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NOVA MISSÃO: Paulo Cesar Lopes fala dos desafios da CDL em 2010 COMPETÊNCIA RECONHECIDA ProWay vence prêmio de competitividade do Sebrae na categoria educação e se credencia à etapa nacional Sérgio Tomio e Ronei Cascaes (sentado) são os fundadores da empresa Ano 3 nº 33 JANEIRO 2010 R$ 8,90 Legislação Portaria sobre ponto eletrônico ainda gera polêmica

Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 33

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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NOVA MISSÃO: Paulo Cesar Lopes fala dos desafios da CDL em 2010

cOMpetêNcIArecONhecIdAProWay vence prêmio de competitividade do Sebrae na categoria educação e se credencia à etapa nacional

Sérgio tomio e ronei cascaes

(sentado) são os fundadores da

empresa

Ano 3 nº 33JANEIRO2010R$ 8,90

LegislaçãoPortaria sobre

ponto eletrônico ainda gera polêmica

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EDITORIAL

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A revista Empresário já estampou inúmeras vezes em suas páginas a preocupação da Acib e das demais entidades empresariais de Blumenau com a falta de segurança. Diante dos fatos que vêm ocorrendo, vimos a necessidade de sermos repetitivos. Vamos discorrer novamente neste editorial sobre o assunto. Estamos cansados de ouvir promessas do Governo, do secretário de Estado de Segurança Pública Ronaldo Benedet e dos deputados estaduais.

A Acib realizou diversas reuniões com representantes das Polícias Civil e Militar, bem como do Corpo de Bombeiros, para ouvir as deficiências e planos das corporações. Os assuntos colocados em discussão são sempre os mesmos: falta de efetivo e de infraestrutura para atender a população de maneira adequada.

O anúncio recente de que dos 338 novos agentes prisionais das Polícias Civil e Militar que o Estado nomeará em fevereiro nenhum virá para Blumenau só aumenta nossa preocupação e indignação.

Blumenau parece ter sido riscada do mapa do Governo Estadual, e não por falta de mobilização das lideranças empresariais. Gosta-ríamos de entender o motivo pelo qual nossa cidade parece ter representatividade insuficiente para ver seus pleitos atendidos. Se não tivéssemos uma economia vigorosa, situada entre um dos maiores PIBs do Estado, e uma das maiores taxas de geração de empregos, ainda assim não seria justo, mas, ao menos, compreensível esse descaso.

Aliás, por razões como a falta de segurança e também de infraestrutura – como é caso da BR 470, entre outros –, viemos perdendo posições no ranking estadual. Não são apenas os cidadãos que sofrem, isoladamente, com essa situação. A iniquidade do Poder Público para com nossa cidade fere toda a cadeia produtiva da economia e atinge desde o industrial até o empreendedor individual.

Fica uma pergunta: será que seremos obrigados a esperar até o Carnaval, a Copa do Mundo, ou um novo Governo?

Ronaldo Baumgarten JuniorPresidente da Acib

A insegurAnçA públicA

Divulgação

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PAULO CESAR LOPES FALA DOS PLANOS NA PRESIDÊNCIA DA CDLEmpresário diz que o ano será bom para o comércio varejista com a ajuda da Copa do Mundo

10CIDADE APOSTA NA BICICLETA PARA TER TRÂNSITO MELHOR

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NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO RECEBERÁ CERTIFICAÇÃO

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SUMÁRIO

edItOr eXecUtIVOSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected] ASSISteNteGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - [email protected]ÓrtereSJean Laurindo e Mariana Tordivelli; Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional)cOOrdeNAdOr de ArteGuilherme Faust Moreira - [email protected] de cApADaniel ZimmermannedItOrA-cheFeDanielle Fuchs - [email protected] cOMercIALEduardo Bellidio - 47 3035.5500 [email protected] eXecUtIVONiclas Mund - [email protected] tIrAGeM4.000 exemplares

Projeto Piava, do Comitê da Bacia do Itajaí, criou o selo para incentivar a sustentabilidade ambiental

Integrar a malha cicloviária com os corredores dos ônibus urbanos éo principal projeto para este ano

Daniel Zimmermann Patrick Rodrigues / Especial Mundi Editora Divulgação

22 Campanha alerta sobre padrão de vitrines

24 Registro eletrônico do ponto gera polêmica

26 Romeu Georg é tradição no ramo madeireiro

28 Núcleo de Indústrias de Eletroeletrônicos

30 Artigo

32 Acib é notícia

34 CDL é notícia

36 Sindilojas é notícia

38 Memória

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PROwAy vENCE PRÊMIO DE COMPETITIvIDADE DO SEBRAE EM EDUCAÇÃOEmpresa blumenauense formada em 1995 com foco na educação é referência em treinamento profissional na área de informática

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conselho editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Carlos Tavares D’Amaral, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch cdL:Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo Cesar Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas:Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau Mundi editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Divulgação

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Depois de quase 10 anos participando de decisões da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o empresário Paulo Cesar Lo-pes começa o ano à frente da entidade que coordena o comércio em Blumenau. O desafio do novo presidente é gerenciar e promover o crescimento da associação que tem 43 anos de história e mais de 1,5 mil associados. Entre os principais projetos, Lopes pretende manter o foco no bom atendimento e na relação com o cliente. Em entrevista à Revista Empresário ele fala sobre projetos, tendências e analisa a reali-dade do comércio varejista blumenauense.

PAULO CESARlopes

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revista empresário: Quais os seus principais projetos como presidente da cdL Blumenau?paulo cesar Lopes: Pretendemos atu-ar com foco no treinamento e qualifi-cação dos nossos associados em diver-sas áreas como vendas, atendimento, comunicação, finanças, entre outras. Queremos fazer do comércio blume-nauense uma referência, acima de tudo, em atendimento, pois é o cliente que movimenta o negócio. Para isso, vamos contar com a estrutura do Cen-tro Educacional varejista (CEv). Além disso, queremos levar a CDL também para os bairros com a criação dos nú-cleos regionais que têm como objetivo aproximar os lojistas da entidade, bem como aprimorar nossa atuação social e nos diversos conselhos comunitários dos quais fazemos parte.

re: Quais as perspectivas para o co-mércio varejista em 2010?Lopes: Existe a expectativa, divulgada pelo próprio Banco Central, de que o PIB do Brasil cresça 5,8% em 2010. Com base nisso, acreditamos que o ano deva ser bastante positivo e pode-remos manter o crescimento e a fase de recuperação depois da crise. Além disso, é ano de Copa do Mundo, de eleição, e isso sempre acaba estimu-lando o consumidor a comprar e movi-mentar os negócios em alguns setores do varejo.

re: Neste sentido, o que o comér-cio de Blumenau precisa fazer para manter o processo de recuperação da crise mundial?Lopes: Fazendo um balanço de 2009, podemos afirmar que Blumenau teve um desempenho atípico no ano que passou, não sofrendo grandes danos com a crise. Felizmente, o perfil do pagador blumenauense é bom e, além disso, são poucos estabelecimentos que dependem exclusivamente do cré-dito para manter suas operações. Em função disso, podemos confiar que o

ano vai permitir um amplo crescimento livre de adversidades. Claro que, para tornar reais estas previsões, o comércio precisa estar atento ao que acontece, investindo em tecnologia e inovação para agregar valor aos seus serviços, procurando sempre surpreender os clientes.

re: como analisa a realidade atual do comércio blumenauense?Lopes: Pelo que acompanhamos no País e em todo o mundo, estamos mui-to bem. Neste momento, todos estão voltando os olhos para o cliente. Essa

estratégia já é adotada por nós há mui-to tempo. O varejo é muito dinâmico, por isso é importante observarmos as tendências e a agilidade com que as coisas acontecem. A principal delas talvez seja a internet. Através do co-mércio eletrônico não existe fronteira e a comodidade que se tem é impressio-nante. Isso ainda não influencia tanto o varejo local, mas é preciso estar atento a essas mudanças. Somos uma referên-cia estadual em qualidade do comércio, mas nossos lojistas também precisam procurar investir mais no seu negócio, aprimorando a fachada, vitrine, enfim, oferecendo mais conforto e satisfação ao cliente.

re: Quais os principais desafios que o senhor terá de superar na presi-dência da cdL?

Lopes: Talvez a maior questão seja fazer com que os associados partici-pem ativamente das decisões da CDL. Precisamos despertar a união dos as-sociados e permitir que eles tenham voz ativa na entidade. Para isso, pre-tendemos divulgar mais as iniciativas e estimular os comerciantes a buscarem soluções para suas necessidades atra-vés da Câmara. O problema de um certamente é, quase sempre, o pro-blema de muitos.

re: Quais as principais bandeiras de-fendidas pela entidade?Lopes: Hoje nos preocupamos muito com a questão da segurança. São mui-tos os estabelecimentos que têm pre-juízos ou, até mesmo, fecham as por-tas em função do número de assaltos sofridos. Para amenizar essa questão, queremos lutar pelo aumento do nú-mero do efetivo policial em Blumenau. Nosso quadro é reduzido e isso atra-palha bastante o andamento da eco-nomia. Representamos oficialmente os anseios do comércio, mas nossas lutas têm sempre como objetivo final o de-senvolvimento de Blumenau, buscando melhores condições para a comunida-de também em setores como trânsito, saúde e lazer. Mas para essas questões, precisamos do apoio de sindicatos e outras entidades.

re: Que tipo de apoio, então, o se-nhor espera dos outros setores da cidade?Lopes: Todo apoio possível. Queremos manter o trabalho que vem sendo re-alizado em parceria com a Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Sindi-cato do Comércio varejista (Sindilojas) e outras associações da cidade. Sem vaidade, sem isolamento, buscando apenas o melhor para Blumenau. En-tendemos que para que nossas em-presas possam crescer é preciso que a cidade esteja oferecendo uma boa qualidade de vida para nossos clientes e colaboradores.

“NOSSAS LUtAS têM cOMO OBjetIVO O deSeNVOLVIMeNtO de BLUMeNAU”

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É ano de Copa do Mundo, de

eleição, isso acaba estimulando o consumidor a comprar

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re: e como a cdL pretende incenti-var o turismo?Lopes: Apesar de alguns não reco-nhecerem, Blumenau é uma cidade com vocação turística. Mas, para conti-nuar atraindo os visitantes, precisamos apostar em mais opções. Nosso turismo hoje é muito sazonal, dependente basi-camente da Oktoberfest. Para aumen-tar o volume de visitantes, temos que investir em lazer e gastronomia, o que mais leva pessoas às cidades. Afinal, todos querem comer bem e se divertir.

re: para permitir essas soluções e garantir o desenvolvimento eco-nômico de Blumenau, quais são as obras mais necessárias?Lopes: É preciso investir em infra-estrutura. A conclusão do Trevo da Mafisa, a saída da via Expressa, a du-plicação da BR-470, a melhoria das entradas da cidade, a revitalização do Parque da Prainha e da margem es-querda do rio são algumas das obras que ajudariam muito o crescimento da cidade.

re: A defesa do crédito é uma ta-refa importante da cdL/Spc. como está o crédito do consumidor em Blumenau? Quais os projetos em relação a este tema?Lopes: Em todo negócio existe algum tipo de risco. No varejo, um dos prin-cipais riscos está relacionado com a inadimplência. O sistema SPC é uma excelente ferramenta que oferecemos aos associados para que consigam amenizar de forma considerável este risco. Em 2009, tivemos uma recupe-ração de crédito na ordem de 50,52% maior que 2008, quando 81.913 Ca-dastros de Pessoa Física (CPFs) foram retirados da lista restritiva do SPC. Esse número é, sem dúvida, a melhor recuperação de crédito de todo o Es-tado. Um dos fatores que contribuí-ram para este fato foi a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Ser-viço (FGTS). Os clientes aproveitaram para limpar o nome, o que demonstra a qualidade dos nossos consumidores. Pretendemos, nesta gestão, dar enfo-que especial ao SPC, conscientizando e orientando os associados na correta utilização dessa ferramenta. Isso será feito com a intensificação de treina-mento dos usuários e visitas explica-tivas através do nosso departamento comercial.

re: recentemente, o senhor esteve em um congresso mundial de co-mércio varejista. Quais as principais tendências e o que foi apresentado que pode ajudar Blumenau?Lopes: Falou-se muito do Brasil neste congresso. A verdade é que estamos em uma situação bastante favorável internacionalmente, pois somos vistos como o País que soube administrar a crise mundial. Alguns dos principais focos das discussões foram o aten-dimento, a valorização do cliente, a crescente importância das redes so-ciais para o varejo, bem como o fato de que devemos aprender a lidar com um consumidor cada vez mais infor-

mado e exigente. Para Blumenau, a principal tendência que nós podemos destacar não é nenhuma novidade: foco na satisfação do cliente.

re: Os projetos que vinham sendo realizados pela cdL serão mantidos na sua gestão?Lopes: Pretendemos manter e apri-morar o que for preciso, como as co-memorações de Natal da cidade. Em 2009, foi nossa primeira experiência na organização e coordenação do Na-tal Alles Blau e, por isso, tivemos al-guns contratempos. Mas, para 2010, vamos procurar melhorar, decorando inclusive áreas que não puderam ser contempladas no ano que passou como as ruas Antônio da veiga, Sete de Setembro e outras. Pretendemos fazer do Natal Alles Blau um grande evento turístico para Blumenau. A Páscoa também será nosso foco, já estamos com o projeto pronto para a decoração da cidade este ano.

re: como foi sua trajetória na cdL até chegar à presidência e qual foi sua motivação?Lopes: Desde que comecei a parti-cipar da entidade, tive como objeti-vo um dia assumir a presidência. Fui membro da diretoria na penúltima gestão, tesoureiro na primeira gestão do Marcelino (Campos – ex-presi-dente) e vice-presidente nos últimos dois anos. Agora, assumo a presidên-cia disposto a contribuir com o cres-cimento da cidade. É a maneira que encontrei de fazer a minha parte.

re: O que a comunidade pode es-perar da sua atuação à frente da cdL nos próximos dois anos?Lopes: Podem esperar muito traba-lho, empenho e dedicação para de-fender o comércio da cidade e bus-car o melhor para Blumenau. Foi aqui que nasci, cresci, criei os meus filhos e consegui realizar todos os meus so-nhos. Blumenau é a minha paixão!

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Em 2009, foi a primeira vez que organizamos o Natal e,por isso, tivemos alguns contratempos. Mas, para 2010,vamos decorar inclusive áreas que estavam esquecidas,

como as ruas Antônio da veiga e Sete de Setembro

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Instalada em Blumenau, cidade que abriga um dos maiores polos de tecnologia de informática do Brasil, com 667 empresas que crescem uma média de 20% ao ano, representando 5,5% das empresas de software do Brasil, a ProWay é referência em trei-namento profissional de informática em Santa Catarina. Em dezembro de 2009, a empresa venceu o Prêmio de Competitividade para Micro e Peque-nas Empresas do Sebrae – MPE Brasil 2009, na categoria educação.

A premiação foi concedida em uma cerimônia realizada em Florianópolis. A

empresa blumenauense agora concorre nacionalmente ao prêmio que ocorre em Brasília, no início de 2010. O MPE Bra-sil teve, em 2009, 13,5 mil inscrições de todo Estado, 1.167 empresas chegaram à primeira fase do processo e, destas, foram selecionadas 37 finalistas, entre elas a Pro-Way.

Esta foi a primeira participação no Prê-mio Competitividade Sebrae. Em 2008, a empresa conquistou o Prêmio Gustav Sa-linger, concedido pela Acib Jovem. Os fun-dadores da ProWay, Sérgio Tomio e Ronei Cascaes, diretor administrativo e diretor de tecnologia, respectivamente, apontam inclusive que a Acib incentivou a inscrição

da empresa no concurso promovido pelo Sebrae. Os colaboradores da empresa também foram consultados. “Foi um tra-balho de equipe”, salienta Cascaes.

Tomio ressalta que a vitória é motiva-dora para os colaboradores e importan-te para a empresa. “O prêmio consolida nossa posição no mercado. Procuramos solidificar nosso crescimento e este ano estávamos tranquilos para concorrer”, observa. Cascaes aponta que este foi um reconhecimento do mercado após tantos esforços. “O que nos levou a vencer foi o conjunto de esforços durante os 14 anos de existência, sempre priorizando qualida-de e cliente”, argumenta.

Sérgio Tomio (E) e Ronei Cascaes foram incentivados pela Acib a inscrever a empresa no concurso promovido pelo Sebrae

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REPORTAGEM DE CAPA

prêmio reconhece COMPETITIvIDADE DA PROwAy

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A ProWay foi fundada em agosto de 1995, por Sérgio Tomio e Ronei Cascaes, que trabalhavam com informática em empresas têxteis da região. Desde o início, a empresa atua em treinamento e prestação de serviços de tecnologia da informação e comuni-cação (TIC). “Já no ano da fundação, mesmo desenvolvendo ou-tras atividades, a ProWay firmou foco no treinamento”, destaca Cascaes.

A empresa foi pioneira ao oferecer cursos profissionais em Tecnologia da Informação (TI) intensivos e trazer para a cidade cursos que antes só havia em São Paulo, como Delphi e Linux nos anos 90, por exemplo. Outra marca da ProWay é a qualidade do serviço prestado. Esta preocupação fez os empresários criarem um sistema diário para avaliar a satisfação dos alunos e corrigir imediatamente as inconformidades. Os sócios acreditam ainda que um dos fatores para o sucesso da empresa é a experiência na área comercial. “Não fazemos abordagens de forma invasiva”, declara Cascaes.

De 1995 a 2001, o empreendimento estava sediado no Edi-fício Hering, centro de Blumenau. Desde 2001, está instalado no piso principal do Shopping Neumarkt, o que consolidou a ProWay no treinamento. Os sócios enfatizam que um dos princi-pais objetivos da mudança foi proporcionar ao cliente segurança e conforto. Além disso, o local possibilita horários alternativos. Os cursos são ministrados de segunda a sábado, das 7h30min às 22h30min e das 13h às 20h aos domingos.

São mais de 100 cursos oferecidos em até seis opções de turnos. “Temos uma circulação em torno de 120 vagas e a com-binação dos turnos possibilita receber mais de 700 pessoas di-ferentes por semana”, assinala Tomio. A ProWay oferece desde informática básica, voltado ao iniciante, até cursos para terceira idade, especialmente preparados para este público. Cursos para usuários, área gráfica, desenvolvimento de sistemas, área de in-ternet, engenharia e arquitetura, banco de dados, servidores e redes, governança de TI e projetos. “São todos cursos intensivos, ministrados por professores atuantes na área”, ressalta Cascaes. Há cursos de 12 horas de duração e até 120 horas. Os de oito horas por dia ou aos finais de semana atendem, na maioria, clien-tes de outros municípios.

A empresa conquistou o mercado gradualmente e não atua somente em Blumenau, mas no Vale do Itajaí e recebe clientes de todo Estado. Está nos planos futuros abrir filiais. O objetivo é que a qualidade oferecida na matriz possa ser mantida.

A escola ainda oferece treinamentos In Company, em mé-dias e grandes empresas do Litoral, Alto Vale, Jaraguá do Sul e diversas de Blumenau. Atualmente, a ProWay possui 26 funcio-nários diretos e também é parceira de mais de 80 profissionais que ministram cursos específicos. A empresa está dividida em: setor administrativo/financeiro, comercial, marketing, pedagógico e de tecnologia.

A estrutura da ProWay conta também com relevantes par-cerias como o título Microsoft Gold Certified Partner, o centro de certificação Prometric e VUE. Participa ainda dos órgãos de entidades de classe como Sucesu-SC, Blusoft e Acib.

Serviços

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Fotos Daniel Z

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Reconhecer os empreendedores catarinenses que mais investem na quali-dade da gestão. Este é o objetivo do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE Brasil), realizado pelo Sebrae/SC. Esta foi a 16ª edição e obteve aumento de 117% em participação na comparação com 2008. As empresas finalistas competem nas categorias: Indústria, Comércio, Serviços, Serviços de Turismo, Serviços de TI, Serviços de Saúde, Serviços de Educação, Agronegócios e Destaque Responsabilidade Socioambiental. Para avaliá-las são levados em conta os critérios: Empreendedorismo, Liderança, Estratégias e Pla-nos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. Após a visita dos consultores do Sebrae/SC, as empresas mais bem pontuadas em cada categoria são visitadas por avaliadores voluntários do prê-mio. Posteriormente, uma banca de juízes seleciona as finalistas.

As empresas vencedoras recebem, além do certificado e do direito ao uso do selo, um troféu, bônus para ser utilizado em cursos abertos do Sebrae, entre outros benefícios.

PERFIL

razão Social: Proway Informática Ltda. Fundação: 18 de agosto de 1995 Fundadores: Sérgio Tomio e Ronei Cascaes ramo de atividade: educação e

informática Área da empresa: aproximadamente 400

metros quadrados colaboradores diretos: 26 colaboradores indiretos: mais de 80

O prêmio

Desde a fundação, empresa tem foco no treinamento de profissionais de informática

REPORTAGEM DE CAPA

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MOBILIDADE URBANA

BLUMENAU BUSCA soluções pArA o trânsito

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Fotos Patrick Rodrigues / Especial Mundi Editora

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Como na maioria das cidades, as condições de deslocamento em Blumenau se tornam cada vez mais complicadas com o aumento da frota de carros. Aperfeiçoar o transporte público e apostar em alternativas que respeitem o meio ambiente são ações que podem ajudar o trânsito a fluir melhor. Pensando nisso, o secre-tário municipal do Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Walfredo Balistieri, apresenta propostas que, em médio e longo prazo, podem mo-dificar o cenário atual para melhor. “Para este ano, a grande novidade é a implantação do projeto do corre-dor para ônibus integrado ao siste-ma de ciclovia. Já temos um espaço destinado para bicicletas, mas não está completamente interligado com o transporte coletivo”, adianta. Nes-se ano, o secretário também prevê o uso do cartão Siga no aluguel das bicicletas.

Na primeira implantação dos corre-dores, Balistieri informa que o trajeto do terminal do Aterro até o da Fonte terá exclusividade na via em 65%, já que em alguns trechos fica impossível construir os corredores por causa do gabarito da rua. Finalizada essa fase, Balistieri aponta que o próximo passo será a melhoria dos pas-

seios públicos. A intenção é ofertar alter-nativas de deslocamentos que motivem as pessoas a deixar o carro em casa. Ele an-tecipa também que outros aspectos como estacionamentos na área central serão avaliados depois do aprimoramento dos coletivos.

exemplos no mundo

Considerando o futuro da mobilida-de urbana e respeitando as ações pau-tadas para o programa Blumenau 2050, o secretário revela que ainda neste ano começará a fazer contatos e estudos para a implantação do veículo leve sob trilho (VLT). As inspirações vêm de todos os cantos do mundo. “Barcelona tem um sistema de mobilidade fantástica, já Bilbao, também na Espanha, tem a mesma escala que Blumenau e a mesma geografia daqui, com um rio que corta a cidade. Estuda-mos também Bogotá, na Colômbia, com o sistema integrado, assim como a cidade de Strasbourg, na França, com a preserva-ção de seus centros históricos e pelo uso do VLT”, descreve. A conscientização do cidadão também faz parte dos planos de Balistieri para garantir o melhor da renova-ção urbana. O secretário adverte que nem só motoristas vão fazer parte dessa cam-panha, pedestres e ciclistas também terão responsabilidades.

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Balistieri destaca o projeto que vai interligar ciclovias e transporte coletivo

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MOBILIDADE URBANA

Além da responsabilidade, os empre-sários da cidade têm um dever a mais. O diretor da Acib para Assuntos de De-senvolvimentos e Planejamento Urbano, André Mueller, acredita que esse grupo deve acompanhar e cobrar os projetos do Poder Público. “Principalmente quanto às pautas que buscam adaptações para cadei-

rantes, como rampas de acesso, calçamen-tos adequados e elevadores”, opina. O diretor ressalta que, no geral, o Poder Pú-blico tem trabalhado bastante nesse sen-tido, e acrescenta que, a participação do empresário é indispensável no momento de colocar suas intenções a fim de garantir o bem-estar da comunidade.

cobranças

A malha cicloviária ideal é aquela que interliga o centro aos bairros e depois segue até os limites municipais. Mesmo sem muitas conexões, o secretário municipal do Planejamento e Desenvolvimento, Walfredo Balistieri, diz que uma equipe de consultoria da Holanda esteve na cidade para avaliar as condições dos 40 quilômetros de ciclovias e garante que o projeto recebeu comentários positivos. O secretário pretende aumentar a malha cicloviária, no entanto, na primeira parte do projeto é possível que se aumente 15 quilômetros de ciclovias.

O presidente do Conselho da Associação Blumenauense Pró-Ciclovias (ABC), Éldon Jung (foto), afirma que a ONG também forneceu consultoria no trajeto onde as bicicletas trafegam. Ele diz ter ficado sensibilizado com a iniciativa da Prefeitura de ceder espaço para o ciclista, mesmo com as dificuldades financeiras que atravessava na época, por causa da catástrofe de 2008. Entretanto, a ONG quer mais. De acordo com Jung, a ABC luta pela implantação de um sistema com 200 quilômetros de ciclovias interligados e estimula sociedade e empresas a aderirem ao uso da bicicleta como meio de transporte. Para o presidente, os benefícios dessa mudança são inúmeros. “Os estudantes, trabalhadores e turistas são beneficiados. O melhor meio de transporte para se conhecer uma cidade é a bicicleta. Se você vai a pé, no fim do dia se sente exausto. Com a bicicleta não existe essa sensação porque você fica sentado o tempo todo. Além de confortável, andar de bicicleta é mais prazeroso”, ressalta.

Caso não esteja convencido de que é melhor deixar o carro na garagem, Jung elenca outros benefícios que se conquista em cima de uma bicicleta. Por se tratar de um exercício físico, ocorre a liberação de hormônios responsáveis pela felicidade. O presidente enfatiza também que o meio ambiente é poupado, uma vez que o ciclista é o motor da bicicleta. “Toda vez que a Prefeitura amplia uma rua para mais carros rodarem, árvores são derrubadas. Além disso, a bicicleta te deixa na porta do seu destino e não existe a preocupação com estacionamento. O custo é baixo e não precisa de 60 meses para comprar uma bicicleta. Não necessita de combustível e a manutenção é bem menor que a do carro”, ressalta Jung.

PÉ NO PEDAL

Patrick Rodrigues / Especial Mundi EditoraArquivo Mundi Editora

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Não é de hoje que lojas e esta-belecimentos comerciais expõem produtos ao consumidor nas vitrines sem apresentar o valor exato e as opções reais de pagamento. Proibida por lei, a estratégia ainda é adotada por diversos comerciantes na região blumenauense. Para combater essa prática, o Procon de Blumenau pro-move desde o ano passado a campa-nha “Vitrine legal”.

A ação tem o objetivo de orientar empresários e consumidores sobre a ma-neira certa de apresentar os produtos ao mercado e oferecer aos clientes todas as informações necessárias na hora da com-pra. “É bom para as pessoas, que podem analisar se a compra vale a pena sem se-rem forçadas a entrar na loja e também para os lojistas, que ganham em credibili-dade e volume de vendas”, garante o co-ordenador-geral do Procon de Blumenau, Erivaldo Caetano Júnior.

Ao identificar o número de reclama-ções de consumidores sobre esse tema, o órgão de defesa fez um levantamento na cidade e detectou que 90% dos estabeleci-mentos não exibiam todas as informações nas vitrines. Segundo a legislação federal, as etiquetas devem revelar o valor à vista e a prazo, além de informações como taxa de juros e número de parcelas.

A partir daí, ações de conscientização e fiscalização começaram a ser feitas no comércio municipal. O Procon promoveu, inclusive, uma palestra sobre o tema em novembro de 2009, no intuito de escla-recer os lojistas. “Em dezembro do último ano, novo levantamento mostrou uma redução de 40% no número de lojas que descumpriam a norma”, informa o coor-denador-geral.

Caetano ainda revela que a expecta-tiva do Procon é reduzir a zero o núme-ro de estabelecimentos que não trazem as informações necessárias nas etiquetas da vitrine, em todas as áreas da cidade. “Desenvolvemos um modelo padrão de etiquetas, com todas as informações ne-cessárias, para distribuir aos comerciantes. Quer dizer : eles não terão nem custo com

isso”, explica.Outro foco da atuação do Procon de

Blumenau está na conscientização do con-sumo. Para atingir esse objetivo e orientar os clientes sobre todos os direitos e deve-res, a entidade desenvolveu uma cartilha que inclui informações de prazo e vanta-gens previstos em lei na relação de compra e venda. “Com isso, as pessoas poderão ter mais segurança na hora de lutar pelos direi-tos”, defende Caetano.

A intenção do órgão de proteção é criar uma parceria com o governo estadual e mu-nicipal para apresentação e distribuição da cartilha nas escolas de Blumenau. Com isso, a diretoria espera difundir as informações so-bre direitos do consumidor e contribuir com a educação dos blumenauenses. “O material já está na fase conclusiva e esperamos divul-gá-lo nos próximos meses”, revela.

Multas

As notificações a empresas de telefo-nia também marcaram a atuação do Pro-con da cidade no último ano. De acordo com o coordenador geral, as ações acon-

teceram porque as empresas não se mani-festavam para resolver o problema. “De lá para cá, a situação melhorou bastante. As companhias estão conscientes e buscando solucionar os entraves com os consumido-res”, afirma.

No planejamento do instituto para 2010, está prevista a instalação de mais duas unidades do Procon em Blumenau: uma na região da Vila Itoupava e outra no bairro Garcia.

CONSUMO

22

DE OLHO nAs vitrines

Jean Laurindo

Preço à vista

Número de prestações

Valor das prestações

Total a prazo

Taxa de juros ao mês

Taxa de juros ao ano

Taxa de multa por atraso

DADOS ExIGIDOS NAS vITRINES

Em caso de dúvidas, ligue (47) 3221-5735 (CDL) ou 151 (Procon).

SAIBA MAIS

Page 23: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 33

SUSTENTABILIDADE

23

rótulo ECOLóGICO

Divulçação

O comportamento sócioambien-tal das corporações está sendo cada vez mais considerado pelos consu-midores. A preferência é pelo ‘Selo Verde’, que traz informações sobre a adoção de tecnologias limpas ou compensatórias no processo de pro-dução do produto ou serviço. Em-presas de todo o mundo podem se beneficiar dessa tendência através do recém-lançado Selo Piava - ins-trumento do Programa Regional de Neutralização de Carbono (PRNC).

A pesquisadora da Fundação Agência de Água do Vale do Itajaí Sheila Mafra Ghoddosi explica que o selo foi criado para apoiar a recuperação de matas ci-liares na Bacia do Itajaí e induzir as em-presas na redução de emissões dos gases do efeito estufa. “A iniciativa mostra ao consumidor algumas ações na produção ou na atividade empresarial e cria oportu-

nidade para projetos de responsabilidade social e ambiental de empreendimentos”, acrescenta.

passo a passo

Lançado na região em novembro de 2009, o PRNC conta com parcerias dos núcleos de Gestão Ambiental e de Res-ponsabilidade Social da Acib, com a Asso-ciação Empresarial e com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Rio do Sul. De acordo com Sheila, a execução do programa en-volve prefeituras, proprietários ribeirinhos, empresas públicas e privadas.

A pesquisadora ressalta que, nesse processo, a Agência de Água faz o papel de intermediadora ao indicar um profissio-nal habilitado para elaborar o inventário de emissões de gases da empresa. “A agência apoia a Prefeitura na elaboração e execu-ção do projeto de recuperação com o pro-

p r i e -tário da área. Em seguida, orienta a produção e distribuição de mudas e, por fim, é cedida a imagem do Selo Piava de Neutralização de Carbo-no à empresa”, descreve.

Vantagens e benefícios

Muito mais que uma ótima opção de marketing, Sheila destaca o valor agregado aos produtos e atividades da empresa e a possibilidade de acessar linhas de crédito específicas. A imagem positiva perante a comunidade e o crescimento do balan-ço social são outras vantagens apontadas pela pesquisadora.

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LEGISLAÇÃO

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A POLÊMICA DO ponto eletrônico

É comum a alegação em ações trabalhistas de que o registro de ponto apresentado pela empresa não espelha a realidade. Para pôr fim na incerteza de que as horas trabalhadas teriam sido alteradas, em agosto do ano passado o Minis-tério do Trabalho e Emprego editou

a Portaria nº 1.510. O advogado especialista em direito empresa-rial Denilson de Paula (foto) conta que a medida tem como finalidade disciplinar o registro eletrônico de ponto e os programas de informáti-ca utilizados no controle da jornada de trabalho. “Pretende-se criar um

mecanismo inviolável, cujos regis-tros não possam ser alterados nem apagados. As informações deverão permanecer à disposição do fiscal do trabalho, que poderá acessá-las por meio de entrada USB”, explica o advogado.

Repleto de polêmicas, o ato norma-tivo, segundo o advogado, exige que o registro de ponto eletrônico disponha de impressora com bobina de papel, que permita ao empregado a impressão de cada marcação. Esse documento deve ter durabilidade mínina de cinco anos. “Além de implicar custo significativo para a empresa, não é medida ecologicamente correta, uma vez que demandará grande quantidade de papel”, expõe. Denilson alerta também para os transtornos ope-racionais, como filas na entrada e na saída dos turnos de trabalho, em razão da de-mora do processo de impressão.

De acordo com o advogado, o dispo-sitivo deve ser utilizado exclusivamente para o registro do ponto. A determinação gerou discussão, uma vez que, em muitas empresas, o crachá funciona como chave, ao abrir portas ou girar catracas. “Para complicar ainda mais, o mecanismo não poderá ser utilizado em conjunto. Cada CNPJ deverá ter o seu registro de ponto eletrônico. É possível imaginar as compli-cações que terá uma empresa que divide o aparelho com prestadores de serviços terceirizados”, acrescenta Denilson.

Daniel Z

imm

ermann

Mais custos O assessor jurídico do Sindilojas, Ro-

dolfo Ruediger Neto, diz que a portaria estabelece ampla liberdade ao emprega-do de registrar a jornada de trabalho, seja ela prevista contratualmente ou não. Ele acredita que a medida resultará na eleva-ção de custos, e ainda, as empresas terão que incrementar a gestão de seus recursos humanos para controlar, de forma mais ri-gorosa, as jornadas de trabalho.

Um dos artigos da portaria prevê o

uso de programas e equipamentos espe-cíficos reconhecidos pelo Ministério do Trabalho. Com isso, Neto acentua que as desenvolvedoras de softwares e fabrican-tes desses produtos possivelmente terão prejuízo. Para Neto, a portaria e seu ex-cesso de exigências prestaram um desser-viço à evolução das relações entre capi-tal e trabalho, colocando na vala comum bons empresários por causa de uma mi-noria avessa à lei. “Além de acabar com o

princípio da boa-fé, essa adequação é um atestado de incompetência do Estado, que falhou no dever de fiscalizar todos e punir apenas aqueles que estão agindo irregular-mente”, lamenta o assessor. Segundo ele, cabe às Confederações Patronais emitir esforços perante o Ministério do Trabalho e Emprego para que este reveja o teor da portaria e permita o uso do sistema ele-trônico do ponto no controle das jornadas de trabalho.

Page 25: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 33

complicaçõesEm suma, as empresas não estão

obrigadas a adotar o registro eletrô-nico de ponto, caso optem pelo ob-soleto sistema manual e mecânico. No entanto, se adotarem, deverão seguir as diretrizes previstas pela portaria. “Isso pode desencadear o uso daquela antiga máquina de car-tão”, ressalta Neto (foto).

Segundo o assessor, a portaria entra totalmente em vigor em agos-to deste ano. As empresas que não estiverem ajustadas com a portaria poderão ser autuadas e terão, judi-cialmente, seus registros eletrônicos de ponto invalidados. “O emprega-dor terá um documento que não servirá mais como prova de controle da jornada do funcionário”, afirma.

Daniel Z

imm

ermann

Page 26: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 33

Há 41 anos atuando no segmento de madeiras, o Grupo Romeu Georg ampliou os serviços para outros se-tores, como papelaria, posto de ga-solina e administradora de bens. O sócio-diretor do grupo, Marcelo Ro-meu Georg (foto), conta que o car-ro-chefe é a linha de produtos para marcenaria, encontrada na tradicio-nal loja de materiais de construção localizada na Itoupava Norte.

Filiais da Romeu Georg estão espa-lhadas pelos bairros. Segundo Marcelo, as lojas podem ser encontradas no Garcia, Badenfurt, na rua Sete de Setembro e na cidade de Indaial.

“A tendência é focar no Vale do Itajaí e investir nos bairros, que estão se for-talecendo comercialmente. Em 2010, va-mos abrir outras três lojas de materiais de construção, mas ainda não temos lugares definidos”.

CASE EMPRESARIAL

trAdição MADEIREIRA

26

Dan

iel Z

imm

erm

ann

concorrência O sócio-diretor afirma que o principal

desafio da empresa é a concorrência. De acordo com Marcelo, empresas do mes-mo segmento vêm de outros lugares do Estado para se fixar na região. “Temos que trabalhar muito para não perder em lucratividade, especialmente por causa dos custos altos que temos no Brasil”, ressalta o empresário.

O Grupo Romeu Georg conta com 160 funcionários, sendo que 110 traba-lham nas lojas de materiais de construção. Dividido em gerência comercial e finan-ceira, cada filial tem seus responsáveis. Contudo, Marcelo pensa em modificar essa estrutura e colocar responsáveis em cada segmento do grupo. “Acho que vamos coordenar melhor o empreendi-mento se colocarmos, por exemplo, al-guém à frente do setor mobiliário e outro à frente do setor hidráulico”, explica.

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ODORIZZI

PERFIL

razão Social: Romeu Georg Comércio e Representação Ltda. Fundação: 1968 Fundador: Romeu Georg ramo de atividades: Materiais de construção (principal) Área construída: na matriz – 4 mil metros quadrados colaboradores diretos: 160 pessoas colaboradores indiretos: 20 pessoas no transporte e representação

Mais de quatro décadasEm 1968, recém-chegado de Porto União (SC), Ro-

meu Georg, com vasta experiência no ramo madeireiro, percebeu que a região prometia futuro a qualquer tipo de comércio. O Bairro Itoupava Norte foi escolhido pelo fundador para estabelecer o pequeno negócio.

Já no primeiro ano de vida, a seriedade na condução dos negócios consolidou a pequena empresa que, no ano seguinte, embarcava para os centros compradores um va-gão de madeira por semana, além de manter uma média de embarque de dois caminhões diários do produto.

Percebendo que havia um horizonte maior para o co-mércio, em 1972, Romeu Georg diversificou os produtos representados e passou a atuar com a indústria moveleira e material de construção.

Nos anos seguintes, a Romeu Georg expandiu o le-que de clientes para a Região Nordeste, além do Sudoes-te do Paraná, Sul e Oeste de Santa Catarina e região do Alto Uruguai e Missões, no Rio Grande do Sul.

Segundo Marcelo, o fundador da empresa, Romeu Georg, foi o visionário da empresa. Foi preciso coragem e atitude para construir um grupo que se expande a cada ano que passa.

Temos que trabalharmuito para não perder em

lucratividade, especialmentepor causa dos custos altos

que temos no Brasil.

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NúCLEOS SETORIAIS

Fundado em junho de 2006, o Nú-cleo de Indústrias de Eletroeletrônicos da Acib é composto por oito empresas que reúnem representantes a cada três semanas para trocar experiências e informações sobre o setor. De acor-do com o coordenador do núcleo, Die-ter Claus Pfuetzenreiter, da Provolt/ Projetech, a aproximação com entida-des financeiras, de apoio tecnológico e o intercâmbio entre as empresas da cadeia produtiva de eletroeletrônicos são objetivos comuns entre os partici-pantes. “Juntos, procuramos promo-ver ações que visam ao aprimoramen-to profissional dos colaboradores e dos processos das empresas, através de parcerias com instituições de ensino, órgãos públicos e laboratórios de aná-lise”, adiciona.

De acordo com o coordenador, o nú-cleo se fortalece através da divulgação de tecnologias, participação em feiras, eventos e mostras técnicas. Para Dieter, a aproximação com entidades como Furb, Senai, Sebrae, Cedup e Crea, entre outras, também con-tribui para o crescimento do núcleo e das empresas que o integram.

União

A estratégia de aproximação já rendeu frutos. Em parceria com o Sebrae, o núcleo está iniciando a implantação do programa Arranjo Produtivo Local (APL). De acor-do com Dieter, essa iniciativa tem foco nas empresas do mesmo setor, de uma mesma cadeia produtiva. O objetivo é aproximar empreendimentos do Vale do Itajaí, propor-cionar uma forte relação com o mercado da região, aproximar fornecedor e cliente do início ao fim da cadeia produtiva e aproveitar a mesma dinâmica econômica.

“Estamos na fase de levantamento das empresas que vão compor a APL. Depois, vamos nos reunir para apresentar o proje-to, organizar eventos, feiras e treinamentos”, descreve. Para o coordenador, o programa é garantia de um grande futuro para as empre-

sas do setor. Ele garante que todos desen-volvem mais quando se trabalha em conjun-to, uma vez que as entidades e o mercado recebem melhor um grupo organizado e fortalecido.

O diretor da Provolt, Dieter Claus Pfuetzenreiter, coordena o núcleo

CORRENTE

energéticA

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INTEGRANTES

Blutrafos Engesul Provolt Samrello Meyer PCI Baher Selgron Senai

Kakau Santos / Arquivo M

undi Editora

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ARTIGO

Determina o Artigo 31 da Lei n° 8.212/91, na redação lhe dada pela Lei n° 9.711, de 1998, que a empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de tra-balho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. Segundo o parágrafo 1º do Artigo 31, o valor retido será compensado por qual-quer estabelecimento da empresa ceden-te da mão de obra, por ocasião do reco-

lhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos segurados, sendo que, nos termos do parágrafo 2º, na impossi-bilidade de haver compensação integral, o saldo remanescente será objeto de res-tituição.Entende-se como cessão de mão de obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de tercei-ros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contrata-ção, enquadrando-se na situação prevista os seguintes serviços: limpeza, conserva-ção e zeladoria; vigilância e segurança; empreitada de mão de obra; contratação de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019/74.Da leitura da legislação, aparentemente, não há qualquer problema para aquelas empresas cedentes de mão de obra que sofrem a retenção, uma vez que o valor então retido poderá ser compensado com as contribuições previdenciárias de-vidas sobre a folha de salários e, havendo saldo remanescente, este será restituído.Todavia, o problema reside exatamente nesta restituição, que demanda pedidos administrativos e toda burocracia imposta pela Administração Pública, além de dar aos agentes administrativos a prerrogati-va de deferir a devolução quando bem entenderem, ou seja, quando estiverem interessados em analisar o pedido, o que pode demandar vários anos, com o acú-mulo constante de créditos pelas empre-sas que, muitas das vezes, antes de re-ceberem uma restituição, já possuem um saldo credor expressivo a demandar um novo pedido e assim sucessivamente.O trabalho proposto é dar agilidade a este processo de restituição, com o le-vantamento do crédito e a elaboração dos pedidos administrativos de restituição ou de compensação com outros tributos federais – o empresário escolhe a medida a ser encampada – e, passados 60 dias sem uma resposta da Receita Federal, a medida seguinte é a impetração de um

Mandado de Segurança contra ato omis-sivo, ou seja: caberá a ação pela omissão da Administração Pública em dar uma resposta ao contribuinte, a qual tem o prazo de 60 dias para dar um parecer, nos termos do Princípio da Eficiência alberga-do nos artigos 48 e 49 da Lei 9.784/99. Assim, passados 60 dias do pedido ad-ministrativo de restituição ou de com-pensação com outros tributos federais, sem que haja uma resposta, impetra-se o Mandado de Segurança para obrigar a Administração Pública a dar uma resposta, sendo que, se for positiva, o dinheiro será imediatamente restituído para a empresa e, se for negativa, haverá a necessidade de impetração de outro Mandado de Se-gurança para declarar o direito líquido e certo à restituição. A intenção do trabalho, portanto, como já mencionado, é dar agilidade ao pro-cesso de restituição, sem que a empresa cedente de mão de obra tenha que se su-jeitar à vontade da Administração Pública e da famigerada lentidão na análise dos pedidos elaborados pelos contribuintes.Importante: nos pedidos será requerida a recuperação dos valores detectados nos últimos 10 anos, corrigidos pela taxa de juros Selic, porém, para que seja possí-vel esta recuperação decenal, os pedidos deverão ser protocolados junto à Recei-ta Federal até maio de 2010, a partir de quando passará a vigorar a regra da Lei Complementar 118/2005, que estabelece o prazo de cinco anos para a recuperação de tributos.Outro alerta: o trabalho será feito em cada empresa individualmente, eis que não existe a possibilidade de se fazer um trabalho coletivo, sendo que os hono-rários em razão dos serviços prestados, igualmente, será cobrado por empresa, na proporção de 20% sobre o valor a ser recuperado.

Gian Carlo PossanAdvogado tributarista, integrante da

Morastoni & Advogados Associados, com pós-graduações em Direito Tributário e

em Contabilidade Financeira e Auditoria

retenção de 11% CONTRIBUIÇÃO PREvIDENCIÁRIA – RESTITUIÇÃO

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Daniel Z

imm

ermann

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ACIB É NOTÍCIA

32

Novas prioridades para o aeroporto Quero-Quero foram defini-das em uma reunião dia 14 de janeiro entre representantes da Acib, do Executivo municipal, governo do Estado e das empresas Zênite e H&S, responsáveis pelos projetos e estudos relativos à área.

O primeiro passo a ser tomado após o encontro é a contrata-ção, pela Prefeitura, de um estudo ambiental e o cadastramento das propriedades existentes no entorno do aeroporto para futuras desa-propriações. Paralelamente, o Executivo providenciará a declaração de utilidade pública daquela região.

Além disso, o responsável pelo projeto da empresa Zênite, Sérgio Lubitz, comprometeu-se em apresentar um levantamento dos custos necessários para o balizamento noturno. Após a conclusão deste estu-do, a Acib pretende apresentá-lo ao governo do Estado, para, então, proceder à licitação da obra.

Outra ação imediata será a atualização das restrições existentes na área do aeroporto, como as antenas que impedem o pouso e a de-colagem de determinados tipos de aeronaves. A partir desse relatório, também serão tomadas as providências necessárias para adequação da área.

O presidente do Seterb, Rudolf Clebsch, ressaltou que, ao con-trário do que muitos pensam, o aeroporto não está parado, mas sim atuando com quase 1 mil operações por mês. O sócio da H&S Servi-ços Aeronáuticos Clairton Hammer disse que é importante um tempo de maturação para qualquer aeroporto operar voos comerciais com segurança, como é o caso do Quero-Quero.

Comissão analisa prioridades para o aeroportoC

ristiane Soethe / Divulgação

IBGE PRECISA DE LOCAL PARAPOSTO DE COLETA

O IBGE vai realizar este ano o Censo 2010. Para isso, o instituto precisa criar em Blumenau algumas unidades de trabalho temporárias denominadas de Postos de Co-leta. O Posto de Coleta é a unidade mais descentralizada da estrutura censitária do IBGE. É o local onde se reúne a equipe encarregada da coleta de dados de uma de-terminada área. Por isso, o IBGE necessita da cessão de um espaço onde possa instalar o posto. O trabalho será desenvolvido de janeiro a dezembro de 2010. Em Blu-menau serão contratados 41 agentes censitários e 300 recenseadores.

Os interessados em ceder espaço podem entrar em contato até o dia 15 de janeiro de 2010, com Eduardo César Petermann, pelos fones: (47) 3322-4081 e 3340-1332, ou pelo e-mail [email protected].

palestra “classes c e d – Não dá para viver sem eles”Ministrante: Cristina MarinhoQuando: 09 de fevereiroHorário: 19hLocal: sede da Acib

AGENDA

SAIBA MAIS

As finalidades do posto de coleta são:- Acolher a equipe o mais próximo possível da área pesquisada, propiciando as condições necessárias para o exercício de suas atribuições e a boa interação de seus componentes;- Oferecer facilidade de contato com as coordenações regionais, estaduais e nacionais e com a comunidade local;- Servir como local de recepção e transmissão de informações via internet.

O posto de coleta necessita de:- Uma sala para abrigar 13 pessoas;- 13 mesas para atendimento com uso de computador;- 26 cadeiras- ponto de internet e de telefone- ar condicionado

QUERO-QUERO VOLTAà PAUTA DE DISCUSSõES

treinamento “Introdução ao Mercado Acionário”Promotor: Acib/Fundamento Investimentos Quando: 22 e 23 de fevereiroHorário: das 18h30 às 21h30Local: sede da Acib

treinamento “Mercado Acionário em Análise técnica”Promotor: Acib/Fundamento InvestimentosQuando: 10 e 11 de marçoHorário: das 18h30 às 22h Local: sede da Acib

treinamento “Importação”Promotor: Acib/Banco do BrasilQuando: 16 de marçoHorário: das 8h30 às 17h30Local: sede da Acib

Inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3326-1230, com Aline.

Page 33: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 33

33

NOVOS ASSOCIADOS

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ESTADUALIZAçãO DO PRêMIO GUSTAV SALINGER

CAIxA ECONÔMICA APONTAPERSPECTIVAS PARA O ANO 2010

A primeira reunião de trabalho do ano para o presidente da Acib, Ronaldo Bau-mgarten Junior, foi com a Caixa Econômi-ca Federal, em 13 de janeiro. Baumgarten aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do apoio da Caixa ao prêmio Gustav Salinger.

O superintendente regional da institui-ção, Elcio José Coelho de Lara, destacou que o banco, embora público, tem atuado fortemente com o segmento empresarial. “No ano passado, quando os bancos estran-geiros recuaram nas linhas de financiamento devido à crise, a Caixa avançou 60% com relação a 2008”, contabilizou. Em 2009,

segundo Lara, foram operados R$ 170 mi-lhões em habitação só em Blumenau, contra R$ 40 milhões operados em 2008.

Além disso, o superintendente falou so-bre os convênios especiais disponibilizados para associados da Acib em linhas de crédito e de investimento, com juros até 20% mais baixos. A Caixa também está criando em Blumenau uma célula corporate, destinada a fomentar negócios com médias e grandes empresas.

Outro projeto da instituição financeira para este ano é o financiamento de unidades habitacionais de até R$ 100 mil, em parceria com construtoras.

Acib reforça pedido de apoio para o Prêmio Gustav Salinger

A Acib Jovem vem discutindo junto ao Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc) ques-tões pertinentes à estadualização do Prêmio Gustav Salinger. A partir deste ano, empresas de todo o Estado poderão concorrer nas etapas regionais. A final deve ocorrer em Blumenau, no dia 5 de novembro, dia municipal e estadual do empreendedor.

Cristiane Soethe / D

ivulgação

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34

CDL É NOTÍCIA

PROMOçãO NATAL DE SORTE EMBLUMENAU ENCERRA COM SUCESSO

Encerrada no dia 15 de janeiro, a promoção Natal de Sorte em Blumenau entregou, no total, 244 prêmios aos consumidores, entre notebooks, carros, motos e vales-compra de R$ 100,00 e R$ 200,00. A campanha, promovida pela CDL e pelo Sindilojas de Blumenau, teve como grande destaque os sorteios diários no mês de dezembro e a imensa quantidade de cupons distribuídos, cerca de 850 mil. O co-mércio de Blumenau aderiu à iniciativa que também foi muito bem aceita pelos consumidores, sendo que os principais prêmios da cam-panha, os carros e motos, foram sorteados nos dias 24 de dezembro e 15 de janeiro. “Estamos extremamente satisfeitos com a repercussão desta promoção, que, além de premiar os consumidores blumenauen-ses, também movimentou ainda mais o comércio no Natal”, afirma o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. As entidades agradecem a participação de todos os lojistas associados que aderiram à campa-nha, bem como aos patrocinadores Breitkopf Veículos e Dayun Motos. A listagem completa dos ganhadores está disponível no site da CDL www.cdlblumenau.com.br. Mais informações também podem ser obti-das pelo telefone (47) 3221-5735. Mais de 200 consumidores foram premiados com vales-compra

GANHADORES DOS CARROS:

joão de Meira(Casa Salzi)

GANHADORES DAS MOTOS:

Sidnei Fandaruff(Niágara Têxtil)

GANHADORES DOS NOTEBOOKS:

Francisco carlos rosa castelo (Pering Materiais de Construção) Alvino Bento (Sulamericana

Modas) Adilson jesus cardoso (Auto

Posto Tribess) rudeni Georg (Shopping H) Irene Oribka (Iracema

Schwantz) Marcos Sérgio de Souza

(Mercado Bom Preço) Bertoldo Bittelbrun

(Sulamericana) juarez Oliveira da Silva (Crush

Calçados) Oriana Garcia (Shopping H) josé Geraldo de Almeida

(Materiais de Construção Krause) Melita Mette (Casa Rosada) Marcia regina Zuchi rech

(Meninos e Meninas) Valdir Ineichen (Relojoaria

Tribess) raquel Schroeder Wargues

(Malharia Camila) carlos roberto Leite (Loja

Patrícia)

Kelen Cristiane França(Sulamericana Modas)

Giovanni Ari Vieira(La Belle Moda Jovem)

Fotos Divulgação

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As entidades empresariais do comér-cio de Blumenau, CDL e o Sindilojas, estão promovendo de 18 de janeiro a 16 de fe-vereiro de 2010 a já tradicional campanha de liquidação de Verão ‘Liquida Blumenau’. Esta ação, que pretende envolver todo o comércio varejista da cidade, tem como objetivo atrair para Blumenau os turistas e visitantes que vêm ao nosso Litoral nesta época do ano, além de oferecer grandes benefícios aos consumidores locais. A in-tenção é estimular a promoção de ofertas, descontos, brindes e condições de paga-

mento especiais. A promoção é realizada também no mesmo período da Sommer-fest, promovida pelo Governo Municipal, e da Festa Pomerana, eventos que movimen-tam significativamente o fluxo de visitantes na região neste início de 2010. Para esta campanha, as entidades estão investindo em divulgação, inclusive nas principais vias de acesso a Blumenau e também no Lito-ral, com exibição de outdoors, inserções em rádio, jornal e televisão, além da distri-buição de material promocional impresso como cartazes e leques personalizados.

CALENDÁRIO CEV Análise de crédito – dias 1º, 4, 8 e

11/02Preparar o participante para realizar com segurança vendas a crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferra-mentas disponíveis no mercado.

Atendimento e recepção a clientes – dias 2, 3 e 4/02O curso tem como objetivo orientar o par-ticipante na qualidade total do atendimen-to, na imagem pessoal e organizacional de sua loja com a clientela, além de dispor de informações de como atender aos clientes, caracterizando-os em doze tipos.

técnicas de entrevista – dias 9, 10 e 11/02Capacitar os participantes nos novos conceitos de Recrutamento e Seleção para conduzir entrevistas, identificar e analisar posturas pessoais frequentes na seleção de pessoas.

Fluxo de caixa – dias 17, 18 e 19/02Técnicas de acompanhamento, interpreta-ção e projeção do fluxo decaixa e de preparação do planejamento financeiro. Durante o curso serão estuda-dos casos em que os participantes poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe.

Vendas externas – dias 22, 23 e 24/02Orientar e preparar o participante na demonstração do produto ou serviço fidelizando o cliente. Capacitá-los também para causar uma boa imagem pessoal, qualidade total e organizacional de sua empresa.

Sobre os cursosAulas das 19h às 22h, na Casa do Comér-cio CDLInclui: Certificado, apostila e cofee-break.

Informações e inscrições(47) 3321-5715 (47) 3221-5724 / [email protected] garantido para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

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DIRIGENTES LOJISTAS PARTICIPAM DA99ª CONVENçãO MUNDIAL DO VAREJO

Em 2010, dirigentes lojistas de Blume-nau participaram da missão empresarial brasileira, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), rumo à NRF 2010 – 99ª Convenção Mundial do Varejo. Conhecida como Retail´s Big Show, a NRF ocorre ano a ano em Nova York (EUA), sendo respeitado como o mais importante evento do varejo do Planeta. Por meio de exposição de produtos, seminários, apre-sentação de cases mundiais, troca de ex-periências e tecnologia de última geração, o encontro é fundamental para se conhe-cer as principais estratégias de mercado e as inovações que estarão fazendo parte do varejo em todo o mundo. De Blumenau, fizeram parte do grupo o presidente da CDL Paulo Cesar Lopes e o ex-presidente da entidade Marcelino Campos. O evento

foi entre 10 e 13 de janeiro e, paralela-mente, teve também uma grande feira de produtos e serviços para o varejo.

A partir da esquerda: Alexandre Buhaten (Primeiro Mundo Turismo), César Buschermöhle (Conselheiro na

FCDL-SC), Marcelino Campos (CNDL), Roque Pellizzaro Jr (CNDL), Paulo

Cesar Lopes (CDL Blumenau) e Sérgio Alexandre Medeiros (FCDL/SC)

ENTIDADES DO COMÉRCIO PROMOVEM MEGA PROMOçãO

Divulgação

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SINDILOJAS É NOTÍCIA

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ESTADO TEM BOAS PERSPECTIVASDE CONSUMO PARA O ANO 2010

A Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aponta que boa parte das famílias catarinenses ini-ciou o ano 2010 satisfeita com as atuais condições de emprego, renda e crédito e mais propensa a ampliar os gastos em curto prazo. A pesquisa foi realizada pela a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e tem como objetivo antecipar o potencial de vendas do comércio em todo o País. Em parceria com a CNC, o Núcleo de Pesquisas da Fecomércio/SC analisou os dados divulgados pela Confederação no mês de janeiro referentes ao Estado e constatou que o nível de emprego atual alcançou o índice de 138,9 pontos per-

centuais, ou seja, são mais famílias em-pregadas do que no ano anterior. Uma das medidas anticíclicas para combater os efeitos da crise foi a redução do IPI nos eletrodomésticos de linha branca. Ao questionar os entrevistados se eles consideram este um bom momento para investir nesse tipo de mercadorias, obteve-se que 74,5% acredita ser prová-vel que sim, provavelmente pela medida ter sofrido uma ampliação no período de redução. O índice de intenção de consumo das famílias no mês de janeiro é 143,2%, o que demonstra que 43,2% das famílias encontram-se otimistas em relação ao seu consumo.

Fonte: Fecomércio/SC

CONTRIBUIçãO SINDICAL

Divulgação

De acordo com o que está previsto no Artigo nº 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), até o dia 31 de janeiro todas as empresas devem fazer o pagamento da Contribuição Sindical. A referida contribuição possui natureza tributária e seu recolhimento é compul-sório. O valor que as empresas deverão contribuir é calculado sobre o capital social e o pagamento poderá ser reali-zado nas agências da Caixa Econômica Federal ou em estabelecimentos da rede

lotérica. Destaca-se que as empresas op-tantes pelo Regime Simplificado de Tri-butação, Super Simples, também devem pagar a Contribuição Sindical, de acordo com a Lei Complementar nº123/2006. É importante ressaltar que a quitação da contribuição, que deve ser apresen-tada perante a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), também é essencial em concorrências públicas e obtenção de registros ou licenças para funcionamento.

Pesquisa aponta que maioria das famílias está propensa a ampliar os gastos

Apesar de a economia mundial ter sofrido grande impacto com a crise econômica financeira, no âmbito de conciliação o resultado superou as expectativas. Mesmo que a conciliação seja um ato vo-luntário, ou seja, depende exclusi-vamente das partes envolvidas, o empresário precisa dispor de ca-pital para transacionar a demanda pleiteada pelo empregado. O te-mor era de que os índices despen-cassem, mas não foi o que as esta-tísticas demonstraram, pois o ano 2009 fechou com média de 57% de conciliações, o que superou o resultado de 2008. Estes números demonstram que a conciliação está vencendo os dogmas culturais e se inserindo na sociedade como meio eficaz na solução dos conflitos. Segundo a executiva da Concilia – Câmara de Conciliação Traba-lhista de Blumenau, Priscila Krie-ger, “talvez a obrigatoriedade da submissão não seja realmente o caminho, porém, com a mudança cultural e com saldos, a tentativa de conciliação seja efetivamente voluntária, por opção das partes, por entenderem que a concilia-ção é a solução”. É certo que nem toda a demanda é passível de conciliação e que, em certas situações, demanda-se a inter-venção do Poder Judiciário, po-rém, a conciliação deve sempre ser priorizada por ser um meio eficaz na solução de conflitos.

SALDO POSITIVO EM 2009

COLUNA CONCILIA

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PROGRAMA EMPRESA CIDADã JÁ VIGORA

A partir de 1º de janeiro de 2010 entrou em vigor o Decreto nº 7.052, que regulamenta a Lei nº 11.770/08 e institui o Programa Empresa Cidadã, possibilitando às empregadas ampliação do período de licença-materni-dade por mais 60 dias - dos quatro meses atuais para seis meses. A presente legislação faculta às empresas o direito de aderir ao programa mediante procedimentos junto à Secretaria da Receita Federal, sendo que, para aquelas tributadas com base no lucro real, os custos decorrentes da prorrogação serão deduzidos do im-posto devido em cada período de apuração, vedada a dedução como despesa operacional. Na parte que cabe às empregadas, há a necessidade de formulação de requerimentos até o fim do primeiro mês pós-par-to, o que vale também para os casos de adoção, ob-servados critérios de proporcionalidade em razão da idade da criança adotada. Desta forma, a prorrogação da licença-maternidade somente acontecerá se as em-presas interessadas aderirem ao programa e, feito isso, suas empregadas venham a requerer o aludido benefí-cio estabelecido por lei.

Passou a vigorar em Santa Catarina, a partir de 1º de janeiro de 2010, o Salário Mínimo Estadual, previsto na Lei Complementar nº 459/09, que fixou pisos salariais por ca-tegorias, em valores que vão de R$ 587,00 a R$ 679,00. Por ser nova no Estado, a referida lei suscita dúvidas quan-to a abrangência e aplicação, tendo sido, inclusive, objeto de notificação por parte do Ministério Público do Trabalho, recomendando aos sindicatos que se abstenham em esta-belecer pisos inferiores aos nela previstos em acordos e/ou convenções coletivas a serem firmados. Mesmo vigente, o Salário Mínimo Estadual tem aplicação às categorias não-contempladas por Lei Federal, Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho, conforme expressamente prevê o Artigo 3º, da lei em referência. A exceção que se apresen-ta, consiste na aplicação do novo Salário Mínimo Nacional (R$ 510,00), caso o piso salarial previsto em acordo ou convenção coletiva seja inferior a este. Desta forma, a Lei Complementar sem dúvida tem aplicação restrita nos seus exatos termos, prevalecendo, até o final de suas vigências, acordos e convenções coletivas de trabalho firmados antes de 1º de janeiro de 2010.

VIGêNCIA DO SALÁRIO MÍNIMO ESTADUAL

COLUNA JURÍDICA

Com a proximidade do Carnaval, que este ano ocorre nos dias 15 e 16 de fevereiro, o Sindilojas está orientando o comércio a respeito do que estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho, conforme abaixo:

1) A terça-feira de Carnaval (16/02/10) não será considerada feriado, mas sim, folga a ser concedida aos empregados;2) A folga poderá ser antecipada para segunda-feira (15/02/10);3) Caso seja concedida folga aos empregados no dia 16/02/10, metade deverá ser suportada pelas empresas (50% = até 4

horas) e, a outra metade, compensada pelos empregados, através de reposição de horas (50% = até 4 horas);4) As empresas poderão se abster de conceder folga a seus empregados nos dias 15 e 16 de fevereiro, trabalhando normal-

mente, contudo, terão de destinar, até 31 de julho de 2010 (término da vigência da CCT 2009/2010), folga em dia de sua escolha (empresa), sendo que neste caso, as horas serão suportadas pelas empresas.

Mais informações podem ser obtidas no Sindilojas pelo telefone (47) 3221-5750 ou pelo site www.sindilojasblumenau.com.br.

FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO NO CARNAVAL

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MEMóRIA

eduardo de Alencarescritor

Quem caminha pela rua XV de No-vembro e passa diante do imponente edifício que abriga o Shopping da he-ring não imagina que sob a estrutura repousam restos dos escombros da-quilo que foi o hotel delphy, com seu famoso restaurante nas décadas de 1940 a 1960. Ali era o ponto de en-contro da juventude de Blumenau, pois o “footing” era sempre aos domingos, das 19h às 22h. eunildo rebelo, Alci-des Machado, Guenther Oste, Walmor erwin Belz, Nagel Marinho, Ladislau rusowski, horácio rebello, Antonio edmundo pacheco foram alguns dos jovens frequentadores, hoje figuras co-nhecidas do meio empresarial e profis-sional de Blumenau.

Da “jeunesse dorè”, ou juventude dou-rada, aquele foi o tempo das jovens Brigitte

Bernardes, Nelly Roseck, Marily Deeke, Ilka Reinert Siqueira (Tita), Adelgunte Groebel, Crista Jensen Bauer, Walmira Belz (Guinha), Waldiria Belz (Tuti) e tantas outras pessoas. O assunto gravitava em torno dos filmes que o Cine Busch anunciava ou as combinações para os próximos bailes, tardes dançantes, pla-nejamento de fim de semana, Temporada de Verão nas praias e, especialmente, futebol.

Nicolau, Testinha, René, jogadores do Olímpico – que fora Campeão Estadual em 1949 – eram pensionistas do Hotel Delphy e também faziam parte da galera animada e barulhenta dos fins de semana, sob os olhos complacentes do proprietário Erwin Belz e sua esposa Delphina, a “Dona Fina”, matriar-ca e excepcional cozinheira. Eram realizados banquetes e jantares para comemorar as vi-tórias dos times de futebol quando o Grêmio Esportivo Olímpico ou o Palmeiras Esporte Clube se alternavam no título de campeões da cidade. Por ali também passou o maitre Inácio, que hoje responde pelo restaurante do Tabajara Tênis Clube. Muitas destas infor-

mações foram resgatadas por Walmor Erwin Belz, filho do proprietário do Hotel Delphy. Em suas recordações, ele destaca que aquela foi uma época em que divergências políti-cas, sociais, empresarias, futebolísticas e até filosóficas eram discutidas com alto sentido de fraternidade.

Após os bailes, as turmas reuniam-se no restaurante para degustar coxas de galinha e outros quitutes. à tarde, juntavam-se no-vamente para o famoso café com pastéis.

Rua xv de Novembro em 2 de setembro de 1950, durante desfile do Centenário de Blumenau. À esquerda, a fachada do hotel

Arquivo H

istórico / Divulgação

hotel delphy

PARA COLABORAR

Se você possui fotos que

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História Ilustrada do Comércio e

queira contribuir, envie e-mal para

[email protected] ou ligue para o escritor eduardo de Alencar - (47) 9936-1882.

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