revista 29HORAS - ed. 57 - julho 2014

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Revista mensal com agenda cultural de São Paulo, distribuída no Aeroporto de Congonhas. Capa: OsGemeos

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ESPECIAL ENOGASTRONOMIACOMO HARMONIZAR DIFERENTES BEBIDAS

VIAJE PELA CROÁCIA

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29HORAS | JULHO 2014 ED. 57 | OSGEMEOS

OS IRMÃOS GUSTAVO E OTÁVIO PANDOLFO INAUGURAM A EXPOSIÇÃO A ÓPERA DA LUA

O PAÍS QUE É A BOLA DA VEZ

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cerca de 40% da energia elétrica do país, e 2/3 dessa energia são utilizados em sistemas motrizes. Fazer

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competitividade e produtividade em uma economia globalizada.

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SUMÁRIOJULHO 2014

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Ed. 56

Publisher: Pedro Barbastefano Júnior

Conselho editorial: Chantal Brissac, Claudio Elisabetsky, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Pedro Barbastefano Júnior

Redação (contato@29horas.com.br): Chantal Brissac (editora-executiva); Brunno Carvalho (editor de arte); Letícia Liñeira (repórter), Rafaella Finci (online)Gerente de produto: Ariovaldo Dias (ariovaldo@29horas.com.br)Colaboradores: Chiara Gadaleta, Daryan Dornelles, Didú Russo, Érico Hiller, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Letícia Ippolito, Luiz Toledo, Moa Sitibaldi, Natale Giramondo

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Diretor escritórios regionais: Luiz Carlos Stein (stein@mpc11.com.br)

Equipe comercial (comercial@29horas.com.br): Ana Paula Teodoro, Angela Saito, Eduardo Pizzo, Giovanna Barbastefano, Luana Mellado, Rafael Bove, Stella Moreira Bella

Rio de Janeiro – Leandro IulianelliBrasília – Eduardo Godoy (edugodoy@bew.net.br)Curitiba – Alexandre MartinsSanta Catarina – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br)Florianópolis – Sonia Meirelles (sonia@yaguar.com.br)Campo Grande – Rodrigo Perez (rodrigo.perez@waymidia.com.br)Belo Horizonte – Moacir Lopes (moacir@yesbh.com.br)Porto Alegre – Cláudia Weber (claudia@zigon.com.br)Recife – Luis Norfini (novosrumos@hotlink.com.br)Ribeirão Preto – Fernando Campos (fernando@fecampos.com.br)Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com)Salvador – Junior (junior@salvadorneon.com.br)Campinas – Fabio Amaral Vitória – Dídimo Effgen (didimo.effgen@uol.com.br)Atibaia – Daniel Paladino (dpaladino@ld2comunicacao.com.br)

Assistência comercial: Juliana Pessota e Silene Barbieri Ciciliato

Impressão e acabamento: Ibep

29HORAS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.

Jornalista responsável: Chantal Brissac (MTB 15.064)

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DO AEROPORTO DE CONGONHAS

A revista 29HORAS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

29HORAS – Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 12 - Jd. Paulista - São Paulo - Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

www.29horas.com.br

29HORAS na rede:twitter.com/revista29horasfacebook.com/revista29horas

A tiragem e distribuição desta edição de 65.000 exemplares é auditada pela BDO.

NA MODA COM CHIARA Chiara Gadaleta conta por que o tricô saiu das cestas das vovós para ganhar o mundo e virou peça de intervenção urbana nas metrópoles

VOO PUBLICITÁRIO A conversa de João Faria com Bruno Consentino, diretor de marketing da Brahma, fala das campanhas de consumo consciente da marca

COMER, BEBER, VIVER Nesse inverno, Georges Henri Foz rende-se ao aconchego das sopas, que ele experimenta e indica nos mais variados bairros da cidade

ADEGA O colunista Didú Russo analisa os ótimos e raros vinhos da Croácia

HORA LIVRE Você se lembra, igual a Luiz Toledo, como era o futebol – e a TV – na Copa de 1970? Não é dessa época? Confira esta delícia de crônica!

AGENDA 29H124 programas para todas as horas de todos os dias do mês

Capa: OSGEMEOS, por Érico Hiller

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MUSAS DANÇA MÚSICA ESCAPADAS LITERATURA AEROPORTOS MOBILIDADE

SP-RIO As novidades na 3ª maior ponte aérea do mundo

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CAPA Fomos conversar com OSGEMEOS, os irmãos grafiteiros e famosos que apresentam uma exposição em São Paulo, A ópera da lua

ESPECIAL ENOGASTRONOMIA Confira como combinar bebidas com os mais diversos pratos. Experts dão o caminho das pedras das melhores harmonizações

VIAGEM A Croácia, com suas praias paradisíacas, cidades históricas e alta gastronomia, conquista novos turistas

COLUNAS

DESTAQUES

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MUSAS

CRAQUE DAS TATTOOSFAMOSA POR SER A TATUADORA OFICIAL DE VÁRIOS JOGADORES DE FUTEBOL, AKEMI HIGASHI LEVA SUA ARTE A LENDÁRIOS ESTÚDIOS DE MIAMI E NOVA YORK

Akemi Higashi é uma das mais requisitadas tatuadoras de São Paulo, com sua agenda lotada de clientes para os próximos três meses. Ela não joga futebol, mas sua arte pode ser vista nos gramados dos principais estádios do país durante as partidas do Campeonato Brasileiro e também da Copa do Mundo. Foi ela quem fez as tatuagens de craques como o meia Valdívia (do Palmeiras e da seleção chilena), o atacante Alexandre Pato (do São Paulo), o volante Eguren (da seleção uruguaia) e de Deco, ex-jogador do Fluminense e do Barcelona. Adriano Imperador é outro que já tem hora marcada com Akemi. “Aqui no meu ateliê nenhum desses ídolos das torcidas é metido, eles fazem suas tatuagens com os outros clientes, numa boa. O Pato é mais tímido, mais na dele, é um verdadeiro cavalheiro. Já o Valdívia é um maloqueiro superengraçado, brincalhão, um cara muito gente fina”, entrega.

Suas agulhas e seus desenhos também marcaram os corpos da jogadora de basquete Hortência,

do cantor Tico Santa Cruz (dos Detonautas) e de Vanessa Mesquita, a vencedora do BBB14.

Durante o Rock in Rio 2013, Akemi foi convidada por Ami James, proprietário do estúdio de tattoos Miami Ink, para trabalhar nos Estados Unidos com ele. Em junho, voltou para a Terra do Tio Sam para mostrar seu talento no New York Ink.

Akemi, de 36 anos, trabalha como tatuadora há 12 e tem, entre suas principais fontes de inspiração, o universo do skate dos anos 80, ilustrações old school e padronagens Art Nouveau. Mãe de dois filhos, ela estuda Ukiyo-e (pintura oriental) e eventualmente também trabalha como modelo. Mas é melhor não mexer com ela: seu namorado é lutador de jiu-jítsu e ela também sabe aplicar vários golpes dessa arte marcial. “Estou sempre treinando e me aperfeiçoando nessa luta. É algo que me traz disciplina e concentração, faz bem para o meu corpo e para a minha mente”. Kike Martins da CostaAteliê Akemi Higashi – Avenida Lins de Vasconcelos, 1.015, Aclimação, tel. 97653-5630.

Akemi já marcou a pele de grandes

craques da bola

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VOO LIVRENO FESTIVAL QUE AGITA JOINVILLE NO FINAL DESTE MÊS, O CORPO FALA, SALTA, RODOPIA E VOA EM APRESENTAÇÕES CONCORRIDAS E INSPIRADORAS

8 | 29HORAS | Julho 2014

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Entre os dias 23 de julho e 2 de agosto, a cidade de Joinville, conhecida por ser o maior polo econômico de Santa Catarina, vira palco de um dos mais importantes festivais de dança do mundo, este ano em sua 32ª edição. Durante esses onze dias, a cidade respira e acompanha não só os movimentos irretocáveis do balé clássico, como os saltos e rodopios da dança contemporânea e do jazz, as batidas rítmicas do sapateado e o colorido cênico e criativo das danças populares e urbanas.

Depois de um longo processo que envolveu 2.461 coreografias inscritas, que passaram pela criteriosa seleção da curadoria artística do festival, formada por expoentes da dança como a bailarina Iracity Cardoso, diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo, e Cecilia Kerche, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o evento, com 200 grupos selecionados, promete agitar Joinville.

As companhias representam 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal e de dois países, Paraguai e Luxemburgo. Grupos convidados também irão abrilhantar o festival, caso do premiado Corpo, de Minas Gerais. O grupo apresenta sua brasilidade na noite de abertura, 23 de julho, com as peças Onqotô e Parabelo, criações do coreógrafo Rodrigo Pederneiras dançadas ao som de trilha assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Já o Balé da Cidade de São Paulo irá apresentar, no dia 28, um programa que reúne obras de renomados coreógrafos da Espanha, Argentina e Itália.

Não é apenas a arena principal o espaço dessa alegre maratona dançante. Praças, jardins, shoppings, hospitais e entidades sociais diversas virarão palcos para os mais de seis mil bailarinos participantes. O festival (www.festivaldedanca.com.br) também é conhecido por atrair todos os anos uma multidão para cursos, oficinas, workshops e seminários voltados para o aperfeiçoamento técnico, pedagógico e acadêmico da dança.

Coreografia Três olhares, da Cia. Brasileira de Danças Clássicas: o grupo é uma das atrações do festival de Joinville

Apresentações do Grupo Corpo, de MG, e do Balé da Ilha, do ES

A companhia Studio A, de Vinhedo, também participará do evento

DANÇA

Com apenas 15 anos, o paulistano João Vitor Palma, que dança há quatro, comemora o seu solo no palco principal do evento. “Ainda não caiu a minha ficha de que eu fui selecionado para dançar nesse festival tão importante, mas tenho deixado de lado praticamente a minha vida para me dedicar aos ensaios, que são em torno de seis horas por dia”, diz o jovem dançarino de hip hop, que já foi goleiro federado do Palmeiras e largou o futebol para realizar o seu sonho. Chantal Brissac

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10 | 29HORAS | Julho 2014

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A 45ª edição do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão apresentará dois ciclos dedicados a compositores que têm seus nascimentos celebrados em 2014: os 100 anos do brasileiro Guerra-Peixe e os 150 do alemão Richard Strauss. Com regentes como Marin Alsop, Giancarlo Guerrero e Marcelo Lehninger, entre outros grandes nomes, e artistas convidados como o jovem brasileiro Cristian Budu (vencedor do prestigioso Concurso Internacional de Piano Clara Haskil, na Suíça) e o trompista alemão Stefan Dohr (1ª trompa da Filarmônica de Berlim), o festival

prima pela excelência pedagógica, recebendo bolsistas do Brasil e do mundo, que durante três semanas têm aulas com professores de renome internacional. Entre os destaques, a apresentação gratuita da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, no dia 6 de julho, no Auditório Claudio Santoro (a orquestra também se apresentará no dia 5, às 21h, no Auditório Ibirapuera, em SP) é imperdível. Formada por 90 jovens músicos, apresentará, com o talento e a energia que lhe são peculiares, obras de Camargo Guarnieri, Claude Debussy e Maurice Ravel.www.festivalcamposdojordao.org.br

MÚSICA

A bela Praça de Capivari acolhe vários concertos durante o festival

A Orquestra Jovem e o regente Cláudio Cruz: concerto em Campos no dia 6 de julho

ACORDES EM CAMPOSENTRE OS DIAS 5 DE JULHO E 3 DE AGOSTO ACONTECE O MAIS TRADICIONAL FESTIVAL DE MÚSICA CLÁSSICA DA AMÉRICA LATINA

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FOTO DO LOCAL

12 | 29HORAS | Julho 2014

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FRIO NA SERRA EM UMA LINDA VILA INGLESA, O FESTIVAL DE INVERNO DE PARANAPIACABA COMEÇA NO DIA 19 DE JULHO E TERÁ SHOWS EM HOMENAGEM A CAYMMI E SIMONAL

Localizada a 64 km de São Paulo, no alto da Serra do Mar, Paranapiacaba é uma vila ferroviária construída por ingleses no século XIX – a primeira do estado e que ligava o porto de Santos a Jundiaí.

A 14ª edição do festival acontecerá nos dias 19, 20, 26 e 27 de julho, a partir do meio-dia. A Praça do Mercado será palco para relembrar o suingue de Wilson Simonal (dia 19, às 13h e às 16h), e receberá shows de Izzy Gordon, Luisa Maita, Clube do Balanço, Mariana Aydar, entre outros. Já o Clube União Lyra-Serrano abrigará a programação do SESC, que este ano irá celebrar o centenário de nascimento de Dorival Caymmi (dia 19, às 14h30) – os ingressos para os shows no clube devem ser retirados uma hora antes.

O festival ainda conta com intervenções artísticas pelas principais ruas, como a contação de lendas de Paranapiacaba, feita pelos Polvos Poéticos, do Grupo Sensus. Para comer, além dos restaurantes locais, haverá um espaço com 20 barraquinhas e, no Antigo Mercado, uma feira de produtos feitos com Cambuci, produzidos pelos moradores da vila – impossível sair de lá sem provar o licor e a cachacinha.

Nos dias do festival o acesso à vila é restrito. O estacionamento funcionará na Estrada SP-122 e vale a pena fazer o passeio de trem. Basta pegar a Linha 10-Turquesa da CPTM e descer na última estação (Rio Grande da Serra). Lá têm ônibus que levam o público da estação até o topo da vila. Para mais informações, ligue no 4439-0237 ou acesse www.santoandre.sp.gov.br

A charmosa Vila de Paranapiacaba atrai público durante o mês de julho

Paraty celebra a história de grandes nomes brasileiros

Flipinha traz programação dedicada aos leitores infantis

LITERATURA

FESTA DO LIVROA 12ª EDIÇÃO DA FLIP HOMENAGEIA O ESCRITOR E CARTUNISTA MILLÔR FERNANDES E TRAZ OFICINA LITERÁRIA DEDICADA A EDUARDO COUTINHO

Essa é a primeira vez que um autor contemporâneo será homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty. Dois anos após sua morte, o mestre do humor Millôr Fernandes será destaque do evento que acontecerá entre os dias 30 de julho e 3 de agosto. Além dele, Eduardo Coutinho, morto em fevereiro, será relembrado na Oficina Literária, dedicada este ano ao documentário – gênero no qual Coutinho foi consagrado. As aulas serão ministradas por Jordana Berg, João Moreira Salles, Charles Ferguson e Cacá Diegues.

Com curadoria do jornalista Paulo Werneck, a FLIP já tem em sua programação principal nomes como o ativista e autor americano Michael Pollan, o ficcionista israelense Etgar Keret, o russo Vladimir Sorokin e escritores latino-americanos. Entre eles, o chileno Jorge Edwards, o mexicano Juan Villoro, a argentina Graciela Mochkofsky e o peruano Daniel Alarcón.

A criançada também conta com uma programação literária na Flipinha. E a arquitetura, que no ano passado ganhou mesa fixa, traz Paulo Mendes da Rocha, vencedor do Pritzker e um dos principais nomes do setor, junto ao italiano Francesco Dal Co. Para mais informações, acesse o site www.flip.org.br FO

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AEROPORTOS

14 | 29HORAS | Julho 2014

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Nascido em Salvador há 43 anos, André Luis Marques de Barros passou o primeiro mês da Copa grudado nos dois aeroportos do Rio, o Santos Dumont e o Galeão – Antônio Carlos Jobim. A cidade está sediando sete partidas, inclusive a final da competição em 13 de julho. “Nossa preocupação com o evento era grande, mas graças a Deus tudo correu muito bem”, diz Barros, que mora em Brasília, onde fica a sede da Infraero.

O diretor vivencia uma fase de grande renovação comercial de espaços nos aeroportos. “Em outubro de 2013, foi inaugurado um hotel no Galeão com 239 leitos. Isso é muito positivo, porque o Rio necessita ainda de muitos leitos. As obras nos dois aeroportos e as melhorias iniciadas em 2008 incluem ampliação de serviços como restaurantes, lanchonetes e estacionamentos, e instalação de novos negócios como academias, lavanderias, postos de combustível e concessionárias. Queremos receber empresários de vários setores e que possam compor esse mix, que faz parte da nossa demanda”, diz André. Realmente, existe um público interno forte nos aeroportos. Só no Galeão, ele envolve 25 mil pessoas. Aeroportos como o de Brasília, que acolhe oito concessionárias de veículos, mostram a necessidade desses novos serviços no local.

O conceito de “aerotrópole”, em que o passageiro encontra no aeroporto toda a infraestrutura de que precisa durante a sua estada – sem necessidade de deixar o local – é o que inspira a direção comercial da DI

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Infraero atualmente. Assim, lazer, serviços e gastronomia podem ser encontrados em um só complexo, como se o aeroporto fosse quase uma microcidade, um centro de oportunidades para áreas como hotelaria, bem-estar, beleza, entretenimento, tecnologia, entre outras.

Segundo André, nos últimos cinco anos houve melhora significativa dos aeroportos administrados pela Infraero, com a ampliação de terminais, um grau de pontualidade dos voos superior a 95%, e novas instalações para o conforto dos passageiros. “Isso prova que o modal aéreo está muito bem coordenado. A chegada de novas empresas de negócios aeroportuários fortaleceu este mercado”, acredita o executivo, que revela a intenção da Infraero de incrementar as áreas externas. “Teremos licitações para hotéis, concessionárias e postos de gasolina. Em vários estudos econômicos sobre os arredores dos nossos aeroportos constatou-se a viabilidade para novos projetos, negócios e serviços. Estamos abertos a propostas, isso faz parte do nosso DNA. Queremos divulgar o business plan da Infraero e estamos à disposição de novos players”, sinaliza o diretor comercial, lembrando também que a obrigação da Infraero é deixar os aeroportos compatíveis com o movimento de passageiros. “O modal aéreo é o principal modal de viagem no Brasil, um país de dimensões continentais, portanto nossa missão é deixar os aeroportos adequados, confortáveis e com serviços de alta qualidade e que cumpram as necessidades dos passageiros e do público interno”.

André Luis Marques de Barros, diretor comercial da Infraero: em busca de novos parceiros

OPORTUNIDADES NO ARDIRETOR COMERCIAL DA INFRAERO, ANDRÉ LUIS MARQUES DE BARROS DIZ QUE A EMPRESA ESTÁ DE ASAS ABERTAS PARA NOVOS NEGÓCIOS NO SETOR

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16 | 29HORAS | Julho 2014

MOBILIDADE

A VEZ DA BICICLETA NO PLANO DIRETORNUM MOMENTO CRUCIAL DE DEFINIÇÃO DOS NOVOS RUMOS DO PLANEJAMENTO URBANO, A SOCIEDADE CIVIL FAZ APELO PARA QUE A PREFEITURA IMPLEMENTE PROMESSAS DE MOBILIDADE POR BIKE

Quem acompanha um pouco a construção de políticas pú-blicas para São Paulo deve ter visto que desde o ano pas-sado muito se fala sobre a revisão do Plano Diretor Estra-tégico (PDE), um importante instrumento de planejamento urbano para organizar e orientar os espaços da cidade.

Um dos grandes avanços da atual revisão do PDE é a in-clusão da bicicleta no texto da lei, conquistada graças ao esforço e engajamento de ativistas e da Ciclocidade (As-sociação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo) que, desde então, vêm acompanhando de perto cada audiência pú-blica, protocolando sugestões e promovendo encontros com interessados no tema.

Neste exato momento o segundo texto substitutivo ao Projeto de Lei de revisão do PDE (PL 688/13) passa pelas últimas votações na Câmara Municipal e segue para san-ção do prefeito Fernando Haddad (PT), quando, enfim, será consolidada a Lei.

MAS, DE ONDE VEM A GRANA?“A proposta [do PDE] contempla a mobilidade por bicicletas, mas não menciona a provisão de recursos. Por isso inicia-mos a campanha por 10% de recursos do FUNDURB (Fundo de Desenvolvimento Urbano) para as bicicletas”, diz o texto da campanha #BikenoFUNDURB, realizada pela Ciclocidade.

A ideia é garantir que exista um recurso real para o inves-timento em mobilidade e realização de obras de implanta-

ção do sistema cicloviário. Os 10% do fundo representa-riam aproximadamente R$ 50 milhões ao ano, recurso que, segundo a Associação, ainda é pequeno em razão do custo por quilômetro das ciclovias (de R$ 600 mil a R$ 4 milhões).

Em junho, oGangorra assinou – junto a outras enti-dades e grupos que trabalham com o tema – uma car-ta aberta que foi entregue ao relator do Plano Diretor na Câmara, o vereador Nabil Bonduki, com a assinatu-ra de mais de 20 mil pessoas que apoiam a campanha #BikenoFUNDURB.

Agora é sensibilizar mais vereadores para a importância de alterar o texto da lei e pressionar o prefeito Fernando Haddad quanto à necessidade de recursos para a bicicle-ta. Lembrando que, durante a campanha eleitoral, Haddad assinou uma carta-compromisso que incluía 400 km de vias cicláveis em seu Plano de Metas, a serem entregues à população até o final da sua gestão. A sociedade já mos-trou o caminho, agora só falta o poder público acatá-lo.

Saiba mais sobre a campanha #BikenoFUNDURB em: www.ciclocidade.org.br/plano-diretor

oGangorra é um espaço de trabalho compartilhado onde organizações, movimentos e coletivos criam juntos soluções para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida em São Paulo – Rua Mourato Coelho, 1.344, Vila Madalena / chegamais@ogangorra.com.br M

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Campanha sugere repasse de 10% do FUNDURB para as bicicletas

Campanha sugere repasse de 10% do FUNDURB para as bicicletas

18 | 29HORAS | Julho 2014

POR CHIARA GADALETA

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AGULHAS E LINHAS EM PUNHO!O TRICÔ SAIU DAS CESTAS DAS VOVÓS E GANHOU O INTERESSE DE JOVENS E ARTISTAS NO MUNDO TODO. É UMA RESPOSTA CRIATIVA À GLOBALIZAÇÃO DA MODA

Os trabalhos manuais estão na crista da onda e uma das formas mais conhecidas é o tricô, técnica usada para entre-laçar o fio criando uma malha. Acredita-se que sua origem venha do Egito, onde esse entrelaçamento era feito com a ajuda de utensílios construídos a partir de ossos ou peda-ços de madeira: realmente, os primórdios das agulhas.

Na era moderna, os belgas foram os responsáveis por le-var o tricô para a Inglaterra. As mulheres inglesas usavam fios de lã pura que elas mesmas produziam, com os quais tri-cotavam meias e cachecóis para protegerem seus maridos e filhos no inverno. Vale lembrar que, mesmo sendo muito popular em regiões de temperaturas baixas, o tricô é tam-bém bastante usado em cidades quentes, onde, no lugar da lã, utilizam-se fios mais leves e apropriados.

Em termos sociais, os trabalhos manuais, que andavam esquecidos e associados apenas à terceira idade, ganha-ram brilho no início dos anos 2000.

Como resposta ao excesso de produtos industrializa-dos, comprometendo a individualidade nas escolhas, o feito à mão chamou a atenção dos formadores de opinião, saiu das cestas das avós e ganhou até o interesse de jo-vens artistas, que começaram a usar essa técnica como plataforma para suas manifestações pessoais.

No Texas, nos Estados Unidos, grupos de jovens tri-coteiras começaram a utilizar projetos inacabados para revestir estátuas e monumentos públicos. Nascia ali uma forma de interferência urbana que substituía tintas e sprays por fios e tramas.

Esses grupos foram ganhando espaço na mídia e nas comunidades locais e muito tricô vem sendo feito nessa última década, não só para vestir monumentos, mas para recuperar praças, embelezar parques e aquecer espaços sem vida. Hoje, termos como tricô urbano e tricografite já estão integrados ao vocabulário das manifestações da nossa época.

Exemplos brasileiros são o Coletivo Agulha e o Coletivo Feito à Mão, este nascido da união dos projetos Três Pon-tos, Clube do Útero e 13 Pompons. Com a colaboração de artistas e designers, o grupo desenvolve trabalhos a partir de técnicas como crochê, bordados e tricô. Sua missão é realizar encontros abertos para aprender, ensinar e discu-tir a função do feito à mão na nossa sociedade. “O tricô como forma de arte revisita o passado e subverte a atu-alidade. Realizamos intervenções nas ruas, capacitamos, FO

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aprendemos e apoiamos projetos sociais”, afirma Cris Bertolucci, uma das idealizadoras do Feito à Mão. O Co-letivo Agulha também faz arte com tricô pela cidade. Sua ação mais recente foi vestir os postes do Largo da Batata.

Além dos grupos independentes, marcas como a Seño-rita Galante e espaços comerciais como a Novelaria fazem parte dessa comunidade que se fortalece a cada laçada. Com agulhas e linhas na mão, Anne Galante, designer da Señorita, veste as meninas mais antenadas com suas pe-ças feitas em tricô e crochê. Já Lica Isak, da Novelaria, que inclui o delicioso Knit Café, oferece um espaço acolhedor com professores experientes, no qual as técnicas do tricô se transformam em projetos pessoais dos alunos. Além disso, a Novelaria oferece uma variedade de acessórios para os apaixonados pelos trabalhos manuais como fios especiais, agulhas e livros de receitas.

Passado e presente se encontram na nova era do artesa-nato e em tempos de manifestações – quem sabe as feitas à mão não seriam as mais eficientes? Como nos ensinou Dostoiévski, “a beleza salvará o mundo”.

Coletivo Feito à Mão – www.coletivofeitoamao.com.br Novelaria – www.novelaria.com.br Señorita Galante – www.senoritagalante.com Coletivo Agulha – www.facebook.com/coletivoagulha

Cris Bertolucci faz intervenções de tricô com o Coletivo Feito à Mão

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Acima, as variadas opções de fios da Novelaria, em São Paulo, que oferece cursos, espaço para oficinas e um gostoso café no seu interior

A marca Señorita Galante produz peças que misturam crochê e tricô Os coloridos postes do Largo da Batata, feitos pelo Coletivo Agulha

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A 3ª MAIOR PONTE AÉREA DO MUNDO29H SP-RIO

DA TERRA E DO MARCOM VISTA PARA AS PALMEIRAS IMPERIAIS DO JARDIM BOTÂNICO E PARA O CRISTO REDENTOR, O GRUPO RUBAIYAT CONQUISTA O RIOEssa é a sétima casa do grupo e o endereço não poderia ser mais privilegiado: o Jockey Club Brasileiro, na Gávea. A inauguração está marcada para o dia 27 de julho. No cardápio, além das premiadas carnes Rubaiyat, reúne clássicos dos restaurantes Baby Beef Rubaiyat e A Figueira, como o tiradito de atum e o caixote marinho – uma seleção de frutos do mar com camarões, lulas, robalo, vieiras com ovas sem casca e cavaquinha. Praça Santos Dumont, 31, Gávea.

GASTRONOMIA

O caixote marinho vem com um saboroso combinado de frutos do mar

Um dos clássicos do cardápio, o Baby Beef também estará na unidade carioca FOTO

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Entre as obras expostas na mostra está uma escultura do artista Jorge dos Anjos

Nos anos 1960, a musa Brigitte Bardot foi habitué das areias de Búzios

A Praça Paris, no bairro da Glória, recebe a primeira edição da Mostra de Esculturas Monumentais. Em 1999, essa mesma praça sediou uma grande exposição de esculturas monumentais europeias durante a realização da Cimeira – encontro de chefes de estado no Rio. Idealizada por Paulo

ARTE

ESCULTURAS NA PRAÇAATÉ O DIA 20 DE JULHO, O RIO IRÁ GANHAR ESCULTURAS MONUMENTAIS DE 19 ARTISTAS DE DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL

EVENTO

BB EM BÚZIOS

Chega à 13ª edição o Festival Gastronômico de Búzios, que acontece de 18 a 26 de julho no balneário mais charmoso da costa fluminense. O evento celebra os 50 anos da primeira visita de Brigitte Bardot à cidade, com exposição de fotos da atriz francesa. Cerca de 60 restaurantes irão servir entrada, prato principal e sobremesa em formato degustação e a preços populares (R$ 10, entradas e sobremesas, e R$ 15, pratos principais) em quatro pontos: rua das Pedras, rua Manoel Turíbio de Farias, Orla Bardot e Porto da Barra (Manguinhos). www.festbuzios.com.br.

Branquinho, a mostra traz artistas como o cearense Zé Tarcísio, os mineiros Manfredo de Souzanetto e Jorge dos Anjos, os cariocas Marcelo Caldas, Claudia Dowek, Mercedes Lachmann e Claudio Aun, o alagoano José Petrônio, e os paulistas Ângelo Milani e Camille Kachani. Paulo já produziu exposições no MAM-RJ, no Paço Imperial-RJ, no MAC-RS, no Museu de Arte de Santa Catarina, no Palácio das Artes de MG e no Simpósio Internacional de Esculturas na Floresta, em Santarém, no Pará. Em 2015, está programada uma edição em comemoração aos 450 anos do Rio.

22 | 29HORAS | Julho 2014

29H SP-RIO A 3ª MAIOR PONTE AÉREA DO MUNDO

Diferentemente das megaproduções musicais, esta é mais intimista, assim como eram as apresentações da cantora carioca

Tacy tem traços bem semelhantes aos de Cássia

NOBRE HOMENAGEMEM CARTAZ NO CCBB-RIO ATÉ O DIA 20 DE JULHO, CÁSSIA ELLER – O MUSICAL NARRA A TRAJETÓRIA DE UMA DAS MAIS TALENTOSAS CANTORAS BRASILEIRAS

Sob a direção de João Fonseca, responsável pelos musicais sobre Tim Maia e Cazuza, e Vinícius Arneiro, a curitibana Tacy de Campos, de 24 anos, reencarna Cássia Eller – ela já se apresentava em bares com um repertório dedicado à cantora carioca junto à banda Os Marginais. Com texto de Patrícia Andrade, do musical sobre Elis Regina, e direção musical de Lan Lan, que tocou com Cássia, o espetáculo mostra o início da carreira da cantora até seu auge – incluindo passagens de sua vida, como o romance com Maria Eugênia, a relação com o filho Chicão e a morte precoce, aos 39 anos. Tudo embalado por canções como Malandragem (Cazuza/Frejat), Socorro (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz), Por enquanto (Renato Russo) e Gatas extraordinárias (Caetano Veloso), além de composições do amigo Nando Reis, como All Star, O segundo sol e Relicário. O elenco conta com Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella, Mario Hermeto e Thainá Gallo. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, tel. (21) 3808-2020.

MUSICAL

Os cômodos da pousada transmitem aconchego

HOTELARIA

ACORDE COM ARTEPOUSADA INSPIRADA NO MOVIMENTO MODERNISTA É UM DOS CHARMES DE SANTA TERESA

Projeto das sócias Thelma Innecco e Lorena Coutinho, a Modernistas Hospedagem e Arte homenageia o movimento artístico que teve início no Brasil na década de 20. A casa, tombada em 1925, foi restaurada para preservar seu estilo arquitetônico. As suítes têm detalhes característicos de importantes artistas, como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Alfredo Volpi – obras, roupas de cama, móveis e objetos de decoração foram produzidos especialmente para o espaço. O café da manhã oferece delícias como mingau de tapioca e minicopinhos de açaí. Ao lado da pousada há uma galeria com trabalhos de pintura, desenho, escultura, fotografia e arte urbana. Constantemente, a pousada também recebe grupos de empresários para realizar workshops. www.modernistashospedagem.com.br

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As marcas de cerveja sempre investi-ram pesado no marketing, e a busca por resultados hoje é ainda mais tensa. A seguir, Consentino fala sobre consu-mo consciente, criatividade e micro-cervejarias – num momento em que os brasileiros estão cada vez mais degus-tando novos sabores e incorporando ao seu vocabulário termos como ale, lager, pilsen, dunkel e weiss.

Como você avalia a qualidade criativa da publicidade brasileira?A criatividade brasileira é reconhecida e admirada mundialmente, uma mos-tra disso são os prêmios que a catego-ria vem conquistando ano após ano em importantes premiações, a exemplo de Cannes. Um reflexo pode ser atribuído ao maior investimento em qualidade e aten-dimento das agências. Com a Africa, que ganhou recentemente o título de Agência Internacional do Ano, procuramos desa-fiar o time responsável pelo atendimento a ir além das campanhas, trazendo vera-cidade e mobilizando pessoas. 

E a presença das microcervejarias? Já incomodam?Disputamos mercados distintos; ainda assim, avaliamos a concorrência como um fator positivo para o desenvolvi-mento da categoria e principalmente para os consumidores.  

Como está a disputa entre as marcas de cerveja na mídia?A Ambev acredita na competitividade do mercado como um fator positivo, inclusive entre suas próprias marcas. A concorrência se faz evidente nas cam-panhas, mas encaramos como algo saudável, uma vez que o consumidor ganha um leque de opções e as marcas incrementam suas ações e campanhas.

As campanhas de consumo consciente trazem resultados?Sim. Nossas principais marcas já lança-ram campanhas publicitárias, como a da Brahma, estrelada por Cafu, em que o lema é: “A regra é clara, menor de idade não pode beber”. Todas tiveram reper-cussões extremamente positivas e as pessoas continuam se lembrando delas até hoje. Mas como essa é uma priorida-de genuína da companhia, o compromis-so com o consumo consciente ultrapas-sa as campanhas publicitárias e faz parte de todas as áreas da empresa, no dia a dia de toda a Gente Ambev. 

Qual a importância da Copa para a marca? E os resultados até aqui?A preparação da Brahma para a Copa começou há mais de três anos e a Copa das Confederações foi o nosso gran-de pontapé. A Brahma tem o DNA do futebol e está totalmente inserida no contexto do evento. Este é o maior evento do futebol dentro do nosso país e o visualizamos como o ápice de um momento único que o Brasil está vi-vendo. Estamos promovendo mais de 1.500 eventos em 700 cidades, numa pluralidade que reforça o objetivo da marca: fazer a melhor Copa do Mundo, do mundo.

POR JOÃO FARIA

*Especialista no mercado publicitário, João Faria é colunista da rádio BandNews FM e sócio-diretor da Agência Cidadã

CERVEJA & MÍDIA SEGUNDO BRUNO CONSENTINO, DIRETOR DE MARKETING DA BRAHMA, O COMPROMISSO COM O CONSUMO CONSCIENTE ULTRAPASSA AS CAMPANHAS E FAZ PARTE DE TODAS AS ÁREAS DA EMPRESA

Bruno Consentino, diretor de marketing da Brahma

VOO PUBLICITÁRIO

POR JOÃO FARIA

UNIVERSO

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26 | 29HORAS | Julho 2014

A DUPLA DE ARTISTAS OSGEMEOS INAUGURA ESTE MÊS A EXPOSIÇÃO A ÓPERA

DA LUA, EM SÃO PAULO, COM OBRAS INSPIRADAS EM SEU IMAGINÁRIO CRIATIVO-PARTICULAR

POR LETÍCIA LIÑEIRA FOTOS ÉRICO HILLER

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diz Otávio. O início da mostra retrata o dia, passa pela noite e conduz o público a sair no infinito. “Como se fosse uma passagem para uma outra dimensão”, explica Otávio.

Eles trabalharam cerca de um ano nessa exposição, que começou a ser pensada no ateliê, onde eles ficam imersos quando estão na capital paulista. Em meio a 30 pinturas, uma instalação musical e uma vídeo-instalação em 3D, há três esculturas – entre elas a maior já realizada pelos artistas

AOS 40 ANOS, ELES SÃO CONSAGRADOS MUNDO AFORA. SUAS OBRAS SÃO cobiçadas e expostas nos principais museus e galerias – como a Deitch Gallery, no Soho, e a fachada da Tate Modern, em Londres –, além de murais em diversas cidades, como Nova York, que eles dizem ser a principal inspiração para a arte contemporânea. Já fizeram uma instalação na Lituânia, grafitaram um castelo na Escócia e são os autores do visual do avião que a seleção brasileira usa na Copa. Argentina, Austrália, Chile, China, Cuba, Japão e praticamente toda a Europa reconhecem seu trabalho.

Em São Paulo, no entanto, são poucos os lugares colo-ridos por eles, em contraste à imensidão cinza que predo-mina na cidade. A primeira mostra que tiveram por aqui foi em 2006. Em 2008, um mural gigantesco na avenida 23 de Maio pintado pela dupla de irmãos e por outros artistas foi apagado “por engano” por uma empresa contratada pela prefeitura – o documentário Cidade cinza, lançado em 2013 por Guilherme Valiengo e Marcelo Mesquita, acompanhou a repintura desse painel e propôs uma reflexão sobre a arte urbana, que vive na luta contra uma cidade monocromática. “Mas isso não diz respeito a um tipo de arte específico. É difícil você ver um brasileiro valorizar outro brasileiro, ter orgulho e dizer que ele é bom mesmo. É triste. Podia, né? O Brasil é tão bom em tantas coisas. Tem que ter orgulho do que tem aqui”, diz Gustavo Pandolfo. “Lá fora eles querem entender, estimulam e dão espaço para que as coisas acon-teçam”, reforça. “Mas, por outro lado, é legal sermos brasi-leiros e estarmos fazendo isso aqui”, diz seu irmão Otávio.

O gosto por ópera – que inspirou o título da exposição – veio do avô lituano Albino, amante desse gênero musi-cal. “Frequentávamos muito a casa dele durante a infância e lembro dele colocar as músicas num tom alto, enquanto desenhávamos”, relembra Otávio, enquanto rabisca numa folha sulfite com uma caneta esferográfica, que achou na sala antes de se sentar à mesa para bater um papo com a equipe da 29HORAS. É em meio à correria e à bagunça da montagem da exposição, a duas semanas de sua abertura (confira na pág. 72 da AGENDA), que ele e o irmão cedem uma brecha numa manhã no Galpão Fortes Vilaça, na Barra Funda.

Em cartaz no galpão desde o dia 1º de julho até o dia 16 de agosto, A ópera da lua é uma regressão aos momentos de in-fância dos irmãos. “São obras inéditas, que remetem ao passa-do, o tempo com o nosso avô. A gente enxerga como se fosse um teatro: está acontecendo ao vivo. E a ópera está rolando”,

“É DIFÍCIL VOCÊ VER UM BRASILEIRO VALORIZAR

OUTRO BRASILEIRO, TER ORGULHO E DIZER

QUE ELE É BOM MESMO. É TRISTE.

PODIA, NÉ? O BRASIL É TÃO BOM EM

TANTAS COISAS. TEM QUE TER ORGULHO

DO QUE TEM AQUI”

(com cerca de seis metros de altura), um projeto mantido sob segredo e que só será revelado na abertura. Ela marca essa fase em que a dupla está experimentando outros forma-tos, algo que surgiu para suprir a necessidade de se reinven-tar – assim como faziam quando crianças, quando pegavam os brinquedos e transformavam-nos em outra coisa. “É um desafio, mas foi a maneira que encontramos para traduzir o que a gente imagina – tudo o que se passa no nosso ima-ginário é real, vivo – para que as pessoas consigam palpar e sentir a dimensão, o formato”, diz Otávio.

A infância que tiveram diz muito sobre o trabalho deles. “Era um outro tempo. Não existia iPhone, iPad, essas tecno-

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logias... Você tinha que inventar o brinquedo, inventar coisas para fazer. A nossa infância fez a gente ser bastante criativo”, diz Otávio. Eles cresceram na década de 80 no bairro paulis-tano do Cambuci. “Lembro que não tinha grade nas casas. Hoje não existe segurança, São Paulo está um desleixo. A gente sente que a cidade está abandonada”, desabafa Otávio.

“O que a gente fazia na casa dos nossos pais, de uma certa

forma, é parecido com o que fazemos hoje. A maneira como brincávamos quando moleques e como é hoje, de transfor-mar um lugar todo branco e abrir um portal para o nosso uni-verso, é bem similar”, conta Otávio, que, ao lado do irmão, vivia mudando a sala de casa inteirinha para poder pintar. Os pais nunca os repreenderam. Pelo contrário, ao perceberem o lado criativo dos meninos, passaram a incentivar os filhos

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– a mãe, bordadeira, sempre teve muita afinidade com a arte.A música também esteve presente na infância deles.

“Fomos bastante influenciados pela cultura hip hop que era bem forte aqui na década de 80 – principalmente no Cambuci. Ouvíamos também Afrika Bambaataa e rock pro-gressivo (influência do irmão mais velho Arnaldo)”, revela Otávio, lembrando a época em que dançavam break na rua. Todo sábado, às 14h, o pai levava os meninos até a estação São Bento, onde aconteciam os encontros de hip hop. Di-ferentemente de outras crianças daquela época, eles prefe-riam ficar desenhando do que jogar bola. “O desenho foi a linguagem que a gente encontrou para se comunicar. Com a família e entre a gente”, explica Otávio.

A arte que fazem na rua e a que vai para galerias e museus, segundo eles, são bem distintas. “Não dá para comparar”, diz Otávio. O grafite foi descoberto na cultura hip hop, uma linguagem artística que se apropria da rua. “Essa linguagem é usada para alertar, modificar ou reivindicar alguma coisa. Usar a cidade para a cidade não te usar. Nós nos identifica-mos para poder dialogar com as pessoas na rua. Até mesmo para mudar o cotidiano de alguém que mora debaixo de uma ponte”, explica ele. Além disso, “todo o ambiente que en-volve o grafite faz que ele tenha a força que tem. E a gente começou a fazer exposições justamente para ter a liberdade de construir o nosso universo. É um equilíbrio”, diz Otávio.

Inseparáveis. É o que dizem sobre irmãos gêmeos, que têm sintonia muito mais afinada que outros irmãos. Com eles não é diferente, mas vai além. Os traços de ambos são idênticos. “A gente não sabe explicar isso bem. É muito es-piritual”, acredita Otávio. “É o trabalho de um artista só”, emenda o irmão. E eles parecem não ligar para valores como fama e status. “Importante para nós é realizar o que acredi-tamos e poder dividir isso com as pessoas”, afirma Gustavo.

Eles não gostam de classificar o estilo do trabalho que fazem. “Às vezes, as pessoas querem rotular as coisas. E a arte foi feita mais para sentir do que para entender”, diz Otávio. “Ela passa por conceitos, por classificações, mas vai muito mais da sensi-bilidade de quem está observando. Arte é o que te emociona”, diz Gustavo. “Ou não”, sugere Otávio. “É preciso dar liber-dade para imaginar, sem limitar”, finaliza Gustavo. Inquietos, eles dizem que os cadernos de desenhos já sustentam mais umas três exposições. Enquanto elas ainda não são elaboradas, mergulhe nesse universo único e surpreendente.

“ÀS VEZES, AS PESSOAS QUEREM ROTULAR AS COISAS. E A ARTE FOI FEITA MAIS PARA

SENTIR DO QUE PARA ENTENDER”

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Nesta delicada arte de combinar alimentos e vinhos, o resultado é positivo quando as duas partes ganham no placar sensorial. Sa-bores, aromas, textura... tudo fica melhor quando a parceria é acertada. E a refeição se torna um verdadeiro ritual, uma experi-ência a ser compartilhada inúmeras vezes.

Este é o tema do nosso especial de julho, um mês normalmente mais frio e que com-bina com essa vontade de degustar bons pratos acompanhados de ótimas bebidas. Aqui, ampliamos o leque da harmonização. Além do vinho, que reina nesta área, você vai encontrar sugestões de especialistas em outras bebidas: cerveja, cachaça, uísque e até café. E, claro, não deixamos de fora os drinques que hoje estão em alta.

O nosso expert em vinhos e enogastrono-mia, Didú Russo, colunista da seção Adega, abre os trabalhos explicando sobre os prin-cipais caminhos da combinação de vinhos. Como diz Didú, mais importante do que um conjunto de regras, que sempre exis-tem, é o seu prazer. “Portanto, experimen-te, teste, arrisque, acredite em sua intuição e vá descobrindo novos prazeres que o vi-nho pode lhe proporcionar”, ensina Didú. E isso vale para todas as bebidas. Saúde!

A ARTE DA HARMONIZAÇÃO

COMO OCORRE EM UM CASAMENTO FELIZ, EM QUE OS PARCEIROS CONSEGUEM HARMONIZAR NÃO SÓ SUAS SEMELHANÇAS, MAS TAMBÉM SUAS DIFERENÇAS, NA ENOGASTRONOMIA ACONTECE O MESMO

ESPECIAL ENOGASTRONOMIA

Harmonizar vinho e comida não é bobagem, não. Basta experi-mentar um Sauvignon Blanc com um queijo fresco de cabra, uma das mais perfeitas combinações, e depois o mesmo vinho com um gorgonzola, que você entenderá o que é a harmonização correta e a errada. O que era maravilhoso subitamente se transforma em um desastre. Por isso, aqui vão dois caminhos, embora eu acredite que, mais do que cumprir regras, o que vale é o prazer de cada um.

CAMINHO 1A adequação do peso do vinho ao peso da comida é a primeira re-gra. Assim, teríamos vinhos leves para pratos leves, vinhos de mé-dio corpo para pratos de médio corpo e vinhos pesados para pratos pesados. Uma quiche de queijo, por exemplo, pede um vinho leve como um branco seco, um rosé delicado ou ainda um tinto leve. Já um prato de médio corpo como frango, vitela ou massa pede um tinto médio (Merlot, Chianti, Valpolicella) ou mesmo um branco encorpado (Chardonnay ou Riesling). E um prato como o ossobu-co casa melhor com vinhos encorpados como os das uvas Caber-net Sauvignon, os Tannat, os Syrah, os Nebbiolo.

CAMINHO 2Outro caminho é o dos contrastes, que em muitas situações são imbatíveis. Como os queijos azuis com os vinhos doces, o foie gras com os brancos doces, ou os contrastes complementares – como o peixe grelhado com vinho branco seco (o vinho faz o papel da gota de limão, que realça o sabor do peixe).

Aqui se propõe que os pratos suculentos e untuosos sejam acompanhados de vinhos com álcool e taninos marcados. Já os pratos com gordura ou tendência ao doce pedem acidez e efer-

vescência no vinho e, finalmente, pratos picantes e agridoces pedem vinhos que tragam maciez, perfume e aroma. Imagi-ne um ossobuco com polenta (suculento e untuoso) com um Barolo (álcool e taninos bem marcados), um leitão (gordura) com um espumante rosado (acidez e efervescência) e um prato asiático (picante e agridoce), com um Gruner Veltliner ou um Gewürztraminer (maciez e perfume). Pares perfeitos.

Uma curiosidade: você sabia que não é correto harmonizar champagne com caviar? Os dois são sempre lembrados por se-rem caríssimos, deliciosos e sensuais, o que parece complemen-tá-los, mas a harmonização correta para o caviar é a vodca, em função da intensidade e do sal das ovas. A harmonização clássica de champagne é a lagosta. Mas champagne, convenhamos, vai bem com praticamente tudo, principalmente em boa compa-nhia. Didú Russo

COMBINAÇÕES CLÁSSICASOstras – vinho branco seco ou espumantes secosPeixes, crustáceos e moluscos – brancos médios ou espumantes secosEntradas feitas com massas – vinho tinto leveRisotos – vinho branco ou tinto (conforme a receita)Massas com molho branco – vinho branco secoMassas com molho de tomate – vinho tinto médioAves – vinho leve, seja branco ou tinto. Boa opção para o roséAssados e caças de pelo – vinho tinto encorpadoCaças de pena – Pinot Noir ou outros tintos evoluídosSobremesas – Sauternes, Late Harvest ou tipo MadeiraChocolate – Banyuls ou fortificados como Porto

OS DOIS CAMINHOS DO VINHOO IMPORTANTE EM UMA HARMONIZAÇÃO É QUE O PRATO E O VINHO, JUNTOS, FIQUEM MELHORES QUE SEPARADOS

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Ela carrega no braço, tatuada, a frase em latim “In Vino Veri-tas”, e é considerada uma das mais talentosas e ousadas som-melières do Brasil. Daniela Bravin acredita que tudo é permi-tido no universo de vinhos. “Tem de testar e, com isso, errar e acertar. Nem sempre dá certo com vinho, e tem de fazer uso do rico universo das bebidas”, explica a expert, para quem o melhor vinho é aquele que você gosta. Bravin conta que, em sua maratona diária no restaurante do mesmo nome, ela nunca sabe o que irá beber no jantar: “Escolho de madrugada antes de ir pra casa e acabo combinando com o prato que preparo ao chegar em casa”. Sua top list inclui exemplares do Jura, os vinhos laranjas (como o brasileiro Era dos Ventos), os de pe-quenos produtores brasileiros, os de uvas autóctones repletos de personalidade e os brancos. C.B.

Eles passam mais tempo na Enoteca, instalada em uma simpática casa do Itaim Bibi, do que na própria casa. En-quanto Lis cuida da adminis-tração, da chefia da cozinha e da criação de pratos, Ramatis fica responsável por tudo o que é de salão: fornecedores, taças, atendimento, carta de vinho. “Mas, na prática, tudo é bem misturado. Quando o salão está cheio também saio da cozinha para ajudar, e to-dos os vinhos são degustados e aprovados pelos dois antes de entrar na carta”, explica Lis, que acredita que essa convivência em tempo inte-gral dá certo porque o casal ama o universo dos vinhos e

da gastronomia. “Não nos ve-mos fazendo outra coisa”.

Lis e Ramatis ainda lem-bram que os vinhos orgânicos e biodinâmicos, por estarem isentos de agrotóxicos, ten-dem a prezar pela acidez e pelo grau alcoólico mais bai-xo, o que os torna mais gas-tronômicos, ou seja, melhores e mais fáceis de harmonizar com comida. No restaurante da dupla, os pratos também são feitos com ingredientes orgânicos, inclusive carnes. É o caso do risoto de Boeuf Bourguignon, um dos mais pedidos, e que, segundo Lis e Ramatis, vai muito bem com um bom vinho da região de Cahors. Chantal Brissac A VERDADE

ESTÁ NO VINHO PARA A SOMMELIÈRE DANIELA BRAVIN, PROPRIETÁRIA DO RESTAURANTE BRAVIN, EM HIGIENÓPOLIS, É PROIBIDO PROIBIR

O SABOR DOS ORGÂNICOSPROPRIETÁRIOS DA ENOTECA SAINT VIN SAINT, O ÚNICO RESTAURANTE NO BRASIL A SERVIR APENAS VINHOS ORGÂNICOS E BIODINÂMICOS, RAMATIS RUSSO E LIS CEREJA HARMONIZAM-SE NO VINHO E NA VIDA

Daniela Bravin aposta nos vinhos

de pequenos produtores

Lis Cereja e Ramatis Russo dividem a paixão por vinho e gastronomia

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EXPERIÊNCIA CERVEJEIRAO EXPERT EDU PASSARELLI DESCOBRIU O UNIVERSO DAS CERVEJAS ARTESANAIS DEPOIS DE PROVAR UMA ERDINGERNormalmente, quando se pensa em cerveja, logo vem à mente a loirinha gelada brasileira. “Simples e sem muitos atributos. Uma bebida para se refrescar e, eventualmente, se embriagar. E não para ser apreciada, se enxergar o sabor, o aroma e a cultura que a cerveja carrega”, diz Edu, que se impressionou com os aromas e sabores das cervejas artesanais. “Existem, pelo menos, 120 tipos de cervejas espalhadas pelo mundo. Assim como não somos um país tradicionalmente produtor de vinho, não somos de cerveja. No Brasil, como é um tema novo, a diversidade é bastante aceita e isso é importante para se desenvolver a cultura cervejeira”, explica Edu, que mudou sua vida depois de mergu-lhar nesse universo cervejeiro.

Dono da filial paulista do bar Aconchego Carioca, ele com-partilha suas experiências, desde 2006, no blog www.edureco-menda.com.br. Ministra um curso sobre Negócios da Cerveja na FGV e é um entusiasta da harmonização da bebida. A regra geral, segundo o especialista, é saborear cervejas leves com pra-tos leves e cervejas mais fortes com pratos mais intensos. Assim, saladas ficam boas com o tipo Lust, queijos combinam com uma Stout (queijo de cabra pede cervejas de trigo e o gouda harmoniza com o tipo Bock), peixes e frutos do mar ficam me-lhores com uma Pilsen (Lager), e as carnes com as Pale Ales. Se

Passarelli levou a cerveja até para um curso de negócios da FGV

Salada refrescante do restaurante Aconchego Carioca Bobó de camarão, outra sugestão para harmonizar com cerveja

for churrasco, as que têm maltes torrados, como a Schwarzbier, funcionam muito bem – até as Rauchbiers, com maltes defu-mados, harmonizam com carnes grelhadas. As Pilsens de puro malte e um pouco mais amargas são ideais para acompanhar frango e carnes menos gordurosas. Nas massas, o tradicional molho de tomate combina com cervejas de notas carameladas de malte (Irish Red Ales); o bechamel casa com uma Porter e o molho bolonhesa com uma Brown Ale. Letícia Liñeira

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ESPECIAL ENOGASTRONOMIA

A VEZ DAS CACHAÇASDESTILADO TÍPICO DO NOSSO PAÍS É A MELHOR ALTERNATIVA PARA VALORIZAR AS DELÍCIAS DA GASTRONOMIA NACIONAL

A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo, perto da líder vodca no ranking e bem à frente do gim, do rum e do uísque. Bebida tipicamente brasileira, pode ser industrial (produ-zida em colunas de destilação de aço inox) ou artesanal (feita em alambiques de cobre); pode também ser branquinha (sem enve-lhecimento) ou amarelada (amadurecida em tonéis de madeira).

Em geral, as artesanais são mais saborosas e valorizadas. Há garrafas de 1 litro que chegam a custar mais de R$ 2.500, caso da premiada Weber Haus Premium, elaborada em Ivoti (RS) com cana orgânica e envelhecida em barricas de carvalho e bálsamo.

É justamente a madeira em que as cachaças repousam após a destilação que confere à bebida aromas e sabores que vão aju-dar na harmonização da cachaça com a comida. “Para criar uma boa parceria entre comidinhas e cachaças, gosto de brincar com o doce e o salgado, criando contrastes ou associando alguma nota sutil da bebida com um paladar similar na comida”, ex-plica Leandro Batista, sommelier da cachaçaria Barnabé e que trabalhou durante anos no restaurante Mocotó.

Após muitos testes, ele definiu as cachaças mais apropriadas para acompanhar alguns quitutes icônicos da “baixa gastrono-mia” brasileira. Para fazer frente a uma porção de torresmos, por exemplo, o ideal é bebericar uma cachaça envelhecida em tonéis de amburana. Quem pede uma porção de queijo coalho grelhado com melado de cana deve buscar uma cachaça enve-lhecida em castanheira, docinha e amendoada.

Se você acha que a cachaça é uma bebida muito potente para acompanhar qualquer comida, recorra às caipirinhas para per-ceber a habilidade gourmet das aguardentes de cana. “Uma cai-pirinha de três limões (tahiti, cravo e siciliano) é a companhia ideal para os deliciosos dadinhos de tapioca; e as caipirinhas

A aguardente ganhou status: além de acompanhar vários pratos, pode ser escolhida a partir de uma carta, como acontece com os vinhos

Dadinhos de tapioca do Mocotó: perfeitos com caipirinhas de três limões

O cachacier Leandro Batista: experiências com sabores e contrastes

de caju com limão cravo escoltam perfeitamente uma feijoada ou um cremoso caldinho de mocotó”, avisa Leandro. Até para sobremesa ele sugere harmonizações: doces com chocolate vão muito bem com um shot de cachaça envelhecida em barris de carvalho e um sorvete de rapadura fica melhor se for degustado enquanto se bebe uma caipirinha de tangerina e manjericão. Kike Martins da Costa FO

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MIXOLOGIA RIMA COM GASTRONOMIACOQUETÉIS E DRINQUES CONQUISTAM ESPAÇO ESPECIAL À MESA, EM CASAMENTOS PERFEITOS COM PRATOS E PETISCOS

A coquetelaria evoluiu muito no Brasil nos últimos anos, se-guindo uma tendência mundial de valorização dos drinques. Hoje, em alguns bares e restaurantes, o bartender goza do mes-mo status de um chef consagrado. É um profissional que estu-da, pesquisa, experimenta e cria. E sua área de atuação mudou de nome: passou a ser chamada de mixologia.

Exemplo disso é Marcelo Vasconcellos, que mostra seu ta-lento diariamente aos clientes do Le Bilboquet, nos Jardins. “O bom mixologista é aquele que aplica em seu trabalho os mesmos princípios e técnicas da gastronomia. Nós produzimos alguns dos ingredientes que usamos para nos diferenciarmos dos nossos colegas e tentamos sempre criar novas e surpreen-dentes combinações”, explica.

Para harmonizar um drinque com uma comida, o álcool não é o mais relevante. Os demais ingredientes – frutas, licores ou bitters adicionados – dão o tom. “Não gosto quando um coque-tel tem apenas um sabor dominante. Gosto quando o drinque é mais complexo. É, por exemplo, cítrico, mas tem um fundo bal-sâmico e herbáceo. Por isso uso vinagres, ervas e raízes como o gengibre para enriquecer o leque de paladares e aromas”, opi-na Marcelo. A partir desses sabores primários e secundários, são determinadas as harmonizações. É por isso que um Bloody Mary combina com um escalope de foie gras: Marcelo usa vo-dca aromatizada com baunilha no preparo do drinque, e essa nota adocicada casa bem com a leve doçura do fígado de ganso ou pato. O mesmo acontece na parceria entre um Cosmopoli-

tan e um sanduíche de pastrami. Os sucos de cranberry e limão geram um coquetel adocicado e levemente ácido, e isso é per-feito para criar um contraste com o sal da carne curada. O pão age como neutralizador da potência da comida, igualando-a às características do delicado drinque.

Outras combinações podem inicialmente parecer esdrúxulas, mas funcionam que é uma beleza: Gim Tônica com ostras fres-cas, Dry Martini com camarões grelhados, Mojito com canapés de salmão e Negroni com steak tartar. “O Gim Tônica tem um quê salgadinho que combina com a maresia das ostras; o Dry Martini também tem uma nota salgada que cria um contraste perfeito como o sutil dulçor dos camarões; a hortelã do Mojito dá liga com o dill dos canapés de salmão, e o amargor do Ne-groni é ideal para acompanhar uma carne crua, que é neutra e delicadamente doce”, justifica Marcelo. K.M.C.

O sanduíche de pastrami da Lox Deli vai bem com o drinque Cosmopolitan

Marcelo Vasconcellos, do Le Bilboquet: a arte da mixologia

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O modo de preparo e a idade de cada garrafa interferem diretamente na harmonização do uísque com a comida

Com registros de sua primeira produção datados de 1494, o uísque é uma bebida de características marcantes. Seu sabor forte e amadeirado, resultado do envelhecimento em barris, além do alto teor alcóolico, entre 38% a 54%, fazem com que esse destilado seja adorado por um público bastante específico, já que seu amargor não agrada a qualquer paladar.

Interferindo diretamente na qualidade e sabor da bebida, a forma de preparo do uísque deve ser levada em consideração na hora do consumo. O tradicional single malt é feito 100% de cereais maltados provenientes de uma única destilação. Já o blended vem de uma mistura de destilações. Outro item im-portante a se considerar é que, quanto mais velha for a garrafa, menor teor alcóolico se encontra na bebida.

Independentemente do tipo de uísque, uma coisa é fato: o destilado tem um dos fã-clubes mais dedicados, que geram, in-clusive, discussões acaloradas sobre a forma ideal de apreciá-lo, seja de uma boa garrafa de Jack Daniel’s ou de Johnnie Walker.

Embaixador da Brown Spirits de Reserve e responsável pela

divulgação da família Johnnie Walker, Murilo Marques, formado pela escola suíça Les Roches, acredita que a dificuldade de harmo-nizar o uísque é um tabu que deve ser quebrado. “Suas caracterís-ticas marcantes, inclusive, são o que fazem dele um bom acompa-nhamento para as refeições. Ele passou por um envelhecimento cuidadoso dentro de barril e pegou as características dessa madeira. Quanto mais tempo o uísque passa no barril, mais encorpado ele fica, deixando os sabores mais intensos. Nesse caso, ele combina com comidas mais fortes como carnes mais gordurosas e sabores marcantes”, explica.

Há quem considere um pecado misturar água e gelo com um belo uísque. Mas, na arte da harmonização, isso não se aplica. Ao diluir a bebida em água, a composição molecular do uísque é agitada, abrindo aromas e sabores. “Colocar água na bebida é um recurso ideal para harmonizar com comidas mais leves, como bruschetas, queijo gouda, mussarela de búfala e pasta de manjericão. Já carnes grelhadas e sabores mais fortes podem ser acompanhados de uísque puro”, diz Marques. Rafaella Finci

COMBINAÇÃO DE POTÊNCIASMESMO COM SEU SABOR COMPLEXO E ACENTUADO, O UÍSQUE PODE SER UMA ÓTIMA COMPANHIA PARA PRATOS VARIADOS

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ESPECIAL ENOGASTRONOMIA

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Não é necessário muito conhecimento técnico para provar bebidas e comidas e perceber quando um valoriza o sabor do outro ou quando se desfavorecem completamente. Ao mesmo tempo, isso não é tarefa fácil, já que nosso senso comum, cos-tumes e tradições familiares podem interferir subjetivamente nessa percepção. Por exemplo, quem não gosta de saborear um bolo de chocolate recém-tirado do forno com um café que acabou de sair? Mas você sabia que, tecnicamente, esses dois elementos não se harmonizam?

O café é uma bebida tão presente em diferentes situações do dia a dia que, certas vezes, suas características gastronômicas passam despercebidas. Porém, ele é uma bebida riquíssima, já que é feito através de uma pluralidade de grãos, torras, moa-gens e métodos de preparo. Ele tem mais de mil compostos aromáticos, enquanto o vinho, por exemplo, tem apenas 300.

Com tantos detalhes e nuances diferentes, pode parecer im-possível achar elementos que combinem com uma boa xícara de café. Mas, de acordo com Isabela Raposeiras, a primeira campeã brasileira de baristas, mestre de torras do mundo e ide-alizadora da premiada cafeteria Coffee Lab, não é. “Acho que harmonização não precisa ser estudada, é só uma questão de prestar atenção e ter alguém te conduzindo nesse processo. A harmonização é uma coisa sensorial, não intelectual”.

Para começar a se aventurar com a bebida, o primeiro passo é fácil: fazer café de qualidade. “Os cafés de baixa qualidade não preferem nada, não harmonizam com nada. Eles são muito amargos, ruins e muito queimados”.

Ao contrário do que se imagina, queijos, tortas, quiches e até mesmo carnes são ótimas companhias para a bebida. “Os doces, que são a clássica companhia do café, acabam ofuscando a doçura natural da bebida. Quando você come um doce, logo em seguida o sabor do café morre, o que, tecnicamente, não representa uma harmonização feliz”. Apesar de não se com-plementarem quando consumidos separadamente, Isabela dá a dica para os chocólatras: “o café é um ótimo tempero para receitas com chocolate”.

Para conseguir uma harmonização de sucesso, Raposeiras diz que é preciso se aventurar sem preconceitos. “Às vezes, você pode encontrar combinações em coisas que jamais imaginou”. Não se limite ao café quente, já que a bebida pode ser prepara-da de inúmeras formas. R.F.

AS MIL FACES DO CAFÉDE DIFERENTES ORIGENS E MÉTODOS DE PREPARO, O CAFÉ OFERECE UMA EXPERIÊNCIA QUE VAI MUITO ALÉM DA QUE SABOREAMOS NO DIA A DIA

PARA ANOTAR E NÃO ERRARCafé expresso – por ser mais potente, combina muito bem com torta de frango, carne, picadinho, pasteurizados crus, pão de queijo e queijos mais potentes como o parmesão, que tem uma potência equivalente com a da bebida. Evite os queijos azuis, eles dificilmente cairão bem com café.Café coado – combina com opções mais suaves, como o queijo branco, o cream cheese, a mussarela de búfala ou um bolo feito com pouco açúcar, como, por exemplo, os de limão e laranja.Biscoito de polvilho e pipoca – não tem nada que combine tão bem com café quanto um biscoito de polvilho. A pipoca salgada é outro curinga. Prove um café gelado com pipoca na próxima vez que for ao cinema.Doce de leite e leite condensado – não combinam com o café. Não há o que possa competir com a cremosidade e a doçura desses alimentos.

A barista Isabela Raposeiras, do Coffee Lab: harmonização sensorial

Nosso ilustre cafezinho, quem diria, vai bem com carnes, queijos e pipoca

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QUENTINHA, GOSTOSA E CHARMOSACOM AS TEMPERATURAS MAIS BAIXAS, AS SOPAS FICAM AINDA MAIS SABOROSAS. CONFIRA AS MELHORES OPÇÕES EM SÃO PAULO E PREPARE-SE PARA CURTIR UMA REFEIÇÃO ACONCHEGANTE E SAUDÁVEL

O mês de julho está prometendo muitos arrepios. E não só pelas emoções dos últimos jogos da Copa, mas pelas tem-peraturas baixas que devem bater os recordes este ano. Até o fim de junho, o frio aparecia dois dias para assustar e logo em seguida ia embora, deixando espaço para jane-las de 28 ou 29 graus. A gente estava quase resolvendo o quê e onde comer e já tinha que mudar de planos...

É claro que o frio sugere uma boa sopa, mas confesso que me incomodo com as sugestões da grande mídia, que sem-pre foca na sopa do Ceagesp e das grandes redes de pada-rias. Não é frescura minha, até posso tomar um caldo em um lugar desses, mas desde que seja casual e normalmente sozinho e com pressa. Nestes bufês sempre se encontram boas sopas, mas elas nunca têm aquele toque de autor.

Agora que sabemos que temos dois meses de frio pela frente, está na hora de se organizar para curtir o nosso programinha preferido sem se privar de uma bela sopa. Pouco importa a origem, São Paulo tem de tudo e do me-lhor. São tantas variedades que, literalmente, tem para to-dos os gostos (e todos os bairros).

Para ir com a família, num esquema mais descontraí-do, eu sugiro a Chácara Santa Cecília (Pinheiros) e o Via Castelli (Higienópolis), que servem bufês bem organiza-dos. Aliás, o primeiro oferece um bom minestrone e uma ótima sopa de feijão branco com agrião.

Quem gosta de peixe não pode perder a sopa de pesca-dos do Don Curro. É muito boa. Leva camarões, cigalas, pescada cambucu, vieiras, mexilhões, coquinas e legu-mes. Vale a pena!

Quem busca um gostinho de Alemanha vai curtir o Konstanz, que serve os cremes de palmito e de aspar-gos, além, claro, da tradicional sopa alemã, com legumes, salsichão e páprica.

Para quem curte culinária francesa, há duas opções em Pinheiros. O Robin des Bois, que serve bom caldo de cas-soulet, e o Tartar&Co, que oferece, além do veloutés de legumes, a autêntica sopa de cebola francesa gratinada, que chega à mesa como se fosse um cogumelo explodin-do... só resta tirar o chapéu gratinado e quebrá-lo em pe-daços dentro da sopa.

Para muitas nacionalidades diferentes, encontram-se

POR GEORGES HENRI FOZ

georges@29horas.com.br

opções interessantes. Aos amantes da comida árabe re-comendo dois pratos, ambos do Arabesco: o quibe Laba-ni, com bolinhas de quibe frito mergulhadas na coalhada quente, e o capeletti in brodo árabe (feito com massa de esfiha). Delícia...

Até em restaurantes japoneses, se alguém curtir Odon (a massa de arroz), é só pedir um Nabiaky Odon que vai, com certeza, espantar o frio.

Para finalizar, mais dois endereços improváveis. O Figo (Vila Nova Conceição) e o Felix Bistrot (Granja Viana) são dois lugares charmosos que têm sopas diferentes e deli-ciosas todos os dias durante a temporada de inverno.

Essas são as minhas sugestões para quem aprecia uma boa sopa. A vantagem é que os lugares citados oferecem cardápios completos que vão bem além, até porque você pode estar com alguém que não tem essa loucura por caldos reconfortantes...

Até!

Ceagesp – Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1.946, Portão 4, Vila Leopoldina, tel. 3643-3700 Chácara Santa Cecília – Rua Ferreira de Araújo, 601, Pinheiros, tel. 3034-3910 Via Castelli – Rua Martinico Prado, 341, Higienópolis, tel. 3662-2999 Don Curro – Rua Alves Guimarães, 230, Jardim Paulista, tel. 3062-4712 Konstanz – Avenida Aratãs, 713, Moema, tel. 5543-4813 Robin des Bois – Rua Capote Valente, 86, Pinheiros, tel. 3063-2795 Tartar&Co – Avenida Pedroso de Morais, 1.003, Pinheiros, tel. 3031-1020 Arabesco – Rua Doutor Homem de Melo, 494, Perdizes, tel. 3872-8164 Figo – Rua Diogo Jácome, 372, Vila Nova Conceição, tel. 3044-3193 Felix Bistrot – Avenida José Felix de Oliveira, 555, Granja Viana, tel. 4702-3555.

O restaurante Figo serve sopas diferentes todos os dias durante o inverno

COMER, BEBER, VIVER

NO VERÃO, CENTENAS DE NAVIOS APORTAM NAS PRINCIPAIS CIDADES COSTEIRAS e nas ilhas – são mais de mil! – da Croácia, que realmente merece a fama que tem. Suas praias, consideradas as mais lindas da Europa, são incríveis. Águas em tons de azul e ver-de, montanhas e rochas ao redor, árvores frondosas perto da areia. A beleza dos quase dois mil quilômetros de costa do mar Adriático é o principal chamariz de viajantes de todo o mundo, inclusive celebridades em busca de refúgios. Mas a Croácia tem muito mais.

Seu povo, além de acolhedor, é culto e interessado em mostrar as melhores faces do país; a história permeia todos os lugares, dos pequenos vilarejos à capital, Zagreb; há uma autenticidade preciosa na cultura local, que se esforça em manter suas tradições; e a gastronomia é de alto nível, com a vantagem de que os preços (também na hotelaria) são bem mais baixos do que em outros países da Europa.

O primeiro adversário do Brasil nessa Copa é uma na-ção de 4,5 milhões de habitantes, menor que a cidade do Rio de Janeiro (com seus 6,4 milhões), e que vem lutando para mostrar a força do seu turismo. 28º membro da União Europeia desde julho de 2013, a Croácia efervesce nesse processo de restauração e crescimento: é a república mais promissora da antiga Iugoslávia.

Esta viagem, a convite do Escritório Nacional de Turis-mo da Croácia, aconteceu durante nove dias de maio, em plena primavera croata, período de temperatura agradável, com dias de sol e céu azul.

MAR CRISTALINO EM VÁRIOS TONS DE AZUL, CIDADES REPLETAS DE HISTÓRIA, GASTRONOMIA AUTÊNTICA E DELICIOSA. POR ESSAS E MUITAS OUTRAS RAZÕES, ESTE PAÍS BANHADO PELO ADRIÁTICO É A NOVA PÉROLA DA EUROPATEXTO E FOTOS DE CHANTAL BRISSAC

ABRACE ACROÁCIA

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A bela praia de Zlatni Rat, em Bol, é toda

de pedrinhas brancas, sombreada por pinheiros

e circundada por montanhas rochosas

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Interessante lembrar que esta expressão – primavera croata – nomeia também um movimento político que despontou no país em 1971, quando o povo saiu às ruas para reivin-dicar maior autonomia econômica e constitucional para a Croácia, que desde 1945 fazia parte da República Socialista da Iugoslávia, sob o controle do Marechal Josip Broz Tito. Tito, como era conhecido, foi uma figura importante e controversa. Herói de guerra para uns e tirano para outros, exerceu a presidência até a sua morte, em 1980. Após seu falecimento, ódio e ressentimentos entre os diversos gru-pos étnicos deflagraram o maior conflito bélico europeu depois da Segunda Guerra Mundial. O desmembramento das repúblicas iugoslavas foi inevitável. Em 1991, a Guerra da Independência da Croácia, com o conflito sangrento en-tre croatas e sérvios, deixou milhares de mortos e destruiu cidades históricas como Dubrovnik. Felizmente novos ares circulam pela Croácia de hoje e a charmosa Dubrovnik é um dos pontos mais visitados do país.

O nosso ponto de partida foi Zagreb, cidade ao mesmo tem-po moderna e tradicional, com suas ruas repletas de bares e cafés e prédios de estilo austro-húngaro e da era comunista – tudo isso misturado em uma metrópole organizada e muito verde. Há uma profusão de jardins e parques bastante floridos.

Se os zagrebianos gostam de dançar nas discotecas e beber rakijas (destilado de frutas como uva e ameixa) nos bares, eles amam curtir as manhãs de sábado nas cafeterias com mesas na calçada, vendo o povo passar – esse ritual, conhecido como “spica”, é imperdível para quem acorda num sábado em Zagreb. E não precisa madrugar, porque o desfile vai até as 14h. As ruas mais bombadas dos cafés ficam perto da Praça Jelacic, próxima da Catedral e do mercado Dolac. Recheado de delícias como figos secos, azeites e em-butidos, o mercado requer uma pausa para se extasiar com os sabores, aromas e sons croatas. Grupos folclóricos muitas vezes se apresentam por ali.

Os bondes elétricos deslizam silenciosamente pelas ruas desse centro cosmopolita, de mobilidade inspiradora. Como em outras capitais europeias, em Zagreb a popula-ção usa preponderantemente o transporte público (bondes e ônibus) e a bicicleta. De Zagreb, a viagem prosseguiu rumo a Split, na costa da Dalmácia, a segunda maior cidade croata e Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

A alma da histórica Split é o castelo do imperador Diocle-ciano (245-313 d.C), uma das ruínas romanas mais espetacu-lares e importantes do mundo, com seu conjunto de labirin-tos, ruelas e pátios cercados por muralhas, dentro das quais se encontram hoje bares, restaurantes e lojas, e onde acontecem concertos e shows. Ocupado por moradores desde a morte do polêmico imperador – cerca de três mil pessoas vivem em

A GASTRONOMIA NA CROÁCIA É RICA E VARIA DE ACORDO COM A REGIÃO. NA ÍSTRIA, AS FAMÍLIAS PRODUZEM AZEITES E VINHOS; EM STON, OSTRAS E FLOR DE SAL SÃO A ATRAÇÃO

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VIAGEM

Marcelo não fuma, mas neste ensaio em

homenagem a Villa-Lobos ele encara um charuto,

companheiro inseparável do grande compositor

Na pág. à esquerda, as curvas das muralhas da cidade velha de Dubrovnik; abaixo, as ostras do restaurante Vila Koruna, em Ston. Acima, o entardecer visto do alto da cidade murada de Dubrovnik, com os telhados das casas reconstruídas depois da guerra de 1991 (os bombardeios atingiram 70% dos prédios). Ao lado, o belo porto de Dubrovnik, hoje a cidade mais visitada da Croácia

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seu interior, em construções restauradas –, o palácio é im-pressionante e um dos mais bem conservados edifícios da Antiguidade. Foi construído com pedras brancas da ilha de Brac, além de colunas e esfinges do Egito, caprichos de Dio-cleciano, que jamais poderia supor ao erguer sua residência imperial para ali se aposentar que a mesma, séculos e séculos depois, seria também usada como cenário de uma das mais famosas séries da atualidade, Game of thrones.

Cidade à beira-mar, Split tem a gastronomia focada em pratos como a lula grelhada, o risoto de tinta de lula e os ótimos e fresquíssimos peixes, que vão muito bem com o delicioso vinho branco da Dalmácia. Os restaurantes Varos e Central, localizados no miolinho da cidade, são excelentes opções para apreciar essa cozinha mediterrânea.

Split é um destino que fervilha no verão, principalmente por sua localização incomparável, perto das melhores ilhas. Uma delas é Brac, para onde fomos de ferry, em uma via-gem de cerca de uma hora, pagando em média 30 kunas (R$ 12). A maior ilha da Dalmácia, Brac é um dos lugares mais disputados por europeus na alta temporada, e o visi-tante logo descobre por quê. Suas praias, como a de Bol, são paradisíacas. A de Zlatni Rat, repleta de pedrinhas brancas, pinheiros, penhascos rochosos e o mar mais azul que eu já vi, vale sozinha a viagem à Croácia. Preferida dos wind-surfistas por causa das boas condições de vento, também é perfeita para quem quer apenas apreciar as diversas tonali-dades de azul do mar ou almoçar diante de um horizonte de sonho. Nesse caso, o restaurante Vagabundo é uma boa pedida, com as mesas na varanda e ótimos risotos.

A gastronomia na Croácia é rica e varia de acordo com a região. Em Ston, nossa próxima parada, o forte são os vi-veiros de ostras e mexilhões, além da produção de sal, que

O restaurante Proto, especializado em peixes, em Dubrovnik

Em Split, o Palácio de Diocleciano (acima e à dir.) é a alma da cidade histórica

remonta ao século 13. O mar extremamente limpo rende ostras exemplares, que podem ser degustadas no restaurante Vila Koruna, da mesma família proprietária da salina Sola-na, conhecida por sua refinada flor de sal, ingrediente gour-met e disputado pelos melhores chefs. Rodeada de monta-nhas e com uma muralha de 5,5 km, uma das mais extensas da Europa, a cidadezinha medieval é linda e bucólica, ideal

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para quem quer relaxar e se energizar com as afrodisíacas e deliciosas ostras do Adriático.

Ston fica a apenas 59 km de Dubrovnik, considerada a joia do Adriático e também Patrimônio da Humanidade. Esta monumental cidade murada, bombardeada durante a Guerra de Independência da Croácia, nos anos 1990, e corajosamen-te restaurada anos depois pela própria população, foi definida pelo escritor irlandês George Bernard Shaw como “o paraíso na Terra”. E ele, sem dúvida, não exagerou. Dubrovnik é lin-díssima e cativante. Não dá vontade de sair dali.

A cidade medieval conserva intactas as muralhas de pe-dra erguidas entre os séculos 12 e 15, além de preciosidades como o Portão de Pile, construído em 1537 (e que era tran-cado todas as noites, com sua chave entregue ao príncipe), a estátua de São Brás, padroeiro da cidade, e várias igrejas e torres. Bem antes dos ataques de granadas da Sérvia e de Montenegro, em 1991, Dubrovnik sofreu os abalos de um terremoto, ocorrido em 1667 e que matou cinco mil pesso-as. Foi reconstruída, como aconteceu também após a recente guerra, quando morreram 15 mil pessoas no país. “O povo croata se uniu para edificar, pedra sobre pedra, os pontos principais da cidade, que recebeu em 2013 cerca de 800 mil turistas”, me conta Natasha Cica, jovem guia croata fluente em português e mais quatro idiomas, que nos acompanhou na visita a Dubrovnik. Aliás, a convivência com todos os guias desta viagem, especialmente a funcionária Romana Terzié, do Escritório Nacional de Turismo, mostrou um povo não apenas forte e lutador, mas também simpático e muito culto.

Depois de Dubrovnik, que incluiu um passeio na ilha de Lokrum (outro cenário da série da HBO) e a subida de te-leférico ao mirante, partimos para Istria, região conhecida

como “a Toscana croata”, tamanha é a influência italiana. Trufas brancas e negras, azeites e vinhos premiados são os destaques do lugar, que resguarda anfiteatros romanos e é conhecido pelo charmoso turismo rural. Em Groznjan, cidadezinha no topo de uma montanha, artistas montaram seus estúdios nas casas do século 14 e trouxeram novo colo-rido ao lugar. Em Petrovija, ali perto, vale almoçar na Ta-verna Nono, que serve pratos com trufas da região. E em Savudrija, a visita à Adega Degrassi, produtora do ótimo branco Malvasija, é imperdível (confira na pág. 56 a coluna do Didú Russo, que fala sobre outros vinhos da Croácia).

Já em Rovinj, estrela do litoral da Ístria, a cidade velha é es-quadrinhada por turistas de todas as nacionalidades o ano todo. Com colinas e ruas de pedra, a cidade lembra a Itália até no sotaque: muito próxima ao país da bota, tem ligação com Ve-neza via ferry boat e conta com uma considerável comunidade italiana. Entre os restaurantes, o La Puntulina se destaca pela comida e pelo ponto estratégico, com terraços debruçados no mar. É, sem dúvida, um fecho perfeito para uma viagem tem-perada por sabores, histórias e ótimas lembranças.

Para quando você forwww.hotel-dubrovnik.hr – ótimo e bem localizado hotel em Zagrebwww.restaurant-agava.hr – charme e boa comida no centro da capital www.vinodol-zg.hr – ponto de encontro dos estilosos de Zagrebwww.konobavaros.com – peixes e risoto perfeitos em Splitwww.adriaticluxuryhotels.com – elegância e charme em Dubrovnikwww.esculaprestaurants.com – para comer peixes em Dubrovnikwww.konoba-nono.com – massas com trufas em Petrovija, Ístriawww.degrassi.hr – uma bela visita à vinícola na Ístriawww.montemulinihotel.com – maravilhoso hotel em Rovinj, na Ístriawww.masera.hr – cozinha regional e ótimos vinhos em Rovinjwww.sabordeviagem.blogspot.com – receitas de pratos croataswww.lonelyplanetbrasil.com.br – ótima opção de guia de viagem

Rovinj, na Ístria, é conhecida por suas charmosas ruas de pedra, pontilhadas por lojas, galerias e restaurantes de frente para o mar

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OS VINHOS CROATASPAÍS DE RICA TRADIÇÃO ENOLÓGICA, A CROÁCIA TEM VINHOS MADUROS E TERROSOS, QUE DEVEM SER CONHECIDOS!

Tema da viagem desta edição, a Croácia, nosso primeiro jogo nesta Copa do Mundo, é um país com ótimos vi-nhos. E nós, mesmo tendo que pagar caro pelos vinhos de fora, como em nenhum outro país, encontramos uma variedade rara por aqui, inclusive os surpreendentes vinhos da Croácia.

É... você sabia que na Croácia se produz vinho desde o ano 1000 A.C.? Existe um produtor lá, Zisterzienser, em Kutjevo, que data de 1232!

E saiba que na Croácia existem mais de 400 castas de uvas autóctones! Isso é realmente extraordinário.

Nós pouco sabemos da Croácia, pois após a Segunda Guerra Mundial ela passou a fazer parte da República da Iugoslávia, voltando a tornar-se independente em 1991, como Republika Hrvatska. Ainda hoje a organização “Roo-ts of Peace” remove minas terrestres do solo, permitindo o replantio de mudas.

Existem duas regiões produtoras separadas por uma ca-deia de montanhas que acompanham a costa: a Kontinen-talna Hrvatska ou Inland Croatia, mais ao interior, e a Primor-ska Hrvatska ou Coastal Croatia, no lado mais litorâneo.

Cerca de 90% da produção de Kontinentalna Hrvatska é de brancos.

Em Inland Croatia, de clima continental, a casta domi-nante é Laski Rizling (ou Welschriesling), lá conhecida como Grasevina.

Além desta, encontra-se Gewürztraminer, variedades de Pinots, Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Fur-mint (conhecida por Moslavac), Blaufränkisch (conhecida por Frankovka), Portugieser (Portugizac) e um pouco de Müller-Thurgau (Rizvanac).

POR DIDÚ RUSSO

www.didu.com.br

Deliciosos, os vinhos da Croácia são caros, mas valem a experiência

Os vinhos croatas costumam ser mais maduros e terro-sos, deliciosos, muito minerais e corpulentos. Em Coastal Croatia, de clima mediterrâneo, encontramos tintos de Ca-bernet Sauvignon, Merlot e Teran autóctone croata.

A variedade branca mais expressiva é Malvazija Istarka, outra indígena, que gera vinhos com bom corpo, secos, com alguma mineralidade e final de boca que lembra amên-doas. Há também a Gamay (conhecida como Borgonja), Chardonnay, Pinots e Muscat Blanc (Muskat Momjanski).

Ainda em Coastal Croatia, encontra-se uma diversidade de uvas nativas dentre as quais destacam-se as brancas Posip e Grk, cultivadas na ilha de Korcula, e a tinta Plavac Mali, típica da sub-região da Dalmácia, base de tintos com bom corpo e ótimo potencial.

Alguns vinhos croatas que valem conhecer são o Posip, do produtor Korta Katarina, da uva branca Posip (custa R$ 264,40 na Decanter) e o Plavac Mali do produtor Korta Ka-tarina, da uva tinta Plavac Mali (por R$ 338,80 na Decanter também). Na zdravlje!

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5H ÀS 11H 11H ÀS 17H

treias no cinema (Aviões 2), no teatro (Disney live) e até nos museus – a exposição 20 anos de Castelo Rá-Tim-Bum ocupa os salões do MIS.

Por fim, para quem gosta de explorar as novidades gas-tronômicas, a dica é conhecer a nova Z Deli Sanduíches, o wine bar Tazza, a casa de carnes Carbone, as piadinas do Via Emília e o açougue gourmet The Butcher. Ah, e para quem é fã de uma caprichada happy hour, o programa imperdí-vel é visitar o Bar do Xandão, na Vila Matilde, e provar o lombotone, o petisco campeão da mais recente edição do concurso Comida di Buteco!

O mês de julho se divide em dois: uma “metade” vai até o dia 13, quando acontece a final da Copa; a outra “metade” começa a partir do dia 14, com a programação cultural reto-mando seu ritmo normal.

Lendo as páginas a seguir, você vai ficar por dentro de es-petáculos teatrais, filmes, shows e exposições que agitarão São Paulo neste mês. A cidade recebe uma coleção inédita de desenhos do irlandês Francis Bacon, uma grande mostra de obras da civilização maia, shows de Bibi Ferreira e da banda Ultraje a Rigor, a estreia do novo filme de Roman Po-lanski nos cinemas, a companhia italiana de dança Kataklò em espetáculo inédito e muito mais...

Para a criançada, o mês das férias reserva divertidas es-

APÓS A COPA, CIDADE RETOMA SEU RITMOMUNDIAL DOMINA A PRIMEIRA QUINZENA DE JULHO, MAS DEPOIS PROGRAMAÇÃO SE DIVERSIFICA E SE INTENSIFICA

kikecosta@uol.com.br

17H ÀS 23H 23H ÀS 29H

Coquetel Il Cardinale, um dos novos drinques lançados pelo bar SubAstor

Prato do Charlight, menu com baixas calorias do Bistrô Charlô

Cena do espetáculo Puzzle, da companhia italiana de dança Kataklò

Poltrona forrada com tecido criado por Alexandre Herchcovitch para a Micasa

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POR KIKE MARTINS DA COSTA AGENDA 29H

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TERÇA

Inaugurada em março, a Santo Pão é uma boulangerie que resgata clássicos das “padocas”, como o pão com manteiga ou com requeijão, o misto quente e os pães de queijo. O cardápio oferece também tapiocas, chás, focaccias, sucos e cafés. Há ainda uma seleção de bolos

caseiros sem glúten ou lactose. Entre os ingredientes utilizados pelo chef e mestre padeiro Pedro Calvo estão itens nacionais de produção artesanal, como o queijo Bruno Cabral e o bacon da La Table. Rua Pe. João Manoel, 968, Jardins, tel. 2309-5594.5H

ÀS

11H

SHAKESPEARE NA TELA O Cinemark do Shopping Pátio Paulista apresenta hoje O conto de inverno, com os dançarinos do Royal Ballet de Londres. Inspirada num texto de Shakespeare, a coreografia de Christopher Wheeldon leva ao palco uma trama cheia de ciúme, remorso e reconciliação. Ingressos à venda pelo site www.ingresso.com.br. Rua 13 de Maio, 1.947, Paraíso, tel. 3262-4065.

CACHAÇA VERDE E AMARELA Por conta da Copa do Mundo, a Ypióca lançou uma edição especial de sua cachaça. A Ypióca Brasilizar Ouro Reserva Especial tem garrafas de palha trançada e pintada à mão nas cores verde e amarela. Preso ao gargalo, um livreto traz receitas de caipirinhas! Cada garrafa de 965 ml está sendo vendida ao preço sugerido de R$ 15,95.

SÓ NA SOPINHA O Consulado Mineiro Cônego serve até o início de agosto seu Festival de Sopas. O bufê oferece 12 opções de cremes e sopas e custa R$ 30 por pessoa. Tem bambá de couve e canja com costelinha, entre outras. Elas podem ser incrementadas torradas com alho, queijos e torresminhos. Rua Cônego Eugênio Leite, 504, Pinheiros, tel. 7802-3528.

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PÃES DIVINOS

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MÚSICAS PARA TORCER A partir do acervo de colecionadores e do jornalista Marcelo Duarte, a mostra Música de chuteiras, em cartaz no Sesc Pompeia, reúne músicas que embalaram as Copas do Mundo. A bola inspirou cantores e compositores, que usaram notas e versos para exaltar conquistas e levantar a torcida. Entrada grátis. Rua Clélia, 93, Pompeia, tel. 3871-7700.

BISCOITINHOS-SURPRESA Paola Giaffone abriu no Shopping Cidade Jardim a confeitaria Abra a Boca e Feche os Olhos, especializada em bocconcinos – biscoitinhos italianos que aparecem em 11 sabores, como limão-siciliano com amêndoas, goiabada cascão com parmesão, gengibre ou chocolate com raspas de laranja. Avenida Magalhães de Castro, 12.000, Real Parque, tel. 5182-5950.

À MESA COM HEMINGWAY Em homenagem ao escritor Ernest Hemingway, apreciador de Dry Martinis e criador da Ordem Real dos Comedores de Camarão, o Felix Bistrot serve durante este mês Bouillabaisse (R$ 42 a pequena e R$ 62 a grande) e Dry Martinis (R$ 24 com gim nacional e R$ 29 o importado). Rua José Felix de Oliveira, 555, Granja Viana, tel. 4702-3555.

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O Public Bar & Afterbar agora oferece das, 12h às 15h, um bufê de almoço com saladas e pratos quentes por R$ 29,90 (segunda a quarta) ou R$ 32,90 (quintas e sextas, com chope ou cerveja Budweiser em dobro). Inicie a refeição com uma Flat Bread Pizza (carro-chefe

da casa) acompanhada por uma saladinha e, como prato principal, escolha o que preferir: há sempre uma opção de peixe, uma carne e uma massa. De sobremesa, que tal um pudim de leite? Hummm! Avenida Brig. Faria Lima, 2.859, Itaim, tel. 3050-2029.11

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O restaurante lusitano A Bela Sintra completa 10 anos e, para festejar, a chef Ilda Vinagre lança novidade no cardápio. Entre elas está o carré de cordeiro com molho de ameixa e batatas gratinadas, o robalo ao molho de vinho moscatel e o bacalhau à Fernando Pessoa

(grelhado em lascas, acompanhado de batatas bolinha, brócolis e tomates-cereja). O restaurante também segue servindo os carros-chefes de seu menu, como os camarões ao curry com arroz de amêndoas. Rua Bela Cintra, 2.325, Jardins, tel. 3891-074011

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PEQUENAS GRANDES OBRAS A galeria Rachel Arnaud recebe Iole de Freitas e sua mostra Sou minha própria arquitetura. As obras da artista, construídas em chapas de aço, aparecem em formatos menores, mas com os mesmos conceito estéticos de grandes instalações que Iole criou para a Casa Daros e a Pinacoteca. Rua Fidalga, 125, Vila Madalena, tel. 3083-6322.

COPA À MODA SULINA O Quintana Bar terá telões e TVs em todos os ambientes durante a Copa, para dar maior comodidade aos clientes que curtem futebol. O cardápio do bar reúne pratos da culinária do sul do país, recriados pelo chef Marcos Livi. Para beber, há drinques, caipirinhas e cervejas artesanais também do sul. Rua Olavo Bilac, 57, Vila Sofia, tel. 2129-6570.

COMÉDIA POLICIAL Estreia hoje nos cinemas o filme Anjos da lei 2. Nessa continuação inspirada na série homônima de TV dos anos 80, os oficiais Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) têm agora uma nova missão: se infiltrar em uma faculdade. O problema é que, em meio à investigação, eles se desconcentram por conta das bonitas estudantes da instituição.

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04 05SEXTA SÁBADO FUTEBOL & CHURRASCO A boutique de carnes do Frigorífico CowPig preparou kits para quem quiser acompanhar os jogos da Copa do Mundo em casa preparando e degustando um bom churrasco. Os kits podem incluir linguiça de lombo, costelinha suína, baby beef, bife de chorizo, bife ancho, picanha, cervejas, cachaças, queijos e molhos. Avenida Sagitário, 138, Alphaville, tel. 4191-8399.

MACARRÃO BRASILEIRINHO A Mesa3, da chef Ana Soares, é famosa por fornecer massas para grandes restaurantes de São Paulo. A novidade na rotisserie é o lançamento de massas com sabores e perfumes do Brasil. Vale a pena levar para casa o taglioline ao açaí, o pappardelle com pequi e o fideline com temperos baianos. Rua Alves Guimarães, 1.474, Sumarezinho, tel. 3868-5501.

FALA QUE EU TE ESCUTO O espetáculo Retratos falantes, em cartaz até domingo no Tucarena, é uma coletânea de monólogos escritos pelo autor inglês Alan Bennett, para a BBC. A peça é estrelada por Zécarlos Machado, famoso por interpretar o psicanalista Théo na série de TV Sessão de terapia, no canal GNT. Ingressos a R$ 50. Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes, tel. 3670-8454.

Com direção de Alexandre Reinecke e elenco encabeçado por Hugo Possolo, Ary França, Iara Jamra, Celso Frateschi e Priscila Fantin, o espetáculo A besta está em cartaz no Teatro Gazeta. Escrita pelo norte-americano David Hirson, é uma farsa inspirada em Molière e sua trupe. Ambientada na França, em 1654, se desenvolve na propriedade de uma princesa que patrocina a companhia teatral. O texto explora o talento dos atores em monólogos cômicos. Ingressos a R$ 60. Avenida Paulista, 900, Bela Vista, tel. 3253-4102.

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CAFÉ COM CHARME A empresária Renata Fleury, dona da marca de cappuccinos Di Capri, é quem comanda, junto com suas irmãs Patrícia e Roberta, o Di Capri Caffè Bistrô, no Shopping Cidade Jardim. Em seu cardápio, há saladas, quiches, tortas, sanduíches, docinhos, sucos naturais, chás e drinques de café. Avenida Magalhães de Castro, 12.000, Real Parque, tel. 3819-8503.

DELÍCIAS DE INVERNO A temporada gastronômica de Campos do Jordão já está à toda e, por conta disso, a Choperia Baden Baden lança novidades em seu menu. Entre elas estão o Baden Selvagem (filé de javali com fritas, queijo e brócolis na chapa) e a Casquinha de Bacalhau. Para beber, chope e cerveja artesanal. Rua Djalma Forjaz, 93, Capivari, Campos do Jordão, tel. (12) 3663-3610.

Na steakhouse Tony Roma’s, enquanto estiver rolando a Copa do Mundo, os clientes poderão degustar vários novos drinques, como as caipirinhas New York (feita com melancia, abacaxi e gengibre) e Texas (que mistura manga, maracujá e pimenta Tabasco) ou ainda as já tradicionais Romaritas (tequila, Cointreau e suco de limão). Para petiscar, resista se for capaz às deliciosas costelinhas no molho barbecue, às crocantes potato skins ou aos picantes kickin’ shrimps. Avenida Lavandisca, 717, Moema, tel. 3807-0717.

ARENA SÃO BENTO Durante a Copa do Mundo, o Boteco São Bento terá uma videowall de 3 m x 1,80 m e vários monitores espalhados pelo salão para garantir a melhor qualidade de imagem nas transmissões e nos VTs. Mais exclusivo, o espaço Budweiser tem 23 mesas numeradas, de quatro lugares cada. Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 480, Itaim, tel. 3074-4389

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06 07DOMINGO SEGUNDA PARA PEQUENOS SABICHÕES O Guia secreto do sabe tudo das Copas vai fazer com que os pequenos leitores impressionem seus amigos, surpreendam professores e ganhem apostas daqueles que acham que entendem de futebol. O Guia possui milhares de informações, mapas, bandeiras, uniformes e até adesivos sobre todos os Mundiais. Custa R$ 19,99 no site www.lojasingular.com.br.

TORCIDA GOURMET Os fanáticos pela seleção canarinho dispõem agora até de um sal verde e amarelo para temperar sua comida. A importadora La Pastina traz para o Brasil os sais para moer na hora produzidos na Sicília pela Montosco. Eles são incrementados com manjericão (o verde) e limão-siciliano (o amarelo). O kit com dois moinhos custa R$ 67. SAC: 0800-721-8881.

TRADIÇÃO NO BRÁS Hoje é o último dia da Festa de São Vito Mártir. O evento visa arrecadar recursos para a realização de obras de ação social, como cursos para jovens, a distribuição de cestas básicas para 400 famílias e a manutenção de uma creche que abriga cem crianças. Barraquinhas vendem comida e artistas fazem shows a partir das 18h. Rua Polignano a Mare, Brás.

WE ARE THE WORLD O festival Sabores do Mundo reúne dez restaurantes: o norte-americano 210 Diner, o lusitano Bacalhoeiro, o brasileiríssimo Bar da Dona Onça, o francês Bistrot de Paris, o argentino Estación Sur, o nipônico Jam, o peruano La Mar, o italiano Pomodori e o espanhol Venga!. Cada um serve até o dia 13 um menu especial com entrada, prato e sobremesa a R$ 90.

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PROJETO WOMEN’S JAZZ O brunch do Paribar hoje terá trilha musical ao vivo, com o Dani Mattos Trio, que apresenta canções francesas, italianas, norte-americanas e brasileiras das 11h às 14h, enquanto os clientes se deliciam com ovos Benedict e tapiocas e bebericam bloody Marys e mimosas. O couvert artístico é de R$ 10. Praça Dom José Gaspar, 42, Centro, tel. 3237-0771.

A Pâtisserie Mara Mello é uma butique de doces com criações lindas e deliciosas. Os carros-chefes são os minidoces, as bavaroises, os bolos, as tortas e os chocolates. Eles são exibidos em vitrines tal como numa joalheria, e alguns até são incrementados com pitadas de ouro em pó. Exemplo disso é a tortinha de chocolate com pimenta e framboesas. Mara é a principal representante no país do conceito da “doçaria de autor”. Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.308, Jardim Paulistano, tel. 3081-5229.

Os fãs das pizzas dominicais servidas no restaurante Girarrosto agora podem receber em casa as redondas de massa leve e fermentação natural. De quarta a domingo, das 18h às 23h, um serviço de delivery faz entregas na área compreendida entre as avenidas Paulista e Morumbi. No cardápio, receitas com pesto de rúcula e aspargos frescos entram em cartaz ao lado das coberturas “clássicas”, como a de alcachofras frescas com emmenthal e a de cogumelos com brie. O delivery funciona pelo telefone 3089-7901.

VODCA BRAZUCA Quem gosta de vodca e de futebol acaba de ganhar uma novidade: a Skyy apresenta a primeira edição limitada desenvolvida no Brasil, hoje o primeiro mercado para a marca depois dos EUA (país onde ela foi lançada). Ela une o icônico azul às cores verde e amarela, criando uma imagem que remete à bandeira brasileira. O produto está à venda por R$ 28,90.

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ESPORTE & CORRUPÇÃO Antes de sair por aí esbravejando contra a Copa, informe-se com o livro Jogada ilegal, de Luís Aguillar e prefácio de Juca Kfouri, para ter uma boa fundamentação. Lançada pela Editora Gryphus, a obra do jornalista português explica como o organismo chamado Fifa se articula para manipular governos usando a paixão do povo pelo futebol. Custa R$ 44,90.23

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AÇOUGUE GOURMET Acaba de ser inaugurada em Pinheiros a butique de carnes The Butcher. O local oferece picanhas, costelas, T-bone steaks, bifes anchos e muito mais. São cortes de gado Bonsmara, raça de origem sul-africana conhecida por sua suculência e sabor, ou de Wagyu, bois de origem japonesa com extrema maciez. As prateleiras têm ainda cervejas especiais, molhos e outros complementos. Na varanda, uma churrasqueira gourmet funciona em eventos, degustações e aulas. Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, tel. 3031-1256.5H

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SHOW DE BOLA O estádio do Morumbi recebe a Casa Pelé do Futebol. Além de ser um ótimo lugar para acompanhar os jogos da Copa, o espaço tem shows de Bell Marques, Revelação, Melanina Carioca e Fat Boy Slim. A atração de hoje é o grupo Só Pra Contrariar. Ingressos à venda pelo site www.ticket360.com.br. Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1, Morumbi, tel. 3051-5485.17

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FOME DE BOLA A Les Amis Rotisserie criou o kit Copa, perfeito para quem vai assistir aos jogos finais do Mundial com os amigos em casa. O kit para seis pessoas custa R$ 208 e inclui chips de batata-doce, beiju de tapioca com parmesão e alecrim, mix de nuts, salada verde com molho, empadão de frango e um brownie. Rua Bela Cintra, 2.020, Jardins, tel. 3064-2748.11

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CASA & MODA A loja de design Micasa acaba de renovar sua parceria com Alexandre Herchcovitch. A nova coleção criada pelo estilista traz almofadas, aparadores e mesas de apoio em madeira e laca. Outro lançamento é a poltrona com design exclusivo da loja revestida com tecidos assinados por Herchcovitch. Rua Estados Unidos, 2.109, Jardim América, tel. 3088-1238.

PASTA GIALLA & VERDE No espírito da Copa do Mundo, a rede Spoletto colore a mesa e o prato de seus clientes, servindo massas verdes e amarelas. Elaboradas com ingredientes naturais, elas estão disponíveis em três versões: lasagna, penne ou gnocchi. Escolha a que mais combina com a sua fome, peça um dos dez molhos e bom apetite! Alameda Santos, 1.119, Bela Vista, tel. 2129-7424.

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ESPETINHO & FUTIBA NA PRAÇA Além de uma estrutura criada para quem quiser acompanhar a transmissão dos principais jogos da Copa do Mundo, o Praça São Lourenço montou na área externa do restaurante uma ilha de robatas (espetinhos). Criadas pelo chef Felipe Mirasierras, elas podem ser de carne com chimichurri, de frango mediterrâneo, de salmão com limão-siciliano, de atum com molho oriental, de lula à provençal, de polvo com páprica, de lombo suíno ao molho agridoce ou de vegetais. Rua Casa do Ator, 608, Vila Olímpia, tel. 3053-9300.

PETISCOS EM MOEMA O bar Piruna, em Moema, está com uma programação especial para quem quiser acompanhar os jogos da Copa por lá. Após as transmissões, ele segue servindo mais de 40 variedades de caipirinhas e vários beliscos no palito – a especialidade da casa. Este é o caso da moelas de frango e dos mini-hambúrgueres. Avenida Lavandisca, 546, Moema, tel. 2872-8499.

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MOVIMENTO ARTÍSTICO O MAM (Museu de Arte Moderna) apresenta até agosto uma retrospectiva da obra de Abraham Palatnik, maior referência em arte cinética no Brasil. A mostra reúne desenhos, pinturas, aparelhos e objetos móveis. Ao todo, são 70 obras, além de uma réplica de seu ateliê. Ingressos a R$ 6. Avenida Pedro Alvares Cabral, s/ n°, Ibirapuera, tel. 5085-1300.

TÁ NA MESA Estreia hoje nos cinemas o filme belga Bistrô Romantique. A trama se passa no Dia dos Namorados, em um restaurante que está lotado. Cada casal que reservou uma mesa espera pelo seu grande amor. Porém, ao longo dessa noite especial, nada sai conforme o esperado – tanto no salão como na cozinha. À mesa, rolam momentos de ternura, amargura e alegria.

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MANSÃO BUDWEISER A Bud Mansion tem bar, telão, salão de jogos, shows, cinema, desfiles de moda e muito mais. Extrapolando o formato de apenas receber o público para assistir aos jogos, o local é um QG de amigos durante a Copa, com mesas de sinuca, pebolim, beer pong e PoolBall. Ingressos à venda em www.hautestore.com.br. Avenida Europa, 394, Jardim Europa, tel. 3063-3242.

DIA DA PIZZA! Para comemorar o Dia da Pizza, hoje, Franco Ravioli, da Pizza Bros., convidou quatro chefs para criarem pizzas especiais. A de Marco Renzetti, da Osteria del Pettirosso, traz mussarela, atum, feijão-branco e tomates confit. A de Adriano Kanashiro, do Momotaro, tem shimeji, tomates assados, parmesão e raspas de limão-siciliano. Praça Vilaboim, 55, Higienópolis, tel. 3822-1374.

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BORBULHAS DA COPA A Taittinger é o champanhe oficial da Copa 2014. O espumante francês com o logotipo da Fifa chega ao Brasil em edição especial e limitada. O rótulo apresenta uma arte em 3D. Mesmo sem os óculos, dá para a gente ter a impressão de ver as bolhas se moverem. Cada garrafa está sendo vendida por R$ 250. Festeje a final da Copa, dia 13, com goles de Taittinger.23

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CANIVETE VERDE E AMARELO A Coleção Brasil Limited Edition, da suíça Victorinox, traz canivetes comemorativos da Copa nas versões Spartan (R$ 125) e Classic (R$ 98). O Spartan possui lâmina grande e pequena, saca-rolhas, abridor de latas com chave de fenda, abridor de garrafas, pinça, palito e argola de chaves. Avenida Magalhães de Castro, 12.000. Real Parque, tel. 3552-3557.5H

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CASA MAIS MEIGA Para todos aqueles que sempre amaram o estilo e a decoração da Casa 92 e tinham vontade de deixar sua própria casa com a atmosfera de lá, os sócios Fernando Sommer e Fernando Autran lançam a Lojinha, um espaço dentro da casa noturna com produtos à venda feitos exclusivamente para a Casa 92. Podem ser encontradas ali luminárias, cofrinhos, canecas, cinzeiros, louças, abajures (como o da foto), guarda-chuvas, copos, chaveiros e até esponjas de cozinha. Rua Cristóvão Gonçalves, 92, Pinheiros, tel. 3032-0371.

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CERVEJA & FUTEBOL A Arena Brahma é um espaço montado no Jockey Club para receber os torcedores da seleção brasileira que quiserem acompanhar os jogos em meio a muita gente bonita, com muita animação. O local será palco para shows e muita festa. A entrada custa R$ 80 por pessoa, com direito a open bar de chope Brahma. Avenida Lineu de Paula Machado, 1.263, Cidade Jardim.11

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LAR DA MODA CASA A Riachuelo acaba de inaugurar uma unidade na Avenida Paulista, na esquina com a Rua Haddock Lobo. A nova loja está instalada em um prédio de seis andares em uma área de cerca de 4.500 m². Além de coleções masculinas e femininas, o espaço tem uma área dedicada ao homewear (moda casa). Avenida Paulista, 2.277, Cerqueira Cesar, tel. 3003-4342.

VIDA DE CACHORRO O livro Elvira Lata conta a sensível história de uma cachorrinha de rua que acha numa fábrica de ovos de páscoa o lugar ideal para recomeçar sua vida, após sofrer preconceito e rejeição de outros cães. Obra de estreia de Cecília D’Antino, tem ilustrações de Dorinho Bastos. Custa R$ 30 na Livraria da Vila. Alameda Lorena, 1.731, Jardins, tel. 3062-1063.

BARRA PESADA A peça Killer Joe, em cartaz no Teatro & Bar Cemitério de Automóveis, é o texto de estreia de Tracy Letts para o teatro e já foi encenada em 15 países. Aqui, a direção é de Mário Bortolotto. Toda a ação se passa num trailler, com traficantes, detetives, escroques e assassinos em cena. Ingressos a R$ 20. Rua Frei Caneca, 384, Consolação, tel. 2371-5744.

PARA AQUECER O Bar Desembargador acaba de incluir 30 novas receitas para aquecer a estação mais fria do ano. Entre as novidades estão a galinhada caipira acompanhada por polenta e quiabo, o escondidinho de bacalhau com purê de mandioquinha e o medalhão ao poivre, acompanhado de risoto de queijo. Rua Desembargador do Vale, 253, Pompeia, tel. 3672-3676.

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CARNES NO PONTO O chef Carlos Bertolazzi acaba de inaugurar o Carbone, uma casa de carnes nobres e ares despojados. O projeto tem como estrela principal o forno-grelha espanhol Josper, ideal para o preparo de grelhados perfeitos: com interior suculento e uma crosta tostada por fora. Os cortes servidos são de gado Black Angus, como fraldinhas, bifes de chorizo, picanhas e T-bones. O preço da carne escolhida dá direito ao rodízio de massas, risotos e outras guarnições. Rua Cerro Corá, 1.556, Alto da Lapa, tel. 2935-0266.

Acontece hoje, às 16h, a final da Copa do Mundo. O Maracanã volta a ser o palco da decisão 64 anos após o jogaço que definiu o campeão da Copa de 1950. O Brasil vai parar para ver quem será o grande vencedor mais uma vez. Escolha um bom lugar para acompanhar o jogo e não agende nada, mesmo que você não goste de futebol – lembre-se de que as outras pessoas gostam e não estarão disponíveis neste momento! Globo, Band, SporTV e ESPN Brasil transmitem. No Vale do Anhangabaú, a Fan Fest reúne milhares de torcedores.

JOGANDO O JONGO O Jongo Reverendo é uma das boas novidades nas noites da Vila Madalena. Centro de expressões afro-brasileiras, funciona com um terreiro cultural, com shows e muita dança. Além disso, abriga aulas de capoeira e de percussão. No cardápio do bar, destaque para os drinques à base de cachaça. Rua Inácio Pereira da Rocha, 170, Vila Madalena, tel. 2769-0059.

TUDO TERMINA EM PIZZA Seu time ganhou? Coma uma pizza. Ele perdeu? Coma uma pizza do mesmo jeito! A tradicional pizzaria Zi Tereza di Napoli tem em seu cardápio da Copa do Mundo pizzas de seis países: Tio Sam (EUA), Onze da DFB (Alemanha), Hermanos (Argentina), Squadra Azurra (Itália), A Fúria (Espanha) e Brasucas. Avenida Vereador José Diniz, 3.401, Campo Belo, tel. 5533-3319.

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DESIGN NA PRATELEIRA A Editora Olhares acaba de lançar o livro Jorge Zalszupin – Design moderno no Brasil, sobre a trajetória e as criações do designer e arquiteto Jorge Zalszupin, hoje com 92 anos. Formado em arquitetura na Romênia, ele coordenou uma equipe de designers que trabalhavam para quatro distintas fábricas. Custa R$ 140 no site www.livrariacultura.com.br.23

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PÃO NOSSO Na Alegria – Pães Brasileiros, o padeiro baiano Marcelo Martins mostra seus dotes na panificação. Produzidos artesanalmente e assados diretamente sobre uma pedra, apetitosos pães de queijo, de tapioca e de açaí com granola ficam expostos no balcão. Prove também os bolos de banana-real ou de aipim. Rua Rafael de Barros, 272, Paraíso, tel. 3297-5164.5H

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O restaurante Aizomê acaba de reformular seu menu-degustação (R$ 190), agora elaborado com ingredientes típicos do inverno. Os chefs Shin Koike e Telma Shiraishi sugerem novidades como os mariscos brancos ao vapor com saquê, o roulade de pargo e lagostim ao yuzu, o sanma grelhado (peixe do norte do Pacífico), o dobin mushi (caldo leve com camarões, vieiras, nacos de peixe e legumes) e as ultratenras fatias de kobe beef grelhado com cogumelos. Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, tel. 3251-5157.17

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LE BOM Uma boa opção para um almoço despretensioso – mas nem por isso sem graça – é o Le Bou. Nesta sua nova fase, tem cardápio concebido pelo chef José Barattino (ex-Emiliano). Os pratos têm boa relação custo/benefício e muito sabor. Vale provar a linguiça artesanal com lentilhas e o cordeiro com purê de berinjelas. Rua Bandeira Paulista, 387, Itaim, tel. 3078-7619.11

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O Paço das Artes abre hoje ao público a exposição Italian drawings, com desenhos do irlandês Francis Bacon (1909-1992), considerado um dos mais importantes nomes das artes plásticas no século 20. Inéditas no Brasil, as 35 obras em preto e branco e em cores foram desenhadas a lápis em tamanhos variados. Elas foram produzidas na última década de vida do artista. Bacon retrata alguns amigos e também figuras eclesiásticas. Entrada gratuita. Avenida da Universidade, 1, Cidade Universitária, tel. 3814-4832.

GAÚCHO NO IMS O Instituto Moreira Salles abriga a exposição Araújo Porto-Alegre: singular & plural, que traz 90 obras – entre aquarelas e desenhos em grafite e nanquim – do gaúcho Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879). O artista atuou também como arquiteto, cenógrafo, crítico, historiador, escritor e diplomata. Rua Piauí, 844, Higienópolis, tel. 3825-2560.

CASA DAS EMPANADAS A chef Paola Carosella, do Arturito, acaba de inaugurar a La Guapa, casa dedicada às empanadas. O cardápio tem sete variedades do salgado – todas feitas na hora. Não deixe de provar a humita (milho verde, manjericão e queijo), a de frango caipira e as pucacapas (queijo derretido e cebolas caramelizadas). Rua Bandeira Paulista, 446, Itaim, tel. 3079-2631.

HAMBURGUERIA NOTA DEZ A Z Deli Sanduíches, sucesso nos Jardins, está de endereço novo, em Pinheiros. Ali, quem toca o negócio é o chef Julio Raw, 26, da terceira geração das veteranas Rosa e Zenaide Raw. Os hambúrgueres são simplesmente primorosos, e o outro destaque do menu é o sanduíche de pastrami – ícone da culinária judaica. Rua Francisco Leitão, 16, Pinheiros, tel. 2305-2200.

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SÓ NO SAPATINHO De hoje até o dia 18 acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi a 46ª Francal – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios. O evento deve contar com a exposição de mais de 3 mil marcas e espera receber cerca de 60 mil visitantes. Credenciamento gratuito para profissionais da área. Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Santana, tel. 2226-3100.

LEVE E SABOROSO O Bistrô Charlô lança um menu com baixas calorias, o Charlight, disponível de segunda a sábado e desenvolvido com ajuda de nutricionistas. A semana começa com filé de frango, batata-doce assada e espinafre; 3ª é dia de tagliatta com cogumelos e berinjela assada; 4ª é a vez do papillote de peixe com legumes; 5ª é servido o atum com carpaccio de beterraba e, nas sextas, tem medalhão com brócolis, rúcula e nozes. Aos sábados, prove os camarões com salada morna de quinoa. Rua Barão de Capanema, 440, Jardins, tel. 3087-4444.

BREJAS SOROCABANAS A Mr. Beer já está vendendo os novos rótulos da Cervejaria Burgman, de Sorocaba. Uma delas é Indian Pale Ale Hop, ideal para os fãs de bebidas bem lupuladas. A outra novidade é a brown ale Cosmonauta, perfeita para quem curte aromas e sabores de castanhas e de malte torrado. Elas custam R$ 20 e RS 18, respectivamente. Rua Lisboa, 502, Pinheiros, tel. 2537-8050.

IMPÉRIO DOS SENTIDOS No SubAstor, o bartender italiano Fabio La Pietra acaba de lançar 20 drinques que não agradam apenas ao paladar – exploram também os demais sentidos. O Smoky Tommaso estimula o olfato com suas notas defumadas; o Il Cardinale apura o tato ao ser servido em uma taça de prata, e o bonito Frappê à la Negroni enche os olhos. Rua Delfina, 163, Vila Madalena, tel. 3815-1364.

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ROBOZADA Estreia hoje nos cinemas o filme Transformers – A era da extinção. Anos após o confronto entre Autobots e Decepticons, os gigantescos aliens robóticos somem. Eles são caçados pelos humanos, que não desejam novos apuros. Um dia, Cade (Mark Wahlberg) encontra um caminhão abandonado e descobre que o veículo é, na verdade, Optimus Prime, líder dos Autobots.23

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FIASCO DO OSCAR A Galeria Pivô apresenta a mostra Projeto Gameleira 1971, de Lais Myrrha. Com uma megamaquete, a artista apresenta uma reconstituição simbólica e física de um dos maiores desastres da construção civil do Brasil, ocorrido em 1971, em Belo Horizonte. O projeto era do arquiteto Oscar Niemeyer. Avenida Ipiranga, 200, Bloco A, cj. 54, Centro, tel. 3255-8703.5H

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O Bar do Xandão foi eleito o vencedor do concurso Comida Di Buteco. Localizado na Vila Matilde, na zona leste, o bar concorreu com o lombotone Grill Xandão. O petisco é composto por fatias de lombo enrolado com provolone e bacon, acompanhado de farofa, molho vinagrete e molho de ervas. Com 380 botecos participantes em todo o país, a edição 2014 do Comida di Buteco alavancou a venda de 340 mil petiscos, resultando em cerca de 400 mil votos do público. Rua Gil de Oliveira, 477, Vila Matilde, tel. 2653-2078.17

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PRONTINHO EM 10 MINUTOS O Romã Armazém é uma charmosa loja de comidas caseiras gourmet e prontas para o preparo, ideais para quem não quer ou não sabe cozinhar. Os pratos levam 10 minutos para serem aquecidos e costumam servir até duas pessoas. O menu inclui quitutes para beliscar, pratos principais e sobremesas. Rua Virgílio de  Carvalho Pinto, 57, Pinheiros, tel. 2308-4457.11

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CAMPEÃO DA BOTECAGEM

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GRAFITE NA GALERIA A Galeria Virgílio apresenta a mostra individual Esse treco, de Deco Farkas, pintor muralista e grafiteiro que usa a cidade de São Paulo como suporte para seus trabalhos. A mostra reúne trabalhos inéditos realizados entre 2013 e 2014. Deco mostra pinturas sobre madeira, parede e vídeos. Rua Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, tel. 2373-2999.

GÊNIOS GÊMEOS A dupla de grafiteiros OSGEMEOS é a atração de uma exposição em cartaz no galpão Fortes Vilaça. Eles cobriram todas as paredes do local com telas enormes, criaram uma espécie de furacão de madeira ultracolorida e um boneco que abre o peito para revelar um carrossel de baleias azuis e saltitantes.  Rua James Holland, 71, Barra Funda, tel. 3392-3942.

PELE FEMININA Você viu a peça Vênus de vison, com Barbara Paz? Não? Então vá ao cinema e assista A pele de Vênus, dirigido por Roman Polanski. A trama é a mesma: Vanda (Emmanuelle Seigner) é uma atriz que tenta convencer o diretor Thomas (Mathieu Amalric) de que ela é a pessoa certa para interpretar a protagonista de sua nova peça, inspirada em obra de Sacher Masoch.

ULTRAJE NO PALCO O Ultraje a Rigor faz show hoje no HSBC Brasil. No repertório, grande hits que a banda produziu nesses últimos 30 anos, como Mim quer tocar, Ciúme, Sexo, Zoraide, Pelado, Eu gosto de mulher e Nós vamos invadir sua praia. Ingressos de R$ 120 a R$ 240 à venda no site www.ingressorapido.com.br. Rua Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, tel. 5646-2120.

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O AVIÃOZINHO VAI Para a criançada, a principal estreia deste fim de semana nos cinemas é o desenho animado Aviões 2 – Heróis do fogo ao resgate, produzido pelos estúdios Disney-Pixar. Dusty descobre que seu motor está gravemente danificado e nunca mais poderá participar de corridas. Após algumas adaptações, ele é realocado na brigada aérea de incêndio, onde conhece o veterano helicóptero Blade Ranger e a equipe conhecida como The Smokejumpers. Enfrentando o fogo, Dusty enfim entende o significado da palavra “herói”.

PORQUINHA PINTADINHA Sucesso no YouTube e entre a garotada, Peppa Pig é a estrela do espetáculo infantil A turminha da porquinha Pepã, em cartaz no Teatro Augusta. No palco, cantigas de roda ajudam a contar as aventuras de uma turma de porquinhos e, em meio a isso tudo, Pepã se encanta com as lembranças de sua mãe. Ingressos a R$ 50. Rua Augusta, 943, Consolação, tel. 3151-2464.

CERVEJAS LIBANESAS Acabam de chegar ao Brasil as cervejas artesanais da 961 Beer, produzidas no Líbano – fato inusitado, dadas as restrições religiosas do país. Elas são importadas pela Brave Company e chegam em três versões: lager, witbier e porter. Vendidas em mais de 15 países, aqui em São Paulo são encontradas em bares, lojas e empórios. Consulte o SAC: 3168-6961.

O bar eStônia, localizado no subsolo do restaurante Ramona, tem decoração inspirada no Leste Europeu e seu nome é uma homenagem aos Stones. O local é um espaço dedicado aos drinques – algo como os Speakeasies, bares que ficavam escondidos durante a Lei Seca nos Estados Unidos, nos anos 1920. Na trilha sonora, predomina o velho e bom rock and roll. Quer uma dica? Prove o Brown Sugar (foto), coquetel feito com vodca, grapefruit, maracujá, limão e alecrim. Avenida São Luís, 282, Centro, tel. 3258-6385. 

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Realização

SHOW PARA A GAROTADA Com apresentações hoje às 11h, às 15h e às 18h30 no Teatro Bradesco, o espetáculo Disney live – Show de talentos do Mickey encanta ao apresentar o canto afinadíssimo da Cinderela, o grito de rodeio dos caipiras Woody e Jessie (de Toy Story) e o ronco do Tigrão, amigo do Ursinho Pooh. Mickey, Minnie, Donald e Pateta são os mestres de cerimônia desta festa que diverte a criançada. Ingressos de R$ 40 a R$ 150 à venda em www.ingressorapido.com.br. Rua Turiasssu, 2.100 (Shopping Bourbon), Pompeia, tel. 4003-1212.

CASA MODELO Hoje é o último dia para visitar a Casa Cor 2014, no Jockey Club. Em sua 28ª edição, a maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas reúne os mais renomados profissionais do país. Eles criaram ambientes inovadores e soluções para o seu lar. Ingressos a R$ 57. Avenida Lineu de Paula Machado, 1.173, Cidade Jardim, tel. 2626-2507.

DELICIOSAMENTE SIMPLES Entrar no bar Cateto é viajar ao passado. Ele traz o que há de melhor em bebidas e comidas artesanais. Com ambiente rústico, serve embutidos elaborados por pequenos produtores e queijos como o flor de mandacaru (espécie de brie), o garnizé (com ervas) e o pirâmide, feito de leite de cabra. Para beber, cervejas especiais. Rua Fernando Falcão, 810, Mooca, tel. 2367-7521.

Em comemoração ao centenário de Dorival Caymmi, o Centro Cultural Correios São Paulo apresenta uma exposição com curadoria de sua neta, Stella Caymmi. Trata-se de uma viagem pelo universo musical e familiar do grande poeta, que tão bem cantou o mar e o folclore da Bahia. Um karaokê permitirá cantar as belíssimas canções de Caymmi, como a imortalizada por Carmen Miranda. Centro Cultural Correios São Paulo. Avenida São João, s/ nº, Centro, tel. 3227-9595.

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DESIGN NA CAMA A Trousseau acaba de lançar uma nova coleção de homewear criada em parceria com os Irmãos Campana. A linha inclui lençóis, fronhas, capas de almofadas, duvets, porta-travesseiros, toalhas e mantas. Todas as peças são feitas com tecidos italianos e bordados feitos no Brasil. Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 912, Jardim Paulistano, tel. 3068-9946. 

MALAS COM ALÇA A Samsonite está lançando a nova linha Motio de malas rígidas. A coleção combina design atraente, leveza e resistência. Disponíveis nas cores vermelha e grafite, nos tamanhos bordo, médio e grande (com preços de R$ 849 a R$ 1.099 na loja Inovathi), elas possuem 4 rodas multidirecionais, cadeado com sistema TSA integrado ao corpo, alça ergonômica com botão liberador, divisórias internas em tecido e cintas elásticas cruzadas na parte interna. Alameda dos Maracatins, 1.642, Moema, tel. 5542-5370.

DOCES ULTRAPREMIUM O confeiteiro Flavio Federico inaugurou recentemente no Shopping Iguatemi JK a I Dolci. Na vitrine da doceria, há lindas e apetitosas delícias, como as tortinhas de cacau com amêndoas ou de banana caramelada com gianduia e a musse de chocolate recheada com geleia de vinho do Porto. Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, tel. 3152-6222.

MESSIAS NA LUZ O Coral da Cidade de São Paulo e a Orquestra Acadêmica de São Paulo, sob regência do maestro Luciano Camargo, apresentam hoje e nos dias 26 e 27 o Messias, de Handel. As récitas acontecem na Sala São Paulo, sempre às 21h. Os ingressos custam de R$ 40 a R$ 60 e estão à venda no site www.ingressorapido.com.br. Praça Júlio Prestes, 16, Luz, tel. 3367-9500.

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A Via Emilia é um restaurante despretensioso e especializado em piadinas – pão originário da Emilia Romagna. No comando da cozinha está a chef Lais Duo, que já trabalhou no 10 Corso Como, em Milão. O carro-chefe do cardápio aparece em versões salgadas – como as de presunto cru, queijo stracchino e rúcula ou a de peito de frango com lascas de parmesão, crisps de bacon, maionese e alface – e doces, como a de Nutella e a de doce de leite com maçã caramelizada. Rua dos Pinheiros, 537, Pinheiros, tel. 3062-2437.

CARTUNS EM CARTAZ O Sesc Santo Amaro apresenta até o dia 27 a exposição Claudius: Quixote do humor. A mostra é uma retrospectiva da obra de Claudius Ceccon, com trabalhos de seus últimos 50 anos como desenhista de humor em jornais, revistas e em blogs, além de animações em vídeo e na internet. Entrada gratuita. Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, tel. 5541-4000.

COMO SERÁ O AMANHÃ O Absolut Inn está distribuindo gratuitamente a 4ª e última edição do projeto literário Absolut 2140, que reúne arte, ficção futurista e textos sobre tendências. Ele propõe aos leitores uma discussão sobre como a tecnologia, a internet e as mídias sociais podem afetar a humanidade no ano de 2140. Rua Artur de Azevedo, 517, Pinheiros, tel. 3081-4171.

TROCA DE COMANDO A cozinha do restaurante Brown Sugar agora é comandada por Rachel Codreanschi. Ela foi assistente de Erick Jacquin no La Brasserie e de Jefferson Rueda no Attimo. O novo cardápio de Rachel sdestaca receitas italianas como o risoto de ossobuco com açafrão e o peixe ao molho de limão e tartufo. Rua Pe. João Manuel, 1.055, Jardins, tel. 3063-4249.

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CHI-CHI-CHI! LE-LE-LE! A Capel, maior marca de pisco do Chile, acaba de escolher um bar-conceito onde vai servir suas bebidas aqui em São Paulo. A casa escolhida é o Boteco Freguesia, que criou um cardápio especial de drinques e teve bartenders especialmente treinados para prepararem o autêntico pisco sour chileno.  Rua Harmonia, 321, Vila Madalena,tel. 2539-3840.

A riqueza da civilização maia chega ao Brasil na exposição Mayas: revelação de um tempo sem fim, em cartaz na Oca do Ibirapuera. Mais de 380 objetos e utensílios revelam aspectos da arte, da arquitetura, da religiosidade, da organização sociopolítica e dos estudos astronômicos e matemáticos dos maias. Essa é a mais grandiosa e ambiciosa exposição de arte e arqueologia já realizada para uma civilização latino-americana. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/ nº (acesso pelo portão 3 do Parque do Ibirapuera), tel. 3241-1081.23

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PORCO JOIA O restaurante North, especializado em carnes especiais, agora tem como estrela de seu novo cardápio a fraldinha de porco preto alentejano com batatas rústicas – carne suculenta, saudável e macia típica do sul de Portugal. Entre as novas entradas, destaque para as manjubinhas à dorê com molho tártaro. Rua Jacques Felix, 365, Vila Nova Conceição, tel. 3044-4885.

DOÇURA SEM CULPA Para as tardes frias deste inverno, a Cremeria Vienna caprichou num menu de delícias quentinhas, como waffles e crepes com Nutella, doce de leite, chocolate branco, creme ou geleia de frutas vermelhas. Quer um sorvete? Então escolha um dos 50 sabores produzidos artesanalmente ali mesmo. Rua Pedroso Alvarenga, 672, Itaim, tel. 3078-1384.

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ARTE, FOLCLORE & TRADIÇÃO O Sesc Belenzinho recebe até o dia 10 de agosto a exposição O Brasil na arte popular, reunindo cerca de 400 obras, de 51 artistas de 12 estados brasileiros. Elas integram o acervo do Museu Casa do Pontal, instituição carioca que abriga a maior coleção de ate desse gênero no país. Entrada gratuita. Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, tel. 2076-9700.

ARTE DA MULTIDÃO O Sesc Pompeia apresenta até o dia 10 de agosto o evento internacional de arte contemporânea Multitude. O projeto reúne exposição, espetáculos e encontros que têm como tema o conceito de multidão. A mostra de arte reúne 24 obras em vários suportes, como vídeos, fotos, instalações e pinturas. Entrada gratuita. Rua Clélia, 93, Pompeia, tel. 3871-7700.

JOIAS DESPREZADAS O belga-brasileiro Sylvio Perlstein colecionou obras inusitadas, renegadas pelo mercado de arte. Seu acervo soma cerca de mil trabalhos de Jasper Johns, Warhol, Basquiat, Keith Haring, Marcel Duchamp, Magritte, Roy Lichtenstein, Dalí e Kandinsky. Delas, 150 agora estão expostas no Masp, até o dia 10 de agosto. Entradas a R$ 15. Avenida Paulista, 1.578, Bela Vista, tel. 3251-5644.

NOITE DE BAMBA Acontece hoje no Citibank Hall o show Gigantes do Samba, com os grupos Só Pra Contrariar e Raça Negra. As apresentações acontecem com as duas bandas no palco, intercalando os intérpretes (Alexandre Pires e Luis Carlos). Ingressos de R$ 100 a R$ 500 à venda pelo site www.ticketsforfun.com.br. Avenida Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, tel. 4003-5588.

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A Cabaña del Asado acaba de inaugurar sua 4ª unidade, agora na Rua dos Pinheiros. O restaurante serve cortes especiais como Prime Rib, Bife Ancho e Assado de Tira – todos grelhados e servidos à la carte. Os preços de cada uma dessas carnes (entre R$ 59 e R$ 79) incluem cinco acompanhamentos à escolha do cliente. Na happy hour, a dica é optar por uma das Picadas Argentinas – petiscos como picanha fatiada, linguiças grelhadas, morcillas, chorizo fatiado e empanadas. Rua dos Pinheiros, 764, Pinheiros, tel. 3061-9249.

ESSA É MASSA! O restaurante A Massaria tem massas lisas e recheadas feitas na casa, com 12 opções de molhos. O ravióli de mussarela de búfala combina com o molho de calabresa artesanal; já para a mezzaluna de gorgonzola com hortelã, a dica é pedi-la acompanhada pelo molho de manteiga com sálvia. Rua Pio XI, 2.216, Alto da Lapa, tel. 2367-2999.

TOMATINHO NO COPO A divisão de bebidas do Grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy) acaba de lançar no Brasil a vodca polonesa Belvedere Bloody Mary. Em sua elaboração, ela leva tomates, pimentas-pretas, pimentões, chilli, um toque de raiz forte, vinagre e limão. Nas lojas duty free dos aeroportos de São Paulo, a garrafa com 1 litro está sendo vendida por US$ 47,50.

MACACADA SAUDÁVEL Estreia hoje nos cinemas o filme Planeta dos macacos – O confronto. A trama se desenvolve 15 anos após eles conquistarem a liberdade. César e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco, onde desenvolveram uma comunidade baseada no apoio mútuo. Enquanto isso, os humanos enfrentam uma terrível epidemia, causada por um vírus criado em laboratório. Aí um grupo de sobreviventes liderado por Dreyfus (Gary Oldman) ataca os macacos para usá-los como cobaias na busca por uma vacina.

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SONHO CARNÍVORO

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SÁBADO 26 ARQUITETURA EM SOFÁS Os sofás idealizados pelos designers Sergio e Jack Fahrer são produzidos à mão por artesãos. Cada peça traz uma história e uma ligação com a arquitetura brasileira. O sofá Boim se inspira nas linhas do Edifício Louveira, ícone da Praça Vilaboim. O sofá Marquise remete à cobertura do Parque do Ibirapuera. Rua Wisard 157, Vila Madalena, tel. 3031-7250.

NOVIDADES NO TEMPRANILLO O chef Davi Bacial acaba de assumir a cozinha do restaurante Tempranillo. Davi morou por três anos na Europa e trabalhou na França e na Dinamarca. Aqui, prepara um úmido arroz de bochecha de boi, saborosas lulas recheadas com farofa de camarão e suculentas paletas de cordeiro com batatas ao murro. Rua Jacques Felix, 381, Vila Nova Conceição, tel. 3926-5121.

DELÍRIO CERVEJEIRO O Delirium Café deriva da famosa cerveja belga Delirium Tremens – cujo logotipo é um simpático elefantinho cor-de-rosa. Presente em cidades como Tóquio, Ibiza, Dubai e Rio, a marca agora abre uma filial em São Paulo. O cardápio capricha nos petiscos da Bélgica, terra de batatas fritas, salsichas e mexilhões. Rua Ferreira de Araújo, 589, Pinheiros.

A cozinha do Clos de Tapas agora é comandada pela dupla Juca Duarte e Julian Rigo. No renovado cardápio criado pelos chefs, pratos menos complicados do que os que vinham sendo servidos ali desde a abertura. Com uma pegada menos ibérica e mais mediterrânea num sentido amplo, o menu oferece um delicioso mix de frutos do mar com cuscuz marroquino, um saboroso leitão confitado com purê de cebolas e melão na cachaça e um apetitoso cordeiro com mil-folhas de mandioquinha. Rua Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição, tel. 3045-2154.

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MÓVEIS PARA TERRAÇOS A francesa Ligne Roset trabalha com uma vasta linha móveis, luminárias, tapetes e sofás. A marca é conhecida mundialmente pela parceria com mais de 150 estúdios de design na produção de peças exclusivas. Neste momento, seu showroom exibe móveis ideais para a decoração de terraços de casas ou apartamentos. Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.844, Jardim Paulistano, tel. 3064-2529.

DOCES DAS 17H Para acompanhar seus deliciosos chás, a The Gourmet Tea lança novos doces e sobremesas. Vale a pena provar novidades como o apetitoso bolo de banana com calda de açaí, a luxuriante torta de limão com doce de leite, a tentadora cheesecake de frutas vermelhas ou então o irresistível crumble de maçã (finalizado com chá Masala Chai). Essas gostosuras estão disponíveis nas lojas da marca no Itaim e em Pinheiros. Rua Dr. Mário Ferraz, 213, Itaim, tel. 2579-7850. Rua Mateus Grou, 89, Pinheiros, tel.2936-4814.

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PUMA À BRASILEIRA O Brasil inspirou a edição limitada das duas fragrâncias mais vendidas do portfólio da Puma Fragrances: o Puma Yellow (feminino) tem notas brilhantes de bergamota, maçã, morango e magnólia; e o Puma Green (masculino) tem aromas de lavanda, baunilha e cedro branco. Os frascos de 40 ml são adornados com a palavra ‘Brasil’ e estão sendo vendidos por R$ 64.

JAPA NA CHAPA O restaurante Benihana é filial de uma rede global de culinária japonesa, com mesas coletivas montadas ao redor da chapa onde um chef malabarista prepara apetitosos teppan yakis. Prove o hibachi tuna (steak de atum) e o samurai treat (duo de camarões e filé-mignon). O menu oferece também sushis e sashimis. Rua Amauri, 517, Itaim, tel. 3078-2549.

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ORA BOLAS Hoje é o último dia para quem quiser visitar a exposição Obsessão infinita, da artista japonesa Yayoi Kusama, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake. A mostra é um sucesso, e todos os visitantes saem de lá contagiados pela fixação da artista por bolinhas. Entrada gratuita. Avenida Brig. Faria Lima, 200 (entrada pela rua Coropés), Pinheiros, tel. 2245-1900.

BIBI À TODA Termina hoje a temporada paulistana do espetáculo Bibi – Histórias e canções, no Teatro do Shopping Frei Caneca. Aos 93 anos, Bibi Ferreira conta histórias de sua vida e, acompanhada por uma orquestra com 20 músicos, interpreta fados, tangos, óperas, musicais da Broadway, MPB e o repertório de Piaf. Ingressos de R$ 120 a R$ 140. Rua Frei Caneca, 569, 7º andar, Consolação, tel. 3472-2229.

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Deu vontade de fazer um almoço especial devorando aquela comidinha portuguesa classe A? Então se mande para o restaurante Bacalhoeiro, no Tatuapé, e farte-se! Da cozinha chefiada por Francisco Everaldo da Silva saem delícias com o bacalhau espiritual, as lulas na cataplana, a perna de cordeiro com feijões-brancos, o caldo verde e o bacalhau a lagareiro. Para finalizar, maravilhosos doces conventuais lusitanos, como a encharcada, a sericaia e os ovos nevados. Rua Azevedo Soares, 1.580, Tatuapé, tel. 2293-1010. 

CORRENTE DO BEM A rede de hamburguerias The Fifties promove a campanha Gentileza Gera Sobremesa, em parceria com o projeto Gira Mundo. O objetivo é angariar recursos para a compra de cadeiras de rodas. Os doadores que se cadastram pelo site www.giramundo.digipronto.com.br ganham um sundae The Fifties. O voucher é gerado no final do cadastro para a doação de R$ 1 por mês. Rua Tabapuã, 1.100, Itaim, tel. 3079-3019.

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PORTUGAL SENSACIONAL

TERÇA 29 MIRA NA PINA A Pinacoteca do Estado apresenta até o dia 19 de outubro uma exposição retrospectiva da trajetória da artista suíça naturalizada brasileira Mira Schendel. Ao lado de seus contemporâneos Lygia Clark e Helio Oiticica, Mira reinventou a linguagem do Modernismo Europeu no Brasil. Entradas a R$ 6. Praça da Luz, 2, Bom Retiro, tel. 3324-1000.

SABORES DO ORIENTE O Tomyam é um restaurante especializado nas aromáticas e picantes comidas do Sudeste Asiático. Há carnes preparadas no wok à moda da Indonésia, curries da Tailândia, dumplings chineses no vapor e muito mais... Na hora dasobremesa, prove os bolinhos de papaia verde com sorvete de limão. Rua José Maria Lisboa, 1.065, Jardim Paulista, tel. 4329-1002.

ME GUSTA O Hecho em México é um bar especializado em petiscos mexicanos. Nas paredes, figuras mascaradas remetem ao bizarro universo da lucha libre. Para beber, há tequilas, cervejas e bons drinques. Para petiscar, as sugestões são as burritas, as fajitas e os tacos – todos servidos em cestinhas de plástico. Rua Dr. Renato Paes de Barros, 538, Itaim, tel. 3073-0833.

A Doog, marca pioneira em hot dogs com tratamento gourmet, acaba de inaugurar um ponto de venda na praça de alimentação do Shopping Eldorado. O destaque na lojinha é a variedade. Seu menu oferece oito tipos, feitos com diferentes molhos e acompanhamentos: Mexican, Italian, American, French, Asian, Classic, Trufado e o novo Brasileirinho. Os preços variam de R$ 14 a R$ 18. O Brasileirinho é feito com carne-seca, purê de mandioquinha, crisps de couve e pimenta biquinho. Avenida Rebouças, 3.970, 3º piso, Pinheiros.

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ÁGUA + GOSTOSA Chegou o water enhancer Ofélia – um pó natural em embalagens de 2,5 g para ser diluído em 500 ml de água gelada. Possui vitaminas e minerais, é adoçado com stevia e não tem sódio, calorias ou conservantes. São cinco sabores: uva verde com chá-branco, frutas vermelhas com limão, carambola com gengibre, guaraná com laranja e tangerina com pêssego. O pack com 10 sticks sai por R$ 25, pelo site  www.ofelia.me ou pelo SAC: 0800-063-3542.

RÁ-TIM-BUM NO MIS O Museu da Imagem e do Som (MIS) apresenta até outubro a exposição 20 anos de Castelo-Rá-Tim-Bum, uma homenagem ao programa infantil da TV Cultura que renovou o gênero infanto-juvenil e influenciou três gerações. Além da exposição, o museu preparou uma programação paralela especial que inclui espetáculos com atores do programa. Ingressos a R$ 10 na bilheteria do museu ou pelo site www.ingressorapido.com.br. Avenida Europa, 158, Jardim Europa, tel. 2117-4777.

DANÇA CONTEMPORÂNEA A companhia de dança italiana Kataklò traz para o Brasil o espetáculo inédito Puzzle. Dirigidos por Giulia Staccioli, cada um dos “atletas bailarinos” surge no palco do Teatro Alfa como peça de um enorme quebra-cabeça. Aos poucos, cada elemento encontra o seu lugar dentro do grupo. Em grego, Kataklò significa “eu danço dobrando-me e contorcendo-me”. Ingressos de R$ 40 a R$ 100 à venda pelo site www.ingressorapido.com.br. Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, tel. 5693-4000.

DEGUSTAÇÃO DE CERVEJAS Acontece hoje, das 19h às 21h, mais uma reunião da Confraria de Cervejas Radisson, fruto da parceria entre o Hotel Radisson Faria Lima e a importadora de cervejas especiais Bier & Wein. O tema de hoje é “Inverno: Cervejas para esquentar”. Ingressos à venda por R$ 55 com Gabriela Oliveira ou Camila Araújo, pelo tel. 2133-5960. Av. Cidade Jardim, 635, Itaim.

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AVANTI, PALESTRA! O Palmeiras representa o Brasil na Copa EuroAmericana, torneio que reúne times da Europa e das Américas, como Atlético de Madri, Estudiantes, Mônaco e Valência. O Verdão enfrenta hoje no Pacaembu a Fiorentina, uma das grandes forças do futebol italiano. Ingressos à venda pelo site www.copaeuroamericana.com. Praça Charles Miller, s/ nº, Pacaembu.

AVENTURA INTERGALÁTICA Para a alegria da garotada, estreia hoje nos cinemas o filme Guardiões das galáxias. No século 31, o aventureiro Peter Quill rouba uma esfera que pertence ao malvado Ronan, e passa a ser caçado. Para escapar, ele se une a Groot (Vin Diesel), à sombria Gamora (Zoe Saldana), ao texugo rápido no gatilho Rocket Racoon (Bradley Cooper) e ao destruidor Drax (Dave Bautista).

VINHOS CHILENOS A vinícola chilena Arboleda acaba de lançar no Brasil novos rótulos. Entre os brancos, o destaque é o aromático Sauvignon Blanc 2013; entre os tintos, há o delicado Pinot Noir 2012, o encorpado Cabernet Sauvignon 2011 e o intenso Carmenere 2011. Eles estão à venda na loja Expand do Shopping Jardim Sul. Avenida Giovanni Gronchi, 5.819, Morumbi, tel. 3739-1178.

NOVOS PETISCOS O Bar. acaba de lançar um cardápio reformulado, incrementado com comidinhas elaboradas pelo chef Marcos Lee. Vale destacar os camarões Portofino, a pizzeta de tomates, o bocadillo de polvo e os donuts de camarão. Rua Joaquim Antunes, 248, Jardim Paulistano, tel. 3061-3810.

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QUINTA

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POR LUIZ TOLEDO

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yestoledo@gmail.com

HORA LIVRE

TAUROMAQUIA.Meu pai jogou na final da Copa de 70. Se você não viu é por-que não era nascido ou, mais provavelmente, porque não estava na minha casa naquela tarde há, meu Deus, 44 anos.

Naquela época, a seleção verde e amarela jogava de preto e branco – não tínhamos TV em cores.

As TVs eram uns caixotes que tinham um negócio cha-mado antena, dois chifres com um bombril em cada pon-ta. Um touro dentro da sala.

Arrumar a antena era um trabalho de toureiro, habilido-so e de mãos firmes.

Qualquer ventinho ou trepidação que mexesse nos chi-fres daquele miúra sensível fazia chover na imagem: o te-mido e terrível chuvisco!

Além de toda essa tecnologia, havia um problema a mais: o perfeccionismo do meu pai.

A imagem nunca estava boa o suficiente. Sempre podia melhorar. E ele se autorizava a, nos melhores momentos do jogo, ir para a frente da TV mexer na antena.

Apesar dos protestos da geral: Tá boa! Tá boa!... (preencha os pontinhos com os piores palavrões que você conhece).

Raramente melhorava. O normal era piorar tudo e a operação de reajuste levar minutos. Ou mais.

Quando a delicadeza não funcionava, vinham os tapas, primeiro fracos, nas laterais da TV. Se necessário, alguns murros no cocuruto do bicho.

Às vezes, funcionava.Não foi o caso naquela final de Brasil e Itália de 1970.Naquele dia, em vez do jogo, o que vimos foi a imagem

de um senhor de cabelos brancos em luta corporal com um monstro furioso e indomável.

Naquele dia o touro venceu.E nos contaram que o Brasil também. Parece que foi 4 x 1.