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Ano 6 nº 65 SETEMBRO 2012 R$ 8,90 Cada diretor-executivo da Rede Top representa uma das empresas associadas. Juntas, elas estão em 12 cidades e geram mais de mil empregos diretos UNIÃO QUE FAZ CRESCER Sete supermercados formam a Rede Top, que comprova a força do associativismo e resulta no maior conglomerado de supermercados independentes do Estado Os quatro candidatos apresentam as propostas para governar Blumenau

Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 65

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Revista empresarial da Acib, CDL, Intersindical e Sindilojas de Blumenau. Produzida Pela Mundi

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Ano 6nº 65SETEMBRO2012R$ 8,90

Cada diretor-executivo da Rede Top representa uma das empresas associadas. Juntas, elas estão em 12 cidades e geram mais de mil empregos diretos

união que faz crescer

Sete supermercados formam a Rede Top,que comprova a força do associativismo

e resulta no maior conglomerado de supermercados independentes do Estado

Os quatro candidatos apresentam as propostas para governar Blumenau

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EDITORIAL

Em um dos editoriais do ano passado, sob o tema ‘um coral de poucas vozes’, abordamos a neces-sidade do empresariado sair detrás de seus muros e se apresentar de uma forma mais concreta para a comunidade em que vive e colhe seus frutos.

Este assunto retoma importância multiplicada por muitas vezes nes-te período pré-eleitoral, quando, em seu ápice, estaremos escolhen-do dirigentes para harmonizar to-dos os anseios dos que desfrutam e produzem neste enorme quintal chamado Blumenau, pelos próximos

quatro ou oito anos.Nós, como empresários, temos

experiências riquíssimas, impagáveis e gratuitas à disposição de nossos governantes e que deveriam ser me-lhor aproveitadas por estes se não nos tivessem simplesmente como os pagadores de impostos.

Assim, conclamamos o nosso empresariado, que não só gera em-pregos, mas que, acima de tudo, produz, transforma, hospeda, ali-menta, educa, transporta, constrói, protege e cuida e que é, enfim, o verdadeiro pavio que mantém a nossa chama econômica acesa, a

manifestar as suas opiniões, preocu-pações, desejos e pleitos.

As entidades empresariais cons-truirão, com certeza, ótimas opor-tunidades para esta troca de ideias entre empresários e candidatos.

Empresário blumenauense, pou-cos conhecem esta terra melhor do que você. Doe-se um pouco e venha, de forma tripartite – empre-sários, entidades e candidatos – dis-cutir o nosso futuro.

Hans BetheCoordenador da Intersindical

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Banco de Imagens

NOTícIAs DE esperança

conselho editorial

acib: Ronaldo Baumgarten Junior, charles schwanke e cristiane soethe Zimmermann

cDL:Paulo cesar Lopes, José Geraldo Pfau, carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel

intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil chartouni Neto

sinDiLoJas:Emílio Rossmark schramm, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi editora:sidnei dos santos e Danielle Fuchs

GUsTAVO cERBAsI FALA sOBRE cOMO PRODUZIR DINHEIRO

Consultor foi a atração de agostodo Ciclo de Palestras. Nuno Cobra será o palestrante de novembro

10 BOLsA DE VALOREs PODE TER RETORNO AcIMA DA MéDIA

22 Os cANDIDATOs À PREFEITURA FALAM sOBRE As PROPOsTAs

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eDiTorsidnei dos santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - [email protected] caroline coelho, Fernando Gonzaga, Francielle de Oliveira, Iuri Kindler, Mariana Tordivelli e Rafael MeiraGerenTe De arTe e DesenVoLViMenToLucas Gonçalves - [email protected]ÇãoAdriana Baier, Fabiano silva e Tiago de JesuscaPa / Foto: Daniel Zimmermann - Produção: Iuri KindlereDiTora-cHefeDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- [email protected] coMerciaLEduardo Bellidio - 47 3035.5500GerenTe coMerciaL GeraLcleomar Debarba - 47 3036.5659DireTor-eXecuTiVoNiclas Mund - [email protected]Çãocirculaçã[email protected]ão De [email protected]

TiraGeM4.000 exemplares

TiraGeM VirTuaL50.000

Entidades empresariais promovem entrevistas individuais e debate entre os prefeituráveis

Luis Fernando Zen se inspirounos investimentos de um tiopara operar no mercado financeiro

Daniel Zimmermann Daniel Zimmermann Divulgação

18 União saúde projeta mais investimentos

20 Têxtil Farbe é referência em malhas com elastano

32 Artigo

34 Acib é notícia

36 cDL é notícia

40 Intersindical é notícia

42 sINDILOJAs é notícia

44 Memória

sUMÁRIO

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REDE TOP cOMPLETA 10 ANOs cOMPROVANDO A FORçA DO AssOcIATIVIsMOA união de sete empresas resulta em uma rede de 19 lojas com atuação em 12 cidades do Vale do Itajaí, Vale do Itapacu e Litoral Norte

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Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarcEP: 89010-909Blumenau – sc47 3326.1230

www.acib.net

Rua Almirante Barroso, 712 - sala 2 Vila Nova - Blumenau/sc

cEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Alameda Rio Branco, 165cEP: 89010-300Blumenau - sc47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165cEP: 89010-300

Blumenau-sc 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

facebook.com/mundieditora

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twitter.com/mundieditora

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ENTREVIsTA

“o inVesTiDor não corre riscos,o inVesTiDor os aDMinisTra”

O consultor financeiro Gustavo Cerbasi é autor de best-sellers como “Casais inteligentes enriquecem juntos” e “Mais tempo, mais dinheiro”. Cerbasi é Mestre em Administração/Finanças pela FEA/USP, formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em Finanças pela Stern School of Business – New York University e pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e desen-volve treinamentos, palestras e consultorias. Ele esteve no Ciclo de Palestras da CDL para falar sobre o tema “Toda empresa deve produzir dinheiro” e concedeu a seguinte entrevista à revista empresário:

GUsTAVO Cerbasi

revista empresário: Logo na abertura de seu site, aparece a frase “enriquecer é uma questão de escolha”. Você pode explicá--la?Gustavo cerbasi: Existe método para enriquecer. A maioria das pes-soas até tem uma noção de qual é esse método. O problema está em como aplicá-lo. Para ter uma vida mais rica é importante poupar para o futuro, mas, muitas pessoas, con-fundem isso com cortar gastos e fazer poupança. O método é gas-tar bem o dinheiro, poupando o mínimo necessário para que o bom padrão não falte, ou seja, para que essa vida rica também esteja pre-sente no futuro. é uma questão de escolha porque envolve organiza-ção, disciplina e autoconhecimento.

re: essas escolhas requerem abrir mão de muitas coisas?cerbasi: Eu evito abrir mão com-pletamente daquilo que me faça bem. Na hora de cortar gastos, os mais fáceis são aqueles avulsos, ge-ralmente os que nos trazem maior prazer. Por exemplo: ao sentir sede durante um dia seco, você compra uma água que não estava nos pla-nos; se sentir sono em uma tarde, toma um cafezinho; ao pegar algu-ma fila longa, compra uma revista para distrair. Essas coisas são fáceis de cortar, mas não é o correto, jus-tamente por ser a recompensa, o momento de bem-estar em uma situação de sacrifício. Alguns gas-tos podem ser diminuídos, como os grandes gastos: casa, carro ou tele-visão. Você pode continuar tendo esses itens no orçamento, mas com um preço menor. Dessa forma, não falta dinheiro para uma variedade de itens de consumo considerados qualidade de vida e lazer, que são fundamentais.

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re: É possível trabalhar duro, en-riquecer e ainda ter tempo para família, amigos e lazer?cerbasi: Deve-se tentar equilibrar o tempo junto com a família e os amigos, desde que equilibrar esse tempo não signifique conviver com uma situação de renda aquém do necessário ou perder oportunidades de trabalho. Não vejo problema em abrir mão do tempo em família em algumas situações, por um tempo definido, como para se preparar para um concurso público ou fazer uma pós-graduação. O problema é quando a pessoa se habitua a isso e não percebe que a família tolera essa situação, levando esse afastamento ao longo de anos ou décadas. Quem age assim está deixando para trás a maior riqueza, os elementos com os quais vai desfrutar o sucesso, não importa quanto dinheiro tenha.

re: as formas de comunicação atuais, toda a conectividade que a tecnologia oferece, mudaram as relações profissionais. está mais fá-cil ou mais difícil enriquecer?

cerbasi: Enriquecer no sentido de descobrir a qualidade de vida, desco-brir o que é importante para cada um, identificar oportunidades, encontrar o destino turístico ou o esporte prefe-rido ficou mais fácil. A conectividade nos aproxima das oportunidades. com tudo facilitado, as oportunida-des de investimento também desapa-reçam em instantes. se surge alguma oportunidade de investimento, deze-

nas de analistas a recomendam em um intervalo curto de tempo e um número muito grande de investidores tem acesso a elas. cada vez mais, as pessoas estão envolvidas e conecta-das com o mercado de investimentos, de forma que possam substituir alter-nativas que não estão dando certo por outras mais rentáveis.

re: quais os passos para a implan-tação de um negócio rentável?cerbasi: Primeiro: planejamento. Fazer um plano de negócios é funda-mental. Mas, esperar que esse plano esteja pronto pode significar não ver o negócio nascer. Informação é o elemento-chave para implantar um negócio de sucesso. Você pode não querer um plano de negócios com-pleto, mas, se tiver um bom envol-vimento com as associações, federa-ções das quais esse negócio pode ou deve fazer parte, clientes, parceiros e até concorrentes, mais rapidamente poderá suprir as lacunas do negócio.

re: como identificar uma boa oportunidade de negócio?cerbasi: conhecer o mercado com que se quer trabalhar é fundamental. Quanto mais tempo se tem como funcionário no ramo ou conviven-do com profissionais que já tenham negócios similares, mais fácil será identificar oportunidades. Não existe o melhor investimento, não existe o melhor negócio ou a melhor praça, o que existe são pessoas envolvidas com o negócio que, quando veem uma oportunidade, a identificam.

re: as melhores oportunidades surgem mesmo em tempos de incerteza? É possível arriscar sem correr muitos riscos?cerbasi: O investidor não corre ris-cos, o investidor os administra. O bom investidor é aquele que tem consciência dos riscos que está as-sumindo. Então, quando se diz que em uma crise surgem oportunidades, significa que fica muito fácil identi-ficar quando o faturamento de um negócio ou o valor de ação de uma empresa não corresponde ao que ela agrega à comunidade, pois a avalia-ção fica muito mais simples quando há discrepância. Para um investidor ter sucesso, tem que ter conhecimen-to além do envolvimento típico do negócio, buscando continuamente conhecimentos técnicos e acadêmi-cos sobre os elementos importantes para aquele empreendimento ter su-cesso. Dessa forma, identifica eventu-ais ineficiências que podem tornar o negócio inviável em uma crise.

com tudo facilitado,as oportunidades

também desapareçam em instantes

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re: um bom negócio, hoje, pre-cisa ser algo novo ou é possível obter sucesso a partir de velhas ideias?cerbasi: Um negócio não precisa necessariamente trazer novidade. A tradição também é valorizada hoje. No mercado de restauran-tes, por exemplo, existem aque-les da moda, onde são contra-tados parceiros de sucesso, que atraem um público grande, mas que custam caro. O público que está disposto a pagar pela moda, paga mais. Esse tipo de negócio, que traz novidades, proporciona margens de lucro maiores, mas, normalmente, tem uma vida mui-to curta. Também existe sucesso semelhante em negócios de fa-mília, como aqueles restaurantes que existem há décadas e que não precisam cobrar caro, mas que, por terem uma previsibili-dade, reservas antecipadas, um reconhecimento público, fazem com que, mesmo sem margens de lucro fantásticas, sejam consi-derados negócios de grande valor pela tradição. O empresário deve decidir se vai caracterizar o negó-cio perante o público via moda, com margens maiores e com de-safios maiores de se renovar com

frequência; ou pela tradição, com margens menores, mas com um faturamento mais consistente, pensando em resultados espalha-dos ao longo do tempo e não em um período muito curto. re: existe relação entre o suces-so financeiro familiar e o suces-so financeiro empresarial?cerbasi: Analisando os empre-sários, encontro pessoas que tem muito sucesso na vida empresarial e não conseguem ter na familiar; encontro o oposto e, também, aqueles que encontram um equi-líbrio. A situação mais difícil é ter tanto sucesso financeiro familiar quanto empresarial. O Brasil ain-da tem um histórico muito recen-te de informalidade, de empresas pequenas, com pouca estrutura, em que é muito comum a regra

da mistura, da confusão entre a contabilidade pessoal e empre-sarial. O ideal é separar as conta-bilidades e tratar cada uma com o mesmo zelo. Na hora de lidar com as finanças de uma família empresária, existem quatro gran-des preocupações: os planos da empresa, que vêm em primeiro lugar; depois as finanças da em-presa, que devem atender esses planos; depois os planos da fa-mília e as finanças familiares, que devem levar ao sucesso desse pla-nejamento.

re: os requisitos para o sucesso financeiro são os mesmos para pequenas ou grandes empre-sas?cerbasi: Empresas pequenas de-vem ter um cuidado especial com as finanças, pois o sucesso comer-cial não significa sucesso financei-ro. Quanto mais uma empresa cresce, mais ela consome caixa para ajustar os estoques, para cor-rigir deficiências de marketing ou para alcançar novos patamares. Todo crescimento significa con-sumo de caixa. Por isso, quanto mais uma empresa cresce, maior deve ser o cuidado com as finan-ças. Normalmente, as empresas grandes sequer funcionam se não tiverem as finanças devidamente organizadas. Grandes empresas têm um risco muito pequeno de ter problemas financeiros, elas têm problemas comerciais. Já as empresas pequenas têm que to-mar as decisões comerciais usan-do as finanças como referência, tomando um cuidado especial para não entrar em um cresci-mento que seja insustentável.

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ENTREVIsTA

cIcLO DE PALEsTRAs nuno cobra será a próxima atração do ciclo de Palestras da cDL. conhecido do

grande público por ter sido preparador físico do piloto ayrton senna, ele desenvolveu um método de trabalho que não se limitou aos atletas profissionais. a metodologia também foi utilizada por empresários, como abílio Diniz, sergio Machline, andré Lara rezende e Paiva neto. ele estará em Blumenau no dia 12 de novembro para a palestra “Trabalhando a motivação para potencializar resultados”, às 20h, no Teatro carlos Gomes. Mais informações pelo telefone (47) 3221-5766.

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Tudo começou em 1997, du-rante a feira da Associação Catari-nense de Supermercados (Acats), em Joinville, onde um grupo de empresários supermercadistas de Blumenau se reuniu para trocar ideias e comprar produtos para oferecer melhores preços aos clientes. Os encontros aconte-ciam mensalmente. Com o passar do tempo, outros empresários do Vale do Itajaí foram convidados a participar do grupo e, em janeiro de 2000, fundaram a Associação dos Supermercados do Vale do Itajaí (Assuvali).

Com a estrutura de compras mon-tada e organizada, sentiu-se a neces-sidade da criação de uma marca para divulgação única dos associados das promoções em tabloide, fachadas de lojas e sacolas plásticas. Em setembro de 2002, surgiu a marca Rede Top.

Hoje, a Rede Top conta com 19 lo-jas em 12 municípios, 1.130 colabora-dores e área de vendas de 20.064 m². Para 2012, quando a rede comemora a primeira década de existência, estima--se fechar o ano com crescimento de 10% acima da média de crescimento do setor. A Rede Top está no ranking da Associação Brasileira de Supermer-

cados (Abras) como a 18ª Maior Rede de Supermercados Independentes do Brasil e a primeira em Santa Catarina.

O presidente da Rede Top, Libar-doni Claudino Fronza, acompanha as ações, ajuda na organização da associa-ção e estreita laços entre fornecedores e associados. “O que fez os pequenos supermercados serem reconhecidos no mercado brasileiro foi a força do associativismo. A união traz o reconhe-cimento dos fornecedores e clientes”, diz, destacando que, para se ter uma atitude associativista, muitas vezes, se faz necessário abrir mão de interesses próprios para o interesse do grupo.

AssOcIATIVIsMO

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rede Top Comemora uma DécADA DE cONQUIsTAs

Diretores da Rede Top: Olivio Janecke, Armando Luiz Nardelli, cristiano schmoller, Libardoni Lauro c. Fronza, Modestino campestrini Junior, Diógenes campestrini, e clelio Nevio Baggenstoss

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Com a Central de Negócios é possível agilizar o fluxo dos produtos negociados com os fornecedores. Além da função comercial e logística, a central também presta suporte aos associados nas áreas de recursos humanos, marketing e tecnologia.

Para melhorar o atendimento aos fornecedores e aumentar a capacidade de logística, os associados investiram na estrutura, reformas e ampliações. “Para o fornecedor, é viável a entrega em nossa central, ganha agilidade e diminui os cus-tos. Com nosso volume, estamos entre as 10 maiores redes compradoras do Estado, mais um motivo para a constante melho-ria em nossa Central”, ressalta Fronza.

A coordenação dos trabalhos na Cen-tral de Negócios é conduzida pela gesto-ra Graziela Schmoller, que presta todo o suporte necessário para os fornecedores, colaboradores e associados.

“A gestão administrativa e estratégi-ca é individual de cada empresa, já que somos uma rede independente, mas existem várias diretrizes para que a Rede Top mantenha sua identidade, como, por exemplo, nos tabloide de ofertas, unifor-mes e sacolas, tudo padronizado”, explica o presidente.

Os tabloides de ofertas representam um importante canal de comunicação com os clientes. “São uma boa maneira de

levar oportunidades de compras ao públi-co da rede”, diz Fronza. A produção é se-manal, resultando em quatro ou até cinco edições por mês. São produzidos 680 mil tabloides mensais, distribuídos na região de abrangência da rede. Além dos tabloi-des de ofertas, a Rede Top tem a Carta de Vinhos, no Inverno, e, para celebrar as festas de final de ano, a Carta de Espuman-tes, entre outros materiais impressos.

Fronza afirma que a Rede Top esta próxima do público. “São 19 lojas de bair-ro que buscam o contato simples e direto com o cliente”, destaca, revelando que o segredo do sucesso é o envolvimento das pessoas em todos os processos.

central de negócios

Pensando no futuro e bem-estar das pessoas, a Rede Top realiza vários projetos sociais, como o ‘Cidadania’, de Navegantes. O objetivo é atingir crianças entre seis e 12 anos, do pri-meiro ao quinto ano do Ensino Fun-damental, e aproximar professores, pais, mães, avós e toda a família da criança assistida para que conheçam as lojas e criem vínculo de amizade e respeito. É também um trabalho que aproxima as autoridades mu-nicipais e empresários, fazendo-os participar do encerramento anual das atividades do projeto.

O projeto Cidadania acontece quinzenalmente em duas lojas da Rede Top, em Navegantes. As crian-ças vão até o supermercado sob a supervisão da coordenadora do pro-jeto, Iara Betti, e, no próprio super-mercado, recebem lições de como serem bons cidadãos através do cui-dado com o meio ambiente, o respei-to ao próximo, gentileza, educação e também como ser um consumidor consciente, aprendendo sobre direi-tos e deveres.

Depois de cada encontro, as crianças voltam para a escola levan-do uma cartilha com o conteúdo que aprenderam e também um certificado

Projetos sociais

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de participação. Nas escolas, as crian-ças têm como lição fazer um dese-nho sobre o que aprenderam sobre cidadania. Os desenhos são expostos no supermercado e, sob votação, os melhores são guardados para, no en-cerramento de final do ano, serem escolhidos os três melhores.

As crianças autoras dos melhores desenhos ganham prêmios, como um computador e um curso de compu-tação para o primeiro lugar e, para o segundo e terceiro lugares, uma bi-cicleta. A escola ganha R$ 500 para

realizar melhorias. O projeto é reali-zado há cinco anos e já atingiu mais de 5 mil crianças da rede municipal de ensino.

Outro projeto foi o ‘Dia Sem Sa-cola’, promovido durante um ano, nas quartas-feiras. A ideia foi incentivar a conscientização ambiental e a utilizar as sacolas retornáveis no dia a dia.

A Rede Top também realiza, na terceira quarta-feira de cada mês, o Café da Terceira Idade, evento que promove a integração e traz a alegria da melhor idade a todas as 19 lojas.

47. 2102 6655

www.joclamar.com.br

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SELO_JOCLAMAR.pdf 1 23/05/2011 09:29:06

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A comemoração dos 10 anos da Rede Top começou em março com a campanha ‘Nossa história combina com a sua’. Serão sorteados 10 carros e outros 190 prêmios. A cada R$ 50 em compras, o cliente recebe um cupom para concorrer. O encerramento da campanha será em 30 de setembro, em Lontras, com o show dos ‘Garotos de Ouro’.

A Rede Top também possui o cartão-fideli-dade. O cliente acumula e troca os pontos por diversos produtos. “Isso estimula a compra e cria uma relação entre o cliente e a loja”, diz o presidente.

São mais de 170 produtos à disposição do cliente para a troca dos pontos. Já são mais de 54.640 clientes fidelizados no cartão.

show de prêmios

DIRETORIA EXEcUTIVA 2012/2013 Libardoni claudino fronza – presidente-executivo

clelio névio Baggentoss - vice-presidente-executivo

Douglas campestrini - vice-presidente comercial

olivio Janecke - vice-presidente administrativo e financeiro

Diogenes campestrini - vice-presidente de marketing

Maria clara nardelli - vice-presidente de recursos humanos

Modestino campestrini Junior - vice-presidente de logística

AssOcIATIVIsMO

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PERFIL

razão social: assuvali – Associação dos supermercados do Vale do Itajaí Ltda.

empresas associadas: campestrini, central, Mocam, Nardelão, Rancho Bom, Jangada e schmoller

fundação: setembro de 2002

colaboradores: 1.130

Matriz: central de Negócios em Blumenau

cidades de atuação: Blumenau, Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras, Indaial, Pomerode, Rio dos cedros, schroeder, Jaraguá do sul, Navegantes, Itajaí e Timbó

Libardoni claudino Fronzapreside a Rede Top

A Rede Top também está nos canais de comunicação na internet para aproximar ainda mais as lojas dos clien-tes. Em dezembro de 2011, o site www.redetop.com.br foi relançado com novas re-ceitas e mais conteúdo, fican-do mais interativo, ágil e fácil de navegar. Em janeiro deste ano, passou a usar também as redes sociais – www.face-book.com/redetop e www.twitter.com/redetop.

redes sociais

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PLANOs DE sAúDE

união saúde prevê TRIPLIcAR INVEsTIMENTOs

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Com a rotina cada vez mais agitada, mui-tas pessoas não encontram tempo para se preocuparem com a própria saúde. Esque-cem de que a qualidade de vida deve ser bus-cada diariamente, através de medidas que trabalhem, principalmente, na prevenção das doenças.

É justamente com essa ideia que a União Saúde está trabalhando. Além de oferecer planos de saúde para as empresas da região, recentemente a ope-radora também começou a investir em programas de prevenção, que promovam a funcionalidade do corpo. Para isso, está implementando ações com o foco na qualidade de vida, entre as quais estão pales-tras, programas para estimular a realização de exa-mes preventivos, reeducação alimentar e incentivo à prática de atividades físicas. “Queremos criar uma cultura de prevenção, pois vejo que os planos devem ter essa responsabilidade”, salienta o empresário Hans Dieter Didjurgeit, presidente da União Saúde de Blumenau.

Essa é uma das principais metas da União Saúde para os próximos anos. De acordo com o Didjur-geit, através de um plano estratégico elaborado junto com uma empresa de consultoria, a operadora pre-tende triplicar o investimento até 2014, priorizando medidas de prevenção e gestão de saúde. Para isso, uma das ações tomadas foi o mapeamento de todo o Estado e a análise do potencial de cada região para a implantação de planos de saúde. “Os planos futuros do grupo são ambiciosos. Agora, estamos estruturando uma organização muito profissional, principalmente com a contratação de pessoas qua-lificadas. Trabalhamos diretamente com pessoas, por isso, investir em um atendimento qualificado deve ser primordial”, destaca Didjurgeit.

Além do investimento na área de prevenção, a União Saúde trabalha, essencialmente, com planos empresariais, desenvolvendo também projetos per-sonalizados para as empresas, de acordo com o perfil de mão-de-obra, do mercado e da região em que atua. Hoje, grande parte das empresas possui planos de saúde para os colaboradores. Por isso, de acordo com Didjurgeit, é importante que também se cons-cientize os usuários sobre a utilização dos planos, pois, muitas vezes, são utilizados sem necessidade ou sem responsabilidade. “Em nível nacional, 38% dos exames de raios-X, por exemplo, não são retirados, e isso impacta diretamente no encarecimento dos planos de saúde”, enfatiza.

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6706_ANUNCIO_UNIVERSAL_21x13,85cm_ACIB.pdf 1 20/08/12 17:12

essência empresarialA União Saúde foi criada em 1993, com

o objetivo de angariar verbas para os Hos-pitais São José e Jaraguá, em Jaraguá do Sul. No início, a operadora realizava as ativida-des junto à estrutura dos hospitais, onde se manteve até 1997, quando passou a realizar as atividades em sede separada e com a própria estrutura administrativa.

Oficialmente, a União Saúde existe des-de dezembro de 1998, quando foi assinado o contrato social. “A ideia e projeto iniciais surgiram da iniciativa da classe empresarial de Jaraguá do Sul, com o objetivo, primeira-mente, de atender as necessidades dos fun-cionários das empresas da região e também para ajudar a melhorar as condições dos hospitais locais”, salienta Didjurgeit.

Hoje, a União Saúde possui filiais em Joinville e Blumenau, onde fica a área ad-ministrativa. No total, a operadora está presente em mais de 15 cidades de Santa Catarina e tem cerca de 46 mil clientes em todo o Brasil.

PERFIL

Razão social: União saúde s/s Ltda

Fundação: 1993

colaboradores: 52 diretos e 8 indiretos

sede: Jaraguá do sul

Filial: Blumenau e Joinville

www.uniaosaude.com.br

(47) 3057-3800

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TêXTIL

MALHA de qualidade

Primando pela qualidade e ins-pirada nas tendências de moda mundial, a Têxtil Farbe é refe-rência na produção de malhas com elastano em todo o Brasil. A empresa trabalha com três linhas que buscam atender diversos seg-mentos: Farbe Fashion, Intimus e MPB Sports.

A primeira trabalha com produtos para confecção de roupas do dia a dia; a segunda, com malhas para o segmen-to de moda íntima; e a MPB Sports oferece produtos desenvolvidos com

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ações socioambientais A Têxtil Farbe não se preocupa

somente com a produção. Entre os princípios da empresa também está o de preservar o meio ambiente. Para isso, utiliza uma moderna es-tação de tratamento de efluentes onde, por hora, são tratados 85 m³. Depois de tratada, a água é utiliza-da em processos industriais e para a

limpeza da fábrica.A estação de tratamento faz

com que os recursos utilizados se-jam devolvidos à natureza de forma pura. “A Farbe é considerada uma empresa modelo em tratamento de efluentes. Temos consciência da importância de cuidar do meio am-biente e buscamos trabalhar dessa

maneira desde que fundamos a em-presa”, enfatiza Axt.

Além disso, também incentiva continuamente a reciclagem de ma-teriais, disponibilizando para os fun-cionários e para a comunidade pos-tos de coleta de lixo seletivo, óleo de cozinha e pilhas.

Preocupando-se também com

tecnologias voltadas à moda esporti-va. “Possuímos essas três linhas bem distintas feitas para atender todo o mercado”, destaca o diretor comercial Ricardo Axt.

A empresa leva os produtos para todo o País e também trabalha com exportação. Além do Brasil, na Améri-ca Latina, as linhas de tecidos chegam a oito países: Paraguai, Argentina, Co-lômbia, Equador, Venezuela, Bolívia, Peru e Uruguai.

“Atuamos muito forte no merca-do brasileiro, levando os produtos até para Estados mais afastados, como o

Acre, por exemplo. Além disso, sem-pre tivemos a visão de trabalhar com exportação e está dando muito certo”.

Para dar conta de toda essa de-manda, a empresa possui duas unida-des fabris, uma em Indaial e outra em Atalanta, onde está localizado o setor de estamparia. No total, são quase 20 mil m² de área construída e, juntas, as fábricas têm capacidade mensal de produção de 680 toneladas. Os seto-res administrativo e financeiro da Farbe ficam em Blumenau, junto com o sho-wroom da empresa.

O diretor destaca que um dos grandes inimigos da produção de ma-lhas em Santa Catarina, e também em todo o Brasil, é a importação de pro-dutos prontos. “Importar uma peça já pronta substitui toda a produção na-cional. O ruim é que o valor menor não é repassado para o consumidor final. Quem importa a peça fica com uma margem de lucro maior, mas o consumidor paga o mesmo valor do que se comprasse peças produzidas com materiais de qualidade, como os que temos na Farbe”, ressalta.

Em 2012, com os resultados alcan-çados até agora, o diretor mantém-se otimista. “As expectativas são muito boas. Mantemos esse otimismo não só agora, mas também para os próximos anos. Afinal, com a chegada da Copa e das Olimpíadas, o Brasil está crescen-do, e isso acaba refletindo em todos os segmentos”, enfatiza.

Ricardo Axt destaca as diferenças entre as linhas de produtos da empresa

Primeiros passosA história de sucesso da Têxtil Farbe completa 18 anos

e teve os primeiros passos em 1989. Na época, dona Aidi, matriarca da família Axt, iniciou uma pequena confecção.

O negócio não foi levado adiante e, em 1993, Ricardo Axt reabriu a empresa e começou a trabalhar com repre-sentação comercial. “Assim que concluí a faculdade, resol-vi investir em um negócio próprio, com o apoio dos meus pais”, conta.

O negócio foi amadurecendo e, em abril de 1994, a Têxtil Farbe fez a primeira venda de rolos de malha, produto com que a empresa trabalha até hoje. Data, essa, que é comemo-rada como o verdadeiro início da Têxtil Farbe no segmento de fabricação e comercialização de malhas e tecidos.

PERFIL

razão social: Têxtil Farbe Ltda.

fundador: Aidi Gisela Axt

fundação: 1989

número de colaboradores: 430

Matriz: Indaial

filial: Atalanta

administração: Blumenau

(47) 3036-6200

www.farbe.com.br

o bem-estar da comunidade onde está inserida, a Farbe pratica ações sociais. Todos os anos, a empresa arrecada, junto aos colaboradores, fundos que são repassados a cre-ches, escolas e asilos. Doações de livros e materiais didáticos a escolas e instituições da comunidade tam-

bém fazem parte das ações. E inves-te na educação dentro da empresa.

A Farbe conta com 430 colabo-radores que dispõem de uma série de benefícios, como o programa de incentivo educacional. “Aqui, quem não tem o ensino fundamental ou médio completos, pode frequentar

aulas no Sesi. Nós também paga-mos 50% dos cursos de graduação e pós-graduação. Claro que existem algumas regras: o funcionário preci-sa ter determinado tempo de casa, o curso deve ter relação com o tra-balho que ele desenvolve, mas exis-te sim essa ajuda”, salienta o diretor.

Divulgação

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Inspirado por um tio, que nas décadas de 1980 e 1990 investia mensalmente na Bolsa de Valores, o empresário Luis Fernando Zen, então recém-formado em Enge-nharia Civil na PUC-PR, resolveu fazer um curso para entender o mercado acionário. Zen recorda que, na época, todos questiona-vam o tio por colocar dinheiro em ações, por ser um mercado pou-co desbravado e de difícil acesso. “Era preciso ligar para a telefo-nista e fazer um interurbano para São Paulo para comprar ações. Algumas vezes, gastavam-se ho-ras esperando para concretizar o negócio”, diz.

“Atualmente, meu tio está desfru-tando do seu planejamento financeiro. Aos 45 anos, resolveu aposentar-se, pois já havia juntado uma grande quan-tia em ações, que lhe garante ótimos dividendos para levar uma vida tran-quila e sem preocupações”, acrescenta o empresário.

Completado o curso, Zen convidou o amigo Rafael Bruxel e, juntos, funda-ram a Online Traders, empresa que oferece aos alunos a oportunidade de

BOLsA DE VALOREs

Fotos Daniel Z

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INVEsTIMENTOde alTo reTorno

tornarem-se traders, com conhecimen-to para operar em tempo real, porém, com o auxílio de uma equipe profis-sional. “A Online Traders chegou a ser reconhecida como o melhor curso de Bolsa de Valores do País”, enaltece.

Em 2007, a carteira de clientes au-mentou e surgiu a necessidade de criar uma empresa com foco no atendimen-to personalizado, a Interinvest. Dois anos depois, a necessidade de expan-são reapareceu e a organização filiou-se à UM Investimentos – uma das maio-res corretoras de valores do mercado. “Assim, pudemos ampliar o portfólio e passar mais credibilidade e confiança aos investidores”, acrescenta.

Segundo Zen, a corretora identifi-ca o perfil do investidor e apresenta as

possibilidades de investimento. O em-presário conta que o diferencial está no atendimento personalizado e na execu-ção de estratégias que englobam cada aspecto da vida financeira dos clientes. “Quando fazemos o portfólio do clien-te, nunca colocamos todos os ovos na mesma cesta”, revela.

Para o empresário, quanto mais cedo as pessoas começarem a aplicar na Bolsa de Valores, melhor. Ele diz que é uma forma de pensar no futuro, na aposentadoria. “Não podemos contar apenas com o INSS. Envelhecer é mui-to caro. Se gasta muito com medica-mentos, médicos, exames, asilos, enfim, se não quisermos depender de nossos filhos na velhice, o melhor a fazer é co-meçar a poupar agora”, aconselha.

Poupança x imóveis E quando se fala em poupar, é

normal pensarmos em caderneta de poupança e outras aplicações finan-ceiras. Zen explica que os produtos conservadores que os bancos ofere-cem rendem pouco com relação às ações da bolsa de valores, desde que utilize os movimentos do mercado ao seu favor.

De acordo com o empresário, existem setores mais conservado-res, como de energia, saneamento e telecomunicações, que chegam a pagar remunerações (dividendos - lu-cro que as empresas distribuem aos acionistas) superiores ao CDI. “Se escolhermos bem, podemos ser só-cios de grandes empresas ganhando mais que renda fixa na distribuição de resultados e, se a empresa crescer, nossos investimentos crescem junto, tanto na forma da valorização das ações como os dividendos virão mais

gordos futuramente”, instrui. O mesmo serve para o mercado

imobiliário. “O boom do mercado imobiliário está dando sinais de que está perdendo a força, pode não ser o momento ideal para investir no se-tor”, orienta. Zen explica que as pes-

soas são mais avessas ao risco quan-do tudo está prosperando a seu favor. No caso do mercado imobiliário, es-clarece que todos falam em investir no setor, mesmo sabendo que o ciclo de alta possa estar chegando a um li-

mite. “Frisamos que existem setores, como imóveis comerciais, que estão bem escassos e devem continuar tendo uma boa procura nos pró-ximos anos”, ressalva. Porém, para o empresário, o setor de habitação está saturado e é questão de tempo para refletir no valor de mercado dos imóveis.

“Na bolsa, as maiores constru-toras do Brasil estão tendo um de-sempenho de -48% neste ano con-tra uma queda da Bovespa de -8%”. Segundo ele, as ações em bolsa re-fletem as futuras expectativas para os setores, ou melhor, precificam por antecipação. Zen adiciona que a grande vantagem da renda variável sobre setor imobiliário é a liquidez, uma vez que na bolsa tem compra-dor e vendedor todo dia; já o imó-vel, muitas vezes, demora semanas, meses, ou anos para ser negociado.

Podemos ser sócios de grandes empresas ganhando mais que

renda fixa na distribuição

BOLsA DE VALOREs

BOUTIQUE DE INVEsTIMENTOs

alguns dos produtos oferecidos pela uM investimento que permitem o planejamento de um futuro mais seguro e rentável

Letra de crédito imobiliário ou Lci: Enquadra-se na categoria de Renda Fixa. é um título emitido por instituições financeiras públicas ou privadas, sob a forma de certificado, lastreado por créditos imobiliários e registrado na cetip.

como funciona:

capta recursos junto ao público, contribuindo para ativação e crescimento do setor imobiliário

Ao emitir LcIs, os agentes financeiros não precisam aguardar o vencimento das prestações dos compradores finais para recuperar o capital de um projeto. Desta forma, recuperam o capital investido, ficando livres para reinvesti-lo em novos empreendimentos

Isenção de IR para pessoa física, baixo risco, visto que o lastro é por hipoteca

Garantia do emissor e do Fundo Garantidor de crédito (FGc) até R$ 70 mil por cPF

Letra de crédito do agronegócio ou Lca: Enquadra-se na categoria de Renda Fixa. é um título emitido por instituições financeiras públicas ou privadas, sob a forma de certificado, lastreado por créditos originados do agronegócio, com registro cetip.

como funciona:

são utilizadas como forma eficiente de financiamento na medida em que proporcionam, dentre outros aspectos, a negociação da safra agrícola sem endividamento referenciado em taxas de juros e a redução das pressões sazonais de preços das mercadorias

Estimulam os investimentos rurais feitos pelos produtores ou por suas associações (cooperativas, condomínios, parcerias, etc.)

Favorecem o oportuno e adequado custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários

Fortalecem o setor rural;

Isenção de IR para pessoa física, baixo risco, garantia real e boa liquidez

certificado de Depósito Bancário ou cDB: Estes certificados são títulos nominativos emitidos pelos bancos e vendidos ao público como forma de captação de recursos. Os cDBs são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual e não levam em consideração a tributação ou a inflação.

fundos Multimercados: Este produto é indicado para quem busca maior rentabilidade e está disposto a arriscar um pouco mais por isso, com um horizonte de longo prazo. Elaborado para quem quer investir em um fundo de investimento com carteira diversificada, que pode ser composta por ativos de renda fixa e de renda variável.

clubes de investimentos: Uma das principais maneiras do iniciante começar na bolsa de valores. Permite a entrada com valores menores, além de permitir a divisão de responsabilidades da aplicação e a diversificação das aplicações.

Daniel Z

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Para o empresário, mesmo que o cená-rio internacional não seja favorável, o mer-cado interno é mais promissor, por estar, de certa forma, blindado contra a crise genera-lizada. Empresas como Natura, Souza Cruz, Hering e Ambev são exemplos de ações de-fensivas. “Por pior que a crise seja, ninguém deixa de beber cerveja”, brinca e completa afirmando que as melhores oportunidades surgem no pessimismo. Em outras palavras, é justamente no desespero do mercado que surgem grandes oportunidades para se comprar barato e montar uma carteira.

Zen afirma que o momento é agora. “Os investidores têm que ter em mente que bolsa é um investimento de periodici-dade, que devemos investir como se fosse previdência privada, assim minimizamos ris-cos”, ensina. Ele prevê que a bolsa que vem de um ciclo de 20 meses operando nega-tivamente, certamente, quando as medidas de redução de juros, controle de inflação e outras medidas de estímulos econômi-cos começarem a refletir na economia, os resultados aparecerão para os investidores.

Mercado interno está blindado

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Em 7 de outubro, 229.944 eleitores deverão ir às urnas eleger o prefeito e os vereadores de Blumenau para os próximos quatro anos. Quatro políticos dispu-tam o posto de chefe do Executivo municipal. Com o objetivo de ajudar o eleitor na escolha consciente, a revista empresário apresenta os candidatos Ana Paula Lima, Jean Kuhlmann, Napoleão Bernardes e Osni Val-

fredo Wagner. A cada um deles foram feitas as mesmas perguntas, referentes às reivindicações do empresariado de Blumenau. Assim, os candidatos tiveram, igualmente, a oportunidade de apresentarem as propostas para in-fraestrutura, desenvolvimento econômico, saúde, edu-cação e segurança pública. A sequência da apresentação das propostas foi definida por ordem alfabética.

uM DeLes Vai GoVernar BLuMenau

Ana Paula Lima é de Blumenau. Estudou no Colégio Estadual Pedro II, fez faculdade de Enfermagem e foi uma das primeiras enfermeiras concursadas da Prefeitura de Blumenau. Trabalhou na Unidade de Saúde do Garcia e no Posto de Saúde do Badenfurt. A atuação na política começou quando ainda jovem, em movimentos estudantis e sindicais. Ana Paula é casada com o deputado federal Décio Lima e é mãe de três filhos. Esteve à frente da Promenor por seis anos, sendo responsável por programas sociais para a comunidade. Ana Paula é deputada estadual no terceiro mandato. Foi a primeira mulher a presidir a Assembleia Legislativa de Santa Catarina e a primeira mulher de Blumenau a ser eleita deputada. Na Alesc, no primeiro mandato, atuou na redução das férias dos parlamentares. É defensora da Furb Federal e participa das negociações do processo de federalização.

Infraestrutura“Blumenau precisa urgentemente

de obras estruturantes. Os projetos estão prontos, mas é preciso antecipar a agenda que ficou para 2050. Vamos tirar da gaveta os projetos da Ponte do Centro, a ligação Velha-Garcia e o prolongamento da Rua Humberto de Campos. No contexto regional, até o final do ano, serão lançados os editais de licitação dos quatro lotes da dupli-cação da BR-470. Também vamos tra-balhar pela duplicação da Rodovia Jorge Lacerda e liderar a luta pela Ferrovia da Integração. Para o Aeroporto Quero--Quero, nossa proposta é chamar para a mesa os empresários e definir se que-remos um aeroporto de carga ou de passageiros.”

Desenvolvimento “Nossa palavra de ordem para o

desenvolvimento econômico é agilida-de. Não podemos admitir que inves-tidores desistam de instalar empreen-dimentos em Blumenau por causa da demora nas licenças que competem à Prefeitura. Quero ser uma articuladora, dando tratamento diferenciado ao em-presário. A Praça do Empreendedor irá concentrar todas as informações neces-sárias para abrir um negócio na cidade, como documentação, licenças e linhas

de crédito disponíveis para cada setor. A partir da deliberação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, po-demos, ainda, oferecer incentivos fiscais para propiciar a instalação e expansão de empresas.”

Saúde “Nossa proposta para a área da

saúde é a humanização do atendi-mento. Para isso, é preciso valorizar os profissionais e discutir a remuneração adequada para médicos especialistas. Para desafogar os pronto-socorros dos hospitais, vamos construir três Unida-des de Pronto Antendimento (UPA), nas três maiores regiões de Blumenau: Velha, Garcia e Itoupavas. Nosso Pla-no de Governo prevê o aumento do percentual do orçamento investido na saúde de 18% para 25%. Com isso, será possível firmar convênios com clínicas particulares para acabar com a fila de espera por exames. Vamos também descentralizar a compra de medica-mentos e material hospitalar.”

Educação “Na área da educação, começando

pela infantil, vamos trabalhar para aca-bar com a fila de espera por vagas. O governo federal, através do Programa ‘Brasil Carinhoso’, disponibiliza os recur-

sos para a construção de novos Cen-tros de Educação Infantil (CEI). Vamos valorizar o educador, fazendo cumprir o Estatuto do Magistério. Outro progra-ma que disponibiliza recursos é o ‘Mais Educação’, para escolas em tempo inte-gral. Para qualificação profissional e en-caminhamento ao primeiro emprego, temos recursos do Pronatec. Também tenho acompanhado todo o processo para a federalização da Furb e, em bre-ve, contaremos com ensino superior gratuito em Blumenau.”

Segurança Pública “A Segurança Pública é atribuição

do Estado, mas o que acontece na cida-de diz respeito ao prefeito. Precisamos cobrar o cumprimento das promessas, como o aumento do efetivo e a insta-lação de câmeras de segurança. Vamos criar uma Secretaria Municipal de Se-gurança Pública e estudar a implanta-ção da Guarda Municipal não armada. Mas segurança não se faz apenas com o combate, mas também com a pre-venção. E é aí que entra a Prefeitura, com programas sociais, com escola em tempo integral, com qualificação profis-sional e encaminhamento ao primeiro emprego. Ainda, visando à segurança, ampliaremos a oferta de vagas para tratamento de dependentes químicos.”

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Ana Paula Lima (PT) Número: 13

Vice: João Alberto Pizzolatti Neto (PP)

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Infraestrutura“A infraestrutura é um dos nossos

maiores desafios. Muito já foi feito, mas precisamos continuar trabalhando. Va-mos dar continuidade à implantação de vias estruturadoras, como o Complexo da Ponte do Badenfurt, o prolongamento da Rua Humberto de Campos e a nova SC-108, que ligará a Via Expressa à serra da Vila Itoupava. Muitos desses projetos já estão em andamento e serão oficiali-zados com a assinatura do Banco Inte-ramericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, vamos incentivar a utilização do Aeroporto Quero-Quero e cobrar a duplicação da BR-470, hoje, nossa prin-cipal via de acesso e escoamento, mas com capacidade comprometida.”

Desenvolvimento “Nos últimos anos, a cidade voltou

a crescer com a chegada de novas em-presas, o incremento na construção civil e a geração de empregos, que atinge um dos melhores índices do País. Para continuar com esse desempenho, vamos ampliar as ações do programa Blumenau Cidade Empreendedora e consolidar a região da Vila Germânica como comple-xo de eventos de negócios e turismo. A expectativa é consolidar a cidade como Centro de Referência em Conhecimen-to e Especialização, fortalecendo a rela-

ção com universidades e escolas técnicas. Outra proposta é implantar o programa Bairro Forte, fomentando atividades ba-seadas nas capacidades de cada bairro.”

Saúde “Nosso objetivo é ampliar progra-

mas já existentes, principalmente no que se refere às especialidades com maior demanda, como ortopedia e traumato-logia, oftalmologia e cardiologia. Também vamos ampliar o horário de atendimen-to dos Ambulatórios Gerais e expandir o programa de Saúde na Terceira Idade, que tem levado mais qualidade de vida aos nossos idosos. Vamos expandir o pronto atendimento odontológico e criar uma Unidade Avançada de Saúde da Mulher, com pronto atendimento gi-necológico. Vamos realizar o mutirão de saúde nos bairros uma vez por semestre e criar o programa de Prática de Esportes nos Bairros, com o objetivo de estimular hábitos de vida saudáveis.”

Educação “A educação em Blumenau já é re-

ferência para o País. Prova disso são os índices do Ideb, em que Blumenau atin-giu, em 2011, as metas do Brasil para 2021. Mas, queremos elevar ainda mais a qualidade de ensino na cidade. Para isso, nossa proposta é elaborar, junto com a

sociedade blumenauense, o Plano Muni-cipal Decenal de Educação, estabelecen-do metas e estratégias para o desenvol-vimento da educação para os próximos 10 anos. Outra meta é aperfeiçoar o Pla-no de Carreira do Magistério, investindo na formação continuada dos professores. Também vamos continuar lutando pela federalização da Furb, que deve benefi-ciar cerca de 1 milhão de habitantes do Vale do Itajaí e concretizar um antigo so-nho da comunidade blumenauense.”

Segurança Pública “Uma das principais demandas dos

blumenauenses, a segurança pública será pauta em nossa administração. Vamos buscar, junto ao governo do Estado, o aumento do efetivo policial, a ampliação do número de câmeras de segurança e a melhoria da estrutura de segurança já existente na cidade. Para reforçar os tra-balhos, nossa proposta é criar a Guarda Municipal, que atuaria em parceria com as polícias Civil e Militar, a Secretaria Mu-nicipal de Segurança e Defesa Social e o Conselho Municipal de Segurança e De-fesa Social, formado por representantes de classe e lideranças da comunidade. Também vamos criar o Sistema de Oti-mização do Trânsito, com a instalação de sinaleiras inteligentes, garantindo mais se-gurança para motoristas e pedestres.”

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Jean Jackson Kuhlmann nasceu em 29 de abril de 1975, em Blumenau, filho de Félix e Ingeborg Kuhlmann. O pai manteve, por mais de 40 anos, uma oficina mecânica, onde Kuhlmann ajudava. Depois de concluir a escola técnica, cursou Administração, na Furb, onde deu os primeiros passos na política estudantil, como integrante do Di-retório de Administração. Na Furb, conheceu Miriam Heartal, com quem se casou. Foi presidente da Associação de Moradores da Rua 1º de Janeiro e vereador por dois mandatos, eleito em 2000 e 2004. Conclusa a pós-graduação em Administração Pública, representou o Brasil em um seminário na Alemanha. Em 2006, elegeu-se de-putado estadual, reeleito em 2010. Foi secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, tendo atuado na prevenção de enchentes. Aos 37 anos, Kuhlmann diz corresponder ao perfil do agente político moderno, unindo formação aprimorada, talento e experiência na administração pública.

Jean Kuhlmann (PSD)Número: 55

Vice: César Botelho (PMDB)

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Napoleão Bernardes é comunicador de rádio há 15 anos, professor do curso de Direito da Furb, advogado, com espe-cialização em Ciências Criminais e mestre em Direito Público. Foi o vereador mais votado do PSDB no Estado nas eleições de 2008. Está filiado ao partido desde 1998, quanto tinha 16 anos e, desde então, tem participação ativa na vida partidária. Atualmente, ocupa o cargo de presidente do PSDB em Blu-menau. Segundo Bernardes, o governo precisa entender os anseios das pessoas. O candidato promete estar perto dos blumenauenses e investir mais no desenvolvimento humano. Uma de suas propostas para governar a cidade é garantir mais investimentos nos bairros.

Infraestrutura“O prefeito deve ser o advogado

de defesa da população para as ques-tões regionais, que vão além das com-petências do Município. É o caso da duplicação da BR-470, um dos princi-pais anseios dos blumenauenses, tanto dos moradores, como dos empresários que precisam escoar a produção para outras partes do Estado. Outra ques-tão regional a ser trabalhada é a criação de um plano de redução de riscos, a ser adotado por Blumenau e pelas ci-dades vizinhas para evitar enchentes, por exemplo. Uma das ações seria organizar o sistema integrado de moni-toramento e operação das comportas e pôlderes, garantindo mais segurança para os moradores do Vale do Itajaí.”

Desenvolvimento“Com a reforma administrativa

que implantaremos no início do go-verno, vamos ter uma gestão mais eficiente, promovendo melhorias em todos os serviços. Especificamente, no que se refere ao desenvolvimento econômico, nosso compromisso é fa-cilitar a geração de emprego e renda, principalmente das micro e pequenas empresas, através da Praça do Empre-endedor. Isso aquece a economia blu-menauense de forma desburocratizada

e incrementa a geração de empregos, de oportunidades para as pessoas. Criarei um elo estratégico entre univer-sidade e iniciativa privada para pesqui-sa, desenvolvimento e transferência de tecnologia e inovação.”

Saúde “Penso que, quando falamos em

saúde e educação, temos que deixar a política de lado para fazer as coisas acontecerem. Tratar e curar das pesso-as deve ser prioridade absoluta. Nosso objetivo é melhorar a qualidade e o acesso ao atendimento através de par-cerias e convênios com a rede privada e promover mutirões para acabar com a fila de espera para exames e con-sultas. Outra ação é a interligação do sistema de informática da rede pública de saúde, que vai aumentar a agilidade, evitar duplicidade e acabar com as fi-las de espera por consultas e exames. Também vamos criar o programa Re-médio na Mão, que garantirá a entrega de medicamentos de uso contínuo na casa das pessoas.”

Educação “São duas as nossas prioridades:

ampliação das vagas em creches e ocupação em tempo integral. Segundo dados do Ministério Público, cerca de

3,4 mil crianças esperam por vaga em creche. Não se pode roubar da mãe o direito de cuidar do filho com dignida-de e respeito. Vamos buscar recursos onde for necessário para zerar essa fila. Quanto à ocupação em tempo integral, é necessário dar condições para que todos os estudantes possam fazer ati-vidades no contraturno, relacionadas a esporte, lazer, preparação para o traba-lho e formação profissional, por meio de convênios com ONGs, associações ou na própria escola.”

Segurança Pública “Na área de segurança pública, de-

senvolveremos ações preventivas e em parceria com a sociedade civil, buscan-do a diminuição da criminalidade nos bairros. O papel do prefeito é exigir do governo do Estado o aumento do efetivo policial militar e civil, que está defasado em nossa cidade. Também criaremos a Guarda Municipal de Blu-menau para cuidar do patrimônio, como praças, escolas e terminais de ônibus. Ela atuaria em parceria com as polícias estaduais. E criaremos o Cen-tro de Monitoramento Integrado de Segurança Pública e incentivaremos a atuação dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), que também trabalham a prevenção.”

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Napoleão Bernardes (PSDB)Número: 45

Vice: Jovino Cardoso (DEM)

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Infraestrutura“Promover a Empresa Municipal de

Transporte Coletivo e, gradativamente, chegar ao passe livre aos cidadãos que recebem menos de R$ 2,4 mil, cálculo do salário mínimo necessário do Diee-se. Na BR-470, priorizar viadutos e pas-sarelas para acelerar o trânsito. Aplicar bem o dinheiro para o problema das catástrofes. É preciso mudar a forma de ocupação do território, respeitando o meio ambiente. Precisamos nos sensibi-lizar de que a ocupação em locais se-guros e vertical é a saída se não quere-mos encher nossas casa de lama e água a cada chuva acima de 90 milímetros. Apoio à ferrovia da integração e ade-quações ao Aeroporto Quero-Quero.”

Desenvolvimento “Fortalecer o arranjo produtivo lo-

cal, empreendedorismo, cooperação, solidariedade, associativismo; promo-ver e fortalecer as políticas de gênero, parceria com as agências de fomento nacional, estadual e local (cooperativas de crédito). Agilizar a legalização, for-mação e parcerias com as secretarias dentro das políticas municipais. Priorizar a participação nas licitações públicas na aquisição de materiais produzidos pelos EI e MEI; fortalecer a reciclagem e reuti-lização de resíduos sólidos; incentivos à

energia limpa e à utilização da água da chuva para economia de recursos natu-rais. Buscar a diversificação da economia local e do turismo com ativismo do eco-turismo e acolhimento rural.”

Saúde “Promover atendimentos e exames,

evitando desperdícios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Dispo-nibilizar os exames online. Estruturar o Conselho de Saúde do Município, para que a comunidade decida sobre as questões específicas em cada local de atendimento. Para a garantia da quali-dade no atendimento, se faz necessário aumento salarial aos profissionais da saúde, de maneira justa e digna. Investi-mento público no profissional da saúde a partir de bolsas de estudos para pes-soas que residem mais de três anos em Blumenau. Bem como a federalização da Furb já, para formar profissionais da saúde necessários regionalmente.”

Educação “A educação integral se faz necessá-

ria, assim como promover a educação com qualidade e mais gestão democrá-tica, com conselhos deliberativos, salá-rios mais dignos a partir da aplicação do Fundeb. Para acessá-lo, se faz necessária a utilização somente de funcionários

das instituições estatais, municipais e autarquias como a Furb no secretaria-do, acabando com cerca de 500 cargos comissionados. Disponibilizar fundo permanente de pesquisa e extensão para a comunidade e para funcionários, promovendo soluções aos problemas locais como: gestão de Sistema de Saú-de Municipal, educação e políticas para a criança, juventude e idoso, com fo-mento ao Instituto Furb Ambiental em parceria com a Prefeitura.”

Segurança Pública “Salários dignos e justos para a Po-

lícia Militar. Promover a segurança num todo, com inteligência humana para uti-lização das ferramentas adequadas para inibir eventuais delinquências, a legaliza-ção de drogas ilícitas e tratamento aos dromomaníacos como doença pública. O efetivo da polícia ir direto ao foco do problema da segurança pública em uma relação estreita com as políticas públi-cas, como cultura, educação, saúde, tra-balho e renda, atacando as causas e não os efeitos. Promover trabalho e renda, a economia solidária, em associações e cooperativas, para garantir a segurança alimentar. Criar espaços de multiuso para as crianças que necessitam da mú-sica na infância, da dança na adolescên-cia, do teatro na juventude.”

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Osni Valfredo Wagner é mestre em Desenvolvimento Regional pela Furb, especialista em Gestão, bacharel em Ciências Sociais. É professor da rede estadual de Educação e atuante grevista do Sinte-SC, em 2011. É lotado como professor de Sociologia, já lecionou História e também Filosofia. Nas eleições de 2008, atuou como assessor. Ele é o principal responsável pela aliança com o PSTU em que pro-pôs o grupo de estudo ‘As raízes do movimento sindical’. Faz crítica à atuação da Central Única do Trabalhadores (CUT), que, segundo ele, vinha degenerando des-de o governo do PSDB e passou a ser um aparelho do Estado e dos governos do PT. Para o candidato, o partido precisa voltar a ser ferramenta de transformação da sociedade, assim como o sindicato deve ser visionário enquanto classe social e representante dos trabalhadores. Para Wagner, cabe às duas entidades avançar nas medidas contidas no Manifesto do Partido Comunista.

Osni Wagner (PSOL)Número: 50

Vice: Marcos Bugmann (PSOL)

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27 de agosto - Osni Wagner (PSOL)

10 de setembro - Napoleão Bernardes (PSDB)

17 de setembro - Ana Paula Lima (PT)

24 de setembro - Jean Kuhlmann (PSD)

Entidades promovem entrevistas e debate

Agenda

Em uma iniciativa inédita, entidades empresariais - Acib, CDL, Ampe e Intersindical Patronal - e a Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB), promovem entrevistas individuais com os quatro candidatos à Prefeitura de Blumenau, para apresentação das propostas e plano de governo. O público pode participar fazendo perguntas aos candidatos. As reu-niões ocorrem na sede da OAB, das 19h às 20h, sendo 30 minutos para apresentação e 30 minutos para perguntas e respostas. As datas das entrevistas foram definidas por sorteio.

Depois, das entrevistas individuais, em 25 de setembro, haverá um debate com todos os candidatos a prefeito, no auditório do Teatro Carlos Gomes, das 19h às 21h. O mediador será o jornalista Alexandre Gonçalves.

25 de setembro Debate entre os quatro candidatos

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Cirurgia OrtognáticaÉ uma cirurgia realizada nos ossos da face, maxila e mandíbula, com a f inalida-de de corrigir deformidades dento-esqueléticas, congênitas, de desenvolvimen-to ou adquiridas, que não podem ser corrigidas com o tratamento ortodôntico convencional isolado. O problema pode localizar-se em um único osso (maxilar superior, por exemplo) ou acometer os dois maxilares (deformidade bimaxilar).

Como se dá o preparo cirúrgico?Denominada cirurgia estético-funcional, é realizada sob anestesia geral, com pre-paro prévio do paciente através da avaliação de exames complementares de rotina para se reduzir ao máximo os riscos de uma intervenção cirúrgica. Na maioria dos casos há necessidade do uso de aparelhos ortodônticos previamente à cirurgia para nivelar e alinhar os dentes, o que pode levar alguns meses. Em casos selecionados não há a necessidade do uso desses aparelhos dentários, po-dendo a posição dentária ser corrigida pós-cirurgia ou podem ser usados por um período curto de tempo. Esta técnica é conhecida como benefício antecipado.No momento da cirurgia são realizados cortes nos maxilares, que são coloca-dos em uma nova posição e f ixados com miniparafusos e miniplacas de titânio.

Essa nova posição óssea é determinada previamente através de estudos radio-gráficos, traçados cefalo-métricos, modelos de gesso e análise de fotografias. A intervenção dura de 2 a 4 horas, dependendo do tipo de deformidade ope-rada, e em alguns casos pode ser realizada a corre-

ção de alterações do nariz, orelhas e ossos zigomáticos (maçã do rosto) no mesmo ato cirúrgico, como complemento estético.“O pós-operatório é desconfortável, porém indolor e o paciente nor-malmente recebe alta hospitalar entre 48 a 72 horas, sendo mantido em dieta líquida/pastosa por algumas semanas”, diz o médico e cirurgião dentista José C. Martins Jr, que realiza este tipo de cirurgia há 14 anos, sendo 8 destes em Blumenau.

Qual a época ideal de tratamento?O ideal é que a cirurgia seja realizada logo após o término do crescimento, no homem por volta dos 18 anos e na mulher mais cedo, 16 anos. Em alguns casos a intervenção se torna necessária antes disso, quando a deformidade afeta grave-mente a mastigação, fonação e respiração, ou traz problemas estéticos capazes de influenciar psicologicamente o paciente, principalmente em fase escolar, difi-cultando o convívio social.

Os adultos podem ser operados?Deformidades dentofaciais, quando presentes em adultos, podem levar a pro-blemas na articulação Têmporomandibular, normalmente denominado de Dis-função Crânio-Mandibular, que frequentemente se traduz em cefaléias constan-tes, dores na coluna cervical, dor à mastigação, dif iculdade de deglutição, além de dif iculdade de respiração, dores, estalidos e creptação nos ouvidos, perdas dentárias precoces, entre outros.Há uma quantidade significativa de pacientes adultos em tratamento com apa-

relhos dentários durante vários anos sem o correto diagnóstico, tentando tratar posição dentária, quando o seu problema real é o esqueleto facial.A tentativa de se tratar pacientes com deformidades esqueléticas somente com o uso de aparelhos ortodônticos, ou com próteses com inclinações dentárias excessivas, quase sempre é frustrada, sendo necessária a realização da cirurgia como tratamento em qualquer idade.

Esta cirurgia pode ser usada para tratar Apneia do Sono?A indicação desta cirurgia em pacientes com defor-midade facial associada à Síndrome da Apnéia do sono grave é amplamente divulgada e seu benefí-cio conhecido, porém é importante informar que ela pode ser realizada em pacientes com apneia grave mesmo quando não há uma deformidade esqueléti-ca presente, sendo considerada a melhor forma de tratamento definitivo para estes casos. Qual o resultado desta cirurgia?É notável a grande interferência positiva que este tipo de cirurgia traz ao paciente, sob o aspecto funcional e estético, interferindo positivamente na autoestima e so-ciabilidade do indivíduo. É fundamental considerar se a queixa do paciente condiz com a realidade ou se o mesmo está superdimensionando um problema físico.Atualmente, há um grande crescimento no número de cirurgias realizadas, em comparação com as duas últimas décadas. Isso se deve ao desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e materiais de fixação óssea interna rígida (placas e parafu-sos), o que minimiza o desconforto pós-operatório e a necessidade bloqueio dos maxilares (necessidade de amarrar a boca), além de ser coberto por todos os convênios médicos.

Cirurgia Plástica ou Cirurgia Ortognática?Muitas deformidades esqueléticas são confundidas e tratadas com cirurgias de tecido mole, o que re-sulta em falha e insatisfação por parte do paciente. Algumas vezes, o paciente tem a intenção de lipoas-pirar a papada embaixo do queixo, quando o tratamento ideal seria corrigir a posição mandibular levando os tecidos moles em conjunto.

NarizO nariz, por ser a estrutura mais proeminente na face, é o órgão mais passível de avaliação. Def iciência na região mandibular pode ser percebida pelo paciente de forma indireta através da percepção errada da estrutura nasal. Uma mandíbula recuada dá a falsa impressão de nariz grande. Ou-tras vezes o paciente se queixa de ponta nasal caída, quando sua defor-midade real é uma maxila retroposicionada. A posição dos maxilares tem inf luência direta na estética nasal. Nesses casos a cirurgia dos maxilares tem um papel impor tante na alteração da estética facial. Quando não se levam em consideração esses tipos de alterações, as chances de sucesso são diminuídas, levando o paciente à insatisfação quanto ao resultado f inal.

DEFORMIDADES ESQUELÉTICAS DA FACE

Médico CRM 18281Cirurgião Dentista CRO 7549

Seguimos as normas e orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e não exibimos fotografias de pré e pós-operatórios de nossos pacientes, mesmo que haja autorização expressa do mesmo. Cada paciente apresenta um resultado único e individual, e jamais será exatamente igual a outro apresentado em uma fotografia. Todas as dúvidas deverão ser esclarecidas durante uma consulta médica.

CLÍNICA DR. MARTINS DE CIRURGIA MAXILOFACIAL S/S CLM 643

Centro Clínico Santa Catarina - Blumenau - SC (47) 3322 4389 / 3035 4350www.martinsjr.com.br

Deformidades Maxilofaciais mais comuns:

Excesso Maxilar inferior Deficiência Maxilar inferior

Simulação de cirurgia de avanço Bimaxilar

Deformidade pré e póscirurgia esquelética

ORIENTANDO 04/12

José C. Martins Jr.

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ARTIGO

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Em todo o Brasil, existem milhares de pessoas que já ade-riram à chamada Proteção Vei-cular ou aos serviços similares prestados por cooperativas e associações. Os planos prome-tem indenizar roubos e ressarcir valores para veículos acidenta-dos, especialmente caminhões. No entanto, na prática, o que parece acessível e com inúme-ras vantagens, pode se tornar um verdadeiro pesadelo para o consumidor.

Estatísticas apontam que, atual-mente, em todo o País, mais de 250 entidades que prestam esse tipo de serviço estão na mira da Superinten-dência de Seguros Privados (Susep), que, judicialmente, procura desman-telá-las. Ao mesmo tempo, inúmeros processos já foram abertos, na busca de valores não reembolsados cor-retamente. Dessa forma, quando se busca a verdadeira proteção do au-tomóvel, só existe um caminho: bus-car um corretor de seguros de sua confiança e uma seguradora, porque esta empresa é regulamentada e fis-calizada pela Susep.

A Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mer-cado de seguros no Brasil. Para a entidade, não há segurança na con-tratação de proteção veicular, uma vez que não existem prazos para ser realizado o ressarcimento de even-tuais prejuízos. Quando uma pessoa adere ao plano, ela se torna um coo-perado e passa a pagar uma mensali-dade. O valor arrecadado deveria ser utilizado para o reembolso de valo-res em casos de roubos e acidentes, mas nem sempre isso acontece.

Como essas empresas não são regulamentadas pela Susep, não pa-gam nenhum tipo de imposto, como ISS, PIS, Cofins e IR, e os serviços não

aTenção na ConTraTação DE PROTEçãO VEIcULAR

estão sob a proteção de um órgão federal e podem sofrer com possíveis fraudes. Ao se tornar um cooperado ou sócio dessas empresas, a pessoa pode, inclusive, sofrer prejuízos com o rateio de multas determinadas pela Susep.

No fim, a decisão pela proteção pirata pode custar caro. Os contra-tos são até semelhantes às apólices oficiais utilizadas pelas seguradoras, mas sem nenhuma garantia jurídi-ca da associação da qual a pessoa é sócia em casos de problemas com o recebimento da “proteção”. Isso

porque não é regulado pela Susep e as entidades que vendem a proteção veicular nem constituem reservas fi-nanceiras. O mercado de seguros está bem consolidado em nosso País e em franco crescimento, com regras claras e constantemente auditado pela Susep, a fim de inibir práticas irregulares, transmitindo confiança para os segurados.

Odair RodersPresidente do Sindicato dos

Corretores de Seguros e de Resse-guros de Santa Catarina (Sincor-SC)

Divulgação

Homenagem aos 162 anos de Blumenau

Estão abertas as inscrições para o 11º Prêmio Gustav Salinger, promovido pela Acib Jovem. Desde 2002, a premiação reconhece as empresas dos segmentos de indústria, comércio e serviços, homenageando as melhores iniciativas, ideias e propostas de sucesso dos empreendedores do Vale do Itajaí, além de premiar o Empreendedor do Ano.

Empresas interessadas podem se inscrever até o 10 de outubro, pelo site www.acibjovem.com.br. O resultado será divulgado em 5 de novembro, noite em que ocorre a premiação dos vencedores e comemoração do aniversário de 111 anos da Acib. Está confirmada a parceria com a Uniasselvi, que disponibilizará quatro bolsas para cursos de pós-graduação na instituição, bem como o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Quem foi Gustav Salinger

Um dos fundadores e primeiro presidente da Associação Empresarial de Blu-menau, Gustav Salinger nasceu na Alemanha, em 1849, e veio para o Brasil em 1876. Entre 1889 e 1890, foi presidente da Câmara Municipal de Vereadores, período em que houve a adesão à República, já proclamada e aceita em todo território nacional.

Com a Companhia Industrial e Comercial Salinger, representou uma das for-ças vivas do comércio de exportação e importação para a região do Vale do Itajaí. Líder empreendedor de muita força e coragem, ajudou Blumenau a crescer e deixou sua marca para as futuras gerações. Nos últimos 25 anos de vida, foi Cônsul da Alemanha, falecendo em 1920, aos 71 anos.

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AcIB é NOTícIA

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DEPUTADO PARTICIPA DE REUNIãO NA ACIB

ABERTAS INSCRIçõES PARAO PRêMIO GUSTAV SALINGER

“O Brasil que estamos vivendo é um Brasil que nós talvez ainda não esta-mos enxergando”, afirmou o deputado federal e coordenador do Fórum Parla-mentar Catarinense, Décio Lima (PT), na reunião conjunta entre Conselho Deliberativo e Diretoria da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), em 6 de agosto. “Calçado com as sandálias da humildade, afirmo que essa mudança não é obra apenas do meu partido ou de um governo, mas do povo brasilei-ro”, observou, ao falar sobre o desen-volvimento econômico do País na últi-ma década. “Há 10 anos, o PIB do Brasil era 500 bilhões de dólares; hoje, é de

2,7 trilhões de dólares”, citou.O presidente da Acib, Ronaldo Bau-

mgarten Jr., aproveitou para entregar documento solicitando o empenho do deputado com relação a alguns temas de ordem tributária, buscando alte-rações na legislação vigente. Entre os itens, constam a extinção da multa adi-cional de 10% do FGTS paga pelas em-presas em caso de demissão sem justa causa; reajuste do limite máximo de fa-turamento para a empresa ser de Lucro Presumido; reajuste do mínimo mensal para passar a ter incidência de IRPJ; in-clusão de todas as atividades no Sim-ples Nacional; redução de obrigações

acessórias; dedutibilidade de doações a entidades certificadas, não apenas no IR de pessoas jurídicas de lucro real, mas também do presumido.

Lima garantiu que, até dezembro deste ano, serão contratadas as obras de duplicação da BR-470. “Em setem-bro, será lançado edital para o primeiro lote da duplicação”, apontou. Quanto à instalação de um campus da UFSC em Blumenau, reforçou a parceria com a Furb. Segundo ele, cada deputado tem cerca de R$ 15 milhões por ano para destinar em emendas parlamentares. Citou obras como o viaduto de Gaspar e recursos para os hospitais Santa Isabel e Santa Catarina. O deputado ressaltou que há muitos recursos federais sendo destinados para Blumenau, mas é ne-cessário que a Prefeitura apresente pro-jetos para buscar as verbas. Colocou-se como interlocutor, representante de Blumenau, no Congresso Nacional.

Décio Lima também ficou de agendar a vinda do Superintenden-te do DNIT de Santa Catarina, en-genheiro João José dos Santos, para apresentar o projeto executivo da duplicação da BR-470 e uma reunião para discutir a aplicação de emendas individuais para a região.

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Lima recebeu dos empresários documento pedindo alterações na legislação tributária

A solução para a insta-lação de um novo presídio regional pode vir de um consórcio entre as cidades da região de Blumenau para aquisição de um terreno de, pelo menos, 50 mil m2, a exemplo do que fizeram as cidades de Itajaí, Cambo-riú e Balneário Camboriú. A ideia foi apresentada em reunião de Diretoria da Acib, em conjunto com de-mais entidades empresariais, OAB e Ammvi, pela secretária-adjunta da Justiça e Cidadania, Maria Elisa de Caro, e o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Antonio Soares Lima.

Maria Elisa apontou que atualmente o Estado conta com 49 unidades prisionais, sendo sete penitenciárias, 23 presídios, 13 Unidades Prisionais Avanças (UPA), um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, duas casas de albergados, uma colônia penal agrícola e duas centrais de triagem.

Há quase 17 mil detentos em Santa Catarina, mas a capacidade é para 10,5 mil. O custo médio por detento é de R$ 1,9 mil mensais. “A população carcerária catarinense cresce 9,6% ao ano e nossa capacidade de aumentar as vagas é 6,3%”, comparou. Outro dado relevante apontado por Maria Elisa é que o crime consome 7,5% do PIB do Brasil, enquanto na educação é aplicado 5%.

Um financiamento aprovado pelo BNDES deve garantir R$ 200 milhões para a cons-trução de novos presídios, mais R$ 57 milhões para a penitenciária de Imaruí. A previsão, com esses recursos, é de criar 5.534 vagas nos sistemas penitenciário e socioeducativo até 2015. Dessas, segundo a secretária, 1260 vagas são previstas para o Vale do itajaí.O pre-feito João Paulo Kleinübing se comprometeu a, logo após as eleições, marcar uma reunião com os prefeitos que fazem parte da Ammvi. Segundo o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr, a melhor alternativa para a região é a construção de uma penitenciária industrial, onde o apenado é capacitado e tem uma renda mensal para si, sendo que 25% da renda fica para investimento e manutenção da unidade prisional.

O Núcleo de Emissoras de Rádio da Acib, com o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão (Sert) e Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro), pro-moveu, em agosto, a palestra “Rádios - uma mídia de resultado”. O encontro reuniu cerca de 50 convidados. A palestrante foi a jornalista e professora Sioni Gonçal-ves, que tem passagens pelo Grupo RBS, Globo Rádios, Grupo Estadão e Eldorado.

Sioni ressaltou que a mídia rádio já foi ameaçada com surgimento de outros meios de comunicação e conseguiu evoluir, inovando e se reciclando, principal-mente, pelo aprimoramento dos profissionais. O sindi-cato foi representado pelo presidente Rubens Olbris-ch, também coordenador do Núcleo de Emissoras de Rádio da Acib. “Eventos assim são a oportunidade de interiorizar as atividades e intensificar o intercâmbio e contato com as afiliadas”.

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CONSóRCIO ENTRE CIDADES PODE VIABILIZAR NOVO PRESíDIO

MíDIA DE RESULTADO

secretária Maria Elisa de caro apontou déficit de 6,5 mil vagas nos presídios do Estado

cristiane soethe/D

ivulgação

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AGENDA

Personal stylistData: 4 e 5 de setembro Horário: das 19h às 22hOrganizador: N. Marinho/AcibLocal: AcibInformações: 3326-1230 ou [email protected] Gestão da inovação

Data: 10 a 14 de setembroHorário: 19hOrganizador: sebraeLocal: AcibValor: R$ 100,00 (clientes sebrae Mais 2009/2010/2011) e R$ 550,00 não clientes.Informações: 3326-1230 ou [email protected] / 3222-2655 – sebrae

Workshop Departamento PessoalData: 11 a 13 de setembroHorário: das 14h às 17h30minOrganizador: contaxLocal: AcibValor: R$ 180,00 não associados, R$ 150,00 associados e dois ou mais inscritos e R$ 130,00 estudantes (com carteirinha) - valor por móduloInformações: 3326-1230 ou [email protected]

7º encontro com Diretores, assessores, coordenadores e Assistentes Técnico-Pedagógicos/EspecialistasData: 20 de setembroHorário: 8hOrganizador: Núcleo de Escolas de Educação Profissional da AcibLocal: Auditório do senaiInscrições gratuitasInformações: 3326-1230 ou [email protected]

Há pouco mais de três meses do início de um dos melhores eventos natali-nos do País, diversas empresas já são apoiadoras do projeto. Entre elas estão a Altona, que adquiriu a Cota Prata, no valor de R$ 150 mil; Carton Druck, Kyly, Havan e Altenburg, que adquiriram a Cota Bronze, no valor de R$ 75 mil cada. As empresas Posthaus, Construcolor, Coremma, Rede Top, Blusol e Cooper também são patrocinadoras do projeto.

Grande parte das empresas é beneficiada pela Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. Ela foi instituída em 1991 com o intuito de captar e destinar recur-sos para o setor cultural. A Magia de Natal já possui um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, o que permite o abatimento do valor investido do imposto de renda.

As empresas tributadas com base no lucro real poderão destinar até 4% do imposto de renda a projetos como a Magia de Natal. 100% do valor pode ser abatido. A participação da iniciativa privada é fundamental para o sucesso do evento.

Empresas que não se enquadram na Lei de Incentivo à Cultura também po-dem colaborar. Uma das alternativas é o pagamento dos boletos de contribuição espontânea enviados pela CDL. São nove parcelas de R$ 55. A Magia de Natal é uma realização do Ministério da Cultura e da CDL, com o apoio da Prefeitura.

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cDL é NOTícIA

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SPC DISPONIBILIZA REGISTRO TOTAL DE INADIMPLêNCIAS

CONVêNIO UNIãO SAÚDE

EMPRESAS APOIAM MAGIA DE NATAL

Visando oferecer aos associados a possibilidade de registrar todas as inadimplências, tanto de cheque como de crediário, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) está disponibilizando, até o dia 30 de novembro de 2012, a opção de registro de clientes sem qualquer custo inicial. Somente quando ocorrer a baixa desse registro – após o consumidor regularizar a dívida – é que será debitado do associado o valor de R$ 2,70. O SPC assume toda a despesa com o registro, inclusive a carta-aviso e porte do correio, para receber somente nos casos em que de fato ocorrer a cobrança da dívida.

Para isso, é preciso que seja liberada para o associado essa opção sem custo. O termo deve ser pactuado entre as par-tes, bastando informar em resposta por e-mail o nome e CPF do representante legal que assinará o documento que, em seguida, o consultor irá até a empresa para coletar a assinatura. Somente após o recebimento do termo assinado será feita a liberação para que o associado possa visualizar na tela de registro.

Continua a existir normalmente a opção tradicional de registro de inadimplências, em que o débito é feito na primei-ra fatura posterior ao registro, conforme contrato vigente. O associado escolhe entre as duas opções.

A CDL Blumenau traz mais uma vantagem para os as-sociados. A entidade fechou convênio com a União Saúde, uma das mais conceituadas empresas da área, e oferece vários tipos de planos com condições diferenciadas, com e sem coparticipação e mensalidades a preços reduzidos. Podem ser beneficiados proprietários e funcionários das empresas ou instituições associadas à CDL Blumenau e seus cônjuges e dependentes diretos. Informações no www.cdlblumenau.com.br.

setembro

Gestão Persuasiva – aprenda a conquistar sua equipe Dias 10, 11, 12 e 13Tem como objetivo capacitar gestores a planejar, liderar, organizar e controlar ações e equipes para obter resultados estabelecidos.

atendimento de alta Perfomance Dias 17, 18 e 19Visa facilitar o atendimento, melhorando a desempenho dos colaboradores para a maior satisfação dos clientes e lucratividade do negócio.

competências comportamentais na Venda Dias 24, 25 e 26 Busca conscientizar sobre a importância de ter comprometimento no trabalho, uso da etiqueta e das boas maneiras e atender com mais eficiência, fatores importantes para a busca da realização profissional.

CALENDáRIO CEV

Faixas etárias Acomodação

Enfermaria Privativo

0-18 anos R$ 50,50 R$ 68,51

19-23 anos R$ 64,50 R$ 89,45

24-28 anos R$ 73,12 R$ 113,83

29-33 anos R$ 73,12 R$ 136,11

34-38 anos R$ 73,12 R$ 160,69

39-43 anos R$ 73,12 R$ 185,83

44-48 anos R$ 133,80 R$ 206,55

49-53 anos R$ 133,80 R$ 230,63

54-58 anos R$ 163,38 R$ 254,22

Acima de 59 anos R$ 193,39 R$ 278,42

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ABERTA NOVA EDIçãO DO SELODE QUALIDADE DO PROCON

CDL JOVEM PREPARA PRIMEIRA AçãO

SHOPPING A CÉU ABERTO SERá LANçADO NO DIA 22

A certificação que destaca as lojas pelo bom atendimento ao consumidor tem uma nova edição. O selo Empre-sa Destaque Atendimento (EDA) é uma iniciativa do Procon com apoio da CDL Blumenau e SINDILOJAS, sendo inédito em Santa Catarina. O objetivo é levar ao conhecimento do consumi-dor mais um elemento que auxilie na hora de decidir pela aquisição de um produto ou serviço e possibilitar ao lo-jista reconhecimento pelo bom serviço prestado junto à comunidade.

O selo é aberto a todas as em-presas e não tem a intenção de punir

quem descumpre a legislação, mas, sim, premiar aqueles que respeitam os con-sumidores. As lojas que participaram da primeira edição do projeto estão inscritas automaticamente para a ava-liação. As interessadas em ingressar na certificação devem fazer as inscrições pelo e-mail [email protected].

Conheça cada selo:- selo ouro - Empresas que têm

reclamações registradas junto ao Pro-con de Blumenau no último semestre, de acordo com a lista de reclamações fundamentadas e obtiveram um índi-

ce de resolução maior ou igual a 90%, que resolvem os conflitos gerados num prazo de até 45 dias (contados a partir do primeiro contato feito com a em-presa) e que participam dos mutirões realizados pelo órgão.

- selo Diamante - Empresas que não tiveram reclamações registradas no último semestre no Procon de Blu-menau, de acordo com a lista de recla-mações fundamentadas.

- selo de excelência - Empresas que mantiveram durante um período mínimo de dois semestres consecuti-vos o selo ouro ou diamante.

A CDL Jovem planeja para setembro, no projeto Primavera, dia 22, ação com foco na prevenção da vida no trânsito. O pre-sidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes, ressalta a impor-tância de jovens empresários nas atividades da Câmara. “Muitos de vocês acompanham o envolvimento dos pais em funções da CDL Blumenau e sabem da importância desse envolvimento. E, quem sabe, daqui sairão os futuros representantes de nossa en-tidade”.

A CDL Jovem surgiu para desenvolver o espírito de liderança e empreendedorismo, para a vida profissional e para a carreira

dentro da entidade. Arnei Tomio, diretor de Núcleos da CDL Blumenau, explica que a CDL Jovem segu modelos de sucesso adotados em diferentes cidades do Brasil. “Apesar de conhecer-mos a experiência de outras CDLs, queremos inovar e trazer para a realidade de Blumenau. Nossa proposta é dar todo o apoio que o núcleo possa precisar”.

O primeiro ponto foi analisar a expectativa de cada partici-pante. A CDL Jovem abrangerá todos os associados, como do varejo, indústria e prestadores de serviço. Mais informações com Ana Cristina, na CDL Blumenau, pelo telefone 3221-5749.

Resgatar o tempo em que a Rua XV de Novembro era um ponto de encontro dos blume-nauenses. Essa é a intenção do projeto Primavera, que será lan-çado no dia 22 de setembro. A ação, organizada pelo Núcleo da XV da CDL Blumenau, marcará a consolidação do Centro de Com-pras e Lazer de uma das mais im-portantes ruas da cidade. A data será marcada por muitas surpresas e com atividades por toda a rua, como promoções do comércio, desfile de modas, música, teatro e dança.

O Núcleo da XV está confiante

no sucesso da iniciativa e satisfeito com o envolvimento dos lojistas. “É muito gratificante coordenar o projeto de Revitalização do Co-mércio da XV. É uma ação que vai além da questão comercial, já que estamos falando de resgatar a importância da via por onde pas-sa a história de nossa cidade. O Evento Primavera na XV será um marco na consolidação do projeto XV – Centro de Compras e La-zer”, afirma Moisés Affonso, coor-denador do Núcleo da XV.

O Primavera na XV é uma re-alização dos empresários do Nú-cleo da Rua XV de Novembro,

Sebrae/SC, Fecomércio e CDL Blumenau. A iniciativa conta com a parceria do Sindicato dos Ho-teis, Restaurantes, Bares e Simila-res (Sihorbs), Prefeitura e SINDI-LAJAS, com apoio da Furb, Sesc, Sesi e Senac.

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INTERsINDIcAL é NOTícIA

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SINDUSCON E SECONCI PROMOVEM A CONSTRUçãO SOCIAL

SINTEX CRIA COMISSãO AMBIENTAL

Em 18 de agosto foi comemorado, em 28 localidades do Brasil, o Dia Nacio-nal da Construção Social. Em Blumenau, o evento foi organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) e pelo Serviço Social da Indústria da Construção de Blumenau (Seconci), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A ação social aconteceu no Centro Esportivo do Sesi, das 14h às 18h.

Na quarta edição, o Dia Nacional da Construção Social teve como tema a valorização dos trabalhadores da indústria da construção. Durante a tarde, os trabalhadores da construção civil e familiares tiveram acesso a serviços gratuitos, como atividades esportivas, orientações sociais e de saúde, corte de cabelo, lan-che e atividades de lazer. O ‘Show do Biriba’ foi a atração de abertura do evento, que reuniu mais de 2 mil pessoas.

A competitividade da indústria têxtil e do vestuário e a conquista de no-vos mercados envolve a busca de mais eficiência nos processos produtivos, otimização das matérias-primas e insumos e, consequentemente, a redução de resíduos, principalmente dos perigosos. São iniciativas que beneficiam o meio ambiente e reduzem custos, tornando a gestão ambiental uma ferra-menta indispensável para as empresas.

Com o intuito de oferecer informações e promover o debate sobre estes temas, o Sintex criou a Comissão Ambiental, coordenada pela supervisora ambiental Priscila Natasha Kinas, da Karsten. Gerentes e supervisores ligados à área do meio ambiente também estão envolvidos na comissão.

A Ampe Blumenau, em reconhecimento à atividade em prol da classe empresa-rial, conquistou assento em conselhos importantes ao de-senvolvimento de Blumenau, marcando presença também em várias comissões e em entidades governamentais de âmbito estadual e até priva-das, como universidades, que batalham para o bem-estar e desenvolvimento da comuni-dade.

Em cada uma dessas mis-sões, a Ampe está presente com um membro titular e um suplente, acompanhando as várias etapas que são desen-volvidas na área, opinando, dando sugestões, votando e contribuindo com sua parcela de responsabilidade.

Responsabilidade de estar representando os empresá-rios das microempresas, em-presas de pequeno porte e empreendedores individuais do Município, responsáveis por cerca de 98% das empre-sas legalmente constituídas em Blumenau.

Ao todo, 35 conselhos, comissões e fóruns contam com a participação da Ampe, número que expressa a cre-dibilidade que a associação tem perante todos os seg-mentos da comunidade local, do Estado e da União. “Para chegarmos até aqui, tem sido importantíssima a partici-pação de todos: diretores, conselheiros e associados”, afirma o presidente da Ampe, Amarildo Ramos.

AMPE AFIRMA PARTIcIPAçãO cOMUNITÁRIA E sOcIAL

Divulgação

Promover reuniões técnicas com os responsáveis pelas áreas de meio ambiente das empresas associadas Representar as empresas associadas junto aos órgãos de controle

ambiental Aproximar os órgãos de controle ambiental e os setores produtivos,

subsidiando o processo de tomada de decisões Atuar na discussão, encaminhamento e acompanhamento de assuntos

relacionados ao meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável das indústrias têxteis

OBJETIVOS DA COMISSãO

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O Sescon Blumenau fez a doação de 17 microcomputadores para a Escola Municipal Alberto Stein, no Bairro da Velha, em Blumenau. Os computadores foram entregues revisados, forma-tados, testados e em perfeitas condições de uso. Eles serão uti-lizados no laboratório de ensino da escola, que estava com um número insuficiente de equipamentos.

A doação foi resultante da troca da base de equipamentos de informática utilizada pelo Sescon, que promoveu a renovação dos computadores através da compra de 30 novos notebooks. Deste total, 20 estão sendo utilizados na sala de treinamento, possibilitando mais conforto e operacionalidade aos frequenta-dores dos cursos.

A compra dos notebooks foi feita dentro de um pacote de compras conjuntas feitas pelos três Sescons do estado. Desta forma, devido à quantidade adquirida, foi possível conseguir um desconto de 10% no valor final dos equipamentos.

Jefferson Pitz, vice-presidente do sescon, Luciana Alves capela Gonçalves Jorge, diretora, Daniela Zimmermann schmitt, presidente do sescon, e Jorge Alves Garrido, professor de

informática, na entrega dos equipamentos à Escola Alberto stein.

SESCON DOA COMPUTADORES PARA ESCOLA

FIESC CONFIRMA PRESENçA NO JANTAR DE IDEIAS O Simmmeb realiza, de 10 a 13 de

setembro, a 1ª Semana da Indústria Ele-tro-Metal-Mecânica de Blumenau e Po-merode. A programação abre com um Jantar de Ideias, no Clube 25 de Julho, em Blumenau, e terá como convidado espe-cial o presidente da Federação das Indús-trias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. O presidente falará sobre o cenário industrial catarinense, atendendo um dos principais objetivos do evento.

Nos dias 11 e 12, alunos concluintes do ensino fundamental visitarão empre-sas do setor em Blumenau e Pomerode. “É nessa faixa etária que o jovem começa a perceber as possibilidades de carreira profissional. Este ano, o mote da Semana é ‘Indústria Eletro-Metal-Mecânica – um excelente lugar para construir sua carrei-ra’”, diz o presidente, Hans Bethe.

Dia 13, o evento encerra com um Painel de Debates, que terá como convidados Carlos Prinz, da WEG Blu-

menau, falando sobre ‘Internacionali-zação’; Natalino Uggioni, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), sobre o tema ‘Sustentabilidade’; Sergio Pires, da Tec-noblu, abordará o tema ‘Inovação’. O empresário Sergio Waldrich participa falando sobre ‘Empreendedorismo’. A mediação do painel será feita por Felix Theiss Junior.

Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefo-ne (47) 3326-5158.

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O Secovi Blumenau – Sindicato da Habitação – está produzindo uma edição local do livreto desenvolvido pelo Secovi do Distrito Federal que apresenta, no formato de história em quadrinhos, a vida do Seu Sofrildo. Proprietário de dois apartamentos e uma sala comercial, Sofrildo reclama que, por muito tempo, não sabe o que é tirar férias, por conta das obrigações com os imóveis e a cobrança dos aluguéis. Depois de vários insucessos e verdadeira ‘incomodações’, o personagem decidi ouvir o conselho da esposa e conhecer os serviços oferecidos por uma imobiliária. Moral da história: o livreto termina com o casal curtindo merecidas férias e confiante no trabalho contrata-do para a administração dos imóveis.

“O livreto, de maneira objetiva e divertida, expõe as situações vivenciadas por proprietários de imóveis que, quando medem a relação custo/benefício, acabam dei-xando seus bens sob a responsabilidade de uma imobiliária”, destaca o presidente do Secovi Blumenau, Rogério Patrício. Além da história do Sofrildo, o livreto traz a legisla-ção atual que regulamenta a relação entre locador e imobiliaria. “O Secovi DF cedeu os diretos autorais permitindo a reprodução do conteúdo. Estamos atualizando a legis-lação e as informações sobre o sindicato e, em breve, o livreto estará impresso e estará à disposição das empresas associadas”, informa Patrício. A distribuição será gratuita.

LIVRETO EXALTA IMPORTâNCIA DAS IMOBILIáRIAS

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A 1ª Conferência de Emprego e Trabalho Decente terminou em 11 de agosto, em Brasí-lia, com divergências: a representação dos em-pregadores não concordou com a condução dos trabalhos, alegando problemas de organi-zação e desrespeito ao regulamento. Ao final do encontro, foi produzido um documento com as propostas de consenso entre as três bancadas. Já, para os pontos de discordância, que foram votados apenas pelos representan-tes do governo e dos trabalhadores, a bancada patronal fica disponível para continuar o deba-te de forma organizada.

Representando a Fecomércio/SC, a advo-gada Patrícia Scherer esclarece que: “a banca-da empresarial apresentou-se aberta desde o início a estabelecer um diálogo que contem-plasse as necessidades dos três segmentos ali representados”. As propostas levantadas pelos empregadores foram embasadas na tentativa de diminuir o custo das empresas brasileiras. Redução da burocracia, políticas de inves-

timentos eficientes, valorização do trabalho produtivo, economia solidária, cooperativismo e empreendedorismo foram alguns assuntos abordados. De acordo com Patrícia, porém, a discussão de temas polêmicos, como a jornada de trabalho (de 44 para 40 horas), passou a ser questionada pela representação empresarial. Estes assuntos deixaram de constar no docu-mento final da Conferência.

O diretor executivo do SINDILOJAS, Márcio Rodrigues, que também participou da conferência, disse que as demais bancadas passaram por cima de algumas pautas levan-tadas pelos empregadores. “As bancadas dos empregados, do governo e da sociedade civil, unidas, criaram propostas com vistas a inter-ferir, através da legislação regular, por força de lei, a participação dos trabalhadores nos lucros e resultados nos setores produtivos”, explicou.

As entidades patronais, em especial a Fe-comércio/SC, consideram as propostas con-sensuais, incluídas no documento final, como

pontos estratégicos a serem trabalhados pelas bancadas a fim de desenvolver e melhorar as relações de trabalho no Brasil. Quanto aos pontos que ficaram de fora do documento fi-nal, a bancada empregadora segue aberta para um debate igualitário entre as partes, no qual se respeitem os regulamentos pré-estabelecidos.

sINDILOJAs é NOTícIA

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IMPASSE NA CONFERêNCIA DO TRABALHO DECENTE

Um estudo realizado pela Fe-comércio-SC, em junho deste ano, por solicitação do SINDILOJAS, diagnosticou como o consumidor de Blumenau se comporta com relação ao comércio do centro da cidade aos sábados. Os resultados da pesquisa apontam que o final de semana o preferido para as compras do público em geral, com 71%, o que indica a necessidade de se tra-çar estratégias para o atendimento deste público nestas datas.

A pesquisa também apontou que a visita ao centro da cidade é um programa familiar e as pessoas se deslocam, na maioria, de carro, 56,9%, mesmo sendo o trânsito e a

falta de estacionamentos os proble-mas mais apontados pela clientela.

Com relação à realização de eventos culturais e de lazer, princi-palmente na Rua XV de Novembro, 72% do público vê com bons olhos, pois cria uma alternativa para a famí-lia. O estudo também destaca que a maioria das pessoas é favorável ao fechamento da Rua XV, pelo menos, uma vez ao mês para a realização de eventos especiais.

“Com segurança, podemos constatar que a grande maioria dos consumidores aprova a ideia de fe-chamento da Rua XV aos sábados, uma vez ao mês, contanto que haja uma disponibilidade maior de esta-

cionamentos, atrações culturais e ofertas nas lojas. Precisa haver um esforço coletivo”, afirma o presiden-te do SINDILOJAS, Emílio Rossma-rk Schramm.

A Rua XV de Novembro pre-cisa ser valorizada para atrair os consumidores em tempos de con-corrência acirrada com shopping centers. As ações individuais dos empresários, sejam do comércio va-rejista, bares, restaurantes, prestação de serviços, entre outros, também podem contribuir para o desen-volvimento da cidade. O resultado completo está disponível nosindilo-jasblumenau.com.br) ou pelo telefo-ne (47) 3221-5750.

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

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SINDILOJAS LANçA SELO COMEMORATIVO AOS 50 ANOS O SINDILOJAS lançou, em agosto, um selo comemo-

rativo aos seus 50 anos de fundação, a serem comemora-dos em março de 2013. Uma série de ações e eventos está sendo programada desde já. O SINDILOJAS tem como principal objetivo defender e representar os interesses das empresas do comércio varejista, exercendo papel funda-

mental nos assuntos que envolvem o âmbito legal e de assistência do empresário e colaboradores.

O Senado aprovou, em 9 de agosto, Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 108/2009, que dispõe sobre adiantamento de feriados.

Art. 1º. Serão comemorados por adiamento nas sextas--feiras os feriados que caírem nos demais dias da semana, com exceção dos que ocorrerem nos sábados e domingos e dos feriados dos dias 1º de janeiro (Confraternização Universal), 7 de setembro (Independência) e 25 de dezembro (Natal), ressal-vados os feriados estaduais e municipais.

Parágrafo único. Quando ocorrer mais de um feriado na se-mana, eles serão comemorados em dias subsequentes, de for-ma tal que o repouso e o lazer deem-se de forma contínua, sem interrupções.

Assim restou consignado no Relatório que aprovou o PLC:“Os principais argumentos a favor da antecipação dos fe-

riados são de natureza econômica. É fato que a indústria e o comércio sofrem prejuízos significativos com a prática de ‘im-prensar’ os dias entre os feriados e os finais de semana. O deslo-camento dos feriados para a segunda-feira ou para a sexta-feira permitiria às empresas um melhor planejamento de suas ativi-dades, o que minimizaria as perdas decorrentes da interrupção causada pelos feriados.

O Senado aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLS) que prevê o fim da multa de 10% devida pelo empregador ao FGTS em caso de dispensa sem justa causa. De autoria de Renato Casagrande, o PLS nº 198/2007 estabelece que a contribuição seja cobrada somente até 1º de junho de 2013. Agora, o PLS segue para revisão da Câmara dos Deputados e, se não houver objeção, vai à sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Atualmente, se a empresa dispensa o empregado sem justa causa, deve pagar 40% sobre o valor devido do FGTS ao traba-lhador e 10% para o FGTS. A contribuição tem alíquota sobre o valor dos depósitos do FGTS devidos durante a vigência do contrato de trabalho, acrescida das remunerações aplicáveis aos saldos das contas.

A contribuição de 10% foi criada para pagar parte das des-pesas do governo com o ressarcimento aos trabalhadores pelas perdas nas contas do FGTS dos planos ‘Verão’ e ‘Collor 1’, nos anos de 1989 e 1990. Conforme levantamento da Caixa, a con-tribuição teria cumprido o seu objetivo desde 2010.

Para a Fecomércio-SC, o fim dos motivos para criação da con-tribuição social e a alta carga tributária eram argumentos suficien-tes para a aprovação da proposta. Ela dá cumprimento à emenda que propõe o prazo de extinção em 1º de junho de 2013.

Fonte: http://www.fecomercio-sc.com.br

O segmento do comércio varejista ocupa o topo da categoria mais demandada na Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia), com percentual de 37%, segundo balanço feito pela entidade no fechamento deste primeiro semestre de 2012. A pesquisa busca mapear os segmentos mais deman-dados entre as empresas que fazem uso do serviço de conciliação.

Dentre o comércio varejista, outro segmento que se destacou foram as lojas de shoppings center, cujo percentual alcançou 24,5%, seguidos do ramo de supermercados, com 16,8%, e comércio ataca-dista, com 9,8%. O menor percentual, 0,4%, é do segmento de revenda de veículos.

Entre os segmentos mais demandados, o co-mércio atacadista lidera em percentual de acordos, alcançando a média de 37,5% de conciliações rea-lizadas. Para o próximo semestre, a entidade busca mapear qual o ranking de pedidos feitos pelos em-pregados aos empregadores.

ADIAMENTO DE FERIADOS

FIM DA MULTA DE 10%CONCILIA PRESTA SERVIçOS A DIVERSAS CATEGORIAS

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COLUNA JURíDICACONVENçãO COLETIVA 2012-2013

Em 15 de agosto, o SINDILOJAS, representado pela Comissão de Negociação constituída na As-sembleia Geral Extraordinária (31/07/12), realizou a primeira reunião de negociação alusiva à Convenção Coletiva de Trabalho 2012-2013, com os represen-tantes do Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau (SEC), na Casa do Comércio. Inicial-mente, foi apresentada ao SEC a análise feita pela Comissão de Negociação sobre a pauta de reivin-dicações, tendo sido frisado o atual momento da economia regional e nacional, salientando a respon-sabilidade que a comissão tem na elaboração de tão importante instrumento, buscando garantir o equilí-brio das contas das empresas e atender os anseios da classe laboral.

Foram apresentadas cláusulas que o SINDILO-JAS gostaria de ver inseridas na futura Convenção Coletiva de Trabalho. O SEC, além de cláusulas de natureza econômica, como reajuste, piso, auxílio creche e ajuda de custo, pontuou itens reivindica-tórios que gostaria de ver discutidos e inseridos na futura CCT. As partes analisam, agora, os temas de-batidos nesse primeiro encontro e uma nova reu-nião será agendada.

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MEMÓRIA

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As MULHEREs cOMEçAM A parTiCipar da aCib

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A reurbanização da Rua XV de Novembro deuum novo visual à principal via da cidade

as mulheres dominaram o cenário do início de 1997 na acib. Decidiram reunir-se em um núcleo, em fevereiro, efetivando a criação no mês seguinte, com cerca de 50 participantes. foi também em fevereiro que a acib partici-pou da criação do comitê de Bacias, que teria o novo presidente da entidade, o empresário Hans Prayon, como primeiro presidente. em março, a associação aplaudiu a primeira compra de equipamentos para a Polícia Militar de Blu-menau, financiada pelo funrebompom. foram 13 veículos e vários equipamentos.

Em maio de 1997, Prayon chegou à presidência da Acib, tendo como vice o empresário Carlinho Bogo. A diretoria assumiu com uma novidade. Pela primeira vez na história da quase centenária entidade, as mulheres passaram a fazer parte das instâncias decisórias. As em-presárias Cheila Schill e Elfride Gabel assumiram cargos no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal, respec-tivamente. E a diretoria passou a contar com a presença de Marise Gaertner Goemann e Maria Ignez Keske.

Prayon assumiu tendo como prioridade absoluta a criação de um programa de incentivos às indústrias têxteis por parte do governo. A classe empresarial blu-menauense estava indignada com o fato de o Estado ter editado uma lei, o Prodec, que só beneficiava novas indústrias que se instalassem em Santa Catarina, sem contemplar aquelas que aqui já geravam riquezas e em-pregos. As reclamações do novo presidente da Acib fizeram surgir o Prodec Têxtil, que permitia a poster-gação de recolhimento de 75% de ICMS devido para aquelas que fizessem novos investimentos e aumentas-sem o quadro de pessoal. O decreto foi assinado pelo governador Paulo Afonso Vieira e o secretário de De-senvolvimento Econômico, Henrique Weber.

As indústrias têxteis, que antes tinham intenção de investir no Nordeste, acabaram revendo os planos e aplicaram US$ 300 milhões nas suas unidades em Santa Catarina. As outras prioridades definidas por Prayon e sua diretoria eram o incentivo ao turismo e à informáti-ca, a duplicação da BR-470, as melhorias no Aeroporto Quero-Quero, a criação da região metropolitana e o estreitamaento de laços com Prefeitura e Furb.

Em setembro de 1997, foram iniciadas as obras de reurbanização da Rua XV de Novembro, coordenadas em conjunto pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e pela Prefeitura, modificando profundamente o visual daquela via. A obra foi realizada em regime de mutirão, com contribuições dos donos de imóveis, Prefeitura e governo do Estado.

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