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Relatório e Contas Exercício de 2015 _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________ Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 1 de 118 Convocatória 02 Órgãos Sociais 03 1. Enquadramento económico 04 1.1. Economia Internacional 04 1.2. Economia Nacional 06 1.3. Mercado Bancário Nacional 08 1.3.1. Evolução do Mercado Nacional de Depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 08 1.3.2. Evolução do Mercado Nacional de Crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 09 1.4. Mercados Financeiros 10 1.5. Principais Riscos e Incertezas para 2016 13 2. Crédito Agrícola: Evolução Recente 15 2.1. Resultado e Balanço 15 2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) 15 2.1.2. Outros Factos Relevantes 20 3. Evolução da CCAM do Nordeste Alentejano, CRL 24 3.1. Opções estratégicas com impacto na actividade da CCAM em 2014 24 3.2. Análise evolutiva da situação económico-financeira da CCAM 27 3.2.1. Indicadores do Normativo da Caixa Central 27 3.2.2. Outros Rácios e Indicadores 28 3.2.3. Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal 34 3.3. Áreas de Suporte, Enquadramento e Auditoria 35 3.3.1. Recursos Humanos e Formação 35 3.3.2. Organização e Processos 36 3.3.3. Meios Materiais e Logística 37 3.3.4. Auditoria Interna 38 3.3.5. Controlo Interno 38 3.3.6. Risco Compliance 38 3.4. Área Comercial 40 3.4.1. Campanhas de comercialização de produtos 40 3.4.2. Quotas de Mercado 43 3.5. Síntese evolutiva do Mandato 2013/2015 44 3.6. Demonstrações Financeiras 47 3.6.1. Balanço 47 3.6.2. Demonstração de Resultados 49 3.6.3. Balancete antes do Encerramento 50 3.6.4. Balancete após o Encerramento 51 3.6.5. Situação Analítica antes do Encerramento 52 3.6.6. Situação Analítica após o Encerramento 57 3.6.7. Situação Analítica – Contas Extrapatrimoniais 59 3.6. Certificação Legal de Contas – Diz, Silva & Duarte, SROC 60 3.8. Parecer do Conselho Fiscal 63 3.9. Proposta de Aplicação de Resultados 65 3.10. Proposta de deliberação sobre pedidos de exoneração de associados 66 4. Anexos 4.1. Anexos às Demonstrações Financeiras 67 4.2. Relatório sobre Estrutura e Práticas de Governo Societário 103 4.3. Relatório de avaliação da Politica de Remunerações 113 INDICE

Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 1 de 118

Convocatória 02

Órgãos Sociais 03

1. Enquadramento económico 04

1.1. Economia Internacional 04

1.2. Economia Nacional 06

1.3. Mercado Bancário Nacional 08

1.3.1. Evolução do Mercado Nacional de Depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 08

1.3.2. Evolução do Mercado Nacional de Crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2015) 09

1.4. Mercados Financeiros 10

1.5. Principais Riscos e Incertezas para 2016 13

2. Crédito Agrícola: Evolução Recente 15

2.1. Resultado e Balanço 15

2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA) 15

2.1.2. Outros Factos Relevantes 20

3. Evolução da CCAM do Nordeste Alentejano, CRL 24

3.1. Opções estratégicas com impacto na actividade da CCAM em 2014 24

3.2. Análise evolutiva da situação económico-financeira da CCAM 27

3.2.1. Indicadores do Normativo da Caixa Central 27

3.2.2. Outros Rácios e Indicadores 28

3.2.3. Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal 34

3.3. Áreas de Suporte, Enquadramento e Auditoria 35

3.3.1. Recursos Humanos e Formação 35

3.3.2. Organização e Processos 36

3.3.3. Meios Materiais e Logística 37

3.3.4. Auditoria Interna 38

3.3.5. Controlo Interno 38

3.3.6. Risco Compliance 38

3.4. Área Comercial 40

3.4.1. Campanhas de comercialização de produtos 40

3.4.2. Quotas de Mercado 43

3.5. Síntese evolutiva do Mandato 2013/2015 44

3.6. Demonstrações Financeiras 47

3.6.1. Balanço 47

3.6.2. Demonstração de Resultados 49

3.6.3. Balancete antes do Encerramento 50

3.6.4. Balancete após o Encerramento 51

3.6.5. Situação Analítica antes do Encerramento 52

3.6.6. Situação Analítica após o Encerramento 57

3.6.7. Situação Analítica – Contas Extrapatrimoniais 59

3.6. Certificação Legal de Contas – Diz, Silva & Duarte, SROC 60

3.8. Parecer do Conselho Fiscal 63

3.9. Proposta de Aplicação de Resultados 65

3.10. Proposta de deliberação sobre pedidos de exoneração de associados 66

4. Anexos

4.1. Anexos às Demonstrações Financeiras 67

4.2. Relatório sobre Estrutura e Práticas de Governo Societário 103

4.3. Relatório de avaliação da Politica de Remunerações 113

INDICE

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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos do n.º 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Portalegre sob o número

único de matricula e de pessoa colectiva 508199557, com Sede Social na Rua D. Nuno Alvares Pereira, n.º 35, em

Portalegre, convoco todos os associados que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em

Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 30 de Março de 2016, pelas 16:30 horas, nas instalações da Sede Social

da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2015 e

do relatório anual do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.

3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.

4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração

praticadas na Caixa Agrícola.

5. Designação do Revisor Oficial de Contas efectivo e suplente para o triénio 2016/2018.

6. Deliberação sobre alteração de determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral/

do Órgão de Administração/ do Órgão de Fiscalização.

7. Deliberação sobre pedidos de exoneração de associados.

8. Outros assuntos de interesse.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em

segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por

força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº

119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro.

Portalegre, 08 de Março de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Heleno António Ministro Eusébio

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ÓRGÃOS SOCIAIS – EFECTIVOS / SUPLENTES QUE SERVIRAM NO EXERCÍCIO DE 2015

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: DR. HELENO ANTÓNIO MINISTRO EUSÉBIO

Vice-Presidente: JOSÉ MANUEL CARVALHO PÓVOAS

Secretário: DR. VÍTOR MANUEL COURINHA MARTINS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA

Vogal: RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS

Vogal: ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA

Suplente: DR. LUÍS FILIPE REIS MADEIRA

CONSELHO FISCAL

Presidente: DR. JOSÉ DIAS MOURA SEMEDO

Vogal: JOSÉ CASIMIRO MIRANDA DOS REIS

Vogal: DR. JOÃO JOSÉ CARITA VINAGRE COELHO

Suplente: DRA. NATALINA JOSÉ SILVA PEREIRA GODINHO DE MACEDO

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Revisor Efectivo: DIZ, SILVA & DUARTE – SROC Revisor Suplente: DR. JOAQUIM SANTOS SILVA (a título individual)

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1. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO

1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL

Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic

Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma

desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Relativamente às maiores economias mundiais,

avançadas e emergentes, estas registaram evoluções distintas.

Entre os factores que contribuíram para esta diferenciação encontram-se a continuação de políticas monetárias

acomodatícias e de uma política orçamental menos restritiva nos países desenvolvidos, assim como os desequilíbrios

macroeconómicos e a instabilidade política em algumas economias exportadoras de matérias-primas, sendo de

destacar os casos do Brasil e da Rússia com maior decréscimo das respectivas economias. Na China, a reorientação

da política económica para um modelo mais baseado no mercado interno conduziu a uma diminuição gradual do

respectivo crescimento económico, com impacto na procura mundial de matérias-primas, sendo, deste modo,

ultrapassada pela Índia, que registou uma aceleração em 2015.

Por outro lado, as flutuações do preço do petróleo contribuíram também para um decréscimo acentuado nos preços

das matérias-primas.

Na zona Euro, a actividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de

incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-

primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de activos

financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme).

Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016

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Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro

(que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de

compra de activos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos

energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos

membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento.

Em relação ao mercado laboral, verificou-se uma redução generalizada da taxa de desemprego na Zona Euro. O

desemprego prosseguiu uma trajectória de recuperação ao longo dos últimos dois anos, sendo que em 2015 registou

o valor de 11% (-0,6 p.p. face a 2014). Esta melhoria é explicada por factores como o impacto favorável da moderação

salarial, pelas recentes reformas do mercado de trabalho, pela retoma económica e pelos recentes incentivos

orçamentais. Ainda assim, é de salientar que os elevados valores de 2015 são, em grande parte, explicados pelas

economias periféricas, onde se incluem países como Espanha (21,8%) e Grécia (26,8%).

De forma a combater a pressão deflacionista, foram anunciadas várias medidas por parte do BCE, em 22 de Janeiro

de 2015, de entre as quais: (i) o lançamento de um programa alargado de compra de activos, com compras mensais

no valor de 60 mil milhões de euros até ao final de Setembro de 2016, ou até o Conselho do BCE considerar que se

Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016

Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016

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verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo de obter taxas de

inflação abaixo mas próximo de 2% no médio prazo; e (ii) a alteração da taxa de juro das restantes seis operações

de refinanciamento de prazo alargado direccionadas (ORPA). Desta forma, a taxa de juro aplicável às futuras ORPA

direccionadas será igual à taxa de juro das operações principais de refinanciamento (OPR) do Eurosistema

prevalecente na data em que cada ORPA direccionada é conduzida, anulando assim o diferencial (spread) de 10 p.b.

acima da taxa de juro das OPR aplicado nas duas primeiras ORPA direccionadas.

Mais recentemente, a 3 de Setembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às (i) operações

principais de refinanciamento, (ii) facilidade permanente de cedência de liquidez e (iii) facilidade permanente de

depósito permanecerão inalteradas em 0,05%, 0,30% e -0,20%, respectivamente.

1.2 ECONOMIA NACIONAL

Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a

perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na

média da Zona Euro.

Indicadores macroeconómicos (2013-2015)

2013 2014 2015E

Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9

EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1 -6,4

Preço do Petróleo (euros) tav -4,1 -9,5 -29,7

Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6

Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7

Consumo Público tav -1,8 -0,7 0,1

Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8

Exportações tav 6,1 3,4 5,3

Importações tav 2,8 6,2 7,3

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6

Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0

Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8

Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8

Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0

Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4

Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6

Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05

Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00

Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53

Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41

Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015)

tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual

Fonte: Banco de Portugal – Boletim Económico Dezembro 2015

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Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que

aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia

portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros

comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro

beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais

relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA.

O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1%

registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento

permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis.

A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto

de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua

historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração.

O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida

no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de 2.255 milhões de

euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o

Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice

orçamental seria de 3% em 2015.

O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas

traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa.

Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016)

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1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL

O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a

permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco.

A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de €150

milhões. É de referir que, ainda em 2013, o Banif foi recapitalizado pelo Estado português no montante de €1.100

milhões, sendo que o plano de recapitalização incluía, adicionalmente, um aumento de capital por investidores

privados de €450 milhões, o qual foi concluído em Junho de 2014. O Banif revelou não ter capacidade para

reembolsar a totalidade do montante, acabando este por vencer em Dezembro de 2014. Com a venda do banco, a

generalidade da actividade do Banif foi transferida para o Banco Santander Totta, tendo-se criado um regime de

excepção para os activos problemáticos (transferência para um veículo de gestão de activos específico). Os clientes

do Banif foram transferidos para o Banco Santander Totta e as respectivas agências foram alvo de renovação de

imagem.

Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do

processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida

sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de

Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o

acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia.

1.3.1. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 – Dezembro 2015)

Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos

aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de 2014. Para esse crescimento contribuíram a

evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado

nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014).

Depósitos de particulares

Depósitos totais de clientes

Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses)

162 156 159 163 168

3,9%

-3,8%

2,3% 2,4% 3,1%

0

100

200

300

400

500

600

700

2011 2012 2013 2014 2015

Volume de depósitos Variação homóloga

Depósitos de empresas

129 129 131 133 138

10,1%

0,1% 1,5% 1,5%3,8%

2011 2012 2013 2014 2015

33 27 29 30 30

-14,7% -19,0%

6,3% 3,0% 0,2%

2011 2012 2013 2014 2015

+

Valores em mil milhões euros

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1.3.2. Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 – Dezembro 2015)

Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de 2015. A quebra foi mais

significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos.

De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com

uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos

distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais

de 60% da quebra registada no país.

Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à

diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do

Crédito a particularesCrédito bruto total

265 249 236 210 201

-2,8%

-5,9% -5,3%

-7,9%

-4,2%

2011 2012 2013 2014 2015

Volume de crédito Variação homóloga

Crédito a empresas

150 142 136 124 119

-2,3%-4,9% -4,5%

-8,8%

-3,6%

2011 2012 2013 2014 2015

115 107 100 86 82

-3,5%-7,2% -6,3%

-13,9%

-5,0%

2011 2012 2013 2014 2015

+

Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY (12 meses)

Valores em mil milhões euros

Valores em milhares de euros

Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015

Particulares Empresas Total Particulares Empresas Total

Aveiro 5.825 2.985 8.810 4,4% -4,3% -3,9% -4,2%

Beja 1.323 445 1.768 0,9% -4,4% -9,9% -5,9%

Braga 6.477 3.805 10.282 5,1% -3,2% 1,1% -1,7%

Bragança 924 238 1.162 0,6% -4,6% -2,1% -4,1%

Castelo Branco 1.492 410 1.902 0,9% -4,7% -4,2% -4,6%

Coimbra 3.975 1.276 5.251 2,6% -3,6% -2,0% -3,2%

Évora 1.748 708 2.456 1,2% -0,8% -4,3% -1,8%

Faro 5.004 1.722 6.726 3,3% 0,0% -10,9% -3,0%

Guarda 905 287 1.192 0,6% -3,8% -2,0% -3,4%

Leiria 4.309 2.528 6.837 3,4% -3,3% -2,8% -3,1%

Lisboa 43.432 45.766 89.198 44,4% -3,3% -5,5% -4,4%

Portalegre 903 329 1.232 0,6% -4,7% 1,9% -3,1%

Porto 17.694 12.765 30.459 15,2% -4,7% -1,6% -3,4%

Santarém 4.179 1.513 5.692 2,8% -1,0% 0,4% -0,7%

Setúbal 9.618 2.104 11.722 5,8% -2,9% 4,7% -1,6%

Viana do Castelo 1.697 644 2.341 1,2% -5,6% -0,5% -4,2%

Vila Real 1.371 332 1.703 0,8% -6,5% -12,9% -7,8%

Viseu 2.576 1.020 3.596 1,8% -3,0% -23,0% -9,6%

Reg. Autónoma Açores 2.728 1.161 3.889 1,9% -5,4% -14,6% -8,4%

Reg. Autónoma Madeira 3.046 1.552 4.598 2,3% -8,9% -25,6% -15,3%

Total 119.226 81.590 200.816 100% -3,6% -5,0% -4,2%

Var. 2014/2015Crédito Peso

total %

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado,

principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito.

No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do

sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e

dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%,

respectivamente).

Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior

incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada

representatividade no total do crédito a empresas.

1.4 MERCADOS FINANCEIROS

No ano de 2015 a atenção dos investidores esteve centrada, fundamentalmente, na actividade dos Bancos Centrais,

na situação de incerteza quanto à evolução da Grécia, no progresso das economias emergentes e na cotação das

commodities. Em Portugal, o ano ficou marcado pelas eleições legislativas, pela incerteza em relação à formação do

novo Governo, pelas perdas geradas com a queda do Banco Espírito Santo, e, por fim, pela resolução do Banif com

a alienação da sua actividade e abertura do processo de investigação sobre o auxílio estatal concedido em 2013.

Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105

Tipologia Volume de crédito (M€) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido %

Habitação 97.706 -3,9% 82,0% 2,5%

Consumo 12.183 0,7% 10,2% 9,4%

Outros fins 9.337 -5,9% 7,8% 14,7%

Total 119.226 -3,6% 100% 4,2%

Fonte: Banco de Portugal

Actividade económicaVar. Dez.

2014/2015Total Crédito Peso %

% Crédito

Vencido

Agricultura e Pescas 5,3% 2.185 2,7% 4,4%

Indústrias Transformadoras -1,8% 12.881 15,8% 10,3%

Saúde e Apoio Social -7,0% 1.288 1,6% 5,4%

Comércio -0,3% 12.238 15,0% 16,1%

Construção -14,1% 12.870 15,8% 33,4%

Actividades Imobiliárias -4,9% 11.234 13,8% 23,7%

Alojamento e Restauração -5,3% 4.446 5,4% 10,9%

Transporte e Armazenagem 7,0% 7.221 8,9% 6,7%

Energia -0,2% 2.517 3,1% 0,6%

Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0%

Água e Saneamento -6,5% 1.548 1,9% 2,6%

Outros -10,1% 12.909 15,8% 8,6%

Total -5,0% 81.591 100% 15,4%

Fonte: PIN Mercado

Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015

Valores em milhões de euros

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Na Europa, o 1º semestre de 2015 ficou marcado pelo anúncio do início do programa de Quantitative Easing por

parte do BCE, programa criado com o propósito de aumentar os níveis de inflação na Zona Euro, e pelo processo

negocial tenso entre a Grécia e a Troika (BCE, CE e FMI) quanto à aplicação de reformas na economia, o que conduziu

a um aumento da incerteza entre os investidores e, consequentemente, a um aumento da volatilidade nos mercados

accionistas e de dívida pública.

Na China, no final do 1º trimestre, o People Bank of China (PBOC), por forma a dinamizar a economia, cortou as taxas

de juro e baixou as taxas de remuneração dos depósitos em 0,25 p.p.

O 2º trimestre iniciou-se com a decisão por parte da Reserva Federal Americana em manter a política monetária

inalterada, conservando o intervalo objectivo das taxas dos “fed funds” em 0% – 0,25%.

Do lado da Zona Euro, o trimestre ficou marcado pela passagem da taxa Euribor a 3 meses para terreno negativo (-

0,001%) resultante da política seguida pelo BCE.

No mercado accionista começou também a verificar-se a queda do mercado chinês, com o índice Shanghai

Composite a desvalorizar 11% só no mês de Junho. Este crash ocorreu após uma corrida às acções, com os chineses

a recorrerem a crédito para colocarem na bolsa. Como tal, o Banco Central chinês reduziu por duas vezes (uma em

Maio e outra em Junho) a taxa de juro de referência e a taxa de depósitos em 0,25 p.p..

No 3º trimestre assistiu-se a uma grande volatilidade no mercado accionista. Como as desvalorizações registadas

pelas acções chinesas indiciavam que as medidas de Pequim não estavam a aliviar os receios dos investidores, o

regulador chinês e o PBOC avançaram com medidas expansionistas adicionais, principalmente (i) a proibição de

venda de acções por investidores com posições qualificadas, (ii) a desvalorização do “yuan” em 1,9% e (iii) a redução

das taxas de juro e de depósito em 0,25 p.p. Estas medidas alertaram os investidores para o abrandamento da

segunda maior economia do mundo contagiando os índices europeus e norte-americanos e também as commodities.

Reunião Fed

Abrandono negociações

Referendoe controlo de capitais

0

0,5

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1,5

2

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3

3,5

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Mercados de dívida

Alemanha 10 Y Portugal 10 Y Espanha 10 Y Itália 10 Y EUA 10 Y

80%

90%

100%

110%

120%

130%

140%

150%

160%

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Mercados acionistas

Índice de Xangai PSI 20 SP500 STOXX 50

BlackMonday

Escândalo VW

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Em termos de política monetária, tanto o BCE como a Reserva Federal mantiveram as suas políticas inalteradas nas

reuniões de Setembro.

No 4º trimestre, a atenção dos investidores esteve centrada nas decisões dos Bancos Centrais, na evolução das

commodities e nas eleições realizadas na região ibérica.

Na Zona Euro, o BCE tomou medidas adicionais na sua reunião de Dezembro, em particular: (i) corte da taxa de juro

dos depósitos em 10 p.b. para -0,30%, mantendo a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez

inalteradas; (ii) alargamento do programa de compra de activos até, pelo menos, Março de 2017 (iii) reinvestimento

dos juros obtidos com os activos comprados e (iv) inclusão da dívida dos governos regionais e das administrações

locais no âmbito das aquisições de dívida do BCE.

Por sua vez, nos EUA, a Reserva Federal subiu a taxa de juro de referência pela primeira vez desde 2006, passando

o intervalo de variação da taxa dos fed funds a estar entre 0,25%-0,50%, justificada com a melhoria significativa das

condições do mercado de trabalho (taxa de desemprego foi de 5% em Dezembro) e a estimativa de subida da inflação

no médio prazo.

Na China, o Banco Central cortou as taxas de juro dos empréstimos à banca e a taxa de juro dos depósitos dos bancos

no Banco Central, tendo ainda sido diminuídos os requisitos de reservas de capital dos bancos em 50 p.b. e injectados

150 mil milhões de “yuan” na economia com o objectivo de elevar o nível de liquidez da banca chinesa.

O ano em análise fica também marcado por uma certa instabilidade política em função da dispersão de votos pelos

vários partidos nas eleições de Portugal e Espanha, criando incerteza no processo de formação de Governo nesses

países.

No mercado das commodities, o destaque vai claramente para o petróleo, cuja cotação desvalorizou cerca de 18%

no 4º trimestre e 31% ao longo de 2015, graças ao excesso de oferta existente no mercado e ao aumento dos

conflitos entre os países produtores. Em relação aos produtos agrícolas, a queda foi de cerca de 2,4% no último

trimestre e de 12% no ano.

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

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ia

Produção total de petróleo

OPEC Não OPEC

0,9

0,95

1

1,05

1,1

1,15

1,2

1,25

1,3

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50

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15

USD

Cotação do Brent e WTI

EUR/USD Brent Crude (WTI)

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A evolução do preço das matérias-primas teve também um impacto directo nos níveis de inflação dos principais

países, a saber: (i) nos EUA a taxa YoY foi de 0,5% no mês de Novembro, enquanto que a taxa core1 foi de 1,4%; e (ii)

na Zona Euro, segundo o Eurostat, a taxa YoY foi de 0,1% em Dezembro, o mesmo valor registado em Outubro e a

taxa de inflação core mensal caiu inesperadamente 0,2 p.b. para 0,9%.

Em termos cambiais, no 4º trimestre, assistiu-se a uma apreciação de 2,8% do USD face ao EUR, com o EUR/USD a

fechar o ano nos 1,086. No acumulado do ano, o EUR perdeu 10,2% face ao USD.

Principais focos em 2016:

A evolução das economias emergentes constitui o grande foco de análise em 2016. Para além da desaceleração da

economia chinesa, a situação nestes países encontra-se ainda penalizada pelo início da subida das taxas de juro nos

EUA, pela depreciação ocorrida nas respectivas moedas, e pela acentuada queda dos preços das matérias-primas.

Um enfraquecimento mais acentuado do que o esperado da procura interna na China poderá afectar a confiança

nos mercados financeiros e, dessa forma, comprometer as perspectivas de muitas outras economias, tanto

emergentes como avançadas. A evolução dos mercados estará assim dependente da resposta dos Bancos Centrais

à situação na China, bem como à forma de conciliar este tema com a tentativa de chegar a níveis de inflação de 2%.

Factores como os conflitos no Médio Oriente, actos terroristas e a consequente variação do preço do petróleo serão

também fundamentais para a evolução dos mercados no ano de 2016.

Em Portugal, a execução orçamental e a decisão da DBRS, única agência que coloca o rating de Portugal no nível

investment grade e como tal possibilitando a aquisição de dívida pública por parte do Banco Central Europeu,

assumem carácter decisivo quanto à situação política e económico-financeira do país em 2016.

1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2016

O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro,

tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio

do Banco de Portugal (BdP).

No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições

financeiras europeias, que se centrarão:

(i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade;

(ii) no risco de crédito;

(iii) na adequação dos fundos próprios;

1 Taxa que exclui bens energéticos e alimentares.

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(iv) na governação do risco e qualidade de dados; e

(v) nos novos requisitos de liquidez,

sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em

alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e

orçamento acrescidos.

Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades financeiras estão

também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais e das

actividades de investimento (e.g. ESMA2, CMVM), estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e

regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola.

2 European Securities and Markets Authority

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2. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE 2.1 RESULTADO E BALANÇO 2.1.1. Análise Financeira do SICAM (Negócio Bancário do Grupo CA)

Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2015, constituem valores provisórios e não auditados.

Após 3 anos de depressão económica em Portugal, entre 2011 e 2013, o ano de 2015 veio confirmar a fase de

recuperação e crescimento iniciada em 2014, sendo que em 2015 o crescimento do PIB foi de 1,6%. Para 2016 e

2017, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 1,7% e 1,8% respectivamente.

Em milhares de euros

Abs. %

Activo

Aplicações em Inst. de Crédito e disp. 501.641 421.057 -80.584 -16,1%

Crédito a Clientes (líquido) 7.309.837 7.555.871 246.034 3,4%

Crédito a Clientes (bruto) 8.147.238 8.429.644 282.406 3,5%

Imparidades 837.401 873.773 36.372 4,3%

Aplicações em Títulos (líquido) 4.277.583 3.748.388 -529.195 -12,4%

Activos Não Correntes Detidos para Venda 429.010 445.441 16.431 3,8%

Outros Activos 748.529 885.955 137.426 18,4%

Total Activo 13.266.600 13.056.712 -209.888 -1,6%

Passivo + Capital

Recursos de bancos centrais e OIC's 1.116.382 625.817 -490.565 -43,9%

Recursos de Clientes 10.620.337 10.969.821 349.485 3,3%

Outros Passivos Subordinados 142.534 120.409 -22.125 -15,5%

Outros Passivos 219.011 168.118 -50.893 -23,2%

Total Passivo 12.098.264 11.884.166 -214.098 -1,8%

Capitais Próprios 1.168.335 1.172.546 4.211 0,4%

Total do Capital Próprio + Passivo 13.266.600 13.056.712 -209.887 -1,6%

Balanço

2014 2015Variação

Demonstração de Resultados

Em milhares de euros

Abs. %

Juros e rendimentos similares 457.014 400.181 -56.833 -12,4%

Juros e encargos similares 208.789 155.052 -53.737 -25,7%

Margem Financeira 248.225 245.129 -3.096 -1,2%

Comissões líquidas 128.522 130.193 1.671 1,3%

Resultado de operações financeiras 171.767 101.989 -69.778 -40,6%

Outros resultados de exploração 5.864 25.445 19.581 333,9%

Produto Bancário 554.378 502.756 -51.622 -9,3%

Custos de estrutura 300.475 300.838 363 0,1%

Custos de pessoal 164.986 166.516 1.529 0,9%

Gastos gerais administrativos 121.298 121.152 -146 -0,1%

Amortizações 14.190 13.170 -1.021 -7,2%

Provisões e imparidades 200.507 126.675 -73.832 -36,8%

Resultado antes de impostos 53.397 75.244 21.847 40,9%

Impostos, após correc. e diferidos 28.891 18.757 -10.134 -35,1%

Resultado Líquido 24.505 56.487 31.982 131%

2014 2015Variação

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Apesar do aumento em 2015 da procura interna, assistiu-se a uma redução do nível de alavancagem das famílias e

das empresas não financeiras e consequente redução do crédito em 4,2%, sendo nas famílias de -3,6% e nas

empresas de -5,0%.

O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário

(SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu

o aumento do crédito bruto em 3,5%.

Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário

registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos

resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014

alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de

41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%,

em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros,

no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia

de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo.

41,3

1,5

24,5

56,5

2012 2013 2014 2015

Evolução do Resultado líquido(em milhões de euros)

Valores em milhões de euros

Evolução do Resultado Líquido Acumulado mar-15 jun-15 set-15 dez-15

Caixas Associadas 9 18 28 50

Caixa Central 13 1 2 5

SICAM (Consolidado) 22 20 31 57

Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Margem Financeira 251 248 245 -3 -1,2%

Comissões líquidas 132 129 130 2 1,3%

Resultado de operações financeiras* 79 171 99 -72 -42,0%

Outros resultados de exploração 12 7 29 21 304,4%

Margem Complementar 222 306 258 -49 -15,9%

Produto Bancário 473 554 503 -52 -9,3%

*excluindo o efeito dos resultados de reavaliação cambial e de instrumentos de capital

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245

milhões de euros em 2015. Esta quebra resulta essencialmente:

i. Do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão / renovação de crédito a empresas;

ii. Do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das

taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações;

iii. Da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em

particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e

iv. Da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos.

É ainda de realçar que a Caixa Central manteve em 2015 um esforço de remuneração dos recursos das Caixas

Associadas acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as

remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado.

De qualquer forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em 2016, o que

implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas.

Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado

líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante

fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova

holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e

imparidades do exercício.

2,51% 2,46% 2,39% 2,32% 2,26%2,13% 2,04%

1,89% 1,78%1,66%

1,53%1,40%

1,25%

0,18% 0,17% 0,13% 0,11% 0,09% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,03% 0,01% -0,05%

0,08% 0,08% 0,06% 0,04% 0,02% -0,01% -0,01% -0,01% -0,02% -0,03% -0,04% -0,07% -0,12%

dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15

Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central

Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central Euribor 6 meses Euribor 3 meses

Valores em milhões de euros

Margem

Financeira

Comissões

Líquidas

Res. Op.

Financeiras

Margem

Complementar

Produto

Bancário

Caixas Associadas 263 109 1 32 404

Caixa Central -18 22 98 116 100

SICAM (Consolidado) 245 130 99 258 503

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Quanto aos custos de estrutura verificou-se um ligeiro aumento de 0,1% (363 mil euros). Este agravamento justifica-

se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,5 milhões de euros (+0,9%). Esta subida contudo foi atenuada com

uma quebra ligeira nos gastos gerais administrativos (-0,1%), fruto das negociações centralizadas de contractos e da

estratégia de contenção dos custos já iniciada no ano anterior e pela redução das amortizações em 7,2%.

Nas contas provisórias de 2015, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor

de 127 milhões de euros, o que representa uma redução de 73 milhões de euros face a 2014. Em relação ao rácio

de cobertura do crédito vencido registou-se um aumento, passando de 124,7% em 2014 para 130,8% em 2015,

prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria.

Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de

13.267 milhões de euros em 2014 para 13.057 milhões de euros em 2015. Em 2015 apesar do aumento do crédito

a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações

em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014).

Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Custos de Estrutura 302 300 301 0,4 0,1%

Custos de Pessoal 164 165 167 1,5 0,9%

Gastos Gerais Administativos 124 121 121 -0,1 -0,1%

Amortizações 15 14 13 -1,0 -7,2%

Provisões/Imparidades do Exercício Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Correcção de valor em crédito de clientes 106 160 101 -59 -37%

Imparidade de outros activos 44 40 26 -14 -36%

Total de provisões e imparidades do exercício 150 200 127 -73 -37%

Total de provisões e imparidades acumuladas 707 837 874 36 4%

Rácio de cobertura do crédito vencido 107,5% 124,7% 130,8% 6,1 p.p. -

Evolução da carteira de crédito Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Crédito total sobre clientes 8.199 8.147 8.430 282 3,5%

Crédito e juros vencidos 658 672 668 -4 -0,5%

13.748

12.969

13.267

13.057

2012 2013 2014 2015

Evolução do Activo Líquido(em milhões de euros)

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O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a

reduzir 2,6% face a 2014. Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246

milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%).

O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central

Europeu (491 milhões de euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros.

É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um

crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é

justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a

clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela

restante banca em Portugal.

Crédito a clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Crédito bruto 8.199 8.147 8.430 282 3,5%

Imparidades 707 837 874 36 4,3%

Crédito líquido 7.492 7.310 7.556 246 3,4%

Valores em milhões de euros

Activo PassivoCapitais

Próprios

Caixas Associadas 12.664 11.444 1.219

Caixa Central 6.020 5.765 255

SICAM (Consolidado) 13.057 11.884 1.173

7.492 7.310 7.556

10.234 10.620 10.970

73,2%

68,8% 68,9%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

90%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2013 2014 2015

Evolução do Crédito e Recursos de Clientes(em milhões de euros)

Crédito a Clientes Recursos de Clientes Rácio de Transformação

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2.1.2. Outros Factos Relevantes

Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos

consumidores, pois conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta

instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os

portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo

estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o

segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio

de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria

do “Atendimento ao Cliente” como a instituição mais bem classificada.

O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam:

O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 2ª edição do “Prémio

Empreendedorismo e Inovação”, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e

reconhece o tecido empresarial português;

O workshop “Cooperar para Exportar” dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola;

A homenagem às 193 empresas clientes CA (mais 105 empresas face ao ano anterior) com o estatuto de

PME Líder e PME Excelência em 2014, realizada pelo segundo ano consecutivo, num evento que sublinha o

contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia

portuguesa;

O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo segundo ano consecutivo, realizado

juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas

as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na FIL, em Lisboa, no

“Portugal Agro” e na “Alimentaria & Horexpo Lisboa 2015”;

A associação à Academia do Centro de Frutologia Compal, pela 4ª vez consecutiva, tendo, em 2015, sido

desenvolvida uma acção de formação e apoio à instalação frutícola destinada a empreendedores agrícolas

que se pretendem instalar, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2013 2014 2015 Δ Abs. Δ %

Crédito a Clientes 7.492 7.310 7.556 246 3,4%

Recursos de Clientes 10.234 10.620 10.970 349 3,3%

Rácio de Transformação 73,2% 68,8% 68,9% 0,1 p.b. -

Evolução do crédito e recursos de clientes

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Quanto ao reconhecimento público em 2015,

o Crédito Agrícola foi galardoado com seis

distinções em diversas áreas: banca, seguros

e fundos de investimento. O Banco foi

considerado, pela revista britânica The

Banker, no seu estudo “Top 1000 World

Banks”, o terceiro mais sólido a operar em

Portugal e o primeiro de capitais

exclusivamente nacionais.

A CA Seguros, a seguradora não vida do

Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta

vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu

segmento. Esta distinção resulta de um

estudo realizado pela revista EXAME, em

parceria com a Deloitte e com a Informa

D&B.

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

de Obrigações CA Rendimento, gerido pela

Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com

o prémio “Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo”, na categoria “Fundos de Obrigações de Taxa

Indexada”.

Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de

6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no

serviço Balcão 24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de 2014.

No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de 1.465 máquinas

em 2014 para 1.497 em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e

permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola

subiu 3% em 2015.

A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-

se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5%

face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um

crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola.

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Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira

de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%.

Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito

e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou

igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de

transacções em valor (+6,3%).

No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito

Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015,

aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de

comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis.

Ainda ao nível da assessoria de imprensa, foram realizadas diversas acções juntos dos meios de comunicação social,

de âmbito nacional e regional, bem como a realização de entrevistas individuais concedidas pelo Presidente do CAE

da Caixa Central em diversos meios de comunicação.

Quanto ao nível de comunicação externa foram realizadas 2 novas macro-campanhas:

“Planos você já tem, só precisa do Banco certo”, que teve por objectivo promover as soluções de crédito

pessoal disponibilizadas pelo CA; e

“CA Destino”, que desafiou os jovens a poupar de modo a habilitarem-se a ganhar passagens áreas duplas

para a Europa.

O Crédito Agrícola começou a sua pegada nas redes sociais da melhor forma, iniciando a sua presença no Facebook,

Instagram e Youtube, com o objectivo de aproximar o Grupo ao target mais jovem e ao público dos centros urbanos.

De referir que o Banco terminou o ano com mais de 55.000 seguidores na sua página oficial de Facebook.

Em 2015 registaram-se 19.192.755 visitas ao site institucional do Grupo

Crédito Agrícola (+28% face a 2014), o que representa uma média de

1.599.396 visitas/mês realizadas por 5.499.609 visitantes únicos.

Em 2009, o Crédito Agrícola integrou no seu Plano de Meios de Comunicação,

o patrocínio a um programa televisivo inovador, denominado “1 Minuto de

Economia”. Tratando-se de um programa sobre a actualidade financeira com

um formato diferenciador transmitido diariamente no canal SIC, permitido

impactar mais de 1.300.000 telespectadores, alavancando assim a

notoriedade da marca CA.

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Em 2015 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns

desportistas, modalidades e eventos, como:

Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014;

Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe “Maratona”

no Rali Dakar 2016, em motociclismo;

João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I;

Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro

Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de

Contra-relógio, na categoria de cadetes;

33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta;

Entre outros eventos e atletas.

A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e

eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão

Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO,

Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris.

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3. EVOLUÇÃO DA CCAM DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL

3.1. OPÇÕES ESTRATÉGICAS COM IMPACTO NA ACTIVIDADE DA CCAM EM 2015

Em 2015, a complexa conjuntura económica e financeira manteve-se como condicionante fundamental da

actividade das instituições financeiras, continuando as condições de exploração fortemente afectadas pelos

seguintes factores:

Reduzida capacidade de potenciar um acréscimo relevante na margem financeira;

A pressão sobre a margem financeira que resulta da manutenção das taxas Euribor (indexante da maioria dos

financiamentos) em níveis historicamente reduzidos conduziram-nos à necessidade de manter uma política

prudente, mas de crescente aplicação dos recursos na concessão de crédito;

Intensa concorrência bancária na área da concessão de crédito;

Como resultado da redução dos níveis de endividamento das empresas e das famílias que contrastam com o

aumento da oferta de crédito resultante da desalavancagem dos principais bancos do sistema português (rácio

de transformação inferior aos 120% estabelecidos como limite máximo no âmbito do P.A.E.F.) intensificou-se a

concorrência dos principais bancos na procura de projectos de investimento para financiamento com níveis de

risco adequados, bem como a continuação da redução dos spreads associados a esses financiamentos;

Crescimento dos níveis de crédito vencido;

A manutenção dos elevados níveis de incumprimento à banca, pelas empresas e pelos particulares, tiveram

impacto na própria margem financeira pelo processo de anulação dos juros vencidos e não pagos, e afectando

sobretudo a conta de exploração pelos níveis crescentes de provisões que o incumprimento obriga a constituir,

e também devido à acumulação no balanço, de activos (imóveis) financeiramente improdutivos e diversas vezes

onerosos;

Neste enquadramento, as linhas de actuação que o Conselho de Administração da CCAM do Nordeste Alentejano

privilegiou em 2015 foram as seguintes:

o Expansão do crédito a empresas, com particular enfoque no financiamento de projectos de investimento, na

oferta de suporte ao investimento em fundo de maneio (soluções de tesouraria) e oferta de produtos e serviços

de protecção (seguros) aos segmentos alvo com maior potencial de crescimento, nomeadamente os relacionados

com a internacionalização e/ou exportação, que oferecem condições de rentabilidade face ao endividamento

contraído (sector agrícola, indústria transformadora incluindo a agro-indústria, sector da saúde, sector social);

o Rejuvenescimento da carteira de clientes particulares, com foco nos de maior nível de escolaridade e potencial

de geração de rendimento e de empresários em nome individual ou pequenos negócios (ENI) em áreas com

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potencial de crescimento, apostando proactivamente nos segmentos (i) jovem estudante e jovem profissional

(18 a 31 anos) e (ii) no segmento de ENI jovens e maduros (31 a 55 anos), sendo a abordagem comercial, assente

na banca de proximidade às comunidades locais e enraizada na tradição cooperativa do Crédito Agrícola,

considerada como um factor fundamental na preservação da quota de mercado;

Reforço do produto bancário, privilegiando a acção comercial assente na dinamização da venda cruzada de

produtos e de promoção da vinculação, concentrando esforços nas oportunidades para colocação de produtos

de crédito, trade finance, soluções de protecção vida e não vida, meios de pagamento, serviços de domiciliação

de conta e serviços transaccionais de cobranças e transferências, produtos fora de balanço (e.g. seguros de

capitalização, FIM, FII), gestão de fundos de pensões, entre outros;

Minimização das perdas de valor na carteira de crédito, tentando gerir os impactos do agravamento da

sinistralidade do crédito que tem repercussões inevitáveis no reforço de provisões e imparidades para a

desvalorização dos activos (geradas por eventos de incumprimento de crédito e/ou geradas pela actualização de

estimativas de perda esperada), procurando conter o seu impacto nas contas de exploração através de acrescido

rigor na apreciação das operações, reforço de garantias, melhoria no acompanhamento dos dossiers desde os

primeiros indícios de incumprimento, reforço dos mecanismos de acompanhamento e negociação de dívida (que

evitem a execução de operações de aquisição/dação de activos imobiliários) e implementação das estratégias

adequadas às respectivas tipologia de créditos e fases de recuperação. Assumiu assim especial relevo a

contratação de operações que contribuem positivamente para a carteira de crédito, que reforçam a

rentabilidade e que minimizam o custo do risco de crédito no futuro (i.e. minimização de provisões/imparidades

futuras) com especial relevância para o robustecimento dos processos de análise e aceitação do risco de crédito,

em particular ao nível da especialização em análise de risco de crédito / segregação de funções comercial e risco,

da utilização das ferramentas de análise de risco (e.g. scoring de operações de particulares; rating de empresas),

bem como dos processos de sinalização e acompanhamento da carteira de crédito actual.

Desinvestimento em activos imobiliários, assegurando uma gestão especializada e dedicada aos activos

imobiliários sob propriedade da CCAM e a rentabilização e alienação dos mesmos ao justo valor tendo em

consideração a evolução dos preços no mercado imobiliário e as considerações referentes ao custo de

oportunidade no consumo de fundos próprios e aos custos decorrentes da posse dos mesmos;

Aumento da base de capital, através da concretização das oportunidades de angariação de novos Associados

(particulares e empresas) e do aumento dos montantes subscritos por Associados que possuam conta activa na

CCAM, principalmente a todos aqueles que recorrem a crédito;

Promoção e integração em programas de racionalização de investimentos, de eficiência e de redução de custos

operacionais, optimizando processos e eliminando ineficiências;

Resposta atempada a compromissos em matéria de reporte prudencial, compliance e controlo interno,

prevenção de fraude e branqueamento de capitais que, entre outros, resultam dos requisitos regulamentares

do acordo de Basileia III, da directiva de Solvência II, da Directiva sobre Mercados de Instrumentos Financeiros e

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dos mecanismos de supervisão e monitorização dos reguladores Banco de Portugal, Instituto de Seguros de

Portugal e CMVM.

No ano de 2015, à semelhança do Grupo Crédito Agrícola, a CCAM do Nordeste Alentejano continuou a afirmar-se

como instituição relevante e promotora do desenvolvimento da região através da relação de proximidade com os

clientes, de uma oferta universal de serviços financeiros e de protecção e demonstrando uma credibilidade e

resiliência (em termos de liquidez e solvabilidade) ímpares.

Apesar de alguns sinais positivos que nos podem encorajar, espera-nos um longo caminho de recuperação

económica, até se consolidar a retoma económica e serem repostos os rendimentos das famílias, repondo

consequentemente os níveis de consumo. As empresas lutam com falta de liquidez para solver os seus

compromissos e poderem destinar verbas para investimento, assim como também o Estado não aumenta verbas

destinadas a investimento público, e como tal, muitas famílias e muitas empresas, irão ainda ficar pelo caminho,

com consequências muito relevantes ao nível do crédito vencido da banca.

Perante este cenário, tentámos, dentro do que é legalmente aceitável e financeiramente viável, colaborar com os

particulares e empresas em maior dificuldade, com objectivo de lhes possibilitar o cumprimento do serviço da dívida,

reestruturando e/ou reformulando os respectivos planos financeiros.

Privilegiámos também os acordos de pagamento tentando evitar a todo custo a via judicial, sempre que os clientes

demonstraram vontade e capacidade de pagar. O recurso à cobrança pela via judicial foi a ultima solução e apenas

nos casos em que se esgotaram todas as possibilidades de acordo e/ou em situações que se identificaram que seria

a única e última forma de pressão sobre os mutuários.

Na área de recuperação de crédito, passamos a ser mais pró-activos. As ferramentas informáticas que o grupo

disponibilizou às CCAM também têm contribuído de forma positiva para um melhor controlo e acompanhamento

dos processos.

Ao nível da política de taxas de juro activas e passivas, em 2015 mantivemos o que já vinha sendo nossa prática,

acompanhando a evolução das taxas praticadas no nosso mercado, tentando maximizar sempre que possível as

taxas activas, mas sendo suficientemente flexível para não perder os melhores negócios considerando sempre as

vertentes risco / rentabilidade. Nas taxas passivas, fomos acompanhando as taxas praticadas pela concorrência,

privilegiando uma margem de segurança entre as taxas oferecidas aos clientes e as taxas que a Caixa Central nos

renumera os nossos depósitos, tentando não reduzir a carteira de depositantes.

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No que respeita ao movimento de associados, entradas e saídas, apesar de nos preocuparem os inúmeros pedidos

de demissão de associado da CCAM, a maioria devido a necessidades financeiras e a falecimentos de associados, em

2015 o número de títulos subscritos foi superior ao dobro do número de títulos dos sócios que pediram a

exoneração.

O movimento de sócios ocorrido em 2015 foi o seguinte:

N.º de sócios admitidos: 92

N.º de títulos de capital: 15.918 (inclui actualizações de capital para o mínimo exigido)

Valor dos títulos de capital: € 79.590,00

N.º de sócios que pediram a demissão: 43

N.º de títulos de capital: 8.230 (inclui 5.300 títulos de capital especial de 2 associados)

Valor dos títulos de capital: € 41.150,00

No âmbito dos apoios de carácter social e ao desenvolvimento das comunidades locais, a CCAM do Nordeste

Alentejano participou em diversas iniciativas promovidas nos concelhos da sua área de acção.

No que respeita à actividade social da CCAM, privilegiaram-se os pequenos donativos, publicidade, e apoio a

instituições de caracter social, entre outros, num total de 47 entidades apoiadas. O montante global de apoios

ascendeu a € 10.232,23 (dez mil duzentos e trinta e dois euros e vinte e três cêntimos), representando um acréscimo

relevante no número de entidades / actividades apoiadas (quase o dobro) mas apenas com um crescimento marginal

(inferior a 0,5%) no que respeita ao montante total de apoios.

As restantes verbas referentes a marketing e publicidade foram as seguintes:

- Orçamento de Marketing do Grupo CA: € 9.287,56

- Brindes Publicitários: € 4.930,21

- Publicidade € 2.717,69

3.2. ANÁLISE EVOLUTIVA DA SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DA CCAM

Num contexto que se manteve em 2015 de dificuldade extrema, conforme já descrito anteriormente, a nossa CCAM

acabou por ter na sua globalidade um ano razoável, cumprindo com as suas obrigações legais, e conseguindo atingir

um resultado liquido (€ 330.546,72) que não sendo muito expressivo, é pelo menos satisfatório e confortável.

3.2.1. Indicadores do Normativo da Caixa Central

No que respeita aos rácios e indicadores recomendados pela Caixa Central, o quadro evolutivo é o seguinte:

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Em 2015, com excepção do rácio de crédito vencido bruto há mais de 90 dias e do rácio de eficiência, a CCAM

cumpriu confortavelmente todos os valores orientativos para os restantes rácios. Nestes em que não cumpriu

apresenta evoluções favoráveis, que a manterem-se poderão muito em breve atingir os valores de referência.

3.2.2. Outros Rácios e Indicadores

Os quadros seguintes apresentam rácios e indicadores, que permitem apreciar a evolução patrimonial, económica

e financeira da nossa CCAM em 2014.

Rácios Normativo Caixa Central %

Rácio Orientação 31-12-2014 31-12-2015

Variação

período

homólogo

31-12-2015

Variação

período

homólogo

Crédito Vencido Líquido/Crédito Total Líquido <= 3% 0,89% 1,19% 33,71% 1,37% -25,54%

Crédito Vencido Bruto há + 90 dias/Crédito Total <=5% 6,36% 5,81% -8,50% 7,93% -2,46%

Rácio de Eficiência < 60% 66,51% 66,15% -0,54% 63,55% -7,40%

Activo Líquido/Nº Empregados > € 3.000.000 3.618.440 € 4.029.297 € 11,36% 4.088.965 € 6,95%

Produto Bancário/Nº Empregados > € 110.000 155.885 € 167.341 € 7,35% 130.406 € 7,81%

Comissões Líquidas/Produto Bancário > 20% 23,45% 24,22% 3,28% 26,90% -4,98%

Garantias obtidas para o crédito concedido Reais > 65% 71,31% 74,20% 4,05% 74,60% 0,18%

Rácio de Transformação < 85% 78,02% 80,41% 3,06% 67,81% -0,81%

CCAM Média das CCAM

Média das

CCAM

31-12-2014 31-12-2015

Variação

período

homólogo

Variação

período

homólogo

Disponibilidades e Aplicações 21.768.098 € 22.660.889 € 4,10% 13,11%

Crédito a Clientes (Bruto) 55.596.004 € 55.248.570 € -0,63% 3,03%

Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito 3.455.244 € 3.755.355 € 8,69% 6,17%

Crédito a Clientes (Líquido) 52.140.759 € 51.493.216 € -1,24% 2,75%

Total Crédito Vencido 3.885.846 € 3.340.300 € -14,04% -0,84%

Provisões/Imparidades Acumuladas p/ Crédito Vencido 3.426.752 € 2.735.449 € -20,17% 4,64%

Crédito Vencido + 90 Dias 3.520.171 € 3.204.445 € -8,97% 0,62%

Grau de Cobertura do C.V. por Provisões 88,19% 81,89% -7,14% 5,53%

Crédito Vencido + 90 Dias / Total Crédito Vencido 90,59% 95,93% 5,90% 1,47%

Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Bruto) 3.796.164 € 4.114.381 € 8,38% 2,79%

Provisões e Imparidades Acum. 311.623 € 262.123 € -15,89% 5,59%

Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) 3.484.541 € 3.852.258 € 10,55% 2,30%

Total Activo Líquido 83.224.125 € 84.615.230 € 1,67% 6,95%

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 71.434.934 € 68.738.562 € -3,78% 2,92%

Outros Passivos Subordinados 0 € 0 € 0,00% -15,52%

Situação Liquida 9.749.192 € 10.032.908 € 2,91% 4,13%

Passivo + Situação Líquida 83.224.125 € 84.615.230 € 1,67% 6,95%

Fundos Próprios Totais (*) 10.398.974 € 0 € -100,00% -100,00%

(*) - Valor referente ao último reporte disponível nesse período

CCAMIndicadores de Estrutura

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Na análise do quadro anterior destaca-se pela positiva a redução de 14% no total do crédito vencido, muito acima

da média das CCAM (0,84%), e pela negativa a redução de cerca de 2,7 milhões de euros (3,78%) nos recursos de

clientes, que contrasta com um crescimento médio da carteira das CCAM de 2,92%.

Destaca-se ainda a diminuição das provisões para crédito vencido, que implicou uma redução do grau de cobertura

do crédito vencido por provisões. Este facto não é uma preocupação relevante, visto que além da CCAM ter um

excesso de provisões, em relação à necessidade de imparidades para a sua carteira de crédito, superior a 1,6 milhões

de euros, estas provisões não foram anuladas, mas passaram a estar classificadas como provisões para crédito de

cobrança duvidosa. Como se pode observar as “provisões / imparidades acumuladas para crédito” aumentaram.

Merece também destaque o aumento verificado na rúbrica “activos não correntes detidos para venda” de 8,38%,

bastante superior à média das CCAM (2,79%), consequência da resolução de alguns processos judiciais.

Por último, podemos constatar que a situação líquida da CCAM ultrapassou a barreira dos 10 milhões de euros.

O quadro seguinte apresenta uma síntese da evolução das principais rubricas da Demonstração de Resultados da

CCAM, permitindo compara-la com a evolução / variação média destes itens nas CCAM.

Demonstração de Resultados 31-12-2014 31-12-2015

Variação

período

homólogo

Variação

período

homólogo

Juros de Crédito * 2.938.979 € 2.626.123 € -10,65% -7,78%

Juros de Aplicações Caixa Central * 423.462 € 371.890 € -12,18% -19,48%

Juros de Recursos de Clientes * 831.678 € 518.961 € -37,60% -38,47%

Margem Financeira 2.530.740 € 2.473.614 € -2,26% 4,17%

Saldo de Comissões 840.909 € 851.225 € 1,23% 2,45%

Outros Resultados Operacionais 213.072 € 189.107 € -11,25% 179,17%

Produto Bancário 3.585.358 € 3.514.167 € -1,99% 7,81%

Custos com Pessoal 1.164.641 € 1.278.161 € 9,75% 0,28%

G.G.A. - Com serviços (711) 1.023.637 € 835.268 € -18,40% 0,28%

G.G.A. - Com fornecimentos (710) 94.278 € 102.101 € 8,30% -1,81%

G.G.A. - Com avenças e honorários (71180) 76.842 € 131.384 € 70,98% -2,17%

Gastos Gerais Administrativos 1.117.915 € 937.370 € -16,15% 0,08%

Custos de Funcionamento 2.282.556 € 2.215.530 € -2,94% 0,20%

Resultado Bruto de Exploração 1.200.885 € 1.189.551 € -0,94% 25,25%

Provisões e Imparidades 911.776 € 746.783 € -18,10% -30,40%

Resultado Líquido 237.349 € 330.547 € 39,27% -481,23%

* Pró Memória

Nota: Margem Financeira inclui outras rubricas não evidenciadas no quadro

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Deste quadro os três principais itens (Margem Financeira, Produto Bancário e Custos de Funcionamento)

apresentam reduções ligeiras e semelhantes, principalmente motivadas por menos negócio (as carteiras de

depósitos e crédito diminuíram) e consequentemente menos custos (os custos de funcionamento também

diminuíram).

A maioria das CCAM aumentou negócio, em média 3% nas carteiras de recursos e de aplicações, razão pela qual

apresenta crescimentos nas margem financeira e no produto bancário.

Também a rúbrica de outros resultados operacionais cresceu substancialmente nas outras CCAM (179%), tendo

diminuído na nossa (-11,25%). Esta rúbrica inclui essencialmente a recuperação de processos em contencioso,

principalmente a recuperação dos montantes abatidos ao activo.

No entanto a nossa CCAM apresenta um crescimento dos resultados líquidos (39,27%) enquanto a média das CCAM

apresenta uma diminuição bastante relevante (- 481,23%).

Apenas dispondo dos valores a 30/Setembro/2015, mas já com a possibilidade de se analisar, constata-se que a

nossa CCAM continua a apresentar um rácio de crédito em risco substancialmente elevado, conforme se constata

pelo quadro seguinte.

Instrução 24/2012 31-12-2014 31-03-2015 30-06-2015 30-09-2015

Rácio de Crédito em Risco 13,38% 15,45% 17,00% 15,91%

Rácio de Crédito com Incumprimento 6,37% 6,53% 6,38% 6,71%

Já no que respeita ao cálculo das imparidades individuais e colectivas, a nossa CCAM apresenta uma situação

bastante confortável quando comparadas as imparidades esperadas para a carteira de crédito e o montante que

temos constituído de provisões, quer para crédito vencido, quer para crédito de cobrança duvidosa. Existe um

excedente de provisões em relação às imparidades de € 1.671.091,59, conforme consta no quadro seguinte.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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O quadro e gráficos seguintes permitem constatar a evolução histórica de alguns indicadores relevantes.

Destacam-se do quadro acima o já referido decréscimo do negócio no último ano, quer ao nível da carteira de

crédito, quer nos depósitos de clientes.

Relevam-se ainda o crescimento da situação líquida da CCAM, bem como 2015 ser o segundo ano consecutivo com

os resultados líquidos a crescer.

No quadro seguinte apresenta-se a evolução das taxas médias de juro no final de Dezembro, comparada com a

médias das CCAM:

ANO

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

6150 - NORDESTE ALENTEJANO C.R.L. Valores em Euros (€)

5,81% 2.735.449 85,36%

6,35% 3.426.752 97,35%

55.117.080 68.548.675 80,41% 330.547 2.473.614 10.032.908 3.204.445

6,28% 2.643.133 80,63%

55.395.085 71.003.047 78,02% 237.349 2.530.740 9.749.192 3.520.171

6,20% 2.370.341 72,62%

52.224.814 66.413.320 78,64% 27.723 2.360.981 9.531.486 3.278.134

4,67% 1.615.291 68,77%

52.632.926 67.041.931 78,51% 246.400 2.426.419 9.681.667 3.264.139

3,61% 1.423.750 79,65%

50.266.825 67.189.384 74,81% 911.201 2.662.764 9.621.288 2.348.703

2,73% 1.267.086 101,00%

49.517.991 65.996.613 75,03% 586.143 2.344.828 8.885.005 1.787.420

CV90/CTPROVISÕES P/

CRÉDITO VENCIDOPCV/CV90

45.910.655 64.461.239 71,22% 703.855 2.400.417 8.463.604 1.254.559

CRÉDITO TOTALDEPÓSITOS

TOTAIS

TRANSFORMAÇÃO

(Crédito/Depósitos)

RESULTADO

LÍQUIDO

MARGEM

FINANCEIRA

SITUAÇÃO

LÍQUIDA

CRÉDITO

VENCIDO +90 DIAS

Taxas de Juro

Tx Média

Caixas

Agrícolas

A - Taxa Média dos Activos 62.858.644 € 3,48% 2,57%

Taxa Média Crédito em Situação Regular 44.743.644 € 4,34% 3,61%

Descontos Comerciais S/ País 177.022 € 10,73% 8,66%

Crédito Pessoal 1.906.307 € 7,72% 8,12%

Crédito à Habitação 11.131.405 € 1,66% 1,78%

Contas Correntes Caucionadas 1.912.900 € 6,16% 4,93%

Cartões Crédito 249.817 € 22,50% 22,19%

Descobertos Autorizados 24.010 € 11,57% 12,35%

Descobertos Não Autorizados 3.040 € 19,21% 18,67%

Outros Financiamentos 28.339.145 € 4,89% 4,19%

Taxa Média Aplicações na Caixa Central 18.115.000 € 1,35% 1,25%

B – Taxa Média de Recursos 68.249.165 € 0,46% 0,47%

Taxa Média Depósitos à Ordem 20.177.947 € 0,01% 0,04%

Taxa Média Depósitos a Prazo 42.347.396 € 0,69% 0,79%

Taxa Média Depósitos Poupança 5.723.823 € 0,28% 0,39%

Spread Taxa média de Crédito Regular - Taxa

média Recursos-23.505.521 € 3,88% 3,14%

Margem Financeira (A-B) -5.390.521 € 3,02% 2,10%

31-12-2015

(*) A taxa média dos Activos é calculada apenas com base na taxa média dos créditos em situação regular e das aplicações da

CCAM na Caixa Central, não considerando, nomeadamente, Aplicações directas da CCAM em Dívida Pública

Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão

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Da analise do quadro, conclui-se que os recursos estão a ser remunerados em linha com as remunerações praticadas

pela generalidade das CCAM, mantendo nós um diferencial superior (0,90%) nas taxas activas, o que nos permite

ter uma margem de cerca de 3%, contra 2,1% da média das restantes CCAM.

Já no que respeita às novas operações, concretizadas em Dezembro/2015, esse diferencial aumentou e permitiu

uma margem financeira ainda mais confortável em relação à média das CCAM, conforme se constata no quadro

abaixo.

Tem sido política da CCAM, numa altura em que a Euribor nos diversos prazos tem estado em niveis minimos

históricos, indexar todas as operações activas à Euribor, podendo vir a beneficiar no futuro do aumento destas taxas

de referência, alavancando também a margem negocial futura.

O diferencial constatado anteriormente tem impacto nos Indicadores de Rentabilidade, os quais também são mais

elevados na nossa CCAM do que na média das CCAM. Vejamos:

Taxas Médias das Novas Operações

Tx Média

Caixas

Agrícolas

A - Taxa Média dos Activos 3.089.124 € 3,71% 2,10%

Taxa Média Crédito em Situação Regular 3.089.124 € 3,71% 3,61%

Descontos Comerciais S/ País 63.757 € 12,98% 9,29%

Crédito Pessoal 135.867 € 4,70% 6,68%

Crédito à Habitação 362.000 € 0,52% 2,37%

Contas Correntes Caucionadas 15.500 € 10,63% 3,80%

Cartões Crédito 0 € 0,00% 14,36%

Descobertos Autorizados 0 € 0,00% 10,00%

Descobertos Não Autorizados 0 € 0,00% 18,38%

Outros Financiamentos 1.512.000 € 4,35% 3,58%

Taxa Média Aplicações na Caixa Central 0 € 0,00% 0,78%

B – Taxa Média de Recursos 798.304 € 0,36% 0,39%

Taxa Média Depósitos à Ordem 90.927 € 0,01% 0,03%

Taxa Média Depósitos a Prazo 630.679 € 0,43% 0,46%

Taxa Média Depósitos Poupança 76.699 € 0,28% 0,37%

Spread Taxa média de Crédito Regular - Taxa

média Recursos2.290.820 € 3,35% 3,22%

Margem Financeira (A-B) 2.290.820 € 3,35% 1,71%

31-12-2015

Nota : As taxas indicadas têm por base dados fornecidos pela CA serviços/DAD/Núcleo de Informação de Gestão

(*) A taxa média dos Activos é calculada apenas com base na taxa média dos créditos em situação regular e das

aplicações da CCAM na Caixa Central, não considerando, nomeadamente, Aplicações directas da CCAM em Dívida

Pública

Indicadores de Rendibilidade 31-12-2014 31-12-2015

Ren Méd.

Caixas

Agrícolas

Rent. Mg Financeira = Mg. Financeira / Activo Líquido 3,19% 2,99% 2,16%

Rent. Mg Complementar = Mg. Complementar / Activo Líquido 1,06% 1,03% 0,89%

Rent. Produto Bancário = Prod. Bancário / Activo Líquido Médio 4,53% 4,24% 3,32%

Custos com Pessoal / Activo Líquido 1,23% 1,32% 1,02%

F.S.Terceiros / Activo Líquido 1,34% 1,11% 0,82%

Rent. do Activo = Res. Exercício / Activo Líquido Médio (ROA) 0,30% 0,40% 0,41%

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Este quadro traduz tudo o que dissemos antes sobre as rubricas de exploração. Mesmo existindo a tendencia de nos

aproximarmos da média praticada pelas CCAM, porque o mercado a isso nos obriga, o diferencial das taxas,

principalmente nas activas que temos conseguido manter tem reflexos nestes indicadores de rentabilidade.

Contudo, mantemos indicadores relacionados com os custos com pessoal e com os Fornecimentos e Serviços de

Terceiros acima da média das CCAM. No que respeita à rentabilidade do Activo, é semelhante à média das CCAM.

No próximo quadro podemos analisar os desvios entre o previsional (plano de actividades para 2015) e o que na

realidade se veio a concretizar em 2015.

Considerando que se projectaram valores a cerca de 14 meses (projecções efectuadas em Out/2014) e tendo em

conta que no actual cenário do mercado bancário as variáveis e as mutações ocorrem num curto espaço de tempo

e são praticamente imprevisiveis, registamos com agrado o facto das nossas previsões, na generalidade das rúbricas,

não terem tido desvios relevantes, confirmando o conhecimento do negocio e do mercado, que nos permitem

colocarmos na realização dos Planos de Actividades uma credibilidade e fiabilidade de que nos orgulhamos.

Nas rubricas de estrutura, as

disponibilidades registaram um valor

acima do previsto devido

essencialmente à diminuição da carteira

de crédito.

Nos indicadores de actividade

comercial, além da diminuição das

carteiras de crédito e depósitos, e do

crédito vencido abaixo do previsto, o

que é positivo, só nos seguros de risco

existiu um desvio desfavorável.

Nas rubricas de exploração, temos

desvios com materialidade, caso dos

outros resultados de exploração, mas

que por mais que se possa fazer uma

previsão, a dependencia do andamento

dos processos judiciais, que na maioria

dos casos é imprevisivel tem uma

influencia relevante.

Em termos de resultado líquido não

existiu um diferencial relevante porque

a anulação de provisões por redução do

crédito vencido compensou o diferencial do produto bancário.

CCAM Nordeste Alentejano

EstruturaPlano de

Actividades para

2015

Valores reais a

31-12-2015Desvios

Disponibilidades e Aplicações 17.951.068 € 22.660.889 € 26,24%

Activos Não Correntes Detidos p/ Venda (Liq.) 3.600.000 € 4.114.381 € 14,29%

Total Activo Líquido 82.499.662 € 84.615.230 € 2,56%

Situação Liquida 10.136.456 € 10.032.908 € -1,02%

Actividade ComercialPlano de

Actividades para

2015

Valores reais a

31-12-2015Desvios

Total de Depósitos 70.555.000 € 68.738.562 € -2,57%

Total de Crédito 58.682.080 € 55.248.570 € -5,85%

Crédito Vencido 4.000.000 € 3.340.300 € -16,49%

CA Vida - Produção Produtos de Risco 206.153 € 138.048 € -33,04%

CA Vida - Produção Prod. Capitalização 1.220.803 € 1.563.641 € 28,08%

CA Seguros - Carteira de Ramos Reais 399.000 € 471.754 € 18,23%

ExploraçãoPlano de

Actividades para

2015

Valores reais a

31-12-2015Desvios

Juros de Crédito e Aplicações 3.411.281 € 2.998.013 € -12,11%

Juros de Recursos de Clientes 838.390 € 518.961 € -38,10%

Margem Financeira 2.572.891 € 2.473.614 € -3,86%

Saldo de Comissões 810.161 € 851.225 € 5,07%

Outros Resultados de Exploração 463.120 € 189.107 € -59,17%

Produto Bancário 3.846.172 € 3.514.167 € -8,63%

Custos com Pessoal 1.246.253 € 1.278.161 € 2,56%

Gastos Gerais Administrativos 833.637 € 937.370 € 12,44%

Custos de Funcionamento 2.079.889 € 2.215.530 € 6,52%

Resultado Bruto de Exploração 1.766.282 € 1.189.551 € -32,65%

Provisões e Imparidades 1.379.826 € 746.783 € -45,88%

Resultado Líquido 386.456 € 330.547 € -14,47%

Comparação do previsto no Plano de Actividades para 2015 com

os resultados reais obtidos em 2015

unidade: €uro

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.2.3. Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal

No cumprimento da Instrução 23/2012 do Banco de Portugal, são de divulgação obrigatória os seguintes rácios:

A maioria destes rácios já foi comentada anteriormente. A divulgação destes rácios é obrigatória e permite a

comparação entre as entidades bancárias. A registar a posição confortável da nossa CCAM a nível de solvabilidade,

31-12-2013 31-12-2014 31-12-2015

Fundos Próprios

(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)

Fundos Próprios de Base

(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)

Core Tier 1

(Requisitos de Fundos Próprios X 12,5)

Crédito com Incumprimento

Crédito Total

Crédito com Incumprimento, líquido

Crédito Total, líquido

Crédito em Risco

Crédito Total

Crédito em Risco, Líquido

Crédito Total, Líquido

RAI - Resultados Antes de Impostos

Activo Líquido Médio

Produto Bancário

Activo Líquido Médio

RAI

Capitais Próprios Médios

Custos de Funcionamento + Amortizações

Produto Bancário

Custos com Pessoal

Produto Bancário

Crédito Total - Provisões / Imparidades

Acumuladas para Crédito

Depósitos de Clientes

* Valores a setembro/2015

0,36%

4,52%

2,97%

66,51%

32,48%

72,99%Transformação = 74,42% 74,91%

18,14%

18,00%

18,00%

6,37%

0,22%

13,38%

Eficiência

= 60,27% 66,15%

= 34,42% 36,37%

Rendibilidade

= 0,09% 0,53%

= 4,36% 4,24%

= 0,81% 4,44%

1,28% -0,26%

= 8,05% 15,91%*

= 3,13% 9,09%*7,64%

17,00%

Rácio Core Tier 1 = 18,20% 17,00%

Qualidade do Crédito

= 6,29% 6,29%

=

Instrução 23/2012 - BO N.º 8, 16/08/2012 - Banco de Portugal

Indicadores de Publicação Obrigatória

Solvabilidade

Rácio de Adequação de

Fundos Próprios = 18,05% 18,00%

Rácio de Adequação de

Fundos Próprios de

Base

= 18,10%

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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bem como o crescimento do crédito em risco, devido essencialmente às reestruturações de planos financeiros e/ou

a alterações nos planos de reembolso (reformas dos empréstimos sem plano financeiro) que marcam os

empréstimos.

3.3. ÁREAS DE SUPORTE, ENQUADRAMENTO E AUDITORIA

3.3.1. Recursos Humanos e Formação

Sabendo que o capital humano e o conhecimento são fundamentais ao desenvolvimento e ao sucesso das

instituições, manteve-se a prática desta CCAM participar com o maior número de elementos possível em todas as

acções de formação que o DRH da Caixa Central tem realizado. A CCAM tem participado nas formações de base e

em formações específicas, conforme quadro abaixo:

No que respeita a alterações no quadro de pessoal, verificou-se a admissão de um colega proveniente do Santander

para desempenho das funções de gerente da agência de Ponte de Sor, com especial foco na dinamização do

segmento das empresas, e uma colaboradora, que pertencia aos quadros da Fenacam / SATA, para desempenhar

funções na área de ajudas ao rendimento e elaboração de projectos de investimento, proporcionando uma mais-

valia da nossa parte em relação ao serviço prestado ao cliente, colaborar na área comercial, especialmente na

captação de novos clientes ligados ao sector agrícola, e também para efectuar a gestão da carteira de activos

(imóveis) detidos para venda.

FormaçãoN.

Colaboradores

Total Horas

de Formação

ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA - AUDITORIAS COMUNS DO SICAM 2 12

ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA - AUDITORIAS COMUNS DO SICAM 4 21

ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTOS - SEGUROS NÃO VIDA 2 6

ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTOS - SEGUROS NÃO VIDA E FORMAÇÃO SEGUROS DE EMPRESAS 2 14

CA COMERCIAL + - E-LEARNING 9 1503

CA COMERCIAL + PRESENCIAL - COORDENADORES COMERCIAIS 1 14

CONHECIMENTO DA MOEDA METÁLICA DO EURO 2015 15 30

CONHECIMENTO DA NOTA EURO 2015 2 8

CURSO DE FUNDAMENTOS DE BANCA 3 540

PORTAL DE COMPRAS DO CRÉDITO AGRÍCOLA 1 2

PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 2014 - A 2 20

PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 2014 - B 20 80

PROJECTO PMO STREAM 4.1. - DOSSIER DIGITAL DE CLIENTE 4 8

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO < 90 DIAS 9 63

S. A. DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO SAVE – SISTEMA DE APOIO À VENDA E EMISSÃO – SEGUROS NÃO VIDA 1 2

S. E.“APLICAÇÃO SERVICE DESK CAS – PORTAL DE REGISTO DE PEDIDOS DE SERVIÇO E INCIDENTES” 3 6

SENSIBILIZAÇÃO EM PRIMEIROS SOCORROS, COMBATE A INCÊNDIOS E EVACUAÇÃO DE EDIFÍCIOS 6 48

SESSÕES APRESENTAÇÃO "CONTROLO INTERNO" 2 6

SESSÕES DE APRESENTAÇÃO "FERRAMENTA DE RECUPERAÇÃO JVRIS” 4 8

SESSÕES DE APRESENTAÇÃO "PBC-FT E GESTÃO DE RECLAMAÇÕES" 2 12

SESSÕES DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO "SEGUROS AGRÍCOLAS" 1 2

SESSÕES DE APRESENTAÇÃO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO E FLEXÍVEL - CA FLEXÍVEL 16 24

SESSÕES DE APRESENTAÇÃO SOBRE MAPAS FINREP INDIVIDUAL 1 3

SESSÕES DE ESCLARECIMENTO "ALTERAÇÕES REGIME FISCAL FUNDOS DE INVESTIMENTO" 3 3

SOLUÇÕES BANCÁRIAS PARA NEGÓCIO INTERNACIONAL - 2015 21 63

Total Geral 136 2498

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Também no final de Setembro/2015 três colaboradores passaram à situação de pré-reforma por acordo com a

CCAM. Em consequência dessas saídas houve necessidade de ajustar e mobilizar pessoal para o desempenho de

novas funções, tendo sido nomeado um novo Auditor Interno e um novo Compliance Monitor.

No quadro abaixo podemos constatar o nível de absentismo na nossa CCAM. Tal como constava no relatório anterior

entraram ainda em 2014 medidas de incentivo para combater os elevados índices de absentismo apresentados em

2013. O resultado foi uma redução de 63,43% no número de horas de ausência, que em 2014 foi de 607 horas.

Depois desta redução drástica ocorrida em 2014, fruto das medidas implementadas, em 2015 os resultados foram

semelhantes aos de 2014, tendo apenas existido mais 7 horas de ausência do que no ano anterior, o que não é

relevante.

3.3.2. Organização e Processos

Consequências dos problemas de liquidez e solvabilidade ocorridos em diversos bancos, e também da uniformização

das normas e procedimentos do sector a nível europeu, têm ocorrido nos últimos anos inúmeras alterações à

legislação sobre a actividade bancária, com uma crescente exigência ao nível dos recursos humanos necessários para

Acidente de Trabalho/Doença Profissional 4

Assistência a filho(s) maiores de 12 anos 11

Assistência a filhos, adoptados e enteados menores de 12 anos ou,

independentemente da idade, a filho com deficiência ou doença crónica112

Assistência a membro do agregado familiar (cônjuge ou pessoa que viva em união de

facto ou economia comum, parente ou afim na linha recta ascendente ou no 2º grau

da linha colateral)

47

Assistência a netos 4

Casamento 70

Consulta/Exames Médicos do Trabalhador 100

Dispensa 14

Doença com Baixa 182

Exames e provas escolares do trabalhador 56

Obrigações Legais 15

TOTAL DE AUSENCIAS (EM HORAS) 614

MAPA DE AUSENCIAS (MOTIVOS / HORAS)

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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o cumprimento de todas as obrigações legais e reportes de informação exigida, bem como para o desempenho de

determinadas tarefas que obrigam à segregação de funções.

Manteve-se uma intensa actividade da Auditoria Interna, do Controlo Interno e das acções recomendadas para fazer

face ao controlo do Risco de Compliance.

No que respeita ao contencioso, recorremos à cobrança pela via judicial sempre que se esgotaram as possíveis

negociações para acordo, bem como, sempre que foi entendida como a última forma de pressão para alguns

mutuários que protelavam sistematicamente o cumprimento das suas obrigações.

Em 2015 o contencioso manteve uma actividade relevante visto que foi decidido pela CCAM que todos os casos

pendentes de execução judicial que foram reanalisados e que não nos ofereciam uma certeza confortável de que

poderiam ser resolvidos num curto espaço de tempo, foram enviados para cobrança pela via judicial.

3.3.3. Meios Materiais e Logística

No que respeita aos meios materiais, um dos factos relevantes é o impasse que se mantém com as obras do imóvel

adquirido para as novas instalações da agência de Ponte de Sor. Tendo a CCAM concretizado a aquisição do imóvel

em 2015 e tendo necessidade urgente de alargar as instalações existentes, estará para muito breve o início das

respectivas obras, até porque existe a necessidade urgente de se resolver o problema do arquivo da sede

administrativa em Ponte de Sor, encontrando-se o actual completamente esgotado.

Caso as obras de conclusão das novas instalações não se iniciem rapidamente, dever-se-á recorrer a um dos imóveis

que a CCAM tenha para venda, que não tendo valorização relevante, reúna as condições de segurança necessárias.

A nível de logística, foi efectuado o controlo dos gastos e consumos de cada agência, não existindo oscilações

relevantes a registar.

Foram substituídas as viaturas atribuídas ao Adjunto do Conselho de Administração e ao Coordenador Comercial

devido aos anos que já tinham e à elevada quilometragem que apresentavam.

Foi contratado um “renting” para utilização de viatura do colaborador admitido, proveniente do Santander, e que

está a desempenhar as funções de gerente da agência da Ponte de Sor.

Foram atribuídos telemóveis aos colaboradores que foram admitidos em 2015.

A CCAM realizou as diligências necessárias no sentido de cumprir todas as medidas recomendadas pela Caixa Central

no que respeita a questões de Segurança.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.3.4. Auditoria Interna

Esta área, cujo trabalho é desenvolvido com total autonomia, e reporta directamente ao Conselho de Administração

da CCAM, participou em 2015 nas auditorias comuns ao SICAM, a determinadas áreas específicas, de acordo com o

plano anual de auditoria proposto pela Caixa Central e que a Administração da CCAM também aprovou.

O trabalho desenvolvido no cumprimento do Plano Anual de Auditoria da CCAM, visou uma melhoria constante de

procedimentos, o despiste de potenciais riscos, e a fiscalização do cumprimento das competências delegadas e das

regras e procedimentos internos, de forma a acrescentar valor à organização.

Na prática, permitiu detectar e corrigir situações de “não conformidade”, com as normas e procedimentos internos

e/ou com as recomendações emanadas pela Caixa Central.

As situações de materialidade relevante são reportadas nos relatórios emitidos para o Órgão de Administração da

CCAM.

A alteração do Auditor Interno motivada pela passagem à situação de pré-reforma do colaborador que

desempenhava essas funções, motivou a selecção interna de uma colega para desempenho dessas funções, tendo

a mesma recebido formação na Caixa Central, Dep.º de Auditoria Interna, sob a supervisão do seu Director, Sr. Dr.

Pedro Gonçalves, ao qual a nossa CCAM está agradecida.

3.3.5. Controlo Interno

Esta área é responsável pela elaboração do Relatório Anual de Controlo Interno da CCAM, do Relatório sobre

Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, bem como o Questionário de Auto-Avaliação sobre o

Branqueamento de Capitais, em colaboração com o compliance monitor e o auditor interno.

Em trabalho conjunto com a Auditoria Interna e a área de Risco Compliance desenvolveram-se actividades de

controlo do cumprimento das competências delegadas, das normas e procedimentos internos, e monitorização das

operações alvo do Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, dando cumprimento à nova

legislação em vigor sobre esta matéria.

Esta área é também responsável pela elaboração de informação para gestão, acompanhamento da evolução dos

principais indicadores económico-financeiros e apuramento dos respectivos desvios, sugerindo ao Conselho de

Administração da CCAM as medidas a tomar para correcção dos desvios constatados.

3.3.6. Risco Compliance

Definição de Risco de Compliance segundo o Aviso do Banco de Portugal nº5/2008

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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“Risco de compliance: probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes

de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contractos,

regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem

em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou

na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais."

O Risco Compliance é de uma abrangência enorme e conforme anteriormente descrito, independentemente de toda

a actividade local da região onde se insere a CCAM e da actividade desenvolvida interna e externamente pela CCAM,

a coordenação dos riscos de âmbito nacional e legislativo é exercida pela Caixa Central.

No âmbito deste tipo de risco, participou e cumpriu a CCAM com todas as recomendações emanadas pela Área de

Compliance da Caixa Central.

Análise de mapas, análise da documentação e decisão sobre aberturas de novos clientes e de novas contas, são

algumas das competências que o compliance monitor tem diariamente para realizar.

É também responsável pela gestão das incidências ocorridas na base de dados do SIOPEIA. É responsável por fazer

com que a instituição e todos os colaboradores cumpram todas as instruções, normas, procedimentos e legislação

em vigor, bem como assegura que todos os reportes contabilísticos e económico-financeiros, obrigatórios, da CCAM

para as entidades de supervisão, sejam atempadamente produzidos e enviados.

Localmente, e fora do âmbito da actividade interna da CCAM, analisamos as listagens dos devedores às Finanças e

à Segurança Social, acompanhamos as distribuições de processos executivos dos Tribunais das localidades onde a

CCAM está implementada e das localidades vizinhas, bem como tentamos manter a CCAM informada da actividade

local, quer junto das Câmaras Municipais, através da consulta às actas das Assembleias Municipais, quer pela

imprensa escrita da região, com objectivo de identificar potenciais riscos que de alguma forma possam afectar a

actividade da CCAM, tentando desta forma minimizar as suas consequências.

Recebemos diariamente informação da Caixa Central e de uma prestadora de serviços de informações sobre

incidentes com clientes nossos, alterações aos pactos sociais, nomeadamente alterações de sócios e gerentes, bem

como recorremos muitas vezes à base de dados desta empresa como forma de mitigação do risco na concessão de

crédito e para actualização de informações económico-financeiras sobre empresas nossas clientes e/ou potenciais

clientes.

Esta área colabora directamente na elaboração do relatório anual de Prevenção do Branqueamento de Capitais e de

Financiamento ao Terrorismo. Mantém uma base de dados devidamente actualizada sobre todas as operações

sujeitas ao dever de identificação e de diligência. Também é responsável pelo cumprimento dos deveres de exame

e de comunicação das referidas operações.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Em conjunto com a Área de Risco de Crédito realiza trimestralmente as análises individuais das imparidades para a

carteira de crédito.

3.4. ÁREA COMERCIAL

A nossa CCAM tentou manter uma dinâmica comercial relevante, consolidando uma cultura ganhadora, pró-activa,

que tem permitido, mesmo num contexto adverso, de crise económico-financeira, materializar essa dinâmica na

concretização dos objectivos propostos e consequentemente em acréscimos de comissões recebidas das

seguradoras e outras empresas do Grupo Crédito Agrícola.

Esta Área é responsável pela definição dos objectivos anuais, por agência e por colaborador, e no controlo e

divulgação dos respectivos desvios.

Divulga pelas agências e sempre que necessário dá formação sobre os novos produtos e serviços que vão sendo

lançados pelo Grupo Crédito Agrícola, promovendo o “cross-selling”.

É responsável pela “Newsletter” semanal da CCAM, onde constam as campanhas em curso, e a posição actual de

cada rubrica do negócio bancário de cada agência, os objectivos e respectivos desvios.

Controla e gere a aplicação de gestão comercial, onde constam todas as campanhas, clientes “alvo”, contactos a

realizar por cada colaborador e apuramento dos respectivos resultados e desvios de cada campanha por agência e

por colaborador.

Apoia todas as agências no que respeita à sua actividade comercial, principalmente na captação de novos clientes

e/ou redimensionamento do envolvimento comercial dos actuais clientes com a CCAM.

Tem participação activa no processo de aprovação de crédito, com pareceres comerciais dos responsáveis de

agência, e do coordenador da área, em todas as propostas de crédito. O coordenador de área certifica se as

condições comerciais, principalmente se a subscrição de produtos está assegurada antes das propostas de crédito

serem submetidas à confirmação da sua correcta formalização, e autorização para processamento.

Colabora e gere as fases iniciais da ferramenta collection box no que respeita à recuperação do crédito vencido.

3.4.1. Campanhas de comercialização de produtos

Os excelentes resultados obtidos nos últimos anos nas campanhas comerciais, além de nos terem permitido alcançar

os objectivos globais da CCAM nas seguradores do Grupo, CA Vida e CA Seguros, possibilitou um reconhecimento

geral do trabalho realizado pela Caixa nesta área, e elevou as expectativas para os anos seguintes.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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No entanto, em 2015, com excepção da produção efectuada para as seguradoras do grupo, que geraram as maiores

comissões de sempre, os resultados ao nível dos produtos bancários não foram os esperados, não se tendo atingido

os objectivos na maioria das campanhas comerciais conforme informação recebida do CAE – Conselho de

Administração Executivo da Caixa Central:

O quadro seguinte respeita aos seguros de vida risco e capitalização.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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No que respeita à concretização de objectivos da nossa seguradora do Ramo Vida, na globalidade, a CCAM conseguiu

um desempenho (116,59%) superior à média das CCAM (112,12%). No entanto, mantém-se um desempenho

insuficiente no que respeita aos seguros de risco, e releva-se que não conseguimos qualquer venda em quatro

produtos (PPE, CA Renda, PPI e Protecção Empresa Viva).

No quadro seguinte estão os Rankings por n.º de vendas e prémios comerciais cobrados, que espelham o que foi

descrito no parágrafo anterior.

No que respeita aos ramos reais (não vida), destaca-se um crescimento de 9,66% em prémios cobrados e de 50,95%

de remuneração total para a CCAM, o que contribuiu de forma relevante para os resultados da CCAM.

Capital seguro Prémios Objectivos Concretização

Vendas Carteira (Euros) (Euros) (Prémios em Euros) (Em %)

Protecção Família 6 48 325.000,00 12.618,35

CA Vida Plena 33 144 800.000,00 16.386,68

CA Mulher 9 77 250.000,00 12.535,56

Protecção Crédito Habitação 36 204 2.816.444,67 65.060,90

Protecção Crédito Pessoal 102 177 1.048.400,00 17.461,05

Protecção Empresa Viva 0 2 - - - - - 9.036,96

CA Pessoa-Chave 6 15 525.000,00 4.948,39

Protecção Poupança Investimento 0 177 - - - - - 9.331,88

CA Poupança Activa 124 441 - - - - - 1.029.950,41

CA Renda 0 113 - - - - - 0,00

Protecção Poupança Educação 0 16 - - - - - 3.126,32

Protecção Poupança Reforma 30 253 - - - - - 474.882,14 392.311,05 121,0%

Fundos de Pensões 3 51 - - - - - 46.350,00 32.641,78 142,0%

Total 349 1.718 5.764.844,67 1.701.688,64 1.459.597,86 116,59%

112,12%Concretização Total das C.C.A.M.

157.446,45 52,4%

5.269,38 265,4%

828.491,53 125,8%

C.C.A.M. de Nordeste AlentejanoDezembro de 2015

Produto

N.º de apólices

43.437,67 95,6%

Rankings Vendas Prémios

Protecção Família 66 68

CA Vida Plena 16 14

CA Mulher 44 13

Protecção Crédito Habitação 48 70

Protecção Crédito Pessoal 51 66

Protecção Empresa Viva 85 14

CA Pessoa-Chave 48 43

Protecção Poupança Investimento 84 49

CA Poupança Activa 36 40

CA Renda 84 21

Protecção Poupança Educação 84 41

Protecção Poupança Reforma 62 52

Fundos de Pensões 61 48

Total 49 50

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Merece destaque o aumento da taxa de remuneração que atingiu 25,40% tornando-se uma importante fonte de

receita da nossa CCAM.

3.4.2. Quotas de Mercado

No que respeita a quotas de mercado, podemos constatar a sua evolução, ao nível dos concelhos que pertencem à

área de acção da nossa CCAM:

Da análise do quadro acima constata-se que a CCAM em 2015 apenas conseguiu um melhor desempenho que a

concorrência no crédito concedido a particulares. Cresceu 0,5% enquanto o mercado cresceu 0,3%. No crédito

concedido a empresas constatou-se uma diminuição de 1,8% quando o mercado cresceu 7,3%. Globalmente no

crédito diminuímos 0,6% contra um crescimento do mercado de 1,9%.

Ano

Premios

Comerciais

Emitidos

Remuneracao

da Mediacao

Remuneracao

Extra

Remuneracao

Total

Taxa de

Remuneracao

da Mediacao

2007 315.787,90 36.949,05 0 36.949,05 11,70%

2008 315.461,80 37.624,84 0 37.624,84 11,90%

2009 347.052,22 38.867,67 0 38.867,67 11,20%

2010 354.860,06 30.879,57 2.760,15 33.639,72 9,50%

2011 387.297,71 37.321,12 5.272,23 42.593,35 11,00%

2012 383.612,06 46.033,45 3.321,48 49.354,92 12,90%

2013 413.271,83 57.858,06 4.192,83 62.050,89 15,00%

2014 427.381,95 73.401,99 5.396,14 78.798,13 18,40%2015 468.678,33 87.929,29 31.017,45 118.946,74 25,40%

Mercado CCAM Mercado CCAM Mercado CCAM

Crédito Bruto 132.000 26.270 399.000 28.978 531.000 55.248

CC n.a. 6,1 %

Depósitos 45.000 8.443 518.000 60.295 563.000 68.739

Variação Homóloga 2,3 % -7,4 % 5,3 % -3,2 % 5,0 % -3,8 %

Quota de Mercado 100,0 % 18,8 % 100,0 % 11,6 % 100,0 % 12,2 %

Taxa de Juro novas

operaçõesn.d. - n.d. 0,4 % n.d. n.d.

Crédito Bruto

/Depósitos

Rácio de

transformação293,3 % 311,1 % 77,0 % 48,1 % 94,3 % 80,4 %

Depósitos

Variação Homóloga

Quota de Mercado

CH n.d. 0,5 %Taxa de Juro novas

operaçõesn.d. 3,6 %

Crédito Vencido %Crédito

6,0 %

CC n.d. 4,8 %n.d. n.d.

0,5 % 1,9 % -0,6 %

100,0 % 19,9 % 100,0 % 7,3 % 100,0 % 10,4 %

n.d. 7,5 %CH n.a. 4,5 %

n.d.

7,3 % -1,8 % 0,3 %

Dezembro 2015 IndicadoresEmpresas Particulares Total

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Já nos depósitos esta discrepância é ainda mais relevante. Nas empresas o mercado cresceu 2,3% e a CCAM diminuiu

7,4%, nos particulares o mercado cresceu 5,3% e a CCAM diminuiu 3,2%. Na globalidade o mercado de depósitos

cresceu 5% e a CCAM diminuiu a sua quota em 3,8%.

Alguma da responsabilidade deste insucesso prende-se com o desvio de colaboradores afectos à área comercial para

tarefas de back-office, desviando-lhes o foco da área comercial.

3.5. SINTESE EVOLUTIVA DO MANDATO 2013/2015

Em termos patrimoniais e considerando a estrutura do balanço da CCAM podemos concluir que neste mandato que

agora termina, 2013 a 2015, a CCAM consolidou a sua situação patrimonial, conseguindo um crescimento sustentado

do seu activo (cerca de 4 milhões de euros que representam 4,82%) mantendo uma dimensão ligeiramente superior

a metade da média das CCAM.

Constata-se também um crescimento da carteira de crédito de cerca de 2,3 milhões de euros (4,43%) e

simultaneamente uma diminuição em termos absolutos do crédito vencido. Cresceu também o provisionamento do

BalançoUnidade: Euro

Activo 2012 2013 2014 2015

Var. Abs.

2015/2012

Mandato

Variação %

2015 / 2012

Mandato

Variação

Absoluta

2015/14

Variação (%)

2015/14

Média das

CCAM 2015

Diferencial

p/ Média

das CCAM

2015

Disponibilidades 5.454.469 5.225.904 4.090.792 4.406.013 -1.048.456 -19,22% 315.222 7,71% 3.395.396 29,76%

Aplicações em Instituições de Crédito 15.951.764 16.974.116 17.677.306 18.254.875 2.303.111 14,44% 577.569 3,27% 55.673.754 -67,21%

Crédito Não Vencido 48.797.220 48.559.786 51.509.240 51.776.780 2.979.560 6,11% 267.540 0,52% 78.192.698 -33,78%

Crédito Vencido - Classe I (0 a 3 meses) 571.568 386.894 365.674 135.855 -435.713 -76,23% -229.819 -62,85% 198.489 -31,56%

Crédito vencido (mais de 3 meses) 3.264.139 3.278.134 3.520.171 3.204.445 -59.693 -1,83% -315.726 -8,97% 6.754.729 -52,56%

Rendimentos a Receber (líquidos) 442.664 434.626 461.133 399.033 -43.631 -9,86% -62.100 -13,47% 309.138 29,08%

Receitas com Rendimento Diferido Associadas ao Crédito -170.353 -212.080 -260.215 -267.543 -97.190 -57,05% -7.328 -2,82% -237.996 12,41%

Crédito Sobre Clientes 52.905.236 52.447.360 55.596.004 55.248.570 2.343.334 4,43% -347.434 -0,62% 85.217.058 -35,17%

Provisões para Crédito Vencido -2.370.341 -2.643.133 -3.426.752 -2.735.449 -365.108 -15,40% 691.304 20,17% -5.876.039 -53,45%

Provisões para Cobrança Duvidosa -52.510 -17.849 -28.492 -1.019.906 -967.396 -1.842,30% -991.414 -3.479,60% -1.470.507 -30,64%

Provisões acumuladas sobre crédito de Clientes -2.422.851 -2.660.982 -3.455.244 -3.755.355 -1.332.503 -55,00% -300.110 -8,69% -7.346.546 -48,88%

Crédito Total Sobre Clientes (Valor Líquido) 50.482.385 49.786.378 52.140.759 51.493.216 1.010.830 2,00% -647.544 -1,24% 77.870.512 -33,87%

Activos Financeiros Disponíveis para Venda 100.122 100.116 48 543.797 443.675 443,13% 543.749 1.128.577,98% 1.180.225 -53,92%

Activos não Correntes Detidos para Venda 3.193.861 3.280.033 3.796.164 4.114.381 920.521 28,82% 318.218 8,38% 5.800.368 -29,07%

Provisões para Imparidade Acumuladas (NCA) -173.304 -311.623 -311.623 -262.123 -88.819 -51,25% 49.500 15,88% -879.573 -70,20%

Activos não Correntes Detidos para Venda (valor líquido) 3.020.557 2.968.410 3.484.541 3.852.258 831.702 27,53% 367.718 10,55% 4.920.795 -21,71%

Outros Activos Tangíveis (valor líquido) 2.864.789 2.911.395 2.626.951 2.696.722 -168.067 -5,87% 69.771 2,66% 2.867.874 -5,97%

Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos

Conjuntos1.728.533 1.728.592 1.828.592 1.828.592 100.059 5,79% 0 0,00% 4.024.478 -54,56%

Activos por Impostos Diferidos 474.355 691.083 579.308 671.619 197.265 41,59% 92.311 15,93% 1.375.618 -51,18%

Outros activos (valor líquido) 647.392 788.831 795.828 868.137 220.746 34,10% 72.310 9,09% 1.382.029 -37,18%

TOTAL DO ACTIVO 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.863 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -45,22%

Fonte: Aplicação SIGA

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crédito vencido e do crédito de cobrança duvidosa em 1,3 milhões de euros, que representam um crescimento de

65%, contribuindo para um aumento relevante do grau de cobertura da carteira de crédito por provisões.

Releva-se também o crescimento verificado (921 mil euros que correspondem a 28,82%) na rubrica de activos não

correntes detidos para venda, devido a dações e imoveis que a CCAM teve de adquirir em processos de cobrança

judicial.

Referente aos passivos, a carteira de recursos de clientes e outros empréstimos cresceu neste mandato cerca de

1,6% (aprox. 1,1 milhões de euros), mesmo considerando a queda acentuada em 2015.

Releva-se ainda que apesar deste mandato ser marcado por uma crise económico-financeira grave e com impactos

expressivos na banca, gerando prejuízos muito relevantes na generalidades dos bancos, a CCAM registou sempre

resultados líquidos positivos.

Segue-se uma sumula evolutiva dos principais rácios e indicadores e a respectiva comparação com a média das

CCAM.

Considerando a dimensão da CCAM em relação à média das CCAM, que é sensivelmente de 55%, a generalidade dos

nossos indicadores de exploração e de rentabilidade é superior a dois terços da média dos apresentados pelas CCAM,

Passivo 2012 2013 2014 2015

Var. Abs.

2015/2012

Mandato

Variação %

2015 / 2012

Mandato

Variação

Absoluta

2015/14

Variação (%)

2015/14

Média das

CCAM 2015

Diferencial

p/ Média

das CCAM

2015

Recursos de Bancos Centrais e de OIC 1.530.191 2.844.374 205.768 3.962.066 2.431.874 158,93% 3.756.298 1.825,50% 6.760.047 -41,39%

Depósitos à Ordem 17.492.751 19.366.869 20.607.499 20.477.060 2.984.309 17,06% -130.439 -0,63% 39.723.356 -48,45%

Depósitos a Prazo e de Poupança 49.549.180 47.046.451 50.395.548 48.071.615 -1.477.565 -2,98% -2.323.934 -4,61% 89.174.975 -46,09%

Encargos a Pagar (líquidos) 616.729 483.888 431.887 189.887 -426.842 -69,21% -242.000 -56,03% 288.087 -34,09%

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 67.658.660 66.897.208 71.434.934 68.738.562 1.079.902 1,60% -2.696.372 -3,77% 129.186.418 -46,79%

Provisões para Riscos Gerais de Crédito 504.128 465.680 498.131 500.245 -3.883 -0,77% 2.114 0,42% 699.394 -28,47%

Provisões 504.128 465.680 498.131 500.245 -3.883 -0,77% 2.114 0,42% 772.771 -35,27%

Instrumentos Representativos de Capital 664.980 661.680 572.765 545.825 -119.155 -17,92% -26.940 -4,70% 19.930 2638,71%

Passivos por Impostos Correntes 9.140 51.047 69.372 104.432 95.292 1.042,52% 35.060 50,54% 74.974 39,29%

Passivos por Impostos Diferidos 1.835 1.737 0 0 -1.835 -100,00% 0 0,00% 6.902 -100,00%

Outros Passivos 673.765 721.611 693.962 731.193 57.428 8,52% 37.231 5,37% 1.272.967 -42,56%

TOTAL DO PASSIVO 71.042.699 71.643.338 73.474.932 74.582.322 3.539.623 4,98% 1.107.390 1,51% 139.562.418 -46,56%

Capital 2012 2013 2014 2015

Var. Abs.

2015/2012

Mandato

Variação %

2015 / 2012

Mandato

Variação

Absoluta

2015/14

Variação (%)

2015/14

Média das

CCAM 2015

Diferencial

p/ Média

das CCAM

2015

Capital 7.813.835 7.930.275 7.949.135 8.174.805 360.970 4,62% 225.670 2,84% 12.161.209 -32,78%

Reservas 1.639.087 1.591.143 1.563.967 1.544.689 -94.398 -5,76% -19.278 -1,23% 3.693.422 -58,18%

Resultados Transitados -17.655 -17.655 -1.259 -17.133 522 2,95% -15.874 -1.260,77% -1.593.388 -98,92%

Resultado do Exercício 246.400 27.723 237.349 330.547 84.147 34,15% 93.197 39,27% 630.302 -47,56%

TOTAL DO CAPITAL 9.681.667 9.531.486 9.749.192 10.032.908 351.240 3,63% 283.715 2,91% 14.891.545 -32,63%

TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.863 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -45,22%

Fonte: Aplicação SIGA

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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fruto de uma gestão de riscos muito controlados, com uma política de taxas de juro muito rigorosa e com uma pró-

actividade comercial relevante.

De facto, poderíamos ter uma dimensão superior, ter mais negócio, mais crédito, muito mais depósitos, mas muito

provavelmente não teríamos mais resultados e melhores indicadores, com a agravante de termos certamente

concentração nos recursos, que actualmente não temos, uma maior concentração de crédito e uma carteira com

mais risco, sem a respectiva compensação financeira.

Súmula de Indicadores

Económicos

2012 2013 2014 2015

Var. Abs.

2015/2012

Mandato

Variação %

2015 / 2012

Mandato

Variação

Absoluta

2015/14

Variação

(%)

2015/14

Média das

CCAM 2015

Diferencial

p/ Média

das CCAM

2015

INDICADORES DO NORMATIVO

Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido 2,95% 2,08% 0,89% 1,19% -1,76% -59,66% 0,30% 33,71% 1,40% -0,21%

Crédito Vencido há mais 90 dias / Crédito Vencido 85,04% 89,38% 90,53% 95,87% 10,83% 12,74% 5,34% 5,90% 96,99% -1,12%

Eficiência 58,26% 60,23% 66,51% 66,15% 7,89% 13,54% -0,36% -0,54% 63,46% 2,69%

Comissões Líquidas / Produto Bancário 26,23% 27,23% 23,45% 24,22% -2,01% -7,66% 0,77% 3,28% 26,90% -2,68%

Transformação 78,51% 78,64% 78,02% 80,41% 1,90% 2,42% 2,39% 3,06% 66,06% 14,35%

INDICADORES DE DIMENSÃO

Activo Líquido 80.724.366 81.174.823 83.224.125 84.615.230 3.890.864 4,82% 1.391.105 1,67% 154.453.963 -69.838.733

Crédito Total Concedido a Clientes 52.632.926 52.224.814 55.395.085 55.117.080 2.484.154 4,72% -278.005 -0,50% 85.145.915 -30.028.835

Crédito Vivo 48.797.220 48.559.786 51.509.240 51.776.780 2.979.560 6,11% 267.540 0,52% 78.192.698 -26.415.918

Crédito Vencido 3.835.706 3.665.028 3.885.846 3.340.300 -495.406 -12,92% -545.546 -14,04% 6.953.218 -3.612.918

Crédito Vencido há mais de 90 Dias 3.261.964 3.275.952 3.517.920 3.202.246 -59.718 -1,83% -315.674 -8,97% 6.743.973 -3.541.727

Imóveis Obtidos em Recuperação de Crédito 3.193.861 3.280.033 3.796.164 4.114.381 920.520 28,82% 318.217 8,38% 5.764.385 -1.650.004

Crédito Abatido ao Activo 2.346.980 3.181.753 3.045.318 3.353.304 1.006.324 42,88% 307.986 10,11% 5.680.495 -2.327.191

Depósitos Totais de Clientes 67.041.931 66.413.320 71.003.047 68.548.675 1.506.744 2,25% -2.454.372 -3,46% 128.898.332 -60.349.657

Depósitos à Ordem 17.492.751 19.366.869 20.607.499 20.477.060 2.984.309 17,06% -130.439 -0,63% 39.723.356 -19.246.296

Depósitos a Prazo e de Poupança 49.548.098 47.046.055 50.321.487 48.071.218 -1.476.880 -2,98% -2.250.269 -4,47% 89.079.592 -41.008.374

Outros 1.082 396 74.061 396 -686 -63,40% -73.665 -99,47% 95.384 -94.988

Capital 7.813.835 7.930.275 7.949.135 8.174.805 360.970 4,62% 225.670 2,84% 12.161.209 -3.986.404

Situação Líquida 9.681.667 9.531.486 9.749.192 10.032.908 351.241 3,63% 283.716 2,91% 14.891.545 -4.858.637

INDICADORES DE EXPLORAÇÃO

Margem Financeira 2.426.419 2.360.981 2.530.740 2.473.614 47.195 1,95% -57.126 -2,26% 3.206.059 -732.445

Comissões Líquidas 930.057 949.494 840.909 851.225 -78.832 -8,48% 10.316 1,23% 1.325.069 -473.844

Produto Bancário 3.546.080 3.487.200 3.585.358 3.514.167 -31.913 -0,90% -71.191 -1,99% 4.925.213 -1.411.046

Custos Operacionais 1.820.567 1.456.206 1.066.411 932.277 -888.290 -48,79% -134.134 -12,58% 1.590.950 -658.673

Custos de Funcionamento 1.971.757 2.010.335 2.282.556 2.215.530 243.773 12,36% -67.026 -2,94% 2.979.719 -764.189

Cash-Flow 1.704.972 1.693.687 1.192.766 1.390.948 -314.024 -18,42% 198.182 16,62% 2.025.413 -634.465

Provisões Constituídas no Exercício 2.374.567 2.940.306 2.491.130 2.386.719 12.152 0,51% -104.411 -4,19% 3.606.476 -1.219.757

Reposição e Anulação de Provisões no Exercício 1.229.891 1.706.728 1.579.354 1.639.936 410.045 33,34% 60.582 3,84% 2.789.807 -1.149.871

Resultados Líquidos 246.400 27.723 237.349 330.547 84.147 34,15% 93.198 39,27% 630.302 -299.755

OUTROS INDICADORES DE REFERÊNCIA

Crédito Vencido / Crédito Concedido Total 7,29% 7,02% 7,01% 6,06% -1,23% -16,87% -0,95% -13,55% 8,17% -2,11%

Grau de Provisionamento do Crédito Vencido 61,80% 72,12% 88,19% 81,89% 20,09% 32,51% -6,30% -7,14% 84,51% -2,62%

Crédito Vencido / Activo Líquido 4,75% 4,51% 4,67% 3,95% -0,80% -16,84% -0,72% -15,42% 4,50% -0,55%

INDICADORES DE RENTABILIDADE

Rentabilidade Margem Financeira 1,50% 1,45% 1,52% 1,46% -0,04% -2,67% -0,06% -3,95% 1,04% 0,42%

Rentabilidade das Comissões 0,58% 0,58% 0,51% 0,50% -0,08% -13,79% -0,01% -1,96% 0,43% 0,07%

Margem de Negócio 2,20% 2,15% 2,15% 2,08% -0,12% -5,45% -0,07% -3,26% 1,59% 0,49%

Relevância dos Custos Operacionais 28,56% 21,53% 18,12% 15,94% -12,62% -44,19% -2,18% -12,03% 18,55% -2,61%

Relevância dos Custos Com o Pessoal 18,27% 17,74% 19,79% 21,86% 3,59% 19,65% 2,07% 10,46% 20,01% 1,85%

Relevância dos Custos de Funcionamento 30,93% 29,72% 38,79% 37,88% 6,95% 22,47% -0,91% -2,35% 34,75% 3,13%

Cost to Income - Custos Totais / Prod. Bancário 58,26% 60,27% 66,51% 66,15% 7,89% 13,54% -0,36% -0,54% 63,55% 2,60%

Rendibilidade do Activo Financeiro Remunerado 2,23% 2,13% 2,02% 1,77% -0,46% -20,63% -0,25% -12,38% 1,39% 0,38%

Rendibilidade do Passivo Financeiro Remunerado 0,86% 0,79% 0,58% 0,36% -0,50% -58,14% -0,22% -37,93% 0,40% -0,04%

Fonte: Aplicação SIGA

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.6.1. Balanço

Balanço em 31 de Dezembro de 2015

ACTIVO (Em EUROS)

Ano ANO ANTERIOR

DESCRITIVO VALOR ANTES DE PROVIS.,IMPARID. VALOR

IMPARIDADE E VALOR LIQUIDO LÍQUIDO

E AMORTIZAÇÕES AMORTIZAÇÕES

Caixa e disponib.em Bancos Centrais 373.178,22 373.178,22 489.591,14

Disponibilidades em Out.Instituiç. Crédito 4.032.834,99 4.032.834,99 3.601.200,46

Activos Financeiros Detidos p/Negociação 0,00 0,00 0,00

Outr.Acti.Fin.ao Justo Valor Atrav.Result. 0,00 0,00 0,00

Actvos Financeiros Disponiveis p/Venda 543.797,05 543.797,05 48,18

Aplicações em Instituições Crédito 18.254.875,32 18.254.875,32 17.677.306,17

Crédito a Clientes 55.248.570,12 3.755.354,56 51.493.215,56 52.140.759,17

Investimentos Detidos Até à Maturidade 0,00 0,00 0,00

Activos c/Acordo de Recompra 0,00 0,00 0,00

Derivados de Cobertura 0,00 0,00 0,00

Activos não Correntes Detidos p/Venda 4.114.381,44 262.123,11 3.852.258,33 3.484.540,61

Propriedades de Investimento 0,00 0,00 0,00

Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86 1.258.436,04 2.696.721,82 2.626.951,17

Activos Intangiveis 0,00 0,00 0,00

Investimentos em Filiais, Associadas e

Empreendimentos Conjuntos 1.831.009,02 2.417,06 1.828.591,96 1.828.591,86

Activos p/Impostos Correntes 0,00 0,00 0,00

Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16 671.619,16 579.307,96

Outros Activos 1.067.476,94 199.339,46 868.137,48 795.827,78

TOTAL DO ACTIVO 90.092.900,12 5.477.670,23 84.615.229,89 83.224.124,50

O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE

João Paulo Leitão Pires da Silva

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Nascimento Canas Guerra

Raul Pires Duarte Caraças

Engº. João Bernardino Mira de Almeida Faria

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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PASSIVO (Em EUROS)

ANO ANTERIOR

DESCRITIVO ANO VALOR

LÍQUIDO

Recursos de Bancos Centrais 0,00 0,00

Passivos Finenceiros Detidos p/Negociação 0,00 0,00

Outros Passivos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados 0,00 0,00

Recursos de Outras Instituições de Crédito 3.962.065,67 205.767,97

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 68.738.561,74 71.434.934,18

Responsabilidades Representadas p/Títulos 0,00 0,00

Passivos Financeiros Associados a Activos Transferidos 0,00 0,00

Derivados de Cobertura 0,00 0,00

Passivos não Correntes Detidos p/Venda 0,00 0,00

Provisões 500.244,84 498.131,14

Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30 69.372,36

Passivos p/Impostos Diferidos 0,00 0,00

Instrumentos Representativos de Capital 545.825,00 572.765,00

Outros Passivos Subordinados 0,00 0,00

Outros Passivos 731.192,73 693.961,50

Total de Passivo 74.582.322,28 73.474.932,15

Capital 8.174.805,00 7.949.135,00

Prémios de Emissão 0,00 0,00

Outros Instrumentos de Capital 0,00 0,00

Acções Próprias 0,00 0,00

Reservas de Reavaliação -130.326,00 -57.902,00

Outras Reservas e Resultados Transitados 1.657.881,89 1.620.610,11

Resultado do Exercício 330.546,72 237.349,24

Dividendos Antecipados 0,00 0,00

Total de Capital 10.032.907,61 9.749.192,35

TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL 84.615.229,89 83.224.124,50

O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE

João Paulo Leitão Pires da Silva

Raul Pires Duarte Caraças

Engº.João Bernardino Mira de Almeida Faria

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Balanço em 31 de Dezembro de 2015

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Nascimento Canas Guerra

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.6.2. Demonstração de Resultados

(Em EUROS)

Juros e Rendimentos Similares + 2.998.465,12 3.362.725,19

Juros e Encargos Similares - 524.851,51 831.985,69

Margem Financeira……………………………………………………………….. 2.473.613,61 2.530.739,50

Rendimentos de Instrumentos de Capital + 2,63 2,25

Rendimentos de Serviços e Comissões + 958.270,64 945.819,19

Encargos c/Serviços e Comissões - 107.045,92 104.910,02

Resultados Activos e Passivos Avaliados Justo Valor Através Resultados + 0,00 0,00

Resultados Activos Financeiros Disponiveis p/Venda + 0,00 0,00

Resultados de Reavaliação Cambial + 221,96 637,79

Resultados Alienação de Outros Activos + 70,50 5.178,40

Outros Resultados de Exploração + 189.033,56 207.891,20

Produto Bancário………………………………………………………………….. 3.514.166,98 3.585.358,31

Custos com o Pessoal - 1.278.160,60 1.164.641,38

Gastos Gerais Administrativos - 937.369,76 1.117.914,88

Amortizações do Exercicio - 109.085,91 101.917,42

Provisões Liquidas de Reposições e Anulações - 43.017,89 117.132,06

Correcções Valor Associadas ao Crédito a Clientes e Valores a Receber de

Outros Devedores

Imparidade Outros Activos Financeiros Liquida Reversões e Recuperações - 0,00 0,00

Imparidade Outros Activos Liquida Reversões e Recuperações - 0,00 0,00

Resultado Antes de Impostos………………………………………………………. 442.768,15 289.108,81

Impostos Correntes - 204.532,63 -58.276,84

Impostos Diferidos - -92.311,20 110.036,41

Resultado Após Impostos………………………………………………………….. 330.546,72 237.349,24

do qual: Resultados Liquidos após Impostos de Operações Descontinuadas

O RESPONSÁVEL P'CONTABILIDADE

João Paulo Leitão Pires da Silva

- 703.764,67

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Nascimento Canas Guerra

Raul Pires Duarte Caraças

Engº.João Bernardino Mira de Almeida Faria

794.643,76

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2015

DESCRITIVO Ano Ano Anterior

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.6.3. Balancete antes do Encerramento

(Euros)

Conta Descrição Débito Crédito Débito Crédito

10 Caixa e Disp.em Bancos 383.345.005,77 382.971.827,55 373.178,22

11 Disp.em Outras Instituições 476.799.147,56 472.766.716,39 4.032.431,17

13 Aplicações Instituições Crédito 25.897.970,04 7.782.970,04 18.115.000,00

14 Crédito a Clientes 176.476.408,83 124.699.628,88 51.776.779,95

15 Crédito e Juros Vencidos 13.696.171,75 10.355.871,75 3.340.300,00

16 Activos Financ.Detid.p/Negociação 0,00 0,00

18 Activos Financ.Disponiveis p/Venda 543.797,05 0,00 543.797,05

24 Invest.Filiais, Associ.e Empresas 1.831.009,02 0,00 1.831.009,02

25 Activos não Corrent.Detid.p/Venda 4.716.696,83 602.315,39 4.114.381,44

27 Outros Activos Tangiveis 4.021.737,86 66.580,00 3.955.157,86

29 Outros Activos Intangiveis 0,00 0,00

30 Activos p/Impostos s/Rendimento 671.939,63 320,47 671.619,16

31 Devedores e Outras Aplicações 1.252.312,15 897.472,04 354.840,11

32 Outros Activos 5.621,35 2.117,95 3.503,40

33 Rendimentos a Receber 3.746.470,96 3.206.198,27 540.272,69

34 Despesas c/Encargo Diferido 49.288,63 28.673,92 20.614,71

35 Imparidade Acumul.(NIC)-Prov.Imp. 97.329,28 561.208,91 463.879,63

36 Amortizações Acumuladas 59.832,00 1.318.268,04 1.258.436,04

37 Provisões Acumuladas 2.097.690,22 5.853.044,78 3.755.354,56

39 Recursos Outr.Instituições Crédito 34.814.635,10 38.776.295,58 3.961.660,48

40 Recursos de Clientes 348.523.727,73 417.072.402,87 68.548.675,14

43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00 0,00

47 Provisões 220.857,49 721.102,33 500.244,84

48 Passivos Subordinados 26.940,00 572.765,00 545.825,00

49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 69.372,36 173.804,66 104.432,30

50 Resp.c/Pensões e Outr.Beneficios 502.383,00 528.785,00 502.381,00 528.783,00

51 Credores e Outros Recursos 3.538.832,63 3.682.986,49 144.153,86

52 Encargos a Pagar 1.027.072,03 1.530.464,82 503.392,79

53 Receitas c/Rendimento Diferido 268.892,63 541.240,22 272.347,59

54 Outr.Contas Regularização 446.108.880,67 445.664.053,61 687.558,34 242.731,28

55 Capital 120.210,00 8.295.015,00 8.174.805,00

58 Reservas de Reavaliação 156.372,59 26.046,59 130.326,00

60 Outras Reservas 185.656,86 1.860.671,75 1.675.014,89

61 Resultados Transitados 527.836,41 510.703,41 17.133,00 0,00

64 Resultado Liquido Exercicio 237.349,24 237.349,24

65 Imposto Corrente s/Lucros 221.333,15 16.800,52 204.532,63 0,00

66 Juros e Encargos Similares 537.170,55 12.319,03 524.851,52

68 Outras Comissões Pagas 107.130,92 85,00 107.045,92

69 Perdas Operações Financeiras 4.431,43 0,00 4.431,43

70 Gastos c/Pessoal 1.283.131,07 4.970,47 1.278.160,60

71 Gastos Gerais Administrativos 982.414,36 45.044,60 937.369,76

72 Outros Encargos e Gast.Operaci. 280.471,30 4.436,54 276.034,76

74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47 0,00 320,47

75 Outros Impostos 19.913,54 0,00 19.913,54

76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00 0,00

77 Amortizações Exercicio 109.085,91 0,00 109.085,91

78 Provisões Exercício 2.386.718,94 0,00 2.386.718,94

79 Juros Rendimentos Similares 469.584,11 3.468.049,23 2.998.465,12

81 Outras Comissões Recebidas 384.943,73 1.343.214,37 958.270,64

82 Rendimentos Instrumentos Capital 0,00 2,63 2,63

83 Ganhos Operações Financeiras 0,00 4.653,39 4.653,39

84 Outros Rendimentos e Rec.Operac. 79.069,17 564.121,54 485.052,37

86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 0,00 92.631,67 92.631,67

87 Ver/Recup.Perdas Imparidade(NIC) 0,00 0,00

88 Reposições e Anulações Provisões 0,00 1.639.936,38 1.639.936,38

90 Gar.Prest/Outr.Pass.Eventuais 16.277.968,43 16.277.968,43 640.554,75 640.554,75

91 Garantias Recebidas 3.858.571.951,61 3.858.571.951,61 157.938.612,25 157.938.612,25

92 Compromissos Per.Terceiros 91.417.590,40 91.417.590,40 5.630.034,06 5.630.034,06

94 Operaç.Cambiais e Instrum.Derivad. 0,00 0,00 0,00 0,00

95 Resp.p/Prestaç.Serviços 2.137.712,35 2.137.712,35 113.007,15 113.007,15

96 Serviços Prestados p/Terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00

99 Outras Contas Extrapatrim. 6.276.757,75 6.276.757,75 4.161.953,41 4.161.953,41

Total Geral 5.913.185.146,86 5.913.185.146,86 265.342.910,22 265.342.910,22

CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO.CRL

Balancete Analitico a 31 de Dezembro de 2015 (Antes Encerramento)

Movimento Acumulado Saldo

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 51 de 118

2.6.4. Balancete após o Encerramento

(Euros)

Conta Descrição Débito Crédito Débito Crédito

10 Caixa e Disp.em Bancos 383.345.005,77 382.971.827,55 373.178,22

11 Disp.em Outras Instituições 476.799.147,56 472.766.716,39 4.032.431,17

13 Aplicações Instituições Crédito 25.897.970,04 7.782.970,04 18.115.000,00

14 Crédito a Clientes 176.476.408,83 124.699.628,88 51.776.779,95

15 Crédito e Juros Vencidos 13.696.171,75 10.355.871,75 3.340.300,00

16 Activos Financ.Detid.p/Negociação 0,00 0,00

18 Activos Financ.Disponiveis p/Venda 543.797,05 0,00 543.797,05

24 Invest.Filiais, Associ.e Empresas 1.831.009,02 0,00 1.831.009,02

25 Activos não Corrent.Detid.p/Venda 4.716.696,83 602.315,39 4.114.381,44

27 Outros Activos Tangiveis 4.021.737,86 66.580,00 3.955.157,86

29 Outros Activos Intangiveis 0,00 0,00

30 Activos p/Impostos s/Rendimento 671.939,63 320,47 671.619,16

31 Devedores e Outras Aplicações 1.252.312,15 897.472,04 354.840,11

32 Outros Activos 5.621,35 2.117,95 3.503,40

33 Rendimentos a Receber 3.746.470,96 3.206.198,27 540.272,69

34 Despesas c/Encargo Diferido 49.288,63 28.673,92 20.614,71

35 Imparidade Acumul.(NIC)-Prov.Imp. 97.329,28 561.208,91 463.879,63

36 Amortizações Acumuladas 59.832,00 1.318.268,04 1.258.436,04

37 Provisões Acumuladas 2.097.690,22 5.853.044,78 3.755.354,56

39 Recursos Outr.Instituições Crédito 34.814.635,10 38.776.295,58 3.961.660,48

40 Recursos de Clientes 348.523.727,73 417.072.402,87 68.548.675,14

43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00 0,00

47 Provisões 220.857,49 721.102,33 500.244,84

48 Passivos Subordinados 26.940,00 572.765,00 545.825,00

49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 69.372,36 173.804,66 104.432,30

50 Resp.c/Pensões e Outr.Beneficios 502.383,00 528.785,00 502.381,00 528.783,00

51 Credores e Outros Recursos 3.538.832,63 3.682.986,49 144.153,86

52 Encargos a Pagar 1.027.072,03 1.530.464,82 503.392,79

53 Receitas c/Rendimento Diferido 268.892,63 541.240,22 272.347,59

54 Outr.Contas Regularização 446.780.670,81 446.335.843,75 687.558,34 242.731,28

55 Capital 120.210,00 8.295.015,00 8.174.805,00

58 Reservas de Reavaliação 156.372,59 26.046,59 130.326,00

60 Outras Reservas 185.656,86 1.860.671,75 1.675.014,89

61 Resultados Transitados 527.836,41 510.703,41 17.133,00

64 Resultado Liquido Exercicio 2.058.883,73 2.389.430,45 330.546,72

65 Imposto Corrente s/Lucros 221.333,15 221.333,15

66 Juros e Encargos Similares 537.170,56 537.170,56

68 Outras Comissões Pagas 107.130,92 107.130,92

69 Perdas Operações Financeiras 4.431,43 4.431,43

70 Gastos c/Pessoal 1.283.131,07 1.283.131,07

71 Gastos Gerais Administrativos 983.705,86 983.705,86

72 Outros Encargos e Gast.Operaci. 280.471,30 280.471,30

74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47 320,47

75 Outros Impostos 19.913,54 19.913,54

76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00 0,00

77 Amortizações Exercicio 109.085,91 109.085,91

78 Provisões Exercício 2.386.718,94 2.386.718,94

79 Juros Rendimentos Similares 3.468.049,24 3.468.049,24

81 Outras Comissões Recebidas 1.343.214,37 1.343.214,37

82 Rendimentos Instrumentos Capital 2,63 2,63

83 Ganhos Operações Financeiras 4.653,39 4.653,39

84 Outros Rendimentos e Rec.Operac. 564.121,54 564.121,54

86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 92.631,67 92.631,67

87 Ver/Recup.Perdas Imparidade(NIC) 0,00 0,00

88 Reposições e Anulações Provisões 1.639.936,38 1.639.936,38

90 Gar.Prest/Outr.Pass.Eventuais 16.277.968,43 16.277.968,43 640.554,75 640.554,75

91 Garantias Recebidas 3.858.571.951,61 3.858.571.951,61 157.938.612,25 157.938.612,25

92 Compromissos Per.Terceiros 91.417.590,40 91.417.590,40 5.630.034,06 5.630.034,06

94 Operaç.Cambiais e Instrum.Derivad. 0,00 0,00 0,00 0,00

95 Resp.p/Prestaç.Serviços 2.137.712,35 2.137.712,35 113.007,15 113.007,15

96 Serviços Prestados p/Terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00

99 Outras Contas Extrapatrim. 6.276.757,75 6.276.757,75 4.161.953,41 4.161.953,41

Total Geral 5.921.858.775,21 5.921.858.775,21 259.494.444,74 259.494.444,74

CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO.CRL

Balancete Analitico a 31 de Dezembro de 2015 (Depois Encerramento)

Movimento Acumulado Saldo

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.6.5. Situação Analítica antes do Encerramento

Euro

10 Caixa e Disponibilidades em Bancos 373.178,22

11 Disponibilidades em Out.Instituições 4.032.431,17

110 Disponib.Sobre Instituições 4.032.431,17

1100 Depósitos à Ordem 3.504.225,42

1101 Cheques a Cobrar 528.205,75

13 Aplicações Instituições Crédito 18.115.000,00

14 Crédito a Clientes 51.776.779,95

140 Crédito não Representado p/Valores 50.776.779,95

1400 Crédito Interno 50.570.764,98

14000 Empresas e Admi.Publicas 22.806.357,71

14001 Particulares 27.764.407,27

1401 Crédito Exterior 206.014,97

141 Outros Créditos e Valores a Receber 1.000.000,00

15 Crédito e Juros Vencidos 3.340.300,00

151 Crédito a Clientes 3.217.729,59

1510 Crédito não Represent. p/Valores 3.217.729,59

15100 Crédito Interno 3.215.530,43

151000 Empresas e Admin.Publica 1.826.821,75

1510000 Capital 1.826.821,75

15100000 Classe I 3.171,48

15100001 Classe II 72,91

15100002 Classe III e IV 180.480,73

15100003/4 Classe V a XII 1.643.096,63

151001 Particulares 1.388.708,68

1510010 Habitação 539.248,08

15100100 Capital 539.248,08

151001000 Classe I 821,81

151001001 Classe II 765,95

151001002 Classe III e IV 0,00

151001003 Classe V a IX 212.019,69

151001004 Classe X a XII 325.640,63

1510011 Consumo 499.841,78

15100110 Capital 499.841,78

151001100 Classe I 297,37

151001101 Classe II 5.325,45

151001102 Classe III e IV 69.167,52

151001103 Classe V a IX 308.533,71

151001104 Classe X a XII 116.517,73

1510014 Outras Finalidades 349.618,82

15100140 Capital 349.618,82

151001400 Classe I 8.993,65

151001401 Classe II 3.376,56

151001402 Classe III e IV 19.885,62

151001403 Classe V a IX 259.372,52

151001404 Classe X a XII 57.990,47

15101 Crédito ao Exterior 2.199,16

158 Juros Venc.a Regul.e Desp Cred.Vencido 122.570,41

1580 Juros Vencidos a Regularizar 122.570,41

15800 Credito a Clientes 122.570,41

1581 Despesas Crédito Vencido 0,00

15810 Credito a Clientes 0,00

18 Activos Financ.Disponiv.p/Venda 543.797,05

180 Titulos 543.797,05

24 Investimentos Filiais,Asso.e Empresas 1.831.009,02

241 Valorizados ao Custo Historico 1.831.009,02

2410 Participações 1.831.009,02

25 Activos não Correntes Detid. p/Venda 4.114.381,44

2500 Imóveis 4.114.381,44

27 Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86

270 Imóveis 2.560.814,48

27000 Terrenos 515.147,80

27001 Edificios 1.967.081,96

27008 Outros-Grandes Rep.e Beneficiç. 78.584,72

271 Equipamento 1.124.823,29

2710 Mobiliario e Material 139.449,03

2711 Máquinas e Ferramentas 67.516,71

2712 Equipamento Informático 89.014,26

2713 Instalações Interiores 176.774,90

2714 Material de Transporte 281.270,69

2715 Equipamento de Segurança 194.218,55

2718 Outro Equipamento 176.579,15

273 Activos em Locação Financeira 23.406,39

2731 Equipamento 23.406,39

274 Activos Tangiveis em Curso 246.113,70

2740 Imoveis 246.113,70

30 Activos p/Impostos s/rendimento 671.619,16

301 Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16

3010 p/Diferenç.Temporárias 671.619,16

A Transportar 88.753.653,87

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento

Contas com Saldo Devedor

Código Descrição

Page 53: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 53 de 118

Euro

Transporte 88.753.653,87

31 Devedores e Outras Aplicações 354.840,11

313 Sector Público Administrativo 110.601,00

314 Devedores Diversos 244.239,11

32 Outros Activos 3.503,40

321 Numismatica e Medalhistica 3.503,40

33 Rendimentos a Receber 540.272,69

330 Juros e Rendimentos Similares 539.312,31

3301 Juros Disponib. Inst.Credito 403,82

3303 Juros Aplicações Inst.Credito 139.875,32

3304 Juros Créditos Clientes 399.033,17

3304000 Empresas e Admin.Publica 180.753,26

3304001 Particulares 217.828,41

3304011 Créd.Exterior-Particulares 451,50

338 Outros Rendimentos a Receber 960,38

3380 P/Compromiss.Irrevogaveis 960,38

34 Despesas c/Encargo Diferido 20.614,71

3480 Fundo de Pensões 17.139,00

3484 FGCAM 0,00

3488 Outras - CA Informática 3.475,71

50 Responsab.c/Pensões e Outr.Benefic. 502.381,00

501 Valor Patrimonial Fundo Pensões 502.381,00

502 Desvios Actuariais 0,00

54 Outras Contas de Regularização 687.558,34

5480 Operações Activas a Regularizar 662.021,09

5488 Outras Operações a Regularizar 25.537,25

5488300 Caixa 3.040,00

5488304 PSC-Acordos Protocolares 21.397,00

54888 Outras Operações Internas 950,25

58 Reservas de Reavaliação 130.326,00

588 Outras Res.Reavaliação-Fundo Pensões 130.326,00

61 Resultados Transitados 17.133,00

65 Imposto Corrente s/Lucros 204.532,63

650 Imposto s/Lucros do exercicio 203.048,24

651 Correcção Imp.Exercicios Anteriores 1.484,39

66 Juros e Encargos Similares 524.851,52

6601 Juros de Rec.Outr.Instituições Crédito 5.890,72

6602 Juros de Recursos de Clientes 518.960,75

6609 Outros Juros e Encargos Similares 0,05

68 Outras Comissões Pagas 107.045,92

683 Por Serviços Bancários Prestados 104.445,46

688 Outras Comissões Pagas 2.600,46

69 Perdas em Operações Financeiras 4.431,43

690 Perdas em Diferenças Cambiais 4.431,43

692 Perdas Activos Financeiros 0,00

70 Gastos Com o Pessoal 1.278.160,60

700 Remuneração Orgãos Gestao e Fiscaliz. 162.925,30

701 Remuneração de Empregados 861.929,70

702 Encargos Sociais Obrigatórios 253.281,28

708 Outros Custos com o Pessoal 24,32

71 Gastos Gerais Administrativos 937.369,76

710 Com Fornecimentos 102.101,48

7100 Agua Energia e Combustiveis 49.723,19

7101 Material Consumo Corrente 46.538,95

7102 Publicações 0,00

7103 Material Higiene e Limpeza 639,76

7108 Outros Fornecimentos Terceiros 5.199,58

711 Com Serviços 835.268,28

7110 Rendas e Alugueres 1.643,19

7111 Comunicações 89.038,76

7112 Deslocações Estadas e Representaç. 22.285,79

7113 Publicidade e Edição Publicações 21.406,12

7114 Conservação e Reparação 18.946,23

7115 Transportes 27.604,64

7116 Formação de Pessoal 5.212,99

7117 Seguros 31.827,58

7118 Serviços Especializados 563.398,13

71180 Avenças e Honorários 131.384,16

71181 Judiciais Contencioso e Notariado 67.891,23

71182 Informatica 272.637,24

71183 Segurança e Vigilância 2.508,08

71184 Limpeza 16.261,14

71188 Outros Serviços Especializados 72.716,28

711881 Consultores e Auditor.Externos 3.823,51

711883 SIBS 48.302,57

711884 Avaliadores Externos 20.590,20

7119 Outros Serviços Terceiros 53.904,85

72 Outros Encarg. e Gastos Operacionais 276.034,76

721 Quotizações e Donativos 14.884,74

722 Contribuições p/FGD e FGCAM 15.652,79

726 Perdas Activos não Financeiros 5.861,00

728 Outros Enc.e Gastos Operacionais 239.636,23

74 Encargos p/Impostos Diferidos 320,47

740 Por Diferenças Temporárias 320,47

A Transportar 94.343.030,21

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento

Contas com Saldo Devedor

Código Descrição

Page 54: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 54 de 118

Euro

Transporte 94.343.030,21

75 Outros Impostos 19.913,54

750 Impostos Indirectos 6.509,43

751 Impostos Directos 13.404,11

76 Perdas Imparidade (NIC) 0,00

769 Activos não Financeiros 0,00

77 Amortizações do exercício 109.085,91

7700 De Imóveis 40.928,28

7701 De Equipamento 68.157,63

78 Provisões do exercício 2.386.718,94

780 P/Créd.Cobr.Duvidosa e Créd.Vencido 2.223.703,13

7800 p/Crédito Cobrança Duvidosa 1.078.832,73

7801 p/Crédito Vencido 1.144.870,40

781 p/Riscos Gerais de Crédito 77.782,34

7810 Crédito Concedido 56.864,14

7811 Crédito p/Assinatura 20.918,20

784 p/Contingências Fiscais 0,00

788 Outras Provisões 85.233,47

T O T AL 96.858.748,60

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015- Antes do Encerramento

Contas com Saldo Devedor

Código Descrição

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Page 55: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 55 de 118

Euro

35 Imparidade Acumulada/Prov.p/Impari. 463.879,63

357 Inv.Filiais Ass.e Empreend.Conjunto 2.417,06

357000 Participações 2.417,06

358 Activos não Financeiros 461.462,57

3580 Activos não Correntes Det.p/Venda 262.123,11

3584 Devedores e Outras Aplicações 199.339,46

36 Amortizações Acumuladas 1.258.436,04

360 Activos Tangiveis 1.258.436,04

3600 De Imoveis 333.606,99

3601 De Equipamento 901.422,66

3603 De Activos em Locação Financeira 23.406,39

361 Activos Intangíveis 0,00

3610 Sistemas At.Tratamento Dados 0,00

37 Provisões Acumuladas 3.755.354,56

3700 P/Crédito Cobrança Duvidosa 1.019.906,03

3701 P/Crédito Vencido 2.735.448,53

39 Recursos Outr.Instit.Crédito no País 3.961.660,48

3902 Depósitos 3.961.660,48

40 Recursos de Clientes 68.548.675,14

400 Depósitos 68.548.278,81

4000 De Residentes 68.337.552,19

40000 Do Sector Publi.Administrativo 841.605,86

40001 De Emigrantes 349.011,68

40002 De outros Residentes 67.146.934,65

4001 De Não Residentes 210.726,62

408 Outros Recursos de Clientes 396,33

4080 Cheques e Ordens a Pagar 396,33

43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00

47 Provisões 500.244,84

470 Provisões p/Riscos Gerais Crédito 500.244,84

4700 Crédito Concedido 493.839,29

4701 Crédito p/Assinatura 6.405,55

48 Passivos Subordinados 545.825,00

481 Instrumentos Representativos Capital 545.825,00

48180 Emitidos 545.825,00

488 Outros Passivos Subordinados 0,00

48800 Titulos Investimento Emitidos 0,00

49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 104.432,30

490 Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30

491 Passivos p/Impostos Diferidos 0,00

50 Respons.c/Pensões e Outr.Beneficios 528.783,00

500 Responsabilidades Totais 528.783,00

502 Desvios Actuariais 0,00

51 Credores e Outros Recursos 144.153,86

512 Recursos Diversos 11.796,43

513 Sector Público Administrativo 73.656,83

5130 Imposto s/Valor Acrescentado 3.895,16

5131 Retenção Impostos na Fonte 48.402,53

5133 Contribuição p/Segurança Social 21.359,14

514 Cobranças p/Conta de Terceiros 1.435,75

516 Contribuições p/Outros Sistemas 4.674,27

517 Credores Diversos 52.590,58

5172 Credores p/Fornecimento Bens 30.765,55

5178 Outros Credores 21.825,03

52 Encargos a Pagar 503.392,79

520 Juros e Encargos Similares 190.291,79

5201 Juros de Recursos Outr.Inst.Crédito 405,19

5202 Juros de Recursos de Clientes 189.886,60

528 Outros Encargos a Pagar 313.101,00

5285 Por gastos c/o Pessoal 313.101,00

53 Receitas c/Rendimento Diferido 272.347,59

5382 De Garantias Prestadas o Outr.Passivos 3.054,59

5383 De Compromissos Irrevogáveis p/Terceiros 1.750,00

5388 Associadas a Operações de Crédito 267.543,00

54 Outras Contas de Regularização 242.731,28

548 Outras Operações a regularizar 242.731,28

54810 Operações Passivas a Regularizar 2.972,57

54883 Operações Internas a Regularizar 195.174,11

5488305 Compensação 44.862,57

5488306 Meios Electrónicos Pagamento 149.845,73

5488307 Efeitos 0,00

5488308 Processamento de Salários 0,00

5488312 Sepa CT 0,00

54888 Outras Operações Internas 44.584,60

55 Capital 8.174.805,00

55080 Titulos de Capital 8.174.805,00

550800 P/Entrada de Dinheiro 729.580,00

550801 P/Incorporação de Reservas 7.445.225,00

A Transportar 89.004.721,51

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento

Contas com Saldo Credor

Código Descrição

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 56 de 118

Euro

Transporte 89.004.721,51

58 Reservas de Reavaliação 0,00

582 Reservas de Reavaliação Legais 0,00

60 Outras Reservas 1.675.014,89

600 Reserva Legal 1.546.024,72

601 Reserva Estatutária 892,73

608 Outras Reservas 128.097,44

608000 Reserva Especial 32.438,08

608001 Reserva p/Form.e Educa.Cooperativa 13.200,78

608002 Reserva p/Mutualismo 13.153,80

608008 Outras Reservas 69.304,78

61 Resultados Transitados 0,00

610 Aprovados 0,00

612 Dif.Resultantes Alter.Politica Contabilist. 0,00

65 Impostos Correntes s/os Lucros 0,00

651 Correções Imp.Relativos Exerc.Anteriores 0,00

79 Juros e Rendimentos Similares 2.998.465,12

7901 Juros Disponib.Outra Inst.Crédito 9.792,57

7903 Juros Aplicações Instituições Crédito 362.097,52

7904 Juros Crédito a Clientes 2.337.049,70

7905 Juros Crédito Vencido 289.072,83

7906 Juros Rend.Similiares Outros Act.Financ. 452,50

81 Outras Comissões Recebidas 958.270,64

810 Por Garantias Prestadas 21.445,13

811 P/Compromissos Assumidos Per.Terceiros 37.883,45

813 p/Serviços Prestados 667.423,77

8131 Cobrança Valores 760,50

8133 Organismos Inv.Colec.Val. Mobiliários 0,00

8134 Transferências de Valores 12.673,52

8135 Gestão de Cartões 410,52

8136 Anuidades 49.516,14

8138 Operações de Crédito 257.642,21

8139 Outros Serviços Prestados 346.420,88

818 Outras Comissões Recebidas 231.518,29

Gestão de Conta de DO 109.606,30

Cheques 48.124,48

Extracto e 2ª.Vias 48,50

Mora ou Contencioso 63.168,44

Moeda Estrangeira 182,00

Emissão de Caderneta 12,00

Outras 10.376,57

82 Rendimentos de Instrumentos de Capital 2,63

821 Dividendos CA Seguros 2,63

83 Ganhos em Operações Financeiras 4.653,39

830 Ganhos em Diferenças Cambiais 4.653,39

832 Ganhos em Act.Financeiros 0,00

84 Outros Rendim.e Receitas Operacionais 485.052,37

8440 Activos não Correntes Detidos p/Venda 5.930,50

8443 Outros Ativos Tangiveis 1,00

8481 Reembolso de Despesas 24.256,92

8482 Recuperação Créditos,Juros e Despesas 416.010,17

8483 Rendimento de Prestação de serviços 29.958,51

8488 Outros 8.895,27

86 Rendimentos p/Impostos Diferidos 92.631,67

860 p/Diferenças Temporárias 92.631,67

87 Rev/Recup.Perdas p/Imparidade (NIC) 0,00

878 Activos não Financeiros 0,00

88 Reposições e Anulações Provisões 1.639.936,38

880 Prov.p/Cred.Cobr.Duvidosa e Créd.Vencido 1.519.938,46

8800 p/Crédito Cobrança Duvidosa 87.418,91

8801 p/Crédito Vencido 1.432.519,55

881 Prov.p/Riscos Gerais Crédito 75.668,64

8810 Crédito Concedido 54.962,05

8811 Crédito p/Assinatura 20.706,59

888 Outras Provisões 44.329,28

T O T AL 96.858.748,60

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Antes do Encerramento

Contas com Saldo Credor

Código Descrição

8180004

8180005

8180008

8180000

8180001

8180002

8180003

Page 57: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 57 de 118

3.6.6. Situação Analítica após o Encerramento

Euro

10 Caixa e Disponibilidades em Bancos 373.178,22

11 Disponibilidades em Out.Instituições 4.032.431,17

110 Disponib.Sobre Instituições 4.032.431,17

1100 Depósitos à Ordem 3.504.225,42

1101 Cheques a Cobrar 528.205,75

13 Aplicações Instituições Crédito 18.115.000,00

14 Crédito a Clientes 51.776.779,95

140 Crédito não Representado p/Valores 50.776.779,95

1400 Crédito Interno 50.570.764,98

14000 Empresas e Admi.Publicas 22.806.357,71

14001 Particulares 27.764.407,27

1401 Crédito Exterior 206.014,97

141 Outros Créditos e Valores a Receber 1.000.000,00

15 Crédito e Juros Vencidos 3.340.300,00

151 Crédito a Clientes 3.217.729,59

1510 Crédito não Represent. p/Valores 3.217.729,59

15100 Crédito Interno 3.215.530,43

151000 Empresas e Admin.Publica 1.826.821,75

1510000 Capital 1.826.821,75

15100000 Classe I 3.171,48

15100001 Classe II 72,91

15100002 Classe III e IV 180.480,73

15100003/4 Classe V a XII 1.643.096,63

151001 Particulares 1.388.708,68

1510010 Habitação 539.248,08

15100100 Capital 539.248,08

151001000 Classe I 821,81

151001001 Classe II 765,95

151001002 Classe III e IV 0,00

151001003 Classe V a IX 212.019,69

151001004 Classe X a XII 325.640,63

1510011 Consumo 499.841,78

15100110 Capital 499.841,78

151001100 Classe I 297,37

151001101 Classe II 5.325,45

151001102 Classe III e IV 69.167,52

151001103 Classe V a IX 308.533,71

151001104 Classe X a XII 116.517,73

1510014 Outras Finalidades 349.618,82

15100140 Capital 349.618,82

151001400 Classe I 8.993,65

151001401 Classe II 3.376,56

151001402 Classe III e IV 19.885,62

151001403 Classe V a IX 259.372,52

151001404 Classe X a XII 57.990,47

15101 Crédito ao Exterior 2.199,16

158 Juros Venc.a Regul.e Desp Cred.Vencido 122.570,41

1580 Juros Vencidos a Regularizar 122.570,41

15800 Credito a Clientes 122.570,41

1581 Despesas Crédito Vencido 0,00

15810 Credito a Clientes 0,00

18 Activos Financ.Disponiv.p/Venda 543.797,05

180 Titulos 543.797,05

24 Investimentos Filiais,Asso.e Empresas 1.831.009,02

241 Valorizados ao Custo Historico 1.831.009,20

2410 Participações 1.831.009,02

25 Activos não Correntes Detid. p/Venda 4.114.381,44

2500 Imóveis 4.114.381,44

27 Outros Activos Tangiveis 3.955.157,86

270 Imóveis 2.560.814,48

27000 Terrenos 515.147,80

27001 Edificios 1.967.081,96

27008 Outros-Grandes Rep.e Beneficiç. 78.584,72

271 Equipamento 1.124.823,29

2710 Mobiliario e Material 139.449,03

2711 Máquinas e Ferramentas 67.516,71

2712 Equipamento Informático 89.014,26

2713 Instalações Interiores 176.774,90

2714 Material de Transporte 281.270,69

2715 Equipamento de Segurança 194.218,55

2718 Outro Equipamento 176.579,15

273 Activos em Locação Financeira 23.406,39

2731 Equipamento 23.406,39

274 Activos Tangiveis em Curso 246.113,70

2740 Imoveis 246.113,70

30 Activos p/Impostos s/rendimento 671.619,16

301 Activos p/Impostos Diferidos 671.619,16

3010 p/Diferenç.Temporárias 671.619,16

A Transportar 88.753.653,87

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento

Contas com Saldo Devedor

DescriçãoCódigo

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Relatório e Contas Exercício de 2015

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 58 de 118

Euro

35 Imparidade Acumulada/Prov.p/Impari. 463.879,63

357 Inv.Filiais Ass.e Empreend.Conjunto 2.417,06

357000 Participações 2.417,06

358 Activos não Financeiros 461.462,57

3580 Activos não Correntes Det.p/Venda 262.123,11

3584 Devedores e Outras Aplicações 199.339,46

36 Amortizações Acumuladas 1.258.436,04

360 Activos Tangiveis 1.258.436,04

3600 De Imoveis 333.606,99

3601 De Equipamento 901.422,66

3603 De Activos em Locação Financeira 23.406,39

361 Activos Intangíveis 0,00

3610 Sistemas At.Tratamento Dados 0,00

37 Provisões Acumuladas 3.755.354,56

3700 P/Crédito Cobrança Duvidosa 1.019.906,03

3701 P/Crédito Vencido 2.735.448,53

39 Recursos Outr.Instit.Crédito no País 3.961.660,48

3902 Depósitos 3.961.660,48

40 Recursos de Clientes 68.548.675,14

400 Depósitos 68.548.278,81

4000 De Residentes 68.337.552,19

40000 Do Sector Publi.Administrativo 841.605,86

40001 De Emigrantes 349.011,68

40002 De outros Residentes 67.146.934,65

4001 De Não Residentes 210.726,62

408 Outros Recursos de Clientes 396,33

4080 Cheques e Ordens a Pagar 396,33

43 Passivos Financeiros de Negociação 0,00

47 Provisões 500.244,84

470 Provisões p/Riscos Gerais Crédito 500.244,84

4700 Crédito Concedido 493.839,29

4701 Crédito p/Assinatura 6.405,55

48 Passivos Subordinados 545.825,00

481 Instrumentos Representativos Capital 545.825,00

48180 Emitidos 545.825,00

488 Outros Passivos Subordinados 0,00

48800 Titulos Investimento Emitidos 0,00

49 Passivos p/Impostos s/Rendimento 104.432,30

490 Passivos p/Impostos Correntes 104.432,30

491 Passivos p/Impostos Diferidos 0,00

50 Respons.c/Pensões e Outr.Beneficios 528.783,00

500 Responsabilidades Totais 528.783,00

502 Desvios Actuariais 0,00

51 Credores e Outros Recursos 144.153,86

512 Recursos Diversos 11.796,43

513 Sector Público Administrativo 73.656,83

5130 Imposto s/Valor Acrescentado 3.895,16

5131 Retenção Impostos na Fonte 48.402,53

5133 Contribuição p/Segurança Social 21.359,14

514 Cobranças p/Conta de Terceiros 1.435,75

516 Contribuições p/Outros Sistemas 4.674,27

517 Credores Diversos 52.590,58

5172 Credores p/Fornecimento Bens 30.765,55

5178 Outros Credores 21.825,03

52 Encargos a Pagar 503.392,79

520 Juros e Encargos Similares 190.291,79

5201 Juros de Recursos Outr.Inst.Crédito 405,19

5202 Juros de Recursos de Clientes 189.886,60

528 Outros Encargos a Pagar 313.101,00

5285 Por gastos c/o Pessoal 313.101,00

53 Receitas c/Rendimento Diferido 272.347,59

5382 De Garantias Prestadas o Outr.Passivos 3.054,59

5383 De Compromissos Irrevogáveis p/Terceiros 1.750,00

5388 Associadas a Operações de Crédito 267.543,00

54 Outras Contas de Regularização 242.731,28

548 Outras Operações a regularizar 242.731,28

54810 Operações Passivas a Regularizar 2.972,57

54883 Operações Internas a Regularizar 195.174,11

5488305 Compensação 44.862,57

5488306 Meios Electrónicos Pagamento 149.845,73

5488307 Efeitos 0,00

5488308 Processamento de Salários 0,00

5488312 Sepa CT 0,00

54888 Outras Operações Internas 44.584,60

55 Capital 8.174.805,00

55080 Titulos de Capital 8.174.805,00

550800 P/Entrada de Dinheiro 729.580,00

550801 P/Incorporação de Reservas 7.445.225,00

A Transportar 89.004.721,51

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento

Contas com Saldo Credor

Código Descrição

Page 59: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 59 de 118

3.6.7. Situação Analítica – Contas Extra-Patrimoniais

Euro

Transporte 89.004.721,51

58 Reservas de Reavaliação 0,00

582 Reservas de Reavaliação Legais 0,00

60 Outras Reservas 1.675.014,89

600 Reserva Legal 1.546.024,72

601 Reserva Estatutária 892,73

608 Outras Reservas 128.097,44

608000 Reserva Especial 32.438,08

608001 Reserva p/Form.e Educa.Cooperativa 13.200,78

608002 Reserva p/Mutualismo 13.153,80

608008 Outras Reservas 69.304,78

61 Resultados Transitados 0,00

610 Aprovados 0,00

612 Dif.Resultantes Alter.Politica Contabilist. 0,00

64 Resultado Liquido do Exercicio 330.546,72

640 Resultado Liquido do Exercicio 330.546,72

T O T AL 91.010.283,12

Código

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015 - Depois do Encerramento

Contas com Saldo Credor

Descrição

Euro

90 Garant.Prestad.e Out.Pas.Eventuais 640.554,75

900 Garantias Pessoais/Institucionais 640.554,75

9000 Garantias a Avales 640.554,75

901 Garantias Reais(activos dados em garantia) 0,00

9010 Créditos Dados Garantia (BP) 0,00

9018 Outros Activos 0,00

91 Garantias Recebidas 157.938.612,25

910 Garantias Pessoais/Institucionais 80.432.827,00

9100 Garantias a Avales 80.432.827,00

911 Garantias Reais (Activos Recebidos) 77.505.785,25

9111 Títulos 19.400,00

9112 Valores Imobiliarios 76.479.458,54

9118 Outros Activos 1.006.926,71

92 Compromissos Perante Terceiros 5.630.034,06

920 Compromissos Irrevogáveis 3.879.073,34

9203 Linhas Crédito Irrevogáveis 3.879.073,34

921 Compromissos Revogáveis 1.750.960,72

9210 Linhas Crédito Revogáveis 1.750.960,72

94 Operações Cambiais e Instr.Derivados 0,00

941 Instrumentos de Negociação 0,00

9414 Opções - Negociação 0,00

95 Responsab.p/Prestaç.Serviços 113.007,15

950 De Depósito e Guarda Valores 1.243,00

9500 Para com Residentes 1.243,00

951 De cobrança valores 111.764,15

9510 No País 111.764,15

99 Outras Contas Extrapatrimoniais 4.161.953,41

991 Créditos abatidos ao activo 3.353.303,69

993 Juros vencidos 383.673,68

994 Despesas de Crédito Vencido 424.976,04

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

Situação Analítica em 31 de Dezembro de 2015

Contas Extrapatrimoniais

Código Descrição

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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2.7. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS – DIZ, SILVA & DUARTE, SROC

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.8. PARECER DO CONSELHO FISCAL

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem o Conselho Fiscal da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do

Nordeste Alentejano, C.R.L., submeter à aprovação da Assembleia Geral o seu Parecer sobre o Relatório de Gestão,

as Contas, e a Proposta para a Aplicação dos Resultados Transitados apresentados pelo Conselho de Administração,

relativos ao exercício de 2015.

O Conselho Fiscal no uso da sua acção fiscalizadora acompanhou a evolução das actividades desenvolvidas pelo

Conselho de Administração ao longo do ano, quer através de reuniões normais e estatutárias, quer através análise

das contas do exercício.

Depois da análise cuidada às contas referentes a 2015, constatou-se que tudo se encontrava de acordo com as

normas legais e estatutárias, verificando-se também o cumprimento das principais rubricas propostas no Plano de

Actividades e Orçamento aprovados para o exercício de 2015.

Foi com agrado que constatámos, que num ano em que as condições de mercado continuaram a ser desfavoráveis,

com as taxas de referência a atingir valores negativos, e com empresas e particulares ainda a ajustar a diminuição

relevante dos seus rendimentos disponíveis, a CCAM tenha conseguido um desempenho positivo com resultados

líquidos superiores ao ano anterior.

Registamos também no exercício de 2015, que a CCAM cumpriu a generalidade os rácios e indicadores

recomendados pela Caixa Central.

Releva-se o facto de a CCAM apresentar um excedente de € 1.671.091,59 (um milhão seiscentos e setenta e um mil

e noventa e um euros e cinquenta e nove cêntimos) quando comparadas as provisões constituídas ao abrigo do

aviso 3/95 do BP, com as imparidades individuais e colectivas, calculadas com referencia à data de 31/12/2015,

revelando uma estabilidade e solidez invejáveis.

Assim, o Conselho Fiscal aprovou por unanimidade, e decidiu emitir e submeter à Assembleia Geral o seguinte

parecer:

1º. Que aproveis o Relatório de Gestão e as Contas apresentadas pelo Conselho de Administração referentes ao

exercício de 2015;

2º. Que aproveis a proposta de Aplicação dos Resultados Transitados, tal como o Conselho de Administração

propõe;

3º. Que aproveis o aumento de Capital Social proposto pelo Conselho de Administração, por incorporação da verba

de € 230.000,00 (duzentos e trinta mil euros) proveniente da Reserva Especial;

4º. Que aproveis a proposta do Conselho de Administração para utilizar € 13.979,50 (treze mil novecentos e setenta

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e nove euros e cinquenta cêntimos) do montante referente a Outras Reservas, para ser distribuída pelos

associados, proporcionalmente ao número de títulos de capital subscrito;

A concluir, este Conselho Fiscal quer manifestar o seu apreço pela dedicação e profissionalismo com que os membros

do Conselho de Administração e os colaboradores desempenharam as suas funções em 2015.

Portalegre, 14 de Março de 2016

O Conselho Fiscal

DR. JOSÉ DIAS MOURA SEMEDO

JOSÉ CASIMIRO MIRANDA DOS REIS

DR. JOÃO JOSÉ CARITA VINAGRE COELHO

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA A DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E

RESULTADOS TRANSITADOS

Nos termos legais e estatutários, conforme Art.º 33.º, vem o Conselho de Administração da CCAM do Nordeste

Alentejano, propor à Digníssima Assembleia Geral que o Resultado Líquido do exercício de 2015, no montante de €

330.546,72 (trezentos e trinta mil, quinhentos e quarenta e seis euros e setenta e dois cêntimos) seja transferido

para Resultados Transitados e que o saldo apurado de Resultados Transitados no montante de € 313.413,72

(trezentos e treze mil, quatrocentos e treze euros e setenta e dois cêntimos) seja revertido da seguinte forma:

Propõe ainda o Conselho de Administração, que:

O montante respeitante a Reserva Especial seja totalmente utilizado para reforço do Capital Social realizado;

Do montante referente a Outras Reservas, sejam utilizados € 13.979,50 (treze mil novecentos e setenta e nove

euros e cinquenta cêntimos) para ser distribuídos pelos associados, proporcionalmente ao número de títulos de

capital subscrito;

Nota: As deliberações tomadas sobre a distribuição de dividendos ficarão condicionadas à prévia aprovação do

Banco de Portugal.

Portalegre, 14 de Março de 2016

O Conselho de Administração

JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA

RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS

ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA

Para Reserva Legal

Para Reserva p/ Ed. Form. Cooperativa

Para Reserva p/ Mutualismo

Para Outras Reservas

Para Reserva Especial

€ 62.682,74

€ 500,00

€ 500,00

€ 19.730,98

€ 230.000,00

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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3.10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO SOBRE PEDIDOS DE EXONERAÇÃO DE ASSOCIADOS PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA A DELIBERAÇÃO SOBRE OS PEDIDOS DE EXONERAÇÃO DE

ASSOCIADOS E DE REEMBOLSO DE CAPITAL ESPECIAL

Considerando que:

a) De 01/Novembro/2014 a 31/Outubro/2015 foram apresentados 41 (quarenta e um) pedidos de exoneração

de associado da Caixa, por igual número de associados, num total de 2.674 títulos de capital;

b) No mesmo período referido na alínea anterior, 2 (dois) associados solicitaram o reembolso de 5.300 títulos

de capital especial;

c) A exoneração e o reembolso do capital e do capital especial tornam-se efectivos após a aprovação pela

Assembleia Geral das contas relativas ao ano em que o pedido for apresentado;

d) Os associados exonerados têm o direito ao reembolso dos seus títulos de capital, pelo valor que, sob

proposta do Conselho de Administração, for fixado pela Assembleia Geral;

e) O valor de reembolso dos títulos de capital não pode ser superior ao seu valor contabilístico, após exclusão

das reservas obrigatórias.

Propõe-se que:

A Assembleia delibere fixar o valor dos títulos de capital e de capital especial em € 5,00 (cinco euros) cada um, nos

termos do n.º 7 do art.º 8.º dos Estatutos, para efeitos do seu reembolso aos associados exonerados da Caixa, que

tenham apresentado os respectivos pedidos de exoneração e de reembolso de capital especial, até 31 de Outubro

de 2015.

Portalegre, 14 de Março de 2016

O Conselho de Administração

JOÃO NASCIMENTO CANAS GUERRA

RAUL PIRES DUARTE CARAÇAS

ENG.º JOÃO BERNARDINO MIRA DE ALMEIDA FARIA

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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4. ANEXOS

4.1. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 17 de Dezembro de 2007 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa opera através da sua sede, situada na Rua D. Nuno Álvares Pereira nº35, em Portalegre e através de uma rede de seis balcões situados nos concelhos de Portalegre, Alter do Chão e Ponte de Sor. Os pontos que se encontram omissos no anexo às Contas não são aplicáveis nesta CCAM.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas

As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base

nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas

pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os

créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os rendimentos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;

ii) Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos

activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos

de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao gastos de aquisição, não sendo deste modo possível o

seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de revalorização”.

v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto

contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011.

As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2015, estão pendentes de aprovação pelos

correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Administração da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

2.2. Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito

agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96.

Em 2015 a Caixa apresenta pela nona vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o objectivo

de assegurar a comparabilidade com o ano anterior. 2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as

seguintes: a) Regime do acréscimo

A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e rendimentos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data

do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal.

Os rendimentos e gastos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que

ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na

posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma.

As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição pois a percentagem de detenção de capital é inferior a 20%, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21.

d) Crédito e outros valores a receber

Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os rendimentos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva.

Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros rendimentos registados em resultados ao longo da vida das operações.

Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas

subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações

vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que

apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às

respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: . Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de: . seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; . vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de

provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.

iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre

residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país,

na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que

estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº

3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições

definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e

Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do

crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não

vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja

finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação

financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos

gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.

A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30

dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.

e) Outros activos e passivos financeiros

Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros

detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados

em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.

Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através

de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal

(prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os

dividendos antecipados são registados como rendimentos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o

seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.

Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros futuros são estimados

de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.

O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montante que

seria recebido ou pago para liquidar o contracto na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.

ii) Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam

classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber.

Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos

de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período.

Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição

e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são

atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como rendimentos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

iii) Investimentos a deter até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso.

Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

iv) Empréstimos e contas a receber

De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros.

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No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os gastos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.

v) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes

e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos gastos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.

Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito

Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).

Em 2015, a Caixa não possuía empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito

Agrícola Mútuo. vi) Imparidade em activos financeiros

A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito a

clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por

imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização

continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.

Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade

atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados.

No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de

diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.

No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial

acumulada em reservas é transferida para resultados.

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f) Derivados e contabilidade de cobertura

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado:

Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);

Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

Derivados embutidos

Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contracto de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:

As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contracto de base, conforme definido na Norma IAS 39; e

A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor reflectidas em resultados.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspectos:

Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas;

Descrição do(s) risco(s) coberto(s);

Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.

Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de “Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.

Derivados de negociação

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São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:

Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;

Derivados contratados com o objectivo de “trading”.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em rendimentos e gastos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente.

g) Propriedades de investimento

Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações.

h) Outros activos tangíveis

Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo gastos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 3 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contracto de arrendamento.

Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade.

i) Activos tangíveis disponíveis para venda

Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:

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A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;

O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;

Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica.

Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos gastos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.

j) Provisões

Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30).

k) Benefícios de empregados

A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:

Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;

Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões.

Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:

Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total;

Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado.

Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo

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masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida SA . para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19.

l) Impostos sobre os lucros

A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:

Diferenças temporárias resultantes de goodwill;

Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;

Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

l) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contractos. Os juros incluídos nas rendas são registados como rendimentos financeiros.

5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:

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31-12-2015 31-12-2014

Caixa:

Moedas nacionais 373.178 489.591

Moedas estrangeiras - -

373.178 489.591

Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - -

Disponibilidades sobre bancos centrais no estrangeiro:

Depósitos à ordem - -

Cheques a cobrar - -

Outras disponibilidades - -

- -

Juros a receber - -

373.178 489.591 De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Disponibilidades em Instituições de Crédito no País:

Depósitos à ordem - Caixa Central 3.504.225 2.899.797

Cheques a cobrar 528.206 700.842

Outras disponibilidades - -

4.032.431 3.600.638

Juros a Receber 404 562

4.032.835 3.601.200

9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

31-12-2015 31-12-2014

Títulos

Emitidos por residentes

Instrumentos de dívida 543.453 -

Instrumentos de capital 345 48

543.797 48 Nota: Os valores detidos dizem respeito a Obrigações CA Vida (Instrumentos de Divida) e ao Fundo de Compensação de Trabalho (Instrumentos de Capital).

10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Em outras instituições de crédito:

Mercado monetário interbancário - -

Aplicações a muito curto prazo - -

Depósitos - Caixa Central C.Agricola Mutuo 18.254.875 17.677.306

Depósitos a Prazo 18.115.000 17.498.400

Juros 139.875 178.906

Empréstimos - -

Operações de compra de acordo com revenda - -

Aplicações subordinadas - -

Outras aplicações - -

18.254.875 17.677.306

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Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura:

31-12-2015 31-12-2014

Até três meses 4.500.000 5.261.400

Entre três meses e um ano 13.500.000 12.122.000

Entre um ano e três anos -

Entre três e cinco anos - -

Mais de cinco anos 115.000 115.000

18.115.000 17.498.400

Juros a receber 139.875 178.906

18.254.875 17.677.306 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Crédito interno

Médio e longo prazos

Empréstimos à habitação bonificado - -

Empréstimos à habitação regime geral 11.324.118 10.292.854

Empréstimos com garantia real 16.747.914 16.109.094

Empréstimos sem garantia real 9.217.446 10.739.396

Contratos de locação financeira

Clientes - -

CCAM - -

Empresas do grupo - -

Empréstimos subordinados (CA Seguros) - -

Curto prazo

Outros créditos

Cartão crédito 260.011 267.760

Outros créditos 12.081.445 12.817.218

Créditos em conta corrente

Clientes 1.912.900 974.600

Empresas do grupo - -

Descobertos em depósitos à ordem

Empresas do grupo - -

Outros residentes 26.929 91.825

51.570.764 51.292.747

Crédito ao exterior

Médio e longo prazo

Empréstimos 206.015 216.492

Curto prazo

Outros créditos

Descobertos dep.ordem - não residentes - -

Outros créditos a clientes - -

206.015 216.492

Juros a receber 399.033 461.133

Comissões associadas ao custo amortizado:

Despesas com encargo diferido - -

Receitas com rendimento diferido (267.543) (260.215)

(267.543) (260.215)

Correcções de valor dos activos

que sejam objecto de cobertura - -

Total crédito não vencido 51.908.269 51.710.158

Crédito e juros vencidos

Crédito vencido 3.217.730 3.770.035

Juros vencidos 122.570 115.811

Total crédito e juros vencidos 3.340.300 3.885.846

55.248.569 55.596.004

Provisões

Para crédito e juros vencidos (2.735.449) (3.426.752)

Para crédito de cobrança duvidosa (1.019.906) (28.492)

(3.755.355) (3.455.244)

51.493.215 52.140.759

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Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 500.245 Euros e 498.131 Euros, respectivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura:

31-12-2015 31-12-2014

Até três meses 4.236.081 2.096.181

Entre três meses e um ano 3.314.914 3.632.030

Entre um ano e cinco anos 10.497.228 10.676.214

Mais de cinco anos 33.701.627 34.099.457

Duração indeterminada 3.498.719 5.092.122

55.248.569 55.596.004

15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Activos não correntes detidos para venda:

Imóveis 3.840.875 3.796.164

Equipamento - -

Outros 273.506 -

4.114.381 3.796.164

Outros activos não correntes detidos para venda:

Filiais - -

Associadas - -

Outros activos não correntes detidos para venda - -

- -

4.114.381 3.796.164

Imparidade:

Imóveis (262.123) (311.623)

Equipamento - -

Outros - -

3.852.258 3.484.541

O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2015 e 2014 pode ser apresentado da seguinte forma:

Valor Utilização Dotações Reversão Valor Valor

bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidades bruto Imparidade líquido

Activos não correntes detidos para venda

Imóveis 3.796.164 (311.623) 825.532 (507.315) - 49.500 - 4.114.381 (262.123) 3.852.258

Equipamento - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

3.796.164 (311.623) 825.532 (507.315) - 49.500 - 4.114.381 (262.123) 3.852.258

Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor

bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido

Activos não correntes detidos para venda

Imóveis 3.280.033 (311.623) 701.131 (185.000) - - - 3.796.164 (311.623) 3.484.541

Equipamento - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

3.280.033 (311.623) 701.131 (185.000) - - - 3.796.164 (311.623) 3.484.541

31-12-2014 31-12-2015

31-12-2013 31-12-2014

17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:

Page 80: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 80 de 118

31-12-2015

Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido

Imóveis:

De serviço próprio:

Terrenos 515.148 - - - - - - - - 515.148

Edificios 1.967.082 (292.548) - - - (39.357) - - - 1.635.178

Outros 78.585 (131) - - - (1.572) - - - 76.882

Obras em imóveis arrendados - - - - - - - - -

Outros imóveis - - - - - - - - - -

2.560.814 (292.679) - - - (40.928) - - - 2.227.207

Equipamento:

Mobiliário e material 141.648 (101.997) (2.199) - - (6.758) - - - 30.694

Máquinas e ferramentas 66.485 (62.637) (337) 1.369 - (2.672) - - - 2.208

Equipamento informático 88.713 (74.075) - 301 - (8.042) - - - 6.896

Instalações interiores 185.143 (155.665) (9.239) 871 - (9.955) - - - 11.154

Material de transporte 253.722 (181.478) - 94.029 - (21.182) - 59.832 (66.480) 138.443

Equipamento de segurança 194.497 (159.761) (279) - - (7.948) - - - 26.509

Outro equipamento 168.583 (157.483) - 7.996 - (11.600) - - - 7.497

1.098.791 (893.096) (12.054) 104.566 - (68.158) - 59.832 (66.480) 223.401

Equipamento em locação financeira:

Imóveis - - - - - - - - - -

Equipamento 23.406 (23.406) - - - - - - - -

Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -

23.406 (23.406) - - - - - - - -

Outros activos tangíveis:

(…) - - - - - - - - - -

Activos tangíveis em curso 165.176 - - 80.938 - - - - - 246.114

3.848.187 (1.209.181) (12.054) 185.504 - (109.086) - 59.832 (66.480) 2.696.723

31-12-2014

Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido

Imóveis:

De serviço próprio:

Terrenos 591.674 - - - - - - - (76.526) 515.148

Edificios 2.214.082 (381.871) - - - (43.756) - 133.079 (247.000) 1.674.534

Outros 103.048 (18.100) - 78.585 - (2.020) - 19.989 (103.048) 78.454

Obras em imóveis arrendados - - - - - - - - -

Outros imóveis 1.287 (1.287) - - - - - 1.287 (1.287) -

2.910.091 (401.258) - 78.585 - (45.776) - 154.355 (427.861) 2.268.136

Equipamento:

Mobiliário e material 134.205 (93.857) (2.199) 7.443 - (8.141) - - - 37.451

Máquinas e ferramentas 65.606 (61.009) (337) 879 - (1.628) - - - 3.511

Equipamento informático 88.713 (66.333) - - - (7.742) - - - 14.638

Instalações interiores 172.351 (143.576) (9.239) 12.792 - (12.089) - - - 20.239

Material de transporte 232.459 (204.851) - 57.688 - (9.410) - 32.783 (36.426) 72.243

Equipamento de segurança 182.041 (151.506) (279) 12.456 - (8.255) - - - 34.457

Outro equipamento 164.551 (148.607) - 4.032 - (8.876) - - - 11.100

1.039.926 (869.739) (12.054) 95.290 - (56.141) - 32.783 (36.426) 193.639

Equipamento em locação financeira:

Imóveis - - - - - - - - - -

Equipamento 23.406 (23.406) - - - - - - - -

Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -

23.406 (23.406) - - - - - - - -

Outros activos tangíveis:

(…) - - - - - - - - - -

Activos tangíveis em curso 232.374 - - 11.387 - - - - (78.585) 165.176

4.205.797 (1.294.403) (12.054) 185.262 - (101.917) - 187.138 (542.872) 2.626.951

31-12-2014

31-12-2013

19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “investimentos em filiais” tem a seguinte composição:

Page 81: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 81 de 118

Participação Valor de Valor de

efectiva (%) balanço balanço

Empresa Sector de actividade Sede 31-12-2015 31-12-2015 31-12-2014

FENACAM Serviços Lisboa 0,01% 45 45

CCCAM-Caixa Central Bancário Lisboa 0,77% 1.818.590 1.818.590

CA INFORMÁTICA Serviços Lisboa 0,18% 12.315 12.315

CA SEGUROS Seguros Lisboa 0,0003% 59 59

1.831.009 1.831.009

Nota: Existe constituída desde 2001 uma imparidade de 2.417€ na CA Informática referente a uma redução de 39% no valor de cada acção relativa à participação no Capital Social daquela Associada da então CCAM de Ponte de Sor (Circular DCCO/008/2002 de 16 de Janeiro de 2002).

Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros provisórios mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:

Activo Situação Resultado

Empresa líquido líquida líquido

CCCAM-Caixa Central 6.019.592.808 254.722.411 4.961.464

FENACAM 7.269.121 4.917.483 (346.093)

CA INFORMATICA 18.573.279 7.017.874 395.900

CA SEGUROS 205.881.675 48.941.187 9.811.298

CA VIDA 1.880.125.527 80.826.673 6.717.282

CA SEGUROS E PENSÕES SGPS 127.688.794 127.688.079 (186)

Nota: Todos os valores são provisórios. Encontram-se em processo de auditoria/certificação de contas.

20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes:

2015 2014

Activos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias-em activos 640.412 579.308

Por diferenças temporárias-em passivos 31.208 -

671.619 579.308

Passivos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias - -

671.619 579.308

Activos por impostos correntes

Pagamentos por conta - -

Outros - -

Imposto sobre o rendimento a recuperar - -

- -

Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a pagar (104.432) (69.372)

(104.432) (69.372)

O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o exercício de 2015 e 2014 foi o seguinte:

Page 82: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 82 de 118

2015

Saldo Variação Variação Variação Saldo

em Adopção da em em Resultados em em

31-12-2014 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2015

. Activos tangíveis e imparidade - - - - - -

. Activos intangíveis - - - - - -

. Prémio de antiguidade 24.569 - 6.639 - 31.208

. Encargos com saúde - - - - - -

. Provisões não aceites fiscalmente:

Provisões para cobrança duvidosa - - 198.508 - - 198.508

Provisões para crédito vencido 177.958 - (149.435) - - 28.523

Provisões para riscos gerais de crédito 47.190 - 452 - - 47.642

Provisões para riscos bancários gerais - - - - - -

Provisão para aplicações financeiras - - - - - -

Provisões para imóveis - - - - - -

Provisões para outras aplicações - - - - - -

Provisões p/créditos c/garantia hipotecária 329.590 - 36.148 - - 365.738

. Pensões

Reformas antecipadas - - - - - -

Desvios actuariais - - - - - -

Contribuição efectuada - - - - - -

(…)

. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente - - - - - -

. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - - - - - -

. Valias fiscais - - - - - -

. Prejuízos fiscais reportáveis - - - - - -

. Comissões - - - - - -

. Correcções no justo valor dos elementos cobertos - - - - - -

. Valorização dos activos disponíveis para venda - - - - - -

. Carteira de títulos detidos até à maturidade - - - - - -

(…) -

579.308 - 92.312 - - 671.620

2014

Saldo Variação Variação Variação Saldo

em Adopção da em em Resultados em em

31-12-2013 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2014

. Activos tangíveis e imparidade - - - - - -

. Activos intangíveis - - - - - -

. Prémio de antiguidade 28.581 - (4.012) - - 24.569

. Encargos com saúde - - - - - -

. Provisões não aceites fiscalmente:

Provisões para cobrança duvidosa - - - - - -

Provisões para crédito vencido 158.230 - 19.728 - - 177.958

Provisões para riscos gerais de crédito - - 47.190 - - 47.190

Provisões para riscos bancários gerais - - - - - -

Provisão para aplicações financeiras - - - - - -

Provisões para imóveis - - - - - -

Provisões para outras aplicações - - - - - -

Provisões p/créditos c/garantia hipotecária 504.271 - (174.681) - - 329.590

. Pensões

Reformas antecipadas - - - - - -

Desvios actuariais - - - - - -

Contribuição efectuada - - - - - -

(…)

. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (1.737) - 1.737 - - -

. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - - - - - -

. Valias fiscais - - - - - -

. Prejuízos fiscais reportáveis - - - - - -

. Comissões - - - - - -

. Correcções no justo valor dos elementos cobertos - - - - - -

. Valorização dos activos disponíveis para venda - - - - - -

. Carteira de títulos detidos até à maturidade - - - - - -

(…) -

689.345 - (110.038) - - 579.307

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

Page 83: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 83 de 118

2015 2014

Impostos correntes 203.048 119.314

Impostos diferidos

Registo e reversão de diferenças temporárias (92.312) 110.037

Prejuízos fiscais reportáveis - -

(92.312) 110.037

Total de impostos reconhecidos em resultados 110.736 229.351

Lucro antes de impostos 442.768 289.109

Carga fiscal 25,01% 79,33%

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2014 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções.

Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2015.

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2015 e 2014 pode ser demonstrada como segue:

Taxa de Taxa de

imposto Montante imposto Montante

Resultado antes de impostos 442.768 289.109

Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% 92.981 23,00% 66.495

Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos

Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 79,26% 350.959 55,11% 159.342

Diferimento de comissões 0,00% - 0,00% -

Activos não correntes detidos para venda 0,00% - 0,00% -

Activos tangíveis e intangíveis 0,00% - 0,00% -

(…)

Diferenças permanentes

Mais valias na venda de participações financeiras 0,00% - 0,00% -

Mais valias na venda de outros activos tangíveis 0,00% - 0,00% -

Variações patrimoniais negativas 0,00% - 0,00% -

Outras diferenças permanentes 0,00% - 0,00% -

Tributações autónomas 0,00% - 0,00% -

(…)

Imposto corrente sobre o lucro do exercício 443.940 225.837

Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 0,00% - 0,00% -

Custo com imposto do exercício 100,26% 443.940 78,11% 225.837

Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores (1.484) 177.591

Impostos correntes sobre os lucros 442.455 403.428

2015 2014

21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Page 84: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 84 de 118

31-12-2015 31-12-2014

Outros activos

Outros metais preciosos 3.503 2.643

Dev. p/Oper.s/Futuros(Fundo Pensões - -

Sector Público Administrativo

IVA a recuperar - 1.169

I M T 110.601 110.601

Despesas a debitar a clientes - -

Bonificações a receber 231 483

Outros devedores diversos 244.008 193.118

Outros Rend.a Receber 960 583

359.304 308.597

Despesas com encargo diferido

Fundo de Pensões 17.139 34.272

Seguros - -

Sams - -

Outras 3.476 * 3.521

20.615 37.793

Valores a regularizar

Operações cambiais a liquidar - -

Operações activas a regularizar 662.021 587.755

PSC-Conta para o Futuro 21.397 19.529

Outras 4.140 4.090

687.558 611.374

Imparidade – Outros activos

Outros devedores diversos (199.339) (161.935)

(…) - -

(199.339) (161.935)

868.137 795.828

25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

O saldo de 2014 no montante de 205.752,55 euros refere-se à conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM, tendo gerado juros a pagar a uma taxa fixa anual de 0,20%, no valor de 15,42 euros. O saldo de 2015 apresenta um montante de 3.962.065,67 euros assim repartido: - DP – Depósitos TLTRO-CCCAM – € 3.961.660,48; - Juros Pagar – Dep.TLTRO-CCCAM- € 374,18; - Juros Pagar – Diversos – CCCAM - € 31,01. Esta conta de DP-Depósitos TLTRO-CCCAM foi criada no âmbito das Linhas de refinanciamento TLTRO do BCE ao SICAM com o objectivo expresso de incentivar o crédito à economia, mediante a garantia de financiamento. As operações TLTRO têm vencimento em Setembro de 2018 e são remuneradas a uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, embora com reembolso antecipado obrigatório em Setembro de 2016 caso a evolução do crédito elegível do SICAM seja inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE. As CCAM terão acesso a esta linha de financiamento por intermédio de operações com a CCCAM, através das quais serão efectuadas transferências de fundos de acordo com o crédito concedido por cada CCAM e com um limite inicialmente estabelecido de acordo com o Ponderador de Carteira de Crédito Total (PCCT) de cada uma.

26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Depósitos

À ordem 20.477.060 20.607.499

A prazo 42.347.396 45.078.630

De poupança 5.723.823 5.242.857

Outros recursos de clientes - -

Cheques e ordens a pagar 396 73.896

Outros - 165

Juros a pagar 189.887 431.887

68.738.562 71.434.934

Page 85: Relatório e Contas 2015...Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que

Relatório e Contas Exercício de 2015

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___________________________________________________________________________________________________________________Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL Página 85 de 118

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a

seguinte estrutura:

31-12-2015 31-12-2014

Até três meses 38.738.622 40.270.437

Entre três meses e um ano 28.679.664 29.373.170

Entre um ano e três anos 1.149.809 1.770.575

Entre três e cinco anos 44.313 9.817

Mais de cinco anos 126.154 10.935

68.738.562 71.434.934

30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:

Saldos em Reposições e Saldos em

31-12-2014 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2015

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações

em instituições de crédito:

- Créditos de cobrança duvidosa 28.493 1.078.833 (87.419) - - 1.019.907

- Crédito e juros vencidos 3.426.752 1.144.870 (1.432.520) (403.655) - 2.735.448

- Risco-país - - - - - -

3.455.245 2.223.703 (1.519.938) (403.655) - 3.755.355

Provisões:

- Riscos gerais de crédito 498.132 77.782 (75.669) - - 500.246

- Outros riscos e encargos - - - - - -

- Riscos bancários gerais - - - - - -

498.132 77.782 (75.669) - - 500.246

Imparidade

- Imparidade de outros activos financeiros 2.417 - - - - 2.417

- Imparidade de outros activos:

Activos não correntes detidos para venda 311.623 3.500 (53.000) - - 262.123

Outros activos tangíveis - - - - - -

Outros activos 161.935 81.733 (44.329) - - 199.339

473.558 85.233 (97.329) - - 461.462

4.429.352 2.386.718 (1.692.936) (403.655) - 4.719.479

Saldos em Reposições e Saldos em

31-12-2013 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2014

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações

em instituições de crédito:

- Créditos de cobrança duvidosa 17.849 65.609 (54.965) - - 28.493

- Crédito e juros vencidos 2.643.133 2.227.423 (1.443.423) (381) - 3.426.752

- Risco-país - - - - - -

2.660.982 2.293.032 (1.498.388) (381) - 3.455.245

Provisões:

- Riscos gerais de crédito 465.680 112.978 (80.526) - - 498.132

- Outros riscos e encargos - - - - - -

- Riscos bancários gerais - - - - - -

465.680 112.978 (80.526) - - 498.132

Imparidade

- Imparidade de outros activos financeiros 2.417 - - - - 2.417

- Imparidade de outros activos:

Activos não correntes detidos para venda 311.623 - - - - 311.623

Outros activos tangíveis - - - - - -

Outros activos 88.863 85.120 (12.048) - - 161.935

400.486 85.120 (12.048) - - 473.558

3.529.565 2.491.130 (1.590.962) (381) - 4.429.352

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31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Instrumentos representativos de capital com natureza de passivo:

Acções preferenciais

Emitidos - -

Readquiridos - -

Outros instrumentos

Emitidos - -

Capital Especial/1999 (CCAM Ponte de Sor) 121.685 121.685

Capital Especial/2001 (CCAM Ponte de Sor) 209.975 234.415

Capital Especial/2001 (CCAM Portalegre) 214.165 216.665

Readquiridos - -

545.825 572.765

Correcções de valor de passivos - -

que sejam objecto de operações de cobertura

545.825 572.765

33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Recursos Diversos 11.796 8.958

Credores e outros recursos

Sector Público Administrativo

Retenção de impostos na fonte 48.403 75.442

Contribuições para a Segurança Social 21.359 19.824

Imposto sobre o Valor Acrescentado 3.895 -

Cobranças por conta de terceiros 1.436 1.300

Contribuições para outros sistemas de saúde 4.674 4.291

Credores diversos

Contribuições a entregar – Fundo de Pensões - -

Outros credores

Fornecedores Residentes 15.140 11.328

Fornecedores Empresas do Grupo 15.626 16.779

Credores Residentes Diversos 13.819 2.199

Credores Empresas do Grupo 8.006 -

Encargos a pagar

Por gastos com pessoal - -

Provisão para férias e subsídio de férias 166.094 154.239

Prémio de antiguidade 147.007 117.855

Subsídio de morte - -

Outros - -

SAMS - -

Diversos - -

Por gastos gerais administrativos - -

Receitas com rendimento diferido

Comissões sobre garantias prestadas 3.055 2.863

Outras 1.750 1.740

Responsabilidades c/Pensões e outros Beneficios 26.402 33.914

Valores a regularizar

Operações sobre valores mobiliários a regularizar - -

Outras operações a regularizar - -

Operações Passivas a Regularizar 2.973 5.563

Outras Operações Internas 44.855 44.654

Transito Cheques 44.863 49.342

Real Time-Cartões Visa 149.846 143.174

Efeitos - 459

Transferências Eletrónicas 196 37

731.193 693.962

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34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS

Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

31-12-2015 31-12-2014

Garantias prestadas e outros passivos eventuais

Garantias e avales prestados 640.555 619.392

Garantia reais -Créditos dados em garantia (BP) - -

Créditos documentários abertos - -

Outros passivos eventuais - -

Compromissos perante terceiros - -

Contratos a prazo de depósitos - -

Por linhas de crédito

Compromissos irrevogáveis 3.879.073 3.789.644

Compromissos revogáveis 1.750.961 1.766.840

Por subscrição de títulos - -

Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - -

Responsabilidades por prestação de serviços

Depósito e guarda de valores 1.243 4.672

Valores recebidos para cobrança 111.764 304.722

Valores administrados pela instituição - -

Outras - -

6.383.596 6.485.270

35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte:

N º de N º de

acções % acções %

Accionistas:

CCAM NORDESTE ALENTEJANO CRL 1.489.045 91,07% 1.456.987 91,64%

ASSOCIADOS DIVERSOS 145.916 8,93% 132.840 8,36%

1.634.961 100,00% 1.589.827 100,00%

20142015

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Reservas de reavaliação:

Reservas resultantes da valorização ao justo valor:

De activos financeiros disponíveis para venda

De investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

(…)

Reservas de reavaliação do imobilizado

Reservas por impostos diferidos

De activos financeiros disponíveis para venda

Outras Reservas-Fundo de Pensões-Ganhos e Perdas Actuariais (130.326) (57.902)

(130.326) (57.902)

Outros instrumentos de capital

Reserva legal 1.546.025 1.498.807

Outras reservas 128.990 123.062

Resultados transitados (17.133) (1.259)

1.657.882 1.620.610

Lucro do exercício 330.547 237.349

1.858.103 1.800.057

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Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito

Disponibilidades sobre instituições de crédito no país 9.793 6.974

Juros de outras disponibilidades - -

Juros de aplicações em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito no país 362.098 416.488

Juros de crédito a clientes

Crédito não representado por valores mobiliários

7904000 Empresas e administrações públicas

Desconto e outros créditos titulados por efeitos 17.870 19.528

Empréstimos 958.807 1.148.762

Créditos em conta corrente 86.223 86.731

Descobertos em depósitos à ordem 25.651 59.042

Outros créditos 525 718

Particulares

7904001 Habitação

Juros Créditos Habitação 174.196 178.230

Consumo

Juros Créditos Consumo 304.039 332.396

790400118 Outras finalidades

Crédito ao Exterior 8.737 8.656

Desconto e outros créditos titulados por efeitos 4.801 4.981

Empréstimos 687.409 808.200

Créditos em conta corrente 22.696 15.406

Descobertos em depósitos à ordem 14.075 19.053

Outros juros e rendimentos similares

Juros - Papel Comercial 32.020 34.342

Juros de crédito vencido 289.073 222.934

Titulos de Investimento Subordinado 453 284

2.998.465 3.362.725 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Juros de recursos de outras instituições de crédito

no país 5.891 306

no estrangeiro - -

Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 518.961 831.678

Juros de passivos financeiros de negociação

instrumentos financeiros derivados - -

Juros de derivados de cobertura - -

Juros de passivos subordinados - -

Outras comissões pagas:

operações de crédito - -

Outros juros e encargos similares 0 2

524.852 831.986

39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Esta rubrica é composta por um saldo de 2,63€ proveniente de dividendos da CA Seguros.

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40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-15 31-12-14

Por garantias prestadas

Garantias e avales 21.445 23.863

Fianças e indemnizações (contragarantias) - -

Créditos documentários abertos - -

Outras garantias prestadas - -

21.445 23.863

Por compromissos assumidos perante terceiros

Compromissos irrevogáveis

Linhas de crédito irrevogáveis 34.335 32.532

Outros compromissos irrevogáveis 3.549 3.549

Compromissos revogáveis - -

37.883 36.081

Por operações sobre instrumentos financeiros

Operações de crédito - -

Outras operações sobre instrumentos financeiros - -

- -

Por serviços prestados

Depósito e guarda de valores - -

Cobrança de valores 761 777

Administração de valores - -

Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários

Comissão de gestão - -

Comissão de resgate de unidades de participação - -

Transferência de valores 12.674 18.169

Gestão de cartões 411 320

Anuidades 49.516 49.673

Montagem de operações - -

Operações de crédito

Por operações de factoring - -

Outras operações de crédito - -

Comissão abertura 67.953 68.089

Comissão processamento 59.124 63.595

Outras comissões 130.565 134.503

Outros serviços prestados - -

Cartões 149.575 142.163

Com.Intermediação 196.846 156.628

667.424 633.918

Por operações realizadas por conta de terceiros

Sobre títulos

Em operações de Bolsa - -

Em operações fora de Bolsa - -

Outras operações realizadas por conta de terceiros - -

- -

Outras comissões recebidas -

Gestão conta Do 109.606 108.035

Cheques 48.124 53.238

Outras 73.788 90.684

958.271 945.819

41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

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Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Por garantias recebidas - 7.164

Por compromissos assumidos por terceiros - -

Por serviços bancários prestados por terceiros

Depósito e guarda de valores 1.329 1.518

Transferência de valores 21.303 18.942

Comissões Intermediação 7.184

Cartões 74.568 72.744

Outros 61 114

Por operações realizadas por terceiros - -

Outras comissões pagas 2.600 4.427

107.046 104.910

44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Operações cambiais à vista 222 638

45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

31-12-2015 31-12-2014

Resultados em activos não financeiros

Outros activos tangíveis - 107

Activos não Correntes Detidos p/Venda 71 5.071

Resultados em investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos - -

71 5.178

46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Outros rendimentos de exploração

Rendas de locação operacional - -

Ganhos em operações descontinuadas - -

Reembolso de despesas 24.257 11.691

Recuperação de créditos, juros e despesas

Recuperação de créditos incobráveis 96.227 152.296

Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 319.783 112.383

Rendimentos da prestação de serviços diversos 29.959 16.526

Outros

Outros ganhos 8.895 9.562

Redução Responsab.seguros-IAS 19 - 5.568

Redução Responsab.Prémio Antiguidade - 20.686

479.121 328.713

Outros encargos de exploração

Quotizações e donativos (14.885) (16.057)

Contribuições para o FGCAM e Fundo Resolução (15.653) (27.847)

Outros encargos e gastos operacionais

Anulação juros vencidos (178.763) (43.057)

Despesas não documentadas (4.736) (3.453)

Despesas de condomínio (2.870) -

Outros (53.267) (10.320)

(270.174) (100.734)

Outros Impostos (19.914) (20.087)

189.034 207.891

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47. GASTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Salários e vencimentos

Órgãos de Gestão e Fiscalização 162.925 144.574

Empregados 861.930 765.359

Encargos sociais obrigatórios

Fundos de Pensões (Nota 18) 6.770 10.768

Encargos relativos a remunerações:

Caixa de Abono de Família - -

Segurança Social 188.259 182.492

SAMS 45.187 42.367

Outros - -

Outros encargos sociais obrigatórios:

Pensões de Reforma 6.926 11.222

Seguros Acidentes Trabalho 4.983 6.682

Outros 1.157 1.172

Encargos sociais facultativos - -

Outros custos com pessoal:

Indemnizações contratuais - -

Fundo Garantia Compensação Trabalho 24 4

1.278.161 1.164.641

O número médio de colaboradores da Caixa em 2015 e 2014 apresenta a seguinte composição: No exercício de 2015 o detalhe das remunerações pagas aos membros dos Órgãos Sociais apresenta-se de seguida:

Conselho de Administração Valor

João Nascimento C. Guerra 121.796,73 Raul Pires D. Caraças 19.082,08 Eng.º João B. Mira Almeida Faria 19.082,08

159.960,89

Conselho Fiscal Dr. José Dias Moura Semedo 800,00

José Casimiro Miranda Reis 800,00

Dr. João José Vinagre Coelho 900,00

2.500,00

Assembleia Geral Dr. Heleno António M Eusébio 400,00

José Manuel Carvalho Póvoas 0,00

Dr. Vitor M Courinha Martins 100,00

500,00

Revisor Oficial de Contas Serviço de Auditoria (apenas honorários 2015) 10.200,00

2015 2014

Área Comercial 16 16

Área de Riscos 3 3

Área de Suporte 2 2

Serviços Limpeza 1 1

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Colaboradores c/Funções de Controlo Previstas no Aviso 5/2008 do BP Auditoria Interna Nº.de Colaboradores 1 Remunerações € 59.529,02 Risco e Compliance Nº. de Colaboradores 1 Remunerações € 15.871,81 Controlo Interno e Gestão de Riscos Nº.de Colaboradores 1 Remunerações € 37.034,24 Que Participam Nas Decisões s/a Gestão e Estratégia da Instituição Nº.de Colaboradores 2 Remunerações € 107.435,08 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2015 31-12-2014

Com fornecimentos:

Água energia e combustíveis 49.723 52.134

Material de consumo corrente 46.539 39.075

Publicações - -

Material de higiene e limpeza 640 773

Outros fornecimentos de terceiros - -

Diversos 5.200 2.296

102.101 94.278

Com serviços:

Rendas e alugueres 1.643 -

Comunicações 89.039 72.941

Deslocações, estadas e representação 22.286 24.771

Publicidade e edição de publicações 21.406 14.288

Conservação e reparação 18.946 23.949

Transportes 27.607 25.503

Formação de pessoal 5.213 4.347

Seguros 31.828 31.505

Serviços especializados:

Avenças e honorários 131.384 76.842

Judiciais contencioso e notariado 67.891 276.849

Informática 272.637 278.713

Segurança e vigilância 2.508 870

Limpeza 16.261 16.750

Informações - -

Bancos de dados - -

Mão de obra eventual - -

Outros serviços especializados:

Estudos e consultas - -

Consultores e auditores externos 3.824 54.204

Tratamento de valores 48.303 51.808

Avaliadores externos 20.590 20.028

Outros serviços de terceiros

Compensação 5.201 6.023

Suporte a Negócio 24.664 25.013

Outros Serviços 24.040 19.233

835.269 1.023.637

937.370 1.117.915

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas:

Associadas Coligadas

Outras

empresas do

Grupo Total Associadas Coligadas

Outras

empresas

do Grupo Total

Activos:

Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 3.504.225 3.504.225 - - 3.601.200 3.601.200

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -0 0

Activos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - -

Aplicações em instituições de crédito - - 18.115.000 18.115.000 - - 17.677.306 17.677.306

Crédito a clientes - 117.118 - 117.118 - 85.966 - 85.966

Outros activos - 553.454 - 553.454 - - 1.818.590 1.818.590

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Recursos de outras instituições de crédito - - 3.961.660 3.961.660 - - 205.768 205.768

Recursos de clientes e outros empréstimos - 10.625 - 10.625 - 15.910 870 16.779

Responsabilidades representadas por títulos - - - - - - - -

Passivos subordinados - - - - - - - -

Outros passivos - - - - - - - -

Custos:

Juros e encargos similares - - 5.891 5.891 - - 306 306

Encargos com serviços e comissões - - 107.046 107.046 - - 104.900 104.900

Resultados de activos e passivos avaliados

ao justo valor através de resultados - - - - - - - -

Gastos gerais administrativos - 489.123 10.680 499.803 - 502.393 64.357 566.750

Proveitos:

Juros e rendimentos similares - - 371.890 371.890 - - 423.462 423.462

Rendimentos de instrumentos de capital - - - - - - - -

Rendimentos de serviços e comissões - 181.267 20.946 202.213 - 143.957 17.035 160.993

Outros resultados de exploração - - 18.695 18.695 - - 589 589

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas e outros passivos eventuais: - - - - - - - -

Garantias recebidas - - 465.803 465.803 - - 465.803 465.803

Compromissos perante terceiros - - - - - - - -

2015 2014

As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas.

50. PENSÕES DE REFORMA

1.iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade

a 31/12/2015

Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM NORDESTE ALENTEJANO com

referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes:

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de

reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças

sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte:

31-12-2015

F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 528,784

F.1 Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 271,499

F.2 Com licenças sem vencimento 29,756

F.3 Com pré-reformados 0

F.4 Com pensões em pagamento 227,529

O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM NORDESTE ALENTEJANO é o

que a seguir se apresenta:

G.1 + Custo do serviço corrente 13,247

G.3 + Custo dos juros Líquido “Net Interest” 1,120

G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas actuariais 68,667

G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 30,081

G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos

38,586

G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0

G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 83,034

O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM NORDESTE ALENTEJANO foi o seguinte:

A.4.2014 (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2014 427,723

H.1 (+) Contribuições efectuadas 94,303

H.1.1 Pela CCAM NORDESTE ALENTEJANO 86,706

H.1.2 Pelos empregados 7,597

H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0

31/12/2015 31/12/2014

Pressupostos demográficos

Tábua de mortalidade TV – 88/90 TV – 88/90

Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80

Idade normal de reforma (**) (**)

Método de financiamento atuarial “Projected Unit

Credit”

“Projected Unit

Credit”

Pressupostos financeiros:

Taxa de desconto (*) (*)

Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40%

Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%

Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social:

- de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%

- de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%

(*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:

Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25%

Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75%

Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25%

(**) De acordo com o Decreto-lei nº167-E/2013

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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H.3 (+) Rendimento dos activos do Fundo de Pensões (liquido) 1,670

H.4 (-) Prémios de seguro pagos 10,476

H.9 (+) Participação de resultados no seguro 6,719

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 12,688

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 12,688

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,869

H.7.2015 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2015 502,382

H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2015

(H.7.2015 – A.4.2014) 74,659

O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte:

F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de 2014 461,637

G.1 (+) Custo do serviço corrente 13,247

G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 5,650

H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 7,597

G.2 (+) Custo dos juros 12,626

G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 58,831

G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 12,688

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 12,688

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,869

F.2015 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2015 528,784

K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 – F.2014) 67,147

O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal,

era o seguinte:

F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 528,784

I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 16,630

I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 497,801

I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101

A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de

2015 era o seguinte:

I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 321,290

I.5 Nível de cobertura (ASF) (%) 156

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Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar

apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral “reservas de

reavaliação”.

No exercício de 2015, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no “rendimento integral”,

foi o seguinte:

RI.2014 Desvios actuariais em 31-12-2014 -57,902

RI. Ano Desvios actuariais gerados em 2015 – Ganhos e perdas

actuariais -72,423

RI.2015 Desvios actuariais em 31-12-2015 -130,326

Prémios de antiguidade:

A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no

activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte:

Prémio de Antiguidade 31-12-2014

N.1.2014 Com trabalhadores no activo 117,855

N.2.2014 Com licenças sem vencimento 0

N.2014 Total 117,855

Prémio de Antiguidade 31-12-2015

N.1.2015 Com trabalhadores no activo 147,007

N.2.2015 Com licenças sem vencimento 0

N.2015 Total 147,007

Prémio de Antiguidade Variação

O.1. Com trabalhadores no activo 29,152

O.2. Com licenças sem vencimento 0

O. Total 29,152

51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIRO

Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Tipo de Valor Valor

instrumento financeiro bruto Imparidade líquido

Patrimoniais:

Crédito a clientes 55.248.570 (3.755.355) 51.493.216

Derivados de cobertura -

Disponibilidades em outras instit.de crédito 4.032.835 4.032.835

Aplicações em instituições de crédito 18.254.875 18.254.875

77.536.280 (3.755.355) 73.780.926

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas 640.555 640.555

Compromissos irrevogáveis 3.879.073 3.879.073

4.519.628 - 4.519.628

Risco de liquidez Prazos residuais Em 31 de Dezembro de 2015, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos financeiros apresentam a

seguinte composição:

"on demand" até 1 mêsde 1 mês até 3

meses

de 3 meses a 1

anode 1 ano a 5 anos mais de 5 anos Indeterminado Total

Activos

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - - - - - - 373.178 373.178

Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.032.835 - - - - - - 4.032.835

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Activos financeiros detidos para venda - - - - 543.797 - 543.797

Aplicações em instituições de crédito 139.875 2.500.000 2.000.000 13.500.000 - 115.000 - 18.254.875

Crédito a clientes 122.570 - 4.113.511 3.314.914 10.497.228 33.701.627 3.498.719 55.248.569

Derivados de cobertura - - - - - - - -

4.295.280 2.500.000 6.113.511 16.814.914 10.497.228 34.360.424 3.871.897 78.453.254

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Recursos de clientes e outros empréstimos 20.667.342 6.395.779 11.675.501 28.679.664 1.194.122 126.154 - 68.738.562

Derivados de cobertura - - - - - - - -

Outros passivos subordinados - - - - - - - -

20.667.342 6.395.779 11.675.501 28.679.664 1.194.122 126.154 - 68.738.562

24.962.622 8.895.779 17.789.012 45.494.578 11.691.350 34.486.578 3.871.897 147.191.816

52. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Nordeste Alentejano está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contractos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros):

Origem Seguradora 2013 2014 2015 % por Origem 2015

Ramos Não Vida CA Seguros 62.508,26 79.292,04 119.143,75 65,6% Ramo Vida CA Vida 59.023,87 63.576,01 60.387,28 33,3% Fundos de Pensões CA Vida 865,50 1.089,44 1.932,76 1,1%

Total 122.397,63 143.957,49 181.464,39 100,0%

A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contractos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 53. FUNDOS PRÓPRIOS

No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de

acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os

seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola:

Até 31 de Dezembro de 2013, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação:

FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola do Nordeste Alentejano CRL

Em euros 2012 2013 2014 2015 Δ

14/15

Fundos Próprios totais 9.578.793 9.625.443 10.398.974 10.446.859 0,5%

Common equity tier 1* --- --- 9.511.801 10.084.407 6,0%

Tier 1* 9.574.589 9.714.639 10.084.566 10.084.407 0,0%

Tier 2 137.237 102.579 314.408 362.452 15,2%

Posição em risco de activos e equivalentes 83.050.470 82.127.198 86.117.184 87.670.060 1,8%

Requisitos de fundos próprios 53.284.775 53.328.650 57.323.309 58.766.883 2,5%

Crédito 46.237.613 46.040.225 50.035.642 51.464.002 2,8%

Operacional 7.047.163 7.288.425 7.287.666 7.302.881 0,2%

CVA --- --- 0 0 ---

Rácios de solvabilidade (a)

Common equity tier 1* --- --- 17,0% 17,0% ---

Tier 1 * 18,0% 18,1% 18,0% 17,0% -1,0 P.P

Tier 2 0,3% 0,2% 0,5% 0,6% 0,1 P.P

Total* 18,0% 18,2% 18,0% 18,0% 0,0 P.P

* Incorporando o resultado líquido do exercício.

(a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013.

O Responsável p ’Informação O Conselho de Administração João Paulo Leitão Pires da Silva João Nascimento Canas Guerra Raul Pires Duarte Caraças Eng.º. João Bernardino Mira de Almeida Faria

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

2014

Provisões,

Activo imparidade e Activo Activo

ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2015 2014

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 373.178 373.178 489.591 Recursos de bancos centrais 22 0 0

Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 4.032.835 4.032.835 3.601.200 Passivos financeiros detidos para negociação 23 0 0

Activos financeiros detidos para negociação 7 0 0 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 0 0

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 0 0 Recursos de outras instituições de crédito 25 3.962.066 205.768

Activos financeiros disponíveis para venda 9 543.797 543.797 48 Recursos de clientes e outros empréstimos 26 68.738.562 71.434.934

Aplicações em instituições de crédito 10 18.254.875 18.254.875 17.677.306 Responsabilidades representadas por títulos 27 0 0

Crédito a clientes 11 55.248.570 3.755.355 51.493.216 52.140.760 Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 0 0

Investimentos detidos até à maturidade 12 0 0 Derivados de cobertura 14 0 0

Activos com acordo de recompra 13 0 0 Passivos não correntes detidos para venda 29 0 0

Derivados de cobertura 14 0 0 Provisões 30 500.245 498.131

Activos não correntes detidos para venda 15 4.114.381 262.123 3.852.258 3.484.541 Passivos por impostos correntes 20 104.432 69.372

Propriedades de investimento 16 0 0 Passivos por impostos diferidos 20 0 0

Outros activos tangíveis 17 3.955.158 1.258.436 2.696.722 2.626.951 Instrumentos representativos de capital 31 545.825 572.765

Activos intangíveis 18 0 0 Outros passivos subordinados 32 0 0

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 1.831.009 2.417 1.828.592 1.828.592 Outros passivos 33 731.193 693.962

Activos por impostos correntes 20 0 0 Total do Passivo 74.582.322 73.474.932

Activos por impostos diferidos 20 671.619 671.619 579.308

Outros activos 21 1.067.477 199.339 868.137 795.828 Capital 35 8.174.805 7.949.135

Prémios de emissão 35 0 0

Outros instrumentos de capital 36 0 0

Reservas de reavaliação 36 -130.326 -57.902

Outras reservas e resultados transitados 36 1.657.882 1.620.610

Lucro do exercício 36 330.547 237.349

Dividendos antecipados

Total do Capital 10.032.908 9.749.192

Total do Activo 90.092.900 5.477.670 84.615.230 83.224.125 Total do Passivo e do Capital 84.615.230 83.224.125

(Montantes expressos em Euros)

2015

O anexo faz parte integrante destes balanços.

ÓRGÃOS SOCIAIS

Exercícios 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Cons.Administração 159.961 140.460 91.140 75.233 0 0

Conselho Fiscal 2.500 1.800 58.727 81.067 0 0

TOTAL 162.461 142.260 149.867 156.300 0 0

Remunerações Crédito concedido Garantias prestadas

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO,CRL

MAPA DE CRÉDITO CONCEDIDO A ORGÃOS SOCIAIS

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RUBRICA Notas 2015 2014

Juros e rendimentos similares 37 2.998.465 3.362.725

Juros e encargos similares 38 (524.852) (831.986)

Margem financeira 2.473.614 2.530.740

Rendimentos de instrumentos de capital 39 3 2

Rendimentos de serviços e comissões 40 958.271 945.819

Encargos com serviços e comissões 41 (107.046) (104.910)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42 - -

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 - -

Resultados de reavaliação cambial 44 222 638

Resultados de alienação de outros activos 45 71 5.178

Outros resultados de exploração 46 189.034 207.891

Produto bancário 3.514.167 3.585.358

Custos com pessoal 47 (1.278.161) (1.164.641)

Gastos gerais administrativos 48 (937.370) (1.117.915)

Amortizações do exercício 17 e 18 (109.086) (101.917)

Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (43.018) (117.132)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) (703.765) (794.644)

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 - -

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 - -

Resultado antes de impostos 442.768 289.109

Impostos

correntes 20 (204.533) 58.277

diferidos 20 92.311 (110.036)

Resultado líquido do exercício 330.547 237.349

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

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2015 2014

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de juros e comissões 3.956.736 4.308.544

Pagamentos de juros e comissões -631.897 -936.896

Pagamentos ao pessoal e fornecedores -2.208.760 -2.278.306

Contribuições para o fundo de pensões -6.770 -4.250

(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento -112.221 -51.760

Resultados cambiais e outros resultados operacionais

Recuperação de créditos incobráveis

Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 189.256 208.529

Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais 1.186.342 1.245.862

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:

Aplicações em instituições de crédito 577.569 703.190

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda 543.749 -100.068

Créditos a clientes 56.221 3.149.025

Derivados de cobertura

Activos não correntes detidos para venda 367.648 511.060

Outros activos 164.621 -104.661

1.709.808 4.158.547

Aumentos (diminuições) de passivos operacionais:

Passivos financeiros detidos para negociação

Recursos de instituições de crédito 3.756.298 -2.638.606

Recursos de clientes e outros empréstimos -2.696.372 4.537.727

Derivados de cobertura

Passivos não correntes detidos para venda

Outros passivos 4.447 -184.540

1.064.372 1.714.580

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento (1.198.105) (1.198.105)

Impostos pagos

Caixa líquida das actividades operacionais 540.906 -1.198.105

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Dividendos recebidos (3) (2)

Variação de activos tangiveis e intangiveis 178.856 (182.633)

Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - 100.000

Aquisição de activos disponíveis para venda

Alienação de activos disponíveis para venda

Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda

Aquisições de activos tangíveis e intangíveis

Vendas de activos tangíveis e intangíveis

Investimentos em empresas filiais e associadas

Caixa líquida das actividades de investimento 178.853 -82.636

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Aumento de capital 225.670 18.860

Dividendos pagos

Emissão de dívida titulada e subordinada

Variação de passivos subordinados

Outros -272.501 -38.503

Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros

Remuneração paga relativa a passivos subordinados

Caixa líquida das actividades de financiamento -46.831 -19.643

Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes 315.222 -1.135.112

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4.090.791 5.225.903

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4.406.013 4.090.791

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

Reservas de Outras Resultados Resultado do

Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2013 7.930.275 (52.980) 1.644.124 (17.655) 1.626.469 27.723 9.531.487

Amortização anual do impacto de transição das pensões - - - (17.655) (17.655) - (17.655)

Aplicação do resultado do exercício de 2013:

Transferência para resultados transitados - - - - - - -

Constituição de reservas - - 2.068 - 2.068 - 2.068

Distribuição de dividendos - - (24.323) - (24.323) - (24.323)

Para capital social 8.000 - 8.000

Aumento de capital 49.210 - - - - - 49.210

Reembolso de capital (38.350) - (38.350)

Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -

Resultado liquido do exercício de 2014 - (4.922) - (1.259) (1.259) 237.349 231.168

Saldos em 31 de Dezembro de 2014 7.949.135 (57.902) 1.621.869 (1.259) 1.620.610 237.349 9.749.192

Amortização anual do impacto de transição das pensões - - - (1.259) (1.259) - (1.259)

Aplicação do resultado do exercício de 2014:

Transferência para resultados transitados - - - - - - -

Constituição de reservas - - 61.670 - 61.670 - 61.670

Distribuição de dividendos - - (25.657) - (25.657) - (25.657)

Para capital social 160.290 - 160.290

Aumento de capital 79.590 - - - - - 79.590

Reembolso de capital (14.210) - - - - - (14.210)

Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -

Resultado liquido do exercício de 2015 - (72.424) - (17.133) (17.133) 330.547 240.990

Saldos em 31 de Dezembro de 2015 8.174.805 (130.326) 1.657.882 (17.133) 1.657.882 330.547 10.032.908

Outras Reservas e resultados transitados

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA

OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

2015 2014

Resultado individual 330.547 237.349

Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - -

Impacto fiscal - -

Transferência para resultados por alienação - -

Impacto fiscal - -

Pensões - regime transitório (17.133) (18.632)

Outros movimentos - -

- reservas de reavaliação legais - (17.373)

- outras reservas de reavaliação - Fundo de Pensões (72.424) 12.452

Total Outro rendimento integral do exercício (89.557) (23.553)

Rendimento integral individual 240.990 213.796

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, C.R.L.

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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4.2. RELATÓRIO SOBRE ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO

ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE

ALENTEJANO, CRL

1. Estrutura de Governo Societário

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Nordeste Alentejano, CRL, adopta o modelo de governação vulgarmente

conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial

de Contas.

Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato

de três anos.

2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola

3. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.

3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Dr. Heleno António Ministro Eusébio

Vice-Presidente: José Manuel Carvalho Póvoas

Secretário: Dr. Vitor Manuel Courinha Martins

Assembleia Geral

Conselho de Administração

Conselho Fiscal ROC

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3.2.Competência da Assembleia Geral

A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências,

competindo-lhe, em especial:

Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes;

Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício

seguinte;

Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;

Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;

Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos

cooperativos de grau superior;

Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;

Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas,

administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da

Assembleia Geral;

Decidir da alteração dos Estatutos.

4. Conselho de Administração

O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um

suplente.

Actualmente o Conselho de Administração é composto por 03 membros, com mandato para o triénio 2013/2015.

4.1. Composição do Conselho de Administração

Presidente: João Nascimento Canas Guerra

Vogal: Raul Pires Duarte Caraças

Vogal: Eng.º João Bernardino Mira de Almeida Faria

Suplente: Dr. Luís Filipe Reis Madeira

4.2. Competências do Conselho de Administração

As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os

Estatutos:

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Administrar e representar a Caixa Agrícola;

Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de

orçamento para o exercício seguinte;

Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício

anterior;

Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola;

Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola.

Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;

Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos;

Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.

4.3. Reuniões do Conselho de Administração

O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 01 vez por semana, tendo realizado um total de 62 reuniões no

ano de 2015.

Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de Administração.

4.4. Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração

Não existiu distribuição de pelouros.

5. Órgãos de Fiscalização

A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais

de Contas.

As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de

acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento.

5.1. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente.

5.1.1. Composição do Conselho Fiscal

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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Presidente: Dr. José Dias Moura Semedo

Vogal: José Casimiro Miranda dos Reis

Vogal: Dr. João José Carita Vinagre Coelho

Suplente: Dra. Natalina José Silva Pereira Godinho de Macedo

5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2015, um total de 05 reuniões.

5.2. Revisor Oficial de Contas

O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal.

O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo:

Efectivo: Diz, Silva & Duarte - SROC

Suplente: Dr. Joaquim Santos Silva

6. Política de remuneração

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA

DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO NORDESTE ALENTEJANO, CRL

1. INTRODUÇÃO

Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e

de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a

dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si

desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de

poderes estabelecido no seio da mesma Instituição.

A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a

versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos:

a) O RGICSF;

b) O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a

nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma;

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c) A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014. 2. PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação

do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a

relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente

ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores

que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos

inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de

qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à

assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade

financeira ou a sua base de capital.

Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do

RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o

primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades

anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da

proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF.

Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de

Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos:

a) Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores

ao nível de risco tolerado pela Instituição;

b) Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo

e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses;

c) Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados

principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de

Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração,

fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das

funções para além do exigido;

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que:

a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem

a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez

por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF;

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b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções

seguintes da presente Política;

c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos

Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser

impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E

do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração;

d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração

com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção

excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível

com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola;

e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização

é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o

desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita

natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da

informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais.

3. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO.

A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão

Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela

Assembleia Geral;

Acresce a esta remuneração o pagamento de despesas incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de

Fiscalização, e a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política

de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis.

5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS

5.1.1. A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste:

a) na parte fixa, em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia Geral.

b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição

fixa mensal de base.

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Relatório e Contas Exercício de 2015

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5.1.2. Acresce a esta remuneração:

a) A atribuição de telemóvel;

b) Possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal,

conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis;

c) Pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de

Administração;

5.1.3. Existe ainda a possibilidade de:

d) Atribuição de cartão de crédito e afectação do mesmo ao pagamento das despesas referidas na alínea anterior;

e) Reembolso de despesas não compreendidas na alínea c) do ponto 5.1.2.;

5.1.4. Nos casos em que o membro do Órgão de Administração seja proveniente dos quadros da Caixa Agrícola,

acresce ao previsto no ponto 5.1.1.:

a) A remuneração mensal ilíquida recebida enquanto funcionário, liquidada em catorze meses;

b) Atribuição de viatura de serviço para uso no exercício das funções;

Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se

declara que:

5.1.5. Quanto à avaliação do desempenho

a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos,

designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de

Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos;

b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma

componente variável da remuneração são os seguintes:

b.1.) Cumprimento generalizado dos rácios e limites prudenciais;

b.2.) Evolução favorável generalizada dos mesmos rácios e limites;

b.3.) Cumprimentos generalizado dos objectivos comerciais;

b.4.) Resultados obtidos;

c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho

individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo, com os resultados globais da

Instituição;

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d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da

remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF.

5.1.6. Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback

a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente

variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição

e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo;

b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento

de qualquer parcela da componente variável da remuneração.

c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos

termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o

desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as

reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas

a) e b);

d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre

Administradores Executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que

participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição,

considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a

que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção

e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a

idoneidade;

e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do

RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do

desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de

diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e

b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá

o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido;

f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores

Executivos, conforme definido na alínea a) da secção 5.1.1 supra.

5.1.7. Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração

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a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração.

b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 15% da

remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem

como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal base;

c) O limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes um terço do salário correspondente ao nível 18

do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola.

d) Caso o Administrador seja proveniente dos quadros da Caixa Agrícola, acresce ao limite máximo catorze vezes a

última remuneração mensal ilíquida recebida enquanto funcionário;

5.1.8. Disposições gerais

a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável

em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF;

b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou

atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do

Aviso nº 10/2011;

c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de

participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;

d) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do

Órgão de Administração devido à cessação das suas funções;

e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contracto que lhes confira

direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a

duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou

indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos

jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime

especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente

inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF;

f) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por

sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição;

g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são

concedidos benefícios discricionários de pensão;

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h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração;

i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou

quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco

inerentes às suas modalidades de remuneração;

j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise

compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da

Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade

mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão;

k) Apenas poderá ser estipulada uma remuneração variável garantida no primeiro ano do primeiro mandato de um

Administrador Executivo e caso exista uma base de capital sólida e forte na Instituição;

5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS

5.2.1. A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração consiste exclusivamente numa

componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, de valor fixado pela Assembleia

Geral.

5.2.2. Acresce a esta remuneração:

a) A atribuição de telemóvel;

b) Possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal,

conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis;

c) Pagamento de despesas de representação ou outras incorridas no exercício das funções de Membro do Órgão de

Administração não executivo;

6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS

A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito

de contracto de prestação de serviços de revisão de contas.

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4.3. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES

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