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RELATÓRIO PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTE A AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO
Projeto Agrisus: PA 1051/12 Nome do Evento: XII Congresso Brasileiro de Fruticultura – Bento Gonçalves/RS Interessados: Fernando Alves de Azevedo, Ricardo Pastana Molinari e Rodrigo Martinelli Instituição: Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC, Rod. Anhanguera, Km 158, CP 04, Cep 13490-970, Cascalho, Cordeirópolis/SP. Local do Evento: Centro de Convenções de Bento Gonçalves/RS Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 3.000,00 Vigência: 25/09/2012 a 24/11/2012. Apoio Financeiro:
INTRODUÇÃO O Congresso Brasileiro de Fruticultura – CBF é o principal fórum nacional de
intercâmbio técnico-científico da fruticultura. Desde sua primeira edição, em 1971, ele
conta com a participação de instituições de ensino, pesquisa e extensão, órgãos
governamentais, produtores, empresários, fabricantes e comerciantes de máquinas,
implementos e insumos agrícolas e demais atores relacionados a essa cadeia
produtiva.Em 2012 o evento contou com conferências, painéis, apresentação de
trabalhos em seções orais e na forma de pôster, visitas técnicas e atividades culturais.
PROGRAMAÇÃO
RESUMO DA PARTICIPAÇÃO A) Publicação e apresentação de três trabalhos científicos oriundos de projetos
desenvolvidos no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC com financiamento da
Fundação Agrisus, como seguem:
1. AZEVEDO, F.A; MOLINARI, R.P.; GARCIA, C.P.; MARTINELLI, R.; ROMA,
M.M.; FUKUDA, F. Desempenho da limeira ácida Tahiti sob diferentes manejos da
matovegetação na entrelinha. ANAIS DO XXII CONGRESSO BRASILEIRO
DE FUTICULTURA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE FRUTICULTURA:
BENTO GONÇALVES/RS, 2012.
2. MOLINARI, R.P.; AZEVEDO, F.A.; FONTANETTI, A.; MARTINELLI, R.;
GARCIA, C.P.; QUERIDO, D.C.M. Decomposição e liberação de nutrientes da
palhada de diferentes braquiárias em pomar de lima ácida Tahiti. ANAIS DO XXII
CONGRESSO BRASILEIRO DE FUTICULTURA, SOCIEDADE
BRASILEIRA DE FRUTICULTURA: BENTO GONÇALVES/RS, 2012.
3. MARTINELLI, R.; AZEVEDO, F.A.; MOLINARI, R.P.; QUERIDO, D.M.;
GARCIA, C.P.; BONANI, R.H. Manejo alternativo de plantas daninhas em pomar
de lima ácida ´Tahiti`. ANAIS DO XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE
FUTICULTURA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE FRUTICULTURA: BENTO
GONÇALVES/RS, 2012.
B) Participação na Conferência de Abertura – Dia 22 (Segunda-feira) – das 19h00 às
20h00: Melhoramento de Fruteiras: Passado, Presente e Futuro.
Conferencista: Jules Janick (Purdue University - EUA);
C) Participação em diversos painéis:
Painel 1: Extensão rural em fruticultura
Painelistas: Waldyr Stumpf Junior (Embrapa), Sergio Schneider (UFRGS) e Gervásio
Paulus (Emater/RS); Moderador: Waldyr Stumpf Junior;
Painel 4: Produção Integrada de Frutas: perspectivas tecnológicas, mercadológicas e
estratégicas
Painelistas: Rosilene Ferreira Souto (MAPA), Giovambattista Sorrenti (Universidade de
Bolonha) e Márcio Milan (Abras); Moderador: Rosilene Ferreira Souto;
Painel 8: HLB de citros: estratégias de controle e avanços objetivos
Painelistas: Renato Bassanezi (Fundecitrus) e Juliana Astua (Embrapa Mandioca e
Fruticultura/IAC); Moderador: Luiz Carlos Donadio;
Painel 9: Agricultura de baixa emissão de carbono
Painelistas: Francisco Alisson Xavier (Embrapa Mandioca e Fruticultura) e Eduardo de
Sá Mendonça (Ufes); -Moderador: Clenio Nailto Pillon;
Painel 10: Fruticultura de base familiar
Painelistas: Cesar Valmor Rombaldi (UFPel), Inácio de Barros (Embrapa Tabuleiros
Costeiros) e Luis Carlos Diel Rupp (Centro Ecológico); Moderador: Cesar Valmor
Rombaldi;
Painel 11: Estatística experimental na pesquisa em fruticultura
Painelistas Ana Beatriz Costa Czermainski (Embrapa Uva e Vinho), João Riboldi
(UFRGS) e Carlos Ledo (Embrapa Mandioca e Fruticultura); Moderador: Ana Beatriz
Costa Czermainski;
Painel 14: Situação do mercado e tendências do consumo de frutas
Painelistas: Antônio Cesa Longo (Agas), Moacyr Saraiva Fernandes (Ibraf) e Renata
Sabio (Cepea/Esalq/USP); Moderador: Antonio Longo;
Painel 15: Título: Produção de mudas frutíferas no Brasil: biotecnologia, produção e
certificação
Painelistas: André Barretto Pereira (MAPA), Marcos Antonio Machado (IAC) e
Claudiomar Fischer (Frutplan); Moderador: Leonardo Ferreira Dutra;
C) Além disso, participou-se também de diversas sessões de pôsteres e visitas aos
stands do Evento.
RESUMOS E CERTIFICADOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS Resumo Fernando Alves de Azevedo (vide Anexo 1)
Resumo Ricardo Pastana Molinari (vide Anexo 2)
Resumo Rodrigo Martinelli (vide Anexo 3)
CONCLUSÕES O Evento foi alto nível técnico-científico e nos propiciou importantes trocas de
informações com colegas da área de manejo. Destaca-se o contato com o pesquisador
Pedro Auler (IAPAR) que apresentou trabalhos na nossa linha de pesquisa. Tal contato
possibilitou visita à Estação Experimental do IAPAR em Paranavaí, onde conhecemos
diversos ensaios de manejo de pomar, como uso de cultivo mínimo, plantio direto e
manejo de entrelinhas com braquiárias.
Devidos créditos ao apoio da Fundação Agrisus foram mencionados, via
Agradecimentos nos resumos e inserção da logomarca da Fundação dos pôsteres
apresentados (Anexos 1, 2 e 3). Além disso, menção foi realizada durante reunião do
Grupo de Manejo de Citros (Programa de Fisiologia da Produção) do Centro APTA
Citros Sylvio Moreira/IAC. E por fim, publicou-se nota no Informativo Mensal da
Instituição sobre a parceria (versão on line e impressa – anexo 4).
DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGR ISUS. Despesas reembolsadas Valor (R$) Hospedagem/Alimentação/Translado 2.056,51 Passagens aéreas Campinas/SP x Porto Alegre/RS 798,96 Pôsteres 120,00 Total R$ 2975,47
Cordeirópolis/SP, 11 de março de 2012
Fernando Alves de Azevedo PqC Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC
ANEXO 1
DESEMPENHO DA LIMEIRA ÁCIDA TAHITI SOB DIFERENTES M ANEJOS
DA MATOVEGETAÇÃO NA ENTRELINHA
FERNANDO ALVES DE AZEVEDO1; RICARDO MOLINARI2; CIRO POZZI
GARCIA3; RODRIGO MARTINELLI3; MARCELA MORETTI ROMA3; FELIPE
FUKUDA3
INTRODUÇÃO
O Brasil é o 2º maior produtor mundial de citros, com 20,7 milhões de
toneladas (mi t) no ano de 2008, perdendo apenas para a China (23,8 mil t); é o
principal produtor de laranja (18 mi t), seguido pelos Estados Unidos (EUA), Índia,
México e China. Na produção de limões, o país ocupou a 5º posição mundial, em 2010,
atrás da Índia, México, Argentina e China (FAO, 2012). O estado de São Paulo
responde por 77% da produção brasileira de limões (782,8 mil t), seguido da Bahia (53
mil t) e Minas Gerais (52,8 mil t) (IBGE, 2010).
O manejo da matovegetação na entrelinha dos pomares paulistas de citros até a
década de 1990 era realizado basicamente com uso de grades e arados, gerando perdas
de solo por erosão, compactação, exposição a altas temperaturas e o corte das raízes
(CARVALHO et al., 2005). Para contornar esses problemas, é necessário que o
citricultor adote um manejo diferenciado do pomar, realizando controle das plantas
daninhas nas linhas com o uso de herbicidas, se necessário, e nas entrelinhas, manejo da
cobertura vegetal nativa ou introduzida com uso de roçadeiras laterais.
A cobertura vegetal morta, mantida na linha dos citros proveniente da roçagem,
evita oscilações de temperaturas no solo, mantendo-o úmido. Também forma uma
barreira física impedindo novas infestações de plantas daninhas e estimula os
microrganismos presentes no solo, acelerando o processo de decomposição e
mineralização dos resíduos vegetais (IAPAR, 1985). Objetivou-se com esse trabalho
avaliar o efeito de duas vegetações intercalares (Brachiaria decumbens Stapf e B.
ruziziensis German & Evrad), manejadas com roçadeiras (convencional e ecológica) e
uso ou não de herbicida (glyphosate) na produtividade da limeira ácida ‘Tahiti’.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em Mogi Mirim-SP, em pomar de limeira ácida
‘Tahiti’ (Citrus latifólia Yu Tanaka) em espaçamento de 7,0 m x 4,0m implantado em
2010, com plantas enxertadas em citrumelo‘Swingle’ [Citrus paradisi Macf. × Poncirus
trifoliata (L.) Raf]. O delineamento experimental estabelecido foi de parcelas sub
subdivididas, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Nas parcelas
foram implantados dois tipos de braquiárias(Brachiariadecumbense B.ruziziensis); nas
sub parcelas tipos de roçadeiras laterais(convencional e ecológica); e nas sub
subparcelas, aplicação e ausência de glyphosate na linha. Cada parcela foi constituída
por 24 plantas distribuídas em três linhas.
A massa da parte aérea verde das diferentes braquiárias foi amostrada em
dezembro de 2011 e em fevereiro e abril de 2012, utilizando-se um gabarito com 0,25
m2 - totalizando 1m², na linha dos citros, após cada roçagem. Após aferição da massa
verde, as amostras foram subdivididas em quatro sub-amostras em sacos de papel e
novamente pesadas (massa verde) e posteriormente secas a 60 ºC por 48 h, sendo
aferida, então, a massa seca da parte aérea.
A umidade do solo foi determinada pelo método convencional gravimétrico,
onde amostras de solo foram retiradas nas linhas de citros, na profundidade de 0-20 cm,
no mês de novembro/2011, em intervalos de dois dias, totalizando quatro amostragens.
O solo amostrado foi acondicionado em cápsulas de alumínio, pesado antes e após
secagem em estufa 60 ±3 °C por 48 h e por diferença de massa, calculou-se a
porcentagem de umidade do solo.
O crescimento vegetativo das plantas foi avaliado (maio/2012), pela altura e
diâmetro das copas das plantas, volume de copa, calculado por V = 2/3 π.r².h (π = 3,14;
r = raio e h = altura). Os frutos das plantas úteis (quatro plantas centrais de cada parcela)
foram pesados. Calculou-se a eficiência de produção, dividindo o valor da massa total
de frutos pelo volume da copa, obtendo-se kg de fruto m-³ de copa, e a produtividade (t
ha-1). Todos os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O acúmulo de massa da parte aérea seca das braquiárias foi 5,6 vezes maior na
linha dos citros, quando se utilizou a roçadeira lateral tipo ecológica (Figura 1), em
decorrência da forma de trabalho desse equipamento, que lança os resíduos vegetais na
projeção das copas das plantas.
Figura 1 - Matéria seca, da parte aérea das duas braquiárias, acumulada após três
roçagens (t ha-1), na linha de plantio da lima ácida Tahiti, (Mogi Mirim/SP,
novembro/2011 a abril/2012).
Observou-se maior umidade do solo, no tratamento manejado com roçadeira
‘ecológica’, onde a linha dos citros foi mantida coberta por resíduos vegetais resultante
da deposição da palhada das braquiárias (Figura 2). Demonstrando que a permanência
da vegetação, cobrindo a linha dos citros, aumenta a capacidade de conservação do solo,
atuando de forma protetora na perda de água do solo.
Figura 2 - Porcentagem de água no solo durante uma semana de avaliação em parcelas
com dois tipos de roçadeiras (convencional e ecológica) – Mogi Mirim/SP
(novembro/2011).
Na avaliação das plantas de limeira ácida ‘Tahiti’,houve maior altura, diâmetro e
volume de copa, eficiência produtiva e produtividade nas parcelas com roçadeira
ecológica (Tabela 1).Os incrementos no crescimento vegetativo e produção
provenientes do uso da roçadeira ecológica podem ser explicados pelos benefícios do
uso de adubo verde ou plantas de cobertura, as quais desempenham ações em diferentes
aspectos da fertilidade do solo, tais como: proteção do solo contra os impactos das
chuvas e também da incidência direta dos raios solares; rompimento de camadas
adensadas e compactadas ao longo do tempo; aumento do teor de matéria orgânica do
solo; incremento da capacidade de infiltração de água; inibição da germinação e do
crescimento de plantas invasoras seja por efeitos alelopáticos ou pela inibição da
competição por luz (VON OSTERROHT, 2002). Segundo Broch (2000), além da
produção de biomassa da parte aérea, espécies do gênero Brachiaria possuem sistema
radicular bastante volumoso, causando melhoras na estrutura do solo, citadas
anteriormente.
Tabela 1 - Altura (A), diâmetro (D) e volume (VC)de copa, produção (P), eficiência
produtiva (EP) e produtividade (PR)das plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ nos
diferentes tratamentos (Mogi Mirim-SP, 2012)
Tratamentos A
(m) D
(m) VC (m³)
P kg planta-
1
EP kg m-3
PR t ha-1
Espécie de braquiária (A) NS NS NS NS NS NS
B. ruziziensis 2,00 a1 1,93 a 12,06 a 11,14 a 12,22 a 4,54 a B. decumbens 1,97 a 12,95 a 11,53 a 12,95 a 14,28 a 5,28 a
Tipo de roçadeira (B) * NS * ** ** **
Ecológica 2,04 a 1,95 a 12,75 a 16,57 a 16,82 a 6,76 a Convencional 1,92 b 1,86 b 10,84 b 7,52 b 9,68 b 3,07 b
(A)x(B) NS NS NS NS NS NS
Utilização de herbicida (C) NS NS NS ** * * Sem herbicida 1,96 a 1,87 a 11,13 a 9,17 b 10,82 b 3,74 b Com herbicida 2,00 a 1,94 a 12,45 a 14,92 a 15,67 a 6,09 a
(A)x(C) NS NS NS NS NS NS
(B)x(C) NS NS NS NS NS NS
(A)x(B)x(C) NS NS NS NS NS NS
CV (%) 1,89 1,79 3,22 12,04 13,24 8,89 1médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si (Tukey 5%); NS – não significativo (teste F); * diferença significativa (teste F – 5%); ** diferenças significativas (teste F – 1 e 5%).
CONCLUSÕES
O uso de roçadeira ecológica proporcionou maior deposição de massa seca da parte
aérea de braquiárias e umidade, na linha de plantio da limeira ácida ‘Tahiti’ e acarretou
em maior crescimento vegetativo e produtividade das plantas dessa variedade.
AGRADECIMENTOS
Ao Sr. José Jaime Alves de Azevedo e à Fundação AGRISUS (Agricultura
Sustentável) pela cessão da área experimental e apoio financeiro ao projeto,
respectivamente.
REFERÊNCIAS
,CARVALHO, J. E. B.; LOPES, L. C.; ARAÚJO, A.M.A. Ocorrência de plantas
infestantes em três pomares de citros no estado do Sergipe. Magistra, Cruz das Almas,
v. 17, n. 3, p. 148-153, 2005.
FAO - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION - FAOSTAT. Disponível em:
<http://www.fao.org/>. Acesso em 1 de Junho de 2012.
IAPAR - INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. Guia de adubação verde de
inverno. Londrina, 1985. 288p. (Circular, 72.)
IBGE. Banco de dados agregados. Disponível em < http://sidra.ibge.gov.br/ >. Acesso
em 14 de Junho de 2012.
VON OSTERROHT, M. O que é uma adubação verde: princípios e ações.
Agroecologia Hoje, Botucatu, n.14, p.9-11, 2002.
Pôster e certificado de apresentação do trabalho: Desempenho da limeira ácida
Tahiti sob diferentes manejos da matovegetação na entrelinha.
ANEXO 2
DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES DA PALHADA D E
DIFERENTES BRAQUIÁRIAS EM POMAR DE LIMA ÁCIDA TAHIT I
RICARDO PASTANA MOLINARI ¹; FERNANDO ALVES DE AZEVEDO²;
ANASTACIA FONTANETTI³; RODRIGO MARTINELLI4; CIRO POZZI GARCIA4;
DANIELA CRISTINA MARCONDES QUERIDO4
INTRODUÇÃO
O manejo da entrelinha dos pomares paulistas até a década de 1990 era
realizado basicamente com uso de grades, gerando: perdas de solo por erosão,
compactação e corte das raízes dos citros (CARVALHO et al, 2005). Para contornar
esses problemas é necessário um manejo diferenciado do pomar, realizando controle das
plantas daninhas nas linhas, com o uso de herbicidas se necessário, e nas entrelinhas,
cobertura vegetal nativa ou introduzida que devem ser manejadas com roçadeiras
laterais. A implantação dos sistemas de manejo conservacionistas tem como princípio,
manter a cobertura vegetal e de seus resíduos sobre o solo, como uma das estratégias
para aumentar a sustentabilidade dos sistemas agrícolas (CAIRES et al., 2006). Com
isso há incremento dos teores de matéria orgânica, melhoria na disponibilidade de
nutrientes; além de outros benefícios, tais como: redução da erosão do solo, melhoria
dos atributos físicos e do armazenamento de água no solo (CARPENEDO;
MIELNICZUCK, 1990).
A cobertura vegetal, mantida na linha, proveniente da roçagem, evita ainda as
oscilações de temperaturas no solo, mantendo-o úmido; forma uma barreira física
impedindo infestações de plantas daninhas, estimula os microrganismos presentes no
solo, acelerando o processo de decomposição e mineralização dos resíduos vegetais
(IAPAR, 1985). Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi decomposição e liberação de
nutrientes de duas vegetações intercalares (Brachiaria decumbens e B. ruziziensis),
manejadas com roçadeiras (convencional e ecológica),e produção inicial de limeira
ácida Tahiti.
MATERIAL E MÉTODOS
A área experimental está localizada no município de MogiMirim/SP. O
delineamento experimental estabelecido foi de parcelas sub subdivididas: duas
vegetações intercalares, na entrelinha de pomar de lima ácida Tahiti: Brachiaria
decumbens e B. ruziziensis (parcelas); dois tipos de roçadeiras, convencional e
ecológica (subparcelas) e herbicida (sub subparcela).
Inicialmente a massa verde da parte aérea das diferentes braquiárias foi
amostrada em quatro pontos, utilizando-se um gabarito com 0,25 m2, após roçagem
(linha). Na seqüência as amostras foram subdivididas em quatro sub-amostras em sacos
de papel, novamente pesadas e mantidas em estufa (60 ºC) por 48 h, sendo aferidas,
então, as massas secas. Efetuaram-se três roçagens.
As taxas de decomposição das braquiárias foram avaliadas pela perda de
matéria seca dos resíduos, em 24 amostras da parte aérea de cada espécie de braquiária
(100g de massa fresca) que foram depositadas sobre o solo na projeção da copa das
plantas de Tahiti, e posteriormente cobertas por tela de nylon. Aos 15, 45, 90, 120 e 150
dias após a instalação do experimento, amostras de cada braquiária foram retiradas,
secas em estufa à temperatura 60 °C e pesadas para determinar a taxa de decomposição
e posteriormente moídas e encaminhadas, para determinação de nutrientes
remanescentes (nitrogênio, fósforo e potássio). Determinaram-se, então, as taxas de
decomposição e liberação dos nutrientes para cada uma das espécies de braquiárias,
utilizando-se o modelo matemático exponencial: C = Co e–kt. Em que C é a quantidade
de matéria seca ou nutriente remanescente após um período de tempo t, em dias; Co é a
quantidade de matéria seca ou nutriente inicial. O tempo de ½ vida (T ½ foi calculado a
partir dos valores de k, constante do modelo matemático, onde: T ½ = Ln 0,5 k-1.
A produção inicial das plantas de lima ácida Tahiti, foi aferida em maio de
2012, colhendo-se e pesando todos os frutos de duas plantas por parcela,
posteriormente calculou-se produtividade (t ha-1 e caixas de 27 kg ha-1).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve diferenças para os valores de massa seca da parte aérea (MS) entre as
duas braquiárias. Observou-se, apenas, acúmulo de MS - 5,6 vezes maior, na linha dos
citros (projeção), quando se utilizou a roçadeira lateral tipo ecológica (dados não
apresentados).
A Brachiaria decumbens apresentou decomposição mais lenta, de massa seca da
parte aérea, quando comparada com a B. ruziziensis. O tempo necessário para a
decomposição de metade dos resíduos vegetais, tempo de ½ vida, foi de 63 para a B.
decumbens, e de 53 dias para a B. ruziziensis. Torres et al. (2005) relatam o tempo de
meia-vida para decomposição de resíduos de Brachiaria brizantha variando entre 50 e
62 dias, próximos aos do presente trabalho.
Com relação à liberação dos nutrientes, observou-se que essa foi muito rápida
para o potássio (K), com tempo de ½ vida de 12 e 13 dias, para as B. ruziziensis e B.
decumbens, respectivamente (Tabela 1). O comportamento do fósforo seguiu o mesmo
padrão da decomposição da massa seca, 53 e 58 dias e nitrogênio, 29 e 35 dias para as
espécies B. ruziziensise B. decumbens, respectivamente.
Tabela 1 - Equações das estimativas da mineralização do nitrogênio, fósforo e potássio
com as respectivas constantes de decomposição (k) em função do tempo (t) de
decomposição e tempo de meia vida (T½) das braquiárias (Mogi Mirim/SP, 2011/2012).
Espécies Cortes dias
Equação k T½ R2
---------------------------------Nitrogênio----------------------------------
B. decumbens 60 y=20,666e-0,02x -0,02 34,66 0,859
B. ruziziensis 60 y = 19,146e-0,024x -0,024 28,88 0,892 ---------------------------------Fósforo----------------------------------
B. decumbens 60 y = 1,766e-0,012x -0,012 57,76 0,832 B. ruziziensis 60 y = 1,838e-0,013x -0,013 53,32 0,785
---------------------------------Potássio----------------------------------
B. decumbens 60 y = 20,055e-0,056x -0,056 12,38 0,908
B. ruziziensis 60 y = 17,106e-0,054x -0,054 12,84 0,835
O grande acúmulo de massa seca das braquiárias nos tratamentos com roçadeira
ecológica acarretou também em maior produção de frutos às plantas de lima ácida
Tahiti, como pode ser observado na Figura 1. Não houve diferença entre as braquiárias.
Figura 1 – Produção inicial de lima ácida Tahiti nos diferentes tratamentos (t ha-1) e caixas (27kg), Mogi Mirim/SP, 2012).
CONCLUSÕES
A Brachiaria ruzizienses se decompõem e libera nutriente mais rapidamente,
com destaque para a liberação de potássio. A roçadeira ecológica mais herbicida
proporciona maior produtividade para a lima ácida Tahiti.
AGRADECIMENTOS
Ao Sr. José Jaime Alves de Azevedo e à Fundação AGRISUS (Agricultura
Sustentável) pela cessão da área experimental e apoio financeiro ao projeto,
respectivamente.
REFERÊNCIAS
CAIRES, E. F.; GARBUIO, F.J.; ALLEONI, F.;CAMBRI, M.A. Calagem superficial e
cobertura de aveia-preta antecedendo os cultivos de milho e soja em sistema de plantio
direto. Revsita Brasileira de Ciências do Solo, v.30, p. 87-98, 2006.
CARPENEDO, V.; MIELNICZUK, J. Estado de agregação e qualidade de agregados de
latossolos roxos, submetidos a diferentes sistemas de manejo. Revsita Brasileira de
Ciências do Solo, v.14, p. 99-105, 1990.
IAPAR - INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. Guia de adubação verde de
inverno. Londrina, 1985. 288p. (Circular, 72.).
TORRES, J.L.R.; PEREIRA, M. G.; ANDRIEOLI, I.; POLIDORO, J. C. & FABIAN,
A.J. Decomposição e liberação de nitrogênio de resíduos culturais de plantas de
cobertura em um solo de Cerrado. Revsita Brasileira de Ciências do Solo, v. 29, p.
609-618, 2005.
Pôster e certificado de apresentação do trabalho: “Decomposição e liberação de
nutrientes da palhada de diferentes braquiárias em pomar de lima ácida Tahiti”
ANEXO 3
MANEJO ALTERNATIVO DE PLANTAS DANINHAS EM POMAR DE LIMA
ÁCIDA ´TAHITI`
RODRIGO MARTINELLI¹; FERNANDO ALVES AZEVEDO²; RICARDO PASTANA
MOLINARI³; DANIELA CRISTINA MARCONDES QUERIDO4; CIRO POZZI
GARCIA4; RAFAEL HENRIQUE BONANI4
INTRODUÇÃO
Em São Paulo, a produção de limão encontrava-se, no ano de 2010, em cerca de
27 mil hectares, com uma produção de 782 mil toneladas, a qual é bastante inferior
àquela com laranjas, com produção de aproximadamente 14 milhões de toneladas em
cerca de 531 mil hectares (IBGE, 2010). Porém, o cultivo da limeira ácida
´Tahiti`[Citrus latifólia (Yu. Tanaka) Tanaka] representa um grande impacto social na
economia do Estado pela participação, na sua grande maioria, de pequenos produtores
rurais que necessitam de técnicas sustentáveis de manejo.
Uma prática adotada recentemente na citricultura paulista é o uso de um manejo
diferenciado na entrelinha dos pomares, aproveitando-se a vegetação espontânea e a
introduzida em benefício da cultura. Os citricultores, na sua grande maioria, têm optado
por manejar essa vegetação intercalar com uso de roçadeira lateral tipo ecológica, esta
que, lança toda massa vegetal da entrelinha para a linha de cultivo sob a copa das
plantas de citros. O uso desta técnica com coberturas vegetais pode ser utilizado como
um manejo contra plantas daninhas, cujo prejuízo para seu controle pode chegar a 30%
do custo total de produção, além de causar outros tipos de prejuízos, direta e
indiretamente (SILVA et al, 2007). Para tanto, a primeira providência a ser tomada no
manejo de plantas daninhas em qualquer área é o levantamento da comunidade
infestante (levantamento fitossociológico), envolvendo a composição específica,
frequência de infestação, densidade, abundância e índice de valor de importância
(MONQUERO; SILVA, 2007).
Essas informações podem ser usadas na predição da necessidade de controle,
adequando-se assim, diferentes manejos. Portanto, a combinação de diferentes métodos
de manejo, como o uso de roçadeira e a aplicação de herbicidas, na entrelinha dos
pomares de citros é recomendada, e assim, com este trabalho, objetivou-se avaliar o
efeito de duas braquiárias na entrelinha (Brachiaria decumbens e B. ruziziensis),
manejadas com roçadeira lateral (convencional e ecológica), com e sem o uso de
herbicida (glyphosate) no controle de plantas daninhas em limeira ácida ‘Tahiti”.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no Sítio Lagoa Bonita, Mogi Mirim/SP, onde se
realizou a semeadura a lanço, de duas espécies de braquiárias (B. decumbens e B.
ruziziensis), em janeiro de 2010. Após o estabelecimento das espécies, realizou-se, em
março de 2010, a implantação do pomar de limeira ácida ´Tahiti`, enxertada sobre
citrumelo ´Swingle` [Citrus paradisi Macf. × Poncirus trifoliata (L.) Raf.] em
espaçamento de 7,0 x 4,0m. Cada parcela foi locada em 24 plantas de limeira ácida
´Tahiti`, distribuídas em três linhas, contendo oito plantas cada. O delineamento
experimental foi de blocos inteiramente casualisados no esquema de parcela sub
subdividida, onde a parcela é a espécie de braquiária (B. ruziziensis e B.decumbens), a
subparcela o tipo de roçadeira (roçadeira convencional e roçadeira ecológica) e a sub
subparcela, utilização de herbicida (com glyphosate e sem glyphosate).
A vegetação intercalar foi amostrada em dezembro de 2011, fevereiro, abril e
junho de 2012, em quatro pontos distintos na parcela utilizando-se um gabarito com
0,25 m2. Após a roçagem, foi avaliada a fitomassa projetada sob a linha das plantas de
´Tahiti`, também em quatro pontos por parcela, utilizando-se o mesmo gabarito. As
amostras foram subdivididas em quatro sub-amostras, pesadas e posteriormente
mantidas em estufa (60 ºC/48 h), pesadas e obteve-se assim, a massa das amostras totais
secas.
O levantamento fitossociológico foi realizado em fevereiro (verão) e em julho de
2012 (inverno), 30 dias após roçagem, na linha de plantio das plantas. Em cada parcela
foi lançado, aleatoriamente, um gabarito com 0,25 m2 por 10 vezes, totalizando uma
área amostral de 2,5 m². As plantas contidas no quadro foram identificadas, obtendo-se
o número de indivíduos por espécie. Para o cálculo dos parâmetros fitossociológicos
utilizaram-se as fórmulas de Mueller-Dombois e Ellenberg (1974) para frequência,
densidade, abundância e índice de valor de importância. Os dados foram submetidos à
análise de variância e posterior teste de comparação de médias (Teste de Tukey, a nível
de 5% de probabilidade).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tabela 1 observam-se os resultados de produção de massa seca (MS) da parte
aérea das duas braquiárias, na entrelinha, num acumulativo de três roçagens, e projetada
na linha do ensaio. Verifica-se que não houve diferenças para os valores de massa seca
entre as duas braquiárias e no manejo de herbicida. Observa-se, apenas, acúmulo de MS
- 5,6 vezes maior, na linha de plantio, quando se utilizou a roçadeira ecológica. Isso, em
decorrência da forma de trabalho desse equipamento agrícola, que lança os resíduos
vegetais sob as copas das plantas.
Segundo os parâmetros fitossociológicos, as plantas daninhas mais importantes
da área nas épocas avaliadas foram: Lepidicum virginicum L. (levantamento de verão),
Bidens pilosa L. (verão e inverno) e Digitaria horizontalis Willd. (inverno) (dados não
apresentados).
Tabela 1 - Massa seca da parte aérea de Brachiaria ruziziensis e B. decumbens,
acumulativo de três cortes, produzida na entrelinha e projetada na linha de plantio da
limeira ácida ´Tahiti` (Mogi Mirim - SP), novembro de 2011 a março de 2012.
Massa Seca (t ha-1) Causa de Variação Entrelinha Projeção
Espécie de braquiária (A) NS NS B. ruziziensis 8,5 a¹ 2,6 a B. decumbens 10,9 a 3,4 a Tipo de roçadeira (B) NS ** Roçadeira ‘ecológica’ 9,2 a 5,1 a Roçadeira convencional 10,0 a 0,9 b (A)x(B) NS NS Utilização de herbicida (C) NS NS Sem herbicida 9,3 a 3,5 a Com herbicida 9,7 a 2,5 a (A)x(C) NS NS (B)x(C) NS NS (A)x(B)x(C) NS NS
(A) 2,4 1,2 (B) 3,7 3,1 DMS (5%) (C) 1,2 1,5
1Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si (Tukey 5%); NS – Não Significativo (teste F); DMS – Desvio Mínimo Significativo; * diferença significativa (teste F – 5%); ** diferenças significativas (teste F – 1 e 5%).
Nos tratamentos com roçadeira ecológica, a densidade de plantas daninhas, da
comunidade total, para ambas as épocas, na linha do plantio é aproximadamente 3 vezes
menor comparada à roçadeira convencional (Tabela 2), devido à grande projeção de
fitomassa, suprimindo-as. Segundo
Tabela 2 - Densidade de plantas daninhas (plantas m-2) na linha de plantio da lima ácida
Tahiti, nos diferentes tratamentos (Mogi Mirim, SP, 2012).
Densidade (Plantas daninhas m-2) Comunidade Total Área L. virginicum B. pilosa D. horizontalis Causa de Variação Verão 2012 Inverno 2012 Verão Verão Inverno Inverno
Espécie de braquiária (A) NS ** NS NS NS NS B. ruziziensis 47,17 a¹ 26,00 a 6,75 a 6,33 a 3,75 a 4,50 a B. decumbens 50,75 a 16,56 b 19,42 a 8,33 a 2,81 a 1,87 a Tipo de roçadeira (B) ** ** * NS NS * Ecológica 25,42 b 10,12 b 3,10 b 5.91 a 2,12 a 0,56 b Convencional 72,50 a 32,44 a 23,08 a 8,75 a 4,43 a 5,81 a (A)x(B) NS NS NS NS NS NS Utilização de herbicida (C) NS NS * ** NS NS Sem herbicida 39,42 a 24,12 a 0,00 b 13,33 a 3,81 a 3,00 a Com herbicida 58,50 a 18,44 a 26,17 a 1,33 b 2,75 a 3,37 a (A)x(C) NS NS NS NS NS NS (B)x(C) NS NS * NS NS NS (A)x(B)x(C) NS NS NS NS NS NS
(A) 34,96 5,85 25,35 10,47 3,07 4,18 (B) 19,24 11,91 17,70 11,07 3,39 4,57 DMS (5%) (C) 25,15 6,02 18,62 8,17 2,03 1,50
1Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si (Tukey 5%); NS – Não Significativo (teste F); DMS – Desvio Mínimo Significativo; * diferença significativa (teste F – 5%); ** diferenças significativas (teste F – 1 e 5%).
Silva et al. (2007), este tipo de controle provoca menor amplitude nas variações e no
grau de umidade e temperatura da superfície do solo, estimulando a germinação das
sementes das plantas daninhas da camada superficial do solo num primeiro momento,
mas que são posteriormente mortas devido à impossibilidade de emergência.
Verifica-se também, que no levantamento fitossociológico efetuado no período
de inverno, há redução na densidade de plantas infestantes nas parcelas com uso de B.
decumbens, possivelmente em decorrência da manutenção de maior quantidade de
massa seca, na linha (projetada) dessa espécie, durante as roçagens, como demonstrado
na Tabela 2.
CONCLUSÕES
As braquiárias produziram quantidades similares de massa seca; o uso de
roçadeira ecológica proporciona maior acúmulo de massa seca na linha de plantio,
reduzindo assim, a densidade de plantas daninhas tanto da comunidade total quanto das
espécies mais problemáticas da área. Portanto, o manejo do uso de braquiárias com a
roçadeira ecológica, mostra-se eficaz contra plantas daninhas para pomares de lima
ácida ‘Tahiti’.
AGRADECIMENTOS
Ao CNPQ – PIBIC, pela bolsa concedida e à fundação AGRISUS (Agricultura
Sustentável) pelo apoio financeiro ao projeto.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema IBGE de
Recuperação Automática. Disponível em:
<http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?c=1613&z=p&o=18>. Acesso em:
22
ago. 2012.
MONQUERO, P.; SILVA, A. Levantamento fitossociológico e banco de sementes
das comunidades infestantes em áreas com culturas perenes. Acta Scientiarum
Agronomy, Maringá, v. 29, n. 3, p. 315-321, 2007.
MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H.A. Aims and methods of vegetation
ecology. New York: John Wiley, 1974.
SILVA, A. A. et al. Biologia das plantas daninhas. In: SILVA, A.A.; SILVA, J. F.
Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa-MG: Universidade Federal de Viçosa,
2007. p. 17-61.
SILVA, A. A. et al. Métodos de controle de plantas daninhas. In: SILVA, A.A.;
SILVA, J. F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa-MG: Universidade
Federal de Viçosa, 2007. p. 63-81.
Pôster e certificado de apresentação do trabalho: Manejo alternativo de plantas daninhas
em pomar de lima ácida ´Tahiti`
Anexo 4.
Participantes com apoio da Fundação Agrisus: Ricardo Pastana Molinari (bolsista Agrisus), Fernando Alves de Azevedo (Coordenador projeto Agrisus 830/11 – PqC Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC) e Rodrigo Martinelli (bolsista PIBIC/CNPq) – acima. Abaixo – divulgação do apoio da Fundação Agrisus (http://www.centrodecitricultura.br/index.php?pag=informativos_centro)
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