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Tudo na ponta do lápis Há 20 anos, o Sescon Blumenau reúne a classe de contadores e presta serviços de esclarecimento para as empresas e a sociedade PÁSCOA: Orion mantém uma tradição de mais de meio século na produção de chocolates O contador Leomir Antônio Minozzo preside o Sescon Blumenau e defende a diminuição da carga tributária nacional e da burocracia Ano 3 nº 23 MARÇO 2009 R$ 8,90

Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 23

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Tudo naponta do lápis

Há 20 anos, o Sescon Blumenaureúne a classe de contadores e presta

serviços de esclarecimento para as empresas e a sociedade

PÁSCOA: Orion mantém uma tradição de mais de meio século na produção de chocolates

O contador Leomir Antônio Minozzo preside o Sescon

Blumenau e defende a diminuição da carga tributária

nacional e da burocracia

Ano 3 nº 23MARÇO2009R$ 8,90

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(47) 3037 8500Neumarkt Trade & Financial Center | 5º andarRua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping

Tecnologia médica avançada

Além da Unimed,atende mais 13 convênios

Fácil localização

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EDITORIAL

Nos últimos dias, Blumenau deu mais um importante passo para o combate à pirataria de softwares. Com o apoio da Acib, CDL, Ampe e Sescon, fabricantes de programas de computadores se reuniram para discutir facilidades destinadas às empresas que pretendem se legalizar ou adquirir novos programas originais. As propostas vão ser enviadas ao Conselho Municipal de Combate à Pirataria, que as repassará às entidades que, por sua vez, darão conhecimento aos associados. Em um dia previa-mente agendado, cada fabricante virá a Blumenau apresentar sua proposta aos associados interessados.

A atitude representa uma grande evolução na relação entre os fabricantes de software e os seus clientes e uma impor-tante oportunidade aos empresários da nossa região de legalizar os programas de computador e não correr o risco de sofrer penalidades no futuro.

Nesse sentido, o Conselho Municipal de Combate à Pirataria – pioneiro no Estado – tem desenvolvido um trabalho lou-vável. Ele não atua apenas na repressão, mas principalmente na educação e conscientização. No ano passado, o Conselho, em conjunto com as entidades, deu início a um levantamento de dados sobre programas de computador usados nas empresas de Blumenau, com o objetivo de estimular a legalização dos softwares nesses locais. As empresas receberam correspondência por meio da qual puderam repassar detalhes a respeito da utilização desses programas e necessidade de aquisição de softwares legais.

A adesão não obteve o número esperado. Talvez não tenha ficado claro aos empresários que o objetivo desse procedi-mento não foi identificar ou punir quem utiliza versões falsificadas no seu negócio, mas sim levantar a quantidade de programas originais necessários para abolir os pirateados.

Diante dessa iniciativa e da disposição dos fabricantes em oferecer propostas facilitadas em preço ou condições de paga-mento, a Acib incentiva a participação dos associados. A intenção é acabar com o uso de softwares piratas, evitando problemas para os empresários e ajudando a economia e o desenvolvimento do País.

Ricardo StodieckPresidente da Acib

Combate à piratariaD

ivulgação

Softwares estão entre os produtos mais pirateados na atualidade

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EM DEFESA DASUSTENTABILIDADEAMBIENTALUmwelt presta assessoria, consultoria e monitoramento ambiental para empresas

06QUEM CUIDADA SAÚDE DE TODA EMPRESA

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A INCLUSÃO SOCIALTEM ENDEREÇOCERTO NA CIDADE

21

4

SUMÁRIO

EDITOR EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - [email protected] Wilke - 01227 JP (MTb/SC) - [email protected] ASSISTENTEGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - [email protected]ÓRTERESAna Paula Lauth, Elis Facchini, e Kakau Santos (Fotografias); Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional)EDITOR DE ARTEGuilherme Faust Moreira - [email protected] DE CAPAIvan SchulzeGERENTE COMERCIALCleomar Debarba - 47 3035.5500 - [email protected] EXECUTIVONiclas Mund - [email protected] EDITORIALLuiz Mund - 0189 JP (MTb/SC) - [email protected]

TIRAGEM4.000 exemplares

Projeto Casa Brasiloferece oportunidadepara toda a comunidade

Presidente LeomirAntônio Minozzo falados 20 anos do Sescon

Kakau Santos

Ivan Schulze

Ivan Schulze

10 Prime tem R$ 14,4 mi para projetos inovadores

26 Núcleo Setorial de Agências de Viagens e Turismo

28 Prestando contas: deputada Ana Paula Lima

30 Artigo - A força tarefa nacional da Caixa no Vale do Itajaí

32 Acib é notícia

34 CDL é notícia

36 Sindilojas é notícia

38 Memória

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UM DOCE NEGÓCIO Há mais de meio século a empresa Orion mantém uma tradição de família produzindo chocolates finos

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5

Conselho Editorial

Acib: Ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDL:Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas:Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau Mundi EditoraLuiz Mund, Sidnei dos Santos e Cleomar Debarba

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau - SC47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165CEP: 89010-300Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Ivan Schulze

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Elis [email protected]

Estar atento às questões ambien-tais faz parte do dia-a-dia das em-presas e entidades públicas. Ques-tões estas que, no passado, não eram prioridade. O alemão Jörg Henri Saar, radicado no Brasil há 20 anos, conta que a conscientização dos bra-sileiros tem aumentado considera-velmente nos últimos tempos. A sua empresa, a Umwelt (que significa meio ambiente, em alemão) presta assessoria, consultoria e monitora-mento, desenvolvendo processos biológicos para a área ambiental.

Jörg Henri Saar veio ao Brasil para concluir seu pós-doutorado em Micro-biologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Biólogo formado pela Universidade de Saarbrücken, na Alemanha, mestre pela Universidade de Tübingen, também no seu país, e doutor pelo Centro Nacional de Pesquisa Cientí-fica (CNRS), na França, todos na área de Microbiologia, Saar se apaixonou pela bio-diversidade brasileira e preferiu não voltar

mais à Europa. Foi no Brasil que ele des-cobriu sua verdadeira vocação: atuar junto às empresas e promover pesquisas para solucionar problemas ambientais através de processos inovadores.

Parte da descoberta da importância prática do seu conhecimento em solu-ções ambientais, Saar credita ao professor Ernesto Raizer. Após atuar na Fundação Oswaldo Cruz (departamento de enge-nharia genética), no Rio de Janeiro, e no Centro de Desenvolvimento Biotecno-lógico (CDB), em Jonville, o alemão foi convidado pelo então professor para tra-balhar na empresa RZ - Resíduos Zero, especializada em assessoria e consultoria na área ambiental. “Entrei como consultor e depois fui contratado. O Ernesto me mostrou um mundo completamente dife-rente de laboratório de pesquisa. Ele me jogou na água fria, literalmente. Foi muito impactante para mim, no bom sentido”, recorda-se Saar.

Devido a problemas na área de geren-ciamento, a RZ não prosperou. Mesmo assim, Saar já mantinha, em paralelo, “uma pequena casa de negócios ambientais”, desde 1996. Três anos depois, a Umwelt consolidou-se para atuar junto às empre-

sas. “A Umwelt hoje é a RZ que o Ernes-to sonhou”, diz. O desenvolvimento da empresa como é hoje, deve-se também a um empresário alemão, blumenauense por escolha, Rudi Müller, que foi quem apostou e investiu na idéia na época.

Todo o conhecimento da academia, Saar aplica no dia-a-dia de sua empresa. São ações, projetos e pesquisas constan-temente renovados. Por ter atuado mui-tos anos como professor em universida-des (Minas Gerais, Rio de Janeiro e Itajaí), Saar sabe a importância de trazer esse co-nhecimento para a prática. Estudantes dos cursos de Química, Engenharia e Biologia têm a oportunidade de fazer seu estágio na Umwelt, desenvolvendo análises e pro-porcionando inovações para a empresa.

A grande dificuldade de Saar, gerente geral da Umwelt, é com a parte adminis-trativa. “A parte técnica é a coisa mais simples, mas trabalhar com recursos hu-manos, com vendas, com interação entre cliente e empresa é complicado”, admite o empreendedor, que conta com 20 fun-cionários. Para ampliar o conhecimento nesse sentido, Saar participou de vários cursos, em especial o Empretec, promo-vido pelo Sebrae.

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meio ambiente

CASE EMPRESARIAL

Kaka

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ntos

COMPROMISSO COM O

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Hoje, os principais problemas da área ambiental estão concentrados nas emis-sões atmosféricas de gases poluentes que precisam ser tratados, bem como resídu-os líquidos e sólidos, efluentes e conta-minação dos solos. “Na Umwelt, 90% do nosso trabalho é relacionado a tratamen-to de efluentes”, pontua o empresário Jörg Henri Saar.

Com constantes atividades de pes-quisa e inovação, a Umwelt promove processos biológicos e adequação de equipamentos para solucionar proble-mas com o tratamento de esgotos, por exemplo. Em empresas da área têxtil, um dos focos da Umwelt, estima-se uma perda média de 10% a 15% de corantes de tingimento para os efluentes gerados. Para estes casos, a Umwelt desenvolveu o Processo Desco, que tem como obje-tivo a alimentação contínua de bactérias que consomem os corantes presentes no efluente bruto. Após esta etapa, os resíduos seguem para tanques aerados, sem afetar a qualidade da biota e a per-formance dos processos de decantação e polimento. O Processo Desco é mo-nitorado por análises físico-químicas de rotina, como pH, cor, turbidez, teor de oxigênio e quantidade de sólidos. “O processo foi implementado em 2003 e a implantação nas têxteis vem crescendo aos poucos. Ele remove até 70% da cor do efluente, dependendo do corante”, destaca Saar.

Para ele, o Processo Desco está que-brando paradigmas no Brasil, que ainda compra bactérias de outros países para tratar seus efluentes. “Como microbiólo-go, eu me revolto. Por que comprar bac-térias de Michigan, nos Estados Unidos, se o Brasil tem a maior biodiversidade do mundo? Eu não preciso de bactérias norte-americanas para tratar efluentes brasileiros. O Processo Desco cria bacté-rias no mesmo local”, explica o empreen-dedor. Além dessa vantagem, o processo é de baixo custo, utiliza menos produtos químicos na água e beneficia o meio am-biente.

Bactériasbrasileiras para efluentesbrasileiros

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Saar monitora os resíduos industriais que voltarão como água limpa para os rios

Fotos Kakau Santos

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Controle de qualidade

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CASE EMPRESARIAL

Na busca por melhores produtos aos clientes, além de mostrar a confiabilidade de seus resultados, a Umwelt implantou o sistema de qualidade baseado na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. Esta es-tabelece requisitos gerais para a compe-tência de laboratórios de ensaio e de ca-libração, oferecendo cuidados dobrados com amostragens e retorno aos clientes.

Esta confiança ampliou o nicho de mercado da empresa. Hoje, a Umwelt atende clientes de todas as partes do País, em especial, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Paraná, além de inúme-ras empresas têxteis da região. A entrada de amostras nos laboratórios é apenas

o início de toda a análise das empresas, que recebem consultoria, assessoria e participam de projetos que visam aplicar pesquisas e desenvolver alternativas para preservar o meio ambiente.

Sobre a satisfação em contribuir para a preservação ambiental, Jörg Henri Saar afirma em poucas palavras: “Estou realiza-do. Eu me encontrei e consigo repassar todo o aprendizado como biólogo nesse segmento empresarial. O Brasil me deu muitas oportunidades, que não teria na Europa. Eu aprendo todos os dias algo novo e quero levar sempre adiante esta idéia de preservação, de cuidar do meio ambiente”. Procedimentos rigorosos no laboratório

PERFIL Razão Social:

Umwelt Ltda. - Assessoria Ambiental

Fundação: 16 de maio de 1996

Fundadores: Jörg Henri Saar e Nilma de Jesus Furtado da Silva Saar

Ramo de atividade: Assessoria e consultoria ambiental

Jörg Henri Saar ao lado da esposa maranhense

Nilma de Jesus Furtado da Silva Saar: a idéia central é preservar o meio ambiente

através de processos inovadores

Fotos Kakau Santos

Área construída: 600 m²

Colaboradores diretos: 14

Colaboradores indiretos: 5

Faturamento em 2008: R$ 790 mil

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CHOCOLATES

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Uma delíCia DE NEGÓCIO

Aos 51 anos de existência, a Orion Chocolates Finos sabe que qualidade é sinônimo de fidelidade. O controle da empresa é tão rigoroso que os pro-dutos podem ser encontrados ape-nas em lojas próprias, para garantir o bom estado dos chocolates, espe-cialmente em se tratando do tórrido calor de Blumenau. Diferente de ou-tras marcas, que misturam gordura hidrogenada e pó de cacau, a Orion utiliza apenas o mais puro chocolate, sem incluir substâncias que alterem a textura ou o sabor.

A gerente da empresa e filha dos fun-dadores, Regina Hoeltgebaum (foto), não revela números, mas afirma que a Páscoa

é a data em que mais cresce o movimento das duas lojas, uma no Shopping Neuma-rkt e outra na Rua Curt Hering. “Há várias datas em que as pessoas consomem mais chocolate, mas a Páscoa ganha de longe do Natal, que é a segunda data de maior movimento”, constata Regina. Para ela, que cresceu cercada dessas delícias, o chocolate é um presente universal, para todas as oca-siões. “É sedutor e faz bem à alma”.

Para encantar ainda mais os olhos e o paladar, a data vem recheada de diferentes opções na hora de presentear e ser pre-senteado. Além da variedade de coelhos e ovos, a empresa investe em decorações especiais como os ovos rendados (veja na página 12). A renda, feita delicadamente com o chocolate, deixa o trabalho gracioso

e único. Os bombons encontrados dentro do ovo são uma verdadeira tentação.

A qualidade e o sabor dos chocolates da Orion conquistaram o paladar não só de clientes da região, mas também de ou-tros estados, que não deixam de buscar os produtos nas lojas quando vêm a Blume-nau. Os produtos variam de acordo com a sazonalidade e cada época traz uma varie-dade de moldes para datas comemorativas. Além das drágeas e bombons tradicionais de recheio seco, há também os de recheio de licor e frutas ao conhaque. Chocolates com aromas diferenciados, como laranja e menta, e outros acrescidos de avelãs, casta-nhas ou nozes. Mas o grande destaque fica com as irresistíveis trufas, fabricadas apenas nos meses mais frios.

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Segredo que não se revelaVários tipos de massa de chocolate, vindos de fábricas diferentes, são utilizados

para produzir o chocolate da Orion. No processo são acrescidos aromas e outros elementos que fazem com que a combinação resulte em uma delícia com o cheirinho do chocolate Orion, segundo Regina.

Uma linha que vem ganhando destaque no mercado são os chocolates com maior concentração de cacau. A Orion trabalha com chocolates que vão de 60% a 70% de cacau, mais saudáveis e recomendados para pessoas com restrições alimentares. No início, o sabor pode causar estranheza, mas, apesar do leve amargor, a textura é tenra e o sabor envolvente, na medida certa para quem aprecia um bom chocolate.

A empresa também oferece produtos sem a adição de açúcar. As linhas que não são embaladas em alumínio e os bombons recheados são produzidos no máximo com um mês de antecedência para não perder o sabor e a textura.

A tradição que acompanha os Hoeltgebaum há meio século também é observa-da em outras famílias da região. Regina conta que pessoas que costumavam comprar quando jovens, hoje voltam para comprar para os filhos e netos. Os chocolates em forma de lápis, por exemplo, um dos produtos mais antigos da fábrica, são uma doce volta ao passado.

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A massa de chocolate recebe ingredientes e vai para as formas que moldam os diferentes produtos da empresa. Na Páscoa, os ovos

e coelhinhos têm a preferência de crianças e adultos

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CHOCOLATES

Doce históriaA Orion Chocolates Finos nas-

ceu em 1958 pelas mãos de Ewald e Nina Hoeltgebaum. Ewald já tra-balhava em uma fábrica de chocola-tes, de onde saiu para criar seu pró-prio negócio. O início foi tímido e os produtos dividiam espaço com a Panificadora Greuel, no final da Rua XV de Novembro. Posteriormente, o chocolate podia ser encontrado em um espaço na Camisaria Ge-lhard, ainda na Rua XV. O ende-reço próprio na Marechal Floriano, e onde a empresa abriu seu leque de produtos, foi ocupado até a en-chente de dezembro de 1980. No ano seguinte, a loja passou a ocu-par seu ponto principal na Rua Curt Hering.

O primeiro produto da Orion, e até hoje carro-chefe da empre-sa, foram as pastilhas de chocolate, vendidas a granel ou em caixas de isopor. Hoje, o proprietário Rolf Hoeltgebaum busca inovações vi-sitando feiras pelo Brasil e Europa e para se manter competitiva no mercado, a Orion mantém o foco na qualidade dos produtos, selecio-nando insumos que atendam aos rígidos padrões da empresa. As novidades em sabores, decorações, embalagens, entre outros itens, são criadas a partir da observação do mercado.

PERFIL Razão Social:

Chocolates Orion Ltda.

Fundação: 1958

Fundadores: Nina e Ewald Hoeltgebaum

Ramo de atividade: Fabricação e comercialização de chocolates

Unidades: uma fábrica e duas lojas

Postos de trabalho fixos: 13

Postos de trabalho temporário: 6

12

ARTESANAL E DELICIOSO: os ovos com decoração especial são montados cuidadosamente por Carla Krepsky, que “tece” a renda de chocolate e em seguida

dispõe os delicados enfeites. Os bombons do interior ficam visíveis e ajudam a aumentar a beleza e o desejo de degustar um chocolate especialmente preparado

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O contador Leomir Antônio Minozzo preside

o Sescon Blumenau

Ivan Schulze

REPORTAGEM DE CAPA

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CONTABILISTAS COMEMORAM 20 anos do sindiCato

Gisele [email protected]

Abrangendo nove cidades da região, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Asses-soramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescon) de Blumenau completa 20 anos de atuação em março 2009. Hoje, o Sescon tem em sua base territorial os municípios de Blumenau, Timbó, Ascurra, Gaspar, Indaial, Benedito Novo, Rodeio, Po-merode e Rio dos Cedros.

Para comemorar a data, no dia 20 de março o Sescon distribuiu um bolo para a comunidade na escadaria da Catedral São Paulo Apóstolo. A decoração especial trazia estampados todos os mais de 70 tributos pagos pelo contribuinte brasileiro. Com o intuito de conscientizar a popula-ção, também foram distribuídos panfletos educativos.

Filiado à Fenacon, órgão nacional da classe, o Sescon alcançou sua representati-vidade proporcionando oportunidades de crescimento aos associados, atuando na

defesa dos interesses da categoria, da valo-rização do profissional e a favor da justiça fiscal e tributária, além de contribuir com causas comunitárias de interesse social. O Sescon Blumenau também acompanhou e votou a favor do projeto de lei que alterou os escritórios de contabilidade do anexo 5 para o anexo 3 do Simples Nacional, com uma tabela de encargos mais favorável.

Ligado a entidades de Blumenau como o Conselho Municipal de Desenvolvimen-to Econômico e Social, da Intersindical da Região Metropolitana, do Conselho Cura-dor do Hospital Santo Antônio, do Conse-lho Municipal de Combate à Pirataria e do Conselho Consultivo do Senac, o Sescon tem um posicionamento estratégico para atuar em defesa da classe e dar sua contri-buição à comunidade.

Para o presidente do Sescon, Leomir Antônio Minozzo, o contador é o médi-co de toda empresa, pois cuida da saúde financeira e traz segurança, agilidade e eco-nomia. Através do sindicato, as empresas conseguem visualizar a melhoria do traba-lho, unem-se para defender seus interesses e são recebidos e ouvidos por órgãos de diferentes esferas do Poder Público. Entre

as bandeiras defendidas pela entidade, a principal é a redução da carga tributária e da burocracia do País.

O presidente avalia que a quantidade de impostos e tributos que o brasileiro paga, que está próxima dos 40% do Pro-duto Interno Bruto (PIB), atrapalha direta-mente o desenvolvimento do País. Além disso, não existe uma contraprestação de serviços adequada e se o cidadão quiser educação, saúde, segurança de qualidade tem que tirar dinheiro do próprio bolso. Segundo ele, a reforma tributária é uma ferramenta eficaz para acabar com a in-formalidade e, por conseqüência, evita a concorrência desleal, a burocracia e os altos valores.

Por outro lado, o cidadão que deveria atuar como fiscal, também age errado. Ao deixar de pedir a nota fiscal, o dinheiro deixa de ir para os cofres do tesouro e, consequentemente, não chega à socieda-de. Minozzo ressalta que há grande infor-malidade e sonegação no País e que aque-les que estão em dia com o fisco pagam por aqueles que fogem da obrigação. “É preciso maior fiscalização do Estado para que, com o pagamento correto, seja pos-

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Dentre as várias frentes do sindicato está a busca constante pela valorização e desenvolvimento profissional através da educação continuada. A entidade realiza cursos técnicos, atualização sobre legisla-ção, na área gerencial, liderança, comuni-cação, implantação da qualidade tanto no atendimento quanto no trabalho técnico e prazos de entrega que atendam às neces-sidades dos clientes.

Seminários e debates são feitos com representantes de órgãos como Receita Federal, Faema, Corpo de Bombeiros, en-tre outros, para que os profissionais pos-sam sanar suas dúvidas e tenham auxílio para interpretar a legislação. O Sescon Blumenau também conseguiu desenvolver parcerias e convênios que facilitam as vi-das profissional e pessoal dos associados da instituição.

Além da defesa da classe dos conta-

bilistas, o Sescon procura desenvolver a consciência de toda a comunidade em ações de destaque na cidade. Uma delas é o Declare Certo, que acontece gratui-tamente a cada mês de abril na Rua XV de Novembro. Cerca de 20 profissionais ficam à disposição da população para tirar dúvidas em relação à declaração do Im-posto de Renda de Pessoa Física.

Na sede da instituição são oferecidos cursos para formação de mão-de-obra para adolescentes que aprendem com os donos de escritórios de contabilidade.

Podem participar dos cursos qualquer pessoa que tenha interesse em desenvol-ver conhecimentos básicos sobre folha de pagamento, impostos, legislação tributária e contabilidade, entre outros temas.

Uma cooperação técnica prestada dentro do Sebrae tem orientado muitas pessoas sobre o que fazer para abrir uma empresa, mostrando todos os processos, documentos necessários, questões tri-butárias e local de registro. Para buscar o serviço, basta agendar um horário no Sebrae.

Novo espaço permite a atualização dos profissionais da área

Desenvolvimento profissional

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ulga

ção

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Salas equipadas com computadores e softwares de contabilidade ajudam nos projetos de educação continuada do sindicato

www.portalcontabilsc.com.br

www.portalcontabilsc.com.br/webradio.php

MAIS INFORMAÇõES

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REPORTAGEM DE CAPA

Fotos Ivan Schulze

AÇõES PARA 2009

Neste ano, o Sescon vai intensificar ações que já vinham sendo desenvolvidas. Duas importantes metas já foram cumpridas: o lançamento do Por-tal Contábil SC e da Rádio Web, duas ferramentas que vão aproximar a comunicação entre as enti-dades contábeis e associados, estudantes e a co-munidade.

Uma das prioridades do Sescon também será atuar na reconstrução de Blumenau, através da ar-recadação de recursos para a construção de casas para os desabrigados pelas chuvas de novembro. Outras medidas serão a promoção de ações para incentivar a formalização dos pequenos negócios e esclarecer os benefícios da Lei do Simples Nacio-nal, além da intensificação do combate à pirataria.

O Sescon comemora as duas décadas de trabalho destacando a união da classe com a participação de 200 empresas associadas, o entrosamento com ou-tras entidades e a participação da reforma do Código Tributário Municipal. Em 2008, a instituição inaugurou sua nova sede no Edifício Hering com ampla estrutu-ra física que contempla um auditório para 60 pessoas, laboratório informatizado para treinamento e capacita-ção profissional para até 20 alunos e salas administra-tivas. O presidente Leomir Antônio Minozzo reforça o desenvolvimento de um novo estilo de administração com melhores práticas de gestão, profissionalizando a entidade.

Há cerca de um ano, dentro da sede, o Sescon dispõe da Certificação Digital, que é a identidade vir-tual do cidadão ou da empresa. Com uma tecnologia que assegura o sigilo e a autenticidade de informações, os certificados são emitidos somente por empresas autorizadas pelo Governo Federal. A medida ajuda a agilizar processos, evitando filas, garantindo maior se-gurança e rapidez em processos como declaração do Imposto de Renda, consulta e atualização de cadastro de contribuinte pessoa física e mais uma gama de ou-tras vantagens.

Razões para comemorar

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Bem ViVer engenhariaUma estrutura de concreto armado

mal-cuidada, que não passa pela manu-tenção periódica de especialistas, pode ser uma ameaça à segurança. Segundo o gerente administrativo da Bem Viver engenharia, marcel Costa da Silva, a ma-nutenção preventiva regular de edifícios e casas pode evitar problemas e gastos desnecessários.

Criada em 2006, em itapema, litoral de Santa Catarina, a Bem Viver engenha-ria trabalha com construções, reformas e recuperações estruturais em todo o litoral e Vale do itajaí. O foco principal é a res-tauração de estruturas de aço e concreto armado e conta com um engenheiro civil especializado em manutenção Predial, Fa-brício machado.

O administrador da empresa explica que as construções dão sinais de má con-servação e é preciso estar atento a eles. Fissuras, rachaduras e umidade são um alerta. Segundo ele, manter a construção em boas condições de uso e funcionamen-to é fundamental para evitar patologias que degradam os materiais constituintes da estrutura, o que, em casos extremos, pode provocar a ruína da construção.

Quando detectada deterioração da estrutura, materiais, equipamentos e

serviços específicos são utilizados para recompor e prolongar a vida útil de servi-ço da estrutura. O desgaste do aço pode chegar a até 15% da sua espessura, se for ultrapassado esse limite, o vergalhão precisará ser substituído. Se não houver substituição, após a limpeza, um produto impermeabilizante trata o aço e um con-creto especial é colocado. De acordo com marcel, em casos de muito desgaste, o custo da restauração pode ser o dobro do valor gasto na construção, por isso a importância de fazer a manutenção peri-ódica. a reforma valoriza o imóvel e pode chegar a valores que cobrem a despesa da manutenção. ele ainda ressalta que em algumas cidades, como Balneário Camboriú, desde 2009, uma lei exige que todas as construções apresentem um lau-do técnico comprovando o bom estado de manutenção. a frequência dependerá da idade de cada imóvel.

Outro ponto a ser observado é a qualidade do serviço prestado. Segundo marcel, a maioria das pessoas sabe da necessidade da manutenção somente na hora em que o problema está avançado e acaba contratando uma mão-de-obra des-preparada. “Contratar o serviço pelo preço pode ser perigoso. É preciso avaliar a qua-

lidade e buscar referências em outros pré-dios”, pondera. a Bem Viver engenharia dá garantia de cinco anos dos trabalhos prestados, seguindo as normas técnicas da assosiação Brasileira de normas Téc-nicas (aBnT).

maurício Costa, diretor da Bem Viver gestão empresarial

Criada há cinco anos pelo técnico em engenharia Civil maurício Costa, a Bem Vi-ver gestão empresarial atua na implanta-ção de projetos inovadores nas áreas de educação, construção civil e informática.

Com espírito empreendedor e mais de 40 anos de experiência, Costa chegou a Blumenau em 2002, quando viu a opor-tunidade de implantar sua empresa com sucesso. O desenvolvimento de projetos na área de habitação, gestão de pesso-as, consultoria em recursos humanos e sistemas baseados na internet transfor-mou a Bem Viver gestão empresarial em uma holding que mantém três empresas independentes: a Bem Viver engenharia, na área de construção civil e principal-mente restauração estrutural; o instituto Bem Viver, no setor de educação e, recen-temente, o espaço Viver, uma rede social de cadastro de falecidos, onde podem ser deixadas mensagens de afeto.

Bem ViVer Gestão empresarial

exemplo de estrutura deterioradaestrutura após o tratamento

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espaço ViVerCom a ideia de preservar a memó-

ria de parentes e amigos que se foram e resgatar a história de cada um deles, foi criado em julho de 2008 o espaço Viver. O portal na internet é um projeto totalmente inovador da Bem Viver gestão e funciona como uma rede social. Dados biográficos, descrições de episódios marcantes, víde-os, fotos e áudios de pessoas que já mor-reram agora podem fazer parte de uma página dedicada aos falecidos. além dis-so, podem ser deixados depoimentos de amigos, colegas de trabalho e familiares em homenagem aos seus entes queridos.

Destaque em vários meios de comuni-cação, o espaço Viver já foi avaliado como um Orkut de falecidos e é o primeiro cadas-

tro nacional de mortos do País, segundo o idealizador maurício Costa. imaginando de que forma as pessoas poderiam mi-nimizar as saudades dos que morreram, Costa idealizou o portal que será utilizado como um memorial. a proposta pretende tornar a saudade um sentimento que não esteja vinculado à tristeza, mas sim de boas memórias. ao invés de se deparar com uma lápide em um cemitério, a pes-soa poderá relembrar momentos felizes de seus parentes e amigos.

O estágio inicial do processo foi colo-car à disposição do público, sem custos, o primeiro Cadastro nacional de Falecidos (CnF). Parcerias com prefeituras de todo o território nacional e funerárias ajudam a

complementar o banco de dados que che-gou a 375 mil cadastros em fevereiro de 2009. no total, 390 municípios já deram sua contribuição para o cadastro. Costa aponta que o cadastro tem também o objetivo de contar a história das cidades, mostrando o perfil das pessoas que vi-viam em determinada época. a previsão do idealizador é que em até dois anos o portal espaço Viver já tenha registrado to-das as prefeituras do país, o que possibili-tará um registro global de todos os óbitos nacionais. Posteriormente, o objetivo é fir-mar parcerias com cartórios, fazendo com que todas as novas certidões de óbito en-trem automaticamente no site, agilizando a atualização.

Sede da Bem Viver gestão empresarial em Blumenau

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Costa ainda exemplifica que, na prá-tica, o cadastro será uma ferramenta de aproximação para pessoas que mudaram de um estado para outro e receberam uma notícia de falecimento. Ou ainda, se a pessoa perdeu contato e quer confir-mar uma notícia de falecimento, poderá acessar o site e digitar o nome de quem procura. as informações básicas forneci-das são os nomes das pessoas, do pai e da mãe, cidade e estado onde a pessoa está sepultada. Outras informações estão disponíveis apenas para o administrador para evitar fraudes e por questões de se-gurança.

Outro serviço oferecido gratuitamente pelo espaço Viver é a possibilidade de o usuário elaborar sua árvore genealógica com um moderno sistema disponibilizado no site, evidenciando o interesse em man-ter a história de uma sociedade.

Bem Viver gestão empresarial completa cinco anos e se destaca pela inovação

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instituto Bem ViVer O atual mundo dos negócios exige

cada vez mais habilidades de profissio-nais de todas as áreas. a evolução das inovações tecnológicas avança a cada instante e requer capacidades e qualida-des técnicas de cada um. mas adaptar-se e absorver novas tecnologias não bastam em um universo onde as pessoas são o foco, por isso, desenvolver habilidades de relacionamento neste complexo mundo corporativo é a chave para alcançar o êxi-to profissional.

Percebendo a necessidade do merca-do, o instituto Bem Viver atua há dois anos na área de atualização e aperfeiçoamento profissional para instituições e profissio-nais nas áreas de gestão, secretaria e as-sessoria executiva. Com a apresentação de palestras, cursos e seminários abertos e in company, o instituto busca desta-car as potencialidades dos participantes

dando condições para que estejam na vanguarda dos desafios apresentados. À frente do instituto Bem Viver está a expe-riente professora da área de Secretariado executivo, assessoria de gestores, aten-dimento ao Cliente, etiqueta empresarial e Protocolo Corporativo, eliane Wamser. Palestrante desde 1997, eliane participa de congressos de secretariado nos âmbi-tos estadual e nacional e acompanha de perto as mudanças da área corporativa. Para ela, o aperfeiçoamento no assesso-ramento executivo é fundamental para que os gestores possam exercer melhor o papel estratégico.

hoje, a empresa também oferece o treinamento one to one, que visa otimi-zar o desempenho e gerar oportunidades para ampliar os espaços de atuação pro-fissional. O modo personalizado de aten-dimento permite um acompanhamento

direto de um profissional ou uma equipe já inserida em uma empresa, que queira aprimorar ou redesenhar suas atividades, metodologias, técnicas, ferramentas se-cretariais e de gestão.

Eliane ressalta que um profissional eficiente na gerência de processos oti-miza o tempo de um gestor ou de toda uma equipe, permitindo que eles não se prendam demasiadamente a questões operacionais, podendo partir para planos essencialmente estratégicos. nas apre-sentações, os participantes aprendem a ter um olhar diferente sobre a profissão de secretariado e também a como orga-nizar suas carreiras, as habilidades ne-cessárias para prestar uma assessoria que traga bons resultados, aprimoram a gestão de rotinas e administração e con-seguem planejar suas carreiras com foco na alta administração de uma empresa.

além de dominar processos buro-cráticos, os colaboradores devem estar atentos ao seu comportamento. Para que todos dentro de uma instituição possam falar a mesma linguagem corporativa, o instituto Bem Viver também trabalha questões de etiqueta empresarial e Proto-colo Corporativo. essa ferramenta propõe desenvolver o relacionamento interno para um trabalho harmonioso que se re-flita externamente.

não são raros os eventos em que uma pessoa representa sua empresa. as dúvidas de qual a roupa adequada, como se comportar à mesa ou em um coquetel também são comuns. Para evitar as saias justas dessas ocasiões, o instituto traz so-luções que permitem a qualquer pessoa transitar pelos mais diversos ambientes e situações, formais ou informais, com ele-gância e tranquilidade.

POSTUra PrOFiSSiOnal

eliane Wamser é a responsável pelos

eventos do instituto Bem Viver

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Ana Paula [email protected]

O Casa Brasil – projeto do gover-no federal coordenado em Blumenau pelo Instituto Gene –, é um espaço comunitário gratuito e de acesso ir-restrito, que objetiva promover o de-senvolvimento e universalização das tecnologias da informação e comuni-cação e a consequente inclusão social e a inclusão digital. Leva às comuni-dades computadores e conectividade e privilegia, sobretudo, ações em tec-nologias livres aliadas à cultura, arte, entretenimento, articulação comuni-tária e participação popular.

O presidente do Conselho da Ad-ministração do Instituto Gene Blumenau, Carlos Eduardo Bizzotto, avalia que é pos-sível realizar a inclusão empreendedora e não só assistencialista, estimulando a comunidade a criar seu próprio negócio. “Temos o objetivo de não apenas apre-sentar a tecnologia, mas fazer com que as pessoas transformem seu sonho em reali-dade”, afirma Bizzotto.

Ele aponta que o objetivo é estender

a estrutura para criação de negócios para a comunidade carente. “O contato com a Casa Brasil cria a visão de um empreendi-mento a ser montado, que pode ser uma cooperativa, uma associação ou uma em-presa Ltda. A intenção é colocar dentro do Instituto Gene não só espaços da Casa Brasil, mas também nichos ou núcleos de tecnologia”, observa.

Bizzoto afirma que a idéia é constituir um espaço onde ocorra interação entre empresas, instituições de pesquisa e o go-verno e, desta forma, promover o desen-volvimento humano. Com o objetivo dos governos do Estado e municipal de criar um parque tecnológico, o coordenador salienta que “a comunidade poderá inte-ragir não só com a instituição, mas com as empresas de tecnologia”, explica.

O secretário executivo do Instituto Gene, Horst Nilton Boeving, ressalta que a maior parte da área do Parque Tecnoló-gico será transformada em área de trilhas ecológicas integradas com o projeto, de forma a beneficiar a população local como uma excelente opção de lazer.

Além do parque, a intenção é criar mais um setor de incubadora de empre-sas, ao qual a comunidade também teria

acesso. O processo de incubação consis-te no apoio logístico e de infraestrutura capaz de oportunizar o desenvolvimento e fortalecimento de iniciativas empreen-dedoras, permitindo que estas possam ingressar no mercado de forma madura e autossuficiente. “A equipe recebe toda infaestrutura para criação da empresa e apoio em termos de formação. Serão disponibilizados diversos cursos para de-senvolver a capacidade de gestão dos fu-turos empresários. Também incentivamos a participação em diversas feiras até fora do Estado. O foco da empresa deve ser a inovação”, esclarece Bizzotto.

inClUsão soCial

Laboratório proporciona

conhecimento técnico

EMPREENDEDORA

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SUSTENTABILIDADE

Fotos Ivan Schulze

Carlos Eduardo Bizzotto, presidente do Conselho do Instituto Gene

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A Casa Brasil oferece cinco módulos e as atividades são desenvolvidas há mais de um ano. A coordenadora da unidade lo-cal do projeto, Fernanda Colombi, assinala que nos horários em que não há aulas, os módulos ficam disponíveis para uso livre da comunidade.

Os módulos oferecidos pela Casa Bra-sil são: Telecentro (proporciona inclusão digital e social, desenvolve oficinas com aulas voltadas para informática e é o mais utilizado pela comunidade); Espaço Multi-mídia (onde se aprende edição de vídeo, imagem, criação de jornal comunitário e são realizadas oficinas de rádio). “Teremos uma rádio web daqui a dois meses e es-tamos fazendo um projeto para instalar também uma rádio comunitária”, conta Fernanda.

Há ainda a Sala de Leitura, onde acon-tecem oficinas literárias, aulas de reforço escolar, cinema, contação de histórias, jo-gos educativos e varal literário. Além dis-so, funciona como mini-biblioteca para a comunidade, com um acervo de mais de 840 livros. O Laboratório oferece curso

de montagem e manutenção de compu-tadores. A primeira turma deste módulo, que tem nove meses de duração, se for-mou no final de fevereiro deste ano, com 48 diplomados. Março é o período de inscrições para próxima turma. “Todos os outros cursos abrem inscrição no final de cada mês”, destaca Fernanda.

Por fim, o Auditório é onde ocorrem as aulas e peças de teatro, os grupos de estudos, palestras, reuniões da comunida-de e todos os eventos da Casa Brasil. O espaço tem capacidade para 100 pessoas e é estruturado com computador multi-mídia, tela de projeção, entre outros equi-pamentos.

A Casa Brasil fechou o ano de 2008 com mais de 9 mil atendimentos. “A co-munidade tem aderido ao projeto com bastante facilidade”, diz Fernanda. Todos os cursos são gratuitos para a comuni-dade. “O objetivo do projeto é elevar o índice de desenvolvimento social humano dentro do distrito do Garcia, mas pessoas de qualquer região do Município podem participar”, afirma a coordenadora.

O que a Casa oferece

Fotos Ivan Schulze

SERVIÇO

A Casa Brasil está aberta de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h às 17h30min.

Rua Progresso, 167, Bairro Progres-so, Blumenau

Telefone: (47) 3326-6007

Acima: telecentro e biblioteca; abaixo: oficina de rádio e auditório - estrutura para a inclusão da comunidade

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SUSTENTABILIDADE

Fernanda Colombi, coordenadora

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O Instituto Gene Blumenau, através do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime) recebeu, no dia 5 de março, recursos da ordem de R$ 14,4 milhões para apoiar até 120 empresas. Cada empresa selecionada re-ceberá R$ 120 mil de subvenção econômica. O lança-mento nacional dos editais do Prime, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, ocorreu na mesma data.

O Instituto Gene foi uma das incubadoras selecionadas, sen-do um total de 17 incubadoras em todo Brasil, para ser agente de repasse das verbas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), criadora do Prime. O secretário executivo do Instituto Gene, Horst Nilton Boeving, ressalta que estes R$ 14,4 milhões a fundo perdido serão aplicados na contratação de serviços e logo irão gerar receita para o Município. “É um estímulo à ge-ração de novas empresas que se traduz em novos empregos e, consequentemente, em impostos e circulação do capital gerado no Município”.

O programa visa apoiar empresas nascentes na consolidação de estratégia gerencial para o desenvolvimento e a inserção no mercado de produtos ou processos inovadores. É feita a seleção destas empresas e um plano de negócios indicativo do potencial de crescimento, criando condições financeiras favoráveis para que possam enfrentar com sucesso os principais desafios dos estágios iniciais de desenvolvimento.

Podem participar empresas novas, registradas na Junta Co-mercial, com até 24 meses de existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica, até a data de encerra-mento das inscrições, em 30 de abril de 2009. Os recursos serão liberados em duas parcelas de R$ 60 mil reais, sendo a primeira após a contratação e a segunda, seis meses após a primeira. O projeto deverá ser executado no prazo de 12 meses.

As empresas deverão apresentar contrapartida de, no mí-

nimo, R$ 6 mil aos recursos da Finep, sendo reconhecidas so-mente as despesas realizadas a partir da data de divulgação do resultado do edital.

O Instituto Gene já possui 28 empre-sas incubadas que recebem infraestrutu-ra, treinamento e suporte para auxiliar no desenvolvimento da inovação a ser colocada no mercado. Existem 571 projetos pré-selecionados até agora. “Com os recursos, ire-mos estimular 120 empresas que poderão se organizar e contratar consultorias para se consolidarem no mer-cado”, destaca Boeving. Segundo ele, o progra-ma garante a sobrevi-vência das empresas nos primeiros anos de vida e reduz o número de mortali-dade das empresas nascentes. “O índi-ce de sobrevivên-cia das empresas incubadas no Instituto Gene é de 87%”, finaliza.

EMPREENDEDORISMO

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14,4 MILHõES PARA empresas inovadoras

MAIS INFORMAÇõES

Instituto Gene Blumenauwww.institutogene.org.br(47) 3326-6007

Ivan

Sch

ulze

Horst Nilton Boeving, secretário executivo do Gene

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Nada melhor que viajar, conhe-cer novos lugares, culturas diferen-tes e voltar com a bagagem reple-ta de boas lembranças. Mas para evitar as más surpresas é preciso estar bem preparado e, segundo a coordenadora do Núcleo de Agên-cias de Viagens e Turismo da Asso-ciação Empresarial de Blumenau (Acib), Cristine Nort Ziel, o ideal é ter a orientação de quem entende do negócio.

Antes mesmo de o núcleo ser cria-do dentro da Acib, em março de 2003, algumas empresas do ramo já realiza-vam almoços com o propósito de trocar experiências, crescer e se atualizar. De acordo com a coordenadora, o núcleo reúne empresas maduras, que buscam

parcerias. “Essas empresas não são ime-diatistas e querem contribuir para o fu-turo do turismo”, destaca.

Durante o ano, o grupo realiza workshops, palestras e seminários com o intuito de capacitar todos os colabo-radores. Fornecedores das mais diversas áreas são trazidos para apresentar seus serviços e sanar dúvidas. Já foram abor-dados temas como cruzeiros, assistência médica durante as viagens, hospedagem, destinos turísticos, fornecedor de vistos, advogados, órgãos públicos e privados, companhias aéreas, todos com espe-cialistas em cada área. De acordo com Cristine, essas ações permitem uma atualização constante, com informações precisas, que dão aos passageiros mais segurança na hora de seguir viagem.

Para Cristine a integração propor-ciona a troca de experiências, aperfei-çoamento e capacitação técnica dos agentes de viagens, firmar diretrizes e acordos com fornecedores, relaciona-mento dinâmico com as entidades re-guladoras da categoria, da indústria do turismo e órgãos públicos, além de de-senvolver a responsabilidade econômica, política, social e ética dos participantes.

Entre as bandeiras defendidas pelo núcleo estão a melhoria da infraestrutu-ra do aeroporto de Navegantes, a dupli-cação da BR-470 e a reabertura de um posto da Polícia Federal em Blumenau para emissão de passaportes. Segundo Cristine, o aumento da demanda por passaportes na região justifica a ação e ainda ajudará a desafogar o movimento no posto de Itajaí.

Em 2009, o núcleo irá enfatizar as diferenças e vantagens em procurar um agente de viagem. Cristine salienta que, além de otimizar a viagem, uma empre-sa atualizada e moderna tem plena cer-teza de todos os aspectos do roteiro, garante segurança e suporte, facilitando a viagem, seja de férias ou de negócios. Ela observa que dar preferência para os serviços da cidade é uma forma de contribuir para o seu crescimento local.

“Escolher uma empresa participante do Núcleo de Agências de Viagens e Turis-mo da Acib é uma contribuição social e tributária para a cidade”, finaliza.

NÚCLEOS SETORIAIS

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VIAJE COM tranqUilidade

INTEGRANTES

CI Central de Intercâmbio

Erna’s Tur

Esplendor Viagens e Turismo

Gap Turismo

Kontak Viagens e Turismo

Ponto Final Viagens e Turismo

Primeiro Mundo Agentes de Viagens

Tilotur Agência de Turismo e Viagens

Top Tur Turismo

TW Tour Viagens

Verde Vale Turismo

Via Turismo

World Study Intercâmbio Cultural

Brucatur Brusque Turismo

Manitur

Point Tour

Pomerode Viagens e Turismo

Viatour Turismo e Viagens

Ivan Schulze

A coordenadora Cristine Nort Ziel

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Divulgação

PRESTANDO CONTAS

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O FORTALECIMENTO DE UM MANDATO se Constroi diariamente

A partir desta edição, a Revista Empresá-rio traz aos leitores a seção Prestando Contas, na qual os deputados estaduais e federais com base eleitoral na região, assim como os senado-res catarinenses poderão mostrar um pouco de sua atuação na Assembleia, Câmara Federal e Senado. A seção é inaugurada com a deputada estadual Ana Paula Lima (PT), que está em seu

segundo mandato na Assembleia Legislativa.

Revista Empresário: Faça um breve perfil da sua vida pública.Ana Paula Lima: Desde muito cedo, ainda estudante, me interessava pelas questões políticas, independente de participar de um partido. Os destinos do nosso País, a defesa da democracia, as injustiças sociais eram questões que me inquietavam, embora fosse um tempo onde havia poucas mulhe-res com atuação pública. Inicialmente, minha vida profissional estava enca-minhada para ajudar a cuidar das pessoas, mas na área da saúde, pois, em 1987, concluí o Curso de Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Foi nesse mesmo ano que me filiei ao Partido dos Trabalhadores, passando em seguida a integrar o Diretório Municipal da si-gla. Prestei concurso público em 1990 e ingressei no quadro de servidores da prefeitura de Blumenau. Atuei como enfermeira da Saúde Pública. Ao lado do meu companheiro de vida e de jornada política, o deputado fede-ral Décio Lima, estive presente na administração da cidade de Blumenau por duas gestões. Ocupo o espaço público com muito trabalho e respon-sabilidade, sempre com a clareza de que fui eleita para respeitar cada voto que recebi. Acredito que o mandato no Parlamento tem refletido isso.

RE: Que balanço a senhora faz do mandato na assembléia?Ana Paula: O fortalecimento de um mandato é algo que se constroi diaria-mente, com muito trabalho, determinação e apoio de milhares de pessoas que acreditam que iremos lhes representar com transparência e dignidade. Penso que, nas diversas frentes que temos atuado, temos conseguido cada vez mais ampliar apoios justamente pela credibilidade junto à população. Um mandato não se constrói sozinho, em torno de um nome apenas. É preciso um partido forte e uma comunicação direta com a rede de apoio que nos delegou esta tarefa. Também é necessário lembrar a importância do papel de cada um na equipe que está lado a lado, todos os dias. O lema do nosso mandato é a luta pela vida, permanentemente. Posso as-segurar que nossa trajetória tem sido exitosa, pois temos procurado fazer do nosso mandato um espaço para defender as questões da nossa região, do Estado, e da moralidade na gestão de recursos públicos. Procuramos contribuir em temas como o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda – com a participação efetiva em fatos como a tragédia ocorrida em novembro em Blumenau e região. Sinto-me honrada de ter representado o meu partido e os catarinenses como a primeira mulher a ocupar a presidência a Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Ana Paula Lima ocupou, por dois anos, o cargo de segunda vice-presidente da Assembléia e substituído o presidente no comando do Parlamento).

RE: Quais suas ações como deputada merecem ser mais destacadas?Ana Paula: O trabalho parlamentar exige uma dedicação e um cuidado extremos. Lógico que no primeiro mandato a experiência que eu tinha

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como parlamentar era diferente de hoje, quando já estou no quinto ano de exercí-cio do cargo. Porém, como eu sempre tive clareza da minha missão no Parlamento, foi possível empreender algumas defesas que considero fundamentais, como as diversas audiências públicas para debater questões como melhores salários para os professores, melhoria nas condições da saúde pública no nosso Estado e a apre-sentação de projetos de lei como o que reduziu o recesso parlamentar, do qual fui co-autora. Também é de minha autoria o projeto que acabou com a cobrança das sessões-extraordinárias e passei a integrar espaços como o Fórum Permanente de Adoção e o da Frente Parlamentar Cata-rinense pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Como mulher, tenho um olhar especial para o fortalecimento da presença da mulher nos espaços de poder e ajudei na organização da Bancada Fe-minina do Parlamento. No último dia 10 de março, por exemplo, realizamos o ato da Campanha do Laço Branco, que busca

sensibilizar os homens para o fim da vio-lência contra a mulher.

RE: Que ações/projetos pretende apre-sentar/implementar até o final deste mandato?Ana Paula: Além do trabalho parlamen-tar cotidiano na Assembléia, participação nas sessões e representação no Estado, sempre discutindo e apreciando questões de relevância para os catarinenses, nosso mandato tem duas tarefas que geralmente se desdobram em diversas ações: no final do ano passado, passei a presidir o Fórum Catarinense pela Solidariedade e Recons-trução dos Municípios Atingidos pelas En-chentes e Enxurradas em 2008. Também fui eleita para presidir, pelos próximos dois anos, a Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher. Devido às atribuições do Fórum, tenho acompanhado de perto a aplica-ção dos recursos federais e também fatos como a recente denúncia de toneladas de alimentos, frutos de doação, sendo jogados

no lixo em Blumenau. Quanto à comissão, posso adiantar que uma das nossas metas é a realização de audiências públicas em todas as regiões do Estado para debater o fim da violência contra a mulher. Em Santa Catarina, somente nos últimos dois anos, cerca de 100 mulheres foram assassinadas. Trataremos também de assuntos como a exploração sexual de crianças e adoles-centes e a situação penal.

RE: Quais são seus planos na política?Ana Paula: Os planos são de continuar a fazer o trabalho que temos nos proposto e que tem a confiança dos catarinenses. Como militante política, tenho a felici-dade de ter participado das campanhas vitoriosas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República e de acompanhar, como deputada, a atuação do governo federal em nosso Estado. O que eu quero, como cidadã e parlamentar, é contribuir para que o mundo que vamos deixar para os nossos filhos seja cada vez mais justo e feliz.

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ARTIGO

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É o enunciado, é a própria missão da Caixa: “Promover a me-lhoria contínua da qualidade de vida da população brasileira”.

Ao lançarmos o olhar sobre a participação da Caixa nas ações emergenciais voltadas à recuperação dos danos provocados pelos eventos naturais verificados ao final de 2008 em Blumenau e em toda Santa Catarina, o sentimento maior é de exercício da nossa missão.

Nesta perspectiva, o posicionamento, proatividade e ações que se implementaram extrapolam o que se esperaria de um banco, de uma instituição financeira; mas, que, para a Caixa, en-quanto empresa pública, socialmente responsável e voltada ao atendimento das expectativas da sociedade, cumpria realizar.

Poucos dias após a tragédia, insta-lou-se na Caixa um movimento sem precedentes nos seus quase 150 anos de história: mais de 30 Superintendências Nacionais, das mais diversas áreas, para cá se deslocaram, visando identificar in-tervenções que pudessem contribuir para reverter ou amenizar as consequências daqueles eventos.

Para a população, a face mais visível desta mobilização revelou-se no processo de liberação e pagamento dos saldos das contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Apenas 10 dias após o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu os parâmetros para os paga-mentos, a Caixa, no dia 22 de dezembro de 2008, já iniciava os atendimentos nos ginásios Galegão, de Blumenau, e Gabriel Colares, de Itajaí.

No dia 6 de fevereiro de 2009, há apenas 46 dias corridos do início dos atendimentos, marcávamos a desativação daquelas duas centrais, aqui em Blume-nau e em Itajaí.

O equivalente à população do Município passou pela Caixa em Blumenau neste curto período. Foram os atendimentos no Galegão para habilitação aos saques, os quais, depois, se replica-vam nas agências e casas lotéricas para a retirada ou depósitos dos valores.

O que se realizou não tem paralelo na Caixa e só foi possí-vel pela convergência e espírito público de centenas de pesso-as na instituição e fora dela. Apenas nas agências de Blumenau, cujos números também incluem os valores referentes ao vizinho município de Luis Alves, até o último dia de fevereiro, pagou-se 314.799 contas do FGTS, totalizando R$ 447.040.170,00 em mãos da população.

Milhares de cidadãos tiveram nesses recursos o socorro mais imediato diante dos prejuízos; muitos outros encontraram ali a oportunidade de regularizar situações pendentes, lançando um novo olhar para possibilidades futuras; novos empreendedores despertaram; outros milhares, previdentes, preferiram guardar

para a aposentadoria ou oportunidades futuras.A verdade é que Blumenau e os municípios do Vale do Itajaí

e de Santa Catarina atingidos duramente ao final do ano passado, ressurgem fortalecidos desses eventos. Há feridas, porém, ainda visíveis, dolorosas, realidade de solução das mais desafiadoras aos agentes públicos e privados, para todos nós, responsáveis que somos pelo bem-estar da coletividade.

As cicatrizes ficarão como marcas na história de mais uma vitória de um povo guerreiro e altivo desta região. Naquilo que pudemos realizar, nós da Caixa, encontramos apenas razões para agradecer.

Aos quase mil funcionários da Caixa que para cá se desloca-ram das mais diversas e por vezes remotas localidades do País; aos quadros executivos e técnicos da empresa, de cada uma das nossas unidades de apoio na matriz e nas Gerên-cias de Logística, Segurança, Serviços Sociais, Tecnologia e Patrimônio; aos funcionários das nossas agências locais, prestadores de serviços e demais contratados temporários, a todos é preciso agradecer.

Quando falamos em responsabilidade social e espírito público, é dever de justiça reconhecer que há um segmento que, so-bremaneira, mostrou-se presente de forma incansável no cumprimento desta deter-minação: os profissionais da imprensa e os seus respectivos veículos de comunicação de Blumenau e da região. Temos plena convic-ção de que sem a diuturna presença desses profissionais no esclarecimento da popula-ção, não teríamos alcançado êxito em nosso propósito.

Mais forte é a emoção ao rememorar o privilégio de testemunhar, durante todo este período, o comportamento compreensivo e digno da população de Blumenau. Ainda que,

e por muitas vezes, não alcançássemos as condições de atendi-mento planejadas, angustiados pelas esperas extenuantes verifica-das, recebemos, em todos os momentos, o apoio e encorajamen-to dessas mesmas pessoas, nos fazendo novamente motivados a prosseguir e nos aperfeiçoar.

A Caixa continua presente nos esforços de recuperação da região, interagindo especialmente para as soluções de habitação e infraestrutura, mas, também, pela implementação de facilidades no acesso ao crédito de forma geral, um modo de contribuir para manter forte e atuante toda a cadeia econômica no Vale do Itajaí.

A retribuição que temos recebido da sociedade, que a cada dia mais utiliza nossos produtos e serviços, nos indica que esta-mos no caminho certo. Muito obrigado.

Vilmar BackSuperintendente regional em exercício da Caixa Eco-

nômica Federal

Kakau Santos

A FORÇA TAREFA NACIONAL DA CAIxA no vale do itajaí

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ACIB É NOTÍCIA

Rogério Pires / D

ivulgação

DIA DA MULHERUm evento espe-

cial marcou o Dia Inter-nacional da Mulher em Blumenau. Show com Deco Dalponte e Banda, apresentação de teatro e homenagens fizeram parte do 7º Encontro Dia Inter-nacional da Mulher, realiza-do pela Câmara da Mulher Empresária da Acib no dia 9 de março, no Teatro Carlos Gomes. As lideran-ças femininas de destaque em 2008 receberam ho-menagens.

ACIB INICIA PROCESSO ELEITORAL

Baumgarten e Amaral são candidatos à nova diretoria da Acib

Em atendimento ao Estatuto Social, a Acib di-vulgou no dia 25 de fevereiro nota eleitoral abrin-do o prazo de apresentação de chapas para reno-vação do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e da Diretoria. No dia 2 de março, em reunião conjunta, a diretoria e o conselho da entidade aprovaram a chapa – até agora única – liderada por Ronaldo Baumgarten (candidato a presiden-te) e Carlos Tavares D’Amaral (vice). Eles também apresentaram os nomes que irão integrar os Con-selhos Deliberativo - que regimentalmente deve ter renovação de um terço – e Fiscal. A eleição da nova diretoria ocorre no dia 6 de abril e a posse no dia 27 do mesmo mês.

SAMU PEDE APOIO DA ACIB

Coordenadora do Samu explicasituação do serviço para diretores

A coordenadora local do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Ma-ria Beatriz Silveira Schmitt Silva participou de reunião na Acib no início de março para apresentar as atividades desenvolvidas pelo serviço e falar das dificuldades enfrentadas. Entre elas, a falta de ambulâncias – das 12 disponíveis para o Vale do Itajaí, apenas seis encontram-se em funcionamento. Segundo Maria Beatriz, as cidades de Pomerode e Gaspar também precisam com urgência de uma ambulância. Além disso, conforme des-tacou a médica, é necessária uma estrutura física que permita o trabalho administrativo do serviço. Atualmente, o Samu funciona junto ao 10º Batalhão de Polícia Militar e não conseguiu alcançar a esperada integração com o Corpo de Bombeiros.

Para minimizar o problema de falta de capacitação dos profissionais que atuam no serviço, o reitor da Furb Eduardo Deschamps, presente na reunião, garantiu que vai es-tudar uma parceria com os cursos de saúde da Universidade. O presidente do Conselho Deliberativo da Acib Hans Dieter Didjurgeit e o presidente Ricardo Stodieck sugeriram que todos os pontos relativos à segurança pública sejam descritos em um documento para serem entregues ao governador do Estado que estará em Blumenau na segunda quinzena de março para tratar de assuntos referentes ao tema. Sobre a ambulância para Gaspar, a Acib também assinará documento expressando apoio.

AS HOMENAGEADAS Empreendedorismo:

Sônia Medeiros Artística-Cultural:

Patrícia de Borba (Pita Belli) Educacional:

Marilene de Lima Körting Schramm Saúde:

Maura Milano Cucco Revelação Empreendedora:

Rosane Magaly Martins Políticas Públicas:

Vera Lúcia Marcellos Buschermohle Responsabilidade Social:

Irmã Patrícia (Maria Sobineck) Revelação Jovem:

Gabriela Cristina Paludo (Radioamadora)

Destaques Nacional:

Silvia Hoepke Regional:

Marliese Pollmann

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Soe

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Cristiane Soethe

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NOVOS ASSOCIADOS

Blumenau ViagensFone: 47 3234-1488www.blumenauviagens.com.br

Astro Comunicação SignageFone: 47 3041-1010www.astrovisual.com.br

Auto Mecânica CompactoFone: 47 3328-5683

Yes! Curso de IdiomasFone: 47 3037-3808www.cursoyes.com.br

CRW Som e TelãoFone: 47 3222-2444www.crwsometelao.com.br

Dimas VeículosFone: 47 3231-4100www.dimas.com.br

MarkeduFone: 47 3234-1201www.markedu.com.br

Metalúrgica OMFone: 47 3397-8667

Service One SulFone: 47 3338-1716www.service1.com.br

SBT Santa Catarina

Fone: 47 3322-8777www.iscc.com.br

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Cristiane Soethe

BLUMENAU QUER SER PRIMEIRA CIDADE LIVRE DE PIRATARIA

O Conselho Municipal de Combate à Pirataria de Blumenau, órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico, promoveu no dia 4 de março um encontro entre associações em-presariais da cidade, representantes de empresas de software e organizações de fabricantes.

As entidades de Blumenau parti-cipantes – Acib, Ampe, CDL e Sindi-cato de Empresas de Serviços Contá-beis - representam mais de dois mil associados e levantaram a demanda por programas de software originais. Representando as empresas de sof-tware estavam a Associação Brasileira de Empresas de Software – Abes, a Business Software Aliance – BSA e as associadas Microsoft, Autodesk, Corel e Solid Works, que se comprometeram a enviar até o dia 16 de março propos-tas promocionais para a venda de seus produtos entre os empresários blume-nauenses interessados.

A iniciativa da classe empresarial e do Conselho de Combate à Pirataria em Blumenau é inédita. “Nossa entida-de, presente em mais de 80 países, tem

visto diversos níveis de comprometi-mento por parte de governos e nações quanto ao combate à pirataria. E, para nós, o exemplo da comunidade de Blu-menau, com o apoio da administração do Município, é uma das iniciativas mais notáveis que a BSA já acompanhou em esforços antipirataria”, afirma o diretor da BSA no Brasil Frank Caramuru.

Edson Kestering, diretor do Con-selho Antipirataria, disse que a erra-dicação dessa prática trará resultados que tornarão a cidade um lugar melhor para se viver. “Pessoas que trabalham na informalidade encontrarão melho-res oportunidades de emprego, será evitado que a pirataria fomente outros tipos de crime. Dessa forma, a indústria de tecnologia da informação do Estado de Santa Catarina, que desponta como um dos principais do País no setor, também sairá fortalecida”.

Exemplo de pioneirismo, o Conse-lho Antipirataria de Blumenau já está sendo consultado por outros municí-pios interessados na experiência, e a expectativa é que a iniciativa se espa-lhe cada vez mais.

Edson Kestering e Valdair Matias, novo secretário de Desenvolvimento Econômico, que assumirá a presidência do Conselho de Combate à Pirataria

AGENDA

Treinamento Carta de Crédito

Promoção: Acib e Banco do Brasil

Quando: 26 de março

Horário: das 8h30 às 12h30 e das 13h30

às 17h30

Local: Sede da Acib

Investimento: R$ 320,00 (associados Acib)

e R$ 350,00 (não-associados)

Informações: (47) 3326-1230, ou e-mail

[email protected]

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Trinta kits de fogão e refrigerador, 33 fogões e sete refrigerado-res. Este foi o saldo da Campanha SOS Santa Catarina, promovida pelo Projeto Abraço, de São Paulo, após 30 dias de ação. A entrega aconteceu no dia 2 de março, na Casa do Comércio. A CDL auxiliou na triagem e escolha de quem recebeu as doações.

O critério levou em consideração a ordem das famílias que têm maior necessidade e a possibilidade de retornar aos seus lares o mais breve possível. Os dirigentes do Projeto Abraço estiveram, junto da diretoria da CDL, em um encontro com as famílias selecionadas. A FastShop ficou responsável por trazer à cidade os itens doados.

A Campanha SOS Santa Catarina foi desenvolvida com o intuito de arrecadar fogões e geladeiras para ajudar as famílias vítimas das enchentes em Santa Catarina que já têm suas casas liberadas, mas ainda se encontram nos abrigos públicos por falta de estrutura básica dentro de casa para recomeçar. Conheça o Projeto Abraço através do site www.projetoabraco.com.br.

CDL E PROJETO ABRAÇODISTRIBUEM FOGõES E GELADEIRAS

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Marcelino Campos e Willian Lin com voluntários

Fotos Divlugação

CDL É NOTÍCIA

No dia 17 de fevereiro, representantes da Comunidade Taiwanesa do Brasil es-tiveram em Blumenau para, junto com a diretoria da CDL, assinar convênio para a reconstrução da Casa Santa Ana, ancionato mantido por freiras católicas que sofreu grandes perdas com as chuvas de novembro. A Casa Santa Ana está localizada no Bairro Glória e tem capacidade para atender cerca de 88 internos, sendo conside-rado um dos mais importantes centros de convivência de idosos de Blumenau. A estrutura do prédio sofreu grandes prejuízos. O convênio firmado prevê a aplicação de recursos para a recuperação das áreas comprometidas, principalmente lavanderia, fazendo com que a instituição possa voltar a atender em plenas condições.

A parceria solidária estabelecida entre a Comunidade Taiwanesa do Brasil e a CDL surgiu logo após a tragédia, quando a entidade foi procurada pelos representan-tes da comunidade que se sensibilizaram com a situação da cidade. A primeira ação aconteceu ainda em 2008, quando cerca de 1,5 mil cestas básicas foram distribuídas nos abrigos de Blumenau. “Para nós, da CDL, é uma satisfação poder fazer parte des-ta ação que vem promovendo tantos benefícios para a nossa cidade. Agradecemos à Comunidade Taiwanesa pela confiança nesta parceria”, disse o presidente da CDL, Marcelino Campos. A CDL vem atuando em conjunto com os representantes da comunidade, inclusive auxiliando-os na identificação das necessidades mais urgentes.

CDL E COMUNIDADE TAIWANESA ASSINAM CONVêNIO

Marcelino Campos fala sobre a parceria

LIMINAR CONTRAA LEI DO CHEQUE

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) teve deferido liminarmente, em mandado de segurança, seu pedido, pelo juiz Luiz An-tônio Zanini Fornerolli, afastando a aplicação da Lei 14.649/09, conhecida como a Lei do Cheque, que dispõe sobre o recebimento de cheques nos estabelecimentos comerciais. O documento beneficia cerca de 26 mil lojistas do Estado. A Lei do Cheque foi sancionada pelo governador no início do ano e, pelo texto, o comerciante só poderia recusar cheque quando o emitente estiver com restrição no SPC ou Serasa. Essa medida é provisória, mas o projeto de alteração da lei, proposto pela federação, está tramitando na Assembleia Legislativa. Essa decisão é extensiva apenas aos lojistas associados às CDLs catarinenses.

FCDL DISCUTEAPRIMORAMENTO

No dia 16 de fevereiro, reuniram-se na Casa do Lojista, sede da FCDL/SC, em Florianópolis (SC), atendendo convocação e sob presidência de Ivan Roberto Tauffer, os membros do Conselho Dire-tor do SPC/SC. Na pauta, dentre outros temas, o aprimoramento dos produtos e serviços disponi-bilizados pela federação e pelas CDLs, a Conven-ção Estadual do Comércio Lojista e a estruturação da nova área comercial da FCDL/SC. O diretor da CDL de Blumenau, César José Buschermöh-le, também conselheiro do SPC/SC, participou da reunião.

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A Páscoa é comemorada este ano no dia 12 de abril e, para marcar esta data, a CDL e o Sindilojas promovem uma cam-panha promocional junto aos lojistas as-sociados. O objetivo da ação é buscar um incremento nas vendas do comércio neste período, através do incentivo às compras em Blumenau.

Apesar de movimentar principalmente o segmento de chocolates, no comércio é visível e crescente a tendência por opções alternativas aos doces, como presentes em geral. A campanha deve ter início na segunda quinzena de março, incluindo in-serções em TV, rádio e outdoor, além de uma especial decoração temática da Casa do Comércio.

NOVOS ASSOCIADOS Dental Prev - Filial Enerfix Top Shop Café com Leite Britton’z Romeu Georg - Filial Zepherino Mat. de Construção Bluset Só Portas Auto Posto Herbie 53 Fenix Pneus A Íntima Lingerie Seda Café Madibel Metrô Mat. de Construção Corpus Fitness Breitkopf Motos Pai e Filho Mat. de Construção MD Motos Dipapel Hotel Danúbio Lest Oest Confecções Sulebel Confecções Promasilk Confecções Ócio Bolsas Astro Comunicação Televisão Lages Auto Mecânica Compacto Metalúrgica OM Farmácia Rodrifarma Miltiagua Eng. Ambiental

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CALENDáRIO DO CEV Dias 23, 24 e 26/03 - Arte de Vender Mais e Melhor

Objetiva desenvolver novas competências no vendedor promovendo o auto conhecimento e desenvolvendo o seu potencial para vender mais e melhor.

Dias 31/03, 03, 06 e 08/04 - Análise de Crédito

Preparar o participante para realizar com segurança vendas a crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado.

Dias 30, 31/03 e 1º/04 e 22 a 24/04 - Atendimento e Recepção a Clientes

Objetiva orientar o participante na qualidade total do atendimento,

caracterizando o cliente em doze tipos.

Dias 6 a 9/04 - Técnicas em Negociação

Tem como objetivo preparar os participantes a efetuarem negociações de forma eficaz, desenvolvendo estratégias e táticas.

Dias 13 a 16/04 - Vitrinismo e Comunicação Visual

Preparar os participantes no desenvolvimento de vitrines, aplicando o senso criativo e lógico, buscando o aumento nas vendas, através da comunicação visual.

Dias 13 e de 15 a 17/04 - Desenvolvimento de Liderança

Desenvolvendo competências para melhorar o desempenho e aumentar o nível de motivação e comprometimento da equipe de vendas.

Dias 22 a 24, 27 a 30/04, 4 a 6/05 - Aperfeiçoamento em Vendas

Desenvolvimento de novas competências para uma eficaz atuação do consultor em vendas, recuperando clientes, corrigindo vícios e deficiências e desenvolvendo o seu potencial.

Local: Casa do Comércio - Alameda Rio Branco, 165 - Centro

Horário: 19h às 22h

“PáSCOA EM BLUMENAU” É TEMA DE CAMPANHA

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SINDILOJAS É NOTÍCIA

Para os que gostam de peixes e frutos do mar, a dica é o salmão ao per-fume de limão com alcaparras ou ca-marões ao curry e manga. De entrada uma salada de sellerie, maçã e nozes. Para os que preferem aves, carne ou apenas petiscos para o fim de tarde, o Senac Bistrô Johannastift também tem variadas opções gastronômicas. A partir do dia 3 de março, o restaurante abre suas portas para happy hour e jantar. De terça a sábado, os amantes da alta

gastronomia terão um restaurante com raízes germânicas e cozinha contempo-rânea, aberto a partir das 18h.

O Restaurante Senac Bistrô fica na Alameda Rio Branco, 165, andar térreo da Casa do Comércio. Mais informa-ções no local ou pelo telefone (47) 3222-0005, das 13h às 20h. Informa-ções sobre os Cursos de Gastronomia podem ser obtidas na Faculdade Senac Blumenau ou pelo telefone (47) 3035-9999.

RESTAURANTE SENAC BISTRô ABERTO AO PúBLICO

O desejo de todo trabalhador é ser reconhecido e ter um bom salário. Porém, em meio à crise e turbulências econômicas, o maior desejo é manter-se empregado. Seja em momentos de crise ou não, o importante é não parar de estudar. Uma pesquisa realizada pela empre-sa de recursos humanos on line Ca-tho revelou que, em todos os níveis hierárquicos das organizações, quem possui especialização, mestrado ou doutorado recebe melhores salários do que aqueles que só completaram a faculdade. “As chances de sucesso profissional também são maiores e fazem com que esses profissionais estejam entre os mais requisitados do mercado de trabalho”, revela o

analista de formação profissional do Senac/SC, Eli Lopes.

Para conseguir lugar de desta-que, salários mais atrativos e, acima de tudo, maior empregabilidade, é fundamental fazer um curso que es-teja ligado à área de atuação e que seja atraente para o mercado. Em Santa Catarina, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) deve oferecer 36 turmas de pós-gra-duação em 2009. Os cursos são em diversas áreas e estarão disponíveis em Blumenau, Brusque, Caçador, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Flo-rianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Join-ville, Rio do Sul, São Miguel do Oes-te, Xanxerê, Senac TI e Tubarão. Mais informações no site www.sc.senac.br.

PÓS-GRADUAÇãO PODE TURBINAR O SALáRIO

COLUNA JURÍDICA

É considerável o número de disputas no Judiciário brasileiro com pedidos de indeniza-ções por dano moral, relativas à inviolabilida-de da correspondência, em face da proteção conferida pelos preceitos do Art. 5°, inciso XII, da Constituição Federal. Passou a ser usu-al o questionamento sobre o sigilo do e-mail corporativo, usado no trabalho. A pergunta é a seguinte: quando o e-mail for dirigido dire-tamente a um colaborador, pode ser aberto pela empresa? Embora a resposta penda mais para o sim, por se tratar o correio eletrônico de instrumento a ser utilizado exclusivamen-te para o serviço, o Judiciário ainda não tem posição definitiva sobre o assunto. Diante da oscilação do Judiciário, busca-se pacificar o en-tendimento por intermédio da publicação de lei específica sobre o assunto. Por este motivo, está em análise na Câmara o Projeto de Lei n° 3.893/08, de autoria do Deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que dispõe não serem sigilosos os e-mails corporativos usados no tra-balho por empregados, terceiros, estagiários, bolsistas e outros funcionários.

E-MAIL

Os representantes do capital e do trabalho sempre têm encontrado uma boa “saída” para minimizar os impactos negativos decorrentes das crises econômicas enfrentadas pelos brasileiros – em especial o impacto do desemprego. A in-trodução na CLT do art. 476-A, foi uma delas. O artigo autoriza as partes, mediante convenção ou acordo coletivo, ajustem a suspensão do contrato por período de dois a cinco meses. Em período equivalente à suspensão do contrato de trabalho, a empresa oferecerá ao empregado curso ou programa de qualificação profissional. Ao longo do período, o empregado suspenso não rece-berá salários; no entanto, poderá receber bolsa de qualificação profissional a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador. Pagamentos feitos diretamente pelo empregador, durante esse período, não terá natureza salarial. Durante o período da suspensão e até três meses após o retorno ao trabalho, o empregado não poderá ser desligado, sob pena de ser devido o paga-mento de todas as parcelas não pagas, mais multa estipulada na negociação.

(Coutinho, Rocha e Ruediger - Advogados Associados)

CONTRATO

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Divulgação

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A Fecomércio/SC e o Institu-to Mapa realizam mensalmente na Grande Florianópolis a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista. Este levantamento tem por obje-tivo propiciar o acompanhamento das tendências de crescimento do comércio em determinadas regiões. Seus resultados integram o sistema de informações da Confederação Nacional do Comércio, que reúne pesquisas conduzidas em regiões metropolitanas das capitais de diver-sos estados, tendo como base a afe-rição dos índices de variação mensal

de três indicadores básicos: pessoal ocupado no comércio; folha de pa-gamento no comércio; vendas reali-zadas no comércio (faturamento).

A partir do mês de novembro deste ano, Blumenau vai dispor tam-bém destes dados, através de uma parceria com o Sindilojas. O Instituto Mapa já vem fazendo o levantamento de dados desde fevereiro e estas in-formações serão muito importantes para um conhecimento mais apro-fundado do comércio varejista da ci-dade, bem como os rumos que este segmento tem tomado.

PESQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO EM BLUMENAU

Como forma de homenagear todas as mulheres em seu dia oficial, o Sindilojas e a CDL tomaram a iniciativa de fixar outdoors

comemorativos por toda a cidade de Blume-nau. O objetivo foi de, além de prestar uma merecida homenagem no Dia Internacional

da Mulher, lembrar da importância das mu-lheres na sociedade e de como o seu papel deve ser cada dia mais valorizado.

DIA INTERNACIONALDA MULHER

Bruno Breithaupt é o presidente elei-to para terminar o mandato de Antônio Edmundo Pacheco. Até agosto de 2010, o empresário estará à frente do Sistema Fecomércio, que agrega a Federação do Comércio de Santa Catarina, Sesc e Se-nac, e dos conselhos regionais do Sesc e do Senac.

Catarinense de Jaraguá do Sul, Bruno Breithaupt é diretor administrativo e finan-ceiro da Comércio e Indústria Breithaupt S.A., conselheiro da Associação Comer-cial e Industrial de Jaraguá do Sul (Acijs), conselheiro do Hospital e Maternidade de Jaraguá do Sul, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jaraguá do Sul

e Secretário da CDL de Jaraguá do Sul. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Educacional da Região de Joinville (Furj), com pós-graduação em Administração Financeira pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (Unerj); tem 33 anos de atuação no comércio va-rejista.

BRUNO BREITHAUPT É O NOVOPRESIDENTE DA FECOMÉRCIO

SINDILOJAS PROMOVE VISITAS TÉCNICAS EM SP E NO RS

Dentro do planejamento estratégico que o Sindilojas elabora através de sua estrutura execu-tiva, estarão sendo realizadas neste mês de mar-ço visitas técnicas a Sindicatos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. A idéia é tomar conhecimen-to de cases de sucesso e as linhas de comunica-ção utilizadas com o objetivo de aprimorar os serviços prestados pela entidade, representando da melhor forma os anseios do segmento.

Os clientes do Sindilojas hoje são todos os estabelecimentos identificados como comércio varejista de Blumenau e região, que usufruem dos serviços oferecidos pela entidade, inclusive nas negociações anuais com o sindicato laboral, definindo, entre outros itens, os pisos salariais.

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MEMÓRIA

Depois de instalar a rede tele-fônica, a Associação Comercial li-derou a cunhagem de moedas para troco. Em 1918 a cidade sofria com a falta de trocados, fato que mo-tivou os comerciantes locais a se unirem para cunhar o “tento”. As moedas circulavam normalmente nas lojas, com valores de 100, 200 e 300 réis.

O panorama econômico com o fim da guerra não era dos melhores. Uma tremen-da recessão mundial se desenhava, prejudi-cando os negócios dos capitalistas de todo o globo. Em meio a tempos tão turbulen-tos, a Associação Comercial de Blumenau tinha trabalho redobrado para conseguir levar adiante seu objetivo principal, que era

o de unir o comércio e a indústria da cidade para buscar seu crescimento conjunto.

Em dezembro de 1926, Pedro Chris-tiano Feddersen foi reeleito no comando da Associação, mantendo-se o comerciante Paul Husadel como vice. Durante esta ges-tão, em 1927, a entidade passou a congre-gar também profissionais liberais. O acolhi-mento desses profissionais e de empresas de serviços fez com que seu nome fosse modificado para Associação Comercial, Industrial e Classes Anexas de Blumenau. Passou a contemplar em sua denominação, desta forma, também a indústria, que desde os primórdios fazia parte da entidade, mas não constava em seu nome.

Para Fortalecer a Associação, Feddersen desencadeou uma estratégia de aumento

do número de associados. De olho no nú-mero crescente de novas empresas, todas possíveis associadas, a Associação aprovou, em sua reunião de 10 de fevereiro de 1927, a realização de uma grande campanha de divulgação nos diversos distritos de Blume-nau, com o objetivo de aumentar o núme-ro de sócios. Os resultados da estratégia apareceram rapidamente. Na reunião de 4 de março surgiram 54 novos sócios de Rio do Sul e 12 de diversas outras localidades.

Embalado pela grande abertura e pelo crescimento da Associação, o coronel Fe-dersen novamente se reelege para presidi-la em março de 1927. Seu vice era novamente Paul Husadel. A chapa repetiu-se por mais duas vezes, seguindo à frente da Associação durante os anos de 1928 e 1929.

O comércio era o principal alvo da campanha de aumento de sócios realizada pela associação durante o mandato de Federsen

ASSOCIAÇÃO COMERCIALConfirma liderança

Arquivo histórico

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