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Ano 6 nº 57 JANEIRO 2012 R$ 8,90 FUTEBOL: Metropolitano pode captar R$ 1,5 milhão para investir nas categorias de base Antonio Nicolas Vergos (D) dirige a Nathor e é sócio de Laurentino Wehrmeister (E) na Wester Empresas como Nathor e Wester mostram o potencial e a diversificação da indústria blumenauense. Juntas, elas são líderes de mercado na produção de bicicletas infantis e de peças A VEZ DA BICICLETA

Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 57

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Ano 6nº 57JANEIRO2012R$ 8,90

FUTEBOL: Metropolitano pode captar R$ 1,5 milhão para investir nas categorias de base

Antonio Nicolas Vergos (D) dirige a Nathor e é sócio de Laurentino Wehrmeister (E) na Wester

Empresas como Nathor e Wester mostram o potencial e a diversificação da indústria blumenauense. Juntas, elas são líderes de mercado na produção de bicicletas infantis e de peças

a vEz da BicicLETa

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conselho Editorial acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann cdL:Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel

intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto

SiNdiLOJaS:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi Editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

LUIZ HENRIQUE FALA SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL

O senador e ex-governador de Santa Catarina é um dos relatores da polêmica legislação

8 EMPRESAS PODEM CANALIZAR IMPOSTO PARA BASE DO METRÔ

18 ADMINISTRAÇÃO FAZ BALANÇO DE OBRAS DO BLUMENAU 2050

24

EdiTOR-EXEcUTivOSidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - [email protected] Schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri KindlerGERENTE dE aRTE E dESENvOLviMENTORui Rodolfo Stüpp - [email protected] dE caPa / Ivan ShulzeEdiTORa-cHEFEDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- [email protected] cOMERciaLEduardo Bellidio - 47 3035.5500GERENTE cOMERciaL GERaLCleomar Debarba - 47 3036.5659diRETOR-EXEcUTivONiclas Mund - [email protected]ÇÃOcirculaçã[email protected]ÃO dE [email protected]

TiRaGEM4.000 exemplares

TiRaGEM viRTUaL50.000

Até agora, o destaque fica para obras de mobilidade que devem melhorar o trânsito no Município

Projeto aprovado pelo Ministério dos Esportes autoriza clube a captar R$ 1,5 milhão

Divulgação Divulgação Divulgação

16 Comércio faz balanço positivo no Natal

22 Renal Vida é exemplo de excelência no terceiro setor

26 Artigo

28 Acib é notícia

30 CDL é notícia

32 Intersindical é notícia

34 SINDILOJAS é notícia

36 Memória

SUMÁRIO

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NATHOR E WESTER MOSTRAM A FORÇA DA INDÚSTRIA DE BICICLETAS A Nathor fabrica 4,5 mil bicicletas aro 12 e aro 16 por dia e a Wester lidera a produção de peças, com 70% do mercado nacional

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Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230

www.acib.net

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC

CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300

Blumenau-SC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

facebook.com/mundieditora

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Os sindicatos patronais têm por pre-missa o associativismo e a defesa dos interesses dos integrantes de suas cate-gorias econômicas. No âmbito coletivo, firmam convenções coletivas de trabalho com os sindicatos laborais, assim como apresentam reivindicações aos órgãos públicos. Para que a adequada represen-tação seja possível, é imprescindível que as empresas contribuam não apenas em assembleias e reuniões, mas, também, fi-nanceiramente.

Nesse sentido, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que deverá ser recolhida pelas empresas, no mês de janeiro de cada ano, a Contribuição Sin-dical, verba de natureza tributária e com-pulsória que sofre o seguinte rateio: 60% em prol do sindicato patronal, visando a custear atividades sindicais; 20% para a “Conta Especial Emprego e Salário”, ad-ministrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); 15% para a federação e 5% para a confederação. Na hipótese de

inexistir sindicato patronal, a contribuição continuará sendo devida, porém, serão destinados 60% à federação e 20% à confederação, permanecendo inalterado o percentual destinado ao MTE.

Por ser a União um dos destinatá-rios da Contribuição Sindical, cabe às empresas atentar para o tempestivo e correto recolhimento desta, sob pena de sofrer autuação por parte do MTE. E mais: conforme dispõem os artigos 607 e 608 da CLT, o não-recolhimento da Contribuição Sindical impossibilita a parti-cipação em licitações, a obtenção de re-gistro ou licenças para funcionamento ou renovação de atividades, assim como a concessão de alvarás de licença ou loca-lização, cabendo às repartições federais, estaduais ou municipais exigir provas de quitação.

Atualmente, sindicatos, federações e confederações patronais e o próprio MTE contam com sistemas informati-zados que possibilitam o cruzamento

de informações, identificando eventuais inadimplências e incorreções quanto ao recolhimento da Contribuição Sindical, facilitando a fiscalização.

Cabe destacar a responsabilidade da classe contábil, que, conforme prevê o Código Civil Brasileiro de 2002, poderá responder solidariamente pela inadim-plência de seus clientes, razão pela qual recomenda-se que a orientação pelo re-colhimento seja protocolada, com vistas a evitar problemas futuros.

Assim, para que tenhamos sindica-tos patronais fortes e verdadeiramente atuantes, se faz necessário que todas as empresas recolham a devida e legal Con-tribuição Sindical, que, invariavelmente, acaba retornando, seja através de con-venções coletivas de trabalho ou outros serviços prestados.

Hans BetheCoordenador da Intersindical

os sindicatos patronais E A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

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Banco de Imagens

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“UMa áRvORE EM Pé TEM qUE vaLER MaiS dO qUE UMa áRvORE cORTada”

ENTREviSTa

Em 2009, durante o segundo mandato como go-vernador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira sancionou, em 13 de abril, o projeto de lei que criou o Código Florestal Catarinense. O documento, que trazia diferenças consideráveis em relação ao Código Florestal Brasileiro, principalmente, no que tange à preservação da mata ciliar, gerou polêmica e é contes-tado pelo Ministério Público. Atualmente, há um ano no Senado, LHS é um dos relatores do projeto do novo Código Florestal Brasileiro, que vem rendendo acaloradas discussões entre diferentes setores. Nesta entrevista, o senador pelo PMDB fala sobre o projeto já aprovado no Senado que volta à Câmara Federal para nova análise.

LUIZ HENRIQUE da silveira

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Divulgação

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Revista Empresário: que balanço o senhor faz do primeiro ano no Senado?Luiz Henrique da Silveira: Foi um ano de readaptação ao Legislativo, já que vim de uma experiência de mais de 15 anos à frente de missões no Executivo. Foram dois mandatos como prefeito de Joinville e dois como governador de Santa Catari-na. Mas acredito que consegui al-cançar os objetivos na defesa dos interesses do Estado, bem como de participar das principais discussões sobre os rumos do País, em especial, do novo Código Florestal. RE: Os trabalhos como relator do projeto do novo código Florestal são os que mais têm exigido tem-po e dedicação?LHS: Sem dúvida. Em primeiro lugar, porque foi o assunto mais importante debatido em 2011 no Senado. Ao ser o relator nas comis-sões de Constituição e Justiça (CCJ) e Agricultura e Ciência e Tecnologia

(CACT), evidentemente, tive que participar de todas as audiências públicas e debates sobre o tema no Senado e em diversos estados.

Como o senador Jorge Viana, re-lator na Comissão de Meio Am-biente, trabalhou comigo a quatro mãos, participando ativamente dos relatórios nas comissões para as

quais fui designado, fui convidado a participar na elaboração do rela-tório desenvolvido por ele. O que ocorreu de fato foi o nosso envolvi-mento total, antes mesmo do texto aprovado na Câmara chegar ao Se-nado, que perdurou até a votação final no plenário. RE: O Ministério Público contesta a lei de 2008, que o senhor, como governador de Santa catarina, sancionou. como o senhor avalia este caso?LHS: Aguardo, com tranquilidade, a manifestação do Supremo Tribu-nal Federal (STF). É importante des-tacar que nosso projeto teve apoio na Assembleia Legislativa e de par-lamentares de todos os partidos. O objetivo da lei foi dar segurança ju-rídica a todos os setores envolvidos na proteção ao meio ambiente e acredito que isso foi alcançado. Não há, em lugar algum do texto, qual-quer coisa que sugira redução de área de preservação permanente.

Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam,

será possível rastrear as toras de madeiras

cortadas e saber se houve ou não permissão para derrubá-las

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RE: Entre as mudanças do novo projeto do código Flo-restal foi incluso, como obriga-ção do governo, um programa de incentivos financeiros para quem preservar. como ele funcionará?LHS: Conforme o texto aprova-do pelo Senado, a ideia é fazer com que aqueles empenhados em preservar sejam premiados. É o princípio que defendemos sempre. Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma árvore corta-da. Caberá ao governo apre-sentar a melhor forma de fazer essa remuneração pelos serviços ambientais, já que o Legislativo não tem o poder de decisão na-quilo que envolve orçamentos da União. Estamos estabelecen-do o prazo de 180 dias para que o governo apresente um plano exequível. O que acho bastante razoável. RE: No relatório entregue às comissões de ciência e Tecno-logia e agricultura e Reforma agrária, aprovado em 8 de no-vembro, o senhor propôs for-mas de conciliar interesses de produtores rurais e ambienta-listas. quais foram as diver-gências minimizadas?LHS: Praticamente todos os se-tores envolvidos acharam que houve evolução. Claro que não se consegue agradar a todos, mas acredito que encontramos um caminho mais coerente e, principalmente, aceito pelo go-verno. Destacaria como avanço uma melhor solução para ga-rantir a preservação dos man-guezais, bem como a garantia para os criadores de camarões e produtores de sal no Nordeste. Também destaco a garantia dada àqueles que já praticaram algum tipo de desmatamento, em es-pecial aos pequenos agricultores que, se reflorestarem, não serão criminalizados. Perceba que não existe a anistia que muitos falam estar acontecendo. As ações cri-

minais só serão extintas se eles efetivamente restabelecerem a vegetação. Propus, aí, o fim da-quele pensamento de criminali-zar quem está na produção. Aos bandidos que desmatam ilegal-mente, vendendo árvores corta-das na calada da noite, os rigores da lei. Aos agricultores incenti-vados pelos próprios governos a promover ações de desmata-mento não se pode dar o mesmo tratamento.

RE: O Brasil é um País muito grande e seus estados têm di-ferenças consideráveis quanto a território e exploração da

terra. O mesmo código Flores-tal que serve para amazonas e Pará, por exemplo, pode ser eficiente para Santa catarina?LHS: O código é um só, mas é evidente que atentamos para as diferenças existentes e, por isso, mantivemos a possibilidade de tratar questões específicas, com os códigos florestais dos esta-dos. Além disso, nossa proposta prevê uma força muito grande aos conselhos estaduais de meio ambiente.

RE: Entidades do setor imobi-liário de Santa catarina entre-garam ao senhor um pedido

ENTREviSTa

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Divulgação

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formal sobre as necessidades urbanas dentro do novo códi-go Florestal. No vale do itajaí, por exemplo, as cidades cresce-ram ao redor de rios e riachos, além da Mata atlântica. Para as entidades, falta uma regra clara para territórios urbanos. como será trabalhada essa situação?LHS: Quando o projeto passou pela Comissão do Meio Ambien-te, o senador Jorge Viana se pre-ocupou em fazer algo para tentar regularizar a questão das cidades. Inicialmente, a ideia é preservar o máximo possível. Quanto ao que já está feito, a nossa ideia, válida para todas as situações, é de separar o antes de 2008 e o que foi feito depois. Lembrando que cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano di-retor. Junto com esses planos, é possível amarrar da melhor forma estas questões.

RE: dentro da atual conjuntu-ra da Polícia Federal, o senhor acredita que o cadastro nacio-nal de negociações relaciona-das à extração, transporte e comércio de madeira, confor-me proposto no relatório, será

eficaz, ou será preciso uma nova estruturação para fisca-lizar?LHS: Não é preciso aumentar es-trutura nenhuma. Basta unificar os diversos cadastros estaduais e o nacional. Com um só cadastro, como é feito no caso dos veícu-los, com o Renavam, será possí-vel rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para derrubá-las.

RE: qual é o trâmite do proje-to do código Florestal a partir de agora? O senhor acredita na aprovação? quando isso deve ocorrer?LHS: No Senado, já está tudo aprovado. Como houve modi-ficação no texto quando veio da Câmara, agora volta àquela Casa. A discussão para votação está marcada para março. Acre-dito que seja rápida.

Cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano diretor.

Junto com esses planos, é possível amarrar da melhor forma as questões relacionadas ao Código Florestal

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INDÚSTRIA

o potencial DA BICICLETA

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Francielle de [email protected]

A bicicleta é um dos primeiros sonhos e símbolo de liberdade. Com ela, as crianças, pela primei-ra vez, conseguem se deslocar sozinhas e percorrem distâncias mais longas, independentes dos pais. O diretor da Nathor e só-cio da Wester, Antonio Nicolas Vergos, que trabalha no ramo de bicicletas há 20 anos, afirma que a grande preocupação é fazer um produto adequado para os pe-quenos. “A bicicleta auxilia no de-senvolvimento das crianças, pois, se adquirirem o gosto por ela desde pequenas, isso continuará quando adultas. Queremos que a criança crie um vínculo perma-nente”.

Durante os últimos anos do Século 19, pedalar era diversão para os no-bres. Com a crescente industrialização,

as bicicletas tornaram-se o principal veículo das classes operárias. Hoje, ela recebe diferentes tratamentos ao re-dor do mundo. A atual busca por qua-lidade de vida é responsável por eleger a bicicleta como elemento renovador. Uma esperança para o trânsito das ci-dades e na recuperação do meio am-biente urbano.

Com a prioridade de circulação dada aos automóveis, as cidades, hoje, têm problemas no espaço público. Blumenau, com cerca de 300 mil habi-tantes, já possui mais de um carro por pessoa. A cidade vive em meio a aci-dentes de trânsito e engarrafamentos constantes. Uma vida agitada que leva a um aumento dos pequenos conflitos sociais e, principalmente, do estresse.

A bicicleta apresenta uma série de soluções para tais adversidades, além do benefício individual. Enquanto se desloca de bicicleta pela cidade, a pes-soa exerce uma atividade física que faz bem à saúde, tornando-a mais dispos-ta, bem humorada e fisicamente em

forma. A bicicleta consome pouquíssi-ma energia e não gera gases poluentes, além de ajudar a manter a cidade limpa e o trânsito livre, promovendo, assim, uma melhora na qualidade de vida.

No Brasil, são vendidas cerca de 5 milhões de bicicletas por ano. Há al-guns anos, um estudo mostrou que o verdadeiro potencial é para 9 milhões. Segundo Vergos, esse número só não foi atingido porque não existem ci-clovias suficientes. “Em Blumenau, há muitas áreas planas, se houvesse ciclo-vias interligando a cidade, o volume de bicicletas chegaria próximo ao ideal”, afirma.

Como empresas sustentáveis, a Wester e a Nathor contribuem tam-bém com o meio ambiente. O lixo e a matéria-prima são 100% reciclados. “O que não é utilizado, vendemos para outra empresa poder reutilizar”, salienta Vergos. As empresas também apoiam iniciativas ecológicas locais, como o ‘Dia Sem Carro’ e passeios ciclísticos.

Fotos Daniel Z

imm

ermann

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Nathor

Especializada na fabricação de bicicle-tas infantis para crianças de 3 a 5 anos, a Nathor nasceu em São Paulo, mas, há 7 anos, está em Blumenau. Como Vergos é sócio da Wester, que produz peças para bicicletas e motos há 12 anos, ele e a família resolveram mudar-se para Blu-menau em busca de qualidade de vida e mão de obra qualificada.

Hoje, a empresa produz 4,5 mil bi-cicletas aro 12 e 16 por dia. A Nathor, maior fabricante de bicicletas infantis da América do Sul, é responsável pelo abastecimento de grandes marcas como a Multibrink. O brinquedo sai da fábrica já com o símbolo da empresa que vai distribuir as bicicletas no mercado.

Além de vender para todo o Brasil, a empresa exporta para os países do Mercosul – Argentina, Bolívia, Chile, Pa-raguai e Uruguai – e, em menor número, para a América Central e países do Les-te Europeu. De acordo com Vergos, no segundo semestre, as vendas aumentam 70% em função do Dia das Crianças e do Natal.

A empresa se preocupa com os 220 colaboradores e se inspira em países da Europa onde são disponibilizadas bici-cletas para as pessoas se locomoverem. “Aqui, priorizamos contratar pessoas da região que possam vir trabalhar de bi-cicleta. Estamos em busca de parceria com creches da Prefeitura para os filhos dos funcionários e ciclovias na região, mas a burocracia é grande”, ressalta. A Nathor também doa bicicletas para cre-ches e, desses pequenos usuários tem o retorno de em que o produto deve ser melhorado.

Para garantir a segurança dos brin-quedos, a empresa tem a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e segue a Norma Mercosul NM301, que especifica os requisitos de segurança, desempenho e métodos de ensaios para bicicletas infantis. O Inme-tro credencia um laboratório para fazer os testes que fornecem ao fabricante o certificado de conformidade. A Nathor faz o teste anualmente no laborató-rio credenciado e o repete dentro da empresa.

Antonio Nicolas Vergos trouxe a Nathor para Blumenau há sete anos. A empresa fundada em São Paulo produz 4,5 mil bicicletas aro 12 e aro 16 por dia

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INDÚSTRIA

WesterA Wester foi fundada em julho de 1997, em Blumenau, por

Laurentino Wehrmeister e Antonio Nicolas Vergos. Os sócios se conheceram na antiga Hering Brinquedos. Quando Vergos começou a produção das bicicletas infantis, ofereceu o setor de peças e acessórios para Laurentino. Com o aumento da linha de produtos, surgiu a Wester.

Atualmente, a empresa conta com uma área instalada de 3.633 metros quadrados, 90 colaboradores e mais de 600 pro-dutos com variações de cores e modelos. A empresa fornece peças e acessórios para bicicletas e motos às mais importantes montadoras e para o mercado de reposição de todo o Brasil, detendo, na linha de bicicletas, 70% de todo mercado nacional e, na linha de motocicletas, 20%.

Mas a atuação não fica limitada ao mercado interno. Atual-mente, a Wester é lider no mercado de peças e acessórios plás-ticos para bicicletas na América Latina. 10% do faturamento na linha de bicicletas vêm de exportações para países da América do Sul, como Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai.

Os principais produtos da Wester na linha de bicicletas são: manoplas, campainhas, buzinas, rodas plásticas aro 16, cobre cor-rentes, protetores de raio, protetores do eixo, garfo para trans-porte, guias para cabo de câmbio, pedais infantis, rodas laterais aro 16, paralamas aro 16, refletores de quadro e raio, kits aro 16, entre outras peças e acessórios.

Já na linha de motocicletas os principais produtos são: mano-plas, carcaças do farol e lentes, carcaças do painel, blocos ópticos, paralamas, tampas laterais, rabetas, porta correntes de transmis-são, guias para cabo de velocímetro, suportes para paralamas, roldanas do acelerador, carcaças do acelerador, borrachas do pedal, entre outros.

No último ano, a empresa realizou algumas mudanças or-ganizacionais nas quais se destaca o fortalecimento no ramo de peças e acessórios para motocicletas. A Wester investe constan-temente em tecnologia de ponta, buscando aprimorar cada vez mais os produtos com alta qualidade.

O sistema de qualidade da empresa está em conformidade com a norma técnica ISO 9001 (NBR ISO 9001). É com ele que a empresa busca satisfazer, simultaneamente, todos os envolvi-dos com a organização – colaboradores, fornecedores e clientes.

Laurentino Wehrmeister é sócio de Antonio Nicolas Vergos na Wester, empresa que produz peças para bicicletas e motos

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Ivan SchulzeD

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A lém de bonitos e surpreendentes, os projetos que desenvolvemos

possuem atributos essenciais para um site de resultados: leveza,

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 11:35:23

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Durante o mês de dezem-bro de 2011, o setor varejista de Blumenau atendeu em horário diferenciado. Essa foi uma ação já tradicional do comércio que, além de aumentar as vendas no fim do ano, também oferece mais conforto aos consumidores, que têm mais disponibilidade de horários para as compras de Na-tal.

Em todo o Estado, o setor vare-jista obteve um aumento de 4,68% nas vendas de Natal em relação ao mesmo período de 2010. O número é baseado em um levantamento fei-to pela Federação das CDLs (FCDL/SC) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e às Câmaras de Diri-gentes Lojistas.

A expectativa era de que as ven-das aumentassem aproximadamente 6%, mas, apesar do número não ser

COMÉRCIO

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VAREJO FAZ BALANÇO DO NATAL E promoções de início de ano

Liquida BlumenauNatal de Sorte

Além de ações durante o mês de dezembro, a CDL também quer chamar a atenção do consumi-dor durante os primeiros meses do ano. Entre os dias 16 de janeiro e 19 de fevereiro, o calendário oficial de eventos da cidade conta com o Liquida Blumenau.

Para abrir espaço para mercadorias novas, du-rante o Liquida Blumenau tudo é vendido com des-contos e condições especiais de pagamento. São produtos em estoque, roupas e sapatos da estação, móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos que movimentam o consumo na cidade.

Além dos blumenauenses, a ação também bus-ca atrair visitantes que vem para a região aproveitar eventos como o Festival Gastronômico e a Som-merfest. “A nossa intenção é proporcionar descon-tos aos moradores e também aproveitar o fluxo de turistas nesta época”, ressalta o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

Esta é mais uma ação da CDL de Blumenau que bus-ca incentivar a movimenta-ção no comércio durante o período de fim de ano. No Natal de Sorte foram rea-lizados sete sorteios. Em comemoração aos 45 anos da CDL, completados em 2011, foram distribuídos 45 prêmios: dois carros, duas motos, seis TVs de 32 polegadas, cinco netbooks, cinco bicicletas e 25 vale--compras no valor de R$ 250 reais cada um. A lista completa com os ganha-dores de cada sorteio e os estabelecimentos onde fizeram compras está na página 33.

alcançado, o resultado foi considera-do positivo. Em Blumenau, o aumen-to foi similar à média registrada em todo o Estado. Outras cidades, como Chapecó e Criciúma, ficaram acima

da média registrada, com 6,34% e 6,2%, respectivamente. Joinville apre-sentou uma redução de 9% e Lages teve 5% a menos de vendas em rela-ção a 2010.

Daniel Z

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O Clube Atlético Metropoli-tano tem um grande projeto que atende adolescentes e jovens en-tre 13 e 20 anos. Trata-se do Cen-tro Metropolitano de Formação Esportiva. Esse projeto permite que o clube forme jogadores com qualidade e também disponha das ferramentas necessárias para

capacitá-los como atletas e pes-soas conscientes.

“Além de oferecer toda a infra-estrutura humana e material para desenvolver o talento desportivo desses jovens atletas, visando à for-mação da carreira desportiva, o projeto contempla o amparo psi-

cológico, pedagógico, educacional e social dos atletas e da família”, diz o diretor social do Metropolitano, Ronei Schultze.

O projeto foi inscrito no Ministério do Esporte em outubro de 2010 e foi aprovado em setembro de 2011. O Centro Metropolitano de Formação Esportiva foi inserido na Lei Fiscal de Incentivo ao Esporte, que estabelece benefícios fiscais para pessoas físicas ou jurídicas que estimulem o desen-volvimento do esporte através do patrocínio ou doação para projetos desportivos.

Ao aprovar o projeto, o governo federal efetuou uma renúncia fiscal de mais de R$ 1,5 milhão em prol do Clube Atlético Metropolitano. Assim, as empresas ou pessoas que tiverem interesse em contribuir com o clube podem destinar ao projeto, sem qual-quer custo ou ônus, 1% do Imposto de Renda devido, no caso de pessoa jurídica, e até 6% se for pessoa física.

“A ideia de formalizar o Centro Metropolitano de Formação Esportiva surgiu no momento da necessidade de agregar às categorias de base do Clube Atlético Metropolitano uma estrutura física e humana compatível

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METROPOLITANO

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promessa de novos tempos PARA O FUTEBOL DE BLUMENAU

CENTRO METROPOLITANO DE FORMAÇÃO ESPORTIVA

Para destinar parte do imposto de Renda devido às categorias de base do Metropolitano basta seguir os seguintes passos:

1 – Efetuar a doação em depósito bancário na conta:

Banco do Brasil

agência: 5203-5

conta corrente: 7066-1

Favorecido: clube atlético Metropolitano

cNPJ: 05.092.642/0001-81

2 – Enviar ao clube atlético Metropolitano o comprovante de depósito junto com os dados da empresa

3 – O clube atlético Metropolitano emitirá um recibo de doação, que é o documento legal necessário para a dedução fiscal da Lei de incentivo ao Esporte

4 – O prazo para depósito vai até 5 de julho de 2012

Divulgação

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às já utilizadas pelos principais clubes do Estado, como Avaí e Figueirense”, destaca Schultze. A partir dessa ideia, o Metropolitano traçou um novo pla-nejamento e buscou, junto à Lei de Incentivo ao Esporte, os recursos ne-cessários para viabilizar o projeto.

O Metropolitano começou a cap-tação de recursos em agosto de 2011. Até agora, a Cia. Hering e a Altenburg, além da Metropolitano Investimentos e Participações S/A, já assinaram uma carta de intenção para investir no pro-jeto. “Podemos considerar essa uma ação ímpar. Pela primeira vez na re-gião, um clube foi até Brasília buscar a aprovação de um projeto e foi agracia-do”, ressalta Dietmar Piske, diretor ad-ministrativo e financeiro da Altenburg.

“Essa é uma oportunidade de pes-soas físicas e jurídicas que apoiam o esporte na região destinarem parte do Imposto de Renda, sempre dentro

dos limites legais, para projetos que serão aplicados aqui no Vale do Itajaí”, ressalta Piske.

Para o diretor comercial da Cia. Hering, Ronaldo Loos, apoiar projetos como esse é uma forma de ajudar a formar jovens mais conscientes. “A Cia. Hering entende que participar do desenvolvimento das comunidades onde está presente faz parte de seu DNA. Acreditamos que é pela educa-ção, cultura e esporte que vamos for-mar cidadãos capazes de transformar o País”, ressalta.

Loos também destaca o compro-metimento das pessoas que fazem parte do Centro Metropolitano de Formação Esportiva. “O que dife-rencia esse projeto é a dedicação e profissionalismo de professores e demais profissionais envolvidos, que levam os valores de ética, trabalho em equipe e desenvolvimento pes-

soal como formas de estimular e até transformar a vida desses jovens”, diz o executivo.

O Metropolitano tem até julho de 2012 para arrecadar os mais de R$ 1,5 milhão aprovados pelo Ministério dos Esportes. Os recursos arrecadados se-rão investidos nas categorias de base do clube. Além de melhores equipa-mentos para o treinamento dos jovens atletas, o Metropolitano também vai oferecer amparo psicológico e educa-cional, exames médicos, alimentação, moradia, plano de saúde, apoio social e psicológico-familiar, entre outros.

No total, o projeto oferece 80 vagas. Dessas, 25 são para a catego-ria infantil, que corresponde a atletas entre 13 e 15 anos; 30 vagas para a categoria juvenil, para atletas en-tre 15 e 17 anos; e 25 para a equi-pe juniores, correspondente a atletas de 17 a 20 anos.

Sobre a equipe profissional do Motropolitano, a boa notícia para 2012 foi destacada pelo presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr. Os empresários da cidade se articularam para sensibilizar a Fiesc que, por sua vez,

autorizou o uso do estádio do Sesi sem custos para o clube. Assim, a casa do Metrô em 2012 está garantida para a disputa do Campeonato Catarinense e a busca da vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.

Sesi

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MAIS INFORMAÇõES

clube atlético Metropolitano

Rua dr. Pedro zimmermann, 10.140, Bairro itoupava central – Blumenau – Sc

www.metropolitano.net

(47) 3338-5574 / (47) 3338-7391

Divulgação

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Em setembro de 2011, foi lança-do o projeto Futmarcas SC, promo-vido pela Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Cata-rina. O projeto tem o objetivo de unir as forças do futebol do Estado e buscar o crescimento dos clubes, o controle de produtos falsificados e o fortalecimento das marcas.

No primeiro momento, o Fut-marcas está auxiliando todos os clu-

bes para que profissionalizem e apri-morem as áreas de licenciamento e que trabalhem em mecanismos para auxiliar o torcedor e o lojista a en-contrarem produtos de origem legal, criando, assim, um canal permanente com o consumidor e fortalecendo as marcas e os negócios dos clubes que fazem parte do projeto.

“Nos últimos anos, os torcedo-res do Metropolitano encontravam

nas lojas apenas as camisas oficiais e outros cinco ou seis produtos de parceiros do clube. Desde junho de 2011, o cenário mudou, e muito. Graças a um trabalho conjunto com outros clubes do Estado, liderado pelo Avaí, hoje, já temos contratos assinados e em vigor com cerca de 15 fabricantes de todos os cantos do País que trabalham com a marca do Metropolitano”, ressalta Volkmann.

Projeto Futmarcas Sc

METROPOLITANO

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PRODUTOS DO METRÔ

quem quiser adquirir os produtos do Metropolitano pode entrar no site oficial do clube (www.metropolitano.net)

Na aba de Produtos Oficiais, basta clicar na imagem do produto para aparecer uma legenda com as informações dos locais onde ele é comercializado

Divulgação

Algumas características do brasileiro são marcantes, sendo uma delas a paixão pelo futebol. As demonstrações desse amor ficam ainda mais claras quando um torcedor veste a camisa ou utiliza algum produto que leve o escu-do do time. Para esses aficionados pelo futebol e, mais ainda, para os amantes do Clube Atlético Metropolitano, foi lançada, em outubro de 2011, uma nova linha oficial de produtos do clube. Agora, além de camisas oficiais, o torcedor do Metrô tem à disposição cerca de 150 itens, que vão desde produtos da linha bebê e infantil, até chuteiras, tênis, bandeiras, canecas, porta-celular e até laticínios, entre vários outros.

Além de valorizar a marca, essa nova linha de produtos ajuda a combater a pirataria e a aumentar a receita do clube. Segundo o gerente de licenciamento do Metropolitano, Márcio Volkmann, o percentual que o clube recebe sobre a venda dos produtos varia de acordo com o segmento. Em média, o valor é de 10% de royalties. No caso dos laticínios, o valor fica em R$ 0,03 por litro de leite comercializado.

Esse trabalho foi inspirado nas experiências de outros clubes catarinenses, como Avaí, Joinville e Chapecoense, que fazem par-te do projeto Futmarcas SC, responsável pela orientação no início do trabalho com produtos licenciados. “Além de ser uma fonte gera-dora de renda para o clube, o comércio desses produtos gera também mais visibilidade para a marca do Metropolitano. Com isso, gera-se, ainda, uma elevação da autoestima do torcedor, que pode ostentar de todas as formas o seu amor pelo clube do coração”, destaca.

Os produtos podem ser encontrados em várias lojas de Blumenau, principalmente as de material esportivo. De acordo com Volkmann, o consumo dos produtos está satisfazendo as expectativas. “Várias lojas tiveram que fazer a reposição dos produtos. Apesar disso, alguns lojis-tas ainda se mostram reticentes, mas, o próprio reflexo extremamente positivo alcançado pelas nossas redes sociais mostra que o público está totalmente entrosado com essa nova linha de produtos licenciados”, res-salta o gerente.

Produtos licenciados

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04561-ANUNCIO ACIB FERIAS 210x277-RF.indd 1 11/28/11 4:13 PM

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Fotos Daniel Z

imm

ermann

TERCEIRO SETOR

ASSOCIAÇÃO pela vida

No Brasil, cerca de 35 mil pes-soas sofrem com insuficiência re-nal crônica e estão em tratamen-to. Mas, destes, somente 3 mil conseguem ser transplantados a cada ano. Perante o pequeno número anual de transplantes, em que são atendido somente 10% dos pacientes da fila de es-pera, um trabalho incessante é realizado para manter a saúde e a esperança de quem permane-ce nessa luta. Exemplo é a Renal Vida, que completará nove anos de atividades em janeiro.

Criada por um grupo de médicos que percebeu a necessidade de dar maior atenção aos pacientes renais,

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a instituição, ainda particular, pode nortear uma nova expectativa tanto para os profissionais quanto para os beneficiados.

Porém, o desafio da Renal Vida se tornou maior. Com a quase totalida-de dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi preciso ter jogo de cintura, já que o SUS paga pouco pelo serviço.

Tendo como principal cliente o sistema público, que atrasava os re-passes, restava buscar alternativas para evitar pacientes prejudicados e fornecedores sem receber. Foi então que a entidade buscou a subvenção social. Tornou-se de utilidade pública municipal, estadual e federal.

O médico nefrologista Itamar de

Oliveira Vieira, que está na presidên-cia da associação desde a fundação, considera o trabalho da Renal Vida um grande feito. “O título filantrópi-co nos proporcionou conquistas em dois sentidos: obter parcerias de em-presas e demais órgãos, como, tam-bém, oferecer melhores condições de atendimento”, diz Vieira.

Ao citar melhores condições, o médico se refere à equipe multidisci-plinar formada para desenvolver um trabalho especial com os pacientes e a infraestrutura, que conta com equipamentos modernos, com os mesmos modelos usados em centros internacionais.

Iniciada com sede em Blumenau, em 2003, logo a Renal Vida passou

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Resultados

Já passa de 680 o número de transplantados com o trabalho da Renal Vida nas quatro cidades em que atua. Número que poderia ser maior se houvesse mais doações – a maioria é de doador cadáver.

“As famílias que perdem entes queridos e aceitam fazer a doação dos órgãos para salvar outras vidas ainda são poucas. Este é um pro-blema mundial e uma das nossas frentes de trabalho, conscientizando a população da importância da do-ação”, afirma o presidente da Renal Vida.

Para isso, empresas e entidades apoiam e são voluntárias da associa-ção. Vieira destaca Rio do Sul como a cidade com maior número de co-laboradores, principalmente entre a classe empresarial.

Essa ajuda não é somente para o trabalho de divulgação da Renal Vida e conscientização sobre a do-ação, mas, também, para a manu-tenção dos serviços, já que o bom atendimento gera despesas.

O trabalho da Renal Vida é inin-terrupto, com o centro de diálises funcionando todos os dias. Há ainda as consultas ambulatoriais aos novos diagnosticados deficientes renais e também os acompanhamentos de pós-transplantados, que, hoje, so-mam 385.

a atender, também, em Itajaí, Rio do Sul e Timbó.

São 25 funcionários que integram a equipe multidisciplinar e 14 médi-cos especialistas. Além das dificul-dades inerentes ao problema renal crônico, a equipe analisa, também, o

contexto social de cada paciente.“O paciente não é atendido com

foco somente na doença, mas são verificas situações do cotidiano, que podem comprometer ainda mais a saúde, como as preocupações, ansie-dades e outros problemas. O traba-

lho é realizado com ele e os familia-res”, explica Vieira.

Além dos psicólogos e assisten-tes sociais que se dedicam a essas questões, a equipe multidisciplinar é composta por bioquímicos e farma-cêuticos.

RENAL VIDA

Sede em Blumenau, na Rua Floriano Peixoto, 644, centro

www.renalvida.org.br

O médico Itamar de Oliveira Vieira preside a Renal Vida

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No final de novembro do ano passado, a Prefeitura de Blume-nau convidou a comunidade para conhecer o que já foi realizado e o que está sendo feito referente ao programa Blumenau 2050, lan-çado há três anos. Para a equipe de governo, que apresentou uma nova revista com o detalhamento de ações, o plano de diretrizes e ações tem saldo positivo.

O secretário de Planejamento Ur-bano de Blumenau, Walfredo Balistieri, destaca que, além do balanço, apresen-tar as ações dentro do cronograma esti-mado e, até mesmo, com antecipações de alguns projetos, é muito importante para que a população tome conheci-

mento do que está sendo feito para o desenvolvimento planejado da cidade.

“Vejo o programa completamente favorável. Conseguimos fazer com que as pessoas da comunidade conheçam as ações do governo e que estejam aten-tas, participando com elogios, críticas e sugestões. Além de servir como nortea-dor das ações da Prefeitura, o Blumenau 2050 dá oportunidade para a população saber qual será o futuro de Blumenau”.

Em termos quantitativos, das pro-postas apresentadas em 2008, boa par-te já saiu do papel. Estão nesse patamar obras de reurbanização da área central e revitalização das áreas de lazer e práti-ca esportiva nos bairros.

Moradias populares em áreas segu-ras, a estruturação da rede de tratamen-

to de esgoto também são realidades, as-sim como o sistema viário coletivo, com os corredores de ônibus e os terminais de pré-embarque.

A aprovação do perfil de Blumenau pelo Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) também foi importan-te para o projeto. É dessa aceitação que virão financiamentos como o valor de US$ 118 milhões para investimento na infraestrutura viária.

O complexo viário do Badenfurt e o viaduto da Via Expressa estão em construção e o prolongamento da Rua Humberto de Campos, no Bairro Velha, será iniciado ainda em janeiro. Já foi ini-ciada a revitalização da Rua 2 de Setem-bro, que formará um binário com a Rua Paris, no Bairro Itouava Norte.

BLUMENAU 2050

O QUE JÁ SAIU do papel

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clima acelerou açõesVista com olhos mais críticos, a

tragédia de 2008 que assombrou Blumenau com enchente e desliza-mentos mostrou aos dirigentes do Município e a toda população a necessi-dade de novos padrões de crescimento para a cidade.

O crescimento ordenado é o princi-

pal motivo para se ter um planejamen-to de longo prazo. Dar a infraestrutura necessária para a manutenção da região sul do Município e criar novos formatos para o crescimento da região norte são fundamentais. Como propósito, o pro-grama Blumenau 2050 busca conciliar desenvolvimento à qualidade de vida.

No site da Secretaria de Planeja-mento Urbano é possível conhecer os eixos e cronogramas do programa, além de acessar vídeos explicativos de alguns tópicos e também as revistas pre-paradas para o lançamento, em 2008, e recém-apresentada contendo o balanço das ações até agora.

Divulgação

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BLUMENAU 2050

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Programa Bid Blumenau

Em setembro de 2010, Blumenau teve o perfil aprovado no Programa BID Blumenau para contemplar um financiamento de US$ 118 milhões junto ao Banco Interamericano de De-senvolvimento (BID). Os recursos solicitados serão investidos em obras de infraestrutura viária e mobilidade urbana, o que possibilitará a concretização de ações de curto, médio e longo prazo previstas no Blumenau 2050.

Atualmente, o Município recebe acompanhamento do banco e avança com os projetos prioritários, como a Ponte do Centro e novos terminais, para que parte dos trabalhos este-jam prontos ou encaminhados para execução assim que os re-cursos forem liberados. Do valor total do financiamento, o BID arcará com US$ 59 milhões. A outra metade dos recursos será paga pelo Município. O valor será liberado após a assinatura do contrato com o BID. A partir daí, Blumenau terá um prazo de cinco anos para executar as obras previstas no Programa.

A obtenção do financiamento junto ao BID faz parte de uma ação conjunta de Blumenau com outros órgãos financia-dores. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência de Fomento do Estado de San-ta Catarina (Badesc) são os principais parceiros do Município. Valores das obras já financiadas por esses agentes, como o Complexo da Ponte do Badenfurt, foram ofertados pela ci-dade como parte do pagamento ao BID. Devido ao perfil de mobilidade urbana desse e de outros projetos, a oferta foi aprovada pelo banco internacional.

Fotos Divulgação

SAIBA MAIS

MAIS INFORMAÇõES

Obras financiadas pelo BNdES incluídas como contrapartida no Programa Bid Blumenau:

Passeios ciclovias corredores de ônibus complexo da Ponte do Badenfurt Reurbanização da avenida Beira-Rio

Projetos em andamento do Blumenau 2050:

corredores de ônibus complexo da Ponte do Badenfurt (anel viário

Periférico) Prolongamento da Humberto de campos

(Radial) construção de moradias Ponte do centro e Passarela da Prainha Sistema de Tratamento de Esgoto

Para conhecer melhor o programa Blumenau 2050 acesse: www.blumenau.sc.gov.br/bnu2050/

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Custo ou investimento? Com o crescimento da econo-mia interna e o aumento da competitividade, os empresá-rios estão percebendo como é fundamental, para o desenvol-vimento da empresa, garantir a satisfação dos colaboradores. Estudos comprovam que a saú-de e o bem-estar físico e men-tal dos funcionários influem di-retamente nos resultados das empresas.

Por isso, os benefícios – como Plano de Saúde, Plano Odontoló-gico, Seguro de Vida, entre outros – tornam-se uma necessidade es-tratégica para as companhias.

Quem garante a visibilidade e liderança da empresa no segmen-to em que ela atua é o colabora-dor e seu desempenho. Quando a empresa oferece um bom plano de

benefícios, causa um impacto po-sitivo direto sobre a qualidade de vida dos colaboradores e de seus familiares. Essas são apenas algumas das vantagens para ambos os lados.

A maioria dos empresários está percebendo que o beneficio ofe-recido ao colaborador se trata de um investimento e não de um cus-to. Isso porque, além de elevar o moral dos empregados, reduz a ro-tatividade e o absenteísmo, facilita o recrutamento e, principalmente, a retenção de pessoal.

É claro que nem sempre uma empresa iniciante tem condições de investir em benefícios para os colaboradores. Porém, é possível, nesses casos, que a empresa dispo-nibilize benefícios para que o co-laborador os pague integralmente. Nesses casos, o custo para o co-laborador é muito menor do que se ele viesse a contratar tais bene-

fícios sem nenhum vínculo com a empresa.

Os profissionais de hoje estão cada vez mais preocupados com o futuro, e, sabendo dessa preocupa-ção, as empresas precisam tomar atitudes para retê-los.

Conforme analisamos, os bene-fícios ainda são considerados um diferencial. Mas, em pouco tempo, serão considerados pré-requisitos para a contratação de um bom pro-fissional.

O trabalho de promover a saú-de e os hábitos saudáveis dentro do ambiente da empresa deve ser feito pela área de Recursos Hu-manos em conjunto com empre-sas especializadas, que contribuem executando funções para as quais possuem alto grau de especializa-ção, reduzindo o elevado número de funções que costumam se acu-mular sobre a área de RH.

Uma pesquisa da empresa CPH Health, do segmento de saúde cor-porativa, revelou que

49% dos funcionários das com-panhias brasileiras estão em um significativo nível de estresse. O levantamento, feito com 194 mil empregados de 200 organizações, mostrou também que 76% deles praticam atividade física insuficien-te, 68% trabalham sentados na maior parte do dia, 48% têm eleva-do nível de ansiedade e 45% estão acima do peso ou obesos.

Estes números preocupam, não apenas os colaboradores, mas, tam-bém, a empresa. Sem o tratamento adequado, os funcionários podem acabar tendo problemas crônicos, gerando custos que poderiam ter sido evitados com o investimento em benefícios.

Rodrigo L. Roberti Niibe - Soluções em Benefícios

Daniel Z

imm

ermann

ARTIGO

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a necessidade dos benefícios PARA OS COLABORADORES

Divulgação

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ACIB É NOTíCIA

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ESPANHA PLANEJA INVESTIR EM SANTA CATARINA

Com uma taxa de desemprego de 22%, a Espanha precisa reinven-tar as estratégias de negócios. Uma das oportunidades encontradas pelo governo da Catalunha foi o acordo de cooperação com Santa Catari-na, firmado no dia 2 de dezembro, com a presença de representantes de entidades e instituições públicas catarinenses. De Blumenau, partici-param o gerente-executivo da Acib e presidente do Instituto Gene, Charles Schwanke, o presidente do Blusoft, Jeziel Montanha, o secretá-rio de Desenvolvimento Econômico, Valdair Matias, o presidente do Se-prosc, Marcelo Lima, os professores da Furb Mohamed Amal e Ilisângela Mais e o representante do Bianchini Business Park, Celco Narciso.

O acordo visa a promover inter-câmbio nas áreas de ensino universi-tário e pesquisa científica-tecnológica, além de negócios entre as empresas de ambos os países. A cooperação foi firmada após apresentação sobre o potencial de Santa Catarina para investimentos, assistido por cerca de 200 empresários. “Nosso objetivo com a missão foi participar do ato de assinatura do convênio e fortalecer a imagem de Blumenau no projeto de instalação de um polo de inovação, além de conhecer as estruturas de inovação do estado catalão”, afirma Schwanke. Comitiva catarinense firmou acordo de cooperação tecnológica

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Em dezembro, o vereador Fábio Fiedler participou da úl-tima reunião conjunta entre Diretoria e Conselho Delibe-rativo da Acib em 2011 para entregar a moção aprovada pelos parlamentares blume-nauenses em homenagem aos 110 anos de fundação da en-tidade.

Fiedler destacou a impor-tância da Acib nas discussões relevantes para a cidade, especial-mente no debate sobre o aumento do número de vereadores, fundamental, segundo ele, para que se chegasse ao entendimento da manutenção dos atuais 15 parlamentares.

ACIB RECEBE MOçãO

No dia 5 de dezembro, o grupo visitou o Parque Científico e Tecno-lógico e a Universidade de Girona, além do Parque Científico e Tecno-lógico da Universidade de Barcelona. No dia 7, conheceu a incubadora Creapolis - Esade, da Universidade de Negócios Esade de Barcelona. A missão também visitou o @22Bar-celona, uma zona de antigos bairros industriais revitalizada, onde foram instaladas empresas de inovação e de base tecnológica, institutos de pes-

quisa de universidades, áreas verdes e museus. Todas as soluções urba-nísticas são testadas neste local an-tes de serem implantadas em outras regiões.

Segundo Schwanke, uma comiti-va de empresários e representantes de instituições de inovação espanho-las está programando visita a Santa Catarina para conhecer de perto o potencial do Estado. A viagem deve ocorrer já no primeiro semestre des-te ano.

Cristiane Soethe

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O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, prometeu lançar, em janeiro de 2012, o edital de licitação das obras do “Programa de contratação, restauração e manutenção por resultados de rodovias fe-derais” (Crema), que contempla obras da BR-282. O anúncio foi feito dia 7 de dezembro, durante reunião em Brasília com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, e com lideranças empresariais e políticas do Oeste de Santa Catarina.

Côrte entregou ao ministro um documento com duas solicitações: além de pedir maior urgência nas obras previstas no Crema, a Federa-ção solicitou a contratação do estudo de viabilidade técnica, econômi-ca e ambiental (Evtea) referente ao projeto de adequação de capacidade de trânsito entre Xanxerê e São Miguel do Oeste.

Além de prometer a licitação das obras do Crema, o ministro ficou de avaliar as reivindicações quanto ao Evtea. Enfático, o presidente da Fiesc afirmou que Santa Catarina não pode mais esperar. “Mais uma vez, o ministério ficou de estudar a situação. Mas não temos tempo. Desde que entregamos nosso estudo sobre a BR-282 no ministério, no final de setembro, mais de 20 pessoas já morreram na rodovia. Por isso, é necessário que a questão seja priorizada”, defendeu Côrte.

Um estudo internacional realizado pela PricewaterhouseCoopers (PWC) aponta que as empresas familiares re-presentam hoje dois terços de todos os negócios do mundo. “Na prática, vemos que muitas delas não possuem planejamento sucessório, uma vez que 85% não conseguem passar da segun-da geração da família”, afirmou o coor-denador do Capítulo Sul do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Robert Juenemann.

O advogado, acompanhado de Marcelo Gasparino da Silva e Daniel Milleo, apresentou, em reunião na Acib, conceitos sobre governança cor-porativa e a possibilidade de criar um capítulo do IBGC em Santa Catarina. Atualmente, existente células da enti-dade em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para que se instale um capítulo no Estado é necessário ter um determinado nú-mero de empresas catarinenses as-sociada ao IBGC dos outros Estados do Sul.

“O nosso objetivo é ser dissemi-nador de práticas de governança cor-porativa, que é um sistema de gestão pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolven-do os relacionamentos entre proprie-tários, conselho de administração, di-retoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomen-dações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimi-zar o valor da organização”, explicou Juenemann.

O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., salientou que Blume-nau foge dos índices apresentados, uma vez que a cidade tem tradicionais empresas familiares. “Mas, quando te-mos uma boa assessoria profissional, evitamos problemas neste percurso”, acrescentou, manifestando seu apoio quanto à criação de um capítulo do IBGC em Santa Catarina.

Informações sobre o instituto no www.ibgc.org.br.

Presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, entrega documento ao ministro Paulo Sérgio Passos

Elmar M

eurerC

ristiane Soethe

O coordenador do Capítulo Sul do IBGC, Robert Juenemann, apresentou

o instituto na Acib

MINISTÉRIO FAZ NOVA PROMESSA PARA A BR-282

CAPíTULO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANçA

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Empresários de Blumenau e região têm a possibilidade de investir no futuro por meio do apoio às entidades que defendem e garantem os direitos das crianças e adolescentes, bem como ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

O que nem todos sabem é que é possível direcionar para essas entidades, por meio de doações dedutíveis, uma parte do Imposto de Renda devido. Um material desenvolvido pela Hess de Souza com o apoio da Acib Jovem explica passo a passo como contribuir. A cartilha pode ser encontrada no site da Acib: www.acib.net.

INVESTIMENTO NO FUTURO

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CDL É NOTíCIA

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CDL RECEBE O “OSCAR DOS EVENTOS”A CDL Blumenau ganhou o Jacaré

de Prata no Prêmio Caio, com o proje-to Magia de Natal, na categoria evento artístico de âmbito regional. Represen-tantes da entidade estiveram em São Paulo em 12 de dezembro na entre-ga da premiação, que é considerada o “Oscar dos eventos”.

O Prêmio Caio – criado em 1999 pelo especialista no setor Sergio Jun-queira Arantes – tem o objetivo de incentivar, reconhecer e valorizar o tra-balho de empresas e profissionais bra-sileiros atuantes no mercado, além de resgatar a memória e preservar a cul-tura e estimular a atividade. Este ano, foram inscritos 248 cases por 64 em-presas concorrendo em 41 categorias.

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BRASIL TELECOM É OBRIGADA A RETIFICAR TARIFA

A Justiça Federal de Blumenau declarou ilegal a cobrança, pela empresa Brasil Telecom (Oi Telefonia Fixa), de tarifas telefônicas de longa distância nas ligações efetuadas entre os municípios de Blumenau, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros e Timbó, a partir de 12 de junho de 2005.

Devido à ilegalidade, a empresa, em conjunto com a Anatel, foi condenada a devolver a todos os consumidores que efetuaram ligações entre estes municí-pios as diferenças entre os valores cobrados como ligações de longa distância e aqueles que deveriam ter sido cobrados como tarifas locais.

Segundo a decisão, os valores a serem ressarcidos deverão ser acrescidos de correção monetária, segundo o INPC, e juros moratórios. Para a recupera-ção dos valores, os consumidores deverão ajuizar procedimento específico para execução da decisão. Há ações em todo o País visando à declaração de áreas urbanas contínuas, ou áreas metropolitanas, como passíveis de tarifação local.

O aperfeiçoamento e o constante aprimoramento são fun-damentais para o crescimento da carreira profissional. Foi com o intuito de oferecer o que existe de melhor em trei-namentos, eventos e palestras que a CDL Blumenau criou o Centro Educacional do Varejo (CEV), que completa 10 anos em 2012.O CEV já qualificou mais de 10 mil profissionais e atendeu mais de 2,5 mil empresas. No portfólio, estão mais de 35 cursos nas áreas de gestão, vendas, finanças e marketing, que

são programados em calendários bimestrais e oferecidos em formato in company.Acompanhando as necessidades do mercado, o CEV já lan-çou programas como Café do Varejo, Recebendo Bem o Turista, CEV nos Bairros e o Qualidade Total no Comércio. Para comemorar uma década de atividades, a direção do CEV programa uma série de eventos e palestras, além de expandir a atuação no Vale do Itajaí. Mais informações no site www.cdlblumenau.com.br.

CEV VAREJO COMPLETA 10 ANOS

Diretoria da CDL recebeu o prêmio em São Paulo

Divulgação

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CAMPANHA ENTREGA 45 PRêMIOSO Natal é a o período de maior movimento no comércio durante o ano. Mas

a CDL Blumenau e o SINDILOJAS contribuíram para atrair ainda mais a atenção dos clientes para o setor através da reedição da campanha Natal de Sorte.

A ação promoveu sete sorteios e, já que a CDL, completou 45 anos em 2011, foram distribuídos aos vencedores 45 prêmios: dois carros, duas motos, seis TVs de 32 polegadas, cinco netbooks, cinco bicicletas e 25 vale-compras no valor de R$ 250 cada.

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CALENDáRIO CEV

JaNEiRO

Fluxo de caixa

dias 23, 24, 25 e 26

12 horas

Técnicas de acompanhamento, interpre-tação e projeção do fluxo de caixa e de preparação do planejamento financeiro. Estudos de casos em que os participantes poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe.

competências comportamentais na

venda

dias 30, 31/01 e 1º/02

9 horas

A importância de ter comprometimento no trabalho, uso da etiqueta e das boas ma-neiras e atender com mais eficiência, sendo esses fatores importantes para a busca da realização profissional.

FEvEREiRO

Liderança – você está preparado?

dias 6, 7 e 8

9 horas

Possibilitar aos participantes adquirir conhe-cimentos, habilidades e atitudes necessários ao pleno desempenho no papel de líder.

Wokshop vitrinismo

dias 13, 14 e 15

9 horas

Orientações sobre técnicas fáceis de enten-der e aprender, usadas na construção de vitrines; o certo e o errado na iluminação da vitrine; a importância das cores para a vitrine; exercícios práticos e fotos para servir de exemplos e ideias para criar uma vitrine.

Técnicas de vendas e Negociação

dias 27, 28 e 29

9 horas

Conceitos atuais e modernos da área comercial, abordando os aspectos relacionados à personalização do contato, negociação e pós-vendas.

Primeiro sorteio (25/10)

Vale-compraHerondina Maria Prade (La Bambina Modas)Douglas Viviani (Supermercado Central)Juliani T. S. Thiago (Posto Dalcastagne)Gilberto Pickler (Boni Embalagens)Sandra Seuck (Aconchego Móveis) TV

Reinaldo Augusto Teodoro (Auto Posto Bailer) Netbook

Janaína Carvalho de Lourena (La Belle Moda Jovem)

Segundo sorteio (22/11)

TVCarlos Fernando Hank (Supermercado Central) Netbook

Marcelino Tomelin (Posto Dalcastagne) Bicicleta

Rubens Manske (Supermercado Central)

Terceiro sorteio (6/12)

Vale-compraDionísio Antônio Martins (Farmácia Itoupava Central)Carmen Rita Stainsak (Posto Salto do Norte)Edemilson Vasconcellos Corrêa (R&R Modas)Carlos Alexandre F. de Oliveira (Comercial Tomio)Vilmar Benvenutti (Loja Patrícia) Bicicleta

Marcos Ladislau Patrianova (Shopping H)

quarto sorteio (13/12)

BicicletaSandra Corrêa de Oliveira (Supermercado Central) Netbook

Getúlio V. Wolff (MH Materiais de Cons-trução) TV

Lúcia Waldrich (Loja Dagnoni)

CONHEçA OS VENCEDORES

quinto sorteio (20/12)

Vales-compraAdriano Salvador (Mercado e Açougue Verdi)Maria Alves da Cruz (Valdir da Silva Cia. Ltda)Marcos Vinícios Lemos Meiria (Urban Man)Nelson Zimmermann (Móveis Brasília)Ivone B. Corrêa (Blu Line Com. de Porcelanas) TV:

Jean Paulo Ariedt (Supermercado Central) Sexto sorteio (24/12)

Vale-compra

Isaac Augusto da Silva (Supermercado Central)Alexandri Silva Souza (La Fioleta Modas)Osnilda Delfino (Supermercado Central)Sandra Regina Bertoldi (Móveis Brasília)Luiz Carlos Reitz (Center Jóias) Bicicleta

Maurício Wamser (Cia. do Homem) Netbook

Rosemara Bauler (Elétrica Zata) TV

Vilson de Souza (Ótica Fortaleza) Moto

Aline Ferreira (Elegancy Modas) Carro

Patrícia Schuler (Breitkopf Motos)

Sétimo sorteio (10/01)

Vale-compraJosé Pagiel de Souza (Posto Salto do Norte) Ademar Kaschinski (Supermercado Central)Dorly Bachmann (Loja Daumach) Denise Lorita Comper (Sulamericana Modas) Evandro Alexandre Cantovik (Supermercado e Açougue Beto Pickler) Bicicleta

Silvana S. Caviquioli (Refrigeração Reconfrio) Netbook

Carlos Blumer Bettoni (Center Joias) TV

Alfredo Estácio (Supermercado Hannes) Moto

Azeli dos Santos Hak (Valdir da Silva Cia) Carro

Gilmar Farias Waltrick (Construcolor)

Page 34: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 57

O Sindicato das Indústrias Metalúr-gicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) realizou jan-tar de final de ano em 13 de dezem-bro, no espaço de eventos Arte Sul. O presidente Hans Bethe recordou as atividades desenvolvidas durante o ano, destacando a completa reestruturação administrativa e financeira do sindicato, o planejamento estratégico, a admissão

do secretário-executivo Mauricio Rossa, os jantares de ideias, o incremento no número de associados, as negociações coletivas, as palestras e cursos, as par-cerias e os planos para 2012. Destacou também as atividades dos grupos de profissionais de RH e de Segurança no Trabalho que se reúnem mensalmente, além das negociações coletivas em Blu-menau e Pomerode e, principalmente,

a Convenção Coletiva para Melhoria da Segurança em Prensas e Similares.

Em uma ação filantrópica, o evento Natal do Simmmeb também ofereceu aos presentes a oportunidade de cola-borar com o Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene), que trata de dependentes químicos, arrecadando alimentos e contribuições espontâneas encaminhadas à entidade.

INTERSINDICAL É NOTíCIA

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PADARIA TOP 2011 O Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos

Alimentícios de Blumenau e Região (Sindipan) comemorou a con-quista da empresa associada, Padaria Ki-Baguetti, selecionada pela Re-vista Padaria 2000 como uma das melhores padarias do Brasil.

O proprietário da padaria, Nestor Winzewski, recebeu o prêmio Baker TOP 2011, em cerimônia realizada no dia 23 de novembro, em São Paulo.

Criado em 1997, pela Revista Padaria 2000, o prêmio tem o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produtos e ser-viços no setor de Panificação e Confeitaria, envolvendo fornece-dores, distribuidores, padarias e profissionais que se destacaram durante o ano.Nestor Winzewski com o Troféu Baker TOP

Div

ulga

ção

SIMMMEB ENCERRA 2011 COM JANTAR SOLIDáRIO

O fomento mercantil, ou fac-toring, envolve a prestação cumu-lativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológi-ca, gestão de crédito, seleção de riscos, administração e contas a pagar e a receber, compra de di-reitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços. São ativida-des realizadas entre duas pessoas jurídicas, denominadas faturizadora e faturizada.

Segundo o Sindicato das Em-presas de Factoring do Estado de Santa Catarina (Sinfac – NCO SC), a prática ainda é pouco conhecida no Brasil, mas bastante adotada em diversos países. “Embora nem o contrato de fomento, nem a ati-vidade estejam regulados por lei

própria, a atividade está amparada por legislação, cuja notoriedade e importância cada dia mais vêm sendo destacadas”, explica a as-sessora do departamento jurídico do Sinfac, advogada Isabel Telles Borges.

Segundo Isabel, neste momen-to, cabe ressaltar, além do aspecto jurídico, a função social do con-trato de fomento mercantil. “O artigo 421 do Código Civil desta-ca a importância da função social em uma contratação. As empresas do segmento possibilitam que suas empresas clientes movimentem números elevados na economia brasileira”, ressalta a assessora. Estudos atuais apontam que as empresas de fomento mercantil procuram amparar e colaborar

com empresas diversas, sobretudo aquelas em recuperação judicial, “criando formas e auxiliando na recuperação”.

As empresas de fomento mercantil não estão vinculadas ao sistema financeiro nacional. A fatu-rização é a aquisição de ativos e re-cebíveis futuros de outras empre-sas que não contam com recursos imediatos para suprirem suas ne-cessidades de capital de giro. “Não fosse o amparo das empresas de fomento – que se dedicam a ad-quirir créditos e prestar serviços a micros, pequenas e médias em-presas – há muito os clientes das faturizadoras já teriam encerrado as atividades, gerando grande im-pacto na economia brasileira”, con-sidera Isabel.

DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

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As principais realizações de 2011 foram apresentadas pelo presidente do Sincor-SC, Odair Roders, na última reunião da diretoria do sindicato em 2011, em 8 de dezembro. O presiden-te ressaltou as comemorações realiza-das para marcar o cinquentenário da entidade e o sucesso do Ecoseg, que reuniu 500 profissionais corretores de seguros do Estado e 14 patrocinadores, com palestras e debates.

Em 2011, o Sincor-SC também atuou para conscientizar a população quanto à gratuidade do DPVAT, fazen-

do visitas a delegacias do Estado. “Te-mos que frisar que o atendimento do DPVAT é gratuito e evitar que as pes-soas sejam enganadas por oportunistas que tentam vender o serviço”, alerta.

As ações sociais do sindicato foram outro ponto lembrado pelo presidente. Em dezembro, 1,4 mil brinquedos fo-ram distribuídos para as delegacias do Sincor em Santa Catarina para entrega em centros de educação infantil.

Para 2012, a intenção é levar mais benefícios aos associados, como convê-nios e descontos em diversas áreas. “O

Sincor-SC é avaliado como um dos três melhores sindicatos do Brasil na área de gestão”, comemora Roders. Para seguir com essa imagem, o sindicato está definindo novas estratégias para o próximo ano, alinhados a missão, avisão e os valores da entidade. “A perspecti-va é trabalhar para nossa autossusten-tabilidade”, afirma o presidente. Entre as novidades previstas, estão algumas melhorias nos processos internos, for-talecimento da base de representação política e criação de um departamento de cobrança.

Osmar Labes (D) recebeua premiação em São Paulo

Divulgação

SETCESC RECEBE MAIOR CONDECORAçãO NACIONAL DO SETOR

Em 2011, ano em que comemorou 50 anos de criação, o Sindicato das Empre-sas de Transporte do Estado de Santa Catarina (Setcesc) recebeu homenagens de entidades representativas do setor. Em dezembro, a entidade recebeu uma distinção especial da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), durante a cerimônia de entrega dos prêmios ‘A Car-reta’ e ‘MelhorAr’, realizada em Florianópolis.

Outra homenagem, realizada na casa de shows Via Funchal, em São Paulo, confe-riu ao presidente da entidade, Osmar Ricardo Labes, a medalha de Mérito do Trans-porte NTC. Trata-se da maior condecoração entregue no setor de transporte por parte da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). A medalha foi concedida pelo Conselho Superior da entidade.

SINCOR-SC FAZ BALANçO E PLANEJA NOVIDADES

ESCOLA DA CONSTRUçãO COMEMORA PROCURA

Com o intuito de profissionalizar e aprimorar a mão de obra na constru-ção de Blumenau, a Escola de Constru-ção – projeto do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon), em parce-ria com o Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (Senai), comemora a procura dos trabalhadores pelo ensino. Já passaram pelo local 808 alunos nos níveis de iniciação e aperfeiçoamento, qualificação profissional e aprendiza-gem industrial. Inaugurada em abril de 2010, a unidade visa à qualificação e à preparação do profissional da constru-ção, ensinando detalhes técnicos aos futuros pedreiros, serventes e mestres de obra.

Para o professor do Senai e técnico em segurança, André Ricardo Mello, a

instituição é fundamental para que o setor melhore cada vez mais. “Com a evolução do mercado, o profissional precisa evoluir, se aperfeiçoar e buscar o conhecimento a mais. A escola é um ótimo caminho para que o trabalhador se aprimore e consiga as melhores va-gas”, destaca.

Segundo o presidente do Sindus-con, Amauri Alberto Buzzi, “a escola, seja pela procura mútua e constan-te dos novos pretendentes, ou pelo apoio crescente do empresariado na valorização e contratação, cria novas necessidades e especialidades deman-dadas pelo setor, ampliando, assim, sua importância para a sociedade”.

Durante as aulas, os alunos já ficam sabendo das vagas disponíveis no mer-

cado. “Hoje, as pessoas que fazem os cursos têm praticamente garantia de emprego. Eles são estruturados com a participação das empresas e ofertados de acordo com a realidade e as ne-cessidades da indústria da construção civil”, destaca o diretor do Senai, Jacir Luiz Lenzi. Essa capacitação também é sentida pelo mercado. “Na empresa, oferecemos um treinamento e, ao final, é aplicada uma prova. Os candidatos que passaram pela Escola da Cons-trução são os que obtêm as melhores notas e, mais importante que isso, têm muito mais noções de segurança que os demais concorrentes”, confirma o coordenador de segurança no trabalho da Bunge, Maurício Campos de São Thiago.

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Page 36: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 57

A Federação do Comércio do Estado de Santa Cata-rina (Fecomércio/SC) instalou, em dezembro, seis novas câmaras empresariais. Foram instaladas as câmaras de Comércio Exterior, sob a presidência de Charles Ma-chado; de Inovação e Tecnologia, sob a presidência de

Jamile Sabatini Marques; do Mercado Imobiliário, sob a presidência de Marcelo Brognoli; do Comércio Atacadis-ta, sob a presidência de Telmo Sandro Poli; de Shopping Centers, sob a presidência de Ivo Primm, e de Supermer-cados, sob a presidência de Adriano Manoel dos Santos.

Segundo o vice-presidente da Fecomércio, Célio Spagnoli, as câmaras vêm para fomentar as ações da atu-al diretoria e das vice-presidências já existentes. Criadas para defender os interesses das categorias, as câmaras são instrumentos consultivos que reúnem empresários e representantes dos setores para discutir e desenvolver propostas em âmbito econômico, financeiro e social.

Além das novas câmaras, estão em funcionamento a Câmara Empresarial de Turismo, presidida por João Eduardo Amaral Moritz e lançada em abril de 2010, e a Câmara do Comércio de Material de Construção, presi-dida, desde 2009, pelo empresário Roberto Breithaupt. O evento terminou com a palestra “Gestão e Inteligência Estratégica”, com o professor Luiz Fernando da Silva Pin-to, da Fundação Getúlio Vargas.

SINDILOJAS É NOTíCIA

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FECOMÉRCIO CRIA NOVAS CâMARAS EMPRESARIAIS

A importância de aprender um segundo idioma é tão grande que, em alguns casos, o investimento em outra língua é indicado antes mesmo de uma especialização. Grandes empresas dão preferência para funcionários que entendem e falam outro idioma. Em 2011, o Senac/SC se uniu à Rosetta Stone com o objetivo de ampliar a oferta de idiomas em Santa Catarina e oferecer uma nova tec-

nologia de ensino.O Rosetta é um programa de idiomas de referência

mundial, que oferece mais de 20 línguas. O aluno avança no próprio ritmo, desenvolvendo a fala, a escrita, a leitura e a compreensão oral, em qualquer computador conec-tado à internet. Informações no portal www.sc.senac.br ou em qualquer Unidade do Senac em Santa Catarina.

ROSETTA STONE, EM PARCERIA COM O SENAC, CHEGA A SANTA CATARINA

De acordo com o que está previsto no artigo 580 da Consoli-dação das Leis do Trabalho (CLT), até o dia 31 de janeiro todas as empresas devem fazer o paga-mento da Contribuição Sindical. A referida contribuição possui na-tureza tributária e o recolhimen-to é compulsório. O valor que as empresas deverão contribuir é calculado sobre o capital social e

o pagamento poderá ser realizado nas agências da Caixa Econômica Federal ou em estabelecimentos da rede lotérica.

As empresas optantes pelo Regime Simplificado de Tributação (Super Simples) também devem pagar a Contribuição Sindical, de acordo com a Lei Complementar 123/2006. A quitação da contri-buição, que deve ser apresentada

perante a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), tam-bém é essencial em concorrências públicas e obtenção de registros ou licenças para funcionamento.

O SINDILOJAS reforça que estão à disposição dos associados e contribuintes uma série de con-vênios e benefícios cujas facilida-des são extensivas aos funcioná-rios e familiares.

CONTRIBUIçãO SINDICAL ANUAL

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O seguro-desemprego é um benefício instituído pela Lei 7.998/1990, cujo programa visa a prover assistência fi-nanceira temporária ao trabalhador desempregado devido a dispensa imotivada e auxiliá-lo na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.

A partir de setembro deste ano, o trabalhador que so-licitar o seguro-desemprego deverá informar as habilidades pessoais e profissionais, sendo o salário recebido no último emprego e o endereço residencial anexados ao currículo.

Ao trabalhador deverão ser oferecidas pelo Sistema Na-cional de Emprego (Sine), ao menos, três oportunidades de emprego, levando em consideração a região onde mora, o cargo anteriormente ocupado e o salário ofertado, que deverá ser igual ou superior ao do antigo emprego.

Caso o candidato não compareça na empresa para sele-ção ou recuse as oportunidades de forma injustificada, não haverá liberação do seguro.

Com as mudanças, o sistema de cadastros de postos de trabalho e currículos, antes disponível somente para os técnicos do Sine, torna-se acessível a qualquer pessoa pelo portal http://maisemprego.mte.gov.br, podendo trabalhado-res e empregadores cadastrarem-se no site, cruzar perfis e verificar a disponibilidade de vagas.

NOVAS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO

Desde 4 de janeiro, as empresas que desejam parti-cipar de licitações e programas de incentivos fiscais têm que apresentar Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT). Esse documento, instituído pela Lei 12.440/2011, é expedido a partir do Banco Nacional de Devedores Tra-balhistas (BNDT), alimentado pelos 24 Tribunais Regionais do Trabalho.

Com a restrição, espera-se dar efetividade à execu-ção trabalhista, tendo as empresas devedoras de quitar os débitos caso pretendam contratar com a Administração Pública e/ou receber incentivos fiscais.

“Essa certidão será nacional, unificada, gratuita e eletrô-nica. Será expedida tomando como referência uma base de dados centralizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, por sua vez, receberá os dados referentes a cada um dos 2,5 milhões de processos em fase de execu-

ção”, afirmou o presidente do TST e do Conselho Supe-rior da Justiça do Trabalho, ministro João Orestes Dalazen.

Os Tribunais Regionais do Trabalho já forneciam regio-nalmente certidões negativas e positivas de débitos traba-lhistas gratuitamente. Com a obrigatoriedade prevista em lei, não haverá emissão regional, apenas nacional.

No BNDT constam os dados necessários à identifica-ção de pessoas naturais e jurídicas inadimplentes perante a Justiça do Trabalho quanto às obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no que concerne a recolhimentos previdenciários, honorários, custas, emo-lumentos ou outros recolhimentos determinados em lei, além dos decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia.

Foi inaugurada em 5 de dezembro de 2011 a primeira Vara do Trabalho a funcionar com o processo eletrônico nacional da Justiça do Trabalho, denominado de PJe-JT. O PJe é um sistema padrão adotado pelo Conselho Nacio-nal de Justiça que, após passar por adaptações, substituirá todos os demais sistemas de processo eletrônico do País.

Dentre as vantagens do processo eletrônico, destaca-se a celeridade e a redução nos custos, havendo corte de des-pesas em materiais de expediente, pessoal, mobiliário, es-paço físico e transporte. Outro benefício é a consulta aos autos digitais, sem haver necessidade de comparecimento das partes e/ou advogados perante a Justiça do Trabalho.

CERTIDãO NEGATIVA DE DÉBITOS TRABALHISTAS

PROCESSO ELETRÔNICO: JUSTIçA DO TRABALHO DE NAVEGANTES

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COLUNA JURíDICA

Eduardo Sofiati

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Blumenau viveu, durante a década de 1990, um período de profundas mudanças na estrutura econômica. a rápida e excessiva abertura do mercado nacional fez com que as indústrias têxteis e de confecções tivessem que compe-tir, de uma hora para outra, com produtos de preços muito infe-riores e que chegavam ao Brasil em enormes quantidades. O re-sultado foi uma grande retração do mercado interno, obrigando as empresas a se reestruturarem completamente.

No início da década, o polo têxtil do Vale dava emprego a 51 mil pes-soas e gerava um faturamento de US$ 1,7 bilhão, sendo 13% dele obtido em vendas para o Exterior. O processo de abertura para os importados exigiu a rápida desverticalização das empresas. A terceirização passou a ser a palavra de ordem. Indústrias que antes tinham mais de 10 mil trabalhadores reduziram os quadros, muitas vezes preparando os antigos funcionários para abrirem suas próprias empresas e se transfor-marem em fornecedores. A Hering Têxtil, por exemplo, fazia internamente todo o processo fabril, desde a fiação até a confecção. Mudou o perfil e, nos anos 2000, já tinha mais de 300 forne-cedores.

Esse foi um movimento seguido pela maioria das indústrias. Gerou, na verdade, uma grande mudança no perfil socioeconômico de Blumenau, pois desconcentrou o capital e fez sur-gir diversas novas empresas. A cidade continuou muito dependente do setor têxtil e de confecções, mas, não mais de poucas organizações.

O processo de mudança, no en-tanto, fez várias vítimas. Empresas tra-dicionais sucumbiram, como a Maju e a Sulfabril, que pediram autofalência em 1994 e 1999, respectivametne. Outras, como a Cremer e a Artex, passaram

Mais de 50 mil pessoas eram empregadas pelo polo têxtilda região de Blumenau no início dos anos 1990

anos 90: A CRISE DOS TêXTEIS

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MEMÓRIA

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por um profundo processo de mudan-ças que fez seu capital mudar de mãos e afastou do comando as famílias que as fundaram. A Cremer fechou sua unidade de felpudos em 1996, dispen-sando 350 operários. A grande maioria das empresas têxteis e de confecções de Blumenau atravessou boa parte da década de 1990 vendo o resultado final de seus balanços tingido de vermelho.

O desaquecimento do mercado foi sentido também pelos operários. Entre o começo e o final dos anos 1990, caiu pela metade o número de funcionários com carteira assinada nas indústrias do setor em Blumenau. A automação a que tiveram que se submeter forçosa-mente as indústrias também contribuiu para gerar mais demissões.

As empresas fizeram a lição de casa

e, mesmo diante de um quadro tão ne-gativo, conseguiram aumentar a produ-ção de 93 mil toneladas, em 1990, para 120 mil toneladas, em 1994. O segredo foi o maciço investimento em maquiná-rio moderno: US$ 408 milhões durante a década, além de US$ 1 bilhão em ou-tras melhorias no parque fabril.

Ao invés de se encolherem, as in-dústrias investiram para sobreviver.

Mas a situação dos têxteis só me-lhorou a partir de 1996, quando empre-sários de todo o País marcharam para Brasília num movimento que pedia o controle das importaçõies. Consegui-ram sensibilizar o presidente Fernando Henrique Carodoso, que estabeleceu cotas para a entrada de produtos têx-teis e de confecções asiáticos. A medida teve três anos de vigência.

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A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

representa o setor industrial catarinense, promovendo

ações para o desenvolvimento sustentável e o crescimento

econômico do Estado.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011 09:23:59