anteriores 1.484,39
66 Juros e Encargos Similares 524.851,52
6601 Juros de Rec.Outr.Instituições Crédito 5.890,72
6602 Juros de Recursos de Clientes 518.960,75
6609 Outros Juros e Encargos Similares 0,05
68 Outras Comissões Pagas 107.045,92
683 Por Serviços Bancários Prestados 104.445,46
688 Outras Comissões Pagas 2.600,46
69 Perdas em Operações Financeiras 4.431,43
690 Perdas em Diferenças Cambiais 4.431,43
692 Perdas Activos Financeiros 0,00
70 Gastos Com o Pessoal 1.278.160,60
700 Remuneração Orgãos Gestao e Fiscaliz. 162.925,30
701 Remuneração de Empregados 861.929,70
702 Encargos Sociais Obrigatórios 253.281,28
708 Outros Custos com o Pessoal 24,32
71 Gastos Gerais Administrativos 937.369,76
710 Com Fornecimentos 102.101,48
7100 Agua Energia e Combustiveis 49.723,19
7101 Material Consumo Corrente 46.538,95
7102 Publicações 0,00
7103 Material Higiene e Limpeza 639,76
7108 Outros Fornecimentos Terceiros 5.199,58
711 Com Serviços 835.268,28
7110 Rendas e Alugueres 1.643,19
7111 Comunicações 89.038,76
7112 Deslocações Estadas e Representaç. 22.285,79
7113 Publicidade e Edição Publicações 21.406,12
7114 Conservação e Reparação 18.946,23
7115 Transportes 27.604,64
7116 Formação de Pessoal 5.212,99
7117 Seguros 31.827,58
7118 Serviços Especializados 563.398,13
71180 Avenças e Honorários 131.384,16
71181 Judiciais Contencioso e Notariado 67.891,23
71182 Informatica 272.637,24
71183 Segurança e Vigilância 2.508,08
71184 Limpeza 16.261,14
71188 Outros Serviços Especializados 72.716,28
711881 Consultores e Auditor.Externos 3.823,51
711883 SIBS 48.302,57
711884 Avaliadores Externos 20.590,20
7119 Outros Serviços Terceiros 53.904,85
72 Outros Encarg. e Gastos Operacionais 276.034,76
721 Quotizações e Donativos 14.884,74
722 Contribuições p/FGD e FGCAM 15.652,79
726 Perdas Activos não Financeiros 5.861,00
728 Outros Enc.e Gastos Operacionais 239.636,23
74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47
740 Por Diferenças Temporárias 320,47
A Transportar 94.343.030,21
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento
Contas com Saldo Devedor
Código Descrição
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 54 de 118
Euro
Transporte 94.343.030,21
75 Outros Impostos 19.913,54
750 Impostos Indirectos 6.509,43
751 Impostos Directos 13.404,11
76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00
769 Activos não Financeiros 0,00
77 Amortizações do exercício 109.085,91
7700 De Imóveis 40.928,28
7701 De Equipamento 68.157,63
78 Provisões do exercício 2.386.718,94
780 P/Créd.Cobr.Duvidosa e Créd.Vencido 2.223.703,13
7800 p/Crédito Cobrança Duvidosa 1.078.832,73
7801 p/Crédito Vencido 1.144.870,40
781 p/Riscos Gerais de Crédito 77.782,34
7810 Crédito Concedido 56.864,14
7811 Crédito p/Assinatura 20.918,20
784 p/Contingências Fiscais 0,00
788 Outras Provisões 85.233,47
T O T AL 96.858.748,60
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015- Antes do Encerramento
Contas com Saldo Devedor
Código Descrição
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 55 de 118
Euro
35 Imparidade Acumulada/Prov.p/Impari. 463.879,63
357 Inv.Filiais Ass.e Empreend.Conjunto 2.417,06
357000 Participações 2.417,06
358 Activos não Financeiros 461.462,57
3580 Activos não Correntes Det.p/Venda 262.123,11
3584 Devedores e Outras Aplicações 199.339,46
36 Amortizações Acumuladas 1.258.436,04
360 Activos Tangiveis 1.258.436,04
3600 De Imoveis 333.606,99
3601 De Equipamento 901.422,66
3603 De Activos em Locação Financeira 23.406,39
361 Activos Intangíveis 0,00
3610 Sistemas At.Tratamento Dados 0,00
37 Provisões Acumuladas 3.755.354,56
3700 P/Crédito Cobrança Duvidosa 1.019.906,03
3701 P/Crédito Vencido 2.735.448,53
39 Recursos Outr.Instit.Crédito no País 3.961.660,48
3902 Depósitos 3.961.660,48
40 Recursos de Clientes 68.548.675,14
400 Depósitos 68.548.278,81
4000 De Residentes 68.337.552,19
40000 Do Sector Publi.Administrativo 841.605,86
40001 De Emigrantes 349.011,68
40002 De outros Residentes 67.146.934,65
4001 De Não Residentes 210.726,62
408 Outros Recursos de Clientes 396,33
4080 Cheques e Ordens a Pagar 396,33
43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00
47 Provisões 500.244,84
470 Provisões p/Riscos Gerais Crédito 500.244,84
4700 Crédito Concedido 493.839,29
4701 Crédito p/Assinatura 6.405,55
48 Passivos Subordinados 545.825,00
481 Instrumentos Representativos Capital 545.825,00
48180 Emitidos 545.825,00
488 Outros Passivos Subordinados 0,00
48800 Titulos Investimento Emitidos 0,00
49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 104.432,30
490 Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30
491 Passivos p/Impostos Diferidos 0,00
50 Respons.c/Pensões e Outr.Beneficios 528.783,00
500 Responsabilidades Totais 528.783,00
502 Desvios Actuariais 0,00
51 Credores e Outros Recursos 144.153,86
512 Recursos Diversos 11.796,43
513 Sector Público Administrativo 73.656,83
5130 Imposto s/Valor Acrescentado 3.895,16
5131 Retenção Impostos na Fonte 48.402,53
5133 Contribuição p/Segurança Social 21.359,14
514 Cobranças p/Conta de Terceiros 1.435,75
516 Contribuições p/Outros Sistemas 4.674,27
517 Credores Diversos 52.590,58
5172 Credores p/Fornecimento Bens 30.765,55
5178 Outros Credores 21.825,03
52 Encargos a Pagar 503.392,79
520 Juros e Encargos Similares 190.291,79
5201 Juros de Recursos Outr.Inst.Crédito 405,19
5202 Juros de Recursos de Clientes 189.886,60
528 Outros Encargos a Pagar 313.101,00
5285 Por gastos c/o Pessoal 313.101,00
53 Receitas c/Rendimento Diferido 272.347,59
5382 De Garantias Prestadas o Outr.Passivos 3.054,59
5383 De Compromissos Irrevogáveis p/Terceiros 1.750,00
5388 Associadas a Operações de Crédito 267.543,00
54 Outras Contas de Regularização 242.731,28
548 Outras Operações a regularizar 242.731,28
54810 Operações Passivas a Regularizar 2.972,57
54883 Operações Internas a Regularizar 195.174,11
5488305 Compensação 44.862,57
5488306 Meios Electrónicos Pagamento 149.845,73
5488307 Efeitos 0,00
5488308 Processamento de Salários 0,00
5488312 Sepa CT 0,00
54888 Outras Operações Internas 44.584,60
55 Capital 8.174.805,00
55080 Titulos de Capital 8.174.805,00
550800 P/Entrada de Dinheiro 729.580,00
550801 P/Incorporação de Reservas 7.445.225,00
A Transportar 89.004.721,51
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento
Contas com Saldo Credor
Código Descrição
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 56 de 118
Euro
Transporte 89.004.721,51
58 Reservas de Reavaliação 0,00
582 Reservas de Reavaliação Legais 0,00
60 Outras Reservas 1.675.014,89
600 Reserva Legal 1.546.024,72
601 Reserva Estatutária 892,73
608 Outras Reservas 128.097,44
608000 Reserva Especial 32.438,08
608001 Reserva p/Form.e Educa.Cooperativa 13.200,78
608002 Reserva p/Mutualismo 13.153,80
608008 Outras Reservas 69.304,78
61 Resultados Transitados 0,00
610 Aprovados 0,00
612 Dif.Resultantes Alter.Politica Contabilist. 0,00
65 Impostos Correntes s/os Lucros 0,00
651 Correções Imp.Relativos Exerc.Anteriores 0,00
79 Juros e Rendimentos Similares 2.998.465,12
7901 Juros Disponib.Outra Inst.Crédito 9.792,57
7903 Juros Aplicações Instituições Crédito 362.097,52
7904 Juros Crédito a Clientes 2.337.049,70
7905 Juros Crédito Vencido 289.072,83
7906 Juros Rend.Similiares Outros Act.Financ. 452,50
81 Outras Comissões Recebidas 958.270,64
810 Por Garantias Prestadas 21.445,13
811 P/Compromissos Assumidos Per.Terceiros 37.883,45
813 p/Serviços Prestados 667.423,77
8131 Cobrança Valores 760,50
8133 Organismos Inv.Colec.Val. Mobiliários 0,00
8134 Transferências de Valores 12.673,52
8135 Gestão de Cartões 410,52
8136 Anuidades 49.516,14
8138 Operações de Crédito 257.642,21
8139 Outros Serviços Prestados 346.420,88
818 Outras Comissões Recebidas 231.518,29
Gestão de Conta de DO 109.606,30
Cheques 48.124,48
Extracto e 2ª.Vias 48,50
Mora ou Contencioso 63.168,44
Moeda Estrangeira 182,00
Emissão de Caderneta 12,00
Outras 10.376,57
82 Rendimentos de Instrumentos de Capital 2,63
821 Dividendos CA Seguros 2,63
83 Ganhos em Operações Financeiras 4.653,39
830 Ganhos em Diferenças Cambiais 4.653,39
832 Ganhos em Act.Financeiros 0,00
84 Outros Rendim.e Receitas Operacionais 485.052,37
8440 Activos não Correntes Detidos p/Venda 5.930,50
8443 Outros Ativos Tangiveis 1,00
8481 Reembolso de Despesas 24.256,92
8482 Recuperação Créditos,Juros e Despesas 416.010,17
8483 Rendimento de Prestação de serviços 29.958,51
8488 Outros 8.895,27
86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 92.631,67
860 p/Diferenças Temporárias 92.631,67
87 Rev/Recup.Perdas p/Imparidade (NIC) 0,00
878 Activos não Financeiros 0,00
88 Reposições e Anulações Provisões 1.639.936,38
880 Prov.p/Cred.Cobr.Duvidosa e Créd.Vencido 1.519.938,46
8800 p/Crédito Cobrança Duvidosa 87.418,91
8801 p/Crédito Vencido 1.432.519,55
881 Prov.p/Riscos Gerais Crédito 75.668,64
8810 Crédito Concedido 54.962,05
8811 Crédito p/Assinatura 20.706,59
888 Outras Provisões 44.329,28
T O T AL 96.858.748,60
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento
Contas com Saldo Credor
Código Descrição
8180004
8180005
8180008
8180000
8180001
8180002
8180003
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 57 de 118
3.6.6. Situação Analítica após o Encerramento
Euro
10 Caixa e Disponibilidades em Bancos 373.178,22
11 Disponibilidades em Out.Instituições 4.032.431,17
110 Disponib.Sobre Instituições 4.032.431,17
1100 Depósitos à Ordem 3.504.225,42
1101 Cheques a Cobrar 528.205,75
13 Aplicações Instituições Crédito 18.115.000,00
14 Crédito a Clientes 51.776.779,95
140 Crédito não Representado p/Valores 50.776.779,95
1400 Crédito Interno 50.570.764,98
14000 Empresas e Admi.Publicas 22.806.357,71
14001 Particulares 27.764.407,27
1401 Crédito Exterior 206.014,97
141 Outros Créditos e Valores a Receber 1.000.000,00
15 Crédito e Juros Vencidos 3.340.300,00
151 Crédito a Clientes 3.217.729,59
1510 Crédito não Represent. p/Valores 3.217.729,59
15100 Crédito Interno 3.215.530,43
151000 Empresas e Admin.Publica 1.826.821,75
1510000 Capital 1.826.821,75
15100000 Classe I 3.171,48
15100001 Classe II 72,91
15100002 Classe III e IV 180.480,73
15100003/4 Classe V a XII 1.643.096,63
151001 Particulares 1.388.708,68
1510010 Habitação 539.248,08
15100100 Capital 539.248,08
151001000 Classe I 821,81
151001001 Classe II 765,95
151001002 Classe III e IV 0,00
151001003 Classe V a IX 212.019,69
151001004 Classe X a XII 325.640,63
1510011 Consumo 499.841,78
15100110 Capital 499.841,78
151001100 Classe I 297,37
151001101 Classe II 5.325,45
151001102 Classe III e IV 69.167,52
151001103 Classe V a IX 308.533,71
151001104 Classe X a XII 116.517,73
1510014 Outras Finalidades 349.618,82
15100140 Capital 349.618,82
151001400 Classe I 8.993,65
151001401 Classe II 3.376,56
151001402 Classe III e IV 19.885,62
151001403 Classe V a IX 259.372,52
151001404 Classe X a XII 57.990,47
15101 Crédito ao Exterior 2.199,16
158 Juros Venc.a Regul.e Desp Cred.Vencido 122.570,41
1580 Juros Vencidos a Regularizar 122.570,41
15800 Credito a Clientes 122.570,41
1581 Despesas Crédito Vencido 0,00
15810 Credito a Clientes 0,00
18 Activos Financ.Disponiv.p/Venda 543.797,05
180 Titulos 543.797,05
24 Investimentos Filiais,Asso.e Empresas 1.831.009,02
241 Valorizados ao Custo Historico 1.831.009,20
2410 Participações 1.831.009,02
25 Activos não Correntes Detid. p/Venda 4.114.381,44
2500 Imóveis 4.114.381,44
27 Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86
270 Imóveis 2.560.814,48
27000 Terrenos 515.147,80
27001 Edificios 1.967.081,96
27008 Outros-Grandes Rep.e Beneficiç. 78.584,72
271 Equipamento 1.124.823,29
2710 Mobiliario e Material 139.449,03
2711 Máquinas e Ferramentas 67.516,71
2712 Equipamento Informático 89.014,26
2713 Instalações Interiores 176.774,90
2714 Material de Transporte 281.270,69
2715 Equipamento de Segurança 194.218,55
2718 Outro Equipamento 176.579,15
273 Activos em Locação Financeira 23.406,39
2731 Equipamento 23.406,39
274 Activos Tangiveis em Curso 246.113,70
2740 Imoveis 246.113,70
30 Activos p/Impostos s/rendimento 671.619,16
301 Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16
3010 p/Diferenç.Temporárias 671.619,16
A Transportar 88.753.653,87
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento
Contas com Saldo Devedor
DescriçãoCódigo
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 58 de 118
Euro
35 Imparidade Acumulada/Prov.p/Impari. 463.879,63
357 Inv.Filiais Ass.e Empreend.Conjunto 2.417,06
357000 Participações 2.417,06
358 Activos não Financeiros 461.462,57
3580 Activos não Correntes Det.p/Venda 262.123,11
3584 Devedores e Outras Aplicações 199.339,46
36 Amortizações Acumuladas 1.258.436,04
360 Activos Tangiveis 1.258.436,04
3600 De Imoveis 333.606,99
3601 De Equipamento 901.422,66
3603 De Activos em Locação Financeira 23.406,39
361 Activos Intangíveis 0,00
3610 Sistemas At.Tratamento Dados 0,00
37 Provisões Acumuladas 3.755.354,56
3700 P/Crédito Cobrança Duvidosa 1.019.906,03
3701 P/Crédito Vencido 2.735.448,53
39 Recursos Outr.Instit.Crédito no País 3.961.660,48
3902 Depósitos 3.961.660,48
40 Recursos de Clientes 68.548.675,14
400 Depósitos 68.548.278,81
4000 De Residentes 68.337.552,19
40000 Do Sector Publi.Administrativo 841.605,86
40001 De Emigrantes 349.011,68
40002 De outros Residentes 67.146.934,65
4001 De Não Residentes 210.726,62
408 Outros Recursos de Clientes 396,33
4080 Cheques e Ordens a Pagar 396,33
43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00
47 Provisões 500.244,84
470 Provisões p/Riscos Gerais Crédito 500.244,84
4700 Crédito Concedido 493.839,29
4701 Crédito p/Assinatura 6.405,55
48 Passivos Subordinados 545.825,00
481 Instrumentos Representativos Capital 545.825,00
48180 Emitidos 545.825,00
488 Outros Passivos Subordinados 0,00
48800 Titulos Investimento Emitidos 0,00
49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 104.432,30
490 Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30
491 Passivos p/Impostos Diferidos 0,00
50 Respons.c/Pensões e Outr.Beneficios 528.783,00
500 Responsabilidades Totais 528.783,00
502 Desvios Actuariais 0,00
51 Credores e Outros Recursos 144.153,86
512 Recursos Diversos 11.796,43
513 Sector Público Administrativo 73.656,83
5130 Imposto s/Valor Acrescentado 3.895,16
5131 Retenção Impostos na Fonte 48.402,53
5133 Contribuição p/Segurança Social 21.359,14
514 Cobranças p/Conta de Terceiros 1.435,75
516 Contribuições p/Outros Sistemas 4.674,27
517 Credores Diversos 52.590,58
5172 Credores p/Fornecimento Bens 30.765,55
5178 Outros Credores 21.825,03
52 Encargos a Pagar 503.392,79
520 Juros e Encargos Similares 190.291,79
5201 Juros de Recursos Outr.Inst.Crédito 405,19
5202 Juros de Recursos de Clientes 189.886,60
528 Outros Encargos a Pagar 313.101,00
5285 Por gastos c/o Pessoal 313.101,00
53 Receitas c/Rendimento Diferido 272.347,59
5382 De Garantias Prestadas o Outr.Passivos 3.054,59
5383 De Compromissos Irrevogáveis p/Terceiros 1.750,00
5388 Associadas a Operações de Crédito 267.543,00
54 Outras Contas de Regularização 242.731,28
548 Outras Operações a regularizar 242.731,28
54810 Operações Passivas a Regularizar 2.972,57
54883 Operações Internas a Regularizar 195.174,11
5488305 Compensação 44.862,57
5488306 Meios Electrónicos Pagamento 149.845,73
5488307 Efeitos 0,00
5488308 Processamento de Salários 0,00
5488312 Sepa CT 0,00
54888 Outras Operações Internas 44.584,60
55 Capital 8.174.805,00
55080 Titulos de Capital 8.174.805,00
550800 P/Entrada de Dinheiro 729.580,00
550801 P/Incorporação de Reservas 7.445.225,00
A Transportar 89.004.721,51
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento
Contas com Saldo Credor
Código Descrição
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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3.6.7. Situação Analítica – Contas Extra-Patrimoniais
Euro
Transporte 89.004.721,51
58 Reservas de Reavaliação 0,00
582 Reservas de Reavaliação Legais 0,00
60 Outras Reservas 1.675.014,89
600 Reserva Legal 1.546.024,72
601 Reserva Estatutária 892,73
608 Outras Reservas 128.097,44
608000 Reserva Especial 32.438,08
608001 Reserva p/Form.e Educa.Cooperativa 13.200,78
608002 Reserva p/Mutualismo 13.153,80
608008 Outras Reservas 69.304,78
61 Resultados Transitados 0,00
610 Aprovados 0,00
612 Dif.Resultantes Alter.Politica Contabilist. 0,00
64 Resultado Liquido do Exercicio 330.546,72
640 Resultado Liquido do Exercicio 330.546,72
T O T AL 91.010.283,12
Código
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento
Contas com Saldo Credor
Descrição
Euro
90 Garant.Prestad.e Out.Pas.Eventuais 640.554,75
900 Garantias Pessoais/Institucionais 640.554,75
9000 Garantias a Avales 640.554,75
901 Garantias Reais(activos dados em garantia) 0,00
9010 Créditos Dados Garantia (BP) 0,00
9018 Outros Activos 0,00
91 Garantias Recebidas 157.938.612,25
910 Garantias Pessoais/Institucionais 80.432.827,00
9100 Garantias a Avales 80.432.827,00
911 Garantias Reais (Activos Recebidos) 77.505.785,25
9111 Títulos 19.400,00
9112 Valores Imobiliarios 76.479.458,54
9118 Outros Activos 1.006.926,71
92 Compromissos Perante Terceiros 5.630.034,06
920 Compromissos Irrevogáveis 3.879.073,34
9203 Linhas Crédito Irrevogáveis 3.879.073,34
921 Compromissos Revogáveis 1.750.960,72
9210 Linhas Crédito Revogáveis 1.750.960,72
94 Operações Cambiais e Instr.Derivados 0,00
941 Instrumentos de Negociação 0,00
9414 Opções - Negociação 0,00
95 Responsab.p/Prestaç.Serviços 113.007,15
950 De Depósito e Guarda Valores 1.243,00
9500 Para com Residentes 1.243,00
951 De cobrança valores 111.764,15
9510 No País 111.764,15
99 Outras Contas Extrapatrimoniais 4.161.953,41
991 Créditos abatidos ao activo 3.353.303,69
993 Juros vencidos 383.673,68
994 Despesas de Crédito Vencido 424.976,04
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015
Contas Extrapatrimoniais
Código Descrição
Relatório e Contas Exercício de 2015
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2.7. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS – DIZ, SILVA & DUARTE, SROC
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Relatório e Contas Exercício de 2015
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Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.8. PARECER DO CONSELHO FISCAL
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem o Conselho Fiscal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do
Nordeste Alentejano, C.R.L., submeter à aprovação da Assembleia Geral o seu Parecer sobre o Relatório de Gestão,
as Contas, e a Proposta para a Aplicação dos Resultados Transitados apresentados pelo Conselho de Administração,
relativos ao exercício de 2015.
O Conselho Fiscal no uso da sua acção fiscalizadora acompanhou a evolução das actividades desenvolvidas pelo
Conselho de Administração ao longo do ano, quer através de reuniões normais e estatutárias, quer através análise
das contas do exercício.
Depois da análise cuidada às contas referentes a 2015, constatou-se que tudo se encontrava de acordo com as
normas legais e estatutárias, verificando-se também o cumprimento das principais rubricas propostas no Plano de
Actividades e Orçamento aprovados para o exercício de 2015.
Foi com agrado que constatámos, que num ano em que as condições de mercado continuaram a ser desfavoráveis,
com as taxas de referência a atingir valores negativos, e com empresas e particulares ainda a ajustar a diminuição
relevante dos seus rendimentos disponíveis, a CCAM tenha conseguido um desempenho positivo com resultados
líquidos superiores ao ano anterior.
Registamos também no exercício de 2015, que a CCAM cumpriu a generalidade os rácios e indicadores
recomendados pela Caixa Central.
Releva-se o facto de a CCAM apresentar um excedente de € 1.671.091,59 (um milhão seiscentos e setenta e um mil
e noventa e um euros e cinquenta e nove cêntimos) quando comparadas as provisões constituídas ao abrigo do
aviso 3/95 do BP, com as imparidades individuais e colectivas, calculadas com referencia à data de 31/12/2015,
revelando uma estabilidade e solidez invejáveis.
Assim, o Conselho Fiscal aprovou por unanimidade, e decidiu emitir e submeter à Assembleia Geral o seguinte
parecer:
1º. Que aproveis o Relatório de Gestão e as Contas apresentadas pelo Conselho de Administração referentes ao
exercício de 2015;
2º. Que aproveis a proposta de Aplicação dos Resultados Transitados, tal como o Conselho de Administração
propõe;
3º. Que aproveis o aumento de Capital Social proposto pelo Conselho de Administração, por incorporação da verba
de € 230.000,00 (duzentos e trinta mil euros) proveniente da Reserva Especial;
4º. Que aproveis a proposta do Conselho de Administração para utilizar € 13.979,50 (treze mil novecentos e setenta
Relatório e Contas Exercício de 2015
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e nove euros e cinquenta cêntimos) do montante referente a Outras Reservas, para ser distribuída pelos
associados, proporcionalmente ao número de títulos de capital subscrito;
A concluir, este Conselho Fiscal quer manifestar o seu apreço pela dedicação e profissionalismo com que os membros
do Conselho de Administração e os colaboradores desempenharam as suas funções em 2015.
Portalegre, 14 de Março de 2016
O Conselho Fiscal
DR. JOSÉ DIAS MOURA SEMEDO
JOSÉ CASIMIRO MIRANDA DOS REIS
DR. JOÃO JOSÉ CARITA VINAGRE COELHO
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA A DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E
RESULTADOS TRANSITADOS
Nos termos legais e estatutários, conforme Art.º 33.º, vem o Conselho de Administração da CCAM do Nordeste
Alentejano, propor à Digníssima Assembleia Geral que o Resultado Líquido do exercício de 2015, no montante de €
330.546,72 (trezentos e trinta mil, quinhentos e quarenta e seis euros e setenta e dois cêntimos) seja transferido
para Resultados Transitados e que o saldo apurado de Resultados Transitados no montante de € 313.413,72
(trezentos e treze mil, quatrocentos e treze euros e setenta e dois cêntimos) seja revertido da seguinte forma:
Propõe ainda o Conselho de Administração, que:
O montante respeitante a Reserva Especial seja totalmente utilizado para reforço do Capital Social realizado;
Do montante referente a Outras Reservas, sejam utilizados € 13.979,50 (treze mil novecentos e setenta e nove
euros e cinquenta cêntimos) para ser distribuídos pelos associados, proporcionalmente ao número de títulos de
capital subscrito;
Nota: As deliberações tomadas sobre a distribuição de dividendos ficarão condicionadas à prévia aprovação do
Banco de Portugal.
Portalegre, 14 de Março de 2016
O Conselho de Administração
JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA
RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS
ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA
Para Reserva Legal
Para Reserva p/ Ed. Form. Cooperativa
Para Reserva p/ Mutualismo
Para Outras Reservas
Para Reserva Especial
€ 62.682,74
€ 500,00
€ 500,00
€ 19.730,98
€ 230.000,00
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO SOBRE PEDIDOS DE EXONERAÇÃO DE ASSOCIADOS PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA A DELIBERAÇÃO SOBRE OS PEDIDOS DE EXONERAÇÃO DE
ASSOCIADOS E DE REEMBOLSO DE CAPITAL ESPECIAL
Considerando que:
a) De 01/Novembro/2014 a 31/Outubro/2015 foram apresentados 41 (quarenta e um) pedidos de exoneração
de associado da Caixa, por igual número de associados, num total de 2.674 títulos de capital;
b) No mesmo período referido na alínea anterior, 2 (dois) associados solicitaram o reembolso de 5.300 títulos
de capital especial;
c) A exoneração e o reembolso do capital e do capital especial tornam-se efectivos após a aprovação pela
Assembleia Geral das contas relativas ao ano em que o pedido for apresentado;
d) Os associados exonerados têm o direito ao reembolso dos seus títulos de capital, pelo valor que, sob
proposta do Conselho de Administração, for fixado pela Assembleia Geral;
e) O valor de reembolso dos títulos de capital não pode ser superior ao seu valor contabilístico, após exclusão
das reservas obrigatórias.
Propõe-se que:
A Assembleia delibere fixar o valor dos títulos de capital e de capital especial em € 5,00 (cinco euros) cada um, nos
termos do n.º 7 do art.º 8.º dos Estatutos, para efeitos do seu reembolso aos associados exonerados da Caixa, que
tenham apresentado os respectivos pedidos de exoneração e de reembolso de capital especial, até 31 de Outubro
de 2015.
Portalegre, 14 de Março de 2016
O Conselho de Administração
JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA
RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS
ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA
Relatório e Contas Exercício de 2015
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4. ANEXOS
4.1. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 17 de Dezembro de 2007 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua D. Nuno Álvares Pereira nº35, em Portalegre e através de uma rede de seis balcões situados nos concelhos de Portalegre, Alter do Chão e Ponte de Sor. Os pontos que se encontram omissos no anexo às Contas não são aplicáveis nesta CCAM.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas
As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base
nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.
As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas
pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a:
i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os
créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os rendimentos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;
ii) Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos
activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;
iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos
de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;
iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao gastos de aquisição, não sendo deste modo possível o
seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de revalorização”.
v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto
contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011.
As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2015, estão pendentes de aprovação pelos
correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.
2.2. Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito
agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96.
Em 2015 a Caixa apresenta pela nona vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o objectivo
de assegurar a comparabilidade com o ano anterior. 2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as
seguintes: a) Regime do acréscimo
A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data
do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal.
Os rendimentos e gastos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que
ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na
posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma.
As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição pois a percentagem de detenção de capital é inferior a 20%, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21.
d) Crédito e outros valores a receber
Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação
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contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os rendimentos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva.
Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.
Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros rendimentos registados em resultados ao longo da vida das operações.
Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito
De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas
subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:
i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações
vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.
ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que
apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às
respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: . Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de: . seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; . vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de
provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.
- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.
iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre
residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:
- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país,
na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;
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- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que
estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº
3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições
definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e
Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do
crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não
vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja
finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação
financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos
gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.
A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30
dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.
e) Outros activos e passivos financeiros
Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.
i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros
detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados
em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.
Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através
de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.
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Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal
(prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os
dividendos antecipados são registados como rendimentos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o
seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.
Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros futuros são estimados
de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.
O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que
seria recebido ou pago para liquidar o contracto na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.
ii) Activos financeiros disponíveis para venda
Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam
classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber.
Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos
de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período.
Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição
e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são
atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como rendimentos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
iii) Investimentos a deter até à maturidade
Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso.
Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
iv) Empréstimos e contas a receber
De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros.
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No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os gastos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra
Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.
v) Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes
e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos gastos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.
Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito
Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).
Em 2015, a Caixa não possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito
Agrícola Mútuo. vi) Imparidade em activos financeiros
A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a
clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por
imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização
continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.
Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade
atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados.
No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de
diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.
No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial
acumulada em reservas é transferida para resultados.
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f) Derivados e contabilidade de cobertura
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado:
Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);
Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contracto de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:
As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contracto de base, conforme definido na Norma IAS 39; e
A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos:
Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas;
Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de “Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.
Derivados de negociação
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São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:
Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;
Derivados contratados com o objectivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente.
g) Propriedades de investimento
Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações.
h) Outros activos tangíveis
Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo gastos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas.
A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:
Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4
As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contracto de arrendamento.
Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade.
i) Activos tangíveis disponíveis para venda
Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:
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A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;
O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;
Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica.
Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos gastos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.
j) Provisões
Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30).
k) Benefícios de empregados
A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:
Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;
Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões.
Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:
Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total;
Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado.
Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo
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masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida SA . para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19.
l) Impostos sobre os lucros
A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:
Diferenças temporárias resultantes de goodwill;
Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;
Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
l) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contractos. Os juros incluídos nas rendas são registados como rendimentos financeiros.
5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:
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31-12-2015 31-12-2014
Caixa:
Moedas nacionais 373.178 489.591
Moedas estrangeiras - -
373.178 489.591
Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - -
Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro:
Depósitos à ordem - -
Cheques a cobrar - -
Outras disponibilidades - -
- -
Juros a receber - -
373.178 489.591 De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.
6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Disponibilidades em Instituições de Crédito no País:
Depósitos à ordem - Caixa Central 3.504.225 2.899.797
Cheques a cobrar 528.206 700.842
Outras disponibilidades - -
4.032.431 3.600.638
Juros a Receber 404 562
4.032.835 3.601.200
9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
31-12-2015 31-12-2014
Títulos
Emitidos por residentes
Instrumentos de dívida 543.453 -
Instrumentos de capital 345 48
543.797 48 Nota: Os valores detidos dizem respeito a Obrigações CA Vida (Instrumentos de Divida) e ao Fundo de Compensação de Trabalho (Instrumentos de Capital).
10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Em outras instituições de crédito:
Mercado monetário interbancário - -
Aplicações a muito curto prazo - -
Depósitos - Caixa Central C.Agricola Mutuo 18.254.875 17.677.306
Depósitos a Prazo 18.115.000 17.498.400
Juros 139.875 178.906
Empréstimos - -
Operações de compra de acordo com revenda - -
Aplicações subordinadas - -
Outras aplicações - -
18.254.875 17.677.306
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 78 de 118
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura:
31-12-2015 31-12-2014
Até três meses 4.500.000 5.261.400
Entre três meses e um ano 13.500.000 12.122.000
Entre um ano e três anos -
Entre três e cinco anos - -
Mais de cinco anos 115.000 115.000
18.115.000 17.498.400
Juros a receber 139.875 178.906
18.254.875 17.677.306 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Crédito interno
Médio e longo prazos
Empréstimos à habitação bonificado - -
Empréstimos à habitação regime geral 11.324.118 10.292.854
Empréstimos com garantia real 16.747.914 16.109.094
Empréstimos sem garantia real 9.217.446 10.739.396
Contratos de locação financeira
Clientes - -
CCAM - -
Empresas do grupo - -
Empréstimos subordinados (CA Seguros) - -
Curto prazo
Outros créditos
Cartão crédito 260.011 267.760
Outros créditos 12.081.445 12.817.218
Créditos em conta corrente
Clientes 1.912.900 974.600
Empresas do grupo - -
Descobertos em depósitos à ordem
Empresas do grupo - -
Outros residentes 26.929 91.825
51.570.764 51.292.747
Crédito ao exterior
Médio e longo prazo
Empréstimos 206.015 216.492
Curto prazo
Outros créditos
Descobertos dep.ordem - não residentes - -
Outros créditos a clientes - -
206.015 216.492
Juros a receber 399.033 461.133
Comissões associadas ao custo amortizado:
Despesas com encargo diferido - -
Receitas com rendimento diferido (267.543) (260.215)
(267.543) (260.215)
Correcções de valor dos activos
que sejam objecto de cobertura - -
Total crédito não vencido 51.908.269 51.710.158
Crédito e juros vencidos
Crédito vencido 3.217.730 3.770.035
Juros vencidos 122.570 115.811
Total crédito e juros vencidos 3.340.300 3.885.846
55.248.569 55.596.004
Provisões
Para crédito e juros vencidos (2.735.449) (3.426.752)
Para crédito de cobrança duvidosa (1.019.906) (28.492)
(3.755.355) (3.455.244)
51.493.215 52.140.759
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 79 de 118
Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 500.245 Euros e 498.131 Euros, respectivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura:
31-12-2015 31-12-2014
Até três meses 4.236.081 2.096.181
Entre três meses e um ano 3.314.914 3.632.030
Entre um ano e cinco anos 10.497.228 10.676.214
Mais de cinco anos 33.701.627 34.099.457
Duração indeterminada 3.498.719 5.092.122
55.248.569 55.596.004
15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Activos não correntes detidos para venda:
Imóveis 3.840.875 3.796.164
Equipamento - -
Outros 273.506 -
4.114.381 3.796.164
Outros activos não correntes detidos para venda:
Filiais - -
Associadas - -
Outros activos não correntes detidos para venda - -
- -
4.114.381 3.796.164
Imparidade:
Imóveis (262.123) (311.623)
Equipamento - -
Outros - -
3.852.258 3.484.541
O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2015 e 2014 pode ser apresentado da seguinte forma:
Valor Utilização Dotações Reversão Valor Valor
bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidades bruto Imparidade líquido
Activos não correntes detidos para venda
Imóveis 3.796.164 (311.623) 825.532 (507.315) - 49.500 - 4.114.381 (262.123) 3.852.258
Equipamento - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
3.796.164 (311.623) 825.532 (507.315) - 49.500 - 4.114.381 (262.123) 3.852.258
Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor
bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido
Activos não correntes detidos para venda
Imóveis 3.280.033 (311.623) 701.131 (185.000) - - - 3.796.164 (311.623) 3.484.541
Equipamento - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
3.280.033 (311.623) 701.131 (185.000) - - - 3.796.164 (311.623) 3.484.541
31-12-2014 31-12-2015
31-12-2013 31-12-2014
17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 80 de 118
31-12-2015
Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor
Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido
Imóveis:
De serviço próprio:
Terrenos 515.148 - - - - - - - - 515.148
Edificios 1.967.082 (292.548) - - - (39.357) - - - 1.635.178
Outros 78.585 (131) - - - (1.572) - - - 76.882
Obras em imóveis arrendados - - - - - - - - -
Outros imóveis - - - - - - - - - -
2.560.814 (292.679) - - - (40.928) - - - 2.227.207
Equipamento:
Mobiliário e material 141.648 (101.997) (2.199) - - (6.758) - - - 30.694
Máquinas e ferramentas 66.485 (62.637) (337) 1.369 - (2.672) - - - 2.208
Equipamento informático 88.713 (74.075) - 301 - (8.042) - - - 6.896
Instalações interiores 185.143 (155.665) (9.239) 871 - (9.955) - - - 11.154
Material de transporte 253.722 (181.478) - 94.029 - (21.182) - 59.832 (66.480) 138.443
Equipamento de segurança 194.497 (159.761) (279) - - (7.948) - - - 26.509
Outro equipamento 168.583 (157.483) - 7.996 - (11.600) - - - 7.497
1.098.791 (893.096) (12.054) 104.566 - (68.158) - 59.832 (66.480) 223.401
Equipamento em locação financeira:
Imóveis - - - - - - - - - -
Equipamento 23.406 (23.406) - - - - - - - -
Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -
23.406 (23.406) - - - - - - - -
Outros activos tangíveis:
(…) - - - - - - - - - -
Activos tangíveis em curso 165.176 - - 80.938 - - - - - 246.114
3.848.187 (1.209.181) (12.054) 185.504 - (109.086) - 59.832 (66.480) 2.696.723
31-12-2014
Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor
Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido
Imóveis:
De serviço próprio:
Terrenos 591.674 - - - - - - - (76.526) 515.148
Edificios 2.214.082 (381.871) - - - (43.756) - 133.079 (247.000) 1.674.534
Outros 103.048 (18.100) - 78.585 - (2.020) - 19.989 (103.048) 78.454
Obras em imóveis arrendados - - - - - - - - -
Outros imóveis 1.287 (1.287) - - - - - 1.287 (1.287) -
2.910.091 (401.258) - 78.585 - (45.776) - 154.355 (427.861) 2.268.136
Equipamento:
Mobiliário e material 134.205 (93.857) (2.199) 7.443 - (8.141) - - - 37.451
Máquinas e ferramentas 65.606 (61.009) (337) 879 - (1.628) - - - 3.511
Equipamento informático 88.713 (66.333) - - - (7.742) - - - 14.638
Instalações interiores 172.351 (143.576) (9.239) 12.792 - (12.089) - - - 20.239
Material de transporte 232.459 (204.851) - 57.688 - (9.410) - 32.783 (36.426) 72.243
Equipamento de segurança 182.041 (151.506) (279) 12.456 - (8.255) - - - 34.457
Outro equipamento 164.551 (148.607) - 4.032 - (8.876) - - - 11.100
1.039.926 (869.739) (12.054) 95.290 - (56.141) - 32.783 (36.426) 193.639
Equipamento em locação financeira:
Imóveis - - - - - - - - - -
Equipamento 23.406 (23.406) - - - - - - - -
Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -
23.406 (23.406) - - - - - - - -
Outros activos tangíveis:
(…) - - - - - - - - - -
Activos tangíveis em curso 232.374 - - 11.387 - - - - (78.585) 165.176
4.205.797 (1.294.403) (12.054) 185.262 - (101.917) - 187.138 (542.872) 2.626.951
31-12-2014
31-12-2013
19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “investimentos em filiais” tem a seguinte composição:
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 81 de 118
Participação Valor de Valor de
efectiva (%) balanço balanço
Empresa Sector de actividade Sede 31-12-2015 31-12-2015 31-12-2014
FENACAM Serviços Lisboa 0,01% 45 45
CCCAM-Caixa Central Bancário Lisboa 0,77% 1.818.590 1.818.590
CA INFORMÁTICA Serviços Lisboa 0,18% 12.315 12.315
CA SEGUROS Seguros Lisboa 0,0003% 59 59
1.831.009 1.831.009
Nota: Existe constituída desde 2001 uma imparidade de 2.417€ na CA Informática referente a uma redução de 39% no valor de cada acção relativa à participação no Capital Social daquela Associada da então CCAM de Ponte de Sor (Circular DCCO/008/2002 de 16 de Janeiro de 2002).
Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros provisórios mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:
Activo Situação Resultado
Empresa líquido líquida líquido
CCCAM-Caixa Central 6.019.592.808 254.722.411 4.961.464
FENACAM 7.269.121 4.917.483 (346.093)
CA INFORMATICA 18.573.279 7.017.874 395.900
CA SEGUROS 205.881.675 48.941.187 9.811.298
CA VIDA 1.880.125.527 80.826.673 6.717.282
CA SEGUROS E PENSÕES SGPS 127.688.794 127.688.079 (186)
Nota: Todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas.
20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes:
2015 2014
Activos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias-em activos 640.412 579.308
Por diferenças temporárias-em passivos 31.208 -
671.619 579.308
Passivos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias - -
671.619 579.308
Activos por impostos correntes
Pagamentos por conta - -
Outros - -
Imposto sobre o rendimento a recuperar - -
- -
Passivos por impostos correntes
Imposto sobre o rendimento a pagar (104.432) (69.372)
(104.432) (69.372)
O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o exercício de 2015 e 2014 foi o seguinte:
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 82 de 118
2015
Saldo Variação Variação Variação Saldo
em Adopção da em em Resultados em em
31-12-2014 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2015
. Activos tangíveis e imparidade - - - - - -
. Activos intangíveis - - - - - -
. Prémio de antiguidade 24.569 - 6.639 - 31.208
. Encargos com saúde - - - - - -
. Provisões não aceites fiscalmente:
Provisões para cobrança duvidosa - - 198.508 - - 198.508
Provisões para crédito vencido 177.958 - (149.435) - - 28.523
Provisões para riscos gerais de crédito 47.190 - 452 - - 47.642
Provisões para riscos bancários gerais - - - - - -
Provisão para aplicações financeiras - - - - - -
Provisões para imóveis - - - - - -
Provisões para outras aplicações - - - - - -
Provisões p/créditos c/garantia hipotecária 329.590 - 36.148 - - 365.738
. Pensões
Reformas antecipadas - - - - - -
Desvios actuariais - - - - - -
Contribuição efectuada - - - - - -
(…)
. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente - - - - - -
. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - - - - - -
. Valias fiscais - - - - - -
. Prejuízos fiscais reportáveis - - - - - -
. Comissões - - - - - -
. Correcções no justo valor dos elementos cobertos - - - - - -
. Valorização dos activos disponíveis para venda - - - - - -
. Carteira de títulos detidos até à maturidade - - - - - -
(…) -
579.308 - 92.312 - - 671.620
2014
Saldo Variação Variação Variação Saldo
em Adopção da em em Resultados em em
31-12-2013 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2014
. Activos tangíveis e imparidade - - - - - -
. Activos intangíveis - - - - - -
. Prémio de antiguidade 28.581 - (4.012) - - 24.569
. Encargos com saúde - - - - - -
. Provisões não aceites fiscalmente:
Provisões para cobrança duvidosa - - - - - -
Provisões para crédito vencido 158.230 - 19.728 - - 177.958
Provisões para riscos gerais de crédito - - 47.190 - - 47.190
Provisões para riscos bancários gerais - - - - - -
Provisão para aplicações financeiras - - - - - -
Provisões para imóveis - - - - - -
Provisões para outras aplicações - - - - - -
Provisões p/créditos c/garantia hipotecária 504.271 - (174.681) - - 329.590
. Pensões
Reformas antecipadas - - - - - -
Desvios actuariais - - - - - -
Contribuição efectuada - - - - - -
(…)
. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (1.737) - 1.737 - - -
. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - - - - - -
. Valias fiscais - - - - - -
. Prejuízos fiscais reportáveis - - - - - -
. Comissões - - - - - -
. Correcções no justo valor dos elementos cobertos - - - - - -
. Valorização dos activos disponíveis para venda - - - - - -
. Carteira de títulos detidos até à maturidade - - - - - -
(…) -
689.345 - (110.038) - - 579.307
Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 83 de 118
2015 2014
Impostos correntes 203.048 119.314
Impostos diferidos
Registo e reversão de diferenças temporárias (92.312) 110.037
Prejuízos fiscais reportáveis - -
(92.312) 110.037
Total de impostos reconhecidos em resultados 110.736 229.351
Lucro antes de impostos 442.768 289.109
Carga fiscal 25,01% 79,33%
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2014 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções.
Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2015.
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue:
Taxa de Taxa de
imposto Montante imposto Montante
Resultado antes de impostos 442.768 289.109
Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% 92.981 23,00% 66.495
Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos
Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 79,26% 350.959 55,11% 159.342
Diferimento de comissões 0,00% - 0,00% -
Activos não correntes detidos para venda 0,00% - 0,00% -
Activos tangíveis e intangíveis 0,00% - 0,00% -
(…)
Diferenças permanentes
Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% - 0,00% -
Mais valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% - 0,00% -
Variações patrimoniais negativas 0,00% - 0,00% -
Outras diferenças permanentes 0,00% - 0,00% -
Tributações autónomas 0,00% - 0,00% -
(…)
Imposto corrente sobre o lucro do exercício 443.940 225.837
Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,00% - 0,00% -
Custo com imposto do exercício 100,26% 443.940 78,11% 225.837
Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores (1.484) 177.591
Impostos correntes sobre os lucros 442.455 403.428
2015 2014
21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Relatório e Contas Exercício de 2015
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 84 de 118
31-12-2015 31-12-2014
Outros activos
Outros metais preciosos 3.503 2.643
Dev. p/Oper.s/Futuros(Fundo Pensões - -
Sector Público Administrativo
IVA a recuperar - 1.169
I M T 110.601 110.601
Despesas a debitar a clientes - -
Bonificações a receber 231 483
Outros devedores diversos 244.008 193.118
Outros Rend.a Receber 960 583
359.304 308.597
Despesas com encargo diferido
Fundo de Pensões 17.139 34.272
Seguros - -
Sams - -
Outras 3.476 * 3.521
20.615 37.793
Valores a regularizar
Operações cambiais a liquidar - -
Operações activas a regularizar 662.021 587.755
PSC-Conta para o Futuro 21.397 19.529
Outras 4.140 4.090
687.558 611.374
Imparidade – Outros activos
Outros devedores diversos (199.339) (161.935)
(…) - -
(199.339) (161.935)
868.137 795.828
25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
O saldo de 2014 no montante de 205.752,55 euros refere-se à conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM, tendo gerado juros a pagar a uma taxa fixa anual de 0,20%, no valor de 15,42 euros. O saldo de 2015 apresenta um montante de 3.962.065,67 euros assim repartido: - DP – Depósitos TLTRO-CCCAM – € 3.961.660,48; - Juros Pagar – Dep.TLTRO-CCCAM- € 374,18; - Juros Pagar – Diversos – CCCAM - € 31,01. Esta conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM foi criada no âmbito das Linhas de refinanciamento TLTRO do BCE ao SICAM com o objectivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante a garantia de financiamento. As operações TLTRO têm vencimento em Setembro de 2018 e são remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, embora com reembolso antecipado obrigatório em Setembro de 2016 caso a evolução do crédito elegível do SICAM seja inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE. As CCAM terão acesso a esta linha de financiamento por intermédio de operações com a CCCAM, através das quais serão efectuadas transferências de fundos de acordo com o crédito concedido por cada CCAM e com um limite inicialmente estabelecido de acordo com o Ponderador de Carteira de Crédito Total (PCCT) de cada uma.
26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Depósitos
À ordem 20.477.060 20.607.499
A prazo 42.347.396 45.078.630
De poupança 5.723.823 5.242.857
Outros recursos de clientes - -
Cheques e ordens a pagar 396 73.896
Outros - 165
Juros a pagar 189.887 431.887
68.738.562 71.434.934
Relatório e Contas Exercício de 2015
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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 85 de 118
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a
seguinte estrutura:
31-12-2015 31-12-2014
Até três meses 38.738.622 40.270.437
Entre três meses e um ano 28.679.664 29.373.170
Entre um ano e três anos 1.149.809 1.770.575
Entre três e cinco anos 44.313 9.817
Mais de cinco anos 126.154 10.935
68.738.562 71.434.934
30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:
Saldos em Reposições e Saldos em
31-12-2014 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2015
Provisões para créditos sobre clientes e aplicações
em instituições de crédito:
- Créditos de cobrança duvidosa 28.493 1.078.833 (87.419) - - 1.019.907
- Crédito e juros vencidos 3.426.752 1.144.870 (1.432.520) (403.655) - 2.735.448
- Risco-país - - - - - -
3.455.245 2.223.703 (1.519.938) (403.655) - 3.755.355
Provisões:
- Riscos gerais de crédito 498.132 77.782 (75.669) - - 500.246
- Outros riscos e encargos - - - - - -
- Riscos bancários gerais - - - - - -
498.132 77.782 (75.669) - - 500.246
Imparidade
- Imparidade de outros activos financeiros 2.417 - - - - 2.417
- Imparidade de outros activos:
Activos não correntes detidos para venda 311.623 3.500 (53.000) - - 262.123
Outros activos tangíveis - - - - - -
Outros activos 161.935 81.733 (44.329) - - 199.339
473.558 85.233 (97.329) - - 461.462
4.429.352 2.386.718 (1.692.936) (403.655) - 4.719.479
Saldos em Reposições e Saldos em
31-12-2013 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2014
Provisões para créditos sobre clientes e aplicações
em instituições de crédito:
- Créditos de cobrança duvidosa 17.849 65.609 (54.965) - - 28.493
- Crédito e juros vencidos 2.643.133 2.227.423 (1.443.423) (381) - 3.426.752
- Risco-país - - - - - -
2.660.982 2.293.032 (1.498.388) (381) - 3.455.245
Provisões:
- Riscos gerais de crédito 465.680 112.978 (80.526) - - 498.132
- Outros riscos e encargos - - - - - -
- Riscos bancários gerais - - - - - -
465.680 112.978 (80.526) - - 498.132
Imparidade
- Imparidade de outros activos financeiros 2.417 - - - - 2.417
- Imparidade de outros activos:
Activos não correntes detidos para venda 311.623 - - - - 311.623
Outros activos tangíveis - - - - - -
Outros activos 88.863 85.120 (12.048) - - 161.935
400.486 85.120 (12.048) - - 473.558
3.529.565 2.491.130 (1.590.962) (381) - 4.429.352
Relatório e Contas Exercício de 2015
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31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Instrumentos representativos de capital com natureza de passivo:
Acções preferenciais
Emitidos - -
Readquiridos - -
Outros instrumentos
Emitidos - -
Capital Especial/1999 (CCAM Ponte de Sor) 121.685 121.685
Capital Especial/2001 (CCAM Ponte de Sor) 209.975 234.415
Capital Especial/2001 (CCAM Portalegre) 214.165 216.665
Readquiridos - -
545.825 572.765
Correcções de valor de passivos - -
que sejam objecto de operações de cobertura
545.825 572.765
33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Recursos Diversos 11.796 8.958
Credores e outros recursos
Sector Público Administrativo
Retenção de impostos na fonte 48.403 75.442
Contribuições para a Segurança Social 21.359 19.824
Imposto sobre o Valor Acrescentado 3.895 -
Cobranças por conta de terceiros 1.436 1.300
Contribuições para outros sistemas de saúde 4.674 4.291
Credores diversos
Contribuições a entregar – Fundo de Pensões - -
Outros credores
Fornecedores Residentes 15.140 11.328
Fornecedores Empresas do Grupo 15.626 16.779
Credores Residentes Diversos 13.819 2.199
Credores Empresas do Grupo 8.006 -
Encargos a pagar
Por gastos com pessoal - -
Provisão para férias e subsídio de férias 166.094 154.239
Prémio de antiguidade 147.007 117.855
Subsídio de morte - -
Outros - -
SAMS - -
Diversos - -
Por gastos gerais administrativos - -
Receitas com rendimento diferido
Comissões sobre garantias prestadas 3.055 2.863
Outras 1.750 1.740
Responsabilidades c/Pensões e outros Beneficios 26.402 33.914
Valores a regularizar
Operações sobre valores mobiliários a regularizar - -
Outras operações a regularizar - -
Operações Passivas a Regularizar 2.973 5.563
Outras Operações Internas 44.855 44.654
Transito Cheques 44.863 49.342
Real Time-Cartões Visa 149.846 143.174
Efeitos - 459
Transferências Eletrónicas 196 37
731.193 693.962
Relatório e Contas Exercício de 2015
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34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS
Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:
31-12-2015 31-12-2014
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
Garantias e avales prestados 640.555 619.392
Garantia reais -Créditos dados em garantia (BP) - -
Créditos documentários abertos - -
Outros passivos eventuais - -
Compromissos perante terceiros - -
Contratos a prazo de depósitos - -
Por linhas de crédito
Compromissos irrevogáveis 3.879.073 3.789.644
Compromissos revogáveis 1.750.961 1.766.840
Por subscrição de títulos - -
Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - -
Responsabilidades por prestação de serviços
Depósito e guarda de valores 1.243 4.672
Valores recebidos para cobrança 111.764 304.722
Valores administrados pela instituição - -
Outras - -
6.383.596 6.485.270
35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte:
N º de N º de
acções % acções %
Accionistas:
CCAM NORDESTE ALENTEJANO CRL 1.489.045 91,07% 1.456.987 91,64%
ASSOCIADOS DIVERSOS 145.916 8,93% 132.840 8,36%
1.634.961 100,00% 1.589.827 100,00%
20142015
Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Reservas de reavaliação:
Reservas resultantes da valorização ao justo valor:
De activos financeiros disponíveis para venda
De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
(…)
Reservas de reavaliação do imobilizado
Reservas por impostos diferidos
De activos financeiros disponíveis para venda
Outras Reservas-Fundo de Pensões-Ganhos e Perdas Actuariais (130.326) (57.902)
(130.326) (57.902)
Outros instrumentos de capital
Reserva legal 1.546.025 1.498.807
Outras reservas 128.990 123.062
Resultados transitados (17.133) (1.259)
1.657.882 1.620.610
Lucro do exercício 330.547 237.349
1.858.103 1.800.057
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito
Disponibilidades sobre instituições de crédito no país 9.793 6.974
Juros de outras disponibilidades - -
Juros de aplicações em instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito no país 362.098 416.488
Juros de crédito a clientes
Crédito não representado por valores mobiliários
7904000 Empresas e administrações públicas
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 17.870 19.528
Empréstimos 958.807 1.148.762
Créditos em conta corrente 86.223 86.731
Descobertos em depósitos à ordem 25.651 59.042
Outros créditos 525 718
Particulares
7904001 Habitação
Juros Créditos Habitação 174.196 178.230
Consumo
Juros Créditos Consumo 304.039 332.396
790400118 Outras finalidades
Crédito ao Exterior 8.737 8.656
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 4.801 4.981
Empréstimos 687.409 808.200
Créditos em conta corrente 22.696 15.406
Descobertos em depósitos à ordem 14.075 19.053
Outros juros e rendimentos similares
Juros - Papel Comercial 32.020 34.342
Juros de crédito vencido 289.073 222.934
Titulos de Investimento Subordinado 453 284
2.998.465 3.362.725 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Juros de recursos de outras instituições de crédito
no país 5.891 306
no estrangeiro - -
Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 518.961 831.678
Juros de passivos financeiros de negociação
instrumentos financeiros derivados - -
Juros de derivados de cobertura - -
Juros de passivos subordinados - -
Outras comissões pagas:
operações de crédito - -
Outros juros e encargos similares 0 2
524.852 831.986
39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Esta rubrica é composta por um saldo de 2,63€ proveniente de dividendos da CA Seguros.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-15 31-12-14
Por garantias prestadas
Garantias e avales 21.445 23.863
Fianças e indemnizações (contragarantias) - -
Créditos documentários abertos - -
Outras garantias prestadas - -
21.445 23.863
Por compromissos assumidos perante terceiros
Compromissos irrevogáveis
Linhas de crédito irrevogáveis 34.335 32.532
Outros compromissos irrevogáveis 3.549 3.549
Compromissos revogáveis - -
37.883 36.081
Por operações sobre instrumentos financeiros
Operações de crédito - -
Outras operações sobre instrumentos financeiros - -
- -
Por serviços prestados
Depósito e guarda de valores - -
Cobrança de valores 761 777
Administração de valores - -
Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários
Comissão de gestão - -
Comissão de resgate de unidades de participação - -
Transferência de valores 12.674 18.169
Gestão de cartões 411 320
Anuidades 49.516 49.673
Montagem de operações - -
Operações de crédito
Por operações de factoring - -
Outras operações de crédito - -
Comissão abertura 67.953 68.089
Comissão processamento 59.124 63.595
Outras comissões 130.565 134.503
Outros serviços prestados - -
Cartões 149.575 142.163
Com.Intermediação 196.846 156.628
667.424 633.918
Por operações realizadas por conta de terceiros
Sobre títulos
Em operações de Bolsa - -
Em operações fora de Bolsa - -
Outras operações realizadas por conta de terceiros - -
- -
Outras comissões recebidas -
Gestão conta Do 109.606 108.035
Cheques 48.124 53.238
Outras 73.788 90.684
958.271 945.819
41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Por garantias recebidas - 7.164
Por compromissos assumidos por terceiros - -
Por serviços bancários prestados por terceiros
Depósito e guarda de valores 1.329 1.518
Transferência de valores 21.303 18.942
Comissões Intermediação 7.184
Cartões 74.568 72.744
Outros 61 114
Por operações realizadas por terceiros - -
Outras comissões pagas 2.600 4.427
107.046 104.910
44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Operações cambiais à vista 222 638
45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS
31-12-2015 31-12-2014
Resultados em activos não financeiros
Outros activos tangíveis - 107
Activos não Correntes Detidos p/Venda 71 5.071
Resultados em investimentos em filiais, associadas e
empreendimentos conjuntos - -
71 5.178
46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Outros rendimentos de exploração
Rendas de locação operacional - -
Ganhos em operações descontinuadas - -
Reembolso de despesas 24.257 11.691
Recuperação de créditos, juros e despesas
Recuperação de créditos incobráveis 96.227 152.296
Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 319.783 112.383
Rendimentos da prestação de serviços diversos 29.959 16.526
Outros
Outros ganhos 8.895 9.562
Redução Responsab.seguros-IAS 19 - 5.568
Redução Responsab.Prémio Antiguidade - 20.686
479.121 328.713
Outros encargos de exploração
Quotizações e donativos (14.885) (16.057)
Contribuições para o FGCAM e Fundo Resolução (15.653) (27.847)
Outros encargos e gastos operacionais
Anulação juros vencidos (178.763) (43.057)
Despesas não documentadas (4.736) (3.453)
Despesas de condomínio (2.870) -
Outros (53.267) (10.320)
(270.174) (100.734)
Outros Impostos (19.914) (20.087)
189.034 207.891
Relatório e Contas Exercício de 2015
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47. GASTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Salários e vencimentos
Órgãos de Gestão e Fiscalização 162.925 144.574
Empregados 861.930 765.359
Encargos sociais obrigatórios
Fundos de Pensões (Nota 18) 6.770 10.768
Encargos relativos a remunerações:
Caixa de Abono de Família - -
Segurança Social 188.259 182.492
SAMS 45.187 42.367
Outros - -
Outros encargos sociais obrigatórios:
Pensões de Reforma 6.926 11.222
Seguros Acidentes Trabalho 4.983 6.682
Outros 1.157 1.172
Encargos sociais facultativos - -
Outros custos com pessoal:
Indemnizações contratuais - -
Fundo Garantia Compensação Trabalho 24 4
1.278.161 1.164.641
O número médio de colaboradores da Caixa em 2015 e 2014 apresenta a seguinte composição: No exercício de 2015 o detalhe das remunerações pagas aos membros dos Órgãos Sociais apresenta-se de seguida:
Conselho de Administração Valor
João Nascimento C. Guerra 121.796,73 Raul Pires D. Caraças 19.082,08 Eng.º João B. Mira Almeida Faria 19.082,08
159.960,89
Conselho Fiscal Dr. José Dias Moura Semedo 800,00
José Casimiro Miranda Reis 800,00
Dr. João José Vinagre Coelho 900,00
2.500,00
Assembleia Geral Dr. Heleno António M Eusébio 400,00
José Manuel Carvalho Póvoas 0,00
Dr. Vitor M Courinha Martins 100,00
500,00
Revisor Oficial de Contas Serviço de Auditoria (apenas honorários 2015) 10.200,00
2015 2014
Área Comercial 16 16
Área de Riscos 3 3
Área de Suporte 2 2
Serviços Limpeza 1 1
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Colaboradores c/Funções de Controlo Previstas no Aviso 5/2008 do BP Auditoria Interna Nº.de Colaboradores 1 Remunerações € 59.529,02 Risco e Compliance Nº. de Colaboradores 1 Remunerações € 15.871,81 Controlo Interno e Gestão de Riscos Nº.de Colaboradores 1 Remunerações € 37.034,24 Que Participam Nas Decisões s/a Gestão e Estratégia da Instituição Nº.de Colaboradores 2 Remunerações € 107.435,08 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2015 31-12-2014
Com fornecimentos:
Água energia e combustíveis 49.723 52.134
Material de consumo corrente 46.539 39.075
Publicações - -
Material de higiene e limpeza 640 773
Outros fornecimentos de terceiros - -
Diversos 5.200 2.296
102.101 94.278
Com serviços:
Rendas e alugueres 1.643 -
Comunicações 89.039 72.941
Deslocações, estadas e representação 22.286 24.771
Publicidade e edição de publicações 21.406 14.288
Conservação e reparação 18.946 23.949
Transportes 27.607 25.503
Formação de pessoal 5.213 4.347
Seguros 31.828 31.505
Serviços especializados:
Avenças e honorários 131.384 76.842
Judiciais contencioso e notariado 67.891 276.849
Informática 272.637 278.713
Segurança e vigilância 2.508 870
Limpeza 16.261 16.750
Informações - -
Bancos de dados - -
Mão de obra eventual - -
Outros serviços especializados:
Estudos e consultas - -
Consultores e auditores externos 3.824 54.204
Tratamento de valores 48.303 51.808
Avaliadores externos 20.590 20.028
Outros serviços de terceiros
Compensação 5.201 6.023
Suporte a Negócio 24.664 25.013
Outros Serviços 24.040 19.233
835.269 1.023.637
937.370 1.117.915
Relatório e Contas Exercício de 2015
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49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo
associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas:
Associadas Coligadas
Outras
empresas do
Grupo Total Associadas Coligadas
Outras
empresas
do Grupo Total
Activos:
Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 3.504.225 3.504.225 - - 3.601.200 3.601.200
Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -0 0
Activos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - -
Aplicações em instituições de crédito - - 18.115.000 18.115.000 - - 17.677.306 17.677.306
Crédito a clientes - 117.118 - 117.118 - 85.966 - 85.966
Outros activos - 553.454 - 553.454 - - 1.818.590 1.818.590
Passivos:
Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -
Recursos de outras instituições de crédito - - 3.961.660 3.961.660 - - 205.768 205.768
Recursos de clientes e outros empréstimos - 10.625 - 10.625 - 15.910 870 16.779
Responsabilidades representadas por títulos - - - - - - - -
Passivos subordinados - - - - - - - -
Outros passivos - - - - - - - -
Custos:
Juros e encargos similares - - 5.891 5.891 - - 306 306
Encargos com serviços e comissões - - 107.046 107.046 - - 104.900 104.900
Resultados de activos e passivos avaliados
ao justo valor através de resultados - - - - - - - -
Gastos gerais administrativos - 489.123 10.680 499.803 - 502.393 64.357 566.750
Proveitos:
Juros e rendimentos similares - - 371.890 371.890 - - 423.462 423.462
Rendimentos de instrumentos de capital - - - - - - - -
Rendimentos de serviços e comissões - 181.267 20.946 202.213 - 143.957 17.035 160.993
Outros resultados de exploração - - 18.695 18.695 - - 589 589
Extrapatrimoniais:
Garantias prestadas e outros passivos eventuais: - - - - - - - -
Garantias recebidas - - 465.803 465.803 - - 465.803 465.803
Compromissos perante terceiros - - - - - - - -
2015 2014
As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas.
50. PENSÕES DE REFORMA
1.iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade
a 31/12/2015
Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM NORDESTE ALENTEJANO com
referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes:
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Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de
reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças
sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte:
31-12-2015
F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 528,784
F.1 Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 271,499
F.2 Com licenças sem vencimento 29,756
F.3 Com pré-reformados 0
F.4 Com pensões em pagamento 227,529
O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM NORDESTE ALENTEJANO é o
que a seguir se apresenta:
G.1 + Custo do serviço corrente 13,247
G.3 + Custo dos juros Líquido “Net Interest” 1,120
G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas actuariais 68,667
G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 30,081
G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos
38,586
G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0
G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 83,034
O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM NORDESTE ALENTEJANO foi o seguinte:
A.4.2014 (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2014 427,723
H.1 (+) Contribuições efectuadas 94,303
H.1.1 Pela CCAM NORDESTE ALENTEJANO 86,706
H.1.2 Pelos empregados 7,597
H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0
31/12/2015 31/12/2014
Pressupostos demográficos
Tábua de mortalidade TV – 88/90 TV – 88/90
Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80
Idade normal de reforma (**) (**)
Método de financiamento atuarial “Projected Unit
Credit”
“Projected Unit
Credit”
Pressupostos financeiros:
Taxa de desconto (*) (*)
Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40%
Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%
Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social:
- de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%
- de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%
(*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:
Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25%
Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75%
Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25%
(**) De acordo com o Decreto-lei nº167-E/2013
Relatório e Contas Exercício de 2015
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H.3 (+) Rendimento dos activos do Fundo de Pensões (liquido) 1,670
H.4 (-) Prémios de seguro pagos 10,476
H.9 (+) Participação de resultados no seguro 6,719
H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 12,688
H.5.1 Por reformas antecipadas 0
H.5.2 Outros 12,688
H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,869
H.7.2015 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2015 502,382
H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2015
(H.7.2015 – A.4.2014) 74,659
O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte:
F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de 2014 461,637
G.1 (+) Custo do serviço corrente 13,247
G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 5,650
H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 7,597
G.2 (+) Custo dos juros 12,626
G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 58,831
G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0
H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 12,688
H.5.1 Por reformas antecipadas 0
H.5.2 Outros 12,688
H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,869
F.2015 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2015 528,784
K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 – F.2014) 67,147
O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal,
era o seguinte:
F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 528,784
I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 16,630
I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 497,801
I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101
A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de
2015 era o seguinte:
I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 321,290
I.5 Nível de cobertura (ASF) (%) 156
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Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar
apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral “reservas de
reavaliação”.
No exercício de 2015, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no “rendimento integral”,
foi o seguinte:
RI.2014 Desvios actuariais em 31-12-2014 -57,902
RI. Ano Desvios actuariais gerados em 2015 – Ganhos e perdas
actuariais -72,423
RI.2015 Desvios actuariais em 31-12-2015 -130,326
Prémios de antiguidade:
A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no
activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte:
Prémio de Antiguidade 31-12-2014
N.1.2014 Com trabalhadores no activo 117,855
N.2.2014 Com licenças sem vencimento 0
N.2014 Total 117,855
Prémio de Antiguidade 31-12-2015
N.1.2015 Com trabalhadores no activo 147,007
N.2.2015 Com licenças sem vencimento 0
N.2015 Total 147,007
Prémio de Antiguidade Variação
O.1. Com trabalhadores no activo 29,152
O.2. Com licenças sem vencimento 0
O. Total 29,152
51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIRO
Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Tipo de Valor Valor
instrumento financeiro bruto Imparidade líquido
Patrimoniais:
Crédito a clientes 55.248.570 (3.755.355) 51.493.216
Derivados de cobertura -
Disponibilidades em outras instit.de crédito 4.032.835 4.032.835
Aplicações em instituições de crédito 18.254.875 18.254.875
77.536.280 (3.755.355) 73.780.926
Extrapatrimoniais:
Garantias prestadas 640.555 640.555
Compromissos irrevogáveis 3.879.073 3.879.073
4.519.628 - 4.519.628
Risco de liquidez Prazos residuais Em 31 de Dezembro de 2015, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos financeiros apresentam a
seguinte composição:
"on demand" até 1 mêsde 1 mês até 3
meses
de 3 meses a 1
anode 1 ano a 5 anos mais de 5 anos Indeterminado Total
Activos
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - - - - - - 373.178 373.178
Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.032.835 - - - - - - 4.032.835
Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -
Activos financeiros detidos para venda - - - - 543.797 - 543.797
Aplicações em instituições de crédito 139.875 2.500.000 2.000.000 13.500.000 - 115.000 - 18.254.875
Crédito a clientes 122.570 - 4.113.511 3.314.914 10.497.228 33.701.627 3.498.719 55.248.569
Derivados de cobertura - - - - - - - -
4.295.280 2.500.000 6.113.511 16.814.914 10.497.228 34.360.424 3.871.897 78.453.254
Passivos
Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -
Recursos de clientes e outros empréstimos 20.667.342 6.395.779 11.675.501 28.679.664 1.194.122 126.154 - 68.738.562
Derivados de cobertura - - - - - - - -
Outros passivos subordinados - - - - - - - -
20.667.342 6.395.779 11.675.501 28.679.664 1.194.122 126.154 - 68.738.562
24.962.622 8.895.779 17.789.012 45.494.578 11.691.350 34.486.578 3.871.897 147.191.816
52. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Nordeste Alentejano está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contractos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras.
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O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros):
Origem Seguradora 2013 2014 2015 % por Origem 2015
Ramos Não Vida CA Seguros 62.508,26 79.292,04 119.143,75 65,6% Ramo Vida CA Vida 59.023,87 63.576,01 60.387,28 33,3% Fundos de Pensões CA Vida 865,50 1.089,44 1.932,76 1,1%
Total 122.397,63 143.957,49 181.464,39 100,0%
A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contractos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 53. FUNDOS PRÓPRIOS
No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de
acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os
seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola:
Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação:
FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola do Nordeste Alentejano CRL
Em euros 2012 2013 2014 2015 Δ
14/15
Fundos Próprios totais 9.578.793 9.625.443 10.398.974 10.446.859 0,5%
Common equity tier 1* --- --- 9.511.801 10.084.407 6,0%
Tier 1* 9.574.589 9.714.639 10.084.566 10.084.407 0,0%
Tier 2 137.237 102.579 314.408 362.452 15,2%
Posição em risco de activos e equivalentes 83.050.470 82.127.198 86.117.184 87.670.060 1,8%
Requisitos de fundos próprios 53.284.775 53.328.650 57.323.309 58.766.883 2,5%
Crédito 46.237.613 46.040.225 50.035.642 51.464.002 2,8%
Operacional 7.047.163 7.288.425 7.287.666 7.302.881 0,2%
CVA --- --- 0 0 ---
Rácios de solvabilidade (a)
Common equity tier 1* --- --- 17,0% 17,0% ---
Tier 1 * 18,0% 18,1% 18,0% 17,0% -1,0 P.P
Tier 2 0,3% 0,2% 0,5% 0,6% 0,1 P.P
Total* 18,0% 18,2% 18,0% 18,0% 0,0 P.P
* Incorporando o resultado líquido do exercício.
(a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013.
O Responsável p ’Informação O Conselho de Administração João Paulo Leitão Pires da Silva João Nascimento Canas Guerra Raul Pires Duarte Caraças Eng.º. João Bernardino Mira de Almeida Faria
Relatório e Contas Exercício de 2015
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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
2014
Provisões,
Activo imparidade e Activo Activo
ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2015 2014
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 373.178 373.178 489.591 Recursos de bancos centrais 22 0 0
Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 4.032.835 4.032.835 3.601.200 Passivos financeiros detidos para negociação 23 0 0
Activos financeiros detidos para negociação 7 0 0 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 0 0
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 0 0 Recursos de outras instituições de crédito 25 3.962.066 205.768
Activos financeiros disponíveis para venda 9 543.797 543.797 48 Recursos de clientes e outros empréstimos 26 68.738.562 71.434.934
Aplicações em instituições de crédito 10 18.254.875 18.254.875 17.677.306 Responsabilidades representadas por títulos 27 0 0
Crédito a clientes 11 55.248.570 3.755.355 51.493.216 52.140.760 Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 0 0
Investimentos detidos até à maturidade 12 0 0 Derivados de cobertura 14 0 0
Activos com acordo de recompra 13 0 0 Passivos não correntes detidos para venda 29 0 0
Derivados de cobertura 14 0 0 Provisões 30 500.245 498.131
Activos não correntes detidos para venda 15 4.114.381 262.123 3.852.258 3.484.541 Passivos por impostos correntes 20 104.432 69.372
Propriedades de investimento 16 0 0 Passivos por impostos diferidos 20 0 0
Outros activos tangíveis 17 3.955.158 1.258.436 2.696.722 2.626.951 Instrumentos representativos de capital 31 545.825 572.765
Activos intangíveis 18 0 0 Outros passivos subordinados 32 0 0
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 1.831.009 2.417 1.828.592 1.828.592 Outros passivos 33 731.193 693.962
Activos por impostos correntes 20 0 0 Total do Passivo 74.582.322 73.474.932
Activos por impostos diferidos 20 671.619 671.619 579.308
Outros activos 21 1.067.477 199.339 868.137 795.828 Capital 35 8.174.805 7.949.135
Prémios de emissão 35 0 0
Outros instrumentos de capital 36 0 0
Reservas de reavaliação 36 -130.326 -57.902
Outras reservas e resultados transitados 36 1.657.882 1.620.610
Lucro do exercício 36 330.547 237.349
Dividendos antecipados
Total do Capital 10.032.908 9.749.192
Total do Activo 90.092.900 5.477.670 84.615.230 83.224.125 Total do Passivo e do Capital 84.615.230 83.224.125
(Montantes expressos em Euros)
2015
O anexo faz parte integrante destes balanços.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Exercícios 2015 2014 2015 2014 2015 2014
Cons.Administração 159.961 140.460 91.140 75.233 0 0
Conselho Fiscal 2.500 1.800 58.727 81.067 0 0
TOTAL 162.461 142.260 149.867 156.300 0 0
Remunerações Crédito concedido Garantias prestadas
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL
MAPA DE CRÉDITO CONCEDIDO A ORGÃOS SOCIAIS
Relatório e Contas Exercício de 2015
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RUBRICA Notas 2015 2014
Juros e rendimentos similares 37 2.998.465 3.362.725
Juros e encargos similares 38 (524.852) (831.986)
Margem financeira 2.473.614 2.530.740
Rendimentos de instrumentos de capital 39 3 2
Rendimentos de serviços e comissões 40 958.271 945.819
Encargos com serviços e comissões 41 (107.046) (104.910)
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42 - -
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 - -
Resultados de reavaliação cambial 44 222 638
Resultados de alienação de outros activos 45 71 5.178
Outros resultados de exploração 46 189.034 207.891
Produto bancário 3.514.167 3.585.358
Custos com pessoal 47 (1.278.161) (1.164.641)
Gastos gerais administrativos 48 (937.370) (1.117.915)
Amortizações do exercício 17 e 18 (109.086) (101.917)
Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (43.018) (117.132)
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber
de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) (703.765) (794.644)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 - -
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 - -
Resultado antes de impostos 442.768 289.109
Impostos
correntes 20 (204.533) 58.277
diferidos 20 92.311 (110.036)
Resultado líquido do exercício 330.547 237.349
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em Euros)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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2015 2014
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de juros e comissões 3.956.736 4.308.544
Pagamentos de juros e comissões -631.897 -936.896
Pagamentos ao pessoal e fornecedores -2.208.760 -2.278.306
Contribuições para o fundo de pensões -6.770 -4.250
(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento -112.221 -51.760
Resultados cambiais e outros resultados operacionais
Recuperação de créditos incobráveis
Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 189.256 208.529
Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais 1.186.342 1.245.862
(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:
Aplicações em instituições de crédito 577.569 703.190
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda 543.749 -100.068
Créditos a clientes 56.221 3.149.025
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda 367.648 511.060
Outros activos 164.621 -104.661
1.709.808 4.158.547
Aumentos (diminuições) de passivos operacionais:
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de instituições de crédito 3.756.298 -2.638.606
Recursos de clientes e outros empréstimos -2.696.372 4.537.727
Derivados de cobertura
Passivos não correntes detidos para venda
Outros passivos 4.447 -184.540
1.064.372 1.714.580
Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento (1.198.105) (1.198.105)
Impostos pagos
Caixa líquida das actividades operacionais 540.906 -1.198.105
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Dividendos recebidos (3) (2)
Variação de activos tangiveis e intangiveis 178.856 (182.633)
Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - 100.000
Aquisição de activos disponíveis para venda
Alienação de activos disponíveis para venda
Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda
Aquisições de activos tangíveis e intangíveis
Vendas de activos tangíveis e intangíveis
Investimentos em empresas filiais e associadas
Caixa líquida das actividades de investimento 178.853 -82.636
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Aumento de capital 225.670 18.860
Dividendos pagos
Emissão de dívida titulada e subordinada
Variação de passivos subordinados
Outros -272.501 -38.503
Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros
Remuneração paga relativa a passivos subordinados
Caixa líquida das actividades de financiamento -46.831 -19.643
Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes 315.222 -1.135.112
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4.090.791 5.225.903
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4.406.013 4.090.791
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Montantes expressos em Euros)
Relatório e Contas Exercício de 2015
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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.
DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em Euros)
Reservas de Outras Resultados Resultado do
Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total
Saldos em 31 de Dezembro de 2013 7.930.275 (52.980) 1.644.124 (17.655) 1.626.469 27.723 9.531.487
Amortização anual do impacto de transição das pensões - - - (17.655) (17.655) - (17.655)
Aplicação do resultado do exercício de 2013:
Transferência para resultados transitados - - - - - - -
Constituição de reservas - - 2.068 - 2.068 - 2.068
Distribuição de dividendos - - (24.323) - (24.323) - (24.323)
Para capital social 8.000 - 8.000
Aumento de capital 49.210 - - - - - 49.210
Reembolso de capital (38.350) - (38.350)
Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -
Resultado liquido do exercício de 2014 - (4.922) - (1.259) (1.259) 237.349 231.168
Saldos em 31 de Dezembro de 2014 7.949.135 (57.902) 1.621.869 (1.259) 1.620.610 237.349 9.749.192
Amortização anual do impacto de transição das pensões - - - (1.259) (1.259) - (1.259)
Aplicação do resultado do exercício de 2014:
Transferência para resultados transitados - - - - - - -
Constituição de reservas - - 61.670 - 61.670 - 61.670
Distribuição de dividendos - - (25.657) - (25.657) - (25.657)
Para capital social 160.290 - 160.290
Aumento de capital 79.590 - - - - - 79.590
Reembolso de capital (14.210) - - - - - (14.210)
Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -
Resultado liquido do exercício de 2015 - (72.424) - (17.133) (17.133) 330.547 240.990
Saldos em 31 de Dezembro de 2015 8.174.805 (130.326) 1.657.882 (17.133) 1.657.882 330.547 10.032.908
Outras Reservas e resultados transitados
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA
OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Montantes expressos em Euros)
2015 2014
Resultado individual 330.547 237.349
Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:
Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - -
Impacto fiscal - -
Transferência para resultados por alienação - -
Impacto fiscal - -
Pensões - regime transitório (17.133) (18.632)
Outros movimentos - -
- reservas de reavaliação legais - (17.373)
- outras reservas de reavaliação - Fundo de Pensões (72.424) 12.452
Total Outro rendimento integral do exercício (89.557) (23.553)
Rendimento integral individual 240.990 213.796
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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4.2. RELATÓRIO SOBRE ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE
ALENTEJANO, CRL
1. Estrutura de Governo Societário
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL, adopta o modelo de governação vulgarmente
conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial
de Contas.
Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato
de três anos.
2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola
3. Assembleia Geral
A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Dr. Heleno António Ministro Eusébio
Vice-Presidente: José Manuel Carvalho Póvoas
Secretário: Dr. Vitor Manuel Courinha Martins
Assembleia Geral
Conselho de Administração
Conselho Fiscal ROC
Relatório e Contas Exercício de 2015
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3.2.Competência da Assembleia Geral
A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências,
competindo-lhe, em especial:
Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes;
Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício
seguinte;
Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;
Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;
Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos
cooperativos de grau superior;
Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;
Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas,
administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da
Assembleia Geral;
Decidir da alteração dos Estatutos.
4. Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um
suplente.
Actualmente o Conselho de Administração é composto por 03 membros, com mandato para o triénio 2013/2015.
4.1. Composição do Conselho de Administração
Presidente: João Nascimento Canas Guerra
Vogal: Raul Pires Duarte Caraças
Vogal: Eng.º João Bernardino Mira de Almeida Faria
Suplente: Dr. Luís Filipe Reis Madeira
4.2. Competências do Conselho de Administração
As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os
Estatutos:
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Administrar e representar a Caixa Agrícola;
Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de
orçamento para o exercício seguinte;
Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício
anterior;
Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola;
Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola.
Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;
Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos;
Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.
4.3. Reuniões do Conselho de Administração
O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 01 vez por semana, tendo realizado um total de 62 reuniões no
ano de 2015.
Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração.
4.4. Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração
Não existiu distribuição de pelouros.
5. Órgãos de Fiscalização
A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais
de Contas.
As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de
acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento.
5.1. Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente.
5.1.1. Composição do Conselho Fiscal
Relatório e Contas Exercício de 2015
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Presidente: Dr. José Dias Moura Semedo
Vogal: José Casimiro Miranda dos Reis
Vogal: Dr. João José Carita Vinagre Coelho
Suplente: Dra. Natalina José Silva Pereira Godinho de Macedo
5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2015, um total de 05 reuniões.
5.2. Revisor Oficial de Contas
O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal.
O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo:
Efectivo: Diz, Silva & Duarte - SROC
Suplente: Dr. Joaquim Santos Silva
6. Política de remuneração
POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA
DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL
1. INTRODUÇÃO
Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e
de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a
dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si
desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de
poderes estabelecido no seio da mesma Instituição.
A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a
versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos:
a) O RGICSF;
b) O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a
nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma;
Relatório e Contas Exercício de 2015
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c) A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014. 2. PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação
do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a
relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente
ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores
que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos
inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de
qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à
assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade
financeira ou a sua base de capital.
Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do
RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o
primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades
anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da
proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF.
Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de
Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos:
a) Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores
ao nível de risco tolerado pela Instituição;
b) Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo
e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses;
c) Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados
principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de
Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração,
fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das
funções para além do exigido;
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que:
a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem
a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez
por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF;
Relatório e Contas Exercício de 2015
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b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções
seguintes da presente Política;
c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos
Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser
impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E
do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração;
d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração
com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção
excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível
com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola;
e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização
é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o
desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita
natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da
informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais.
3. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO.
A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão
Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela
Assembleia Geral;
Acresce a esta remuneração o pagamento de despesas incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de
Fiscalização, e a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política
de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis.
5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS
5.1.1. A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste:
a) na parte fixa, em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral.
b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição
fixa mensal de base.
Relatório e Contas Exercício de 2015
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5.1.2. Acresce a esta remuneração:
a) A atribuição de telemóvel;
b) Possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal,
conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis;
c) Pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de
Administração;
5.1.3. Existe ainda a possibilidade de:
d) Atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento das despesas referidas na alínea anterior;
e) Reembolso de despesas não compreendidas na alínea c) do ponto 5.1.2.;
5.1.4. Nos casos em que o membro do Órgão de Administração seja proveniente dos quadros da Caixa Agrícola,
acresce ao previsto no ponto 5.1.1.:
a) A remuneração mensal ilíquida recebida enquanto funcionário, liquidada em catorze meses;
b) Atribuição de viatura de serviço para uso no exercício das funções;
Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se
declara que:
5.1.5. Quanto à avaliação do desempenho
a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos,
designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de
Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos;
b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma
componente variável da remuneração são os seguintes:
b.1.) Cumprimento generalizado dos rácios e limites prudenciais;
b.2.) Evolução favorável generalizada dos mesmos rácios e limites;
b.3.) Cumprimentos generalizado dos objectivos comerciais;
b.4.) Resultados obtidos;
c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho
individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo, com os resultados globais da
Instituição;
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d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da
remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF.
5.1.6. Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback
a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente
variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição
e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo;
b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento
de qualquer parcela da componente variável da remuneração.
c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos
termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o
desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as
reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas
a) e b);
d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre
Administradores Executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que
participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição,
considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a
que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção
e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a
idoneidade;
e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do
RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do
desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de
diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e
b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá
o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido;
f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores
Executivos, conforme definido na alínea a) da secção 5.1.1 supra.
5.1.7. Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração
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a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração.
b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 15% da
remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem
como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal base;
c) O limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes um terço do salário correspondente ao nível 18
do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola.
d) Caso o Administrador seja proveniente dos quadros da Caixa Agrícola, acresce ao limite máximo catorze vezes a
última remuneração mensal ilíquida recebida enquanto funcionário;
5.1.8. Disposições gerais
a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável
em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF;
b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou
atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do
Aviso nº 10/2011;
c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de
participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;
d) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do
Órgão de Administração devido à cessação das suas funções;
e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contracto que lhes confira
direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a
duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou
indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos
jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime
especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente
inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF;
f) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por
sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição;
g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são
concedidos benefícios discricionários de pensão;
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h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração;
i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou
quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco
inerentes às suas modalidades de remuneração;
j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise
compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da
Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade
mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão;
k) Apenas poderá ser estipulada uma remuneração variável garantida no primeiro ano do primeiro mandato de um
Administrador Executivo e caso exista uma base de capital sólida e forte na Instituição;
5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS
5.2.1. A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa
componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia
Geral.
5.2.2. Acresce a esta remuneração:
a) A atribuição de telemóvel;
b) Possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal,
conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis;
c) Pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de
Administração não executivo;
6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS
A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito
de contracto de prestação de serviços de revisão de contas.
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4.3. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES
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