44
INOVAÇÃO E VISÃO DE MERCADO Após fazer sucesso com um editor de textos, a Fácil Informática achou um novo filão no mercado de softwares para a área jurídica Carlos José Pereira é um dos fundadores e até hoje comanda a empresa que lançou o famoso editor de textos na década de 1980 Ano 3 nº 27 JULHO 2009 R$ 8,90 QUALIFICAÇÃO: Programa Junior Achievement desenvolve o empreendedorismo

Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 27

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

  • Inovao e vISo De MeRCaDo

    Aps fazer sucesso com um editor de textos, a Fcil Informtica achou um novo filo no mercado de softwares para a rea jurdica

    Carlos Jos Pereira um dos fundadores e at hoje

    comanda a empresa que lanou o famoso editor de textos na dcada de 1980

    Ano 3 n 27JULHO2009R$ 8,90

    QualIfICao: Programa Junior Achievement desenvolve o empreendedorismo

  • O governo federal anunciou, no final de junho, a prorrogao da reduo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vrios segmentos, entre eles o setor automotivo, por um perodo de mais trs meses. As medidas de estmulo econo-mia consideram, ainda, a renovao da desonerao fiscal praticada para os setores da construo civil e de bens durveis da chamada linha branca, composta por geladeiras, foges e mquinas de lavar roupas. Entre as medidas anunciadas, h tambm a prorrogao, por mais 18 meses, da iseno de PIS e Cofins incidentes sobre a venda de trigo, farinha de trigo e po francs.

    No Brasil, vimos surgir esta prtica assim que a crise norte-americana se agravou, no final de 2008, e os reflexos j foram percebidos significativamente, em especial no volume de veculos novos comercializados neste perodo. Agora, alguns meses depois, estas louvveis iniciativas de prorrogao so anunciadas pelo Governo como uma forma de estmulo produo no nosso pas, mas, na verdade, tm um grande apelo popular e de consumo. Ns, do comrcio, estamos satisfeitos e aplaudimos toda e qualquer ao que venha a beneficiar o consumidor. importante salientar tambm que, comprovadamente, a arreca-dao no teve queda significativa, comprovando que alguma sonegao deixou de existir.

    Nesta mesma linha, deveramos aproveitar para incentivar outras iniciativas similares. Na sade com os remdios, na educao com a tributao da produo especfica para o ensino, nos transportes em todas as boas e novas alternativas de locomoo coletivas e no volume maior de cargas, entre muitas outras.

    Certamente assim, de certa maneira, vamos promover uma verdadeira reforma tributria, bem ao nosso modo. E o governo tambm estaria contribuindo, praticando a reduo das diferenas sociais, distribuindo melhor a renda, crescendo em empregos qualificados e dando um grande empurro no desenvolvimento social e econmico.

    Alexandre Ranieri PetersPresidente do Sindilojas

    Arte R

    odrigo Reis

    A reduo do IPI

    3

    edITorIAL

  • FerNANdo LeNZI FALA SoBre deSAFIoS dA AdMINISTrAoDoutor em Administrao, Lenzi aborda, entre outras coisas, as relaes entre pblico e privado

    06uMA HISTrIA de SuCeSSo e TrANSForMAo

    10

    LeI dAS PLACAS TrANSForMA o CeNrIo urBANo

    26

    4

    SuMrIo

    eDIToR eXeCuTIvoSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected] Wilke - 01227 JP (MTb/SC) - [email protected] aSSISTenTeGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - [email protected] Paula Lauth e Kakau Santos (Fotografias); Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional)eDIToR De aRTeGuilherme Faust Moreira - [email protected] De CaPaIvan SchulzeCooRDenaDoR CoMeRCIaleduardo Bellidio - 47 3035.5500 - [email protected] eXeCuTIvoNiclas Mund - [email protected] TIRaGeM4.000 exemplares

    Empresas que no se adequarem nova legislao sero multadas pelo departamento de fiscalizao

    A Fcil Informtica produziu um dos melhores editores de texto e hoje faz softwares para a rea jurdica

    Kakau Santos

    Kakau Santos

    Kakau Santos

    14 Junior Achievement ensina a empreender 16 Fenahabit deve gerar r$ 100 milhes22 Nota Fiscal eletrnica j realidade24 Ncleo trabalha em prol da Vila Itoupava30 Prestao de contas com Ideli Salvatti

    32 Artigo - Turistificando o Brasil34 Acib notcia36 CdL notcia40 Sindilojas notcia42 Memria

  • BLuMeNAu CreSCe MeSMo eM PoCA de CrISe MuNdIALDados divulgados pelo Sigad mostram o bom desempenho na gerao de empregos e exportao

    18

    5

    Conselho editorial acib: ronaldo Baumgarten Junior, ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange rejane Schrder e rubens olbrisch CDl:Marcelino Campos, Jos Geraldo Pfau, Paulo Csar Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas:Alexandre ranieri Peters, Mrcio rodrigues, Marco Aurlio Hirt e Juliana Pfau Mundi editora:Sidnei dos Santos e eduardo Bellidio

    rua Ingo Hering, 20 8 andarCeP: 89010-205Blumenau SC47 3326.1230www.acib.net

    Alameda rio Branco, 165CeP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

    Alameda rio Branco, 165CeP: 89010-300Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

    Kakau Santos

  • 6enTRevISTa CoM o DouToR eM aDMInISTRao FerNANdo CSAr LeNZI

    Fernando Csar Lenzi doutor em Administrao pela Faculdade de Economia, Administrao e Contabilidade da Universidade de So Paulo (FEA/USP), mestre em Administrao (Gesto Moderna de Negcios) pela Universidade Regional de Blume-nau (Furb), ps-graduado em Gerenciamento de Marketing pelo Instituto Nacional de Ps Graduao (INPG/Furb) e Administrador formado pela Furb. Secretrio municipal de Administrao de Blumenau desde 2005, ele tambm professor das disciplinas Empreendedorismo, Marketing e Planejamento em cursos de graduao e de ps-graduao. Tem larga experincia profissional nas reas pblica e privada, exercendo cargos executivos e desenvolvendo trabalhos de consultoria e capacitao profissional no Brasil e no Exterior. Autor de livros e artigos na rea de gesto de negcios, empre-endedorismo e desenvolvimento profissional, Lenzi acaba de lanar o livro O Empre-endedor de Viso, organizado em parceria com o professor Mrcio Daniel Kiesel.

    FerNANdoCSArLenzI

    Kakau Santos

  • Revista empresrio: o senhor tem uma larga experincia em ad-ministrao, seja na iniciativa pbli-ca ou privada. Quais so as princi-pais diferenas encontradas nestes dois campos?

    fernando Csar lenzi: Nesses l-timos quatro anos em que eu tenho atuado na administrao pblica, o que mais tem me chamado a aten-o que na iniciativa privada voc faz tudo que pode dentro de uma realidade de mercado. Na pblica voc tem que fazer tudo o que pode dentro do que a lei rege do ponto de vista administrativo. Nem tudo o que se quer fazer pode ser feito, da for-ma que se gostaria, justamente por-que existe uma lei que regulamenta isso. Na iniciativa privada tambm existem essas leis, mas o mercado livre. Na administrao pblica, o mercado passa a ser a comunidade. o que mais me surpreendeu quando vim para a administrao pblica foi a organizao interna dos procedi-mentos. Na iniciativa privada existe toda uma estrutura voltada para re-sultados, desempenho, valorizao do profissional, que na rea pblica, muitas vezes, era esquecida. Temos conseguido ao longo desse perodo implantar uma gesto um pouco mais voltada para resultados, atendendo aos anseios da populao e, por outro lado, reconhecendo cada uma dessas aes dos servidores tambm. A di-versidade do trabalho na prefeitura, em especial, a administrao pblica da prefeitura tem algumas nuances diferentes da iniciativa privada, por-que, se na iniciativa privada voc cria foco para um determinado mercado, na pblica voc tem vrios focos para atingir ao mesmo tempo. do ponto de vista da sade, educao, assistncia social, obras, regulamentaes, en-fim, existem vrias frentes. ento, o desafio maior, pois exige uma con-centrao de esforos para cada uma dessas reas, sempre dentro de uma gesto de pessoas, que a eu aponto

    como igual iniciativa privada. Coi-sa que hoje a administrao pblica no tem como regra geral, ns temos conseguido inserir em Blumenau, com essa gesto de recursos humanos mais voltada para o resultado e valorizao do profissional, que de certa forma tem refletido no melhor atendimento populao.

    Re: a burocracia ainda um grande problema?

    lenzi: Burocracia existe nas duas reas. o que no pode acontecer ir para o extremo, que a se torna ne-gativa. A burocracia nada mais que a organizao dos procedimentos. Na iniciativa privada tambm existe essa organizao, que deve ser respeitada at por fora de autoridades, regra-mentos e normatizaes internas. Na rea pblica, isso j existe por si s. e, s vezes, na tentativa de controlar mais o processo, o excesso de buro-cracia acaba atrapalhando. o que ns temos feito achar a equao ideal para a administrao pblica, buscan-do no exagerar, mas tambm no deixar totalmente livre, porque exis-te o cumprimento de uma legislao. Agora, dentro do que a legislao permite, a criatividade tem que aflo-rar em cada um dos servidores e pes-soas que trabalham no meio. preciso uma reduo do excesso de burocra-cia para que tenhamos mais agilidade dentro do que a lei nos permite fazer. em um procedimento de compras, por exemplo, a iniciativa privada tem toda a concepo voltada para a eco-nomia e qualidade, porm, o proce-dimento rpido porque o dinheiro privado; automaticamente, quem est comprando tem essa valorizao do recurso. Na administrao pblica existe uma lei que regra todos os pro-cedimentos de compra, at para que isso evite o desperdcio do recurso p-blico. s vezes isso um pouco exa-gerado, em funo da forma de atu-ao, justamente com a preocupao do dinheiro pblico, mas que, de certa

    forma, tem que ser respeitada porque est na legislao, para que haja eco-nomia e qualidade. A agilidade desse processo diretamente proporcional ao que a lei nos permite fazer.

    Re: o que da iniciativa privada deve ser levado para a administra-o pblica?

    lenzi: dentro do ponto de vista administrativo, o principal foco a organizao dos processos de forma menos burocrtica e mais gil, mas, principalmente, a gesto de pessoas. Sou um defensor dessa rea de ges-to de pessoas e penso que as que tm reconhecimento geram resultado melhor no trabalho. Isso sempre se demonstrou eficaz na iniciativa pri-vada e temos trazido isso para a rea pblica e tambm tem se mostrado eficiente. em 2007, comeamos um trabalho na prefeitura de desenvol-vimento de empreendedores internos e estamos com alguns trabalhos vol-tados para essa rea que j se utili-za na iniciativa privada tambm. As empresas j esto reconhecendo nos seus quadros profissionais que atuam como empreendedores corporativos. e esses profissionais internos acabam desenvolvendo projetos diferencia-dos, trazendo resultados para a em-presa, mas todos tm condio de ter esses espaos, desde que a empresa permita essa atuao. Na rea p-blica, muitas vezes isso era achatado pelas estruturas. As pessoas tinham medo de arriscar, fazer algo diferente, porque no tinham espao para isso. Ns precisamos desfazer o estereti-po de que na iniciativa privada tudo bom, enquanto na pblica tudo ruim. Nem sempre. A iniciativa priva-da tambm tem muitas prticas que no so adequadas. Basta ver o ndice de mortalidade das empresas: 60% fecham at o terceiro ano. uma pes-quisa de instituies que fazem esse levantamento periodicamente. Se este ndice existe l, significa que algumas prticas no so adequadas.

    MuITo Do Que bvIoPaRa nS, ReConheCIDoPoR ouTRoS CoMo DIfeRenCIal

    7

  • 8Re: e possvel levar boas iniciati-vas das administraes pblicas para o setor privado?

    lenzi: eu acredito que sim. Algumas prticas da gesto pblica, justamente a concepo do social, so prticas muito importantes e interessantes; particular-mente eu posso dizer que foi um apren-dizado muito interessante. Na iniciativa privada existem algumas aes sociais, para o benefcio da comunidade, mas no existem como algo cultural. A em-presa no culturalmente preparada para isso. do ponto de vista social, alm de gerar lucro para a minha empresa, o que eu posso fazer para melhorar a vida das pessoas da comunidade na qual estou inserido? uma empresa privada existe para gerar lucro, mas, alm disso, o que de fato pode fazer para melhorar a vida das pessoas? Acredito que a rea pblica nos traz esse aprendizado.

    Re: em uma poca de crise finan-ceira generalizada, qual o papel dos administradores?

    lenzi: A reinveno diria. A realida-de de mercado nos fora, do ponto de vista positivo, a pensar todos os dias e a agir diferente. o que que eu tenho de

    fazer diferente do que eu fiz ontem para gerar outro resultado? Porque o mercado est mais sensvel. Hoje voc consegue uma informao da qual voc precisa cli-cando em um site de busca quando anti-gamente voc levaria uma semana para conseguir a mesma informao. A tec-nologia, de certa forma, vem trazendo uma agilidade maior no que diz respeito a pessoas querendo um produto, um ser-vio, que, por sua vez, exige das empre-sas a oferta. Se algum quer, eu tenho que oferecer, para que a pessoa possa suprir sua necessidade. esta velocidade muito grande e a minha velocidade de raciocnio precisa ser maior. Quando fa-lamos de inovao, no estamos falando apenas da melhoria contnua. Melhorar continuamente importante para qual-quer empresa. Inovar, porm, estar sempre frente dos outros em qualquer processo. em que serei melhor do que os outros para que o mercado me reconhe-a melhor do que a eles? um grande desafio. Por que o mercado prefere um produto em detrimento de outro? H mais daquele produto em oferta, ou ser-vio, para que eu possa escolh-lo.

    Re: o senhor trabalha na formao de novos administradores e tambm na capacitao profissional. Quais as principais deficincias e virtudes dos administradores brasileiros?

    lenzi: o que precisa ser melhorado bastante nos administradores e empre-endedores de uma forma geral a ques-to do planejamento, a questo da viso do futuro. Somos ainda muito carentes em relao ao planejamento, porque uma ao que demanda tempo e que d muito trabalho. entre as virtudes que te-mos, esto a criatividade, capacidade de adaptao, o perfil de inovao. e, muitas vezes, achamos que isso basta e dispen-samos o planejamento. preciso ser r-pido, mas sem abrir mo de organizao, planejamento e viso de futuro pessoal e profissionalmente. Se eu simplesmente sou rpido para fazer algo hoje, talvez o amanh destrua o hoje. eu s sei se um acontecimento bom ou ruim, identifi-car uma oportunidade ou ameaa, se eu sei onde quero chegar. um exemplo a crise financeira que problema para uns e benefcio para outros. como Luiz Ma-rins diz: enquanto uns choram, outros vendem leno. o aumento do dlar pode ser ruim para quem importa, mas bom para quem exporta. Isso mostra que no d para generalizar situaes, o ciclo econmico vai continuar, no podemos

    lutar contra ele, temos que trabalhar nele sabendo as tendncias de cada um des-ses ciclos. Planejar no criar burocra-cia, se organizar para chegar onde se deseja. estes so pontos que precisamos melhorar para que tenhamos resultados ainda mais promissores e sejamos mais competitivos.

    Re: Qual o tipo de profissional de administrao que o mercado bus-ca hoje?

    lenzi: Alm das formaes tcnica, acadmica, conceitual, seja para traba-lhar em uma empresa ou ter o prprio negcio, a qualificao est acima de tudo. e isso no significa s a formao acadmica, mas buscar um diferencial para se destacar na funo que vai exer-cer. uma regra serve para os dois casos, ter iniciativa de partir na frente dos outros para fazer as coisas acontecerem e no esperar que elas aconteam para depois tentar correr atrs. A empresa ou profissional diferenciado chama a aten-o do mercado pelas aes que se des-tacam das demais. Se eu continuar igual aos outros, eu entro em um leilo e terei que concorrer por preo mesmo, ser o mais barato para poder ser comprado. Se eu tenho algo diferente para oferecer, logicamente vale um preo maior.

    Re: o senhor acaba de lanar um livro que aborda a viso empreende-dora. Qual o objetivo desta obra?

    lenzi: o livro uma composio de materiais de 15 autores. o professor Mrcio daniel Kiesel e eu trabalhamos na organizao para que pudssemos trazer de forma clara e direta algumas tcnicas de gesto empreendedoras que podem ser facilmente aplicadas no meio empresarial. Como eu posso melhorar a minha atuao a partir de algumas dicas que o livro traz. A grande prospeco da viso empreendedora est em como ver a empresa em longo prazo para que se possa aplicar algumas tcnicas em curto e mdio prazo e chegar aonde se deseja. Vai alm do pensar apenas no presente, no dia-a-dia. o intuito tornar a empre-sa mais inovadora e competitiva a partir dessas dicas. bom lembrar que a em-presa para ter sucesso no precisa ser grande, mas slida. Tem que ser equacio-nada em termos daquilo que se tem de rentabilidade e retorno, tendo equilbrio financeiro e de mercado. Muitas vezes o ponto de equilbrio do crescimento da minha empresa no pelo tamanho e sim pela rentabilidade que ela me traz.

    Lenzi destaca a importncia de inovar

    enTRevISTa CoM o DouToR eM aDMInISTRao FerNANdo CSAr LeNZI

    Kakau Santos

  • Re: Quais os passos imprescindveis para que um empreendimento nasa com boas possibilidades de sucesso?

    lenzi: A grande preocupao a preparao do empreendedor, para no arriscar simplesmente pela aventura. Alm disso, ter uma viso de futuro para a empresa, independentemente do pe-rodo, como essa empresa poder atuar daqui cinco ou 10 anos, e que se possa, ao longo desse tempo, adaptar-se de acordo com a velocidade das mudanas. Se no se tem essa viso, no h como planejar. o prefcio do livro escrito pelo presidente da Federao das Indstrias de Santa Catarina (Fiesc), Alcantaro Corra, e ele diz algo muito interessante: que a partir do momento que uma pessoa de-cide empreender, precisa saber quais so as regras do jogo e no entrar para burlar as regras. No se pode comear pensando em sonegar, fazer coisas negativas nesse mercado. Pode ser que no tenhamos as melhores regras, mas, se eu decido por isso, no posso burlar as regras, preciso respeit-las, seno estou sendo antitico comigo, com o mercado e com todos os clientes.

    Re: blumenau sempre foi vista como uma cidade de forte empreende-dorismo. Isso ainda uma verdade?

    lenzi: um pouco por tradio, a re-gio sempre leva essa bandeira e acaba se cobrando por isso, o que um aspecto extremamente positivo. Aqui, ns temos o bero de muitas empresas e certamente continuaremos a ter. e hoje temos uma reconfigurao, do ponto de vista de ne-gcios da cidade, que a prestao de servios. Acho que Blumenau cobra muito de si uma atuao sempre positiva e essa cobrana interna faz com que o melhor de nossos empreendimentos seja percebi-do l fora. Muito do que bvio para ns em termos de atendimento, produto e servio, reconhecido em outros merca-dos como um diferencial, porque compa-rando com outros mercados, somos exce-lncia em muitos quesitos. Talvez esse seja um estmulo que precise ser intensificado,

    comear a desenvolver nas crianas, des-de a educao bsica, algumas caracters-ticas mais fortes de iniciativa, criatividade e inovao. daqui a 15 ou 20 anos, te-remos essa criana no mercado atuando com essa diferenciao.

    Re: o senhor tem planos para lan-ar mais um livro?

    lenzi: esta uma obra minha que venho preparando ao longo dos ltimos trs anos e chama-se A nova gerao de empreendedores. este livro voltado para a concepo da diferenciao, de que for-ma os profissionais e empreendedores precisam atuar para gerar resultados dife-renciados. e fazer uma analogia disso com um plano de negcios. o livro vai trazer toda essa viso de provocao para a di-ferenciao, mas associada elaborao de um plano de negcios. o livro deve ser lanado no segundo semestre deste ano.

    A realidade do mercado nos fora a pensar e a agir diferente diariamente

  • uMA HISTrIA de

    sucesso e adaPtao

    eMPreeNdedorISMo

    10

    Gisele [email protected]

    Quando os primeiros microcom-putadores apareceram no mercado,

    substituindo equipamentos grandes e caros, no final da dcada de 1980, surgiu tambm um novo perfil de empreendedores. Tcnicos que dei-xavam seus empregos em grandes empresas e se lanavam na aventura de iniciarem seus prprios negcios na rea de software. Nesse contexto

    e com esprito revolucionrio, nasceu a Fcil Informtica.

    Um dos fundadores, Car-los Jos Pereira (foto), ento com 10 anos de experincia na Cetil, primeira empresa de informtica de Santa Ca-tarina, vislumbrou um mun-do de possibilidades. Ao lado dele estava Jos Milton da Silva, que deixou a so-ciedade em novembro de 2001. A empresa foi res-ponsvel pela criao do primeiro editor de textos com caractersticas tipi-camente brasileiras, o Fcil, que acabou dando nome empresa.

    Custando a meta-de do preo do produ-to norte-americano, o software made in brazil

    trouxe novidades como mostrar os caracteres

    acentuados, separao silbica, alm da sim-plicidade na utilizao. Ele tambm obedecia aos comandos do edi-

    tor norte-americano, o que foi uma grande es-

    tratgia, segundo Pereira. Hoje, as pequenas funes

    parecem algo simples, mas na poca foram um avano

    muito significativo no campo da inform-tica e o programa foi considerado um dos quatro melhores editores de texto do mundo pelo jornalista John Dvorak da revista Byte americana, ao entregar o prmio de melhor produto para o Fcil, na Fenasoft de 1993. O Fcil tambm foi citado em artigo nesta revista, com desta-que para diferenciais em relao ao Word da Microsoft.

    A primeira verso do produto ain-da utilizava o sistema DOS e em seguida passou para o ambiente Windows. A in-teno era vender 100 cpias no primeiro ano, quando foi lanado, em 1987, mas, para a surpresa de todos, este nmero pulou para 500. Em 1991, 3,5 mil cpias eram comercializadas ao ms, chegando a um total de 110 mil cpias. At hoje, o produto que mais vendeu cpias no Bra-sil, ressalta o diretor da empresa.

    Citada em jornais e revistas brasileiras, em programas de TV latino-americanos e na revista Byte americana, a Fcil foi uma das empresas que projetou Blumenau na informtica. Com a chegada do editor de textos da Microsoft ao Brasil, foi difcil con-tinuar competindo e a ltima verso do programa de edio foi lanada em 1995.

    O impacto causou queda nas vendas, mas para quem v oportunidade na crise, este foi o momento de inovar. Com cer-ca de 5 mil clientes advogados, a empre-sa voltou seus produtos para o mercado jurdico. O Espaider, sistema especializado em gesto jurdica, foi o primeiro produto totalmente Web para a rea do direito no Brasil e atende s caractersticas e peculia-ridades de cada cliente, o que deu lideran-a empresa.

    No incio, os departamentos jurdicos das grandes empresas eram o foco das vendas. Atualmente, a Fcil tem entre os clientes alguns dos maiores escritrios de advocacia do Brasil, como o Veirano, com 800 advogados, e a Martinelli, maior escri-trio do Sul do Brasil, de Joinville. Entre os clientes que mantm departamentos jur-dicos esto empresas como Avon, Natura, O Boticrio, Fiat, TAM, IBM, Pfizer, Itautec,

    Ivan S

    chulze

  • necessidade de atualizao

    Segundo o diretor da empresa, a velocidade da informao tem levado os profissionais do direito a investir em atualizao tecnolgica e em novas fer-ramentas de gesto. As buscas demo-radas em extensos calhamaos foram substitudas pelas consultas e despachos online, observa Pereira. Atravs do sistema, o advogado pode administrar processos, agendas, e-mails, alm de uma srie de mecanismos que facilitam a vida dos usurios.

    Por acreditar que um dos pilares do crescimento est na inovao, a empre-sa voltou a crescer e a investir em alta tecnologia. Como resultado, nos ltimos cinco anos, a Fcil Informtica registrou um crescimento mdio em seu fatura-mento de 35% ao ano. Com clientes em todo o territrio brasileiro, incluindo multinacionais, a Fcil tem hoje quatro sedes. Em Blumenau ficam a matriz, onde est o setor de desenvolvimento e atendimento de apoio; uma filial, aten-dendo projetos e comercial, e o Data-center. A quarta filial fica em So Paulo.

    Uma das estratgias que deu mobi-lidade aos clientes da empresa, alm da segurana e tranquilidade, foi a criao de um Datacenter prprio. Para utilizar os servidores remotos disponibilizados pela Fcil, o cliente precisa apenas de internet banda larga e o navegador ins-talado no equipamento. Desta forma, possvel acessar os servios 24 horas por dia, sete dias por semana. Foi obser-vando a mudana no perfil do mercado, que a Fcil investiu em uma estrutura segura, projetada e mantida dentro dos padres internacionais de operacionali-zao e segurana.

    Outra vantagem de utilizar um servi-dor remoto, segundo Pereira, a de que os clientes podem investir na prpria rea de atuao, terceirizando questes ligadas infraestrutura. O cliente no se preocupa mais com atualizao de equipamentos servidores, sistemas ope-racionais, atualizao do prprio sistema e pode comprar os servios como com-pra gua e energia. Quem utiliza mais paga mais.

    Na matriz, em Blumenau, est o setorde desenvolvimento e atendimento

    Kakau Santos

  • 12

    Polo detecnologia

    Carlos Jos Pereira tambm foi um dos fundadores do Blumenau Polo Tec-nolgico de Informtica (Blusoft), insti-tuio que presidiu por seis anos. Cria-do em 1992 para planejar, implementar e gerenciar atividades associativistas das empresas de software de Blumenau, o Blusoft teve papel importante no apoio s empresas de informtica que estavam surgindo na regio. Pereira aponta que, na poca, com a crise do setor txtil, a cidade descobriu uma nova vocao.

    Blumenau chegou a ter a maior con-centrao de empresas de informtica por habitante, chegando a ndices en-contrados apenas nos Estados Unidos. Blumenau tinha mais empresas de sof-tware do que padarias, a frase que Pe-reira repetiu vrias vezes se refere ao fato de que para cada 1,5 mil habitantes havia uma padaria, enquanto a cada 900 habitantes existia uma empresa de soft-ware.

    PerFIL

    Razo Social: Fcil Informtica Ltda.

    fundao: Janeiro de 1987

    fundadores: Carlos Jos Pereira e Jos Milton da Silva

    Ramo de atividade: desenvolvi-mento de softwares

    nmero de sedes: 4

    Colaboradores diretos: 85

    o datacenter armazena as informaes dos clientes e permite acesso rpido e seguro

    Kakau Santos

    eMPreeNdedorISMo

  • Kakau Santos

    ForMAo

    14

    JoVeNS e emPreendedores

    Criada em 1919, a Junior Achie-vement uma organizao sem fins lucrativos que tem como mis-so inspirar jovens a empreender atravs de exemplos e valores ti-cos, seja na vida ou na carreira. a maior e mais antiga organizao de educao prtica em economia e negcios, envolvendo 9,3 milhes de jovens por ano em 120 pases.

    A Junior Achievement desperta nos alunos do ensino fundamental e mdio, de instituies pblicas e particulares, o esprito empreendedor, estimula o de-senvolvimento pessoal e proporciona uma viso realista de como funciona a economia. Atravs de programas edu-cacionais, possibilita aos estudantes o

    conhecimento e a vivncia de situaes relacionadas carreira profissional e livre iniciativa.

    Desde 1997, quando iniciou as ativi-dades em Santa Catarina, a organizao promove a participao de empresrios, voluntrios, pais, diretores, professores e alunos, tendo beneficiado com os pro-gramas mais de 115 mil jovens catari-nenses. A Junior Achievement est pre-sente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Em Santa Catarina, atua nos municpios de Florianpolis, So Jos, Biguau, Gaspar, Blumenau, Timb, Joinville, Iara, Cricima, Lages, Joaaba e Chapec.

    A entidade mantida e administrada por empresas privadas que apoiam com recursos financeiros e com executivos

    voluntrios que possam transferir ex-perincias, implantar e acompanhar os programas nas escolas.

    Atualmente, os programas da orga-nizao iniciam no quinto ano do ensino fundamental e vo at o segundo ano do ensino mdio. Para cada srie, a en-tidade trabalha com uma metodologia com temas ligados ao empreendedoris-mo.

    Os programas da Junior Achieve-ment acontecem em escolas pblicas e particulares, tanto em horrios curri-culares como extracurriculares. O dife-rencial da entidade est em quem de-senvolve os programas com os jovens, que so voluntrios corporativos, com experincia na livre iniciativa, treinados na metodologia da organizao.

    estudantes do Colgio Sagrada Famlia e os produtos confeccionados pela miniempresa no programa Junior Achievement

  • 15

    em blumenau

    Kakau Santos

    Alunos aprendem a produzir e a administrar diferentes setores da empresa

    ProGrAMASrie Tema

    Ensino fundamental

    5 Nosso Planeta Nossa Casa

    6 Introduo ao Mundo dos Negcios

    7 Nosso Mundo

    8 Economia Pessoal

    9 As Vantagens de Permanecer na Escola

    Ensino mdio

    1 Liderana Comunitria, Vamos Falar de tica, Bancos em Ao

    2 Miniempresa e Atitude Pelo Planeta

    O projeto iniciou em Blumenau em 1999. Hoje, as empresas Dudalina, Tecno-blu e Cia. Hering mantm a ao na ci-dade, envolvendo cerca de 1,5 mil jovens ao ano.

    A organizao tem cinco miniempresas ocorrendo na cidade, nas escolas Pedro II, Adolpho Konder, Professor Heriberto Muller, Colgio Sagrada Famlia e Senai.

    No programa, os jovens do segundo ano do ensino mdio administram uma empresa dentro da escola. Decidem des-de o produto, a diretoria, pagam salrios, impostos e encargos, vivenciam o dia-a-dia de uma empresa.

    oPINIo deQueM PArTICIPA

    Participar da miniempresa foi simplesmente maravilhoso. Conheci muitas pessoas e cresci intelectu-almente ouvindo os conselhos dos Advisers e conversando com as diretoras. Conheci uma empresa por outro ngulo, alm dos balces e do pblico. ana luiza de amorim, aluna do Colgio Sagrada famlia

    Participar do projeto foi uma experincia cansativa, porm, gratificante. Tive noo de como realmente complicado administrar uma empresa. Aprendi muito em todas as reas: Produo, Marke-ting, rH e Finanas. uma experin-cia que vou levar para toda minha vida. ana Paula adriano, aluna da eeb adolpho Konder eu, como voluntria, nunca

    pensei que seria to gratificante trabalhar junto com essa garotada. Aprendemos com eles, uma troca de conhecimento e a cada passo eles nos surpreendem. Mirian De luca Serpa Caetano, voluntria da Cia. hering

  • Em cinco dias, a Feira Nacional das Tecnologias da Construo e Habita-o (Fenahabit 2009) teve um pblico de mais de 42 mil visitantes, ultrapas-sando a previso dos organizadores. Participaram da feira, que ocorreu no Parque Vila Germnica, 210 exposito-res nacionais e um italiano.

    A Fenahabit recebeu mais de 8 mil vi-sitantes de outros Estados e a organizao estima que o evento gere mais de R$100 milhes em negcios em Santa Catarina at o final de 2009.

    Entre as grandes empresas regionais presentes no evento, que apresentaram lanamentos em produtos e servios, esti-veram Fischer, Max Mohr, Kapazi, Movimox, Belgo Mineira, Entalharte , Karlux, Flexfer, Mathecris, Tomellim, Paninox, Telweck, Te-

    brasul e Vibramak, que receberam o pbli-co tcnico e da construo. Enquanto os estandes do Crea, Confea, Mutuam, IAB, Aeamvi e Credicrea recepcionaram milha-res de engenheiros e arquitetos de todo o Pas.

    Mais de 70 empresas participantes j assinaram o contrato garantindo a partici-pao na Fenahabit 2010, que ir ocorrer no ms de junho.

    Destaques

    Um dos destaques da Fenahabit 2009 foi o Feiro Nacional da Casa Prpria, re-alizado pela Caixa Econmica Federal, que recebeu mais de 10% do pblico. No local, foram prestadas informaes a respeito de planos e condies para financiamento de imveis. Em torno do Feiro da Casa Pr-

    pria estavam instalados mais de 30 empre-sas incorporadoras, construtoras e imobili-rias que ofereciam ofertas de imveis.

    De acordo com a organizao do evento, um dos estandes mais visitados foi a Casa da Reconstruo da Companhia de Habitao Popular (Cohab), que apresen-tava o modelo de residncia oferecida aos atingidos pela tragdia ocorrida na regio em novembro de 2008.

    Outra atrao, o Espao Casa, reuniu empresas e profissionais de decorao que apresentaram uma srie de opes para deixar a casa bonita e funcional. A maior atrao da feira, no entanto, foram os ba-nhos ao vivo protagonizados por modelos, ao de uma empresa de chuveiros para apresentar seus produtos. Cada edio do banho atraia mais de mil espectadores em frente ao estande.

    16

    FeNAHABIT deVe GerAr r$ 100 MILHeS

    em negcIos

    Divulgaa

    organizao calcula que 42 mil pessoas visitaram os 210 expositores da Fenahabit 2009

    eVeNToS

  • Atravs de pesquisas apresentadas recentemente pelo Sistema de Infor-maes Gerenciais de Apoio Deciso (Sigad) pode-se constatar que a econo-mia de Blumenau cresceu. Os empregos tiveram taxa positiva bem maior do que a populao e o total dos salrios pagos cresceu acima da inflao no perodo 2000/2008.

    O professor de economia da Universidade Regional de Blumenau (Furb), pesquisador do (Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) e coorde-nador do Sigad, Nazareno Schmoeller, obser-va que, desde 2000, o nmero de empregos e a massa salarial, que o total dos salrios pagos, cresceram acima da populao. Os empregos cresceram mais nas empresas de menor porte, no perodo de 1995 a 2007.

    Com a injeo do FGTS na economia lo-cal, em decorrncia da catstrofe ocorrida em novembro do ano passado, o cenrio eco-nmico de Blumenau melhorou ainda mais. Segundo a Caixa Econmica Federal, foram pagos R$ 400 milhes na liberao do FGTS s para Blumenau, isso representou pratica-mente trs folhas R$ 120 milhes mensais adicionais de salrio. O dinheiro que entrou na economia de Blumenau teve um efeito multiplicador para o crescimento; assim, em 2009, Blumenau no sentir tanto a recesso como o Brasil, avalia.

    Schmoeller lembra que a economia da cidade ainda depende do setor txtil, que, produzindo bens de consumo no durveis, no sofreu tanto com a crise internacional. Tambm houve a desvalorizao do Real, que permitiu que o setor pudesse exportar.

    eSTATSTICA

    18

    MeSMo NA CrISe,BLumenau cresce

    Nazareno Schmoeller apresentou os dados do levantamento scio-econmico

    Kaka

    u Sa

    ntos

  • 19

    Blumenau perdeu posio no Estado quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) e ocupa hoje o 4 lugar. Segundo o pesqui-sador do Sigad, mesmo que a economia local tenha crescido, a de outros municpios cresceu ainda mais proporcionalmente no perodo de 2002/2006, de quando so os dados tabulados. Blumenau, at 2003, ainda estava em primeiro lugar. A partir de 2004, 2005 e 2006 j perdemos esta posi-o para Itaja. Pode ser que nos anos de 2007 e 2008 estes ndices tenham se mo-dificado, porque o ritmo de crescimento de Itaja j menor, mas ainda no temos estes dados para afirmar com certeza.

    Itaja beneficiada por ser uma cidade

    porturia; ter diversas empresas de outros municpios com entrepostos que fazem a parte final de produo para ter menores custos de impostos sobre o frete; e por ser um centro atacadista. Alm da duplicao da BR-101, que facilita a instalao das em-presas na regio. Se Blumenau j tivesse, h dois ou trs anos, uma via de acesso duplicada para o Litoral, obvio que nosso crescimento teria sido maior, afirma. Sch-moeller defende a realizao de parcerias pblico/privadas para Blumenau melhorar a estrutura e ocupar uma melhor posio no PIB Estadual.

    Em compensao, no perodo 2002/2006, Blumenau ganhou uma posio

    no PIB nacional e ocupa hoje o 55 lugar. J Itaja subiu trs posies, assim como Join-ville, que o 29 do Brasil. Na indstria, Blu-menau o 54 PIB Industrial do Pas, sendo Joinville o 17.

    Schmoeller afirma que o ndice de ex-portao e importao de Blumenau cresceu bastante a partir de 2003, sendo o ritmo de aumento das importaes um pouco maior, principalmente nos dois ltimos anos. Se pegarmos a balana comercial txtil, pode-mos perceber que as importaes foram maiores e isso se deve principalmente s confeces, diz. Os destinos para os quais a cidade mais exporta so Estados Unidos, Argentina e Alemanha.

    Produto Interno bruto

    o Que o SIGAd?

    Sistema de Informaes Gerenciais de Apoio deciso um banco de dados e informaes elaborado em parceria das seguintes instituies: universidade regional de Blumenau (Furb), Associao empresarial de Blumenau (Acib), Associao das Micro e Pequenas empresas de Blumenau (Ampe), Cmara de dirigentes Lojistas (CdL), Intersindical Patronal de Blumenau e regio, Governo do Municpio de Blumenau e Sindicato das Indstrias de Fiao, Tecelagem e do Vesturio de Blumenau (Sintex).

    CoLeTA de dAdoS

    os dados so coletados atravs de pesquisas realizadas em bases pblicas disponibilizadas pelos rgos pblicos em diversos sistemas, que podem ser tabulados pela internet, atravs de cdigos de atividades.

    o banco de dados e outras informaes sobre Blumenau pode ser acessado no site www.furb.br/sigad.

  • R eferncia histrica no cenrio tecnolgico brasileiro. Sinnimo de inovao, qualidade e responsabilidade social. Assim a WK Sistemas, uma das mais tradicionais e vitoriosas produtoras brasileiras de software. A WK uma empresa 100% blumenauense. uma empresa que cultiva valores, sempre focada em princpios como tica nos negcios, valorizao do ser humano e respeito ao meio ambiente. Fundada por Werner Keske em 1984, a WK Sistemas est completando 25 anos como lder em softwares gerenciais, principalmente nas reas de contabilidade e finanas.

    Werner Keske, diretor presidente

    da empresa, destaca a importncia das pessoas para a histria da WK Sistemas. Para enfrentar e vencer desafios durante a nossa histria, contamos com um grande diferencial: as pessoas. Foram as pessoas que fizeram a WK chegar aos 25 anos. No desenvolvimento, so as pessoas que garantem o lanamento de novos produtos e sua permanente atualizao com qualidade tecnolgica avanada. Na administrao, so as pessoas que mantm a empresa em perfeito funcionamento, uma tarefa diria que envolve esforo, dedicao e capacidade gerencial, assinala.

    A WK Sistemas conta com mais

    de 75 mil cpias comercializadas. Para oferecer um atendimento personalizado aos seus clientes, conta com a parceria de mais de 100 canais em todo o Brasil. A rede de distribuio possui profissionais certificados, que

    passam por processos constantes de atualizao, diz o diretor de marketing Estanislau Mrio Balzan. Toda a rede est qualificada para prestar suporte, treinamento, implantao, levantamento de necessidades e desenvolvimento de solues especficas, complementa.

    O carro-chefe da WK Sistemas

    o ERP Radar Empresarial, um conjunto de solues que compreende sistemas para empresas de pequeno, mdio e grande portes, envolvendo comrcio, indstria, prestadoras de servios, empresas contbeis e empresas ligadas ao ramo da sade. Os sistemas do ERP Radar Empresarial adaptam-se facilmente s caractersticas e necessidades de cada empresa, processando, armazenando e gerenciando uma grande variedade de informaes, destaca Balzan.

    INFORME COMERCIAL

    WK Sistemas chega aos 25 anoscomo referncia em inovao tecnolgica

    Werner Keske, fundador e presidente da WK: as pessoas so o grande diferencial da empresa

    Canais de todo o pas estiveram em Blumenau para a Conveno Nacional de Canais WK 2009

    Rua Almirante Barroso, 730Vila Nova BlumenauSanta Catarina

    DDG Vendas: 0800 47-3888(47) 3221-8888

  • A partir de 1 de setembro de 2009, mais 53 segmentos econ-micos passam a fazer parte do rol de empresas obrigadas a utilizar a Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), em Santa Catarina e no Brasil. Segun-do o diretor de Tecnologia e Ne-gcios da Federao Nacional das Empresas de Servios Contbeis e das Empresas de Assessoramento, Percias, Informaes e Pesquisas (Fenacon), Carlos Roberto Victo-rino, esta uma mudana radical. Hoje, existe um padro legal de envio de informaes, mas no um padro de arquivos e de informa-es, pois cada rgo solicita de uma forma e conforme a sua neces-sidade. Com a informatizao, to-dos esses arquivos tero um mesmo formato em termos de estrutura e

    qualquer sistema autorizado pode-r ler a mesma informao explica o diretor.

    A NF-e faz parte do Sistema Pblico de Escriturao Digital (Sped), institudo em 22 de janeiro de 2007 e est inserido no Programa de Acelerao do Cresci-mento (PAC) do Governo Federal. A novidade promete ser um avano na in-formatizao da relao entre o fisco e os contribuintes.

    Victorino destaca que o projeto no foi repentino e foi construdo a muitas mos. A padronizao permite que as informaes sejam teis para vrios r-gos como: Receita Federal, Secretaria de Fazenda dos Estados, Departamen-to Nacional de Registro do Comrcio (DNRC), Superintendncia de Seguros Privados (Susep), Conselho Federal de

    Contabilidade, Banco Central (Bacen), Comisso de Valores Mobilirios (CVM), Juntas Comerciais e o prprio contri-buinte pessoas jurdicas que geram a informao.

    Na avaliao do diretor, est acon-tecendo a desmaterializao do papel, apesar de ainda haver um documento que acompanha a mercadoria durante o transporte Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrnica (Danfe). A partir da criao e autorizao da nota, to-dos os rgos envolvidos na transao de compra e venda tm acesso a ela atravs do sistema eletrnico. Tudo padronizado e disponvel nas fronteiras por onde a mercadoria ir transitar e o cliente recebe o arquivo eletrnico e no precisa dar entrada manualmente no sistema, como acontece hoje, cita Victorino.

    EFD e ECD

    A prefeitura da Capital paulista j est totalmente informatizada h mais de dois anos. O diretor de Tecnologia e Negcios da Fenacon destaca que a implantao se refere apenas compra e venda de mercadorias e so poucas as prefeituras que esto utilizando na parte de servios (NFS-e), isto porque este um segmento que ainda no est total-mente estruturado.

    Em Santa Catarina, a partir de janei-ro de 2010, todas as empresas, salvo as inseridas no Simples Nacional, devem estar adequadas para a utilizao da Es-criturao Fiscal Digital (EFD), que cor-responde aos livros de entrada, sada e apurao do ICMS, IPI e inventrio.

    J a Escriturao Contbil Digital (ECD) de todas as empresas tributadas pelo Lucro Real e as com faturamento anual acima de 30 milhes e sujeitas ao acompanhamento econmico-tributrio diferenciado esto obrigadas a entregar, at 30 de junho de 2010, toda movi-mentao contbil referente a 2009. Cabe ressaltar que a utilizao do siste-ma Sped opcional para qualquer em-presa, informa Victorino.

    reCeITA

    22

    A eVoLuo dAnota fIscaL

    Kaka

    u Sa

    ntos

  • 23

    Bom para todosPara Victoniro, a novidade vai eli-

    minar uma srie de situaes como a concorrncia desleal e empresas que no emitem a nota, alm de gerar a in-tegrao dos fiscos, compartilhamento das informaes contbeis e fiscais em formato padro nas trs esferas do go-verno, racionalizando e uniformizando as obrigaes acessrias. Isso bom para os estados, para a nao e para a sociedade, aponta.

    A Receita Federal responsvel pela administrao do sistema com o auxlio de representantes em cada Estado e no Distrito Federal. Os sistemas de fatu-ramento, estoques, contas a receber e a pagar, o ERP de cada empresa que deve gerar o arquivo eletrnico com as informaes no padro do Sped. Tudo isso com nveis de segurana que abran-gem o cliente, a Secretaria da Fazenda, Receita Federal e Repositrio Nacional do Sped, onde a transmisso dos dados com criptografia assimtrica de 1024 bits, algo praticamente impossvel de ser quebrado.

    O diretor ainda alerta que o proces-so de fiscalizao continua o mesmo, o que significa que ningum pode entrar no sistema e vasculhar as informaes de uma empresa sem que seja iniciado o processo de fiscalizao. Ele s saiu do papel e tornou-se eletrnico, logo,

    se a fiscalizao quiser uma informao dentro do ambiente Sped, ser preciso iniciar o processo de fiscalizao, fazer a solicitao e notificar a empresa. Dimi-

    nui a utilizao do papel e torna o pro-cesso mais rpido, mas os procedimen-tos legais, at por questes jurdicas, devem ser mantidos, afirma Victorino.

    Desde que comeou a operar este sistema de emisso, em dezembro de 2007, a Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (Sefaz/SC) j emitiu mais de 10 milhes de notas fiscais eletrnicas au-torizadas. Segundo o Auditor Fiscal da Sefaz/SC e Gestor da NF-e, Marcilino Figueiredo, so 1.632 estabelecimentos catarinenses que utilizam a NF-e, que em maio deste ano emitiram aproxima-damente 1,8 milhes de documentos, um crescimento de 100% em relao ao ms de dezembro de 2008. O aumen-to se refere principalmente obrigato-riedade de novos segmentos aderirem ao sistema desde abril passado. Outro fator que chama a ateno a adeso voluntria de um nmero expressivo de empresas ao sistema de emisso ele-

    trnico, muitas antecipando a prxima obrigatoriedade de setembro de 2009. Figueiredo relata que a Sefaz/Sc tem recebido cerca de 30 pedidos para cre-denciamento por dia.

    De acordo com Figueiredo, a di-nmica de implantao est evoluindo com bastante desenvoltura. Para que haja comunicao entre o contribuinte e a Secretaria da Fazenda de cada estado, as empresas necessitam de um aplicativo que pode ser adquirido de quatro for-mas: gratuitamente atravs da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo, que tem o link sempre atualizado para todo o Brasil; desenvolver o prprio aplica-tivo; ou comprar o produto pronto de uma empresa de software credenciada junto ao Estado.

    O software gratuito pode ser adap-tado para qualquer empresa em todos os estados brasileiros. Porm, indica-do para pequenos emissores de notas, at 50 por dia. O sistema ainda permite que as empresas integrem aplicativos, importem arquivos, cadastro de pro-dutos, podendo passar a emitir at 150 notas por dia. A orientao do gestor da NF-e em Santa Catarina que as empresas maiores utilizem um sistema prprio de faturamento.

    Hoje, so 525 empresas emitindo NF-e atravs desse aplicativo, o que representa cerca de 25% das empre-sas credenciadas. O nmero de NF-e por elas emitidas de 620 mil, cerca de 5% das NF-e autorizadas por Santa Catarina.

    obrigatoriedade e adeso voluntria

    Segundo Victorino, a NF-e vai eliminar distores, como a concorrncia desleal

    Kakau Santos

  • Criado em outubro de 2004, o N-cleo Setorial Vila Itoupava integra-do por um grupo de empresas de di-versos ramos de atividades que lutam pela valorizao da regio. Conforme o coordenador do ncleo, Atilano La-ffin, devido distncia do Distrito da Vila Itoupava ao Centro de Blumenau, foi necessrio se organizar para obter os benefcios que a comunidade ne-cessita. Reunimos-nos para discutir as necessidades do distrito e lev-las ao Poder Pblico, declara.

    Alm disso, o ncleo serve de supor-te para o intendente da Vila Itoupava. O vice-coordenador do ncleo, Jurandir M-rio Schwanke, aponta ser preciso eleger as prioridades ouvindo a comunidade e trabalhar em sintonia com o intendente. Para dar prosseguimento aos trabalhos do ncleo, diz Laffin, foi preciso aguardar a nomeao do novo intendente do Distrito da Vila Itoupava, o que ocorreu h 60 dias. Agora sero dadas as devidas direes no-vamente, afirma.

    Entre as principais reivindicaes que o ncleo encaminhou, esto uma ambulncia

    para o Hospital Misericrdia da Vila Itoupa-va; uma unidade do Samu instalada na Itou-pava Central, por ser local estratgico para atender toda regio. No setor de segurana pblica, a maior conquista foi a instalao de quatro cmeras nos principais acessos ao distrito e a implantao da Sub-Delega-cia de Polcia Civil na Vila Itoupava.

    Outro ponto de forte atuao do n-cleo foi no sentido de estruturar a regio para receber o turismo. O primeiro passo foi a instalao do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Desde o ano passado, a Casa So Jos, que hoje funciona como centro de retiros espirituais para Igreja Ca-tlica, disponibilizou 90 leitos para hospe-dar turistas quando a rede hoteleira do cen-tro da cidade estiver lotada. A Casa So Jos seria um ponto de apoio para a rede hoteleira. Hoje, a Vila Itoupava o reduto mais alemo de todo Vale do Itaja, tem tradies, gastronomia, festas de Clubes de Caa e Tiro para mostrar e sabemos que sem hotel no h turismo, afirma Laffin.

    Schwanke enumera outras aes, como a realizao, com o apoio da Acib, de um evento cultural no aniversrio da Sociedade Esportiva Recreativa Serrinha e aes be-neficentes, como o apoio e doaes a uma equipe de carat formada por jovens caren-tes da regio. A luta para ampliar o ora-mento do distrito para realizao de obras atravs de mais retorno dos impostos mu-nicipais tambm vem sendo travada.

    Autoridades estiveram presentes nas reunies mensais do grupo, entre elas o prefeito Joo Paulo Kleinbing, Paulo Frana, Secretrio de Estado do Desenvolvimento Regional; Caleb Zaniz, na poca presidente do Seterb; Carlos Olimpio Menestrina, co-mandante do Corpo de Bombeiros; Csar Luiz Dalri, comandante da Polcia Militar; Jean Jackson Kuhlmann, na poca vereador; Jens Juergen Mantau, vereador, e integran-tes da Polcia Rodoviria Estadual. O N-cleo sempre obteve resposta de todos os setores com os quais se relacionou, afirma Laffin.

    Laffin e Schwanke fundaram o ncleo e depois de dois mandatos consecutivos na coordenao e vice-coordenao, respecti-vamente, sero substitudos. Nossas ativi-dades profissionais no permitem mais que

    nos dediquemos tanto ao ncleo quanto desejamos, explica Laffin. Eles afirmam que daro suporte aos novos gestores.

    Segundo Laffin, dentro das prioridades elencadas pelo ncleo houve soluo ou, ao menos, encaminhamento. Acredito que o trabalho do prximo coordenador ser se reunir com a comunidade, fazer uma re-ciclagem do que j foi feito e seguir com novas prioridades. De acordo com am-bos, o apoio da Acib foi fundamental para a atuao do ncleo. Os comerciantes e empresrios da Vila agradecem a disponi-bilidade sempre apresentada pela Acib, finaliza Laffin.

    PArTICIPANTeS

    NCLeoS SeTorIAIS

    24

    PArA o deSeNVoLVIMeNTo

    da VILa ItouPaVa

    Gilberto V

    iegas

    Amatex Ind. e Com. de

    Importao e exportao

    Blusites Informtica

    Cartrio Gaya

    deschamps

    etik Art. Ind. Com. de

    etiquetas Ltda.

    Haco

    Hospital Misericrdia

    Ind. Com. rep. reeltex

    Laboratrio Itoupava

    Nilton Klabunde Servios

    Contbeis

    ptica Alexandre

    Viacredi

    Comrcio e Ind. Arthur Zimdars

    Intendncia distrital da Vila Itoupava

    Schwanke (e) e Laffin so fundadores do Ncleo Setorial da Vila Itoupava

  • Desde que entrou em vigor, em 13 de novembro de 2007, a Lei Com-plementar 657, que regulamenta a publicidade em letreiros e painis publicitrios em Blumenau, tem ge-rado polmica entre os comerciantes da cidade. Apesar da reclamao de alguns, o diretor de Fiscalizao de Obras e Posturas, Raoni Gonalves de Paulo, ressalta que as empresas tiveram o prazo de 18 meses para se adequar nova legislao e que este no mais o momento de aceitar queixas.

    Segundo Gonalves, a fiscalizao pas-sou a atuar em 20 de maio deste ano. O foco inicial foi a regio central, abrangendo as ruas XV de Novembro, 7 de Setembro, So Paulo, avenidas Beira-Rio e Martin Lu-ther, incluindo todas as transversais. Neste perodo, 493 estabelecimentos foram no-tificados. Letreiros, alguns outdoors, front lights e cartazes publicitrios foram autua-dos nessas regies. O diretor destaca que das empresas que foram autuadas, cerca de 50% j regularizaram a situao, as de-

    mais, ou esto aguardando uma resposta da prefeitura para fazer o novo projeto, ou sero multadas. A lei complementar define que a publicidade tem que ser pro-porcional a um quarto do comprimento da fachada, que define a metragem qua-drada a ser utilizada. Pode at ser mais de uma placa, desde que o somatrio fique dentro do espao determinado, orienta Gonalves.

    A maioria das autuaes referente a letreiros, que so as placas de publicidade e identificao na fachada dos comrcios. Os painis publicitrios, aqueles instalados fora dos estabelecimentos das empresas, como outdoors e cartazes aparecem em menor nmero, de acordo com Gonalves. Ele alerta que a fiscalizao deve continu-ar. A partir de agora, na continuao dos nossos trabalhos, vamos multar quem no obedecer lei e em contato com a Procu-radoria do Municpio ver qual a medida a ser tomada reitera o diretor, enfatizando que a prefeitura tem poder para remover as placas irregulares. Os trabalhos tam-bm sero estendidos aos corredores de servio, como as ruas Amazonas, General

    Osrio, Joo Pessoa, Francisco Vahldieck, Estanislau Schaette, Itaja, das Misses e 2 de Setembro, onde est a maior concen-trao de placas publicitrias, outdoors e comrcio.

    Resistncia

    Independentemente do tamanho da empresa, o tratamento ser igual para todas, o que garante o diretor de Fis-calizao de Obras e Posturas da prefei-tura de Blumenau. Segundo ele, h certa resistncia das grandes redes comerciais em se adaptar, mas nenhuma ter trata-mento diferenciado. Um bom exemplo o McDonalds da Rua 7 de Setembro, que removeu parte do letreiro irregular. Gonalves lamenta que a velocidade da fiscalizao no a ideal devido grande demanda. O nmero de lojas e placas muito grande e os fiscais tm outras ativi-dades no dia-a-dia, lembra. Ao todo, so 12 fiscais, que, alm da fiscalizao das pla-cas, so responsveis por toda a demanda de servio como controle de construes, posturas e obras.

    26

    uMA IMAGeM

    LImPa Para a cIdade

    Loja na rua XV de Novembro com fachada adequada Lei Complementar 657

    LeI dAS PLACAS

    Kakau Santos

  • Prazos e multasA partir da notificao oficial, a empresa ainda tem

    o prazo de 10 dias para retirar ou regularizar a placa de identificao ou publicidade. Aps esse perodo, a empresa est passvel de multa que varia de R$ 1.778,22 a R$ 2.963,70. O diretor de Fiscalizao de Obras e Pos-turas, Raoni Gonalves de Paulo, salienta que o prazo para recorrer da multa de 10 dias aps a notificao e o caso ser analisado administrativamente, avaliando se h fundamento no questionamento do reclamante, podendo ser deferido ou no. O pagamento da multa tambm tem o prazo de 10 dias, caso contrrio, a em-presa ser inscrita em dvida ativa, ou seja, ser cobrado judicialmente.

    O procedimento para regularizao das placas a remoo ou ainda a adequao, mas, de qualquer forma, a empresa necessita de uma autorizao da prefeitura. A Secretaria de Planejamento, atravs da Diretoria de An-lises e Projetos, analisa e libera a instalao dos letreiros, outdoors, placas publicitrias e, assim como o Setor de Fiscalizao, est disposio para sanar dvidas. A lei tambm pode ser consultada atravs do site da prefei-tura de Blumenau (www.blumenau.sc.gov.br), no link das leis municipais, opo Lei Complementar 657/2007.

    LeI dAS PLACAS

    raoni Gonalves de Paulo: tratamento igual para todos

    Kakau Santos

  • empresas de Mdia exteriorAtentas s mudanas da lei, as em-

    presas que participam do Ncleo de Mdia Exterior da Acib acompanham a formao dessa lei desde o incio, inclu-sive participando de todos os debates dos conselhos de planejamento e meio ambiente, que tambm opinaram sobre a matria. Segundo o coordenador do ncleo, Vilson Voigt, as empresas envol-vidas acreditam que a lei salutar. Po-rm, fundamental que haja disciplina e, principalmente, cobrana na aplicao da lei. De outra forma, teremos um grupo de empresas estabelecidas cum-prindo uma norma e um universo de pessoas fsicas que trabalham de forma irregular, at mesmo empresrios que entendem que podem colocar placas fora do estabelecimento onde bem qui-serem, alerta Voigt.

    De acordo com o coordenador do ncleo, as empresas de mdia exterior, que trabalham com a locao de equi-

    pamentos para publicidade, j aplicam as novas regras desde novembro de 2007. Por outro lado, as demais comearam a se preocupar com a lei somente ago-ra, com a ao efetiva da fiscalizao. Para ele, a medida deve trazer apenas benefcios. O descontentamento dos comerciantes inevitvel, mas entendo que onde todos querem se destacar, ningum se destaca. Quem sai prejudi-cada a imagem da cidade. Se todos se adequarem lei, todos vo lucrar.

    Cerca de 80% das empresas nu-cleadas j esto de acordo com a lei e aproximadamente 20% das placas foram retirados, relata o coordenador. Pensa-mos que o melhor seria no deixar che-gar em um estgio de saturao, como em So Paulo, e buscar algo bom para todos, tanto para as empresas que ope-ram, anunciantes e para a sociedade que no agredida com a poluio visual, conclui Voigt.Vilson Voigt: a disciplina fundamental

    Kaka

    u Sa

    ntos

  • PreSTAo de CoNTAS

    Deputada estadual em duas legislaturas e atualmente exercendo o mandato de senadora, sempre pelo PT, Ideli Salvatti ratifica sua condio de pr-candidata do partido ao governo do Estado em 2010. Nesta entrevista ela tambm destaca a parceria que mantm com entidades em-presariais em projetos de infraestrutura e

    a atuao em Braslia para agilizar a liberao de recursos para obras nos municpios catarinenses. Formada em Fsi-ca e com longa atuao no magistrio, Ideli escolheu como suas plataformas polticas o trabalho em prol da educao e do desenvolvimento scio-econmico.

    Revista empresrio: faa um perfil da sua vida pblica:Ideli Salvatti: Comecei minha militncia poltica quando ainda era estudante, em So Paulo, participando de atividades ligadas Igreja. Depois de ter me formado em Fsica pela Universidade Federal do Paran, nos anos 1970, vim morar em Joinville, onde tambm trabalhei com Comunidades Eclesiais de Base e associa-es de moradores. Durante toda minha carreira como profes-sora, em Santa Catarina, atuei junto s entidades representantes dos professores: na antiga Associao dos Licenciados em Santa Catarina (Alisc), para a qual fui eleita presidente em 1987; e depois no Sindicato dos Trabalhares na Educao (Sinte/SC), para o qual fui eleita presidente em 1989 e reeleita em 1992. Por isso, e tam-bm porque sou mulher e me de dois filhos, tenho um carinho e um compromisso muito grandes com a educao esta rea sempre ocupou bastante do meu tempo e do meu trabalho como parlamentar, nas duas vezes em que fui deputada estadual e depois como senadora. E claro que esses anos todos de trabalho poltico tm sido extremamente reconhecidos. Tenho muito orgulho de ter recebido os ttulos de cidad blumenauense e cidad catarinen-se, que so um reconhecimento ao trabalho realizado.

    Re: Que balano a senhora faz do mandato no Senado?Ideli: Um balano muito positivo, porque conseguimos apresentar projetos e realizar aes que considero fundamentais para ajudar nosso Estado a continuar se desenvolvendo, com melhores opor-tunidades de trabalho e renda para os catarinenses. Santa Catarina um Estado muito rico, com um setor produtivo extremamente diversificado e um povo trabalhador e, por isso mesmo, acredito que os servios pblicos prestados pelo Estado populao po-deriam funcionar melhor. nisto que temos procurado contribuir atravs de vrias aes do meu mandato como senadora.

    Re: Quais aes merecem ser destacadas?Ideli: Eu destaco a expanso da educao profissional e tecnolgi-ca em Santa Catarina, rea para a qual eu destinei R$ 39,2 milhes em emendas parlamentares entre 2005 e 2007. Esses recursos foram decisivos para a criao das novas escolas da rede tcnica federal e investimentos nas que j existiam, que hoje so campi

    30

    Divulgao

    Sou Pr-CANdIdATA do PT AogoVerno do estado

  • do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia e oferecem cursos tcnicos de nvel mdio, mas j comeam a ofe-recer tambm cursos de nvel superior. algo fundamental aos jovens e adultos que precisam de formao para ter melhores oportunidades de trabalho e de renda e tambm para o setor produtivo, que pre-cisa de trabalhadores qualificados. Um se-gundo conjunto de aes que tenho feito desde que assumi como senadora, em 2003, o trabalho para ajudar a agilizar os recursos federais e obras de infraestrutura que o nosso Estado precisa e que esperava h muitos anos: a modernizao dos por-tos, as melhorias nas rodovias federais, in-clusive a duplicao da BR-101 e o avano do processo para a duplicao da BR-470. Tenho uma boa parceria com os empre-srios e assim temos avanado em obras importantes, inclusive para o Vale, como as BRs 280 e 282, o projeto das ferrovias, a construo do Trevo da Mafisa e da Pon-te do Vale. Destas parcerias tambm con-seguimos investimentos para o esporte,

    como a construo da pista de atletismo, equipamentos para ginstica artstica e re-cursos para o Centro Nacional de Han-debol do Sesi, em Blumenau. Tenho ainda uma boa parceria com os setores da cons-truo civil, txtil e cermico, que geraram incentivos importantes por parte do go-verno federal, com efeitos positivos para a economia e a gerao de emprego. E, para terminar, destaco o trabalho realizado em Braslia para agilizar medidas destinadas reconstruo dos municpios catarinenses atingidos pelas enchentes de 2008, entre elas a liberao do FGTS, que j foi pago integralmente a todos os moradores afe-tados, e os novos crditos e prazos para as empresas atingidas.

    Re: Que aes/projetos a senhora pre-tende apresentar/implementar at o final deste mandato?Ideli: Pretendo dar continuidade s aes que tenho realizado nestas duas reas que acabei de mencionar (educao e infraes-trutura), pois so as reas que escolhemos

    como prioritrias desde que assumi como senadora. J avanamos bastante, mas tem ainda muito trabalho pela frente.

    Re: Quais so os seus planos na poltica?Ideli: Sou pr-candidata do PT ao gover-no do Estado e estamos buscando dilogo com diversos partidos e setores da socie-dade que queiram participar da constru-o de um projeto para Santa Catarina, baseado no desenvolvimento sustentvel com distribuio de renda e gerao de empregos.

    educao e infraestrutura so reas que escolhi como prioritrias como senadora

  • ArTIGo

    Em qualquer cidadezinha americana, um turista eventual encontrar uma ple-tora de atraes tursticas a sua disposi-o. Ele chega e depara com cartazes os mais ridculos possveis, como: Aqui Ge-orge Washington dormiu por uma noite, Abraham Lincoln cuspiu neste cho, Foi aqui que Judas perdeu as botas e as-sim por diante. Mas, por mais ridcula que seja, cada cidadezinha tem umas sete ou oito atraes tursticas bem documenta-das em um panfleto disponvel em toda pousada e todo hotel.

    J visitei museus de caixa de fsforos e selos comemorativos. J vi como se fa-zem queijos franceses, relgios suos e como se plantam tulipas holandesas. A variedade das coisas que pessoas comuns colecionam ou pro-

    duzem infinita e talvez mais interessante do que as pirotecnias da Universal Stu-dios.

    Com recursos naturais, sol 320 dias por ano, um povo super-hospitaleiro, praias maravilhosas, restaurantes de pri-meira, o Brasil deveria ter de 10% a 15% do seu PIB comandado pelo turismo. O primeiro passo, portanto, para que pos-samos aumentar a indstria do turismo, turistificar nossas cidades. Das 5 mil cidades brasileiras, somente 1,3 mil se cadastraram na Embratur como cidades potenciais para o turismo. Talvez tenham esquecido que toda cidade tem sua hist-ria, sua capacidade de criar um museu ou uma atrao turstica - nem precisa ser uma beleza natural. Quem no caminha-ria lguas por causa do melhor chope do Brasil?

    Se sua cidade no tem uma linda ca-choeira do tipo Vu da Noiva ou uma vis-ta espetacular, no significa que ela esteja excluda do roteiro turstico. Nova York a prova concreta dessa afirmao.

    Nosso erro tem sido colocar sempre a carroa na frente dos bois. Por vrios anos, o governo financiou carssimos ho-tis, a juros subsidiados, que depois de prontos ficaram vazios porque as cidades no se turistificaram, no atraindo os turistas.

    Esquecemos de criar museus, de co-locar placas de sinalizao em es-

    panhol e ingls - muitos de nossos museus no tm sequer cartazes de ex-plicao em portugus, muito menos no idio-ma de nossos turistas - e de criar panfletos tursticos de qualidade internacional.

    Se voc prefeito de uma cidade, digite o nome da sua cida-de.com na internet e veja o que apa-rece em termos de atraes tursticas. A net divulga tudo

    para todo o mundo. So raras as cida-des que possuem, pelo menos, o prprio site.

    No vamos atrair turistas se continu-armos agindo assim. Nem turistas brasi-leiros, quanto mais do resto do mundo. Turistificar uma cidade no complica-do, contanto que isso seja feito por pes-soas especializadas, que consigam escapar das presses polticas da cidade e se con-centrem nos desejos de um turista.

    Nossos economistas ficaram quatro anos pedindo mais cmbio. Agora esto explicando por que as exportaes no cresceram tanto quanto prometeram que cresceriam. Na realidade, esqueceram o que nossos administradores vm dizendo h muito tempo. Exportar no s uma questo de cmbio. Exportar depende de canais de distribuio prprios, que no temos, qualidade e constncia de fornecimento, entregas just in time a 10 mil quilmetros de distncia. Sem falar de marca mundial, construda por anos de propaganda, como o famoso personagem Juan Valdez, que faz a propaganda do caf colombiano.

    Foi-se o tempo em que uma nao poderia crescer por sua agricultura e indstria. Cinquenta por cento do PIB brasileiro j dominado pelo setor de servios. Como se exporta turismo? Por meio do turismo receptivo, que faz parte hoje em dia de toda nao bem-sucedida do mundo.

    Parece que nos concentramos no turismo expulsivo, com o objetivo de levar todo brasileiro para a Disney, para desespero de Armnio Fraga, que tem de fechar as contas. Nossa balana comer-cial poder ficar positiva como queriam os economistas, mas a conta de servios vai continuar por muito tempo negativa. Podemos colocar o cmbio a R$ 2, R$ 3 ou R$ 4 que no atrairemos turistas se primeiro no turistificarmos o Brasil.

    Stephen KanitzMestre em Administrao de empresas,

    consultor e conferencista

    TurISTIFICANdo o

    BrasIL

    32

    Divulga

    o

  • Dr. Joel no laboratrio de Genebra, duranteaperfeioamento internacional

    InfoRMe CoMeRCIal

    Em busca de inovaes tecnolgicas e de aperfei-oamento profissional, o Dr. Joel Mauri dos Santos par-ticipou recentemente de um curso internacional de es-ttica oral em Genebra, na Sua, onde garantiu apoio cientfico para os tratamentos oferecidos na Clnica e Laboratrio Dr. Joel, que especializada em reabilita-o oral e esttica.

    O PhD Didier Dietsch ministrou um curso espec-fico, trabalhando apenas os seis dentes superiores, os que mais aparecem no momento de sorrir. O curso evidenciou detalhadamente a reconstruo de cada um destes dentes para garantir a naturalidade na apa-rncia, explica o especialista que membro da Socie-dade Brasileira de Odontologia Esttica.

    Alm do curso em Genebra, que ofereceu aulas tericas e prticas , o Dr. Joel Mauri dos Santos e a Engenheira Ctia Tomaselli dos Santos participaram tambm do International Dental Show, na Alemanha, um dos maiores eventos mundiais de exposio e co-mercializao de produtos voltados odontologia, que reuniu 1,8 mil expositores de 57 pases atraindo 106 mil visitantes. Dentre as novidades apresentadas neste congresso, a Clnica e Laboratrio Dr. Joel adquiriu um aparelho que auxilia na identificao eletrnica da cor exata dos dentes, o Easyshare.

    Aperfeioamentoconstante

    Tratamentos

    Atuando h 30 anos na rea de odontologia, Dr. Joel especialista em reabilitao oral e esttica, aten-dendo em sua clnica com tratamentos de reconstitui-o dental, contorno cosmtico, laminados cermicos, clareamento, restauraes, tratamentos profilticos, reposicionamento de dentes fora de posio e outros tratamentos para garantir um sorriso bonito, natural e atraente.

    As correes de tamanho, cor e forma so analisa-das e podem ser feitas atravs de facetas e coroas de porcelana. Primeiramente, fao uma avaliao para escolher o tratamento e o material adequados, j que em muitos casos ocorre uma verdadeira plstica sem bisturi, explica o especialista, um dos pioneiros em imagem intraoral. Alm do monitoramento do trata-mento, a clnica oferece radiografia digital, anestesia computadorizada e diagnstico por laser. Tudo para garantir um sorriso perfeito.

    Alm da alta tecnologia nos tratamentos estticos dentrios, a Clnica oferece um moderno laboratrio. Com o trabalho em conjunto da clnica e do labora-trio, os profissionais tm a possibilidade de estudar cada caso, identificando o melhor tratamento para cada paciente. Devido aos investimentos em tecno-logia e conhecimento, atravs de cursos e congressos internacionais, a clnica se tornou uma referncia em tratamentos estticos orais em Santa Catarina.

    Dr. Joel e Dra. Ctia no laboratrio da clnica em Blumenau

  • ACIB NoTCIA

    ORAMENTOREGIONALIZADO

    No dia 26 de junho, o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Ju-nior, e o diretor-executivo, Charles Schwanke, participaram da audincia pblica do Oramento Regionalizado, na Furb. A reunio contou com a presena de deputados, secretrios e lideranas das cinco cidades que compem a SDR de Blumenau. As trs prioridades includas na Lei de Diretrizes Oramentrias pela regional foram: manter o convnio para mdia e alta complexidade em hospitais de Blumenau, a execuo de uma alternativa paralela Rodovia Guilherme Jensen (SC-474) e a revi-talizao do roteiro rural Blumenau/Pomerode pela Vila Itoupava.

    o presidente da Acib manifestou a opinio da entidadeC

    ristiane Soethe

    LEGISLATIVOJOVEM EM PAUTA

    Os jovens vereadores da Cmara Municipal de Blume-nau Napoleo Bernardes (PSDB), Fbio Fiedler (DEM) e Marcelo Schrubbe (DEM) puderam falar sobre suas carreiras e projetos para uma platia formada por jovens empreende-dores e estudantes da FAE, no dia 22 de junho. O Poder Legislativo e o empreendedorismo jovem em Blumenau foi tema do encontro promovido pela Acib Jovem com o apoio da FAE. Os vereadores tambm tiveram a oportunidade de interagir com o pblico, respondendo a perguntas sobre de-senvolvimento econmico, recuperao de Blumenau, com-bate pirataria, entre outros assuntos.

    TECNOLOGIAALEM MAIS PERTO

    Representantes da Fachhochschule Stralsund, univer-sidade do norte da Alemanha, visitaram a Acib para falar sobre uma proposta de intercmbio com universidades e profissionais da regio. Os professores Thomas Luschtinetz e Hans-Friedrich Bauch esto firmando convnio com a Furb para que acadmicos daqui possam estudar por at um semestre na universidade alem. As principais reas de interesse so telecomunicaes, engenharia da computao e energias regenerativas. A Fachhochschule Stralsund possui diversos projetos relacionados energia eltrica, elica, solar, hidreltrica e bionergia e faz parcerias com diferentes pases da Amrica Latina.

    INSCRIES PARAO PRMIO MPE BRASIL

    Esto abertas as inscries para o Prmio MPE Brasil 2009 Prmio de Competitividade para as Micro e Pe-quenas Empresas, antigo Prmio Talentos Empreendedores. Criado para promover e destacar iniciativas e atividades de micro e pequenas empresas relacionadas aplicao de m-todos de gesto inovadores, o prmio um incentivo para a busca da melhoria contnua da gesto dos negcios.

    As empresas interessadas em participar podem se ins-crever gratuitamente pelo endereo eletrnico www.pre-miompe.sebrae.com.br ou preenchendo a ficha de inscrio nas Agncias do Sebrae/SC em todo o Estado at o dia 17 de agosto. Em Santa Catarina, o prmio uma parceria en-tre o Sebrae, Gerdau e RBS. Mais informaes pela Central de Relacionamento Sebrae, no telefone 0800 570 0800.

    PROJETO REFORMASOLIDRIA

    Membros do ncleo com a famlia que ter casa reformada

    Divulgao

    O Ncleo de Decorao da Acib divulgou o vencedor do concur-so Reforma Solidria. A moradora do Bairro Fortaleza Maria Aparecida Naumann recebeu a notcia com a visita de integrantes do Ncleo, no dia 29 de junho. Para a seleo, foram obedecidos critrios como: a estrutura no podia estar comprometida; a documentao do imvel deveria estar em dia e a renda familiar no poderia ultrapassar cinco salrios mnimos. A reforma deve ser entregue at 30 de setembro.

    34

  • NOVOS ASSOCIADOS

    Gustavo Siqueira aes de ComunicaoFone: 47 3326-3750www.gustavosiqueira.com.br

    Go-To-IdeeFone: 47 9991-1229www-go-to-idee.com.br

    Sanner Importadora e Distribuidora de PneusFone: 47 3232-0102

    Colgio energiaFone: 47 3322-0033www.energiablu.com.br

    Soft Design Informtica Fone: 47 3326-2412www.softdesign.com.br

    fundamento InvestimentoFone: 47 3222-2999

    Wire Info Fone: 47 3232-7863

    Jornal Correio Comunitrio Fone: 47 3378-3509

    35

    AGENDA ACIB

    encontro de CipasPalestra com o procurador do Trabalho eder Sivers e apresentao de cases de Cipas (Baumgarten, Sulfabril, Construtora Speranzini e Sousa Cruz)Quando: dia 15 de julhoHorrio: 8hLocal: Auditrio do Bloco J da FurbApoio: Ncleo de Segurana no Trabalho e Sade ocupacional da AcibInscries: [email protected], ou fone (47) 3326-1230, com AlineInvestimento: gratuito para nucleados, r$ 5,00 associados e r$ 10,00 no associados.

    4 Ciclo de Palestras do ncleode Consultoria e Treinamento Palestra: Governana Corporativa Ministrante: Marcio Kaiser, coordenador do Instituto Brasileiro de Governana CorporativaQuando: 14 de JulhoLocal: Sede da ACIBHorrio: 19hInscries: [email protected] ou telefone (47) 3326-1230, com AlexandraInvestimento: gratuito para associados Acib, r$ 5,00 para no associados

    ACIB CONTRRIA AO AUMENTO DO NMERO DE VEREADORES

    A Associao Empresarial de Blumenau enviou correspondncia aos 16 deputados fe-derais e trs senadores de Santa Catarina manifestando-se contrria Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pelo Senado Federal, elevando de 51,9 mil para 59,3 mil o nmero de vereadores em todo o Brasil. Ainda que se diga o contrrio, a Associao Empre-sarial considera que haver elevao de gastos, pois existiro contrataes de mais assessores e funcionrios, fora as despesas com ampliao das instalaes das cmaras. Enquanto o setor produtivo tenta enxugar seus custos e busca a eficincia, veem-se medidas como esta que no trazem benefcio algum sociedade em geral, justificou o documento, assinado pelo presidente Ronaldo Baumgarten Junior. A PEC foi aprovada pelo Senado e encaminhada para votao na Cmara Federal.

    CME DECLARA SEUSCOMPROMISSOS AT 2011

    A Cmara da Mulher Empresria da Acib promoveu uma solenidade para marcar o incio da nova gesto, no dia 29, na Cmara Municipal de Blumenau. A coordenadora da CME, Lcia Helena Victorino, em um discurso emocionado, falou sobre a importncia dos sonhos, do acreditar e realizar. Lcia lembrou o lema da nova gesto da CME Unidade na Diversidade e declarou que a cerimnia foi um chamado para o compromisso e a responsabilidade de cada integrante da Cmara. Entre as prioridades da gesto 2009/2011 esto aes de res-ponsabilidade social, projetos de capacitao, realizao de misses empresariais, balces de negcios e atuao junto a rgos governamentais e no governamentais.

    Solenidade aconteceu na Cmara de Vereadores

    Gilberto V

    iegas

    CMARA DA MULHER EMPRESRIA

    Coordenadora: Lcia Helena Victorino Secretria: Marilene Loureno Vice-Secretria: Anna Beatriz Cautela Gouva Assessoria de Marketing: daniela Zimmer-

    mann Schmitt, Claudete Mafra Wanderck, Marlene Felix Schlindwein, Solange Schrder Assessoria de eventos e Misses: eliete Panini,

    Leone Gardolin, Maria Ignz Keske, Zalfa Benites

    Assessoria de desenvolvimento de Proje-tos: ngela Figueiredo, Cristina Marques, Lilian Schneider Borges, Tnia Maria da Silva Assessoria de relaes Pblicas: Haida

    Siegle, Hanna duebbers, rosngela Macha-do Balzan, Vivian Persuhn Conselho Consultivo: Vivian Persuhn,

    Solange r. Schrder, daniela Zimmermann Schmitt, rosngela Machado Balzan

  • CdL NoTCIA

    36

    BLuMeNAu SedIA SeMINrIo eSTAduAL do SPC

    Blumenau sediar nos dias 17 e 18 de julho o 45 Seminrio Estadual do Servio de Proteo ao Crdito (SPC/SC). O evento, realizado em parceria entre a CDL e a FCDL/SC, tem como objetivo a atualizao, informao e troca de ideias entre os participantes e j se tornou uma tradio no movimento lojista. Palestrantes espe-cializados e o espao aberto para esclarecimento de dvidas so caractersticas deste encontro. Por deter o maior e mais completo banco de dados, indispensveis na anlise e concesso de crdito, aliado a uma rede nacional, o SPC precisa estar constantemente se atualizando, oferecendo tec-nologia de ponta, qualidade permanente e capa-citada equipe. Junto ao seminrio realizado o Simpsio Jurdico, que oferece condies de atu-alizao em temas como legislao, consumidor, inovaes e tendncias. O evento ser realizado no Teatro Carlos Gomes.

    PROGRAMAODia 17 de julho Sexta-feira

    Manh: 12 Simpsio Jurdico estadual

    14h: recepo/Credenciamento

    15h30: Abertura

    15h45: Cheques e as suas implicaes em nosso Banco de dados - rodrigo Titericz, assessor jurdico da FCdL/SC

    20h: Coquetel e Abertura Solene do 45 Seminrio SPC/SC

    Dia 18 de julho Sbado

    8h: recepo/credenciamento

    8h30min: Palestra Cadastro Positivo - Srgio Alexandre Medeiros, presidente da FCdL/SC

    9h15min: Lanamento do Sistema Financeiro CdLs (Safe) - Aldo Jacques diretor-presidente da Tecnologia Aplicada a Negcios (TAN)

    10h30min: Certificao Programa de Integrao e desenvolvimento de Gestores de CdL (PIdG) - gerncias da FCdL/SC

    11h: Apresentao do Projeto Sistema VoIP da FCdL/SC - Paulo del Grande, diretor-presiden-te da del Grande Informtica

    13h15min: oficinas

    1- Planilha de produtos e servios,

    2- Novos produtos e novas tecnologias,

    3- dados estatsticos,

    4- Concorrentes.

    14h45min: Apresentao/concluso dos trabalhos das oficinas

    16h: Palestra motivacional - Artur Ximenes

    18h: encerramento 45 Seminrio do SPC/SC

    NOVOS ASSOCIADOS SORECEBIDOS NA CASA DO COMRCIO

    A CDL de Blumenau realizou, no dia 23 de junho, mais um encontro na Casa do Comrcio para recep-cionar novos associados. O evento tem como principal objetivo apresentar a entidade de forma completa s empresas que esto aderindo ao quadro associativo da CDL, alm de promover uma integrao entre a equipe da entidade, a diretoria e convidados. A CDL quer, com este tipo de iniciativa, promover uma maior aproximao do empresrio com a entidade e o mo-vimento lojista, fazendo com que os associados partici-pem ativamente das aes, contribuindo sempre com sugestes e crticas. Scios conheceram as instalaes da CdL de Blumenau

    Divulgao

    50 CoNVeNo NACIoNAL do CoMrCIo LoJISTAEntre os dias 20 e 23 de setembro, Vitria (ES) vai se transfor-

    mar na capital nacional do comrcio lojista, reunindo empresrios de todo o Brasil. A Conveno Nacional do Comrcio Lojista promo-vido anualmente pela Confederao Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A 50 edio conta com a organizao local da CDL Vitria e da Federao das Cmaras de Dirigentes Lojistas do Esprito Santo. O tema da conveno ser Vitria do Varejo.

    As palestras e debates envolvem temas que vo do cotidiano do lojista a questes macro e institucionais. Alm do seminrio central, que ser realizado no perodo da tarde, haver tambm uma progra-mao durante a manh, com trs atraes: o Encontro Nacional da CDL Jovem, uma Feira de Negcios e o Encontro da Mulher Empre-endedora. Mais informaes pelo telefone (27) 33450921 ou no site www.cndl.org.br/50convencao.

  • NOVOS ASSOCIADOS CALENDRIO CEVagosto aperfeioamento em vendas

    dias 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 14 e 18desenvolvimento de novas competncias para uma eficaz atuao do consultor em vendas, recupe-rando clientes inativos, corrigindo vcios e deficincias tcnico-comportamentais; desenvolvendo o seu potencial para vender mais e melhor.

    anlise de Crditodias 17, 19, 24 e 26Preparar o participante para realizar com segurana vendas no credirio e aceite de cheques, mediante uso de tcnicas e ferramentas disponveis no mercado.

    oratria e Comunicao Persuasivadias 10, 11, 12, 13 e 14 Como vender ideias, produtos e servios de maneira convincente e utilizar a voz, o olhar e a expresso corporal.

    atendimento e Recepo a Clientesdias 25, 27 e 28orienta o participante na qualidade total do atendimento, na imagem pessoal e organizacional de sua loja com a clientela, alm de dispor de informaes de como atender os clientes, caracterizando-os em 12 tipos. fluxo de Caixa

    dias 5, 6 e 7Tcnicas de acompanhamento, interpretao e projeo do fluxo decaixa e de preparao do planejamento financeiro. Sero estudados casos em que os participantes po-dero simular a aplicao prtica das tcnicas discutidas em classe.

    Promoo e Propaganda no varejodias 24, 27 e 28Apresenta os principais conceitos e ferramentas de promoo de vendas e propaganda de forma prtica, para sua utilizao no dia-a-dia do varejo.

    local: Casa do Comrcio alameda Rio branco, 165, Centrohorrio: 19h s 22h

    Posto Salto do Norte

    Posto Cidade Nova

    Imobiliria Casemblu

    Blufusos

    Jaffer Ind. e Com.

    Bady Modas

    ecohome Center

    Beno Imveis

    Ararangu Vdeo

    Adeflex

    Morena Clara

    GC Contabilidade

    deni Modas

    Sildriolli

    romeu Georg - Filial

    Blucmbio

    Master Vdeo

    Power Games

    American Vdeo

    Supermercado Fortaleza

    Susan Modas

    610 Brasil

    Star Luck Jeans

    Mordent

    Sport Shoes

    Tecnotag

    NFC Machine

    Jos e. Morastoni Adv.

    reliza

    CdL NoTCIA

    38

    TreINAMeNToVIVeNCIAL PArALdereS LoJISTAS

    A CDL e o Centro Educacional Varejista (CEV), em parceria com a Magos Consultoria, promovem no dia 19 de julho um Treinamento Vivencial voltado s lideranas, geren-tes e supervisores do varejo de Blumenau. O treinamento prope atividades cooperativas desafiadoras, criativas e en-volventes, realizadas ao ar livre e que fogem do convencional, como rapel, escalada, arvorismo, entre outras. Uma propos-ta para integrar equipes, humanizar as relaes, aumentar a motivao e criar uma cultura de resultados. O treinamento acontece durante um dia inteiro de domingo em um stio em Indaial, sendo que o transporte e a alimentao esto inclusos no pacote. As vagas so limitadas e quem tiver interesse pode entrar em contato diretamente com o CEV pelo telefone (47) 3221-5724 ou e-mail [email protected].

    CeV LANA NoVoSCurSoS eM AGoSTo

    O Centro Educacional Varejista (CEV) lana, em agosto, novos cursos em sua grade: Fluxo de Caixa e Promoo e Propaganda no Varejo. O objetivo desta iniciativa manter a programao sempre atualizada e atrativa aos lojistas, sendo que o CEV tambm procura buscar, junto aos empresrios, sugestes de temas para que os treina-mentos realizados supram as necessidades do varejo de Blumenau.

    O curso de Fluxo de Caixa acontece nos dias 5, 6 e 7 e neste treinamento os participantes tero a oportunidade de aprender as tcnicas de acompanhamento, interpretao e projeo do fluxo de caixa e de preparao do planejamento financeiro. Tambm sero es-tudados casos em que os participantes podero simular a aplicao prtica das tcnicas discutidas em classe.

    O curso de Promoo e Propaganda no Varejo ser realizado nos dias 24, 27 e 28 e apresentar aos participantes os principais conceitos e ferramentas de promoo de vendas e propaganda de forma pr-tica, para sua utilizao no dia-a-dia do varejo. Os dois treinamentos tm carga horria de nove horas. Mais informaes podem ser obtidas no CEV pelo telefone (47) 32215724 ou email [email protected].

  • SINdILoJAS NoTCIA

    40

    COMRCIO CRIOU 2,4 MILHES DE VAGAS EM 4 ANOS

    O setor de comrcio aumentou em 2,4 milhes o nmero de pes-soas ocupadas entre 2003 e 2007, passando de 6 milhes de traba-lhadores para 8,4 milhes no perodo, segundo a Pesquisa Anual de Comrcio 2007, divulgada pelo IBGE. O segmento de hiper e super-mercados foi o que mais gerou empregos (256,8 mil vagas) no perodo, seguido do comrcio varejista de material de construo, com aumento de 212,6 mil postos.

    A pesquisa revela tambm que, em termos regionais, So Paulo absorveu a maior parcela do pessoal ocupado no setor em todo o Pas, tanto em 2003 (29,4%) como em 2007 (30,3%), enquanto Roraima e Tocantins responderam pelo menor porcentual (0,1%). De acordo com

    o levantamento, em 2007 existiam 1,69 milho de estabelecimentos do setor no Pas, pertencentes a 1,6 milho de empresas comerciais que, juntas, geraram R$ 1,3 trilho de receita operacional lquida.

    A pesquisa conclui que as empresas de menor porte, com at 19 pessoas ocupadas, concentraram a maior parte da massa salarial, do pessoal ocupado, dos estabelecimentos e do nmero de empresas. De acordo com o IBGE, a Pesquisa Anual de Comrcio 2007 tem como objetivo descrever as caractersticas estruturais bsicas do comrcio no Pas e suas transformaes no tempo em trs grandes divises: comr-cio varejista, comrcio por atacado e comrcio de veculos automoto-res, peas e motocicletas.

    dados divulgados pelo IBGe mostram que o comrcio responsvel por 8,4 milhes de postos de trabalho no Pas

    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2009/2010Os sindicatos do comrcio atacadista, varejista e de far-

    mcias esto em fase de negociaes com os sindicatos dos empregados a fim de elaborar a Conveno Coletiva de Traba-lho 2009/2010, com respectivas datas-bases em julho, agosto e setembro. A primeira etapa do processo de negociao a

    anlise da Pauta de Reivindicaes elaborada pelos sindicatos dos trabalhadores, para que posteriormente as negociaes sejam iniciadas. Os dirigentes dos sindicatos esto trabalhando para que o resultado seja favorvel e satisfatrio para todas as partes.

    Div

    ulga

    o

  • COLUNA JURDICA

    Aguarda pauta para ser vota-do pelo plenrio do Congresso Nacional o Projeto de Lei 145/06, de autoria da Senadora Roseana Sarney, que garante o salrio e impede a dispensa sem justa cau-sa dos empregados portadores da Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (Aids), da Hepatite C e outras doenas contagiosas de na-tureza grave. A garantia ao salrio e proteo contra a despedida arbitrria somente cessar quando o empregado portador de doena contagiosa grave for beneficiado pela concesso da aposentadoria previdenciria definitiva.

    DOENAS CONTAGIOSAS

    No incomum encontrar empresas que se utilizam do sistema denominado britni-co para marcao manual do ponto de seus colaboradores. Vale registrar que esta prtica, em que os registros de ponto so invariveis (anotado sempre o mesmo horrio de entrada e sada), foi considerada invlida como meio de prova pelo Judicirio Trabalhista. Diante deste entendimento, no caso de reclamao traba-lhista, a presuno de que a jornada de traba-lho correta aquela apontada pelo trabalhador. Da, como no fcil provar o contrrio, as em-presas que adotam este sistema de marcao de ponto vm amargando pesados e onerosos revezes no Judicirio Trabalhista, decorrentes de reclamaes em que so reivindicadas horas extras. (Fonte: TST Smula n. 338).

    PONTOINVARIVEL

    41

    SISTEMA DEGESTOSINDICAL

    Dentro do planejamento estratgico comercial que est sendo desenvolvido pelo Sindilojas com metas definidas para 2009 e 2010, um novo sistema de gesto sindical est sendo estudado. Na verificao feita em visi-tas a outros sindicatos do Pas com grande representatividade, a entidade de Blumenau conheceu o sistema da empresa Micromust do Brasil, especializada em softwares para entidades. Na apresentao, realizada em Blumenau no dia 9 de junho, Ana Cristina Ca-valcante, diretora de marketing da empresa, mostrou o material em detalhes diretoria da entidade, que pode comprovar a eficincia e agilidade dos controles de funcionamento do sindicato.

    Prestar um servio de qualidade e primar pelo bom atendimento s necessidades dos associados um dos critrios considerados fundamentais para o desenvolvimento do Sindilojas, promovendo um crescimento em nmero de scios e um incremento na pres-tao de servios.

    SIGAD APRESENTA LEVANTAMENTOSCIO-ECONMICO DE BLUMENAU

    A Universidade Regional de Blumenau (Furb), em parceria com a prefeitura municipal e entidades empresariais da cidade, lanou, em junho, os dados atualizados sobre o cenrio scio-econmico de Blumenau. O Sistema de Informaes Gerenciais e de Apoio Deciso (Sigad) engloba os principais dados sobre a demografia, infraestrutura urbana (sade e educao), indica-dores sociais, emprego, renda, produto interno bruto, finanas pblicas e turismo, entre outros.

    Os dados foram apresentados e discutidos entre as lideran-as empresariais da cidade que acreditam ser de grande utilidade esta ferramenta e assunto relevante na informao e na identi-ficao dos pontos fortes e fracos da economia do Municpio. Para o segmento empresarial, os dados divulgados pelo Sigad refletem a realidade da vida da comunidade blumenauense, da a importncia de se incentivar este tipo de iniciativa.

    O estudo comeou em 2006 e o desafio consiste em criar uma base de informaes dinmica, atualizada, consistente e de qualidade para orientar as decises de investimentos, bem como servir de referncia de pesquisa para qualquer interessado em estudar a estrutura social, poltica e econmica do Munic-pio. Os dados completos podem ser acessados no site www.furb.br/sigad. Mesmo com a crise econmica mundial, cidade tem bons nmeros

    Ivan Shulze

  • 3842